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informação e formação
P. 04
www.radiocorfm.com.br
PUBLICAO MENSAL DAPARQUIA SO VICENTE FRRER
FORMIGA MG
ANO XXIII - N 265 - MARO de 2013
Atendimento ParoquialSegunda a Sexta-feira: 08:00 s
17:30hsSbado: 08:00 s 11:00hs
ConfissesTera a Sexta-feira: 08:00 s11:00hs - 14:00 s 17:00hsSbado: 08:00 s 11:00hs
Missa em louvor a So VicenteFrrer todo dia 05 do ms s
12:00hsVenha participar conosco!!!
106,5 FM
Rdio Cor
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Encarte Especial
ProgramaoSemana Santa
2013
Encarte Especial
ProgramaoSetenrio das
Dores
Encarte Especial
Programao Festa de So Vicente
Frrer
EditorialJOS LUS DOS SANTOS
Maro de 2013Maro de 2013Maro de 2013Maro de 2013Maro de 2013 0 20 20 20 20 2
As matrias disponibilizadas nesta edioso de responsabilidade de seus autores.
Fundador: Pe. Cludio Weber scjData de Fundao: 01/10/1990Editor Responsvel: Pe. Aurlio Pereira, scjDigitao e Diagramao: Wasley CaetanoAmimRedao: Equipe Informativo So VicenteTiragem: 6.000 - Distribuio: GratuitaImpresso: FUMARC - (0xx31) 3249-7400
Praa So Vicente Frrer, 27 - Formiga-MG CEP: 35.570-000 Fone: (0xx37) 3322-2131
psvf@paroquiasaovicenteferrer.com.br
INFORMATIVO
So Vicente
CONTANDO MINUTOSOOOOO
Em famlias estruturadas o CRACK no tem vez!
Na pacata Vila dos Joss os minutosse faziam gradativamente,lentamente, num compasso com carade horror cronolgico. O ticbocejava espera do tac.
Impreterivelmente, s onze horas,sorrindo ladeira abaixo, deixando olabor braal e fatigante,cumprimentado a todos com largosorriso, chegava em casa Josildo.Homem bom (para os outros), de f(para as beatas), trabalhador. Bom,trabalhador ele era mesmo, isso nose pode negar.
O porto de casa era o limiar entreum Josildo e outro. O Josildo do ladode dentro do porto ignorava acorrida cambaleante dos fi lhosgmeos de ano e meio de vida, quequeriam abra-lo e, no mximo,eram cumprimentados com um saipra l. A esposa era tida comoservial e, por ironia do destino frio edolorido, chamava-se Isaura, mesmonome da famosa escrava da novela.
O que incomodava Isaura no erao tronco ou a surra. O queincomodava Isaura era o chicotepartir de algum com duas almas,dois sorrisos, dois cadeados, duasiluses... Iludia-se e iludia a outros.
Nenhuma palavra acompanhava oprato do dia: arroz, feijo e ovo. Nadamais. A vida simples fazia com queJosildo se encontrasse no meio dedvidas permanentes: por que minhavida tem que ser assim? Na cabeade Isaura, pouco importava asimplicidade: por que temos que viverassim? No fosse o amor que sentiapor Josildo e pelos filhos, j teriafugido, como faziam alguns escravos.
Dessa forma, rastejava a belaIsaura, bela de alma e nas suasfeies dolorosas. A dor tambm tem
beleza. A dor de guardar a dor muito maior que a dor fsica.Incomoda o tempo todo, no temremdio seno gestos e atitudes. S
sara quem quer e quem se apoianuma ajuda mtua.
Passado, novamente, o limiar doporto, a cara sisuda ganhava novasfeies e l seguia aquele homemestranho. No se poderia classific-lo como mau, to pouco comohomem de bem. Algumas pessoasnos levam a acreditar que o serhumano tem uma surpresa indecentepor trs das suas cortinas.
Numa ltima tarde, numa ltima
despedida da vida, desce Josildonovamente a ladeira com o mesmosorriso esquisito nos lbios. Algumse aproxima e, corajosamente, lhedesfere trs golpes de faca nascostas. Sem tempo sequer deavaliar quem seria seu algoz, quefugira logo, caiu lentamente,esforando-se para segurar-se nomuro, ralando o rosto num chapiscoantigo e mal feito.
