12
Informativo Salette Santuário Nossa Senhora da Salette | Curitiba | www.santuariosalette.com.br | Setembro/Outubro 2017 | Ano XII | 86

INFORMATIVO SETEMBRO E OUTUBRO - missasalette.com.brmissasalette.com.br/.../2017/09/INFORMATIVO_SETEMBRO-E-OUTUBRO_WEB.pdf · está impresso o nosso desígnio missionário. Enquanto

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: INFORMATIVO SETEMBRO E OUTUBRO - missasalette.com.brmissasalette.com.br/.../2017/09/INFORMATIVO_SETEMBRO-E-OUTUBRO_WEB.pdf · está impresso o nosso desígnio missionário. Enquanto

Informativo SaletteSantuário Nossa Senhora da Salette | Curitiba | www.santuariosalette.com.br | Setembro/Outubro 2017 | Ano XII | N° 86

Page 2: INFORMATIVO SETEMBRO E OUTUBRO - missasalette.com.brmissasalette.com.br/.../2017/09/INFORMATIVO_SETEMBRO-E-OUTUBRO_WEB.pdf · está impresso o nosso desígnio missionário. Enquanto

Queridos(as) Irmãos(ãs),Recebam com carinho minha cordial saudação!Concluímos o mês de agosto, mês vocacional, rendendo graças

pelo nosso chamado. A equipe litúrgica do Santuário nos ajudou, com diversas dinâmicas e apresentações, a perceber a profundida-de de nossa missão e a importância de um Sim gratuito, generoso e sincero ao projeto do Pai. É a melhor maneira de irradiar nosso perfume, nosso colorido no grande jardim que Jesus chamou de Reino. Não esqueçamos... somos chamados a ser os olhos, os ou-vidos, as mãos, a boca e o coração de Cristo na Igreja e no mundo.

Chegou Setembro! Um mês especial para nós, pois celebra-mos com alegria nossa Padroeira. Há 171 anos, nas montanhas de La Salette, a Virgem Maria, em lágrimas, nos trouxe um apelo à reconciliação e à mudança de vida. A celebração anual do aniver-sário da Aparição sempre se constitui em um momento importante e desafiador para cada um de nós, porque nos faz refletir na raiz carismática da nossa vocação religiosa e missionária. Nossa prepa-ração para essa celebração vai acontecendo de forma muito bonita. Vários são os grupos que, semanalmente, vão se reunindo para rezar e meditar a novena deste ano, sob o tema: No sim de Maria a alegria da Salvação. O encerramento da mesma acontecerá no dia 16 de setembro, com a abertura do tríduo. Fique atento(a) à programação especial pensada pelo CPP (Conselho Paroquial de Pastoral) que quer neste ano envolver a todos. A festa é nossa... por isso não deixe de viver este momento especial junto com a Comunidade.

Setembro é também o mês da Bíblia. Único livro que está tra-duzido praticamente em todas as línguas do mundo e que está em quase todas as casas. Serve de “alimento espiritual” para a Igreja e para as pessoas e ajuda o Povo de Deus na sua caminhada em busca de construir um mundo melhor. “Toda Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para argumentar, para corrigir, para educar conforme a justiça” (2Tm 3,16). A Bíblia foi escrita por pessoas chamadas e escolhidas por Deus e que foram inspiradas pelo Espírito Santo. Ela revela o projeto de Deus para o mundo; ser-ve para que todos possam crescer na fé e levar uma vida de acordo

com o projeto de Deus. Por isso, ela é a grande “Carta de Amor” de Deus para a humanidade. A Palavra de Deus nos revela o rosto de Deus e seu mistério. Ela é a história do Deus que caminhou com seu povo e do povo que caminhou com seu Deus. Demorou em tor-no de dois mil anos para ser escrita. Muitas pessoas fizeram parte desta história: homens, mulheres, crianças, jovens, anciãos... Por isso, podemos dizer que a Bíblia é um livro feito em mutirão. En-contramos nela textos para as diversas situações da vida. Ela ajuda a fortalecer a nossa fé; é útil na nossa formação, nos momentos de crises e dificuldades, na dor, na doença e na alegria… Para todas as realidades encontramos textos apropriados. Por isso, a Palavra de Deus deve ser o nosso alimento de cada dia e nela somos con-vidados a buscar o sustento para a nossa vida. Aprofunde... medite e dê uma atenção especial à Palavra de Deus este mês. Seguindo a proposta da página 04 desse informativo, você estará caminhando em comunhão com a proposta da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) para este mês. Vale a pena!

O mês de outubro é o mês das Missões. Repleto de santos missionários, o mês de outubro nos privilegia com essa dimensão fundamental da Igreja e de todos nós, discípulos de Jesus: a parti-cipação no testemunho, anúncio e propagação de Jesus. A Igreja no Brasil, particularmente, tem nos ajudado a sentir que somos família missionária, imbuídos do mesmo vigor de Jesus e chamados a re-forçar as nossas atividades missionárias e a de todos os que deixam suas casas, terras e nações, para o anúncio direto e explícito. O próprio Papa Francisco tem nos convidado a sermos uma “Igreja em saída”. Com isso, nos orienta para quais destinos o Senhor da Messe nos envia e em que direção nos quer caminheiros. É bem certo que a missão começa e se faz plena nos pequenos gestos de serviços a quem quer que seja, aos de perto, de nossa família e casa, aos pobres e enfraquecidos, aos doentes, aos excluídos e explorados. A missão sempre começa pelo serviço; não podemos esquecer isso. E serviço é sempre uma ação presencial, é comu-nhão com o outro, é dedicação e doação a ele. O Senhor conta conosco para torná-lo amado e conhecido. O Decreto Conciliar Ad Gentes sobre a atividade missionária da Igreja afirma: “A Igreja peregrina é, por sua natureza, missionária, visto que tem a sua origem, segundo o desígnio de Deus Pai, na ‘missão’ do Filho e do Espírito Santo” (AG,6). Em nosso “DNA” espiritual de batizados, está impresso o nosso desígnio missionário. Enquanto comunida-de paroquial, temos conseguido avançar, e muito, nesse aspecto. Continuemos firmes e perseverantes, ainda temos muito por fazer.

