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CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS – PARANÁ Semana Epidemiológica 26/2015

INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS – PARANÁ · regionais com casos confirmados 22 municÍpios com casos autÓctones 247 regionais com casos autÓctones (1ª,2ª,3ª,4

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CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

INFORME EPIDEMIOLÓGICOCIEVS – PARANÁ

Semana Epidemiológica 26/2015

EVENTOS ESTADUAISSemana Epidemiológica 26/2015

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

• Local de ocorrência: Paraná• Data da informação: 01/07/2015• Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de

Situação em Saúde

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Situação 2014/2015Foram notificados da semana 31/2014 (primeira semana de agosto) a semana 25/2015, 84.709 casos suspeitos de dengue com 29.188 confirmados, 24.342 por laboratório, sendo 27.530 casos autóctones e 1.658 casos importados, destes 32.237 foram descartados.

DENGUE – PARANÁ 2014/2015* Período 2014/2015MUNICÍPIOS COM NOTIFICAÇÃO 351REGIONAIS COM NOTIFICAÇÃO 22MUNICÍPIOS COM CASOS CONFIRMADOS 300REGIONAIS COM CASOS CONFIRMADOS 22MUNICÍPIOS COM CASOS AUTÓCTONES 247

REGIONAIS COM CASOS AUTÓCTONES (1ª,2ª,3ª,4ª, 7ª,8ª, 9ª, 10ª, 11ª, 12ª, 13ª, 14ª, 15ª, 16º, 17ª, 18ª, 19ª ,20ª , 21ª e 22ª)

20

TOTAL DE CASOS 29.188TOTAL DE CASOS AUTÓCTONES 27.530TOTAL DE CASOS IMPORTADOS 1.658

TOTAL DE NOTIFICADOS 84.709

Classificação FinalCritério de encerramento

TotalLaboratorial (%) Clínico-epidemiológico (%)Dengue 23.952 (83,2%) 4.846 (16,8%) 28.798Dengue com Sinais de Alarme (D S A) 309 - 309Dengue Grave (D G) 81 - 81Descartados - - 32.237Em andamento/investigação - - 23.284

Total 24.342(28,7%) 4.846(5,7%) 84.709

Tabela 1 – Classificação final por critério de encerramento dos casos de dengue, Paraná, semana 31/2014 a 25/2015.

.

Legenda Incidência

Figura 1 – Total de casos notificados (acima da coluna) e confirmados de dengue por semana epidemiológica de início dos sintomas, Paraná – Período semana 31/2014 a 25/2015.

Figura 2 – Classificação dos municípios segundo incidência de dengue por 100.000 habitantes,Paraná – semana 31/2014 a 25/2015*.

DENGUE

Figura 2 – Classificação dos municípios segundo incidência de dengue por 100.000 habitantes – Paraná – semana 31/2014 a 25/2015*.

.DENGUENúmero de casos de dengue, notificados, dengue grave (DG), dengue com

sinais de alarme (DSA), óbitos e incidência por 100.000 habitantes por Regional de Saúde, Paraná – 2014/2015

FONTE: Sala de Situação da Dengue/SVS/SESANOTA: Dados populacionais resultados do CENSO 2013 – IBGE estimativa para TCU.

Distribuição proporcional de casos confirmados de dengue por faixa etária e sexo, semana epidemiológica de início dos

sintomas 31/2014 a 25/2015, Paraná – 2014/2015.

.VÍRUS RESPIRATÓRIOS

Fonte: SESA/SIVEP-GripeDVVTR. Dados atualizados em 06/07/2015, sujeitos a alteração

Distribuição dos vírus Influenza por subtipo identificados pelas Unidades Sentinelas de Síndrome Gripal, segundo semana epidemiológica de início dos sintomas - Paraná, SE 01 a 26/2015.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53Influenza A(H3)

Sazonal 0 0 1 0 0 2 0 0 0 1 5 0 0 2 3 6 8 3 3 8 7 8 9 5 3 0

Influenza A(H1N1)pdm09 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2 1 2 0 0

Influenza B 4 0 1 0 0 0 1 0 1 2 1 0 1 2 1 1 1 0 2 5 7 8 0 6 3 0Influenza A 0 2 1 0 0 2 0 0 0 1 5 0 0 2 3 6 8 4 3 8 7 10 10 7 3 0

0

5

10

15

20

25

30

nº d

e ca

sos

.VÍRUS RESPIRATÓRIOS

Fonte: SESA/SIVEP-Gripe/DVVTR. Dados atualizados em 06/07/2015, sujeitos a alteração

Distribuição dos vírus respiratórios identificados pelas Unidades Sentinelas de SRAG em UTI, segundo semana epidemiológica de inicio dos sintomas - Paraná, SE 01 a 26/2015

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53

Outro vírus 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0

Parainfluenza 0 0 0 0 0 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0

Rinovírus 0 1 0 1 0 1 1 0 2 1 1 0 1 1 0 3 0 1 1 1 2 1 1 0 0 0

Bocavírus 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Metapneumovírus 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Adenovírus 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0

VRS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2 2 0 4 4 2 7 6 8 1 4 1 0 0

Influenza A(H3) Sazonal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0

Influenza A(H1N1)pdm09 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0

Influenza B 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0

Influenza A 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 0 0 0 0

% Positividade 25,022,2 0,0 25,025,066,760,0 0,0 20,016,720,016,766,775,0 0,0 70,030,841,742,166,754,218,235,716,7 0,0 0,0

