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1 A CÓPIA INTEGRAL OU PARCIAL DOS CONTEÚDOS AQUI APRESENTADOS É PERMITIDA E INCENTIVADA. INFORMATIVO OUTONO DE 2016 COLETIVO LIBERTÁRIO DE APOIO AOS POVOS AMERÍNDIOS flechaS DE FOGO lembrando Indigenas assassinados denunciando a violencia civilizatoria no Brasil Sob o impacto do assassinato cruel de Vitor Kaingang de 2 anos, saímos as ruas de Porto Alegre em uma noite de fevereiro para uma ação em memória aos indígenas assassinados por todo o Brasil. Colocamos uma faixa num muro da Avenida Loureiro da Silva, à poucos metros da Fundação de Agricultura do Rio Grande do Sul (FARSUL), entidade racista e antiindígena propagadora de discursos de ódio no sul do Brasil. Vitor Kaingang 2 anos degolado em via publica No dia 30 de dezembro de 2015, Sonia viu seu bebê ser degolado por um branco após um falso carinho,na rodoviária de Imbituba, Santa Catarina. Imaginar sua dor é difícil. O que fazer diante desta desta brutalidade civilizada?Vitor morreu em seus braços em meio à via pública . Mateus de Ávila Vieira é o nome do matador de Vitor. Jovem de alta classe, Mateus é produto de uma civilização doentia. Indícios dessa doença estão no silêncio cúmplice de muitos setores da sociedade não indígena, e mesmo aqueles que deveriam informar, as mídias comerciais. Fazendeiros, políticos e empresários tenham talvez comemorado com discrição, vendo seus discursos de ódio se transformar em prática. A faca que cortou a garganta de Vitor foi empunhada por muitas mãos . Nossa total solidariedade e apoio à família de Vitor Kaingang Pinto e a todos os indígenas que diante das punhaladas (de racistas covardes), da dor e do luto, abraçam a vida e se agarram à luta. Pataxós em luta por Comexatiba Quem lucra com as hidroelétricas que levarão morte ao rio Tapajós Senado aprova construção de hidrelétrica em Terra Kaingang em Santa Catarina Kaingang espancado em Porto Alegre Lei anti-indígena e quilombola gera protestos no Rio Grande do Sul Identidades nacionais ferramentas de dominação Vazamento da Petro-Peru atinge povos da Amazônia Povo Nahua envenado com mercúrio de mineração Defendendo a floresta Otomís são atacados por policiais e construtora no México Leonard Peltier, 40 anos na prisão Nesta edicao i s s v i

INFORMATIVO OUTONO DE 2016 flechaS DE FOGOde+Fogo+Informativo+do... · demarcação de terras não passa de outra falácia do “estado de direito” para ... abril o ministério

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1A CÓPIA INTEGRAL OU PARCIAL DOS CONTEÚDOS AQUI APRESENTADOS É PERMITIDA E INCENTIVADA.

INFORMATIVO OUTONO DE 2016

COLETIVO LIBERTÁRIO DE APOIO AOS POVOS AMERÍNDIOS

flechaS DE FOGOf________________________K

lembrando Indigenas assassinadosdenunciando a violencia civilizatoria no Brasil

Sob o impacto do assassinato cruel de Vitor Kaingang de 2 anos, saímos as ruas dePorto Alegre em uma noite de fevereiro para uma ação em memória aos indígenasassassinados por todo o Brasil. Colocamos uma faixa num muro da AvenidaLoureiro da Silva, à poucos metros da Fundação de Agricultura do Rio Grande doSul (FARSUL), entidade racista e antiindígena propagadora de discursos de ódiono sul do Brasil.

