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É PÁSCOA! JUDEUS E CRISTÃOS COMEMORAM A DATA À SUA MANEIRA. MAS AMBOS CELEBRAM A RENOVAÇÃO DA VIDA ROTEIRO APROVEITE A SEMANA SANTA PARA PROVAR OS PEIXES E FRUTOS DO MAR EM ÓTIMOS RESTAURANTES ESPALHADOS PELA CIDADE TECNOLOGIA CONHEÇA OS MELHORES LANÇAMENTOS ENTRE SMARTPHONES E TABLETS MODA MARCAS VOLTADAS PARA O PÚBLICO MAS- CULINO, SE INSPIRAM NA VIDA URBANA PARA COMPOR LOOKS SÓBRIOS E CASUAIS EDIÇÃO Nº05 R$ 7,90 ISSN 2317-3696

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É PÁSCOA!JUDEUS E CRISTÃOS COMEMORAM A DATA À SUA MANEIRA. MAS AMBOS CELEBRAM A RENOVAÇÃO DA VIDA

ROTEIROAPROVEITE A SEMANA SANTA PARA PROVAR OS PEIXES E FRUTOS DO MAR EM ÓTIMOS RESTAURANTES ESPALHADOS PELA CIDADE

TECNOLOGIA CONHEÇA OS MELHORES LANÇAMENTOS ENTRE SMARTPHONES E TABLETS

MODAMARCAS VOLTADAS PARA O PÚBLICO MAS-CULINO, SE INSPIRAM NA VIDA URBANA PARA COMPOR LOOKS SÓBRIOS E CASUAIS

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É PÁSCOA!JUDEUS E CRISTÃOS COMEMORAM A DATA À SUA MANEIRA. MAS AMBOS CELEBRAM A RENOVAÇÃO DA VIDA

ROTEIROAPROVEITE A SEMANA SANTA PARA PROVAR OS PEIXES E FRUTOS DO MAR EM ÓTIMOS RESTAURANTES ESPALHADOS PELA CIDADE

TECNOLOGIA CONHEÇA OS MELHORES LANÇAMENTOS ENTRE SMARTPHONES E TABLETS

MODAMARCAS VOLTADAS PARA O PÚBLICO MAS-CULINO, SE INSPIRAM NA VIDA URBANA PARA COMPOR LOOKS SÓBRIOS E CASUAIS

ED

IÇÃ

O

Nº0

5

R$

7,

90

ISSN

231

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DIRETORA RESPONSÁVELFátima [email protected]

DIRETOR EXECUTIVOJoão de Paulo [email protected]

PROJETO EDITORIALEditora Inn

CONSELHO EDITORIALFátima LopesJoão de Paulo Neto Bia Rodrigues

EDITORA CHEFEBia Rodrigues

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO

DIREÇÃO DE ARTEEdgard Santos Jr.Eric Iwamoto

DIRETOR DE FOTOGRAFIAJulio Portes

TEXTORenata TurbianiJuliana TourrucôoTamyris RoxoRubens BoulusLúcia Guerra

REVISORASilvana Marli Fernandes

DIRETOR DE PROJETOS ESPECIAISJoão de Paulo Neto

JORNALISTA RESPONSÁVELBia Rodrigues

ASSISTENTE DE PUBLICIDADEPedro de Paulo

IMPRESSÃO

REDAÇÃO E PUBLICIDADEAv. José Giorgi, 1.121 Cj. 15Granja Viana - Cotia - São PauloCEP: 06707-100Tel.: (11) [email protected]

As opiniões e os artigos nesta edição não expressam, necessariamente a opinião dos editores. É proibida e reprodução em qualquer meio de comunicação das fotos e matérias publicadas sem a autorização do editor. As pessoas não listadas no expediente não estão autorizadas a falar em nome da revista ou a retirar qualquer tipo de material sem prévia autorização emitida pela redação ou pelo departamento de marketing da revista INN São Paulo.Os preços citados nesta edição estão sujeitos a alterações sem aviso prévio bem como os estoques dos produtos são limitados.

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Ah, a Páscoa! Quando eu era criança esta era a época mais esperada do ano. Não só por minha

paixão por chocolates – ganhava tantos ovos que duravam meses na dispensa de casa –, mas pelo almoço do Domingo de Páscoa na casa de minha avó, que reunia toda a família. O bacalhau, claro, não faltava. Regado por azeite, sobre cama de batatas e pimentões – receita simples e acolhedora – saía do forno fumegante direto para a mesa, na assadeira mesmo. Boas lembranças! Essa é a sensação que queremos despertar em você, leitor, com esta edição recheada de reportagens deliciosas sobre o tema. Para começar, a matéria de Capa fala dos simbolismos escondidos nos pratos típicos cristãos e judeus para a data. A repórter Tamyris Roxo conta a origem da Páscoa e da Pessach – a comemoração judaica. E, para finalizar, você encontrará receitas deliciosas de restaurantes como o Rancho Português e o AK Vila, da chef Andrea Kaufmann. Nas páginas seguintes, a seção GPS reúne as melhores chocolaterias da

cidade de São Paulo. Aproveite para visitar tantas quanto você conseguir durante o mês de abril. Todas prepararam tentadoras opções para comemorar a Páscoa. Para quem segue à risca a tradição e não come carne vermelha na Semana Santa, a repórter Renata Turbiani preparou um roteiro com opções de excelentes restaurantes que têm o peixe ou frutos do mar como estrelas do menu. Esta edição traz ainda um Cidadão Inn que usa a gastronomia como forma de transformação social. David Hertz é o idealizador da Gastromotiva, que com a ajuda de empresas e uma instituição de ensino prepara jovens para atuarem como auxiliares de restaurante. As seções Tecnologia, Motores e Decoração, apresentam os lançamentos para seus respectivos setores. E a mulherada que nos desculpe, mas a moda masculina invadiu o espaço com peças inspiradas na lifestyle urbana.

Uma ótima leitura!Bia Rodrigues

Tradição da boa mesa!

Editorial

Expediente

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w w w . i n n s a o p a u l o . c o m . b r

12Happy HourLugares que valem várias visitas

16TecnologiaAs novidades do segmento mobile

Sumário

18Cidadão InnDavid Hertz: gastronomia e transformação social

22DecoraçãoAs cores continuam em alta na próxima estação

28GPSEm tempo de Páscoa, conheça as melhores chocolaterias paulistanas

34ModaHomens: o estilo urbano invade o guarda-roupas

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40Capa InnA diferença entre a Páscoa cristã e a judaica

46MotoresConforto é a prioridade em carros lançados no início do ano

52ViagensFoz do Iguaçu: a maioria dos turistas que visitam o local é estrangeira

56DicasLivros que você precisa ler

58RoteiroVisite restaurantes com menu à base de peixes e frutos do mar

66São Paulo em 2 TemposO elegante jardim do Museu do Ipiranga

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UM AMBIENTE CHARMOSO, repleto de cartazes lambe-lambe bem colo-ridos. No salão, destaca-se uma ilha de latinhas de chá que foram disposta ali es-trategicamente para liberar seus aromas e instigar o paladar dos visitantes. Sofás aconchegantes em frente às janelas e mesas com assinatura do designer Aristeu Pires completam o visual da The Gourmet Tea do Itaim. A nova loja da marca nas-ceu com um conceito um pouco diferente das outras três unidades. Com capaci-dade para 70 pessoas, além de comercializar seus 35 blends de chá, ganha vocação para restaurante. O cardápio oferece produtos 100% artesanais, dos sorvetes aos pães, massas e pratos, tudo é feito na cozinha da casa.

Aberto todos os dias das 8h à meia-noite, com serviço de café da manhã, brun-ch, almoço, chás com quitutes e jantar, destaca-se a happy hour saudável – uma excelente opção para quem quer aliar boa alimentação ao prazer de um encontro com os amigos após o trabalho. Tudo porque os bolinhos são “fritos” na airfryer – aquelas panelas elétricas que prometem deixar o petisco tão bom quanto o origi-nal, apenas com o vapor que libera. É perceptível no paladar que não houve fritura por imersão. É uma alternativa saborosa para quem está em busca de uma vida saudável. Entre as opções, vale provar o bolinho de tapioca com queijo, o bolinho de tapioca com camarão e cream cheese, e o bolinho de quinoa com queijo.

Para acompanhar, a casa preparou drinks à base de chás. Prove o Citrus Gin-ger Mule, que leva vodca, xarope de chá Rooibos Citrus Ginger, suco de limão e água gaseifi cada, e o Black Plumberry Punch, com saquê, chá Black Plumberru, Martini e suco de lichia.

www.thegourmettea.com.br

HAPPY HOUR SAUDÁVEL

Saudável e delicioso: o bolinho de quinoa com queijo é feito no vapor

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Happy Hour

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SAIR DO TRABALHO e passar numa boa padaria para levar pães e quitutes fresqui-nhos para a família era um hábito comum que está praticamente perdido pela correria do dia a dia e até facilidades da vida moderna. Mas quando encontramos um lugar acolhedor, com uma vitrine que rouba nossos olhos, é im-possível não fugir do trânsito só por uns minu-tos e garantir um mimo gourmet para quem está aguardando em casa ou mesmo matar aquela fominha que surge no fi m da tarde. A JellyBread é uma dessas padarias de arrancar suspiros! E agora ela está em endereço novo,

n o piso térreo do Shopping Morumbi. Se a ideia é degustar um lanchinho leve,

apenas para confortar o estômago enquanto o jantar não chega, prove o panini de peito de

peru (R$ 9,90). Enquanto isso, peça para a atendente embrulhar algumas unidades do suave e macio pão de batata (R$ 5) – feito com fermentação natural, que aparece nas versões catupiry ou presunto e queijo. A criançada vai ado-rar! E, claro, não se esqueça de um docinho. O bostock (R$ 6,50), crocante e amendoado, é um pão doce russo, feito com massa de brioche e creme de amêndoas. É sucesso garantido!

www.jellybread.com.br

NO FIM DE SEMANA quem não gosta de levantar um pouco mais tarde e deixar o dia acontecer sem olhar para o relógio? O problema é que a maioria dos restaurantes tem horários infl exíveis para o almoço e você não vai querer cozinhar em casa, não é? Achamos a solução: a Delicatè, nos Jardins, acaba de lançar um brunch que é servi-do a qualquer hora do dia durante o fi m de semana.

No menu há omeletes especiais (R$ 19 a R$ 24), com siri e cebolinha; cogumelos e queijo; tomate, queijo e ervas; e alho-poró com creme, e ovos beneditinos, fl orentinos e noruegueses (R$ 22), além de french toast (R$ 22) feito com brioche fabricado na casa. Para fi nalizar, escolha o aromático pancake com maçã salteada, creme de baunilha e calda de rum (R$ 22).

www.fb .com/deliqatejau

LEVE PARA CASA

É HORA DO BRUNCH!

O panini de peito de peru leva folhas verdes e cebola roxa

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Ao lado, o charmoso salão da Delicatè; acima, as panquecas americanas

Happy Hour

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SMARTHPHONE OU TABLET: ESCOLHA O SEU

NO FINAL DE fevereiro, aconteceu a MWC 2014 (Mobile World Congress), em Barcelona, na Espa-nha - uma feira especializada em equipamentos mó-veis de tecnologia, em que fabricantes e desenvolve-

dores do mundo inteiro apresentaram seus últimos lançamentos.Se antes tais eventos eram somente acompanhados por

revendedores, operadoras de telefonia, varejistas e jornalistas especializados, hoje atrai a atenção de um público muito mais amplo, interessado nos avanços da tecnologia e suas aplica-

ções para o dia a dia. Mesmo com alertas globais de recessão econômica, o setor espera ótimos resultados para 2014. No Brasil, estima-se que as vendas de celulares alcancem a marca de 61 milhões de aparelhos. Já o comércio de tablets deverá chegar a 11 milhões de peças.

Dos lançamentos mais importantes em smartphones, se-guindo a tendência das telas grandes, separamos aqueles que podem chegar ao Brasil de forma ofi cial, importados ou fabri-cados pelas empresas já estabelecidas aqui.

A Sony apresentou dois novos aparelhos, o Xperia Z Ul-tra e o Xperia T2 Ultra Dual. O Z Ultra é 4G, com tela de 6.4”, Full HD e TV Digital, possui câmera de 8 megapixels, processador Snapdragon 800 quad core e 2.2 Ghz. Tudo isso em um fi no corpo de 6,5 milímetros e peso de 212 gramas. Ainda é resistente à agua, podendo ser submergido em até 1,5 metro por 30 minutos. Já o T2 Ultra Dual tem tela de 6”, câmera de 13 megapixels, processador Snapdragon quad core 1,4 Ghz, 7,6 mm e pesa 173 gramas. Com tecnologia 4G LTE, possui ainda entrada para dois cartões SIM.

