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Durante a Ditadura Militar, os jornais costumavam publicar receitas ou poemas no lugar de textos censurados Telessaúde Informa Boletim Informativo mensal do Núcleo de Telessaúde SC telessaude.sc.gov.br Junho de 2011 [email protected] Apesar de você amanhã há de ser outro dia Eu pergunto a você onde vai se esconder da enorme euforia? Como vai proibir quando o galo insistir em cantar? Água nova brotando E a gente se amando sem parar Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer Nas escolas, nas ruas Campos, construções Somos todos soldados Armados ou não Caminhando e cantando E seguindo a canção Somos todos iguais Braços dados ou não Apesar de você, Chico Buarque Pra não dizer que não falei das flores, Geraldo Vandré Durante a ditadura militar, muitos artistas protestavam contra a censura e o regime ditatorial utilizando a própria música 7 de junho Dia Nacional da Liberdade de Imprensa A promulgação da Constituição Federal de 1988 restabeleceu o re- gime democrático no Brasil. As leis vigentes garantem a liberdade de imprensa, mas a luta pelos meios de comunicação livres continua devido a restrições que podem ser feitas pelo poder judiciário. Esse é o caso do jor- nal Estado de São Paulo, proibido de publicar reportagens sobre a Opera- ção Faktor há quase dois anos. Liberdade de expressão e da im- prensa são necessidades da Demo- cracia. Ao mesmo tempo, a mídia possui uma função social de relatar à sociedade informações de interes- se público. O SUS já é reconhecido pela proposta de universalidade, de acesso gratuito e da participação da comunidade. Porém, de acordo com o jornalista Valdir Oliveira no artigo A Comunicação Midiática e o SUS, a mídia noticia apenas “os escândalos e notícias de impacto (como a morte nas filas de atendimento, a corrup- ção desenfreada, o mau atendimen- to, entre outras coisas)”. A mídia popularizou o termo SUS, incorporando-o ao vocabulário da po- pulação, mas as pessoas ainda preci- sam apreender qual é o alcance real e o significado para a mudança do sistema brasileiro de saúde. As filas nos hospitais e o mau aten- dimento aparecem nos meios de co- municação, mas as equipes de Saú- de da Família e a promoção da saúde têm vez no noticiário? Uma solução é recorrer aos veícu- los que fazem uma cobertura alterna- tiva dos fatos, como o jornal e a rádio comunitária. Esses veículos colabo- ram para a capacitação das pessoas como cidadãos. Ainda assim, isso não depende apenas da mídia. O que sua equipe está fazendo para divulgar o trabalho da APS na comunidade?

Informativo Telessaúde Junho 2011

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Informações sobre o Dia Nacional de Liberdade de Imprensa, a 14ª Conferência Nacional de Saúde e suas etapas municipais em Santa Catarina, equipes destaque do mês, dicas de filmes, livros e sites, programação das webconferências de junho e mais detalhes sobre o workshop sobre tabagismo. Fique ligado: Nova Política de Atenção Básica, Congresso Brasileiro de Medicina da Família e Comunidade e projeto de pontuação para as equipes de Saúde da Família que participam das atividades do Telessaúde.

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Durante a Ditadura Militar, os jornais costumavam publicar receitas ou poemas no lugar de textos censurados

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telessaude.sc.gov.brJunho de 2011 [email protected]

Apesar de vocêamanhã há de ser

outro diaEu pergunto a você onde

vai se esconderda enorme euforia?

Como vai proibir quando o galo insistir em cantar?