Alguns curiosos aproximaram-se,outros mais cuidadososencarregaram-se de lev-lo aoPronto Socorro. Sem chances.Morrera, dessa forma, Josildo.
O algoz no fora encontrado athoje, sabe-se que vira Josildobatendo violentamente em Isaura,numa noite de domingo, aps suabebedeira semanal. Ficaraindignado com tamanha violncia eresolveu fazer justia da pior formapossvel, usando-se de outra formade violncia. Uma palavra teria tidomuito mais poder que trs golpesde faca. Sofre mais quem sente odio.
Vida dura e nova para Isaura,infeliz por ter perdido o homem queamava e esperanosa por ter quetentar nova vida. Por incrvel queparea, ainda era infeliz, aprenderaa viver de passados, apostando nafalta de tempo vivido e no na forado futuro. Isaura viveu umaquaresma de quatro anos,redimindo-se dia a dia. No precisousomente de quarenta dias. A Isaurado presente via-se refletida naIsaura quaresmeira, vestindo roxo,do passado.
A vida chega a ser engraada...Aprendemos a dar mais valor faltade tempo do que ao tempo queainda nos resta viver.
Estamos buscando descobrir o quefazer para no s tirar nossos entesqueridos da escravido do crack e dasoutras drogas (cf. Informativo jan./2013), mas, tambm, prevenir eevitar que acontea esse incio dedependncia pois, ai, o sucesso mais provvel e o sofrimento menor.A pergunta, no entanto, sersempre sobre o COMO?
A primeira tarefa reforar a vidafamiliar, estreitar melhor os vnculos,sanar os conflitos, buscar areconciliao possvel entre osmembros da famlia. Em outraspalavras: estruturar bem asrelaes em casa para que, noconvvio social dos adolescentes ejovens, estes mesmos saibamresistir ao que no bom e tenhamcerteza de que em casa so amadosverdadeiramente e encontram apoioe segurana.
O que temos experimentado emnossa pequena histria da Casa deAcolhimento, que a maioria absoluta
dos dependentes qumicos no foifeliz em sua histria familiar, no temespao ou coragem de voltar para
casa. s vezes, nem casa definidaexiste mais, tal a desintegrao dealgumas de suas famlias! E nemsempre isso culpa somente desseou daquele membro. Mas sempre possvel salvar o essencial, e nunca
poderemos dizer que no tem maissalvao para aquela famlia oupessoa. A graa de Deus est
sempre disponvel. A misericrdiatambm!
O que gostaramos de pedir que os pais reflitam mais, tanto nahora de iniciar uma famlia, durantea caminhada desta, e,principalmente, quando sentir queprecisam romper o vnculo. queas consequncias so muitoprofundas e, muitas vezes, otraficante que sai lucrandoquando um lar desfeito, umcasamento destrudo e o casaldesiste de lutar. Faamos todo opossvel pra resgatar o vnculofamiliar, naquilo que pudermos. Osfilhos (a sociedade toda) sero
muito beneficiados por isso!
Confira, no site da Parquia, maisinformaes sobre nossa ObraAssociao Dom Couto.
ms de maro ser de sumaimportncia para a comunidadedos Cristos Catlicos.
Nele, viveremos bom tempode Quaresma: Tempo de busca deconverso, de ateno caridade, orao e aos valores que foram tocaros a Nosso Senhor que, por causadeles, Ele acreditou que valeria apena morrer: Quem ama d avida...(Jo 12,25).
Durante a Quaresma,especialmente, mas no decorrer detodo o ano 2013, seremosconvidados a prestar ateno napopulao jovem de nossascomunidades. Acolher o Jovem,desafi-lo com os valores doEvangelho, apresentar-lhe a Pessoaapaixonada e apaixonante de JesusCristo, lev-lo a sentir-se amado peloSenhor, para que deste encontrosurja um jovem, uma jovem dispostosa evangelizar outros jovens: Eis-meaqui, envia-me. (Is 6,8).
Durante o ms de maro, ainda, osCardeais da Igreja reunir-se-o paraescolher o sucessor do Papa BentoXVI, que decidiu deixar o ministriopapal devido a impedimentospessoais de idade e de sade.
