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Aluvial Engenharia e Meio Ambiente Ltda. Empresa com sistema de gestão da qualidade certificado ISO 9001:2008 pelo RINA. Avenida Francisco Sá 35 conj. 200 – Prado 30411145 Belo Horizonte MG INFRAERO Estudo de Viabilidade Ambiental – EVA Ampliação e Reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins Fortaleza – CE Concepção Artística do futuro Terminal de Passageiros – Fortaleza CE Documento Elaborado visando o Licenciamento ambiental, em atendimento ao Termo de Referência 528/2010 COPAM/NUCAM, emitido pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente – SEMACE. 3ª EDIÇÃO Março / 2011

INFRAERO Estudo de Viabilidade Ambientallicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SRNE/059_ADNE... · INFRAERO Estudo de Viabilidade Ambiental – EVA Ampliação e Reforma

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Aluvial Engenharia e Meio Ambiente Ltda. Empresa com sistema de gestão da qualidade certificado ISO 9001:2008 pelo RINA. Avenida Francisco Sá 35 conj. 200 – Prado 30411‐145 Belo Horizonte ‐ MG 

 

INFRAERO  

Estudo de Viabilidade Ambiental – EVA 

 

Ampliação e Reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins 

Fortaleza – CE 

 

 Concepção Artística do futuro Terminal de Passageiros – Fortaleza ‐ CE 

Documento Elaborado visando o  Licenciamento ambiental,  em  atendimento  ao  Termo  de Referência  nº  528/2010  ‐  COPAM/NUCAM, emitido pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente – SEMACE. 

 

3ª EDIÇÃO 

Março / 2011 

INFRAERO Estudo de Viabilidade Ambiental – EVA 

Ampliação e Reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins Fortaleza – CE  

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ÍNDICE 

1 INFORMAÇÕES GERAIS.................................................................................................7

1.1 Empreendimento........................................................................................................... 7

1.2 Identificação do Empreendedor.................................................................................... 7

1.3 Empresa Responsável pela Elaboração do Documento ................................................ 7

1.4 Equipe Técnica Responsável pela Elaboração do estudo .............................................. 8

2 APRESENTAÇÃO ...........................................................................................................9

3 ESTUDO DE ALTERNATIVAS LOCACIONAIS E TECNOLÓGICAS DO PROJETO...................14

4 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO .....................................................................15

4.1 Considerações gerais sobre o empreendimento......................................................... 15

4.2 Localização e acesso .................................................................................................... 16

4.3 Alternativas tecnológicas e locacionais ....................................................................... 17

4.4 Projetos correlatos ...................................................................................................... 17

4.5 Justificativas do empreendimento .............................................................................. 18

4.6 Dados técnicos do projeto........................................................................................... 18

4.6.1 Considerações gerais ................................................................................................... 18

4.6.2 Implantação................................................................................................................. 18

4.6.3 Descrição do terminal de passageiros (TPS)................................................................ 19

4.6.3.1 Pavimento Subsolo  19

4.6.3.2 Pavimento Térreo  20

4.6.3.3 1º Pavimento  21

4.6.3.4 2º Pavimento  21

4.6.3.5 Cobertura  22

4.6.3.6 Edifício de Manutenção – CEMAN  22

4.6.4 Sistema estrutural ....................................................................................................... 23

4.6.5 Circulações verticais .................................................................................................... 24

4.6.6 Rota de fuga ................................................................................................................ 24

4.6.7 Acessibilidade .............................................................................................................. 24

4.6.8 Comunicação visual ..................................................................................................... 24

4.6.9 Conforto ambiental ..................................................................................................... 25

4.6.10 Fluxos operacionais ..................................................................................................... 25

4.6.11 Revestimentos............................................................................................................. 25

4.6.12 Projeto geométrico e de terraplenagem..................................................................... 26

4.6.13 Pavimentação .............................................................................................................. 27

4.6.13.1 Pavimento Rígido  29

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Ampliação e Reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins Fortaleza – CE  

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4.6.13.2 Pavimento Flexível  29

4.6.13.3 Vias de Acesso ao terminal de passageiros  30

4.6.13.4 Estrutura Provisória – Desvio de Tráfego  31

4.6.14 Drenagem.................................................................................................................... 31

4.6.14.1 Concepção Básica  31

4.6.14.2 Estudos Hidrológicos  32

4.6.14.3 Dimensionamento Hidráulico  32

4.6.15 Interseções e obras de arte especiais.......................................................................... 33

4.6.16 Sinalização e comunicação visual ................................................................................ 33

4.6.17 Urbanismo e paisagismo ............................................................................................. 34

4.6.18 Eletrificação e iluminação............................................................................................ 36

4.6.19 Obras complementares ............................................................................................... 38

4.6.20 Custos e cronograma de implantação......................................................................... 38

4.6.21 Instalação do canteiro de obras .................................................................................. 38

4.6.21.1 Localização e implantação do canteiro  38

4.6.21.2 Técnica construtiva  39

5 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL DE ZONEAMENTO ...............................................................40

5.1 Legislação federal ........................................................................................................ 40

5.2 Legislação estadual...................................................................................................... 40

5.3 Legislação municipal.................................................................................................... 40

5.4 Outros decretos e portarias ........................................................................................ 40

6 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL.........................................................................................43

6.1 Meio físico ................................................................................................................... 43

6.1.1 Geologia da área de entorno e local ........................................................................... 43

6.1.2 Geomorfologia............................................................................................................. 43

6.1.3 Solos ............................................................................................................................ 45

6.1.4 Clima............................................................................................................................ 47

6.1.5 Recursos hídricos......................................................................................................... 48

6.1.6 Ruídos.......................................................................................................................... 51

6.1.7 Qualidade do ar ........................................................................................................... 54

6.2 Meio biótico ................................................................................................................ 54

6.2.1 Ecossistemas................................................................................................................ 54

6.2.2 Fauna ........................................................................................................................... 57

6.2.2.1 Identificação e caracterização da fauna  57

6.2.2.2 Relação das espécies raras, ameaçadas ou em perigo de extinção  59

6.3 Meio sócio‐econômico ................................................................................................ 66

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6.3.1 Histórico da atividade local ......................................................................................... 66

6.3.2 Perspectivas para a o projeto de ampliação ............................................................... 71

6.3.3 Demografia .................................................................................................................. 73

6.3.4 Aspectos fundiários ..................................................................................................... 74

6.3.5 Economia do município ............................................................................................... 74

6.3.6 Sociedade .................................................................................................................... 76

6.3.7 Infra‐Estrutura ............................................................................................................. 77

6.3.7.1 Infra‐Estrutura aeroportuária atual  78

6.3.8 Geração de emprego ................................................................................................... 80

6.3.9 Relações  entre  a  comunidade  do  entorno,  o  aeroporto  e  os  recursos  ambientais existentes  80

7 IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS .......................................86

7.1 Identificação dos potenciais impactos ambientais...................................................... 86

7.1.1 Aspectos e impactos da fase de planejamento ........................................................... 89

7.1.2 Descrição dos Impactos constatados na fase de Planejamento.................................. 90

7.1.3 Aspectos e impactos da fase de Implantação ............................................................. 91

7.1.4 Descrição dos Impactos constatados na fase de Implantação .................................... 92

7.1.5 Aspectos e impactos da fase de Operação.................................................................. 99

7.1.6 Descrição dos Impactos constatados na fase de Operação ...................................... 101

7.2 Avaliação dos impactos ambientais .......................................................................... 106

8 MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS .........................................................114

8.1 Considerações em virtude dos impactos................................................................... 114

8.2 Definição das medidas de mitigação e planos de controle/ monitoramento ambiental correlatos  115

9 PLANOS DE CONTROLE E MONITORAMENTO AMBIENTAL.........................................119

9.1 Definição e controle das áreas de interesse ecológico ............................................. 119

9.2 Plano de proteção à fauna e a flora .......................................................................... 123

9.3 Plano de proteção ao trabalhador e segurança do ambiente de trabalho ............... 125

9.4 Plano de segurança da área....................................................................................... 126

9.5 Plano de Monitoramento do nível de ruído e vibrações........................................... 129

9.6 Plano de proteção e combate à poeira ..................................................................... 129

9.7 Plano de controle dos processos erosivos................................................................. 130

9.8 Plano de reabilitação de áreas degradadas............................................................... 131

9.9 Plano de recuperação ambiental das áreas utilizadas como canteiro de obras e jazidas de empréstimo ............................................................................................................................. 132

9.10 Programa de educação ambiental............................................................................. 134

9.11 Programa de gerenciamento de riscos...................................................................... 136

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9.12 Plano de ação de emergências (PAE) ........................................................................ 136

9.13 Plano de comunicação para as comunidades circunvizinhas ao empreendimento .. 138

9.14 Programa de saúde das populações circunvizinhas ao empreendimento ................ 140

9.15 Planos de Zona de Proteção (PZP)............................................................................. 140

9.16 Plano de Zoneamento de Ruídos (PZR) e Área de Segurança Aeronáutica (ASA). .... 140

10 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ...........................................................................146

10.1 Avaliação prognóstica................................................................................................ 146