Mais informações: www.sonymobile.com.br

Também de olho nesse mercado, a Nokia apresentou duas novida-des com sistema Windows Phone 8, ambos com excelente tela de 6”. O Lumia 1520 oferece uma câmera com lentes ZEISS de 20 megapixels, com estabilização ótica e captura de imagens nítidas mesmo com baixa luminosidade, gravação de vídeos em Full HD e de áudio estéreo. Conta ainda com processador quad core de 2.2 Ghz, 2 GB de memória RAM e 32 GB de memória interna. Mais modesto nas confi gurações, o Lumia 1320 traz câmera de 5 megapixels, 1 GB RAM, memória interna de 8 GB e processador dual core de 1.7 Ghz. Com 220 mil aplicativos dispo-níveis, o Windows Phone luta para conseguir uma melhor posição no “ranking” de vendas de smartphones e tablets. Quem conhece e usa o sistema não tem do que reclamar, é fl uído, rápido e bem intuitivo.

Mais informações: nokia.com.br

SONY XPERIA Z ULTRA E O XPERIA T2 ULTRA DUAL

NOKIA LUMIA

POR: Rubens Boulus I FOTOGRAFIA: Divulgação

Xperia Z Ultra

Lançamento Nokia Lumia 1520

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Tecnologia

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Anunciado no último dia do MWC 2014, a LG foi eleita a fabricante de dispositivos mobile mais inova-dora do ano de 2014, segundo o prêmio Global Mobile Awards, realizado pela organização GSMA. O prêmio não surpreendeu, já que a empresa foi escolhida por três vezes pelo Google para fabricar seu smartphone Nexus. Além disso, o aparelho LG G2 foi eleito o me-

lhor smartphone do ano pela revista espa-nhola Stuff . Realmen-te um aparelho bem competente, traz tela de 5,2” True HD IPS, processador Snapdra-gon quad core de 2.3 Ghz, excelente câme-ra de 13 megapixels, 2 GB de RAM e até 32 GB de memória, de-pendendo da versão. Seus maiores méritos estão no desempenho, qualidade da câmera, autonomia da bateria, que chega a durar dois

dias com uso pesado, e no original posicionamento dos botões básicos de controle do aparelho, como volume e

para rodar as principais opções disponíveis no Google Play, mesmo os mais pesados e com gráfi cos detalha-dos. Os 16 GB, por sua vez, garantem bom espaço para armazenamento, podendo ainda a memória ser expan-dida, por meio de cartões micro SD.

O sistema operacional é rápido e estável, tendo a LG feito poucas e boas alterações, com acréscimo de bons programas próprios, que ajudam na produtivi-dade e diversão, destacando-se o QSlide Apps, que fi ca no painel de notifi cações do tablet e possui vários apli-cativos que fl utuam na tela quando acionados - alguns bastante úteis. Você só vai lembrar do seu computador quando necessitar escrever um texto longo ou para al-guma aplicação específi ca, pois a maioria das funções que usamos, o sistema Android realiza com maestria e maior facilidade.

E a LG caprichou na integração de seu tablet com o sistema operacional. Até mesmo a falta de conexão de dados, através de slot para SIM, não prejudica o desem-penho e o uso do aparelho, uma vez que os smartpho-nes atuais possibilitam facilmente o compartilhamento de sua conexão de dados, e o Android instalado está preparado para isso, com o programa QPair, que per-mite receber no tablet todas as notifi cações que chegam ao celular.

Seus poucos 338 gramas o torna confortável para o uso. A bateria aguenta bem 24 horas, desde que você não o use para jogar ininterruptamente e com a tela no brilho máximo. Mesmo com a concorrência acirrada, em razão do preço do LG G Pad, é certo que ele é uma ótima opção para quem procura um tablet de qualidade superior. No mercado, o produto é encontrado por pre-ços que vão de R$ 899 a R$ 1.299.

Mais informações: www.lge.com.br

liga e desliga, na parte traseira. Tamanho foi o sucesso, que a LG lançou no Bra-

sil, no início do ano, o tablet LG G Pad, que recebe-mos para teste. Com tela de 8,3” Full HD, processador Snapdragon quad core de 1,7 Ghz, câmera de 5 megapi-xels e sistema Android 4.2.2, desde o primeiro contato, o LG G Pad se mostra bastante amigável: bastam dois toques na tela para que ele desperte e esteja pronto para começar o trabalho, ou a diversão. A tela, espe-táculo à parte, mostra imagens nítidas e em alta reso-lução, graças à alta densidade de pixels (273ppi), que traduz uma experiência visual muito agradável e com cores exuberantes. Seu tamanho, fora do convencional, já que conta com 8,3 polegadas, é muito bom para vi-sualização de vídeos no formato “widescreen”. O Wi-Fi embarcado é rápido e de ótimo alcance, e seus 2 GB de memória RAM, aliados ao processador de 1,7 Ghz, fa-zem com que navegar na internet, ver fi lmes, verifi car atualizações no Facebook e Linkedin, jogar e acessar e-mail seja uma experiência fácil.

E por falar em jogos, o aparelho mostra destreza

LG G2 E G PAD

LG G2

LG G Pad

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David Hertz: um cidadão que merece respeito

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MARÇO/ABRIL 2014 I INN SÃO PAULO 152014 I INN SÃO PAULO 19

UMA PITADA DE SOLIDARIEDADEDavid Hertz ganha a vida como a maioria deseja: fazendo o

que ama e ajudando o próximoPOR: Tamyris Roxo I FOTOGRAFIA: Divulgação

Foram muitos os caminhos que le-varam o curitibano David Hertz, 40 anos, ao posto de fundador de uma das mais importantes orga-

nizações da sociedade civil brasileira, a Gastromotiva, que tem a gastronomia como ferramenta de transformação social. Trata-se de uma escola profi ssionalizante que ensina a arte da boa mesa a jovens de baixa renda.

Nascido e criado em uma comunidade judaica tradicional, acompanhava o pai em sua loja de armarinhos desde muito cedo, razão de seu espírito empreendedor. Aos 18 anos, embarcou em uma viagem que o levou a outras dezenas de destinos mun-do afora. Em Israel, Hertz morou em um kibutz – espécie de cooperativa israelense que prevê a igualdade social, onde famílias locais e pessoas do mundo todo trabalham, moram e estudam. Dali, já com a consciên-cia formada sobre a necessidade de encon-trar um caminho para sua, até então, vida incerta, foi em busca de novas experiências.

Laços com a gastronomia foram sen-do tecidos durante o curso de culinária feito na Tailândia e o emprego como en-tregador de comida, enquanto esteve em Toronto, no Canadá, foi o estopim para que o desejo de se tornar chef viesse à tona. Ainda assim, descrente de seu fee-ling, trabalhou como camareiro, fi guri-nista e na ordenha de vacas, antes de cur-sar um ano de engenharia. Mas o sonho falou mais alto e Hertz acabou seguindo sua intuição. O que ele não fazia ideia era o rumo que sua vida tomaria. A matrícula na faculdade de gastronomia e o seu pri-meiro emprego como chef em São Paulo fi zeram as vezes da ponta de um iceberg de realizações, que seria desvendado so-mente quando chegasse o convite para elaborar um projeto de cozinha destinado a atender a Favela do Jaguaré, na Zona Oeste. Ali nascia, das mãos do chef que nunca havia entrado em uma comunida-de carente, o Cozinheiro Cidadão. E a es-trada certa havia sido encontrada.

Cidadão

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Ele conta que, a partir dali, enxergou um novo mundo. “Ao pisar na cozinha, descobri que era possível colocar todos os meus conhecimentos adquiridos em minha andanças pelo mundo em prática, desde a capacidade de superar desafi os, a minha positi-vidade diante das situações mais difíceis e, o mais importante, naquele momento eu tive a certeza de que poderia continuar minha busca pela troca de aprendizados”, conta Hertz.

Uma vez estabelecido o projeto, que em pouco tempo tornou-se um sucesso entre as comunidades do entorno, a sua vontade de unir ainda mais ingredientes, como o protagonismo juvenil, inclusão social, educação e o empreendedorismo, acabou dando os braços à Artemísia – rede de apoio que procurava jovens a fi m de montar negócios sociais. Foi então que, em 2005, Hertz viu a Gastromotiva nascer como um bufê-escola, que proporcionaria formação profi s-sional na prática e geração de renda. Hoje são atendidos, principal-

mente, jovens entre 18 e 35 anos, recém-formados no ensino médio ou desempregados, em busca de uma especialização profi ssional que os possibilitem atuar no mercado e complementarem suas ren-das familiares, que não chegam a R$ 2 mil ao mês. Diante de um escopo tão bem defi nido e aplicado, não faltaram restaurantes e bufês renomados dispostos a contratar como auxiliares de cozinha aqueles que se formavam pela Gastromotiva. Empresas também in-vestem no projeto, caso da Universidade Anhembi Morumbi, que empresta as cozinhas equipadas do curso de Gastronomia e permite livre acesso dos alunos da Gastromotiva às dependências da univer-sidade, como biblioteca e laboratórios.

Todo o empenho e dedicação alçaram Hertz ao título de grande impulsionador do Movimento da Gastronomia So-cial no Brasil – que fora devidamente reconhecido por inú-meros prêmios conquistados de 2005 para cá, entre eles, o

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Na prática, alunos recebem aula de culinária básica

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de Responsabilidade Social concedido pela Revista Prazeres da Mesa, em 2008; o título de “Empreendedor Social do Fu-turo”, dado pela Folha de S. Paulo, em 2009; o de Paulistano Nota 10, concedido pela Revista Veja São Paulo, em 2012; e a nomeação como “Young Global Leader”, pelo Fórum Econô-mico Mundial, no mesmo ano. Está aí a explicação de termos escolhido David Hertz como o Cidadão Inn desta edição.

Hoje o chef tem a oportunidade de levar seu bom exem-plo para outros países, por meio de palestras, congressos e se-minários dos quais participa constantemente. Além disso, seu projeto foi avaliado pela ONU como uma das melhores práti-cas para inclusão social do mundo. E ele vai além ao alimentar novos objetivos: “Meu sonho é ter um restaurante-escola que venda produtos feitos por esses alunos da Gastromotiva”, re-vela. E alguém duvida que, em breve, ele o realize?

Jovens são capacitados para trabalhar em cozinhas profissionais

Cidadão

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A TEMPORADA DAS CORESAs neutras que se cuidem, pois os acabamentos em alto brilho mostraram a que vieram: alegrar os ambientes com muita cor.

E não vão dar trégua nem no inverno

Smart Com design e tecnologia francesa, as luminá-rias e lanternas Smart são resistentes e versá-teis. Depois de abastecidas de energia numa tomada, podem fi car soltas (sem fi o) no deck ou no jardim por até 12 horas. Disponíveis em diversos modelos e tamanhos, são acionadas por controle remoto.www.modali.com.br

POR: Juliana Tourrucôo I FOTOGRAFIA: Divulgação

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Decoração

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Componível Mistral Batizado de Componível Mistral, este móvel modular vai dar um up à sua varanda ou jardim. Criação do designer Alain Blatché para a Butzke, ele é fabricado em eu-calipto certifi cado (selo FSC) com acabamento em nogueira. www.butzke.com.br

Espreguiçadeira É de cumaru certifi cado a espreguiçadeira assinada por Carlos Motta para a linha Alvorada, da Butzke. O colchonete na peça torna o momento de relax ao sol ainda mais convidativo. www.butzke.com.br

U ma safra de poltronas, aparadores, mesas e banquetas multiusos em tons coloridos vem chegando por aí. Lado a lado, também esta-rão opções em preto e off -white. Para com-

pletar, os designers também projetaram peças sofi stica-das que contrapõem detalhes de cor com a base aparente em madeira clara ou em aço inox. E em quase todas elas poderão ser aplicados acabamentos com alto brilho. “Ele rende um efeito molhado às peças laqueadas e aos teci-dos, como o veludo”, explica a designer Marina Otte. “A cor, quando bem aplicada, também quebra a monotonia de uma decoração muito sóbria ou clean”, completa o

profi ssional Bruno Faucz. Ousadas, essas tendências fo-ram destacadas na 17ª edição da Abimad, feira promovi-da pela Associação Brasileira das Indústrias de Móveis de Alta Decoração – um radar do setor que reúne móveis de mais de 150 empresas e recebe anualmente mais de 22 mil visitantes, durante quatro dias em São Paulo. Neste ano, apostas para as áreas externas também foram exibi-das por lá. Nessas coleções, há cor, mas sobressaem mes-mo os veios das madeiras. Selecionamos algumas peças que já revelam as tendências para a próxima estação. E quem dita isso são renomados designers, como Carlos Motta e Alain Blatché.

