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    Instituto Nacional de Preveno aos Acidentes em Mquinas e Equipamentos

    Relatrio Tcnico INPAME n BM-IA 201/11

    EMPRESA SOLICITANTE

    PRTICA PRODUTOSUNIDADE: Pouso Alegre - MG

    Avaliao de uma BATEDEIRA DE MASSA, modelo BP 36, para garantia de operao segura, ematendimento s seguintes disposies regulamentadoras:

    Normas Regulamentadoras do MTE (especialmente NR-12 e NR-10), Normas Tcnicas Brasileiras aplicveis (ABNT NBR), Normas Tcnicas Internacionais das quais o Brasil signatrio (especialmente ISO e IEC), na

    ausncia ou inaplicabilidade das Normas Tcnicas Brasileiras (ABNT NBR) Normas Tcnicas Internacionalmente aceitas (especialmente as normas da Comunidade Europia -

    EN), na ausncia ou inaplicabilidade das normas ABNT NBR e de normas internacionais oficiais Nota Tcnica 94/2009, do MTE Padres INPAME de Proteo ao Trabalho em mquinas.

    VISITA TCNICA: 31 DE MARO E 01 DE ABRIL DE 2011.

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    NDICE:

    3.1) 3

    3.2) 3

    3.3) 4

    4.1.) 5

    4.1.) 5

    4.1.)

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    1-) EMPRESA SOLICITANTENome: PRTICA PRODUTOS S/AEndereo: Rodovia BR 459, KM 101, Ipiranga, Pouso Alegre, MG

    CNPJ:65.134.140/0001-06

    2-) REPRESENTANTESRepresentantes do INPAME

    - Eng Josebel RubinAuditor / Consultor INPAME Especialista em Proteo ao Trabalho em Mquinas de Conformao Mecnica;Membro da Comisso Tripartite da Indstria Metalrgica do Estado de So Paulo (1997 2003); Membro daComisso de Prensas (CB-04) ABNT; Membro da Comisso de Mquinas da Indstria Alimentcia (CB-04) ABNT;Membro da Comisso de Comandos Hidrulicos e Pneumticos (CB-04) ABNT; Professor UNIP; MembroFundador INPAME; Professor INPAME

    - Eng Gerson SaccardoConselheiro Tcnico INPAME / Auditor / Consultor INPAME - Engenheiro de Aplicao de AutomaoIndustrial / Conselheiro Tcnico ANPRAME.

    Representantes da PRTICA:- Arnaldo Jos Mendes- Coordenador de produo- Luis Roberto Miranda- Diretor Industrial

    3 ) OBJETIVOS E METODOLOGIAO Presente Relatrio Tcnico de Avaliao de Conformidade tem como objetivo a avaliao de conformidade de umBATEDEIRA DE MASSA, modelo BP36, para indstria de PANIFICAO, DOCES E AFINS, em atendimento sexigncias regulamentadoras descritas na folha de rosto

    3.1) Resumo BsicoO Relatrio Tcnico de Avaliao de Conformidade composto basicamente pelas seguintes informaes: Descrio tcnica resumida da mquina em tela. Relatrios Tcnicos, desenvolvidos segundo Check List padro INPAME; Indicao das eventuais no conformidades, grafadas em vermelho, acompanhadas das solues para seu

    saneamento; Indicao das eventuais conformidades, grafadas em verde; Complementos e finalizaes.

    3.2) Avaliaoa-) Verificao dos EPC utilizados, relacionada instalao, atuao, e monitoramento adequado.b-) Verificao do funcionamento das protees de ao distncia, se existentes, inclusive com ensaios, comacompanhamento para os recursos de monitoramento eltrico.

    c-) Verificao dos sistemas de acionamento e de alimentao para verificao da sua condio segura e doatendimento da Legislao Federal e das Normas Tcnicas Brasileirasd-) Verificao das protees mecnicas e dos anteparos Mecnicos no entorno da mquina, em cumprimento sdisposies requeridas pela NR-12 (Norma Regulamentadora Nmero 12 Mquinas e Equipamentos) e pelasNormas Brasileiras ABNT NBR NM 272 / ABNT NBR NM ISO 13852 / ABNT NBR NM ISO 13854e-) Verificao do cumprimento das Normas Regulamentadoras do Mte e das Normas Tcnicas aplicveis.f-) Verificao do cumprimento das disposies regulamentadoras em Mquinas definidas em convenes coletivas, seaplicveis, e em convenes internacionais, se aplicveis.g-) Elaborao do Relatrio Tcnico.h-) Folderes, fotografias e legendas.i-) Medidas propostas, solues e comentrios