10.2 Modificações ambientais e sócio‐econômicas .......................................................... 147

10.3 Benefícios versus adversidades ................................................................................. 147

11 BIBLIOGRAFIA ..........................................................................................................149

12 EQUIPE TÉCNICA ......................................................................................................152

13 ANEXOS ...................................................................................................................153  

ÍNDICE DE TABELAS 

TABELA 1. CAPACIDADE DE  ARMAZENAMENTO DOS  PRINCIPAIS  RESERVATÓRIOS DE  ÁGUA DA RMF 49

TABELA 2. AVIFAUNA PRESENTE NO SÍTIO AEROPORTUÁRIO – AEROPORTO DE FORTALEZA 58

TABELA 3. FAUNA PRESENTE NO SÍTIO AEROPORTUÁRIO – AEROPORTO DE FORTALEZA...... 58

TABELA 4. MATRÍCULAS E DOCENTES ‐ 2009........................................................................... 76

TABELA 5. ESTABELECIMENTOS E LEITOS DE INTERNAÇÃO..................................................... 77

TABELA 6. PESQUISA – SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA.......................................................... 85

TABELA 7. MATRIZ DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS VERIFICADOS ........................................ 109

TABELA 8. IMPACTOS  NEGATIVOS,  FASE  DE  OCORRÊNCIA  E MEDIDAS  MITIGADORAS  E COMPENSATÓRIAS ....................................................................................................................... 116

TABELA 9. BENEFÍCIOS  X  ADVERSIDADES  DECORRENTES  DA  INSTALAÇÃO  DO EMPREENDIMENTO...................................................................................................................... 148

 

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Ampliação e Reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins Fortaleza – CE  

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ÍNDICE DE FIGURAS 

FIGURA 1. REDE INFRAERO NO BRASIL. INFRAERO, 2011 ...................................................................... 11

FIGURA 2. CROQUI INDICATIVO DOS LOCAIS DAS INTERVENÇÕES. ....................................................... 13

FIGURA 3. ÁREAS ANALISADAS COMO ALTERNATIVA LOCACIONAL ...................................................... 14

FIGURA 4. LOCALIZAÇÃO DO AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS ...................................... 16

FIGURA 5. ESTRUTURA DO PAVIMENTO RÍGIDO.................................................................................... 28

FIGURA 6. ESTRUTURA DO PAVIMENTO ASFÁLTICO.............................................................................. 28

FIGURA 7. ESTRUTURA DO PAVIMENTO FLEXÍVEL DO LADO TERRA...................................................... 31

FIGURA 8. ESTRUTURA DO PAVIMENTO FLEXÍVEL DO DESVIO DE TRÁFEGO......................................... 31

FIGURA 9. DRENO DE PAVIMENTO ........................................................................................................ 32

FIGURA 10. GEOMORFOLOGIA DA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA........................................ 44

FIGURA 11. FORTALEZA – CE ‐ MODELO DE ELEVAÇÃO DIGITAL. (EOSDIS, 2011).................................... 45

FIGURA 12. SOLOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA. .......................................................... 46

FIGURA 13. PRECIPITAÇÕES MÉDIAS ANUAIS NA  REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA. ............... 48

FIGURA 14. HIDROGRAFIA NA  REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA.............................................. 50

FIGURA 15. RIACHO DA ROSINHA – SAÍDA DA ÁREA DA INFRAERO......................................................... 51

FIGURA 16. PRINCIPAIS UNIDADES DE VEGETAÇÃO QUE OCORREM NA RMF (BRANDÃO, 1998) ........... 55

FIGURA 17. ARBORIZAÇÃO PROMOVIDA PELA INRAERO –JARDIM LADO LESTE ..................................... 57

FIGURA 18. HABITAÇÕES LINDEIRAS AO TERRENO DO AEROPORTO DE FORTALEZA. ............................. 57

FIGURA 19. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DO PICI, COCOROTE E ALTO DA BALANÇA. OLIVEIRA, 2009. ... 67

FIGURA 20. EM 1963 A PISTA DE POUSOS E DE DECOLAGENS DO AEROPORTO  INTERNACIONAL PINTO MARTINS FOI AMPLIADA PARA 2.545 M, MANTIDA SUA  LARGURA, TENDO ESSA MESMA DIMENSÃO NOS DIAS ATUAIS.  67

FIGURA 21. PRIMEIRO TERMINAL DE PASSAGEIROS DO AEROPORTO  INTERNACIONAL PINTO MARTINS, EM 1966. OLIVEIRA E LAVÔR APUD .OLIVEIRA (2009)..................................................................................... 68

FIGURA 22. COMPLEXO  DE  PISTAS  DO  AEROPORTO  INTERNACIONAL  PINTO  MARTINS,  EM  1966 .OLIVEIRA, 2009.  68

FIGURA 23. VISTA AÉREA DO AEROPORTO DE FORTALEZA NO FINAL DA DÉCADA DE 70.  INFRAERO, APUD OLIVEIRA (2009) .................................................................................................................................... 69

FIGURA 24. AEROPORTO INTERNACIONAL DE FORTALEZA, EM 1998. .OLIVEIRA, 2009 .......................... 70

FIGURA 25. VISTA AÉREA DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE FORTALEZA(1998). .OLIVEIRA, 2009 .... 70

FIGURA 26. AEROPORTO INTERNACIONAL DE FORTALEZA, EM 2010...................................................... 71

FIGURA 27. MOVIMENTO DE PASSAGEIROS ENTRE 1980 E 2010 ............................................................ 72

FIGURA 28. MOVIMENTO DE AERONAVES ENTRE 1980 E 2010............................................................... 72

FIGURA 29. AEROPORTO INTERNACIONAL DE FORTALEZA, APÓS EXPANSÃO PROPOSTA (2014) ........... 73

FIGURA 30. AEROPORTO DE FORTALEZA E ENTORNO. IMAGENS: LANDSAT V 1989 (A) E 1992 (B); CBERS 2 (2006) 74

FIGURA 31. PIB A PREÇOS CORRENTES .................................................................................................... 75

FIGURA 32. VOLUME DE TRANSAÇÕES .................................................................................................... 75

FIGURA 33. RECEITAS E DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS. ............................................................................. 76

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FIGURA 34. BAIRROS DA REGIONAL IV..................................................................................................... 78

FIGURA 35. VISTA AÉREA DO TERMINAL DE PASSAGEIROS. INFRAERO (2008D). .................................... 78

FIGURA 36. VISTA AÉREA DO TERMINAL DE PASSAGEIROS E PÁTIO. INFRAERO (2008). ......................... 79

FIGURA 37. PESSOAL OCUPADO EM FORTALEZA. .................................................................................... 80

FIGURA 38. BAIRROS COM ENTIDADES PESQUISADAS ............................................................................ 83

FIGURA 39. PROCESSOS  E  TAREFAS  FASE  DE  PLANEJAMENTO  DA  AMPLIAÇÃO  DO  AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS. .................................................................................................................. 88

FIGURA 40. PROCESSOS  E  TAREFAS  FASE  DE  IMPLANTAÇÃO  DA  AMPLIAÇÃO  DO  AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS ................................................................................................................... 88

FIGURA 41. PROCESSOS  E  TAREFAS  FASE  DE  OPERAÇÃO  DA  AMPLIAÇÃO  DO  AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS ................................................................................................................... 89

FIGURA 42. ASPECTOS E IMPACTOS FASE DE PLANEJAMENTO................................................................ 90

FIGURA 43. IMPACTOS MEIO ANTRÓPICO FASE DE PLANEJAMENTO...................................................... 90

FIGURA 44. ASPECTOS E IMPACTOS ‐ FASE DE IMPLANTAÇÃO................................................................ 92

FIGURA 45. IMPACTOS MEIO ANTRÓPICO FASE DE IMPLANTAÇÃO ........................................................ 93

FIGURA 46. IMPACTOS MEIO FÍSICO FASE DE IMPLANTAÇÃO ................................................................. 95

FIGURA 47. IMPACTOS MEIO BIÓTICO FASE DE IMPLANTAÇÃO.............................................................. 98

FIGURA 48. ÁREA DE SUPRESSÃO ENTRE PÁTIO DO TPS E PÁTIO DO TECA ............................................. 98

FIGURA 49. LOCAL DE EDIFICAÇÃO DA CENTRAL DE MANUTENÇÃO – CEMAN....................................... 99

FIGURA 50. ASPECTOS E IMPACTOS FASE DE OPERAÇÃO...................................................................... 100

FIGURA 51. IMPACTOS MEIO ANTRÓPICO FASE DE OPERAÇÃO ............................................................ 101

FIGURA 52. DADOS DA AMPLIAÇÃO....................................................................................................... 102

FIGURA 53. IMPACTOS MEIO FÍSICO ‐ FASE DE OPERAÇÃO ................................................................... 105

FIGURA 54. IMPACTOS MEIO BIÓTICO FASE DE OPERAÇÃO .................................................................. 106

FIGURA 55. FLUXOGRAMA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS .......................................................................... 107

FIGURA 56. CRITÉRIOS DE VALORAÇÃO DOS IMPACTOS ....................................................................... 112

FIGURA 57. VALORAÇÃO DOS IMPACTOS CONSTATADOS..................................................................... 113

FIGURA 58. ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE CONFORME LEI 4.771 ........................................... 119

