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RUBRICA DO(S) AUTOR(ES) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 MRIE N.° 13/OSTENSIVO/DO - SBCG Ampliação da Área de Movimento de Aeronaves 02/12/2011 Pág. 1 de 12 DIRETORIA DE OPERAÇÕES MRIE N° 13 / OSTENSIVO / DO / 2011 Data: 02 de dezembro de 2011 Projeto: SBCT 3ª PISTA DE POUSO E DECOLAGEM E TAXIWAYS. Documento: MEMORIAL DE REQUISITOS OPERACIONAIS DE INFRAESTRUTURA (MRIE). CONTROLE DE REVISÕES N.º REVISÃO PÁGINA (S) DATA 1 EMISSÃO INICIAL - ÍNDICE I DIFUSÃO ............................................................................................................................................................... 1 II SIGLAS E ABREVIAÇÕES ............................................................................................................................. 2 III - CLASSIFICAÇÃO DAS AERONAVES ........................................................................................................... 3 IV ORIGEM ............................................................................................................................................................. 4 V ANEXOS: .............................................................................................................................................................. 4 VI FINALIDADE ..................................................................................................................................................... 4 VII REFERÊNCIAS ................................................................................................................................................ 4 VIII INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................ 5 IX PREMISSAS E REQUISITOS ESPECÍFICOS ............................................................................................... 5 X CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................................. 11 I DIFUSÃO SRSU, SBCT, DOGP, DOSA, DONA, DOMN, DEPL, DCNC, DCLC, PLPD.

INFRAERO – DIRETORIA DE OPERAÇÕES

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MRIE N.° 13/OSTENSIVO/DO - SBCG –Ampliação da Área de Movimento de Aeronaves – 02/12/2011 – Pág. 1 de 12

DIRETORIA DE OPERAÇÕES

MRIE N° 13 / OSTENSIVO / DO / 2011

Data: 02 de dezembro de 2011

Projeto: SBCT – 3ª PISTA DE POUSO E DECOLAGEM E TAXIWAYS.

Documento: MEMORIAL DE REQUISITOS OPERACIONAIS

DE INFRAESTRUTURA (MRIE).

CONTROLE DE REVISÕES

N.º REVISÃO PÁGINA (S) DATA

1 EMISSÃO INICIAL -

ÍNDICE

I – DIFUSÃO ............................................................................................................................................................... 1

II — SIGLAS E ABREVIAÇÕES ............................................................................................................................. 2

III - CLASSIFICAÇÃO DAS AERONAVES ........................................................................................................... 3

IV – ORIGEM ............................................................................................................................................................. 4

V – ANEXOS: .............................................................................................................................................................. 4

VI – FINALIDADE ..................................................................................................................................................... 4

VII – REFERÊNCIAS ................................................................................................................................................ 4

VIII – INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................ 5

IX – PREMISSAS E REQUISITOS ESPECÍFICOS ............................................................................................... 5

X – CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................................. 11

I – DIFUSÃO

SRSU, SBCT, DOGP, DOSA, DONA, DOMN, DEPL, DCNC, DCLC, PLPD.

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II — SIGLAS E ABREVIAÇÕES

ADC Carta de Aeródromo

ANV Aeronave(s)