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    3.3) Termos e Definies

    - faces da mquina:Conveno INPAME define as faces da unidade avaliada como face frontal / face traseira / face lateral esquerda / facelateral direita, conforme definio aplicada abaixo (trataremos as faces, na seqencia do texto, pela simples referncias abreviaes definidas):

    a) Face frontal (FF): face onde o operador atua e onde, em geral, est situado o painel de comando;b) Face traseira (FT): face oposta face frontal;c) Face lateral esquerda (FLE): a face lateral situada na posio esquerda para quem esta posicionado em frente

    a face frontal;d) Face lateral direita (FLD): a face lateral situada na posio direita para quem esta posicionado em frente a

    face frontal.

    - Proteo mecnica fixa: aquela fixada por parafusos os quais s podem ser retirados com ferramentas, no podendo ser parafusos dotipo borboleta, argolas ou de qualquer outra modalidade que permita a sua remoo com as mos, conformeABNT NBR NM 272.A condio de proteo mecnica fixa somente exigvel no ciclo de operao, mas as demais etapas de uso(manuteno ajuste e etc.) requerem a parada completa dos movimentos para remoo da proteo.Para a aplicao da exceo prevista pela NR 12, para as etapas de manuteno, necessria justificativa

    documentada, passvel de avaliao e de acolhimento ou no, pelo agente pblico de segurana e sade dotrabalhador.

    - proteo mecnica mvel: aquela que permite movimentao durante o ciclo normal de operao, mas que requer recurso deintertravamento de segurana, conforme ABNT NBR NM 273, ou dispositivo de bloqueio, conforme modalidadeda mquina e modo de operao e conforme natureza dos riscos (*)

    (*)H situaes especficas que requerem o uso simultneo do intertravamento e do bloqueio

    - proteo ptico-eletrnica (AOPD):Dispositivo que permite o acesso rea de risco, porm garante a pronta parada da mquina quando o feixeptico-eletrnico interrompido, conforme IEC 61496 e ABNT NBR NM ISO 14153, impedindo o alcance da reade risco, sob condio de risco.

    - condies exigveis para boto de emergncia (com princpios igualmente aplicveis para outrasmodalidades de parada de emergncia):

    a)Sinalizao adequada:Boto de emergncia estar adequadamente sinalizado quando atender, simultaneamente, as condies:- base de identificao em cor amarela / grafia em letra preta e em lngua portuguesa, da palavra emergncia,como recomendao facilitadora da identificao;- boto de emergncia na cor vermelha, tipo trava-cogumelo, que pode ser acionado sem dificuldades com apalma da mo.- cabos de emergncia devem obedecer a mesma condio de sinalizao de cores: cabo indicado na corvermelha com as peas de f ixao das suas extremidades, indicadas em amarelo.

    b)Atuao adequada:Boto de emergncia apresenta atuao adequada, quando atender simultaneamente as seguintes condies:

    - do tipo trava / cogumelo (aperta-afunda, requerendo para o incio de operao o seu destravamento);- requer rearme manual (reset), isto , o destravamento do boto de emergncia no pode habilitar oacionamento da mquina sem que seja acionado o boto de rearme;- garante a pronta parada da mquina, com pronta parada de todos os movimentos da mquina monitorada.

    - unidade de processo para atuadores distncia:Todos os atuadores distncia (botes de acionamento, botes de emergncia, rearmes, cortinas de luz,intertravamentos, vlvulas de segurana e outros), devem ser monitorados por uma Interface de segurana, unidade deprocesso adequada, que pode ser de uma das trs modalidades: rel de segurana, CLP de segurana ou CCS deSegurana (controlador configurvel de segurana).

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    4-) CONTEDO MQUINA AVALIADA

    4.1.a) CARACTERISTICAS PRINCIPAIS DA MQUINAEquipamento: BATEDEIRA DE MASSA Capacidade: 36 LITROS

    Ano de fabricao: 30/03/2001 Fabricante: PRTICAN Srie T00943 Modelo BP36

    PLAQUETA DE IDENTIFICAO (localizada na FLD)

    4.1.b) FACES DA MQUINA

    Face Frontal (FF) Face Traseira (FT)

    Face Lateral Direita (FLD) Face Lateral Esquerda (FLE)

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    4.1.c) SISTEMA DE ACIONAMENTOAtravs de boto de partida (sistema liga-desliga).Para o acionamento da batedeira, as protees exigidas, estaro sempre na posio de fechamento,impedindo qualquer forma de acesso a movimentos perigosos- O boto de emergncia deve estar desativado e o boto de rearme deve ser pressionado. Somente apsestes procedimentos, a batedeira permite o movimento de giro do eixo principal; atravs do boto de partidano painel eletrnico.- O Projeto eltrico de partida da batedeira est baseado nanorma ABNT NBR NM ISO 14154.

