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Info SIPCES Cuidados com a saúde LIMPEZA DA CAIXA D’ÁGUA PÁG.04 Bons costumes para poupar água SUSTENTABILIDADE PÁG.09 Atenção às demissões TRINTÍDIO PÁG.12 Área de Lazer. Informativo Bimestral n Ano 16 n nº 125 n Março/ Abril 2014 Espaço também para a segurança

InfoSIPCES Março / Abril 2014

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Informativo do Sindicato Patronal de Condomínios (SIPCES) - Número 125

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Page 1: InfoSIPCES Março / Abril 2014

Info SIPCES

Cuidados com a saúde

Limpeza da Caixa d’água pág.04 Bons costumes para poupar água

sustentabiLidadepág.09 Atenção às demissões

trintídio pág.12

Área de Lazer.

Informativo Bimestral n Ano 16 n nº 125 n Março/ Abril 2014

Espaço também para a segurança

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atenção especialMomento de

Sindicato Patronal de Condomínios Residenciais, Comerciais e Mistos e empresas de Administração de Condomínios no Estado do Espírito Santo, exceto Região Sul.

SEDE PRÓPRIAAv. Princesa Isabel, 574 – Bloco A, salas 606/611 Ed. Palas Center – Centro – Vitória/ES – CEP: 29010-360 Tel.: (27) 3421-6302 – www.sipces.org.br / [email protected]

DIRETORIA EXECUTIVA

Editorial Agenda

Expediente

Presidente Cyro Bach MonteiroVice Presidente Gedaias Freire da CostaSecretaria Executiva Elizabeth EstevesTesoureiro Antônio Assis de S. CaramuruSuplentes José Eduardo Martins / Joel da Escossia

Filho / Celso Monteiro BerlinckConselho Fiscal Efetivos – Milton Hilário Martins Ferreira / Rosa

Maria Rigotti / Aderbal de Oliveira ValérioConselho Fiscal Suplentes – Sady Gomes de Azeredo / Aristóteles

Teixeira de Souza / Claudionor BrandãoDelegados Representantes Gedaias Freire da Costa / Cyro Bach Monteiro

Assessor Jurídico Roberto Garcia Merçon (OAB/ES 6445)Equipe de trabalho Flávia Costa Silva / Juliana Bolzan de Oliveira

/ Luana Barcellos Gotardo / Vanda Rangel da Vitória / Maria de Lourdes M. Pereira

Edição Ofício Comunicação e Cultura 27 3019-6240 [email protected] responsável Mário L. FosseProjeto gráfico e diagramação Nina NogueiraFotos Acervo SIPCES / Mário L. Fosse / DivulgaçãoImpressão Gráfica e Editora JEPTiragem 1.100 exemplares

2 | SIPCES – Sindicato Patronal de Condomínios

Uma das principais ações desenvol-vidas pelo SIPCES ao longo desses 20 anos de atuação é a realização

de cursos e palestras pensando sempre na constante atualização de todos os pro-fissionais envolvidos e atuantes no mer-cado condominial do Espírito Santo.

Para este ano de 2014 o sindicato está aprimorando os cursos ofertados. Em fe-vereiro foi aplicado o curso Ações de Co-brança, pelo advogado Roberto Garcia Merçon, e outros quatro eventos já es-tão programados para este ano: Implan-tação do PCMSO, PPRA e PPP; Preven-ção e Combate a Incêndios; Manutenção Predial – Manutenção Elétrica, Hidráulica e Civil; e o curso sobre Convenção Co-letiva de Trabalho – Regras e Cálculos.

Novos cursos e palestras serão con-firmados nos próximos dias e poderão ser acessados através de nosso site www.sipces.org.br e pela nossa pági-na no facebook/Sipces. A inscrição e toda e qualquer dúvida pode ser escla-recida pelos meios anteriormente infor-mados e também pelo e-mail [email protected] ou,ainda, através do tele-fone 3421.6302. O material de divulga-ção para participação nos cursos tam-bém será enviado por e-mail, por isso a importância de que você mantenha o seu cadastro atualizado junto ao SIPCES, para receber, em primeira mão, o perío-do de abertura das inscrições.

Confira abaixo o quadro com os cur-sos já confirmados para 2014.

Cursos e Palestras serão reformulados em 2014

Os próximos dias são de muita atenção para quem atua no setor de condomínios. Até o final de abril todos devem fazer a declara-ção do Imposto de Renda (IR), com uma atenção especial para o síndico, e logo em seguida tem início ao período do trintídio.

Informando antecipadamente essas ações nós do SIPCES confirmamos o com-prometimento com a nossa categoria, dan-do tempo para que possamos auxiliar e orientar a todos os associados a como proceder em cada situação em caso de dúvidas. Entramos em um período impor-tante para o segmento dada as negocia-ções a partir desse período.

