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INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS – PARANÁ Semana Epidemiológica 44/2014 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

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INFORME EPIDEMIOLÓGICOCIEVS – PARANÁ

Semana Epidemiológica 44/2014

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

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EVENTO ESTADUALSemanas Epidemiológicas 44/2014

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RAIVA ANIMAL• Local de ocorrência: Paulo Frontin• Data da informação: 29/10/2014• Fonte da informação: Coordenação do Programa

Estadual de Controle da Raiva /DVVZI/CEVA/ SVS/SESA

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

• Caso de raiva em um morcego não hematófago nomunicípio Paulo Frontin, referente a semana epidemiológica(SE) 44 e resultado positivo na imunofluorescência diretarealizado pelo CDME/ADAPAR

A raiva é uma zoonose viral, que se caracteriza como uma encefalite progressivaaguda e letal.

Raiva em morcego - a patogenia da doença é pouco conhecida. O relevante é o fatode que o morcego pode albergar o vírus rábico em sua saliva e ser infectante antes deadoecer por períodos maiores que os de outras espécies. Algumas apresentações dadoença em morcegos foram assim registradas:• raiva furiosa típica, com paralisia e morte;• raiva furiosa e morte sem paralisia;• raiva paralítica típica e morte.

Relatos na literatura mostram que o risco de transmissão do vírus pelo morcego ésempre elevado, independentemente da espécie e gravidade do ferimento. Por isso,toda agressão por morcego deve ser classificada como grave.

Deve-se ressaltar que um morcego é considerado suspeito de estar infectado com ovírus da raiva quando for encontrado em horário e local não habitual.

A profilaxia da raiva em pessoas agredidas previne a ocorrência de novos casos.Assim, o esquema profilático adequado em tempo oportuno é de suma importânciapara evitar a ocorrência de raiva humana. Toda pessoa com histórico de exposiçãodeve procurar assistência médica e, conforme avaliação, receber vacinação ousorovacinação. O atendimento antirrábico humano deve ser garantido todos os dias,inclusive nos finais de semana e feriados, até a última dose prescrita (esquemacompleto).

O período de transmissibilidade nos cães e gatos, quando há eliminação de vírus pelasaliva, ocorre de 2 a 5 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos, persistindodurante toda a evolução da doença. A morte do animal acontece, em média, entre 5 a7 dias após a apresentação dos sintomas. Em relação aos animais silvestres, existempoucos estudos sobre o período de transmissibilidade, e este pode variar de acordocom a espécie.

Animais domésticos de interesse econômico ou de produção – bovinos, bubalinos,equídeos, caprinos, ovinos, suínos e outros também são animais de risco. Para avaliara indicação de profilaxia de pré ou pós-exposição é importante conhecer o tipo,frequência e grau do contato ou exposição que os tratadores e outros profissionaistêm com esses animais e a incidência de raiva nessas espécies, na região.

http://en.wikipedia.org/wiki/paulo frontin

(Fonte: Guia de Vigilância Epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 7ª ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009. Caderno 13).

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EVENTOS NACIONAISSemanas Epidemiológicas 44/2014

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SARAMPO• Local de ocorrência: Ceará• Data da informação: 01/11/2014• Fonte da informação: ProMed-mail

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

O Ceará notificou 52 novos casos de sarampo durante o mês deoutubro [2014], de acordo com o boletim epidemiológico divulgadona tarde desta sexta-feira [31/outubro/2014] pela Secretaria deSaúde do Ceará.

Foram diagnosticados 503 casos da doença, em comparação às 451ocorrências descritas no dia 3 de outubro 2014, no boletim anteriorao atual.

O Ceará é um dos três estados brasileiros com manifestação desarampo, além de ser o de maior ocorrência da enfermidade. Atéagora, Pernambuco apresentou 24 casos, enquanto São Pauloregistrou 7 pessoas com sarampo.

Dos 63 municípios cearenses que notificaram casos suspeitos, 24cidades tiveram confirmações, sendo Fortaleza a que teve o maiornúmero de pacientes, com 167 casos. Em seguida houve forteincidência nos municípios de Massapê, com 127, Sobral, com 81 eUruburetama, com 61.