FIGURA 59. LAGOA DA ITAOCA, RIACHO DA ROSINHA FAIXA DE 30 M PARA PRESERVAÇÃO E ÁREAS CRÍTICAS PARA RECOMPOSIÇÃO. (IPECE, 2009; ALUVIAL ENGENHARIA E GOOGLEEARTH, 2011)................ 120

FIGURA 60. PÚBLICO E TÓPICOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA FASE DE OPERAÇÃO......................... 136

 

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Ampliação e Reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins Fortaleza – CE  

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1 Informações gerais 1.1 Empreendimento Nome:  Empresa Brasileira de Infra‐Estrutura Aeroportuária 

Ampliação  e  Reforma  da  Área  Terminal  do  Aeroporto  Internacional  Pinto Martins em Fortaleza – CE 

1.2 Identificação do Empreendedor Razão social: 

Empresa Brasileira de Infra‐Estrutura Aeroportuária 

Aeroporto Internacional Pinto Martins 

CNPJ 00.352.294/0010‐01 

Endereço:  Avenida Senador Carlos Jereissati, 3000 – Serrinha 60741‐900 FORTALEZA – CE – Brasil 

Telefone:  (85)3392‐1030 

Fax:  (85)3392‐1132 

Home Page: www.infraero.gov.br 

1.3 Empresa Responsável pela Elaboração do Documento Nome:  Aluvial Engenharia e Meio Ambiente Ltda. 

Endereço:  Avenida Francisco Sá 35 Conjunto 200 – 30410‐060 Belo Horizonte – MG 

Telefone:  + 55(31)3324‐0979 

Fax:  + 55(31)3324‐0979 

E‐mail:  [email protected] 

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1.4 Equipe Técnica Responsável pela Elaboração do estudo 

Técnico Formação  Profissional  e  Registro  no conselho de classe 

Participação 

Gerson José de Mattos Freire 

Engenheiro  Civil,  MsC  em  Análise  e Modelagem  de  Sistemas  Ambientais, Doutorando  em  Arquitetura  e  Urbanismo, CREA MG 43.955/D 

Coordenação  Geral, Responsável técnico 

Marcílio Felício Pereira Engenheiro Civil, especialista em Mecânica dos Solos CREA MG 46.006/D 

Coordenação  Equipe  de Meio Ambiente 

Isabella  Cristina  de  Oliveira Wagner 

Engenheira  Ambiental,  especialista  e Avaliação de Impactos, CREA 92.785/D 

Coordenação  da Avaliação de Imapctos 

Helen Duarte Faria   Bióloga CRBio no. 037482/04‐D Coordenação  de  Meio Biótico 

Ana Clara Mourão Moura Engenheira Arquiteta e Urbanista, Doutora em Geografia, MsC em Geografia, CREA/MG 47.797/D 

Coordenação  de Geoprocessamento 

Luciana Felício Pereira Geóloga  MsC  Hidrogeologia,  Doutoranda em Geografia CREA MG 43.591/D 

Coordenação  de  Meio Físico 

Joana Pereira de Meira  Economista Coordenação  de  Meio Sócio‐Econômico 

Sheyla Santana Turismóloga, MsC em Análise e Modelagem de  Sistemas  Ambientais,  Doutoranda  em Arquitetura e Urbanismo  

Apoio  em Geoprocessamento 

Iris Andrade Silva  Apoio administrativo   

 

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Ampliação e Reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins Fortaleza – CE  

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2 Apresentação  

O presente relatório preliminar foi elaborado pela Aluvial Engenharia e Meio Ambiente Ltda em atendimento ao Termo de Referência nº 528/2010  ‐ COPAM/NUCAM, emitido pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente – SEMACE através do Conselho de Políticas  e Gestão  do Meio Ambiente  –  CONPAM  em  23  de  Setembro  de  2010.  Este documento  apresenta  os  estudos  efetuados  para  o  atendimento  aos  requisitos  de Licenciamento  Ambiental,  conforme  Resolução  CONAMA Nº  01,  de  23  de  janeiro  de 1986,  em  seu  Art.  2º,  item  IX  e  CONAMA  237/1997,  e  visa  a  obtenção,  pelo empreendedor,  de  licenciamento  ambiental  para Ampliação  e  Reforma  do Aeroporto Internacional Pinto Martins, localizado em Fortaleza – CE. 

Este documento apresenta o Estudo de Viabilidade Ambiental – EVA, desenvolvido de modo  a  caracterizar  o  empreendimento  a  ser  licenciado  e  analisar  os  impactos ambientais  decorrentes  de  sua  implantação,  permitindo  nortearem‐se  as  ações mitigadoras a serem propostas. 

A  INFRAERO  é  uma  empresa  pública  de  direito  privado  com  patrimônio  próprio  e autonomia administrativa e financeira, constituída nos termos da Lei nº 5.862, de 2 de dezembro  de  1972,  e  vinculada  ao  Ministério  da  Defesa.  Ela  tem  por  finalidade implantar, administrar, operar e explorar, industrial e comercialmente, a infra‐estrutura aeroportuária e de apoio à navegação aérea, prestar consultoria e assessoramento em suas  áreas  de  atuação  e  na  construção  de  aeroportos,  bem  como  realizar  quaisquer atividades correlatas ou afins, que lhe forem atribuídas pelo Ministério da Defesa. 

O  sistema  de  aviação  civil  brasileiro  desempenha  papel  estratégico  na  promoção  do desenvolvimento  do  Brasil,  tendo  como  base  quatro  pilares  representados  pelos seguintes segmentos: a  infraestrutura aeroportuária, os serviços de controle do espaço aéreo, o auxílio à navegação aérea e a indústria aeronáutica.  

Em  parceria  harmônica  com  os  demais  elos  do  sistema  de  aviação  civil  brasileiro,  à INFRAERO  cabe  a  responsabilidade  de  operar  67  aeroportos,  68  Grupamentos  de Navegação  Aérea  (GNAs),  34  Terminais  de  Logística  de  Carga  (Teca)  e  de manter  50 Unidades  Técnicas  de  Navegação  Aérea  (UTAs),  prestando  serviços  com  segurança, conforto, eficiência e compromisso com o desenvolvimento do país e com a integração nacional.  

A INFRAERO está presente em todos os estados da Federação. Pelos aeroportos da Rede transitaram,  em  2009,  128,1  milhões  de  passageiros,  em  2,3  milhões  de  pousos  e decolagens de aeronaves nacionais e estrangeiras, o que corresponde a cerca de 97% do movimento do transporte aéreo regular no Brasil. A movimentação de carga nacional e internacional nos Terminais de Logística de Carga superou a marca de meio milhão de toneladas anuais. 

A INFRAERO também atua em aeroportos equipados para funcionar como plataforma de helicópteros e outros cuja vocação está na logística de carga aérea. 

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O  foco  da  INFRAERO,  em  todas  as  suas  ações,  está  na  segurança  e  no  conforto  dos usuários do transporte aéreo, além de sua responsabilidade social e Ambiental. 

A missão da INFRAERO é : 

"Prover  infra‐estrutura  e  serviços  aeroportuários  e  de  navegação  aérea,  contribuindo para a integração nacional e o desenvolvimento sustentável do país". 

O controle gerencial é realizado pela Presidência e por cinco Diretorias: Administrativa, Comercial,  Financeira,  Operações  e  Engenharia.  Todas  centralizadas  na  Sede  da Empresa, em Brasília, Distrito Federal, com apoio de oito Superintendências Regionais, que  regulam  e  apóiam  as  Superintendências  Locais,  em  cada  aeroporto.  As Superintendências Regionais e Locais estão distribuídas pelo país, conforme o mapa da figura a seguir. 

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 Figura 1. Rede INFRAERO no Brasil. INFRAERO, 2011 

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A  INFRAERO  está  presente  no  Estado  do  Ceará  através  da  administração  direta  do Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, e na administração compartilhada do Aeroporto Regional do Cariri, em Juazeiro do Norte, sul do Estado, em conjunto com Departamento de Edificações e Rodovias – DER.  

O Aeroporto  Internacional Pinto Martins está  localizado na cidade de Fortaleza, capital do Estado do Ceará, em área em grande parte antropizada, entre os bairros Vila União, Montese, Itaoca, Serrinha, Dias Macedo, Aerolândia, Fátima, Parreão e Alto da Balança, a cerca de 10 km do centro da cidade.   

Instalado em um sítio de aproximadamente 1.218.799 m² de área, 25 m acima do nível do  mar,  tem  como  ponto  de  referência  do  aeroporto  as  seguintes  coordenadas geográficas:  latitude  03º  46’  33  ”  S  e  longitude  38º  31’  56  ” W. O  aeroporto  possui tráfego aéreo  internacional, doméstico nacional, doméstico regional e geral, operando durante  24  horas  por  dia.  A  classificação  com  relação  a  utilização  do  aeródromo  é público, com tipo de operação: VFR/IFR – Precisão; Código da Pista (ICAO): 4E; Código de zona de proteção: 1. O sistema de pistas é composto de uma pista principal de pouso e decolagem  na  orientação  13/31,  com  2.545 m  de  extensão  e  45 m  de  largura,  em pavimento flexível.  