DCLC Superintendência de Logística de Carga

DCNC Superintendência de Negócios Comerciais

DECEA Departamento de Controle do Espaço Aéreo do Comando da Aeronáutica

DEPE Superintendência de Estudos e Projetos de Engenharia

DOGP Superintendência de Gestão Operacional

DOMN Superintendência de Manutenção

DONA Superintendência de Navegação Aérea

DOPL Superintendência de Planejamento Aeroportuário e de Operações

DOSA Superintendência de Segurança Aeroportuária

IATA Associação Internacional de Transporte Aéreo na sigla em inglês

ICAO Organização da Aviação Civil Internacional na sigla em inglês

MPL Maximum Pay Load – Peso máximo de carga paga

MTOW Maximum Take-off Weight – Peso máximo de decolagem

OEW Operating Empty Weight – Peso vazio operacional

PAX Passageiros

PCN Pavement Classification Number – Número de classificação do pavimento

PDA- SBCT Plano de Desenvolvimento Aeroportuário do Aeroporto Internacional de

Curitiba

PDTA Projeção de Demanda por Transporte Aéreo

PLPD Gerência de Planos Diretores da DOPL

RWY Pista de pouso e decolagem / Runway

SBCT Superintendência do Aeroporto de Internacional de Curitiba

SRSU Superintendência Regional do Sul

TPS Terminal de Passageiros

TOW Take-off Weight – Peso de decolagem

TWY Pista de rolamento / Taxiway / Pista de táxi

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III - CLASSIFICAÇÃO DAS AERONAVES

De passageiros por Faixa (Ref. Manual de Critérios e Condicionantes de Planejamento

Aeroportuário):

Faixa Quantidade de Assentos

Exemplos

F1 8 - 18 Cessna C208 - Caravan; Emb 110 – Bandeirantes; Cessna Citation XLS.

F2 19 - 30 LET 410; EMB 120 – Brasília.

F3 31 - 60 ATR 42-500; EMB 145.

F4 61 – 130 ATR 72-500; A 318, 319; B 737-300; EMB 170 / 175 / 190 / 195.

F5 131 – 180 A 320; B 737-700 / 800.

F6 181 – 260 A 321; B 767-200 / 300, B 757-300, B 787-800

F7 261 – 450 A 330 / 340, B 767-400, B 747-200 / 400 B 777-200 / 300, B787-800

F8 > 450 A 380, B 747-800

De carga por Faixa (Ref. Manual de Critérios e Condicionantes de Planejamento Aeroportuário): Faixa Carga Paga (kg) Exemplos

FC1 Até 2.000 Cessna C208 - Caravan; Emb 110 – Bandeirantes;

FC2 2.001 – 6.000 ATR 42-500; EMB 120 – Brasília.

FC3 6.001 – 20.000 ATR 72-500; B 727-100 / 200, B 737-300; DC 8-63, DC 10-10.

FC4 20.001 – 60.000 B 757-200; B767-200 / 300 EMB 170 / 175 / 190 / 195.

FC5 60.001 – 160.000 B 747-100 / 200 / 300 / 400; DC 10-30 / 40, MD 11

FC6 > 160.000 A380F

Por Código ICAO: Código Envergadura (m) Exemplos

A < 15 Aeroboero AB-115; Cessna C 150.

B 15 ≤ e < 24 Cessna C208 – Caravan; Emb 110 – Bandeirantes; LET 410, EMB 145.

C 24 ≤ e< 36

EMB 120*, ATR 42 / 72; A318 / 319 / 320 / 321 B 737 – 300 / 700 / 800 / 900; EMB 170 / 175 / 190 / 195.

D 36 ≤ e < 52 B 767, B 757

E 52 ≤ e < 65 B 747-200 / 400, B 777, B 787; A 330 / 340 / 350

F ≥ 65 A380, B747-800

De Aviação Geral - Grupo II Asa Fixa:

Categoria Critério Características

Exemplos Envergadura (m) Comprimento (m) Assentos (un.)

A1 < 10 4,00 – 10,00 1 - 6 Piper PA-28 Cherokee; Piper PA-32R Sertanejo Beechcraft Musketeer A23A

A2 10,00 a 14,99 6,00 – 16,00 3 - 11 Aeroboero 115; Cessna 150; Piper PA-24 Seneca; Beechcraft Baron 55

B 15,00 a 23,99 8,00 – 27,00 9 - 20 EMB 110 – Bandeirantes; Beechcraft King Air; Citation Excel

C ≥ 24,00 > 18,00 > 13 Citation Columbus 850, BBJ-1.

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IV – ORIGEM

Este documento foi elaborado por esta Superintendência de Planejamento Aeroportuário e de

Operações (DOPL), tendo em vista o Termo de Cooperação Técnica Nº 001/SBCT/2010

referido na CF Nº 13505/DEPL(DEPL-4)/2011.