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

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70,0

80,0

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100,0

0123456789

101112131415

Posi

tivid

ade

nº d

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sos

.VÍRUS RESPIRATÓRIOS

Fonte: SESA/SINAN Influenza Web./DVVTR. Dados atualizados em 06/07/2015, sujeitos a alteração

Distribuição dos vírus Influenza por subtipo dos casos de SRAG identificados pelo SINAN Influenza Web, segundo semana epidemiológica de início dos sintomas - Paraná, SE 01 a 26/2015

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53Influenza A(H3N2) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 5 6 5 6 4 1 0Influenza A(H1N1)pdm09 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 4 1 1 0 2 1 0 0 0Influenza B 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 0 1 0 1 0 2 1 1 0 3 1 0 0Influenza A 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 4 2 6 6 7 7 4 1 0

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.VÍRUS RESPIRATÓRIOS

Fonte: SESA/SINAN Influenza Web/DVVTR. Dados atualizados em 06/07/2015, sujeitos a alteração

Distribuição dos vírus respiratórios dos casos de SRAG identificados pelo SINAN Influenza Web por faixa etária ,Paraná, SE 01 a 26/2015

0

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300

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Influ

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3N2)

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Faixa etária < 2 2 a 4 5 a 9 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 >= 60

.VÍRUS RESPIRATÓRIOS

Fonte: SESA/SINAN Influenza Web/DVVTR. Dados atualizados em 06/07/2015, sujeitos a alteração

Distribuição dos vírus Influenza por subtipo identificados pelas Unidades Sentinelas de SRAG em UTI, segundo semana epidemiológica de início dos sintomas - Paraná, SE 01 a 26/2015

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53Influenza A(H3) Sazonal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0Influenza A(H1N1)pdm09 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0Influenza B 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0Influenza A 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 0 0 0 0

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.VÍRUS RESPIRATÓRIOS

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29/3 2/4

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30/4 4/5

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28/5 1/6

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21/6

nº d

e ób

itos

Data de óbito

Fonte: SINAN Influenza Web. Dados atualizados em 06/07/2015, sujeitos a alteração.

Distribuição dos óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo data de óbito, PR, 2015 até a SE 26

EVENTOS NACIONAISSemana Epidemiológica 26/2015

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

ANVISALocal de ocorrência: BrasilData da informação: 29/06/2015Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

A Anvisa suspendeu a fabricação, divulgação, comercialização e uso de todos os lotes em todas asconcentrações e apresentações comerciais do saneante HIPOCLORITO DE SÓDIO 6% e HIPOCLORITO DE SÓDIO12% da marca REAL. A determinação ocorreu porque o produto fabricado pela empresa Ricardo Maia Remigio– ME não possui registro, notificação ou cadastro na Agência. A empresa terá que promover o recolhimento doestoque do produto existente no mercado. A medida está na Resolução 1.892/201 publicada na quinta-feira(2/7) no Diário Oficial da União (DOU).

A Agência determinou também a suspensão da distribuição, comercialização e uso do produto Cloro Limpa-Has – Limpador de Uso Geral fabricado pela empresa Laboratório Lahas Ltda., pelo fato de ter constatado avenda irregular do saneante, que não possui registro na Anvisa. A empresa terá que recolher o estoqueexistente no mercado. A medida está na Resolução 1.889/2015 publicada na mesma data que a anterior.

Também foi determinada a suspensão da fabricação, distribuição, divulgação e comercialização do produtoFlexable Colágeno Tipo II Não Desnaturado, fabricado pela empresa Idealfarma Indústria e Comércio deProdutos Farmacêuticos Ltda., porque o produto não possui registro na Agência. A empresa recolheráo estoque existente no mercado. A medida está na Resolução 1.888/2015 publicada também no dia 2/7, noDiário Oficial da União (DOU).

A Anvisa determinou ainda a suspensão da fabricação, divulgação, comercialização e uso dos produtos DR BEEPRODAPYS, DR PROPOLIS PRODAPYS E MELITINA CREME FACIAL PRODAPYS. Os cosméticos fabricados pelaempresa Apis Nativa Produtos Naturais Indústria e Comércio Ltda. não possuem registro, notificação oucadastro na Agência. A empresa também terá que recolher o estoque dos produtos no mercado. A medida estána Resolução n°1.890/2015, publicada na data anteriormente referida.

Houve ainda a suspensão da distribuição, comercialização e uso dos lotes 0001/15 (Val.: 13/01/2018) e 0002/15(Val.: 18/01/2018) do produto LOÇÃO CREMOSA JOVEM COM ALOE VERA. A loção, que é fabricada por Divondo Brasil Indústria de Cosméticos LTDA., apresentou resultados insatisfatórios nos ensaios de Teor de Chumbo.A informação consta do Laudo de Análise Fiscal emitido pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade emSaúde (INCQS) e a empresa terá que retirar o estoque do mercado. A medida está na Resolução n°1.891/2015publicada nesta quinta-feira (02/07) no Diário Oficial da União (DOU).

https://www.google.com.br/

ZIKA VÍRUSLocal de ocorrência: BrasilData da informação: 30/06/2015Fonte da informação: ProMED-mail

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

A Secretaria de Saúde do Ceará (SESA) confirmou pelo menos 10 casos de vírus Zika (ZIKAV) noestado. Esta informação foi emitida na tarde de quinta-feira (25 de junho de 2015), através deuma nota técnica no site da SESA. De acordo com a SESA, as confirmações foram feitas por meiode testes de 14 amostras pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), em Belém (Pará).