Assim, reforçamos o nosso compromisso assumido com a divulgação do novo calen-dário de cursos e palestras realizados todo ano em nosso auditório, no Centro de Vitó-ria. A reformulação do que oferecemos vai ao encontro das novas expectativas gera-das pelos participantes e pela visão e con-tato que o SIPCES mantém com outros mer-cados, intensificando nosso compromisso de evolução e constante melhoria.

Na edição deste bimestre você reencon-trará nossas matérias com dicas do dia a dia, reportagem especial sobre a melhor forma de utilização da água, reforçando nosso compromisso com a qualidade de vida em nosso planeta de forma responsá-vel, e ainda como lidar com a manutenção da área de lazer a fim de evitar acidentes.

Em nossa matéria jurídica desta edição abordamos a presença dos animais nos condomínios. Como você pode ver, esta edição tem uma variedade especial, onde tratamos desde o aperfeiçoamento profis-sional, passando pelas dicas de manuten-ção, convivência, segurança e obrigações.

Esse é o nosso compromisso: servir de referência e informação para todos.

Cyro Bach Monteiro Presidente

CURSO PaleStRanteS Data HORáRiO lOCal

Implantação do PCMSO, PPRA e PPP

Sidney Betino

Engenheiro do Trabalho e Dr. José

Vasconcelos

Médico

08 de abril

terça-feira19 às 21 horas.

Auditório do SiPCeS

Centro de Vitória

Prevenção e Combate a Incêndios

Paulo Sérgio Bastarrica

Soares

Bombeiro Civil

Dia 15 de abril

terça-feira15 às 17 horas

Manutenção Predial – Elétrica, Hidráulica e Civil

Élio Berlinck

Engenheiro

Dia 05 de junho

quinta-feira19 às 21 horas

Convenção Coletiva de Trabalho – Regras e Cálculos

Gedaias Freire da Costa

Advogado

Dias 16 de junho

segunda-feira

e 18 de junho

quarta-feira

19 às 21 horas

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O consultor Moacir Campos Júnior está cada vez mais envolvido nos assuntos condominiais, bem dife-

rente do que ele achou que aconteceria quando começou a atuar no conselho de um condomínio onde morava anteriormen-te, há cerca de cinco anos.Há poucos dias Moacir foi reeleito síndico do condomínio onde reside atualmente, e olha que são mais de 70 apartamentos, di-vididos em três blocos, no bairro Praia do Canto, em Vitória.

InfoSIPCES – DE CONSELHEIRO A SÍNDICO. O QUE MUDOU MOACIR? Mudou muito, mudou tudo. Comecei há cinco anos, no antigo prédio em que mo-rava, participando do Conselho do con-domínio. Nessas reuniões sempre fui co-locando algumas ideias e soluções que o condomínio poderia buscar para realizar as melhorias. E gradativamente foi surgin-do essa aptidão por estar síndico.

É MAIS DIFÍCIL ESTAR À FRENTE DE UM CONDOMÍNIO COM TRÊS BLOCOS, POR EXEMPLO? A dificuldade é apenas em adminis-trar a vontade de um número maior de pessoas. O trabalho em si da adminis-tração do condomínio, nas tarefas, isso não muda, é só organizar as tarefas e atividades que precisam ser feitas. Já com os moradores é fazer um trabalho de convencimento e sensibilização de que as melhorias e as ações que são feitas são realmente necessárias. Isso se resolve com muito diálogo e manten-do um canal de contato sempre aberto com os condôminos.

E COMO VOCÊ FAZ ISSO? Primeiro é fazendo com que os mora-dores, os condôminos, entendam que o síndico não faz um trabalho de “dono do prédio”. O papel do síndico é o de ape-nas fazer cumprir o que a maioria concor-dou. É uma política digamos pacificado-ra. Eu tenho apenas que mostrar a verda-de do que acontece no condomínio, algu-mas coisas erradas tem que ficar clara para todos, para que não voltem a acon-tecer, mas isso tem que ser feito de for-ma a não expor o condômino que come-teu o erro. Tem que ter habilidade para fa-zer isso. O primeiro passo é sempre a con-versa, se não der certo aí sim fazemos a correspondência e tomamos as medidas previstas. Mas tudo é muito bem conver-sado e colocado que foi a maioria que de-cidiu por aquilo, e não uma escolha pes-soal do síndico.

SOBRE SUA ADMINISTRAÇÃO, QUAIS AS PRÓXIMAS AÇÕES? O condomínio é antigo, cerca de 30 anos, então é normal que comece a apre-sentar problemas, requer manutenção constante. Por isso avalio bem a questão de quando fazer o reparo de determina-do equipamento ou quando o melhor é mesmo trocar por um equipamento novo. Já realizamos reforma da cisterna, reca-peamento do piso do solo,contenção do muro, instalação de câmeras de seguran-ça, além das ações do dia a dia de todo condomínio. O que está em estudo ago-ra é a adaptação quanto à acessibilidade. Estamos fazendo um levantamento da re-lação custo x benefício quanto a instala-ção de um elevador ou plataforma eleva-

tória, ou se faremos a construção de uma rampa de acesso.

