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Essa é a terceira edição do Única Educa. Neste informativo é abordado como tema principal o professor e seu papel como protagonista do ensino. Leia e saiba mais...
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PROFESSOR:O ELO ENTRE O SABER
E OS ALUNOSpag 2 e 3
COMUNICAÇÃO:
COMO ELA AFETA SUA AULApag 4
DICAS:
COMO SER UM BOM PROFESSOR
pag 3
ÚNICA EDUCAInformativo Educacional
n° 3 | Ano I
2 | ÚNICA EDUCA - INFORMATIVO
O professor é — e sempre foi — concebido como um mediador de aprendizagens, o elo de
ligação entre o saber e o aluno e entre este e o saber, uma espécie de tradutor do conhecimento. O modo como essa mediação tem sido feita é que tem variado ao longo dos séculos, e acentuadamente nos últimos anos, em face das enormes mudanças ocorridas na sociedade, no próprio conhecimento e no modo de conceber a formação.
E t i m o l o g i c a m e n t e , a p a l a v r a “formação” remete para “formar”, “enformar”, “formatar”. A ação de formar pode ser entendida como colocar em moldes previamente feitos e, durante muitos anos, concebeu-se a formação como o transvasar do c o n h e c i m e n t o d o professor para o aluno, qua l rec ip ien te que deveria armazenar o saber e reproduzi-lo.
Concebe-se a formação a t u a l m e n t e c o m o a criação de condições de desenvolvimento pessoal e social, de construção e apropriação de saberes próprios, de criação, a u t o n o m i z a ç ã o e personalização, devendo os formandos assumir um papel fundamental nesse processo. É nesse enquadramen to que e n t e n d o o p a p e l mediador do professor como a responsabilidade, alicerçada no saber e na “arte”, para potencilizar as capacidades dos formandos em sua caminhada em direção aos saberes necessários a uma vivência da cidadania no século XXI.
O FUTURO
Em 2011, a Comissão Europeia publicou um documento intitulado The future of learning: preparing for change (Redecker et al., 2011), que considero muito interessante pela antevisão do que provavelmente virá a ser a educação do futuro. Na opinião dos
autores, três aspetos a caracterizarão: a pessoalização, ou seja, a aprendizagem centrada na pessoa; a colaboração, isto é, a aprendizagem realizada em contextos sociais interativos; a informalização, que revela um reconhecimento da presença da aprendizagem ao longo da vida, incluindo a grande influência das aprendizagens em contextos informais.
Os autores destacam também as possibilidades de formação abertas pelas ferramentas informáticas cada vez mais sofisticadas. Nesse contexto, que valoriza o eu e a sua relação com os outros, identificam-se três tipos de competênc ias que deverão ser desenvolvidas: pessoais (iniciativa, r e s i l i ê n c i a , r e s p o n s a b i l i d a d e ,
c a p a c i d a d e d e c o r r e r r i s c o s , criatividade), sociais (capacidade de trabalhar em grupo e em rede, empatia, compreensão, construção conjunta) e de aprendizagem (organização, gestão do trabalho e metacognição). Todas essas competências são edificadas a partir de conhecimentos e atitudes, os a l i c e r c e s s o b r e o s q u a i s s e desenvolvem as competências , entendidas como a capacidade para agir em situação.
Formar professores e formar-se como p r o f e s s o r é u m p r o c e s s o d e desenvolvimento da pessoa, de cada
um, um processo personalizado, uma formação do ser que é, ou virá a ser, um educador que ensina. A identidade do professor assenta-se na conjugação destes dois vetores: ensinar e educar ou, como gosto de dizer, educar ensinando, ressaltando, assim, a essência da atividade do professor — ensinar — e a sua mediação com vista à finalidade educativa. Ser professor implica saber (saber o que se ensina), saber ensinar (ensinar o que se conhece) e saber relacionar-se (com o saber sempre em evolução, consigo p r ó p r i o n o s e u p e r c u r s o d e desenvolvimento, com os colegas, os alunos e suas famílias).
P R O F E S S O R NÃO É...
O professor não é u m t é c n i c o , u m aplicador de saberes, mas um mediador. E, n e s s e s e n t i d o , destaco a dimensão da pessoalização. O professor é uma p e s s o a c o m conhecimentos, um p r o f i s s i o n a l d o humano que tem como projeto de vida criar condições para que outros — os seus alunos — aprendam e desenvolvam-se. Para levar a cabo a sua missão, não pode isolar-se no interior
da sua sala de aula, pois precisa abrir-se aos outros, aos seus colegas, colaborar com eles, deixar-se ajudar e ajudá-los na melhoria de suas práticas docentes, na dinamização do projeto educativo da sua escola e no c o m p r o m e t i m e n t o c o m a comunidade em que esta se insere.