Queiram, queridos irmãos e irmãs, ler com atenção esta edição do Informativo que chega às suas mãos. Nele você encontra muitas novidades, informações e orientações.

Um grande e carinhoso abraço a todos. Boas festas da Salette a todos.

Fraternalmente,Pe. Renoir Juslei Dalpizol, MS

Reitor do Santuário Salette de Curitiba - PR

Editorial 2

EXPEDIENTE DA SECRETARIADe segunda a sexta-feira

Das 8:00h às 18:00h e das 19:00h às 22:00hSábados

Das 8:30h às 11:30h e das 13:30h às 16:00hDomingos

Das 8:00h às 12:00hHORÁRIO DE MISSA

Segunda feira: 16:30h Missa da saúdeQuarta feira: 07:00h Missa com novena

Quinta feira: 19:30h Adoração 20:00h Missa com benção do Santíssimo

Sábado: 10:30h Missa da CatequeseSábado: 18:00h

Domingo: 09:00h; 11:00h e 19:00h.

MISSAS COM OUTROS HORÁRIOS1ª sexta feira: 16:30h

dia 19 de cada mês: 16:30hSe sábado: 10:30h e 18:00h

Se domingo: 09:00h, 11:00h e 19:00hCENTRO SOCIAL

Atendimento toda 4ª feira do mês das 13:30h às 16:30h

www.centrosocialsrl.com.brIMPRESSÃO

Topgraf Editora e Gráfi ca Ltda.Fone: 41.3668-2326

Tiragem: 2.000 exemplares***Os artigos assinados são de total

responsabilidade de quem os escreve***

PALAVRA DO REITOR

SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DA SALETTERua Lange de Morretes, 691Jardim Social - Curitiba – PR.

CEP: 82520-530 - Fone: (41) 3256-3625(41) 99684-4578

www. santuariosalette.com.br [email protected]

REITORPe. Renoir Juslei Dalpizol, MS

VIGÁRIO PAROQUIALPe. Anacleto Ortigara, MS

Diácono: Honorival Carlos Magno Diácono: Tarcísio Camilo de Santana, MS

Ir. Carlos Guimarães, MS Ir. Henrique Aguiar, MS

Page 3: INFORMATIVO SETEMBRO E OUTUBRO - missasalette.com.brmissasalette.com.br/.../2017/09/INFORMATIVO_SETEMBRO-E-OUTUBRO_WEB.pdf · está impresso o nosso desígnio missionário. Enquanto

Informativo Salette

Saletinidade 3

AVANCEM PARA ÁGUAS MAIS PROFUNDAS” Lc. 5, 4Com tais palavras, Jesus disse àqueles a quem chamou para segui-lo

mais de perto. Foi esse o nosso sentimento de participantes do encontro congregacional chamado PPP. O PPP (Preparação à Profissão Perpétua) é um programa de formação e retiro da nossa Congregação que acontece para preparar os Religiosos que farão em breve sua Profissão Perpétua dos Votos de Castidade, Pobreza e Obediência numa família religiosa.

Esse ano o PPP aconteceu de 01 a 30 de julho no lugar de nossa origem: a Montanha de La Salette na França. Éramos 64 participantes. Daqui do Brasil éramos 8 Religiosos: Ir. Clodoaldo Tenório, Ir. Edvan San-tos, Ir. Emerson Aguiar, Ir. Fábio Andrade, Ir. Franslei Zenatti, Ir. Henrique Aguiar, Ir. José Nilson e o Ir. Tarcísio Camilo.

Indo à La Salette, pudemos beber nas fontes de nosso carisma e espi-ritualidade; perceber novamente que a vida comunitária nos deixa felizes; também firmemente dizer ao mundo, com palavras e obras, que “Cristo é a Regra de nossa vida” e que a Mensagem de Maria, em Lágrimas, traduz bem como viver o Evangelho nos dias de hoje. Ir. Henrique Aguiar, MS

Capitulo Provincial 2017/2018Este ano, os Missionários Saletinos escreverão mais uma página im-

portante, na história da Província Imaculada Conceição do Brasil. Entre os dias 22 e 26 de outubro, ocorrerá a 1ª Sessão do Capítulo Provincial, onde, serão escolhidos o novo superior provincial e seu conselho, com o tema: “Sinodalidade: caminho que Deus pede à Igreja e a Província”, e o Lema: “Jesus caminhava na frente deles” (Mc 10,32). Será o momento de refletir o triênio que se finda e vislumbrar os caminhos que devem ser seguidos no próximo triênio.