ENTÃO JÁ HÁ UM PLANO DE AÇÕES?Sim, algumas ações devem estar direcio-nadas, e é claro que os imprevistos acon-tecem ao longo do ano, para isso tem que existir uma administração equilibrada e di-recionada. Sempre que precisamos utili-zamos o SIPCES para nos orientar em al-gumas questões, seja na parte jurídica ou em outras dúvidas que venham a aparecer.

SIPCES – Sindicato Patronal de Condomínios |

Ponto de vista

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O síndico não é o dono do prédio.

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Muitos podem não saber, mas rea-lizar a limpeza periódica das cai-xas d’água dos edifícios e residên-

cias é muito mais do que uma questão de higiene e saúde, é também uma questão-de cumprir a Lei. Muitos municípios brasi-leiros possuem essa determinação, como é o caso de Vitória.

Na capital capixaba a Lei nº 5.879/2003, por exemplo, obriga a realização da lim-peza e desinfecção das caixas d’água a cada seis meses. O SIPCES, mesmo com essa normatização, recomenda que os síndicos e as empresas admi-

nistradoras observem atentamente para essa questão.

Mas qual a melhor forma e período para realizar essa manutenção? O SIPCES orienta que uma dessas limpezas seja feita em ou-tubro, para que o condomínio fique prepara-do para o uso mais elevado e constante de água, que ocorre durante o verão. A segun-da limpeza seria entre os meses de fevereiro e março, onde a limpeza é importante devi-do ao elevado uso do período anterior, e já preparando para quea caixa d’água fique em boas condiçõespara o inverno.

O síndico ou o administrador do con-

domínio deve tomar todas as precauções possíveis na hora de realizar essa limpeza, e buscar prestadores de serviços que ofe-recem treinamentoespecífico para esse ser-viço e checar se a empresa possui o cre-denciamento necessário para executar o trabalho, evitando realizar a manutenção por conta própria de forma a visar apenasu-ma possível economia para o condomínio.

É necessária a apresentação dos alva-rás sanitário da empresa contratada e do certificado de execução do serviço. Deve, ainda, o edifício contratar a análise micro-biológica da água.

Dia a Dia

DICAS Faça a checagem estrutural e externa do reservatório; Peça uma análise bacteriológica para verificar a eficiência do serviço; Elimine toda a sujeira, inclusive manchas (desde que possível); Realize o fechamento adequado do reservatório, se possível com lacre e cadeado, impedindo a entrada de qualquer

elemento estranho.

Avisos 1º) Contribuição Sindical Profissional – Os salários des-contados de todos os empregados no mês de março, que correspondem a um dia de remuneração, com o título de CONTRIBUIÇÃO SINDICAL, devem ser recolhidos aos Sin-dicatos Profissionais SINDICONDOMÍNIOS e SINDICONVI-VE até o dia 30 de abril. A base legal está no artigo 8, in-ciso IV da Constituição Federal e artigo 580, parágrafo pri-meiro da CLT.

2º) ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA SINDICONVIVEData: 15 de abril de 2014 – 19 horas | Local: Associação de Moradores da Praia da Costa: R. Henrique Moscoso, 195, P. Costa, Vila Velha | Pauta: Reajuste salarial, cesta básica e re-visão de cargos e funções.3º) A Assembleia Geral Extraordinária do SINDICONDO-MINIOS será comunicada através do site do siPCEs assim que tiver a sua data confirmada.

4 | SIPCES – Sindicato Patronal de Condomínios

CAIXA D’ÁGUAManutenção periódica por segurança, e por força de Lei

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Para uma maior segurança e economia

Dia a Dia

Manutenção elétrica

O SIPCES sempre aponta a mes-ma recomendação: manutenção preventiva. E quando falamos de

manutenção elétrica essa recomenda-ção deve ser ainda mais reforçada, uma vez que ademanda e consumo de ener-gia elétrica dentro das unidades aumen-tou cerca de seis vezes nos últimos 30 anos, período considerado por especia-listas como seguro dada a durabilidade das instalações. Um exemplo claro disso é que na década de 80, um modelo co-mum de chuveiro era de 1.800W, e hoje a potência do aparelho chega a 6 mil W.

Assim, em prédios mais antigos as instalações estão defasadas, o que au-menta o risco de quedas de energia, incêndios e choques de alta voltagem. E é sempre bom lembrar que o síndico é corresponsável pela segurança dos moradores.