A situação é muito preocupante, sobretudo se considerarmos queem pouco mais de 1 mês se inicia o período de férias e, a partir deentão, o estado do Ceará, sobretudo a capital Fortaleza,, será umdos destinos mais procurados por turistas brasileiros (de todos osestados) e estrangeiros (de vários cantos do mundo) durante todo overão.

É imprescindível que as medidas de controle sejam reforçadas noestado e as recomendações acerca da necessidade de vacinaçãopara viajantes intensificadas.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cear%C3%A1

https://www.google.com.br

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• Local de ocorrência: Brasil - Goiânia• Data da informação: 31/10/2014• Origem da informação: ProMed-mail Português

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Um bebê de 8 meses é o sétimo caso de malária registrado em Goiânia nosúltimos 11 dias. O anúncio de mais uma infecção foi feito nesta terça-feira(28/10) pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A criança está internada noHospital de Doenças Tropicais (HDT), na capital.

Em todos os outros 6 casos, ficou confirmado que os pacientes - 3 homens e 3mulheres de 15 a 53 anos - moram ou frequentam o Parque Flamboyant,situado no Jardim Goiás, em Goiânia. Somente a situação do bebê é que aindaestá sendo investigada.

Uma equipe do Ministério da Saúde deve acompanhar os trabalhos da SMS nocombate ao mosquito _Anopheles_, transmissor da malária.

A relação dos casos com o Parque Flamboyant fez a secretaria realizar umaação para acabar com focos existentes no local. Um primeiro ciclo de coletados mosquitos foi realizado para análise, além da aplicação de inseticida.Posteriormente, deve ser realizada uma coleta de sangue de alguns moradorespara constatar se eles são portadores do protozoário.

A malária é uma doença prevalente nos países de clima tropical e subtropical.Também conhecida como sezão, paludismo, maleita, febre terçã e febrequartã, o vetor da doença é o mosquito Anopheles. O ciclo da malária humanaé homem-anofelino-homem. Geralmente é a fêmea que ataca porque precisade sangue para garantir o amadurecimento e a postura dos ovos. Depois depicar um indivíduo infectado, o parasita desenvolve parte de seu ciclo nomosquito e, quando alcança as glândulas salivares do inseto, está pronto paraser transmitido para outra pessoa. A Amazônia é a região do Brasil ondeocorrem 98% dos casos de malária.

Existem mais de cem tipos de plasmódio, o parasita da malária. Dos queinfectam o homem, quatro são os mais importantes: Plasmodium vivax,Plasmodium falciparum, Plasmodium malariae e Plasmodium ovale. A doençaprovocada pelo vivax é a mais comum e a provocada pelo malariae, a menosgrave. Já a provocada pelo ovale é típica da África.

MALÁRIA

Fonte: www.google.com

A transmissão da malária pode ocorrer pela picada do mosquito, por transfusãode sangue contaminado, através da placenta (congênita) para o feto e por meiode seringas infectadas.

Os sintomas mais comuns são febre alta, calafrios intensos que se alternam comondas de calor e sudorese abundante, dor de cabeça e no corpo, falta de apetite,pele amarelada e cansaço. Dependendo do tipo de malária, esses sintomas serepetem a cada dois ou três dias.

O período de incubação depende do tipo de malária, mas varia de 7 a 28 dias apartir do momento da picada.

Não existe vacina contra a malária, uma doença autolimitada, mas que pode levarà morte se não for tratada em determinados casos. O tratamento padronizadopelo Ministério da Saúde é feito por via oral e não deve ser interrompido paraevitar o risco de recaídas. O medicamento indicado para a malária vivax é bemtolerado e não provoca efeitos colaterais. O mesmo não acontece com osindicados para a malária falciparum, o que dificulta seu uso nesse caso.

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• Local de ocorrência: Brasil – Bahia , Amapá e Minas Gerais• Data da informação: 31/10/2014• Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Até o dia 25 de outubro, o Ministério da Saúde registrou 828 casos de FebreChikungunya no Brasil, sendo 155 confirmados por critério laboratorial e 673 porcritério clínico-epidemiológico. Do total, são 39 casos importados de pessoas queviajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti,Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa.

