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Introdução 1-1
Infra-Estrutura de Comunicação(IF678)
Módulo I
Fonte: kuroseAdaptações : Prof. Paulo Gonçalves
[email protected]/UFPE
Introdução 1-2
IntroduçãoNosso Objetivo:� terminologia� Detalhamentosdurante o curso
� abordagem:� Uso da Internet como exemplo
Agenda:� O que é a Internet� O que é um protocolo?� Extremidade da rede� Núcleo da rede� Rede de acesso, meio físico� Internet/estrutura de um ISP� desempenho: perda, atraso� Camadas de protocolo, modelosde serviço
� Modelagem de redes
Introdução 1-3
Agenda
1.1 O que é a Internet?1.2 Extremidade da rede1.3 Núcleo da rede1.4 Rede de acesso e meio físico1.5 Estrutura da Internet e ISPs1.6 Atraso & perda em redes de comutaçãode pacotes
1.7 Camadas de protocolo, modelos de serviço1.8 História
Introdução 1-4
O que é a Internet: infra-estrutura� Milhões de dispositivoscomputacionaisconectados: hosts = end systems = extremidade
� execuçao de aplicaçõesde rede
� enlaces de comunicação� fibra, cobre, rádio, satélite� Taxa de transmissão =
banda passante
� roteadores:encaminhamento de pacotes (pedaços de dados)
ISP local
Rede deumaempresa
ISP regional
roteador workstationservidor
mobile
Introdução 1-5
Dispositivos internet interessantes
Menor servidor web do mundo
http://www-ccs.cs.umass.edu/~shri/iPic.html
Quadro de fotografias IP
http://www.ceiva.com/
Torradeira com acesso WEB +
Previsão do tempo
Telefones Internet
Introdução 1-6
O que é a Internet: infra-estrutura� protocolos – controle de envio, recebimento de msgs� e.g., TCP, IP, HTTP, FTP, PPP
� Internet: “rede das redes”� Fracamanente hierárquica� Internet pública versus intranet privada
� Padrões Internet� RFC: Request for comments� IETF: Internet Engineering Task Force
ISP local
Rede deumaempresa
ISP regional
roteador workstationservidor
mobile
Introdução 1-7
O que é a Internet: ponto-de-vista de serviço� A infra-estrutura de comunicação permite “rodar”aplicações distribuídas:� Web, email, jogos, e-commerce, compartilhamentode arquivos
� Serviços de comunicaçãoproporcionados às aplicações:� Sem conexão e não confiável� Orientado à conexão confiável
Introdução 1-8
O que é um protocolo?Protocolos humanos:� “que horas são?”� “Tenho uma pergunta”� Se apresentar
… msgs específicas enviadas… ações específicas tomadasquando msgs sãorecebidas ou outroseventos ocorrem
Protocolos de rede:� Máquinas ao invés de humanos
� Toda atividade de comunicação na Internet égovernada por protocolos
protocolos definem o formato, a ordem das
msgs enviadas e recebidasentre entidades de rede e ações tomadas sobretransmissão e recepção
de msgs
Introdução 1-9
O que é um protocolo?Um protocolo humano e um protocolo de redes de computadores:
Q: Outros protocoloshumanos?
Olá
OláQue horas
são?14:00
Pedido de conexão TCP
Resposta aopedido de conexãoGet http://www.cin.ufpe.br
<arquivo>tempo
Introdução 1-10
Agenda
1.1 O que é a Internet?1.2 Extremidade da rede1.3 Núcleo da rede1.4 Rede de acesso e meio físico1.5 Estrutura Internet e ISPs1.6 Atraso & perda em redes de comutaçãode pacotes
1.7 Camadas de protocolo, modelos de serviço1.8 História
Introdução 1-11
Zoom na infra-estrutura de rede:
� Extremidade darede: aplicações e hosts
�Núcleo da rede:� roteadores� Rede das redes
� Redes de acesso, meio físico: enlaces de comunicação
Introdução 1-12
A extremidade da rede:� end systems (hosts):
� Executamprogramas/aplicações
� e.g. Web, email� na “extremidade da rede”
�Modelo cliente/servidor� Host cliente requisita/recebeserviços de servidores (always-on)
� e.g. Web browser/servidor; email cliente/servidor
�Modelo peer-to-peer model:� uso mínimo (ou nenhum) de servidores dedicados
� e.g. Skype, BitTorrent, KaZaA
Introdução 1-13
Extremidade da redes: serviço orientado àconexãoObjetivo: transferênciade dados entre end systems
� handshaking:preparação (setup) para a transferênciade dados� Cumprimento entrehumanos
� Estabelecimento de “estado” nos dois hosts comunicantes
� TCP - Transmission Control Protocol � Serviço orientado àconexão da Internet
Serviço TCP [RFC 793]� Transferência de dados confiável, em ordem� perda: acknowledgements (acks) e retransmissões
� Controle de fluxo:� Emissor (sender) respeitará a capacidade de recebimento de dados do receptor
� Controle de congestionamento:� emissor “reduz a taxa de envio” quando a rede estácongestionada
Introdução 1-14
Extremidade da rede: serviço não-orientado à conexão
Objetivo tranferência de dados entre end systems� Como antes!