    Mdulo eletrnico liga/desliga da batedeira BP36.

    4.1.d) SISTEMA DE ALIMENTAOOperador coloca massa pelo vo (que de dimenso varivel) obtido com a movimentao deproteo mvel intertravada.

    Deteco do riscoVer item 4.1.e, rea de ao da ferramenta

    CONFORMIDADE

    4.1.e) AREA DE AO DA FERRAMENTA

    Descrio:a-)TACHO: removvel e para configurar posio de operao fixado por duas travas mecnicas

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    b) ALAVANCA: monitorada e permite o movimento vertical do tacho, possibilitando sua retirada /colocao / recolocao- Na posio fechada, o tacho est na posio de operao (posio vertical superior). Ao ser movimentadagarante a parada da mquina- Na posio aberta, tacho est na posio de retirada / recolocao, no permite movimento da ferramenta

    e esta em posio vertical inferior.

    Deteco de risco para o tacho na posio de operao- Apresenta proteo mecnica fixa (blindagem realizada pelo tacho) conjugada com proteo mvelintertravada. Tais dispositivos definem um Sistema de Proteo que no permite nenhum acesso rea deao da ferramenta, no ciclo de operao.

    ENSAIOS:Alm da verificao do atendimento das normas tcnicas, para confirmao de que as configuraes estocorretas, foram realizados dez (10) ensaios, com simulaes de risco:

    - movimentando a proteo intertravada, em cinco estgios de abertura- ativando o boto de emergncia e verificando a eficcia da parada e do travamento- testando o travamento do acionamento, no ciclo de ativao do sistema de Emergncia, e o seuconseqente destravamento com a ativao manual do rearme

    CONFIGURAO DA PROTEO MECNICA:Anteparos existentes (proteo fixa combinada com proteo mvel intertravada) atendem,simultaneamente, ABNT NBR NM 272 e ABNT NBR NM ISO13852

    CONFIGURAO ELETRNICA:Atende a ABNT NBR NM ISO 14153 (categoria de risco e monitoramento) e a IEC 65108 (configuraoeletrnica dos monitoramentos com os componentes monitorados, isto , intertravamento e boto deemergncia rearme manual).

    CONFORMIDADE

    Fotos mostram abertura na qual se realiza a parada da mquina, impossibilitando que mos alcancem rea de risco

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    4.1.f) SISTEMA DE PARADA DE EMERGNCIA- A mquina apresenta um boto de emergncia de fcil acesso, situado na FF- Boto monitorado por um rel de segurana, categoria 4, certificado- Travamento mecnico adequado

    CONFORMIDADE

    Recomendao importante: Grafar na base amarela, a palavra emergncia, em letra preta.

    4.1.g) REARME MANUAL- Conjugado com o boto de emergncia, conforme ABNT NBR NM ISO 14153.- Posio adequada (FF).- Configurao eletrnica adequada ( atende IEC 65108)- Funo adequada (impossvel iniciar / reiniciar o ciclo, sem a ativao do rearme manual).

    CONFORMIDADE

    Boto de rearme ( reset) - FT

    4.1.h) REL DE SEGURANA MONITORADO - categoria 4:- O comando eltrico possui um rel de segurana categoria 4, para toda linha de emergncia e atende norma tcnica ABNT NBR 13759.- O modelo de interligao do rel no circuito atual, efetua o bloqueio direto no movimento do motor atravsda contatora C1 ligada em srie com um inversor de freqncia que controla a velocidade do motorprincipal. Sempre que o rel de segurana for atuado, a contatora C1 interrompe diretamente aenergizao do inversor de freqncia, proporcionando maior segurana eltrica.- O mdulo eletrnico, atua nos controles perifricos tais como: velocidade do motor, partida e parada dabatedeira BP36 e outros ajustes tecnolgicos especficos do produto. Contudo, est garantido o bloqueio domovimento do motor principal, atravs do rel de segurana.

    CONFORMIDADE

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    Contatora C1 de acionamento / Rel de segurana cat. 4 Inversor de freqncia decontrole de velocidade do motor principal.

