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Agosto 2009 Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia 53 INPI-DEINP/DF PROT. 000307-04 ISSN 0004-2730 ENDOCRINOLOGIA & METABOLOGIA Suplemento 6 27 a 29 de Agosto de 2009

INPI-DEINP/DF PROT. 000307-04 ISSN 0004-2730 ... · Luiz Carlos Lobo (RJ) 1966-1968* Pedro Collett-Solberg ... 3º V o G A l ivana Maria netto Victória ... Paulo Roberto Prata Mendonça

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Agosto 2009 Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

53

INPI-DEINP/DF PROT. 000307-04 ISSN 0004-2730

ENDOCRINOLOGIA & METABOLOGIA

Suplemento 6

27 a 29 de Agosto de 2009

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EDITOR CHEFEEdna T. Kimura (SP)

COEDITORES

Sandra R. G. Ferreira (SP)

Evandro S. Portes (SP)

Magnus R. Dias da Silva (SP)

Licio A. Velloso (SP)

EDITOR aSSOCIaDO InTERnaCIOnalAntonio C. Bianco (EUA)

EDITORES aSSOCIaDOS

PRESiDEnTES DoS DEPARTAMEnToS DA SBEM

ADREnAL E HiPERTEnSão

Milena F. Caldato (PA)

DiABETES MELiTo

Saulo Cavalcanti da Silva (MG)

DiSLiPiDEMiA E ATERoSCLERoSE Maria Teresa Zanella (SP)

EnDoCRinoLoGiA BáSiCA Vânia M. Corrêa da Costa (RJ)

EnDoCRinoLoGiA FEMininA E

AnDRoLoGiA Poli Mara Spritzer (RS)

EnDoCRinoLoGiA PEDiáTRiCA Ângela M. Spinola de Castro (SP)

METABoLiSMo ÓSSEo E MinERAL

Victória Z. Cochenski Borba (PR)

nEURoEnDoCRinoLoGiA Mônica Roberto Gadelha (RJ)

oBESiDADE Marcio C. Mancini (SP)

TiREÓiDE Edna T. Kimura (SP)

REPRESEnTAnTES DAS SoCiEDADES CoLABoRADoRAS

SBD Marilia de Brito Gomes (RJ)

ABESo João Eduardo nunes Salles (SP)

SoBEMoM Francisco Bandeira (PE)

BRazIlIan aRCHIvES OF EnDOCRInOlOgy anD METaBOlISM

Arquivos Brasileiros de

EndocrinologiA& MEtABologiA

Órgão oficial de divulgação científica da SBEM – Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Departamento da Associação Médica Brasileira), SBD – Sociedade Brasileira de Diabetes, aBESO – Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica e SOBEMOM – Sociedade Brasileira de Estudos do Metabolismo Ósseo e Mineral

Comissão Editorial nacional

Adriana Costa e Forti (CE)

Alexander Augusto S. Jorge (SP)

Amélio F. Godoy Matos (RJ)

Ana Claudia Latronico (SP)

Ana Luiza Silva Maia (RS)

André Fernandes Reis (SP)

Antonio Carlos Lerario (SP)

Antônio Roberto Chacra (SP)

Ayrton Custódio Moreira (SP)

Berenice B. Mendonça (SP)

Bruno Geloneze neto (SP)

Carlos Alberto Longui (SP)

Carmen C. Pazos de Moura (RJ)

Célia Regina nogueira (SP)

César L. Boguszewski (PR)

Claudio E. Kater (SP)

Denise Pires de Carvalho (RJ)

Eder Carlos R. Quintão (SP)

Fábio Fernando Lima Silva (RJ)

Francisco de Assis Rocha neves (DF)

Geraldo Medeiros neto (SP)

Gil Guerra Jr. (SP)

Gisah M. do Amaral (PR)

Hans Graf (PR)

Helena Schimid (RS)

Henrique de Lacerda Suplicy (PR)

ieda T. n. Verreschi (SP)

Jorge Luiz Gross (RS)

José Gilberto Henriques Vieira (SP)

Júlio Abucham (SP)

Laércio Joel Franco (SP)

Laura S. Ward (SP)

Lucio Vilar (PE)

Luís Eduardo P. Calliari (SP)

Luiz Armando de Marco (MG)

Luiz Augusto Casulari R. da Motta (DF)

Luiz Henrique Canani (RS)

Marcello Delano Bronstein (SP)

FUnDaDORWaldemar Berardinelli (RJ)

EDITORES E CHEFES DE REDaÇÃO*1951-1955 Waldemar Berardinelli (RJ)Thales Martins (RJ)

1957-1972 Clementino Fraga Filho (RJ)

1964-1966* Luiz Carlos Lobo (RJ)

1966-1968* Pedro Collett-Solberg (RJ)

1969-1972* João Gabriel H. Cordeiro (RJ)

1978-1982 Armando de Aguiar Pupo (SP)

1983-1990 Antônio Roberto Chacra (SP)

1991-1994 Rui M. de Barros Maciel (SP)

1995-2006 Claudio Elias Kater (SP)

2009-2010

Márcia nery (SP)

Márcio Faleiros Vendramini (SP)

Margaret Boguszewski (PR)

Margaret de Castro (SP)

Maria Honorina Cordeiro Lopes (MA)

Maria Marta Sarquis Soares (MG)

Mário José A. Saad (SP)

Mário Vaisman (RJ)

Marise Lazaretti Castro (SP)

Mauro A. Czepielewski (RS)

Mônica Gabbay (SP)

osmar Monte (SP)

Pedro Weslley S. do Rosário (MG)

Regina Célia S. Moisés (SP)

Renan Magalhães Montenegro Jr. (CE)

Ricardo M. R. Meirelles (RJ)

Rui M. de Barros Maciel (SP)

Ruth Clapauch (RJ)

Sandra Mara Ferreira Villares (SP)

Sérgio Atala Dib (SP)

Sonir Roberto R. Antonini (SP)

Tânia A. S. Bachega (SP)

Thaís Della Manna (SP)

Ubiratan Fabres Machado (SP)

Comissão Editorial internacionalCharis Eng (EUA)

Décio Eizirik (Bélgica)

Efisio Puxeddu (itália)

Fernando Cassorla (Chile)

Franco Mantero (itália)

Fredric E. Wondisford (EUA)

Gilberto Velho (França)

James A. Fagin (EUA)

John P. Bilezikian (EUA)

norisato Mitsutake (Japão)

Patrice Rodien (França)

Peter Kopp (EUA)

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Assistente editorial e financeira: Roselaine Monteiro

Rua Botucatu, 572 – conjunto 83 – 04023-062 – São Paulo, SP Tel/Fax: (11) 5575-0311 / [email protected]

Submissão on-line / Divulgação eletrônicawww.sbem.org. br • www.scielo.br/abem

Arquivos Brasileiros de

EndocrinologiA & MEtABologiA

Indexada por Biological Abstracts, Index Medicus, Latindex, Lilacs, MedLine, SciELO, Scopus, ISI-Web of Science

ARQUIVOS BRASILEIROS DE ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA.

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. – São Paulo, SP: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, v. 5, 1955-

Nove edições/ano

Continuação de: Arquivos Brasileiros de Endocrinologia (v. 1-4), 1951-1955

Título em inglês: Brazilian Archives of Endocrinology and Metabolism

ISSN 0004-2730 (versões impressas)

ISSN 1677-9487 (versões on-line)

1. Endocrinologia – Periódicos 2. Metabolismo-Periódicos I. Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia II. Associação Médica Brasileira.

CDU 612.43 Endocrinologia

CDU 612.015.3 Metabolismo

Apoio:

Tiragem desta edição: 4.000 exemplares Preço da Assinatura: R$ 450,00/ano – Fascículo Avulso: R$ 55,00

Rua Alvorada, 631 – Vila Olímpia – 04550-003 – São Paulo – SPTel.: (11) 3849-0099/3044-1339 [email protected] • growup-eventos.com.brAssessoria Comercial: Reginaldo Ramos

Rua Anseriz, 27, Campo Belo 04618-050 – São Paulo, SP. Fone: 11 5531-4648 www.segmentofarma.com.br • [email protected]

Diretor-geral: Idelcio D. Patricio Diretor executivo: Jorge Rangel Gerente comercial: Rodrigo Mourão Diretor de criação: Eduardo Magno Assistente comercial: Andrea Figueiro Coordenadora editorial: Sandra Regina Santana Diretora de arte: Renata Variso Revisora: Glair Picolo Diagramação: Flávio Santana Produtor gráfico: Fabio Rangel Cód. da publicação: 8638.08.09

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SBEM – SociEdAdE BrASilEirA dE EndocrinologiA E MEtABologiA

DIRETORIa naCIOnal Da SBEM (2009-2011)

Presidente: Ricardo M. R. MeirellesVice-Presidente: Airton Golbertsecretário executiVo: Josivan Gomes de Limasecretário Adjunto: Eduardo Pimentel Diastesoureiro GerAl: Ronaldo Rocha Sidney nevestesoureiro Adjunto: Adriana Costa e Forti

Rua Humaitá, 85, cj. 501

22261-000 – Rio de Janeiro, RJ

Fone/Fax: (21) 2579-0312/2266-0170

www.sbem.org.br

secretáriA executiVA: Julia Maria C. L. Gonçalves

[email protected]

departamentos científicos da SBEM – 2009/2011 Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

AdrEnAl E HipErtEnSãoPresidente Milena Caldato

Vice-Presidente Sonir R. Antonini

diretores Ana Claudia Latronico

Claudio Kater

Lucila L. K. Elias

Margaret de Castro

Rua dos Tamoios, 1.474, ap. 101, Batista Campos

66025-125 – Belém, PA

Fone: (91) 3223-5359/Fax: (91) 3223-8560

[email protected]

diSlipidEMiA E AtEroSclEroSE

Presidente Maria Teresa Zanella

Vice-Presidente Bruno Geloneze neto

secretário Fernando Flexa Ribeiro Filho

tesoureirA Sandra Roberta Gouvea Ferreira

diretores Fernando Giufrida

Helena Schimidt

Luciana Bahia

Marcelo Costa Batista

Gláucia Carneiro

Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

Rua Leandro Dupret, 365, Vila Clementino

04025-011 – São Paulo, SP

Fone: (11) 5904-0400/Fax: (11) 5904-0401

[email protected]

diABEtES MEllituS

Presidente Saulo Cavalcanti da Silva

Vice-Presidente Luiz Alberto Andreotti Turatti

secretário Antônio Carlos Pires

tesoureiro ivan Ferraz

diretores Adriana Costa e Forti

Rodrigo Lamounier

Balduino Tschiedel

suPlentes Sérgio Alala

Hermelinda Pedrosa

Rua Tomé de Souza, 830, 10o andar, cj. 1005, Savassi

30140-131 – Belo Horizonte, MG

Fone: (31) 3261-2927

www.diabetes.org.br

[email protected]

EndocrinologiA BáSicA

Presidente Vânia Maria Corrêa da Costa

Vice-Presidente Magnus R. Dias da Silva

secretário Celso Rodrigues Franci

diretores Maria Tereza nunes

Doris Rosenthal

Catarina Segreti Porto

suPlentes Ubiratan Fabres Machado

Tânia Maria ortiga Carvalho

instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Rua Carlos Chagas Filho, 373, Cidade Universitária,

ilha do Fundão, CCS, Bloco G, sala G1060

21941-902 – Rio de Janeiro, RJ

Fone: (21) 2562-6552 / Fax: (21) 2280-8193

[email protected]

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departamentos científicos da SBEM – 2009/2011

EndocrinologiA pEdiátricA

Presidente Ângela Maria Spinola e Castro

Vice-Presidente Paulo César Alves da Silva

diretores Aline Mota da Rocha

Carlos Alberto Longui

Julienne Ângela Ramires de Carvalho

Maria Alice neves Bordallo

Marília Martins Guimarães

suPlentes Claudia Braga Abadesso Cardoso

Maria Tereza Matias Baptista

Rua Pedro de Toledo, 980, cj. 52, Vila Clementino

04039-002 – São Paulo, SP

Fone: (11) 5579-9409/8259-8277

[email protected]/[email protected]

dEpArtAMEnto dE nEuroEndocrinologiA

Presidente Mônica Roberto Gadelha

Vice-Presidente Manuel Faria

diretores Antônio Ribeiro

César L. Boguszewski

Luciana naves

Luiz Antônio de Araújo

Marcello Bronstein

suPlentes Leonardo Vieira neto

Raquel Jallad

Rua Visconde de Pirajá, 351, sala 1113, ipanema

22410-003 – Rio de Janeiro, RJ

Fone/Fax: (21) 2267-2555

[email protected]

tirEoidE

Presidente Edna T. Kimura

Vice-Presidente Laura S. Ward

secretáriA Carmen Cabanelas Pazos de Moura

diretores Ana Luiza Silva Maia

Célia Regina nogueira

Gisah Amaral de Carvalho

Mário Vaisman

suPlentes Pedro Weslley S. do Rosário

Rosa Paula Melo Biscolla

Rua Botucatu, 572, cj. 81, Vila Clementino

04023-061 – São Paulo, SP

Fone/Fax: (11) 5575-0311

www.tireoide.org.br

[email protected]

MEtABoliSMo ÓSSEo E MinErAl

Presidente Victória Zeghbi Cochenski Borba

Vice-Presidente Marise Lazaretti Castro

diretores João Lindolfo C. Borges

Luiz Gregório

Cynthia Brandão

Luis Russo, Luiz Griz

Rua Cândido Xavier, 575, água Verde

80240-280 – Curitiba, PR

Fone: (41) 3024-1415 ramal 217/Fax: (41) 3342-8889

www.sobemom.org.br

[email protected]

oBESidAdE

Presidente Marcio C. Mancini

Vice-Presidente Bruno Geloneze neto

Primeiro secretário João Eduardo nunes Salles

seGundo secretário Josivan Gomes de Lima

tesoureiro Mario Kehdi Carra

rePresentAntes dA sBem Alfredo Halpern

Henrique de Lacerda Suplicy

Associação Brasileira para o Estudo da obesidade

Rua Tabapuã, 888, cj. 81/83, itaim Bibi

04533-033 – São Paulo, SP

Fone: (11) 3079-2298/Fax: (11) 3079-1732

[email protected]

EndocrinologiA FEMininA E AndrologiA

Presidente Poli Mara Spritzer

Vice-Presidente Ruth Clapauch

diretores Alexandre Hohl

Amanda Valéria Luna de Athayde

Carmen Regina Leal de Assumpção

Dolores Perovano Pardini

Serviço de Endocrinologia, Hospital de Clínicas

de Porto Alegre, UFRGS,

Rua Ramiro Barcelos, 2350, 4o andar

90035-003 – Porto Alegre, RS

Fone: (51) 2101-8127/Fax: (51) 2101-8777

www.feminina.org.br • www.andrologia.org.br

[email protected]

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coMunicAção SociAlPresidente Ruy Lyra

[email protected]

editor ABem Edna T. Kimura

memBros Ricardo M. R. Meirelles, Marisa Helena Cesar Coral, Balduino Tschiedel, Severino Farias

ÉticA E dEFESA proFiSSionAlcorreGedor Teiichi oikawa

[email protected]

Vice-correGedor ney Cavalcanti

1º VoGAl Amaro Gusmão

2º VoGAl Victor Gervásio e Silva

3º VoGAl ivana Maria netto Victória

4º VoGAl itairan de Silva Terres

5º VoGAl Maite Chimeno

SuPlentes Diana Viegas, Joaquim José de Melo, Auxiliadora Brito de Lima, Josivan Gomes da Silva, Paulo Roberto Prata Mendonça

HiStÓriA dA EndocrinologiAPresidente Luiz César Povoa

[email protected]

memBros Rui M. de Barros Maciel, Thomaz Cruz

coMitê dE cAMpAnHAS EM EndocrinologiAPresidente Helena Schimid

[email protected]

memBros Luiz Antônio Araújo, Vívian Ellinger

título dE ESpEciAliStA EM EndocrinologiA E MEtABologiAPresidente Francisco Bandeira

[email protected]

Vice-Presidente osmar Monte

memBros Adelaide Rodrigues, Rui M. de Barros Maciel, Lucio Vilar, Marisa Helena Cesar Coral, Carlos Alberto Longui

suPlentes Maria Heloisa Canalli, Márcia Campos da Silva

coMitê intErnAcionAlPresidente Amélio F. Godoy Matos

[email protected]

memBros César Boguszewski, Cláudio Kater, Thomaz Cruz, Valéria Guimarães

suPlentes João Lindolfo Borges, Marcelo Bronstein

ElEitorAlPresidente Pedro Weslley S. do Rosário

[email protected]

memBros Mauro Czepielewski, Victor Gervásio e Silva, Milena F. Caldato

pAritáriA – cAAEpmemBros Ângela Maria Spínola de Castro

[email protected]

Paulo César Alves da Silva, Maria Alice neves Bordallo, Rômulo Sandrini, Luiz Eduardo Calliare, Marilza Leal nascimento

AcoMpAnHAMEnto do plAnEjAMEnto

EStrAtÉgicoPresidente Ricardo M. R. Meirelles

[email protected]

memBros Ruy Lyra, Valéria Guimarães, Marisa Helena Cesar Coral, Amélio F. Godoy Matos

projEto dirEtrizEScoordenAdor Claudio Kater

[email protected]

AdrenAl e HiPertensão Milena Caldato

disliPidemiA e Aterosclerose Maria Teresa Zanella

diABetes mellitus Saulo Cavalcanti da Silva

endocrinoloGiA BásicA Vânia Maria Corrêa da Costa

endocrinoloGiA FemininA e AndroloGiA Poli Mara Spritzer

endocrinoloGiA PediátricA Ângela Maria Spinola e Castro

metABolismo Ósseo e minerAl Victória Zeghbi Cochenski Borba

neuroendocrinoloGiA Mônica Roberto Gadelha

oBesidAde Márcio C. Mancini

tireÓide Edna T. Kimura

ciEntíFicA Presidente Airton Golbert

[email protected]

memBros Presidentes Regionais, Presidentes dos Departamentos Científicos

indicAdos PelAs diretoriAs Francisco Bandeira, Adriana Costa e Forti, Laura S. Ward, Luiz Griz, Ana Claudia Latronico

VAlorizAção dE noVAS lidErAnçAS Presidente Rodrigo o. Moreira

[email protected]

Vice-Presidente Mônica oliveira

rePresentAntes dos dePArtAmentos Alexandre Hohl

Ana Rosa Quidute

André G. Daher Vianna

Andréa Glezer

Carolina G. S. Leões

Daniel Lins

Érico H. Carvalho

Érika Paniago

Fabíola Y. Miasaki

Luciana Bahia

Vânia M. C. Costa

EducAção MÉdicA continuAdAPresidente Laura S. Ward

[email protected]

memBros Luiz Susin, Ruth Clapauch, João Modesto, Dalisbor Marcelo Weber Silva

EStAtutoS, rEgiMEntoS E norMASPresidente Marisa Helena Cesar Coral

[email protected]

memBros Luiz Carlos Espíndola, osmar Monte, Luiz Cesar Povoa, João Modesto

rePresentAnte dA diretoriA nAcionAl Ricardo M. R. Meirelles

comissões permanentes da SBEM – 2009/2011 Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

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SBd – SociEdAdE BrASilEirA dE diABEtESDIRETORIa naCIOnal Da SBD (2008/2009)