� UDP - User Datagram Protocol [RFC 768]: � Não orientado à conexão� Transferência de dados não confiável
� Nenhum controle de fluxo� Nenhum controle de congestionamento
Apps que usam TCP:� HTTP (Web), FTP (file transfer), Telnet (remote login), SMTP (email)
Apps que usam UDP:� Streaming de vídeo, teleconferência, DNS, Telefonia na Internet (VoIP)
Introdução 1-15
Agenda
1.1 O que é a Internet?1.2 Extremidade da rede1.3 Núcleo da rede1.4 Rede de acesso e meio físico1.5 Estrutura Internet e ISPs1.6 Atraso & perda em redes de comutaçãode pacotes
1.7 Camadas de protocolo, modelos de serviço1.8 História
Introdução 1-16
O núcleo da rede
� Mesh de roteadoresinterconectados
� a questão fundamental: comodados são transferidosatravés da rede?� Comutação de circuito:circuito dedicado porchamada: rede telefônica
� Comutação de pacote:dados enviados através darede em “pequenospedaços”
Introdução 1-17
O núcleo da rede: Comutação de circuitosRecursos fim-à-fimreservados para a “chamada”
� Banda passante do enlace, capacidade de comutação
� Recursos dedicados: não hácompartilhamento
� Desempenho garantido(semelhante a um circuito)
� Estabelecimento de chamada (setup) necessário
Introdução 1-18
Núcleo da rede: Comutação de circuitosRecursos de rede (e.g., banda passante) dividido em “partes”
� Partes alocadas àschamadas
� Parte do recurso livre(idle) se não utilizadapor quem fez a chamada(sem compartilhamento)
� Divisão da bandapassante do enlace em“partes”� Divisão de Freqüência� Divisão de Tempo
Introdução 1-19
Comutação de circuitos: FDM e TDM
FDM – Frequency Division Multiplexing
freqüência
tempo
TDM – Time Division Multiplexing
freqüência
tempo
4 usuários
Exemplo:
Introdução 1-20
Exemplo Numérico
�Quanto tempo leva para transmitir um arquivo de 640 kb de um host A a um host B através de uma rede de comutação de circuitos?� Enlaces de 1536 Mbps� Cada enlace usa TDM com 24 slots/sec� 500 ms para estabelecer um circuito fim-à-fim
Tentem calcular!
Introdução 1-21
Outro exemplo numérico
�Quanto tempo leva para transmitir um arquivo de 640 kb de um host A a um host B através de uma rede de comutação de circuitos?� Enlaces de 1536 Mbps� Cada enlace usa FDM com 24 canais (freqüências)� 500 ms para estabelecer um circuito fim-à-fim
Tentem calcular!
Introdução 1-22
Núcleo da Rede: Comutação de pacotesCada fluxo de dados fim-à-fim édividido em pacotes
� Pacotes dos usuários A e B compartilham recursos de rede
� Cada pacote usa a bandapassante máxima do enlace
� Recursos são usados quandonecessário somente
Contenção de recursos:� Demanda agregada de recursos pode excedera quantidade disponível
� congestionamento: filade pacotes, esperapara uso do enlace
� store and forward: pacotes atravessam um salto (hop) por vez� Nó recebe um pacotecompleto antes de reencaminhá-lo
Divisão da banda passante em“partes”
Alocação dedicadaReserva de recursos
Introdução 1-23
Comutação de pacotes: MultiplexaçãoEstatística
Seqüência de pacotes de A & B não possui padrão fixo(compartilhamento sob demanda) � multiplexação estatística
TDM: cada host recebe o mesmo slot em um quadro (frame) TDM.
A
B
C100 Mb/sEthernet
1.5 Mb/s
D E
Multiplexação estatística
Fila dos pacotes aguardando envio
Introdução 1-24
Comutação de pacotes versus comutaçãode circuitos
� Enlace : 1 Mb/s� Cada usuário:
� 100 kb/s quando “ativo”� ativo 10% do tempo
� Comutação de circuito: � 10 usuários
� Comutação de pacotes: � Com 35 usuários, probabilidade > 10 ativos émenor que .0004
Comutação de pacotes permite que mais usuários utilizem a rede!
