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INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS PARANÁ Semana Epidemiológica 31/2014 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE CIEVS DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS PARANÁ · Semana Epidemiológica/Ano Influenza A(H1N1)pdm09 Influenza A(H1) Influenza A(H3) Influenza A Influenza B ... Assim, o esquema profilático

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INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS – PARANÁ

Semana Epidemiológica 31/2014

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

EVENTOS ESTADUAIS Semana Epidemiológica 31/2014

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

• Local de ocorrência: Paraná • Data da informação: 4/08/2014 • Origem da informação: GAL-LACEN-PR/CIEVS

Monitoramento das Doenças Respiratórias

Frequência de agentes virais respiratórios identificados por semana epidemiológica(SE) de início dos sintomas, Paraná, SE 01/2013 a 31/2014

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32

2013 2014

Coronavírus humano 0 0 2 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2 1 0 2 0 0 1 0 1 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Bocavírus 1/2/3/4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Metapneumovírus humano 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 3 0 3 0 2 6 5 8 12 20 23 24 17 23 27 40 22 25 12 15 9 2 8 3 3 1 0 1 2 3 3 1 0 1 0 1 2 2 0 1 0 0 2 0 0 0 1 0 2 1 1 0 2 4 2 4 1 5 6 2 10 10 4 7 10 16 6 10 8 2 1

Adenovírus humano 0 0 6 3 2 3 0 0 0 1 0 1 1 4 2 2 7 4 4 6 4 7 10 7 11 9 8 6 9 9 7 5 5 12 9 4 7 4 7 3 4 3 4 2 4 3 2 2 0 0 0 1 1 1 1 1 0 0 3 1 1 2 0 0 1 0 4 2 0 1 1 0 1 0 2 1 1 1 3

Rinovírus humano A/B/C 2 3 9 2 7 4 4 9 18 16 25 24 16 24 46 27 34 25 39 38 44 34 42 66 58 51 63 49 31 33 43 44 41 45 46 28 17 22 22 14 16 16 13 9 9 11 16 18 19 13 8 8 1 6 15 16 17 11 23 29 35 29 32 25 32 34 27 24 23 42 40 37 41 19 40 37 30 24 21 20 14 5 1

Enterovírus 0 0 9 0 5 2 1 0 3 4 0 9 0 0 0 0 0 0 0 2 0 1 2 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 2 0

Parainfluenza humano 1 3 1 1 0 1 0 0 1 0 0 2 1 2 4 2 8 0 3 0 2 1 2 2 4 4 2 3 5 2 6 8 5 3 2 6 9 1 5 5 6 6 6 6 6 6 5 2 3 7 5 2 0 1 6 1 2 2 1 7 5 5 6 4 3 9 6 3 7 5 4 1 1 1 4 3 3 1 1 1

Vírus Sincicial Respiratório 0 0 0 0 0 0 0 2 2 2 4 5 4 10 21 27 46 30 41 47 55 47 65 55 56 47 67 33 31 21 19 16 10 9 4 5 3 0 2 0 1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 4 2 2 0 1 1 3 3 13 6 15 19 12 46 38 47 59 45 52 44 39 31 26 18 4 3 1

Influenza B 0 0 4 0 0 0 0 0 1 3 0 1 1 1 4 2 4 4 8 11 26 30 32 42 39 54 73 66 48 44 57 48 27 23 29 20 10 7 11 8 9 9 7 3 3 7 2 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0

Influenza A 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Influenza A(H3) 1 1 2 0 0 0 1 0 1 2 0 2 4 4 6 5 6 5 7 6 10 14 17 13 9 6 20 15 11 6 10 9 10 8 11 8 4 6 6 9 3 8 6 3 5 6 7 3 2 1 2 0 0 0 2 1 0 1 1 0 2 2 2 0 1 1 2 2 5 5 9 14 17 34 32 46 35 47 45 45 34 19 1

Influenza A(H1) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Influenza A(H1N1)pdm09 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 3 1 2 2 7 10 5 6 19 34 40 61 65 42 48 65 56 43 24 14 25 12 9 3 5 0 3 3 5 6 3 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 0 1 1 1 2 0 1 2 4 5 3 3 11 5 7 3 1

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Fonte: SESA/LACEN-GAL/CIEVS. Dados atualizados em 04/08/2014, sujeitos a alteração