Presidente Marília de Brito GomesVice-Presidentes Balduino Tschiedel Mario José Abdalla Saad nelson Rassi Reine Marie Chaves Fonseca Saulo Cavalcanti da Silvasecretário GerAl Sérgio Atala Dib2o secretário Rosane Kupfertesoureiro Antonio Carlos Lerario2o tesoureiro Domingos Augusto Malerbi

Rua Afonso Brás, 579, cj. 72/74

04511-011– São Paulo, SP

Fone/Fax: (11) 3842-4931

[email protected]

www.diabetes.org.br

secretáriA executiVA: Kariane Krinas Davison

Gerente AdministrAtiVA: Anna Maria Ferreira

ABESo – ASSociAção BrASilEirA pArA o EStudo dA oBESidAdE E SíndroME MEtABÓlicADIRETORIa naCIOnal Da aBESO (2008-2009)

Presidente Marcio C. ManciniVice-Presidente Bruno Geloneze neto1o secretário GerAl João Eduardo nunes Salles2o secretário GerAl Josivan Gomes de Limatesoureiro Mario Kehdi Carra

Rua Tabapuã, 888, cj. 81/83, itaim Bibi

04533-033 – São Paulo, SP

Fone: (11) 3079-2298/Fax: (11) 3079-1732

[email protected]

www.abeso.org.br

SoBEMoM – SociEdAdE BrASilEirA dE EStudoS do MEtABoliSMo ÓSSEo E MinErAlDIRETORIa naCIOnal Da SOBEMOM (2009-2011)

Presidente Victória Zeghbi Cochenski BorbaVice-Presidente Dalisbor Marcelo Weber SilvasecretáriA executiVA Carolina Aguiar Moreira Kulaksecretário executiVo Adjunto Jaime Kulak Junior2o secretário executiVo Adjunto Sérgio Setsuo Maedatesoureiro GerAl Gleyne Biagginitesoureiro GerAl Adjunto Roberto Antonio Carneirodiretor cientíFico Almir Urbanetz

Rua Cândido Xavier, 575, água Verde

80240-280 – Curitiba, PR

Fone: (41) 3024-1415 ramal 217/Fax: (41) 3342-8889

www.sobemom.org.br

[email protected]

secretáriA oPerAcionAl: Dione Pires da Silva

Sociedades e Associações Brasileiras na área de Endocrinologia e Metabologia

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Mensagem ..............................................................................S703

Presidente do CBAEM ...........................................................S705

Comissão do TEEM ...............................................................S705

Comissão Científica ...............................................................S705

Comissão Social .....................................................................S705

Comissão Organizadora .........................................................S706

Convidados .............................................................................S706

Patrocinadores ........................................................................S708

Grade da Programação Científica ..........................................S709

Programação Científica ..........................................................S713

Índice de Pôsteres ..................................................................S723

Índice Remissivo dos Autores ................................................S753

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S703

Mensagem

Caros Amigos e Colegas,

Em nome da SBEM-Pará e das Comissões Organizadoras e Científicas da SBEM – Nacional, temos a honra de recebê-los em nossa cidade de Santa Maria de Belém do Grão Pará.

O CBAEM está apenas na sua 3a edição, mas vem se firmando como um dos grandes encontros científicos de nossa área, o que se confirma pelo número de congressistas, acima de mil, entre endocrinologistas e outros médicos de áreas afins, todos na busca de aumentar seu conhecimento.

Grandes nomes da endocrinologia brasileira compartilharão com todos o que há de mais atual, por meio de conferências, simpósios, cursos de atualização e debates. Não podemos deixar de exaltar os trabalhos científicos na sessão de pôsteres que representam a pesquisa médica em nosso país.

Após dois anos de trabalho árduo, queremos agradecer a todos que contribuíram para a realização deste evento, em especial a Grow Up Eventos, que muito nos ajudou para que esse encontro se tornasse realidade, num ano muito difícil em decorrência da crise econômica mundial.

Sejam todos bem-vindos.

Nilza Nei TorresPresidente do III CBAEM – Congresso Brasileiro de Atualização em

Endocrinologia e Metabologia

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S705

Presidente do CBAEMNilza Nei Torres

Tel.: (91) 8121-5843E-mail: [email protected]

Comissão do TEEMPresidente: Francisco Bandeira

Tel.: (81) 3427-1919E-mail: [email protected]

Comissão CientíficaPresidente: Milena Coelho Fernandes Caldato

Tel.: (91) 8118-0420E-mail: [email protected]

Comissão SocialPresidente: Antônio M. S. Conceição

Tel.: (91) 8157-9758E-mail: [email protected]

Membro: Bruno Urbinati Tel.: (91) 8182-4002

E-mail: [email protected]

Presidente da sBeM – Pará e MeMBro: Teiichi OikawaTel.: (91) 8128-8162

E-mail: [email protected]

tesoureira: Nadia MirandaE-mail: [email protected]

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S706

Comissão OrganizadoraAntonio M. S. Conceição

Bruno UrbinatiDanielle Oliveira

Fernando Flexa RibeiroJoão Soares Felicio

Milena Coelho Fernandes CaldatoNádia Costa de Miranda

Nilza Nei TorresSérgio Luis SilvaTeiichi Oikawa

Convidados

Nome do Palestrante Potencial Conflito de InteresseAcácio Centeno (PA) Não informouAdriana Forti (CE) Não informouAmanda Athayde (RJ) Não possui conflito de interessesAngela Spinola e Castro (SP) Não informouArtur Beltrame (SP) Não informouBruno Geloneze (SP) Não informouCláudio Kater (SP) Não possui conflito de interessesEuderson Kang Tourinho (RJ) Não informouEvandro Portes (SP) Não informouFátima Couceiro (PA) Não informouFernanda Andreza Lott Carvalhaes (PA) Não informouFernando Flexa (PA) Não informouFrancisco Bandeira (PE) Não informouGilvan Cortes (MA) Não informouGustavo Caldas (PE) Não informouHans Graff (PR) Não informouHenrique Suplicy (SP) Não informouHermelinda Pedrosa (DF) Participação em Estudos Clínicos: Bristol, Eli Lilly, Pfizer, Merck

Sharp Dohme, Sanofi-Aventis, Servier Palestrantes em Congressos/Eventos Científicos: Biolab, Merck Serono, Merck Sharp Dohme, Novartis, Pfizer, Sanofi-Aventis

Humberto McPhee (PA) Não informouIvone Torres (SP) Não informouJoão Furtado (MA) Não informouJoão Lindolfo (DF) Membro do Ibandronate Advisory Board

Speaker para Roche e ServierParticipa de pesquisas clínicas de: Roche, GSK, Novartis, NovoNosdisk, Pfizer, Lilly, Merck, e Sanofi-Aventis

João Roberto Sá (SP) Não informouJosé Carlos Pareja (SP) Não informouJosivan Lima (RN) Não informouLaura Ward (SP) Não possui conflito de interesses

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Leão Zagury (RJ) Boards e trabalhos de pesquisa em diferentes momentos para os seguintes Laboratórios: Abbott, Bayer, GSK, Lilly, Merk, MSD, Novo Nordisk, Sanofi Aventis e Servier

Levimar Rocha Arújo (MG) Não informouLucia Farias (PI) Não informouLucia Helena Nobrega (RN) Não informouLuciana Naves (DF) Não informouLúcio Villar (PE) Não informouLuis Griz (PE) Não informouLuiz Macedo (PA) Não informouLuiz Turatti (SP) Aché, Merck Sharp Dohme, Novartis, GlaxoSmithKline, Johnson

& JohnsonMarcelo Bronstein (SP) Honorários como membro de Advisory Boards (Conselhos) da

Novartis Oncology e da Pfizer Brasil e como palestrante para a Ipsen, Novartis e Pfizer

Marcos Antonio Tambascia (SP) Não informouMarise Lazaretti Castro (SP) Não informouMauro Lima (PA) Não informouMilena Coelho Fernandes Caldato (PA) Não possui conflito de interessesNey Cavalcanti (PE) Não informouNilza Nei Torres (PA) Não possui conflito de interessesNina Rosa Musolino (SP) Novartis: pesquisa clínica, auxílio para eventos e convite como

palestrante Pfizer: pesquisa clínica, auxílio para eventos, convite como palestrante e desenvolvimento de material educativo

Osmar Monte (SP) Não informouPedro Wesley (MG) Genzyme, natureza do vínculo: consultoria técnicaRenan Montenegro (CE) Não informouRicardo Meirelles (RJ) Palestrante: Besins-Iscovesco, Merck, Bayer-Schering, Servier,

UnileverPesquisa clínica: Novartis, Servier, WyethTransporte e/ou estadia em congressos: Bayer-Schering, Farmoquímica, Lilly, Medley, Novo-Nordisk, Pfizer, Roche, Servier, Unilever, Wyeth Textos científicos em periódicos: Abbott, Bayer-Schering, Roche

Ruth Clapauch (RJ) Não informouRuy Lyra (PE) Não informouSaulo Cavalcanti (MG) Não informouSilmara Ap. de Oliveira Leite (PR) Não informouTeiichi Oikawa (PA) Não possui conflito de interessesValéria Guimarães (DF) Não possui conflito de interesses

“Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) − RDC nº96/08, de 17 de dezembro de 2008.

§2º Os palestrantes de qualquer sessão científica que estabeleçam relações com laboratórios farmacêuticos ou tenham qualquer outro interesse financeiro ou comercial devem informar potencial conflito de interesses aos organizadores dos congressos, com a devida indicação na programação oficial do evento e no início de sua palestra, bem como nos anais, quando estes existirem.”

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LaboratórioPaulo Azevedo

Realização Organização Audiovisuais Agência de viagens

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GrAdE dA PrOGrAMAçãO CiEnTífiCA

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Atualização em diabetesPresidente: Ney Cavalcanti (PE)Secretário: João Furtado (MA)- Abordagem no tratamento da dislipidemia diabética – Ruy Lyra (PE)- Novas terapias no DM2 – Luiz Turatti (SP)- Algoritmo do DM2 – Marcos Tambascia (SP)Discussão

09h45 ConferênciaCarcinoma medular de tireoide – Hans Graff (PR)

10h30 Visita aos Estandes e Sessão de Pôsteres

11h00

Atualização em tireoidePresidente: Hans Graaf (PR)Secretário: Lucia Farias (PI)- Conduta no nódulo tireoidiano – Valéria Guimarães (DF)- Tireoide e gestação – Gustavo Caldas (PE)- Seguimento do câncer diferenciado de tireoide – Laura Ward (SP)Discussão

12h30

Sala 1 Sala 2SImPóSIo SAtélItE NoVArtISDois anos de vildagliptina no Brasil O que as evidências e as experiências nos mostram?Coordenação: Marcos Antonio Tambascia (SP)- O papel das incretinas e dos inibidores da DPP-4 na fisiopatologia e tratamento do DM2 – Adriana Costa e Forti (CE)- Impacto clínico do tratamento baseado em incretinas no manejo e controle do paciente com diabetes – Experiência com vildagliptina – Josivan Lima (RN)

SImPóSIo SAtélItE AChéO papel da combinação fixa glimepirida + metformina no tratamento do DM2- Diretrizes atuais de tratamento do DM2 – Saulo Cavalcanti (MG)- Vantagens do uso da combinação fixa em DM2 – Ruy Lyra (PE)- Glimepirida e metformina: a utilização baseada em evidências – Luiz Turatti (SP)

Sala 1

14h00

Atualização em neuroendocrinologiaPresidente: Luciana Naves (DF)Secretário: Gilvan Cortes (MA)- Diagnóstico diferencial da hiperprolactinemia – Nina Rosa Musolino (SP)- Diagnóstico da acromegalia – Renan Montenegro (CE)- Diagnóstico diferencial da síndrome de Cushing – Lúcio Villar (PE)Discussão

15h15 ConferênciaAcromegalia no Brasil – Marcelo Bronstein (SP)

16h00 Visita aos Estandes e Sessão de Pôsteres

16h30

Curso de atualização – osteoporosePresidente: Luiz Griz (PE)Secretário: Magaly Albuquerque Medeiros (AL)- Marcadores do metabolismo ósseo – Francisco Bandeira (PE)- Osteoporose no homem – Marise Lazaretti (SP)- Bifosfonatos: por quanto tempo usar? – João Lindolfo (DF)- Deficiência de vitamina D – Marise Lazaretti (SP)

18h15 Cerimônia de abertura

18h30 Entrega do Prêmio ABEM

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28 de agosto de 2009 – sexta-feiraSala 1 Sala 2 Sala 3

08h00

Endocrinologia pediátricaPresidente: Milena Coelho Fernandes Caldato (PA)Secretário: Maria Lucia C. Nobrega (RN)- Baixa estatura – Angela Spinola e Castro (SP)- Puberdade precoce – Osmar Monte (SP)- Manuseio da criança com DM1 –Leão Zagury (RJ)- Deficiência da 21-hidroxilase – Cláudio Kater (SP)Discussão

mesa-redonda – Cirurgia bariátricaPresidente: Mauro Lima (PA)Secretário: Daniele Oliveira (PA)- Visão do endocrinologista –Bruno Geloneze (SP)- Visão do cirurgião –José Carlos Pareja (SP)- Aspectos éticos – Fátima Couceiro –Conselho Regional Medicina (PA)Discussão

10h00 Visita aos Estandes e Sessão de Pôsteres

10h30

reposição hormonalPresidente: Sérgio Luis Silva (PA)Secretário: Ana Lúcia V. de Oliveira (AP)- Andropausa – Ricardo Meirelles (RJ)- THM – Riscos e benefícios – Ruth Caplauch (RJ)- Risco cardiovascular na mulher menopausada – Fernando Flexa (PA)Discussão

minicurso de imagem em endocrinologiaPresidente: Antonio M. Conceição (PA)Secretário: Andrea Gama (PA)- Ultrassonografia nas tiroidopatias –Euderson Tourinho (RJ)- Ressonância magnética da hipófise – Humberto Mcphee (PA)- Medicina nuclear em endocrinologia –Ivone Torres (SP)- Imagenologia das adrenais – Luiz Carlos Macedo (PA)Discussão

mesa-redonda – Biologia molecular para o endocrinologistaPresidente: Davi Bichara (PA)Secretário: Vanessa Campos (PA)- Biologia molecular e a tireoide –Laura Ward (SP)- Biologia molecular e doençashipofisárias – Luciana Naves (DF)- Biologia molecular e doençasAdrenais – Milena Coelho Fernandes Caldato (PA)- Biologia molecular e diabetesmelito – Fernanda A. Lott Carvalhaes (PA)

12h30

SImPóSIo SAtélItE ABBottModerador: Antônio Carlos Lerário (SP)- Compreendendo o protagonismo daresistência insulínica na fisiopatologiado DM2 – Renan Montenegro Jr (CE)- Pioglitazona: Análise crítica dosbenefícios além do controle glicêmico –Carlos Eduardo Barra Couri (SP)

SImPóSIo SAtélItE lIllyDesafios no controle glicêmico dopaciente com diabetes:- Exenatida: aspectos clínicos no tratamento do DM2 – Levimar Rocha Araújo (MG)- Do início à intensificação da terapia insulínica -Silmara Ap. de Oliveira Leite (PR)

SImPóSIo SAtélItE NoVArtISAbordagem prática de pacientes acromegálicos e o papel de combinações terapêuticas:Discussão baseada em casos clínicos reaisNina Musolino (SP)Renan Montenegro (CE)

14h00

mesa-redonda – DiabetesPresidente: Marcos Tambascia (SP)Secretário: Renan Montenegro Jr. (CE)- Diabetes no idoso – Saulo Cavalcanti (MG)- Antidiabéticos orais no diabetesgestacional – Cristina Façanha (CE)- Atualização no tratamento da neuropatiadiabética – Hermelinda Pedrosa (DF)- Nefropatia diabética: O que há de novo?Artur Beltrame Ribeiro (SP)Discussão

mesa-redonda – NeuroendocrinologiaPresidente: João Soares Felício (PA)Secretário: Manoel Martins (CE)- Epidemiologia das massas selares –Luciana Naves (DF)- Abordagem das massas selares –Marcelo Bronstein (SP)- Diagnóstico do hipopituitarismo –Evandro Portes (SP)- Tratamento do hipopituitarismo –Nina Rosa Musolino (SP)Discussão

Prova de título14h00 às 18h00

15h30

miniconferência – transplante de pâncreasPalestrante: João Roberto Sá (SP)

Conferência – Uso do tSh recombinante no carcinoma diferenciado de tireoidePalestrante: Pedro Wesley (MG)

16h00 Visita aos Estandes e Sessão de Pôsteres

16h30

mesa-redonda – tireoidePresidente: Valéria Guimarães (DF)Secretário: João Modesto Jr. (PB)- Oftalmopatia de Graves – Hans Graff (PR)- Marcadores diagnósticos no câncer detireoide – Pedro Wesley (MG)- O coração e a tireoide – Laura Ward (SP)- Disfunção tireoidiana subclínica –Gustavo Caldas (PE)

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29 de agosto de 2009 – sábadoSala 1

08h00

mesa-redonda – Endocrinologia geralPresidente: Teiichi Oikawa (PA)Secretário: José Ricardo Moreira (PA)- SOP no homem? – Amanda Athayde (RJ)- Terapia androgênica na mulher – Ricardo Meirelles (RJ)- Terapêuticas alternativas na obesidade – Henrique Suplicy (SP)- Tratamento atual e novas perspectivas na obesidade – Bruno Geloneze (SP)Discussão

10h00 Visita aos Estandes e Sessão de Pôsteres

mesa-redonda – Endocrinologia geralPresidente: Nilza Nei Torres (PA)Secretário: Auxiliadora Brito de Lima (AM)- Uso do GH na baixa estatura idiopática – Angela Spinola e Castro (SP)- GH e puberdade precoce – Osmar Monte (SP)- Tratamento atual da osteoporose – Francisco Bandeira (PE)Discussão

12h00Resultado da provaEncerramento/Sorteio: Notebook (somente para os presentes no momento do sorteio)Prêmio para o melhor trabalho científico apresentado no congresso (pôsteres)

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PrOGrAMAçãO CiEnTífiCA

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08h00

Sala 1 Atualização em diabetesPresidente: Ney Cavalcanti (PE)Secretário: João Furtado (MA)

Abordagem no tratamento da dislipidemia diabéticaRuy Lyra (PE)Novas terapias no diabetes mellitus tipo 2Luiz Turatti (SP)Algoritmo do diabetes mellitus tipo 2Marcos Tambascia (SP)Discussão

09h45

Sala 1 CoNfErêNCIACarcinoma medular de tireoideHans Graff (PR)

10h30

VISItA AoS EStANDES E SESSão DE PôStErES (Po 10 – Po 27)

11h00

Sala 1 Atualização em tireoidePresidente: Hans Graaf (PR)Secretário: Lucia Farias (PI)

Conduta no nódulo tireoidianoValéria Guimarães (DF)Tireoide e gestaçãoGustavo Caldas (PE)Seguimento do câncer diferenciado de tireoideLaura Ward (SP)Discussão

12h30

Sala 1 SImPóSIo SAtélItE – NovartisDois anos de vildagliptina no Brasil. o que as evidências e as experiências nos mostram?Coordenação: Marcos Antonio Tambascia (SP)O papel das incretinas e dos inibidores da DPP-4 na fisiopatologia e tratamento do diabetes mellitus tipo 2Adriana Costa e Forti (CE)Impacto clínico do tratamento baseado em incretinas no manejo e controle do paciente diabético – experiência com vildagliptinaJosivan Lima (RN)

