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CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS – PARANÁ Semana Epidemiológica 39/2017 (24/09/2017 a 30/09/2017)

INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS – PARANÁ · Dos casos de SRAG por Influenza no Paraná, 76,1% (201/264) tinham pelo menos um fator de risco para complicação, predominando os idosos,

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CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

INFORME EPIDEMIOLÓGICOCIEVS – PARANÁ

Semana Epidemiológica 39/2017(24/09/2017 a 30/09/2017)

EVENTOS ESTADUAISSemana Epidemiológica 39/2017

(24/09/2017 a 30/09/2017)

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

Local de ocorrência: ParanáData da informação: 25/09/2017Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situaçãoem Saúde

COMENTÁRIOS:

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná divulgou a situação da dengue comdados do novo período de acompanhamento epidemiológico, desde a semanaepidemiológica 31/2017 (primeira semana de agosto) a 38/2017.

Foram notificados no referido período 1.711 casos suspeitos de dengue, dosquais 831 foram descartados. Os demais estão em investigação.

A incidência no Estado é de 0,39 casos por 100.000 hab. (44/11.163.018 hab.). OMinistério da Saúde classifica como baixa incidência quando o número de casosautóctones for menor do que 100 casos por 100.000 habitantes.

Os municípios com maior número de casos suspeitos notificados são Londrina(319), Foz do Iguaçu (228) e Maringá (216).

Os municípios com maior número de casos confirmados são: Maringá (17), Fozdo Iguaçu (8), e Tamboara (3).

DENGUE – PARANÁ SE 31/2017 A 38/2017* PERÍODO 2017/2018

MUNICÍPIOS COM NOTIFICAÇÃO 156

REGIONAIS COM NOTIFICAÇÃO 21

MUNICÍPIOS COM CASOS CONFIRMADOS 19

REGIONAIS COM CASOS CONFIRMADOS 7

MUNICÍPIOS COM CASOS AUTÓCTONES 15REGIONAIS COM CASOS AUTÓCTONES (09ª, 10ª,14ª, 15ª, 17ª, 20ª, e 22ª ) 7

TOTAL DE CASOS 48

TOTAL DE CASOS AUTÓCTONES 44

TOTAL DE CASOS IMPORTADOS 04

TOTAL DE NOTIFICADOS 1.711

CLASSIFICAÇÃO FINAL

CRITÉRIO DE ENCERRAMENTO

TOTALLaboratorial

(%)

Clínico-epidemiológico

(%)Dengue 20 (40,4) 28(59,6%) 48Dengue com Sinais de Alarme (DSA) - - -Dengue Grave (D G) 0 - 0Descartados - - 831Em andamento/investigação - - 832

Total 20(1,2%) 28(1,7%) 1.711

Tabela 1 - Classificação final por critério de encerramento dos casos de dengue, Paraná, Semana Epidemiológica 31/2017 a 38/2017.

Classificação dos municípios segundo incidência de dengue por 100.000 habitantes, Paraná – semana 31/2017 a 38/2017.

Fonte: SESA/SVS/Sala de SituaçãoFonte: SESA/SVS/Sala de Situação

Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação

.DENGUE

Local de ocorrência: ParanáData da informação: 25/09/2017Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde

Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação

Total de casos notificados (acima da coluna) e confirmados de dengue por semana epidemiológica de início dos sintomas, Paraná – Período semana 31/2017 a 38/2017.

.DENGUE

Local de ocorrência: ParanáData da informação: 25/09/2017Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde

Risco climático para desenvolvimento de criadouros por Estações Meteorológicas. Paraná, 2017.

.DENGUE

Local de ocorrência: ParanáData da informação: 25/09/2017Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde

Tabela 2 – Número de casos de dengue, notificados, dengue grave (DG), dengue com sinais de alarme (DSA), óbitos e incidência por100.000 habitantes por Regional de Saúde, Paraná – Semana Epidemiológica 31/2017 a 38/2017

.DENGUE

Local de ocorrência: ParanáData da informação: 25/09/2017Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde

Quanto à distribuição etária dos casos confirmados, 54,90% concentraram-se na faixa etária de 20 a 49 anos, seguida pelas faixas etárias de10 a 19 anos com 15,69 % dos casos.

Distribuição proporcional de casos confirmados de dengue por faixa etária e sexo, semana epidemiológica de início dos sintomas 31/2017 a 38/2017, Paraná – 2017/2018.

Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação

.DENGUE

Local de ocorrência: ParanáData da informação: 25/09/2017Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde

Número de casos confirmados autóctones, importados, total de confirmados e notificados de CHIKUNGUNYA e ZIKA VÍRUS e incidência (de autóctones) por 100.000 habitantes por município – Paraná – Semana Epidemiológica 31/2017 a 38/2017*

.CHIKUNGUNYA / ZIKA VÍRUS

Local de ocorrência: ParanáData da informação: 22/09/2017Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância dasDoenças Transmissíveis

COMENTÁRIOS:

A vigilância da influenza e dos outros vírus respiratórios é realizada pelavigilância universal dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave(SRAG) dos internados e óbitos e pela vigilância sentinela, composta poruma rede de 47 unidades sentinelas (US), sendo 23 US de Síndrome Gripal(SG) e 24 US de Síndrome Respiratória Aguda Grave em UTI, que estãodistribuídas em 15 Regionais de Saúde (RS) e 17 municípios no Estado doParaná. O objetivo desta vigilância é identificar o comportamento do vírusinfluenza.

Os dados são coletados por meio de formulários padronizados e inseridosnos sistemas on-line: SIVEP-Gripe (sistema das Unidades Sentinelas) eSINAN Influenza Web (sistema de todos os internados e óbitos por SRAG).As amostras são coletadas e encaminhadas para análise no LaboratórioCentral do Estado do Paraná (LACEN/PR). As informações apresentadasneste informe são referentes ao período que compreende as semanasepidemiológicas (SE) 01 a 38 de 2017.

Perfil Epidemiológico dos casos e óbitos de SRAG no Paraná

Do dia 01 de janeiro até o dia 22 de setembro de 2017 foram notificados3.450 casos de SRAG residentes no Paraná. Destes, 7,7% (264) foramconfirmados para influenza (Tabela 1).

Dos 460 óbitos notificados por SRAG, 10,0% (46) foram confirmados para ovírus influenza (Tabela 1).

Tabela 1 – Casos e óbitos de SRAG segundo classificação final, residentes no Paraná, 2017 até a SE 38.

.INFLUENZA

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 22/09/2017, dados sujeitos a alterações.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52Em Investigação 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 2 1 1 4 34 45 17 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0SRAG não especificada 18 11 15 18 26 14 19 29 24 24 33 34 50 58 51 48 44 78 92 88 104 84 118 68 101 67 76 92 67 46 55 55 55 45 41 30 7 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0SRAG por outros agentes etiológicos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0SRAG por outros vírus respiratórios 9 3 4 4 3 5 11 21 15 25 26 26 37 40 55 36 59 58 51 54 44 62 81 39 54 72 41 36 35 32 38 30 29 17 20 15 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Influenza B 0 0 1 0 1 1 0 0 1 1 2 0 0 0 1 0 1 2 2 1 0 0 0 0 4 2 3 2 4 4 4 4 3 7 4 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Influenza A não subtipado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Influenza A(H3) Sazonal 0 0 0 0 0 1 0 2 7 7 4 3 1 4 8 15 9 11 15 17 13 12 15 14 14 10 2 3 6 3 2 3 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Influenza A(H1) Sazonal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Influenza A(H1N1)pdm09 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

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Nº d

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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52Em Investigação 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 2 1 1 4 34 45 17 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0SRAG não especificada 18 11 15 18 26 14 19 29 24 24 33 34 50 58 51 48 44 78 92 88 104 84 118 68 101 67 76 92 67 46 55 55 55 45 41 30 7 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0SRAG por outros agentes etiológicos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0SRAG por outros vírus respiratórios 9 3 4 4 3 5 11 21 15 25 26 26 37 40 55 36 59 58 51 54 44 62 81 39 54 72 41 36 35 32 38 30 29 17 20 15 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Influenza B 0 0 1 0 1 1 0 0 1 1 2 0 0 0 1 0 1 2 2 1 0 0 0 0 4 2 3 2 4 4 4 4 3 7 4 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Influenza A não subtipado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Influenza A(H3) Sazonal 0 0 0 0 0 1 0 2 7 7 4 3 1 4 8 15 9 11 15 17 13 12 15 14 14 10 2 3 6 3 2 3 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Influenza A(H1) Sazonal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Influenza A(H1N1)pdm09 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

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N= 3.450

Local de ocorrência: ParanáData da informação: 22/09/2017Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças Transmissíveis

COMENTÁRIOS:Gráfico 1 - Distribuição dos casos de SRAG, segundo agente etiológico e SE do início dos

sintomas, residentes no Paraná, 2017 até a SE 38.

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 22/09/2017, dados sujeitos a alterações.

.INFLUENZA

Local de ocorrência: ParanáData da informação: 22/09/2017Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Tabela 2 – Casos e óbitos de SRAG por Influenza segundo subtipo viral por município e Regional de Saúde de residência, Paraná, 2017 até a SE 38.

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 22/09/2017, dados sujeitos a alterações.

.INFLUENZA

Local de ocorrência: ParanáData da informação: 22/09/2017Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão deVigilância das Doenças Transmissíveis

Mapa 1- Casos e óbitos de SRAG por Influenza segundo municípios e Regionais de Saúde, Paraná, 2017 até a SE 38.

.INFLUENZA

ParanaguáMetropolitana

Ponta Grossa

Irati

Guarapuava

União da VitóriaPato Branco

Francisco Beltrão

Foz do Iguaçu

Cascavel

Campo Mourão

Umuarama

Cianorte

Paranavaí

Maringá

Apucarana

LondrinaCornélio Procópio

Jacarezinho

Toledo

Telêmaco Borba

Ivaiporã

Local de ocorrência: ParanáData da informação: 22/09/2017Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das DoençasTransmissíveis

COMENTÁRIOS:

Em relação ao gênero dos casos de SRAG por Influenza, foi observada diferençaentre eles. O gênero feminino apresentou 54,5% (144/264) dos casos e o gêneromasculino 45,5% (120/264) (Gráfico 2). Em relação aos óbitos de SRAG porInfluenza, o gênero feminino apresentou 34,8% (16/46) dos casos e o gêneromasculino 65,2% (30/46) (Gráfico 3).