Os outros 789 foram diagnosticados em pessoas sem registro de viagem internacionalpara países onde ocorre a transmissão. Destes casos, chamados de autóctones, 330foram registrados no município de Oiapoque (AP), 371 em Feira de Santana (BA), 82em Riachão do Jacuípe (BA), dois em Salvador (BA), um em Alagoinhas (BA), um emCachoeira (BA), um em Amélia Rodrigues/BA e um em Matozinhos (MG).

Caracterizada a transmissão sustentada de Chikungunya em uma determinada área,com a confirmação laboratorial dos primeiros casos, o Ministério da Saúde recomendaque os demais sejam confirmados por critério clínico-epidemiológico, que leva emconta fatores como: sintomas apresentados e o vínculo dele com pessoas que jácontraíram a doença.

Não há registro de óbito até o momento.

AÇÕES - Como parte das medidas para o combate à dengue e à febre Chikungunya, oGoverno Federal, em parceria com estados e municípios, realiza até o final de outubroo Levantamento Rápido do Índice de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa ). O objetivo éidentificar as larvas dos mosquitos Aedes Aegypti e Aedes Albopictus, onde estão osfocos e os depósitos de água com o maior número de focos do mosquito.

Desde que foram confirmados os casos da febre Chikungunya no Caribe, no final de2013, o MS elaborou um plano nacional de contingência da doença, que tem comometas a intensificação das atividades de vigilância; a preparação de resposta da redede saúde; o treinamento de profissionais; a divulgação de medidas às secretarias e apreparação de laboratórios de referência para diagnósticos da doença.

Também foram intensificadas as medidas de prevenção e identificação de casos. Nasregiões com registro da febre, foram constituídas equipes, composta por técnicos dassecretarias locais, para orientar a busca ativa de casos suspeitos e emitir alerta àsunidades de saúde e às comunidades. Para controle dos mosquitos transmissores dadoença, são realizadas ações de bloqueio de casos suspeitos e eliminação decriadouros.

CHIKUNGUNYA

DOENÇA NO MUNDO - De acordo com a OMS, desde 2004, o vírus havia sido identificadoem 19 países. Porém, a partir do final de 2013, foi registrada transmissão autóctone(dentro do mesmo território) em vários países do Caribe e, em março de 2014, naRepública Dominicana e Haiti – até então, só África e Ásia tinham circulação do vírus.

Para evitar a transmissão do vírus, é fundamental que as pessoas reforcem as ações de eliminação dos criadouros dos mosquitos. As medidas são as mesmas para o controle da dengue, ou seja, verificar se a caixa d ́água está bem fechada; não acumular vasilhames noquintal; verificar se as calhas não estão entupidas; e colocar areia nos pratos dos vasos deplanta, entre outras iniciativas deste tipo.

PREVENÇÃO - A febre Chikungunya éuma doença causada por vírus dogênero Alphavirus, transmitida pormosquitos do gênero Aedes, sendo oAedes Aegypti (transmissor da dengue)e o Aedes Albopictus os principaisvetores. Os sintomas da febre são febrealta, dor muscular e nas articulações,cefaleia e exantema e costumam durarde três a 10 dias. A letalidade daChikungunya, segundo a OrganizaçãoPan-Americana de Saúde (Opas), é rara,sendo menos frequente que nos casosde dengue.Fonte: www.google.com

Fonte: www.google.com

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ANVISA• Local de ocorrência: Brasil• Data da informação: 03/11/2014• Fonte da informação: ANVISA

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

A Anvisa determinou, nesta segunda-feira (03/11), a suspensão da distribuição,comercialização e uso do lote AIIM/16 do medicamento Torisel 25 mg/ml(Tensirolimo) que contém diluente do lote AHZW/1N. A empresa fabricante,Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda, comunicou o recolhimento voluntário dolote após receber queixas relatando a presença de cristais no diluente domedicamento citado. O lote possui validade até junho de 2016.

Também foi determinada a suspensão dos lotes 924040 e 924423 domedicamento Yervoy (Ipilimumabe)200 mg/40 ml, solução injetável,fabricado por Bristol-Myers Squibb Farmacêutica S.A. O fabricante comunicourecolhimento voluntário dos lotes, como medida de precaução, após receberreclamações referentes a rachaduras em frascos do lote citado. Taisrachaduras podem comprometer a esterilidade do produto e/ou a introduçãode pequenas partículas de vidro no interior do frasco.