Foram coletadas 55 amostras e enviadas para IEC; 50 deles de moradores de Fortaleza. Até omomento, 14 amostras foram processadas, com 10 deles confirmadas [positivo] para o vírusZika. O Ceará, como os outros estados do país, aguarda orientação oficial do Ministério da Saúdepara a implementação da vigilância da febre Zika.

A confirmação do primeiro caso de infecção pelo vírus no estado do Ceará não é surpreendente,ao contrário, é previsível. O Estado acrescenta ainda com uma lista que aumentasemanalmente.

No entanto, se a circulação do vírus Zika no país como um todo, como se tem salientado emfunção das informaçoes, permanece como um maior desafio para a vigilância de doenças que seapresentam com rash cutâneo. Para o Estado do Ceará a situação é muito mais complicada, poiso estado vive com a transmissão do sarampo praticamente ininterrupta, desde 2014, e asmedidas de controle não têm se mostrado eficaz o suficiente para impedir a circulação do vírus,o que inclui a capital do estado, Fortaleza.

Considerando a semelhança das definições de casos clínicos entre os casos suspeitos de sarampoe aqueles por infecção de vírus Zika, que incluem febre, erupção cutânea, e conjuntivite. Aidentificação precoce de casos suspeitos e a decisão de iniciar as ações de controle ou bloqueioepidemiológico para o sarampo, incluindo a vacinação, mas acima de tudo, isolamento social e aadoção de precauções respiratórias (em salas de espera dos serviços de saúde, por exemplo), é amais tarefa difícil . Neste cenário, há limitações qualitativas limitações quantitativas parainvestigação laboratorial de casos suspeitos de infecção pelo vírus Zika.

A investigação de casos suspeitos de febre de Zika, no estado do Ceará, que podem ser, narealidade, casos de sarampo ou dengue, por exemplo, certamente pode tornar a vigilânciadestas doenças mais difícil, e, consequentemente, comprometer os esforços para interromper atransmissão do sarampo nesse estado, ou ainda, pode aumentar a qualquer momento o risco dedisseminação desta doença (Sarampo)para outros estados brasileiros ou outros países.

O dilema para os médicos será decidir qual é o tratamento mais adequado, quando se deparacom uma suspeita para essas doenças: Zika, dengue, chikungunya e sarampo. Para osresponsáveis pela vigilância da doença o dilema é saber quais desses vírus está circulandoquando e onde.

Em 22 de junho de 2015, Pernambuco confirmou os primeiro quatro casos de infecçãopor vírus Zika, transmitida pelo Aedes Aegypti, o mesmo mosquito transmissor do vírusda dengue. De acordo com o boletim emitido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES),as confirmações foram todos em Recife área metropolitana, com uma mulher emJaboatão dos Guararapes, dois homens em Olinda, e uma criança na capital do estado[Recife].

O vírus Zika foram confirmados pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), o laboratório dereferência localizado em Belém [Pará]. Pernambuco enviou 11 amostras para testes,dos quais 7 foram descartados [negativos para infecção pelo vírus da dengue ou outrasetiologias. Os casos notificados no estado ocorreu nos primeiro 15 dias de Março/2015.Os pacientes tinham manchas vermelhas no corpo, febre, coceira e dor nos olhos,articulações e corpo, sintomas que também são característicos da dengue. Atualmente,mais 36 amostras estão sob investigação no laboratório IEC.

Recentemente, dezenas de pacientes foram diagnosticados com o vírus Zika no estadodo Rio de Janeiro, que registrou seu primeiro caso de infecção por vírus Zika no final domês passado [Maio/2015]. A Vigilância da Secretaria de Saúde do Estado da Saúde,declara que com confirmação laboratorial do caso que ocorreu no final de maio [de2015], é possível afirmar que a existência da circulação no Rio.

https://www.google.com.br/

ZIKA VÍRUSLocal de ocorrência: ParaíbaData da informação: 03/07/2015Fonte da informação: ProMED-mail

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

A Gerência de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipalde Saúde (SMS) de João Pessoa divulgou nesta quarta-feira (01)[julho/2015] 11 casos do zika vírus confirmados em João Pessoa,mas nenhum deles resultou em morte ou complicações para opaciente. O setor, informou ainda que continua monitorandotodos os casos da doença na capital.

Do total de casos confirmados, 6 foram em mulheres e 5 emhomens com idades de 22 até 65 anos. Os pacientesapresentaram os principais sinais e sintomas da doença, que sãodores articulares, dores musculares, fraqueza, coceira, dor decabeça e dor nos olhos. Nenhum dos pacientes com suspeita dadoença apresentou temperatura acima de 37,7º.

No final do mês de abril [2015], a Vigilância Epidemiológica iniciouuma investigação, em parceria com técnicos do Ministério daSaúde e Secretaria Estadual de Saúde, sobre casos suspeitos deuma doença com manchas avermelhadas pelo corpo, até entãonão identificada, e que não se encaixavam nas definiçõespadronizadas de dengue, sarampo e rubéola.

As amostras das coletas dos casos suspeitos foram inicialmentetestadas no Laboratório Central de Saúde Pública do Estado daParaíba (Lacen-PB) para dengue, sarampo, rubéola e parvovírusB19 e encaminhadas para o Instituto Evandro Chagas (IEC),laboratório de referência nacional para testes de chikungunya ezika vírus. Após isto, 11 casos foram confirmados como zika víruse, até o momento, não foi confirmado nenhum caso dechikungunya.

https://www.google.com.br/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Para%C3%ADba

VÍRUS MAYAROLocal de ocorrência: GoiásData da informação: 03/07/2015Fonte da informação: ProMED-mail

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Até 01 de julho/2015, Goiás registrou 30 casos da febre de Mayaro. A mídiaanteriormente divulgou em 03/2015, 7 casos suspeitos identificados.