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Sala 2 SImPóSIo SAtélItE – Aché O papel da combinação fixa glimepirida + metformina no tratamento da diabetes mellitus tipo 2 Diretrizes atuais de tratamento do diabetes mellitus tipo 2Saulo Cavalcanti (MG)Vantagens do uso da combinação fixa em diabetes mellitus tipo 2Ruy Lyra (PE)Glimepirida e metformina: a utilização baseada em evidênciasLuiz Turatti (SP)

14h00

Sala 1 Atualização em neuroendocrinologiaPresidente: Luciana Naves (DF)Secretário: Gilvan Cortes (MA)Diagnóstico diferencial da hiperprolactinemiaNina Rosa Musolino (SP)Diagnóstico da acromegaliaRenan Montenegro (CE)Diagnóstico diferencial da síndrome de Cushing Lúcio Villar (PE)Discussão

15h15

Sala 1 CoNfErêNCIAAcromegalia no BrasilMarcelo Bronstein (SP)

16h00

VISItA AoS EStANDES E SESSão DE PôStErES (Po 028 – Po 044)

16h30

Sala 1 Curso de atualização – osteoporose Presidente: Luiz Gris (PE)Secretário: Magaly Albuquerque Medeiros (AL)Marcadores do metabolismo ósseoFrancisco Bandeira (PE)Osteoporose no homemMarise Lazaretti (SP) Bifosfonatos: por quanto tempo usar?João Lindolfo (DF)Deficiência de vitamina DMarise Lazaretti (SP)

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18h15

CErImôNIA DE ABErtUrA

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ENtrEgA Do PrêmIo ABEm

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CoqUEtEl DE ABErtUrA

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08h00

Sala 1 Endocrinologia pediátricaPresidente: Milena Coelho Fernandes Caldato (PA)Secretário: Maria Lucia Coelho Nobrega (RN)

Baixa estaturaAngela Spinola e Castro (SP)Puberdade precoceOsmar Monte (SP)Manuseio da criança com DM1Leão Zagury (RJ)Deficiência da 21-hidroxilaseCláudio Kater (SP)Discussão

Sala 2 mesa-redonda – Cirurgia bariátricaPresidente: Mauro Lima (PA)Secretário: Daniele Oliveira (PA)Visão do endocrinologistaBruno Geloneze (SP)Visão do cirurgiãoJosé Carlos Pareja (SP)Aspectos éticosFátima Couceiro – Conselho Regional de Medicina (PA)Discussão

10h00

VISItA AoS EStANDES E SESSão DE PôStErES (Po 045 – Po 061)

10h30

Sala 1 reposição hormonalPresidente: Sérgio Luis Silva (PA) Secretário: Ana Lúcia Valente Oliveira (AP)AndropausaRicardo Meirelles (RJ)THM – Riscos e benefíciosRuth Caplauch (RJ)Risco cardiovascular na mulher menopausadaFernando Flexa (PA) Discussão

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Sala 2 minicurso de imagem em endocrinologiaPresidente: Antonio Maria Conceição (PA)Secretário: Andrea Gama (PA)Ultrassonografia nas tiroidopatiasEuderson Tourinho (RJ)Ressonância magnética da hipófiseHumberto Mcphee (PA)Medicina nuclear em endocrinologiaIvone Torres (SP)Imagenologia das adrenaisLuiz Carlos Macedo (PA)Discussão

Sala 3 mesa-redonda – Biologia molecular para o endocrinologistaPresidente: Davi Bichara (PA) Secretário: Vanessa Campos (PA)Biologia molecular e a tireoideLaura Ward (SP)Biologia molecular e doenças hipofisárias Luciana Naves (DF)Biologia molecular e doenças adrenaisMilena Coelho Fernandes Caldato (PA)Biologia molecular e diabetes mellitusFernanda Andreza Lott Carvalhaes (PA)

12h30

Sala 1 SImPóSIo SAtélItE – Abbott Moderador: Antônio Carlos Lerário (SP)Compreendendo o protagonismo da resistência insulínica na fisiopatologia do diabetes mellitus tipo 2Renan Montenegro Junior (CE) Pioglitazona: análise crítica dos benefícios além do controle glicêmico Carlos Eduardo Barra Couri (SP)

Sala 2 SImPóSIo SAtélItE – lilly Desafios no controle glicêmico do paciente diabéticoExenatida: aspectos clínicos no tratamento do diabetes tipo 2Levimar Rocha Araújo (MG)Do início à intensificação da terapia insulínicaSilmara Ap. de Oliveira Leite (PR)

Sala 3 SImPóSIo SAtélItE – Novartis oncologiaAbordagem prática de pacientes acromegálicos e o papel de combinações terapêuticas: discussão baseada em casos clínicos reaisNina Rosa Musolino (SP) Renan Montenegro (CE)

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14h00

Sala 1 mesa-redonda – DiabetesPresidente: Marcos TambasciaSecretário: Renan Montenegro Jr. (CE)Diabetes no idosoSaulo Cavalcanti (MG)Antidiabéticos orais no diabetes gestacionalAdriana Forti (CE)Atualização no tratamento da neuropatia diabéticaHermelinda Pedrosa (DF)Nefropatia diabética: o que há de novo?Artur Beltrame Ribeiro (SP)Discussão

Sala 2 mesa-redonda – NeuroendocrinologiaPresidente: João Soares Felício (PA)Secretário: Manoel Martins (CE)Epidemiologia das massas selaresLuciana Naves (DF)Abordagem das massas selaresMarcelo Bronstein (SP)Diagnóstico do hipopituitarismoEvandro Portes (SP)Tratamento do hipopituitarismoNina Rosa Musolino (SP)Discussão

Sala 3 Prova de título (14h00 às 18h00)

15h30

Sala 1 mINICoNfErêNCIA transplante de pâncreas

Palestrante: João Roberto Sá (SP)

Sala 2 CoNfErêNCIAUso do tSh recombinante no carcinoma diferenciado de tireoide – Palestrante: Pedro Wesley (MG)

16h00

VISItA AoS EStANDES E SESSão DE PôStErES (Po 062 – Po 078)

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16h30

Sala 1 mesa-redonda – tireoidePresidente: Valéria Guimarães (DF)Secretário: João Modesto Jr. (PB)Oftalmopatia de GravesHans Graff (PR)Marcadores diagnósticos no câncer de tireoidePedro Wesley (MG)O coração e a tireoideLaura Ward (SP)Disfunção tireoidiana subclínicaGustavo Caldas (PE)

19H00

fEStA Do CoNgrESSIStA

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29 de agosto de 2009 – sábado

08h00

Sala 1 mesa-redonda – Endocrinologia geralPresidente: Teiichi Oikawa (PA) Secretário: José Ricardo Moreira (PA)

SOP no homem?Amanda Athayde (RJ)Terapia androgênica na mulherRicardo Meirelles (RJ)Terapêuticas alternativas na obesidadeHenrique Suplicy (SP)Tratamento atual e novas perspectivas na obesidadeBruno Geloneze (SP)Discussão

10h00

VISItA AoS EStANDES E SESSão DE PôStErES

10h30

Sala 1 mesa-redonda – Endocrinologia geralPresidente: Nilza Nei Torres (PA)Secretário: Auxiliadora Brito de Lima (AM)Uso do GH na baixa estatura idiopáticaAngela Spinola e Castro (SP)GH e puberdade precoceOsmar Monte (SP)Tratamento atual da osteoporoseFrancisco Bandeira (PE)Discussão

12h00

Sala 1 resultado da provaEncerramento/Sorteio: Notebook (somente para os presentes no momento do sorteio) Prêmio para o melhor trabalho científico apresentado no congresso (pôsteres)

12h15

Sala 1 happy hour/Confraternização

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índiCE dE PôSTErES

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Po 010 sÍndroMe de exCesso aParente de MineraLoCortiCoides (seaM) – reLato de Caso ..........................s730Fernandes-Caldato MC, Santos FM, Souza ACCB, Lima SI, Kater CE

Po 011 CorreLaÇÃo entre os nÍVeis de CortisoL sÉriCo e de CortisoL saLiVar ................................................s730Joca GFL, Sousa LS, Miyahara MN, Vera MO, Fernandes-Caldato MC

Po 012 anáLise do eixo HiPotáLaMo-HiPÓfise-adrenaL eM indiVÍduos CoM diferentes ÍndiCes de Massa CorPÓrea ............................................................................................................................................s730Fernandes-Caldato MC, Joca GFL, Miyahara MN, Sousa LS, Vera MO

Po 013 a obesidade e suas rePerCussÕes no eixo HiPotáLaMo-HiPÓfise-adrenaL ...........................................s731Sousa LS, Miyahara MN, Vera MO, Joca GFL, Fernandes-Caldato MC

Po 014 CarCinoMa adrenoCortiCaL no estado do Pará: sÉrie de Casos do PerÍodo de 1993 a 2009 ......s731Fernandes-Caldato MC, Rocha AP, Moraes LR

Po 015 HiPerPLasia adrenaL CongÊnita – reLato de Casos ....................................................................................s731Torres ASS, Amaral LC, Mol SS, Soares BS, Nascimento PD

Po 016 interferÊnCias no teste de suPressÃo CoM dexaMetasona reaLiZado ConCoMitanteMente ao uso de CLorProMaZina e CarbaMaZePina ..............................................................................................s732Costa IJ, Sarmento RZ, Santos FM, Lima SI, Fernandes-Caldato MC

Po 017 HeMorragia adrenaL biLateraL seCundária À sÍndroMe do aCtH eCtÓPiCo – reLato de Caso .....s732Toledo RN, Bonanséa TCP, Costa MA, Neves BG, Fraige Filho F

Po 018 PreVaLÊnCia de disfunÇÃo tireoidiana eM PaCientes Portadoras de sÍndroMe de turner atendidas no aMbuLatÓrio de endoCrinoLogia do HosPitaL uniVersitário JoÃo de barros barreto ...................................................................................................................................................................s732Fernandes-Caldato MC, Torres NNG, Souza ACCB, Rafael RC, Santos FM

Po 019 aVaLiaÇÃo de fatores deterMinantes Para a Puberdade eM PaCientes Portadoras de sÍndroMe de turner atendidas no aMbuLatÓrio de endoCrinoLogia do HosPitaL uniVersitário JoÃo de barros barreto ...............................................................................................................................................s733Fernandes-Caldato MC, Torres NNG, Souza ACCB, Oliveira BA, Lima SI

Po 020 aVaLiaÇÃo do PerfiL LiPÍdiCo eM PaCientes Portadoras de sÍndroMe de turner atendidas no aMbuLatÓrio de endoCrinoLogia do HosPitaL uniVersitário JoÃo de barros barreto ...........s733Fernandes-Caldato MC, Torres NNG, Souza ACCB, Rafael RC, Batista RF

Po 021 sÍndroMe da bLefarofiMose Ptose ePiCanto inVerso CoM faLÊnCia oVariana PreMatura – reLato de Caso ....................................................................................................................................................s733Moraes Junior RF, Ferreira HL, Souza ICN, Furtado SDS

Po 022 CoMParaÇÃo entre os PaCientes CoM disgenesia gonadaL xY atendidos no aMbuLatÓrio de endoCrinoLogia do HosPitaL uniVersitário JoÃo de barros barreto ..........................................s734Sarmento RZ, Costa IJ, Souza ACCB, Silva FFG, Fernandes Caldato MC

Po 023 diagnÓstiCo da sÍndroMe dos oVários PoLiCÍstiCos: CoMParaÇÃo das ProPostas ......................s734Leão LMCSM, Oliveira VC, Azevedo LBG, Silva LB, Tabet AL

Po 024 PerfiL ePideMioLÓgiCo de PaCientes renais CrÔniCos diabÉtiCos tiPo 2 eM HeModiáLise no HosPitaL de CLÍniCas gasPar Vianna, beLÉM, Pará ................................................................................s734Sousa MRS, Araújo MC, Fernandes-Caldato MC

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Po 025 exenatida ProVoCa MeLHora na MiCroCirCuLaÇÃo PLantar eM diabÉtiCos tiPo 2, aPÓs 90 dias – benefÍCio CoMParáVeL ao efeito da ViLdagLiPtina .........................................................s735Quartim JCF, Fonseca RQ, Tinóis E, Gazoni YG, Fonseca MEQ

Po 026 assoCiaÇÃo entre CirCunferÊnCia da Cintura e ParÂMetros nutriCionais de PaCientes internados eM uM HosPitaL uniVersitário .....................................................................................................s735Silva AP, MacLellan KCP, Santos PNS

Po 027 aCHieVeMent of goaLs froM braZiLian diabetes soCietY aMong aduLts WitH DIABETES MELLITUS ....s735Maciel TAC, Navarrete RET, Stella LC, Santomauro ATMG, Fraige FF

Po 028 PreVaLÊnCia de sÍndroMe MetabÓLiCa eM funCionários de uMa uniVersidade PÚbLiCa Paraense s736Dias EM, Lima JAS, Santos NJC, Pereira RMN, Quaresma WAB

Po 029 ControLe PressÓriCo eM uMa aMostra de aduLtos brasiLeiros CoM diabetes MeLito tiPo 2 .........s736Maciel TAC, Navarrete RET, Santomauro ATMG, Fraige Filho F

Po 030 diabetes MeLito e aLteraÇÕes auditiVas ..........................................................................................................s736Felício JS, Campos VF, Silva FFG, Mourão NLA, Koury GVH

Po 031 registro dos PaCientes diabÉtiCos internados eM beLÉM ........................................................................s737Borges RGL, Silva CA, Silva PG, Leal RA, Rodrigues Neto TS

Po 032 PerfiL antroPoMÉtriCo e PreVaLÊnCia de HiPertensÃo arteriaL e disLiPideMia eM MuLHeres diabÉtiCas que PratiCaM atiVidade fÍsiCa ....................................................................................................s737Góes HFO, Soares LPMA, Simões VRF, Danda LBF, Lima KCP

Po 033 PerfiL dos PaCientes diabÉtiCos Cadastrados na ubs – MarCo nos anos de 2008 e 2009 ................s737Rodrigues Neto TS, Borges RGL, Leal RA, Silva CA, Silva PG

Po 034 PreVaLÊnCia de sobrePeso/obesidade eM PaCientes CoM diabetes MeLito tiPo 2 aCoMPanHados PeLo HiPerdia, beLo HoriZonte, Minas gerais ................................................................................................s738Almeida HG, Almeida HG, Chaves IKL, Coelho WHAG, Neves MW

Po 035 inCidÊnCia dos fatores de risCo Para diabetes MeLito tiPo 2 ..................................................................s738Soares LPMA, Oliveira e Sousa AAV, Simões VRF, Lima MC

Po 036 inCidÊnCia de doenÇa arteriaL obstrutiVa PerifÉriCa eM PaCientes atendidos na ong Casa do diabÉtiCo eM beLÉM do Pará ............................................................................................................s738Gomes FP, Almeida HG, Almeida HG, Neves MV, Coelho WHAG

Po 037 PeriodontaL disease: a siLent CoMPLiCation of DIABETES MELLITUS ..........................................................s739Maciel TAC, Navarrete RET, Loureiro DF, Santomauro ATMG, Fraige Filho F

Po 038 a CoMParatiVe studY of bodY Mass index distribution aMong diabetiC and non-diabetiC aduLts ...................................................................................................................................s739Toledo RN, Maciel TAC, Albuquerque M, Santomauro ATMG, Fraige Filho F

Po 039 reLationsHiP betWeen gLYCosYLated HeMogLobin and tHe PreVaLenCe of aLbuMinuria in a braZiLian tYPe 2 diabetiC PoPuLation .....................................................................................................s739Toledo RN, Maciel TAC, Albuquerque M, Santomauro ATMG, Fraige Filho F

Po 040 insuLinoMa reCidiVado eM PaCiente CoM neoPLasia endÓCrina MÚLtiPLa tiPo 1 – reLato de Caso .....................................................................................................................................................s740Sanjad MR, Najar HC, Lemos JPM, Noviello TB, Purisch S

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Po 041 HiPogLiCeMia Persistente eM PaCiente CoM sida (sÍndroMe da iMunodefiCiÊnCia adquirida) assoCiada À LeuCoenCefaLoPatia MuLtifoCaL ProgressiVa ...................................................................s740Souza ALNR, Schweizer JROL, Dib ALA, Fóscolo RB, Kallás MF

Po 042 efeito da ingestÃo aguda de CHiMarrÃo (ILEX PARAGUARIENSIS ST HILL) na diLataÇÃo Mediada a fLuxo e sinais Vitais .......................................................................................................................s740Poerschke R, Lisboa HR

Po 043 estado nutriCionaL de CrianÇas de uMa CreCHe na área da Casa faMÍLia MangueirÃo, beLÉM – Pa ................................................................................................................................................................s741Negrão FC, Brito FCOCA, Amaral GB, Ramos IR, Mendes MD

Po 044 Puberdade PreCoCe gonadotrofina-dePendente – reLato de Caso .....................................................s741Santos MC, Reis ASG

Po 045 MioPatia e auMento de Creatinofosfoquinase seCundários a HiPoParatireoidisMo tardio aPÓs tireoideCtoMia .............................................................................................................................s741Souza ALNR, Schweizer JROL, Dib ALA, Fóscolo RB, Kallás MF

Po 046 HiPerCaLCeMia resuLtante do uso de anaboLiZantes – reLato de dois Casos .....................................s742Barreto AM

Po 047 sÍndroMe de KaLLMann: estudo CLÍniCo e genÉtiCo de HeranÇa Ligada ao x ...................................s742El-Husny AS, Moraes MR, Ribeiro-dos-Santos AKC, Fernandes-Caldato MC

Po 048 aVaLiaÇÃo da MorfoLogia e funÇÃo tireoidiana nos PaCientes aCroMegáLiCos atendidos no aMbuLatÓrio de endoCrinoLogia do HosPitaL uniVersitário JoÃo de barros barreto ...................................................................................................................................................................s742Assumpção CA, Carvalho GM, Oliveira RG, Conceição AMS, Fernandes-Caldato MC

Po 049 assoCiaÇÃo de PÓLiPos CoLorretais e aCroMegaLia eM PaCientes atendidos no HosPitaL uniVersitário JoÃo de barros barreto .........................................................................................s743Fernandes-Caldato MC, Caldato C, Carvalho LS, Correa MV, Souza ACCB

Po 050 sÍndroMe de sHeeHan: asPeCtos PsiquiátriCos e sua infLuÊnCia na adesÃo ao trataMento – reLato de Caso ...........................................................................................................................s743Almeida JSCB, Ramos APC, Soares MMS

Po 051 aVaLiaÇÃo dos asPeCtos CLÍniCos e teraPÊutiCos eM PaCientes CoM ProLaCtinoMa atendidos eM uM HosPitaL uniVersitário ........................................................................................................s743Bastos FA, Homma TK, Oikawa T, Souza ACCB, Fernandes-Caldato MC

Po 052 MaCroProLaCtinoMas: estudo de Casos eM HosPitaL de referÊnCia endoCrinoLÓgiCa da regiÃo norte ..................................................................................................................................................s744Homma TK, Bastos FA, Oikawa T, Souza ACCB, Fernandes-Caldato MC