O Capítulo Provincial está previsto nas Constituições dos Missionários Saletinos, a saber, a própria definição da regra de vida dos Missionários da Salette: “O Capítulo Provincial, em virtude de sua natureza e com-posição, expressa a participação de todos no governo e caminhada da Província.” (RV. n. 126). Além de escolher o novo Conselho Provincial, tem também como objetivos:

• Examinar periodicamente a situação da Província e dar ao superior provincial e a seu conselho as orientações que se impõem para o bem comum;

• Definir os objetivos prioritários a zelar pela continuidade dos progra-mas estabelecidos, sobretudo nas atividades apostólicas, no despertar das vocações e na formação:

• Analisar questões importantes e as “postulatas” (espécie de sugestão para a missão na Província) que todas as Comunidades e membros podem enviar.

Mais que um processo eletivo, o Capítulo Provincial é o momento em que todos os Religiosos da Província Saletina, se unem em oração e reflexão, para melhor servir o Povo de Deus e a Igreja de Cristo. À luz da men-sagem de Maria em La Salette, confiantes nos desígnios de Deus que olha com carinho para a missão, nós, Missionários Saletinos, com espírito Sinodal, em nosso Capítulo, buscamos fortalecer o nosso ministério e o carisma da reconciliação. Reze para que esse tempo de graça, ajude a renovar e dinamizar ainda mais nossa missão junto a Congregação e a Igreja do Brasil. Ir. Carlos Guimarães, MS

Page 4: INFORMATIVO SETEMBRO E OUTUBRO - missasalette.com.brmissasalette.com.br/.../2017/09/INFORMATIVO_SETEMBRO-E-OUTUBRO_WEB.pdf · está impresso o nosso desígnio missionário. Enquanto

Informativo SaletteInformativo Salette

4

O mês de Setembro, para nós católicos do Brasil, é de-dicado à Bíblia. No último domingo de setembro se come-mora o dia dela. Este mês foi escolhido como mês da Bí-blia porque no dia 30 é o dia de São Jerônimo (340-420).

São Jerônimo foi um grande biblista. Foi o primeiro a traduzir a Bíblia dos originais (hebraico e grego) para o latim. Fato muito importante, pois naquela época era a lín-gua mais falada e usada no mundo e na liturgia da Igreja. Hoje a Bíblia é o único livro que está praticamente tradu-zido em todas as línguas. É também o livro mais vendido, distribuído e impresso em toda história da humanidade.

A Bíblia é a Palavra de Deus – fruto da comunicação entre Deus e a humanidade. É a revelação amorosa de Deus para com seu povo. “Deus na sua bondade e sa-bedoria quis se revelar e dar a conhecer o mistério da salvação”. Ef 1,9

A Constituição Dogmática Dei Verbun do Concílio Vati-cano II afirma que toda a Sagrada Escritura contém coisas reveladas por Deus e inspiradas pelo Espírito Santo. Por isso, se deve acreditar que os Livros da Escritura, divina-mente inspirados, são úteis para ensinar, para argüir, para corrigir, para instruir na justiça e na perfeição.

Anualmente, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) propõe para o mês de Setembro, mês da Bíblia, o aprofundamento de um livro ou um tema bíblico que contempla o contexto da realidade brasileira e da ca-minhada da Igreja no Brasil. O livro escolhido para o mês da Bíblia de 2017 é a Primeira Carta de Paulo aos Tessa-lonicenses, o tema “Para que n’Ele nossos povos tenham vida” remete a nossa identidade como discípulos(as) do Mestre Jesus, e o lema “Anunciar o Evangelho e doar a própria vida” (cf. 1Ts 2,8) se refere ao contexto em que os apóstolos se comparam a uma mãe que cuida com ternura dos seus filhos. Vamos mergulhar e aprofundar nosso co-nhecimento sobre este livro.

Entendendo a Primeira Carta aos TessalonicensesNa primeira carta de Paulo e seus colaboradores à co-

munidade de Tessalônica, lemos: “Nós nos comportamos

entre vocês com toda a bondade, qual mãe acariciando os fi lhos” (1Ts 2,7b); “Tratamos cada um de vocês como um pai trata seus fi lhos” (1Ts 2,11b). Paulo expressa fortes laços com a comunidade de Tessalônica, especialmente na primeira parte (1Ts 1-3). Na segunda parte, ele orien-ta, encoraja e exorta os fiéis (1Ts 4-5): “Irmãos, nós lhes pedimos e encorajamos no Senhor Jesus: Vocês aprende-ram de nós como devem viver para agradar a Deus. Vocês já vivem assim, mas devem continuar progredindo” (1Ts 4,1). Paulo e Silas foram expulsos de Filipos da Macedônia por causa da perseguição da autoridade romana (1Ts 2,2), chegaram à cidade de Tessalônica, capital da província, onde fundaram a comunidade. Aí também foram ameaça-dos e tiveram que fugir, chegando a Atenas, província da Acaia, outra jurisdição romana. De lá, Paulo enviou seu fiel colaborador, Timóteo, para verificar a situação da comuni-dade de Tessalônica, que trouxe notícias sobre a perseve-

Page 5: INFORMATIVO SETEMBRO E OUTUBRO - missasalette.com.brmissasalette.com.br/.../2017/09/INFORMATIVO_SETEMBRO-E-OUTUBRO_WEB.pdf · está impresso o nosso desígnio missionário. Enquanto

Informativo Salette Informativo Salette

rança da comunidade, como também sobre as tribulações e perseguições. A perseguição atingiu duramente Paulo e seus fiéis, cujas vidas já eram sofridas e castigadas: a maioria dos membros da comunidade cristã de Tessalôni-ca, como a de Corinto, eram escravos: trabalhadores bra-çais, sem direitos de cidadania, sofriam muito mais com a exploração, violência e humilhação: “Passamos fome e sede, estamos mal vestidos, somos maltratados, não te-mos morada certa, e nos cansamos trabalhando com as próprias mãos” (1Cor 4,11-12a; cf. 1Ts 2,9). Com afeto e preocupação, Paulo e seus colaboradores escreveram, por volta do ano 51 ou 52, em Corinto, a Primeira Carta aos Tessalonicenses, o primeiro escrito do Novo Testamento. Uma carta para encorajar e orientar a comunidade ame-açada: “Sem cessar, lembramos a obra da fé, o esforço do amor e a constância da esperança que vocês têm no Senhor nosso Jesus Cristo, diante de Deus nosso Pai” (1Ts 1,3).

