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Informavo do Sistema Público da Agricultura - Ano II - Edição n° 44 - Brasília, 19 de setembro de 2013. Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural Estradas de terra dos núcleos rurais serão melhoradas Até o final do ano, as estradas de terra nos núcleos rurais do Distrito Federal receberão a aplicação de um estabilizador de solo, produto à base de carvão mineral que reduzirá a poeira, a lama e melhorará as condições para trafegar nos percursos. “É uma intervenção extremamente prática e barata se comparada ao asfalto, que reduz em 70% a poeira e acaba com os atoleiros. A experiência tem mostrado ser a solução para áreas intransitáveis do setor rural”, afirmou hoje o governador Agnelo Queiroz, em visita a Vargem Bonita, no Park Way, onde a aplicação começou em agosto. Além dos 6,5km de estradas na Vargem Bonita que receberão o produto, os núcleos rurais de Jardim 2, no Paranoá, Fazenda Larga, em Planaltina, e Almécegas, em Brazlândia, também serão beneficiados, e somarão um total de 20km impermeabilizados pelo estabilizador. Segundo o secretário de Agricultura do DF, Lúcio Valadão, foram escolhidas as rotas de ônibus escolares e as principais vias de escoamento de produção, usadas diariamente pelos agricultores das regiões. “Acreditamos que facilitará muito para as pessoas que transitam nessa região. A aplicação do produto provoca uma agregação das partículas do solo, tornando-o mais resistente ao tráfego de caminhões e trazendo uma necessidade de manutenção bem menor”, explicou Valadão. Melhoria – A poeira levantada por veículos muitas vezes prejudica a produtividade dos agricultores locais e encarece os produtos, porque precisam ser lavadas constantemente quando estão nas áreas de cultivo. Para o agricultor Hiromi Gerardo, com a aplicação do estabilizador de solo haverá uma melhora tanto na produção, quanto na qualidade de vida. “Para as pessoas que têm doenças respiratórias vai melhorar bastante, e na produção ajudará também, pois os custos com a água para lavar os alimentos, por exemplo, serão reduzidos”, comentou o agricultor. Estudantes e demais moradores das áreas beneficiadas também sentirão a melhoria, pois não terão que enfrentar lama nos dias de chuva ou poeira no período de seca, quando transitarem pelas vias. Durabilidade – Com estradas rurais em melhores condições, caminhões e produtos sofrerão menos danos, o que contribuirá para diminuição dos prejuízos com transporte da produção, e, consequentemente, nos preços dos alimentos. “Nossa expectativa é que a manutenção reduza em até 50%, o que fará com que ela ocorra apenas de dois em dois anos, em média”, informou o subsecretário de Desenvolvimento Rural, José Nilton Campelo. A expecitativa é que o estabilizador de solo tenha durabilidade de três anos. Um total de 20km de pistas no Park Way, Paranoá, Planaltina e Brazlândia serão beneficiados, até o final do ano, com um produto que reduz a poeira e a lama Agência Brasília

Informe Rural - 18/09/13

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Informativo do Sistema Público da Agricultura - Ano II - Edição n° 44 - Brasília, 19 de setembro de 2013.

Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural

Estradas de terra dos núcleos rurais serão melhoradas

Até o final do ano, as estradas de terra nos núcleos rurais do Distrito Federal receberão a aplicação de um estabilizador de solo, produto à base de carvão mineral que reduzirá a poeira, a lama e melhorará as condições para trafegar nos percursos.

“É uma intervenção extremamente prática e barata se comparada ao asfalto, que reduz em 70% a poeira e acaba com os atoleiros. A experiência tem mostrado ser a solução para áreas intransitáveis do setor rural”, afirmou hoje o governador Agnelo Queiroz, em visita a Vargem Bonita, no Park Way, onde a aplicação começou em agosto.

Além dos 6,5km de estradas na Vargem Bonita que receberão o produto, os núcleos rurais de Jardim 2, no Paranoá, Fazenda Larga, em Planaltina, e Almécegas, em Brazlândia, também serão beneficiados, e somarão um total de 20km impermeabilizados pelo estabilizador.

Segundo o secretário de Agricultura do DF, Lúcio Valadão, foram escolhidas as rotas de ônibus escolares e as principais vias de escoamento de produção, usadas diariamente pelos agricultores das regiões.