Vitor Kaingang 2 anosdegolado em via publica

No dia 30 de dezembro de 2015, Sonia viu seubebê ser degolado por um branco após umfalso carinho,na rodoviária de Imbituba, SantaCatarina. Imaginar sua dor é difícil. O quefazer diante desta desta brutalidadecivilizada?Vitor morreu em seus braços emmeio à via pública. Mateus de Ávila Vieira éo nome do matador de Vitor. Jovem dealta classe, Mateus é produto de umacivilização doentia.Indícios dessa doença estão no silênciocúmplice de muitos setores da sociedadenão indígena, e mesmo aqueles quedeveriam informar, as mídias comerciais.Fazendeiros, políticos e empresáriostenham talvez comemorado com discrição,vendo seus discursos de ódio setransformar em prática. A faca quecortou a garganta de Vitor foiempunhada por muitas mãos.Nossa total solidariedade e apoio àfamília de Vitor Kaingang Pinto e atodos os indígenas que diante daspunhaladas (de racistas covardes), da dore do luto, abraçam a vida e se agarramà luta.

Pataxós em luta por ComexatibaQuem lucra com as hidroelétricas que levarão

morte ao rio TapajósSenado aprova construção de hidrelétrica em

Terra Kaingang em Santa CatarinaKaingang espancado em Porto Alegre

Lei anti-indígena e quilombola gera protestosno Rio Grande do Sul

Identidades nacionais ferramentas dedominação

Vazamento da Petro-Peru atinge povos daAmazônia

Povo Nahua envenado com mercúrio demineração

Defendendo a floresta Otomís são atacadospor policiais e construtora no MéxicoLeonard Peltier, 40 anos na prisão

Nesta edicao i

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“Eu vim pra essas terras bem antes dessahistória de parque, ICM não sei o quê.Expulsaram os mais antigos, e depoisvoltamos tudo pra cá. Essa aldeia AlegriaNova ficava mais pras brenhas da mata.Tá tudo as marca lá pra quem quiser ver.Aqui, nesse pedaço que refez a aldeia quetamo tudo agora, a gente vinha pegarfruta, nossa medicina (…) Prefiro morreraqui do que ir pra cidade pedir esmola,viver jogada feito cão sem dono. Meusmenino tudo tão entregue pra essa luta”.Palavras de Ámora Pataxó sobre a luta deseu povo contra os fazendeiros e oInstituto Chico Mendes (estatal),invasores da Terra Pataxó de Comexatibano sul da Bahia.

Extraído de “O Estado contra o povoPataxó”, de Renato Santana, CIMI.

Quem lucra com as hidroeletricasque levarao morte ao rio Tapajos?

A Amazônia e seus habitantes estão constantemente ameaçados pela ganânciadesenvolvimentista do grande capital e seu funcionário, o governo brasileiro.Mais de 375 quilômetros quadrados de floresta estão para ser inundados para aconstrução de 32 hidroelétricas na bacia do rio Tapajós. Mesmo antes daconstrução,o desmatamento na região irá alcançar índices sem precedentes. Apósa inundação, a floresta morta submersa apodrecerá liberando enormesquantidades de metano na atmosfera intensificando ainda mais o efeito-estufa.Terras indígenas como a Sawre ́ Muybu já foram sufocadas sob o peso do lobbyindustrial: sua demarcação foi embargada. A construção dessas megaobrasafetarão as vidas centenas de milhares, indígenas e ribeirinhos. Os Mundurukusperderão seu rio sagrado, as terras em que habitavam seus ancestrais. Muitosserão forçados a viver em conjuntos habitacionais, ou nas periferias das cidades.Em nome do lucro de uns poucos, a vida de muitos será sufocada. Mas quem é aminoria que manobra o estado para garantir seus lucros com tamanha desgraça?Os políticos que afirmam que as hidroelétricas são para gerar energia para opovo, mentem descaradamente na defesa dos interesses de seus patrões. Osganhos serão para corporações, indústrias de metais pesados, construtoras,megamineradoras e latifundiários. Seus portos, estradas, minas e parquesindustriais ocuparão o espaço que foi um dia a floresta. Existirá alguma força quepossa impedir essa enorme tragédia ambiental anunciada? Qual é a resposta quemerecem esses ecocidas?