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Decoração

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Mesinhas Laterais As pernas palitos do mobiliário inspirado em peças originais dos anos 1960 ganham nova roupagem nas mesinhas laterais Hockey Colors, da By Art Design. Elas têm base em aço inoxidável e tampo de MDF revestidos. Disponíveis em diversas cores, como azul e amarelo com acabamento em alto brilho. www.byartdesign.com.br

Luminária TreeAtento à beleza das árvores, o designer Bruno Faucz teve o insight de projetar a luminária Tree para a Artefama. A base de 1,80 m de altura em pinus certifi cado sustenta por meio de fi os três cubos de MDF com chapas de acrílico em tom leitoso. Própria para lâmpadas de 40 a 60 w. www.artefama.com.br

Sofá Natuzzi O sofá Modelo B795 da Leather Editions Natuzzi Editions prima pela perfeita ergonomia ao sentar. Com revestimento de couro, ele é estruturado em madeira e tem pés de metal. Há versões de dois ou três lugares, seccional e poltrona. www.natuzzi.com.br

Buff et Adige De carvalho americano, o buff ê Adige ganhou detalhe em laca branca. A Linha Urban, da Arte Nova, é versátil e ideal para atender a decoração de espaços compactos. www.artenova.ind.br

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Mesa de Jantar DominusA mesa de jantar Dominus, do designer Fabricio Roncca para a Steel Forma, apresenta tampo em madeira e vidro ou em espelho, pés de inox polido com detalhe de madeira laminada ou laca. www.steelforma.com.br

Poltrona Oxo A poltrona Oxo, do designer Marcelo Ligieri, está ainda mais charmosa. Sua base em aço carbono com pintura eletrostá-tica e assento em fi bra de vidro laqueada foi estofada com tecido de algodão assinado por Adriana Barra. Da Doimo Brasil. www.augustadoimo.com.br

Cadeira Anita O veludo preto com efeito molhado do sofá Lovely the Hug, da DAF, ganhou estampa no seu encosto by Romero Britto. Produzido com base de madeira, ele está à venda com preço sugerido de R$ 2.550. Obras do artista aparecem também em outras peças da marca. www.moveisdaf.com.br

Minicômoda PallusA minicômoda Pallus, da Lider Interiores, além de dar um toque vintage à decoração, imprime um mix de contraste de acabamento. Com harmonia, a laca azul destaca o corpo da peça enquanto a madeira à vista evidencia as pernas palitos. www.liderinteriores.com.br

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Decoração

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Sofá Hardy O sofá Hardy, da Century, tem assento feito com percinta elástica padrão italiano tensionada automaticamente, revestida com espuma de poliuretano com densidade D30 soft. A estrutura é de madeira. www.centuryestofados.com.br

Aparador e Pufe Conjunto de aparador e pufe com dupla funcionalidade da Decorare. Basta encaixar as peças para utilizá-las como assento ou como mesinha de apoio. O móvel é assinado por Camille Aquino. www.decorareonline.com.br

Aparador Cumbuca Este aparador é da coleção Cumbuca, da Bonté. Fabricado em MDF com acabamento de laca brilho ou fosco, ele exibe detalhes em madeira na cor natural resultando num móvel de design sofi sticado. Criação do escritório DAZ Design. www.bonte.com.br

Mesa Canton A Canton Tower, torre chinesa de 600 metros de altura, é o mote de uma coleção de móveis da Tok Glass feita com roving – um fi o contínuo de fi bra de vidro envolvido em resina colorida. Na mesa Canton (foto) uniu-se à trama dessa matéria-prima o tampo de vidro colorido. www.tokglass.com.br

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AS FANTÁSTICAS LOJAS DE CHOCOLATESO doce mais amado dos brasileiros está liberado em qualquer dieta

durante o mês da Páscoa. Aproveite para conhecer as melhores chocolaterias da cidade e bom deleite!

Motivo de comemoração para os paulistanos: boas chocola-terias, que utilizam ingredientes premium e se preocupam em apresentar produtos caprichados, não faltam em São Paulo. Se antes comer um bom chocolate era uma missão

difícil, hoje a oferta é ampla e a diversidade de produtos maior ainda. Re-cheios inusitados, formas que se assemelham a obras de arte, acabamentos refi nados e embalagens sofi sticadas – que podem virar objetos de decora-ção quando o chocolate acaba – enchem as vitrines de dezenas de lojas que encontramos espalhadas pela cidade. E o melhor: todas estão prontas para deixar a Páscoa incrivelmente deliciosa!

POR: Tamirys Roxo I FOTOGRAFIA: Divulgação

GPS

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ANUSHA CHOCOLATESPresente no mercado desde os anos 1980, sob o comando

da doceira Ana Maria Castanho, a Anusha é um misto de fá-brica, loja e café, onde é possível degustar muito mais do que os derivados do cacau; como pratos rápidos, salgados, bolos, doces e sorvetes. As criações de Páscoa são ideais para pre-sentear e compartilhar entre família e amigos, caso do Bolo Oval – no formato de meio ovo com recheio de brigadeiro e coberto com ganache de chocolate. A caixa de bombons que parece um Cubo Mágico e guarda 9 ou 12 chocolates trufados com recheios de uísque, laranja, capim-cidreira e pistache é um verdadeiro deleite.

Rua Comendador Miguel Calfat, 420 - Vila Olímpia Tel. (11) 3045-6054www.anushachocolates.com.br

CAU CHOCOLATES Comandada pela empresária Renata Feff er,

a CAU Chocolates foi inaugurada há sete anos. A chef chocolatier Luciana Lobo é a responsável por uma linha de chocolate gourmet, ideal para quem busca qualidade e sofi sticação. Entre seus diferenciais estão o uso do mais puro chocolate belga, de diferentes origens, produzidos artesa-nalmente com ingredientes de alta qualidade, combinados com sabores naturais e recheios inusitados. Para a Páscoa, o ovo que leva frutas secas na casca é o carro-chefe da marca neste ano.

Rua Peixoto Gomide, 1.740 - JardinsTel. (11) 3081-9820www.cauchocolates.com.br

CAUC

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CHOCOLAT DU JOURA tradicional chocolateria, que começou comercializando tru-

fas em 1987, e hoje dispõe de uma vasta linha de produtos premia-dos, produzidos com os melhores chocolates do mundo, aposta na brincadeira da caça aos ovos nesta Páscoa. A Chocolat du Jour criou o Kit Trilha, composto por pegadinhas adesivas de coelho para que as crianças sigam o rastro, cenourinhas, coelhinhos e ovinhos de chocolate e, ainda, um coelho de pelúcia. Aliás, o lúdi-co está na maioria dos produtos oferecidos pela marca.

R. Haddock Lobo, 1.421 – JardinsShopping Iguatemi – Piso TérreoShopping Cidade Jardim – Piso TérreoTel. (11) 3168-2720www.chocolatdujour.com.br

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VILA CHOCOLATA chocolatière Valéria Mattos criou mais de 30 sabores de bombons, fa-bricados a partir de um blend exclusivo de chocolate belga. Os clientes podem acompanhar a confecção dos produtos através da cozinha envi-draçada, enquanto saboreiam uma das criações ou, então, uma fatia de bolo caseiro e até mesmo alguma das 50 opções de gelattos que variam diariamente. O escolhido para ser a estrela desta Páscoa é também um objeto de decoração: dentro de uma bonita lata está o ovo sabor blend, de 150 gramas, embalado em papel chumbo colorido.

Rua Cunha Gago, 836 – PinheirosTel. (11) 3863-2209www.vilachocolat.com.br

MARIA BRIGADEIRONa primeira loja do Brasil especializada em brigadeiros gourmet, a

fundadora, Juliana Motter, coloca em prática as técnicas que aprendeu na infância com a avó e que foram aprimoradas ao longo dos anos. Da cozinha envidraçada, que é o coração da loja, saem 45 criações exclusi-vas que recebem ingredientes de altíssima qualidade e seguem rígidos parâmetros para que estejam aptos a serem dispostos no balcão. Para a Páscoa 2014, o presente que a marca sugere é a caixa com bombons recheados de brigadeiro cremoso nos sabores tradicional, noir (70% cacau), chocolate branco e pistache, e co-bertos com o chocolate ao leite da casa (45% cacau).

Rua Capote Valente, 68 – PinheirosTel. (11) 3087-3687www.mariabrigadeiro.com.br

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KOPENHAGENEntre as 20 novidades que apresenta para esta Páscoa, a aposta da Kopenhagen nesse ano é a linha Dessert: Nhá Benta Frutas Vermelhas e Nhá Benta Maracujá, feitos com chocolate ao leite e casca recheada com geleia e marshmallow sabor frutas vermelhas e maracujá, para comer de colher; o ovo creme bruleé, de cho-colate ao leite e casca recheada, contém bombons recheados com creme bruleé; e ovo tiramissú, preparado com chocolate amargo e casca aromatizada sabor café e recheio de creme tiramissú, contém grãos de café drageados de chocolate amargo em seu interior.A marca apresenta também chocolates com um toque alcoólico. A linha Ganaches Alcoólicos traz o ovo Vinho do Porto, que harmoniza chocolate ao leite Kopenhagen com a bebida; o Whisky Chivas, feito com chocolate amargo; o ovo Cerveja de Chocolate, dois ovos de choco-late 70% no formato do fruto do cacau e uma cerveja de chocolate Dado Bier; e o Amarula – kit que contém um ovo de chocolate ao leite recheado com ganache sabor Amarula, quatro copinhos de chocolate ao leite Kopenhagen e uma miniatura de licor Amarula.

Para os apreciadores de chocolate amargo, há duas opções: Chocolate Amargo com Caramelo e Flor de Sal e Chocolate Amargo com laranja e amêndoas – ambos recheados com bombons.

Rua Florida, 1.779 - Brooklin – Tel. (11) 5505-0500www.kopenhagen.com.br

TCHOCOLATHEliana Pasquali deu início à história da Tchocolath em 1986, quando transformou aos pou-cos sua paixão por produzir chocolates em arte e profissão. Na acolhedora loja da Vila Nova Conceição são feitos de forma tradicional e personalizada os chocolates e pães de mel, que levam blend próprio de chocolates nacionais e importados e recheios italianos.

Rua Antonio Afonso, 19 – Vila Nova Conceição Tel: (11) 3842-5623 www.tchocolath.com.br

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34 INN SÃO PAULO I 201434 INN SÃO PAULO I 2014

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URBANO CHICO conforto é o ponto principal de coleções inspiradas no

estilo de vida de homens que vivem em grandes metrópoles POR: Lúcia Guerra

A INSPIRAÇÃO DAS COLEÇÕES de outo-no-inverno 2014 das mais importantes marcas de moda masculina vem das ruas. O visual ur-bano é constante nas coleções, com inspiração

nos anos 90 e em movimentos underground. A VR vai nes-sa linha e busca suas referências no cotidiano e na arquite-tura das grandes metrópoles, inspirando-se em arte, moda, esporte e entretenimento, adequando uma estética vintage ao homem atualizado e contemporâneo. Os jeans trazem cores, lavagens e recortes diferenciados, mais casuais e ajustados ao corpo. Também abusa das jaquetas de nylon em várias tonalidades e coletes em jeans resinado.

Para o trabalho, as linhas Office e Alfaiataria apresen-tam uma combinação de fibras de algodão com tecidos nobres, como o cashmere e o couro, mantendo a forma-lidade das peças, sem perder o conforto e a qualidade de corte e caimento. A aposta para o inverno é o paletó de tricô e as malhas com golas e outros detalhes em chamoix.

Ricardo Almeida também reconhece a arquitetura como grande inspiração, sabendo que o homem moder-no transita em diferentes ambientes se preocupou com essa necessidade. “Penso na roupa com um conjunto de traços e curvas, que devem se encaixar como em uma casa. Cada linha deve estar no local correto e exercer

Da VR, blazer, camisas, jaqueta e jeans, com sapato de solado mais robusto.

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sua função para não comprometer a estrutura final da rou-pa”, explica o estilista, que veste a maioria dos homens de negócio do país. “Faço uma roupa que veste bem, indepen-dentemente de ela ser um blazer ou um jeans”, completa.

A linha de alfaiataria mantém o corte slim e as padro-nagens clássicas sofreram intervenções: os desenhos fica-ram menores e, em alguns momentos, mais difusos, como os novos xadrezes e os botonês. Almeida mantém, inova e cria um terno completo disponível em quatro cores: azul royal, marrom, verde-musgo e vinho. Bases em malha fo-ram tratadas como tecido plano e transformadas em bla-zers, camisas e calças. Uma releitura da alta-costura que prioriza o movimento, deixando o homem livre e confor-tável. Na linha casual, as camisetas receberam estampas inspiradas no logo. Polos aparecem em novas cores e em pied-de-poule bicolor. Para enfrentar o frio, Ricardo in-

vestiu em tricôs mais do que sofisticados, em cashmere e seda, um blend especial trazido da Itália, em cores que somente ele poderia apostar: laranja, verde-bandeira, azul royal e roxo.