Foi interditado cautelarmente, pelo prazo de 90 dias, o lote 002 do saneanteDesinfetante para uso geral – Eucalipto, marca Candura, 2l, fabricado porIplasa Indústria e Comércio de Produtos Domissanitários. O lote apresentouresultado insatisfatório no ensaio de teor de tensoativo catiônico edeterminação de pH.

Também foi determinada a interdição cautelar do lote 1574 do cosméticoHygipart Gel Antisséptico (Gel Alcoólico Antisséptico), frasco de 600 mL/440g.O lote foi fabricado pela empresa Kelldrin Industrial Ltda em 01/2014 e possuivalidade até 01/2016. A medida é por causa do resultado insatisfatório noensaio de teor de álcool etílico.

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EVENTOS INTERNACIONAISSemanas Epidemiológicas 44/2014

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

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EBOLA (DVE) - GLOBAL• Local de ocorrência: Global• Data da informação: 31/10/2014• Origem da informação: Organização Mundial da Saúde – OMS e ProMed-mail.

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Um total de 13.567 casos confirmados, prováveis e suspeitos de doença do vírus Ebola (DVE)foram relatados em seis países afetados (Guiné, Libéria, Mali, Serra Leoa, Espanha eEstados Unidos da América) e outros 2 anteriormente afetados (Nigéria, Senegal) até 29de outubro de 2014. Foram notificadas 4.951 mortes.

Segundo a OMS, os países se dividem em duas categorias: 1) Aqueles com transmissãogeneralizada e intensa (Guiné, Libéria e Serra Leoa); e 2) Aqueles que tiveram caso(s), oucom transmissão localizada (Mali, Nigéria, Senegal, Espanha e EUA).

Na Nigéria, houve 20 casos e 8 mortes. No Senegal, um caso e nenhuma morte. Após umaresposta de sucesso em ambos os países, a OMS declarou-os como livres de transmissão(dia 17/10 o Senegal e 19/10 a Nigéria).

Em 23 de outubro de 2014, Mali relatou o primeiro caso confirmado de DVE. O paciente erauma menina de dois anos que viajou com a avó do distrito de Kissidougou, na Guiné, paraa cidade de Kayes, em Mali ocidental, a cerca de 600 km da capital Bamako e perto dafronteira com o Senegal. A paciente foi sintomática em grande parte do percurso. Em22/10 foi hospitalizada e morreu no dia 24/10. Em 29/10 relatório da OMS informa que84 pessoas, das quais 11 profissionais de saúde, estão sendo monitoradas nas regiões deKayes e Bamako como contatos da menina.

Na Espanha, o único caso relatado resultou negativo para DVE em 19/10, com um segundonegativo em 21/10. Se não houver novos casos, a Espanha vai ser declarada livre dadoença 42 dias após o segundo negativo. Até 27/10, dos 83 contatos identificados, 15 dealto risco atingiram o período de 21 dias; seis de baixo risco estão sendo acompanhados;todos os outros já foram liberados.

Nos EUA houve até o momento quatro casos e uma morte em razão da DVE. Não há novos casos notificados desde 23/10. O último caso é de um trabalhador de saúde que atuou na Guiné e retornou recentemente para os Estados Unidos. Segundo a OMS, até 29 de outubro, dois profissionais de saúde que se infectaram com o vírus Ebola apresentaram o segundo resultado negativo e foram liberados do hospital. Em 20/10, o Departamento de Saúde do Texas confirmou que 43 pessoas que tiveram contato com o primeiro paciente Ebola do estado foram liberadas do monitoramento depois do período de 21 dias.

Fonte: OMS

Um total de 13.567 casos confirmados, prováveis e suspeitos deDVE foram notificados em oito países afetados no mundo até o dia29/10/14. Os países além de Serra Leoa, Guiné e Libéria, são:Nigéria, Senegal, Mali, Espanha e Estados Unidos. Houve até estadata 4.951 mortes pela doença.

Além disso, o Ministério da Saúde francês informou, no dia 02/11, queestá tratando um funcionário da ONU que contraiu Ebola em Serra Leoa.O paciente está em isolamento em um hospital de treinamento doExército, em Saint-Mandé. Uma enfermeira francesa, que trabalhavapara os Médicos Sem Fronteiras (MSF) na Libéria, foi tratada por Ebolano hospital Sami em setembro/14 e teve alta.

