INFORMATIVO

Pequena Casada Criança

Fundada pela Irmã Nely Capuzzo em 1956 www.pequenacasa.org.br

PRESIDENTE: Irmã Pierina Lorenzoni • SITE: www.pequenacasa.org.br • E-MAIL: comunica@pequenacasa.org.br • TIRAGEM: 1.000 exemplares

REPORTAGEM, TEXTOS E FOTOS: Moisés Machado • PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: Carlos Tiburski • SUPERVISÃO: AJor - Agência Experimental

de Jornalismo do IPA • CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA DO IPA: Profª e Jornalista Lisete Ghiggi - MTB 4685 • REVISÃO: Lisete Ghiggi e Gabriel Guidotti

EXPEDIENTE

Novembro de 2014Edição 115

Pela sétima vez consecutiva, a Peque-na Casa da Criança recebe o certi-ficado de Responsabilidade Social (PRS), promovido pelo Parlamento

Gaúcho. A premiação visa incentivar as orga-

nizações rio-grandenses que executam projetos voltados para o bem-estar so-cial e preservação do meio ambiente, em busca de uma sociedade melhor. 

Em sua 15ª edição, o PRS comemora a aliança estratégica estabelecida entre o primeiro, segundo e terceiro setores gaúchos, na promoção de uma gestão

sócio responsável, não restrita apenas a resultados econômicos, mas à aprendi-zagem, inovação, inclusão social, além de investimentos na comunidade e in-tegração com o meio ambiente.

De acordo com o presidente da As-sembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, deputado Gilmar Sos-sella, “A trajetória deste prêmio evidencia a importância e a efetiva comunhão de esforços do Parlamento e da sociedade civil organizada, como articuladores da cultura de responsabilidade social no Rio Grande do Sul”.

O Certificado de Responsabilidade Social contempla as organizações de todas as categorias que apresentam o Balanço Social e obtém uma pontuação

mínima, cujo ponto de corte é estabe-lecido pela Comissão Mista, a partir da média de pontuação de cada ciclo avaliativo.

A Pequena Casa da Criança está or-gulhosa com a premiação. Para a dire-tora-presidente da Pequena Casa, Irmã Pierina Lorenzoni, “Isso significa muito para a instituição, pois todos nós, direto-ria e colaboradores, procuramos cumprir com o nosso dever a serviço da melhor qualidade de vida dos nossos atendidos”. E concluiu: “Nos orgulhamos de ver que o nosso objetivo está sendo alcançado”.

A entrega do Certificado de Respon-sabilidade Social ocorre no dia 13/11, no Teatro Dante Barone, na Assembleia Le-gislativa.

Pequena Casa recebe o

7º Certificado de Responsabilidade Social

Com ajuda de parceiros, Pequena Casa festeja o Dia da Criança

Graças à mobilização de parcei-ros, voluntários e patrocinado-res, a Pequena Casa da Criança organizou, no dia 09/10, uma

festa especial para comemorar o Dia da Criança.

A empresa Delta Soluções locou brin-

quedos e um carrinho de pipocas; a Imu-nosul doou 900 picolés e, além de efetuar a distribuição aos atendidos, trouxe seis colaboradores para visitar a instituição. A colaboradora Marli Sima contribuiu com um bolo comemorativo e a Academia de Samba Puro doou cerca de 500 kit’s de do-ces, os quais, somados aos presenteados por Dina Medeiros, chegaram próximo a 700 pacotes com balas, pirulitos, entre outros. A ajuda de todos os envolvidos na ação permitiu que os atendidos tivessem um dia especial.

Música, brincadeiras e guloseimas preencheram o dia dos pequenos. Eliza Schaeffer, farmacêutica na empresa Imu-nosul, que distribuiu picolés aos peque-

nos, lembrou que esta não é a primeira ação da empresa. “Procuramos de algu-ma forma trazer um pouco de alegria a essas crianças. Também convidamos os colaboradores para mostrar que existe uma realidade muito diferente da nossa, e que, com pouco, podemos fazer muito”, ressaltou Eliza.

