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Rio de Janeiro, ano XX, dezembro de 2015, nº 199 Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva – Estadual Rio de Janeiro (SOBED-RJ) Rua da Lapa, n° 120, salas 309 a 311, Lapa, Rio de Janeiro, RJ. CEP: 20021-180 Telefones: (21) 2507-1243 | Fax: (21) 3852-7711 | www.sobedrj.com.br | [email protected] ÓRGÃO INFORMATIVO SOBED-RJ Edição mensal BOLETIM informativo O site da SOBED-RJ conta com uma área exclusiva para os associados, com mais informações, notícias e conteúdo exclusivo. Para acessá-la é necessário que o associado faça seu recadastramento junto à SOBED-RJ. Após o envio dos dados e a confirmação dos mesmos por parte da Secretaria da entidade, serão criados nome de usuário e senha, que serão enviados para o email do associado. FAÇA SEU RECADASTRAMENTO: http://sobedrj.com.br/novo/sobed-rj/recadastramento/ Área restrita do site para associados: saiba como acessar

informativo - SOBED-RJ · inibidor da bomba de prótons, a fim de excluir o ... recomendadas como tratamento paliativo de CCR obstruído, salvo se um tratamento anti-angiogênico

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Rio de Janeiro, ano XX, dezembro de 2015, nº 199

Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva – Estadual Rio de Janeiro (SOBED-RJ)Rua da Lapa, n° 120, salas 309 a 311, Lapa, Rio de Janeiro, RJ. CEP: 20021-180

Telefones: (21) 2507-1243 | Fax: (21) 3852-7711 | www.sobedrj.com.br | [email protected]ÓRGÃO INFORMATIVO SOBED-RJ Edição mensal

BO LET IMinformativo

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ÍNDICE

2

BOLETIM SOBED-RJ, ano XX, dezembro de 2015, nº 199

GESTÃO 2014 - 2016

presidente RONALDO TAAM

vice-presidente LUIZ ARMANDO RODRIGUES VELLOSO

1ª secretária LILIAN MACHADO SILVA

2ª secretária PAULA PERUZZI ELIA

1º tesoureiro FLAVIO ABBY

2º tesoureiro JOÃO CARLOS DE ALMEIDA SOARES

PALAVRAS DA PRESIDÊNCIA Dr. Ronaldo Taam

página 1 BOAS FESTAS

página 3 RECOMENDAÇÕES 2014-2015 EM ENDOSCOPIA DIGESTIVA

página 11 RESIDÊNCIA MÉDICA EM ENDOSCOPIA

A interminável luta por melhor remuneração dos procedimentos endoscópicos no campo da saúde suplementar

e por mínimas condições dignas de trabalho também em nível da saúde pública representam objetivos contínuos da

classe médica.

A SOBED RJ em consonância com outras entidades médicas deve assumir seu papel no contexto da sociedade

como um todo, principalmente nesses dias atuais, defendendo uma prática médica de qualidade em todos os níveis,

investimentos de recursos de modo racional e remuneração justa.

Esse período é propício também para reconhecer os esforços realizador por muitos e agradecer a todos que

apoiaram essa diretoria ao longo do ano. Aos colegas da diretoria, às secretárias e ao assessor de imprensa o meu muito

obrigado.

Feliz Natal e acreditemos em 2016 com desafios que serão ultrapassados.

página 10 CASO CLÍNICO DO MÊS

página 2 PALAVRAS DA PRESIDÊNCIA

O final do ano representa, em contra-ponto, um momento de reflexão e análise de um

ciclo em conclusão e outro de projeção e planejamento de atitudes e atividades a serem

executadas.

Chega de falar em crise, situação econômica caótica e desgovernos. Prefiro encarar as

vicissitudes como situações desafiadoras a serem enfrentadas por nossa sociedade. Mudanças

como o local das reuniões científicas e do congresso regional e a transformação do boletim para a

forma digital significaram, por exemplo, adaptações necessárias, entre outras que deverão surgir.

Preceitos básicos como valorizar as atividades científicas devem nortear as ações da SOBED RJ.

3

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ESÔFAGO, ESTÔMAGO

HWANG, JH; et al. The role of endoscopy in the

management of variceal hemorrhage. Gastrointest

Endosc, n.80, p.221-227, 2014.

R e c o m e n d a ç ã o d e s e g u i m e n t o d e v a r i z e s

esofagianas

To d o s o s p a c i e n t e s c o m c i r r o s e d e v e m s e r

submetidos a uma EDA para procurar var izes

esofagianas (VE) ou gástricas (VG).

Na ausência de VE e se não há descompensação da

cirrose, um controle 2-3 anos deve ser realizado; se

houver VE de pequeno calibre, realizar o controle de

1 a 2 anos.

Recomendação para prof i lax ia pr imár ia por

ligadura elástica

A Ligadura elástica (LE) de varizes esofagianas é

recomendada em caso de varizes de grande calibre e

contra-indicação ou intolerância ao uso de beta-

bloqueadores não-seletivos.