Água nova brotandoE a gente se amando

sem parar

Vem, vamos emboraQue esperar não é saber

Quem sabe faz a horaNão espera acontecerNas escolas, nas ruasCampos, construções

Somos todos soldadosArmados ou não

Caminhando e cantandoE seguindo a canção

Somos todos iguaisBraços dados ou não

Apesar de você, Chico Buarque

Pra não dizer que não falei das flores,

Geraldo Vandré

Durante a ditadura militar, muitos artistas

protestavam contra a censura e o regime ditatorial utilizando a

própria música

7 de junho Dia Nacional da Liberdade de Imprensa

A promulgação da Constituição Federal de 1988 restabeleceu o re-gime democrático no Brasil. As leis vigentes garantem a liberdade de imprensa, mas a luta pelos meios de comunicação livres continua devido a restrições que podem ser feitas pelo poder judiciário. Esse é o caso do jor-nal Estado de São Paulo, proibido de publicar reportagens sobre a Opera-ção Faktor há quase dois anos.

Liberdade de expressão e da im-prensa são necessidades da Demo-cracia. Ao mesmo tempo, a mídia possui uma função social de relatar à sociedade informações de interes-se público. O SUS já é reconhecido pela proposta de universalidade, de acesso gratuito e da participação da comunidade. Porém, de acordo com o jornalista Valdir Oliveira no artigo A Comunicação Midiática e o SUS, a mídia noticia apenas “os escândalos e notícias de impacto (como a morte nas filas de atendimento, a corrup-

ção desenfreada, o mau atendimen-to, entre outras coisas)”.

A mídia popularizou o termo SUS, incorporando-o ao vocabulário da po-pulação, mas as pessoas ainda preci-sam apreender qual é o alcance real e o significado para a mudança do sistema brasileiro de saúde.

As filas nos hospitais e o mau aten-dimento aparecem nos meios de co-municação, mas as equipes de Saú-de da Família e a promoção da saúde têm vez no noticiário?

Uma solução é recorrer aos veícu-los que fazem uma cobertura alterna-tiva dos fatos, como o jornal e a rádio comunitária. Esses veículos colabo-ram para a capacitação das pessoas como cidadãos. Ainda assim, isso não depende apenas da mídia. O que sua equipe está fazendo para divulgar o trabalho da APS na comunidade?

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Avaliar a situação de saúde e propor diretrizes para a formulação das políticas

de saúde nos âmbitos nacional, estadual e municipal são os prin-cipais objetivos das Conferências de Saúde. As discussões reali-zadas a cada quatro anos servem para orientar os governos na ela-boração dos planos de saúde e na definição de ações prioritárias nos três níveis de gestão. A 13ª Confe-rência Nacional de Saúde aconte-ceu em 2007 e teve o tema “Saú-de e Qualidade de vida”. Cerca de 4.700 pessoas participaram das atividades nos cinco dias de even-to, entre delegados estaduais, ob-servadores e convidados.

O tema de 2011 é “Todos usam o SUS! SUS na seguridade social, política pública e patrimônio do povo brasileiro”. As etapas muni-cipais começaram em 1º de abril e vão até 15 de julho. As estaduais devem acontecer entre 16 de julho e 31 de outubro. Em cada fase da Conferência, os participantes irão analisar as condições de acesso aos serviços e ações de Saúde,

definir as principais necessidades da comunidade e discutir alter-nativas e iniciativas para mudan-ças e investimentos. As diretrizes propostas serão apresentadas na etapa seguinte pelos delegados eleitos nas plenárias municipais e estaduais.

Igor Tavares da Silva Chaves, médico de família e comunidade do Centro de Saúde da Família do bairro Saco Grande em Florianó-

14ª Conferência Nacional de SaúdeA edição de 2011 do

evento sobre saúde mais importante do

Brasil acontece entre 30 de novembro e 4 de dezembro em Brasília,

no Distrito Federal

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As etapas municipais da Conferências devem

ser divulgadas para uma maior participação da

comunidade

polis, já participou de duas etapas municipais e uma estadual e foi Conselheiro de Saúde de Florianó-polis em duas gestões. De acordo com o médico, nem todos os pro-fissionais de saúde participam dos debates sobre Saúde Pública. Os mais engajados são os militantes da Reforma Sanitária e Mental e os comprometidos com o SUS. As discussões dos profissionais co-meçam por interesse coorporativo e, por isso, existe uma maior faci-lidade para se organizarem. Igor afirma que a baixa participação da comunidade é um problema, porque é difícil para a população estabelecer comunicação entre si. “Uma solução é divulgar todas as etapas da Conferências através dos meios de comunicação, das redes sociais na internet, em jor-nais comunitários ou panfletos”, afirma o médico.