A faixa etária mais acometida referente aos casos e óbitos de SRAG por influenza foiacima dos ≥ 60 anos, com 47,7% (126/264) e 78,3% (36/46) respectivamente(Tabelas 3 e 4).

Dos casos de SRAG por Influenza no Paraná, 76,1% (201/264) tinham pelo menosum fator de risco para complicação, predominando os idosos, doençascardiovasculares crônicas e pneumopatias crônicas (Tabela 5).

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 22/09/2017, dados sujeitos a alterações.

Gráfico 2 – Casos de SRAG de Influenza segundo gênero, Paraná, 2017, até SE 38.

Tabela 3 – Casos de SRAG por Influenza segundo faixa etária e subtipo viral, residentes no Paraná, 2017 até a SE 38.

Gráfico 3 – Óbitos de SRAG de Influenza segundo gênero, Paraná, 2017, até SE 38.

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 22/09/2017, dados sujeitos a alterações.

Tabela 4 - Óbitos de SRAG por Influenza segundo faixa etária e subtipo viral, residentes no Paraná, 2017 até a SE 38.

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 22/09/2017, dados sujeitos a alterações. Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 22/09/2017, dados sujeitos a alterações.

.INFLUENZA

Casos % Casos % Casos % Casos % Casos % Casos %< 2 anos 0 0,0 0 0,0 11 5,4 0 0,0 9 14,8 20 7,62 a 4 anos 0 0,0 0 0,0 5 2,5 0 0,0 2 3,3 7 2,75 a 9 anos 0 0,0 0 0,0 11 5,4 0 0,0 4 6,6 15 5,710 a 19 anos 0 0,0 0 0,0 16 7,9 0 0,0 7 11,5 23 8,720 a 29 anos 1 100,0 0 0,0 18 8,9 0 0,0 2 3,3 21 830 a 39 anos 0 0,0 0 0,0 12 5,9 0 0,0 2 3,3 14 5,340 a 49 anos 0 0,0 0 0,0 7 3,5 0 0,0 6 9,8 13 4,950 a 59 anos 0 0,0 0 0,0 20 9,9 0 0,0 5 8,2 25 9,5≥ 60 anos 0 0,0 0 0,0 102 50,5 0 0,0 24 39,3 126 47,7TOTAL 1 100 0 0 202 100 0 0 61 100 264 100

Faixa etária

Influenza A(H1N1)pdm09

Influenza B

Total Influenza

Influenza A não subtipado

Influenza A(H1) Sazonal

Influenza A(H3N2)

Óbitos % Óbitos % Óbitos % Óbitos % Óbitos % Óbitos %< 2 anos 0 0,0 0 0,0 1 2,8 0 0,0 0 0,0 1 2,22 a 4 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,05 a 9 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,010 a 19 anos 0 0,0 0 0,0 1 2,8 0 0,0 2 20,0 3 6,520 a 29 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,030 a 39 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,040 a 49 anos 0 0,0 0 0,0 2 5,6 0 0,0 2 20,0 4 8,750 a 59 anos 0 0,0 0 0,0 1 2,8 0 0,0 1 10,0 2 4,3≥ 60 anos 0 0,0 0 0,0 31 86,1 0 0,0 5 50,0 36 78,3TOTAL 0 0,0 0 0,0 36 100,0 0 0,0 10 100 46 100

Total Influenza

Influenza B

Faixa etária

Influenza A(H1N1)pdm09

Influenza A não subtipado

Influenza A(H1) Sazonal

Influenza A(H3N2)

Masculino120

45,5%Feminino

14454,5%

Masculino30

65,2%

Feminino16

34,8%

Local de ocorrência: ParanáData da informação: 22/09/2017Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilânciadas Doenças Transmissíveis

COMENTÁRIOS:

Entre os óbitos por Influenza, no Paraná 87,0% (40/46) apresentarampelo menos um fator de risco para complicação e 43,5%(20/46) eramvacinados (Tabela 6) e, no Brasil 79,7% (315/395) apresentaram pelomenos um fator de risco para complicação, com destaque para Adultos ≥60 anos, cardiopatas, pneumopatas, diabéticos e outros.

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 22/09/2017, dados sujeitos a alterações.Obs: Um mesmo óbito pode ter mais de um fator de risco.

No Paraná dos 73,9% (34/46) indivíduos que foram a óbito por Influenza efizeram uso do antiviral, a mediana foi de 2,0 dias entre os primeirossintomas e o início do tratamento, variando 0 a 18 dias e no Brasil, dos 395indivíduos que foram a óbito por Influenza, 281 (71,1%) fizeram uso deantiviral, com mediana de 4 dias entre os primeiros sintomas e o início dotratamento, variando de 0 a 32 dias.

Tabela 5 – Casos de SRAG por Influenza segundo fator de risco e utilização de antiviral, residentes no Paraná, 2017 até a SE 38. Tabela 6 – Óbitos de SRAG por Influenza segundo fator de risco e

utilização de antiviral, residentes no Paraná, 2017 até a SE 38.

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 22/09/2017, dados sujeitos a alterações.Obs: Um mesmo óbito pode ter mais de um fator de risco.

.INFLUENZA

Casos por Influenza (N=264)n % Vacinados % vacinados

Com Fatores de Risco 201 76,1 80 39,8Adultos ≥ 60 anos 126 47,7 61 48,4Doença cardiovascular crônica 64 24,2 28 43,8Pneumopatias crônicas 58 22,0 21 36,2Diabetes mellitus 42 15,9 20 47,6Crianças < 5 anos 27 10,2 9 33,3Doença neurológica crônica 22 8,3 13 59,1Gestantes 15 5,7 4 26,7Imunodeficiência/Imunodepressão 14 5,3 7 50,0Doença renal crônica 11 4,2 6 54,5Doença hepática crônica 3 1,1 1 33,3Síndrome de Down 3 1,1 2 66,7Indígenas 1 0,4 0 0,0Obesidade 1 0,4 1 100,0Puerpério (até 42 dias do parto) 1 0,4 0 0,0

Que utilizaram antiviral 202 76,5Vacinados 91 34,5

Óbitos por Influenza (N=46)n % Vacinados % vacinados

Com Fatores de Risco 40 87,0 19 47,5Adultos ≥ 60 anos 36 78,3 18 50,0Doença cardiovascular crônica 20 43,5 9 45,0Pneumopatias crônicas 16 34,8 7 43,8Diabetes mellitus 13 28,3 4 30,8Doença neurológica crônica 11 23,9 7 63,6Doença renal crônica 3 6,5 3 100,0Imunodeficiência/Imunodepressão 2 4,3 1 50,0Crianças < 5 anos 1 2,2 1 100,0Doença hepática crônica 1 2,2 0 0,0Gestantes 0 0,0 0 0,0Indígenas 0 0,0 0 0,0Obesidade 0 0,0 0 0,0Puerpério (até 42 dias do parto) 0 0,0 0 0,0Síndrome de Down 0 0,0 0 0,0

Que utilizaram antiviral 34 73,9Vacinados 20 43,5

0

20

40

60

80

100

120

140

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52

Nº de

caso

s

2013 2014 2015 2016 2017

Local de ocorrência: ParanáData da informação: 22/09/2017Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância dasDoenças Transmissíveis

COMENTÁRIOS:

Comparando os anos de 2013 a 2017* dos casos de SRAG por Influenza, ficaevidente uma mudança da sazonalidade no ano de 2016, o que configurou umaantecipação da sazonalidade no Estado em relação aos anos anteriores (Gráfico 4).

Tabela 7 - Casos e óbitos de SRAG segundo subtipo viral, residentes no Paraná, 2013 a 2017 até a SE 38.

Gráfico 4 – Casos de SRAG por Influenza segundo a semana de início dos sintomas, residentes no Paraná, 2013 a 2017 até a SE 38.

Em relação aos tipos de vírus Influenza no Paraná, em 2013 houve um predomíniodos casos de SRAG por Influenza B, com 44,2% (401/908) e InfluenzaA(H1N1)pdm09 com 42,3% (384/908) e 71,2% (47/66) dos óbitos por InfluenzaA(H1N1)pdm09. Em 2014 houve um predomínio da Influenza A(H3N2) com 72,4%(165/228) dos casos e 50,0% (8/16) dos óbitos por este vírus. Em 2015 tambémpredominou a Influenza A(H3N2) com 54,9% (124/226) e 45,8% (11/24) dos óbitospor este vírus. Em 2016, predominou a Influenza A(H1N1)pdm09, com 88,9%(1084/1219) dos casos e 91,2% (217/238) dos óbitos. Já em 2017, hápredominância da Influenza A(H3) Sazonal com 76,5% (202/264) dos casos e,ocorrência de 78,3% (36/46) dos óbitos por Influenza A(H3) Sazonal (Tabela 7).

Perfil Epidemiológico de casos de Síndrome Gripal (SG) no Paraná

As informações sobre a vigilância sentinela de Influenza apresentadas neste informebaseiam-se nos dados inseridos no SIVEP-Gripe pelas 23 unidades sentinelas de SGonde são preconizadas 5 coletas de amostras semanais por Unidade Sentinela.

Até a SE 38 de 2017, as unidades sentinelas de SG coletaram 3.737 amostras(tabela 8), com processamento laboratorial de 3.573 amostras, sendo 1.589 positivas(gráfico 5).

Tabela 8 - Casos de SG de Influenza segundo faixa etária e subtipo viral, Paraná, 2017 até a SE 38.

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 22/09/2017, dados sujeitos a alterações.