A LE profilática é recomendada em varizes de grande

calibre ou VE com sinais vermelhos ou cirrose Child B

ou C.

A LE pode ser feita com intervalo de 1 a 8 semanas até

erradicação das varizes.

Monitoramento pode ser feito entre 1 a 3 meses após

a erradicação das VE e, sem seguida, 6 a 12 meses.

Recomendação para tratamento da ruptura das

varizes de esôfago

Antibiótico profilático por sete dias em cirróticos é

recomendado em caso de hemorragia por ruptura de

varizes esofagianas (RVE).

Octerotide deve ser iniciado se houver suspeita de

RVE e continuado por 3 a 5 dias se RVE confirmada.

EDA em até 12 horas se RVE suspeita.

A escleroterapia deve ser restrita a casos de LE

tecnicamente impossível.

T I P S é r e c o m e n d a d o e m c a s o d e f a l h a d a

escleroterapia, LE e octreotide.

LE eletiva para erradicação das VE é recomendada

após a RVE.

Monitorar com EDA 3-6 meses após a RVE.

Recomendação para tratamento da ruptura de

varizes gástricas

A ruptura de varizes gástricas (RVG) é tratada por

injeção de cianoacrilato e, se possível, uma LE pode

ser proposta.

O papel da endoscopia na Doença do refluxo gastro-

esofágico - Gastrointest Endosc, v. 81, p. 1305-1310,

2015.

1. O diagnóstico da doença do refluxo gastro-

esofágico (DRGE) é clínico, e não há necessidade de

recorrer a exames complementares e à EDA.

2. A EDA é indicada em caso de DRGE com

sintomas graves ou sinais de alarme.

3. As lesões esofagianas devem ser descritas de

acordo com a classificação vigente (Los Angeles ou

Savary Miller).

4. A EDA de rot ina para o d iagnóst ico de

m a n i f e s t a ç õ e s e x t r a e s o f a g i a n a s e n ã o é

recomendada.

5. O seguimento por EDA é proposto em caso de

esofagite erosiva grave após oito semanas de

inibidor da bomba de prótons, a fim de excluir o

diagnóstico de um esôfago de Barret ou uma

displasia subjacente.

6. N ã o ex i s te re co m e n d a çã o d e b i ó p s i a s

sistemáticas para diagnóstico de DRGE.

7. EDA é proposta em pacientes com múltiplos

fatores de risco para esôfago de Barret e as biópsias

são recomendadas para confirmação.

8. Os tratamentos endoscópicos anti-refluxo

(Streta ou fundoplicatura transoral) em pacientes

selecionados podem ser propostas após informar

riscos e benefícios, bem como outros tratamentos.

O papel da endoscopia na cirurgia bariátrica-

Gastrointest Endosc, n.81, p.1063-1072, 2015.

1. A EDA perioperatória é sugerida em função do

tipo de cirurgia considerada.

2. O t r â n s i t o e s o f a g o g a s t r o d u o d e n a l é

recomendado ao invés da EDA se há suspeita de

fístula no pós-operatório.

3. EDA é o exame de escolha se houver náuseas,

vômitos ou dor abdominal no pós-operatório.

RECOMENDAÇÕES 2014-2015 EM ENDOSCOPIA DIGESTIVA

HERESBACH, D. Recommandations 2014-2015 en endoscopie digestive. Acta Endosc, n. 45, p. 203-210, 2015

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4. O tratamento endoscópico de fístulas após

cirurgia bariátrica é sugerido, mas deve ser de

comum acordo com o cirurgião.

5. A recomendação de di latar anastomose

estenosada até um limite máximo de 15mm

O papel da endoscopia no manejo de condições pré-

malignas e malignas do estômago- Gastrointest

Endosc 2015; 82:1-8.

1. Os pólipos gástricos isolados devem ser

biopsiados ou ressecados quando possível.

2. A polipectomia é recomendada para pólipos

d e g l â n d u l a s f ú n d i c a s m a i o r e s q u e 1 , 0 c m ,

h iperp lás icos maiores que 0 ,5cm e todos os

adenomas se possível.

3. Uma endoscopia de vigilância é recomendada

um ano após a ressecção de pólipos adenomatosos

gástricos.

4. Em caso de pólipos gástricos múltiplos, uma

biópsia dos maiores é recomendada.

5. Em caso de múlt iplos pól ipos gástr icos

h iperp lás icos ou adenomatosos , as b ióps ias

gástricas devem ser realizadas para a pesquisa do H.

pylori e de atrofia ou metaplasia.

6. Em caso de pólipos gástricos em uma polipose

adenomatosa familiar, uma biópsia ou, se possível, a

ressecção dos maiores pólipos é proposta para

conf irmar a natureza histológica e o grau de

displasia.