A Conferência Estadual de Saúde

acontece entre 21 e 23/setembro

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11ª Conferência Municipal de São Bento do Sul

9ª Conferência Municipal de Joinville

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14 de abril

13 de maio

1º de junho

17 a 18 de junho

22 de junho

28 de junho

29 de junho

30 de junho

1º de julho

1 a 2 de julho

4 de julho

6 de julho

7 de julho

8 de julho

8 a 9 de julho

9 de julho

14, 15 e 16 de julho

Petrolândia

São Bento do Sul

Calmon

Jaraguá do SulJoinville

Caçador

Macieira

Fraiburgo

Rio do Sul

Iomerê

Itapema

Rio das Antas

Videira

Ibiam

Catanduvas

ChapecóSão José

Curitibanos

Florianópolis

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Calendário das Conferências Municipais de Saúde em Santa Catarina

A etapa de Joinville acontece entre 17 e 18 de junho, no Anfiteatro da SOCIESC - Marquês de Olinda. A programação do evento terá momentos culturais, debates e trabalhos em grupo. O tema “Todos usam o SUS! SUS

na seguridade social, política pública e patrimônio do povo brasileiro” será abordado na mesa de discussão de acordo com o eixo “Acesso e acolhimento com qualidade: um desafio para o SUS”. No último dia de evento,

serão escolhidos os delegados para a Conferência Estadual e haverá a eleição dos novos membros do Conselho Municipal de Saúde. As inscrições podem ser feitas pelo site:http://www.cmsjoinville.bemsul.com

A etapa municipal de São Bento do Sul aconteceu no auditório da UnivilleA Conferência de Saúde de São Bento do Sul, reali-

zada em 13 de maio, foi a segunda etapa municipal catarinense da 14ª Conferência Nacional e teve 308 participantes. Os debates foram divididos em três grupos temáticos: Política de Saúde na Seguridade Social, Participação da Comunidade e Controle Social e Gestão do SUS.

Durante o evento, foram aprovadas quatro moções e 36 propostas, que serão encaminhadas para a eta-pa estadual em outubro. Entre as moções votadas es-tão o repúdio contra o péssimo atendimento dos mé-dicos peritos do INSS da cidade e defesa da criação de parques coletivos para a promoção da saúde públi-

ca. Algumas das propostas que tiveram destaque no debate foram a elaboração de material de apoio para a orientação da população sobre os serviços do SUS através dos Agentes Comunitários de Saúde, criação de políticas para incentivar a participação popular nos Conselhos Municipais de saúde e a implementação do Plano de Carreira e Cargos e Salários para todos os profissionais da Saúde.

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Parabenizamos estes municípios pelo empenho e participação nas atividades oferecidas pelo Telessaúde!

Destaques de participação nas webconferências:1º lugar: Irani e Novo Horizonte.2º lugar: Iraceminha, Lages, Modelo, Presidente Castello Branco, Santa Rosa do Sul, São José do Cedro, Vargem Bonita e Xanxerê.

4

Equipes destaque de maio!{ Equipe da Saúde da

Família de Irani.

Equipe de Saúde da Família de Novo Horizonte.

FIQUE LIGADO!

1 ) 3 )2 )11º Congresso Brasileiro de Medicina da Família e da Comunidade

Acontece paralemanente ao 4º Encontro Luso-brasileiro de Medicina Geral Familiar e Comunitária, entre 23 e 16 de junho, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF). O tema é “Medicina de Família e Comunidade: Agora mais que nunca”.