*Obs: Resultados provenientes de laboratórios particulares, prováveis Influenza A(H1N1)pdm09.Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 22/09/2017, dados sujeitos a alterações. Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 22/09/2017, dados sujeitos a alterações.

.INFLUENZA

Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos ÓbitosInfluenza A(H1N1)pdm09 384 47 48 8 39 4 1084 217 1 0Influenza A(H1) Sazonal* 6 0 0 0 4* 1* 1* 1* 0 0Influenza A(H3) Sazonal 114 6 165 8 124 11 4 1 202 36Influenza A não subtipado 3 0 1 0 0 0 55 14 0 0Influenza B 401 13 14 0 63 9 76 6 61 10TOTAL 908 66 228 16 226 24 1219 238 264 46

2015 2016Classificação Final 2013 2014 2017*Casos % Casos % Casos % Casos % Casos % Num %

< 2 anos 0 0,0 13 3,2 0 0,0 1 0,7 14 2,5 281 7,52 a 4 anos 0 0,0 12 2,9 0 0,0 3 2,0 15 2,7 183 4,95 a 9 anos 0 0,0 17 4,1 0 0,0 13 8,5 30 5,3 180 4,810 a 19 anos 0 0,0 103 25,0 0 0,0 41 26,8 144 25,4 602 16,120 a 29 anos 0 0,0 92 22,3 0 0,0 29 19,0 121 21,4 798 21,430 a 39 anos 0 0,0 56 13,6 0 0,0 18 11,8 74 13,1 548 14,740 a 49 anos 0 0,0 34 8,3 0 0,0 16 10,5 50 8,8 367 9,850 a 59 anos 0 0,0 37 9,0 0 0,0 16 10,5 53 9,4 347 9,3≥ 60 anos 1 100 48 11,7 0 0,0 16 10,5 65 11,5 431 11,5TOTAL 1 100 412 100 0 0,0 153 100 566 100 3.737 100

Total Coletas

Total Influenza

Influenza A(H3N2)

Influenza A não subtipado

Faixa etária

Influenza B

Influenza A(H1N1)pdm09

Gráfico 5 - Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas de SG, por semana epidemiológica de início dos sintomas. Paraná, 2017 até SE 38.

Fonte: SIVEP Gripe. Atualizado em 22/09/2017, dados sujeitos a alterações.

.INFLUENZA

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52Bocavírus 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 1 1 3 1 1 4 0 2 2 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Metapneumovírus 4 0 3 3 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 1 3 1 2 0 3 1 1 1 4 4 3 4 3 9 7 3 2 1 4 2 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Adenovírus 3 1 5 4 2 4 2 0 2 0 1 0 2 2 2 0 1 2 1 2 1 2 3 2 3 2 4 3 3 1 3 3 3 4 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Rinovírus 9 9 1 1 1 2 3 2 3 2 2 2 1 2 1 1 6 9 1 5 9 1 4 4 5 8 1 1 7 1 6 8 7 4 6 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Parainf luenza 2 0 8 6 4 2 0 2 6 3 6 1 6 6 3 3 0 1 4 2 0 2 0 5 0 1 1 1 1 0 0 0 0 1 0 3 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0VRS 0 0 1 0 0 0 1 1 2 5 4 4 4 3 4 8 3 5 8 3 1 4 9 0 6 1 1 0 0 0 2 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Inf luenza B 7 3 3 1 3 2 3 0 1 2 1 0 0 2 4 1 2 4 2 2 5 0 6 3 2 5 8 6 6 8 8 6 1 1 1 7 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0A (não subtipado) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0A(H3) Sazonal 0 0 1 1 1 6 1 3 6 1 1 1 1 1 2 2 1 2 2 3 2 2 3 2 3 1 1 8 4 6 2 3 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Inf luenza A(H1N1)pdm 09 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0% Positividade 2 2 3 3 3 4 4 4 4 6 4 4 4 4 6 5 4 4 5 4 5 4 5 4 5 4 5 3 3 5 3 3 3 4 4 3 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

0

10

20

30

40

50

60

% P

ositi

vida

de

Nº d

e am

ostra

s po

sitiv

as

N = 3.573

MEDIDAS PREVENTIVAS:A vacinação anual contra influenza é a principal medida utilizada para se prevenir a doença, porque pode ser administrada antes da exposiçãoao vírus e é capaz de promover imunidade durante o período de circulação sazonal do vírus influenza reduzindo o agravamento da doença.

É recomendada vacinação anual contra influenza para os grupos-alvos definidos pelo Ministério da Saúde, mesmo que já tenham recebido avacina na temporada anterior, pois se observa queda progressiva na quantidade de anticorpos protetores.

Outras medidas são:

• Frequente higienização das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento. No caso de não haver disponibilidade de água e sabão,usar álcool gel a 70°.

• Utilizar lenço descartável para higiene nasal.

• Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir.

• Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca.

• Higienizar as mãos após tossir ou espirrar.

• Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas.

• Manter os ambientes bem ventilados.

• Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de influenza.

• Evitar sair de casa em período de transmissão da doença.

• Evitar aglomerações e ambientes fechados (procurar manter os ambientes ventilados).

• Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.

• Orientar o afastamento temporário (trabalho, escola etc.) até 24 horas após cessar a febre.

• Buscar atendimento médico em caso de sinais e sintomas compatíveis com a doença, tais com: aparecimento súbito de: calafrios, mal-estar,cefaleia, mialgia, dor de garganta, artralgia, prostração, rinorreia e tosse seca. Podem ainda estar presentes: diarreia, vômito, fadiga, rouquidãoe hiperemia conjuntival.

Local de ocorrência: ParanáData da informação: 22/09/2017Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das DoençasTransmissíveis

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EVENTOS NACIONAISSemanas Epidemiológicas 39/2017

(24/09/2017 a 30/09/2017)

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

Local de ocorrência: Brasil – atualizaçãoData da informação: 23/09/2017Fonte da informação: Ministério da Saúde

COMENTÁRIOS:

A vigilância da influenza no Brasil é composta pela vigilância sentinelade Síndrome Gripal (SG), de Síndrome Respiratória Aguda Grave(SRAG) em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva(UTI) e pela vigilância universal de SRAG.

A vigilância sentinela conta com uma rede de unidades distribuídas emtodas as regiões geográficas do país e tem como objetivo principalidentificar os vírus respiratórios circulantes, além de permitir omonitoramento da demanda de atendimento por essa doença. Avigilância universal de SRAG monitora os casos hospitalizados e óbitoscom o objetivo de identificar o comportamento da influenza no paíspara orientar na tomada de decisão em situações que requeiram novosposicionamentos do Ministério da Saúde e Secretarias de SaúdeEstaduais e Municipais. Os dados são coletados por meio deformulários padronizados e inseridos nos sistemas de informaçãoonline: SIVEP-Gripe e SINAN Influenza Web.

As informações apresentadas nesse informe são referentes ao períodoque compreende as semanas epidemiológicas (SE) 01 a 38 de 2017,ou seja, casos com início de sintomas de 01/01/2017 a 23/09/2017.

A positividade para influenza, outros vírus respiratórios e outrosagentes etiológicos entre as amostras processadas em unidadessentinelas foi de 28,6% (3.811/13.347) para SG e de 30,3% (552/1.823)para SRAG em UTI.

Foram confirmados para Influenza 15,3% (2.224/14.665) do total deamostras com classificação final de casos de SRAG notificados navigilância universal, com predomínio do vírus Influenza A(H3N2).

Entre as notificações dos óbitos por SRAG, 16,0 (416/2.594) foramconfirmados para influenza, com predomínio do vírus InfluenzaA(H3N2).

Fonte: google.com.br

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Local de ocorrência: Brasil – atualizaçãoData da informação: 23/09/2017Fonte da informação: Ministério da Saúde

VIGILÂNCIA SENTINELA DE INFLUENZA

SÍNDROME GRIPAL

Até a SE 38 de 2017 as unidades sentinelas de SG coletaram 15.906 amostras – é preconizada a coleta de 05 amostras semanais por unidade sentinela.Destas, 13.347 (83,9%) foram processadas e 28,6% (3.811/13.347) tiveram resultado positivo para vírus respiratórios, das quais 2.294 (60,2%) forampositivos para influenza e 1.520 (39,9%) para outros vírus respiratórios (VSR, Parainfluenza e Adenovírus). Dentre as amostras positivas para influenza, 15(0,7%) foram decorrentes de influenza A(H1N1)pdm09, 644 (28,1%) de influenza B, 52 (2,3%) de influenza A não subtipado e 1.580 (68,9%) de influenzaA(H3N2). Entre os outros vírus respiratórios houve predomínio da circulação 918 (60,4%) de VSR (Figura1).

Fonte: Ministério da Saúde

Figura 1. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas de Síndrome Gripal, por semana epidemiológica de inícios dos sintomas. Brasil, 2017 até a SE 38.A região Sudeste apresenta a maior

quantidade de amostras positivas,com destaque para a maiorcirculação de Influenza A(H3N2).Nas regiões Sul, Nordeste e Centro-Oeste destaca-se a circulação dovírus Influenza A(H3N2). Na regiãoNorte predomina a circulação deVSR, (Anexo 1 – B).

Quanto à distribuição dos vírus porfaixa etária, entre os indivíduos apartir de 10 anos predomina acirculação dos vírus influenzaA(H3N2) e influenza B. Entre osindivíduos menores de 10 anosocorre uma maior circulação de VSRe influenza A(H3N2).

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Fonte: Ministério da Saúde

Local de ocorrência: Brasil – atualizaçãoData da informação: 23/09/2017Fonte da informação: Ministério da Saúde

VIGILÂNCIA SENTINELA DE INFLUENZA

SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE EM UTI

Em relação às amostras coletadas pelas unidades sentinelas de SRAG em UTI, foram feitas 2.060 coletas, sendo 1.823 (88,5%) processadas. Dentre estas,552 (30,3%) tiveram resultado positivo para vírus respiratórios (Influenza, VSR, Parainfluenza e Adenovírus), das quais 165 (29,9%) para influenza e 387(70,1%) para outros vírus respiratórios (VSR, Parainfluenza e Adenovírus). Das amostras positivas para influenza foram detectados 1 (0,6%) para influenzaA(H1N1)pdm09, 10 (6,1%) para influenza A não subtipado, 36 (21,8%) para influenza B e 118 (71,5%) influenza A(H3N2). Entre os outros vírus evidencia-seo predomínio de 318 (82,8%) VSR (Figura 2).