É nesse sentido que deve ser entendida a hoje tão apregoada c o l a b o r a ç ã o , b e m c o m o a necessidade de se considerar, na formação docente, a formação na e para a colaboração. Fala-se muito em
colaboração, reconhece-se a sua necessidade, mas receio que nos cursos de formação inicial se incutam atitudes de individualismo e competição.
Para acessar o texto online, basta clicar ou digitar em seu navegador o link abaixo:
https://goo.gl/lIF9hI
Texto escr i to por Isabel Alarcão que é doutora em Educação.
Referências
ALARCÃO , I . ( coord . ) . Esco la r e f l ex iva e nova racionalidade. Porto Alegre: Artmed, 2001.
REDECKER, C. et al. The future of learning: preparing for change. 2011. Disponível em: . Acesso em: jan. 2013.
SCHAEFER, R.J. The school as a center of inquiry. New York: Harper & Row, 1967.
O QUE É SER PROFESSOR HOJE
O professor é um profissional
que tem como projeto de
vida criar condições para que
seus alunos aprendam e
desenvolvam-se.
ÚNICA EDUCA - INFORMATIVO | 3
O professor é — e sempre foi — concebido como um mediador de aprendizagens, o elo de
ligação entre o saber e o aluno e entre este e o saber, uma espécie de tradutor do conhecimento. O modo como essa mediação tem sido feita é que tem variado ao longo dos séculos, e acentuadamente nos últimos anos, em face das enormes mudanças ocorridas na sociedade, no próprio conhecimento e no modo de conceber a formação.
E t i m o l o g i c a m e n t e , a p a l a v r a “formação” remete para “formar”, “enformar”, “formatar”. A ação de formar pode ser entendida como colocar em moldes previamente feitos e, durante muitos anos, concebeu-se a formação como o transvasar do c o n h e c i m e n t o d o professor para o aluno, qua l rec ip ien te que deveria armazenar o saber e reproduzi-lo.
Concebe-se a formação a t u a l m e n t e c o m o a criação de condições de desenvolvimento pessoal e social, de construção e apropriação de saberes próprios, de criação, a u t o n o m i z a ç ã o e personalização, devendo os formandos assumir um papel fundamental nesse processo. É nesse enquadramen to que e n t e n d o o p a p e l mediador do professor como a responsabilidade, alicerçada no saber e na “arte”, para potencilizar as capacidades dos formandos em sua caminhada em direção aos saberes necessários a uma vivência da cidadania no século XXI.
O FUTURO
Em 2011, a Comissão Europeia publicou um documento intitulado The future of learning: preparing for change (Redecker et al., 2011), que considero muito interessante pela antevisão do que provavelmente virá a ser a educação do futuro. Na opinião dos
autores, três aspetos a caracterizarão: a pessoalização, ou seja, a aprendizagem centrada na pessoa; a colaboração, isto é, a aprendizagem realizada em contextos sociais interativos; a informalização, que revela um reconhecimento da presença da aprendizagem ao longo da vida, incluindo a grande influência das aprendizagens em contextos informais.
Os autores destacam também as possibilidades de formação abertas pelas ferramentas informáticas cada vez mais sofisticadas. Nesse contexto, que valoriza o eu e a sua relação com os outros, identificam-se três tipos de competências que deverão ser desenvolvidas: pessoais (iniciativa, r e s i l i ê n c i a , r e s p o n s a b i l i d a d e ,
c a p a c i d a d e d e c o r r e r r i s c o s , criatividade), sociais (capacidade de trabalhar em grupo e em rede, empatia, compreensão, construção conjunta) e de aprendizagem (organização, gestão do trabalho e metacognição). Todas essas competências são edificadas a partir de conhecimentos e atitudes, os a l i c e r c e s s o b r e o s q u a i s s e desenvolvem as competências , entendidas como a capacidade para agir em situação.
Formar professores e formar-se como p r o f e s s o r é u m p r o c e s s o d e desenvolvimento da pessoa, de cada
um, um processo personalizado, uma formação do ser que é, ou virá a ser, um educador que ensina. A identidade do professor assenta-se na conjugação destes dois vetores: ensinar e educar ou, como gosto de dizer, educar ensinando, ressaltando, assim, a essência da atividade do professor — ensinar — e a sua mediação com vista à finalidade educativa. Ser professor implica saber (saber o que se ensina), saber ensinar (ensinar o que se conhece) e saber relacionar-se (com o saber sempre em evolução, consigo p r ó p r i o n o s e u p e r c u r s o d e desenvolvimento, com os colegas, os alunos e suas famílias).
P R O F E S S O R NÃO É...
