1
INFORME SEBRAE. Presidente do Conselho Deliberativo Nacional: Roberto Simões. Diretor-Presidente: Luiz Barretto. Diretor-Técnico: Carlos Alberto dos Santos. Diretor de Administração e Finanças: José Claudio dos Santos. Gerente de Marketing e Comunicação: Cândida Bittencourt. Edição: Ana Canêdo, Antônio Viegas. Fone: (61) 3348- 7494 sebrae.com.br facebook.com/sebrae twitter.com/sebrae youtube.com/tvsebrae plus.google.com/sebrae AMBIENTE LEGAL Como a legislação que beneficia os pequenos negócios evoluiu nos últimos anos PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DA LEI GERAL PARA AS PME Regime unificado de apuração e recolhimento dos impostos e contribuições; Desoneração tributária das receitas de exportação e substituição tributária; Dispensa do cumprimento de certas obrigações trabalhistas e previdenciárias; Simplificação do processo de abertura, alteração e encerramento das MPE; Facilitação do acesso ao crédito e ao mercado; Preferência nas compras públicas; Estímulo à inovação tecnológica; Incentivo ao associativismo na formação de consórcios para fomentação de negócios; Incentivo à formação de consórcios para acesso a serviços de segurança e medicina do trabalho; Parcelamento de dívidas tributárias para adesão ao Simples Nacional. 1988 Nova constituição federal determina favorecimento às MPE 1999 Lei 9.841: Institui benefícios para MPE no âmbito federal (Estatuto Federal da MPE) 2006 Aprovação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa 2007 Criação do Super Simples (redução de 40% dos impostos, em média) 2009 Criação da figura jurídica do Microempreendedor Individual (MEI) 2011 Atualização dos limites de faturamento do Simples (passaram a ser: até R$ 60 mil por ano para o MEI, até R$ 360 mil para a microempresa e até R$ 3,6 milhões para a pequena empresa) 1996 Lei 9.317: Simplifica recolhimento de tributos e contribuições nacionais (Simples Federal) O QUE É A LEI GERAL Novo Estatuto Nacional das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte. Instituída pela Lei Complementar 123/2006, estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado para as Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP) no âmbito dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. SUPER SIMPLES Por meio da Lei Geral, foi instituído o regime tributário específico para as MPE, com redução da carga de impostos e simplificação dos processos de cálculo e recolhimento, que é o Super Simples. Além disto, a Lei prevê benefícios para as pequenas empresas em diversos aspectos do dia-a-dia, como a simplificação e desburocratização, as facilidades para acesso ao mercado, ao crédito e a justiça, o estímulo à inovação e à exportação. Heyboo Design Studio/Anderson Araújo WWW.LEIGERAL.COM.BR E m 2006, as vendas das micro e pequenas empresas para o governo federal somaram R$ 2 bilhões em todo o Brasil, ou 15% do total. Cinco anos depois, este per- centual chegou a 30%, somando R$ 15,2 bilhões. O crescimento da participação dos pequenos negócios nas compras go- vernamentais é um dos efeitos positivos da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, já aprovada em 3.931 municípios, mas implementada em apenas 854. Para buscar mudar esse quadro, o Sebrae e a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas (Atricon) pro- moverão, no dia 13 de março, encon- tros simultâneos nos 26 estados e no Distrito Federal. Os encontros - deno- minados “Os tribunais de contas e o de- senvolvimento local”-, são direcionados a prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e servidores públicos. “Os Tribunais de Contas são parceiros estratégicos porque garantem seguran- ça jurídica aos gestores públicos para a aplicação da legislação. Juntos, consegui- remos avançar no desenvolvimento local dos municípios utilizando o potencial dos pequenos negócios”, afirma o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto. O resultado almejado é tirar do pa- pel e tornar realidade nos municípios a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa em seus principais eixos, com especial atenção ao tema das compras governa- mentais, parte da realidade diária dos Tribunais de Contas. Também serão pro- movidas ações de sensibilização a respei- to de outros assuntos importantes como o desempenho dos agentes de desenvol- vimento, o apoio ao Microempreendedor Individual e a desburocratização. “A democracia exige controle”, afirma o presidente da Atricon, Antonio Joa- quim, ao apontar que identificou a falta de informação como um dos principais motivos da não efetivação da Lei Geral na maioria dos municípios brasileiros. Daí porque, na avaliação dele, orientar, num primeiro momento, e depois fiscalizar a aplicação dessa legislação significa “con- tribuir decisivamente com o desenvolvi- mento econômico nacional”. A Atricon congrega os 34 Tribunais de Contas de estados e municípios do Brasil. Estão previstas outras ações de pro- moção do desenvolvimento local por meio dos pequenos negócios, como a elaboração de roteiros de auditoria para verificar a efetiva aplicação da Lei Geral e a criação de um Sistema de Monitora- mento de Compras Públicas. E SEBRAE E TRIBUNAIS DE CONTAS ATUARÃO JUNTOS PARA QUE MUNICÍPIOS APOIEM OS PEQUENOS NEGÓCIOS COM BASE NO QUE ESTÁ PREVISTO NA LEI GERAL MARÇO/2013 – 0800 570 0800 R$ 2 BILHÕES FORAM VENDIDOS PELAS MPE, EM 2006, PARA O GOVERNO FEDERAL (15% DO TOTAL) R$ 15,2 BILHÕES FORAM VENDIDOS EM 2011. UM AUMENTO PARA 30% DO TOTAL

Informe Empreender - Revista Meu Próprio Negócio - Março de 2013

  • Upload
    sebrae

  • View
    218

  • Download
    0

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Tema: Sebrae e tribunais de contas atuarão, juntos para que municípios apoiem os pequenos negócios com base no que está previsto na Lei Geral. Personagens: Luiz Barretto, presidente do Sebrae. Antonio Joaquim, presidente da Atricon.