Po 053 anáLise das CaraCterÍstiCas dos ProLaCtinoMas eM HoMens atendidos no HosPitaL uniVersitário JoÃo de barros barreto..........................................................................................................s744Bastos FA, Homma TK, Oikawa T, Souza ACCB, Fernandes-Caldato MC

Po 054 MiCro x MaCroProLaCtinoMa: aVaLiaÇÃo da resPosta ao trataMento ............................................s744Homma TK, Bastos FA, Oikawa T, Souza ACCB, Fernandes-Caldato MC

Po 055 trataMento de ProLaCtinoMas na gestaÇÃo ..............................................................................................s745Santos RWV, Rocha SPL, Oikawa T, Souza ACCB, Fernandes-Caldato MC

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Po 056 infLuÊnCia do exCesso de ProLaCtina na densidade MineraL Óssea eM HoMens Portadores de MaCroProLaCtinoMas aCoMPanHados no HosPitaL uniVersitário JoÃo de barros barreto .....s745Santos RWV, Rocha SPL, Oikawa T, Souza ACCB, Fernandes-Caldato MC

Po 057 PerfiL dos PaCientes Portadores de ProLaCtinoMas eM aCoMPanHaMento aMbuLatoriaL no HosPitaL uniVersitário JoÃo de barros barreto, tratados CirurgiCaMente ......................................s745Santos RWV, Rocha SPL, Oikawa T, Souza ACCB, Fernandes-Caldato MC

Po 058 estudo sobre a retirada de agonistas doPaMinÉrgiCos eM PaCientes do sexo feMinino CoM MiCroProLaCtinoMa – HuPe – uerJ ........................................................................................................s746Tabet A, Cavalcante W, Soares D, Bittencourt R, Leão L

Po 059 eMagreCiMento CoM orListate assoCiado À atiVidade fÍsiCa Monitorada Por CaLoriMetria indireta inibe efeito de reganHo de Peso (“efeito sanfona”) ..................................................................s746Quartim JC, Fonseca RC, Tinois E, Gazoni Y

Po 060 identifiCaÇÃo de Casos de obesidade eM CrianÇas Cadastradas na Casa faMÍLia saudáVeL MangueirÃo (beLÉM – Pará) ...............................................................................................................................s746Souza MTS, Dias DP, Guerreiro GP, Rodrigues Neto HR, Brito RM

Po 061 CorreLaÇÃo entre o ÍndiCe de Massa CorPÓrea e os nÍVeis sÉriCos de trigLiCerÍdeos eM funCionários de uMa uniVersidade PÚbLiCa Paraense ..............................................................................s747Dias EM, Lima JAS, Santos NJC, Lemos MVV, Souza SY

Po 062 PreVaLÊnCia de obesidade generaLiZada e disLiPideMia eM funCionários de uMa uniVersidade PÚbLiCa do Pará ...................................................................................................................................................s747Dias EM, Pereira RMN, Lemos MVV, Souza SY, Lima JAS

Po 063 obesitY, diabetes and PoVertY in Latin aMeriCa: HoW are tHeY LinKed? ................................................s747Toledo RN, Catharino A, Maciel TAC, Santomauro ATMG, Fraige Filho F

Po 064 inCidÊnCia do sobrePeso, obesidade e das doenÇas CrÔniCo-degeneratiVas assoCiadas eM indiVÍduos Maiores de 50 anos ........................................................................................................................s748Simões VRF, Góes HFO, Soares LPMA, Danda LBF, Noronha BTL

Po 065 rastreaMento de obesidade e fatores de risCo Para obesidade na PoPuLaÇÃo de beLÉM durante CaMPanHa do dia MundiaL do diabetes ........................................................................................s748Lima MC, Vera MO, Frazão Neto OC, Baia ICS

Po 066 tireoidite suPuratiVa aguda – reLato de Caso .............................................................................................s748Torres ASS, Amaral LC, Mol SS, Lamounier RN, Soares BS

Po 067 reLato de Caso raro de HiPotireoidisMo PriMário CoM HiPerProLaCtineMia exuberante .............s749Castro MPR

Po 068 CarCinoMa anaPLásiCo eM PaCiente CoM diagnÓstiCo PrÉVio de CarCinoMa PaPiLÍfero de tireoide – reLato de Caso .............................................................................................................................s749Queiroz MGS, Lima RCN, Guimarães R, Souza PB, Pedrosa HC

Po 069 faLta de CoMProMetiMento do PaCiente: iMPaCto negatiVo no PrognÓstiCo e eVoLuÇÃo de uM CPt CLássiCo ..............................................................................................................................................s749Queiroz MGS, Lima RCN, Guimarães R, Souza PB, Pedrosa HC

Po 070 HiPotireoidisMo assoCiado a nÍVeis uLtraeLeVados de ProLaCtineMia Pode MiMetiZar adenoMa HiPofisário .............................................................................................................................................................s750Queiroz MGS, Lima RCN, Prado FA, Souza PB, Pedrosa HC

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Po 071 Miosite orbitária idioPátiCa no diagnÓstiCo diferenCiaL de oftaLMoPatia de graVes – reLato de dois Casos ..........................................................................................................................................s750Sanjad MR, Najar HC, Romualdo-Silva DD, Maia FCP, Purisch S

Po 072 infLuÊnCia da PLuVioMetria e saZonaLidade nos nÍVeis de tsH na triageM neonataL de estado da regiÃo aMaZÔniCa .........................................................................................................................s750El-Husny AS, Corrêa ARR, Silveira EC, Fernandes-Caldato MC

Po 073 Cutaneous LeuKoCYtoCLastiC VasCuLitis in graVes’ disease Patient treated WitH ProPYLtHiouraCiL .................................................................................................................................................s751Maciel TAC, Navarrete RET, Fabbris M, Santomauro ATMG, Fraige Filho F

Po 074 CoexistÊnCia de doenÇas tireoidianas benignas CoM MiCroCarCinoMa PaPiLÍfero da tireoide .............................................................................................................................................................s751Maciel TAC, Navarrete RET, Santomauro ATMG, Fraige Filho F

Po 075 de querVain’s subaCute tHYroiditis foLLoWing LiVe attenuated infLuenZa VaCCine in a Young MaLe ...........................................................................................................................................................s751Navarrete RET, Maciel TAC, Casarotto AP, Santomauro ATMG, Fraige Filho F

Po 076 MPnst do PesCoÇo aPresentando-se CoMo Massa tireoidiana – reLato de Caso ...........................s752Oikawa T, Santos ALM, Lima CS, Góes HFO, Marques NN

Po 077 CarCinoMa de tireoide eM PÓs-transPLante renaL – reLato de Caso ..................................................s752Ripardo VS, Sobreira W, Oliveira CM

Po 078 HiPertireoidisMo eM PaCientes CoM sÍndroMe de doWn – reLato de Caso .........................................s752Moraes Junior RF, Furtado SDS, Ferreira HL

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Po 010sÍndroMe de exCesso aParente de MineraLoCortiCoides (seaM) – reLato de Casofernandes-Caldato MC1, santos fM1, souza aCCb1, Lima si1, Kater Ce2

1 Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA; 2 Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), São Paulo, SP.

A SEAM é uma síndrome hipertensiva rara, autossômica recessiva, caracterizada por início precoce de hipertensão, hipocalemia, alcalose meta-bólica e baixos níveis de aldosterona circulantes. Foi relatado o caso de uma paciente de 20 anos, com diagnóstico de HAS desde os 18 anos, sem resposta a associação de vários hipotensores. Relatava cefaleia e perda de peso. Pressão arterial variava de 160 x 110 mmHg – 200 x 120 mmHg, IMC = 17,1 kg/m2, sem outros sinais e sintomas relevantes. Função tireoidiana, catecolaminas e metanefrinas normais. Potássio = 3,0 mEq/L e aldosterona = 11,4 ng/dL (1-16), aldosterona urinária = 4,1 μg/24h (17-44). Foi descartada hipertensão renovascular. Exames basais e pós ACTH respectivamente: cortisol (μg/dL) = 11,3 (10,3 ± 3,6) e 19,4 (24,1 ± 4,3), cortisona (ng/dL) = 153 (1.978 ± 1.409) e 165 (1.894 ± 1.357), 21-deoxicortisol (ng/mL) = 34 (17 ± 0) e 41 (18,3 ± 4,9), 11-deoxicortisol (ng/dL) = 0 (33 ± 24) e 56 (142 ± 84), 17 OHP (ng/dL) = 267 (61 ± 41) e 238 (163 ± 57), DOC (ng/dL) = 0 (11 ± 4) e 0 (31 ± 14), corticosterona (ng/dL) = 107 (336 ± 320) e 1.962 (3.247 ± 1.399), relação cortisol/cortisona = 73,8 (6,7 ± 3,8) e 117,5 (16,4 ± 6,8). Mediante a relação cortisol/cortisona elevada, introduziu-se dexametasona 1 mg/noite e espironolactona 75 mg/dia. A paciente retornou com PA máxima de 130 x 100 mmHg e potássio de 5,3 mEq/L. A SEAM é uma doença autossômica recessiva rara por causa da deficiência da enzima 11β-hidroxiesteroide-desidrogenase tipo 2, que metaboliza o cortisol em cortisona. A mutação no gene que codifica essa enzima leva a um excesso de cortisol, que se liga ao receptor mineralocorticoide. A relação cortisol/cortisona é utilizada no diagnóstico e encontra-se elevada (normal: 1-3). O tratamento de escolha é dexametasona em associação com hipotensores. A paciente descrita se enquadra no quadro clínico e laboratorial da SEAM e apresentou res-posta ao tratamento específico, com melhora dos níveis pressóricos e correção da hipocalemia. Submeter-se-á agora à investigação molecular específica para confirmação diagnóstica. Agradecimentos: Laboratório Fleury – São Paulo – SP.

Po 011CorreLaÇÃo entre os nÍVeis de CortisoL sÉriCo e de CortisoL saLiVarJoca GfL1, sousa Ls1, Miyahara Mn1, Vera Mo1, fernandes-Caldato MC1

1 Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA.

objetivo: Avaliar a presença de correlação entre as metodologias de dosagem de cortisol sérico e de cortisol salivar (matinal e após supressão com dexametasona). método: 59 indivíduos, de ambos os sexos, com faixa etária de 20 a 60 anos, portadores de índice de massa corporal variando desde peso saudável (n: 13), sobrepeso (n: 15) até obesidade (n: 31), foram convocados para a análise comparativa entre o corti-sol plasmático e salivar. Após aplicação de protocolo de pesquisa, foi realizada a coleta de amostras de sangue e de saliva para dosagem do cortisol matutino. A dexametasona 0,5 mg foi administrada às 23 horas, seguindo-se com coleta de cortisol sérico e salivar às 8 horas da manhã seguinte. resultados: A correlação entre cortisol sérico matutino (μg/dL) e cortisol salivar matutino (ng/dL) teve valor altamente significativo, com p = 0,0002. Da mesma forma, a análise entre o cortisol sérico pós-supressão com dexametasona (μg/dL) e cortisol salivar pós-dexametasona (ng/dL) nos sujeitos pesquisados evidenciou valor de p = 0,0001. Conclusão: Houve forte correlação entre o cortisol sérico e o cortisol salivar, tanto no período matutino quanto após supressão com dexametasona, nos sujeitos analisados, demonstrando que a dosagem de cortisol salivar é um método eficaz para análise da presença de hipercortisolismo. Além do mais, a dosagem do cortisol salivar é uma metodologia indolor, que permite coletas seriadas no domicílio e fornece a medida de cortisol livre, biologicamente ativo.

Po 012anáLise do eixo HiPotáLaMo-HiPÓfise-adrenaL eM indiVÍduos CoM diferentes ÍndiCes de Massa CorPÓreafernandes-Caldato MC1, Joca GfL, Miyahara Mn1, sousa Ls1, Vera Mo1

1 Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA.

objetivo: Verificar a presença de hiperatividade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA) em indivíduos com obesidade abdominal. mé-todo: Foram estudados 59 indivíduos, de ambos os sexos, com faixa etária de 20 a 60 anos, distribuídos em três grupos: eutrófico (IMC < 25 kg/m2, n = 13), sobrepeso (≥ 25 e < 30 kg/m2, n = 15) e obeso (≥ 30 kg/m2, n = 31). Foram dosados ACTH, cortisol sérico matutino e cortisol sérico após supressão com dexametasona 0,5 mg, bem como realizadas coletas de saliva para análise do cortisol salivar noturno e pós-supressão com dexametasona. resultados: O número de obesos com valores anormais de cortisol sérico pós-supressão foi maior do que nos outros grupos. Porém os níveis de cortisol salivar pós-dexametasona foram menores nos indivíduos com IMC elevado. Foram encontradas correlação positiva entre a circunferência abdominal e os níveis de ACTH, correlação negativa entre circunferência e cortisol sérico matutino, circunferência e cortisol salivar noturno e, ainda, entre circunferência e cortisol salivar pós-dexametasona. Conclusão: Existem sutis alterações no eixo HHA em indivíduos com obesidade abdominal, ainda não totalmente esclarecidas.

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Po 013a obesidade e suas rePerCussÕes no eixo HiPotáLaMo-HiPÓfise-adrenaLsousa Ls1, Miyahara Mn1, Vera Mo1, Joca GfL1, fernandes-Caldato MC1

1 Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA.

objetivo: Verificar a presença de hiperatividade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA) em indivíduos obesos. método: 31 indiví-duos obesos, de ambos os sexos, com idade que variou de 20 a 60 anos, foram avaliados por meio da dosagem de cortisol sérico matutino e cortisol sérico após supressão com dexametasona 0,5 mg, bem como de coletas de saliva para análise do cortisol salivar matutino, noturno e após supressão com dexametasona. Como grupo-controle, foram utilizados 28 indivíduos não obesos (13 eutróficos e 15 portadores de sobrepeso), pareados para a idade e sexo. resultados: A porcentagem de sujeitos com cortisol salivar (matutino e noturno) alterado foi esta-tisticamente menor no grupo de pacientes obesos, enquanto a porcentagem de indivíduos com alteração no cortisol sérico pós-dexametasona foi maior entre os obesos. Houve correlação negativa, estatisticamente significativa, entre os valores de cortisol salivar pós-dexa e IMC (p < 0,05). Conclusão: Discordando de alguns autores que sugeriam a presença de hipercortisolismo em indivíduos obesos, este trabalho não encontrou aumento de cortisol plasmático ou salivar neste grupo. Entretanto, houve um percentual de obesos com alterações no teste de supressão com dexametasona. É descrito na literatura o encontro da correlação inversa entre IMC, circunferência abdominal e o cortisol salivar pós-dexametasona. Tais achados podem sugerir mecanismos fisiopatológicos envolvidos na obesidade como, por exemplo, a presença de uma maior responsividade do eixo HHA nos obesos.

Po 014CarCinoMa adrenoCortiCaL no estado do Pará: sÉrie de Casos do PerÍodo de 1993 a 2009fernandes-Caldato MC, rocha aP, Moraes LrHospital Ophir Loyola (HOL), Hospital das Clínicas Gaspar Viana (HCGV), Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA.

Objetivou-se identificar o perfil epidemiológico, avaliar tratamentos e fatores prognósticos, bem como realizar seguimento clínico dos pacien-tes com carcinoma de córtex adrenal (CAC) diagnosticados no estado do Pará, no período de 1993 e 2009. Trata-se de uma série de casos de CAC, diagnosticados em três hospitais públicos de alta complexidade, que atendem pacientes de todo estado do Pará. Os dados foram obti-dos de prontuários e os pacientes que foram localizados foram entrevistados e seguem em acompanhamento. Tais dados foram coletados em protocolo próprio e analisados estatisticamente. Detectaram-se 17 pacientes com o diagnóstico supracitado no período de 15 anos no estado. A média de idade foi de 42,5 anos ao diagnóstico, não havendo predominância entre os sexos. A maioria foi diagnosticada com tumores não funcionantes e em estádios avançados (estádio III/IV). Os pacientes apresentaram tamanho médio do tumor de 10,3 cm e o tratamento mais empregado foi a cirurgia, não havendo uniformidade nas condutas principalmente em relação aos tratamentos adjuvantes. A sobrevida média e a taxa de óbito foram de 59 meses e 41,2%, respectivamente. Sumarizando, atualmente, mediante os dados obtidos neste estudo retrospectivo, a incidência do CAC no Pará é dez vezes inferior à incidência descrita internacionalmente, provavelmente em virtude do subdiagnóstico e da alta letalidade da morbidade. O perfil epidemiológico dos pacientes foi semelhante ao descrito na literatura. O estadiamento clínico no mo-mento do diagnóstico e a realização de cirurgia com intenção curativa foram parâmetros importantes para o prognóstico e o mitotano pareceu prolongar sobrevida, reduzir volume tumoral e controlar produção hormonal de paciente com CAC avançado.

Po 015HiPerPLasia adrenaL CongÊnita – reLato de Casostorres ass1, amaral LC1, Mol ss1, soares bs1, nascimento Pd1

1 Serviço de Endocrinologia do Hospital Mater Dei, Belo Horizonte, MG.

Introdução: A hiperplasia adrenal congênita (HAC) é um grupo de desordens autossômicas recessivas da biossíntese do cortisol. A deficiência da 21-hidroxilase (CYP21) constitui 95% dos casos. É classificada em clássica, com ou sem perda de sal, e não clássica. O diagnóstico é suspeita-do na triagem neonatal, quando há níveis elevados de 17OH-progesterona (17OHP). No Brasil, a incidência descrita é 1:7500 nascidos vivos. relato de casos: Caso 1 – CP, masculino, nascido a termo em 2/11/2008. No segundo dia de vida, admitido com dificuldade de sucção, choro fraco, hipoatividade, choque de difícil controle. Laboratório: sódio 116 mEq/L, potássio 9,3 mEq/L, 17OHP > 550 ng/mL (VR: < 20), testosterona total > 1500 ng/dL (VR: 12-21). Diagnosticada HAC, forma clássica perdedora de sal. Iniciado hidrocortisona e fludro-cortisona com melhora do quadro. Caso 2 – DLCS, masculino, nascido a termo em 11/9/2008. Aos 4 meses apresentou hiponatremia grave, hipoglicemia, hipoatividade, dificuldade de sucção. Admitido com insuficiência respiratória, vômitos, desidratação grave e choque. Suspeitada insuficiência adrenal e iniciadas hidrocortisona venosa (após coleta de exames), fludrocortisona e suplementação oral de sal para manter níveis de sódio e potássio. Laboratório: sódio 105,6 mEq/L, potássio 4,83 mEq/L, androstenediona > 10 ng/dL (VR: 0,9-4,6), 17OHP 165 ng/Ml (VR: < 20). Ambos evoluíram bem, agora em controle periódico sem novas crises adrenais. Comentários: Está estabelecido que a triagem reduz a idade ao diagnóstico das crianças com HAC. O maior benefício é a redução da morbimortalidade da crise adrenal.

