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13/11/13 Inmetro - Alicate Universal - Ferramenta Manual (I) www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/alicate.asp 1/13 Página Inicial Informações ao Consumidor Produtos Analisados Alicate Universal - Ferramenta Manual (I) Produtos analisados Cadeira de Rodas Fique Atento Recalls Sistema de Consulta do Ministério da Justiça Eletrodomésticos Guia sobre a Regulamentação compulsória para 97 famílias Plugues e Tomadas Leia a cartilha Cronotacógrafos Introdução Carta de Serviços ao Cidadão Produtos Certificados Serviços Certificados Programa Brasileiro de Etiquetagem / Eficiência Energética Programa de Análise de Produtos Produtos Têxteis Produtos Pesados e Embalados Padronização de Produtos Formação de Multiplicadores Cartilhas Coleção Educativa Unidades Legais de Medida Instrumentos de Medição Sugestões para Análise de Produtos .: Alicate Universal - Ferramenta Manual (I) :. Objetivo Justificativa Normas e documentos de referência Laboratório responsável pelos ensaios Marcas analisadas Informações sobre as Marcas analisadas Ensaios realizados e resultados obtidos Resultado geral Conclusões Conseqüências Objetivo A apresentação dos resultados obtidos nos ensaios realizados em Ferramentas Manu integrante dos trabalhos do Programa de Análise de Produtos desenvolvido pelo Inm objetivos: a. prover mecanismos para que o Inmetro mantenha o consumidor brasil sobre a adequação dos produtos aos Regulamentos e às Normas Técni para que ele faça escolhas melhor fundamentadas, tornando-o mais co direitos e responsabilidades; b. fornecer subsídios para a indústria nacional melhorar continuamente a produtos; c. diferenciar os produtos disponíveis no mercado nacional em relação à tornando a concorrência mais equalizada; d. tornar o consumidor parte efetiva deste processo de melhoria da quali nacional. Deve ser destacado que estes ensaios não se destinam a aprovar marcas ou modelo fato das amostras analisadas estarem ou não de acordo com as especificações conti norma/regulamento técnico, indica uma tendência do setor em termos de qualidade, determinado tempo. A partir dos resultados obtidos, são definidas, em articulação co interessadas, as ações necessárias de apoio aos setores produtivos na busca da mel dos produtos, tornando o produto nacional mais competitivo e contribuindo para que tenha, a sua disposição no mercado, produtos adequados as suas necessidades. Justificativa A análise de conformidade realizada nas amostras de Ferramentas Manuais vai ao en Procedimento Geral do Programa de Análise de Produtos do Inmetro quanto à seleçã priorizando aqueles de consumo intensivo e extensivo pela sociedade e que estejam questões que envolvam a segurança dos usuários. A reconstrução da evolução humana baseia-se em estudos realizados nos escassos e elementos encontrados ao longo da História. Esses elementos são os fósseis humanos e os vestígios de objetos fabricados pelo ho Informação ao Consumidor Procurando algo? MDIC Carta de Serviços Inmetro nos Estados Fale Conosco Ouvidoria Comissão de Mapa do site

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Página Inicial Informações ao Consumidor Produtos Analisados Alicate Universal - Ferramenta Manual (I)

Produtos analisados

Cadeira deRodas

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RecallsSistema deConsulta doMinistério da Justiça

EletrodomésticosGuia sobre aRegulamentaçãocompulsória para97 famílias

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Programa Brasileiro deEtiquetagem / EficiênciaEnergéticaPrograma de Análise deProdutos

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Unidades Legais de Medida

Instrumentos de Medição

Sugestões para Análise deProdutos

.: Alicate Universal - Ferramenta Manual (I) :.

Objetivo

Justificativa

Normas e documentos de referência

Laboratório responsável pelos ensaios

Marcas analisadas

Informações sobre as Marcas analisadas

Ensaios realizados e resultados obtidos

Resultado geral

Conclusões

Conseqüências

Objetivo

A apresentação dos resultados obtidos nos ensaios realizados em Ferramentas Manuais - Alicateintegrante dos trabalhos do Programa de Análise de Produtos desenvolvido pelo Inmetro e que tem porobjetivos:

a. prover mecanismos para que o Inmetro mantenha o consumidor brasileiro informadosobre a adequação dos produtos aos Regulamentos e às Normas Técnicas, contribuindopara que ele faça escolhas melhor fundamentadas, tornando-o mais consciente de seusdireitos e responsabilidades;

b. fornecer subsídios para a indústria nacional melhorar continuamente a qualidade de seusprodutos;

c. diferenciar os produtos disponíveis no mercado nacional em relação à sua qualidade,tornando a concorrência mais equalizada;

d. tornar o consumidor parte efetiva deste processo de melhoria da qualidade da indústrianacional.