A cartela de cores permite a criação de looks contras-tantes e monocromáticos inusitados. Combinações inu-sitadas como azul royal e laranja, vinho e verde são su-gestões para os mais ousados. Para os mais discretos, ele apostou na composição de azul com roxo. O inverno colo-rido terá também um pouco de cinza, vinho, verde-musgo, tijolo, marrom e azul royal.

Já a Richards mergulhou em sua identidade para apre-sentar uma coleção sofisticada e despojada. Temas que marcam a essência da marca aparecem em todas as linhas. O Slow Life mostra o prazer de sentir a vida lentamente e AM/PM representa a ideia de uma roupa descomplicada

Ricardo Almeida: três propostas para o homem pronto para qualquer compromisso.

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para o dia e a noite, além da Authentics, que remete à raiz mais profunda da cultura Richards. A proposta é celebrar o clássico da marca por meio de uma linguagem contem-porânea, destacando sempre a qualidade. Nessa linha, a coleção é apresentada como “os essenciais” e contempla o grupo do básico e casual, reinterpretadas por meio de novas formas e tonalidades de cor.

Para os homens, a coleção engloba a, sempre elegan-te, calça chino e as camisas “Traveller”, que chegam com uma imensa variedade de padrões, ideais para ocasiões informais e descontraídas. Entram as polos lisas, mesclas e listradas, e os tricôs de algodão Pima e cotton cashmere, que ganham energia com suas novas e diversas texturas.

A Slow Life apresenta o uso casual em um clima chamado rústico sofi sticado. A ideia está em todas as linhas da marca e representa seu uso weekend, ou seja, de fi m de semana. Ela

traduz o interesse da sociedade atual pelos movimentos de produção artesanal. Valoriza-se o prazer das texturas, o toque e o aspecto visual, buscando a reconexão das bases de teci-do com as raízes humanas, como o uso de jaquards, waffl e, fi os botone e lãs produzidas manualmente, que aparecem em itens como casacos e blazers. O jeans entra como peça-chave e a cartela de cores passeia por uma gama de azuis, cores neu-tras e toques de tonalidades mais intensas.

O casual chic do outono-inverno é explorado pelo tema AM/PM. A marca apresenta peças que facilmente transitam entre o dia e a noite, perfeitas para compromissos profi ssionais, mas sem perder o jeito descomplicado. A cartela de cor é monocromática e sofi sticada. Passa pelos tons neutros e claros, mas também eviden-cia as cores escuras. As estampas são sempre sucintas e discretas. A modelagem é um ponto fundamental e vem mais ajustada.

Destacam-se ainda as camisas de alfaiataria. Sua

O clássico Richards com linguagem contemporânea.

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modelagem apresenta as opções custom fit e slim fit, mo-delo mais ajustado e que deixa o caimento no corpo ainda mais elegante. Os tecidos variam desde os fios botonê até as sarjas e flanelas. Além das cores tradicionais, surgem os tons índigo e preto, opções bastante invernais.

A Mandi lança o outono-inverno 2014 com infl uências artísticas, urbanas e étnicas que destacam Sapeur – grupo que surgiu durante a década de 1960 durante o processo de Independência do Congo, que considera a elegância como um estilo de vida e modo de agir. O toque de glamour africano re-fi nado, roupas perfeitas e sólidos arquétipos dessa tribo apa-recem por meio de elementos naturais em padrões simétricos e gráfi cos techno-tribal, baseados na tecnologia.

Para homens que gostam do lifestyle urbano, os lançamen-tos masculinos trazem o jeanswear, que já é parte do DNA da marca, com novas versões de lavagens inovadoras que dão um

ar mais atual e sofi sticado às peças. O modelo skinny é a grande aposta da temporada e pode ser combinado com looks desco-lados e originais. As calças chino também não fi cam de fora e propõem um visual versátil que podem ser usadas em versões atualizadas com a barra dobrada e composições com camisa xa-drez e blazer. Camisas com costura quatro agulhas e colarinho mais estruturado e tricô uruguaio são o must have das estações. Para aquecer, os casacos e jaquetas surgem resinados com uma pegada punk rock em tons neutros como o cinza e preto.

Peças-chaves como o moletom, perfeito para aquecer no frio, também chegam com opções versáteis nas mais diver-sas cores e modelos, que permitem deixar as produções com uma pegada esportiva ou casual.

Na contramão de seus colegas, Alexandre Herchcovitch bus-cou inspiração nos cangaceiros nordestinos, com tons escuros e muito preto. O estilista abusa dos relevos, principalmente nas bol-

Forte influência urbana nas peças sofisticadas da Mandi.

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sas e nos bordados. As calças, mais volumosas nos quadris e bem justas nas canelas, seguem a receita, juntando tudo ao couro, com muito tricô manual e nylon.

Sobrevivência é a palavra de ordem no inverno 2014 da Ellus. Das condições extremas do clima no topo das montanhas mais al-tas do planeta, ao ritmo non-stop da vida nas ruas das principais metrópoles do mundo. Segundo o estilista Rodolfo Souza, “a co-leção parte de uma ideia de expedição de montanha, em que os elementos utilitários dos esportes montanhescos migram para o jeanswear de luxo tão essencial à Ellus”.

Da natureza vem o clima desta estação: gelado e úmido. A car-tela de cores dominada por tons escuros faz referência à pouca luz nas fl orestas aos pés das montanhas. Bordados fl orais negros em renda e organza remetem ao clima natural noturno, enquanto texturas como o tweed e o jacquard snow dão efeito nevado às ja-quetas pesadas com golas de pele ecológica de ovelha. Tecidos de

prêt-à-porter, aqui, são elevados à sofi sticação máxima.Do Japão e do estilo de seus jovens, surge a retomada do

jeans bruto – grande aposta da coleção. Inspirado no de-nim japonês, com tear e tingimento natural, sem nenhum tipo de lavagem ou benefi ciamento. Outros destaques são o Aged Leather, a evolução do Leather Denim, agora em tons de marrom e com aspecto envelhecido, e a estampa criada a partir das armaduras de samurai no avesso do jeans.

SERVIÇO:VR - www.vrsaopaulo.com.brRICARDO ALMEIDA - www.ricardoalmeida.com.brRICHARDS - www.richards.com.brMANDI - www.mandi.netALEXANDRE HERCHCOVITCH - herchcovitch.uol.com.brELLUS - www.ellus.com

Tons escuros, tricô manual e nylon, são propostas de Alexandre Herchcovitch.

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FELIZ PÁSCOA, PESSACH SAMEACH!Com costumes e crenças diferentes, cristãos e judeus

celebram a renovação da vidaPOR: Tamyris Roxo I FOTOGRAFIA: Divulgação

As prateleiras dos supermercados estão repletas de ovos de chocolate e a seção de pelú-cia cheia de coelhinhos. No entanto, a Páscoa como conhecemos hoje, com roupagem lúdica, esconde histórias repletas de simbolismos e religiosidade. A primeira festa ori-ginou-se há cerca de 3.500 anos. Deus enviou dez pragas ao Egito com o objetivo de

convencer o Faraó a libertar o povo hebreu da escravidão. Antes da décima praga, Moisés pediu para que cada família sacrifi casse um cordeiro e passasse seu sangue nas portas, para que seus fi -lhos primogênitos não morressem. Nessa noite, o povo comeu a carne do cordeiro, acompanhado do ázimo (pão sem fermento), com ervas amargas. À meia-noite, um anjo exterminador matou os primeiros fi lhos de todas as casas onde não havia sangue na entrada, inclusive o do Faraó. Foi aí que ele aceitou que o povo fosse embora. Pessach, então, signifi ca a passagem do anjo da morte e libertação da escravidão.

Todos esses costumes eram também praticados por Jesus Cristo, um homem judeu que mu-dou novamente o rumo dessa comemoração ao conferir-lhe o sentido do livramento do homem em relação ao pecado, por meio de sua passagem da morte para a ressureição – tornando-se uma divindade. Ele passa a simbolizar o cordeiro que os judeus sacrifi cavam na época da Páscoa.

Essas mudanças foram introduzidas nas religiões cristãs e, no ano de 325 d.C. o Concílio de Ni-ceia determina ofi cialmente a data da Páscoa, que na vertente católica é comemorada no primeiro domingo de lua cheia depois do equinócio de primavera (de outono, no Hemisfério Sul). Já as celebrações da Páscoa judaica têm início na primeira lua cheia desse mesmo equinócio. A Pessach e a Páscoa podem até cair no mesmo dia, mas isso raramente acontece.

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A celebração da Páscoa é fortemente fun-damentada na comida preparada para a oca-sião e, através dela, são representadas muitas de suas simbologias. O consumo do peixe na Sexta-Feira Santa marca o fi m das restrições da Quaresma enfrentradas pelos cristãos, que renegam a carne vermelha em um ato de sa-crifício e abstenção.

No Brasil, o consumo de bacalhau populari-zou-se entre as famílias, até mesmo por ser um peixe forte – com apenas um pequeno pedaço é possível preparar um prato farto e saboroso. Além disso, é um produto que aceita muito bem diferentes formas de preparo. Ele vigora em re-ceitas que vêm de Portugal. Como exemplo disso está o Rancho Português, restaurante que ofere-ce mais de 14 preparações à base do peixe. Mas, versátil, ele também faz bonito sozinho, acompa-nhado por legumes salteados, incorporado a cre-mes gratinados ou em lascas, como complemen-to de uma boa massa.

Outro ingrediente que aparece cheio de histó-ria para contar é o cordeiro, no domingo da Pás-coa. A carne remete ao próprio Cristo e aos sacri-fícios que eram feitos pelos judeus com esse tipo de animal. Entre os brasileiros, no entanto, ela é pouco consumida e, normalmente, substituída pelo porco ou boi no almoço pascal.

Para os que desejam resgatar a tradição do cordeiro à mesa de Páscoa, o chef Cícero Gomes, do Josephine Bistrot, compartilha a receita do carré de cordeiro ao molho de ervas especiais e risoto de hortelã – servida no restaurante. Segun-do ele, o prato não pode faltar também em sua mesa. “Em casa, costumo fazer a carne e dou pre-ferência para a paleta, que fi ca ótima harmoniza-da com um bom vinho tinto”, revela.

O pão e o vinho, representantes do corpo e sangue de Cristo, também aparecem em al-gumas celebrações. A colomba pascal – bolo doce em formato de pomba da paz – simboliza o Espírito Santo.

A MESA CRISTÃ O bacalhau

é ingrediente obrigatório na ceia de Páscoa dos

brasileiros

Capa !

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Nas casas judaicas a comemoração do Pessach segue um ritual de vários passos, sendo que cada um deles remonta uma parte da história do povo hebreu e é acompanhado por uma reza específi ca. Em suas mesas, os pães asmos (não fermentados, chamados de matzá) representam a brusca parti-da de seu povo quando fugiram do Egito, sem que ao menos a massa tivesse levedado. A presença do marór (verduras amargas, como a escarola) reme-te aos longos e duros anos de escravidão imposta aos hebreus pelos egípcios. E quando molhadas em água salgada, lembram as lágrimas dos he-breus durante esse período. Na mesma bandeja, com esses alimentos é disposto um pedaço de osso de cordeiro, o zeroá – que simboliza o poder de Deus; um ovo cozido, chamado de betsá – ali-mento que, quanto mais cozido, mais duro se tor-na, simboliza o fortalecimento e união do povo judeu após a época de escravidão. O charósset, um patê de frutas, nozes, especiarias e vinho é a representação da argamassa utilizada pelos israe-litas nas construções de edifícios faraônicos.

Judia, Andrea Kauff man, chef do restaurante AK Vila, explica que esses alimentos são parte de uma celebração pré-refeição: “Geralmente, o patriarca de cada família conduz esse ritual e, diante de cada alimento simbólico, explica aos familiares o que ele representa e, então, é feita a reza específi ca para aquele momento”.

Na sequência é posta uma mesa farta de

pratos que variam de acordo com cada famí-lia. “Em casa, sempre temos o cordeiro, por-ções de guefi t fi sh (um bolinho feito de peixe), uma sopa com bolinhas de matzá e bastante vinho”, conta Andrea, que todo ano, na época da Páscoa, oferece alguns dos pratos tradicio-nais em seu restaurante. “Há famílias que pre-ferem não ter o trabalho de montar a comemo-ração em casa e recorrem a mim. O importante mesmo é celebrar a data em união e resgatar a história de superação que nosso povo viveu”, completa.