    4.1.i) BLOQUEIO ELTRICO DAS REAS DE RISCOS- O acesso as reas de riscos, est enclausurado com grade de proteo e possui um bloqueio intertravado

    atravs de chaves de segurana. Quando do fechamento das grades, o comando eltrico somente permite apartida do motor principal e funcionamento da batedeira, aps o operador pressionar o boto de rearme eposteriormente o boto partida do mdulo eletrnico.- Alm das grades de proteo, a presena do tacho na posio tambm monitorada atravs de umachave de intertravamento magntica categoria 4. Caso o operador no posicione o tacho no seu ponto detrabalho, a batedeira permanecer bloqueada para operao.

    Chaves das grades de segurana localizadas internamente (sem acesso ao operador).

    Chave de segurana magntica para indicao de presena do tacho na posio

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    4.1.j) CHAVE GERAL- Batedeira possui cabo de alimentao com pino terra, atendendo a norma NR-10.- Possui chave geral que garante o bloqueio eltrico quando da manuteno ou nas situaes de bloqueiotemporrio.

    RECOMENDAO INPAME Instituir procedimentos de segurana que devem ser transmitidos para todos os usurios

    /adquirentes, de forma documentada, sob as formas adequadas de utilizao da chave e dotravamento mecnico, e sobre riscos no acesso rea energizada

    Orientar os usurios / adquirentes para a necessidade / obrigao de capacitar profissionais que,neste caso, devem garantir o atendimento da NR-10 (profissionais capacitados, qualificados,autorizados).

    Procedimentos de segurana escritos, cuja aplicao da responsabilidade do usurio / adquirentedevem estabelecer condies e recursos a serem utilizados para o acesso rea eletricamenteenergizada (somente por pessoas autorizadas, conforme NR-10) e para o impedimento ao acessopara pessoas no autorizadas

    Fabricante (no caso, a PRTICA PRODUTOS) devem transmitir por catlogo, manual de instruoou por outra forma documentada praticada pelo mercado, a necessidade e obrigaoda adoo dosprocedimentos de segurana e de Programas de Capacitao pelo usurio / adquirente,recomendando-se a comprovao do recebimento e a cientificao.

    5-) OUTRAS MEDIDAS PROPOSTAS E PROVIDNCIAS NECESSRIAS- Cabe fabricante PRTICA indicar ao usurio, de forma documentada, por catlogo, manual de instruo ou poroutro documento compatvel, a necessidade da adoo das medidas proclamadas abaixo, nos itens 5.1 a 5.8Em consonncia com a ABNT NBR 14009, Seo 5 determinao dos limites da mquina-Cabefabricante PRTICA indicar ao usurio, de forma documentada, por catlogo, manual de instruo ou poroutro documento compatvel a adoo dos procedimentos de segurana e programa de capacitao para aplicao doitem 5.10

    5.1 SINALIZAO E FICHAS DE PROCEDIMENTO DE SEGURANA: devem ser desenvolvidas e implantadasfichas atualizadas de procedimentos de segurana, operacional, de uso adequado de EPC e de EPI, de manutenoda mquina comprometida com a segurana, de troca de ferramenta e para todas as demais etapas vinculadas utilizao da mquina. Todas as fichas devem estar instaladas em locais visveis e acessveis, sempre disponveis CIPA e aos Profissionais do SESMT e devem atender as exigncias da Norma Regulamentadora n 01 NR-01.

    5.2 Implantar ou atualizar Programa de manuteno preventiva / preditiva, comprometida com a segurana dotrabalho e especialmente com as paradas de mquina programadas (troca de ferramentas / manuteno / ajustes) eno programadas

    5.3 Procedimentos gerais de segurana: implantar procedimentos de segurana para todas as etapas de utilizaoda mquina que envolvam riscos (decorrentes de anlise de risco prvia),escritos e acessveis aos operadores,ajustadores, preparadores de mquina, manutentores e membros da CIPA.

    5.4 Procedimento de segurana especfico: adotar procedimento de segurana escrito, que comprometa todos ostrabalhadores e gestores focados nos riscos (graves e no graves) existentes no sistema de alimentao manualdamquina em tela, em atendimento Norma Regulamentadora n 01 (NR-01) Disposies Gerais, que estabelece aexigncia de Ordens de Servio.

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    5.5 Procedimento de segurana especfico: implantar procedimento de segurana especfico para as situaesde parada de mquina, escritos e acessveis aos operadores, ajustadores, preparadores de mquina, mantenedores emembros da CIPA.

    5.6 Implantar e atualizar programas de capacitao dos profissionais, operadores e gestores, para garantia deoperao segura em todas as etapas de uso da mquina.