Deve ser destacado que estes ensaios não se destinam a aprovar marcas ou modelos de produtos. Ofato das amostras analisadas estarem ou não de acordo com as especificações contidas em umanorma/regulamento técnico, indica uma tendência do setor em termos de qualidade, em umdeterminado tempo. A partir dos resultados obtidos, são definidas, em articulação com as partesinteressadas, as ações necessárias de apoio aos setores produtivos na busca da melhoria dos produtos, tornando o produto nacional mais competitivo e contribuindo para que o consumidortenha, a sua disposição no mercado, produtos adequados as suas necessidades.

Justificativa

A análise de conformidade realizada nas amostras de Ferramentas Manuais vai ao encontro doProcedimento Geral do Programa de Análise de Produtos do Inmetro quanto à seleção priorizando aqueles de consumo intensivo e extensivo pela sociedade e que estejam relacionados aquestões que envolvam a segurança dos usuários.

A reconstrução da evolução humana baseia-se em estudos realizados nos escassos e fragmentadoselementos encontrados ao longo da História.

Esses elementos são os fósseis humanos e os vestígios de objetos fabricados pelo homem primitivo

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Consulta daverificaçãometrológica decronotacógrafo

ConsultasPúblicas emandamento

encontrados por arqueólogos que permitem estimar que há, aproximadamente, 4 milhões de anos, osmais antigos antepassados do homem encontravam-se definitivamente estabelecidos na superfícieterrestre.

Os vestígios descobertos refletem a evolução humana, permitindo dividir a História em três idades, apartir da matéria-prima utilizada para a "fabricação" destes objetos: Idade da Pedra, do Bronze e doFerro, e revelam que o homem, desde os tempos mais remotos, sempre criou instrumentos utilizadoscom o objetivo de facilitar seus afazeres diários.

Os utensílios de uso comum se desenvolveram de acordo com a evolução das culturas primitivas que,por sua vez, foram se aperfeiçoando à medida que materiais mais aptos foram sendo novas técnicas de elaboração foram sendo utilizadas.

As descobertas mais significativas são as ferramentas feitas de pedra e osso, relacionadas àmanutenção das necessidades fundamentais da existência humana: nutrição, moradia

Ao longo do tempo, o homem desenvolveu seu cérebro e sua destreza em relação ao uso de armas eferramentas. Para sua fabricação as pedras mais utilizadas eram o quartzo, a obsidiana, o sílex, aquartzita e outros materiais cristalinos capazes de manterem-se afiados.

Foi apenas entre os anos de 9.000 e 1.000 antes de Cristo, que o homem descobriu que os metaispoderiam ser isolados de determinadas rochas e que, ao serem aquecidos a altas temperaturas,poderiam ser modelados através do emprego de um martelo. A descoberta de metais como o cobre, obronze e o ferro constitui o marco histórico do surgimento da metalurgia.

Entretanto, a descoberta mais relevante dessa época foi a forja do ferro, dada a grande abundância queesse metal pode ser encontrado na natureza e ao fato de que, quando misturado ao carbono,transforma-se em aço, metal que fornece o gume mais afiado de todos. A evidência mais antiga que setem da utilização do aço provém da Ásia Ocidental, entre os anos de 2.000 e 1.500 antes de Cristo,onde se fundiam e forjavam utensílios e armas.

Ao longo do tempo, a importância do aço cresceu. Hoje, ele é utilizado como matéria-prima para afabricação de uma gama quase infinita de produtos manufaturados e semimanufaturados.

O aço está presente nas embalagens desenvolvidas para a indústria alimentícia; nos botijões de gás decozinha; nos meios de transporte; nas torres de transmissão, transformadores, subestações e caboselétricos das usinas hidrelétricas, termelétricas e nucleares; na construção civil; etc.

O aço martela, prega e aparafusa, ou seja, é a matéria-prima principal das ferramentas manuaisutilizadas pelo homem moderno.

Atualmente, podem ser encontradas no mercado, ferramentas com diferentes formatos, tamanhos eprocedências, principalmente de origem chinesa e indiana, que se destinam aos mais variados fins,adaptadas para cada tipo de trabalho que se deseja realizar.

Dentre o universo de Ferramentas Manuais existentes, o Inmetro selecionou 15 (quinze) diferentesmarcas de cada um dos três tipos mais utilizados, ou seja, daquelas ferramentas consideradas básicas,que não devem faltar em nenhuma residência, para a realização de pequenos trabalhos caseiros. Sãoelas: o alicate universal, a chave de fenda e o martelo.

Este relatório trata da análise dos resultados obtidospelas amostras das marcas de Alicate Universal queforam submetidas a uma série de ensaios queverificaram a conformidade do produto aos parâmetrosdimensionais e de desempenho das normas especificação existentes.