N usuáriosEnlace de 1 Mbps
Q: como se chegou ao valor 0.0004?
Introdução 1-25
Comutação de pacotes versus comutaçãode circuitos
� Bom para dados enviados em rajadas (bursty data)� Compartilhamento de recursos� simples, não requer estabelecimento de chamada
� Congestionamento excessivo: atraso dos pacotes e perdas� Necessidade de protocolos para transferênciaconfiável de dados, controle de congestionamento
� Q: Como prover um comportamento semelhante aoscircuitos?� Garantia de bw para apps de áudio/vídeo� Problema ainda sem solução na Internet
Quem é melhor? Comutação de pacotes?”
Q: analogias humanas para a reserva de recursos(comutação de circuitos) versus alocação sob demanda(comutação de pacotes)?
Introdução 1-26
Comutação de pacotes: store-and-forward
� Leva L/R seconds paratransmitir um pacote de L bits no enlace (R bps)
� O pacote inteiro devechegar ao roteador antes de poder ser transmitido parao próximo enlace: store and forward
� atraso = 3L/R (assumindoatraso de propagação zero)
Exemplo:� L = 7.5 Mbits� R = 1.5 Mbps� atraso = 15 sec
R R RL
Mais sobre atraso em breve …
Introdução 1-27
Redes de comutação de pacotes: encaminhamento (forwarding)� Objetivo: “enviar” pacotes através dos roteadoresda origem até o destino� Função do roteamento (estabelecimento de rotas)
� Rede de datagramas:� Endereço de destino no pacote determina o próximo salto� routas podem mudar durante uma sessão� analogia: dirigir, pedir informações
� Rede de circuito virtual:� Cada pacote carrega uma etiqueta (tag - virtual circuit ID), a tag determina o próximo salto
� Caminho fixo determinado no meomento do setup e permanece fixo durante todo o processo
� roteadores mantêm estado por “chamada”
Introdução 1-28
Taxonomia de RedesRedes de
Telecomunicações
Redes de Comutaçãode Circuitos
FDM TDM
Redes de Comutaçãode Pacotes
Redes comVCs
Redes deDatagramas
• Uma rede de datagramas não é orientada à conexão nem não orientada à conexãos.• A Internet provê ambos serviços às aplicações: orientado à conexão (TCP) e não orientado à conexão (UDP).
Introdução 1-29
Agenda
1.1 O que é a Internet?1.2 Extremidade da rede1.3 Núcleo da rede1.4 Rede de acesso e meio físico1.5 Estrutura da Internet e ISPs1.6 Atraso & perda em redes de comutaçãode pacotes
1.7 Camadas de protocolo, modelos de serviço1.8 História
Introdução 1-30
Redes de Acesso e Meio físicoQ: Como conectar end systems à roteadoresde borda?
� Redes de acessoresidencial
� Redes de acessoinstitucional (escola, empresas)
� Redes de acesso móvel
Mantenha em mente: � Banda passante (bits por segundo) da rede de acesso?
� Compartilhada oudedicada?