Conhecendo a cidade de TessalônicaTessalônica foi fundada em 315 a.C., por Cassandro,

um general de Alexandre Magno. Por ter terras férteis e estar ao lado da via Egnatia, que ligava o mar Adriático ao mar Negro e às estradas do Oriente, e ainda por possuir um dos melhores portos do Mar Egeu, essa cidade sempre foi cobiçada pelos poderosos. E assim, foi conquistada pelos romanos e instituída como capital da Macedônia, em 168 a.C. Mais tarde, após ter sido dominada pelo general Pom-peu, em 49 a.C., obteve o título de “cidade livre”, tornan-do-se uma pequena Roma, com administração e tribunais próprios. Como um importante centro comercial, político e cultural, e uma das mais prósperas cidades do impé-rio, Tessalônica era palco de grande circulação de pessoas, mercadorias, culturas e religiões! Quando Paulo chegou aí, em sua segunda viagem (49-52 d.C.), a população era de cerca 40 mil habitantes, vindos de todas as partes do Mediterrâneo. Essa diversidade marcava a religião. Além das divindades locais, prestava-se culto ao imperador, a divindades gregas, romanas, egípcias e asiáticas. E certa-mente havia uma colônia ligada ao judaísmo. A grandiosi-dade de Tessalônica era à custa da exploração do trabalho dos escravos e dos migrantes pobres. Cerca de dois terços da população era constituída por escravos. Estes viviam na miséria, fome e insegurança, com uma média de vida de pouco mais de vinte anos, enquanto os ricos viviam cerca de quarenta anos. Com o Evangelho de Jesus cru-cificado, Paulo confronta essas relações de opressão e de desigualdade, defendendo, dando o exemplo e construindo comunidades de solidariedade, justiça e vida digna para todos e todas.

Conhecendo a comunidade cristã de TessalônicaPaulo e seus colaboradores trabalhavam e anunciavam

o Evangelho. Com o aumento da atividade pastoral, teriam

5

pouco a pouco deixado de trabalhar e ganhavam menos. Por isso, necessitavam de ajuda para a sua manutenção. A comunidade não tinha recursos porque a maioria de seus membros era pobre! Foi a comunidade de Filipos que enviou o auxílio aos missionários (Fl 4,16). Os membros da comunidade de Tessalônica eram de origem não judai-ca, pessoas empobrecidas e sofridas vivendo na periferia, em “extrema pobreza” (2Cor 8,2). Trabalhavam “noite e dia” com suas próprias mãos, alguns como carregadores do porto. Eles ansiavam por liberdade, segurança e vida digna: ter comida, roupas e moradia decente. Certamente sonhavam poder possuir direitos de cidadania e partici-par das decisões em assembleia. Na Primeira Carta aos Tessalonicenses, Paulo e seus colaboradores agradecem a Deus pela fé, amor e esperança, presentes na pequena comunidade de Tessalônica, especialmente porque esta-vam passando por perseguições. O modo de vida cristã, fundamentado na solidariedade e na fraternidade, entrava em choque com o modo de vida baseado na exploração e escravidão das pessoas. Daí a perseguição! Os poderosos tentaram destruir as sementes lançadas na comunidade. Uma vida ameaçada! Por isso, é muito compreensível que a comunidade de Tessalônica esperasse ansiosamente pela vinda do Senhor, o dia da salvação. E alguns membros só rezavam e olhavam para o alto, inclusive até deixando de trabalhar e de ajudar os outros.

Sonhando com uma sociedade justa, a comunidade esperava ansiosamente pelo dia do Senhor e pela implan-tação do Reino de Deus: justiça e vida digna para todas as pessoas. Diante dessas inquietações manifestadas na co-munidade recém-fundada, ameaçada e perseguida, Pau-lo e seus colaboradores escreveram a Primeira Carta aos Tessalonicenses. Uma carta de encorajamento, exortação e orientação!

Que tal agora que conhecemos um pouco mais da reali-dade que envolvia a comunidade, fazermos como exercício cristão nossa leitura meditativa desse mês? Uma boa opor-tunidade de caminharmos juntos como Igreja do Brasil. Fonte: Semanário de círculos Bíblicos – Setembro de 2017 - Paulus

Page 6: INFORMATIVO SETEMBRO E OUTUBRO - missasalette.com.brmissasalette.com.br/.../2017/09/INFORMATIVO_SETEMBRO-E-OUTUBRO_WEB.pdf · está impresso o nosso desígnio missionário. Enquanto

Informativo SaletteInformativo Salette

Rumo ao Jubileu de

DiamanteUm tempo de Graça

Com a nova Paróquia, vão surgindo também entidades e ações assistenciais a fi m de dar suporte às necessidades da Comunidade... ganha destaque também nesse tempo a ação evangelizadora.