Foto: Modelo de Alicate Universal

Normas e Documentos de Referência

Para a realização dos ensaios foram utilizadas as seguintes normas de referência:

NBR 9.698, de janeiro de 1987: Alicate - EspecificaçãoNBR 9.700, de janeiro de 1987: Alicate Prendedor com ou sem Corte - Verificação de Corte,Pressão e Deformação Permanente dos CabosNBR 9.701, de janeiro de 1987: Alicate Universal - DimensõesLei 8.078, de 11 de setembro de 1990, Código de Defesa do Consumidor (análise de rotulagem)

Laboratório Responsável pelos Ensaios

Os ensaios nas amostras de alicate universal foram realizados pelo Laboratório de Ensaios Mecânicos eMetalurgia e pelo Laboratório de Metrologia Dimensional do Instituto de Pesquisas e Estudos Industriaisda Faculdade de Engenharia Industrial - FEI, localizada em São Bernardo do Campo, São Paulo.

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Cabe ressaltar que o laboratório responsável pela realização dos ensaios dimensionais possuicredenciamento junto à Rede Brasileira de Calibração - RBC do Inmetro.

Os laboratórios integrantes da RBC têm assegurada a rastreabilidade de suas medidas a padrõesnacionais, através da calibração dos seus padrões de referência diretamente pelo Laboratório de Metrologia - LNM.

Marcas Analisadas

A análise foi precedida de uma pesquisa de mercado realizada em 11 (onze) Estados: Goiás, Pará,Rondônia, Bahia, Rio Grande do Norte, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, SantaCatarina e Paraná, e identificou 47 (quarenta e sete) diferentes marcas de alicate universalquais, 22 (vinte e duas) eram importadas.

Considerando que uma das diretrizes do Programa é analisar a tendência da conformidade do produto,não é necessário analisar todas as marcas disponíveis no mercado nacional. Portanto, selecionadas, com base na tradição, regionalização e participação de cada marca no mercado nacional,15 (quinze) marcas de alicate universal, 09 (nove) importadas e 06 (seis) nacionais, para submetidas aos ensaios de conformidade.

A tabela I, a seguir, relaciona os fabricantes/importadores que tiveram amostras de seus produtosanalisadas.

Tabela I

Marcas Origem

A SPB ChinaC ÍndiaD ChinaE SPF ChinaG RSH ChinaI ÍndiaJ Estados UnidosK ÍndiaL SPM RS

Informações sobre as Marcas Analisadas

Com relação às informações contidas na homepage sobre os resultados dos ensaios, você vai observarque identificamos as marcas dos produtos analisados apenas por um período de 90 dias. Julgamosimportante que você saiba os motivos: As informações geradas pelo Programa de Análise de Produtos são pontuais, podendo ficardesatualizadas após pouco tempo. Em vista disso, tanto um produto analisado e julgado adequado paraconsumo pode tornar-se impróprio, como o inverso, desde que o fabricante tenha tomado medidasimediatas de melhoria da qualidade, como temos freqüentemente observado. Só a certificação dá ao consumidor a confiança de que uma determinada marca de produto está acordo com os requisitos estabelecidos nas normas e regulamentos técnicos aplicáveis. Os produtoscertificados são aqueles comercializados com a marca de certificação do Inmetro, objetos de umacompanhamento regular, através de ensaios, auditorias de fábricas e fiscalização nos postos de venda,o que propicia uma atualização regular das informações geradas. Quando identificada a necessidade, após a divulgação dos resultados, são promovidas reuniões comfabricantes, consumidores, laboratórios de ensaio, ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas eoutras entidades que possam ter interesse em melhorar a qualidade do produto em questão. reunião são definidas ações para um melhor atendimento do mercado. O acompanhamento que fazemos pode levar à necessidade de repetição da análise, após um de, aproximadamente, de 1 ano. Durante o período em que os fabricantes estão se adequando epromovendo ações de melhoria, julgamos mais justo e confiável, tanto em relação aos fabricantesquanto aos consumidores, não identificar as marcas que foram consideradas não conformes. Uma última razão diz respeito ao fato de a INTERNET ser acessada por todas as partes do mundo einformações desatualizadas sobre os produtos nacionais poderiam acarretar sérias conseqüênciassociais e econômicas para o país.

Ensaios Realizados e Resultados Obtidos

De acordo com solicitação do laboratório responsável pelos ensaios, foram compradas quatro amostrasde cada uma das marcas de Alicate Universal selecionadas, para que fossem submetidas a 12 (doze)

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ensaios de conformidade que foram divididos em três categorias, nas quais verificaram-se diferentescaracterísticas do produto. Antes de iniciarmos a descrição dos ensaios e seus respectivos resultados,cabe ressaltar que, em muitos momentos, serão utilizados termos referentes às partes do para muitos, podem não ser usuais. Portanto, a inserção do desenho a seguir visa minimizar dúvidasque possam surgir quanto à identificação da localização de pontos específicos no produto.

6.1. Verificação das Marcações

De acordo com a norma técnica, o alicate universal deve apresentar, de forma indelével, ou seja,permanente, a identificação do fabricante e a letra da classe de aplicação (H ou W) do produto, além defazer referência à norma de especificação.