Introdução 1-31
Acesso residencial: acesso ponto-à-ponto� Dialup via modem
� até 56Kbps no acesso diretoao roteador (frequentementemenos)
� Impossível de navegar e telefonar ao mesmo tempo: não pode estar “always on”
� ADSL: asymmetric digital subscriber line� até 1 Mbps upstream (hoje em dia tipicamente < 256 kbps)
� até 8 Mbps downstream (hoje em dia tipicamente < 1 Mbps)
� FDM: 50 kHz - 1 MHz for downstream4 kHz - 50 kHz for upstream0 kHz - 4 kHz for ordinary telephone
Introdução 1-32
Acesso residencial: cable modems
� HFC: hybrid fiber coax� asymmetric: até 30Mbps downstream, 2 Mbps upstream
� rede de cabos e fibras que liga a casa aoroteador do ISP� Casas compartilham acesso ao roteador
� disponível através de companhia de TV a cabo
Introdução 1-33
Acesso residencial: cable modems
Diagram: http://www.cabledatacomnews.com/cmic/diagram.html
Introdução 1-34
Arquitetura da Rede a cabo: Overview
casa
cable headend
cable distribution
network (simplificado)
Tipicamente de 500 a 5000 casas
Introdução 1-35
Arquitetura da rede a cabo: Overview
casa
cable headend
cable distribution
network
servidor(es)
Introdução 1-36
Arquitetura da rede a cabo: Overview
casa
cable headend
cable distribution
network (simplificado)
Introdução 1-37
Arquitetura da rede a cabo: Overview
casa
cable headend
cable distribution
network
Channels
V
I
D
E
O
V
I
D
E
O
V
I
D
E
O
V
I
D
E
O
V
I
D
E
O
V
I
D
E
O
D
A
T
A
D
A
T
A
C
O
N
T
R
O
L
1 2 3 4 5 6 7 8 9
FDM:
Introdução 1-38
Acesso para Empresas/Universidades: Redes Locais (LANs)� Redes locais (LANs – Local Area Networks) de empresas/univs conectaend system à roteadoresde borda
� Ethernet:� Enlace compartilhado oudedicado que conectaend system e roteadores
� 10 Mbs, 100Mbps, Gigabit Ethernet
� LANs: + em breve
Introdução 1-39
Redes de Acesso Sem Fio� acesso sem fio compartilhadoconecta end systems à roteadores� via estação rádio base aka “ponto de acesso”
� wireless LANs:� 802.11b/g (WiFi): 11 Mbps/54 Mbps
� Acesso sem fio geograficamentedistribuído (wider-area wireless access)� Serviço oferecido por operadortelecom
� 3G ~ 320 à 1100 kbps� GPRS/EDGE no Brasil
• Quando chegaremos lá?
PontoDe
acesso
Hosts móveis
roteador
Introdução 1-40
Redes Residênciais
Componentes típicos de uma rede residencial: � ADSL ou cable modem� roteador/firewall/NAT� Ethernet� Ponto de acesso sem fio
Ponto de acessoSem fio
Laptopscom placa de acesso sem
fioroteador/firewall
cablemodem
de/paracableheadend
EthernetGeralmente integrados
em um único
equipamento
Introdução 1-41
Meio Físico
� Bit: propagados entrepares de transmissores/receptores
� Enlace físico: ligaçãoentre o transmissor e o receptor
� Meio guiado:� sinais se propagam em meiosólido: cobre, fibra, coaxial
� Meio não guiado:� sinais se propagamlivremente, e.g., rádio
Par trançado (TP –twisted pair)
� 2 fios de cobreisolados� Categoria 3: fios de telefone tradicionais, Ethernet 10 Mbps
� Category 5: Ethernet 100Mbps (4 pares trançados masapenas 2 utilizados)
Introdução 1-42
Meio Físico: coaxial, fibra
Cabo coaxial:� Dois condutores de cobre concêntricos
� bidirecional� Banda-básica:
� Apenas um canal no cabo� legado Ethernet
� Banda-larga:� múltiplos canais no cabo� HFC (hibrid fiber-coaxial)
Cabo de fibra óptica:� Fibra de vidrotransportando pulsos de luz, cada pulso 1 bit
� Operação para altasvelocidades:� Transmissões ponto-à-ponto de alta velocidade(e.g., 10’s-100’s Gbps)
� Baixa taxa de erro: repetidores ao longo dalinha; imune ao ruídoeletromagnético
Introdução 1-43
Meio Físico: rádio
� Sinal transportado no espectroeletromagnético
� Nenhum fio “físico”� bidirecional� Efeitos do ambiente napropagação:� reflexão� Obstrucão por objetos� interferência
Tipos de enlace de rádio:� Microondas terrestre
� e.g. canais de até 45 Mbps
� LAN (e.g., Wifi)� 11Mbps, 54 Mbps
� wide-area (e.g., celular)� e.g. 3G: centenas de kbps
� satélite� Canais de Kbps a 45Mbps (oumúltiplos canais menores)
� Atraso fim-a-fim de 270 ms� geossícronos versus de baixaaltitude
Introdução 1-44
Agenda
1.1 O que é a Internet?1.2 Extremidade da rede1.3 Núcleo da rede1.4 Rede de acesso e meio físico1.5 Estrutura Internet e ISPs1.6 Atraso & perda em redes de comutaçãode pacotes
1.7 Camadas de protocolo, modelos de serviço1.8 História
Introdução 1-45
Estrutura Internet: rede das redes
� aproximadamente hierárquica� no centro: ISPs “tier-1” (e.g., Embratel, MCI, Sprint, AT&T, Cable and Wireless), coberturanacional/internacional� Tratam outros como iguais
Tier 1 ISP
Tier 1 ISP
Tier 1 ISP
provedoresTier-1 se interconectamprivadamente(peer)
NAP
Provedores Tier-1 também se interconectam a pontos de acessode redes públicas(network access points - NAPs)
Introdução 1-46
ISP Tier-1: e.g., SprintRede backbone da Sprint US
Seattle
Atlanta
Chicago
Roachdale
Stockton
San Jose
Anaheim
Fort Worth
Orlando
Kansas City
CheyenneNew York
PennsaukenRelayWash. DC
Tacoma
DS3 (45 Mbps)
OC3 (155 Mbps)
OC12 (622 Mbps)
OC48 (2.4 Gbps)
…
De/para clientes
peering
do/para o backbone
…
.