    5.7 Especificamente, quando utilizados interfaces de segurana (como o caso), estes no podem sofrer nenhumainterveno invasiva, salvo quando feitos pelo fabricante ou por profissionais ou instituies credenciados pelofabricante.

    5.8 Para a hiptese em que seja modificada a configurao eletrnica da mquina ou a sua estrutura defuncionamento, necessrio o recolhimento da ART ou das ART (Retrofiting eletrnico e/ou mecnico), que devem serencaminhadas pelo Instalador. Tal hiptese deve ser comunicada ao fabricante e ao INPAME, podendo em funo dasavaliaes, invalidar o presente relatrio tcnico do fabricante ou parte dele, por decorrncia de avaliao INPAME oudo fabricante ou da avaliao conjunta entre o INPAME e o fabricante.

    - da responsabilidade direta do fabricante PRTICA o atendimento dos itens 5.9 e 5.10.

    5.9 So partes integrantes do presente Relatrio, os documentos de especificao e as certificaes (quandocabveis) dos diagramas eltricos, das interfaces de segurana e dos sensores de segurana, que devem ser

    encaminhados pelo seu fabricante e pelo seu instalador, ao fabricante da mquina (para o caso, a PRTICA) todos emlngua portuguesa. Tais documentos devem ser apensados ao presente relatrio, sob a responsabilidade do fabricanteda mquina em tela.

    5.10 Bloqueio do movimento da ferramenta: Garante a parada da ferramenta e impede o uso inadequado damquina. Impede o acionamento por pessoas no capacitadas, no habilitadas e no autorizadas, na forma requeridapela NR-12Exemplos: a-) travamento de botes de emergncia, com a chave na posse exclusiva de setor capacitado e autorizado,frequentemente a manuteno mas que, neste caso, deve contemplar tambm o operador; b-) posio do boto derearme que permita a visualizao da presena de pessoas em reas de risco, dentre outras). c-) posio neutra emchave comutadoraTal condio, para o caso, pode ser realizada pela chave geral de desenergizao, sempre que dotada do recurso detravamento mecnico (cadeado) .O recurso eventual do travamento do boto de emergncia, para a presente mquina, vale como recomendao e, se

    usado, implica,automaticamente, na adoo de Procedimentos de Segurana / Programas de Capacitao.

    6-) COMENTRIOS E FINALIZAES6-1) Todas os requisitos das demais Normas Regulamentadoras do MTE so compulsrios, se aplicveis.Para exemplo, as condies ergonmicas requeridas pela NR-17 devem ser atendidas nas relaes de trabalho dapresente modelo de mquinas.6-2) O presente Relatrio tcnico de Avaliao de Conformidade, e bem assim suas eventuais atualizaes, senecessrias, vale at 20 de abril de 2013.Vale como Declarao de conformidade, tendo em vista a existncia de no conformidades no corpo dopresente relatrio.

    OBS1: recomendamos utilizar o Padro INPAME de definio e de implantao de procedimentos desegurana.OBS2: recomendamos utilizar o Padro INPAME de capacitao de profissionais para operao segura e para agesto de segurana.

    7)- CATEGORIA DE RISCO DO EQUIPAMENTOEfetuando a anlise de risco do equipamento com base na ABNT NBR NM ISO 14153 e na ISO 13849,classificamos o BATEDEIRA DE MASSA, modelo BP 36, na categoria de risco 3 (critrio ABNT) ou PLc (critrioISO).Foi respeitada a hierarquia de normas, tal como definida pela ABNT.

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    8-) VIAS ORIGINAIS DO PRESENTE RELATRIOO presente Relatrio somente pode dispor de duas vias originais, nada impedindo que sejam produzidas cpias,sob a responsabilidade das partes.Uma das vias de posse exclusiva do INPAME, sob sigilo, com a garantia de que nenhuma informao ser

    passada a terceiros, respeitada a reserva do conhecimento do texto para as partes contratantes. A outra via deveser encaminhada para a empresa PRTICA, requerente do presente documento.

    9-) ENCERRAMENTOO presente RELATRIO TCNICO DE AVALIAO E CONFORMIDADE, impresso 12 (doze) folhas de ums lado todas com timbre do INPAME, sendo esta ltima datada e assinada, ficando o INPAME disposiopara os esclarecimentos necessrios.

    10-) RESPONSABILIDADE TCNICA E LEGAL- Relatrio elaborado e formatado por Eng Josebel Rubin, Auditor INPAME

    - Documento emitido sob a responsabilidade legal do INPAME, atravs do seu Presidente, que assina:

    So Paulo, 20 de abril de 2011.

    _____________________Eng Josebel Rubin