Figura 2. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas de Síndrome Respiratória Aguda Grave em Unidade de Terapia Intensiva, por semana epidemiológica de inícios dos sintomas. Brasil, 2017 até a SE 38.

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Fonte: Ministério da Saúde

Local de ocorrência: Brasil – atualizaçãoData da informação: 23/09/2017Fonte da informação: Ministério da Saúde

VIGILÂNCIA UNIVERSAL DE SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE

Até a SE 38 de 2017 foram notificados 18.491 casos de SRAG, sendo 14.665 (79,3%) com amostra processada. Destas, 15,3% (2.244/14.665) foram classificadas como SRAG por influenza e 22,4% (3.290/14.665) como outros vírus respiratórios. Dentre os casos de influenza 47 (2,1%) eram influenza A(H1N1)pdm09, 175 (7,8%) influenza A não subtipado, 497 (22,1%) influenza B e 1.525 (68,0%) influenza A(H3N2), (Figura 3 e Anexo 2).

Figura 3. Distribuição dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico esemana epidemiológica do início dos sintomas. Brasil, 2017 até a SE 38.

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Local de ocorrência: Brasil – atualizaçãoData da informação: 23/09/2017Fonte da informação: Ministério da Saúde

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS

Até a SE 38 de 2017 foram notificados 2.594 óbitos por SRAG, o que corresponde a 14,0% (2.594/18.491) do total de casos. Do total de óbitos notificados,416 (16,0%) foram confirmados para vírus influenza, sendo 12 (2,9%) decorrentes de influenza A(H1N1)pdm09, 45 (10,8%) influenza A não subtipado, 103(24,8%) por influenza B e 256 (61,5%) influenza A(H3N2) (Figura 4 e Anexo 2). O estado com maior número de óbitos por influenza é São Paulo, com34,6% (144/416), em relação ao país (Anexo 4).

Fonte: Ministério da Saúde

Figura 4. Distribuição dos óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico esemana epidemiológica do início dos sintomas. Brasil, 2017 até a SE 38.

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Local de ocorrência: Brasil – atualizaçãoData da informação: 23/09/2017Fonte da informação: Ministério da Saúde

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS

Entre os óbitos por influenza, a mediana da idade foi de 62 anos, variando de 0 a 98 anos. A taxa de mortalidade por influenza no Brasil está em0,20/100.000 habitantes. Dos 416 indivíduos que foram a óbito por influenza, 331 (79,6%) apresentaram pelo menos um fator de risco para complicação,com destaque para Adultos ≥ 60 anos, Cardiopatas, Pneumopatas, Diabéticos, e outros. Além disso, 298 (71,6%) fizeram uso de antiviral, com mediana de4 dias entre os primeiros sintomas e o início do tratamento, variando de 0 a 32 dias. Recomenda-se iniciar o tratamento nas primeiras 48 horas.

Figura 5. Distribuição dos óbitos de SRAG por influenza segundo fator de risco e utilização de antiviral.Brasil, 2017 até a SE 38.

Fonte: Ministério da Saúde

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Anexo 1. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas de Síndrome Gripal porsemana epidemiológica do início dos sintomas. (A) Brasil e (B) regiões, 2017 até a SE 38.

Fonte: Ministério da Saúde

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Anexo 2. Distribuição dos casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo região, unidade federativa de residência e agente etiológico. Brasil, 2017 até a SE 38.

Fonte: Ministério da Saúde

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Anexo 3. Distribuição dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico e porsemana epidemiológica de início dos sintomas. (A) Brasil e (B) regiões, 2017 até a SE 38.

Fonte: Ministério da Saúde

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Fonte: Ministério da Saúde

Anexo 4. Distribuição espacial dos casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave confirmados para influenza por município de residência. Brasil, 2017 até a SE 38.

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Local de ocorrência: NacionalData da informação: 02/10/2017Fonte da informação: Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária

COMENTÁRIOS:

• Pelo menos três lotes de um produto cosmético para os cabelos foramfalsificados e estavam sendo comercializados irregularmente. Por isso, aAnvisa determinou a proibição e apreensão dos lotes 00154/2016,00155/2016 e 00158/2016 da Máscara Redutora de VolumeEscandalosa-Maria Escandalosa Profissional.

O fabricante original do produto, a Frielo do Brasil Indústria e Comércio DeCosméticos deixou de fabricá-lo em novembro do ano passado porinteresses comerciais. Os lotes proibidos não foram fabricados pelaempresa. Ou seja, estes três lotes falsificados são de origem e composiçãodesconhecida.

Ao utilizar produtos falsificados ou de origem clandestina, não temosnenhuma garantia de sua qualidade e segurança. Além de trazer umafórmula que não é a original, estes produtos podem representar risco àsaúde das pessoas que os utilizarem.

Se você comprou algum produto desses lotes, recomendamos que vocênão utilize. Caso tenha se sentido enganado e queira receberressarcimento, é importante procurar o Procon de sua cidade cominformações como o cupom fiscal e o local onde você adquiriu o produto.

A medida está na Resolução RE 2.615/2017.

• Como medida de interesse sanitário, a Anvisa suspendeu, na sexta-feira(29/9), o lote 040416 do Álcool Gel 70 – Higienizante Antisséptico,fabricado pela empresa Additi Cosméticos.

.VIGILÂNCIA SANITÁRIA

A suspensão ocorreu por conta dos resultados insatisfatórios no ensaio deteor alcoólico a 20°C e na análise de rotulagem do álcool gel, a partir doLaudo de Análise Fiscal n.º 29.1P.0/2017, emitido pelo Laboratório Centralde Saúde Pública do Paraná.

A empresa deve recolher o estoque disponível no mercado.

A medida está na resolução RE n°2.543 e está publicada no Diário Oficialda União.

• Um erro na data de validade impressa na embalagem do medicamentoAstro levou a Anvisa a suspender três lotes do produto.

O caso foi comunicado pela própria Eurofarma Laboratórios, fabricantedo produto. A suspensão vale para os lotes 441819A, 441996A, 441996B,do produto Astro (1500 mg), pó para suspensão oral.

O problema é que a embalagem do medicamento trazia uma data devalidade única para o medicamento e o diluente, sendo que o prazo devalidade do diluente é diferente. O caso é considerado de baixo risco.

A suspensão está na resolução RE 2.541/2017 publicada no Diário Oficialda União.

Os lotes suspensos serão recolhidos pelo fabricante. Os demais lotes doproduto podem ser utilizados normalmente.

Se você comprou os lotes que foram suspensos, entre em contato com oSAC da Eurofarma para ter informações sobre o recolhimento.

Local de ocorrência: NacionalData da informação: 02/10/2017Fonte da informação: Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária

COMENTÁRIOS:

• Dois lotes do enxaguatório bucal Viclohex Clear 0,12% foramsuspensos pela Anvisa na segunda-feira (2/10). A suspensão vale paraos lotes C7980 e C8036. Os demais lotes do enxaguatório estãoliberados.

A medida foi tomada depois que o INCQS (Fiocruz) encontrou resultadosinsatisfatórios no ensaio de contagem de mesófilos dos dois lotes acima.Este resultado indica que o produto pode ter problemas no controle dequalidade e de micro-organismos presentes na fórmula.

A fabricante do produto, VIC Pharma Indústria e Comércio Ltda., deverárecolher os lotes em questão.

• Em outra ação, a Agência interditou o lote 551393 do Álcool 70% Start.De acordo com uma análise feita pela Fundação Ezequiel Dias (MG), oproduto teve um resultado abaixo do esperado no teor de álcool.

Para este produto, o teor de álcool deveria estar entre 68,25º e 71,75ºINPM, que é o grau que mede a quantidade da substância nos produtos.No lote interditado, o teor ficou em 67,27º INPM, abaixo do descrito.

A interdição tem duração de 90 dias, que é o prazo para que a fabricante,Lima & Pergher Indústria, Comércio e Representações Ltda., possapedir a reavaliação do teor por meio de contraprova.

• O conjunto escova-esponja Marclorhex Scrub 2% (Digliconato deClorexidina) teve lotes suspensos na sexta-feira (29/9). O produto,classificado como medicamento de notificação simplificada, passou poranálise fiscal realizada em maio de 2017 e apresentou uma alteração decor, levando ao resultado insatisfatório no teste de aspecto.

.VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Os lotes suspensos foram os de nº 16107322, 16118252, 16118256,16118257, 16118259, 16118261, 16129149, 16129151, 16129155,17010166, 17010178 e 17020818. A Cristália Produtos QuímicosFarmacêuticos Ltda., empresa fabricante do produto, precisa retirar oestoque existente no mercado.

A medida está na resolução RE n°2.545 e está publicada no DiárioOficial da União.

• Um lote do medicamento Azitrophar, 200mg/5ml, pó para suspensãooral, foi interditado na quarta-feira (27/9) pela Anvisa por problemas noensaio de aspecto. Este tipo de teste avalia as condições físicas e aaparência do medicamento como a cor e a forma. O medicamento nãopode ter uma aparência diferente do que deveria ser.

O lote interditado é o 158497 (val 08/2018). Os demais lotes do produtopodem ser utilizados. O fabricante do produto, Pharlab IndústriaFarmacêutica SA deverá fazer o recolhimento do produto. A análise foifeita pelo Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo, que comprovou airregularidade com o laudo inicial e de contraprova.

A suspensão está na resolução RE 2.542/2017, publicada no DiárioOficial da União.

O medicamento é um antibiótico que utiliza a azitromicina para otratamento de infecções e este caso é considerado de baixo risco.