………
POP: point-of-presence
Introdução 1-47
Estrutura Internet: redes das redes� ISPs “Tier-2” : ISPs menores (geralmente regionais)
� Se conectam a um ou mais ISPs tier-1, possivelmente através de outros ISPs tier-2
Tier 1 ISP
Tier 1 ISP
Tier 1 ISP
NAP
Tier-2 ISPTier-2 ISP
Tier-2 ISP Tier-2 ISP
Tier-2 ISP
ISP Tier-2 pagaISP tier-1 paraterconectividadecom o resto daInternet� ISP tier-2 écliente do provedor tier-1
ISPs Tier-2 também se interligam de forma privadaentre si, se interconectamna NAP
Introdução 1-48
Estrutura Internet: redes das redes
� ISPs “Tier-3”e ISPs locais� Última rede de acesso (mais próxima aos end systems)
Tier 1 ISP
Tier 1 ISP
Tier 1 ISP
NAP
Tier-2 ISPTier-2 ISP
Tier-2 ISP Tier-2 ISP
Tier-2 ISP
ISPlocalISP
localISPlocal
ISPlocal
ISPlocal Tier 3
ISP
ISPlocal
ISPlocal
ISPlocal
ISPs locaisend tier- 3 sãoclientes de ISPs tier de maiorhierarquia queos conecta aoresto daInternet
Introdução 1-49
Rede do Campus da UMass
Introdução 1-50
Estrutura Internet: rede das redes
� Um pacote passa através de muitas redes!
Tier 1 ISP
Tier 1 ISP
Tier 1 ISP
NAP
Tier-2 ISPTier-2 ISP
Tier-2 ISP Tier-2 ISP
Tier-2 ISP
ISPlocalISP
localISPlocal
ISPlocal
ISPlocal Tier 3
ISP
ISPlocal
ISPlocal
ISPlocal
Introdução 1-51
Provedor de Backbone Nacional (e.g. Embratel)
http://www.embratel.net.br/Embratel02/cda/portal/0,2997,MG_P_951,00.html
Introdução 1-52
Enlaces Internacionais do Backbone da Embratel
http://www.embratel.net.br/Embratel02/cda/portal/0,2997,MG_P_951,00.html
Introdução 1-53
Agenda
1.1 O que é a Internet?1.2 Extremidade da rede1.3 Núcleo da rede1.4 Rede de acesso e meio físico1.5 Estrutura Internet e ISPs1.6 Atraso & perda em redes de comutaçãode pacotes
1.7 Camadas de protocolo, modelos de serviço1.8 História
Introdução 1-54
Como ocorrem perdas e atrasos?Pacotes são enfileirados (“bufferizados”) nos roteadores� Taxa de chegada de pacotes ao enlace excede a capacidade do link de saída
� Pacotes são colocados na fila, aguardam ser transmitidos
A
B
Pacote sendo transmitido (atraso)
Pacotes na fila (atraso)
Espaço disponível na fila: pacotes que chegam sãodescartados (perda) se não há mais espaço na fila
Introdução 1-55
4 fontes de atraso de pacotes
� 1. processamento no nó:� Verificação de erros (bit errors)
� Determinação do enlace de saída
A
B
propagação
transmissão
Processamentono nó fila
� 2. fila� Tempo aguardandotransmissão pelo enlace de saída
� depende do grau de congestionamento do roteador
Introdução 1-56
Atraso em redes de comutação de pacotes3. Atraso de transmissão:� R=banda passante do enlace (bps)
� L= tamanho do pacote(bits)
� Tempo para enviar os bits pelo enlace = L/R
4. Atraso de propagação:� d = tamanho do enlace físico� s = velocidade de propagaçãono meio (~2x108 m/sec)
� Atraso de propagação = d/s
Nota: “s” e “R” são coisascompletamentediferentes!
A
B
propagação
transmissão
Processamentono nó fila
Introdução 1-57
Analogia da caravana
� Carros “se propagam” a 100 km/h
� Pedágio leva 12 sec paraservir um carro (tempo de transmissão)
� carro~bit; caravana ~ pacote
� Q: Quanto tempo levapara a caravana se alinharantes do 2º pedágio?
