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INFORMATIVO Entrevista 2 e 3 Secretário de Meio Ambiente de Nova Lima defende criação de corredores ecológicos. Área de soltura certificada pelo Ibama faz aumentar população de pássaros no vale do Mutuca. Selo FSC 6 pássaros no vale Região Metropolitana tem grande elevação de temperatura em virtude da redução de áreas verdes e emissão de CO2. MUDANÇAS CLIMÁTICAS 4 5 6 PROMUTUCA CONSELHO DELIBERATIVO Cristiano M. Nascimento/Vila d’El Rey Elpídio Cosenza Arruda/Vila d’El Rey Fernando Ernesto/Vila d’El Rey Gisele Kimura/Vila do Conde (Presidente) João Batista Pacheco A. de Carvalho/Vila Castela José Alfredo Baracho/Vila d’El Rey Júlio César Dutra Grillo/Vila d’El Rey Maria do Carmo/Vila Castela Nanci Silva/Vila d’El Rey CONSELHO FISCAL Ayrton Rocha/Village Terrasse Eugênia Lage/Vila Campestre Marcelo de Araújo Castro/Bosque da Ribeira SUPLENTE Clarice Prates/Villa Alpina DIRETORIA EXECUTIVA Presidente Flávio Krollmann/Villa Alpina Secretária Geral Denise Brandão Almeida/Vila d’El Rey Diretora de Educação Ambiental Maria Cristina Brugnara Veloso/Villa Alpina Diretor Administrativo Financeiro Matias Pinheiro de Castro Lopes/Bosque da Ribeira SÍNDICOS DOS CONDOMÍNIOS ASSOCIADOS Antônio Augusto de Lima Barbosa Mello/Vila Verde Antônio Augusto G. Tavares/Estância d’El Rey Alexander Bis Kupski/Village Terrasse Eleonora Negromonte de Moura/Vila d’El Rey/anexo Roberto Mauro Melo Lima/Estância Serrana Antonio Augusto Lima Barbosa Mello/ Clube Campestre (Presidente) Matias Pinheiro de Castro Lopes/Bosque da Ribeira Fernando Luiz Dantas/Vila d’El Rey Murilo Guimarães de Oliveira/Vila do Conde Rogério Schubert/Villa Alpina Sérgio Nahas/Vila Campestre José Carlos Ribeiro/Vila Castela INFORMATIVO Projeto gráfico e editoração - Totem Comunicação Redação - Letra A Comunicação (Jornalistas responsáveis: Eduardo Franco/MG 03730 JP e Vânia Queiroz/MTB 3.727/MG) Revisão - Verônica Alves Tiragem - 1300 exemplares Impressão - Rona Editora Associação para Proteção Ambiental do Vale do Mutuca - Promutuca Rua dos Bem-te-vis, 300 - Condomínio Vila Alpina Nova Lima/MG - CEP: 34000-000 CNPJ: 65.139.958/0001-03 Fone: (31) 3581-1166 / (31) 8494-8098 Email: [email protected] Site: www.promutuca.org.br INFORMATIVO ano 5 - número 24 - Setembro/Outubro 2013 24 Associação para Proteção Ambiental do Vale do Mutuca Ano 5 Número 24 Set/Out | 2013 Atualmente, ao sul da Região Metropolitana de Belo Horizonte, a única conexão física entre as bacias do rio Paraopeba e do rio das Velhas, em um raio de aproximadamente 40 quilômetros, fica no limite entre os municípios de Brumadinho, Nova Lima e Belo Horizonte, no vale do ribeirão do Mutuca. O projeto da Promutuca para a criação de um corredor ecológico ligando o ecossistema do rio Paraopeba ao ecossistema do rio das Velhas, no município de Nova Lima (MG), está mais perto de se tornar realidade. Depois de realizar estudos que comprovaram a sua viabilidade e demarcaram sua área, nos meses de janeiro e fevereiro de 2013, a Promutuca pre- parou a documentação necessária para embasar o projeto de lei de criação do Corredor Ecológico do Vale do Mutuca. Os documentos já foram entregues à Presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Vereadores, Ângela Lima, que está preparando o texto da lei complementar, conforme exigência do atual Plano Diretor de Nova Lima, em seu artigo 50, para a regulamentação da nova reserva. Outra conquista importante foi que a Conferência da Cidade de Nova Lima, realizada no último mês de maio, com a participação expressiva de representantes da Promutuca, votou e aprovou, como pressuposto para a revisão do atual Plano Diretor, a regulamentação dos corredores ecológi- cos do município. Paralelamente, a Ação Civil Pública que o Ministério Público de Minas Gerais está movendo contra o Estado em relação ao zoneamento da Área de Proteção Ambiental (APA) Sul condenou o réu a implantar, no prazo de 12 meses, os programas de gestão, conservação e preservação dos atributos naturais e culturais da área, previstos no Plano de Manejo, entre os quais, a criação de corredores eco- lógicos, interligando as diversas unidades de con- servação federais, estaduais e municipais. Os ganhos a serem obtidos com o Corredor