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EBOLA (DVE) – ÁFRICA OCIDENTAL• Local de ocorrência: Global• Data da informação: 31/10/2014• Origem da informação: Organização Mundial da Saúde -

OMS

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Os países com transmissão generalizada e intensa são SerraLeoa, Libéria e Guiné. Houve, até 29/10, 13.540 casosconfirmados, prováveis e suspeitos e 4.941 mortes peladoença na região.

O total de casos e óbitos notificados nesses países é:

• Guiné: 1.667 casos e 1.018 mortes até 29 de outubro de2014;

• Libéria: 6.535 casos e 2.413 mortes até 25 de outubro de2014;

• Serra Leoa: 5.338 casos e 1.510 mortes até 29 de outubro de2014.

Todos os distritos da Libéria e de Serra Leoa têm agora pelomenos um caso relatado da doença. Dos oito distritosguineenses e liberianos que partilham a fronteira com aCosta do Marfim, apenas um na Guiné relatou caso de DVE.

Um total de 523 profissionais de saúde (PS) foram infectadoscom DVE até 29 de outubro de 2014: 82 na Guiné; 299 naLibéria; 11 na Nigéria; 127 em Serra Leoa; um na Espanha; 3e nos EUA. Do total, 269 morreram.

A OMS está realizando extensas investigações para determinar acausa da infecção em cada caso. As primeiras indicações sãode que as infecções ocorreram fora do contexto de cuidado etratamento do Ebola.

Fonte: OMS

Fonte: OMS

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EBOLA (EVD) – REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO• Local de ocorrência: República Democrática do Congo (RDC)• Data da informação: 31/10/2014• Origem da informação: Organização Mundial da Saúde

(OMS)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO

Até 28 de outubro de 2014, houve 66 casos (38 confirmados, 28prováveis) de doença vírus Ebola (DVE) na RepúblicaDemocrática do Congo, incluindo oito profissionais de saúde(PS). No total, 49 mortes foram relatadas, inclusive dos oitoPS.

Do total de 1.121 contatos, 1.116 já completaram 21 dias deseguimento. Os cinco contatos monitorados atualmenteforam vistos em 21 de outubro, a última data em que foramrelatados dados.

Em 10 de outubro, o último caso relatado teve dois testesnegativos para DVE, sendo descartado.

A República Democrática do Congo será, portanto, declaradalivre de DVE 42 dias após o segundo resultado negativo, senão houver novos casos.

Este surto não está relacionado com a epidemia da ÁfricaOcidental (Guiné, Libéria, Nigéria, Senegal e Serra Leoa).

Fonte: www.google.com.br

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• Local de ocorrência: Estados Unidos da América (EUA)• Data da informação: 31/10/2014• Origem da informação: Centros para Controle e Prevenção de Doenças

(CDC) e ProMED mail

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Os Estados Unidos estão experimentando atualmente uma epidemia de âmbitonacional de enterovírus D68 (EV-D68) associado com doença respiratóriagrave.

Desde meados de agosto até 27 de outubro de 2014, o CDC ou os laboratóriosde saúde pública estaduais confirmaram um total de 1.035 pessoas em 47estados e no Distrito de Columbia com doença respiratória causada pelo EV-D68.

O CDC espera que, como acontece com outros enterovírus, as infecções por EV-D68 comecem a diminuir no final do outono.

Todos os anos, enterovírus e rinovírus causam milhões de doenças respiratóriasem crianças. Este ano [2014], EV-D68 tem sido o tipo mais comum deenterovírus identificado, levando a aumento de casos entre as criança,especialmente aquelas com asma.

Das mais de 1.400 amostras testadas pelo laboratório do CDC, cerca de metadetestaram positivo para EV-D68 e cerca de 1/3 testou positivo para umenterovírus ou rinovírus diferente do EV-D68.

EV-D68 foi detectado em pacientes que morreram e tiveram amostrassubmetidas a ensaios. Entretanto, até o momento, dois óbitos foramatribuídos ao EV-D68. Outras quatro crianças que morreram testarampositivo para o vírus, mas não se sabe ao certo qual o papel do EV-D68 emsuas mortes.