Pensando também em facilitar a monta-gem da mesa de Pessach em casa, algumas lojas, como a Casa Santa Luzia (localizada nos Jardins, bairro paulistano com forte pre-sença da colônia judaica),vendem produtos fabricados de acordo com as regras israelitas. “Assim, temos por tradição oferecer variados produtos desta culinária, como o charoset, preparados pela nossa equipe de nutrição, acompanhando o calendário de festividades anuais”, conta Ana Maria Lopes, diretora do empório gourmet.

Algumas combinações diferenciadas e que aproximam a comemoração judaica da festa pascal cristã também entram em cena. Caso do choco matzot – um matzá coberto por chocolate amargo, elaborado pela chocolateria Chocolat du Jour especialmente para a data.

O LADO ISRAELITA DA PÁSCOA

Feito de batata ralada, o latkes aparece na mesa dos judeus

A Casa Santa Luzia oferece

patê de fígado para a ceia

Chocolate com matza, da Cho-colat du Jour

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Não importa qual seja sua religião, o importante é reunir a família à mesa. E, neste momento, não dá para fazer feio. Para ajudá-lo nessa missão, separamos algumas receitas imbatíveis, com bacalhau, peixe e cordeiro.

Ingredientes:1 posta de bacalhau já dessalgada (deixe o peixe mergulhado em água de um dia para o outro)1 ½ cebola fatiada8 dentes de alho8 azeitonas portuguesas3 batatas3 folhas de louroSalsinha Modo de Preparo: Cozinhe a posta de bacalhau em água com as folhas de louro e os cinco dentes de alho por oito minutos. Frite a posta no azeite, em fogo alto por dois minutos. Leve a posta ao forno pré-aquecido em 180° C por 10 minutos. Enquanto isso, corte as batatas em fatias fi nas (mais ou menos meio cm) e frita-as até doura-rem. Salteie as fatias de cebolas no azeite até fi carem macias. Frite três dentes de alho picados. Montagem:Coloque o bacalhau em uma travessa rasa ao lado das batatas fritas. Distribua as cebolas por cima das batatas, com o alho frito, a salsinha e as azeitonas.

Receita do restaurante Rancho Português.

Caldo:1 ½ litros de água 3 colheres (sopa) de óleo2 colheres (sopa) de sal2 colheres (sopa) de açúcar1 colher de sopa de pimenta-do-reino (branca)3 cenouras cruas em rodelas2 cebolas grandes em rodelasCabeça, espinha e rabo de peixe (carpa ou dourado), muito bem lavados

Modo de Preparo:Aqueça o óleo e frite a cebola. Acrescente o açúcar para caramelizá-las. Acrescente as cenouras. Quando estiverem macias, coloque a água fervente e vá temperando aos poucos. Adicione as partes do peixe e deixe ferver por 15 minutos. Reserve.

Receita da chef Andrea Kaufmann, do Ak Vila.

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BACALHAU DA RAMPINHA

GUEFILTE FISH

FOTO: MARCELO CABRAL

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Serviços: Rancho PortuguêsAv. dos Bandeirantes, 1.051 - Vila OlímpiaTel: (11) 2639-2077www.ranchoportugues.com.br

Via CastelliR. Martinico Prado, 341HigienópolisTel: (11) 3662-2999www.viacastelli.com.br

AK VilaRua Fradique Coutinho, 1.240 – PinheirosTel: (11) 3231-4496www.akvila.com.br

Mara MelloAl. Gabriel Monteiro da Silva, 1.308 Jd. PaulistanoTel: (11) 3081-5229www.maramello.com.br

Chocolat Du JourRua Haddock Lobo, 1.421 – JardinsTel: (11) 3168-2720www.chocolatdujour.com.br

Josephine BistrotRua Jacques Félix, 253 Vila Nova ConceiçãoTel: (11) 3842-5891www.josephine.com.br

Ingredientes:400 g de carré (mais ou menos 4 ossinhos)1 colher de sal grosso

Modo de Preparo:Tempere a carne com o sal grosso. Grelhe o carré selando ambos os lados.

Molho de ervas:10 g de sálvia10 g de manjericão10 g de manjericão roxo10 g de alecrim10 g de salsinha10 g de tomilho

Modo de Preparo:Em uma frigideira, adicione o azeite e as ervas. Mexa até subir o aroma. Adicione a manteiga, o creme de leite e deixe reduzir.

Risoto:30 folhas de hortelã 1 ½ xícara (chá) de arroz carnaroli ou arbóreo3 colheres (sopa) de azeite de oliva 2 colheres (sopa) de manteiga derretida1 cebola média picada em pedaços pequenos Sal a gosto

Modo de Preparo: Coloque as folhas de hortelã num pilão de mármore e, com um socador, triture-as até obter uma pasta. Misture a manteiga e reserve. Leve ao fogo uma panela com 3 ½ xícaras (chá) de água até ferver. Em uma panela de ferro fun-dido ou de fundo grosso, refogue a cebola no azeite, até a cebola fi car transparente, junte o arroz sem lavar e o sal. Refogue, mexendo sem parar, até os grãos fi carem brilhantes e agrupados. Adicione 1/2 xícara (chá) de água fervente e deixe cozinhar, mexendo sem parar, raspando o fundo e as laterais até secar o líquido. Continue a cozinhar e a cada minuto despeje 1/2 xícara (chá) de água fervente. Não pare de mexer, sempre raspando o fundo e as laterais da pa-nela até o arroz fi car al dente. O risoto estará pronto quando o grão fi car macio, mas fi rme. O resultado deve ser uma preparação úmida, mas sem caldo. Quando faltar 2 minutos para o arroz fi car pronto, adicione a mistura de hortelã com manteiga. Misture bem, acerte o sal e retire do fogo. Sirva com o carré de cordeiro.

Receita dos chefs Cícero Gomes e Igor Gonçalves, do Josephine Bistrot.

CARRÉ DE CORDEIRO AO MOLHO DE ERVAS ESPECIAIS E RISOTO DE HORTELÃ

10 g de menta 10 g de orégano fresco10 g de manteiga100 ml de creme de leite fresco1 fi o de azeite

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Motores

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POR: Renata Turbiani I FOTOGRAFIA: Divulgação

LANÇAMENTOS AGITAM O SETORHyundai, JAC e Volkswagen têm novidades já disponíveis

nas concessionárias das marcas

O setor automotivo anda bastante agitado nos últimos anos e em 2014 não poderia ser di-ferente. Já nos primeiros meses, diversos lançamentos chegaram às revendas, como

o tão aguardado Volkswagen up! – a grande aposta da montadora alemã para o mercado nacional. Com dese-nho elaborado pelo brasileiro Marco Antonio Pavone e produzido em Taubaté, no interior de São Paulo, por enquanto, o veículo está disponível apenas no modelo quatro portas. O de duas portas deverá ser apresentado no meio do ano. São seis versões: take up!, move up!, high up!, black up!, red up! e white up!, com preço a partir de R$ 28.900.

Desde a mais básica, a take up!, o hatch já sai de fábrica equipado com freios ABS, sistema EBD de distribuição de frenagem, alerta de frenagem de emergência, dois airbags (motorista e passageiro), apoios de cabeça com ajuste de altura no banco traseiro, cintos de segurança dianteiros com pré-tensionador, desembaçador traseiro e tampa do porta-malas com abertura elétrica push botton.

Como de costume, quanto mais itens de série, mais cara fi ca a vesão. Os topos de linha black up!, red up! e white up! trazem, por exemplo, ar-condicionado com fi ltro de poeira e pólen, volante em couro sintético, soleira das portas com aplique em alumínio e sistema de som com rádio AM/FM, toca-CDs, Bluetooth, MP3 player e entrada USB.

Volkswagen up! é a grande aposta da montadora alemã para o mercado nacional

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O coração do up! é a nova geração de mo-tores 1.0 de 3 cilindros Total Flex. Sua po-tência máxima é de 75 cavalos a 6.250 rpm, quando abastecido com gasolina, e de 82 cv à mesma rotação com etanol. O torque má-ximo é de, respectivamente, 9,7 kgfm (gaso-lina) e 10,4 kgfm (etanol), e ocorre a partir de 3.000 rpm. Este propulsor conta com o sistema e-fl ex de partida a frio, que dispensa o tanque auxiliar para gasolina. Já o câmbio é manual de cinco velocidades.

Visualmente, o veículo da Volkswagen tem li-

nhas joviais e modernas. Suas dimensões foram otimizadas de forma a manter as características de um compacto por fora, mas com espaço inter-no para até cinco passageiros.

O modelo mede 3,60 metros de comprimen-to, 1,64 metro de largura (sem retrovisores), 1,50 metro de altura e 2,42 metros de entre-ei-xos. O peso total é de 910 kg e o porta-malas tem capacidade para 285 litros de bagagem. O up! tem ainda dez opções de cores para a carroceria e sete rodas ou calotas diferentes, que variam conforme a versão.

O high up! sai de fábrica com painel na cor da carroceria

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Motores

JAC T8

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HYUNDAI GRAN SANTA FE

A outra novidade fica por conta da JAC Motors, que trouxe para o país a maxivan de luxo T8 (R$ 114.990). Com este modelo, a montadora chinesa mira os hotéis, os trans-fers de luxo, as empresas de transporte execu-tivo e famílias mais numerosas.

De fábrica, o veículo traz trio elétrico (vi-dros, travas e espelhos retrovisores), desem-baçador e limpador traseiros, faróis e lanter-nas de neblina, brake light, revisor interno antiofuscante, airbag duplo, freios ABS com EBD, direção hidráulica, ar-condicionado au-tomático, rodas aro 15’’ em liga de alumínio, MP3 player com entrada USB e computador de bordo.

Grande, a T8 tem 5,1 metros de compri-mento, 1,97 m de altura, 1,84 m de largura e 3,08 m de entre-eixos. Um dos grandes diferenciais do modelo são os assentos, que podem ser reclinados, rebatidos e também girados em até 180° para o modo “reunião”. Sua capacidade de transporte é de até sete passageiros.

Já o motor da maxivan é o 2.0 turbo com-pressor com intercooler, movido a gasolina, que oferece 175 cavalos de potência a 5.400 rpm e 26,51 kgfm de torque a 4.00 rpm. O câmbio é manual de seis marchas.

O utilitário esportivo tem sis-tema de navegação e entretenimento e ar-condicionado com duas zonas

Os assentos do Maxivan de luxo T8 giram em até 180º para o modo de reunião

Quem também apresentou novidade para o mercado brasileiro foi a Hyundai. Trata-se do Gran Santa Fe. Maior que o Santa Fe tradicional, o novo modelo é 22,5 cm mais longo (mede 4,92 metros) e tem 10 cm a mais de entre-eixos (2,8 metros) que o irmão. As outras medidas são: 1,85 m de largura e 1,69 m de altura.

Sob o capô, o utilitário esportivo é equipado com o motor V6 Lambda II 3.3, que desenvolve 270 cavalos de potência a 6.400 rpm e torque de 32,4 kgfm a 5.300 rpm. A transmissão é automática de seis marchas, dotada de sistema Shiftronic, ou seja, permite trocas manuais.

O Gran Santa Fe também tem tração integral permanente e conta com o sistema de controle de estabilidade Vehicle Stability Management (VSM), que coordena as funções do controle eletrônico de estabilidade e da direção com assistência elétrica. Segundo a montadora, o dispositivo ga-rante maior controle do veículo em situações como trechos com aderência diferente de um lado para outro, interferindo no acionamento da direção e aplicando frenagens seletivas em cada uma das rodas quando necessário.

Na lista de itens de série fi guram sete aibags – entre eles, protetores tipo cortina nas janelas laterais e um para os joelhos do motorista –, freios a disco nas quatro rodas e ABS com Brake Assist, sistema de fi xação de cadeirinhas e assentos infantis na segunda fi leira de assentos, cintos de três pontos em todas as posições, ar-condicionado com duas zonas e sistema de navegação e entretenimento centrado em uma tela multifuncional de 8 polegadas de ter-ceira geração. Com capacidade para sete ocupantes e porta-malas que pode transportar até 2,265 litros de bagagem, o Gran Santa Fe chegou ao Brasil por R$ 187 mil.

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POR: Bia Rodrigues | FOTOS: Divulgação

PARA ESTRANGEIRO VERFoz do Iguaçu é um dos destinos mais lindos do Brasil. Mas a maioria

dos turistas que passa por lá é estrangeira

SEGUNDO CARTÃO-POSTAL brasileiro mais reconhecido mundo afora, Foz do Iguaçu, no Paraná, ain-da não ganhou a mesma importância

dentro do país. Poucos são os brasileiros que escolhem o destino para as férias, embora seja um dos mais baratos. Entre os visitantes mais frequentes estão japoneses, uruguaios e europeus, que se encantam com as belezas na-turais e a cordialidade dos guias e moradores. Localizada na divisa entre Brasil, Argentina e Paraguai, a cidade tem mais de 20 mil leitos. Prefi ra hospedar-se à beira da Rodovia das Ca-taratas, que dá fácil acesso ao Parque Nacional do Iguaçu e ao Parque das Aves. Nos hotéis, há guias turísticos que oferecem pacotes para diversas atrações da cidade. Verifi que a distân-cia do hotel em relação aos destinos e faça as contas: muitas vezes sai mais barato ir de táxi. Alugar um carro também é uma boa pedida. Porém, você só poderá atravessar a fronteira para a Argentina com ele. Se for ao Paraguai, prefi ra o tour da agência. Além de não ser per-mitida a travessia de automóvel alugado, é mais seguro!