Ecológico do Vale do Mutuca serão imensos. Por meio da faixa de mata em torno do ribeirão do Mutuca será possível ligar importantes remanes- centes florestais, permitindo o deslocamento de animais como onças, lobos, raposas, micos e pás- saros de diversas espécies que, comprovadamente, circulam pelo vale. Defender o pouco que restou do ecossistema da RMBH é, antes de tudo, um dever ético, dian- te da dívida ambiental acumulada com a natureza e as espécies vivas da região. Mas também é uma forma de garantir a continuidade da disponibilida- de de água limpa e de qualidade para os habitantes urbanos. Infelizmente, a pressão por parte dos interesses imobiliários para que os corredores ecológicos não sejam formalizados sempre foi, e continua sendo, muito grande. Por isso, torna-se imprescindível o apoio e a participação da sociedade para fortalecer o projeto do Corredor Ecológico e, assim, garantir a conservação dessa pequena parte do ecossistema que ainda se mantém viva, dando esperança de uma convivência harmoniosa entre o ser humano e as demais espécies da natureza. Os corredores ecológicos da região serão tema de um seminário a ser promovido no mês de setem- bro pelo Comitê da Bacia do Rio das Velhas. Você, caro leitor, está convidado a participar. Será um momento importante para mostrar a nossa força e a nossa união para manter viva a esperan- ça de pessoas e de entidades, como a Associação Promutuca, que defendem o desenvolvimento com sustentabilidade. Julio Grillo Conselheiro da Promutuca Editorial CORREDOR ECOLÓGICO GANHA FORÇA, MAS AUMENTA A PRESSÃO CONTRA A SUA REGULAMENTAÇÃO 24 alguns meses, moradores do vale do Mutuca e do bosque do Jambreiro foram informados, ex- tra oficialmente, que a Companhia Energética de Minas Gerais - Cemig está implantando um projeto de de- sapropriação de áreas de terrenos que estão sob suas redes de alta tensão, sendo que algumas dessas desapro- priações atingirão diretamente casas de moradores desses condomínios. Buscando obter mais informa- ções a respeito do assunto para es- clarecer os moradores sobre a real situação, a Promutuca solicitou à Cemig uma entrevista com al- gum dos responsáveis pelo projeto. Infelizmente, nenhum especialista foi indicado, mas a assessoria de comunicação nos enviou a respos- ta que publicamos, na íntegra, no início desta matéria. “A Cemig está sim, com um projeto de reforma, repotencialização e modernização da rede de transmissão de energia que passa pelo vale do Mutuca. Portanto, tendo em vista a possibilidade da rede de energia passar por algum terreno particular, a empresa já está em contato com os proprietários desses terrenos, e o entendimento está sendo tratado caso a caso com cada um deles.” Área de soltura aumenta população de pássaros no vale do Mutuca Os moradores do vale do Mutuca têm o privilégio de acordar com o canto e apreciar uma grande variedade de pássaros que, em número expressivo, povoam o local. Isso porque, há cerca de dois anos, o Condomínio Estância Serrana obteve um certificado do IBAMA para servir como área de soltura de pássaros e animais apreendidos pela fiscali- zação. “Como temos uma área de mais de 200 hectares, onde já havia uma grande va- riedade de pássaros, aves e animais, fizemos um pedido ao IBAMA que, após um longo e minucioso estudo, efetuou o cadastramento respectivo”, relata o morador e ex-síndico, Manoel Augusto Caillaux. Grande parte dos 106 moradores abra- çou a ideia e participou do plantio de uma grande variedade de árvores frutíferas tí- picas da mata Atlântica, como palmeiras jussara e jerivá, várias espécies de araçás, guabiroba verde, grumixama, bacupari e pitomba. “Com isso, aumentamos a oferta de alimentos para toda a fauna, inclusive, os pássaros que são soltos”, comenta Caillaux. O Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) do IBAMA separa os pássaros que estão em perfeito estado de saúde e faz a soltura na área do Estância Serrana. Conforme Caillaux, os moradores relatam o aumento do número de pássaros no condomínio, notadamente em suas ma- tas. Existem no vale do Mutuca vários pás- saros como, por exemplo, saíras de várias espécies, tucanos, sabiás, canários-da-terra, coleiros, sanhaços, tangarás-dançarinos e guaxos. “Estamos contribuindo para prote- ger