7. Uma vigilância em caso de metaplasia de

estômago é proposta em função do contexto

fami l iar, mas a per iodic idade a inda não fora

definida.

8. E m caso d e metap las ia intest in a l com

displasia de alto grau, uma ressecção endoscópica é

recomendada.

9. Uma endoscopia deve ser realizada em caso

de anemia ferropriva ou dispepsia com duração de

seis meses.

10. Uma ecoendoscopia é recomendada para o

diagnóstico e extensão de tumores carcinóides

gástricos.

11. Uma ressecção endoscópica de tumores

carc inóides gástr icos de pequeno tamanho é

recomendada em caso de tipo 1 e 2 (multifocais, bem

d i ferenc iados com respect ivamente gast r i te

atrófica ou síndrome de Zollinger-Ellison), medindo

menos que 1,0cm e sem invasão vascular ou da

4

muscu lar e sem a l to índ ice de pro l i feração.

R e c o m e n d a - s e v i g i l â n c i a e m 1 a 2 a n o s .

Para os tumores do t ipo 3 (so l i tár ios e bem

d i f e r e n c i a d o s ) o u 4 ( s o l i t á r i o s e p o u c o

diferenciados) com menos de 1,0cm de extensão e

sem invasão vascular ou da mucosa e sem alto índice

de proliferação, uma ressecção endoscópica pode

ser proposta, mas a prioridade é o tratamento

cirúrgico.

12. Devem ser rea l i zada sete b ióps ias nas

m a r g e n s d a s l e s õ e s u l c e ro s a s s u s p e i t a s d e

malignidade.

13. Uma ecoendoscopia gástrica com punção é

r e c o m e n d a d a p a ra e s t a d i a m e n t o d e l e s õ e s

malignas.

14. A colocação de uma prótese endoscópica é

recomendada para cânceres gástricos obstrutivos e

inoperáveis.

15. Uma ecoendoscopia com ou sem punção é

recomendada para aval iação dos tumores de

submucosa.

16. U m a v i g i l â n c i a c o m e c o e n d o s c o p i a é

recomendada anualmente para os GISTs menores

que 2,0cm.

CÓLON

Métodos de imagem para detecção e diferenciação

da neoplasia colorretal: European Society of

Gastrointestinal Endoscopy (ESGE) Guideline.

Endoscopy 2014;46:435-49.

1. A ESGE propõe a utilização de rotina de

endoscopia com luz branca de alta definição para a

detecção de neoplasias colorretais em pacientes de

médio risco para desenvolverem câncer colorretal. A

ESGE não recomenda o uso da cromoscopia virtual,

da autofluorescência ou de outros artifícios para a

detecção de neoplasia colorretal em pacientes de

médio risco.

2. A ESGE recomenda a utilização de rotina da

cromoendoscopia convencional ou virtual (NBI, I

Scan) em pacientes suspeitos ou já diagnosticados

com s índrome de Lynch ou acomet idos pe la

síndrome de pólipos serrilhados.

3. A ESGE recomenda a utilização de rotina da

cromoendoscopia clássica com azul de metileno a

0,1% ou índigo carmin 0,1-0,5% com biópsias

direcionadas em pacientes acometidos por colite

avançada.

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4. A ESGE propõe a utilização de endoscopia com

cromoscopia virtual (NBI, FICE, I-Scan) ou clássicas

em condições restritas para a caracterização de

pólipos menores que 5,0mm em lugar da análise

histológica. Essa conduta deve ser documentada por

fotos e deve ser feita por endoscopistas experientes

com avaliações regulares.

Indicações clínicas para colonoscopia virtual por

tomografia: European Society of Gastrointestinal

E n d o s co py ( ES G E ) a n d E u ro p e a n S o c i et y o f

Gastrointestinal Endoscopy (ESGE) and European

S o c i e t y o f G a st ro i n te st i n a l a n d A b d o m i n a l

Radiology (ESGAR) Guideline. Endoscopy 2014;

46:897-915.

1. A colonoscopia virtual por tomografia (CTC) é

r e c o m e n d a d a e m c a s o d e c o l o n o s c o p i a s

incompletas e deve ser realizada no mesmo dia ou no

dia seguinte ao exame.

2. Se a colonoscopia for contra-indicada ou

impossível de ser realizada, a CTC é recomendada

como um método alternativo aceitável e sensível em

pacientes sintomáticos com suspeita de CCR.

3. Após a CTC, é recomendável encaminhar o

paciente para realização de uma polipectomia se

houver pólipos maiores que 6,0mm. Um seguimento

com CTC é recomendável se o paciente não puder

realizar a polipectomia.

4. A CTC não é recomendada como teste de

rastreio ou em pacientes com antecedente familiar

d e C C R . C o n t u d o, e l a p o d e rá s e r p ro p o s t a ,

analisando caso a caso, se o paciente estiver ciente

das características do exame e de seus riscos.