Segundo a Coordenação da Biomédica Estadual de Zoonoses da SecretariaEstadual de Saúde (SES), os números ainda não preocupam, já que a doença sófoi confirmada em pessoas que tiveram contato com área rural e matassilvestres. No entanto, a SES afirma que os números podem ser ainda maiores,já que os sintomas, inicialmente, são semelhantes aos da dengue. "Aidentificação só é feita com diagnósticos diferenciados e nem sempre eles sãoconcluídos".

A febre de Mayaro é causada pelo vírus MAYV, que provoca febre alta e doresno corpo e nas articulações. A semelhança com a dengue para por aí. Após osprimeiros sintomas, surgem dores fortes no corpo, especialmente nasarticulações. Pode causar incapacitação temporária para o trabalho e, emalguns casos, pode levar à internação. A doença também pode provocaralgumas erupções na pele, náuseas, dor lombar e fotofobia.

Geralmente, os casos evoluem para a cura sem sequelas. Apenas as dorespodem continuar. Este sintoma é parecido com a Chikungunya, que tambémtem baixa letalidade e apresenta dores intensas nas articulações.

O vírus Mayaro é conhecido desde 1950, com cerca de 1.000 casosconfirmados de infecção.

Em 1987 Goiás passou por um surto dessa doença, mas não acredita em umanova epidemia.

https://www.google.com.br/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Goi%C3%A1s

EVENTOS INTERNACIONAISSemana Epidemiológica 25/2015

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

ALERTA INTERNACIONAL MERS -CoVLocal de ocorrência: FilipinasData da informação: 07/07/2015Fonte da informação: Organização Pan Americana de Saúde - OPAS/OMS

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Segue informe internacional, enviado pela OPAS/OMS no dia 07/07/2015,referente a caso de Síndrome Respiratória do Oriente Médio por Coronavírus(MERS-CoV) nas Filipinas:

• Paciente masculino, 36 anos, finlandês. Entre 10 e 18 de junho, viajou atrabalho para a Arábia Saudita. Apresentou tosse em 10 de junho ( SE 23),e não procurou atenção médica. Não relatou contato com doentes ouprofissionais de saúde na Arábia Saudita. Não relatou contato com camelosou produtos. Entre os dias 18 de junho e 30 de junho viajou para diversospaíses (Dubai, Malásia, Singapura).

• Em 30 de junho (SE 26), desenvolveu febre e tosse e em 2 de julho,procurou um hospital. Amostras de escarro foram coletadas e enviadaspara o Instituto de Pesquisa para Medicina Tropical. Ele voltou para casacontra o conselho médico. No dia 4 de julho, foi confirmado um resultadolaboratorial para MERS-CoV (Swab Nasofaríngeo). O paciente permaneceem isolamento em um quarto isolado.

• Foi coletada amostra para PCR, e o resultado foi negativo. Em 5 de julho,uma amostra de sangue foi enviada para a China, para diagnóstico. Osresultados estão pendentes. O paciente encontra-se estável.

• Em 1º de julho, sua namorada apresentou tosse. Os seus resultados paraMERS-CoV foram negativos. Vinte e um contatos possíveis foramidentificados para contato. Isto inclui sua namorada, cinco amigosadicionais que ele conheceu depois do dia 30 de junho, e 16 profissionaisde saúde.

• A lista de passageiros em voo de Kuala Lumpur- Singapura-Manila (vooJetstar3K765) está em verificação para identificação de contatos. Asautoridades nacionais dos Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita foraminformados. As investigações sobre a possível exposição e contatorastreamento estão em andamento. Está sendo implementada o reforço davigilância de doenças.

https://www.google.com.br/

NOVO CORONAVÍRUS (MERS-CoV) •Local de ocorrência: Global•Data da informação: 02/07/2015•Origem da informação: European Centre for

Disease Prevention and Control (ECDC)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:Na Coréia do Sul, durante as duas últimassemanas, o número de novos casos notificadosdiminuiu. Durante a semana passada, a Coreiado Sul relataram três casos adicionais e quatromortes.Em 1 de julho de 2015, o Ministério da SaúdeSul-coreana informou que dos 183 casos, 12estão em estado grave, 36 em moderadacondição, 102 descartados e 33 morreram. Emgeral, 55% dos casos fatais reportadas tinha co-morbidades (n = 18). A idade médiapara os 102 casos receberam alta é de 50 anosde idade, enquanto a idade média para os 33óbitos é de 70 anos de idade. Como parte datransmissão de Mers-CoV em ambienteshospitalares, 37 profissionais de saúde foraminfectados durante o surto: 21 médicos eenfermeiros, oito cuidadores e oito funcionáriosde apoio médico. Estes 37 profissionais de saúderepresentam 20% de todos os casos.Desde Abril de 2012 a 24 de junho de 2015,1.373 casos de Mers-CoV foram relatados porautoridades locais de saúde em todo o mundo,incluindo 528 mortes.A distribuição é a seguinte:Casos e mortes por região Confirmado:

Casos confirmados e óbitos por região (até 02/07/2015Oriente Médio

• Arábia Saudita: 1.042casos/ 460mortes• Emirados Árabes : 81asos/11mortes• Qatar: 13 casos/5 mortes• Jordânia: 19 casos/6 mortes• Omã: 6 casos/3 mortes• Kuwait: 3 casos/1 mortes• Egito: 1 caso/0 morte• Iêmen: 1 caso/1 morte• Líbano: 1 caso/0 morte• Irã: 6 casos/2 morte