EVD-68 foi identificado em 1962. Se enquadra na categoria de enterovírus não-pólio, que causam 10 a 15 milhões de infecções por ano no país, segundo oCDC. A maioria das infecções são assintomáticas ou apenas uma doençaleve, como o resfriado comum.

Atualmente, não existem vacinas disponíveis ou tratamentos específicos paraEV-D68 e o tratamento clínico é favorável. Os sintomas podem incluir febre,coriza, espirros, tosse e dores musculares. Os indivíduos com condiçõespreexistentes, como asma ou outras doenças respiratórias, podem serparticularmente propensos a infecções graves da EV-D68 e ter dificuldadeem respirar ou dispnéia. Infecções por enterovírus geralmente não sãofatais, mas podem ser graves, especialmente em crianças com asma ououtras doenças respiratórias subjacentes.

ENTEROVÍRUS D68

http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos

Atividade da doença por Enterovirus D68 nos Estados Unidos , 5 de outubro de 2014.

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LISTERIOSE• Local de ocorrência: Macedônia • Data da informação: 01/11/2014• Fonte da informação: ProMED-mail

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

O Ministro da Saúde da Macedônia informou, em 31 de outubro de 2014, que dois laboratóriosde referência franceses confirmaram que a origem do surto de listeriose foi a carne de porcodefumada "Mein extra", fabricada por uma empresa com sede em Kumanovo.

Dez pacientes foram infectados com bactérias L. Monocytogenes em julho e agosto de 2014 naMacedónia, dos quais cinco morreram.

A listeriose é uma infecção grave causada pela ingestão de alimentos contaminados com abactéria Listeria monocytogenes. Surtos de listeriose têm sido associados com o consumo de leitenão pasteurizado (em bruto) e queijos contaminados suaves, legumes e carnes pronta paraconsumo. A doença afeta principalmente mulheres grávidas, recém-nascidos e pessoas comsistemas imunitários enfraquecidos.

Sinais e sintomas

Febre, dores musculares e, às vezes, sintomas gastrointestinais, como náuseas e diarreia. Se ainfecção se espalha para o sistema nervoso, surgem sintomas como dor de cabeça, pescoçorígido, confusão, perda de equilíbrio, ou convulsões e pessoas com imunodepressão podemevoluir de forma grave.

A Listeria Monocytogenes é encontrada no solo e na água. Vegetais podemser contaminados no solo ou a partir de estrume usado como fertilizante. Os animais podemcarregar a bactéria sem parecer doente e podem contaminar os alimentos de origem animal,como carnes e laticínios.

A bactéria foi encontrada numa variedade de alimentos crus, tais como carnes e vegetais crus,bem como em alimentos processados que tornam-se contaminados após o processamento,como queijos moles e frios cortados no balcão. Leite ou alimentos feitos a partir do leite cru nãopasteurizado estão em maior risco de conter a bactéria.

Recomendações gerais para evitar a listeriose incluem:

• Evitar leite não pasteurizado (cru) ou alimentos feitos a partir de leite não pasteurizado;

• Cozinhar alimentos crus de origem animal; lavar vegetais crus antes de comer; lavar as mãos,facas e tábua de corte após o manuseioalimentos crus; consumir alimentos perecíveis epronto para o consumo logo que possível.

https://www.google.com.br

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• Local de ocorrência: França• Data da informação: 24/10/2014• Origem da informação: European Centre for Disease Prevention

and Control (ECDC)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Em 20 de outubro de 2014, o Laboratório de Referência NacionalFrancês para arbovírus confirmou um conjunto de quatro casosautóctones de infecção chikungunya em Montpellier (distrito deHérault, região de Languedoc-Roussillon, França).

Os quatro casos reportados ocorreram na mesma família, com oinício do início dos sintomas entre 20 de Setembro e 12 deOutubro. Trata-se de residentes em Montpellier nasproximidades de um caso importado da doença de Camarões. Oscasos não têm história de viagem fora de seu distrito deresidência nos 15 dias anteriores ao início dos sintomas. Em 23 deoutubro de 2014, a Agência Regional de Saúde (ARS) doLanguedoc-Roussillon, relatou um caso autóctone adicional deinfecção pelo vírus chikungunya no mesmo distrito.