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Po 016interferÊnCias no teste de suPressÃo CoM dexaMetasona reaLiZado ConCoMitanteMente ao uso de CLorProMaZina e CarbaMaZePinaCosta iJ1, sarmento rZ1, santos fM2, Lima si2, fernandes-Caldato MC1,2

1 Centro Universitário do Pará (Cesupa); 2 Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA.

Introdução: Entre os elementos diagnósticos da síndrome de Cushing, podem-se utilizar vários testes laboratoriais, sendo a supressão com dexametasona um dos mais utilizados na prática clínica. Entretanto, o uso de medicamentos neurotrópicos concomitante à realização da su-pressão com 1 mg de dexametasona é um exemplo de situação que pode levar a um falso diagnóstico da síndrome de Cushing. Descrição do caso: Paciente de 34 anos, atendida no Serviço de Endocrinologia do HUJBB, esquizofrênica, utilizando carbamazepina e clorpromazina com sinais de hirsutismo e “fáscies em lua cheia”. Foi submetida à supressão com 1 mg de dexametasona, sendo encontrado um resultado positivo (9,17 μg/dL). Posteriormente a paciente foi submetida à supressão com 2 mg de dexametasona com o resultado também positivo (3,2 μg/dL). Comentários: A carbamazepina e a clorpromazina são metabolizadas no citocromo P450 3A4, responsável também pelo metabolismo da dexametasona. Essas interações parecem ser responsáveis pelos resultados positivos encontrados em pacientes que realizaram a supressão com dexametasona, tendo o diagnóstico de síndrome de Cushing descartado posteriormente. No caso relatado foi constatado que os sintomas da paciente não estavam relacionados com a síndrome de Cushing, pois foram realizados dois testes de cortisol urinário e os valores estavam dentro dos parâmetros normais; foi então levantada a hipótese de hirsutismo idiopático, com a paciente sendo encaminhada para um gineco-logista. Existem várias ferramentas para o diagnóstico laboratorial da síndrome de Cushing, no entanto não existe nenhum teste com 100% de acurácia, sendo o ideal a realização de testes laboratoriais pouco invasivos, com a história clínica como guia do processo diagnóstico.

Po 017HeMorragia adrenaL biLateraL seCundária À sÍndroMe do aCtH eCtÓPiCo – reLato de Casotoledo rn1, bonanséa tCP1, Costa Ma1, neves bG1, fraige filho f1

1 Serviço de Endocrinologia, Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo (HBP), São Paulo, SP.

Introdução: Embora considerada uma condição relativamente incomum, a hemorragia adrenal bilateral apresenta sinais e sintomas variáveis e inespecíficos que podem conduzir o paciente à insuficiência adrenal aguda, choque e morte, a menos que seja reconhecida prontamente e tratada de forma adequada. relato do caso: Paciente masculino, 17 anos, com diagnóstico de tumor carcinoide de pâncreas produtor de ACTH após investigação em razão de emagrecimento, hiperglicemia e hipocalemia. Durante avaliação pré-operatória, iniciou quadro abrupto de vômitos, dor abdominal, febre e hipoglicemia. Foi solicitada tomografia computadorizada (TC) do abdome, a qual evidenciou na topo-grafia das adrenais, bilateralmente, massas hipodensas que não se realçaram com o meio de contraste iodado endovenoso não iônico. Diante do quadro clínico e da evidência de hemorragia adrenal bilateral, optou-se por conduta conservadora com administração de hidrocortisona (dose de ataque) e melhora importante dos sintomas. Discussão: O diagnóstico precoce de hemorragia adrenal é essencial para o sucesso terapêutico, porque, embora seja um evento raro, é facilmente comprovado por métodos de imagem não invasivos. A bilateralidade da hemor-ragia – menos frequente do que sua ocorrência unilateral – e sua associação com a síndrome do ACTH ectópico conferem uma peculiaridade especial ao caso aqui apresentado.

Po 018PreVaLÊnCia de disfunÇÃo tireoidiana eM PaCientes Portadoras de sÍndroMe de turner atendidas no aMbuLatÓrio de endoCrinoLogia do HosPitaL uniVersitário JoÃo de barros barretofernandes-Caldato MC1, torres nnG1, souza aCCb1, rafael rC1, santos fM1

1 Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA.

Introdução: Pacientes com síndrome de Turner (ST) apresentam aumento da incidência de disfunção tireoidiana, em especial, tireoidite de Hashimoto, em comparação com mulheres saudáveis. objetivo: Analisar a frequência de alterações laboratoriais tireoidianas em pacientes com ST, atendidas no Ambulatório de Endocrinologia do HUJBB. método: Avaliação dos níveis de TSH, T4 Livre e anticorpos anti-TPO, obtidos por meio de estudo retrospectivo com revisão de prontuários. resultados: 72 pacientes, com idade média de 21,3 anos (11-39 anos). Vinte por cento apresentavam hipotireoidismo, com anti-TPO positivo em 80% dos casos. Nenhum caso de hipertireoidismo foi detectado. Todas as pacientes em hipotireoidismo clínico foram tratadas com levotiroxina. Conclusão: Esses resultados demonstram alta prevalência de hipotireoidismo na população pesquisada. A alta positividade para os anticorpos sugere que as alterações encontradas sejam decorrentes de doença tireoidea autoimune.

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Po 019aVaLiaÇÃo de fatores deterMinantes Para a Puberdade eM PaCientes Portadoras de sÍndroMe de turner atendidas no aMbuLatÓrio de endoCrinoLogia do HosPitaL uniVersitário JoÃo de barros barretofernandes-Caldato MC1, torres nnG1, souza aCCb1, oliveira ba1, Lima si11 Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA.

Introdução: A síndrome de Turner, decorrente de anomalias dos cromossomos sexuais, é uma das doenças genéticas mais comuns, ocorrendo em cerca de 50:100.000 recém-nascidas. Está geralmente associada à baixa estatura, disgenesia gonadal, e, portanto, níveis insuficientes de esteroides sexuais femininos, e esterilidade. A puberdade precisa ser induzida na maioria dos casos, e a terapia de reposição de hormônios sexuais femininos persiste durante toda a vida adulta. objetivo: Avaliar fatores determinantes para a puberdade de pacientes com síndrome de Turner, atendidas no Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), por meio dos seguintes indicadores: prevalência de amenorreia primária, menarca induzida e espontânea, correlacionando com alterações no cariótipo, e avaliação do tempo de estrogenioterapia para indu-ção da menarca. método: Estudo transversal por meio de observação de prontuários das pacientes, disponibilizados pelo HUJBB. resulta-dos: A amostra pesquisada foi de 72 pacientes. Trinta e duas apresentam-se em amenorreia primária, todas em estágio pré-puberal. Entre as 40 pacientes que menstruam, 8 apresentaram menarca espontânea, das quais 6 apresentavam mosaicismo ao cariótipo (45,X/46,XX). Trinta e duas apresentaram menarca induzida. A média de duração entre o início do tratamento com estrogênio e a data da menarca foi de 7,8 meses, variando de 3 a 15 meses. Conclusão: A maioria das pacientes não teve menarca espontânea, provavelmente por causa da falta do cromossomo X, que gera deficiência na produção dos hormônios femininos. Houve correlação significativa entre a presença de menarca espontânea e o encontro de mosaicismo ao exame citogenético.

Po 020aVaLiaÇÃo do PerfiL LiPÍdiCo eM PaCientes Portadoras de sÍndroMe de turner atendidas no aMbuLatÓrio de endoCrinoLogia do HosPitaL uniVersitário JoÃo de barros barretofernandes-Caldato MC1, torres nnG1, souza aCCb1, rafael rC1, batista rf1

1 Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA.

Introdução: A síndrome de Turner (ST) caracteriza-se citogeneticamente pela presença de um cromossomo X normal e a perda parcial ou total do outro cromossomo sexual. É descrito na literatura que a dislipidemia, entre as alterações metabólicas presentes na ST, pode levar ao aparecimento de doença cardiovascular precoce. objetivo: Avaliar a presença de alterações lipídicas em pacientes portadoras de síndrome de Turner, atendidas no ambulatório de Endocrinologia do Hospital Universitário João de Barros Barreto. método: Realizou-se estudo transver-sal em amostra de 72 pacientes submetidas à medida das concentrações séricas de colesterol total, LDL, HDL e triglicérides, correlacionando níveis com faixa etária da população estudada. resultados: O colesterol total foi de 187,35 mg/dL ± 32 mg%, sendo que 34 pacientes apre-sentavam valores de colesterol total acima de 200 mg/dL. Os níveis de HDL foram de 54 ± 16 mg%; triglicérides de 108 ± 40 mg% e LDL de 95 ± 34 mg%, sendo que 8 pacientes apresentavam níveis maiores que 100 mg/dL. A média de idade da população estudada foi de 21,3 anos. Apenas 4 pacientes tinham mais de 30 anos e destas 3 apresentavam LDL maior que 100 mg/dL. Conclusão: As alterações no perfil lipídico das pacientes portadoras de ST foram menos frequentes que na literatura, provavelmente pela jovem idade da população estudada.

Po 021sÍndroMe da bLefarofiMose Ptose ePiCanto inVerso CoM faLÊnCia oVariana PreMatura – reLato de Caso Moraes Junior rf1, ferreira HL1, souza iCn1, furtado sds1 (apresentador)1 Universidade Federal do Pará (UFPA), Belém, PA.

Introdução: A blefarofimose ptose epicanto inverso (BPES) é uma doença de caráter autossômico dominante, determinada principalmente pela presença de malformações palpebrais do tipo blefarofimose, ptose e epicanto inverso. A BPES ocorre por causa da mutação no gene FOXL2, responsável pela produção de uma proteína fundamental no desenvolvimento tanto do ovário quanto da pálpebra. relato do caso: YCBC, 13 anos e 4 meses, sexo feminino, foi encaminhada ao Serviço de Genética do HUBFS/UFPA, em novembro de 2007, por quadro de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e ausência de telarca, com antecedente de pubarca precoce (aos 7 anos de idade). Os exames laboratoriais solicitados detectaram quadro compatível com hipogonadismo hipergonadotrófico e, como a paciente apresentava malformações palpebrais do tipo blefarofimose, ptose e epicanto inverso, foi diagnosticado como síndrome de BPES. Comentários: A BPES é uma doença genética complexa e rara que apresenta como principais características alguns tipos de malformações palpebrais: blefarofimose – diminuição da abertura horizontal das pálpebras; ptose – queda da pálpebra superior, causando estreitamento da fissura palpebral vertical; epicanto inverso – dobra da pele que origina na pálpebra inferior e corre em direção interna e superior do olho; e telecanto – aumento da distância intercantal interna. No tipo I, a BPES está sempre acompanhada de infertilidade e FOP. Este relato de caso serve como ilustração para tal condição.

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Po 022CoMParaÇÃo entre os PaCientes CoM disgenesia gonadaL xY atendidos no aMbuLatÓrio de endoCrinoLogia do HosPitaL uniVersitário JoÃo de barros barreto sarmento rZ1, Costa iJ1, souza aCCb2, silva ffG2, fernandes Caldato MC1,2

1 Centro Universitário do Pará (Cesup); 2 Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA.

Introdução: A abordagem clínica de um paciente com disgenesia gonadal é uma situação difícil para a equipe de saúde, em virtude de sua complexidade fisiopatológica, com graus variados de apresentações fenotípicas. Descrição dos casos: Pacientes cromossomicamente mascu-linos, com idade variando de 17 a 32 anos. Os pacientes 1 e 2 eram fenotipicamente femininos, o 3 possuía um sexo fenotípico ambíguo e o 4, masculino. A identidade sexual dos pacientes 1, 3 e 4 era feminina, já a do 2, masculina. No histopatológico, os pacientes 1 e 3 possuíam testículo aplásico, o 1 e o 2, epidídimo pré-puberal e o 4, azoospermia e hiperplasia de células de Sertoli, além disso o 2 possuía hipoplasia tubular. Comentários: Para a definição orgânica do sexo levam-se em consideração vários aspectos, entre eles estão anamnese, cariótipo, dosagens hormonais sanguíneas, urina e identificação anatômica dos genitais internos e externos. Entendendo-se o processo fisiopatológico, aproximar-se-ia do que constituiria a base para a designação de um sexo de criação. Entretanto, o conhecimento de aspectos científicos não traz respostas quanto ao sexo psicossocial, pois existem outros fatores no desenvolvimento da identidade sexual, como a visão dos pais e da so-ciedade em relação ao indivíduo. Assim, o estudo e a reflexão de melhores possibilidades na abordagem de cada caso podem evitar que ocorra a designação de um sexo inadequado, gerando interferências importantes na saúde biopsicossocial desse paciente.

Po 023diagnÓstiCo da sÍndroMe dos oVários PoLiCÍstiCos: CoMParaÇÃo das ProPostasLeão LMCsM1, oliveira VC1, azevedo LbG1, silva Lb1, tabet aL1

1 Serviço de Endocrinologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro, RJ.

objetivo: Avaliar se as propostas do National Institutes of Health (NIH), do consenso de Rotterdam e do posicionamento da Androgen Ex-cess and PCOS Society diagnosticam com frequência equivalente a síndrome dos ovários policísticos (SOP) e estimar a importância diagnóstica da relação LH/FSH. método: Analisaram-se clínica, laboratorialmente e por ultrassom (após a exclusão de desordens com etiologia estabe-lecida para oligomenorreia e/ou hiperandrogenismo) 32 mulheres (24,2 ± 3,9 anos; 29,6 ± 7,2 kg/m²) encaminhadas à endocrinologia para investigação de SOP. resultados: Vinte e seis mulheres apresentavam oligomenorreia (menos que 9 ciclos menstruais/ano), 29 apresentavam hiperandrogenismo clínico (Ferriman-Gallwey > 8) e/ou laboratorial (testosterona e/ou androstenediona acima dos valores de referência para a fase folicular) e 26 apresentavam morfologia ovariana policística pelos critérios de Rotterdam ou Addams. Diagnóstico de SOP foi realizado nas 32 pacientes (100%) quando se considerou a proposta de Rotterdam, em 29 (90,9%) quando se optou pelo posicionamento da sociedade de androgênios e em somente 23 (71,9%) quando se adotaram os critérios do NIH. A relação LH/FSH > 2 foi observada em 44%, sendo superior a 3 em apenas 12% da amostra. Conclusões: Os critérios propostos em Rotterdam qualificam como SOP aproximadamente 28% de casos não qualificados pelos critérios do NIH e sugerem, em concordância com as propostas atuais, que a relação LH/FSH não é de relevante importância para o diagnóstico.

Po 024PerfiL ePideMioLÓgiCo de PaCientes renais CrÔniCos diabÉtiCos tiPo 2 eM HeModiáLise no HosPitaL de CLÍniCas gasPar Vianna, beLÉM, Parásousa Mrs1, araújo MC1, fernandes-Caldato MC1

1 Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (HCGV), Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém, PA.

É evidente a epidemia de diabetes melito (DM) com projeções alarmantes para este século. Por conta disso, inúmeros países vêm reconhe-cendo-o como um problema de saúde pública nos últimos anos. O presente trabalho objetivou estudar o perfil de pacientes renais crônicos diabéticos do tipo 2 que estão em hemodiálise no Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, em Belém – Pará, para que com os dados obtidos se possa analisar fatores de risco para a doença renal e propor intervenções específicas e políticas públicas mais direcionadas. Foi realizado um estudo transversal, prospectivo e de coorte, com 13 pacientes renais crônicos diabéticos tipo 2, durante o período de agosto a novembro de 2006. As informações foram obtidas por meio de protocolo de pesquisa elaborado pelos próprios pesquisadores. Verificou-se que todos os pacientes pesquisados estão acima dos 40 anos; 53,9% são do sexo masculino; 69,2% apresentavam alimentação hipercalórica antes da doença; 69,2% apresentam peso normal; 76,9% são hipertensos; 38,5% eram tabagistas e 46,2% eram sedentários antes da doença. Portanto, o perfil epidemiológico de diabéticos renais crônicos estudados foi de paciente maior de 40 anos, masculino, com alimentação hipercalórica, tabagis-mo e sedentarismo antes da doença, peso normal e hipertenso.

Page 44: INPI-DEINP/DF PROT. 000307-04 ISSN 0004-2730 ... · Luiz Carlos Lobo (RJ) 1966-1968* Pedro Collett-Solberg ... 3º V o G A l ivana Maria netto Victória ... Paulo Roberto Prata Mendonça

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Po 025exenatida ProVoCa MeLHora na MiCroCirCuLaÇÃo PLantar eM diabÉtiCos tiPo 2, aPÓs 90 dias – benefÍCio CoMParáVeL ao efeito da ViLdagLiPtinaquartim JCf¹ (apresentador), fonseca rq¹,², tinóis e², Gazoni YG¹, fonseca Meq¹¹ Departamento de Pesquisa Clínica Quartim; ² Dimen.

Introdução: Incretinas fisiologicamente determinam ação regeneradora de pâncreas e benéfica em microcirculação periférica. Vildagliptina, que promove aumento das incretinas por inibir a DPP4, demonstrou efeito benéfico na microcirculação de membros inferiores após 90 dias (1), pela termometria cutânea plantar. objetivos: Este estudo avalia se com análogo de incretina (exenatida) se obtém semelhante benefício microcirculatório comparando com os demonstrados com vildagliptina. método: Foram estudados 94 pacientes diabéticos tipo 2, todos com IMC > 30, sendo 52 mulheres, 42 homens com leitura inicial termométrica feita pelo equipamento Dermatemp Skin (Exergen) em 10 pontos plantares bilaterais, considerando temperatura ambiente, estabelecendo-se o valor médio, sendo reavaliados após 90 dias de uso de exenatida 10 mg/dia. Em estudo anterior usou-se vildagliptina 100 mg/dia, utilizando-se mesmo método/período, com 35 mulheres e 39 homens. resultados: Avaliando-se a temperatura plantar dos grupos que fizeram uso da exenatida, obteve-se variação positiva termométrica no grupo das mulheres (+ 1.29º p < 0,04) e no grupo dos homens variação positiva (+ 1.35º p < 0,013), medidos pelo teste de Wilcoxon, mostrando aumento do painel circulatório plantar. Conclusões: Uso da exenatida trouxe benefício à microcirculação plantar dos diabéticos tipo 2 em am-bos os sexos, porém mais significativo no grupo dos homens. Quando comparada aos resultados pós-vildagliptina (mulheres + 1.0º/homens + 2.8º), obteve-se magnitude de benefício maior no grupo de mulheres e menor no grupo de homens, ressalvando-se serem grupos diferentes, sendo pela presença neste estudo (exenatida) de obesidade mórbida e hipertensão.

Po 026assoCiaÇÃo entre CirCunferÊnCia da Cintura e ParÂMetros nutriCionais de PaCientes internados eM uM HosPitaL uniVersitáriosilva aP1, MacLellan KCP1, santos Pns1

1 Faculdade de Nutrição, Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), Campinas, SP.

A determinação dos parâmetros nutricionais da população hospitalizada é muito importante para conhecer a magnitude dos riscos apresen-tados pelo paciente. Com o objetivo de associar a medida da circunferência da cintura (CC) com as variáveis antropométricas e dietéticas de pacientes diabéticos tipo 1 ou tipo 2 internados na clínica médica de um hospital universitário do município de Campinas/SP, em 2008, realizou-se um estudo a partir do levantamento de dados antropométricos e dietéticos presentes no protocolo de rotina da faculdade de Nutrição. A população estudada foi composta de 120 pacientes, e as variáveis antropométricas investigadas foram índice de massa corpórea (IMC), circunferência do braço (CB), prega cutânea tricipital (PCT), prega cutânea subescapular (PCSE), CC, circunferência do quadril (CQ), circunferência muscular do braço (CMB), área muscular do braço (AMB), área do braço (AB), área adiposa do braço (AAB); e as va-riáveis dietéticas foram valor energético total e macronutrientes (carboidratos, lipídios e proteínas). Os resultados mostraram que os pacientes diabéticos apresentavam idade média de 57,5 ± 13,5 anos, tempo de internação médio de 7,7 ± 5,2 dias, CC média de 100,1 ± 13,6 cm, valores antropométricos alterados, valores dietéticos adequados e associação estatisticamente significativa (p < 0,05) entre a CC e idade, IMC, CB, PCT, PCSE, CQ, CMB, AMB, AB, AAB, o mesmo não ocorrendo entre CC e parâmetros dietéticos. Dessa forma, pode-se concluir que a associação entre CC e demais medidas antropométricas é um parâmetro sensível para diagnóstico e definição da intervenção nutricional.