Energia que vive caindo, luz piscan-do, tomadas que esquentam são alguns indícios de que a instalação elétrica do empreendimento está antiga ou não está aguentando tanta demanda, precisando urgentemente de uma intervenção. Ficar atento a esses primeiros sinais é a me-lhor forma de prevenir e reduzir custos de reformase consertos.

O SIPCES orienta que seja realizada uma inspeção completa a cada cinco anos em todo e qualquer tipo de pré-dio. Caso os sinais apresentados acima apareçam em seu condomínio, o melhor é acionar um profissional especializado no assunto, um engenheiro eletricista que

vai diagnosticar os problemas do prédio.“Além da segurança, que é primordial,

manter as instalações de forma adequa-

da pode reduzir o desperdício de energia elétrica”, reforça o presidente do SIPCES,-Cyro Bach Monteiro.

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SIPCES – Sindicato Patronal de Condomínios | 5

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6 | SIPCES – Sindicato Patronal de Condomínios

Especial

A RESPONSABILIDADE DO SÍNDICOMais uma vez recai sobre o síndi-co a responsabilidade sobre a ma-nutenção dos equipamentos que compõem a área de lazer do con-domínio. O síndico pode ser puni-do pela não manutenção dos equi-pamentos ou até mesmo por uma manutenção ineficiente.

A RESPONSABILIDADE DO MORADORTudo bem que cabe ao síndico a responsabilidade de agir e to-mar as providências necessárias quanto a manutenção e reparo dos equipamentos, mas o condomínio não é de propriedade única do sín-dico, é de todos, e, assim, cabe também aos moradores tomarem conta de seu patrimônio.

REgRAS PARA O SEu PARquINhO- Estabeleça horário para uso;- Limite o acesso aos brinquedos de acordo com a faixa etária permitida;- Placas com as normas de utilização do espaço também são bem vindas;- Limite o acesso à caixa de areia, por exemplo, quando a criança por-tar alimentos – os restos podem apodrecer no local ou atrair animais;- Certifique-se que o Regulamento Interno ou a Convenção do Condo-mínio possua normas específicas. Se não, convoque uma Assembleia e discuta o assunto;

O corre-corre diário enfrentado por todos e a memória da infância li-vre pelas ruas que muitos pais hoje

sentem saudade são os principais fatores na busca por moradias com área de la-zer bem equipada e com muitas opções de diversão. Além disso, as áreas de um condomínio contribuem para uma maior socialização das crianças, sendo um im-portante reforço para o desenvolvimento de habilidades físicas e sociais das crian-ças e adolescentes.

Mas os espaços infantis e seus equi-pamentos podem representar perigo se não estiverem devidamente estruturados ou com uma rigorosa manutenção a fim de evitar acidentes.

“Hoje os pais se sentem mais segu-ros vendo os filhos brincarem no condo-mínio, ao invés de estarem brincando na rua como antigamente. Mas infelizmente muitos se esquecem de observar pontos

importantes para a segurança e integrida-de física de seus filhos ao não observarem as condições dos brinquedos e não exi-girem uma manutenção adequada quan-do há um problema”, observa o presiden-te do SIPCES, Cyro Bach Monteiro.

O sindicato reforça que a melhor for-ma de evitar acidentes na área de lazer é através da manutenção constante dos equipamentos, tanto dos aparelhos quanto do piso adequado para cada tipo de brin-quedo e respeitar as regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Uma rápida inspeção pode ser reali-zada pela própria equipe que cuida da manutenção diária do condomínio, cer-tificando-se da inexistência de ferrugens em brinquedos metálicos, áreas sem pin-tura e até mesmo parafusos soltos ou pre-gos expostos. Nos brinquedos de madeira certifique-se de que as tábuas não apre-sentam rachaduras.

Limpeza constante do parquinho; ma-nutenção em gangorras e balanços; ilu-minação da quadra e colocação de te-las ou alambrados; limpeza da pisci-na, verificando se a escada está bem segura, ou se não há nenhum mate-rial quebrado no fundo ou na borda da piscina que possa provocar algum fe-rimento; entre muitos outros cuidados a serem tomados.

Como podemos ver, os detalhes que cercam a segurança na área de lazer de um condomínio são muitos, e tan-to o síndico quanto os moradores de-vem ficar muito atentos a isso, pois pe-quenos detalhes na manutenção desses

equipamentos podem provocar diversos tipos de acidentes, com uma possibili-dade muito maior de atingir crianças e adolescentes, que utilizam o espaço com maior frequência.

Neste assunto o SIPCES orienta tanto o síndico quanto o morador, buscando auxiliar em uma maior garantia de di-versão segura dentro do condomínio. Para o síndico recomenda-se que as-sim que souber de alguma irregulari-dade resolva imediatamente o proble-ma. Já o morador ao saber de alguma incorreção deve comunicar ao síndico através de correspondência ou fazen-do anotações no livro de ocorrências.

Área de lazer.