Europa• Turquia: 1 caso/1 morte• Reino Unido: 4 casos/3 mortes• Alemanha: 3 casos/2mortes• França: 2 casos/1 morte• Itália: 1 caso/0 morte• Grécia: 1 caso/1 morte• Holanda: 2 casos/0 morte• Áustria: 1 caso/0 morte

África• Tunísia: 3 casos/1 morte• Argélia: 2 casos/1 morte

Ásia• Malásia: 1 caso/1 morte• Filipinas: 2 casos/0 morte• Coreia do Sul: 183casos/33 mortes• China: 1 caso/0 morte• Thailand: 1 caso/0 morte

Américas• Estados Unidos : 2 casos/0 morte

Fonte: ECDC

Distribution of confirmed cases of MERS-CoV by first available date and by status, 11 May - 1 july 2015 (n=183)

NOVO CORONAVÍRUS (MERS-CoV)

Distribution of confirmed cases of MERS-CoV by first available date, and probable place of infection, March 2012 – 01July 2015 (n=1.382)

Distribution of confirmed cases of MERS-CoV by first available date and place of probable infection, March 2012 – 01July 2015 (n=1 .382)

Fonte: ECDC

Fonte: Google

MERS - CoVLocal de ocorrência: KoreaData da informação: 03/07/2015Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde ( OMS)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Entre 1 e 3 de Julho de 2015, o Ponto Focal Nacional do RSI da República da Coreia notificaram OMS, de 2 casosconfirmados de Síndrome Respiratória Médio Oriente Coronavirus (MERS-CoV).

Até o momento, um total de 184 casos MERS-CoV, incluindo 33 mortes, foram relatadas naquele país. Um dos184 casos é o caso que foi confirmado na China e também notificado pelo Ponto Focal Nacional do RSI da China.A idade média dos casos é de 55 anos (variando de 16 a 87 anos de idade). A maioria dos casos são homens(60%). Vinte e seis casos (14%) são os profissionais de saúde. Atualmente, todos os casos (excluindo o casoíndice) têm sido associados a uma única cadeia de transmissão , que são serviços de cuidados de saúde.

O governo da República da Coreia continua a implementar medidas para controle dos casos e gerenciamentointensos de contatos. Desde 3 de julho, 2067 contatos estão sendo monitorados, enquanto um total de 14.062contatos foram liberados. Novos contatos continuam a ser adicionados em uma base diária, quando sãoidentificados.

O governo coreano decidiu conceder adiantamentos de seguro de saúde para instituições médicas que estãoenfrentando dificuldades financeiras devido ao atual surto MERS-CoV.

Com base na situação atual e as informações disponíveis, a OMS encoraja todos os Estados-Membros acontinuar a sua vigilância para infecções respiratórias agudas e se de analisar cuidadosamente quaisquerpadrões incomuns.

Prevenção e medidas de controle de infecção são essenciais para evitar a possível propagação de Mers-CoV emlocais de assistência à saúde. Nem sempre é possível identificar pacientes precocemente com MERS-CoVporque, como em outras infecções respiratórias, os primeiros sintomas de MERS-CoV não são específicos.Portanto, os profissionais de saúde devem sempre aplicar precauções padrão consistente com todos ospacientes, independentemente de seu diagnóstico. Precauções de gotículas deve ser adicionado às precauçõespadrão no atendimento de pacientes com sintomas de infecção respiratória aguda; precauções de contato eóculos de protecção deve ser adicionado ao cuidar de casos prováveis ou confirmados de infecção MERS-CoV;as precauções ambientais devem ser aplicadas ao executar procedimento de geração de aerossóis.

Até que mais se sabe sobre MERS-CoV, as pessoas com diabetes, insuficiência renal, doença pulmonar crônica,e pessoas imunocomprometidas são considerados de alto risco de doença grave de infecção MERS-CoV.Medidas gerais de higiene, como lavar as mãos regularmente, devem ser respeitados.

OMS continua atenta e está monitorando a situação. Dada a falta de evidência de transmissão sustentada dehumano para humano na comunidade, a OMS não recomenda restrições de viagem ou comerciais em relação aeste evento. Aumentar a conscientização sobre MERS-CoV entre os viajantes de e para países afetados é umaboa prática de saúde pública.

https://en.wikipedia.org/wiki/Korea

MERS - CoV

EBOLA (DVE)• Local de ocorrência: África Ocidental• Data da informação: 02/07/2015• Fonte da informação: European Centers for Disease Control and

Prevention (ECDC)

• COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

De acordo com o último Relatório de Situação da OMS de 01 dejulho/2015, havia 20 casos confirmados de Ebola relatados na semanaanterior a 28 de junho, a partir da Guiné (12) e de Serra Leoa (8),mesma quantidade de casos da semana anterior.

Casos continuam a surgir de cadeias de transmissão desconhecidas, aárea de transmissão foi ligeiramente ampliada e infecções entretrabalhadores de saúde foram registradas.

A distribuição dos casos de DVE até 30 de junho de 2015é a seguinte,segundo o ECDC:

Os países com transmissão intensa:• Guiné: 3.745 casos, dos quais 3.277 foram confirmados e 2.490morreram.• Serra Leoa: 13.129 casos, dos quais 8.668 foram confirmados e 3.933morreram.

Países com transmissão Localizada:• Libéria: três casos, incluindo uma morte (até de 02 de julho tinhainformado apenas um caso). O país tinha sido declarado livre de Ebolaem 09 de maio de 2015 pela OMS.