Po 027aCHieVeMent of goaLs froM braZiLian diabetes soCietY aMong aduLts WitH DIABETES MELLITUS Maciel taC1, navarrete ret1, stella LC1, santomauro atMG1, fraige ff1

1 Serviço de Endocrinologia, Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo (HBP-SP), São Paulo, SP.

objective: The aim of this study was evaluate the glycemic and metabolic controls in diabetic patients and compare our findings with the proposed goals defined by the Brazilian Diabetes Society (SBD). methods: Cross-sectional study, including patients with diabetes mellitus who were attended at outpatient clinic of Beneficência Portuguesa Hospital, São Paulo. Retrospective glycemic and metabolic control data were collected, including glycated-hemoglobin (HbA1c), fasting plasma glucose (FG), total cholesterol (TC), HDL cholesterol (HDL), LDL cho-lesterol (LDL) and triglycerides (TG). Data were compared with the recommended goals of SBD guidelines. results: The study was carried out with 232 patients (84 women and 148 men). The mean age was 61 years. The percentage of patients attaining the SBD goals were: 53% with HBA1C < 6,5%, 56% with FG < 110 mg/dL, 69% with TC < 200 mg/dL, 47% with HDL > 45 mg/dL, 50% with LDL < 100 mg/dL and 62,9% with TG < 150 mg/dL. Conclusion: Despite all the advances in Diabetes care, slightly more than half of the surveyed patients met the selected SBD goals, not far from the usual results of other countries.

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Po 028PreVaLÊnCia de sÍndroMe MetabÓLiCa eM funCionários de uMa uniVersidade PÚbLiCa Paraensedias eM1, Lima Jas1, santos nJC1, Pereira rMn1, quaresma Wab1

1 Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém, Pará.

objetivo: Levantar a prevalência de síndrome metabólica (SM) em funcionários do Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Estado do Pará (UEPA). método: Estudo observacional, transversal e descritivo, realizado em uma casuística de 70 funcionários, selecionados aleato-riamente, que deram seu consentimento por meio de um termo de consentimento livre e esclarecido, obedecendo à Resolução CNS 196/96. Foram realizados os exames físicos e laboratoriais preconizados na I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica (I-DBSM): medidas da circunferência abdominal e dos níveis de pressão arterial sistólica e diastólica braquial; dosagens sanguíneas de glicemia de jejum, de triglicerídeos e de HDL-colesterol. Considerou-se portador de SM aqueles com pelo menos três componentes listados alterados, levando em consideração os valores estabelecidos pela I-DBSM. resultados: Os participantes da pesquisa tinham média de idade de 38,91 ± 13,95 anos, sendo que 70% (49/70) eram mulheres e 30% (21/70) eram homens. Entre os funcionários, 17,14% (12/70) apresentaram alterados pelo menos três dos parâmetros pesquisados, sendo detectada SM, ao passo que 82,86% (58/70) apresentaram parâmetros em níveis normais ou até dois alterados. Conclusão: A prevalência de SM entre os funcionários do Centro de Ciências da Saúde da UEPA foi de 17,14%, o que sinaliza para a necessidade de intervenções para melhora da situação de saúde deles.

Po 029ControLe PressÓriCo eM uMa aMostra de aduLtos brasiLeiros CoM diabetes MeLito tiPo 2 Maciel taC1, navarrete ret1, santomauro atMG1, fraige filho f1

1 Serviço de Endocrinologia, Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo (HBP-SP), São Paulo, SP.

Introdução: Diretrizes recentes recomendam controle pressórico mais agressivo em pacientes diabéticos, visto que a hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco para o surgimento e a progressão das complicações crônicas do diabetes melito tipo 2. No entanto, está bem esta-belecido que muitos pacientes não atingem o controle desejado da pressão arterial, a despeito do tratamento anti-hipertensivo. objetivo: Este estudo avaliou a prevalência de hipertensão arterial descontrolada em uma amostra de pacientes com diabetes melito tipo 2. método: Estudo transversal com 378 pacientes diabéticos tipo 2 atendidos consecutivamente em um ambulatório do Hospital Beneficência Portuguesa. Pressão arterial foi considerada descontrolada se sistólica ≥ 130 mmHg e/ou diastólica ≥ 80 mmHg na última consulta. resultados: Pressão arterial descontrolada foi encontrada em 117 pacientes (31%), embora 83,3% estivessem sob um regime de duas ou mais drogas anti-hipertensivas. Embora as taxas de controle pressórico tenham sido similares entre ambos os sexos (p = 0,34), os pacientes que apresentaram melhor controle pressórico eram mais velhos do que aqueles com pressão descontrolada (63,8 anos comparado com 56,2 anos, p < 0,001). Não houve diferen-ças significantes entre os dois grupos quanto ao IMC, duração da hipertensão arterial, glicemia de jejum, creatinina, potássio e perfil lipídico. Conclusão: Controle pressórico rigoroso em pacientes com hipertensão arterial e diabetes melito tipo 2 proporciona redução importante no risco de morte e de complicações relacionadas ao diabetes, como retinopatia e nefropatia. Nossos achados enfatizam que os médicos devem ser mais agressivos no manejo da pressão arterial em pacientes diabéticos com hipertensão arterial sistêmica.

Po 030diabetes MeLito e aLteraÇÕes auditiVasfelício Js1, Campos Vf1, silva ffG1, Mourão nLa1, Koury GVH1

1 Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA.

objetivos: Correlacionar a presença de alterações auditivas com características clínicas e metabólicas e com o uso de medicações (ototo-xicidade) em indivíduos portadores de diabetes melito (DM). métodos: Foram avaliados 40 pacientes com idade entre 20 e 59 anos e diagnóstico de DM tipo 1 ou 2. A avaliação foi realizada por meio de: a) aplicação de questionário sobre características clínicas; b) análise de características bioquímicas (incluindo HbA1C, perfil lipídico, função renal e tireoidiana) por meio da média dos valores encontrados no prontuário; c) otoscopia para exclusão ou correlação de eventuais alterações de transmissão; d) audiometria nas frequências padronizadas e e) pesquisa de emissões otoacústicas (EOA) nas frequências de 500, 1000, 2000, 4000, 6000 e 8000 Hz. resultados: Encontrou-se correlação entre duração de DM e ausência de EOA na frequência de 8000 Hz (p < 0,05). Foi verificada relação entre os níveis de HbA1C e alterações audiométricas nas frequências de 4000, 6000 e 8000 Hz (p < 0,05), bem como ausência de EOA nas frequências de 500 Hz (p < 0,01), 4000 e 8000 Hz (p < 0,05). A presença de dislipidemia mostrou-se associada a alterações audiométricas em baixas frequências (250 Hz, p < 0,05) e à ausência de EOA nas frequências de 500 Hz (p < 0,01) e 1000 Hz (p < 0,05). O uso de metformina foi relacionado a alterações audiométricas na frequência de 250 Hz (p < 0,05) e à ausência de EOA nas frequências de 500 e 1000 Hz (p < 0,05). A dose de metformina foi associada a alterações audiométricas na frequência de 2000 hz (p < 0,05) e à ausência de EOA na frequência de 8000 Hz (p = 0,05). Conclusão: O presente estudo demonstrou correlação entre os níveis de HbA1C e a piora da função auditiva avaliada por meio da pesquisa de EOA, sugerindo que o controle do DM seria de suma importância para prevenir lesão coclear. Este estudo sugere ainda um possível grau de ototoxicidade relacionado à metformina.

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Po 031registro dos PaCientes diabÉtiCos internados eM beLÉM borges rGL1, silva Ca1, silva PG1, Leal ra1, rodrigues neto ts1 1 Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém, PA.

objetivo: Verificar o registro dos pacientes diabéticos internados em Belém – PA e registrados no sistema Datasus durante o ano de 2008. metodologia: A pesquisa consistiu em um estudo retrospectivo, descritivo e transversal, no qual foram observados os dados registrados no sistema Datasus, observando o registro dos pacientes diabéticos internados no município de Belém no ano de 2008. resultados: Entre os 862 pacientes diabéticos internados no ano de 2008, 52,67% eram mulheres e 24,94% dos pacientes se encontravam na faixa etária de 60 a 69 anos. A taxa de mortalidade registrada foi de 7,35% para homens e 9,25% para mulheres. O mês de julho apresentou o maior número de internações, representando 13,69% do total de internações. Conclusão: A presente pesquisa concluiu que os pacientes diabéticos internados em Belém no ano de 2008 apresentavam, em sua maioria, faixa etária de 60 a 69 anos; o número de pacientes do sexo feminino foi um pouco superior aos do sexo masculino. A taxa de mortalidade média foi de 8,35%, e o mês com maior número de internações foi o mês de julho.

Po 032PerfiL antroPoMÉtriCo e PreVaLÊnCia de HiPertensÃo arteriaL e disLiPideMia eM MuLHeres diabÉtiCas que PratiCaM atiVidade fÍsiCa Góes Hfo1, soares LPMa1, simões Vrf1, danda Lbf1, Lima KCP1

1 Secretaria Executiva de Esporte e Lazer (SEEL), Tuna, Belém, PA.

objetivo: Verificar o perfil antropométrico e a prevalência de hipertensão arterial e dislipidemia em mulheres diabéticas, matriculadas no nú-cleo da Tuna do Projeto Vida Ativa na Terceira Idade (SEEL, Belém – PA). métodos: Estudo prospectivo, descritivo e transversal, realizado no período de abril a maio de 2009 com 109 indivíduos acima de 50 anos de idade, que praticavam exercício físico (dança e hidroginástica), de ambos os sexos, cadastrados no referido projeto. Os pesquisados submeteram-se à avaliação antropométrica (peso, altura, IMC – índice de massa corpórea – cintura, quadril, RCQ – relação cintura-quadril) e, posteriormente, foram questionados sobre a presença de diabetes melito tipo II, hipertensão arterial, dislipidemia (comprovados clínica e laboratorialmente) e hereditariedade. resultados: Encontraram-se 27 indiví-duos diabéticos (25%), sendo 26 mulheres e 1 homem, e a faixa etária predominante foi entre 60 e 69 anos de idade (54%). Dessas mulheres, 46% apresentaram hipertensão arterial, 65% relataram índices de LDL-colesterol e triglicerídeos elevados, 50% afirmaram herança familiar em parentes de primeiro grau, 31% apresentaram sobrepeso, 35% estão obesas (obesidade grau I e II), 96% estão com perímetro da cintura maior que 80 cm. Conclusões: Conclui-se que essas mulheres diabéticas possuem maior preocupação com a perda de peso e a prática de atividade física, a qual proporciona, além de melhora da dislipidemia, outros benefícios como o aumento da sensibilidade à insulina e a diminuição da pressão arterial. Por isso, a atividade física orientada é essencial no tratamento da diabetes, devendo sempre ser realizada por profissional da saúde qualificado para adequada orientação dessa prática.

Po 033PerfiL dos PaCientes diabÉtiCos Cadastrados na ubs – MarCo nos anos de 2008 e 2009rodrigues neto ts1, borges rGL1, Leal ra1, silva Ca1, silva PG1

1 Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém, PA.

objetivo: Delinear o perfil epidemiológico de pacientes diabéticos, cadastrados em 2008 e 2009 na UBS – Marco – Belém/PA. metodologia: A pesquisa consistiu em um estudo retrospectivo, descritivo e transversal, no qual foram observados os dados dos pacientes diabéticos registra-dos no programa HiperDia, nos anos de 2008 e 2009, na UBS – Marco – Belém/PA. resultados: Entre os 32 diabéticos cadastrados nos anos de 2008 e 2009, 46,88% tinham acima de 60 anos, a quantidade de homens era igual à de mulheres, 69% apresentavam hipertensão arterial sistêmica (HAS) associada ao diabetes, a maioria (56,25%) fazia uso de mais um tipo de medicação, sendo a mais utilizada a glibenclamida (53,12%), e estavam com sobrepeso (69%). Conclusão: A presente pesquisa concluiu que os pacientes diabéticos cadastrados na UBS – Marco nos anos de 2008 e 2009 apresentaram, em sua maioria, uma faixa etária acima de 60 anos; o número de pacientes do sexo feminino foi igual ao do sexo masculino; mais da metade apresentaram também HAS; faziam uso de mais de um tipo de medicação, sendo a mais utilizada a gli-benclamida, e estavam com sobrepeso. Dessa forma, percebe-se que seria de grande importância a implementação de medidas, voltadas princi-palmente para idosos, que estimulem hábitos de vida saudáveis, a fim de reduzir os riscos de complicações que essa doença pode acarretar.

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Po 034PreVaLÊnCia de sobrePeso/obesidade eM PaCientes CoM diabetes MeLito tiPo 2 aCoMPanHados PeLo HiPerdia, beLo HoriZonte, Minas geraisalmeida HG1, almeida HG2, Chaves iKL1, Coelho WHaG1, neves MW1

1 Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém, Pará; 2 Hospital Santa Casa de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG.

Introdução: O Sistema HiperDia permite cadastrar e acompanhar os portadores de hipertensão arterial e/ou diabetes melito, captados no Plano Nacional de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes Melito, em todas as unidades ambulatoriais do Sistema Único de Saúde. O DM tipo 2 é uma doença geralmente diagnosticada em indivíduos acima dos 40 anos, sendo 80% deles obesos; portanto o controle da obesidade é um dos alvos do tratamento. objetivos: Conhecer a prevalência de sobrepeso/obesidade em pacientes com DM tipo 2, classificando por sexo e faixa etária, cadastrados e acompanhados pelo HiperDia, na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, no período de janeiro de 2002 a outubro de 2005. materiais e métodos: Os dados para o município de Belo Horizonte, referentes à prevalência de sobrepeso/obesidade, em pacientes diabéticos cadastrados e acompanhados por meio do HiperDia, foram obtidos do Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS), disponíveis no site do Datasus. resultados: Verificou-se a prevalência de sobrepeso de 50%, sendo 54% de mulheres e 40% de homens, e da faixa etária entre 25-39 anos, sendo 88%. Conclusão: O sobrepeso está presente em metade da população pesquisada, sendo maior no sexo feminino e em jovens, com menos de 40 anos. Isso reforça a necessidade de tratamento dietético e exercício físico, com o objetivo de melhorar os resultados do tratamento, associado ao tratamento farmacológico, visando a maior controle dos níveis glicêmicos e prevenção de complicações do diabetes.

Po 035inCidÊnCia dos fatores de risCo Para diabetes MeLito tiPo 2soares LPMa1, oliveira e sousa aaV1, simões Vrf1, Lima MC1

1 Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém, PA.

objetivo: Verificar a incidência dos fatores de risco para o diabetes melito tipo 2 em indivíduos atendidos na Campanha do Dia Mundial do Diabetes – Belém, Pará. método: Estudo prospectivo, transversal, incluindo 1.027 indivíduos atendidos na Campanha do Dia Mundial do Diabetes, que aconteceu no Shopping Pátio Belém e na Praça Batista Campos, nos dias 14, 15 e 16 de novembro de 2008. Os pesquisados fo-ram submetidos à avaliação antropométrica (peso, altura, IMC – índice de massa corpórea –, cintura, quadril e RCQ – relação cintura-quadril) e questionados sobre os fatores de risco para o diabetes tipo 2, conforme prevê o Consenso Brasileiro sobre Diabetes de 2002. Considerou-se fator de risco para o diabetes o valor de cintura maior que 94 cm nos homens e maior que 80 cm nas mulheres. resultados: Constatou-se que 64% dos indivíduos atendidos na campanha eram do sexo feminino e 36% do sexo masculino, 564 (55%) tinham idade superior a 45 anos, 620 (60%) relataram histórico de diabetes na família, 206 (20%) diziam serem hipertensos, 580 (56%) não realizavam atividade física regularmente e 407 (39,6%) apresentavam sobrepeso, 336 (32,7%) eram eutróficos e 242 (23,6%) obesos (IMC maior que 30). Observou-se que 68% das mulheres e 37% dos homens estão com cinturas maiores que 80 cm e 94 cm, respectivamente. Conclusão: Os elevados índices de fatores ambientais como a obesidade e o sedentarismo, atrelados à suscetibilidade genética, indicam a necessidade de criar programas educativos que incentivem estilos de vida mais saudáveis, visando, assim, prevenir os fatores de risco para o diabetes do tipo 2.

Po 036inCidÊnCia de doenÇa arteriaL obstrutiVa PerifÉriCa eM PaCientes atendidos na ong Casa do diabÉtiCo eM beLÉM do ParáGomes fP1, almeida HG1, almeida HG1, neves MV1, Coelho WHaG1

1 ONG Casa do Diabético, Belém, PA.

objetivo: Verificar a incidência de doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) em pacientes diabéticos atendidos na ONG Casa do Diabético em Belém do Pará. método: Foi realizado um estudo transversal e retrospectivo no período de janeiro a março de 2009, incluindo 498 pa-cientes, atendidos na ONG Casa do Diabético, que realizaram o exame ITB no período de agosto de 2005 a fevereiro de 2009. Para tal, foram utilizados protocolos próprios e confidenciais com informações retiradas dos prontuários dos pacientes na Casa do Diabético como resultado do ITB, sexo e idade. resultados: Verificou-se que 28% dos pacientes tinham DAOP; 31,1% das mulheres e 23,6% dos homens eram acome-tidos por DAOP e a prevalência aumentou proporcionalmente à faixa etária. Conclusão: A incidência de DAOP entre os pacientes diabéticos atendidos na ONG Casa do Diabético foi de 28%, sendo predominante na faixa etária maior ou igual a 60 anos e no sexo feminino.

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Po 037PeriodontaL disease: a siLent CoMPLiCation of DIABETES MELLITUSMaciel taC1, navarrete ret1, Loureiro df1, santomauro atMG1, fraige filho f1

1 Department of Endocrinology, Beneficencia Portuguesa Hospital, São Paulo, SP.

objectives: To evaluate the relationship between diabetes and periodontal disease and providing some elements that support the active par-ticipation of physicians and dentists in the diagnosis and opportune referral. methods: Survey data were obtained from systematic reviews and experimental studies published between 2003 and 2009 in English, Spanish or Portuguese languages. results: Glycemic control should be considered when planning an odontological treatment for diabetic patients since poor glycemic control is associated with a massive accumula-tion of bacterial plaque and the development of periodontal disease. Anaerobic gram-negative microorganisms usually cause gingivitis and the host response to these may increase insulin resistance in diabetic patients. Removal of these microorganisms can arrest the progression of periodontitis and consequently to avoid the destruction of the supporting alveolar bone and lead to tooth loss. When improvement in gly-cemic control of diabetic patients is obtained, odontological treatment may be safe and effective. Patients with well-controlled diabetes who have good oral hygiene and who are on a regular periodontal maintenance schedule, have the same risk of severe periodontitis as nondiabetic patients. Conclusion: Patients with diabetes who have periodontal disease have two chronic conditions, each of which may affect the other. The control of periodontal disease must be considered an integral part of diabetes control. Patients can be educated about signs and symptoms of periodontal disease and its prevention, and it is here that the medical professional plays an important role by encouraging meticulous daily oral hygiene practice.