essas espécies e ainda somos recompen- sados com a beleza do canto e da plumagem desses passarinhos”, assinala o morador, com emoção. Vila Verde: a preservação como compromisso O administrador de empresas Antônio Augusto de Lima Barbosa Mello, casado e pai de dois filhos, é síndico do Condomínio Vila Verde há dois anos. A possibilidade de conviver com a natureza e a proximidade do local com o Clube Campestre de Belo Horizonte, do qual é presidente, foram as principais razões que levaram o adminis- trador de empresas a escolher o Vila Verde para morar, há 14 anos. Na opinião do síndico, o condomínio tem como diferencial o número reduzido de moradores. Além disso, por estar loca- lizado entre o bosque da Ribeira e o Clube Campestre, também não é local de passa- gem para outros condomínios. “O lugar é arborizado, silencioso e possui uma fau- na riquíssima. Desde quando comecei a construção da minha casa, há 17 anos, te- nho o hábito de alimentar os passarinhos. Também tenho o privilégio de conviver com animais como pacas, micos e quatis”, afirma Antônio Augusto. Para ele, o condomínio não apresenta grandes desafios. Como síndico, seu papel tem sido, principalmente, cuidar da preser- vação do meio ambiente. Embora não par- ticipe diretamente de nenhuma associação ou movimento ambiental, Antônio Augusto diz que, por meio do Clube Campestre, es- tabelece parcerias importantes com diver- sas instituições. Entre estas parcerias, ele ressalta a Promutuca, cujo trabalho consi- dera “essencial porque possibilita visibili- dade aos interesses comuns entre os mora- dores do vale”. COLUNA DO SÍNDICO Desapropriações da Cemig no Vale do Mutuca Animais da fauna silvestre são vistos com frequência na região A presença de animais de mé- dio e grande portes, como onça par- da, jaguatirica e lobo, é verificada há bastante tempo pelos moradores dos condomínios do vale do Mutuca. Recentemente, um grupo de onças cir- culou pelas proximidades da entrada do Condomínio Estância Serrana e um lobo foi filmado por um morador, em junho último. “A expansão da malha urbana para o Vetor Sul suscita o avis- tamento desses animais e justifica a criação de um corredor ecológico para protegê-los”, salienta Junio Augusto dos Santos Silva, responsável pelo Núcleo de Fauna Silvestre do Ibama de Minas Gerais. A Promutuca comunicou o avis- tamento recente desses animais ao Ibama, que ficou de instalar arma- dilhas fotográficas para confirmar a presença deles. Elas são dotadas de sensores que fotografam e filmam os animais que passam nas suas proxi- midades. Segundo Junio, esses regis- tros são importantes para o controle da fauna silvestre e servem também como documentos para serem ane- xados em processos como o que está sendo elaborado com o apoio da Promutuca, para se criar o corredor ecológico unindo as bacias dos rios Paraopeba e Velhas. São necessários alguns cuidados ao se avistar esses animais. No caso da onça parda, Junio ensina que o ideal é fazer bastante barulho para que o ani- mal ache que a pessoa é maior do que ela. Nunca se deve tentar aproximar- -se deles nem lhe dar as costas. Caso o animal esteja nas proximidades de casa, como ocorreu com uma jaguati- rica que, em 2008, invadiu o galinhei- ro de uma residência no Condomínio Serra Del Rey, deve-se chamar a Polícia Militar Ambiental ou os bom- beiros para efetuar a captura. “Isso evita acidentes e preserva a saúde desses animais”, salienta o técnico do Ibama. FEAM busca apoio da Promutuca para projeto de “Reconversão de territórios” A Promutuca recebeu, no dia 24 de maio, a visita de Sabrina Accioly, analista ambiental da Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM), que quer con- tar com o apoio da ONG para o desenvolvimento de seu projeto “Reconversão de territórios”. A entidade busca aprimorar a políti- ca de reabilitação de áreas degra- dadas pela mineração no estado. O presidente da Promutuca, Flávio Krollmann, salienta que a ONG tem o maior interesse em acompanhar essa questão, visto que atua em uma região limítrofe de áreas ocupadas pela minera- ção, sobretudo em locais que es- tão em fase de término de produ- ção. “Queremos discutir o futuro dessas áreas, bem como a revitali- zação das mesmas”, assinala. Presença do lobo-guará foi registrada