Monitoramento das Doenças Respiratórias • Local de ocorrência: Paraná • Data da informação: 04/08/2014 • Origem da informação: GAL-LACEN-PR/CIEVS

Distribuição dos vírus respiratório identificado segundo faixa etária, Paraná, SE 01/2013 a 31/2014

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< 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 e mais

Fonte: SESA/LACEN-GAL/CIEVS. Dados atualizados em 04/08/2014, sujeitos a alteração

Monitoramento das Doenças Respiratórias • Local de ocorrência: Paraná • Data da informação: 04/08/2014 • Origem da informação: GAL-LACEN-PR/CIEVS

Distribuição do vírus Influenza por subtipo e faixa etária, Paraná, SE 01/2013 a 31/2014.

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< 1 ano 1 a 4 anos

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10 a 19 anos

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30 a 39 anos

40 a 49 anos

50 a 59 anos

60 e mais < 1 ano 1 a 4 anos

5 a 9 anos

10 a 19 anos

20 a 29 anos

30 a 39 anos

40 a 49 anos

50 a 59 anos

60 e mais

2013 2014

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Faixa etária

Influenza A Influenza A Sazonal / H1 Influenza A(H1N1)pdm09 Influenza A(H3) Influenza B Fonte: SESA/LACEN-GAL/CIEVS. Dados atualizados em 04/08/2014, sujeitos a alteração

Monitoramento das Doenças Respiratórias • Local de ocorrência: Paraná • Data da informação: 04/08/2014 • Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS Distribuição dos vírus Influenza por subtipo identificado segundo semana epidemiológica, Paraná,

SE 01/2013 a 31/2014

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3

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Semana Epidemiológica/Ano

Influenza A(H1N1)pdm09 Influenza A(H1) Influenza A(H3) Influenza A Influenza B

Fonte: SESA/LACEN-GAL/CIEVS. Dados atualizados em 04/08/2014, sujeitos a alteração

RAIVA ANIMAL • Local de ocorrência:, Paraná • Data da informação: 04/08/2014 • Fonte da informação: Coordenação do Programa Estadual de

Controle da Raiva /DVVZI/CEVA/ SVS/SESA

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

• Caso de raiva em um morcego não hematófago no município de Maringá, com coleta em 30/07/2014, referente a semana epidemiológica (SE) 31 e resultado positivo na Imunofluorescência Direta em 04/08/2014, realizado pelo Lacen/PR.

A raiva é uma zoonose viral, que se caracteriza como uma encefalite progressiva aguda e letal. Adentramento é definido como a entrada de morcegos no interior de edificações. Nessa situação de adentramento, deve-se avaliar o risco de exposição do paciente. A profilaxia da raiva, com uso de soro e vacina, deve ser indicada nos casos de contato com o morcego e, também, nos casos duvidosos em que não é possível descartar o contato, como, por exemplo, quando o informante ao acordar se depara com um morcego no interior do quarto. Muitos relatos na literatura médica mostram que o risco de transmissão do vírus pelo morcego é sempre elevado, independentemente da espécie e gravidade do ferimento. Por isso, toda agressão por morcego deve ser classificada como grave. Deve-se ressaltar que um morcego é considerado suspeito de estar infectado com o vírus da raiva quando for encontrado em horário e local não habitual. Importante - as pessoas nunca devem matar ou manipular diretamente um morcego. Se possível, o mesmo deve ser coletado, protegendo-se as mãos com luvas tipo raspa de couro. Caso não seja possível, isolar o animal com caixa de papelão ou balde e mantê-lo em ambiente fechado para posterior recolhimento por pessoas habilitadas, que encaminharão o morcego para identificação e diagnóstico laboratorial da raiva. Para isso, entrar em contato com a secretaria municipal (vigilância sanitária) ou Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) do município. Raiva em morcego - a patogenia da doença é pouco conhecida. O mais importante a considerar é o fato de que o morcego pode albergar o vírus rábico em sua saliva e ser infectante antes de adoecer, por períodos maiores que os de outras espécies. Algumas apresentações da doença em morcegos foram assim registradas: • raiva furiosa típica, com paralisia e morte; • raiva furiosa e morte sem paralisia; • raiva paralítica típica e morte. A profilaxia da raiva em pessoas agredidas previne a ocorrência de novos casos. Assim, o esquema profilático adequado em tempo oportuno é de suma importância para evitar a ocorrência de raiva humana. Toda pessoa com histórico de exposição deve procurar assistência médica e, conforme avaliação, receber vacinação ou sorovacinação. (Fonte: Guia de vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 7ª ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009. Caderno13).