Po 038a CoMParatiVe studY of bodY Mass index distribution aMong diabetiC and non-diabetiC aduLtstoledo rn1, Maciel taC1, albuquerque M1, santomauro atMG1, fraige filho f1

1 Department of Endocrinology, Beneficencia Portuguesa Hospital, São Paulo, SP.

Background: Obesity and diabetes have been referred to as the odd couple: on the one hand, diabetic patients are often obese, while on the other, obese individuals frequently develop diabetes. objectives: This paper presents the distribution of body mass index among diabetic and non-diabetic adults. methods: Three hundred fifty six patients who attended outpatient clinic of Beneficencia Portuguesa Hospital were classified as diabetic or non-diabetic and as either obese (BMI > 30kg/m2), overweight (BMI 25-29.9 kg/m2) or normal weight (BMI < 25 kg/m2). The prevalence of obesity was calculated in the total sample and separately for diabetic and non-diabetic males and females. results: Prevalence of type 2 diabetes, obesity and overweight among men and women was 58%, 34%, 55% vs 50%, 36%, 35%, respectively. When diabetes population was separated from the non-diabetic, prevalence of obesity was 56% among diabetic patients compared to 42% among non-diabetics (p < 0.005). The prevalence of obesity and overweight were similar for both genders. Conclusion: The high prevalence of obe-sity among those with diabetes compared those without diabetes clearly highlights the need to develop more effective prevention and public education about obesity and its consequences, besides obesity get worse glycemic control in diabetic patients.

Po 039reLationsHiP betWeen gLYCosYLated HeMogLobin and tHe PreVaLenCe of aLbuMinuria in a braZiLian tYPe 2 diabetiC PoPuLation toledo rn1, Maciel taC1, albuquerque M1, santomauro atMG1, fraige filho f1

1 Department of Endocrinology, Beneficencia Portuguesa Hospital, São Paulo, SP.

Background: Two important foci of recommendations for the follow-up care of individuals with diabetes include monitoring of glycemic status by measurement of glycated hemoglobin (HbA1c) and screening for kidney disease with urine albumin to assess overall disease progres-sion and to detect potential progression toward end-organ damage. objective: To evaluate the prevalence of albumin excretion rate (AER) in a Brazilian type 2 diabetic population. methods: We measured AER in three random urine samples obtained at least six months apart from 351 diabetic patients attended at outpatient clinic of Beneficencia Portuguesa Hospital. Microalbuminuria and macroalbuminuria were considered present when there were at least 2 of 3 samples with values between 20 to 299 μg/min or > 300 μg/min, respectively. Body mass index, blood pressure, metabolic profile and HbA1c levels were also evaluated. results: Their mean age and diabetes duration were 53 ± 8.7 and 11 ± 6.3 years, respectively. A total of 105 (28%) patients had evidence of microproteinuria and 21 (6%) macroproteinuria, respectively. The 225 patients with normal AER had significantly lower mean HbA1c values than the 126 with elevated AER (6.7 ± 1.1 vs. 8.7 ± 1.8%, p < 0.005). In comparison with normoalbuminuric subjects, multiple logistic regression analysis showed that longer duration of diabetes, higher levels of systolic blood pressure, and HbA1c were risk factors for micro- and macroalbuminuria. Conclusions: Our results support that efforts to reduce the frequency of diabetic nephropathy should be focused on maintenance of HbA1c levels at no more than 7,0%, since glycemic control than hypertension have a greater influence on the development of nephropathy in its early stage.

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Po 040insuLinoMa reCidiVado eM PaCiente CoM neoPLasia endÓCrina MÚLtiPLa tiPo 1 – reLato de Casosanjad Mr1, najar HC1, Lemos JPM1, noviello tb1, Purisch s1

1 Clínica de Endocrinologia e Metabologia da Santa Casa de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG.

Introdução: Insulinoma é um adenoma de células betapancreáticas, caracterizado por produção excessiva e autônoma de insulina, podendo ser esporádico ou familiar, como componente da neoplasia endócrina múltipla tipo 1 (NEM1). Laboratorialmente, encontram-se hipoglicemia hi-perinsulinêmica e peptídeo C elevado, devendo-se descartar uso de sulfonilureia e anticorpo contra receptor de célula beta. Sua localização pode ser feita por ultrassom, tomografia computadorizada, ressonância magnética (RM), ultrassom endoscópico, cateterismo com infusão de cálcio ou palpação com ultrassom peroperatório. Geralmente é único, isolado e benigno, mas na NEM1, há maior incidência de multiplicidade, recidiva e malignidade. O tratamento de escolha é cirúrgico, porém embolização, alcoolização e medicamentos (diazóxido, octreotide, hidroclorotiazida, antagonista de canal de cálcio, fenitoína) são alternativas em casos selecionados. Descrição de caso: Paciente, 31 anos, masculino, portador de NEM1, com pan-hipopituitarismo secundário a macroprolactinoma, em tratamento com cabergolina. Passado de pancreatectomia distal, com ressecção de três insulinomas e hiperparatireoidismo primário. Internado com quadro de hipoglicemia hiperinsulinêmica, crises convulsivas e re-baixamento do nível de consciência, com melhora após ressecção do macroprolactinoma devido a efeito de massa. Durante propedêutica, houve resposta adequada ao diazóxido associado à hidroclorotiazida. Um nódulo de 2,7 cm foi localizado na cabeça do pâncreas pelo ultrassom, RM e ultrassom endoscópico, sendo então indicada ressecção de novo insulinoma. Comentários: Apesar da boa resposta ao tratamento medicamen-toso, a cirurgia permanece como tratamento de escolha do insulinoma, em virtude da possibilidade de cura. Porém, é mandatória a localização pré-operatória do tumor, principalmente nos casos de NEM1, em que há maior número de multiplicidade e recidiva.

Po 041HiPogLiCeMia Persistente eM PaCiente CoM sida (sÍndroMe da iMunodefiCiÊnCia adquirida) assoCiada À LeuCoenCefaLoPatia MuLtifoCaL ProgressiVa souza aLnr1, schweizer JroL1, dib aLa1, fóscolo rb1, Kallás Mf1

1 Hospital Life Center, Belo Horizonte, MG.

A avaliação da hipoglicemia em paciente não diabético deve incluir a pesquisa de drogas, doenças críticas, deficiências hormonais e tumores endócrinos. No paciente portador do HIV, deve-se considerar também lesões causadas pelo próprio vírus ou por infecções oportunistas. Descreve-se o caso de paciente do sexo masculino, 48 anos, com diagnóstico de Sida há três meses, admitido com quadro de confusão mental e sepse de foco intestinal. Apresentava tomografia de crânio com alterações leves de aspecto inespecífico, glicemia 112 mg/dL, liquor normal e pesquisa positiva para varicela zóster. Foi tratado em CTI com aciclovir, vancomicina, teicoplamina e meropenem. Recebeu também medi-cações de uso prévio: venlafaxina, fenitoína, omeprazol, tiamina, anlodipina, captopril, zidovudina, lamivudina, efavirenz e sulfametoxazol-trimetoprim (SMZ/TMP). Após quatro dias de alta do CTI, apresentou piora clínica súbita, apesar da estabilização da infecção, e hipoglicemia grave, com melhora transitória após o seu tratamento. Manteve hipoglicemia desde então, incluindo episódios graves, associados à confusão mental, apesar de aporte glicêmico venoso e dieta enteral. A ressonância magnética realizada nessa ocasião mostrou alterações sugestivas de leucoencefalopatia multifocal progressiva (LMP), doença causada pelo vírus JC. Exames como ACTH 41 picog/ml, cortisol 28,2 mcg/dL, glicemia 40 mg/dL, insulina 2 microU/mL e função hepática normal ajudaram a descartar outras causas de hipoglicemia. Apesar de não ser possível afastar hipoglicemia secundária a medicamentos, tais como captopril e SMZ/TMP, essa alteração glicêmica surgiu e persistiu inde-pendentemente do seu uso. Este caso sugere associação entre LMP e hipoglicemia, devendo ser considerado no diagnóstico diferencial de hipoglicemias em pacientes portadores do HIV.

Po 042efeito da ingestÃo aguda de CHiMarrÃo (ILEX PARAGUARIENSIS ST HILL) na diLataÇÃo Mediada a fLuxo e sinais Vitais Poerschke r1, Lisboa Hr1

1 Faculdade de Medicina da Universidade de Passo Fundo (FMUPF), Passo Fundo, RS.

Introdução: O chimarrão, infusão aquosa da Ilex paraguariensis, chega a ser consumido por 60% da população no sul do Brasil. O vegetal contém xantinas (cafeína – 2,37% – e teobromina – 0,2%) e flavonoides e tem presumido efeito protetor no sistema circulatório. Há um pa-radoxo na população do Rio Grande do Sul, que tem alta expectativa de vida a despeito do grande consumo de carne vermelha e sal. Poderia o hábito de consumir chimarrão contribuir para esse fenômeno? objetivo: Verificar o efeito da ingestão aguda de chimarrão na reatividade endotelial e sinais vitais. métodos: Foi realizado estudo etnofarmacológico e o desenvolvimento de placebo para o chimarrão e estudaram-se 53 adultos jovens masculinos, alocados em dois grupos; o denominado intervenção ingeriu 500 mL de chimarrão e o de controle ingeriu 500 mL de infusão placebo. A dilatação mediada a fluxo (DILA) foi avaliada por ultrassonografia da artéria braquial, obtendo-se o percentual de variação da artéria braquial pré e pós-garroteamento do membro, antes e 60 minutos depois da ingestão, o mesmo para os sinais vitais. Aprovado pelo comitê de ética da UPF ligado à Conep. resultados: No grupo intervenção o diâmetro da artéria braquial foi de 3,7 ± 0,43 mm e 3,8 ± 0,4 mm, antes e após a ingestão do chimarrão (variação + 1,8%); a DILA, de 6,04 ± 4,7% e 4,31 ± 5,3%; a frequência cardíaca, de 60 ± 8 e 59 ± 8 btm; a temperatura axilar, de 37,2 ± 0,3 e 36,1 ± 0,3 oC; a frequência respiratória, em ambos momentos, de 14 ± 2 mrm; a pressão sistólica, de 115,8 ± 9 e 119 ± 11, e a diastólica, de 76,2 ± 9 e 77 ± 7 mmHg, respectivamente. No grupo controle, na mesma ordem: 3,7 ± 0,64 mm e 3,9 ± 0,6 mm; 7,5 ± 6,8% e 4,9 ± 6,5%; 62 ± 10 btm; 36,1 ± 0,3 oC e 36,2 ± 0,3 oC; 14 ± 2 mrm, em ambos momentos; 117,6 ± 10 – 117 ± 10 e 78 ± 4 e 79 ± 4 mmHg. Não se observaram diferenças estatisticamente significativas para nenhuma variável estudada. Conclusão: O consumo agudo de chimarrão, com as características do consumido pela população local, não alterou os sinais vitais, o diâmetro da artéria braquial e a atividade vasomotora uma hora após a ingestão.

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Po 043estado nutriCionaL de CrianÇas de uMa CreCHe na área da Casa faMÍLia MangueirÃo, beLÉM – Panegrão fC1, brito fCoCa1, amaral Gb1, ramos ir1, Mendes Md1

1 Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém, PA.

Esta pesquisa visou avaliar o estado nutricional de crianças em uma creche na área da Casa Família Mangueirão, em Belém do Pará. Foi reali-zado um estudo prospectivo e transversal, incluindo 90 crianças de 39 a 79 meses, frequentadoras da creche Catalina I, nos meses de agosto e setembro de 2008. As crianças foram pesadas e medidas utilizando a mesma balança antropométrica. Também houve entrevista com os respon-sáveis pelas crianças, segundo protocolo elaborado, que continha perguntas sobre a alimentação e a amamentação delas. Os resultados obtidos foram analisados por meio da relação peso/estatura, da classificação de Waterlow e estatisticamente pelo teste qui-quadrado. Das 90 crianças, 6,67% apresentavam obesidade, 5,56% estavam com sobrepeso, 48,88% estavam no peso ideal e 38,89% estavam abaixo do peso. Segundo a classificação de Waterlow, das crianças que estavam abaixo do peso, 6,67% apresentavam desnutrição aguda e 32,22% desnutrição crônica. Ao analisar a estatura das crianças que estão atualmente no peso ideal, encontrou-se que 82% delas tinham estatura normal e, ao verificar a estatura das crianças que se encontravam abaixo do peso, constatou-se que apenas 15% apresentavam estatura normal. Além disso, 84,1% das crianças que estavam no peso ideal foram amamentadas por mais de 6 meses, confirmando a importância da amamentação. Assim, há coexistência de desnutrição e obesidade entre as crianças estudadas.

Po 044Puberdade PreCoCe gonadotrofina-dePendente – reLato de Casosantos MC1, reis asG1 1 Hospital da Universidade Católica de Brasília (HUCB), Brasília, DF.

A puberdade precoce gonadotrofina-dependente ou verdadeira (PPGD) é resultado da ativação prematura do eixo hipotálamo-hipófise-gônadas (HHG) e mimetiza o desenvolvimento puberal fisiológico, embora numa idade cronológica inadequada, tendo como eventos iniciais, no sexo feminino, o aumento da velocidade de crescimento e a telarca. A precocidade é cinco vezes mais frequente em meninas do que em meninos, e quase três quartos da precocidade em meninas é idiopática. Considera-se puberdade precoce idiopática quando não são encontra-das lesões no sistema nervoso central nos exames de imagem. É necessário diferenciá-la de puberdade precoce ou pseudopuberdade precoce, que é resultante da produção autônoma de esteroides sexuais, independentemente do amadurecimento do eixo. Descreve-se um caso de puberdade precoce gonadotrofina-dependente em uma paciente de quatro anos e 11 meses de idade que aos 11 meses de idade apresentou sinais clínicos de puberdade precoce como desenvolvimento de mamas (estágio M3 de Tanner), pelos pubianos (estágio P3 de Tanner) e pelos axilares. A paciente teve boa evolução durante o tratamento com triptorelina, iniciado aos 18 meses. O nível de estradiol, que chegou a ser de 50,85 picog/mL em março de 2006, diminuiu para próximo a zero em abril de 2009. Houve também involução das mamas (estágio M2 de Tanner), dos pelos pubianos (estágio P2 de Tanner) e dos pelos axilares. O tratamento precoce e eficaz da PPGD é fundamental para que a criança tenha um bom desenvolvimento psicossocial e um crescimento estatural de acordo com seu potencial genético.

Po 045MioPatia e auMento de Creatinofosfoquinase seCundários a HiPoParatireoidisMo tardio aPÓs tireoideCtoMiasouza aLnr1, schweizer JroL1, dib aLa1, fóscolo rb1, Kallás Mf1

1 Hospital Vera Cruz (HVC), Belo Horizonte, MG.

O hipoparatireodismo tardio após tireoidectomia é uma complicação infrequente e sua manifestação como miopatia e elevação de creatinofos-foquinase é incomum, com poucos relatos na literatura. Trata-se de paciente do sexo feminino, de 64 anos, submetida à tireoidectomia total há 20 anos, por causa de nódulo tireoidiano, tendo recebido radioiodo. Atualmente em uso de: levotiroxina, formoterol/budesonida, hidrocloro-tiazida, amilorida e nitrendipino. Internada com crise hipertensiva. Queixava-se que há um ano iniciou quadro de fraqueza muscular associado a cãibras e elevação de CK, com piora atual, em acompanhamento com diversos médicos para diagnóstico, entretanto, sem sucesso. Ao exame físico, apresentava-se hipertensa e com sinais de Trousseau e Chvostek positivos, além de fraqueza muscular principalmente proximal. Em revi-são laboratorial, evidenciaram-se hipocalcemia severa, hipomagnesemia, hiperfosfatemia, além de paratormônio baixo com 25-hidroxi-vitamina D normal. A eletroneuromiografia apresentava padrão de miopatia endócrina. Após reposição de cálcio e vitamina D, houve normalização da calcemia e da CK e completa resolução dos sinais/sintomas apresentados no início da internação. A associação entre hipocalcemia e elevação de CK já foi previamente descrita, entretanto sua ocorrência é incomum. Em alguns relatos, os níveis de CK variam inversamente à calcemia: um aumento da permeabilidade da membrana muscular induzida pela hipocalcemia levaria à liberação de CK. Assim, ilustra-se a importância de se considerar o hipoparatireoidismo como complicação tardia de tireoidectomia, evidenciando que a monitorização do cálcio, além de fazer parte da avaliação do pós-operatório de tireoidectomia, deve ser considerada em pacientes com sinais e sintomas de miopatia.

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Po 046HiPerCaLCeMia resuLtante do uso de anaboLiZantes – reLato de dois Casosbarreto aM1 1 Hospital Regional do Asa Norte (HRAN), Brasília, DF.

Introdução: O ADE consiste em solução injetável intramuscular, utilizado como fonte de vitaminas A, D e E para animais tais como bo-vinos e equinos. Apesar de não ser liberado para uso em humanos, jovens fisiculturistas o utilizam com finalidade de aumento de medidas. A hipervitaminose por vitaminas D e A é causa de hipercalcemia com supressão do PTH. relato de dois casos: Pacientes do sexo masculino, ambos com idade de 20 anos, procedentes de Recanto da Emas – DF. Ambos foram admitidos no PS do Hospital Regional do Asa Norte com quadro clínico de náuseas, vômitos e astenia por um período de 14 e 18 dias. Antecedentes pessoais de uso intramuscular de ADE e outros anabolizantes antes do início dos sintomas. Na admissão apresentavam-se desidratados, hipertensos e notavam-se desproporções circunferen-ciais entre os membros inferiores e superiores. Os exames complementares mostravam escórias nitrogenadas elevadas, hemoconcentração e hipercalcemia de 14,5 e 15,9 e PTH inferiores ao limite de referência. Foram introduzidas medidas para hipercalcemia, tais como hidratação vigorosa, diurético de alça e corticoide endovenoso, com estabilização do quadro. Os pacientes receberam alta com seguimento ambulatorial. Comentários: A concentração de cálcio ionizado é regulada pelo paratormônio (PTH) e pela vitamina D (principalmente o calcitriol). O PTH aumenta a reabsorção óssea e renal; o calcitriol aumenta a absorção intestinal. Hipercalcemia pode acontecer com elevadíssimas concentrações séricas de calcidiol (ingesta de altas doses de vitamina D, que é convertida em calcidiol no fígado).

Po 047sÍndroMe de KaLLMann: estudo CLÍniCo e genÉtiCo de HeranÇa Ligada ao xel-Husny as, Moraes Mr, ribeiro-dos-santos aKC, fernandes-Caldato MCHospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB); Laboratório de Genética Humana e Médica (LGHM); Universidade Federal do Pará (UFPA); Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém, PA.