As compras também fazem parte das atra-ções turísticas do local. Há lojas por todos os lados com vitrines recheadas de pedras bra-sileiras brutas ou transformadas em objetos que vão desde bijuterias até mesas luxuosas. Ao cruzar a fronteira com a Argentina, o Duty

Free Shop Puerto Iguazú reúne produtos im-portados de todos os tipos, como bebidas al-coólicas, chocolates, perfumes, maquiagens e eletrônicos sem cobrança de impostos, por-tanto, muito mais baratos que do lado de cá. Já no Paraguai, vá à galeria Monalisa – um verdadeiro paraíso das compras. Os produtos são originais e livres de impostos. Dividida em departamentos, a loja traz opções de vestuá-rio, produtos esportivos, bebidas e comidas, perfumaria, calçados, decoração e até acaba-mentos hidráulicos.

Quando o assunto é gastronomia, no en-tanto, Foz do Iguaçu fi ca devendo. A culinária local não possui uma identidade fi rmada. As melhores opções fi cam no centro e em hotéis, como o Cuisine du Ciel, que funciona no Gol-den Tulip. Herança do vizinho Paraguai, sin-gelas cheparias, que apresentam o biscoito em várias versões, valem a parada.

A noite não é muito agitada durante a semana. Mas há bares no centro bastante aconchegantes. Vale cruzar a fronteira para a Argentina e degustar chorizo com Quilmes nos botecos e bares. A marca de cerveja em-presta o nome para uma das casas. E se qui-ser ainda mais diversão, o centro de Puerto Iguazú abriga alguns cassinos – prática to-talmente legal no país vizinho. Prefi ra usar o serviço de transporte do hotel ou táxi, caso deseje beber.

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Viagem

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BINACIONAL – pertence ao Brasil e ao Paraguai, a Usina de Itaipu está localizada no Rio Paraná, fronteira entre os dois países. Está é a primeira maior hidrelétrica em atividade do mundo. Construída entre 1975 e 1982, a barragem faz parte das Sete Maravilhas do Mundo Mo-derno. Aberto à visitação, antes de embarcar no ônibus para um tour pelo local, o visitante assiste a um vídeo

que conta a história da usina e sua importância para os dois países. Além de informação, o passeio garante fotos incríveis. Em uma parte do percurso, o ônibus para e o guia anuncia: “Se abrirem os braços, estarão em dois pa-íses ao mesmo tempo”. Ali está a divisa entre nosso país e o Paraguai.

Mais informações: www.itaipu.gov.br

Cataratas do Iguaçu

Usina de Itaipu

NÃO FOI A toa que as Cataratas do Iguaçu foram eleitas uma das Sete Ma-ravilhas da Natureza, em 2012. As mais de 200 quedas d’água são belíssimas de qualquer ângulo. Do Brasil, a visão é ge-ral em alguns pontos da trilha e, ao fi nal da longa caminhada (não se preocupe, há muitas árvores para minimizar o calor), é possível avistá-las bem de perto, em uma passarela. Mas você sairá molhado, a não ser que compre uma capa de chuva, ven-dida providencialmente por “cambistas” no local. No meio do caminho até o ponto mais esperado, o turista tem contato com a natureza – os quatis são animais que perderam o medo e interagem com os pas-santes o tempo todo. Já do lado argentino, é preciso caminhar sob o sol até chegar ao ponto principal, que fi ca sobre a cha-mada Garganta do Diabo. Há um passeio de trem, que passa por trechos com muito verde. Se puder, visite os dois lados.

Mais informações: www.cataratasdoiguacu.com.br e

www.iguazuargentina.com

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Viagem

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LOCALIZADO EM FRENTE o Parque Nacional, este é um passeio imperdível. O lugar abriga mais de 800 aves de 200 espécies diferentes. São 16,5 hectares de exuberante Mata Atlântica mantidos para que os ani-mais sintam-se o mais próximo possível da natureza. O passeio passa por dentro de vários viveiros e é possível sentir a vibração do bater de assas dos pássaros e fi car cara a cara com um tucano. Os animais são tão acostu-mados, que parecem nem ligar para a presença humana. Em outro viveiro, o borboletário traz a sensação de estar imerso em um livro de contos surreais. Não raro, uma delas posará em você. Mais adiante, no recinto das ara-ras é preciso um pouco de cuidado para não ser atingida por uma delas que, agitadas, voam de um lado para o outro. É quase impossível tirar uma fotografi a. É justa-mente por isso que, ao fi nal do percurso, algumas araras fi cam à disposição para os cliques. É possível, inclusive, segurá-las – uma foto praticamente obrigatória por lá.

Mais informações: www.parquedasaves.com.br

Tênis – no lado brasileiro das cataratas a caminhada é longa e com algum desnível, por isso, não esqueça o cal-çado. Toalha de rosto ou capa de chuva – ao pé da catarata brasileira é impossível sair ileso. A queda d’água é tão forte que parece um verdadeiro temporal. São vendidas capas de chuva no local, claro, por preços acima da média. Leve a sua e uma toalha para se secar após o “banho”.Chapéu, protetor solar e óculos de sol – se for fazer o lado argentino, não abra mão de proteção contra os raios ultravioletas. A maior parte do passeio até a famosa Gar-ganta do Diabo é a céu aberto.

Suvernir – em Puerto Iguazú, cidade argentina que faz fronteira com o Brasil, é possível encontrar bibelôs para casa e boas cuias de chimarrão em couro legítimo.Muambas – cada turista tem um limite de apenas U$ 300 em mercadoria no Paraguai. Por isso, liste suas prioridades. Entre os itens bem mais em conta que no Brasil estão perfumes, chocolates, roupas, calçados, equipamentos eletrônicos e até acabamentos hidráuli-cos para casa. Bijuterias – há lojinhas no Centro de Foz do Iguaçu que vendem anéis e colares feitos de pedra. As peças vêm de Minas Gerais. Invista em várias. É sucesso garantido!

Foz do Iguaçu (Cataratas) – 3 noitesSaída de São Paulo. Inclui transporte aéreo (voando Gol) e traslado aeroporto/hotel/aeroporto, três noites de hos-pedagem com café da manhã, em apartamento duplo, no Hotel Turrance Green, e passeios aos principais pontos turísticos da cidade: Cataratas do Iguaçu (ingresso não incluso), visita panorâmica à Hidrelétrica de Itaipu (in-gresso incluso) e transporte gratuito ao Duty Free Shop Iguazú, localizado na fronteira migratória da Argentina. A partir de R$ 838 por pessoa. Site: www.cvc.com.br

Foz do Iguaçu – 3 noitesSem aéreo, inclui três noites de hospedagem no Iguaçu Resort ou Golden Tulip Internacional Foz, em quarto duplo, com café da manhã. Para quem vai de avião, há traslado aeroporto/hotel/aeroporto. A partir de R$ 428 por pessoa.Site: www.agaxtur.com.br

Parque das Aves

Leva

CVC AgaxturPacotes

Traz

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A beleza do Parque das Aves

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Musicais

Filme

NEY MATOGROSSO EM ATENTO AOS SINAISNey Matogrosso volta a rodar o país com a turnê que comemora quatro déca-

das de carreira. Em São Paulo, o artista faz duas apresentações no Teatro Bradesco, dias 11 e 12 de abril, às 21h. Com roupagem pop/rock, o artista interpreta canções que vão dos clássicos a sucessos mais recentes, o caso de Criolo.

A mescla musical ainda conta com um repertório criteriosamente escolhido, que inclui obras como Vida Louca, de Lobão; Roendo as Unhas, de Paulinho da Viola; Fico Louco, de Itamar Assumpção; e Oração, de Dani Black, música que ins-pirou o título da turnê.

O novo show tem fi gurino exuberante e cenário moderno, com direção musical de Sacha Amback.

Dias 11 e 12 de abril, às 21h, no Teatro Bradesco - www.teatrobradesco.com.br Piso Perdizes do Bourbon Shopping São PauloRua Turiassú, 2100, 3º piso, PompéiaClassifi cação etária: 12 anos

ELIS, A MUSICAL“Elis, A musical”, superprodução da Aventura Entretenimento estreia em São Pau-

lo no dia 14 de março, no Teatro Alfa. Depois de uma temporada de sucesso absoluto no Rio de Janeiro, a peça recria a trajetória de uma das maiores cantoras da história da música brasileira,

Com texto de Nelson Motta e Patricia Andrade, direção de Dennis Carvalho, apre-sentando Laila Garin como Elis Regina e a participação de Felipe Camargo, Claudio Lins e grande elenco, “Elis, A musical” mostra personagens emblemáticos da cultura do país, como Miele, Jair Rodrigues, Vinícius de Morais, Tom Jobim, Ronaldo Bôscoli, Cesar Camargo Mariano e Lennie Dale, entre muitos outros.

O espetáculo reúne canções que se tornaram grandes sucessos na voz da cantora, entre elas clássicos como “Arrastão”, “Casa no campo”, “Águas de março”, “Dois pra lá, dois pra cá”, “Como Nossos Pais”, “Aos Nossos Filhos”, “Fascinação”, “O Bêbado e o Equilibrista”, “Madalena”, “O Trem Azul” e “Redescobrir”. São ao todo 51 canções que integram o repertório do espetáculo, entre músicas, medleys e vinhetas.

De 14 de março a 13 de julhoTeatro Alfa – www.teatroalfa.com.brRua Bento Branco de Andrade Filho, 722 - Santo Amaro, São PauloClassifi cação 12 anos

A GRANDE VITÓRIABaseado no livro Aprendiz de Samurai, uma autobiografi a de Max Trombini, estreia

em 1º de maio, em cinemas de todo o Brasil, o fi lme que retrata a trajetória do autor, in-terpretado por Caio Castro, que teve uma infância humilde e conturbada. Abandonado pelo pai ainda cedo, ele foi criado pela mãe e pelo avô, que morreu quando tinha 11 anos. Revoltado, passou a se envolver em diversas confusões em sua cidade natal, Ubatuba, e depois em Bastos, onde passou a morar. Foi através do aprendizado das artes marciais, em especial o judô, que ele conseguiu se estabelecer emocionalmente e construir uma carreira que fez com que se tornasse um dos principais técnicos do esporte no Brasil.

O elenco traz, além de Caio Castro, Sabrina Sato, Tato Gabus Mendes, Moacyr Fran-co, Rosí Campos, Domingos Montagner, Carlos Massa “Ratinho”, Tuna Dwek, Felipe Folgosi, Felipe Falanga, Sidney Santiago, Arthur Kohl, Ken Kaneko e Mara Faustino e fi gurantes importantes dos tatames brasileiros como Demian Maia.

A trilha sonora foi composta pelo Maestro João Carlos Martins. E a direção é de Ste-fano Capuzzi Lapietra , com produção da ALFA FILMES e apoio de Fernando Meirelles.

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Dicas

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Livros

– VOO LUMINOSO DE ALMA SONHADORA - MARTA BARBOSA STEPHENS (EDITORA INTERMEIOS)

O primeiro livro de fi cção de Marta Barbosa Stephens, jornalista, com especialização em edição pela Universidad de Barcelona e mestrado em crítica literária pela PUC-SP. Editado pela Intermeios, é uma leitura fi ccio-nal de um tratado da sociologia contemporânea: “Amor Líquido: Sobre a Fragilidade dos Laços Humanos”, de Zygmunt Bauman.

O livro está à venda em intermeioscultural.com.br, nos sites da Livraria Cultura e Saraiva, no portal R7 e nas melhores livrarias do país.

Contato com a autora: [email protected]

– A TORÁ VIVA – ARYEH KAPLAN (EDITORA MAAYANOT) Uma tradução dos cinco livros de Moisés, baseada em fontes judaicas tra-

dicionais, com comentários, introdução, mapas, tabelas, gravuras, bibliografi a e índice remissivo. Edição bilíngue, em hebraico e português, com comentá-rios compilados pelo consagrado rabino Aryeh Kaplan e traduzida por Adol-pho Wasserman. Suas profecias reveladas preveem todos os grandes eventos históricos, desde a queda da Babilônia e o retorno à Terra Santa - fome, tirania, perseguições, opressões e confl itos contemporâneos - até a revolução indus-trial e a queda do comunismo. A difusão da bíblia judaica entre as nações é uma história de sucesso extraordinário. Não há outro livro que tenha mereci-do tamanha divulgação.