“Acreditamos que facilitará muito para as pessoas que transitam nessa região. A aplicação do produto provoca uma agregação das partículas do solo, tornando-o mais resistente ao tráfego de caminhões e trazendo uma necessidade de manutenção bem menor”, explicou Valadão.

Melhoria – A poeira levantada por veículos muitas vezes prejudica a produtividade dos agricultores locais e encarece os produtos, porque precisam ser lavadas constantemente quando estão nas áreas de cultivo.

Para o agricultor Hiromi Gerardo, com a aplicação do estabilizador de solo haverá uma melhora tanto na produção, quanto na qualidade de vida.

“Para as pessoas que têm doenças respiratórias vai melhorar bastante, e na produção ajudará também, pois os custos com a água para lavar os alimentos, por exemplo, serão reduzidos”, comentou o agricultor.

Estudantes e demais moradores das áreas beneficiadas também sentirão a melhoria, pois não terão que enfrentar lama nos dias de chuva ou poeira no período de seca, quando transitarem pelas vias.

Durabilidade – Com estradas rurais em melhores condições, caminhões e produtos sofrerão menos danos, o que contribuirá para diminuição dos prejuízos com transporte da produção, e, consequentemente, nos preços dos alimentos.

“Nossa expectativa é que a manutenção reduza em até 50%, o que fará com que ela ocorra apenas de dois em dois anos, em média”, informou o subsecretário de Desenvolvimento Rural, José Nilton Campelo. A expecitativa é que o estabilizador de solo tenha durabilidade de três anos.

Um total de 20km de pistas no Park Way, Paranoá, Planaltina e Brazlândia serão beneficiados, até o final do ano, com um produto

que reduz a poeira e a lama

Agência Brasília

Emater-DF debate criação de nova agência

A segunda Mesa Técnica da Emater-DF, ocorrida na última sexta-feira (13), debateu um dos assuntos mais caros para a extensão rural no Brasil atualmente: a criação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). O órgão deverá coordenar o serviço de ATER no país, unificando diretrizes, gerenciando recursos e definindo as formas de atuação das entidades de extensão. O debate contou com a participação maciça dos empregados e foi conduzido por representantes das diversas instituições envolvidas na formatação da Anater.

O presidente da Emater-DF, Marcelo Piccin, ressaltou que a Mesa Técnica é uma oportunidade para os empregados debaterem temas importantes para a extensão rural. “Trata-se de um evento que atende às expectativas do planejamento estratégico da empresa, de integrar mais todos os colegas”, lembrou. “Queremos proporcionar esses momentos para refletir nossa prática e olhar para o futuro”, completou Piccin.

Para o presidente da Associação dos Servidores da Emater-DF (Asser-DF), Ecarlos Carneiro, o tema da mesa técnica é pertinente. “Acreditamos que a Anater dará sustentabilidade à extensão rural. Com ela, nossas empresas e instituições co-irmãs poderão se fortalecer, o que resultará num serviço de melhor qualidade prestado ao agricultor”, ponderou.

O projeto de lei 5740/2013, que cria a Anater, já foi aprovado em todas as comissões da Câmara dos Deputados e agora aguarda apreciação do plenário. Se receber o aval da casa, seguirá para o Senado e, na sequência, deve ser sancinado pela presidente Dilma Rousseff. A expectativa é que a agência já esteja funcionando a partir de 2014.

Confira o que eles pensamOtávio Balsadi Coordenador de Estudos e Métodos de Transferência de Tecnologia da Embrapa “A Embrapa não tem a missão da Ater pública e por isso as duas instituições devem atuar juntas

para a inserção social e produtiva dos produtores que estão à margem. É necessária a sistematização e compartilhamento de metodologias que integrem melhor a pesquisa com a extensão rural”.

Alexandre Giehl Coordenador de Assistência Técnica do Ministério da Pesca e Aquicultura“Com a Anater, será possível que as chamadas públicas fiquem disponíveis para os demais

órgãos. Atualmente essa ferramenta se restringe ao MDA e ao Incra. O Ministério da Pesca tem trabalhado com chamadas, mas por meio de acordo de cooperação com MDA.”

Caio Rocha Secretário Nacional de Desenvolvimento Agropecuário do Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento “A nova agência será um serviço social autônomo, com estatuto próprio, caráter operacional

e autonomia para contratação. Isso dará mais agilidade e quem ganha são os extensionistas, os agricultores e os governos.”