V – ANEXOS:

1. PDTA do SBCT de 10/08/2011.

2. Tabela de previsão de movimento anual por tipo de aeronave da GPAN/DOGP.

3. Estudo da PLPD para áreas a Desapropriar.

4. Esquema de Implantação da 3ª. Pista de Pouso e Decolagens do SBCT – PLIN 1/DOPL.

VI – FINALIDADE

Estabelecer os requisitos operacionais básicos para orientar a elaboração dos projetos de

engenharia para a construção da 3ª pista de pouso e decolagem e sistema de taxiways do SBCT.

VII – REFERÊNCIAS

1. NORMAS E LEGISLAÇÃO:

1.1. ACI: Apron Marking and Signs Handbook, 2a. Ed. 2007.

1.2. ANAC: Regulamento Brasileiro de Aviação Civil – RBAC n.° 154 – Projeto de

Aeródromos. 12/05/2009 - .

1.3. ANAC: Regulamento Brasileiro de Aviação Civil – RBAC n.° 161 – Plano de

Zoneamento de Ruído – PZR. 29/09/2011.

1.4. ANAC: Resolução n.° 88 de 11/05/2009 – Testes de Calibração e de Monitoramento de

Atrito em Pistas de Pouso e Decolagem. Complementada pelo Ofício

2594/2010/GOPS/SIA-ANAC de 07/07/2010.

1.5. FAA: Advisory Circular - AC 150/5300-13 – Airport Design. – 29/09/1989.

1.6. FAA: Advisory Circular - AC 150/5325-4B – Runway Length Requirements for Airport

Design. – 07/01/2005.

1.7. IATA: Aerodrome Development Reference Manual, 9ª. Ed. 2004.

1.8. IATA: Airport Ground Handling Manual. 32a. Ed.

1.9. ICAO: Anexo 14 da Convenção de Aviação Civil Internacional – 5a Edição: 2009.

1.10. ICAO: Doc 9157 AN/901 – Aerodrome Design Manual Part 1 Runways.

1.11. ICAO: Doc 9157 AN/901 – Aerodrome Design Manual Part 2 Taxiways, Aprons and

Holding Bays.

1.12. ICAO: Doc 9157 AN/901 – Aerodrome Design Manual Part 3 Pavements.

1.13. ICAO: Doc 9157 AN/901 – Aerodrome Design Manual Part 4 Visual Aids.

1.14. INFRAERO/DEEP/EPPL: Manual de Critérios e Condicionantes de Planejamento

Aeroportuário: Fevereiro de 2006.

1.15. INFRAERO: Norma Interna NI. 08 (OPA) – Pintura de Sinalização Horizontal nas

Áreas de Movimento de Aeronaves para Condições Normais de Operação de 13/06/2006.

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1.16. INFRAERO: Manual de Procedimentos MP – 12.14 – (SEA) – Barreiras Patrimoniais /

Perimetrais e de Segurança. 19/08/2009.

1.17. INFRAERO: MRIE n.° 050908/OSTENSIVO/DO de 2009 – SCI E PACI.

1.18. Ministério da Defesa: Portaria N.° 256/GC5 – Zonas de Proteção de Aeródromos,

Helipontos, Auxílios a Navegação Aérea, Procedimentos de Navegação Aérea e

Gerenciamento do Risco Aviário. 13/05/2011.

2. DOCUMENTOS:

2.1. Estudo para a Nova Pista de Pouso/Decolagem – INFRAERO – DOOP – 1997.

2.2. PDA-SBCT de agosto/2003 – INFRAERO /

VIII – INTRODUÇÃO

As ampliações previstas neste MRIE para a nova pista de pouso e decolagem do aeroporto de

SBCT terá como horizonte de projeto o ano de 2029, limitado às condições patrimoniais

existentes, de maneira a atender os compromissos do Termo de Cooperação Técnica n.°

001/SBCT/2010.