Espaço também para a segurança

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7SIPCES – Sindicato Patronal de Condomínios |

Recomendações de seguRança dos equipamentos:

• BalançoO ideal é que sejam do tipo cadeira, com encosto e proteção nas laterais, alças de correntes fortes para a crian-ça se segurar, sendo esta protegida de plástico, para não machucarem a mão. Utilizados exclusivamente para meno-res de 12 anos.

• EscorrEgadorO ideal é que possua corrimão e tenha também um espaço que possibilite que a criança sente com facilidade para po-der descer, e serem produzidos com material que não retenha muito calor e que a parte por onde a criança desli-za seja de chapa única, evitando esco-riações, cortes ou ainda que a criança possa enroscar peças do vestiário. Ve-

rifique o nível de elevação no final da descida do aparelho, importante para o amortecimento da queda.

• gangorraSão indicadas para menores de 5 anos, devem possuir alças, que permita a criança segurar-se adequadamente. A superfície superior não deve ultrapas-sar o limite de um metro acima do nível do chão, e deve possuir uma cadeira no local de assento da criança, de material confortável. O mecanismo de engrena-gem deve ser fechado para evitar aces-so indevido das crianças, ocasionando ferimentos principalmente nos dedos.

• TanquE dE arEiaA areia deve ser limpa a cada três me-ses realizando a retirada de objetos e

materiais estranhos. Deve ainda ser tro-cada a cada dois anos e revirada a uma profundidade de 50 cm anualmente. Usar produtos adequados para limpe-za. É necessário deixar coberto a noi-te para evitar acesso de animais e de preferência ser na sombra.

• manutençãoEm relação à manutenção sugere-se que haja três tipos de inspeções: a di-ária, a registrada (realizada a cada um a três meses) e a inspeção certifica-da que deverá ser realizada por pro-fissional especializado (a cada 8 a 12 meses). Os defeitos observados de-vem ser comunicados imediatamen-te aos responsáveis.

Fonte: portaldoscondominios.com.br

SEGURANÇA EM PISCINAS Cerque a piscina; Não corra, ande; Mantenha sua piscina

limpa e saudável; Não entre com alimento

na área da piscina; Prefira a instalação de

dispositivo antisucção para tampar os ralos localizados no fundo das piscinas.

Nunca deixe uma criança sozinha dentro ou próxima à piscina;

Piscinas exigem maior atenção

Quando o assunto é segurança na área de lazer a utilização da pis-cina é a mais lembrada e a que

traz o maior número de dúvidas e apre-ensão por parte dos moradores. E não é para menos. Não é raro vermos os notici-ários de todo o País mostrando acidentes em diferentes faixas etárias.

Os principais problemas vistos recen-temente estão relacionados aos drenos e bombas mal dimensionadas que têm cau-sado o aprisionamento de cabelos e até mesmo partes do corpo como braços e pernas, provocando afogamentos.

Há, ainda, bombas que tem o seu fun-cionamento interrompido em caso de obs-trução da sucção.

Já quanto ao acesso à piscina man-ter a área cercada é uma das medidas

mais utilizadas, e há quem cubra a pisci-na com uma capa de proteção. Ainda ao redor da piscina, outro cuidado a ser to-mada é quanto ao tipo de piso utilizado, a fim de evitar escorregões.

Mas um detalhe geralmente passa des-percebido dos condôminos: a parte sub-mersa. Lá no fundo da piscina podem es-tar escondidas algumas armadilhas, que podem segurar uma pessoa debaixo da água. Algumas escadas, por exemplo, possuem pequenos espaços que podem facilmente prender uma criança.

Outra situação ainda mais comum do que se pensa são utensílios quebrados e pontas afiadas, como de escorrega-dores, escada ou um rejunte quebrado, que podem provocar cortes e machu-cados graves.

Page 8: InfoSIPCES Março / Abril 2014

8 | SIPCES – Sindicato Patronal de Condomínios

Dia a dia

Os condomínios têm a obrigação de conscientizar e educar os condô-minos para o uso racional da água,

adotando práticas sustentáveis de redu-ção de consumo, preservando a nature-za e o meio ambiente.

A Lei 12.305/2010, que trata da polí-tica nacional de resíduos sólidos, é um exemplo de compartilhamento de respon-sabilidades, tanto que a Lei 8.308/2012 publicada pelo Município de Vitória torna obrigatória a coleta seletiva pelos condo-mínios, bem como a Educação Ambien-tal dos consumidores e do destino dos resíduos sólidos.

Cabe aos condomínios promover a orientação dos condôminos quanto ao uso adequado e racional da água, bem

como adotar medidas para controle do consumo diário do condomínio, possi-bilitando descobrir eventuais desperdí-cios e perdas.