Classe H: para corte de arames duros, como os de aço para molas;Classe W: para cortes de arames de materiais moles, como os de alumínio, chumbo, cobre,bronze, entre outros.

A indicação das letras H ou W é uma informação importante, pois refere-se à aplicabilidade do alicate e,portanto, deve estar disponível para o consumidor que decidirá, no momento da compra, que produto éo mais indicado para as suas necessidades. Essas indicações devem ser feitas, em relevo, no corpo doalicate e não apenas na embalagem descartável do produto.

Todas as amostras das marcas analisadas apresentaram não conformidades nesse ensaioem função da ausência de, pelo menos, uma das informações de caráter obrigatório.

A tabela II descreve as irregularidades detectadas em cada uma das marcas.

Tabela II

Marcas Informações Ausentes

A classe de aplicação e número da normB identificação do fabricante, classe de aplicação e número C identificação do fabricante, classe de aplicação e número D identificação do fabricante, classe de aplicação e número E classe de aplicação e número da normaF identificação do fabricante, classe de aplicação e número G classe de aplicação e número da norH identificação do fabricante, classe de aplicação e número I identificação do fabricante, classe de aplicação e número J classe de aplicação e número da normaK identificação do fabricante, classe de aplicação e número L identificação do fabricante, classe de aplicação e número M classe de aplicação e número da normaN classe de aplicação e número da normaO identificação do fabricante, classe de aplicação e número

De acordo com os resultados encontrados, podemos concluir que nenhuma amostra dasmarcas analisadas fazia referência à norma técnica e à classe de aplicação do alicate eapenas 06 (seis), 40% (quarenta por cento) do total, traziam a identificação marcada no corpo do produto.

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6.2. Características Físicas e Mecânicas

6.2.1. Acabamento

Esse ensaio tem por objetivo verificar, através de inspeção visual, se a superfície das amostras dealicate universal analisadas apresentam as seguintes características:

ausência de rebarbas, nódulos, incrustações, trincas e fissuras;tratamento de superfície (jato de areia, esmerilhamento);proteção anticorrosiva.

Na ausência de proteção anticorrosiva, os alicates devem ter suas partes metálicas engraxadas.

Nesse ensaio, das 15 (quinze) marcas analisadas, apenas a amostra da marca (importada) foi considerada não conforme. A amostra apresentava pontos de corrosão(ferrugem) na cabeça e uma grande área corroída na região entre a articulação e junto aoinício do revestimento plástico do cabo.

6.2.2. Manejabilidade

Esse ensaio verifica se as amostras de alicate universal analisadas não oferecem dificuldades demanuseio para o usuário do produto, através da verificação das seguintes características:

Cabos:

se foram fabricados de maneira que proporcionem perfeito agarramento e que evitemdeslizamentos acidentais das mãos;se as pontas dos cabos não devem encostar-se quando a mandíbula estiver fechada.

Todas as amostras analisadas foram consideradas conformes.

Cabeça:

se as articulações possuem folgas perceptíveis;se as articulações deslizantes são perfeitamente deslocáveis e firmemente traváveis em todo seucurso de deslocamento;se o alicate pode ser aberto e fechado sem dificuldades (percalços).

Das 15 (quinze) marcas analisadas, 09 (nove), sendo 07 (sete) importadas e 02 (duas) nacionais, o querepresenta 60% (sessenta por cento) do total de marcas analisadas, foram consideradas em, pelo menos, uma das características verificadas.

A tabela III descreve as irregularidades apresentadas por cada uma das marcas consideradas nãoconformes.

Tabela III

Marcas Não Conformidades Encontradas

Bfolga perceptívelocorrência de percalçoscurso reduzido

Cfolga perceptívelocorrência de percalços

D ocorrência de percalçosF folga perceptívelH ocorrência de percalçosI folga perceptívelK folga perceptívelL ocorrência de percalçosM folga perceptível

6.2.3. Empenamento

Esse ensaio verifica se as amostras analisadas apresentam algum empenamento.

Todas as amostras analisadas foram consideradas conformes.

6.2.4. Material Utilizado, Tratamento Térmico e Descarbonetação

Nesse ensaio foi verificado o material utilizado para fabricação do produto e o tipo de tratamento

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térmico ao qual o material foi submetido.

De acordo com a norma técnica, o alicate universal deve ser fabricado a partir do açotratamento térmico, o alicate universal, inclusive as articulações, devem ser temperados ourevenidos.

O esquema abaixo descreve o processo de tratamento térmico ideal ao qual o alicate deve sersubmetido para adquirir propriedades mecânicas adequadas aumentando sua resistência deixá-lo muito "duro", o que o torna frágil, ou muito "mole".