O  empreendimento  consiste  de  reforma  e  ampliação  do  Terminal  de  Passageiros; Estacionamento de Veículos; Construção do Edifício de Manutenção; Edifício Garagem; Central de Utilidades (CUT); Área para Equipamentos de Rampa e Complementação do Pátio de Aeronaves  (TECA). Croqui  indicativo do  local das  intervenções encontra‐se na figura  a  seguir.  Sua  caracterização  e  projetos  se  encontram  descritos  no  item  4.6.

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 Figura 2. Croqui indicativo dos locais das intervenções.  

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3 Estudo de alternativas locacionais e tecnológicas do projeto 

Em  todo  o mundo,  a  indústria  do  turismo  vem  crescendo  de  forma  vertiginosa  nos últimos  anos.  No  Ceará  o  turismo  também  dá  sinais  inequívocos  de  vitalidade. Localizado  estrategicamente  em  relação  às  rotas  turísticas  internacionais,  o  estado combina os seus 573 km de costa, com regiões serranas, um rico artesanato, comércio bem desenvolvido e tradicionais manifestações folclóricas, tendo potencial para atrair a demanda do saturado mercado caribenho. 

Apesar de  todo o potencial  turístico do estado, o  setor ainda  se  ressente da  falta de investimentos  básicos  que  garantam  infra‐estrutura,  equipamentos  e  serviços  de qualidade.  A  ampliação  do  terminal  de  passageiros  e  outras  obras  previstas  pela INFRAERO para o Aeroporto Internacional Pinto Martins, até o ano de 2018, pretendem aumentar a oferta de  infra‐estrutura aeroportuária para atração de pessoas e serviços além da dinamização do setor industrial do estado do Ceará.  

A  análise  das  alternativas  locacionais  para  ampliação  da  capacidade  operacional  do Terminal  de  Passageiros  compreendeu  o  espaço  do  entorno  do  atual  terminal  de passageiros,  visando  a modulação  de  espaços  contíguos  em  atividades  semelhantes, para  promover  a  otimização  da  segurança  de  operação  e  das  diversas  logísticas envolvidas  no  embarque  e  desembarque  de  passageiros  e  bagagens,  além  das operações  de  abastecimento  de  combustíveis  e  outros  produtos  destinados  às aeronaves. Assim, a análise se promoveu entre duas áreas contíguas, a leste e a oeste do terminal existente. A figura a seguir indica as áreas analisadas. 

 Figura 3. Áreas analisadas como alternativa locacional 

A  leste  encontra‐se  o Riacho  da Rosinha  e  o  local das  instalações  de manutenção; A oeste,  encontra‐se  o  terminal  de  cargas  (TECA)  e  seus  pátios  de  estacionamento.  A opção  adotada  foi  a expansão do  terminal de passageiros em direção  ao  terminal de cargas,  com um pequeno acréscimo de  salas de embarque e desembarque a  leste,  já próximo  ao  pátio  de  aeronaves.  A  reforma  do  pátio  de  aeronaves  promoverá  a integração das áreas de manobra, trazendo conforto para o usuário e segurança para a operação.  

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4 Identificação do empreendimento 

O empreendimento será constituído de 07 (sete) lotes entre edificações e abrangências. 

Reforma do Terminal de Passageiros  (TPS),  incluindo  infraestrutura, sistemas e equipamentos necessários à operação do Terminal; 

Construção/Ampliação  do  Terminal  de  Passageiros  e  Estacionamento  de Veículos, Construção do Edifício da Manutenção e Área para Equipamentos de Rampa, Reforma  e  ampliação  ou  Construção  da  Central  de  Utilidades  (CUT),  incluindo infraestrutura dos sistemas; 

Construção do Edifício Garagem, incluindo infra‐estrutura dos sistemas; ∙ 

Complementação do Pátio de Aeronaves (TECA); 

Sistemas, Equipamentos Eletrônicos e Rede Telemática; 

Sistemas e Equipamentos Eletromecânicos; e  

Fornecimento e Instalação de Mobiliário Administrativo. 

As  características  relevantes  de  cada  um  dos  itens  citados  se  encontra mais  adiante neste documento.   

4.1 Considerações gerais sobre o empreendimento 

O aeroporto Internacional Pinto Martins opera atualmente com Terminal de Passageiros com  área  de  38.500m2.  A  Ampliação  pretende  acrescentar  30.721  m2  de  área construída,  elevando  o  total  para  69.221 m2.  Os  estacionamentos,  atualmente  com 21.213,86  m2,  passarão,  com  o  acréscimo  do  edifício  garagem,  para  163.909  m2. Pretende‐se também aumentar o Pátio de Aeronaves em  ligação entre o TECA e o TPS em  38.000 m2, edificar nova Área para Equipamentos de Rampa com 8.900 m2 além da construção  de  uma  nova  Central  de Utilidades    com3.394 m2  e  um  novo  Edifício  de Manutenção com 15.954 m2. 

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4.2 Localização e acesso 

O  aeroporto  se  localiza  na  zona  urbana  de  Fortaleza,  com  acesso  ao  terminal  de passageiros através da Avenida Senador Carlos  Jereissati e Rodovia BR‐116. A  figura a seguir indica a localização do aeroporto. 

 Figura 4. Localização do Aeroporto Internacional Pinto Martins 

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4.3 Alternativas tecnológicas e locacionais 

A alternativa locacional de maior importância analisada no presente projeto referiu‐se à expansão do Terminal de Passageiros – TPS. Na presente proposta a  implantação das funções do terminal e seu desenho linear serão mantidos, de acordo com as orientações do plano diretor do Aeroporto de Fortaleza, e as  soluções adotadas visam atender as premissas da  INFRAERO, para adequação à nova operação do TPS. Assim, a  forma da implantação  do  Terminal  de  Passageiros  do  Aeroporto  Internacional  Pinto  Martins seguirá  a  linearidade  do  partido  arquitetônico  com  aproveitamento  de  conceitos definidos no projeto existente, permitindo a interação entre setores existentes e novos, capacitando o TPS à nova demanda. 

Sua ampliação está prevista para os lados leste e oeste do terminal existente, planejado para 2,5 milhões de passageiros no ano de 2008 e que opera atualmente com 5 milhões de passageiros /ano  (INFRAERO, 2011). O  terminal atual  funcionou como um vetor de atração  de  empreendimentos  e moradias  para  o  entorno  do  aeroporto,  conforme  se verá no diagnóstico. Além das vantagens locacionais citadas, podem‐se ainda elencar: 

Integração das  atividades de  aviação  civil,  com  a proximidade do  terminal de passageiros e de carga;  

Razões  de  Estado  ao  promover  a  separação  das  atividades  de  aviação  civil  e militar; 

Adequação à fisiografia do terreno. 

Sistema viário de acesso 

Também visando a continuidade das ações previstas no plano diretor de 2006, Todo o sistema viário foi remodelado, proporcionando quatro vias no meio fio de desembarque e aumento de área de estacionamento para implantação de um futuro edifício garagem.  

CEMAN e Equipamentos de rampa 

A  localização da área onde será construído o Edifício de Manutenção (CEMAN) se deve ao  fato  de  o  acesso  ser  facilitado,  tanto  para  a  rodovia  quanto  para  o  Terminal  de Passageiros. Assim, os arruamentos e patamares poderão ser mantidos. Prevê‐se ainda a localização da nova área de equipamentos de  rampa ao  lado do pátio das aeronaves, permitindo um fácil acesso para a via de serviço. Esta área será ao ar livre e dividida em duas partes, facilitando a distribuição dos equipamentos.  

4.4 Projetos correlatos 

A expansão da área terminal compreende, além do terminal de passageiros, as áreas da Central de Manutenção, a Área para complemento do Pátio de Aeronaves e a edificação de  edifício  garagem.  Estas  áreas,  bem  como  a  central  de  utilidades  e  a  área  de equipamentos  de  rampa  e manutenção  são  destinadas  a  operações  acessórias  e  de 

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apoio, que contribuem para o aumento do conforto dos usuários, segurança, facilidades na manutenção de aeronaves, etc.  

4.5 Justificativas do empreendimento 

A  infra‐estrutura aeroportuária brasileira, equiparada aos padrões  internacionais, está sendo modernizada para atender à demanda dos próximos anos. Para isso, a INFRAERO pratica um plano de obras arrojado, executado com  receita própria, em praticamente todos os aeroportos por ela administrados e que gera mais de 50 mil empregos em todo o  Brasil.  Ainda  de  encontro  à  necessidade  de manter  a  infra‐estrutura  aeroportuária adequada ao crescimento da demanda pelo  transporte aéreo, a  INFRAERO  foi  incluída nas obras de ampliação e modernização dos principais aeroportos do país através do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC. A ação está possibilitando a realização de importantes investimentos voltados ao aumento da capacidade instalada, à melhoria da segurança e da qualidade dos serviços prestados aos clientes e usuários dos serviços aeroportuários.  

A fim de garantir a operacionalidade e a segurança compatível com as necessidades do país,  os  investimentos  foram  direcionados  aos  aeroportos  com  maior  grau  de comprometimento  da  capacidade de  tráfego de  aeronaves, passageiros  e  carga, bem como àqueles de interesse estratégico do Governo Federal.  