� Tempo para a caravanapassar pelo 1º pedágio = 12*10 = 120 sec
� Tempo até o último carrose propagar do 1º ao 2ºpedágio: 100km/(100km/h)= 1 hr
� Resp.: 62 minutos
pedágiopedágioCaravanade 10 carros
100 km 100 km
Introdução 1-58
Analogia da caravana (continuação)
� Carros se “propagam” a 1000 km/h
� Pedágio leva 1 min paraservir um carro
� Q: Carros chegarão ao2º pedágio antes de todos os carros seremservidos no 1º pedágio?
� Sim! Após 7 min, 1º carrono 2º pedágio e 3 carrosainda no 1º pedágio.
� 1º bit de um pacote podechegar ao 2º roteadorantes do pacote ser completamentetransmitido pelo 1ºroteador!
pedágiopedágioCaravanade 10 carros
100 km 100 km
Introdução 1-59
Atraso nodal (nodal delay)
� dproc = atraso de processamento� Tipicamente poucos microsegundos ou menos
� dqueue = atraso de fila (queue)� Depende do congestionamento
� dtrans = atraso de transmissão� = L/R é significante pata enlaces de baixa velocidade
� dprop = atraso de propagação� Poucos microsegundos a centenas de milisegundos
proptransqueueprocnodal ddddd +++=
Introdução 1-60
Atraso na Fila (revisitado)
� R=banda passante do enlace (bps)
� L=tamanho do pacote (bits)� a=taxa média de chegadade pacotes
Intensidade de tráfego = La/R
� La/R ~ 0: atraso médio na fila é pequeno� La/R -> 1: atraso começa a se tornarsignificativo
� La/R > 1: mais “trabalho” chegando do quepode ser feito, atraso médio infinito!
Atraso médio
na fila
Introdução 1-61
Atraso, perdas e rotas na Internet “Real”� Como é o atraso e a perda na Internet “real”? � Programa Traceroute: provê medidas de atrasoda fonte até cada roteador no caminho para o destino. Para cada roteador i:� envia 3 pacotes que alcançarão o roteador i no caminhopara o destino
� roteador i retorna pacotes para o emissor� Emissor marca tempo entre transmissão e chegada de resposta (reply).
3 probes
3 probes
3 probes
Introdução 1-62
Atrasos e rotas da Internet “Real”
1 cs-gw (128.119.240.254) 1 ms 1 ms 2 ms2 border1-rt-fa5-1-0.gw.umass.edu (128.119.3.145) 1 ms 1 ms 2 ms3 cht-vbns.gw.umass.edu (128.119.3.130) 6 ms 5 ms 5 ms4 jn1-at1-0-0-19.wor.vbns.net (204.147.132.129) 16 ms 11 ms 13 ms 5 jn1-so7-0-0-0.wae.vbns.net (204.147.136.136) 21 ms 18 ms 18 ms 6 abilene-vbns.abilene.ucaid.edu (198.32.11.9) 22 ms 18 ms 22 ms7 nycm-wash.abilene.ucaid.edu (198.32.8.46) 22 ms 22 ms 22 ms8 62.40.103.253 (62.40.103.253) 104 ms 109 ms 106 ms9 de2-1.de1.de.geant.net (62.40.96.129) 109 ms 102 ms 104 ms10 de.fr1.fr.geant.net (62.40.96.50) 113 ms 121 ms 114 ms11 renater-gw.fr1.fr.geant.net (62.40.103.54) 112 ms 114 ms 112 ms12 nio-n2.cssi.renater.fr (193.51.206.13) 111 ms 114 ms 116 ms13 nice.cssi.renater.fr (195.220.98.102) 123 ms 125 ms 124 ms14 r3t2-nice.cssi.renater.fr (195.220.98.110) 126 ms 126 ms 124 ms15 eurecom-valbonne.r3t2.ft.net (193.48.50.54) 135 ms 128 ms 133 ms16 194.214.211.25 (194.214.211.25) 126 ms 128 ms 126 ms17 * * *18 * * *
19 fantasia.eurecom.fr (193.55.113.142) 132 ms 128 ms 136 ms
traceroute: gaia.cs.umass.edu to www.eurecom.frThree delay measurements from gaia.cs.umass.edu to cs-gw.cs.umass.edu
* means no response (probe lost, router not replying)
trans-oceaniclink
Introdução 1-63
Atrasos e rotas da Internet “Real”
C:\DOCUME~1\PASG>tracert www.g1.com.br
Rastreando a rota para www.g1.com.br [201.7.176.59]
com no máximo 30 saltos:
1 <1 ms <1 ms <1 ms bighead.cin.ufpe.br [172.17.33.254]
2 3 ms 3 ms 11 ms 200.133.0.45
3 1 ms <1 ms <1 ms ge-2-0-0-r1-pe.bkb.rnp.br [200.143.252.241]
4 9 ms 9 ms 9 ms so-1-0-0-r1-ba.bkb.rnp.br [200.143.252.37]
5 28 ms 27 ms 27 ms so-0-0-0-r1-rj.bkb.rnp.br [200.143.252.34]
6 33 ms 33 ms 33 ms so-0-1-0-r1-sp.bkb.rnp.br [200.143.252.21]
7 48 ms 51 ms 50 ms as10429.sp.ptt.br [200.219.130.8]
8 96 ms 81 ms * 200-153-6-62.bbone.tdatabrasil.net.br [200.153.6.62]
9 62 ms 63 ms 65 ms 200-159-18-42.customer.tdatabrasil.net.br [200.159.18.42]
10 * * * Esgotado o tempo limite do pedido.