informativo promutuca 24promutuca.org.br/informativo_promutuca_24_set_2013.pdf · Murilo Guimarães de Oliveira/Vila do ... grande variedade de árvores frutíferas tí-picas da mata

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INFORMATIVO

Entrevista

2e3Secretário de Meio Ambiente de Nova Lima defende criação de corredores ecológicos.

Área de soltura certificada pelo Ibama faz aumentar população de pássaros no vale do Mutuca.

Selo FSC

66666pássaros no vale

Região Metropolitana tem grande elevação de temperatura em virtude da redução de áreas verdes e emissão de CO2.

MUDANÇASCLIMÁTICAS4

5 6

PROMUTUCACONSELHO DELIBERATIVOCristiano M. Nascimento/Vila d’El ReyElpídio Cosenza Arruda/Vila d’El ReyFernando Ernesto/Vila d’El ReyGisele Kimura/Vila do Conde (Presidente)João Batista Pacheco A. de Carvalho/Vila CastelaJosé Alfredo Baracho/Vila d’El ReyJúlio César Dutra Grillo/Vila d’El ReyMaria do Carmo/Vila Castela Nanci Silva/Vila d’El Rey

CONSELHO FISCALAyrton Rocha/Village TerrasseEugênia Lage/Vila CampestreMarcelo de Araújo Castro/Bosque da Ribeira

SUPLENTEClarice Prates/Villa Alpina

DIRETORIA EXECUTIVAPresidenteFlávio Krollmann/Villa AlpinaSecretária Geral Denise Brandão Almeida/Vila d’El ReyDiretora de Educação AmbientalMaria Cristina Brugnara Veloso/Villa AlpinaDiretor Administrativo FinanceiroMatias Pinheiro de Castro Lopes/Bosque da Ribeira

SÍNDICOS DOS CONDOMÍNIOS ASSOCIADOSAntônio Augusto de Lima Barbosa Mello/Vila VerdeAntônio Augusto G. Tavares/Estância d’El ReyAlexander Bis Kupski/Village TerrasseEleonora Negromonte de Moura/Vila d’El Rey/anexoRoberto Mauro Melo Lima/Estância SerranaAntonio Augusto Lima Barbosa Mello/Clube Campestre (Presidente)Matias Pinheiro de Castro Lopes/Bosque da RibeiraFernando Luiz Dantas/Vila d’El ReyMurilo Guimarães de Oliveira/Vila do CondeRogério Schubert/Villa AlpinaSérgio Nahas/Vila CampestreJosé Carlos Ribeiro/Vila Castela

INFORMATIVOProjeto gráfi co e editoração - Totem ComunicaçãoRedação - Letra A Comunicação (Jornalistas responsáveis: Eduardo Franco/MG 03730 JP e Vânia Queiroz/MTB 3.727/MG)Revisão - Verônica AlvesTiragem - 1300 exemplaresImpressão - Rona Editora

Associação para Proteção Ambiental doVale do Mutuca - PromutucaRua dos Bem-te-vis, 300 - Condomínio Vila AlpinaNova Lima/MG - CEP: 34000-000CNPJ: 65.139.958/0001-03Fone: (31) 3581-1166 / (31) 8494-8098Email: [email protected]: www.promutuca.org.br

INFORMATIVO ano 5 - número 24 - Setembro/Outubro 201324

Associação para Proteção Ambiental do Vale do Mutuca

Ano 5 Número 24

Set/Out | 2013

Atualmente, ao sul da Região Metropolitana de Belo Horizonte, a única conexão física entre as bacias do rio Paraopeba e do rio das Velhas, em um raio de aproximadamente 40 quilômetros, fi ca no limite entre os municípios de Brumadinho, Nova Lima e Belo Horizonte, no vale do ribeirão do Mutuca.

O projeto da Promutuca para a criação de um corredor ecológico ligando o ecossistema do rio Paraopeba ao ecossistema do rio das Velhas, no município de Nova Lima (MG), está mais perto de se tornar realidade.

Depois de realizar estudos que comprovaram a sua viabilidade e demarcaram sua área, nos meses de janeiro e fevereiro de 2013, a Promutuca pre-parou a documentação necessária para embasar o projeto de lei de criação do Corredor Ecológico do Vale do Mutuca.

Os documentos já foram entregues à Presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Vereadores, Ângela Lima, que está preparando o texto da lei complementar, conforme exigência do atual Plano Diretor de Nova Lima, em seu artigo 50, para a regulamentação da nova reserva.

Outra conquista importante foi que a Conferência da Cidade de Nova Lima, realizada no último mês de maio, com a participação expressiva de representantes da Promutuca, votou e aprovou, como pressuposto para a revisão do atual Plano Diretor, a regulamentação dos corredores ecológi-cos do município.

Paralelamente, a Ação Civil Pública que o Ministério Público de Minas Gerais está movendo contra o Estado em relação ao zoneamento da Área de Proteção Ambiental (APA) Sul condenou o réu a implantar, no prazo de 12 meses, os programas de gestão, conservação e preservação dos atributos naturais e culturais da área, previstos no Plano de Manejo, entre os quais, a criação de corredores eco-lógicos, interligando as diversas unidades de con-servação federais, estaduais e municipais.

Os ganhos a serem obtidos com o Corredor Ecológico do Vale do Mutuca serão imensos. Por

meio da faixa de mata em torno do ribeirão do Mutuca será possível ligar importantes remanes-centes fl orestais, permitindo o deslocamento de animais como onças, lobos, raposas, micos e pás-saros de diversas espécies que, comprovadamente, circulam pelo vale.