A 17 de fevereiro de 1963, porém, o Pe. João Neukir-chen, MS, reassumiu a Paróquia e ali permaneceu até 1972, quando teve que se afastar por motivos de doença. No segun-do período, à testa da Paróquia, Pe. João se dedicou, com a ajuda do povo e com verbas provenientes da Igreja na Alema-nha, à construção do prédio em que instalou a Igreja Matriz e a Casa Paroquial. Prosseguiu, igualmente, com suas preocu-pações assistenciais, criando o Posto de Saúde, a Puericultu-ra e o Clube de Mães na sede do Centro Social da Paróquia. Com a progressiva elevação do nível social da população do bairro, a iniciativa foi perdendo seu sentido, de forma que, no final de 1975, deixou de funcionar o Posto de Saúde e, em 1976, o Clube de Mães cessou suas atividades.

Com o agravamento do estado de saúde do Pe. João, a direção da Paró-quia, em agosto de 1972, foi confiada inteiramente a Pe. Anselmo Zorthea, MS, que trabalhava na Bahia. Poucos meses após, a 24 de fevereiro de 1973, foi ele substituído pelo Pe. Arlindo Daga Fávero, MS, que também exercia seu ministério sacerdotal em Valença, na Bahia. Pe. Arlindo deu novo impul-so à vida paroquial, na linha da catequese e da evangelização em geral. A Paróquia já tinha outra

feição social. Pe. Arlindo, no entanto, não esqueceu os pobres da Comunidade. A bem deles, com o apoio dos paroquianos, fundou, a 13 de maio de 1975, a Creche Nossa Senhora da Salette, uma obra que teve pleno êxito, com capacidade de acolher cem crianças, sob a responsabilidade da Liga das Senhoras Católicas, que ainda hoje continua com vi-gor suas atividades.

Ao Pe. Arlindo, na data de 6 de dezembro de 1979, sucedeu o Pe. Ilídio da Silva Machado, MS, que, ao lon-go de seu mandato, teve o cuidado de construir a bela e moderna Igreja Paroquial que substituiu a provisória, construída pelo Pe. João, e um espaçoso salão para eventos sociais na Paróquia.

A partir de 1990, Pe. Pedro Sbalchiero Neto, MS, assumiu a direção da Pa-róquia imprimindo-lhe vida nova no aspecto pastoral, com reforço na catequese e nas celebrações. Acentuou particularmente a dimensão Saletina na Paróquia, o que levou o Arcebispo, Dom Pe-dro Fedalto, a considerar a Igreja Paroquial como San-tuário da Reconciliação. Dom Pedro Sbalchiero Neto

In memoriam

Pe. Arlindo FáveroAtual Reitor do Santuário de

Marcelino Ramos - RS

Pe. Ilídio MachadoIn memoriam

Page 7: INFORMATIVO SETEMBRO E OUTUBRO - missasalette.com.brmissasalette.com.br/.../2017/09/INFORMATIVO_SETEMBRO-E-OUTUBRO_WEB.pdf · está impresso o nosso desígnio missionário. Enquanto

Informativo Salette Informativo Salette

Eu sou testemunha...“Vejam como eles se amam!” Seria essa a exclamação de quem passasse pela

casa paroquial naquele entardecer! Isso porque reuniu-se para um animada con-versa com o Pe. Renoir, um grupo de lideranças do Santuário: O grupo que viveu a bela experiência da Catequese Familiar, iniciada na Paróquia em 1976 com o Pe. Arlindo, e tendo continuidade com o Pe. Ilídio e o Pe. Pedro, perdurando até os idos de 1998. Os que ali estavam não foram selecionados, mas aqueles que de última hora foi possível reunir.

Marcos Machado, acompanhado da esposa Regina, iniciou dizendo que a motivação era que o exemplo da prática de fé vindo de casa, fortalecia. Os Casais--Piloto, como eram conhecidos, incentivavam e catequizavam os pais, para que incentivassem e catequizassem os filhos.

Maria Helena Dias arrematou dizendo: Fazia bem para a gente!Adolfo e Celina, explicaram: A Catequese Familiar foi introduzida na Paróquia pelo MFC (Movimento

Familiar Cristão), que trouxe o método e a forma. E foram se lembrando dos que participaram desde o início, sendo que muitos casais são lideranças ativas até hoje. Terezinha Jambersi destacou que ela e o Sr. Paulo Jambersi (In memoriam) participaram desde a primeira reunião, por terem sido convidados pessoalmente pelo Pe. Arlindo.

César e Joana Puppi vieram com os filhos para a catequese e foram cativados para continuar compondo a equipe. Essa foi a estratégia para o grupo de Casais-Piloto se fortalecerem: os pais que eram catequizados depois integravam a equipe. E a lista dos pais que foram cativados, que se engajaram e que dão a vida pelas pastorais do Santuário é longa! E nutrem grande amizade até hoje. Em tom de saudade e reconhecimento, lembraram de muitos que já não estão entre nós. A Cate-quese Familiar da Paróquia ganhou tanto destaque que até o Bispo Dom Albano Cavallin (In memoriam), participou de uma reunião com o grupo de casais.

E, de forma entusiasmada, falaram dos objetivos: alcançar não só as crianças, mas atingir e engajar os pais para a par-ticipação na vida da Comunidade. Para isso, visitavam as famílias convidando-as; depois faziam um encontro inicial para explicar como seria a dinâmica. Cultivavam os que cativaram; visitavam as famílias faltosas; promoviam pelo menos um encontro anual, em espécie de retiro com os casais, trazendo palestrantes de renome para a formação.