Nesta fase serão executadas somente as ampliações que podem ser implantadas em área

que estão dentro do sítio aeroportuário ou sob o domínio da União. Dessa forma, será

implanta a PPD 15R/33L e RESAS, um trecho das TXY (IV) e (V) e um trecho da via de

serviços, conforme exposto no anexo 4. O uso de outras áreas que se pretende desapropriar,

ainda que indicadas no PDA-SBCT ou outros estudos indicados nas referências desse

documento, não foram consideradas para estas ampliações, conforme orientação da gerência da

PLPD/DOPL. As complementações da PPD 15R/33L e da TXY (I) paralela serão implantadas

por completo quando as áreas estiverem disponíveis, mediante novos estudos.

Os estudos e a execução do empreendimento objeto deste MRIE serão absorvidos entre as

implantações a serem previstas para a primeira fase de implantação da revisão do Plano Diretor

Aeroportuário para o SBCT.

IX – PREMISSAS E REQUISITOS ESPECÍFICOS

1. HORIZONTE DO PROJETO

Como critério para implantação de área de movimento, é estabelecido normalmente e aceito

como critério de planejamento na INFRAERO, horizonte de projeto de 20 anos a partir do ano

base, seguindo as orientações gerais do Plano Diretor do aeroporto, ou documento similar

aprovado que orienta o desenvolvimento do aeroporto.

Para este MRIE o ano de 2029 é o horizonte de projeto, tendo em vista ser este ano, o horizonte

máximo dos estudos de projeção de demanda para o SBCT, conforme a Projeção de Demanda

por Transporte Aéreo – PDTA do SBCT, anexo 1 deste MRIE.

2. DEMANDA E MIX DE AERONAVES

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4.1. DEMANDA DE MOVIMENTO DE AERONAVES NO AERÓDROMO.

Para a definição das etapas de planejamento que serão refletidas nos requisitos operacionais, no

ano de 2029 são projetadas as seguintes demandas de acordo com o PDTA SBCT:

Tabela 1 - Projeção média de movimento de aeronaves no horizonte de projeto em SBCT

Movimento de Aeronaves (pousos + decolagens, asa móvel e asa fixa) em SBCT em 2029.

(Projeção Média)

Mov. Anual 208.360

Mov. Hora-pico de pista. 63

2.5. MIX DE AERONAVES MAIS REPRESENTATIVAS:

Para dimensionamento da utilização da área de movimento por equipamento, deve ser

considerada a composição da frota das aeronaves mais representativas até o ano de 2029

conforme Quadro 18, Quadro 22 e Quadro 28 do PDTA, anexo 1.

3. IMPLANTAÇÃO GERAL

A configuração geométrica da área de movimento e implantações adjacentes, quanto à distância

de afastamento dos principais componentes da área de movimento de aeronaves, deve sempre

que possível atender à aeronave crítica na configuração final do aeroporto, de maneira a evitar

que demolições de componentes importantes do sistema de pistas e pátios, tenham que ser feitas

para que um novo código de aeronave possa operar no aeródromo.

O código/referência do aeródromo, atualmente é 4/D e será considerado 4/E para a configuração

geométrica da futura área de movimento.

Toda implantação nova, na área de movimento, deve ter suas características físicas de

acordo com os requisitos de projetos de aeródromos estabelecidos na RBAC n.° 154 da

ANAC, mesmo quando o componente a ser implantado é ampliação e/ou continuação de um

componente existente no aeródromo em não conformidade com a referida norma e, ainda assim,

homologado para operação.

O esquema de implantação da nova área de movimento do SBCT está exposto no Anexo 4.