Citation preview

Page 1: Informe Empreender - Revista Meu Próprio Negócio - Março de 2013

INFORME SEBRAE. Presidente do Conselho Deliberativo Nacional: Roberto Simões. Diretor-Presidente: Luiz Barretto. Diretor-Técnico: Carlos Alberto dos Santos. Diretor de Administração e Finanças: José Claudio dos Santos. Gerente de Marketing e Comunicação: Cândida Bittencourt. Edição: Ana Canêdo, Antônio Viegas. Fone: (61) 3348- 7494

sebrae.com.br facebook.com/sebrae twitter.com/sebrae youtube.com/tvsebrae plus.google.com/sebrae

AMBIENTE LEGALComo a legislação que beneficia os pequenos negócios evoluiu nos últimos anos

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DA LEI GERAL PARA AS PME Regime unificado de apuração e recolhimento dos impostos e contribuições; Desoneração tributária das receitas de exportação e substituição tributária; Dispensa do cumprimento de certas obrigações trabalhistas e previdenciárias; Simplificação do processo de abertura, alteração e encerramento das MPE; Facilitação do acesso ao crédito e ao mercado; Preferência nas compras públicas; Estímulo à inovação tecnológica; Incentivo ao associativismo na formação de consórcios para fomentação de negócios; Incentivo à formação de consórcios para acesso a serviços de segurança e medicina do trabalho; Parcelamento de dívidas tributárias para adesão ao Simples Nacional.

1988Nova constituição federal determina favorecimento às MPE

1999Lei 9.841: Institui benefícios para MPE no âmbito federal (Estatuto Federal da MPE)

2006 Aprovação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa

2007 Criação do Super Simples(redução de 40% dos impostos, em média)

2009 Criação da figura jurídica do Microempreendedor Individual (MEI)

2011 Atualização dos limites de faturamento do Simples (passaram a ser: até R$ 60 mil por ano para o MEI, até R$ 360 mil para a microempresa e até R$ 3,6 milhões para a pequena empresa)

1996Lei 9.317: Simplifica recolhimento de tributos e contribuições nacionais (Simples Federal)

O QUE É A LEI GERALNovo Estatuto Nacional das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte. Instituída pela Lei Complementar 123/2006, estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado para as Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP) no âmbito dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

SUPER SIMPLESPor meio da Lei Geral, foi instituído o regime tributário específico para as MPE, com redução da carga de impostos e simplificação dos processos de cálculo e recolhimento, que é o Super Simples. Além disto, a Lei prevê benefícios para as pequenas empresas em diversos aspectos do dia-a-dia, como a simplificação e desburocratização, as facilidades para acesso ao mercado, ao crédito e a justiça, o estímulo à inovação e à exportação.

Hey

boo

Desi

gn S

tudi

o/An

ders

on A

raúj

o

WWW.LEIGERAL.COM.BR

Em 2006, as vendas das micro e pequenas empresas para o governo federal somaram R$ 2 bilhões em todo o Brasil, ou

15% do total. Cinco anos depois, este per-centual chegou a 30%, somando R$ 15,2 bilhões. O crescimento da participação dos pequenos negócios nas compras go-vernamentais é um dos efeitos positivos da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, já aprovada em 3.931 municípios, mas implementada em apenas 854.

Para buscar mudar esse quadro, o Sebrae e a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas (Atricon) pro-moverão, no dia 13 de março, encon-tros simultâneos nos 26 estados e no Distrito Federal. Os encontros - deno-minados “Os tribunais de contas e o de-senvolvimento local”-, são direcionados a prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e servidores públicos.

“Os Tribunais de Contas são parceiros estratégicos porque garantem seguran-ça jurídica aos gestores públicos para a aplicação da legislação. Juntos, consegui-remos avançar no desenvolvimento local dos municípios utilizando o potencial dos pequenos negócios”, afi rma o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto.

O resultado almejado é tirar do pa-

pel e tornar realidade nos municípios a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa em seus principais eixos, com especial atenção ao tema das compras governa-mentais, parte da realidade diária dos Tribunais de Contas. Também serão pro-movidas ações de sensibilização a respei-to de outros assuntos importantes como o desempenho dos agentes de desenvol-vimento, o apoio ao Microempreendedor Individual e a desburocratização.

“A democracia exige controle”, afi rma o presidente da Atricon, Antonio Joa-quim, ao apontar que identifi cou a falta de informação como um dos principais motivos da não efetivação da Lei Geral na maioria dos municípios brasileiros. Daí porque, na avaliação dele, orientar, num primeiro momento, e depois fi scalizar a aplicação dessa legislação signifi ca “con-tribuir decisivamente com o desenvolvi-mento econômico nacional”. A Atricon congrega os 34 Tribunais de Contas de estados e municípios do Brasil.

Estão previstas outras ações de pro-moção do desenvolvimento local por meio dos pequenos negócios, como a elaboração de roteiros de auditoria para verifi car a efetiva aplicação da Lei Geral e a criação de um Sistema de Monitora-mento de Compras Públicas. E

SEBRAE E TRIBUNAIS DE CONTAS ATUARÃO JUNTOSPARA QUE MUNICÍPIOS APOIEM OS PEQUENOS NEGÓCIOS COM BASE NO QUE ESTÁ PREVISTO NA LEI GERAL

MARÇO/2013 – 0800 570 0800

R$ 2 BILHÕESFORAM VENDIDOS PELAS MPE, EM 2006, PARA O

GOVERNO FEDERAL(15% DO TOTAL)

R$ 15,2 BILHÕESFORAM VENDIDOS

EM 2011. UM AUMENTO PARA 30% DO TOTAL