Defender o pouco que restou do ecossistema da RMBH é, antes de tudo, um dever ético, dian-te da dívida ambiental acumulada com a natureza e as espécies vivas da região. Mas também é uma forma de garantir a continuidade da disponibilida-de de água limpa e de qualidade para os habitantes urbanos.

Infelizmente, a pressão por parte dos interesses imobiliários para que os corredores ecológicos não sejam formalizados sempre foi, e continua sendo, muito grande. Por isso, torna-se imprescindível o apoio e a participação da sociedade para fortalecer o projeto do Corredor Ecológico e, assim, garantir a conservação dessa pequena parte do ecossistema que ainda se mantém viva, dando esperança de uma convivência harmoniosa entre o ser humano e as demais espécies da natureza.

Os corredores ecológicos da região serão tema de um seminário a ser promovido no mês de setem-bro pelo Comitê da Bacia do Rio das Velhas.

Você, caro leitor, está convidado a participar. Será um momento importante para mostrar a nossa força e a nossa união para manter viva a esperan-ça de pessoas e de entidades, como a Associação Promutuca, que defendem o desenvolvimento com sustentabilidade.

Julio Grillo

Conselheiro daPromutuca

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CORREDOR ECOLÓGICO GANHA FORÇA, MAS AUMENTA A PRESSÃO CONTRA A SUA REGULAMENTAÇÃO

INFORMATIVO24

Há alguns meses, moradores do vale do Mutuca e do bosque do Jambreiro foram informados, ex-tra ofi cialmente, que a Companhia Energética de Minas Gerais - Cemig está implantando um projeto de de-sapropriação de áreas de terrenos que estão sob suas redes de alta tensão, sendo que algumas dessas desapro-priações atingirão diretamente casas de moradores desses condomínios.

Buscando obter mais informa-ções a respeito do assunto para es-clarecer os moradores sobre a real situação, a Promutuca solicitou à Cemig uma entrevista com al-gum dos responsáveis pelo projeto. Infelizmente, nenhum especialista foi indicado, mas a assessoria de comunicação nos enviou a respos-ta que publicamos, na íntegra, no início desta matéria.

“A Cemig está sim, com um projeto de reforma, repotencialização e modernização da rede de transmissão de energia que passa pelo vale do Mutuca. Portanto, tendo em vista a possibilidade da rede de energia passar por algum terreno particular, a empresa já está em contato com os proprietários desses terrenos, e o entendimento está sendo tratado caso a caso com cada um deles.”

Área de soltura aumenta população de pássaros no vale do Mutuca

Os moradores do vale do Mutuca têm o privilégio de acordar com o canto e apreciar uma grande variedade de pássaros que, em número expressivo, povoam o local. Isso porque, há cerca de dois anos, o Condomínio Estância Serrana obteve um certifi cado do IBAMA para servir como área de soltura de pássaros e animais apreendidos pela fi scali-zação. “Como temos uma área de mais de 200 hectares, onde já havia uma grande va-riedade de pássaros, aves e animais, fi zemos um pedido ao IBAMA que, após um longo e minucioso estudo, efetuou o cadastramento respectivo”, relata o morador e ex-síndico, Manoel Augusto Caillaux.

Grande parte dos 106 moradores abra-çou a ideia e participou do plantio de uma grande variedade de árvores frutíferas tí-picas da mata Atlântica, como palmeiras jussara e jerivá, várias espécies de araçás, guabiroba verde, grumixama, bacupari e pitomba. “Com isso, aumentamos a oferta de alimentos para toda a fauna, inclusive, os pássaros que são soltos”, comenta Caillaux.

O Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) do IBAMA separa os pássaros que estão em perfeito estado de saúde e faz a soltura na área do Estância Serrana. Conforme Caillaux, os moradores relatam o aumento do número de pássaros no condomínio, notadamente em suas ma-tas. Existem no vale do Mutuca vários pás-saros como, por exemplo, saíras de várias espécies, tucanos, sabiás, canários-da-terra, coleiros, sanhaços, tangarás-dançarinos e guaxos. “Estamos contribuindo para prote-ger essas espécies e ainda somos recompen-sados com a beleza do canto e da plumagem desses passarinhos”, assinala o morador, com emoção.

Vila Verde: a preservaçãocomo compromisso

O administrador de empresas Antônio Augusto de Lima Barbosa Mello, casado e pai de dois fi lhos, é síndico do Condomínio Vila Verde há dois anos. A possibilidade de conviver com a natureza e a proximidade do local com o Clube Campestre de Belo Horizonte, do qual é presidente, foram as principais razões que levaram o adminis-trador de empresas a escolher o Vila Verde para morar, há 14 anos.

Na opinião do síndico, o condomínio tem como diferencial o número reduzido de moradores. Além disso, por estar loca-lizado entre o bosque da Ribeira e o Clube Campestre, também não é local de passa-gem para outros condomínios. “O lugar é arborizado, silencioso e possui uma fau-na riquíssima. Desde quando comecei a

construção da minha casa, há 17 anos, te-nho o hábito de alimentar os passarinhos. Também tenho o privilégio de conviver com animais como pacas, micos e quatis”, afi rma Antônio Augusto.