3.1. SISTEMA DE PISTAS

3.1.1. Nova Pista de Pouso e Decolagem

Premissas e Estratégia Operacional:

A implantação das RESAS nas duas cabeceiras da nova pista de pouso e decolagem, conforme

determinação contida no RBAC 154 da ANAC, limitou o comprimento máximo de 3.013 metros

para a nova PPD. Sendo esse comprimento suficiente para atender à previsão de linhas mais

distantes e às respectivas faixas de aeronaves para o mercado regular do SBCT até o ano de

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2029, conforme PDTA/SBCT: Miami/US – F6/ F7, Ciudad Del Leste/PY – F5, Porto Seguro/BA

– F5, Cuiabá/MT – F3/F4/F5, bem como atender à previsão de demanda de aeronaves cargueiras

FC1, FC3, FC4, FC5, e FC6 (ex.: B747-800), está última é prevista na tabela de previsão de

movimento anual por tipo de aeronave da GPAN/DOGP (anexo 2).

O suporte necessário para a nova pista até o ano de 2020, segundo o PDA é: PCN 50 F/A/X/T,

porém conforme previsão do mix de aeronaves e da aeronave cargueira B747-800, o PCN

necessário para não haver restrições operacionais seria uma composição equivalente ao PCN

62/F/A, conforme indicado na tabela 2.

Foram consideradas na tabela 2 as principais aeronaves que irão operar no SBCT, conforme

anexo 2.

Tabela 2 - Alcances previstos para pista nova do SBCT com 3.013m e PCN 62/F/A ou equivalente:

Pista Nova

15R/33L

Comprimento Suporte Tipo Categoria Restrições

(S/N)?

3013 62 F A s

Altitude: 911 Desnível

máximo(m): 4,9 Declividade:

0,001618586

Temp. ref.(C): 25,9 Temp. ISA(C): 9,2

Equipamento A320-200

B737-800 w M

A310-200 B767-200 A310-300 B767-300

ER B747-800F

DC10-30 MD11

Peso Máx Decolagem -

MTOW (Kg) 75.500 79.016 132.000 142.882 153.000 186.800 442.253 251.744 285.988

Carga Paga Máxima - MPL (Kg)

19.155 21.319 31.883 33.250 35.962 43.800 134.173 46.180 51.779

Peso Operacional Vazio

- OEW (Kg) 41.435 41.413 76.616 80.150 77.037 90.011 178.759 120.742 132.049

Assentos 164 184 237 255 243 213 - 399 409

Pressão dos Pneus (MPa) 1,44 1,47 1,46 1,31 1,29 1,38 1,52 1,22 1,38

Turbina V2500

A1

CFM56-7B26

(26300 lbs)

CF6 80A3 CF6-80C2-

B2 CF6-80C2

CF6-80C2-B4

Genx 2B67

CF6-50C1 GE

Comp.corrigido decl. 3.013 3.013 3.013 3.013 3.013 3.013 3.013 3.013 3.013

TOW 75.500 78.257 132.000 142.882 151.210 167.786 440.328 234.049 245.384

PCN nec.(comp.Pista) 40 43 37 39 45 48 62 51 55

100% Pax. 2.842 2.862 2.680 3.400 2.916 5.100 - 3.507 4.377

75% Pax 3.211 3.170 3.280 4.104 4.105 5.715 - 4.097 5.118

100% MPL 1.853 1.995 1.560 2.190 2.770 2.605 5.067 2.802 3.351

90% MPL 2.179 2.373 1.880 2.599 3.127 2.733 5.780 3.116 3.675

80% MPL 2.600 2.797 2.227 2.960 3.464 3.221 6.495 3.430 4.067

70% MPL 3.053 3.043 2.560 3.330 3.819 3.717 7.225 3.726 4.460

60% MPL 3.158 3.128 2.933 3.756 3.947 4.214 7.995 4.046 4.877

50% MPL 3.274 3.234 3.280 4.177 4.074 4.747 8.380 4.379 5.307

Fonte: Tabela de Análise Operacional - GPAN

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Requisitos Específicos:

Componente Descrição Dimensões estimadas:

Requisito Adicional:

Pista de Pouso e Decolagem – 15R/33L

Pista 15R/33L

Nova PPD (3ª PPD), cujo eixo deverá estar a 1103m da PPD

atual.