Maringá Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Maring%C3%A1

DENGUE • Local de ocorrência:, Paraná • Data da informação: 05/08/2014 • Fonte da informação: Sala de Situação da Dengue-PR/SVS/SESA COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Foram notificados da semana epidemiológica (SE) 31/2013 (primeira semana de agosto) a 30/2014, 56.071 casos suspeitos de dengue com 18.824 confirmados, 14.112 por laboratório e 4.712 clínico-epidemiológico, sendo 17.898 casos autóctones e 926 casos importados, destes, 28.084 foram descartados. A incidência no Estado é de 162,75 casos/100.000 hab. (17.898/10.997.462hab.), considerada média (100 a 300 casos/ 100.000 hab.) pelo Ministério da Saúde. No período da SE 31/2013 a 30/2014, dos 399 municípios do Paraná, 166 (41,6%) tiveram ocorrência de caso(s) autóctone(s) com incidência variando de 12.887,3 a 0,1 casos/100.000 habitantes. Destes 166 municípios, 52 apresentam situação epidêmica, ou seja, incidência superior a 300 casos por 100.000 habitantes. São municípios da maior para a menor incidência epidêmica: Marilena, Nova Londrina, Presidente Castelo Branco, Cidade Gaúcha, Tamboara. Os municípios com maior número de casos notificados são Maringá (8.128), Londrina (8.089) e Sarandi (2.944). Os municípios com maior número de casos confirmados são: Maringá (3.713), Sarandi (1.716) e Londrina (1.551) casos.

Figura 2 - Classificação dos municípios segundo incidência de dengue por 100.000 habitantes – Paraná –

semana 31/2013 a 30/2014*

Figura 1 – Total de casos notificados (acima da coluna) e confirmados de dengue por SE de início dos sintomas,

Paraná – Período semana 31/2013 a 30/2014.

Figura 3 – Distribuição proporcional de casos confirmados de dengue por faixa etária e sexo, semana

epidemiológica de início dos sintomas 31/2013 a 30/2014, Paraná – 2013/2014.

MUNICÍPIOS COM NOTIFICAÇÃO 319

REGIONAIS COM NOTIFICAÇÃO 22

MUNICÍPIOS COM CASOS CONFIRMADOS 219

REGIONAIS COM CASOS CONFIRMADOS 21

MUNICÍPIOS COM CASOS AUTÓCTONES 165

REGIONAIS COM CASOS AUTÓCTONES

(1ª, 2ª, 8ª, 9ª, 10ª, 11ª, 12ª, 13ª, 14ª, 15ª, 16º, 17ª, 18ª, 19ª, 20ª e 22ª)16

TOTAL DE CASOS AUTÓCTONES 17.898

TOTAL DE CASOS IMPORTADOS 926

TOTAL DE CASOS CONFIRMADOS 18.824

TOTAL DE NOTIFICADOS 56.071

EVENTOS INTERNACIONAIS Semanas Epidemiológicas 31/2014

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

ANTRAZ • Local de ocorrência: Argentina – Província de Santa Fe (San Jeronimo

del Sauce) • Data da informação: 01/08/2014 • Origem da informação: ProMED-mail • COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Em 04 de julho de 2014, um caso humano de antraz que evoluiu para óbito, oriundo da zona rural de San Jeronimo del Sauce, Santa Fe (Province). A amostra processada confirmou Bacillus anthracis. O paciente apresentou febre, lesão cutânea em dedo médio, adenite axilar [inchaço nas axilas], e evoluiu ao óbito em 48 horas.

A investigação epidemiológica retrospectiva identificou que houve óbitos de bovinos, e o paciente entrou em contato com as peles dos animais.

As infecções de carbúnculo são raras, mas não excepcionais, em herbívoros domésticos ou selvagens como vacas, cabras, ovelhas, camelos e antílopes. O carbúnculo está espalhado por todo o mundo. É mais comum em países em desenvolvimento ou em países sem políticas públicas de saúde, já que as vacinações são a regra nos países desenvolvidos. A doença é mais comum em algumas regiões como a América Central, América do Sul, Sul e Leste da Europa, Ásia, África (presente na fauna selvagem), Caraíbas e Oriente Médio.