Barra de Aço => Forjamento => Normalização => Têmpera => Revenimento => Peça Pronta

A barra de aço "in natura" passa por um forno, a uma temperatura em torno de 1.000°C,transformando-se em aço maleável. No processo de forjamento, o aço é colocado em um molde com oformato da peça que se deseja produzir, onde sofre um resfriamento lento. A etapa de tem por objetivo corrigir a microestrutura do aço, modificada durante a forja, tornando-a Durante essa etapa, a peça já possui a forma do alicate, porém apresenta dureza baixa, ideal para ausinagem, onde a peça é trabalhada, ou seja, onde os detalhes do alicate (dentes da mandíbula, de corte) são formados. Durante a têmpera, o alicate é submetido a uma nova elevação detemperatura, cerca de 900°C, o que torna a superfície muito dura, deixando-a muito resistente desgaste, porém, extremamente frágil, isto é, podendo quebrar ou trincar facilmente. O a última etapa do processo de tratamento térmico, onde a peça é mais uma vez submetida de temperatura, cerca de 500°C, para reduzir a dureza.

A tabela IV relaciona as marcas, o tipo de material utilizado para a fabricação do produto e as nãoconformidades encontradas.

Tabela IV

Marcas Tipo de Material Conclusão

A aço temperado e revenido ConformeB ferro fundido temperado Não ConformeC aço temperado ConformeD aço normalizado Não ConformeE aço temperado ConformeF aço temperado ConformeG aço temperado e revenido ConformeH aço normalizado Não ConformeI aço normalizado Não ConformeJ aço temperado e revenido ConformeK aço temperado e revenido ConformeL aço normalizado Não ConformeM aço normalizado Não ConformeN aço normalizado Não ConformeO aço temperado Conforme

Como pode ser observado, das 15 (quinze) marcas analisadas, 06 (seis), sendo 03 (três) importadas 03 (três) nacionais, 40% (quarenta por cento) do total, foram consideradas não conformes, pois nãoatendiam às especificações da norma quanto ao tratamento térmico que o material utilizado parafabricação do alicate e suas articulações devem ser submetidos.

Cabe aqui ressaltar o resultado do ensaio obtido pela amostra analisada de uma das marcasimportadas, pois, ao invés do aço, foi utilizado ferro fundido como matéria-prima para fabricação doalicate.

O ferro fundido é um material que, por apresentar teor de carbono mais elevado, é mais "mole" e maisfraco que o aço em termos de resistência. Em função dessa diferença, ferramentas de pequeno portefabricadas a partir do ferro fundido apresentam tempo de vida reduzido, pois o desgaste pelo uso émuito maior se comparadas às de aço.

Outra característica verificada por esse ensaio é se a peça sofreu, durante o tratamento térmico,processo de descarbonetação.

A descarbonetação é a perda de carbono que a peça sofre quando esse elemento se mistura aooxigênio do ar, formando o CO2 (gás carbônico). Segundo o laboratório, esse problema ocorre com

certa freqüência, principalmente, durante a etapa de forjamento, e exige do fabricante do produtocertos cuidado como, por exemplo, a utilização de fornos fechados que não permitam

A perda do carbono está diretamente relacionada ao aumento da dureza da peça, ou seja, quanto maiora dureza, mais "duro" e mais frágil é o aço, e maior é a tendência da ferramenta a quebrar ou trincar.

De acordo com a norma, "as peças atuantes não devem apresentar descarbonetação superficial quepossa influenciar na sua utilização".

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Em relação a esse critério, a amostra da marca Corneta (nacional) foi considerada não conforme poiso pino da articulação apresentava descarbonetação.

6.2.5. Dureza

Esse ensaio verifica a dureza das amostras analisadas, ou seja, a resistência que cada uma das partesprincipais do alicate universal oferecem à deformação permanente.

A determinação da dureza dos metais é um método de controle da qualidade muito importante naindústria, para verificação das condições de fabricação, tratamentos térmicos, uniformidade materiais, etc.

A tabela V descreve as especificações de dureza para cada uma das partes principais do alicate, osresultados do ensaio, considerando as incertezas das medições, e as não conformidades

Tabela V

Marcas

Dureza das Partes Principais do Alicate, em Dureza Vickers (HV)

MandíbulaÁrea deCorte

Adjacênciasda Articulação

Pino daArticulação

(HV>440) (558<HV<840) (HV>283) (HV>262)A 445 681 353 405

B 572 317 291 109

C 538 603 439 136

D 162 213 187 140

E 440 658 448 171

F 538 522 308 148

G 427 784 290 276

H 159 570 178 140

I 156 192 210 126

J 391 513 254 261

K 575 549 440 167

L 195 522 176 174

M 298 616 206 190

N 402 678 215 165

O 557 273 257 125

Como pode ser observado, das 15 (quinze) marcas de alicate universal analisadas, 13(treze), sendo 09 (nove) importadas e 04 (quatro) nacionais, cerca de 86% (oitenta e seispor cento) foram consideradas não conformes por apresentarem dureza abaixo doespecificado pela norma em, pelo menos, umas de suas partes principais.