Para ele, o condomínio não apresenta grandes desafi os. Como síndico, seu papel tem sido, principalmente, cuidar da preser-vação do meio ambiente. Embora não par-ticipe diretamente de nenhuma associação ou movimento ambiental, Antônio Augusto diz que, por meio do Clube Campestre, es-tabelece parcerias importantes com diver-sas instituições. Entre estas parcerias, ele ressalta a Promutuca, cujo trabalho consi-dera “essencial porque possibilita visibili-dade aos interesses comuns entre os mora-dores do vale”.

COLUNA DO SÍNDICO

Desapropriações da Cemigno Vale do Mutuca

Animais da fauna silvestresão vistos com frequência na região

A presença de animais de mé-dio e grande portes, como onça par-da, jaguatirica e lobo, é verifi cada há bastante tempo pelos moradores dos condomínios do vale do Mutuca. Recentemente, um grupo de onças cir-culou pelas proximidades da entrada do Condomínio Estância Serrana e um lobo foi fi lmado por um morador, em junho último. “A expansão da malha urbana para o Vetor Sul suscita o avis-tamento desses animais e justifi ca a criação de um corredor ecológico para protegê-los”, salienta Junio Augusto dos Santos Silva, responsável pelo Núcleo de Fauna Silvestre do Ibama de Minas Gerais.

A Promutuca comunicou o avis-tamento recente desses animais ao Ibama, que fi cou de instalar arma-

dilhas fotográfi cas para confi rmar a presença deles. Elas são dotadas de sensores que fotografam e fi lmam os animais que passam nas suas proxi-midades. Segundo Junio, esses regis-tros são importantes para o controle da fauna silvestre e servem também como documentos para serem ane-xados em processos como o que está sendo elaborado com o apoio da Promutuca, para se criar o corredor ecológico unindo as bacias dos rios Paraopeba e Velhas.

São necessários alguns cuidados ao se avistar esses animais. No caso da onça parda, Junio ensina que o ideal é fazer bastante barulho para que o ani-mal ache que a pessoa é maior do que ela. Nunca se deve tentar aproximar--se deles nem lhe dar as costas. Caso

o animal esteja nas proximidades de casa, como ocorreu com uma jaguati-rica que, em 2008, invadiu o galinhei-ro de uma residência no Condomínio Serra Del Rey, deve-se chamar a Polícia Militar Ambiental ou os bom-beiros para efetuar a captura. “Isso evita acidentes e preserva a saúde desses animais”, salienta o técnico do Ibama.

FEAM busca apoio da Promutuca para projeto de “Reconversão de territórios”

A Promutuca recebeu, no dia 24 de maio, a visita de Sabrina Accioly, analista ambiental da Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM), que quer con-tar com o apoio da ONG para o desenvolvimento de seu projeto “Reconversão de territórios”. A entidade busca aprimorar a políti-ca de reabilitação de áreas degra-dadas pela mineração no estado.

O presidente da Promutuca, Flávio Krollmann, salienta que a ONG tem o maior interesse em acompanhar essa questão, visto que atua em uma região limítrofe de áreas ocupadas pela minera-ção, sobretudo em locais que es-tão em fase de término de produ-ção. “Queremos discutir o futuro dessas áreas, bem como a revitali-zação das mesmas”, assinala.

Presença do lobo-guará foi registrada

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Roberto Messias Franco, Secretário Municipal de Meio Ambiente de Nova Lima

A Prefeitura de Nova Lima criou qua-tro monumentos naturais, atendendo as reivindicações de ONGs e pessoas que lutam pelo desenvolvimento sus-tentável do município. Qual o objetivo dessa medida?

Fizemos a criação de quatro unidades consideradas de proteção integral, que são os monumentos naturais. Eles são previstos e descritos na Lei Nacional do Sistema de Meio Ambiente, e o objetivo dessa medida é preservar paisagens notáveis, consideradas pa-trimônio ambiental. No caso desses quatro monumentos, é porque enten-demos que a partir de uma solicitação por parte de movimentos sociais para a serra do Souza, o prefeito resolveu ampliar e incluir também o morro do Elefante, o morro do Pires e a serra da Calçada.

Com esse ato, a Prefeitura de Nova Lima procura preservar esses monu-mentos da especulação imobiliária que tanto ameaça o município?

Sim. Se há alguns lugares como es-ses com paisagens notáveis e eles estiverem protegidos é um pouco a

ideia que se passa de que o território tem que ser ocupado racionalmen-te. Haverá lugares onde serão cons-truídas casas, edifícios, complexos industriais ou de serviços, mas tem outros lugares que queremos que não se construa para fi carem como a vista coletiva da população. Esse foi o espírito que o prefeito Cássio Magnani quis dar a essa criação dos monumentos.