Países que têm relatado um caso localizado ou transmissão inicial:• Nigéria, Senegal, EUA, Espanha, Mali, Reino Unido e Itália.

Na Guiné, a OMS relatou quase 12 novos casos confirmados na semanaaté 28 de junho, o mesmo número que na semana anterior. Atransmissão foi centrada em três prefeituras: Boke (n = 10), Forecariah(n = 1) e Conakry (n = 1). Nove casos notificados em Boke são dasubprefeitura de Boke Centre e tinham todos os contatos cadastrados.Um caso foi relatado na prefeitura de Kamsar. Este caso mais outro deBoke são em trabalhadores de saúde. A OMS informou que o casoregistrado em Conakry surgiu a partir de uma cadeia de transmissãodesconhecida e testada post-mortem. Já o caso de Forecariah decorreude um contato registrado. No geral, De acordo com a OMS, 10 (83%)dos 12 casos notificados na Guiné no período foram registradoscontatos.

Em Serra Leoa, a OMS relatou quase oito novos casosconfirmados na semana até 28 de junho, o mesmo númeroque na semana anterior. A transmissão foi centrada em trêsdistritos: Área Urbana Oeste que inclui a capital Freetown (n= 4), Port Loko (n = 2) e Kambia (n = 2). Todos os casosforam contatos registrados ou tiveram uma relação diretacom correntes conhecidas de transmissão.

Na Libéria, a OMS informou que, em 29 de junho detectouna vigilância de rotina um caso confirmado de EVD emMargibi. Este é o primeiro caso confirmado no país desde 20de março. A Libéria tinha sido declarada livre de Ebola pelaOMS em 09 de maio de 2015. Trata-se de um homem com17 anos de idade, que adoeceu em 21 de junho, foi atendidoem um serviço de saúde local onde recebeu tratamentopara malária e foi liberado. Morreu em 28 de junho. Examesrealizados testaram positivos duas vezes para DVE. Cento edois contatos foram identificados e a origem da infecçãonão é conhecida. O caso não tinha história recente deviagem, nem contato com visitantes de áreas afetadas. Deacordo com o Ministério da Saúde da Libéria, um segundocaso testou positivo para o vírus. Fontes da imprensacitando o Ministério da Saúde liberiano, anunciaram umterceiro caso, em uma pessoa que residia na mesma casaque o garoto de 17 anos. Após a morte do adolescente,autoridades colocaram a área em quarentena.

Além disso, duas novas infecçõesem trabalhadores de saúde foramrelatadas pela OMS a partir deBoke, Guiné, na semana até 28 dejunho. Não há novos relatos emSerra Leoa. Houve 874 infecçõesconfirmadas nesses trabalhadoresnos 3 países mais afetados (Guiné,Libéria e Serra Leoa) desde oinício do surto, com 507 mortesrelatadas.

Fora desses países, doistrabalhadores de saúde foraminfectados em Mali, 11 na Nigéria,um na Espanha, 2 no Reino Unido(ambos infectados em SerraLeoa), 6 nos EUA (2 infectadas emSerra Leoa, dois na Libéria, e doisinfectados enquanto cuidam deum caso confirmado no Texas) eum na Itália (infectados em SerraLeoa).

Distribution of confirmed cases of EVD by week of reporting in Guinea, Sierra Leone and Liberia (weeks 46/2014 to 27/2015)

Adapted from WHO figures; *data for week 27/2015 are incomplete

EBOLA (DVE)Distribution of confirmed cases of EVD by week of reporting in Guinea, Sierra Leone and Liberia (weeks 46/2014 to 27/2015)

Adapted from WHO figures; *data for week 27/2015 are incomplete

Fonte: ECDC

Distribution of confirmed cases of EVD by week of reporting in Guinea and Sierra Leone (as ofweek 26/2015)

Adapted from national situation reports

SARAMPOLocal de ocorrência: República Democrática Do CongoData da informação: 01/07/2015Fonte da informação: ProMED-mail

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Um total de 186 crianças foram a óbito entre 12.000 casos desarampo registrados em 5 meses na província do Katanga, no sudesteda RDC, em nota divulgada pelo Gabinete da Coordenação dosAssuntos Humanitários (OCHA).

Os 12.000 casos de sarampo correspondem a um aumento de maisde 50% em relação ao mesmo período do ano passado [2014],segundo a OCHA.

Especialistas indicaram que as mortes ligadas ao sarampo,particularmente na zona de Malemba, onde se registra mais demetade do total dos casos, sendo, entre outros motivos, devidas asquestões de capacidade básica instaladas do município, considerandoque numerosas famílias têm dificuldade para percorrer as grandesdistâncias que separam os centros hospitalares das aldeias.

O sarampo tornou-se endêmico em algumas zonas do Katanga, e asua persistência está ligada principalmente a baixa cobertura dosistema de vacinação de rotina. A emergência neste período deepidemia é organizar rapidamente uma campanha de vacinação emmassa na província, para limitar a expansão desta patologia para aszonas ainda não afetadas. A última campanha de vacinação contra osarampo remonta a março de 2014, durante a qual mais de 4.000.000de crianças foram imunizadas.