A suspensão é uma medida de caráter definitivo e começa a valer a partirda data de publicação da resolução. Se você estiver utilizando o lote emquestão do Azitrophar, procure seu médico para avaliar a alteração domedicamento. Os outros lotes deste medicamento ou os produtos deoutras empresas não estão suspensos.

Local de ocorrência: NacionalData da informação: 02/10/2017Fonte da informação: Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária

COMENTÁRIOS:

• A Anvisa publicou na segunda-feira (02/10), seis proibições de produtos queapresentavam irregularidades. A ação envolve quatro cosméticos, um produto delimpeza e uma fralda.

Dentre os motivos para a aplicação das medidas estão a ausência de registro ounotificação na Anvisa, a venda antes da liberação da Agência e a fabricação deorigem desconhecida, ou seja, clandestina.

Confira os produtos e situações na tabela ao lado.

.VIGILÂNCIA SANITÁRIA

• O lote n° 1610525 do medicamento Beta-long, suspensão injetável, foiinterditado cautelarmente pela Anvisa na quarta-feira (27/9). O medicamentoapresentou resultado insatisfatório no Laudo de Análise Fiscal emitido peloInstituto Adolfo Lutz.

O Beta-long (acetato de betametasona 3mg/ml + fosfato dissódico debetametasona 3mg/ml), da empresa União Química Farmacêutica Nacional S/A,é indicado em afecções osseoarticulares, como bursite aguda e subaguda,tendinite, artrite gotosa aguda, dor lombar, torcicolo, afecções dermatológicas eafecções no pé.

Além das afecções, o Beta-long é indicado em doenças do colágeno (como lúpus,por exemplo), estados alérgicos (asma, rinite alérgica sazonal ou perene,bronquite alérgica grave, entre outros) uso antes do parto na prevenção dasíndrome da angústia respiratória em prematuros e em doenças neoplásicas,como o tratamento paliativo de leucemias e linfomas.

A interdição cautelar é uma medida preventiva e temporária, necessária àobtenção de informações adicionais para confirmação do desvio e vale por 90dias. Durante esse período, o lote interditado não pode ser vendido ou utilizado.

Enquanto a Anvisa aguarda o relatório de análise definitivo, os consumidores quepossuírem esse produto devem consultar um médico ou farmacêutico paraavaliar a melhor forma de substituir o medicamento, lembrando que os outroslotes fabricados por essa empresa ou os produtos de outros fabricantes nãoestão interditados.

Local de ocorrência: Distrito FederalData da informação: 27/09/2017Fonte da informação: www. g1.globo.com (Fonte informal)

COMENTÁRIOS:

Com aumento nos registros nos últimos anos, o Distrito Federal vem esbarrando em dificuldades paracontornar a epidemia de sífilis. Falta medicação adequada a todos os pacientes, houve diminuição nascampanhas de prevenção, preservativos deixaram de ser usados na mesma frequência, e gestantesrelataram não tomar os remédios ‘certos’ por medo dos efeitos colaterais.

Dados da Secretaria de Saúde apontam 3,7 novos casos por dia. O número de ocorrências até 26 deagosto de 2017 supera todas as de 2009, 2010, 2011, 2012 e 2013. A doença, se não tratada, podematar.

Outra questão é a resistência das pessoas ao tratamento. No caso de mulheres – que, quando grávidaspodem transmitir a doença aos fetos –, o médico infectologista da Secretaria de Saúde José DavidUrbaez, vê falha nas ofertas de pré-natal e na assistência dada em centros de saúde. Segundo ele,houve falta dos testes rápidos e também de remédio.

“Em muitas unidades se verificou que mesmo entregando a penicilina à gestante, elas não aplicavam,porque tinham medo da reação à penicilina. A reação à penicilina mata muito menos do que a reação àNovalgina”, declarou Urbaez.

O infectologista diz acreditar que os 889 casos de sífilis computados até 26 de agosto nãocorrespondam à realidade e que haja subnotificação.

A doença é provocada pela bactéria Treponema pallidum, transmitida geralmente em relações sexuaispor meio de pequenas lesões na pele e em mucosas. Dados da Organização Mundial da Saúdeapontam que 25% das grávidas que têm a doença sofrem aborto espontâneo ou dão à luz bebêsnatimortos.

A sífilis está mais presente entre homens de 20 a 29 anos. Os sintomas, muitas vezes, não sãoreconhecidos facilmente – ou podem até se manifestar de maneira silenciosa. Entre os sinais principais,estão o aparecimento feridas indolores na parte genital do corpo, no reto ou na boca, e de manchaspelo corpo.

Os postos de saúde oferecem gratuitamente testes rápidos para diagnosticar a doença, e o resultadosai na hora. A doença tem cura, mas especialistas afirmam que é preciso passar pelo tratamentocompleto que dura três semanas. O paciente que tem sífilis deverá tomar, uma vez por semana, umadose de antibiótico (penicilina).

.SÍFILIS

Local de ocorrência: São PauloData da informação: 03/10/2017Fonte da informação: www.g1.globo.com (Fonte informal)

COMENTÁRIOS:

As mortes no trânsito nas marginais Tietê e Pinheiros neste anoocorreram, em sua maioria, em acidentes na madrugada ou nocomeço da manhã envolvendo motociclistas. É o que mostramdados do Infosiga, programa do governo de São Paulo quecontabiliza e estuda as mortes no trânsito.

Das 21 mortes registradas nas vias, 16 foram de motociclistas. Oshomens foram as principais vítimas, com 18 óbitos, e a idade maiscomum registrada é entre 25 e 34 anos – 8 vítimas.

Os registros dos acidentes revelam também que as mortesaconteceram com maior frequência na madrugada e no início damanhã. O horário mais comum foi entre 5h e 6h, quandomorreram três pessoas.

A Prefeitura atribui as mortes à imprudência dos motoristas e dizque não se pode apontar o aumento das velocidades máximas,ocorrido em janeiro, como causa para o fenômeno. Os limites naspistas locais, centrais e expressas das marginais foramatualizados para 60 km/h, 70 km/h e 90 km/h, respectivamente.

O Infosiga foi lançado em fevereiro de 2016 com números demortos no trânsito no estado e em cidades. Em agosto, oprograma passou a localizar as mortes pelas vias com oInfomapa. Não é possível comparar, portanto, o número demortes nas marginais do período de janeiro e agosto de 2017 como mesmo intervalo de 2016.

Locais de grande fluxo, as marginais aparecem entre as quatrovias de São Paulo com mais mortes em 2016 juntamente com aEstrada do M’Boi Mirim e a Avenida Senador Teotônio Vilela.Foram 25 óbitos em 2016 nas duas marginais, segundo aCompanhia de Engenharia de Tráfego.

VIOLÊNCIA NO TRÂNSITO

Local de ocorrência: ParaíbaData da informação: 27/09/2017Fonte da informação: www.g1.globo.com (Fonte informal)

COMENTÁRIOS:

O número de mortes confirmadas por gripe subiu para12, na cidade de Taubaté em 2017. A prefeituraatualizou a quantidade de óbitos provocados peladoença na terça-feira (26/09).

O número, contabilizado até o último dia 22, é 50%maior que o registrado em todo ano passado, quandoforam oito mortes causadas por gripe.

Os dois últimos óbitos foram registrados em junho eatestados recentemente por exames do InstitutoAdolfo Lutz. As vítimas são um jovem de 21 anos quemorreu em 1º de junho vítima do vírus H3N3.

Dez dia depois, em 11 de junho, uma mulher de 51anos morreu após ser infectada pelo mesmo vírus.

Até 22 de setembro, Taubaté identificou 57 casos depacientes com gripe. Um deles pelo vírus H1N1 'gripeA', 31 casos de H3N2 e Flu B. Das 12 mortes, seteforam por H3N2 e cinco por Flu B.

.INFLUENZA

Fonte: google.com.br

EVENTOS INTERNACIONAISSemana Epidemiológica 39/2017

(24/09/2017 a 30/09/2017)

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

Local de ocorrência: Nigéria/BangladeshData da informação: 27/09/2017Fonte da informação: ProMedMail

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Nigéria

A OMS disse em 26 de setembro de 2017, que completou uma campanhamassiva de vacinação contra o cólera no nordeste da Nigéria, onde a doença jámatou 54 pessoas. A campanha de uma semana permitiu que 844.000 pessoasrecebessem uma dose da vacina, que oferece proteção contra a doença mortalpor 6 meses, disse o porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, a repórteres emGenebra. O nordeste da Nigéria está sob a força de uma crise humanitáriacausada pela insurgência de Boko Haram, que matou pelo menos 20 mil pessoase deslocou mais de 2,6 milhões. A partir de 25 de março de 2017, cerca de 4.000casos suspeitos de cólera foram detectados na região em pouco mais de ummês, de acordo com os números da OMS.

A cólera é transmitida através de água potável contaminada e causa diarreiaaguda, com crianças com risco de infecção particularmente elevado. Com até 54óbitos relacionados até agora, a taxa de mortalidade, que mede a gravidade deuma epidemia ao definir a proporção de casos fatais dentro de um período detempo específico, está atualmente em 1,4 por cento - bem acima do limiar deemergência de um por cento. O primeiro caso de cólera foi identificado no estadode Borno em 16 de agosto de 2017 e desde então se espalhou, principalmenteem campos para os deslocados pela insurgência de Boko Haram.

São necessárias duas doses da vacina para oferecer proteção total, mas emsituações de emergência, a OMS permite que uma única dose seja administradapara acelerar a cobertura. As doenças transmitidas pela água são uma ameaçaconstante devido à falta de saneamento adequado, bem como às águassubterrâneas estagnadas durante a estação chuvosa atual. Além da campanhade vacinação, a OMS e outras organizações de ajuda estão ajudando o governoda Nigéria a responder ao surto ao estabelecer centros de tratamento de cólera,"aumentar o alcance das comunidades com informações sobre cólera eprevenção", disse Jasarevic. Fornecer acesso a água potável também foi umaprioridade, disse ele.