Como Empresa Pública presente em todo o país, a INFRAERO assume seu compromisso com  a  sociedade  civil  ao  guiar  suas  ações para  a  responsabilidade  social. Assim,  vem implementando  atividades  educativas,  sociais,  culturais  e  desportivas  junto  aos  seus funcionários e aos moradores do entorno dos aeroportos. 

4.6 Dados técnicos do projeto 

Este  tópico  procura  apresentar  as  soluções  adotadas  em  projeto  para  a  reforma  e ampliação do Terminal de Passageiros  (TPS) do Aeroporto  Internacional Pinto Martins, localizado em Fortaleza / CE, para o horizonte de 2018, com 8.000.000 passageiros/ano. O descritivo estabelece os conceitos de projeto bem como as soluções adotadas para se alcançar a recapacitação do terminal e o aumento em seu movimento operacional.  

4.6.1 Considerações gerais  

O projeto de ampliação e reforma será concebido para atender ao horizonte desejado e proporcionar  ao  usuário  conforto  e  segurança  integrando  com  harmonia  o  partido arquitetônico  existente.  O  projeto  está  em  concordância  com  todas  as  normas pertinentes e foi fundamentado nas premissas fornecidas pela INFRAERO.  

4.6.2 Implantação  

O Terminal de Passageiros do Aeroporto Internacional Pinto Martins está localizado em uma  área  patrimonial  legalizada  de  5.194.229,77m²,  possuirá  cerca  de  119.386  m² utilizados  para  o  processamento  de  passageiros  de  tráfego  comercial  doméstico  e 

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internacional regular e não regular distribuídos em quatro pavimentos em forma  linear de implantação.  

A  reforma  e  ampliação  do  Terminal  de  Passageiros  do Aeroporto  Internacional  Pinto Martins  (TPS)  tem  como  base  para  o  partido  arquitetônico  o  aproveitamento  de conceitos  definidos  no  projeto  existente,  permitindo  a  interação  entre  setores existentes e novos, capacitando o TPS à nova demanda. Sua ampliação está prevista nas direções  leste  e  oeste,  do  terminal  existente,  mantendo  suas  características  de implantação e adequando‐se ao terreno.  

A  ampliação  tomará  parte  do  setor  industrial  hoje  existente  a  leste  do  TPS,  onde  se encontram galpões de algumas companhias aéreas. 

Atualmente o terminal opera com 1,5 níveis operacionais (NO), e passará para 2 NO com as funções de desembarque e embarque sendo realizadas em níveis diferentes, porém o check in permanecerá no térreo, no mesmo andar das salas (parciais) de desembarque.  

Essa nova  configuração  com dois meios  fios,  sendo um no  subsolo, onde  atualmente encontra‐se a via de serviço, e outro no térreo, transforma o subsolo em um pavimento onde os passageiros somente desembarcarão e o  térreo onde apenas será realizado o processo de embarque.  

A reforma do TPS, localizada entre os eixos 01 a 18 (vide projeto arquitetônico no anexo VII), abrange  toda a construção existente readequando e redimensionando os espaços para a nova realidade. A ampliação compreendida pelos eixos 08A a 01A e entre os eixos 18A a 41 refere‐se á Área terminal.  

4.6.3  Descrição do terminal de passageiros (TPS)  4.6.3.1 Pavimento Subsolo  

Com  a  nova  configuração  da  via  de  desembarque  no  nível  do  subsolo,  a  sala  de desembarque estará parcialmente  locada neste pavimento, assim como novos espaços comercias, e a área do back office.  

A maior parte do Lost Luggage estará no subsolo entre os eixos 22 a 28; Outra pequena parte dele localiza‐se no pavimento térreo do lote1.  

A galeria técnica seguirá o traçado do TPS em toda a sua extensão, abastecendo todos os shafts de acordo com a necessidade.  

A CUT será ampliada e terá sua área total distribuída em três partes, permanecendo a existente no lote 1, uma mais centralizada entre os eixos 19 a 21 e a extensão de outra no lado leste entre os eixos 35 a 41.  

Para  adequação  da  nova  operação  do  TPS,  todo  o  sistema  viário  foi  remodelado, proporcionando  quatro  faixas  no  meio  fio  de  desembarque  e  aumento  de  área  de estacionamento para implantação de um futuro edifício garagem.  

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4.6.3.2 Pavimento Térreo  

No pavimento térreo, na parte central do TPS, estarão  localizados os balcões de check‐in, o saguão de embarque (localizado em frente ao check‐in), parte de seu back‐office, BVRIs, a praça de manuseio de bagagem embarcada, o portão “C”, além de sanitários, shafts, escadas e elevadores.  

O desembarque se dará em dois pavimentos, do térreo para o subsolo. No térreo serão localizadas  as  salas  de  desembarque,  internacional  e  doméstico  em  extremidades opostas.  

No desembarque doméstico a circulação vertical será realizada por dois elevadores, uma rampa, uma escada fixa e outra escada rolante. Neste caso o uso da escada fixa é viável por  se  tratar  de  passageiros  de  vôos  domésticos  que  possivelmente  portarão  uma bagagem mais leve.  

O embarque remoto doméstico ficará adjacente à sala de desembarque doméstico, com vagas para parada dos ônibus junto à via de serviço do lado ar.  

Os balcões de check‐in estarão dispostos de forma linear para acompanhar o traçado do TPS. Esta solução  foi adotada devida à exígua dimensão disponível entre o  lado ar e o lado  terra.  Com  isso  o  acesso  ao  check‐in  ficou  facilitado  independente  da  entrada utilizada, pois ele se estende do eixo 13, até o eixo 28 , tendo apenas uma  interrupção no portão “C” nos eixos 17 ao eixo19.  

O  portão  “C”  ocupará  a  mesma  posição  que  ocupa  atualmente  no  TPS  existente, recebendo apenas os acréscimos necessários à nova demanda. Após ampliação do área terminal ele ficará centralizado ao TPS.  

O  Lost  Luggage  se  encontrará  parcialmente  neste  pavimento,  com  balcões  de atendimento ao passageiro desembarcado.  

Entre os eixos 29 e 30, uma porta de serviço/emergência será instalada, para facilitar a reposição  dos  carrinhos  de  bagagens  do  saguão  de  embarque  para  o  desembarque doméstico.  

No  extremo  leste  do  terminal  se  localizará  o  setor  de manutenção  de  linha,  área  de apoio de rampa e despacho de pronto atendimento, que abrigará várias salas destinadas a companhias aéreas, com acesso direto ao pátio, configurando um galpão industrial.  

Os órgãos públicos estarão concentrados, em sua grande parte, na extremidade oeste, adjacente ao saguão de desembarque, de modo a permitirem o atendimento ao público.  

No extremo oeste, lado ar, se encontrarão as vagas para automóveis reservadas para o IBAMA,  Polícia  Federal, ANVISA, ANAC/PFAC, Ministério  da Agricultura  e  Sec.  Receita Federal.  

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Sanitários, escadas e elevadores serão posicionados no saguão de forma a atender aos usuários com conforto e segurança.  

As portas de entrada e saída do TPS deverão ser dispostas conforme as normas de saída de  emergência.  As  saídas  criadas  possuem  distâncias  entre  si maiores  que  as  saídas existentes,  porém  para  suprir  a  necessidade  serão  instaladas  portas  com  dimensões maiores que as atuais.  

A  via de  serviço no  lado  ar  atenderá  a  largura  solicitada de 10 metros mais  a  via de pedestres com 2 metros.  

4.6.3.3 1º Pavimento  

Na ampliação este pavimento contemplará sala de embarque doméstico do lado leste e sala de embarque internacional no lado oeste, possibilitando a criação de sala reversível na  área  central.  Estarão  dispostas  de  forma  linear  e  acompanhando  o  traçado  do conector, que também será ampliado, possibilitando a abertura de mais Gates e melhor distribuição dos passageiros pelo setor, aumentando seu conforto.  

Dessa  forma,  as  vistorias  de  segurança  (Raios‐X)  para  acessar  as  salas  de  embarque serão  separadas, proporcionando assim uma melhor distribuição dos passageiros pelo saguão, equilibrando as áreas de filas, os setores comerciais e de circulação.  

No primeiro pavimento encontram‐se o acesso às salas de embarque e uma distribuição equilibrada do setor comercial (Aeroshopping).  

O conector possuirá dezesseis pontes de embarque,  sendo  sete pontes existentes e 9 pontes novas na ampliação.  

O  setor  comercial  (Aeroshopping)  será  distribuído  e  integrado  ao  longo  deste  andar, permitindo ao passageiro um bom aproveitamento desta configuração.  

4.6.3.4 2º Pavimento  

As  áreas  administrativas  da  INFRAERO  e  operacionais  do  Centro  de  Operações Aeroportuárias que atualmente estão  localizadas em outros pavimentos, ganharão um espaço maior e estrategicamente posicionado para visualização do pátio de aeronaves.  