O professor não é u m t é c n i c o , u m aplicador de saberes, mas um mediador. E, n e s s e s e n t i d o , destaco a dimensão da pessoalização. O professor é uma p e s s o a c o m conhecimentos, um p r o f i s s i o n a l d o humano que tem como projeto de vida criar condições para que outros — os seus alunos — aprendam e desenvolvam-se. Para levar a cabo a sua missão, não pode isolar-se no interior
da sua sala de aula, pois precisa abrir-se aos outros, aos seus colegas, colaborar com eles, deixar-se ajudar e ajudá-los na melhoria de suas práticas docentes, na dinamização do projeto educativo da sua escola e no c o m p r o m e t i m e n t o c o m a comunidade em que esta se insere.
É nesse sentido que deve ser entendida a hoje tão apregoada c o l a b o r a ç ã o , b e m c o m o a necessidade de se considerar, na formação docente, a formação na e para a colaboração. Fala-se muito em
colaboração, reconhece-se a sua necessidade, mas receio que nos cursos de formação inicial se incutam atitudes de individualismo e competição.
Para acessar o texto online, basta clicar ou digitar em seu navegador o link abaixo:
https://goo.gl/lIF9hI
Texto escr i to por Isabel Alarcão que é doutora em Educação.
Referências
ALARCÃO , I . ( coord . ) . Esco la r e f l ex iva e nova racionalidade. Porto Alegre: Artmed, 2001.
REDECKER, C. et al. The future of learning: preparing for change. 2011. Disponível em: . Acesso em: jan. 2013.
SCHAEFER, R.J. The school as a center of inquiry. New York: Harper & Row, 1967.
1 - Defina seu objetivo com clareza. Se nem você sabe o que considera um sucesso, ou o que quer realizar para se considerar bem na sua profissão ou vida, como espera consegui-lo? É importante ter metas profissionais: uma grande, o que você espera para sua carreira e várias outras menores, com as quais você mede seu progressos em direção a seu objetivo maior.
2 - Trabalhe com todo o seu coração e todo o seu cérebro. Pense naquilo que faz você, todo dia, ir para a escola, dar aquela aula. Pense no que você sente olhando nos olhos de seus alunos, o que você espera, os seus sonhos e esperanças. Caso você não consiga imaginar nada disso e na sua mente só venham razões como "dinheiro" e "a coisa tá feia, é melhor esse empreguinho meia-boca do que nada", é hora de reavaliar sua carreira. Você está empregando horas valiosas e irrecuperáveis da sua vida pelos motivos errados. Professores de sucesso amam o que fazem. Esse sentimento eleva a motivação, faz com que alunos e colegas gostem de ficar a seu lado e, principalmente, ajudam na sua produtividade. Quem gosta de lecionar, o faz com confiança. E não fica se "amarrando", procurando desculpas para evitar certas tarefas, como pesquisas, preparação de aulas, desenvolvimento de projetos e similares.
3 - Esteja consciente que coisas negativas acontecem. Nem mesmo o maior educador do Brasil dá todas as aulas de cada dia perfeitas, durante o ano letivo inteiro. Acidentes, coisas ruins vão acontecer na sua escola. O educador de sucesso apenas não permite que esses acontecimentos o abalem, pensa em uma alternativa e segue em frente.
4 - O sucesso vem da habilidade de pensar. Os melhores professores usam sua inteligência de três maneiras diferentes:
Criativamente: para planejar o futuro e surpreender os alunos.
Posi t ivamente : para aumentar a motivação e evitar a depressão.
Com confiança: para descobrir seus erros, aprender com eles e melhorar da próxima vez.
Quanto antes você começar a pensar dessa maneira, mais cedo você começará a pensar e a agir melhor, a lecionar e trabalhar de maneira mais eficiente e a enxergar novos caminhos para sua carreira.
5 - Preocupe-se com você e com os outros. Os melhores professores preocupam-se a fundo com seus colegas e alunos, sem negligenciar seus próprios interesses. Tais educadores fazem exercícios regularmente, mantêm uma dieta equilibrada e conseguem manter sua saúde emocional em dia (e o item 4, logo acima, ajuda muito nisso), estão sempre junto de pessoas alegres e positivas, lêem bons livros. Também ajudam sempre que podem os outros. Caridade, trabalho voluntário, faz um bem danado, além de contribuir para a visibilidade profissional do educador.
Por Basílio Neto - Universidade Metodista de SP ( http://goo.gl/O0PD1x)
DICAS PARA SER UM
BOM PROFESSOR
INDIQUE SEU AMIGO!
Prof Adamar,
da Faculdade Única, durante a reunião
de professores
no dia 03/10/15
«O professor deve ser um sedutor
academico e deve fazer o aluno apaixonar-se pela disciplina e pelo
conteúdo que ele ministra"
4 | ÚNICA EDUCA - INFORMATIVO
Agenda DIGITAÇÃO DE NOTAS - 10 | Digitação das notas da 1ª etapa de Estudos IndependentesRECESSO E FERIADO - 12 a 16 |Dia da Nossa Senhora De Aparecida e Dia do Professor
ESTUDOS INDEPENDENTES-15 a 21 | Requerimento e pagto. da 2ª oportunidade de provas.