Uso de próteses metál icas expans íveis para

tumores de cólon oclusivos e tumores extra-

colônicos: European Society of Gastrointestinal and

Endoscopy (ESGE) Clinical Guideline. Endoscopy

2014;46:990-1053.

1. A s r e c o m e n d a ç õ e s p a ra c o l o c a ç ã o d e

próteses colônicas devem ser feitas após a realização

de uma tomografia abdominal com contraste.

2. A colocação de prótese profilática não é

recomendada. Seu uso é reservado a pacientes

sintomáticos com obstrução maligna e sem sinais de

perfuração.

3. A c o l o c a ç ã o d e u m a p ró t e s e m e tá l i c a

enquanto se aguarda uma cirurgia programada para

c â n c e r d e c ó l o n e s q u e r d o o b s t r u í d o n ã o é

recomendada.

4. As próteses metá l i cas expans íve is são

recomendadas como tratamento paliativo de CCR

obstruído, salvo se um tratamento anti-angiogênico

é proposto (bévacizumab).

Papel da endoscopia nos pacientes com hemorragia

digestiva baixa- Gastrointest Endosc 2014;79:875-

85.

1. A colonoscopia é recomendada em caso de

hemorragia digestiva baixa oculta.

2. A colonoscopia é ut i l i zada em caso de

hematoquezia crônica intermitente com mais de 50

anos ou em caso de anemia por deficiência de ferro,

perda de peso ou alteração do trânsito.

3. E m c a s o d e h e m a t o q u e z i a c r ô n i c a

intermitente em paciente jovem sem sinais de

alarme, a retosigmoidoscopia é recomendada.

4. Em caso de melena, indica-se primeiro a EDA

e, se negativa, parte-se para colonoscopia.

5. Em caso de hematoquezia intensa com

repercussão hemodinâmica, indica-se primeiro a

EDA e, se negativa, a colonoscopia.

6. A colonoscopia é recomendada nas 24 horas

após a endoscopia digest iva alta em caso de

sangramento agudo.

7. E m c a s o d e s a n g r a m e n t o d e o r i g e m

diverticular, é recomendado o uso de injeção com

adrenalina com método térmico ou hemoclipe.

8. Um método térmico como plasma de argônio

é recomendado em caso de sangramento por

angiectasia.

Papel da colonoscopia no manejo da constipação-

Gastrointest Endosc 2014; 80:563-5

1. Se não houver sinais de alarme, não há

indicação de investigação endoscópica sistemática.

2. A colonoscopia é recomendada para excluir

uma causa orgânica ou se houver hematoquezia,

anemia, deficiência de ferro, perda de peso ou antes

de uma cirurgia por constipação.

3. A colonoscopia é recomendada em caso de

constipação de início recente em indivíduos maiores

que 50 anos.

4. A colonoscopia é indicada para dilatação de

estenose ou realização de cecostomia.

Papel da endoscopia na Doença Inf lamat'r ia

Intestinal- Gastrointest Endosc 2015;81:1101-21.

1. A c o l o n o s c o p i a c o m i l e o s c o p i a é

recomendada nas avaliações iniciais de doenças

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BOLETIM SOBED-RJ, ano XX, dezembro de 2015, nº 199

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inflamatórias intestinais (DII).

2. Múltiplas biópsias são recomendadas na

primeira colonoscopia por uma DII.

3. A retossigmoidoscopia é recomendada se

houver contra-indicação à colonoscopia ou por uma

DII refratária antes de uma escalada terapêutica.

4. A EDA é indicada em crianças com suspeita de

DII.

5. A cápsula endoscópica (CE) é indicada na

suspeita de doença de Crohn de intestino delgado

sem sinais de obstrução e com ileoscopia negativa.

6. A entero-TC ou a entero-RM são indicadas na

suspeita de acometimento do intestino delgado na

doença de Crohn.

7. A CE é indicada em caso de doença de Crohn e

de sintomas não explicáveis, cujo resultado poderá

mudar a conduta.

8. A e n t e r o s c o p i a é s u g e r i d a s e f o r e m

identificadas anormalidades na CE, para prover

material para estudo histológico.

9. A e c o e n d o s c o p i a é s u g e r i d a e m

complementação aos outros métodos de imagem em

caso de fístula anal.

10. A classificação de Montreal é recomendada

para descrever o tipo e a extensão da DII.

11. A i leocolonoscopia é recomendada para

avaliar o íleo terminal 6-12 meses após a cirurgia de

doença de Crohn para tratar pacientes sob risco de

recorrência.

12. A colonoscopia é recomendada oito anos após

o início da DII para avaliar a extensão e iniciar o

screening para neoplasia.

13. A colonoscopia de vigilância é recomendada

de 1 a 3 anos após 8 anos de evolução da DII em caso

de RCU acometendo o sigmoide ou além ou de

doença de Crohn acometendo mais de um terço do

cólon.