Medidas de controle de vetores têm sido implementadas nas áreasafetadas e a vigilância foi reforçada. O vetor competente parachikungunya, Aedes albopictus, foi identificado neste bairrodesde 2011.

Na Polinésia Francesa, 194 casos confirmados de febre chikungunyaforam relatados até 21 de outubro de 2014, com 420 casossuspeitos sob investigação. Não foram registrados casos graves.Dos 194 confirmados, 175 foram notificados no Tahiti.

DOENÇA - A Febre Chikungunya é causada por um vírus do gêneroAlphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo oAedes Aegypti (transmissor da dengue) e o Aedes Albopictus osprincipais vetores. Seus sintomas - febre alta, dor muscular e nasarticulações, cefaleia e exantema – costumam durar de três a 10dias, e sua letalidade, segundo a Organização Panamericana deSaúde, é rara e menos frequente que nos casos de dengue. Otratamento é feito para combater os sintomas, com analgésico(paracetamol), hidratação adequada e repouso.

CHIKUNGUNYA

https://www.google.com.br/

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CHIKUNGUNYA

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CHIKUNGUNYA

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Alguns coronavírus podem causar síndromes respiratórias graves, como a SARS (SevereAcute Respiratory Syndrome). Causada pelo coronavírus associado à SARS (SARS-CoV), comos primeiros relatos na China em 2002, que se disseminou rapidamente para mais de dozepaíses na América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia, infectando mais de 8.000 pessoase causando aproximadamente 800 mortes. Desde 2004, nenhum caso foi relatadomundialmente.

Em 2012, foi isolado outro novo coronavírus, que era desconhecido como agente de doençahumana até sua identificação, inicialmente na Arábia Saudita e, posteriormente, em outrospaíses do Oriente Médio, na Europa e na África. Todos os casos identificados fora daPenínsula Arábica tinham histórico de viagem ou contato recente com viajantes procedentesdaquela região. Pela localização dos casos, a doença passou a ser designada como síndromerespiratória do Oriente Médio, cuja sigla é MERS, (Middle East Respiratory Syndrome) e onovo vírus nomeado coronavírus associado à MERS (MERS-CoV).

NOVO CORONAVÍRUS (MERS-CoV) •Local de ocorrência: Arábia Saudita•Data da informação: 30/10/2014•Origem da informação: Ministério da Saúde do Reino da Arábia

Saudita (MOH) e Promed mail

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Até 30 de outubro de 2014, houve um total de 789 casosconfirmados em laboratório de infecção pelo MERS-CoV na ArábiaSaudita, entre os quais 337 mortes (letalidade de 42,7 por cento),436 casos com boa evolução e 16 infecções atualmente em curso.

Informações sobre os casos confirmados mais recentes:1. Taif: homem com 65 anos de idade, não trabalhador de saúde,com história de comorbidades pré-existentes, sem história deexposição a animais, mas com possível contato com casoconfirmado ou suspeito em clínica /hospital.2. Ryadh: homem com 57 anos de idade, não trabalhador desaúde, com história de comorbidades pré-existentes, sem históriade exposição a animais, com possível contato com caso suspeitoou confirmado em hospital/clínica.3. AlJawf: mulher com 40 anos de idade, trabalhadora de saúde,com história de comorbidades pré-existentes, sem história deexposição a animais, mas com contato com caso suspeito/confirmado no hospital/clínica.

Informações sobre as mortes mais recentes incluem 2 homensresidentes em Taif, com 45 e 77 anos de idade, respectivamente,que não eram trabalhadores de saúde e que tinham história decomorbidades pré-existentes. E uma mulher de Ryadh, com 61anos de idade, que também não era trabalhadora de saúde etinha história de comorbidades pré-existentes.

Na Indonésia (Jambi), foram relatados 2 casos suspeitos dadoença em peregrinos que retornaram do festival muçulmanorealizado na Arábia Saudita. Trata-se de um casal que estáatualmente sob tratamento médico. Foram coletadas amostraspara confirmar a infecção pelo MERS-CoV, Os pacientesapresentaram febre alta, tosse severa e falta de ar.