Na oportunidade da  ampliação, que não oferecerá  interferências  ao  layout  existente, este pavimento receberá a área administrativa da INFRAERO, / COA (com vista exclusiva para o pátio de aeronaves) e um auditório, além de sanitários de apoio, copa, refeitório e  acessos  verticais  que  serão  posicionados  de  forma  a  atender  plenamente  a  estes ambientes. Na reforma da área existente, entre os eixos 07 a 12, será mantido, porém com pequenos ajustes, o mirante com visão privilegiada para o pátio de aeronaves, uma sala ecumênica e espaço cultural.  

O  auditório  com  aproximadamente  420,00  m²,  incluído  na  área  administrativa, excedendo a área total solicitada destinada a INFRAERO, pois não está contemplado nas 

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tabelas do memorial descritivo geral, porém se faz necessário, conforme solicitado pela INFRAERO.  

A  forma de ocupação deste pavimento possibilita um melhor manejo no etapeamento da obra, interferindo o mínimo possível na parte existente e adequando o espaço já na primeira fase de implantação do empreendimento.  

4.6.3.5 Cobertura  

A substituição da estrutura metálica existente, estrutura espacial, por estrutura metálica tubular de alma cheia dificultará o pouso das aves que trazem além da poluição sonora, o  fedor  e  situações  desagradáveis  aos  usuários  nos  acessos  de  embarque  e desembarque.  A  exposição  das  estruturas  espaciais  existentes,  com  várias  partes metálicas  (banzos)  e  pontos  de  solda  às  intempéries  (chuvas, maresias)  ocasionam  a rápida oxidação das peças estruturais.  

A  junção entre a cobertura proposta com o existente, entre os eixos 16 / 17 e 03 / 02, traria  problemas  de  calafetação  em  função  do  formato  das  coberturas  e  estruturas diferentes que ocasionariam a infiltração de água nesses trechos do saguão.  

Como  solução  para  o  projeto  de  ampliação,  a  cobertura  existente  foi  substituída buscando  atender os benefícios  com uma  solução harmoniosa,  integrando o  lote  1  e área terminal do TPS.  

Outro benefício da substituição da cobertura é a economia de consumo de  iluminação artificial, uma vez que a nova cobertura possuirá uma  iluminação zenital proposta em toda extensão da área de saguão no 1º pavimento, assim como no saguão do pavimento térreo, quando este tiver pé direito duplo, além de trazer conforto visual aos usuários.  

A integração das coberturas nos acessos de embarque no pavimento térreo, nos acessos de desembarque no subsolo e nos pontos de transportes coletivos ou turismo também no subsolo, criam o efeito de uma grande cobertura que além de  incorporar  todos os acessos  dos  usuários  também  integram  a  edificação  existente  com  a  área  ampliada, dando assim uma unidade ao conjunto.  

4.6.3.6 Edifício de Manutenção – CEMAN  

O  Centro  de Manutenção  –  CEMAN  será  uma  edificação,  que  abrigará  as  instalações para  a  coordenação  e  execução  das  atividades  de  manutenção  e  operação  dos equipamentos  e  subsistemas  que  compõem  a  infra‐estrutura  aeroportuária  e  da navegação  aérea  da  INFRAERO.  Seu  projeto  atende  o  programa  e  condicionantes estabelecidos pela INFRAERO.  

O edifício de manutenção está dividido em três edificações. Na parte oeste se localizará o módulo  da  INFRAERO,  na  parte  leste  o módulo  da  Contratada,  e  na  parte  sul  da implantação o prédio das oficinas que atenderá a ambas. Na parte  leste se encontrará também a subestação.  

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Ao redor destas três edificações serão locadas as áreas solicitadas de estacionamento e as áreas  fora da edificação:  local para  lavagem e  troca de óleo, área de armazenagem temporária de material e área para contêiner de lixo.  

Módulo da INFRAERO  

Térreo  

Neste  pavimento  serão  locadas,  em  sua  maioria,  as  áreas  de  convivência  dos funcionários  da  INFRAERO  abrigando  os  seguintes  ambientes:  refeitório  com  copa, sanitário/vestiário  –  masculino  e  feminino,  sala  para  estar  e  lazer,  sala  para equipamentos  especiais  e  ferramentas,  central  de  ar  condicionado  e  os  depósitos  de material de limpeza (DML).  

1º Pavimento  

Neste pavimento serão concentradas as áreas administrativas da  INFRAERO, abrigando as  salas  para  gestor  técnico,  apoio  administrativo,  técnicos,  documentação  técnica, treinamento / reunião, no‐break e servidor, áreas estas que serão divididas para o caso de  uma  apresentação  na  sala  de  treinamento  para  colaboradores  externos,  sem comprometer o andamento do trabalho na área dos técnicos e gestor.  

Módulo da Contratada  

Neste módulo, semelhante ao módulo da INFRAERO serão locadas as áreas comuns, de serviços e apoio aos  funcionários das contratadas, sendo elas: vestiários, depósitos de material de limpeza (DML), estar e lazer, ferramentaria, copa, refeitório e centrais de ar condicionado e compressores.  

Oficinas  

O  prédio  das  oficinas,  concebido  modularmente  para  permitir  futura  ampliação,  se encontrará do  lado  sul da área dos módulos da  contratada e  INFRAERO, posição esta pensada para priorizar as operações das oficinas, isto é, o local escolhido além de ocupar grande parte de uma área  já  terraplenada e próxima ao acesso principal, encontra‐se entre os bolsões de estacionamento de caminhões e viaturas da INFRAERO.  

No  interior de  cada módulo os ambientes  serão divididos da  seguinte  forma: área da oficina, sanitários, apoio/depósitos de material de limpeza (DML), depósito de materiais /  ferramentaria e apoio administrativo, sala esta, que possui acesso a um corredor de serviço interno.  

4.6.4 Sistema estrutural  

A  ideia de base do projeto é manter a mesma configuração da estrutura existente, em sua maior parte. São pilares de concreto armado em formato “H”, vigas protendidas e coberturas metálicas apoiando telhas metálicas tipo sanduíche.  

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4.6.5 Circulações verticais  

A  circulação  vertical  ao  longo  do  TPS  consiste  em  elevadores,  escadas  fixas,  escadas rolantes e rampas.  

Foi especificado um elevador, para  facilitar a reposição de carrinhos de bagagens, que circulam  do  térreo  para  o  subsolo  pelas  rampas  e  elevadores  das  salas  de desembarques.  

O  elevador  existente  EL10,  terá  sua  parada  no  1º  pavimento  cancelada,  pois  sofrerá alteração no seu fluxo. Este será direcionado apenas para serviços e companhias aéreas. A escada  fixa  (EF23) permanecerá do  subsolo ao 1º pavimento,  sendo utilizada  como rota de fuga.  

4.6.6 Rota de fuga  

Para o dimensionamento e  locação das escadas, foram feitas estimativas da população total  do  terminal  e  dimensionamentos  e  foram  observadas  todas  as  exigências normativas da NBR 9077 (Saída de emergência em edifícios).  

Foram  respeitados os  raios máximos de distância entre  saídas e  larguras mínimas das rotas.  

4.6.7 Acessibilidade  

O projeto apresentado compreende o atendimento à norma NBR‐9050 (Acessibilidade e edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos) bem como a incorporação das orientações  da  própria  INFRAERO,  como  forma  de  adequação  às  novas  exigências  e demanda.  

É possível enumerar itens atendidos no projeto conforme segue:  

A  inclusão  de  sanitários  acessíveis  em  todos  os  bolsões  públicos  e  de funcionários;  

O dimensionamento dos elevadores a serem instalados;  

As inclinações de rampas;  

Os desníveis de pisos;  

A preocupação com o desenho do mobiliário.  

4.6.8 Comunicação visual  

O  projeto  de  Comunicação  Visual  integrará  a  arquitetura,  estrutura  e  instalações, compatibilizando seus objetivos, funções e formas de utilização dos espaços, baseado na necessidade de informações a serem transmitidas ao usuário.  

Os princípios funcionais, técnicos, econômicos, decorativos e estéticos que nortearam a concepção  do  projeto  arquitetônico  serão  também  fundamentais  para  o  projeto  de Comunicação Visual e estes deverão estar integrados.  

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O projeto contém a  localização em planta dos elementos do  sistema de Comunicação Visual, diagramações dos principais elementos do sistema, observando‐se a  linguagem gráfica  padrão,  diagramações  dos  textos  associados  a  mensagens  e  ou  signos direcionais,  desenhos  construtivos  dos  pictogramas,  signos  e  símbolos.  Para  o  bom desempenho da sinalização, leva‐se em consideração:  

Arquitetura do interior do prédio;  

Escolha criteriosa das informações a serem prestadas;  

Escolha da tecnologia mais adequada ao ambiente a ser sinalizado;  

Quantidade  equilibrada  de  pontos  a  sinalizar,  pois  o  excesso  ou  a  falta  são igualmente prejudiciais à boa orientação;  

Posição estratégica das placas e paineis informativos;  

Interferência dos letreiros das lojas do aeroporto;  

Interferência dos paineis de publicidade;  

Iluminação dos ambientes;  

Código  cromático,  de  acordo  com  as  informações  operacionais,  de regulamentação de serviços, facilidades e interesse público.  

Para execução do Projeto Básico  será utilizada  a Norma Específica da  INFRAERO NI – 14.04 (EGA) e a NBR‐8917.  