Apresentação de trabalhos científicos, oficinas, minicursos e mesas redondas serão oferecidas aos participantes. Confira a programação completa em http://bit.ly/jRpmHe

Lançamento da Nova Política de Atenção Básica

A Câmara Técnica da Atenção Básica se reunirá entre 9 e 10 de junho para discutir a nova Política de Atenção Básica, apoiada no acesso à saude com qualidade. Luiz Roberto Cutolo e Heitor Tognoli, membros do Telessaúde Santa Catarina, estarão presentes na reunião em Brasília (DF).

O Departamento de Atenção Básica (DAB) do MS lançou dois informativos para discutir a reformulação da política:http://bit.ly/iWVwBn e http://bit.ly/ld0lB1

Premiação das Equipes de Saúde da Família de Santa Catarina

A Secretaria de Estado da Saúde SC irá premiar as equipes de destaque que valorizam a Educação Permanente e que incluem os instrumentos elaborados pelo Telessaúde no cotidiano de trabalho. O objetivo é estimular a participação nas atividades, como webconferências e workshops.A pontuação se dará através do número de participações das equipes de forma individual ou coletiva. As instruções serão publicadas no Telessaúde Informa de julho.

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Acesso à Atenção Primária em Saúde: experiência do Saco Grande. Vídeo que explica as diversas maneiras como se dá o acesso à Unidade do Saco Grande, que

atende os bairros do Monte Verde e Saco Grande em Florianópolis. O vídeo foi produzido e editado pela jornalista Marina Veshagem. http://bit.ly/ilsjrw

Intervenção urbana (flash mob) em homenagem a Michael Jackson. Mais de trezentos dançarinos em uma tarde, foram

informados sobre a intervenção e tiveram que aprender a coreografia em trinta minutos. Cerca de uma hora após o encontro, a perfomance já estava acontecendo. http://bit.ly/am1DL0

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Film

esVí

deos

Livros/revistas

Procura-se Janaína (2007). Janaína foi abandonada aos cinco meses na Febem. Esse documentário investiga o destino de uma menina negra, pobre, órfã e autista. Onde estará Janaína vinte anos depois? Contar essa história também é falar da Febem e do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Sociedade dos Poetas Mortos (1989). John Keating, o novo professor de literatura, chega em 1959 à Academia Welton, escola tradicional apenas para homens. Keating incentiva os alunos a pensarem por si próprios e assumirem o controle de suas vidas, mostrando o poder transformador da arte.

Revista Radis - comunicação em saúde.

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Mary e Max (2009)

Publicação online e impressa da Fiocruz. O tema da edição de maio é a escola como um lugar de boa convivência. A reportagem foi motivada pelo

ataque de um ex-aluno a um colégio do bairro Realengo, no Rio de Janeiro e também trata de educação e saúde no ensino básico.

http://bit.ly/l8qql4

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Programação das webconferências de junho

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01/06

08/06

22/06

15/06

Gisele Damian, 15hTema: Práticas Integrativas e Complementares na APSResumo: O Mentrasto (Ageratum conyzoides L) é conhecido popularmente como catinga-de-barão, erva-de-santa-lúcia, erva-de-são-josé, maria-preta, picão-branco e catinga de bode. É normalmente encontradaem áreas agrícolas como invasora de plantações, sobretudo no inverno, quando a ocorrência de gramíneas é reduzida. O mentrasto possui indicações para dores articulares e reumatismo. Nesta web, serão discutidos os aspectos botânicos, agronômicos, químicos, farmacológi cos, terapêuticos, o uso popular e a melhor evidência científica disponív el, adequada e pertinente ao contexto da Atenção Primária em Saúde sobre esta planta medicinal.

Luiz Roberto Cutolo, 15hTema: “Seu olhar determina como você faz”Resumo: “O conhecer representa a atividade mais condicionada socialmente da pessoa e o conhecimento é a criação social por excelência” (FLECK, 1986). A proposta desta web é discutir a influência que o nosso modo de pensar tem sobre nossa prática ou sobre nosso trabalho cotidiano na Atenção Primária da daúde.