3.013 x 45m

As cabeceiras devem ser projetadas em pavimento rígido de maneira a permitir as manobras de cabeceira das aeronaves de referência sobre essa superfície. Considerar no projeto, a possibilidade de instrumentação da pista para precisão categoria 3.

Acostamento Para aeronaves

Cat. E. 7,5m para cada

lado

O acostamento poderá, mediante estudos específicos, ter pavimentação leve ou tratamento superficial sobre terreno natural com compressão adequada às aeronaves indicadas para operarem na pista. Ver RBAC 154 item 154.203 e seu Apêndice G itens G.7 (a) (2), (3) e (4).

Blast Pad CAB 15R 60m x 60m Mesmas características dos acostamentos.

CAB 33L 60m x 60m

RESA CAB 15R 240m x 150m

CAB 33L 240m x 150m

Turnaround

Pavimentação em concreto para manobra de aeronave Cat. E, e eventualmente Cat. F.

Suporte PCN

Suporte, revestimento e compactação

equivalente a 62 F/A

Os dados de suporte, revestimento e compactação deverão ser definidos, em projeto, de acordo com os levantamentos e análises locais de solo, materiais disponíveis e outros aspectos de projeto. Estes dados podem ser diferentes da referência indicada ao lado desde que seja equivalente em resultado, atendendo às premissas de alcances e aeronaves indicados no item 3.1.1.

Faixa Preparada da Faixa de Pista

Nivelamento e Compactação de

uma área da Faixa de Pista.

De acordo com a Figura AG-3 do

RBAC 154.

Considerar que a pista poderá ser instrumentada para aproximação por precisão no futuro.

Requisitos Gerais:

RBAC N.° 154;

Anexo 14;

Aerodrome Design Manual Part 1 Runway;

Aerodrome Design Manual Part 3 Pavements;

Aerodrome Design Manual Part 4 Visual Aids;

FAA Airport Design.

Resolução n.° 88 – Testes de Calibração e de Monitoramento de Atrito em Pistas de Pouso e

Decolagem - ANAC. Complementada pelo Ofício 2594/2010/GOPS/SIA-ANAC de 07/07/2010.

3.1.2. Taxiways

Premissas e Estratégia Operacional:

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O sistema de taxiways deve ser projetado para atender a todos os códigos de aeronaves previstas

para o aeródromo na nova área terminal do aeroporto, conforme indicado nos requisitos

específicos do mix de aeronaves.

Levando em consideração o movimento horário de movimentos de aeronaves para a hora pico

das pistas, seriam necessárias duas saídas rápidas para cada uma das pistas a serem utilizadas

para pouso, porém considerando o atual limite patrimonial do aeroporto, será executada somente

uma taxiway de saída rápida e as outras taxiways, conforme lista abaixo.

1. TWY I - Paralela: deve ser projetada uma taxi paralela à nova pista de pouso e decolagem

(15R/33L), ligando a PPD ao pátio de aeronaves através das TWY IV e V.

2. TWY II - Saída/Entrada - CAB 15R: deve ser projetada uma taxi de saída/entrada ligando a

TWY I (paralela) à nova PPD.

3. TWY III – Saída rápida da pista 15R: deverá ser desenhada e localizada uma saída rápida

que atenderá a uma aeronave hipotética com características similares às das aeronaves A320-

200, B737-700 e B737-800 com utilização de recursos usuais de frenagem, fator de ocupação de

90% de passageiros e que utilizarão a pista 33L, que juntas serão responsáveis por

aproximadamente 40% do número total de movimentos da aviação regular previsto até o ano de

2029 para o SBCT. Esta saída deverá ter concordâncias adequadas de saída da nova PPD e

entrada na TWY IV.

4. TWY IV e V – Saída/ Entrada: deverão ser projetadas duas taxi paralelas, com distância

entre eixos de 80m. Utilizadas para saída e entrada do novo pátio a partir das cabeceiras 15R

e 33L, bem como para ligação das PPD existente e a nova PPD.