Pataxos em lutapor comexatiba

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Ecocídio significa extermínio calculadode um ecossistema e suas comunidades.

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No 16 de março, uma Comissão do Senado (Cidadania e Justiça)aprovou a construção de mais uma hidroelétrica na Terrakaingang de Toldo Chimbangue, Santa Catarina.Através do decreto legislativo 53/2014 a CCJ do Senadoautorizou a exploração hidroelétrica e consequente destruição dobioma do rio Irani.O que se viu uma vez mais foi a manipulaçãode discursos de respeito a diversidade ambiental e cultural, eapologia à políticas de compensação que nada compensam.Esta aprovação mostra como palavras vazias “cidadania ejustiça” são manipuladas para encobrir intenções etnocidas.Para além da máscara desbotada da democracia, o estado seguetrabalhando em favor dos interesses dos que têm poder einfluência. A noção de cidadania não inclui os indígenas, aocontrário, serve a manutenção e expansão dos privilégiosacumulados por governantes, latifundiários e empresários.Megaconstruções em terras indígenas evidenciam que ademarcação de terras não passa de outra falácia do “estado dedireito” para pacificação das populações originárias enganadas.Para estadistas e governantes as “terras indígenas” não são defato indígenas, mas tratadas como “vazios”, reservas derecursos a serem explorados.

Senado aprova construcao de hidroeletricaem terra kaingang em Santa Catarina

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Na terça, 14 de abril, Indígenas e Quilombolas se reuniram diante daAssembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre para protestarcontra o P.L. 31/2015 do deputado estadual Elton Weber (PSB). Grande parte daclasse política do estado legisla na defesa dos interesses de grandes proprietáriosde terras que incitam os menores contra índios e quilombolas, aumentandoainda mais a ameaça de violência a que são submetidos estes povos.Tal projeto de lei não encontra amparo sequer na constituição do país, é umamanobra legal de setores políticos que operam em favor do etnocídio e atendeaos interesses de proprietários descendentes de europeus, cujas propriedadestêm origem em terras roubadas dos povos ancestrais. A escrituração dapropriedade neste continente tem ignorado o direito originário territorial desdea invensão deste procedimento.Indígenas e quilombolas vêm convocando seus aliados a se manifestarem contraessa lei genocida em uma série de atos. Abaixo um chamado para mobilizaçõesdo dia 5 de abril.“Não aceitaremos calados esse ataque elitista, racista e inconstitucional,reagiremos contra o racismo! É de extrema importância que lotemos as galeriasdo plenário para pressionar os deputados! Convocamos a unidade contra oRacismo/Colonialismo/Agronegócio, contra o Genocídio e pelos Direitos dosPovos! ABAIXO O PL 31/2015

Lei antiindigena e quilombolagera protestos no Rio Grande do Sul

3A CÓPIA INTEGRAL OU PARCIAL DOS CONTEÚDOS AQUI APRESENTADOS É PERMITIDA E INCENTIVADA.A CÓPIA INTEGRAL OU PARCIAL DOS CONTEÚDOS AQUI APRESENTADOS É PERMITIDA E INCENTIVADA.

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s Kaingangespancado

em Porto Alegre

Em 19 de março, NerleiKaingang, estudante deveterinaria da UFRGSfoi espancado poroutros estudantes emfrente à Casa dosEstudantes dauniversidade. A UFRGSaté agora não tomouqualquer providência,protegendo pelaidentidade dosagressores, acobertandoos estudantes racistas.Ataques aos kaingangno sul do Brasildemonstram comoatitudes antiindígenassão presentes nocotidiano dasinstituições estatais deensino.

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Antes da colonização, regiões que são hojedesertos, eram florestas cheias de vida.Civilizações deixam desertos atrás de si.