Estudos e pesquisas do PNUD – Progra-ma das Nações Unidas para o Desenvolvi-mento apontam para o desperdício mun-dial, médio, de 1.500 km³ de água, anual-mente. Essa água que “jogamos fora” po-deria ser consumida com mais respeito e ainda ser muito bem reaproveitada para a produção de energia ou irrigação. Nos países em desenvolvimento, o estrago é ainda maior: 80% da água potável é tra-tada de forma incorreta.

Os condomínios podem adotar uma série de medidas que combatam o uso desnecessário de água. Essas ações

podem começar pela melhor orientação dos funcionários ou prestadores de ser-viços do condomínio responsáveis pela limpeza como trocar o esguicho d’água pela vassoura.

No jardim a rega não deve ser exage-rada, e o síndico deve verificar, periodi-camente, as bombas e reservatórios de água, equipamentos de piscina e a pró-pria tubulação do prédio para a certifi-cação de inexistência de vazamentos.

O síndico pode realizar ainda algumas outras ações junto aos condôminos que irão auxiliá-lo nesta tarefa, como a realiza-ção de campanhas a fim de mudar hábi-tos dos condôminos, testes rotineiros de vazamentos e até mesmo a leitura mais constante do hidrômetro.

Água. Mais do que nunca cuidar para não faltar

Ainda não é muito comum, principal-mente no Espírito Santo, mas o cres-cimento dos edifícios sustentáveis

é um sinal de que a preocupação com o meio ambiente é crescente e discutido de forma a abranger diversos setores.

Inicialmente o edifício ecológico era aquele que possuía uma coleta seletiva de lixo estruturada e lâmpadas inteligen-tes. Atualmente a adoção dessas medi-das ficou mais simples e rotineira, fazendo com que muitos condomínios adotassem essa medida e que o conceito de prédio sustentável ou ecológico fosse ampliado.

Um dos principais diferenciais apon-tados hoje por essas edificações é a im-

plementação de sistemas inteligentes e funcionais de reutilização da água das chuvas na limpeza dos prédios, que po-dem gerar uma economia de 180 metros cúbicos de água por mês. Essa econo-mia de água permite também uma eco-nomia de energia elétrica que vai va-riar de acordo com o tamanho do pré-dio, e essa economia pode se expan-dir por meio do sistema de aquecimen-to das águas pelos sistemas de ener-gia solar e bombas de calor.

Adaptar ou construir um edifício ecoló-gico requer um maior custo no orçamento da construção ou reforma, que só será re-cuperado no decorrer do tempo.Sabemos

também que nem toda edificação possui condições financeiras e técnicas para se adaptarem a sistemas sustentáveis em sua infraestrutura, mas o mínimo que con-seguirmos mudar e implantar já será uma grande contribuição para o meio ambien-te e, principalmente, para nós mesmos.

Em nossa última edição do InfoSIPCES demos início a uma série de matérias sobre Sustentabilidade ao abordar a liga-ção dos imóveis à rede coletora de esgoto. Nesta edição falaremos sobre a melhor utilização da água nas dependências do condomínio e o que cada um de nós podemos fazer para evitar o desperdício de bem tão valioso.

Prédios ecológicossão bem vindos

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9SIPCES – Sindicato Patronal de Condomínios |

Evitar o desperdícionunca é demais

Fonte: Cesan

aTENÇÃO:

Os moradores e comerciantes de Vi-tória devem ficar ainda mais atentos às dicas. De acordo com o Código

de Posturas da cidade, fica proibi-do nas calçadas e sarjetas (art. 61, XIII) o lançamento de água pluvial ou

águas servidas ou o gotejamento do ar condicionado sobre o piso da cal-çada ou pista de rolamento.

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Dia a Dia

CLÁUSULA PRIMEIRA - SEGURO DE VIDA:Os condomínios deverão contratar apólice de Seguro de Vida em grupo para os seus empregados, compreendendo as coberturas e capitais segurados abaixo descritos:

COBERTURAS CAPITALMorte natural ou morte acidental R$ 20.000,00

Invalidez permanente total ou parcial por acidente R$ 20.000,00

Invalidez laborativa permanente total por doença profissional R$ 20.000,00

Auxílio funeral (somente segurado principal) R$ 1.700,00

Cesta básica (06 cestas de R$ 93,00) R$ 558,00

Diária de incapacidade temp. (Acidente r$ 16,00 cada– limite de 40 diárias) R$ 640,00

Diária de internação hospitalar (acidente limite de 5 diárias de R$700,00 R$ 3.500,00

Reembolso em caso cirurgia por acidente R$ 3.270,00

Cesta básica – afastamento por acidente (até 3 cestas de R$ 207,00) R$ 621,00

Conjuges: morte natural ou morte acidental R$ 1.700,00

Filhos: morte natural ou morte acidental R$ 850,00

Auxilio medicamentos – reembolso em decorrência de acidente ocorrido no horário de trabalho R$ 1.000,00

Parágrafo primeiro - Os Condomínios garantirão aos empregados em gozo de auxílio doença ou acidentário, a contratação do seguro de vida, limitado ao período de vigência desta norma coletiva, não se estendendo para a próxima Convenção ou Dissídio Coletivo.