.CÓLERA

Bangladesh

A ONU alertou para um "pesadelo" humanitário que se desenrolava nos camposde refugiados de Bangladesh, onde meio milhão de pessoas se refugiaramdepois de fugir da violência em Myanmar em ondas sem precedentes. Com afalta de água limpa e sanitários, os trabalhadores humanitários dizem que umgrande desastre de saúde é iminente, informou a AFP (Agence France-Presse).A forte chuva de monção está agravando o risco de surto de doença, commédicos de campo relatando um grande aumento de casos de diarreia severa,especialmente entre crianças. As chuvas torrenciais quase diárias enviamcórregos correndo pelas áreas onde dezenas de milhares defecam abertamentetodos os dias. Para alguns, esse escoamento é a única fonte de água potável.

Nas clínicas de campo, longas filas de refugiados esperam para ser atendidospelo único médico disponível. O Dr. Alamul Haque atende mais de 400 pacientespor dia e confirma que o número de crianças apresentando doençastransmitidas pela água é crescente.

"Primeiro os pais trouxeram um ou dois filhos com eles. Agora são três a quatro",disse o Dr. Haque, da caridade bengali SDI, à AFP. "Está chovendo, então o lixode dejetos humanos está em todos os lugares. Há uma grande chance de umaepidemia de diarreia aqui".

A Cruz Vermelha diz que os acampamentos estão se espalhando, anunciandoum desastre de saúde em grande escala. As condições estão propícias para umadoença como cólera para piorar a situação nos campos densamente povoados,dizem os especialistas. "O risco de haver uma epidemia de diarreia aguda eaquosa é real e sério", disse um especialista em saúde e saneamentointernacional, que pediu para não ser identificado porque não estava autorizado afalar com a mídia.

Local de ocorrência: França/ItáliaData da informação: 02/10/2017Fonte da informação: ProMedMail

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Até 26 de setembro de 2017, foram notificados 183 casos naRegião Lazio da Itália, que inclui as áreas costeiras de Anzio eLatina, bem como a cidade de Roma. Dos casos notificados, 109são confirmados e 74 casos estão sendo investigados (todos comum link epidemiológico para a Região do Lácio). Mais três casosconfirmados também foram notificados de outras áreas com umhistórico de viagem para a Anzio.

A data de início dos sintomas do primeiro caso foi em 26 de junhode 2017.

Existe um risco de transmissão adicional. Isso é devido ao:

- _Aedes albopictus_ está estabelecido em toda a bacia doMediterrâneo;

- este vetor já demonstrou a capacidade de sustentar surtos dechikungunya no passado; e

- a área do caso atual sendo altamente povoada e turísticaespecialmente nos meses de verão.

A doença ocorre principalmente na África, Ásia, Américas e nosubcontinente indiano. Em 2007, a transmissão foi relatada pelaprimeira vez na Europa, na região de Emilia Romagna, no nordesteda Itália. Foram confirmados 217 casos em laboratório durante estesurto, o que demonstrou que os surtos transmitidos por mosquitospor _Aedes albopictus_ são possíveis na Europa. Atualmente, háoutro surto autônomo em curso no Departamento de Var, naFrança, que começou no início de agosto de 2017.

.CHIKUNGUNYA

Fonte: google.com.br

Local de ocorrência: México

Data da informação: 30/09/2017

Origem da informação: ProMedMail

COMENTÁRIOS:

Os Serviços de Saúde de Oaxaca (SSO) relataram que, deacordo com o Sistema de Informação Unificada de VigilânciaEpidemiológica (SUIVE), 8 casos de hepatite A foramrelatados em San Mateo del Mar. É uma região afetada pelosterremotos de 7, 19 e 23 de setembro de 2017.

De acordo com a agência, eles receberam tratamentooportuno e acompanhamento do diagnóstico, portanto nãorepresentam uma emergência epidemiológica. Foi indicadoatravés de um comunicado que o pessoal operacional realizouações intensivas neste município, onde uma barreiraepidemiológica foi estabelecida com visitas domiciliares paradescartar surtos de doenças na população.

Uma brigada foi implantada para fortalecer estratégias, comênfase especial na regulação sanitária e monitoramentopróximo dos níveis de cloração de água em poços dascidades vizinhas e residências do município de San Mateo delMar por meio de pessoal da Comissão Federal de Proteçãocontra Riscos Sanitários (Cofepris).

O pessoal da SSO informou que o 1º caso foi registrado emagosto de 2017 e o último em 27 de setembro de 2017. Elesnão informam sobre os outros. Os pacientes estão serecuperando.

.HEPATITE A

Fonte: google.com.br

Local de ocorrência: Mundial

Data da informação: 16/09/2017

Origem da informação: European Centre for DIsease Prevention andControl (ECDC)

COMENTÁRIOS:

Os surtos de sarampo continuam a ocorrer em vários países daUnião Europeia, com risco de propagação e transmissão sustentadaem áreas com populações susceptíveis.

São fornecidas atualizações para os países da UE / EEE para aItália e a Romênia. Atualizações fora da UE / EEE são fornecidaspara a Suíça, Ucrânia, RD Congo, Libéria, Nigéria, Somália, Áfricado Sul, Sudão do Sul, Síria, Tailândia, Austrália e EUA

Países da União Europeia com atualizações desde a últimasemana:Itália: foram reportados 43 casos desde o relatório anterior em 8 desetembro de 2017. Em 2017, a partir de 13 de setembro, a Itália reportou4.487 casos, incluindo três mortes. Nestes casos, 297 são trabalhadoresde saúde. A idade média é de 27 anos; 88% dos casos não foramvacinados e 7% receberam apenas uma dose de vacina. Em 2016, a Itáliainformou 861 casos.

Romênia: foram reportados 122 casos e uma morte adicional desde orelatório anterior em 8 de setembro de 2017. Desde 1º de janeiro de 2016até 8 de setembro de 2017, a Romênia reportou 9.104 casos, incluindo 34mortes. Destes, 1.969 casos foram relatados em 2016, e 7.135 casosforam reportados em 2017.

Resumo epidemiológico dos países fora da União Europeia desde omês passado:

Suíça: em 2017, até 4 de setembro, a Suíça relatou 76 casos desarampo. No mesmo período de 2016, 42 casos foram reportados.

.SARAMPO

Ucrânia: em 2017, no final de julho, a Ucrânia reportou 1.386 casosde sarampo, em comparação com 10 casos no mesmo período em2016. A maioria dos casos de sarampo foi relatada nas regiões deIvano-Frankivsk (637) e Odessa (526).

RD Congo: em 2017, até 22 de agosto, a República Democrática doCongo informou 30.211 casos suspeitos de sarampo, incluindo 370óbitos. Isto é um aumento de 5.366 desde o relatório anterior em 25de agosto. A incidência diminuiu desde o pico do surto atual no iníciode 2017.

Liberia: em 2017, até 27 de agosto, a Libéria informou 1.048 casossuspeitos de sarampo, um aumento de 21 casos desde o relatórioprévio em 25 de agosto. Dos casos suspeitos, 884 foram testadoscom 147 positivos, 691 negativos e 46 equívocos. Cento e sessentae quatro dos casos suspeitos eram compatíveis com o sarampo etinham um vínculo epidemiológico. Dos 737 casos consideradosequívocos e negativos, 708 amostras foram testadas quanto àrubéola, dos quais 312 foram positivos.

Nigéria: em 2017, até 20 de agosto, a Nigéria reportou 16.833 casossuspeitos de sarampo, incluindo 101 óbitos. Durante o mesmoperíodo de 2016, 21.604 casos suspeitos e 86 óbitos foramrelatados.

Somália: em 2017, até 31 de agosto, a Somália reportou cerca de16.000 casos suspeitos. Este é quase três vezes o número doscasos relatados em 2016 (5.657 casos).

Local de ocorrência: Mundial

Data da informação: 16/09/2017

Origem da informação: European Centre for DIsease Prevention andControl (ECDC)

COMENTÁRIOS:

África do Sul: em 2017, até 18 de agosto, a África do Sul reportou133 casos de sarampo.

Sudão do Sul: em agosto de 2017, o Sudão do Sul relatou seiscasos adicionais de sarampo. Em 2017, até 31 de agosto, relatou1.025 casos de sarampo e 24 mortes.

Síria: entre 30 de julho e 5 de agosto de 2017, a Síria informou 45casos suspeitos de sarampo, com a maioria dos casos relatados porDar'a (9), Damasco (8) e Ar-Raqqa (8). Em 2017, no final de junho, aSíria reportou 352 casos confirmados de sarampo. A maioria doscasos foram relatados em abril (92 casos).

Tailândia: em 2017, até 2 de setembro, a Tailândia reportou 2.231casos de 72 províncias. Não foram relatadas mortes.

Austrália: Em 30 de agosto de 2017, a Austrália reportou um casoadicional desde o relatório anterior em 25 de agosto. Desde o iníciode agosto de 2017 até 30 de agosto, a Austrália relatou quatrocasos de sarampo em uma escola em Perth, no oeste

Austrália. Em 2017, no final de agosto, a Austrália reportou 58casos. No mesmo período de 2016, 63 casos foram relatados.

EUA: em 2017, até 12 de agosto, foram notificados 118 casos de 14estados (Califórnia, Flórida, Kansas, Maine, Maryland, Michigan,Minnesota, Nebraska, Nova Jersey, Nova York, Pensilvânia, Utah eWashington). Em 2016, 70 casos de sarampo foram relatados em 16estados.