Leonardo Oliveira, 15hTema: ESF e APS - Trabalho multidisciplinar e em equipeResumo: O trabalho em equipe é tido como proposta estratégica para enfrentar o processo intenso de especialização na área da saúde. Esse processo caracteriza-se pelo aprofundamento vertical do conhecimento e da intervenção em aspectos individualizados das necessidades em saúde, sem contemplar a articulação das ações e dos saberes de forma simultânea. A proposta desta web é discutir as possibilidades de um trabalho interdisciplinar e em equipe na perspectiva da valorização dos diversos saberes e práticas para orientar uma abordagem integral e resolutiva na produção de cuidado na APS.

Ronaldo Zonta, 15hTema: Família - ampliação do conceito, especificidades e diferenças para a atuação do ACSResumo: Para a ESF, a família deve ser entendida de forma integral e em seu espaço social, ou seja, a pessoa deve ser abordada em seu contexto socioeconômico e cultural, além de ser reconhecida como sujeito social portadora de autonomia. É na família e no território que ocorrem interações e conflitos que influenciam diretamente a saúde das pessoas. Em suma, a Estratégia prevê que o profissional tenha compreensão de aspectos relacionados à dinâmica familiar e territorial, seu funcionamento, suas funções, desenvolvimento e características sociais, culturais, demográficas e epidemiológicas. Esta web fará a discussão e a correlação dos conceitos de família e território sob a ótica da Atenção Primária da saúde.

As webs de junho serão sempre às 15h

29/06Jimeny Santos, 15hTema: Bioética e Biossegurança do trabalhoResumo: “Ética, palavra de origem grega “ethos”, significa “modo de ser”, “costume”. A ética é um hábito. Nós nos construímos “éticos” através de nossa convivência em sociedade. Os hábitos que alimentamos fortalecem os costumes e assim, ao longo do tempo, se formam as culturas. Nesta web, iremos conversar sobre como nossa forma de pensar e entender as questões do cotidiano fortalecem os costumes e as formas de viver em nossa sociedade. Traremos a discussão sobre como as questões éticas importantes estão presentes no cotidiano do ACS, desde sua atuação em campanhas no estímulo a mudanças nos hábitos de vida até na atuação domiciliar, quando ele entra como principal contato de referência para a equipe de Saúde da Família.

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Tabagismo - a epidemia do século e o papel do profissional de saúde

16/06, às 16h

07/07, às 16h

Ministrante: Senen D. Hauff, médica formada pela UFSC, com residência em Oncologia Clínica e Oncologia Pediátrica. Subgerente de Epidemiologia e Prevenção do Câncer no Centro de Pesquisas Oncológicas de Santa Catarina e trabalha na estruturação da rede de controle do câncer no SUS.Resumo: O uso do tabaco causa ou agrava pelo menos cinquenta enfermidades, principalmente doenças cardiovasculares e doze

tipos de câncer. Também é fator de risco para osteoporose, diminuição da resistência às infecções, má-cicatrização, envelhecimento prematuro, perdas dentárias, mal hálito, tosse crônica, impotência e insuficiência ovariana... Uma lista que não para de aumentar. Estas enfermidades custam caro não só ao sistema de saúde, mas causam custos indiretos, como aposentadorias precoces, e custos sociais, como o sofrimento.

Portanto, fumar não é apenas um “mau hábito”, mas uma doença séria. É a droga mais usada e disseminada no mundo, sendo seu prejuízo trinta vezes maior que seus lucros, o que nos dá razões suficientes para traçar estratégias para o seu controle, como faríamos em qualquer epidemia. O tratamento não depende de remédios ou vacinas, mas deações concretas de todos e de cada um.

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1º encontro: Histórico e panorama político

2º encontro: O papel do profissional de saúde frente ao tabagismo

Workshop

Crédito: Revista Radis - Comunicação em saúde

Expediente

Texto, edição e diagramação: Luisa PinheiroRevisão: Luise Lüdke e Marina Veshagem

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