Isso significa que, por apresentarem baixa dureza, essas partes tendem a ter desgaste maior com o usoconstante, reduzindo o tempo de vida da ferramenta, o que representa maior custo para o usuário, queterá que trocá-la com maior freqüência para manter a eficiência do trabalho e evitar possíveis acidentesdurante o manuseio.

Pela análise do gráfico a seguir, concluímos que o maior índice de irregularidades foi encontrado noensaio que verifica a dureza do pino de articulação, no qual todas as amostras consideradas nãoconformes apresentaram dureza mais baixa que o especificado.

6.2.6. Proteção Superficial

Esse ensaio verifica se as amostras analisadas apresentam proteção superficial contra corrosão

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(formação de ferrugem), ou seja, que impeça a oxidação do metal.

A norma técnica estabelece que "a escolha dos revestimentos anticorrosivos é facultado ao fabricante..." e que "a proteção anticorrosiva não deve abranger toda a superfície. As mandíbulas devem sermetalicamente brilhantes. Os cabos dos alicates podem ser fornecidos oxidados pretos ouenvernizados."

O termo metalicamente brilhante significa que a mandíbula não deve possuir proteção superficial naparte atuante, ou seja, nos dentes e na área de corte. Entretanto, o fato do alicate apresentarrevestimento nessa região não ocasiona risco ao usuário nem prejudica seu desempenho. Pelocontrário, é mais uma garantia contra a oxidação que o alicate oferece ao usuário.

Entre os tipos de revestimentos não recomendados está o cromado que, apesar de conferir ao produto oaspecto de metalicamente brilhante e que, portanto, estaria em conformidade com a norma, nãoapresenta funcionabilidade, pois tende a ser raspado da superfície com o uso constante do produto.Diante do exposto, o Inmetro decidiu não considerar o item da norma que declara que anticorrosiva não deve abranger toda a superfície".

Todas as amostras analisadas apresentavam proteção superficial contra corrosão, tanto namandíbula, quanto nos cabos.

6.2.7. Pressão do Alicate

Esse ensaio simula a utilização do alicate universal, com o objetivo de verificar se a amostra analisadanão sofre deformação física após a realização da seguinte seqüência:

1. o alicate é fixado em uma máquina de ensaio;2. uma peça de aço com diâmetro de, no máximo, 3 mm é fixada na mandíbula do alicate, a uma

distância de, aproximadamente, 3 mm da ponta;3. é aplicada, três vezes consecutivas, forte pressão sobre os cabos;

O valor da pressão aplicada varia em função da área da articulação do alicate.

Área da Articulação £ 2,5cm2 => Pressão Aplicada = 600N

Área da Articulação > 2,5cm2 => Pressão Aplicada = 800N

Todas as amostras analisadas apresentam área da articulação superior a 2,5cm

4. após o ensaio, o fechamento da ponta do alicate não deve ter sofrido alterações

Todas as marcas analisadas foram consideradas conformes.

6.2.8 - Deformação Permanente dos Cabos

Nesse ensaio, as amostras de alicate universal também são submetidas à aplicação de uma força sobreseus cabos. Essa força é aplicada cinco vezes consecutivas com o auxílio de um aparelho de ensaio eseu valor varia em função da área da articulação do alicate.

Área da Articulação £ 2,5cm2 =>Força Aplicada = 720N

Área da Articulação > 2,5cm2 =>Força Aplicada = 960N

A deformação da dimensão "s" dos cabos é obtida pela medição antes e em seguida à aplicação dascinco cargas e o limite de tolerância para essa deformação varia em função do comprimento total doalicate.

Comprimento do Alicate £ 155mm => Deformação Máxima Permitida < 0,5mm

Comprimento do Alicate > 155mm => Deformação Máxima Permitida < 1,0mm

O desenho a seguir ilustra o ponto dos cabos do alicate no qual a força (F) é aplicada nos ensaios dePressão do Alicate e de Deformação Permanente dos cabos e a dimensão "s" citada anteriormente.

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A tabela VI relaciona as deformações permanentes encontradas após o ensaio.

Tabela VI

Marcas Comprimento TotalMedido (mm)

Tolerância Deformação Permanente Encontrada(mm)

A 222,20 < 1,0mm 0,06B 164,72 < 1,0mm 0,2C 207,90 < 1,0mm houve a ruptura do alicateD 209,45 < 1,0mm 0,5E 154,05 < 0,5mm 0,15F 205,70 < 1,0mm 0,2G 213,67 < 1,0mm não houve deformação permanenteH 203,48 < 1,0mm 0,34I 207,13 < 1,0mm 0,5J 209,90 < 1,0mm 0,07K 216,53 < 1,0mm 0,03L 180,33 < 1,0mm 0,5M 210,93 < 1,0mm 0,7N 182,02 < 1,0mm 0,2O 212,54 < 1,0mm 0,07

De acordo com os resultados obtidos, apenas a amostra da marca Citizen (importada)não conforme, porque durante a realização do ensaio não suportou a pressão exercida sobre os cabos erompeu-se. Esta não conformidade representa risco à segurança do usuário que pode se ferir durante omanuseio de uma ferramenta que se quebra quando submetida aos esforços de trabalho.