A 1ª Conferência Municipal de Meio Ambiente, realizada no dia 6 de julho, em Nova Lima, e que vai se realizar em âmbito federal em outubro próximo, teve como tema central os resíduos sóli-dos. Esse parece ser um problema sério do município.

Em todas as cidades, praticamente. O Ministério do Meio Ambiente convo-cando a Conferência sobre esse tema foi muito feliz, pois está presente em todas as cidades e é muito oportuno para nós, em Nova Lima. O primeiro valor que a gente tem dessa conferên-cia é ter presente que toda a ação de coleta de lixo e sua destinação é um problema basicamente ambiental. O lixeiro não é alguém que passa, leva o lixo para longe e nós não temos

nada a ver com isso. Não. Muitas vezes, mais do que ter a engenharia do processo de coleta e destinação de lixo, é preciso educar as pessoas a produzirem menos lixo e destiná-lo corretamente.

Há uma área que fi ca depois dos con-domínios, chegando a Macacos e ao Jardim Petrópolis, utilizada para trilha e prática de esporte, que pode ser alvo da especulação imobiliária. Existe algum projeto de preservação dela?

Temos uma coisa importante que deve ser feita e da qual estão partindo as primeiras discussões, ouvindo as manifestações de alguns grupos, que é a questão dos corredores ecológicos de Nova Lima. É nesse contexto que temos que ver quais são as áreas que merecem ter mais atenção para serem preservadas. Nova Lima tem hoje, entre as áreas ocupadas, se olharmos no mapa, um pouco mais de 60% do território municipal que ainda está como área verde. Ou seja, que é ve-getação natural ou no máximo uma pastagem natural que foi roçada, mas temos uma área verde ainda grande. Quais dessas áreas podem ser usadas e quais devem ser preservadas? As

que devem ser preservadas temos o princípio do corredor ecológico, tam-bém descrito na legislação de áreas para conservação. A preocupação de formar os corredores ecológicos é a de ter uma área preservada e que tudo possa ser interligado, para que haja movimentação de todas as formas de vida. É nesse contexto que vamos lidar com todas as áreas de Nova Lima.

Animais de médio e grande porte, como onças e lobos, têm sido vistos na região do Vale do Mutuca. Os corredores ecoló-gicos seriam também uma forma de pro-teger a fauna e fl ora da região?

Claro. Nos corredores ecológicos há três eixos fundamentais que justifi cam a sua criação. Primeiro, proteger as nascentes e as águas, porque se você não fi zer isso não haverá o básico da vida. Aí temos uma interação gran-de dos corredores ecológicos com o tipo de esgoto que pode ser lançado. Segundo ponto são os corredores de vegetação, porque no caso da Mata Atlântica, por exemplo, em vez de ter fragmentos espalhados, os trechos se comunicam para que as espécies ve-getais possam se frutifi car e se multi-plicar. E o terceiro eixo é a fauna que, da mesma forma é benefi ciada com a ligação das reservas ecológicas através desses corredores.

Uma área que é motivo de preocupa-ção para os moradores dos condomínios do vale do Mutuca é a que é conhecida como Anexo do Vila Del Rey, do qual já foi visto até um projeto de empreendi-mento imobiliário. A Secretaria de Meio Ambiente tem monitorado isso?

Os projetos que chegam à Secretaria de Meio Ambiente para aprovação, o espírito que olhamos é sempre esse:

existem áreas no município que serão utilizadas, mas todas aquelas que têm uma função ecológica e são importan-tes para o equilíbrio ambiental, nós colocamos as restrições que são neces-sárias. Isso evita a fragmentação que prejudica os corredores ecológicos.

Na gestão municipal anterior havia al-gumas críticas em relação ao funciona-mento do Codema. Que mudanças serão feitas para corrigir esses problemas?

O Codema já é paritário entre mem-bros da sociedade e do governo. O que estamos fazendo, em primeiro lugar, é qualifi car as reuniões e as delibera-ções, o papel do Codema. O prefeito é muito enfático nisso, no sentido de que o Conselho mantenha seu poder deli-berativo, seja cada vez mais participa-tivo e que possa tratar dos temas mais relevantes. Não é à toa que estamos le-vando para o Codema questões como a realização da Conferência Municipal de Meio Ambiente, a aprovação dos planos diretores para as unidades de conservação, o acompanhamento do plano municipal de saneamento.

Como tem sido o relacionamento da Secretaria de Meio Ambiente com as ONGs que trabalham há várias décadas em defesa do desenvolvimento sustentá-vel de Nova Lima?