Argileu Martins Diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ministério do

Desenvolvimento Agrário “A Anater nasce pela crescente demanda de extensão rural no Brasil. Mais importante do que

saber a quem ela estará subordinada é definir a serviço de quem ela deve trabalhar: a serviço da agricultura brasileira. Com a agência, a PNATER (Política Nacional de Ater) poderá ser implementada de forma mais ágil.”

Manoel Saraiva Presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores da Assistência Técnica e do Setor Público

Agrícola do Brasil (Faser) “A criação da Anater é a resposta de anseios e lutas dos extensionistas. Um dos grandes desafios

da agência é fazer com que o serviço de extensão rural seja prestado com a mesma qualidade e excelência em todo o país.”

Hector Barreto Diretor executivo da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e

Extensão Rural (Asbraer) “A Emater-DF é um exemplo de vanguarda, já que foi a primeira a propor um debate tão importante

como esse entre seus empregados. Vamos estudar uma forma de estimular as outras instituições

ASCOM - EMATER/DF

Começa o cadastramento para entrega de sementes

Dentro da proposta de combate à extrema pobreza, a Secretaria de Agricultura e a Emater realizam a doação de sementes e fertilizantes minerais para produtores familiares do Distrito Federal. Serão 700 beneficiados para a produção da safra 2013/2014.

As inscrições dos produtores podem ser feitas até o dia 30 de setembro nas unidades locais da Emater. A empresa deverá atestar as informações prestadas no formulário de inscrição e classificar os produtores como familiar, pré-assentado ou assentado. Os documentos preenchidos precisam ser enviados até o dia 5 de outubro à Subsecretaria de Desenvolvimento Rural, da Seagri, que divulgará o quadro de atendimento das demandas, até o dia 20 de outubro.

Cada produtor poderá receber 20 kg de sementes de milho, com 200 kg de fertilizante mineral, e 20 kg de sementes de feijão, com 100 kg de fertilizante mineral. No ato de recebimento dos insumos, os produtores deverão possuir a recomendação técnica da Emater, correspondente ao plantio em sua propriedade.

Quem pode receber – A ação é destinada a atender exclusivamente o público rural enquadrado nas categorias de agricultor familiar, preferencialmente os pré-assentados e assentados da reforma agrária. É obrigatório que tenham o Número de Identificação Social (NIS), do Cadastro Único do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome. Além do NIS, é preciso ter a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), ou o cadastro na Relação de Beneficiários ao Programa de Reforma Agrária do Incra (RB) ou a Declaração de Produtor Familiar, emitida pela Emater-DF.

Inscrições de beneficiários serão feitasnas unidades locais da Emater-DF

Emater-DF promove curso de boas práticas

A manipulação correta dos alimentos é uma das etapas mais importantes da fase de produção. Para orientar os agricultores e empreendedores, existem diversas leis e regras, expressas nas Boas Práticas de Fabricação. Esse é o tema do curso oferecido pela Emater-DF a mais de 30 empreendedores que já possuem ou pretendem possuir agroindústrias. Nesta terça-feira (17), ocorreu o terceiro de seis módulos do curso, que está sendo realizado uma vez por semana no Centro de Treinamento (Centrer) da empresa em Planaltina.

Segundo a extensionista Sônia Cascelli, coordenadora do programa de Agroindústria da Emater-DF, o curso tem como objetivo capacitar os empreendedores e assim, evitar

a ocorrência de eventuais problemas. “Desde que começamos a ministrar essas aulas, em 2009, já tivemos retornos muito positivos de produtores que passaram a economizar mais e racionalizar a produção”, aponta Sônia.

Além de abordar a importância da higiene na manipulação, o curso aborda temas ligados à gestão da microempresa. Laticínios, panificados, biscoitos, bolos, frutas desidratadas, geleias, palmitos e vários outros produtos são processados pelas agroindústrias no DF. Durante as aulas, os participantes trocam experiências sobre os diferentes processos de produção, orientados pela equipe da Emater-DF.

A última aula será uma visita a uma agroindústria, onde serão verificados os itens estudados durante o curso. Sônia acredita que esse tipo de orientação é de fundamental importância não só para os produtores mas também para toda a sociedade. “Quando o empreendedor aplica as boas práticas, ele reduz custos e coloca no mercado um produto de alta qualidade. Além de atender à legislação, sua renda aumenta, ele pode contratar mais funcionários e crescer, o que dinamiza a economia do DF”, explica.