14. A cromoendoscopia com biópsias dirigidas é

r e c o m e n d a d a p a r a o t i m i z a r a d e t e c ç ã o d e

neoplasias.

15. A cromoendoscopia com biópsia dirigida é

suficiente para a detecção de displasia, mas duas

biópsias de cada segmento devem ser consideradas

para diagnosticar a extensão da doença.

16. U m a c o l o n o s c o p i a e m 6 - 1 2 m e s e s ,

posteriormente anual, são recomendadas em caso

de ablação completa de um pólipo displásico.

Preparo intestinal para colonoscopia. Gastrointest

Endosc 2015;81:781-94

1. O preparo deve ser individualizado e baseado

na eficácia, segurança, comorbidade ou preferência.

2. Fornecer informação oral e escrita.

3. Uma preparação escrita, para reforçar o

preparo, deve ser recomendada em caso de fatores

preditivos de um preparo inadequado.

4. Deve-se associar uma dieta sem resíduo com

o uso de laxantes.

5. Uma preparação fracionada em dois dias é

recomendada para todos os pacientes no dia

anterior ao exame, e se após o meio-dia, com a

ingestão do preparo de 3 a 8 horas antes.

6. Preparo com fosfato de sódio ou citrato de

magnésio não é recomendado em pacientes idosos

ou renais crônicos.

7. A associação de metoclopramida ao preparo

não é recomendada.

8. A qualidade do preparo deve ser informada no

relatório da colonoscopia.

9. E m c a s o d e p r e p a r o i n s a t i s f a t ó r i o , a

colonoscopia deverá ser repetida dentro de um ano.

INTESTINO DELGADO

Cápsula endoscópica e enteroscopia para o

diagnóstico e tratamento de distúrbios do intestine

delgado: European Society of Gastrointestinal

Endoscopy (ESGE) Clinical Guideline. Endoscopy

2015;47:352-76.

1.É recomendado que a cápsula de intestino delgado

(CE) seja o método de primeira linha na investigação

de pacientes com sangramento gastrointestinal de

causa obscura.

2 . É r e c o m e n d a d o q u e e m p a c i e n t e s c o m

sangramento macroscópico (exteriorizado) de causa

obscura, se realize uma CE após o sangramento,

i d e a l m e n t e d e n t r o d e 1 4 d i a s ; N ã o e s t á

recomendada a enteroscopia como método de

primeira linha em pacientes com sangramento

gastrointestinal de causa obscura visto que seu

rendimento é inferior àquele da CE. A CE está

recomendada antes da discussão de exploração

r a d i o l ó g i c a d o d e l g a d o o u a r t e r i o g r a f i a

mesentérica. A entero-RNM pode ser complementar

à CE em determinados pacientes: A ESGE sugere o

BOLETIM SOBED-RJ, ano XX, dezembro de 2015, nº 199

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uso da enteroscopia em caso de indisponibilidade de

CE d iante do espectro de lesões em caso de

sangramentos gastrointestinais de causa obscura e o

m a i s ra p i d a m e n te p o s s í ve l a p ó s o e p i s ó d i o

hemorrágico.

3 . N ã o e s t á r e c o m e n d a d o r e f a z e r

"sistematicamente" os exames endoscópicos iniciais

antes da rea l ização da CE em pac ientes com

sangramento digestivo de causa obscura ou déficit

de ferro. A ESGE recomenda conduta expectante

após CE negativa na ausência de sangramento

macroscópico exteriorizado e em pacientes que não

necessitem de transfusões por que o prognóstico é

excelente e o risco de recidiva baixo: em caso de

sangramento de causa obscura persistente, seja

exteriorizado ou necessitando de transfusões, a

ESGE recomenda nova CE ou uma entero-RNM.

4. É recomendado em pacientes com sangramento

gastrointestinal de causa obscura e um diagnóstico

obtido por CE, realizar uma enteroscopia para

c o n f i r m a r e p o s s i v e l m e n t e t r a t a r a l e s ã o

identificada.

5. Em pacientes com anemia ferropriva e antes da

realização de uma CE, a ESGE recomenda uma CE

como a primeira opção após endoscopia digestiva

alta e baixa negativas.

6. É recomendada a exploração por ileocolonoscopia

como método de primeira linha em pacientes com

s u s p e i t a d e D o e n ç a d e C r o h n . E m c a s o d e

n e g a t i v i d a d e d a i l e o c o l o n o s c o p i a , a E S G E

recomenda a realização de CE para explorar o

i n t e s t i n o d e l ga d o n a a u s ê n c i a d e s i n t o m a s

sugestivos de estenose. Para aumentar a precisão da

CE, recomenda-se a parada de AINE um mês antes do

exame pois os AINEs podem induzir lesões similares

àquelas da Doença de Crohn. Em outros pacientes

com sintomas sugestivos ou estenose conhecida de

delgado, a ESGE recomenda exames de imagem do

delgado seccional como enteroressonância ou

enterotomografia para determinar a extensão das

lesões ou identificar uma estenose.