A maneira mais comum de contaminação é o manuseio de produtos tais como lã, couro, osso e pelo, provenientes de animais infectados. Em casos mais raros, a doença também pode ser contraída por ingestão de alimento contaminado (carne de animais infectados) ou por inalação dos esporos. Outra forma de se adquirir a doença é pela picada de insetos hematófagos, comuns em regiões endêmicas. É bem pouco provável ocorrer a transmissão direta da doença de um indivíduo infectado para um sadio.

http://es.wikipedia.org/wiki/San_Jer%C3%B3nimo_del_Sauce

https://www.google.com.br/

CÓLERA • Local de ocorrência: Atualização • Data da informação: 02/08/2014 • Origem da informação: ProMED-mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Ghana (Accra) Segundo as autoridades de saúde entre junho e julho de 2014 o surto de cólera na capital de Gana, Accra, foi registrado mais de 850 casos. A falta de saneamento na metrópole tem sido citada como a principal causa do surto da doença, elevando assim a pressão sobre a infra-estrutura em vários hospitais e clínicas. Especialistas em saúde haviam previsto o aumento da incidência da doença e número de óbitos, principalmente com o início das chuvas, a falta de higiene ambiental e de água potável inadequada. Nigéria A Nigéria apresentou um total de sete óbitos de cólera em três aldeias de Kudan, área do governo local do estado de Kaduna. As investigações revelaram que o surto levou à hospitalização de 30 aldeões. O surto foi resultado da falta de estrutura sanitária e de higiene ambiental. República Democrática do Congo (província de Kivu do Sul) A Inspecção Provincial da Saúde de Kivu do Sul registrou, em 6 meses, cerca de 1.000 casos de cólera e 6 óbitos, na área de Uvira. A população foi orientada a utilizar água clorada para evitar doenças transmitidas pela água, como cólera. Viet Nam (Ho Chi Minh City) Um surto de diarreia aguda em Ho Chi Minh City registra um óbito de uma criança de 10 meses de idade. Um total de 7 bebês foram infectados com a doença. O Departamento de Saúde em Ho Chi Minh disse que o surto de diarreia aguda apareceu devido a condições precárias de saneamento e de higiene ambiental.

https://www.google.com.br

SARAMPO • Local de ocorrência: Atualização • Data da informação: 03/08/2014 • Origem da informação: ProMED-mail •COMENTÁRIOS ADICIONAIS: EUA (Texas) Uma pessoa residente de Nordeste Tarrant County contraiu a doença ao visitar Wichita, em Kansas num torneio de softball em 4 de julho de 2014. Autoridades de saúde do Texas relataram que mais de 30 pessoas participaram do torneio e que poderiam ter sido exposto ao vírus do sarampo. Haviam 3 equipes recreativas de softbol do Texas que jogaram em Wichita naquele fim de semana, mas apenas um de Tarrant County. Rússia (Khanty-Mansi) Casos de sarampo foram registrados em Nizhnevartovsk pela 1ª vez em 11 anos, esta situação foi discutida numa reunião do interdepartamental Comissão de Assuntos Anti-epidêmicas realizada em Nizhnevratovsk., o qual analisou a situação desde 2003 pelo departamento territorial da Rospotrebnadzor. Os novos casos infectados com sarampo foram atendidos pelo serviços de saúde e se encontram em quarentena e os funcionários receberam vacinação anti-sarampo. Filipinas (Davao) O Departamento de Saúde da Região 11 (DOH-11) relatou em 28 de julho de 2014, um total de 1.810 casos de sarampo e 9 óbitos. Apenas um dos óbitos foi confirmado como sarampo, os outros óbitos foram clinicamente compatíveis com a doença. Em dados enviados pelo DOH 11, no mesmo período do ano passado [2013], foram registrados apenas 125 casos de sarampo, sem óbitos. Entre as províncias da Região 11, Davao City lidera com o maior número de casos de sarampo: 1.086 casos e 6 óbitos, seguido por Vale Compostela com 294 casos, Davao del Norte com 213 casos e dois óbitos, Davao del Sur, com 147 casos e um óbito, e Davao Oriental, com 70 casos. Australia (Austrália Ocidental) As autoridades de saúde estão alertando a Austrália Ocidental de uma "onda" de casos de sarampo. Segundo relato, existe apossibilidade de que os passageiros de um vôo da Singapore Airlines podem ter sido expostos à doença.