Entusiasta em ver o sorriso no ros-to de seus alunos, a professora Clarice Berruti, destacou a importância destes momentos. “Todos os parceiros e pa-trocinadores, que ajudaram de alguma forma, estão de parabéns por estarem preservando o encanto dessas crianças, que passam por tantas dificuldades”, co-menta Berruti.

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Palavra da Ir. Pierina

Caros leitores(as)!Estamos vivendo tempos de espe-

rança e renovação. Tempo em que a Igreja Católica vem tratando de um tema muito importante, que é a FAMÍLIA, célula viva e geradora de pessoas que se comprome-tam com a sociedade. No Sínodo dos Bis-pos, em Roma, o Papa Francisco lançou o desafio de resgatar a família, que é tão im-portante para ser repensada e reassumida nos dias de hoje. Ela é e deve ser o lugar de acolhida, aconchego, compreensão e amor sem limites. Como é triste encon-trar pessoas que já não têm mais família, que ficam sem chão e sem perspectiva. Muitas crianças e jovens que vivem sem um lar e sem aconchego são acometidas de grande sofrimento. E a família que as acolhe, em especial seus pais adotivos, farão com que sintam o calor do amor fraterno e o respeito, e ali se transformem, aprendam a amar e a respeitar o próximo. O Documento de Aparecida, no número (438), assim fala sobre o cuidado com as crianças: “A infância, hoje em dia, deve ser destinatária de uma ação prioritária da Igreja, da família e das instituições do estado, tanto pelas possibilidades que oferece quanto pela vulnerabilidade a que se encontra exposta. As crianças são um dom e um sinal da presença de Deus em nosso mundo, por sua capacidade de aceitar com simplicidade a mensagem evangélica. Jesus as acolhe com especial ternura (CF.Mt19,14). “Lamentamos com pesar e dor a situação de tantas crianças que vivem em situação de pobreza, de violência, submetidas ao trabalho infantil e à exploração sexual. São crianças oriun-das de famílias irregulares ou desintegra-das. Mas, graças à dedicação e ao amor evangélico, vemos muitas Instituições que se dedicam à Infância. Eis o grande desafio que enfrentamos no dia a dia em nossa sociedade. Ajude-nos a transformar essa realidade, no atendimento às nos-sas crianças, às famílias e na orientação para os jovens que pretendem constituir uma família, para que possam assumir a paternidade e maternidade responsável. Essa é a nossa missão!

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Agência: 2814-2 – Conta: 91445-2

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Pequena Casa da Criança

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Fone: (51) 3076-0500

As crianças da Pequena Casa agradecem sua colaboração.

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SASE comemora o Dia da Criança com festa na ‘Boom Mania’

Mais de 90 crianças puderam ter uma tarde de sonhos na festa que o Serviço de Apoio Sócio Educativo (Sase) da Pequena

Casa da Criança preparou com os re-cursos repassados pela Fundação de As-sistência Social e Cidadania (Fasc), no dia 24/10, na Boom Mania.

Os brinquedos disponibilizados pela casa, especializada em festas e diversão infantil, fizeram a alegria dos atendidos, que brincaram, com muita empolgação, acompanhados de saborosos petiscos.

A festa só foi possível graças ao tra-

balho de articulação da coordenadora do Sase Lúcia Barros, que explica como obteve recursos. “Há uma verba destina-da pela Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) para cultura e lazer. Então nós juntamos três delas para pa-gar”. Segundo a coordenadora, “trata--se de uma “experiência única”, já que os pais não dispõem de recursos para ofertar esta forma de lazer aos filhos. E com relação ao esforço para a realização da festa, ressalta: “Sempre há retorno, pois o brilho no olhos de cada um com-pensa tudo”.

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Com o intuito de estimular e promo-ver uma integração entre os alu-nos, a Escola D. Pedro I e o Colégio Anchieta, instituições de ensino da

capital, visitaram a Pequena Casa.

Escola D Pedro I

Duas turmas de formandos da 8a sé-rie da Escola Estadual Dom Pedro I, do bairro Glória, estiveram na Pequena Ca-sa, no dia, no dia 21/10, acompanhados do professor de Educação Física, Fabiano Gonzalez.