7 . E m p a c i e n t e s c o m s i n a i s d e M C n a

ileocolonoscopia, recomenda-se entero-RNM ou

entero-tomografia para determinar a extensão das

lesões ou identificar uma estenose. Após métodos de

imagem a CE pode ser solicitada se os resultados da

mesma modi f icarem a conduta do caso. Nos

pacientes, com retenção da CE, a ESGE recomenda

uma conduta conservadora e uma tentativa por

enteroscopia apenas em caso de fa lência do

tratamento médico.

8. É recomendado real izar enteroscopia com

biópsias em pacientes com ileocolonoscopia não

c o n c l u s i va e s u s p e i t a d e d o e n ç a d e C ro h n .

R e c o m e n d a - s e o u s o d a e n t e r o s c o p i a p a ra

t ratamento inc lu indo d i latação de estenose,

ret i rada de corpo estranho e t ratamento de

sangramento digestivo.

9. Não é recomendada a CE na suspeita de doença

Celíaca exceto quando na impossibilidade ou recusa

de fazer uma esofagogastroscopia. A ESGE não

recomenda a CE para avaliar extensão da doença e

s u a res p o sta a o reg im e s em g lú ten . A ESG E

recomenda o uso da CE e a enteroscopia em caso de

doença celíaca que não responde ou refratária ao

regime sem glúten.

10. Em caso de suspeição de tumor de delgado sem

estenose com sangramento de origem obscura ou

com anemia ferropriva, recomenda-se a realização

de uma CE. A ESGE recomenda a enteroscopia ao

invés da CE se a investigação por métodos de imagem

já diagnosticaram o tumor de delgado Em caso de

diagnóstico duvidoso com a CE, uma enteroscopia

com biópsias é necessária. Não é recomendado o

seguimento do tumor de delgado não tratado com

CE.

11. Em caso de lesão submucosa à CE, obter uma

confirmação por enteroscopia. E em caso de suspeita

forte e enteroscopia negativa, recorrer à exame de

imagem com corte transversal.

12. Em caso de polipose adenomatosa familiar,

recomenda-se um seguimento do delgado proximal

por endoscopia. A ESGE sugere uso da CE para a

exploração do delgado.

13. Em casos de s índromes de Peutz-Jeghers

recomenda-se um seguimento do delgado ou por CE

o u p o r e nte ro re s s o n â n c i a d e a co rd o co m a

disponibilidades e expertises locais. Recomenda-se

enteroscopia programada com polipectomia de

pólipos >10-15 mm, diagnosticados por CE ou exame

de imagem com corte transversal.

CPRE

P r o f i l a x i a d e p a n c r e a t i t e p ó s C P R E -

European.Society of Gastrointestinal Endoscopy

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BOLETIM SOBED-RJ, ano XX, dezembro de 2015, nº 199

www.sobedrj.com.br

(ESGE) GuidelineUpdated June 2014. Endoscopy

2014;46:799-815.

1. A ESGE recomenda a administração de rotina

de um supositório de 100 mg de diclofenaco ou

indometacina imediatamente antes de uma CPER em

todos os pacientes na ausência de contra-indicação.

Além disso, naqueles pacientes com alto risco de

pancreatite pós CPER, a colocação de uma prótese

pancreática de 5 Fr deve ser considerada.

2. A ESGE sugere restringir o recurso à um fio

guia pancreático devido ao risco de canulações

m ú l t i p l a s s u c e s s i v a s i n a d v e r t i d a s d o c a n a l

pancreático no momento de uma CPER biliar; nesse

caso, as tentativas guiadas por um fio guia mais do

que por injeção de contraste devem ser utilizadas e

uma prótese pancreát ica prof i lát ica deve ser

colocada.

3. A ESGE sugere que a fistulostomia em cunha é

preferível à técnica de pré- corte em pacientes com

vias biliares dilatadas. Se o pré-corte é utilizado e a

canulação pancreática fácil, uma prótese fina de 3 a 5

Fr deve ser colocada no local, utilizada para guiar o

corte e deixada após a CPER durante 24 a 48 horas.

4. A ESGE não recomenda dilatação com balão

(esfincteroplastia) como alternativa rotineira à

e s f i n c t e r o t o m i a m a s é r e s e r v a d a à c a s o s

particulares; Neste caso, a dilatação não deve

exceder um minuto.

Papel da CPRE em doenças benignas do trato biliar -

Gastrointest Endosc 2015;81:795-803.

1. CPRE rotineira antes da colecistectomia não é

obrigatória se não houver sinais de obstrução biliar

2. A CPER não está recomendada em caso de

pancreatite aguda exceto se associada a colangite ou

sinais de obstrução biliar.

3. A CPER está recomendada para dilatação e

colocação de prótese devido à estenose benigna da

via biliar.