Nas melhores livrarias ou no site: www.maayanot.com.br

DOZE ANOS DE ESCRAVIÃO - SOLOMON NORTHUP (COMPANHIA DAS LETRAS – SELO PENGUIN) Considerada a melhor narrativa já escrita sobre um dos períodos

mais nebulosos dos Estados Unidos, o livro narra a história real de Solomon Northup, um negro livre que atraído por uma proposta de emprego abandona a segurança do norte e acaba sendo sequestrado e vendido como escravo.

Northup, depois de liberto, publicou o relato contundente de sua história, que se tornou um best-seller imediato. Hoje, 160 anos após a primeira edição, o livro é reconhecido como uma narrativa de qua-lidades excepcionais. Para a crítica, o caráter especial do livro deve--se ao fato de o autor ter sido um homem culto que viveu duas vidas opostas, primeiro como cidadão livre e depois como escravo.

À venda nas principais livrarias.

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Roteiro

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Brasileiros

COCO BAMBUA rede cearense, idealizada pelo engenheiro civil Afrânio Barreira e sua

mulher Daniela, está presente em mais de 13 endereços em seis capitais brasi-leiras. Em São Paulo já são duas unidades. Famoso por seus pratos de peixes e frutos do mar, o Coco Bambu oferece, por exemplo, o caldo de peixe (R$ 21), preparado com pimentões, cebola, alho e cheiro-verde. Uma boa pedi-da é o bacalhau à espanhola (R$ 134,90), lombo de bacalhau coberto com cebolas, alho, tomate, salsinha, pimentões e vinho branco, acompanhando de arroz branco e batatas gratinadas. O peixe inteiro (R$ 118,90), peixe assa-do inteiro, servido com tomate, cebola, pimentões, cenoura e cheiro-verde e acompanhado de arroz branco e farofa de banana, também merece atenção.Av. Antonio Joaquim de Moura Andrade, 737, Vila Nova Conceição. Tel.: (11) 3051-5255. Rua Azevedo Soares, 2.150, Jd. Anália Franco. Tel.: (11) 4304-1741. Seg. a qua., das 11h30 às 15h e das 18h à 0h; qui., das 11h30 às 15h e das 17h30 à 1h; sex., sáb. e feriados, das 11h30 às 2h; dom., das 11h30 às 24h. Cc: Amex, Diners, MasterCard e Visa.Site: www.restaurantecocobambu.com.br

BRASIL A GOSTO Inaugurado em 2006, o Brasil a Gosto fi ca numa rua tranquila do

bairro dos Jardins. Comandada pela chef Ana Luiza Trajano, a casa é referência quando o assunto é comida brasileira, tanto que integra e lidera o projeto “Saberes do Brasil” – uma ação que visa difundir a cultura e os costumes gastronômicos do país Brasil afora. Em sua cozinha, Ana Luiza coloca em prática o universo colorido de aromas e sabores adquirido nas viagens que fez pelos quatro cantos do país. O cardápio conta com várias opções de peixes, como pescada amarela grelhada com crosta de baru, purê de banana-da-terra e vinagrete de laranja-lima (R$ 89) e pirarucu grelhado com molho de coco, capim-

-limão, gengibre e legumes da estação (R$ 89).Rua Professor Azevedo do Amaral, 70, Jardim Paulistano. Ter. a qui., das 12h às 15h e das 19h às 24h; sex. e sáb., das 12h às 17h e das 19h à 1h; dom., das 12h às 17h. Cc: Amex, Diners, MasterCard e Visa. Tel.: (11) 3086-3565. Site: www.brasilagosto.com.br

MANTENDO A TRADIÇÃO

QUEM RESPEITA AS TRADIÇÕES da Páscoa nunca deixa o peixe de fora do cardá-pio da Sexta-feira Santa, dia em que os cris-tãos evitam comer carne vermelha – segundo

a Igreja Católica, a abstinência da carne vermelha é vista como um gesto de conversão nesta data tão importante

para seus fi eis, já que celebra a ressurreição de Jesus Cris-to. Para ajudá-lo a encontrar um restaurante que serve pratos preparados à base de peixes e também frutos do mar, a Revista INN São Paulo elaborou este roteiro es-pecial, com 20 locais divididos em brasileiros, espanhóis, franceses e portugueses. Escolha o seu e boa Páscoa!

FOTOGRAFIA: Divulgação / Mauro Holanda / Sergio Coimbra / Alexandre Schneider / Gladstone Campos / Maya Brasiliano / Iara Venanzi

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DALVA E DITODo aclamado chef Alex Atala, o restaurante Dalva e Dito

apresenta o conceito da gastronomia afetiva. A vocação brasilei-ra da casa, inaugurada em janeiro de 2009, é explicitada em seu cardápio, que reforça a crença de Atala no ingrediente e na cul-tura nacionais. A maioria dos pratos é servida ou fi nalizada na frente dos clientes, um resgate do serviço de guéridon. O menu é dividido por seções: Da Terra (carnes), Do Ar (aves) e Das Águas (peixes) – um verdadeiro deleite para quem quer manter a tradi-ção. Peça o pirarucu na chapa com vinagrete de castanha do Pará e ratatouille do sertão (R$ 95).Rua Padre João Manuel, 1.115, Cerqueira César. Tel.: (11) 3068-4444. Seg. a qui., das 12h às 15h e das 19h à 0h; sex., das 12h às 15h e das 19h a 1h; sáb., das 12h às 16h30 e das 19h às 24h (a partir das 24h é servida a galinhada até às 3h); dom., das 12h às 17h. Cc: Amex, Diners, MasterCard e Visa.Site: www.dalvaedito.com.br

RODÓAberto a pouco mais de um ano, o Rodó tem assinatura

da chef Vika Moretti, que já passou pelo Friccó Ristorante e Café Antique. O pequeno salão, todo fl orido e com paredes de tijolos aparente, é o convite perfeito para uma boa refei-ção. Desde o simples fi lé grelhado ou à milanesa com fritas, arroz, feijão e salada (R$ 22) e da pescada ao molho de to-mate picadinho e purê de batatas (R$ 20) até as lascas de salmão servidas com um inusitado purê de raiz-forte e legu-mes (R$ 22), quem procura pratos preparados com peixe não vai se decepcionar. Na lista de sobremesas há opções como o tartar de banana com papaia quente (R$ 8) e o creme brullé de maracujá (R$ 10).Rua Pascoal Vita, 329, Pinheiros. Tel.: (11) 30327517. Seg. a sáb, das 12h às 15h. Cc: Amex, Diners, MasterCard e Visa.Site: www.rodorestaurante.com.br

TORDESILHASO Tordesilhas é um restaurante de cozinha brasileira com 24

anos de existência. Por lá, quem dá vida ao cardápio é a consagra-da chef Mara Salles, que mistura o clássico e o novo, com criações a partir das matérias-primas nacionais. O menu conta com um bom repertório de peixes de rio e mar. Entre as opções, destaque para o pirarucu grelhado, com tucupi e minilegumes (R$ 63), o fi lhote ao molho de hortaliças com purê de banana-da-terra (R$ 62) e o abadejo ao molho de moqueca, caruru, acaçá e farofa de dendê (R$ 65). Além de poder apreciar as delícias no salão, uma vez por mês o restaurante realizada o evento “Tem Tacacá na Tie-tê”, que serve o caldo feito como tucupi, goma de tapioca, cama-rão seco e jambu (entre R$ 12 e R$ 16) na calçada. Alameda Tietê, 489, Jardins. Tel.: (11) 3107-7444. Ter. a sex., das 18h às 24h; sáb., das 12h às 17h e das 19h às 24h; dom., das 12h às 17h. Cc: Amex, MasterCard e Visa. Site: www.restaurantetordesilhas.com.br

Roteiro

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ALMODOVAREm ambiente que remete à Espanha, o Almodovar serve desde

2012 uma “cocina madre”, aquela que acolhe e conforta, como os proprietários a defi nem. Sob os cuidados do chef Tomás Peñafi el, pratos do campo e do mar à base de ingredientes do dia a dia espa-nhol chegam às mesas do salão e da pequena área externa. Algumas opções preparadas à base de peixes e frutos do mar são o bacalao ar-roarriero (R$ 38), composto por lascas de bacalhau, com pimentões assados, alho, cebola, abobrinha e brócolis; a paella de frutos de mar (R$ 85), que leva arroz bomba, açafrão, lula, mexilhão, lagostim e polvo; e o escabeche de mexilhões, que constantemente faz parte do menu executivo da casa, por R$ 29.Rua dos Pinheiros, 274, Pinheiros. Tel.: (11) 3062-4455. Ter. a qui., das 12h às 15h30 e das 18h à 0h; sex., das 12h às 15h30 e das 18h à 0h30; sáb., das 13h às 17h e das 18h à 0h30. Cc: Amex, Diners, MasterCard e Visa.Site: www.restaurantealmodovar.com

Espanhóis

BRADODo encontro dos amigos Pedro Vita, Luciano Montezzo e

Anna Lu Fernandes nasceu o Brado. Localizado em Pinheiros, em uma casa da década de 50, o restaurante oferece uma comi-da despretensiosa e preparada a partir de ingredientes frescos e familiares. O menu explora as raízes brasileiras e valoriza as re-ceitas tradicionais, sempre homenageando a cozinha espanho-la. Uma boa opção é o salmão na guacamole (R$ 43) – um fi lé selado sob caviar de shoyo, acompanhado de guacamole e chips de raízes. Especialmente para a Páscoa, o chef Pedro Vita prepa-rou o bacalhau em tacos (R$ 64), que leva um macio e saboroso purê de ervilha, pó de azeitonas pretas, batata assada e jámon.Rua Joaquim Antunes, 381, Pinheiros. Tel.: (11) 3061-9293. Seg. a sex., das 12h às 15h30 e das 19h30 à 0h; sáb., das 12h à 0h; dom., das 12h às 18h. Cc: Amex, Diners, MasterCard e Visa

DON CURROFamiliar, o restaurante foi fundado em 1958 pelo casal Francisco Rios Do-

minguez e Carmen – ela foi responsável pelas primeiras receitas. Atualmente comandado pelos fi lhos Maria e Rafael, a casa tem diversos pratos com peixes e frutos do mar no cardápio, como o robalo al cantabrico (R$ 118), compos-to por um robalo inteiro, azeite, alho, pimenta vermelha em fatias e batatas coradas; o bacalau a la española (R$ 146), feito no forno com azeite, cebola, alho, tomate, vinho branco e batatas, e os langostinos a la plancha (R$ 139), camarões grandes grelhados com azeite e alho, servidos com batatas coradas. Para harmonizar, o Don Curro conta com uma adega subterrânea com mais de 300 rótulos, sendo que 95% deles são espanhóis.Rua Alves Guimarães, 230, Pinheiros. Tel.: (11) 3062-4712. Ter. a sex., das 12h à 0h; sáb., das 12h à 0h30; dom., das 12h às 17h. Cc: Amex, Diners e Mastercard. Site: www.restaurantedoncurro.com.br

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FUENTESO Fuentes nasceu em Bauru, no interior do Estado em 1954. Anos mais

tarde, em 1977, Severino Fuentes mudou-se para a capital e escolheu a região central para instalar a casa. Hoje, seu neto, Severino Fernandes, é quem co-manda o restaurante. Com jeitão caseiro, não entram homens na cozinha. As mulheres mandam para o salão pratos fartos, como a paella valenciana (R$ 210), que serve tranquilamente quatro pessoas. Ainda na lista de pra-tos com ingredientes que vêm do mar, destaque para o camarão à moda (R$ 108), ideal para dois.Rua do Seminário, 149, Centro. Tel.: (11) 3228-1680. Seg. a qui., das 11h às 15h; sex., das 11h às 15h30; dom., das 11h às 16h. Cc: Amex, Diners, MasterCard e Visa.Site: www.restaurantefuentes.com.br

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LA MADRILEÑA – CASA DE VINHOSO La Madrileña – Casa de Vinos, dos sócios Edson Sa-

rabia e Emerson Mafra, preparou mudanças no cardápio e na oferta de tapas e drinques para este ano. De terça a sexta-feira, a casa conta com a promoção “2x1”, na qual os clientes pedem uma sangria em taça (R$ 15) ou jarra (R$ 42) e ganham a segunda. Na lista de drinques acaba de entrar a mimosa, feito com Cava (espumante espanhol) e suco de laranja natural, vendido em jarra (R$ 69,50) e

taça (R$ 18). As novidades do menu são as gambas al ajillo (R$ 26), camarões refogados ao alho, e os mejillones rabiosos (R$ 36), uma dúzia de mexilhões mergulhados em molho apimentado.Rua Cônego Eugênio Leite, 1.127, Pinheiros. Tel.: (11) 3034-0344. Ter. a qui., das 18h à 0h; sex., das 11h30 às 15h30 e das 18h à 0h; sáb., das 12h à 1h; dom., das 12h às 20h. Cc: Diners, Mastercard e Visa. Site: www.lamadrilenasp.com.br