O sarampo afeta Katanga mas igualmente 5 outras províncias,nomeadamente Bandundu, Baixo Congo, Equador e Kivu Norte e Sul,com um total de mais de 16.000 casos em todo o país.

https://www.google.com.br/

https://www.google.com.br/

DIFTERIALocal de ocorrência: KwaZulu-Natal - África do SulData da informação: 06/07/2015Fonte da informação: ProMED-mail

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Desde a última atualização publicada em em 01 de maio de 2015,novos casos e mortes adicionais foram relatados. Até o momento,foram relatados casos suspeitos de difteria em 2 distritos (Thekwini eUgu) na província de KwaZulu-Natal ambos os quais são altamentepovoadas nas áreas urbanas e peri-urbanas. Em 06 de julho de 2015,um total de 15 casos de difteria notiifcados dos quais 11 foramconfirmado laboratorialmente, incluindo quatro mortes. Seisportadores assintomáticos com confirmação laboratorial da toxina etambém foram identificados em 4 casos de contatos o bacilo dadifteria Corynebacterium diphtheriae. Casos compreendidos na faixaetária 4 - 41 anos (mediana 10 anos). Onde histórico de vacinação foiverificada (n = 6), 4 pacientes não estavam com suas imunizações dadifteria adequadas de acordo com a idade.

O tratamento com o soro anti diftérico(SAD) foi obtido através de umagenerosa doação pelo governo japonês, e foi administrado em 6pacientes até o momento. Resposta ao surto incluiu uma série deintervenções de saúde pública, isto é, a dispensação deantimicrobianos para fechar contatos e recuperar o atraso campanhasde vacinação e atividades de promoção da saúde. Além disso, acaracterização molecular das cepas isoladas está sendo realizado.

Desde o último caso suspeito de difteria identificado em 12 de junhode 2015, três semanas se passaram. Um maior vigilância continuarápara quaisquer novos casos.Antes deste surto, o último caso confirmado por laboratório na Áfricado Sul foi relatado em fevereiro de 2010 e o paciente foi a óbito. Umcaso clínico complementar foi relatado em agosto de 2013 e estepaciente sobreviveu. Ambos os casos foram em crianças.

https://www.google.com.br/

http://www.search.ask.com/

VÍRUS DO NILO OCIDENTALLocal de ocorrência: EuropaData da informação: 02/07/2015Fonte da informação: European Centre for Disease Prevention and Control

(ECDC)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

A Febre do Nilo Ocidental (FNO) é uma doença transmitida por um mosquitoque causa sintomas neurológicos graves em uma pequena proporção depessoas infectadas. Durante a temporada de transmissão (de junho anovembro), o ECDC monitora a situação nos Estados-Membros da UniãoEuropeia (UE) e em países vizinhos, a fim de informar as autoridades desaúde sobre áreas afetadas e significativas alterações naepidemiologia da doença.Durante a semana passada, não houve novos casos da doença registradosna região.Até 25 Junho de 2015, um caso humano de Febre do Nilo Ocidental foirelatado na Bulgária.Essa detecção não é inesperada. O país relatou anteriormente um caso em2012 na província de Burgas e está rodeado por países que apresentaramcasos em anos anteriores. No entanto, este caso provável (conforme adefinição de caso da UE) é o primeiro relatado na região da Europa nestatemporada de transmissão.A Febre do Nilo Ocidental (FNO) em humanos é uma doença de notificaçãoobrigatória na UE. A implementação de medidas de controle é importantepara garantir a segurança das transfusões de sangue quando ocorrem casoshumanos da doença.De acordo com a direção dos Bancos de sangue da UE, devem ser feitosesforços para adiar doações de sangue de áreas afetadas com transmissãodo vírus em curso.No Brasil, a doença passou a ser de notificação compulsória imediata(Portaria nº 104/GM/MS, de 25 de janeiro de 2011), tanto no que se refereà suspeita de casos humanos, quanto à ocorrência de epizootias em avessilvestres e equídeos.

https://www.google.com.br

Fonte: ECDC

• Local de ocorrência: Mundial• Data da informação: 01/07/2015• Origem da informação: The Global Polio Erradication Initiative - European Centre for Disease

Prevention and Control (ECDC)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Em junho, os surtos de poliovírus selvagem na Guiné Equatorial, Etiópia e Quênia foram avaliadospor equipes independentes, tendo-se interrompido a transmissão do vírus com sucesso. É um sinalde que as atividades de imunização suplementares desde que os focos começaram em 2013, sãoessenciais para estes ganhos a serem mantidos, a fim de proteger as crianças nesses países doretorno do vírus.

Cinco casos de poliovírus do tipo 1 (cVDPV1) derivado da vacina foram relatados em Madagascar,com datas de início da paralisia em abril e maio de 2015. Esses casos são geneticamente ligados aum que aconteceu em setembro de 2014, indicando a circulação do vírus prolongada egeneralizada. A resposta ao surto de emergência está sendo intensificada para construir aimunidade contra o vírus no país, já que 25% das crianças em todo o país permanecem nãovacinadas ou subimunizadas.

- Veja mais em: http://www.polioeradication.org/Dataandmonitoring/Poliothisweek.aspx#sthash.uxatS8tA.dpuf

POLIOMIELITE

http://www.polioeradication.org/Dataandmonitoring/Poliothisweek/Poliocasesworldwide.aspx

Poliovírus Selvagem tipo 1 e circulação de casos do poliovírus derivado da vacina

Distribuição de casos de poliovírus selvagem por país

Total casesYear-to-date 2015 Year-to-date 2014 Total in 2014

WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV

Globally 29 6 111 26 359 55

- in endemiccountries 29 1 99 26 340 52

- in non-endemiccountries 0 5 12 0 19 3

CountriesYear-to-date

2015 Year-to-date 2014Total in Onset of paralysis

of most2014 recent case

WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPVPakistan 25 0 88 16 306 22 24/May/15 13/Dec/14