Com o propósito de colocar em prática o projeto “Jogos Cooperativos”, o professor coordenou várias atividades lúdicas. Além de jogos, muitas brincadei-

ras e um gostoso lanche promoveram a cooperação e integração entre os alunos.

Colégio Anchieta

No dia 23/10, quem visitou a insti-tuição foram os padrinhos de duas tur-mas da 4ª série, que integram o ‘Projeto Apadrinhamento”, do Colégio Anchieta.

De acordo com a orientadora reli-giosa do Anchieta, Kátia Oliveira, res-ponsável pela ação do “Desapego”, cada aluno selecionou um brinquedo especial em sua vida e doou à Brinquedoteca da casa. “Trabalhamos com questões referentes à solidariedade e ao cuida-do. E nesses encontros, podemos ver o resultado, pois eles cuidam, protegem,

Espetáculo Disney Live: Opus doa ingressos e emociona as crianças

‘Encanto, magia e tecnologia’. É o que traduz o espetáculo Disney Live, uma peça, dividida em dois atos, onde Mickey, o ratinho mais famoso

do planeta, sai em busca de talentos, e con-ta com a ajuda de sua namorada Minnie e dos amigos Pateta e Donald para atingir seu objetivo. Além dos cenários e figurinos co-loridos, a música e dança alegram o público. Aos maiores clássicos da Disney, unem-se o Tigrão, a Cinderela, Buzz Lightyear, Woody e outros amigos de Toy Story.

“O que faz com que este espetáculo seja diferente é a forma como consegui-mos unir personagens, que normalmente vivem em mundos diferentes, e incorpo-rar músicas que as crianças ouvem no seu dia a dia”, disse o diretor Jay Smith.

Segundo o produtor Kenneth Feld, a mensagem ao público é usar o talento para conseguir conquistar seus sonhos com a ajuda dos amigos. De acordo com Feld, a ideia de montar o espetáculo sur-giu da vontade de reunir os personagens mais populares da Disney em torno de uma aventura. O elenco é formado por 16 atores dançarinos, todos vindos dos Estados Unidos.

Foi esse espetáculo emocionante que o grupo do 2º ano da Escola da Pequena Casa pôde acompanhar de perto. Por ve-zes, o espectador tem a nítida sensação

de estar dentro do próprio desenho ani-mado, e isso encantou as crianças, como o pequeno Hendryus, de 8 anos. “Gostei muito do show, estava muito legal, e do resto do passeio também, foi tri andar de elevador”, destaca.

No Teatro Bourbon Country, que es-tava lotado, a arte do musical encantou com sua magia adultos e crianças. A pro-fessora Mara Souza, que acompanhou os pequenos, destacou a importância de aproximar as crianças da cultura e de so-ciabilizar. “É ótimo para a criança poder sair deste ambiente. Elas voltaram muitos mais alegres e felizes”, frisa.

As crianças da Pequena Casa pude-ram presenciar o evento, que ocorreu no dia 03/10, graças à Opus Gestão de Entre-tenimentos Ltda, que doou os ingressos, e a quem a instituição agradece.

e estão sempre juntos dos pequeninos da Pequena Casa”.

Na oportunidade, os visitantes tam-bém trouxeram lanches para dividir com seus afilhados.

A diretora da Escola da Pequena Casa, Sandra Mauat, destacou a importância de promover a integração entre crianças de realidades tão diferentes. “Elas entendem o que acontece e têm uma enorme grati-dão ao perceberem que outras crianças e professores se preocupam com elas. E conclui: “Esperamos que outras pessoas façam o mesmo”.

Mas o projeto não para por aí. No final do ano, os alunos do Colégio An-chieta abrirão as portas para receber os seus afilhados.

Integração entre escolas e Pequena Casa da Criança

Doador do mês :: Delta Tecnologia

A Delta é uma empresa que está no mercado há mais

de 14 anos. Oferece softwares de alta tecnologia e presta

atendimento de qualidade à gestão de prefeituras,

câmaras municipais e fundações.