EBOLA • Local de ocorrência: África Ocidental • Data da informação: 24/07/2014 • Origem da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS) / European Center

for Disease Prevention Control (ECDC) • COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Um surto da doença em curso vírus Ebola (EVD) na África Ocidental continua afetando a Guiné, Libéria e Serra Leoa desde Dezembro de 2013. Desde abril de 2014, houve uma nova onda de transmissão em todos os três países afetados, e o surto continua a evoluir num ritmo alarmante. Este é o maior surto já documentado de EVD, sem precedentes, tanto o número de casos, como o de óbitos. É também o maior surto em termos de distribuição geográfica.

A origem o surto é desconhecida. O surto, depois de uma aparente desaceleração, intensificou-se novamente nas últimas semanas, com um aumento dos casos EVD devido a resistência comunitária, instalações de tratamento inadequados e insuficiência de recursos humanos em determinadas áreas afetadas estão entre os desafios enfrentados atualmente pelos três países na resposta ao surto EVD.

Entre os dias 24 e 27 de Julho de 2014, um total de 122 novos casos de doença do vírus Ebola (EVD; confirmados em laboratório, casos prováveis e suspeitos), bem como 57 mortes foram registradas a partir de Guiné, Libéria, Nigéria e Serra Leoa. O aumento no número de novos casos de EVD vem exigindo esforços concentrados de todos para resolver os problemas identificados, tais como a transmissão nas unidade de saúde e rastreamento do contato efetivo.

Em 29 de julho de 2014, Ponto Focal Nacional para o RSI da Nigéria confirmou que o caso de EVD provável notificado à OMS em 27 de julho de 2014 foi sintomático no momento da chegada na Nigéria e que 59 contatos (15 de entre o pessoal do aeroporto e 44 do hospital ) foram identificados até o momento. O relatório também confirma que o paciente viajou por transporte aéreo e chegou em Lagos, na Nigéria, em 20 de julho via Lomé, Togo, e Accra, Ghana. A amostra deste caso ainda está para ser enviado para o Centro Colaborador da OMS no Instituto Pasteur em Dakar, Senegal, devido à recusa de empresas. Embora apenas um caso provável tenha sido detectado até agora na Nigéria, a infecção pelo vírus Ebola neste país representa um desenvolvimento significativo no decorrer deste surto.

Fonte: Organização Mundial da Saúde

EBOLA (continuação)

EBOLA (continuação)

NOVO CORONAVÍRUS (MERS-CoV) • Local de ocorrência: Mundial

• Data da informação: 31/07/2014

• Origem da informação: Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Desde abril de 2012 até 24 de julho de 2014, foram confirmados laboratorialmente 853

casos de Mers-CoV por autoridades de saúde em todo o mundo, incluindo 331 óbitos.

Desde a última atualização, um óbito foi relatado pela Arábia Saudita de um caso já

relatado anteriormente. Os seguintes países têm relatado casos Mers-CoV: Oriente Médio:

Arábia Saudita: 721 casos/298 óbitos;

Emirados Árabes Unidos: 73 casos/9 óbitos;

Quatar: 7 casos/4 óbitos;

Jordânia: 18 casos/5 óbitos;

Omã: 2 casos/2 óbitos;

Kuwait: 3 casos/1 óbito;

Egito: 1 caso/0 óbito;

Yemen: 1 caso/1 óbito;

Líbano: 1 caso/ 0 óbito;

Irã: 5 casos/ 2 óbitos.

Europa:

Reino Unido(UK): 4 casos/3 óbitos;

Alemanha: 2 casos/1 óbito;

França: 2 casos/1 óbito;

Itália: 1 caso/0 óbito;

Grécia: 1 caso/1 óbito;

Holanda: 2 casos / 0 óbito.

África:

Tunísia: 3 casos/1 óbito;

Argélia: 2 casos/1 óbito.

Ásia:

Malásia: 1 caso/1 óbito;

Filipinas: 1 caso/0 óbito.

Américas:

Estados Unidos: 2 casos/0 óbito.