O que significa historicamentea expressão “índio brasileiro”?

Em sociedades desiguais como as não-indígenas, identidades nacionais são antigasferramentas de dominação na mão das elites locais sobre a maior parte da população.Através dessas identidades, uma minoria formada por políticos, fazendeiros eempresários (que são as elites) impõe seus interesses a uma população maior e diversa.Estas elites vêm por gerações concentrando poder e recursos, da relação de dominaçãodas massas que controlam."Nacionalidades" estão relacionadas a práticas de saque e destruição que enriqueceramas elites européias coloniais. Esta é a origem pouco lembrada dos termos “argentino”e “brasileiro”.“Argentino” vem da palavra “argentum” que significa “prata” em latim. Depois queeuropeus descobriram ouro e prata no continente sua ganancia se tornou avassaladora.Pilharam muitos povos, assassinaram e escravizavam outros para tomar o controle dasminas e rios em que esses metais se encontravam.

Identidades nacionaisferramentas de dominacao

Utilizaram os rios para levar emnavios os metais para Europa. Umdos rios mais largos que melhorserviram aos saques espanhóis foichamado de Rio del Plata, ou Mardel Plata. Davam os nomes aoslugares conforme aquilo quepodiam pilhar, é aí que seencontra a triste origem daidentidade “argentina”.Os primeiros a serem chamados“brasileiros” foram indígenas queforam convencidos a derrubargrandes árvores daquela vastafloresta atlântica que existia naregião nordeste do que hojechamamos “Brasil”. Faziam issoem troca de miçangas, machados,espelhos e outras quinquilhariasque os europeus traziam em seusnavios. Levavam para seus paísesestas árvores de madeiraavermelhada, da cor-de-brasa,que chamaram “pau-brasil”.“Brasileiros” era o nome dado aesses lenhadores, madereirosaliados dos portugueses, quederrubaram florestas que sóexistem em imagens de livros dehistória. Em troca dessa aliançaestes povos foram levados aextinçãoNão foram poucos osnacionalistas, defensores dasidentidades nacionais, queambicionaram a substituição dasidentidades indígenas poridentidades nacionais. Por vezesessa substituição foi camufladacom discursos de apologia amestiçagem para convencerindígenas e negros a colaboraremcom políticas de branqueamento.

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Oitocentos policiais da tropa de choque atacaram adultos e crianças indígenas nacomunidade Otomí, em San Francisco Xochicuautla. Esta tropa de covardesfardados agiram a serviço da construtora do Grupo Riga. Ao mesmo tempo estaconstrutora com maquinário pesado destruiu várias casas da comunidade. OsOtomís de Xochicuautla estavam lutando para proteger a floresta de seusancestrais, agora ameaçada pela ganância empresarial e corrupção políticarelacionadas a construção da rodovia privada Toluca-Naucalpan. O grupo Riga estáenvolvido com o governo do México em vários casos de corrupção.

Desde 25 de janeiro deste ano um vazamentode petróleo de grandes proporções vemcontaminando pesadamente regiõesamazônicas. O vazamento de um oleoduto daempresa Petro-Peru, em meio a florestaamazônica já atingiu os rios Chiriaco eMarañón.Dezenas de povos ribeirinhos e indígenas estãosendo afetados pela contaminação. Os sintomasda contaminação por petróleo se apresentamem adultos e crianças: fortes tonturas, vômitose mal-estar. As autoridades e a mídia peruanatêm evitado a apresentar a real proporção destacatástrofe. A empresa responsável por esseabsurdo segue operando normalmente no Peru.

Vazamento da Petro-Peruatinge povos da Amazonia

A comunidade nahua de Santa Rosa deSerjali na região de Yucali – naAmazônia peruana – foi pesadamenteenvenenada com mercúrio demineração. Adultos e criançasapresentam altos níveis de mercúriono sangue. Uma criança morreu emmarço por conta do mercúrio. Emabril o ministério da saúde declarouestado de emergência durante 90 dias.Autoridades e a mídia comercial dopaís enganam a população evitandoapresentar a associação óbvia entre apresença de mercúrio e a atividade demineração na região.