3. Características Dimensionais

Este ensaio verifica se as dimensões das amostras de alicate universal analisadas atendem àsespecificações da norma no que diz respeito à fabricação de um alicate com dimensões

A norma brasileira determina que o comprimento total do alicate universal seja usado como referênciapara as demais dimensões, ou seja, a partir do comprimento total define-se a padronização para asdemais dimensões e suas respectivas tolerâncias.

O quadro a seguir relaciona as 05 (cinco) dimensões padrão definidas pela norma para o comprimentototal do alicate, as demais dimensões e tolerâncias. O desenho descreve o posicionamento de cada umadelas.

L1 L2 bDimensõesTolerânciaDimensõesTolerânciaDimensõesTolerânciaDimensões

140 (1) ± 2,5 41

± 3

8 ± 1 23160 (2) ± 5 46 9 ± 1 25180 (3) ± 8 51 10 ± 1,5 28200 (4) ± 8 56 11 ± 1,5 31250 (5) ± 8 65 13 ± 2 34

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Observação: Unidades em mm

Os números entre parênteses na coluna L1/Dimensões foram colocados com o objetivo declassificar os valores das dimensões medidas em função da dificuldade em enquadrar osvalores de comprimento total encontrados com aqueles definidos como padrão

A tabela VII descreve os valores obtidos para cada uma das dimensões medidas, as tolerâncias e asnão conformidades encontradas.

Tabela VII

MarcasComprimentos Medidos

L1 (mm)L2 (mm) b (mm) h (mm) A (< 0,4mm)

d (» 50mm)

A(4) 222,20 58,06 13,86 27,20 0,48 55,94 Não ConformeB(2) 164,72 46,17 12,27 26,58 0,52 45,82 Não ConformeC(4) 207,90 56,87 11,57 29,43 0,39 64,28 Não ConformeD(4) 209,45 54,07 9,59 29,75 0,00 55,21 Não ConformeE(2) 154,05 44,86 9,07 22,47 0,28 47,82 Não ConformeF(4) 205,70 55,53 12,44 29,41 0,29 60,81 Não ConformeG(4) 213,67 55,12 13,35 28,12 0,20 53,18 Não ConformeH(4) 203,48 53,75 9,23 30,57 0,00 58,68 Não ConformeI(4) 207,13 56,25 10,44 29,64 0,00 57,16 Não ConformeJ(4) 209,90 46,27 13,90 27,46 0,46 58,33 Não ConformeK(4) 216,53 55,95 14,05 28,37 0,00 51,86 Não ConformeL(3) 180,33 51,23 9,37 27,60 0,00 56,17 Não ConformeM(4) 210,93 59,06 10,46 30,45 0,00 54,80 Não ConformeN(3) 182,02 52,31 12,64 25,34 0,42 35,03 Não ConformeO(4) 212,54 56,48 12,29 30,64 0,25 54,84 Não Conforme

Onde:

L1: comprimento total do alicateL2: comprimento secundário (do início da mandíbula ao centro da área da articulação)b: espessura do alicateh: largura da cabeça do alicateA: abertura máxima da mandíbula permitidad: distância máxima permitida entre os dois pontos paralelos mais afastados dos cabos

Como a norma estabelece como padrão para a medida "d" o valor » 50 mm, ou seja, mais ou mm, seria difícil quantificar a sua tolerância. O laboratório considerou como prudente e bastanterazoável considerarmos uma tolerância de ± 10% (mais ou menos dez por cento).

Nesse ensaio todas as amostras analisadas foram consideradas não conformes em, pelomenos, uma das medidas feitas.

Resultado Geral

A tabela VIII descreve os resultados obtidos pelas amostras de cada uma das marcas analisadas nosensaios de conformidade realizados e a conclusão final de cada uma delas.

Tabela VIII

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Marcas

Ensaios RealizadosVerificação dasMarcações

CaracterísticasFísicas e Mecânicas

CaracterísticasDimensionais

A Não Conforme Conforme Não ConformeB Não Conforme Não Conforme Não ConformeC Não Conforme Não Conforme Não ConformeD Não Conforme Não Conforme Não ConformeE Não Conforme Não Conforme Não ConformeF Não Conforme Não Conforme Não ConformeG Não Conforme Conforme Não ConformeH Não Conforme Não Conforme Não ConformeI Não Conforme Não Conforme Não ConformeJ Não Conforme Não Conforme Não ConformeK Não Conforme Não Conforme Não ConformeL Não Conforme Não Conforme Não ConformeM Não Conforme Não Conforme Não ConformeN Não Conforme Não Conforme Não ConformeO Não Conforme Não Conforme Não Conforme

Conclusões

A partir da análise dos resultados obtidos, podemos concluir que a tendência das marcas de universal disponíveis no mercado nacional é de apresentarem-se em desacordo com os requisitosmínimos de qualidade para o produto estabelecidos pelas normas atualmente vigentes.