Os encontros da catequese com os pais eram quinzenais, com temas bíblicos que eram previamente discutidos e prepa-rados, sempre com a presença do Pe. Arlindo. A presença dos pais nos encontros não era obrigatória, mas esclareciam que faziam questão da presença de cada um. E essa forma de demonstrar a importância da participação conquistou muitos. O mesmo tema que a catequista trabalhava com as crianças, os Casais-Piloto trabalhavam com os pais. As crianças tinham um caderno para atividades de casa que deveriam ser realizadas em família. Eram dois Casais-Piloto por turma. E chegavam a ser matriculados entre 50 a 70 crianças. Muitos catequizandos vinham de outros bairros e todos eram acolhidos aqui. Teve catequista que chegou a fazer os encontros no Bairro Colina Verde, pois a maioria das crianças vinham de lá.

Fizeram questão de esclarecer que além da Catequese Familiar, os casais eram envolvidos em muitos outros serviços e pastorais na Paróquia. Isso porque para ser do MFC era imprescindível o engajamento paroquial. Muitas mulheres queriam continuar a participação, mas os maridos nem sempre. Assim surgiu a Legião de Maria, como forma de responder ao anseio das mulheres. Lembraram que quando Pe. Pedro chegou, encontrou um grupo de casais tão reforçado e engajado que pôde contar com eles para fazer deslanchar as pastorais que até hoje existem.

Uma hora de conversa... e foi pouco para contarem as experiências que marcam suas vidas até hoje. Muitos testemu-nhos de conversão. Com um tom de “santo orgulho”, afirmaram: o movimento da Catequese Familiar somou inúmeros casais para a vida da Comunidade; e a maior ação religiosa da Paróquia foi o movimento de Casais-Piloto. Eram a pupila dos olhos do Pároco. Os casais eram o esteio da Paróquia. Tudo de maior vulto que o Pároco precisava sabia que podia contar com os Casais-Piloto. “Trabalhávamos muito”, desabafaram.

De nossa parte, fica a gratidão, o encantamento e a certeza de que tudo valeu a pena! Os casais presentes na conversa, e outros tantos citados, fizeram um bem enorme para o Santuário e para suas famílias através da Catequese Familiar. E ainda continuam semeando o bem com o seu testemunho de união, amizade, alegria e disposição para continuar servindo!

Page 8: INFORMATIVO SETEMBRO E OUTUBRO - missasalette.com.brmissasalette.com.br/.../2017/09/INFORMATIVO_SETEMBRO-E-OUTUBRO_WEB.pdf · está impresso o nosso desígnio missionário. Enquanto

Informativo SaletteInformativo Salette

8Liturgia

Querido irmão, querida irmã, na última edição de nosso Informativo, nos propomos em discorrer, um pouco, sobre os 4 elementos fundamentais que compõem o espaço litúrgico dentro desse mo-mento bonito que estamos vivendo em nosso San-tuário, que é a adaptação do espaço celebrativo às exigências da renovação litúrgica empreendida pelo Concílio Vaticano II.

Como você já viu, a reforma/revitalização do Santuário modificou bastante o interior do tem-plo, bem diferente do que estávamos acostuma-dos. Inicialmente, pode nos causar uma certa “estranheza”. Mas, compreendendo o significado de cada “coisa”, certamente viveremos mais pro-fundamente os mistérios que ali são celebrados. Sem dúvidas, a partir do que abordamos no último Informativo, sobre o significado do altar/mesa da Eucaristia, hoje, ao olhar para o altar, você com-preende quão importante ele é para nós, para as celebrações e para o espaço litúrgico.

Agora vamos dar mais um passo e conhecer os outros três elementos importantes para compor um espaço liturgicamente correto, sendo eles: a) a Mesa da Palavra (também conhecida como am-bão); b) a cadeira presidencial e c) o espaço da Assembleia.

A Mesa da Palavra: geralmente, nós de tradi-

ção católica romana, temos dificuldade de reco-nhecer o valor e a dignidade da Palavra de Deus proclamada na liturgia. Isso é resultado de uma herança milenar, onde só o Padre lia, em voz baixa, a Palavra de Deus e de costas para o povo. O Vati-cano II recuperou a primazia da Palavra de Deus. Recuperou a consciência da presença viva de Cris-to na Assembleia dos cristãos, particularmente pela Palavra, “pois quando se leem as Sagradas Escrituras na liturgia é o próprio Jesus quem fala” (cf. SC 7).

Os Padres da Igreja equiparavam a Palavra de Deus à Encarnação e à Eucaristia. Havia um res-peito muito grande à Palavra de Deus que, em al-guns lugares, a Bíblia e, sobretudo os Evangelhos eram guardados em cofre parecido com o Sacrário. A Constituição Dogmática Dei Verbum diz: “A Igre-ja sempre venerou as divinas Escrituras, da mes-ma forma como sempre venerou o próprio Corpo do Senhor, porque de fato, principalmente na Sa-grada Liturgia, não cessa de tomar e entregar aos fi éis o Pão da Vida, da Mesa, tanto da Palavra de Deus como do Corpo de Cristo” (DV 21).