“Ações sociais fazem parte de uma consciência onde todos são responsáveis uns pelos outros. A participação da Delta, representada por seus colaboradores, através de programas como o Agir Pelo Caminho do Bem, resgata valores como

igualdade, cidadania e solidariedade. A Pequena Casa da Criança tem um trabalho de filantropia reconhecido pela comunidade, além de princípios e

valores comuns à empresa. A Delta orgulha-se de ser parceira da Instituição”.Equipe Delta Tecnologia para Gestão Pública

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Tholl, Imagem e Sonho, é um espe-táculo que mistura cor, emoção, acrobacia e fantasia. Consagrado nacionalmente por onde passa, ar-

rebata corações e desperta, em especial, nos jovens, o gosto pela arte circense. Na apresentação são utilizadas técnicas com o uso de uma roupagem moderna e arro-jada, numa metalinguagem teatralizada denominada “novo circo”. Foi esse espe-táculo que as turmas do Ensino Funda-mental puderam acompanhar de perto,

no dia 09/10, nos “Concertos Comuni-tários, promovidos pelo Grupo Zaffari, no Parque Germânia, em Porto Alegre.

O espetáculo contou com centenas de espectadores de escolas infantis da Capi-tal. De acordo com a professora Thielly Medina, “Esta é uma oportunidade que os alunos têm de adquirir cultura. E a Es-cola da Pequena Casa disponibiliza essas saídas do ambiente escolar, para que eles possam ter uma outra visão de mundo, diferente do que vivem”.

Aline Roza

O projeto ‘Ação Rua’ teve seu iní-cio em março de 2007, a partir de um convênio firmado entre a Fundação de Assistência Social

e Cidadania (FASC/PMPA) e diversas entidades da sociedade civil, dentre elas a Pequena Casa da Criança. O trabalho do Ação Rua consiste em abordar e criar vínculo com as crianças e adolescentes que utilizam as ruas como espaço de sobrevivência, trabalho, mendicância ou mesmo de moradia.

Na entrevista desse mês, o Informati-vo da Pequena Casa destaca Aline Roza, 35 anos, socióloga, que há três anos é ar-ticuladora do projeto Ação Rua. Casada, mãe da pequena Beatriz de 02 anos, ela fala sobre o seu trabalho na instituição.

Pequena Casa da Criança - Como você chegou à Pequena Casa?

Aline Roza - Fiz minha graduação em Ciências Sociais na UFRGS. Meu tra-balho de conclusão foi sobre o reconhe-cimento da paternidade. Minha pesquisa ocorreu no Tribunal de Justiça, na vara de Família, onde acontece, de forma gra-tuita, o reconhecimento de paternidade. Com isso fui tendo contato com a política da assistência social, uma área em que a Pequena Casa é muito conhecida, por ser atuante no bairro Partenon. Soube de um processo seletivo, participei e fui contratada.

Pequena Casa da Criança - Qual a sua opinião sobre o trabalho aqui realizado?

Aline Roza - É um espaço impor-tantíssimo para promover uma mudança social. Trata-se de um lugar de grande potencial para a formação de um sujeito, que tenha outros desejos, que não seja o de subir na vida pela via do tráfico.

Pequena Casa da Criança - Qual a sua maior emoção vivida na Pequena Casa?

Aline Roza - Foi um teatro de bone-cos. A peça me chamou a atenção, pois diferente da imagem que se tem da comu-nidade, de violência e de insensibilidade, ali eu pude ver as crianças e os adultos

O trabalho do projeto Ação Rua

mergulhados no mundo da imaginação, da fantasia. Vi muita vida naquilo.

Pequena Casa da Criança - Qual a maior dificuldade que você encontra na realização do trabalho no Ação Rua?

Aline Roza - É a disputa com o tráfico de drogas, que é bem cruel e desigual.

• Se você não fosse socióloga, o que seria?Não sei. Na adolescência eu queria muito trabalhar com

turismo. Gosto de natureza, mas não havia por aqui um

curso superior nesta área.

• Um sonho? (pensativa) O fim da raiva, dos extremismos, da violência.

• Um livro? A insustentável leveza do ser

• Uma paixão? Minha família

• Uma palavra? Gratidão

• Aline por Aline? Fé

• Uma mensagem aos leitores?

Que nas relações do dia a dia, não percamos de vista

que todos os seres são sagrados.

Ping-pong

Circo Tholl diverte e ensina os pequenos