4. A CPER está recomendada como primeira

opção para tratamento de fístulas biliar pós

operatória.

5. A colangioscopia é aconselhada em caso de

cálculo de colédoco que não podem ser removidos po

esfincterotomia com ou sem dilatação associada ou

litotripsia mecânica.

6. A colangioscopia é aconselhada para biópsia

de estenose de colédoco em caso de cálculo.

7. A C P E R e e s f i n c t e r o t o m i a e s t ã o

recomendadas para pacientes com disfunção do

esfíncter de Oddi tipo I (dor relacionada à via biliar e

alteração de enzimas > 2N, colédoco>8mm)

8. A C P E R e e s f i n c t e r o t o m i a n ã o e s t ã o

recomendadas para pacientes com disfunção do

esfíncter de Oddi do tipo III (dor sem anomalia das

enzimas nem dilatação do colédoco).

9. A administração de indometacina pela via

re ta l c o m o u s e m p ró te s e p a n c re á t i c a e s tá

recomendada em caso de CPER por hipótese de

disfunção do esfíncter de Oddi.

D i a g n ó s t i c o e t r a t a m e n t o d e p e r f u r a ç ã o

endoscópica iatrogênica - European Society of

G a st ro i nte st i n a l E n d o s c o p y ( ES G E ) Po s i t i o n

Statement. Endoscopy 2014;46:693-711.

1. A ESGE recomenda que cada centro possua

uma conduta escrita para manejo das perfurações

iatrogênicas, compreendida assim por cada ato

endoscópico associado à alto risco de perfuração.

Essas condutas devem ser compartilhadas por

radiologistas e cirurgiões do serviço.

2. A ESGE recomenda que os sinais ou sintomas

d e p e r f u r a ç ã o a p ó s e n d o s c o p i a s e j a m

cuidadosamente l istados e documentados por

tomografia para evitar o retardo no diagnóstico.

3. A ESGE recomenda que o fechamento por via

endoscópica de perfuração iatrogênica seja adotado

em função do tamanho, localização e expertise do

endoscopista. Uma via de insuflação de CO2, um

esvaziamento do conteúdo intraluminal e uma

d e s c o m p r e s s ã o d o p n e u m o p e r i t ô n i o o u

pneumotórax podem ser realizados.

4. Após fechamento da perfuração iatrogênica

por método endoscópico, a ESGE recomenda que a

abordagem depende da estimativa de sucesso

desejado e da condição clínica. Em caso de falência

ou impossibilidade de fechamento endoscópico ou

se a condição clínica do paciente se deteriorar, um

encaminhamento cirúrgico deve ser feito.

E x a m e s l a b o r a t o r i a i s d e r o t i n a a n t e s d e

procedimentos endoscópicos - Gastrointest Endosc

2014;80:28-33.

1. Não está recomendado realizar sistematicamente

testes de coagulação, Raio-X, ECG, dosagem da

hemoglobina e tipagem sanguínea.

2. Um teste de gravidez está recomendado em

BOLETIM SOBED-RJ, ano XX, dezembro de 2015, nº 199

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www.sobedrj.com.br

mulheres em idade fértil e na possibilidade de

realizar fluoroscopia no momento da endoscopia.

3 . U m t e s t e d e c o a g u l a ç ã o e d o s a g e m d e

hemoglobina devem ser realizados em caso de

história de hemorragia, de doença hematológica, de

uso de anticoagulante, de desnutrição, de obstrução

biliar ou de tratamento antibiótico de longo prazo.

4. Uma radiografia pulmonar deve ser realizada se

sintomas respiratórios ou cardíacos estiverem

presentes.

6. A dosagem de hemoglobina, a tipagem sanguínea

s ã o r e c o m e n d a d a s e m c a s o d e a n e m i a o u

hemorragia recente ou risco de hemorragia no

procedimento endoscópico.

A nt i b i o t i co p ro f i l át i co p a ra p ro c e d i m e nto s

endoscópicos - Gastrointest Endosc 2015;81: 81-9.

1. A S G E r e c o m e n d a n ã o r e c o r r e r

sistematicamente à antibioticoprofilaxia para a

profilaxia da endocardite.

2. ASGE sugere que em pacientes de risco, com

comorbidade cardíaca do tipo cardiopatia cianótica

não operada ou operada há menos de 6 meses ou com

d e f e i t o r e s i d u a l , p r ó t e s e v a l v a r c a r d í a c a

independentemente do tipo com antecedente de

e n d o c a r d i t e , d e t r a n s p l a n t e c a r d í a c o c o m

valvulopatia ou em caso de infecção digestiva na qual

o enterococo pode ser o agente causador, de recorrer

à cobertura antibiótica para o procedimento.

3. ASGE não recomenda antibioticoprofilaxia

antes da CPER quando uma doença obstrutiva biliar

(colangite esclerosante ou colangiocarcinoma) não

for suspeitada.