Povo Nahua envenenadocom mercuriode mineracao

defendendo a floresta Otomis sao atacadospor policiais e construtora no Mexico

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Leonard Peltier é um sábio do aguerridopovo Lakota Sioux. Peltier também faz partedo Movimento Indígena Americano (AIM).Este indígena tem sobrevivido de cabeçaerguida a mais de 40 anos de prisão.Sentenciado em 1975 pelo assassinato dedois agentes do FBI no Incidente em Oglalaem Wounded Knee, seu nome está na longalista de indígenas encarcerados pelo governodos EUA por lutarem por seus povos contra osistema colonial americano racista.Sua prisão está ligada também a oposição doAIM a caciques corrompidos pelacolonização como Richard Wilson, traidoresque enriqueceram enquanto seus parentespassam fome, com milícias montadas paraperseguir quem discorda ou não se submeteao seu autoritarismo.Os inimigos de Peltier pensaram quepoderiam calar sua voz isolando-o em umajaula. Mas o confinamento só aumentou ofogo em suas palavras. Hoje ele émundialmente conhecido como guerreirodas causas indígena e anticarcerária.Em 2000 publicou o livro “Escritos naPrisão: Minha Vida é Minha Dança do Sol”(Prison Writings: My Life Is My Sun Dance)com sua história, sua luta por terra e justiça.Para saber mais sobre a história dos SiouxOglala leia “Enterrem meu coração na curvado rio”. Sobre a história de Leonard Peltier,assista o documentário “Incidente emOglala”.

Leonard Peltier4O anos na prisao

“Não sei como salvar o mundo. Não tenhoas respostas para esta questão. Não guardonenhum saber secreto de como consertar oserros das gerações passadas e presentes. Sósei que sem compaixão e respeito por todosos seres da Terra, nenhum de nóssobreviverá – nem merecerá sobreviver.”.

Somos um grupo de apoio da causaindígena de viés radical, crítico elibertário. Consideramos que asolidariedade é mais que só umapalavra, mas uma potência que nutrea prática, a troca e o caminhar naluta contra a máquina de mortecivilizada.Saudamos todas formas de revoltaincivilizada, todos os frontes de lutapor Saúde, Dignidade, Terra eLiberdade.Abraçamos a ação voltada parainformação como prática solidáriacontra as forças que promovem ogenocídio dos povos originários.Nossa inspiração está nos guerreirose guerreiras que não se deixamcorromper por instituiçõesautoritárias.Refutamos todas as práticas einstituições controladas pelosestadistas civilizadores e capitalistasprogressistas como ameaças àsfuturas gerações que em favor davida livre e digna devem sercombatidos e derrotados.

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colabora conoscoTem uma visão libertária sobre fatos equestões relacionadas a temáticaindígena e a luta pela Terra? Sintetizaem poucas linhas e compartilhaconosco pelo [email protected]. Seu texto podeaparecer neste e em outros meios dedivulgação do CLAPA. Busca umaversão libertária de assuntosrelacionados à questão indígena e àluta pela Terra? acessewww.clapa.noblogs.org ou aindavisite Clapa EmLuta no Facebook.

O que e ser libertarioSer libertário é assumir aLiberdade como princípio de vida,cultivar relações simétricas depoder, não querer governar nemser governado. Ser libertário é seranarquista, saber que é nocivotodo tipo de autoritarismo ehierarquia. É ser oponente a todaforma de corrupção estatal e dequalquer instituição que ameace aliberdade e a dignidade dospovos. Ser libertário é saber queseus inimigos sempre estão nopoder, já que o poder político ésempre corruptor e corrompível.

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