Pretendo estreitar cada vez mais essa relação para as melhores contribuições. No meu entendimento, Nova Lima tem entre os seus capitais, seja ele natural ou cultural, entre outros, um capital intelectual grande de pessoas que têm um grande percepção da importância do espaço em que habitam. E, no caso, a Promutuca e toda a região sabem dis-so e têm uma contribuição grande para dar nesse processo.

A importância dos corredores ecológicos é reconhecida pelo se-cretário municipal de Meio Ambiente de Nova Lima, Roberto Messias Franco. Ele ressalta que a criação deles protegerá nascentes, água, vegetação e fauna.

Um dos esforços de Franco tem sido estreitar o contato com as ONGs que defendem o desenvolvimento sustentável do município. Ele fala ainda da reestruturação do Codema, da Conferência de Meio Ambiente e dos monumentos naturais criados pela Prefeitura.

Mudanças climáticas: 2015, o ano da esperança!

A temperatura do planeta subiu cerca de 0,7 graus nos últimos 100 anos, segundo o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas – IPCC. Considerando tratar-se de um fenômeno mundial, há de se pergun-tar o que está acontecendo com o nosso pla-neta. Mais ainda, a situação é irreversível? O que cada um de nós pode fazer diante desta realidade?

O meteorologista Ruibran dos Reis, mestre em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos, professor da PUC Minas e Diretor Regional da Climatempo-Minas, explica que o aquecimento global está ocor-rendo desde o início da Revolução Industrial, em consequência do aumento de cerca de 40% na concentração de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, que provoca o chamado efeito estufa. Os principais gases responsá-veis pela intensifi cação do efeito estufa são: dióxido de carbono, óxido nitroso e metano.

Segundo o especialista, a situação é gra-ve e a única solução é a diminuir a emissão desses gases. “Infelizmente o Protocolo de Quioto foi ratifi cado, mas não houve dimi-nuição nas emissões. Estão ocorrendo reuni-ões para que se chegue a um novo tratado de diminuição em 2015, com metas para 2050 e 2100. Se não ocorrer diminuição dos gases, o planeta pode aquecer de 2 a 5 graus”, afi rma.

Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, que já foi considerada de clima ideal para a saúde, e hoje sofre com grande elevação da temperatura em algumas épocas do ano, além do fenômeno global, o principal problema é a diminuição das áreas verdes em função da urbanização.

Se não houver mudanças signifi cati-vas na forma de administrar as cidades e, sobretudo, de tratar o Planeta, as consequ-ências serão desastrosas. “O IPCC está pre-vendo o aumento de fenômenos catastrófi -

cos: furacões, tornados, intensifi cação das secas e aumento do nível do mar”, afi rma o especialista, lembrando que em Minas Gerais já se observa um aumento de tem-porais, chuvas de granizos, fortes rajadas de ventos e intensifi cação da seca nas regiões norte e nordeste.

2ª Feira de Adoção deAnimais no Villa Alpina

A 2ª Feira de Adoção de Cães e Gatos foi realizada, no dia 6 de julho, na entra-da do Condomínio Villa Alpina. A promo-ção foi da ONG Cão Viver, com apoio da Promutuca. A moradora Germana Moro Chaves, integrante da Cão Viver, explica que o objetivo é possibilitar aos morado-res adotarem cães e gatos sem raça defi -

nida, que foram acolhidos e tratados pela ONG. Todos são vermifugados e vacina-dos, sendo entregues aos moradores em ótimo estado de saúde. Dessa vez, três cães e um gato foram adotados na feira. “Esses animais foram reintegrados a um lar, dando alegria e carinho aos moradores”, salienta Germana.

ENTREVISTA

“A preocupação de formar os corredores ecológicos é a de ter uma área preservada e que tudo possa ser interligado, para que haja movimentação de todas as formas de vida.”

Curso básico decombate a incêndios florestais

A fi m de preparar os vigilantes, porteiros e outros funcionários dos condomínios para que tomem as pri-meiras medidas para o combate a in-cêndios fl orestais até que os bombei-ros ou brigadistas cheguem ao local, a Promutuca promoveu um curso básico, teórico e prático, nos dias 24 e 25 de julho, no Condomínio Villa Alpina. Um instrutor especializado ministrou o curso para duas turmas, com 15 pessoas cada uma, que trabalham nos condomínios Villa Alpina, Bosque da Ribeira, Vila Del Rey e Village Terraz.

A Promutuca também elaborou um plano básico de combate a incên-dios fl orestais, com orientações sobre as primeiras providências a serem to-madas, e os números de telefones do Corpo de Bombeiros, equipes de bri-gadistas da Vale no vale do Mutuca e outros. Esse material será oferecido aos condomínios, para que seja afi -xado nas portarias. Os interessados podem ligar para a Promutuca, no telefone 31 3581-1166.

Participantes recebem aulas práticas

Ruibran dos Reis confi rma elevação de temperatura na RMBH

Animais recebem o carinho de moradores, que procuram conhecê-los antes de fazer sua escolha