11 * * * Esgotado o tempo limite do pedido.
12 129 ms 64 ms 61 ms 201.7.176.59
Rastreamento concluído.
traceroute: cin para www.g1.com.br3 medidas de atraso (probes)
* Significa sem resposta (probe perdido, roteador nãorespondeu, roteador não respondeu no tempo esperado)
Introdução 1-64
Perda de pacotes
� fila (buffer) precedendo enlace possuicapacidade finita
�Quando pacote chega e a fila está cheia, ele é descartado (lost/perda)
� Pacote perdido pode ser retransmitido pelonó anterior, pela fonte (end system) ou nãoser retransmitido
Introdução 1-65
Agenda
1.1 O que é a Internet?1.2 Extremidade da rede1.3 Núcleo da rede1.4 Rede de acesso e meio físico1.5 Estrutura Internet e ISPs1.6 Atraso & perda em redes de comutaçãode pacotes
1.7 Camadas de protocolo, modelos de serviço1.8 História
Introdução 1-66
“Camadas/Pilhas” de ProtocolosRedes são complexas! � muitas “partes”:
� hosts� roteadores� Enlaces de diversos tipos
� aplicações� protocolos� hardware, software
Pergunta:Há alguma esperança de conseguirmos organizara estrutura da rede?
Ou pelo menos a nossadiscussão sobre redes?
Introdução 1-67
Organização de uma viagem aérea
�Uma série de etapas
bilhete (compra)
bagagem (check-in)
portão (embarque)
decolagem
Roteamento do avião(aérovias)
bilhete (reclamação)
bagagem (recuperação)
portão (desembarque)
aterrissagem
Roteamento do avião (aérovias)
Roteamento do avião
Introdução 1-68
ticket (purchase)
baggage (check)
gates (load)
runway (takeoff)
airplane routing
Partida do aeroporto Chagada ao aeroportoCentros de controle
intermediários de tráfego aéreo
airplane routing airplane routing
ticket (complain)
baggage (claim
gates (unload)
runway (land)
airplane routing
ticket
baggage
gate
takeoff/landing
airplane routing
Camadas na funcionalidade aérea
Camadas: cada camada implementa um serviço� Através de suas próprias ações internas� Conta com serviços providos pela camadainferior
Introdução 1-69
Por que organizar em camadas?Lidando com sistemas compelxos:� Estrutura explícita permite a identificação e relacionamentodas partes do sistema complexo� Modelo de referência em camadas para discussão
� modularização facilita a manutenção e atualização do sistema� Mudança da implementação do serviço de uma camada étransparente para o resto do sistema
� e.g., mudança no procedimento no portão de embarque nãoafeta o resto do sistema
� Divisão em camadas pode ser considerada prejudicial?