.SARAMPO

Fonte: google.com.br

Local de ocorrência: ItáliaData da informação: 29/09/2017Origem da informação: European Centre for DIsease Prevention andControl (ECDC)

COMENTÁRIOS:

Em 8 de setembro de 2017, a França relatou três casos confirmados de febretifoide entre participantes que não foram vacinados em um evento chamadoEncontro arco-íris

O encontro aconteceu no nordeste da Itália, em Tramonti di Sopra, Pordenone,entre 23 de julho e 21 de agosto de 2017. Os três pacientes têm as idades de 3,24 e 26 anos. O início dos sintomas variou de 10 de agosto a 28 de agosto e oscasos foram confirmados em laboratório entre 31 de agosto e 2 de setembro. Osparticipantes relataram condições precárias de higiene durante o evento quecontou com a participação de 3.000 participantes, incluindo banhos em um rio euso de banheiros coletivos escavados no chão. Até 28 de setembro, vários paísesda União Europeia relataram casos adicionais relacionados a este encontro:França (três casos confirmados), Alemanha (três casos confirmados), RepúblicaCheca (um caso confirmado), Croácia (um caso confirmado), Itália (um casoconfirmado) e Eslovênia (um caso confirmado). Além disso, através dacorrespondência por e-mail, a ECDC foi notificada de um caso vinculado a esteevento na Nova Zelândia. Áustria, Dinamarca, Finlândia, Hungria, Irlanda,Holanda, Noruega e Suécia não relataram casos de febre tifoide associados aesse evento.

Cerca de 600 a 700 casos de febre tifoide foram reportados na União Europeia por25 países. Reino Unido, França e Itália, respectivamente, com 34%, 21% e 17%dos casos. A maioria, 87% dos casos foram relatados como associados ao eventoviagem. Trinta e cinco por cento dos casos tinham 25-44 anos e os casosmasculinos eram ligeiramente mais comuns do que as mulheres, particularmentenesta faixa etária.

No geral, onze casos confirmados foram relatados associados ao evento arco íris.Novos casos adicionais de febre tifoide associados a este evento são esperados,pois a reunião durou quatro semanas e uma grande parte dos participantesprovavelmente não está imunizada.

.FEBRE TIFOIDE

O período de incubação da febre tifoide é geralmente de 8 a 14 dias, mas pode serde até 60 dias. Existe um risco baixo de transmissão para a população em geral naUnião Europeia.

Enquanto os seres humanos são o único reservatório para o agente causadorSalmonella Typhi, 2-5% dos indivíduos infectados de meia idade podem tornar-seportadores crônicos, com a possibilidade de transmitir a doença sem ter sintomas.A vacinação contra a febre tifoide não é recomendada para residentes europeus,a menos que eles viajem para países endêmicos. A eficácia da vacina é moderadae a proteção não dura muito. Além disso, a vacinação muitas vezes não é aceitapor determinados grupos-alvo.

Os encontros do arco-íris geralmente estão conectados a comunidades específicase públicos-alvo. Os encontros do arco-íris foram realizados recentemente no sul daItália, na República Checa, no sudeste da Inglaterra, na Bulgária, na Hungria e noespanhol Pirinéus. Os países que hospedam o Encontro arco-íris devemconsiderar aumentar a conscientização sobre o risco de contrair febre tifoide,especialmente se houver participantes não imunizados que acabaram de retornarde países endêmicos e recomendações para saneamento, lavagem das mãos,higiene de manipulação de alimentos e campanhas de vacinação entre osparticipantes. Existe um baixo risco de propagação para a população em geral naUnião Europeia. O risco está associado principalmente ao manuseio de alimentos.

Além de enfatizar a lavagem das mãos como uma medida rotineira de precaução euma limpeza escrupulosa ao manusear alimentos, o treinamento de manipuladoresde alimentos nos próximos eventos do arco-íris deve ser considerado.

O ECDC está monitorando este surto.

Local de ocorrência: MadagascarData da informação: 03/10/2017Origem da informação: www.brasil.efesalud.com (Fonte informal)

COMENTÁRIOS:

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse na terça-feira(03/10), que o risco de propagação internacional da Peste Pulmonar,pelo surto que está ocorrendo em Madagascar, é “baixo” econsiderou que não existem razões para restringir as viagens aopaís, assim como o comércio.

“A OMS é contra qualquer restrição de viagem ou de comérciocom Madagascar“, disse à imprensa o porta-voz da organização,Christian Lindmeier.

A Peste Pulmonar afeta os pulmões e é transmitida através deexcreções bucais com consequências mortais se não for tratadaentre 24 e 48 horas após o contágio.

Entre 1º de agosto e 1º de outubro foram detectados 133 casos nopaís e 24 pessoas contaminadas morreram.

Diferente de passados surtos de peste em Madagascar – onde estadoença é endêmica -, desta vez ela se propagou em algumas dasprincipais áreas urbanas do país, incluindo a capital e cidadesportuárias, o que faz temer graves consequências.

A capital, Antananarivo, tem uma população de dois milhões depessoas, enquanto as áreas portuárias onde foram detectadoscasos correspondem a Toamasina e Mahajanga.

Além disso, preocupa a OMS o início da temporada propícia para adoença, que se estende até abril.

.PESTE PULMONAR

Por estas razões, a OMS enviou equipes a Madagascar queproporcionarão assistência técnica às autoridades, realizarãoavaliações, apoiarão o sistema de vigilância epidemiológica etrabalharão com as comunidades para conter a doença.

A cada ano, cerca de 400 casos de peste são detectados emMadagascar, mas a maioria são de Peste Bubônica, que não setransmite de pessoa para pessoa, como ocorre com a PestePulmonar.

Fonte: google.com.br

Local de ocorrência: Angola

Data da informação: 28/09/2017

Origem da informação: ProMedMail

COMENTÁRIOS:

Onze pessoas morreram, na província do Cuanza Norte, durante oprimeiro semestre deste ano de 2017, vítimas de raiva, após teremsido atacadas por cães contaminados, mais 10 em relação a igualperíodo de 2016, informou o supervisor da área de vigilânciaepidemiológica da Direção Provincial da Saúde, Kende Alfredo.

Em 28 de setembro de 2017, foi comemorado o Dia Mundial de Lutacontra Raiva, o responsável disse que o número de óbitos causadospor raiva resulta de um total de 768 mordeduras de cães, gatos emacacos, o que deixou preocupada as autoridades sanitárias naprovíncia.

O município do Cazengo (município sede da província), lidera aestatística com 8 óbitos, relacionados a raiva, num universo de 370casos de mordeduras de cães.

Ambaca com 185 casos de mordeduras e um óbito, Cambambe com62 casos sem registro de óbitos, Quiculungo e Samba Caju com 47casos cada de mordeduras e também sem registro de mortes,seguidos da Banga com 18 casos de mordeduras, Bolongongo, com11 casos, e Lucala com 14 casos de mordedura, todos com registronulo de óbitos, foram os municípios onde se registraram ataques deanimais a humanos.

Comparativamente ao igual período de 2016, Kende Alfredo disseque houve um aumento de 431 casos de mordeduras de animais,justificando este incremento com o elevado números de cães semdono que circulam nas ruas de diferentes localidades da província.

.RAIVA HUMANA

Fonte: google.com.br

Local de ocorrência: Bolívia

Data da informação: 02/10/2017

Origem da informação: ProMedMail

COMENTÁRIOS:

Em face de um alerta de saúde para o aumento de casos deraiva canina na Bolívia, Cochabamba concentrará seusesforços no controle da superpopulação de animais deestimação e da vacinação maciça de cães.

Na região, há um cão para cada quatro pessoas, quando aOrganização Mundial da Saúde (OMS) recomenda um paracada 29 pessoas.

Até à data, 45 casos de raiva canina foram registrados, 17deles em Cercado. Na Bolívia, eles alcançam 681, 466 emSanta Cruz.

Foi confirmada uma morte por raiva humana, de uma criançade 3 anos, no município de Sacaba. Há outro caso suspeitoem Sipe Sipe, um adolescente de 17 anos.

O Centro de Zoonoses do Cercado apresentou as ações quefarão o alerta para o Dia Mundial das Respostas Contra aRaiva.

Uma campanha para adquirir 250 mil doses de vacinas serárealizada em 12 de novembro, embora a vacina estejadisponível nos centros de saúde e se aplique ao longo do anode 2017. No município existem 300.000 animais deestimação.

Em 2016, foram relatados 83 casos de raiva canina, semóbitos por raiva humana, de acordo com Ingrid Álvarez, dodepartamento de saúde (Sedes).

.RAIVA HUMANA

Fonte: google.com.br

Local de ocorrência: Mundial

Data da informação: 29/09/2017

Origem da informação: www.nacoesunidas.org (Fonte informal)

COMENTÁRIOS:

A maior iniciativa mundial de prevenção da raiva foi anunciada nasexta-feira (29/09), e pretende acabar com as mortes humanascausadas por raiva transmitida por cães até 2030 e colocá-la na listade doenças prioritárias para organizações internacionais e governos,de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

“O plano garante o apoio aos países no desenvolvimento de planosnacionais e fornece ferramentas inovadoras de treinamento eeducação em redes regionais de combate à raiva”, disse BernadetteAbela-Ridder em comunicado à imprensa, em nome da parceria‘Unidos Contra a Raiva’.

A parceria é composta pela OMS, Organização das Nações Unidaspara a Alimentação e Agricultura (FAO), Organização Mundial daSaúde Animal (OIE) e Aliança Global para o Controle da Raiva(Garc).

O objetivo da aliança é prevenir a raiva transmitida por cães,focando na conscientização e na educação, reduzindo o risco deraiva humana através da expansão de vacinas para cães emelhorando o acesso a cuidados de saúde, medicamentos evacinas para populações em risco.

A iniciativa ‘Zero até 30: O Plano Estratégico’ centra-se naabordagem da ‘Saúde Única’, lidando com a doença de formaholística e intersetorial, destacando o importante papeldesempenhado pelos serviços veterinários, de saúde e educacionaisna prevenção e controle da raiva.

.RAIVA HUMANA

A raiva atinge mais de 150 países e territórios e geralmente é fatal umavez que os sintomas aparecem. Cerca de 99% dos casos de raivahumana ocorreram por transmissão canina e estima-se que 59 milpessoas morrem todos os anos pela doença. A raiva é 100% evitável,e o mundo tem o conhecimento, tecnologia e vacinas necessárias paraa sua eliminação.