4.6.9 Conforto ambiental  

O  projeto  de  Conforto  Ambiental  integrará  a  arquitetura,  estrutura  e  instalações, harmonizando‐se  também  com o projeto de  interiores,  e  atendendo  ao programa de necessidades de cada ambiente.  

4.6.10 Fluxos operacionais  

A concepção do projeto de fluxos operacionais contemplou a integração com o projeto de arquitetura, e demais disciplinas pertinentes, a  fim de estabelecer harmonia entre seus  objetivos,  funções  e  formas  de  utilização  dos  espaços,  a  partir  do  pleno conhecimento de suas atividades e sua representatividade frente à sua finalidade, uso, e relacionamento com os demais espaços.  

4.6.11 Revestimentos  

Pisos  

Atualmente no TPS, no saguão de embarque e desembarque, está  instalado o piso de granito meruoca clássico com faixas de granito rosa  Iracema. Devido a falta do granito meruoca clássico no mercado brasileiro,  toda a ampliação dos saguões ganhará o piso rosa iracema, mantendo a qualidade do piso existente.  

Para melhor conforto, harmonia e aparência, será instalado na ampliação o piso granito branco ceará polido nas salas de embarque e salas de desembarque. Sua cor clara deixa o ambiente mais  iluminado. Optou‐se pela substituição do piso entre os eixos 01 a 18 

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para  não  haver  diferenciação,  ou  manchas  de  deslocamentos  de  alvenaria possivelmente deixados na reforma.  

Nesta etapa de projeto, estão sendo definidos os revestimentos, bem como suas cores, tipos  e  fabricantes,  porém,  o  detalhamento  de  modulação  e  paginação  deverá  ser objeto do projeto executivo.  

Paredes  

Os revestimentos de paredes serão utilizados a favor do conforto acústico e térmico e da manutenção do terminal de passageiros, conforme a necessidade. Em função dessas premissas,  foi adotado o Porcelanato 60x120cm na  cor branco de alta  resistência nos saguões de embarque e desembarque e nas salas de embarque e desembarque.  

Para as áreas molhadas foi adotada cerâmica nas paredes.  

A  fachada  recebeu um conjunto de  revestimentos para  sua composição com alumínio composto  na  cor  cinza,  alumínio  composto  na  cor  branca,  vidro  laminado  branco  e pintura acrílica.  

Forro  

Escritórios,  área  da  administração  da  INFRAERO  e  áreas  operacionais  receberão  o revestimento em placas modulares de fibra mineral. No saguão e salas de embarque e desembarque será utilizado forro colmeia branco. Na praça de alimentação e área sobre esteiras de  restituição de bagagem o  forro  será  composto por  colmeia e módulos de teto de luz com paineis tensionados.  

As áreas molhadas deverão receber revestimentos de placas de gesso.  

Nesta etapa de projeto, estão sendo definidos os revestimentos, bem como suas cores, tipos e fabricantes, porém, o detalhamento de modulação deverá ser objeto do projeto executivo.  

4.6.12 Projeto geométrico e de terraplenagem 

O projeto geométrico foi desenvolvido de forma a fornecer as informações necessárias à perfeita  localização  e  posicionamento  dos  constituintes  dos  projetos,  obedecendo  às normas vigentes de acessibilidades e segurança. O projeto está constituído por conjunto de  desenhos  e  demais  documentos  técnicos  que,  segundo  orientação  lógica  e econômica, permitirá a implantação física dos sistemas projetados.  

O  projeto  de  terraplenagem  será  elaborado  a  partir  das  definições  geométricas,  das sondagens  realizadas  e  do  projeto  de  pavimentação.  As  definições  geométricas,  tais como larguras de vias e raios de curva serão detalhadas no projeto básico. O projeto de terraplenagem  consiste  da  limpeza  da  área  do  empreendimento,  demolição  de pavimento do acesso viário existente, remodelação do acesso viário ao estacionamento e  terminal  de  passageiros,  construção  das  áreas  para  equipamentos  de  rampa  e 

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ampliação  do  terminal  de  passageiros.  Na  análise  de  Terraplenagem  necessária  ao Empreendimento dividiu‐se o projeto em 2 (duas) áreas, a saber: Lado Ar e Lado Terra conforme itens apresentados a seguir.  

Lado Ar  

A  intervenção  compreende  a  construção  das  Áreas  de  Equipamentos  de  Rampa, composta de duas partes, sendo a maior  localizada a  leste do Terminal de Passageiros tomando  parte  do  setor  industrial  existente  e  a menor  situada  a  oeste  do  Pátio  de Aeronaves. A via de serviço apresenta uma largura que varia entre 5,00 m e 10,00 m ao longo de sua extensão.  

Lado Terra  

A  intervenção compreende a remodelação do sistema viário de acesso ao Terminal de Passageiros,  ao  Estacionamento de Veículos,  acesso  ao novo Centro de Manutenções (CEMAN)  e  ampliação  do  Terminal  de  Passageiros. No  Lado  Terra,  a  remodelação  do acesso viário tornou‐se necessária para suprir a nova demanda de passageiros projetada para  o  ano  de  2018;  Sendo  assim,  serão  implantadas  novas  faixas  de  tráfego, remodelação do traçado original e implantação de uma rotatória para direcionar o fluxo de veículos ao estacionamento e ao terminal de passageiros. Os acessos viários ao TPS e aos  estacionamentos  apresentam  seções  transversais  com  faixas  de  rolamento  entre 7,20  m  e  10,80  m.  As  declividades  transversais  variam  entre  0  %  (mínimo)  e  2% (máximo).  As  seções  são  dotadas  de  sarjetas  com  largura  de  0,45  m,  meios‐fios  e passeios com largura de 2,00 m de cada lado.  

Desvio de tráfego  

Dada a localização das áreas a serem executadas devem ser previstas intervenções que não  comprometam  o  funcionamento  operacional  do  aeroporto.  Para  tanto  serão implantados  Desvios  de  Tráfego,  com  largura  total  de  7,20  m.  As  declividades longitudinais variam de 3,7 % a ‐6,77 % e as transversais com 2% . As seções são dotadas de sarjetas com largura de 0,45 m, meios fios e passeios com largura de 1,50m de cada lado.  

4.6.13 Pavimentação 

Para  elaboração  do  projeto  de  pavimentação  foram  consideradas  as  características geológicas  e  geotécnicas  do  local  e materiais  disponíveis  na  região.  Por  se  tratar  de ampliação, optou‐se pela adoção de estruturas de pavimento semelhante às existentes, garantindo desta  forma a correta drenagem das camadas subsuperficiais, além de não interferir na capacidade funcional do Aeroporto.  

Os dimensionamentos seguiram as normas vigentes e as boas práticas de engenharia. O pavimento  rígido será composto por placas de CCP com 38 cm de espessura apoiadas em camada de Brita Graduada Tratada com Cimento com 15 cm de espessura. Entre a base cimentada e as placas de concreto é prevista a colocação de manta de polietileno, como meio de evitar a propagação de fissuras para as placas. A cura da camada de BGTC 

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será  garantida  pela  execução  de  pintura  de  ligação.  A  figura  a  seguir  ilustra esquematicamente a estrutura de pavimento a ser empregado na ampliação do pátio de aeronaves. 

 Figura 5. Estrutura do pavimento rígido 

 O pavimento flexível a ser executado na área de manobra será constituído por reforço do subleito em solo estabilizado granulometricamente na espessura de 20 cm, sub‐base granular em BGS na espessura de 40 cm, base estabilizada em PMQ na espessura de 10 cm  e  revestimento  asfáltico  composto  por  camada  de  binder  (8  cm)  e  CBUQ  na espessura de 6 cm. A figura a seguir ilustra a estrutura de pavimento flexível adotada. 

 Figura 6. Estrutura do pavimento asfáltico  

Com  intuito  de  proteger  a  camada  de  sub‐base  finalizada,  é  prevista  a  execução  de imprimadura impermeabilizante depois de concluída a compactação da segunda camada de  BGS.  Previamente  à  execução  da  camada  de  base  deverá  ser  realizada  pintura ligante,  garantindo  a  aderência  entre  as  camadas.  A  camada  de  PMQ  deverá  ser executada em duas etapas e receber pintura ligante entre elas. O revestimento asfáltico será realizado em três camadas sendo duas de ligação e a última de rolamento. Entre as camadas deverá ser aplicada pintura de ligação.  

Os serviços  iniciais como demolição dos pavimentos existentes e adequação do greide, deverão seguir as especificações  técnicas de Pavimentação e Terraplenagem. As obras de pavimentação devem atender as especificações  técnicas e as observações descritas em seqüência. 

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A demolição do pavimento  existente deverá  ser  realizada de  forma  a  efetuar uma transição adequada entre a estrutura nova e as existentes. 

A camada  final de terraplenagem, assim como o subleito, deverá ser  isenta de impurezas e materiais orgânicos, além de apresentar CBR >= 13% e expansão inferior a 2%, com grau de compactação mínimo de 95% medido na energia modificada no ensaio de Proctor. 

Antes do  início da execução dos pavimentos deve ser verificada a necessidade de instalação de elementos subterrâneos.  