Fonte: MOH

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• Local de ocorrência: Sudão• Data da informação: 31/10/2014• Origem da informação: ProMed-mail

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Três mulheres morreram em decorrência de uma febre não identificada no campo de refugiado de Kalma, Darfur do Sul. O Ministério da Saúde de Darfur doNorte comprometeu-se a construir unidades de saúde em El Fasher, para suprir a falta de infraestrutura de saúde para essa população .

O secretário-geral do acampamento, que fica a leste da cidade de Nyala, relatou as mortes dos duas mulheres e de uma menina de 11 anos de idade na quarta-feira, dia 29 de outubro de 2014. Disse que os sintomas da doença foram dor de cabeça, febre alta, diarreia e sangramento do nariz e da boca.

Em junho deste ano [2014], uma rádio local relatou sobre uma doença desconhecida que matou 18 pessoas que viviam em Kalma, no período de um mês. Ossintomas desta doença foram perda de apetite, dor de cabeça, dor no peito, diarreia, vômitos, e febre alta.

Febre hemorrágica viral [VHF] pode ser causada por quatro famílias virais distintas: arenavírus (febre de Lassa), filovírus (Ebola e Marburg), bunyavírus(hantavírus com síndrome renal, febre da Crimeia-Congo [FHCC], febre do vale do Rift) e flavivírus (dengue, febre amarela). A maioria são zoonoses e os vírusVHF são geralmente geograficamente restritos às áreas onde a sua espécie hospedeira vive. Determinadas infecções bacterianas podem causar febrehemorrágica, como o tifo matagal, a leptospirose e a peste. Não há informações no relatório fornecido que sugira qualquer vírus específico, nem foramindicadas as medidas adotadas para o diagnóstico da doença.

FEBRE NÃO IDENTIFICADA

Abrigo de mulheres no campo de Kalma, em Darfur do Sul, desde Março de 2014Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Darfur_do_Sul

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• Local de ocorrência: Mundial• Data da informação: 29/10/2014• Origem da informação: The Global Polio Eradication Initiative

COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Semana Mundial da Pólio, que oorreu entre 23 e 29 outubro, proporcionou uma oportunidade para reconhecer o progresso feito para a erradicaçãoglobal da poliomielite em 2014. Este ano é o primeiro ano com o Sudeste Asiático certificado como livre da pólio.

Jonas Salk, que desenvolveu a primeira vacina contra a poliomielite em 1950, comemorou seu aniversário de 100 anos no dia 28 de outubro.

A Federação das Associações Médicas islâmicas lançaram um apelo à ação para médicos muçulmanos em todo o mundo no sentido de juntaresforços para proteger todas as crianças de doenças evitáveis por vacinação.

Na reunião do Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização (SAGE), foram revisados os critérios de prontidão para o tipo 2 OPVretirada globalmente, e concluiu que os preparativos para essa retirada no início de 2016 está no caminho certo. Eles recomendaram que os Estados-Membros acelerar os preparativos e facilitar a coordenação internacional

POLIOMIELITE

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Fontes utilizadas na pesquisa• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância Epidemiológica. 7ed. Brasília: 2009• Site consultado: <http://portal.saude.gov.br/>• Site consultado: <http://www.cdc.gov/>• Site consultado: <http://www.ecdc.europa.eu/en/Pages/home.aspx/>• Site consultado: <http://www.defesacivil.pr.gov.br/>• Site consultado: <http://www.promedmail.org/>• Site consultado: <http://www.healthmap.org/>• Site consultado: <http://new.paho.org/bra/>• Site consultado: <http://www.gamapserver.who.int/>• Site consultado: <http://www.who.int/en/>• Site consultado: <http://www.oie.int/>• Site consultado: <http://www.phac-aspc.gc.ca/>• Site consultado: <http://www.clicrbs.com.br/> • Site consultado: <http://www.ecdc.europa.eu/> • Site consultado: <http://www.keelpno.gr • Site consultado: <http://www.usda.gov/>• Site consultado: <http://www.pt.euronews.com />• Site consultado: <http://www.usno.navy.mil/jtwxbr/>• Site consultado: < http://www.cidrap.umn.edu/infectious-disease-topics/h7n9-avian-

influenza#literature/>

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