Ren Minghui, diretor-geral assistente da OMS para HIV/AIDS,tuberculose, malária e doenças tropicais negligenciadas, afirmou:“Trabalhar em vários setores para eliminar a raiva humana condiz coma missão da OMS de não deixar ninguém para trás, criando um futuromelhor e mais saudável para as pessoas no mundo todo”.

Explicando o entusiasmo da FAO em fazer parte do desenvolvimentoda iniciativa, Ren Wang, diretor-geral assistente da agência da ONU,destacou: “As comunidades rurais sofrem mais com essa doençaevitável. A raiva ameaça não só sua própria saúde e bem-estar, mastambém a dos seus animais, que podem ser a principal ou única fontede seus meios de subsistência”.

“A FAO vem apoiando as campanhas de vacinação e odesenvolvimento de programas comunitários para prevenir e eliminar araiva. Esta nova iniciativa ampliará esse trabalho e pode desempenharum papel essencial no objetivo geral da FAO de construir comunidadesrurais mais fortes”, ressaltou Wang.

Countries

Year-to-date2017

Year-to-date2016 Total in 2016 Onset of paralysis

of most recent case

WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV

Afeganistão 6 0 8 0 13 0 09/Jul/17 NA

Paquistão 5 0 14 0 20 1 20/Aug/17 16/dez/16

Laos PDR 0 0 0 3 0 3 NA 10/jan/16

Nigéria 0 0 3 0 4 1 20 /ago/16 27/oct/16

República Democrática do Congo

0 9 0 0 0 0 NA 26/jul/17

Síria 0 40 0 0 0 0 NA 12/Jul/17

Total cases Year-to-date 2017 Year-to-date 2016 Total in 2016WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV

Globally 11 49 25 3 37 5

- in endemic countries 11 0 25 0 37 2

- in non-endemic countries 0 49 0 3 0 3

Local de ocorrência: MundialData da informação: 27/09/2017Origem da informação: The Global Polio Erradication Initiative

COMENTÁRIOS:

Esforços globais de saúde pública estão em curso para erradicar a poliomielite, por meio da imunizaçãode crianças, até que a transmissão do vírus cesse completamente e o mundo torne-se livre da doença.A pólio foi declarada Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) em 05/05/2014,diante do aumento da circulação e propagação internacional do poliovírus selvagem durante 2014. A 12ªreunião do Comitê de Emergência sob o Regulamento Sanitário Internacional (RSI) reuniu-se em 7 defevereiro e concluiu que a poliomielite continua a constituir uma emergência de saúde pública deimportância internacional (PHEIC). As recomendações temporárias permanecerão em vigor. Planos deação continuam a ser implementados em todos os países afetados pela circulação do poliovírusselvagem de um ou de poliovírus derivado da vacina. A decisão da Assembleia Mundial da Saúde em 29de Maio sobre o plano de transição da poliomielite está disponível online. A decisão segue asdiscussões dos Estados membros sobre a necessidade de abordar o desafio da erradicação, incluindo oimpacto potencial sobre a obtenção e manutenção de um mundo livre da pólio, em programas do sistemade saúde e sobre os sistemas atualmente ativos da poliomielite.

Na Síria, nem um caso circulante de polio derivado de vacinas (cVDPV2) de tipo 2 foi relatado nestasemana. O número total continua em 40 casos.

Não foram relatados novos casos de poliovírus circulante de vacina circulante tipo 2 (cVDPV2) nestasemana na República Democrática do Congo (RD Congo). O número total de casos permanece emnove.

No Afeganistão não foram notificados novos casos de poliovírus selvagem de tipo 1 (WPV1) na semanapassada. O número total de casos WPV1 para 2017 permanece seis.

Um novo caso de poliovírus selvagem de tipo 1 (WPV1) foi relatado na semana passada no Paquistão. Ocaso ocorreu no distrito de Lakki Marwat, província de Khyber Pakhtoon. O início da paralisia foi em 21de agosto. O número total de casos WPV1 para 2017 é 5.

Na Nigéria não foram relatados novos casos de poliovírus selvagem tipo 1 (WPV1) na semana passada.O número total de casos de WPV1 para 2016 permanece quatro e nenhum caso foi relatado em 2017. Ocaso mais recente teve paralisação em 21 de agosto de 2016 na área de governo local de Monguno,Borno.

http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/this-week/

CASOS de POLIOVÍRUS SELVAGEM TIPO 1 E POLIOVÍRUS DERIVADO DA VACINA

DISTRIBUIÇÃO DE CASOS DE POLIOVÍRUS SELVAGEM POR PAÍS

http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/this-week/ http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/

.POLIOMIELITE

Fonte: OPAS / OMS

ZIKA VÍRUS

Fonte: OPAS / OMS

ZIKA VÍRUS

Fonte: OMS

Local de ocorrência: Arábia SauditaData da informação: 06/09/2017Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS)

COMENTÁRIOS:

Entre 13 e 30 de agosto de 2017, 12 novos casos foram confirmados emlaboratório de Síndrome Respiratória do Oriente Médio – Coronavírus(MERS-CoV) à OMS. Entre os 12 casos recentemente relatados, seis foramassociados a casos na região de Dawmet Aljandal City Al Jawf, na ArábiaSaudita

Até o momento 2.079 casos foram confirmados em laboratório e pelomenos 722 mortes foram confirmadas.

A Mers-CoV resulta em infecções humanas graves com alto índice demortalidade e com capacidade de transmissão entre seres humanos. Atéagora a transmissão ocorreu principalmente em ambientes de cuidados desaúde. Investigações preliminares dos grupos descritos acima são casossecundários e foram conduzidos em enfermarias com prevenção e controlede infecção.

A notificação de casos adicionais não altera a avaliação global do risco. AOMS espera que casos adicionais de infecção MERS-CoV serão relatadosa partir do Oriente Médio, e que os casos continuarão a ser exportados paraoutros países, por indivíduos que possam adquirir a infecção após aexposição a animais ou produtos de origem animal (por exemplo, após ocontato com dromedários) ou de origem humana (por exemplo, em umambiente hospitalar). A OMS continua a monitorar a situaçãoepidemiológica e realiza avaliação de risco com base nas últimasinformações disponíveis.

Com base na situação e informações disponíveis, a OMS encorajatodos os Estados-Membros a continuar a sua vigilância para infecçõesrespiratórias agudas e rever cuidadosamente quaisquer padrões incomuns.Prevenção e controle de infecção são medidas essenciais para evitar apossível propagação de Mers-CoV. Nem sempre é possível identificarpacientes com MERS-CoV como outras infecções respiratórias, porque, osprimeiros sintomas de Mers-CoV não são específicos. PORTANTO,trabalhadores de saúde devem sempre tomar precauções padrãoconsistente em todos os pacientes, independentemente do seu diagnóstico.Precauções de gotas devem ser tomadas no atendimento de pacientes comsintomas de infecção respiratória aguda; precauções de contato e óculos deproteção devem ser adicionados ao cuidar de casos prováveis ouconfirmados de infecção MERS-CoV.

Pessoas com diabetes, insuficiência renal, doença pulmonar crônica, epessoas imunocomprometidas são considerados de alto risco de doençagrave da infecção MERS-CoV. Portanto, essas pessoas devem evitarcontato próximo com animais, camelos, particularmente, ao visitarfazendas, mercados ou áreas de celeiro onde o vírus está circulando.Medidas gerais de higiene, como lavar as mãos regularmente antes edepois de tocar em animais e evitar contato com animais doentes, devemser respeitados. As pessoas devem evitar o consumo de leite cru ou decamelo e evitar comer carne que não tenha sido cozida adequadamente.

A OMS não aconselha exibição especial nos pontos de entrada que dizrespeito a este evento nem recomenda a aplicação de quaisquer restriçõesde viagens ou de comércio.

NOVO CORONAVÍRUS (MERS-CoV)

Fonte: OMS

NOVO CORONAVÍRUS (MERS-CoV)

Fonte: OMS

NOVO CORONAVÍRUS (MERS-CoV)

CHIKUNGUNYA

CHIKUNGUNYA

CHIKUNGUNYA

Local de ocorrência: MundialData da informação: 18/09/2017Origem da informação: Organização Mundial da Saúde – OMS

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Na zona temperada do hemisfério sul, casos de influenza continuam a ser relatados. Alguns países da América Central, do Caribe e do Sudeste Asiático também relataramaumento da gripe. Os casos de gripe na zona temperada do hemisfério norte são relatados em níveis baixos. Em todo o mundo, os vírus da influenza B foram predominantes.

Os Centros Nacionais de Influenza (NICs) e outros laboratórios nacionais da gripe em 79 países, áreas ou territórios comunicaram dados à FluNet no período de 21 deagosto a 03 de setembro de 2017 (dados de 2017-09-15 04:53:57 UTC) . Os laboratórios WHO GISRS testaram mais de 42.603 espécimes durante esse período, das quais5.268 foram positivas para os vírus da gripe. 4.609 (87,5%) foram identificados como influenza A e 659 (12,5%) como influenza B. Dos vírus subtipados da gripe A, 602(15,7%) foram influenza A (H1N1) pdm09 e 3.243 (84,3%) foram influenza A (H3N2). Dos vírus B caracterizados, 137 (67,2%) pertenciam à linhagem B-Yamagata e 67(32,8%) à linhagem B-Victoria.

INFLUENZA

Fontes utilizadas na pesquisa• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância em Saúde. 1 ed. Brasília: 2014• http://portal.saude.gov.br/• http://www.cdc.gov/• http://www.ecdc.europa.eu/en/Pages/home.aspx/• http://www.defesacivil.pr.gov.br/• http://www.promedmail.org/• http://www.healthmap.org/• http://new.paho.org/bra/• http://www.who.int/en/• http://www.oie.int/• http://www.phac-aspc.gc.ca• http://www.ecdc.europa.eu/> • http://www.usda.gov/• http://www.pt.euronews.com />• http://polioeradication.org/• http://portal.anvisa.gov.br