Assim se pronuncia a Instrução Geral sobre o Missal Romano: “a dignidade da Palavra de Deus requer na Igreja um lugar condigno de onde possa ser anunciada e para onde se volte espontanea-

Os elementos fundamentais do Espaço Litúrgico

Page 9: INFORMATIVO SETEMBRO E OUTUBRO - missasalette.com.brmissasalette.com.br/.../2017/09/INFORMATIVO_SETEMBRO-E-OUTUBRO_WEB.pdf · está impresso o nosso desígnio missionário. Enquanto

Informativo Salette

9mente a atenção dos fiéis no momento da liturgia da Palavra”. Assim, a Mesa da Palavra tem sentido simbólico-sacramental, deve ter fácil visibilidade, construída com arte e beleza, não precisa ser co-berta. Nela são proclamadas somente as leituras, e o Salmo responsorial, pode-se fazer a homilia nela e as preces.

A cadeira presidencial: O Vaticano II resgatou o sentido da cadeira da presidência, esquecido por séculos. Ela tem sentido simbólico e evoca a pre-sença de Cristo como aquele que preside a Assem-bleia litúrgica na pessoa do sacerdote celebrante. A Instrução Geral sobre o Missal Romano orienta: “A cadeira do sacerdote celebrante deve manifestar a sua função de presidir a Assembleia e dirigir a oração. Por isso, o seu lugar mais apropriado é de frente para o povo no fundo do presbitério [...]”. Assim, essa cadeira que se distingue das outras, nos recorda a presença invisível de Cristo que pre-side a Assembleia litúrgica.

O espaço da Assembleia litúrgica: a Assem-bleia litúrgica é a congregação dos fiéis reunidos,

em comunhão, para ouvir atentamente a Palavra de Deus e celebrar com dignidade a Eucaristia. A Assembleia é os membros do corpo místico de Cristo. Assim, a Assembleia deve ser altamente participativa... Recomenda-se que pela disposição arquitetônica interna da Igreja, como pela disposi-ção dos bancos, os fiéis possam sentir-se membros desse corpo de Cristo. A Instrução Geral sobre o Missal Romano diz: “Disponham-se os lugares dos fi éis com todo o cuidado, de sorte que possam participar devidamente das ações sagradas com os olhos e com o espírito. Convém que haja ban-cos ou cadeiras [...]”, que os fiéis possam ver o sacerdote, diácono e leitores, mas ouvi-los bem. Esse espaço deve favorecer os fiéis para que pos-sam se aproximar sem dificuldades da sagrada Co-munhão.

Desse modo, querido irmão, querida irmã, ao entrar em nosso Santuário ou qualquer outro espa-ço litúrgico, você visualizará com facilidade esses 4 elementos. Diác. Tarcísio Camilo de Santana, MS

SETEMBRO01 - Missa votiva do Sagrado Coração de Jesus às 16h30m04 - Missa da saúde com Unção dos Enfermos às 16h30m

• Programação Especial. Conferir na Capa

OUTUBRO01 - XXVI Domingo do Tempo Comum – Missas às 09h/11h/19h02 - Missa da saúde com Unção dos Enfermos às 16h30m04 - Reunião do CPP – 20h.06 - Missa votiva do Sagrado Coração de Jesus as 16h07 - Reza do Terço na Praça Nossa Senhora da Salette – 09h07 - Encontro de Pais e Padrinhos para Batismo – das 14h às 17h07 - XXVII Domingo do Tempo Comum – Missas às 10h30m e 18h08 - XXVII Domingo do Tempo Comum – Missas às 09h/11h/19h12 - Feriado Nacional – Nossa Senhora Aparecida - Missa às 09h14 - XXVIII Domingo do Tempo Comum – Missa às 18h15 - XXVIII Domingo do Tempo Comum – Missas às 09h/11h/19h

19 - Dia da Reconciliação:• Confi ssões durante o dia todo; Hora Santa às 10h• Adoração ao Santíssimo as 19h30m• Missa com benção do Santíssimo as 20h

21 - XXIX Domingo do Tempo Comum – Missas às 10h30m e 18h22 - XXIX Domingo do Tempo Comum – Missas às 09h/11h e 19h28 - XXX Domingo do Tempo Comum – Missas às 10h30m e 18h29 - XXX Domingo do Tempo Comum – Missas às 09h/11h/19h

Agenda

Page 10: INFORMATIVO SETEMBRO E OUTUBRO - missasalette.com.brmissasalette.com.br/.../2017/09/INFORMATIVO_SETEMBRO-E-OUTUBRO_WEB.pdf · está impresso o nosso desígnio missionário. Enquanto

Informativo SaletteInformativo Salette

Bíblia 10

DEUS CONHECE VOCÊEle gravou seu nome nas mãos e recolhe suas

lágrimas num frasco (Is 49.16; SI 56.8). “Senhor, tu (...) me conheces” descobriu Davi. “Sabes quando me sento e quando me levanto; de lon-ge percebe os meus pensamentos. Sabes muito bem quando trabalho e quando descanso; todos os meus caminhos são bem conhecidos por ti (...). Tu me cercas, por trás e pela frente, e pões a tua mão sobre mim” (SI 139.1-3,5)

A BÍBLIAO que é?É o conjunto de todos os livros inspirados do An-

tigo e do Novo Testamento. É a coleção completa de tudo o que foi escrito sob a inspiração do Espíri-to Santo. A palavra Bíblia significa “os livros” (vem do grego). OUTROS NOMES: Palavra de Deus, sa-grada Escritura, a Lei, a Lei e os Profetas, o Livro Sagrado, as Sagradas Letras, a Divina Revelação.