Afghanistan 4 0 7 0 28 0 05/May/15 N/A

Nigeria 0 1 4 10 6 30 24/Jul/14 16/Nov/14Somalia 0 0 1 0 5 0 11/Aug/14 N/AEquatorial Guinea 0 0 4 0 5 0 03/May/14 N/A

Iraq 0 0 2 0 2 0 07/Apr/14 N/ACameroon 0 0 3 0 5 0 09/jul/14 N/ASyrian Arab Republic 0 0 1 0 1 0 21/jan/14 N/A

Ethiopia 0 0 1 0 1 0 05/jan/14 N/A

South Sudan 0 0 0 0 0 2 N/A 12/Sep/14

Madagascar 0 5 0 0 0 1 N/A 3/May/14

CHIKUNGUNYA

CHIKUNGUNYA

INFLUENZA H5N1Local de ocorrência: MundoData da informação: 25/06/2015Fonte da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Casos humanos de gripe aviária

Em 1 de julho de 2015, o Egito notificou um caso fatal de influenza A (H5N1) em umacriança de cinco anos de idade do Governo de Aswan Edfu District com exposiçãoconhecida a aves de capoeira que apresentou sintomas no dia 16 de Junho. Ele foiinternado em um hospital privado com pneumonia bilateral em 24 de junho e foiencaminhado para tratamento com Tamiflu em 25 de junho, mas faleceu em 27 dejunho. A confirmação foi feita por RT-PCR no Laboratórios Central de Saúde Públicaem 28 de Junho.

Em 2015, 144 casos humanos de influenza A (H5N1), incluindo 41 mortes foramrelatadas no Egito, de acordo com o Ministério da Saúde.

A Nível Mundial, de 2003 a 23 de junho de 2015, 842 confirmados laboratorialmenteem casos humanos de gripe aviária infecção A (H5N1) que foram oficialmentenotificados à OMS de 16 países. Destes casos, 447 morreram.

Casos não-humanos de gripe aviária

Na semana passada, o Irã e Gana relatou casos adicionais de influenza A (H5N1) emaves selvagens e aves de capoeira, respectivamente, de acordoa Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Nos EUA, Iowa relatou um novo surtoda gripe A (H5N2) em aves de capoeira.

A maioria das infecções humanas de A (H5N1) são o resultado de um contato diretocom aves infectadas ou ambientes contaminados, e os países com grandespopulações de aves em contacto direto com os seres humanos são considerados demaior risco de surtos de gripe aviária.

Portanto, casos humanos adicionais não seria inesperado. Atualmente não há indíciosde uma mudança significativa na epidemiologia associada a qualquer subtipo ou cepado vírus A (H5N1) a partir de uma perspectiva da saúde humana. No entanto, avigilância para gripe aviária em aves de capoeira domésticas e aves selvagens naEuropa continua a ser importante.

Embora um aumento do número de infecções de animais para humanos tenham sidorelatados no Egito em 2015, não estão relacionados com mutações de vírus, mas sima mais pessoas ficarem expostas às aves de capoeira infectadas.

https://www.google.com.br

Fonte: Organização Mundial da saúde

Number of confirmed human H5N1 cases by month of onset as of 23 June 2015

INFLUENZA•Local de ocorrência: Global•Data da informação: 29/06/2015•Origem da informação: Organização Mundial da Saúde - OMS

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Globalmente, a atividade da gripe tem diminuído desde seu pico no início de 2015para baixos níveis no Hemisfério Norte.

•Na América do Norte, a atividade da gripe atingiu baixosníveis inter-sazonais. Influenza tipo B continua sendo acepa predominante em circulação nas últimas semanas.

• Na Europa, os países relataram níveis baixos de atividadeda gripe com influenza B predominante nas últimassemanas.

•No norte da África , a atividade da gripe manteve-se baixana maioria dos países com atividade da influenza Apredominante.

•Na Ásia ocidental, a maioria dos países relataramdiminuição da atividade da gripe nas últimas semanas.

•Nos países de clima temperado da Ásia, a atividade dagripe permaneceu em níveis baixos na maioria dos países.

•Em países tropicais das Américas, foi relatada baixosníveis inter-sazonais de atividade da gripe na maioria dospaíses, exceto Peru, onde foi detectado circulação debaixos níveis de influenza A.

•Na Ásia tropical, o aumento da atividade gripal foireportada a partir de Hong Kong (Região AdministrativaEspecial, China), Singapura, sul da China, Vietnã e Sri Lankacom o vírus da gripe do tipo A predominando nas últimassemanas.

•No Hemisfério Sul, a atividade da gripe aumentou namaioria das regiões, mas permaneceu em níveis baixos. Noentanto, a África do Sul relatou elevada actividade da gripeinfluenza A (H1N1) pdm09 e co-circulação de influenza A(H3N2) nas últimas semanas.

Fontes utilizadas na pesquisa• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância em Saúde. 1 ed. Brasília: 2014• http://portal.saude.gov.br/• http://www.cdc.gov/• http://www.ecdc.europa.eu/en/Pages/home.aspx/• http://www.defesacivil.pr.gov.br/• http://www.promedmail.org/• http://www.healthmap.org/• http://new.paho.org/bra/• http://www.gamapserver.who.int/• http://www.who.int/en/• http://www.oie.int/• http://www.phac-aspc.gc.ca/>• http://www.clicrbs.com.br/> • http://www.ecdc.europa.eu/> • http://www.keelpno.gr • http://www.usda.gov/• http://www.pt.euronews.com />

CIEVS-PARANÁ – EMERGÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS

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