Boxes da Ceasa serão licitadosA Ceasa-DF abriu licitação para oferecer cinco boxes de comercialização destinados à venda de

produtos hortifrutigranjeiros, cereais, artigos agrícolas, condimentos e embalagens. Os interessa-dos podem acessar o edital por meio do endereço eletrônico www.ceasa.df.gov.br ou retirar pes-soalmente o documento no protocolo da Ceasa mediante a entrega de mídia para gravar os artigos.

No edital estão informações sobre o tamanho dos boxes, além dos valores para as ofertas ini-ciais. A abertura dos envelopes com a documentação e propostas de preços acontece no dia 16 de outubro, às 10h, no auditório da Ceasa.

ASCOM - EMATER/DF

ASCOM - EMATER/DF

ASCOM - CEASA/DF

Informativo produzido pelas assessorias de comunicação social:Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) - 3051-6347

Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) - 3340-3002

Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) - 3363-1024

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Emater participa de seminário nacional sobre o programa Brasil Sem Miséria

O Governo do Distrito Federal e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) realizaram, nessa segunda e terça-feira (16 e 17), o II Seminário Nacional sobre Pactua-ção Federativa no Brasil Sem Miséria.

O encontro reuniu representantes do DF e de governos estaduais para compartilhar experiências sobre ações e programas locais de superação da extrema pobreza, implantados em ar-ticulação com o plano do governo fe-deral.

No Distrito Federal, há mais de 241 mil famílias inscritas no CadÚnico e 91 mil recebem o Bolsa Família. Dessas, 34 mil têm um complemento na renda de R$ 70 e recebem, no total, R$ 140. A expectativa, segundo o governador do DF, Agnelo Queiroz, é reduzir a desigualdade.

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) é executora do programa no meio rural. No total, serão 600 famílias beneficiadas com R$ 2.400 para a estruturação de atividade produtiva com a assistência técnica da Emater-DF.

“Temos uma grande parceria com o governo federal e aplicamos rigorosamente a política de transferência de renda. Temos, sobretudo, a preocupação da inclusão produtiva, da qualificação profissional. A perspectiva é que as pessoas saiam da transferência de renda o mais rápido possí-vel”, disse o governador Agnelo Queiroz, após a cerimônia de abertura do evento.

ASCOM - EMATER/DF com informações da Agência Brasília

Secretários de Estado da Agricultura se reuniram na terça-feira (17), em Brasília, para debater as políticas do setor. O ministro da Agricultura, Antônio Andrade, também esteve presente e ouviu reivindicações dos dirigentes estaduais.

Os secretários discutiram as políticas empregadas para a Defesa Agropecuária, crédito para os médios produtores, exportação, importação, registro de defensivos, safra e conflitos entre produto-res e indígenas. Também foi discutida a dinâmica de trabalho do Conselho Nacional dos Secretá-rios de Estado de Agricultura (Conseagri) e a escolha do novo presidente da entidade.

A Defesa Agropecuária foi um dos principais temas de debate, devido à possibilidade do governo federal interromper o repasse de verbas às unidades da federação, destinadas a essa política. “O governo federal está realizando diversas reuniões para encontrarmos uma solução”, disse o minis-tro da Agricultura.

Outro importante tema foi o fortalecimento da tomada de crédito destinado ao Programa Nacio-nal de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). “O Pronamp é uma linha de crédito com juros de 4,5% ao ano, mas observa-se que os bancos não conseguem efetivar este crédito”, destacou o secretário de Agricultura do Distrito Federal, Lúcio Valadão.

Para facilitar o acesso ao crédito pelo médio produtor, os secretários sugeriram a Andrade que o Ministério da Agricultura crie um sistema semelhante à Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), concedida a agricultores familiares para facilitar a participação nas políticas públicas, para ser uti-lizado pelo médio produtor.

“Acreditamos que seria importante criar a sugerida Declaração de Aptidão ao Médio Produtor (Damp) para atender a este público e facilitar o acesso ao crédito”, disse o secretário de Agricultura da Bahia e atual presidente do Consegari, Eduardo Salles.

Secretários de Agricultura discutem políticas para o setor

Encontro realizado em Brasília reuniu secretários dos estados e do Distrito Federal

ASCOM - SEAGRI/DF