Parágrafo segundo - Os condomínios poderão providenciar cópia da apólice e entregarem aos empregados. O prêmio do seguro será pago 100% pelo condomínios, não havendo a participação dos funcionários no pagamento dos prêmios do seguro. Parágrafo terceiro - Toda e qualquer contratação de seguro novo ou renovação de apólice vigente, a partir de 01/04/2013, deverá se adequar às novas coberturas e

capitais informados nesse aditivo. As apólices vigentes terão até o mês de agosto de 2013 para se adequarem a nova modalidade de seguro de vida para os empregados. Parágrafo quarto - O SIPCES apresenta modelo das coberturas e exclusões, e que é parte integrante da presente convenção, podendo os condomínios contratar o seguro com qualquer seguradora legalmente autorizada para tanto, devendo o seguro cobrir no mínimo o que está estabelecido na proposta.

Parágrafo quinto - Ficam os condomínios isentos de responsabilidade se não contratarem seguro de vida em função do limite de idade (se houver), impostas pelas seguradoras.

SEGURO DE VIDA Obrigatoriedade prevista na CCT

Várias são as atividades profissionais cujas empresas são obrigadas a con-tratar Seguro de Vida, Assistência Fu-

neral ou Auxílio Funeral, para seus empre-gados, porém, muitos não contratam pela falta de produto, burocracia, rotativida-de de empregados ou porte da empresa.

No segmento condominial essa situa-ção não é diferente. Entretanto, o SIPCES reafirma a importância da contratação do

Seguro de Vida por parte das adminis-tradoras de condomínios, síndicos e aos escritórios que prestam serviços a con-domínios, para que fiquem atentos a no-vas coberturas e capitais do seguro de vida dos empregados.

O sindicato também aproveita a opor-tunidade para reforçar a orientação para o condomínio que contratou o seguro de vida nas apólices de incêndio que pode

solicitar a devolução dos valores pagos provenientes da cobertura de seguro de vida, relativos ao período ainda não utili-zado até o término da apólice. Fale com seu corretor e solicite o endosso/devolução e, não deixe de enquadrar seu Condomí-nio nas disposições previstas nas CCTs.

O descumprimento da cláusula impli-ca na aplicação de multa pecuniária, pre-vista na CCT, dentre outras penalidades.

10 | SIPCES – Sindicato Patronal de Condomínios

Page 11: InfoSIPCES Março / Abril 2014

11SIPCES – Sindicato Patronal de Condomínios |

Matéria Jurídica

Animais em condomínios

Era fato comum. As convenções con-dominiais continham duas normas so-bre a presença de animais nas uni-

dades habitacionais: umas permitindo ani-mais de pequeno porte, outras vedando de forma expressa a manutenção de qual-quer animal nas unidades habitacionais.

Esta questão nunca foi unânime, cada um buscava argumentos para defender seu ponto de vista. Geralmente é abor-dado o direito de propriedade e o di-reito de proteção aos animais, para ga-rantir o direito dos condôminos de pos-suírem animais em suas unidades indi-viduais; por outro lado, síndicos e de-mais condôminos se apegavam ao texto proibitivo da norma para dizerem que no condomínio é proibido animais e pron-to, assim cumpra-se a norma, votada pela maioria, logo, direito da coletivi-dade. Resultado, conflitos, aplicação de penalidades, ações judiciais, limi-nares, decisões de mérito, etc.

A sociedade passa por transformações, precisamos nos adaptar a modernidade, evoluir o pensamento, afastar pensamen-tos arraigados e vinculados ao passado ou à norma fria da Lei, a demanda exige construir um jeito novo de conciliar os inte-resses dos condôminos, sem ferir de mor-te a norma, que, por sua vez, demanda revisões, tanto assim é, que os condomí-nios precisam adequar suas convenções ao Código Civil, Lei 10.406/2002, todavia, decorridos mais de dez anos, ainda mui-tos sequer tomaram a iniciativa.

Evidente o atraso, não fazer esta adequa-ção impõe prejuízos aos condomínios, dei-xamos de prever penalidades para o des-cumprimento reiterado da convenção, uma solução para inadimplência, não regulamos o comportamento antissocial, não atualiza-mos as nossas regras, todavia, queremos so-lução com pensamentos na Convenção re-digida sob os auspícios da Lei 4.591/64 que em nada regulava a proibição de animais.

Hoje a visão é outra ou exige que te-nhamos uma nova abordagem sobre vá-rios fatos que envolvem o setor condo-minial; discutimos fechamento de va-randas, instalação de aparelhos de ar splits, redução do consumo de água através da medição individualizada

uma abordagem atualpsicológicos, traumas de comportamen-to, socialização, etc.