A maioria dos casos ocorreram no Oriente Médio, ou há ligação direta com um caso

primário infectado no Oriente Médio, ou retornou desta área. A fonte do vírus ainda é

desconhecida, mas o padrão de transmissão aponta para um reservatório animal no

Oriente Médio, a partir de que os seres humanos esporadicamente são infectadas através

de transmissão zoonótica. Muitos dos casos primários relataram exposições diretas ou

indiretas aos camelos dromedários, e quase todos os casos secundários relatados, muitos

dos quais são assintomáticos ou têm apenas sintomas leves, foram adquiridos em serviços

de saúde. Não há nenhuma evidência de transmissão sustentada entre os seres humanos.

O Mers-CoV é geneticamente distinto do coronavírus que causou o surto de SARS.

CHIKUNGUNYA • Local de ocorrência: Brasil • Data da informação: 31/07 e 02/08/2014 • Origem da informação: globo.com

COMENTÁRIOS ADICIONAIS: • O Laboratório Central (Lacen) do Amapá confirmou no dia 31/07/2014 o primeiro caso de contágio do vírus Chikungunya no estado do Amapá. Ele foi diagnosticado em um menino francês de 13 anos, em Macapá. O adolescente apresentava sintomas da doença desde o início de julho, quando chegou ao Amapá para passar férias. O exame foi realizado pelo Instituto Evandro Chagas, no Pará. O adolescente é de Guadalupe, Departamento francês que sofre com epidemia do Chikungunya. Os pais do menor já haviam contraído o vírus. Além da análise do vírus no adolescente, o Instituto Paraense investiga outras amostras de duas mulheres amapaenses que apresentaram sintomas do Chikungunya. O material foi enviado no dia 28/07. O menino francês foi o terceiro caso suspeito de Chikungunya registrado no Amapá. Em 9 de julho duas pessoas com suspeita de infecção pelo vírus foram atendidas pela Coordenadoria de Vigilância Sanitária (CVS) em Oiapoque. Elas estavam de passagem pelo Amapá e retornaram para a Guiana Francesa antes da confirmação do diagnóstico. • Goiás confirmou o primeiro caso de Chikungunya. A paciente, com idade entre 35 e 40 anos, contraiu o vírus em viagem à República Dominicana. Já o outro caso suspeito da doença em Goiás foi descartado. A paciente de 34 anos, que também havia viajado à República Dominicana, foi diagnosticada com uma virose e não com o vírus Chikungunya. Os dois casos foram avaliados pelo Instituo Evandro Chagas, localizado no Pará, que é referência neste tipo de exame. Até o momento, não existe registro de nenhum caso transmitido dentro do Brasil.

Goiás Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Goi%C3%A1s

Amapá Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Amap%C3%A1

CHIKUNGUNYA • Local de ocorrência: Global • Data da informação: 01/08/2014 • Origem da informação: Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A transmissão autóctone de Chikungunya na região das Américas foi detecta na sub-região: Anguilla, Antígua e Barbuda, Ilhas Virgens Britânicas, Dominica, República Dominicana, Guadalupe, Guiana, Haiti, Martinica, Saint Barthelemyo pela primeira vez em dezembro de 2013. Infecção Chikungunya é uma doença transmitida pela picada de mosquitos Aedes, principalmente Aedes aegypti e Aedes albopictus. Os sintomas da doença aparecem geralmente após um período de incubação de três a sete dias (intervalo de 1 a 12 dias). O Vírus Chikungunya pode causar doença aguda, sub-aguda e crônica. Na sua forma mais aguda, os sintomas se desenvolvem abruptamente e incluem febre alta e artralgia. Afeta todas as faixas etárias e sexos e, ocasionalmente, pode haver casos de co-infecção com dengue.

CHIKUNGUNYA

CHIKUNGUNYA (continuação)

Fontes utilizadas na pesquisa • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância Epidemiológica. 7ed. Brasília: 2009

• Site consultado: <http://portal.saude.gov.br/>

• Site consultado: <http://www.cdc.gov/>

• Site consultado: <http://www.ecdc.europa.eu/en/Pages/home.aspx/>

• Site consultado: <http://www.defesacivil.pr.gov.br/>

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• Site consultado: <http://www.usno.navy.mil/jtwxbr/>

• Site consultado: < http://www.cidrap.umn.edu/infectious-disease-topics/h7n9-avian-influenza#literature/>

CIEVS-PARANÁ – EMERGÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS

ATIVIDADE - 24 HORAS

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