52
Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Ingestão de corpos estranhos

Guideline for the management

American Society For Gastrointestinal Endoscopy

1

Page 2: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Que porcentual de corpos estranhos necessitarão intervenção?

• Corpos estranhos são comuns

• A maioria passará espontaneamente

• 10% to 20% requerem intervenção não cirúrgica

• 1% ou menos precisam de cirurgia

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 2002 2

Page 3: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Qual a mortalidade?

• A mortalidade é extremamente baixa

• Numa série recente:– Nenhuma morte entre 852 adultos– 01 morte entre 2.206 crianças

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 2002 3

Page 4: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Qual a idade pico de incidência de corpos estranhos ingeridos?

• Entre 6 meses e 6 anos

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 20024

Page 5: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Quais as principais situações relacionadas à ingestão de corpos estranhos em adultos?

• Psiquiátricos

• Retardados mentais

• Alcoolistas

• Procura por algum ganho secundário em assistência médica

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 20025

Page 6: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Com que frequência ocorrem ingestões múltiplas ou repetidas?

• Não são incomuns– Adultos sem dentes são de risco maior,

incluindo a própria prótese

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 2002

6

Page 7: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Que condições estão geralmente associadas com a impactação esofágica de fragmentos de alimentos?

• Comumente há uma doença esofágica subjacente, responsável pela impactação

• Impactação, perfuração, e obstrução ocorrem mais freqüentemente em áreas de angulação ou estreitamento fisiológico

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 20027

Page 8: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Quais os esfincteres mais susceptíveis para impactação de corpos estranhos?

• Cricofaríngeo e íleo-cecal

• Cirurgias gastrintestinais ou malformações, são de risco maior para obstrução ou perfuração

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 20028

Page 9: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

O que ocorre com os CE que ultrapassam o ESE?

• A maioria passa por todo o tubo digestivo sem problemas, inclusive os pérfuro-cortantes

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 2002 9

Page 10: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Que CE são de maior risco para perfuração?

• Cortantes

• Pontiagudos metálicos

• Ossos de peixe ou animais

• Clipes

• Blísteres de medicamentos

• Palitos de dentes

10

Page 11: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Qual a importância da história clínica?

• Crianças maiores e adultos conscientes e comunicativos podem identificar o material deglutido e apontar o ponto de desconforto

• A localização da impactação não é confiável

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 200211

Page 12: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Os sintomas aparecem imediatamente?

• Não, podem ser tardíos• Principalmente: crianças pequenas,

deficientes mentais, psiquiátricos

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 200212

Page 13: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Quais os principais sinais e sintomas?

• Asfixia

• Dispnéia

• Sibilos

• Recusa da alimentação

• Vômitos

• Saliva sanguinolenta

13

Page 14: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Quais os sinais de perfuração cervical?

• Edema, eritema, dor, crepitação cervical

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 200214

Page 15: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Que propedêutica deve ser primeiramente realizada na suspeita de corpo estranho ingerido?

• Verificar o comprometimento respiratório

• Rx simples do tórax AP e Perfil– Identifica a maioria dos objetos– Identifica pneumoperitônio e

pneumomediastino

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 2002 15

Page 16: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Que exame não é recomendado quando há suspeita de corpos estranhos ingeridos?

• RX contrastado não deve ser rotina– Risco de aspiração– Encobrimento do corpo estranho – Atrapalha a endoscopia

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 200216

Page 17: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

O que deve influenciar o momento da intervenção?

• Idade• Condição clínica• Tamanho e forma do corpo estranho• Tipo de material• Localização do corpo estranho• Habilidade do endoscopista

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 200217

Page 18: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Qual o principal indicador de urgência?

• Risco de aspiração e ou perfuração– Objetos ponteagudos, ou cortantes– Baterias– Obstruções: aspiração de saliva

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 200218

Page 19: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Quanto tempo esperar em um CE no esôfago?

• Em nenhuma circunstância mais de 24 h

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 200219

Page 20: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Qual a dificuldade com esofagoscopia rígida?

• Necessidade de anestesia geral

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 200220

Page 21: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Que outro recurso pode ser usado em CE no cricofaríngeo?

• Laringoscopia direta

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 200221

Page 22: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Que equipamentos utilizar?