A  abertura  das  caixas  de  pavimentos  deverá  ser  executada  observando‐se  a profundidade final requerida para cada estrutura, conforme especificado em projeto.  

Os  itens a seguir  ilustram as características dos materiais empregados em cada tipo de estrutura.  Todos  os  materiais  devem  respeitar  as  exigências  e  processos  quanto  a fornecimento, estocagem, manipulação e liberação dos serviços. 

4.6.13.1 Pavimento Rígido  

Placas de Concreto de Cimento Portland (CCP) 

O  concreto  utilizado  para  a  confecção  das  placas  deverá  ser  usinado,  apresentar resistência a compressão simples aos 28 dias equivalente a 68 MPa e resistência a tração indireta superior a 5 MPa. A cura do concreto deverá ser do tipo úmida durante as duas primeiras horas e posteriormente deverá ser do tipo química por um período de 7 dias.  

A  execução  das  juntas,  assim  como  colocação  de  armaduras,  deverá  seguir  as orientações contidas na especificação técnica 

Brita Graduada Tratada com Cimento (BGTC) 

O material deverá  ser usinado, empregando a  faixa granulométrica para os agregados apresentada na especificação  técnica. O  teor de  cimento deverá  ser dosado de modo que a mistura apresente módulo de elasticidade  superior a 5.000 MPa e  resistência a compressão simples aos 7 dias entre 3,5 MPa e 4,5 MPa. Pode‐se a priori considerar teor de cimento mínimo equivalente a 4% (consumo de cimento >= 75 kg/m³).  

Pintura Ligante 

Deverá ser utilizada emulsão asfáltica do tipo RR‐1C ou RR‐2C.  

4.6.13.2  Pavimento Flexível 

 Reforço do subleito: Solo Estabilizado Granulometricamente  

Os  materiais  empregados  no  reforço  do  subleito  deverão  apresentar  diâmetro  das partículas  inferior  a  76  mm,  CBR  >=  20%,  expansão  inferior  a  1%  e  IP  (Índice  de Plasticidade) >= 6%. A execução do  reforço  será  feita conforme Especificação Técnica, citada anteriormente.  

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Sub‐base: Brita Graduada Simples (BGS) 

 A camada de Brita Graduada Simples deverá apresentar CBR _ 80% e expansão _ 0,5%, executada em camadas com espessura máxima de 20 cm. A faixa granulométrica a ser utilizada  deverá  ser  a  faixa  2  da  especificação  técnica.  O  processo  executivo  e  os equipamentos necessários encontram detalhados na especificação técnica.  

Base: Pré Misturado a Quente (PMQ) 

 O cimento asfáltico a ser empregado deverá ser CAP 30‐45, CAP 50‐70 ou CAP 85‐100, a adoção de cimento asfáltico modificado por polímeros poderá ser possível a critério da fiscalização.  Conforme  especificação  a  mistura  deverá  conter  distribuição granulométrica de acordo com a faixa “II”.  

A espessura máxima de compactação deverá ser de 5 cm, portanto, a base deverá ser executada em duas camadas e receber pintura ligante entre elas.  

Revestimento: Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ e Binder)  

O cimento asfáltico a ser empregado deverá ser CAP 30‐45, CAP 50‐70 ou CAP 85‐100, a adoção de cimento asfáltico modificado por polímeros poderá ser possível a critério da fiscalização.  Conforme  especificação  a  mistura  deverá  conter  distribuição granulométrica de acordo com a faixa “II” para a camada de ligação (binder) e faixa “III” para a camada de rolamento. 

A camada de  ligação deverá ser executada em duas subcamadas e  receber pintura de ligação  entre  elas.  Antes  da  execução  da  camada  de  rolamento  deverá  ser  aplicada pintura de ligação, garantindo a aderência entre as camadas. 

Imprimação Impermeabilizante e Pintura de Ligante  

O material de  imprimação  impermeabilizante deverá ser asfalto diluído do  tipo CM‐30 ou CM‐70. Para a pintura ligante deverá ser utilizada emulsão asfáltica do tipo RR‐1C ou RR‐2C.  

4.6.13.3 Vias de Acesso ao terminal de passageiros 

O  pavimento  indicado  para  as  Vias  de  Acesso  ao  Terminal  de  Passageiros  é  do  tipo flexível, com revestimento em concreto betuminoso. 

O  dimensionamento  do  pavimento  rodoviário  segue  a metodologia  preconizada  pelo DNER/DNIT  através  do Manual  de  Pavimentação  publicação  de  2006.  O Método  do DNER/DNIT tem como base o trabalho “Design of flexible pavement considering mixed loads  and  traffic  volume”,  da  autoria  de W.J.  Turnbull,  C.R.  Foster  e  R.G.  Ahlvin,  do Corpo  de  Engenheiros  do  Exército  dos  E.E.U.U.  e  conclusões  obtidas  na  pista experimental da AASHTO. 

A estrutura recomendada do pavimento flexível é apresentada na figura a seguir. 

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 Figura 7. Estrutura do Pavimento Flexível do Lado Terra 

4.6.13.4 Estrutura Provisória – Desvio de Tráfego 

A  estrutura  de  pavimento  proposta  para  o  desvio  de  tráfego  será  do  tipo  flexível, conforme ilustrado na figura a seguir. 

 Figura 8. Estrutura do Pavimento Flexível do Desvio de Tráfego 

4.6.14 Drenagem 

AS áreas  inseridas no projeto de drenagem compreendem a complementação do Pátio de  Aeronaves  (TECA),  Construção  /  Ampliação  do  TPS,  Edifício Manutenção,  Área  de Equipamentos de Rampa e CUT do Aeroporto Internacional Pinto Martins localizado em Fortaleza no estado do Ceará. 

4.6.14.1 Concepção Básica 

O projeto de drenagem do Acesso Viário foi elaborado de forma a atender à demanda de  captação  das  águas  pluviais  da  área  em  questão  através  de  bocas‐de‐lobo interligadas às redes coletoras formadas por poços de visita e tubos de concreto. 

Os  dispositivos  e  rede  coletora  existente  foram  mantidos,  quando  possível,  para receberem as  contribuições da  rede projetada  conduzindo à destinação  final. Aqueles que não serão mais necessários na nova configuração do Viário deverão ser demolidos. 

Em  alguns  trechos  das  Vias  de  Embarque  e  Desembarque,  devido  à  ausência  de declividade  longitudinal,  foram  projetados  pontos  altos  nas  sarjetas  através  de enchimento com concreto magro, de tal forma a propiciar o escoamento em direção às captações. 

Já  o  projeto  de  drenagem  da  complementação  do  Pátio  de  Aeronaves  (TECA)  foi elaborado de  forma a atender à demanda de captação das águas pluviais da área em questão. Atualmente nesta área há uma vala aberta que recebe a drenagem da metade da  área do  canteiro  localizado  entre  a  Taxi Way  “A”  e o  Pátio  2. Recebe  também  as 

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contribuições  provenientes  da  pista  de  pouso  e  decolagem  e  da  Taxi Way  “A”  que chegam através da valeta trapezoidal em concreto e bueiro triplo tubular em concreto. A partir desta vala, as contribuições seguem em direção ao córrego existente ao sul do aeroporto  através  de  bueiro  duplo  de  1,20 m  de  diâmetro.  Para  a  pavimentação  do pátio, esta vala será enterrada,prolongando‐se este bueiro duplo, permanecendo a sua destinação final.  

Para a drenagem do Pátio de Aeronaves  (TECA)  foi projetada uma  rede de drenagem separada da existente, possibilitando a sua condução até a caixa separadora de água e óleo,  também  projetada  nesta  fase  para  conter  eventuais  vazamentos  de  produtos contaminantes. Esta rede é formada por galerias com captação tipo filete posicionadas nos pontos baixos projetados no piso, sendo direcionada para o córrego existente ao sul do aeroporto. 

Nas  laterais  destas  galerias  foram  projetados  drenos  de  pavimento,  visando  eliminar rapidamente as águas infiltradas nas camadas do pavimento, conservando sua vida útil. 

A  localização dos drenos, assim como os  lançamentos, são especificados no projeto de drenagem. 

 Figura 9. Dreno de Pavimento 

4.6.14.2 Estudos Hidrológicos 

O cálculo das vazões de projeto para o dimensionamento dos dispositivos foi efetuado através do Método da Fórmula Racional, com base nas áreas de contribuição das bacias delimitadas diretamente nas plantas do projeto básico de drenagem e demonstradas no desenho de Planta de Bacias apresentados em anexo. 

Os  critérios  de  cálculo  estão  apresentados  no  Relatório  de  Estudos  Hidrológicos  em anexo e os parâmetros adotados para o cálculo de cada dispositivo estão apresentados nas  planilhas  de  dimensionamento  inseridas  nos  Memoriais  de  Cálculo  e Dimensionamento, também em anexo. 

4.6.14.3 Dimensionamento Hidráulico 

Para  a  ampliação  do  Acesso  Viário  foram  projetados  os  seguintes  dispositivos  de drenagem: Galeria enterrada, poço de visita, bocas‐de‐lobo dupla, bocas‐de‐leão dupla, caixas coletoras e canaletas com grelha.