Ser tempo de expectativa, deansiedade, para conhecermos o novopontfice. Mas, ser, sobretudo,tempo de reafirmamos nossa f naspalavras de Jesus sua Igreja: Euestarei convosco at o fim dostempos (Mt 28,20) e nenhumapotncia ir destruir minha Igreja.
bom no esquecermos que, no dia31 de maro, celebraremos a grandevitria de Jesus sobre a morte, opecado e todas as foras queimpedem a vida de ser vida plena.
Cremos num Deus vivo,Ressuscitado, vitorioso. Cremos numDeus conosco, num Deus do nossolado, num Deus que tomou partido anosso favor.
A Ressurreio de Jesus j nossaVitria. F, Esperana, Caridade eMisso. Estes quatro pilaressustentam nossa Igreja. Nelesembasados, nossa Igreja continuarcumprindo no mundo o que o Senhordela espera: Vs sereis minhastestemunhas... (At. 1,8).
Feliz Pscoa!
PE. AURLIO PEREIRA
Maro de 2013Maro de 2013Maro de 2013Maro de 2013Maro de 20130 30 30 30 30 3
1 - Gn 37,3-4.12-13a.17b-28; Sl104(105); Mt 21,33-43.45-462 Mq 7,14-15.18-20; Sl 102(103);Lc 15,1-3.11-323 - III Dom. Quaresma- Ex 3,1-8.13-15; Sl 102; 1Cor 10,1-6.10-12; Lc13,1-94 - 2Rs 5,1-15a; Sl 41(42); Lc 4,24-305 Dn 3,25.34-43; Sl 24(25); Mt18,21-356 Dt 4,1.5-9; Sl 147(147b); Mt 5,17-197 Jr 7,23-28; Sl 94(95); Lc 11,14-238 Os 14,2-10; Sl 80(81); Mc12,28b-349 Os 6,1-6; Sl 50(51); Lc 18,9-1410 - IV Dom. Quaresma- Js 5,9.10-12; Sl 33; 2Cor 5, 17-2; Lc 15,1-3,11-3211 - Is 65, 17-21; Sl 29; Jo 4, 43-5412 Ez 47,1-9.12; Sl 45(46); Jo 5,1-1613 Is 49,8-15; Sl 144(145); Jo 5,17-3014 Ex 32,7-14; Sl 105(106); Jo 5,31-4715 Sb 2,1a.12-22; Sl 33(34); Jo 7,1-2.10.25.3016 Jr 11,18-20; Sl 7,2-3.9bc-10.11-12; Jo 7,40-5317 - V Dom. Quaresma- Is 43,16-21; Sl 125; Fl 3,8-14; Jo 8,1-1118 Dn 13,1-9.15-17.19-30.33-62;Sl 22; Jo 8,12-2019 S. Jos- 2Sm 7,4-5a.12-14a.16;Sl 88(89); Rm 4,13.16-18.22; Mt 1,16.18-21.24a ou Lc 2,41-51a20 Dn 3,14-20.91-92.95;(Sl) Dn3,52.53-54.55-56; Jo 8,31-4221 - Gn 17,3-9; Sl 1049105); Jo 8,51-5922- Jr 20,10-13; Sl 17(18); Jo 10,31-4223- Ez 37,21-28;(Sl) Jr 31,10.11-12ab.13;Jo 11,45-5624 Domingo de Ramos- Is 50,4-7; Sl21(22),8-9.17-18a.19-20.23-24; Fl 2,6-11;Mc 14,1-15,4725- Segunda-feira Santa- Is 42,1-7; Sl 26(27),1.2.3.13.14; Jo 12,1-1126- Tera-feira Santa- Is 49,1-6;Sl 70(71); Jo 13,21-33.36-3827 Quarta-feira Santa- Is 50,4-9a; Sl 68(69); Mt 26,14-2528 Ceia do Senhor- Ex 12,1-8.11-14;Sl 115(116b); 1Cor 11,23-26; Jo 13,1-1529 - Paixo do Senhor- Is 52,13-53,12;Sl 30(31); Hb 4,14-16;5,7-9;