4. ASGE recomenda antibioticoprofilaxia em

transplantados hepáticos explorados por CPER com

antibióticos para cobertura de enterococo, gram

negat ivos e mant idos após CPER em caso de

drenagem incompleta.

5. ASGE não recomenda a antibioticoprofilaxia

antes de ecoendoscopia diagnóstica ou punção de

massa sólida.

6. ASGE recomenda antibioticoprofilaxia antes

d a p u n çã o s o b e n d o s co p i a d e m a s s a c í s t i ca

mediastinal.

7. ASGE sugere antibioticoprofilaxia antes da

punção guiada por ecoendoscopia de uma massa

cística pancreática.

8. A S G E re co m e n d a a nt i b i o t i co p ro f i l ax i a

parenteral com cefazolina antes da gastrostomia ou

jejunostomia endoscópica.

9. ASGE recomenda antibioticoprofilaxia em

pacientes cirróticos admitidos por hemorragia

digestiva com ceftriaxone parenteral ou norfloxacin

oral em caso de alergia ao ceftriaxone.

10. ASGE não recomenda antibioticoprofilaxia

antes de endoscopia em pacientes portadores de

prótese vascular ou de material eletrônico cardíaco

implantado.

11. ASGE não recomenda antibioticoprofilaxia

antes da endoscopia em pacientes portadores de

prótese ortopédica implantada.

12. A ASGE não recomenda antibioticoprofilaxia

antes da endoscopia em pacientes em diál ise

peritoneal contínua.

Procedimentos endoscópicos ao vivo - European

Society of Gastrointestinal. Endoscopy Position

Statement – Update 2014. Endoscopy 2015;47:80-

6.

1. Os pacientes devem ser informados que os

cuidados padrão e o estado da arte serão seguidos e

seu anonimato preservado.

2. O s e x p e r t s n ã o p e r t e n c e n t e s a o

estabelecimento sede da demonstração devem ser

apresentados ao paciente. As indicações clínicas dos

procedimento endoscópicos no momento da

demonstração e seus objetivos de aprendizado

devem ser definidos e compartilhados pelas equipes

do estabelecimento e seus convidados.

Traduzido por Yolanda Faia Manhães

Tolentino, Rodrigo S Dias, Priscila

Pollo Flores e Viviane Fittipaldi

9

BOLETIM SOBED-RJ, ano XX, dezembro de 2015, nº 199

www.sobedrj.com.br

CASO CLÍNICO DO MÊS

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO (HUPE/UERJ)Dra. Daniela Barletta, Dra. Dialina Machado e Dra. Vivian Grosso

Figura 1 Figura 2

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BOLETIM SOBED-RJ, ano XX, dezembro de 2015, nº 199

J.C.L, sexo feminino, 20 anos, estudante, há 1 mês com quadro de epigastralgia de intensidade

progressiva, no momento muito intensa, associada a náusea e hiporexia, levando a emagrecimento de 5 kg em 2

meses. Ao exame físico, apresentava linfadenomegalia generalizada e rash maculopapular acometendo tronco e

membros. Foi solicitada endoscopia digestiva alta:

Realizadas biópsias identificando intenso infiltrado inflamatório misto, com predomínio de plasmócitos

e importante destruição glandular e ulceração superficial do epitélio. Imunohistoquímica negativa para

linfoma.

Figura 3

Exame laboratorial evidenciando VHS de 110 , PCR de 4,3, maioria das sorologias negativas, porém VDRL

1/256 e TPHA – 35,1, diagnosticando Sífilis secundária com acometimento gástrico.

Tratada com Penicilina G Benzatina, paciente apresentou melhora dos sinais e sintomas , repetindo com

apenas 1 mês de tratamento, nova endoscopia.

Figura 4

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PATROCINADORES RIO

RESIDÊNCIA MÉDICA EM ENDOSCOPIACREDENCIAMENTO PELO MEC NO RIO DE JANEIRO

HOSPITAL UNIVERSITÁRIOGAFFRÉE E GUINLE

INSTITUTO NACIONALDO CÂNCER (INCA)

ENDEREÇORua Mariz e Barros, 775, Tijuca, Rio de

Janeiro, RJ. CEP - 20270-004.

CONTATOS(21) [email protected]

RESPONSÁVEISLuis Gustavo PérisséRonaldo Taam

ENDEREÇOPraça Cruz Vermelha, 23, Centro, Rio de

Janeiro, RJ. CEP: 20230-130

CONTATOS(21) 3207-1000www.inca.gov.br

RESPONSÁVEISGustavo Francisco de Souza e MelloAlexandre Dias Pelosi

Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva – Estadual Rio de Janeiro (SOBED-RJ)Rua da Lapa, n° 120, salas 309 a 311, Lapa, Rio de Janeiro, RJ. CEP: 20021-180

Telefones: (21) 2507-1243 | Fax: (21) 3852-7711 www.sobedrj.com.br | [email protected]

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