DICAS DE SAÚDECuidado com a coluna e o corpo em pé. Qual é a melhor postura?Crie o hábito de vigiar a maneira como o corpo fica ao longo do dia e tente se lembrar de boas práticas. Reveze os momentos em pé e sentado. Quando estiver em pé, mantenha os joelhos levemente flexionados para não forçar as articulações.
A comunicação oral do professor pode contribuir para seu sucesso ou fracasso no processo de ensino-aprendizagem. Existem professores que possuem a habilidade de transformar uma matéria chata ou difícil em uma aula brilhante. Por outro lado, há professores que são considerados gênios em determinados assuntos , mas não conseguem transmitir o conteúdo de forma eficaz.
N ó s p r o f e s s o r e s j á n o s p e r g u n t a m o s e m a l g u m momento da nossa carreira profissional “o que fazer para prender a atenção dos alunos?”. Muitas vezes temos a sensação de estar “falando para as p a r e d e s ” . I s s o é u m a preocupação dos docentes, pois para haver aprendizagem deve-se haver um processo de comunicação entre professores e alunos. E o professor que lec iona a t ravés de au las expositivas, precisa de alguma forma conhecer algumas estratégias de comunicação para transmitir o conteúdo de sua matéria, garantindo a compreensão dos alunos.
O professor utiliza a voz como instrumento de trabalho e infelizmente ele raramente recebe orientações sobre o uso adequado da voz e os cuidados necessários para preservar a qualidade vocal. O que vemos muitas vezes são professores com rouquidão ou sem voz no início de cada semestre ou quando passam por um período de uso intensivo da voz. Os principais sinais e sintomas de alterações vocais são: rouquidão, falhas na voz, cansaço para falar, sensação de corpo estranho na g a r g a n t a , d e n t r e o u t r o s . O fonoaudiólogo é o profissional que poderá auxiliá-lo, orientando quanto aos cuidados necessários com a voz, tais como: ingerir bastante água para manter as pregas vocais hidratadas,
evitar esforço vocal como gritar e falar alto, evitar mudanças bruscas de temperatura, evitar falar durante a prática de atividades físicas, evitar o consumo de derivados do leite antes do uso intensivo da voz, procurar dormir bem, realizar aquecimento vocal antes do uso intensivo da voz, dentre outros.
Mas não é só a voz a responsável pela comunicação do professor. O corpo também transmite mensagens. Os gestos, a expressão facial, a postura, são componentes não verbais que contribuem muito para a transmissão da mensagem. Por exemplo, um professor que utiliza gestos constantes e repetitivos correrá o risco dos ouvintes prestarem mais atenção nos gestos do que na mensagem a ser transmitida. Gestos sem significado e que são realizados acima da cabeça e abaixo da cintura não contribuem para uma comunicação eficaz.
O professor que articula pouco para falar pode causar dificuldade na compreensão da mensagem, mas também não é legal exagerar na articulação das palavras. A mensagem precisa ser transmitida de forma natural, como se estivesse falando para um grupo de amigos e não diante de um público. Revestir a fala de formalidades dificulta a compreensão
da mensagem e afasta o interlocutor dos ouvintes.
É importante que o professor saiba que f a l a r b a i x i n h o d e m a i s c a u s a desinteresse nos ouvintes e falar alto demais causa cansaço, irritação nos alunos. O ideal é que o professor module a voz, ora falando baixo ora
falando alto para enfatizar determinadas partes da mensagem.
Aqueles que utilizam pouca expressão facial também ficam prejudicados na transmissão da mensagem. O olhar, o movimento das s o m b r a n c e l h a s , a articulação, ou seja, a emoção que o interlocutor transmite quando fala irá envolver o ouvinte durante t o d o o p r o c e s s o d e comunicação.
Portanto, você que é professor, deve ser preocupar com sua voz e com sua expressividade.
A voz, a entonação, a velocidade da fala, a expressão facial e corporal são alguns recursos da comunicação que podem ser utilizados durante a atuação do professor e, se usados de forma adequada, interferem de forma pos i t i va no p roces so ens ino -aprendizagem. Aprimorar e/ou d e s e n v o l v e r a h a b i l i d a d e comunicativa nas situações mais frequentes à atuação do professor são fundamentais para que você possa d e s e m p e n h a r s u a a t i v i d a d e profissional de forma mais segura e eficiente.
Por Flávia Guimarães Ribeiro - professora do curso de Fonoaudiologia e coordenadora da Central de Estágio da Faculdade Única
A COMUNICAÇÃO DO PROFESSOR EM SALA DE AULA