• Pinça jacaré• Pinça de polipectomia• Pinça tridente, para recuperação de pólipos• Basket• Redes de recuperação de pólipos• Overtubes• Cap protetor

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 200222

Page 24: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

http://www.youtube.com/

24

Page 25: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Que acessório evita aspiração do corpo estranho, e protege a mucosa

do esôfago?

• Overtube

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 200225

Page 26: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Em crianças como proteger via aérea e o esôfago?

• Entubação traqueal• Cap protetor• Evitar overtube (risco de perfuração)

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 200226

Page 27: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Qual o CE mais comum em adultos?

• Impactação alimentar

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 2002

27

Page 28: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Quais alternativas para retirar alimentos?

• Em bloco• Por fatiamento

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 200228

Page 29: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Qual alternativa em múltiplos corpos estranhos?

• Uso do overtube

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 200229

Page 30: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

O que pode ser usado para facilitar a passagem para o estômago?

• Não usar enzima proteolítica• Usar glucagon 1 mg EV

– Relaxamento do EEI

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 200230

Page 31: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Qual o melhor acessório para retirar moedas?

• Pinças dente de rato ou jacar

• Rede para recuperação de pólipos

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 200231

Page 32: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

E para objetos arredondados?

• Rede para pólipos

• Basket

32

Page 33: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Se está difícil apreender no esôfago, qual a alternativa?

• Levar o corpo estranho até o estômago onde há mais espaço

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 2002

33

Page 34: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Que alternativas existem para CE no esôfago?

• Uso de sonda de Foley sob controle fluoroscópico

• Uso de Imã

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 200234

Page 35: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Corpos estranhos rombos no estômago?

• Podem ser acompanhados se não há grande risco de obstruções

• Alguns serviços preferem a retirada

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 2002

35

Page 36: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

E se o objeto passar do piloro?

• Considerar cirurgia se permanecer no mesmo local por mais de 1 semana

36

Page 37: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Qual a média de tempo para os rombos?

• A maioria passa em 4 a 6 dias

• Podem demorar 4 semanas

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 2002

37

Page 38: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Que dieta recomendar?

• A dieta normal do dia a dia.

38

Page 39: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Que exame deve ser feito para seguimento?

• Na ausência de sintomas RX simples semanais

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 2002

39

Page 40: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Qual o tamanho é problemático?

• Em adultos, os objetos rombos maiores que 2,5 cm

40

Page 41: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Que sinais devem considerar cirurgia?

• Febre

• Vômitos

• Dor abdominal

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 2002

41

Page 42: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Qual a alternativa para objetos longos?

• Colheres etc, maiores que 6 a 10 cm usar um overtube longo, maior que 45 cm

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 200242

Page 43: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Qual o risco de objetos perfurocortantes que passam do

piloro?

• 35%

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 200243

Page 44: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Quanto tempo acompanhar objetos pefurocortantes?

• Considerar intervenção se não progride em 3 dias

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 2002

44

Page 45: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Qual o risco das baterias?

• Necrose de liquefação

• Perfuração

• Retirar imediatamente

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 2002

45

Page 46: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Que acessórios usar em baterias?

• Basket

• Rede

• Balão inflado abaixo do CE

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 2002

46

Page 47: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

E se a bateria chega ao estômago?

• A maioria passa sem consequencias

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 2002

47

Page 48: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Quando retirar baterias no estômago?

• Se houver sintomas

• Maiores que 2 cm

• Se persiste por mais de 48 h

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 2002

48

Page 49: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Quanto tempo passa a bateria?

• Se atintem o duodeno 85% passam em 72h

• Fazer radiografias cada 3-4 dias

• Não usar emetizantes ou catárticos

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 200249

Page 50: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Há algum beneficio com ibp?

• Nenhum

• Lavagem gástrica pode acelerar a passagem

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 2002

50

Page 51: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

E a ingesta de pacotes com narcóticos?

• Usualmente são visualizados no rx

• Não devem ser retirados endoscopicamente pelo risco de ruptura

• Indicar cirurgia, se não progridem, obstruem, ou rompem

GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY VOLUME 55, NO. 7, 2002 51

Page 52: Ingestão de corpos estranhos Guideline for the management American Society For Gastrointestinal Endoscopy 1

Fim

52