Todas as amostras das marcas analisadas foram consideradas não conformes em, pelo menos, um dosdoze ensaios realizados.

A categoria de ensaios que verificou a presença das informações e que, segundo a norma, deveriamestar gravadas no corpo do alicate, apresentou índice de não conformidade de 100% ou seja, em todas as amostras faltavam, pelo menos, duas das três informações consideradasobrigatórias.

Em relação à verificação das características físicas e mecânicas das amostras de alicate, como omaterial e o processamento da matéria-prima utilizados para fabricação e seu comportamento quandosubmetido aos ensaios de desempenho, 13 (treze), das 15 (quinze) marcas analisadas foramconsideradas não conformes.

Nessa categoria, destacamos as amostras de três marcas importadas, consideradas não conformes em03 (três) dos 10 (dez) ensaios dessa categoria.

A amostra da marca "B" foi considerada não conforme no ensaio que verifica o material fabricação do alicate, no qual identificou-se que, ao invés de aço, utilizou-se ferro fundido comomatéria-prima. Material de qualidade inferior ao aço, não indicado para a fabricação de resulta em produtos menos resistentes, com maior tendência ao desgaste e, portanto, tempo de vidareduzido.

A amostra da marca "C" rompeu-se durante o ensaio de deformação permanente dos cabos, o querepresenta risco em potencial para a segurança do usuário

A amostra da marca "F" apresentava corrosão (ferrugem) em toda a parte metálica exposta do alicate.

Em relação à verificação da dureza das partes principais do alicate, característica relacionada àresistência do produto, destacamos as amostras das marcas nacionais A e G , as duas únicas marcasconsideradas conformes nesse ensaio.

Na categoria de ensaios relacionados à verificação dimensional das amostras, observou-se que o nãoatendimento às dimensões padrões também atingiu a 100% dos produtos analisados. Esse resultadopode ser o indicativo de duas realidades; a primeira, da existência de problemas generalizados no setorno que diz respeito à dificuldades em exercer o controle eficaz do processo de fabricação do produto segunda, de que, em virtude dos avanços e mudanças de tecnologia alcançados pelo setor, a normavigente, publicada em janeiro de 1987, portanto, há 13 anos, necessite de alterações (revisões,mudanças de parâmetros) no sentido de refletir a demanda do mercado atual.

Esse é um ponto abordado pelos próprios fabricantes e fornecedores do produto no Brasil que citaminclusive a necessidade de se dividir a oferta de ferramentas em geral em duas linhas: a doméstica,com custo de produção mais baixo e, em função de sua aplicação, com requisitos de desempenhomenos rigorosos e a profissional; destinada a um público-alvo específico, com um preço de mercadomais alto e capaz de resistir a maiores solicitações.

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Segundo os próprios fabricantes, essa segmentação do mercado já existe. A abertura do mercadonacional aos produtos importados, no início da década de 90, foi responsável pela entrada produtos com qualidade e custo inferiores aos produzidos pela indústria nacional. Com isso, o setor viu-se obrigado a lançar um produto que fosse mais competitivo, ou seja, mais barato em detrimento qualidade.

Apesar disso, conforme pode ser observado pela análise dos gráficos a seguir, as ferramentas deorigem nacional apresentaram índice de conformidade, em relação ao número de ensaios superior aos importados, com melhor nível de desempenho quando comparadas aos produtos de origemestrangeira.

De um modo geral, o resultado da análise é considerado preocupante pois o setor parecedesconhecer a norma existente. A norma em vigor está desatualizada, precisando revisão, mas o setor se mostra alheio ao fato e prefere desconsiderar a norma em vigor.

Diante do exposto, o Inmetro convocará as partes interessadas, fabricantes e importadoresde ferramentas em geral, institutos de pesquisa, laboratórios, representantes deorganismos de defesa dos consumidores e a ABNT – Associação Brasileira de NormasTécnicas, especificamente, o Comitê Brasileiro 04, de Máquinas e Equipamentos Mecânicos,para que sejam discutidas medidas que possam ser implantadas visando a melhoria daqualidade do setor.

Conseqüências

Data Conseqüências

11/03/2000 Divulgação no Programa Fantástico - Rede Globo de Televisão11/05/2001 Reunião com representantes do setor produtivo, da Associação

Normas Técnicas, do Movimento das Donas de Casa de Minas Gerais, entidadede defesa do consumidor e do Inmetro, com o objetivo de definir medidas demelhoria para o setor.

Principais Definições: Revisão das normas técnicas brasileiras, reativação daentidade representativa dos fabricantes do setor.

30/07/2001 Primeira reunião da Comissão de Estudo da ABNT para elaboração dasnormas. Principais Definições: Criação de Grupos de Trabalho, um para cadatipo de ferramenta analisada, e elaboração de normas específicas para alicate,chave de fenda e martelo de aço.

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