Introdução 1-70
Pilha de protocolos Internet� aplicação: dá supoorte às aplicaçõesda rede� FTP, SMTP, HTTP
� transporte: transfefência de dados entre hosts (end systems)� TCP, UDP
� rede: roteamento de datagramas dafonte ao destino� IP, protocolos de roteamento
� enlace: transferência de dados entre elementos de rede vizinhos� PPP, Ethernet
� física: bits “no fio”
aplicação
transporte
rede
enlace
física
Introdução 1-71
mansagemsegmento
datagramaquadro
fonteaplicaçãotransp.redeenlacefísica
HtHnHl M
HtHn M
Ht M
M
destino
aplicaçãotransp.redeenlacefísico
HtHnHl M
HtHn M
Ht M
M
redeenlacefísica
enlacefísica
HtHnHl M
HtHn M
HtHnHl M
HtHn M
HtHnHl M HtHnHl M
roteador
SwitchOucomutador
Encapsumento
Introdução 1-72
Agenda
1.1 O que é a Internet?1.2 Extremidade da rede1.3 Núcleo da rede1.4 Rede de acesso e meio físico1.5 Estrutura Internet e ISPs1.6 Atraso & perda em redes de comutaçãode pacotes
1.7 Camadas de protocolo, modelos de serviço1.8 História
Introdução 1-73
História da Internet
� 1961: Kleinrock – teoria de filas mostra a efetividadeda comutação de pacotes
� 1964: Baran – comutaçãode pacotes em redesmilitares
� 1967: ARPAnet concebidapela Advanced Research Projects Agency
� 1969: 1º nó operacional daARPAnet
� 1972:� Demonstração pública da ARPAnet� Primeiro protocolo host a host -NCP (Network Control Protocol)
� 1º programa de e-mail� ARPAnet alcança 15 nós
1961-1972: início dos princípios da comutação de pacotes
Introdução 1-74
História da Internet
� 1970: rede de satéliteALOHAnet satellite no Hawaii
� 1974: Cerf and Kahn -arquitetura para interconexãode redes
� 1976: Ethernet na Xerox PARC
� Fim dos anos 70: arquiteturasproprietárias: DECnet, SNA, XNA
� Fim dos anos 70: comutaçãode pacotes de tamanho fixo(precursor ATM)
� 1979: ARPAnet atinge 200 nodes
Princípios de interconexão de redes de Cerf e Kahn:� minimalismo, autonomia –nenhuma mudança internanecessária parainterconectar redes
� Modelo de serviço de melhor esforço (best effort)
� Roteadores sem estado(stateless routers)
� Controle descentralizadodefine a arquitetura atual da
Internet
1972-1980: Interconexão de redes, redes novas e proprietárias
Introdução 1-75
História da Internet
� 1983: desenvolvimento do TCP/IP
� 1982: definição do protocolo smtp para e-mail
� 1983: definição do DNS para tradução de nomespara endereços IP
� 1985: definição do protocolo ftp
� 1988: controle de congestionamento TCP
� Novas redes: Csnet, BITnet, NSFnet, Minitel
� 100.000 hosts conectadosem uma confederação de redes
1980-1990: novos protocolos, proliferação de redes
Introdução 1-76
História da Internet
� Início dos anos 90: ARPAnet encerrada
� 1991: NSF aumenta restriçõessobre o uso comercial da NSFnet(encerrado, 1995)
� Início dos anos 90: Web� hypertext [Bush 1945, Nelson anos 60]
� HTML, HTTP: Berners-Lee� 1994: Mosaic, Netscape� Fim dos anos 90: commercialização daWeb
Final dos anos 90 – iníciode 2000:
� “killer apps”: mensageminstantânea, compartilhamento de arquivos P2P
� Segurança de rede emdestaque
� Estimação de 50 milhões de hosts, + de 100 milhões de usuários
� Enlaces do backbone oferecendo Gbps
1990, 2000: comercialização, Web, novas aplicações
Introdução 1-77
Introdução 1-78
História da Internet Brasileira
� Objetivo: construção de umainfra-estrutura de redeInternet nacional para a comunidade acadêmica
� 1991: a rede começa a ser montada
� 1994: rede atinge todas as regiões do país
� 2000-2001: a rede é atualizadapara suportar aplicaçõesavançadas� Desde então o backbone RNP possui pontos de presença emtodos os estados
2005:� Modernização do backbone com enlaces ópticosoperando a vários gigabits por segundo
1989 – Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) cria a RNP
Introdução 1-79
Mapa do Backbone da RNPF
on
te: http
://ww
w.rn
p.b
r/back
bo
ne/
Mapa atual do backbone RNP
Introdução 1-80
Estatística de Tráfego no Backbone RNP (Pernambuco)
Fonte:http://www.rnp.br (22-10-2006)
Introdução 1-81
Introdução: Sumário
Foi coberto uma tonelada de material!
� Visão geral da Internet� O que é um protocolo?� Borda e núcleo da rede, rede de acesso� Comutação de pacotes versus comutação de circuitos
� Estrutura Internet/ISP� desempenho: perda, atraso� Modelos de serviço e camadas� história
Você possui agora:� contexto, visão gerale “sentimento” sobreredes
� Mais detalhesposteriormente no curso!