DIVISÃO DA BÍBLIAAntigo Testamento: do começo da humanidade

até Jesus Cristo. Contém 46 livros que tratam da história da humanidade e da doutrina do Povo de Deus. Narra a antiga Aliança de Deus com a huma-nidade por meio de Abraão e Moisés.

Novo Testamento: contém 27 livros que narram à vida e os ensinamentos de Jesus e dos apóstolos e a história dos primeiros 60 anos da Igreja. Total de 73 livros. Narra a nova Aliança de Deus com a humanidade feita por meio de Jesus Cristo.

A palavra Testamento significa “pacto”, “contra-to”, “aliança”.

Línguas da Bíblia: Hebraica para quase todo o Antigo Testamento, Grega para quase todo o Novo Testamento.

TRADUÇÕESA primeira grande tradução da Bíblia chama-se

Vulgata (popular), feita por São Jerônimo por en-

cargo do papa Dâmaso. S. Jerônimo terminou seu trabalho no ano 384. A Vulgata chegou a ser de uso universal. Atualmente a Bíblia é traduzida em todas as línguas mais conhecidas. É o livro mais conhecido, mais lido e mais meditado. Nele todo o ser humano encontra resposta para todos os seus problemas do presente, do passado e do futuro. A Bíblia é o livro da vida.

INSPIRAÇÃOTodos os livros da Bíblia são inspirados por

Deus. Os escritores da Bíblia foram muitos, às ve-zes com intervalo de centenas de anos de um para o outro. Porém, em todos eles, era Deus quem os inspirava a escrever somente e exclusivamente o que Ele queria. Quem escrevia (com a caneta) era o autor humano, mas quem colocava as ideias na ca-beça do autor era Deus. A inspiração se define as-sim: um influxo sobrenatural sobre o autor humano para escrever tudo o que Deus quer. “Toda escritura é inspirada por Deus” (2Tm 3,16; 2Pd 1,21).

Dê um destaque a Bíblia nesse mês!Pe. Anacleto Ortigara, MS

vocÊ estÁ na bÍblia?

Page 11: INFORMATIVO SETEMBRO E OUTUBRO - missasalette.com.brmissasalette.com.br/.../2017/09/INFORMATIVO_SETEMBRO-E-OUTUBRO_WEB.pdf · está impresso o nosso desígnio missionário. Enquanto

Informativo Salette Informativo Salette

Espiritualidade 11

Alguns Santos e Santas são tão conhecidos por nós que até ousamos dizer que fazem parte de nossa comunidade espiritual! É assim com Santa Teresinha do Menino Jesus – a santa das rosas, das pequenas coisas e a padroeira das Missões! Apresento-lhes como leitura espiritual para o mês de setembro, em que comemoramos nossa padroeira e para outubro, que é o mês missionário, um belo fragmento do livro da própria Santa Teresinha: História de uma alma – manuscritos autobio-gráficos:

“Aprecio muito as orações em comum, pois Jesus prometeu estar no meio dos que se congre-gam em seu nome (Mt.18,20). Percebo, então, que o fervor de minhas irmãs supre o meu. Mas, quando estou sozinha, a recitação do terço custa muito mais... Percebo que o rezo tão mal.! Por mais que queira meditar os mistérios do rosário, não consigo concentrar o espírito. Andei muito tempo profundamente afl ita com uma falta de devoção, que me causava espanto. Pois, tão grande é meu amor à Santíssima Virgem, que deveria ter facilidade em recitar, em sua honra, orações que lhe são agradáveis. Agora, afl ijo-me menos. Penso que, sendo minha MÃE, a Rainha dos Céus verá minha boa vontade, e com ela se contentará. Alguma vez, encontrando-se meu espírito em tão grande aridez, que lhe não posso arrancar um pensamento que me una ao Bom Deus, recito muito pausadamente um ‘Pai Nosso’ e a seguir a saudação angelical (Ave Maria). Estas orações, então, arrebatam-me e nutrem muito mais minha alma, do que se as recitasse, de afogadilho, uma centena de vezes...

A Santíssima Virgem dá-me provas de que não se descontenta comigo. Nunca deixou de pro-teger-me no mesmo instante, que a invoquei! Quando me sobrevém uma inquietação, um con-tratempo, bem depressa me volvo a ela, e, como a mais carinhosa das mães, sempre toma a seu encargo os meus interesses.”

Este fragmento me fez pensar na pergunta e no pedido da Bela Senhora da Salette: “Fazei bem vossa oração, meus fi lhos?... Ah! Meus fi lhos, é preciso fazê-la bem, pela noite e pela manhã, di-zendo ao menos um Pai Nosso e uma Ave Maria...” A exemplo de Santa Teresinha, confiemos tudo a Maria, nossa Mãe, através de uma oração pausada, sincera e constante. E Nossa Senhora sorrirá para nós como sorriu para Santa Teresinha. E com nossa oração, enxuguemos as lágrimas da Bela Senhora que por nós chorou em La Salette rezando por nós e por toda a humanidade. Então, fica a proposta de crescermos na oração! Colaboração: Marluce Bely

Com Santa Teresinha e N. Sra. da Salette, aumentando o gosto pela oração!!!

Page 12: INFORMATIVO SETEMBRO E OUTUBRO - missasalette.com.brmissasalette.com.br/.../2017/09/INFORMATIVO_SETEMBRO-E-OUTUBRO_WEB.pdf · está impresso o nosso desígnio missionário. Enquanto

Aconteceu...