Observações Gerais sobre as Saídas Rápidas:

As Saídas Rápidas devem ser projetadas com base nos aspectos das aeronaves ou mix de

aeronaves indicadas para a sua utilização, de acordo com as técnicas apresentadas pela ICAO no

Aerodrome Design Manual, procurando, o máximo possível, uniformizar o desenho das saídas

rápidas com o desenho padrão da ICAO.

Adicionalmente, se o espaço entre a pista e o taxiway paralelo for insuficiente para acomodar o

desenho padrão de Saída Rápida da ICAO, em sua porção reta necessária para desaceleração

antes de juntar a saída rápida ao sistema de taxiways, então é possível a utilização de Saída

Rápida modificada da ICAO proposta pela FAA, que consiste basicamente em um taxiway mais

largo e da possibilidade do ângulo de entrada ser menor que 25° (não menor que 20°). Esta

possibilidade não exime o projeto de atender aos requisitos geométricos do RBAC 154 da

ANAC e do Anexo 14 da ICAO.

Complementarmente ao método proposto pela ICAO, da velocidade de cabeceira das aeronaves,

é desejável que o projetista leve em consideração também o método da FAA, o do peso da

aeronave, e observando dados locais do aeroporto. Esta observação pode ser feita em cooperação

com os (principais) operadores do aeroporto que usarão a pista. Esses operadores têm condições

de fornecer dados com base no tipo de aeronaves, rotas voadas com detalhes de desempenho,

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procedimentos operacionais (por exemplo, utilização de freios/reversos) apropriados para as

condições locais (de tempo, vento e gradiente de pista) cujos dados devem ser combinados com

as previsões de TAMAV e destinos/rotas previstos no PDTA.

Os requisitos de segurança operacional para as TWY da aviação comercial e de carga deverão

ser consideradas para aeronaves de código “E” da ICAO, exceto quando indicado outro requisito

nos requisitos específicos.

Requisitos Específicos:

Componentes Descrição Dimensões Estimadas:

Destina-ção principal:

Código da Pista:

Acostamen-tos:

Requisitos adicionais:

Pistas de Rolamento (TWY)

TWY (I) Paralela Nova 908m x 23m Aviação regular e

carga E

10,5 m para cada lado

Incluir fillets.

TWY (II) Nova 182,5m x 23m

Aviação regular e

carga E

10,5m para cada lado

Incluir fillets.

TWY (III) Saída Rápida.

Nova

A serem definidas em

projeto

Aviação regular e

carga E

10,5m para cada lado.

Incluir fillets; Velocidade de

saída: Até 50kt; Ângulo

preferencial: 30°.

TWY (IV) e (V) Nova. Ligação entre a pista 15R/33L e o novo

Pátio. 685m x 23m

Aviação regular e

carga E

10,5 m para cada lado.

Incluir fillets.

Requisitos Gerais:

RBAC N.° 154;

Anexo 14;

Aerodrome Design Manual Part 2 Taxiway, Aprons and Holding Bays;

Aerodrome Development Reference Manual;

FAA Airport Design.

3.3. VIAS DE SERVIÇO:

A localização das vias de serviço deverão seguir as orientações da implantação do Anexo 4.

Nesta etapa, as vias de serviço no lado ar deverão permitir acesso às cabeceiras 15R e 33L, às

TXY (IV) e (V) e a futura localização da TWR-GNA, conforme anexo 2.

Vias de ligação entre o lado ar e o lado terra também deverão ser previstas.

Requisitos Específicos:

Vias de serviço Largura Acostamento Resistência Raio

mínimo para curvas

Em pátio de aeronave regular, via principal (entre os envelopes das aeronaves e o TPS ou outra área).

10m 2m 10.000kg/eixo 15m

Em pátio de aeronave regular, via auxiliar (atrás dos envelopes das aeronaves quando aplicável).

7,5m - Resistência do

Pátio 10m

Em pátio de aeronave regular, via de rampa (entre as aeronaves, quando aplicável).