Franceses

BISTROT DE PARISNa charmosa Villa San Pietro, escondida no meio da agitação do

bairro dos Jardins, fi ca o Bistrot de Paris, restaurante comandado pelos sócios Pierre Murcia, Cyrille Schroeder e Alain Poletto, também respon-sável pelo cardápio da casa. Pratos como entrecôte au poivre, magret de pato aux fruits rouges, cassoulet, steaktartare e camarões à provençal, entre vários outros, compõem o menu. Na lista de peixes, uma das pedi-das é o lombo de salmão defumado caseiro com grany smith e creme de raiz-forte (R$ 38).Rua Augusta, 2.542, Jardim Paulista. Tel.: (11) 3063-1675. Ter. a qui., das 12h às 15h e das 19h à 0h; sex., das 12h às 15h e das 19h à 0h30; sáb., das 12h às 16h e das 19h à 0h30; dom., das 12h às 16h. Cc: Amex, Diners, MasterCard e Visa. Site: www.bistrotdeparis.com.br

Roteiro

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FELIX BISTROTO Felix Bistrot foi inaugurado em 1998 e fi ca instalado em

uma antiga casa de campo na Granja Viana. Para os fãs de peixe, algumas opções são o tartar de robalo com pimenta rosa e limão siciliano (R$ 33), a trilogia de ostras à moda do chef (R$ 39), os raviólis de siri ao molho de coco e camarão (R$ 44) e o robalo com aspargo e alcachofra ao molho de limão siciliano (R$ 69).Rua José Felix de Oliveira, 555, Granja Viana. Tel.: (11) 4702-3555. Seg., das 12h às 15h; ter., das 12h às 15h e das 19h às 23h; sex., das 12h às 15h e das 19h à 0h; sáb., das 12h às 17h e das 19h às 21h; dom., das 12h às 17h. Cc: Amex, Diners, MasterCard e Visa. Site: www.felixbistrot.com.br

L’APERÔMistura de bar e res-

taurante, o L’aperô pos-sui um balcão encravado no meio do salão e, com

clima descontraído, atrai pessoas de várias idades que bus-cam os clássicos da culinária francesa. Nesta Páscoa, algumas opções do cardápio são as moules-frites roquerfort (R$ 46), mexilhões com molho de queijo roquefort e batatas, e a nor-dique (R$ 40), salada que serve duas pessoas e leva salmão grelhado, nozes e tapenade. Aos sábados há apresentação de música francesa no jantar, ao vivo – o couvert artístico custa R$ 10 por pessoa.Rua Mourato, Coelho, 1.343, Vila Madalena. Tel.: (11) 3814-2445. Ter. a sex., das 19h à 1h; sáb., das 13h às 16h30 e das 19h à 1h; dom., das 13h às 16h30. Cc: Amex, Diners, MasterCard e Visa.Site: www.lapero.com.br

LE REPAS BISTROT

Em maio de 2011, o Le Repas Bistrot abriu as portas com a missão de oferecer pratos clássicos e reconfortantes a bons preços. A idealizadora do projeto é a chef e restauratrice Fer-nanda Barros. Durante a semana, o Le Repas serve almoço executivo a R$ 33 e também oferece serviço à la carte. Vale a pena provar o salmão gravlax com creme azedo e dill (R$ 31). O saint pierre com quinua, castanhas do Pará e coulis de salsa (R$ 36) é uma opção para quem quer uma refeição balanceada. O robalo au citron confi t, com castanha de caju e palmito pupunha assado em emulsão de boursin (R$ 45) também entra na lista dos mais saborosos. Entre as sobre-mesas, alguns sucessos de público são os profi teroles com Nutella e sorvete de baunilha (R$ 17) e o mil-folhas de cho-colate branco e frutas vermelhas (R$ 17).Rua Ferreira Araújo, 450, Pinheiros. Tel.: (11) 2366-9882. Seg. e ter., das 12h às 15h, qua. a sex., das 12h às 15h e das 20h às 14h; sáb.; das 13h às 16h e das 20h à 0h; dom., das 13h às 16h. Cc: Amex, Diners, MasterCard e Visa. Site: www.lerepas.com.br

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PARIS 6Famoso entre celebridades e atletas, tanto que muitos deles batizam os

pratos do cardápio, o Paris 6 tem um diferencial e tanto: fi ca aberto 24 horas, todos os dias da semana. Comandada pelo restaurateur Isaac Azar, a casa ofe-rece clássicos da cozinha francesa. Caso do steak tartare com mostarda Dijon e o do tradicional croque monsieur. Para os apreciadores de peixes e frutos do mar, algumas sugestões são a lula doré a la sauce tartare à “Dani Calabresa” (R$ 35), lulas empanadas acompanhadas de molho tártaro. Outras opções interessantes são o fi let de poisson meunière à “Ana Carolina” (R$ 43) – fi lé de peixe branco ao molho de alcaparras, acompanhado de batatas sautés; e o truite aux amandes à “Wanderlei Luxemburgo” (R$ 49) – truta grelhada com molho de amêndoas e purê. Rua Haddock Lobo, 1.240, Cerqueira César. Aberto todos os dias, 24 horas. Cc: Alelo, Amex, Diners, MasterCard e Visa. Site: www.paris6.com.br

Portugueses

A BELA SINTRAInaugurado em 2004, o restaurante A Bela Sintra é um dos

preferidos de público quando o assunto é culinária portuguesa. A casa tem decoração assinada pelos arquitetos Miguel Vigil e Toninho Noronha, que utilizaram elementos lusitanos (cobre, madeira e pedras) nos detalhes e também apostaram nos espe-lhos em pontos estratégicos para permitir uma visão ampla do ambiente. Na cozinha, quem chefi a as caçarolas é Ilda Vinagre e Valdeci Gomes, ex-Antiquarius. Sucesso da casa, o bacalhau

fi gura em aproximadamente 15 pratos diferentes, como o bacalhau à lagareiro com batatas ao murro (R$ 153), posta de bacalhau dourado no azeite, acompanhada de batatas ao murro, alho, cebola, brócolis e azeitonas.Rua Bela Cintra, 2.325, Cerqueira César. Tel.: (11) 3891-0740. Seg. a sex., das 12h às 15h30 e das 19h à 1h; sáb., das 12h à 1h; dom., das 12h às 23h30. Cc: Amex, Diners, MasterCard e Visa. Site: www.abelasintra.com.br

BACALHAU, VINHO E CIAHoje administrado por Marcelo Ortega dos Santos, o restaurante, inaugu-

rado em abril de 1973, tem estilo de armazém. Como o próprio nome da casa sugere, no menu se destacam as receitas preparadas com bacalhau. Algumas opções são os bolinhos de bacalhau (R$ 5 a unidade); o bacalhau ao murro (R$ 112), posta grelhada, acompanhada de batatas assadas com casca; e o ba-calhau gratinado ao catupiry (R$ 99), com molho bechamel e batatas. No seg-mento das sobremesas fi guram dois clássicos de Portugal, o pastel de Belém e o pastel de Santa Clara – cada docinho custa R$ 6.Rua Barra Funda, 1.067, Barra Funda. Tel.: (11) 3666-0381. Seg., das 11h às 16h; ter. a sáb., das 11h às 23h30; dom., das 11h às 17h. Cc: Amex, Diners, MasterCard e Visa.Site: www.bacalhauevinho.com.br

Roteiro

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*Pratos e valores pesquisados em março de 2014; sujeitos a alteração.

CHIADOO bar e restaurante Chiado surgiu após uma viagem que os empresários

Serra e Augusto Tonnato fi zeram a Portugal – mais tarde se juntaram a eles o restaurateur Carlos Bettencourt e a chef de cozinha Ilda Vinagre. Por lá, a culinária ibérica se apresenta com autênticas receitas portuguesas, como o polvo à lagareiro com batatas ao murro (R$ 53) e os frutos do mar com feijão branco (R$ 48). Os fogões são pilotados pelo pernambucano Arnaldo Eloi da Silva, que acumula experiência desde 1994 em casas como Club A, De Re Coquinaria e A Bela Sintra.Avenida Jurucê, 776, Moema. Tel.: (11) 5041-5276. Ter. a qui., das 12h às 15h e das 19h às 23h; sex., das 12h às 15h e das 19h à 0h; sáb., das 12h à 0h; dom., das 12h às 18h. Cc: Amex, Diners, MasterCard e Visa

TASCA DA ESQUINAA fi lial brasileira da Tasca da Esquina abriu em São Paulo em 2011 sob os

cuidados do chef Vítor Sobral. O restaurante traz no cardápio clássicos da culi-nária portuguesa e receitas modernizadas. Alguns dos pratos disponíveis são a açorda de camarão (R$ 66), o caldo de camarão espesso e enriquecido de pão, azeite e alho; o bacalhau ao forno (R$ 83), com batatas assadas e cebolas caramelizadas; o bacalhau à Bráz (R$ 76), as lulas salteadas com palmito (R$ 41) e as sardinhas empanadas, acompanhadas de vinagrete (R$ 31). Já entre as sobremesas o carro-chefe é o pudim abade de priscos (R$ 16), feito com ge-mas, açúcar, farofi nha de biscoito e calda de abacaxi e coco.Alameda Itu, 225, Jardins. Tel.: (11) 3262-0033. Ter. a qui., das 12h às 15h e 19h às 23h30, sex., das 12h às 15h e 19h às 0h; sáb., das 13h às 0h; dom., das 12h às 17h. Cc: Amex, Diners, MasterCard e Visa. Site: www.tascadaesquina.com.br

TASCA DO AROUCHEDos mesmos proprietários da Tasca do Zé e da Maria, a recém-inaugurada Tasca do Arouche,

no Centro de São Paulo, tem como estrela do cardápio o queridinho da Páscoa: o bacalhau. Entre as entradas, vale provar o bacalhau à Beneditine (R$ 29). Servido em uma charmosa panelinha de ce-

râmica, o bacalhau desfi ado é encorpado com um leve purê de batatas. Continue a refeição pela salada de bacalhau com feijão branco (R$ 29). Na lista de pratos principais, encontram-se o bacalhau à lagareiro (R$ 104), o bacalhau confi tado (R$ 104) e o bacalhau à Bráz (R$ 65), entre outros. Também há diver-sas opções de frutos do mar. A carta de vinhos da casa também é bem extensa, com destaque para rótulos das regiões portu-guesas de Alentejo e Douro, como o vinho branco Marquês de Montemor 2011 (R$ 82) e o tinto Caza da Lua 2009 (R$ 82). Doces feitos à base de ovos, como a sericaia e os ovos moles completam a refeição.Largo do Arouche, 212, República. Tel.: (11) 3224-1421. Ter. a sex., das 12h às 15h e das 19h à 0h; sáb., das 12h à 0h30; dom. das 12h às 18h. Cc: Amex, Diners, MasterCard e Visa.

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O JARDIM DO IPIRANGAUm dos mais belos projetos arquitetônicos do país, o Museu do Ipiranga

está fechado para reforma. E ainda assim reúne famílias da região

F ECHADO PARA RESTAURO e sem data de reabertura, o Museu do Ipiranga provou o que muitos já sabiam: é um dos lugares favori-tos das famílias que moram na região para um

passeio ao ar livre no fim de semana. O prédio, que tem 123 metros de comprimento e 16 de profundidade, possui elementos decorativos e ornamentais inspirados em pa-lácios renascentistas – projetado pelo italiano Tommaso Gaudenzio Bezzi, foi inaugurado em 1890, no primeiro aniversário da República. Mas são os seus jardins que têm atraído a admiração dos visitantes.

Na foto antiga, o terreno ainda estava sendo prepara-do para receber o primeiro projeto, assinado pelo paisa-gista belga Arsênio Puttemans e concluído em 1909. O artista teria se inspirado no jardim do Palácio de Versa-lhes, na França. No início da década de 1920, no entanto, o alemão Reinaldo Dierberger teria remodelado o jardim

– desenho que se mantém até hoje. Nessa época, surgi-ram os 100 chafarizes, que encantam crianças e adultos com um balé de águas. As mudanças fizeram parte das comemorações do centenário da Independência.

Museu do Ipiranga no fim do século XIX

A exuberância do jardim do museu

FOTOGRAFIA: cedidas pelo Acervo Museu Paulista da USP

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São Paulo em 2 Tempos

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