Assim, síndicos e empresas adminis-tradoras de condomínios, nosso papel é de fomentar discussões na busca da con-ciliação, podemos e temos o dever de le-var para apreciação dos condôminos re-gras que estabeleçam obrigações salu-tares para manutenção dos animais nas unidades habitacionais, transito até a via pública, vedação de utilização das áreas comuns e cobrar dos proprietários dos animais o cuidado e zelo pela saúde dos “bichinhos”, bem como, fixar penalidades pelo descumprimento destas normas, mas, nunca proibir por proibir.

Gedaias Freire da CostaVice-presidente do SIPCES

de água, temos que rediscutir a forma de rateio, deixando de lado, simplesmente, a fração ideal, pois, a Justiça já vem afas-tando esta forma, para deliberar que des-pesa ordinária deve ser efetuada com a participação pecuniária igualitária de to-dos, neste sentido, ressaltamos, proje-to de lei na Câmara Federal iguala a for-ma de rateio, independente do tamanho da unidade.

Assim, na questão da manutenção de animais nas unidades habitacionais, pre-cisamos rever conceitos, pois, tanto a Lei 4.591/64 quanto o Código Civil asseguram que é direito do condômino - usar, fruir e livremente dispor das suas unidades - e, no campo das obrigações impõe - dar às suas partes a mesma destinação que tem a edificação, e não as utilizar de manei-ra prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos possuidores, ou aos bons costumes. Logo, não há espaço para proi-bir a presença de animais, especialmen-te, de pequeno porte, pois, a regra máxima é que, o condômino não po-derá perturbar o sossego dos demais condôminos.

Neste sentido, recentes decisões judiciais confir-mam este entendimento ou mudança de posicionamen-to, até porque, os animais são companheiros do homem e são utilizados como terapia no tratamento de problemas

Page 12: InfoSIPCES Março / Abril 2014

Trintídio atenção às demissões

TIRA DÚVIDAS

Departamento Pessoal

12 | SIPCES – Sindicato Patronal de Condomínios

SíndicoO síndico que recebeu no ano de 2013

valor superior a R$ 25.661,70 re-ferente à sua remuneração ou de

isenção da taxa de condomínio deve de-clarar o recebimento no Imposto de Ren-da, cujo prazo de entrega das declara-

ções vai até o dia 30 de abril.A não declaração poderá gerar penali-

dades ao síndico junto a Receita Federal.

IR também sobre áreas comunsA declaração também deve ser feita pe-los condôminos quando do recebimen-to de áreas comuns alugadas. A deter-minação é baseada no Ato Declaratório Interpretativo nº 2, de 27 de março de

2007, da Receita Federal. A quantia a ser declarada pelo proprietário da uni-dade será equivalente à sua fração ide-al, calculada sobre o rendimento anual das locações de área comum.

Síndico e administradora devem infor-mar mensalmente aos condôminos sobre os ganhos com o aluguel de áreas comuns, como salão de festas, antenas de celu-lares, painéis publicitários, entre outros.

A partir de 1º de maio inicia-se o perío-do conhecido como trintídio, o espaço de tempo que antecede a data-base dos trabalhadores em condomínios. Durante esse período de negociações dos percen-tuais de reajuste dos trabalhadores, que vai até junho, não é recomendável a de-missão do funcionário.

De acordo com o artigo 9º da Lei 6.708/89, o empregado dispensado sem justa causa no período de 30 dias que an-tecede a data base de sua correção sa-larial terá direito a indenização adicional equivalente a um salário mensal, seja ele optante ou não pelo Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

Caso o vencimento do aviso prévio ocorra no mês de maio, o pagamento da multa é indiscutível, pois o ato de demis-são ocorreu antes do prazo de 30 dias da data-base (1º de junho).

1- Qual é o prazo para pagamento da remuneração das férias e abonos solicitados? O pagamento da remuneração das férias e do abono será efetuado até 2 (dois) dias antes do início do res-pectivo período.

2- Qual o prazo para pagamento do rateio condominial?A Lei não estabelece uma data, logo, caberá a convenção ou Assembleia estabelecer a data de pagamento, a partir da qual, não ocorrendo o pa-gamento, o condômino encontra-se inadimplente.

3- Quem responde pelas despesas extraordinárias?É o proprietário da unidade autôno-ma, sendo a despesa rateada pela forma prevista na Convenção.

também declara imposto de renda

Contudo, caso o aviso prévio termine a partir do dia 02 de junho, não há o paga-mento da referida multa, quando as ver-bas rescisórias deverão ser pagas com base no novo piso salarial. Lembre-se tam-bém do tempo de registro do empregado. O pagamento de três dias a cada ano de serviço prestado ao mesmo empregador está previsto na Lei 12.506/2011.