6m - Resistência do

Pátio -

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Em pátio de TECA

12m 3m 10.000kg/eixo 20m

Para utilização de ronda/inspeção

6m - 10.000kg/eixo 10m

Vias de ligação entre a área primária e secundária ou entre áreas dentro da área secundária

7,5m - 10.000kg/eixo 15m

3.4. PACI

Deverá ser prevista a construção de um Posto Avançado da Seção Contra-Incêndio para a nova

pista, conforme localização indicada no Anexo 3, uma vez que o atual sítio disponível para a

nova pista, por questões de segurança operacional, não permite a instalação de uma SCI em local

adequado. Este PACI deverá ter caráter arquitetura e infraestrutura de caráter provisório,

visto não se localizar em local previsto nos PDA e nos estudos para a revisão do Plano Diretor.

Os requisitos do PACI e da via de acesso à área de manobras deverá, exceto pelo fato de que

deverá ter caráter de edificação provisória, são aqueles definidos no MRIE N.°

050908/OSTENSIVO/DO/2009 – SCI e PACI.

X – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Deverão ser previstos e propostos projetos novos, de ampliação ou de adequação dos sistemas

necessários à operação adequada da infraestrutura proposta neste MRIE de acordo com as

características previstas no aeródromo e com os manuais indicados como referência,

especialmente os sistemas e projetos obrigatórios estabelecidos pela RBAC 154 e

suplementarmente pelo Anexo 14, tais quais a Sinalização Horizontal, a Sinalização Vertical e o

Balizamento Noturno.

Também deverão ser propostos, no âmbito do planejamento de engenharia do empreendimento,

sistemas acessórios ao perfeito funcionamento da infraestrutura proposta, como o sistema de

drenagem da área de movimento, sistemas de iluminação operacional (pátio de aeronaves,

equipamentos de auxílio à navegação aérea) e de iluminação pública, cercas e muros

operacionais e patrimoniais necessários, sistema de vigilância patrimonial e operacional, entre

outros.

Deverão ser observadas as interferências que as obras da ampliação da área de movimento

poderão ou irão causar nas instalações existentes, especialmente as instalações de navegação

aérea. Logo, o planejamento do empreendimento e seus projetos deverão levar em conta as

medidas necessárias para as adaptações, relocações ou outras obras que sejam essenciais para a

manutenção das operações e características do aeroporto.

Deverá haver especial atenção às instalações que poderão se constituir em obstáculos nas áreas

de Faixa de Pista, Faixa Preparada e RESA, para que atendam aos requisitos de frangibilidade de

acordo com as orientações do RBAC 154. Caixas de passagens de instalações e infraestrutura de

drenagem na área de manobras de aeronaves devem ser projetadas e ou localizadas de maneira

que não se constituam em obstáculos às funções previstas para as Faixas de Pista, Faixa

Preparada e RESAs.

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MRIE N.° 13/OSTENSIVO/DO - SBCT –Ampliação da Área de Movimento de Aeronaves – 02/12/2011 – Pág. 12 de 12

As locações da SCI da TWR e das vias de acesso à SCI serão objeto de outro MRIE.

Elaborado por:

MARIA ALICE OLIVEIRA AZAMBUJA (1)

Arquiteta – PLIN 1

(Superintendência de Planejamento Aeroportuário e de

Operações)

ELTON BARROSO RODRIGUES (2)

Coordenador de Áreas de Movimento de Aeronaves

(Superintendência de Planejamento Aeroportuário e de

Operações)

Revisado por:

LUIS GABRIEL ZAPATA OSES (3)

Gerente de Planejamento de Investimentos Operacionais

(Superintendência de Planejamento Aeroportuário e de Operações)

Aprovado por:

WALTER AMÉRICO DA COSTA SOUZA (4)

Superintendente de Planejamento Aeroportuário e de Operações

Aprovado em: _____ / _____ / 2011

________________________________

JOÃO MÁRCIO JORDÃO (5)

Diretor de Aeroportos