Hipogonadismo e anosmia configuram a conhecida síndrome de Kallmann, responsável pela maioria dos casos de hipogonadismo hipogo-nadotrófico e prevalente em 1:10.000 homens e cinco vezes menos em mulheres. Trata-se de patologia com causa genética, de grande hete-rogeneidade, com pelo menos quatro genes bem descritos envolvidos em sua etiologia. A forma ligada ao X é a mais característica, na qual o gene KAL1, codificante da proteína anosmina-1, é expresso de forma defeituosa em diversos tecidos no momento da embriogênese. Portanto, há alterações identificáveis em diferentes tecidos dos afetados. objetivo: Realizar análise clínica e molecular de quatro pacientes portadores da síndrome, atendidos no Hospital Universitário João de Barros Barreto. método: Foi realizado exame físico minucioso dos pacientes, bem como foram solicitados os exames complementares cabíveis. Teste olfativo e análise molecular se estenderam também aos familiares. resul-tados: Foram identificados em todos os pacientes, em associação ao hipogonadismo e anosmia: agenesia renal unilateral, sincinesia, agenesia dentária, osteopenia e hipoplasia de estruturas olfatórias. O exame molecular identificou a mutação 762G>A / W204stop no éxon 5, até então desconhecida, determinando a produção truncada da anosmina-1 nos pacientes. Foram ainda identificadas cinco portadoras heterozigotas assintomáticas entre os familiares, que poderão transmitir a mutação, dando origem a novos afetados na família. Dessa forma, além de revisão sobre a síndrome de Kallmann, o estudo serve de base para o aconselhamento genético familiar.

Po 048aVaLiaÇÃo da MorfoLogia e funÇÃo tireoidiana nos PaCientes aCroMegáLiCos atendidos no aMbuLatÓrio de endoCrinoLogia do HosPitaL uniVersitário JoÃo de barros barretoassumpção Ca1, Carvalho GM1, oliveira rG2, Conceição aMs2, fernandes-Caldato MC1,2

1 Universidade do Estado do Pará (UEPA); 2 Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB).

A prevalência de distúrbios tireoidianos entre acromegálicos é aumentada em relação à população geral. A ultrassonografia revela que a pre-valência de bócio na acromegalia é alta; em torno de 78% e 55,4% dos bócios são nodulares. Alguns autores sugerem que tumores da tireoide podem ser estimulados por níveis elevados de IGF-1. Dessa forma, este estudo avaliou a morfologia e a função tireoidiana em acromegálicos atendidos no ambulatório de Endocrinologia do HUJBB. Foram estudados 20 acromegálicos, por meio das dosagens séricas de GH, IGF-1, T4L, TSH, anti-TPO e antitireoglobulina e USG de tireoide. Pacientes com nódulos acima de 8 mm foram submetidos à PAAF. Foram encontradas alterações tireoidianas em 90% dos pacientes, nos quais não se observaram, no entanto, distúrbios funcionais significativos. As alterações morfológicas encontradas foram: parênquima tireoidiano heterogêneo em 90%, bócio em 55% e nódulos em 55%. Tais alterações foram concomitantes e mais frequentes no grupo de pacientes com acromegalia não controlada (p < 0,05). Observou-se também um aumento progressivo na quantidade de nódulos, proporcionalmente ao aumento do tempo estimado de sintomas da acromegalia. Os achados citológi-cos foram benignos em 60%, suspeitos em 20% e não diagnóstico em 20%. Não houve malignidade comprovada, até o momento, na amostra estudada. Concluiu-se que os pacientes acromegálicos têm maior predisposição para alterações da morfologia tireoidiana, sendo que nesta amostra não houve maior prevalência de alterações funcionais tireoidianas.

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Po 049assoCiaÇÃo de PÓLiPos CoLorretais e aCroMegaLia eM PaCientes atendidos no HosPitaL uniVersitário JoÃo de barros barretofernandes-Caldato MC1, Caldato C2, Carvalho Ls1, Correa MV1, souza aCCb1

1 Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB); 2 Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (HCGV), Belém, PA.

Introdução: Acromegalia é uma doença associada ao aumento da morbidade e mortalidade, que, se não controlada adequadamente, reduz a expectativa de vida. Vários estudos relatam um aumento do risco de desenvolvimento de pólipos adenomatosos e adenocarcinomas colorretais nesses pacientes. A associação demonstrada entre os elevados níveis IGF-1 circulantes e a formação de adenoma sugerem que o IGF-1 possa agir precocemente na sequência epitélio-adenoma-carcinoma. objetivo: Avaliar a frequência e os tipos de pólipos colorretais nos acromegáli-cos atendidos no HUJBB, relacionando-os com grupo-controle. método: Estudo prospectivo, baseado no atendimento de 20 pacientes acro-megálicos, avaliando-os por meio de anamnese, exame físico, níveis séricos de GH e IGF-1 e realização de colonoscopia completa, por único examinador. resultados: Observou-se que 57% de pacientes do sexo masculino, 80% dos pacientes de faixa etária maior que 60 anos, 67% dos tabagistas, 67% dos pacientes com queixa de constipação e 58% dos com ingestão inadequada de fibras apresentaram pólipos à colonoscopia, e 75% eram pólipos adenomatosos. Conclusão: Pacientes acromegálicos e tabagistas apresentaram risco aumentado para pólipos colorretais em relação ao grupo controle, o que justifica a realização de colonoscopia regular e com frequência maior do que é feita na população em geral.

Po 050sÍndroMe de sHeeHan: asPeCtos PsiquiátriCos e sua infLuÊnCia na adesÃo ao trataMento – reLato de Casoalmeida JsCb1, ramos aPC2, soares MMs3 1 Hospital Pronto-Socorro João XXIII (HPS); Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG); 2 Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); 3 Hospital Felício Rocho (HFR), Belo Horizonte, MG.

A despeito das atuais melhorias na atenção à saúde da mulher e assistência ao parto e puerpério, deve-se estar atentos aos sinais e sintomas da síndrome de Sheehan, que, apesar de rara, leva a consequências importantes se o diagnóstico não for feito precocemente. Relata-se o caso de uma paciente com pan-hipopituitarismo secundário à necrose hipofisária em razão de hemorragia pós-parto. O diagnóstico foi realizado após 18 anos de evolução, baseado em história e sintomas clássicos e confirmado bioquimicamente e por imagem hipofisária. O diagnóstico tardio levou a prejuízos na qualidade de vida e nas funções cognitivas da paciente. Mesmo após a tentativa de instituir medidas terapêuticas adequa-das, esta não aderiu ao tratamento em virtude do prejuízo intelectual e psíquico causado pelas desordens neuropsiquiátricas que compõem a síndrome. Recusava-se a tomar os medicamentos, provocava vômitos, não se alimentava – comportamento que se agravou após início da reposição hormonal. Evoluiu com complicações graves: insuficiência aguda de suprarrenal e coma mixedematoso, que a levaram a óbito. As desordens neuropsiquiátricas são consideradas parte da síndrome clínica do hipopituitarismo; depressão e psicose são comumente relatados. Geralmente esses sintomas desaparecem alguns dias após a reposição hormonal, mesmo em casos cujos sintomas são de longa data; mas exis-tem relatos de piora dos sintomas psiquiátricos após início da reposição hormonal. Concluiu-se com esse relato que o médico deve estar atento às desordens psiquiátricas e sua influência na adesão ao tratamento. A participação de profissionais de saúde mental no acompanhamento da paciente com pan-hipopituitarismo é fundamental para o sucesso terapêutico.

Po 051aVaLiaÇÃo dos asPeCtos CLÍniCos e teraPÊutiCos eM PaCientes CoM ProLaCtinoMa atendidos eM uM HosPitaL uniVersitáriobastos fa1, Homma tK1, oikawa t1, souza aCCb1, fernandes-Caldato MC1

1 Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA.

objetivo: Avaliar os aspectos clínicos e terapêuticos em pacientes com prolactinoma, atendidos no Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB). método: O estudo foi realizado por meio de análise de prontuários e entrevistas com 62 pacientes diagnosticados com prolactinoma e que estavam em acompanhamento médico regular no Ambulatório de Neuroendocrinologia do HUJBB, no período de outu-bro de 2008 a março de 2009. Os dados foram coletados em protocolos próprios e analisados estatisticamente. resultados: Observou-se que a maioria dos pacientes era do sexo feminino (83,87%); iniciou os sintomas antes dos 40 anos de idade (77,74%); apresentou tempo médio para o diagnóstico de 4,61 anos; residia na região metropolitana de Belém (77,05%) e foi encaminhada da Ginecologia (45%). Não houve predomínio quanto ao tamanho tumoral; a mediana dos níveis iniciais de prolactina foi de 184 ng/mL; os sintomas mais referidos foram: irre-gularidade menstrual (34,02%), galactorreia (27,84%) e cefaleia (17,53%), sendo a galactorreia (20,97%) a queixa principal; entre os pacientes que realizaram campimetria, 35% apresentaram escotomas; dos que realizaram densitometria óssea, 37% tinham osteopenia; o tratamento mais utilizado foi o medicamentoso (82,26%) com cabergolina (79,03%); 93,54% evoluíram com diminuição dos níveis de prolactina e 65,45% com diminuição tumoral. Conclusão: Os principais aspectos clínicos e terapêuticos dos pacientes com prolactinoma são: sexo feminino, início dos sintomas antes dos 40 anos, apresentam como sintoma inicial irregularidade menstrual e como queixa principal galactorreia, realizam trata-mento clínico com cabergolina e a maioria evolui com melhora do quadro.

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Po 052MaCroProLaCtinoMas: estudo de Casos eM HosPitaL de referÊnCia endoCrinoLÓgiCa da regiÃo norteHomma tK1, bastos fa1, oikawa t1, souza aCCb1, fernandes-Caldato MC1

1 Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA.

objetivo: Estudar os casos de macroprolactinomas em pacientes atendidos no Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB). mé-todo: O estudo foi realizado por meio de análise de prontuários e entrevistas com 31 pacientes diagnosticados com macroprolactinoma e que estavam em acompanhamento médico regular no Ambulatório de Neuroendocrinologia do HUJBB, no período de outubro de 2008 a março de 2009. Os dados foram coletados em protocolos próprios e analisados estatisticamente. resultados: Observou-se que a maioria dos pacien-tes era do sexo feminino (74,19%); a média de idade no início dos sintomas foi de 26,06 anos; apresentou tempo médio para o diagnóstico de 6,5 anos; residia na região metropolitana de Belém (76,67%) e foi encaminhada da Neurologia (45,83%). A mediana dos níveis iniciais de prolactina foi de 441 ng/mL; os sintomas mais referidos foram irregularidade menstrual (29,41%), galactorreia (27,45%) e cefaleia (25,49%), sendo a associação irregularidade menstrual e galactorreia a queixa principal mais frequente (25,81%); entre os pacientes que realizaram cam-pimetria, 33,33% apresentaram escotomas; dos que realizaram densitometria óssea, 41,67% tinham osteopenia; o tratamento mais utilizado foi o medicamentoso (64,52%) com cabergolina (90,32%); 93,55% evoluíram com diminuição dos níveis de prolactina e 77,42% com diminuição do tamanho tumoral. Conclusão: Os pacientes com macroprolactinoma se caracterizam por serem do sexo feminino, apresentarem início dos sintomas aos 26 anos, terem como sintoma inicial irregularidade menstrual e como queixa principal irregularidade menstrual associada à galactorreia, realizarem tratamento clínico com cabergolina e evoluírem com melhora do quadro.

Po 053anáLise das CaraCterÍstiCas dos ProLaCtinoMas eM HoMens atendidos no HosPitaL uniVersitário JoÃo de barros barretobastos fa1, Homma tK1, oikawa t1, souza aCCb1, fernandes-Caldato MC1

1 Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA.

objetivo: Analisar as características clínicas e terapêuticas em homens com prolactinoma atendidos no Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB). método: O estudo foi realizado por meio de análise de prontuários e entrevistas com dez homens diagnosticados com pro-lactinoma e que estavam em acompanhamento médico regular no Ambulatório de Neuroendocrinologia do HUJBB, no período de outubro de 2008 a março de 2009. Os dados foram coletados em protocolos próprios e analisados estatisticamente. resultados: Observou-se que a média de idade no início dos sintomas foi de 32,22 anos e o tempo médio para o diagnóstico foi de 4,22 anos. A maioria dos pacientes residia na região metropolitana de Belém (70%); foi encaminhada da Neurologia (66,67%) e apresentava diagnóstico de macroprolactinoma (80%). A mediana dos níveis iniciais de prolactina foi de 487 ng/mL; os sintomas mais referidos foram cefaleia (37,50%), disfunção erétil (18,75%), alteração visual e ginecomastia (12,50%), sendo a cefaleia, associada ou não à alteração visual a queixa principal mais frequente (40%); entre os pacientes que realizaram campimetria, 28,57% apresentaram escotomas; dos que realizaram densitometria óssea, 75% apresentaram alterações nos exames; o tratamento mais utilizado foi o medicamentoso (60%) com cabergolina (100%); 90% evoluíram com diminuição dos níveis de prolactina e 66,67% com diminuição tumoral. Conclusão: As principais características clínicas e terapêuticas dos homens com prolactinoma nesta amostra foram: início dos sintomas aos 32 anos, presença de macroprolactinomas, referem cefaleia como sintoma inicial e queixa princi-pal, realizam tratamento clínico com cabergolina e a maioria evolui com melhora do quadro.

Po 054MiCro x MaCroProLaCtinoMa: aVaLiaÇÃo da resPosta ao trataMentoHomma tK1, bastos fa1, oikawa t1, souza aCCb1, fernandes-Caldato MC1

1 Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA.

objetivo: Avaliar a resposta ao tratamento entre os pacientes diagnosticados com micro e macroprolactinomas atendidos no Hospital Univer-sitário João de Barros Barreto (HUJBB). método: O estudo foi realizado por meio de análise de prontuários de 62 pacientes diagnosticados com prolactinoma e que estavam em acompanhamento médico regular no Ambulatório de Neuroendocrinologia do HUJBB no período de outubro de 2008 a março de 2009. Os dados foram coletados em protocolos próprios e analisados estatisticamente. resultados: Em relação ao volume do tumor, observou-se aumento em 14,55% dos pacientes; 20% mantiveram o tamanho tumoral; 49,09% reduziram e 16,36% evoluíram com normalização da hipófise aos exames de imagem de sela túrcica. Ao se comparar os micro e macroprolactinomas, a maioria dos pacientes com microadenomas manteve o tamanho tumoral (33,33%) e, entre os pacientes com macroprolactinomas, a maior parte reduziu de tamanho (67,74%). Analisando os níveis de prolactina sérica, verificou-se aumento em 1,61% dos pacientes; em 40,32% houve diminuição e em 58,06% ocorreu normalização desse nível. Ao se analisar individualmente cada classe de tamanho, a maioria dos pacientes com micropro-lactinomas evoluiu com normalização (68,75%) e, entre os pacientes com macroprolactinomas, a maior parte evoluiu com redução do nível de prolactina (50%). Conclusão: A maioria dos pacientes evoluiu com melhora do quadro, independentemente do tamanho tumoral, sendo que nos pacientes com microprolactinoma a maior parte reduziu de tamanho e normalizou o nível de prolactina e, em relação aos pacientes com macroprolactinoma, a maioria apresentou redução do volume do tumor e do nível de prolactina sérica.

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Po 055trataMento de ProLaCtinoMas na gestaÇÃosantos rWV1, rocha sPL1, oikawa t1, souza aCCb1, fernandes-Caldato MC1

1 Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA.

objetivo: Investigar a conduta terapêutica aplicada em pacientes com prolactinoma, diante do diagnóstico de gravidez e a ocorrência de complicações nos recém-nascidos. método: De um total de 92 pacientes portadores de prolactinomas, 81 eram do sexo feminino. Aplicou-se um protocolo de pesquisa, interrogando-se: idade, existência de prole, classificação do prolactinoma, sintomas iniciais e durante a gestação, tratamento anterior à gestação. resultados: A gestação ocorreu em 11 (13,6%) pacientes, sendo que 54,5% já possuíam prole. Média de idade: 32,5 anos. Macroprolactinomas representam 54,5% entre as gestantes. Houve ampla variabilidade na sintomatologia inicial: amenor-reia (72,7%), galactorreia (27%), cefaleia (45,4%). No tratamento anterior à gestação, 81,8% das pacientes utilizavam a cabergolina e 18,1% a bromocriptina. Após a confirmação da gravidez, em 45,4% tratamento medicamentoso foi suspenso; em 9% a medicação mantida; em 9% houve redução da dose de cabergolina e em 9% houve substituição da medicação por bromocriptina. Não houve relato de complicações nos recém-nascidos dessas gestações. Conclusão: Todos os agonistas dopaminérgicos apresentam a capacidade de atravessar a placenta, então, é aconselhável que a exposição fetal a estes seja limitada ao menor período possível. No entanto, quando é necessário manter a medicação, a bromocriptina é a primeira escolha, o que nem sempre ocorre como demonstra este estudo. O volume da hipófise normal aumenta aproxima-damente 70% durante a gravidez, logo, deve-se acompanhar criteriosamente quanto aos sinais clínicos de expansão tumoral.

Po 056infLuÊnCia do exCesso de ProLaCtina na densidade MineraL Óssea eM HoMens Portadores de MaCroProLaCtinoMas aCoMPanHados no HosPitaL uniVersitário JoÃo de barros barretosantos rWV1, rocha sPL1, oikawa t1, souza aCCb1, fernandes-Caldato MC1

1 Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA.

objetivo: Investigar a repercussão do excesso de prolactina na densidade mineral óssea de pacientes do sexo masculino, portadores de ma-croprolactinoma. método: Foi estudado um total de 92 pacientes portadores de prolactinomas; 11 pacientes eram do sexo masculino, sendo 6 com macroprolactinomas. Utilizou-se um protocolo de pesquisa, que analisou idade, sintomatologia, classificação do prolactinoma, níveis séricos de prolactina e a densitometria óssea. resultados: Entre os 6 pacientes do sexo masculino e portadores de macroprolactinomas, 2 (33,3%) apresentaram diminuição da densidade mineral óssea, sendo 1 osteoporose de coluna lombar, 1 osteopenia de coluna lombar e ambos osteopenia de cabeça do fêmur. Encontravam-se na faixa etária de 40 a 49 anos. Entre as queixas relatadas, encontravam-se diminuição da libido, disfunção erétil (50%), ginecomastia (50%), cefaleia (50%), alterações visuais (50%). Níveis séricos de prolactina ao diagnóstico superior a 400 ng/mL. Em 3 (50%) dos portadores de macroprolactinoma que apresentaram ao diagnóstico valores inferiores a 230 ng/mL de prolac-tina, não se observaram alterações na densidade mineral óssea. Conclusão: A hiperprolactinemia pode resultar em hipogonadismo por meio da supressão do eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal. A prevalência de hipogonadismo em homens hiperprolactinêmicos é alta (78% a 100%), e a reversão do hipogonadismo, independentemente da correção da hiperprolactinemia, está associada à melhora da densidade mineral óssea.

Po 057PerfiL dos PaCientes Portadores de ProLaCtinoMas eM aCoMPanHaMento aMbuLatoriaL no HosPitaL uniVersitário JoÃo de barros barreto, tratados CirurgiCaMentesantos rWV1, rocha sPL1, oikawa t1, souza aCCb1, fernandes-Caldato MC1

1 Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA.

objetivo: Definir o perfil dos pacientes portadores de prolactinomas, acompanhados no Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), que foram submetidos a procedimento cirúrgico. método: Aplicou-se protocolo de pesquisa, analisaram-se variáveis como idade, sexo, classificação do prolactinoma, sintomas pós-cirúrgicos, procedência médica, tratamento clínico anterior, tipo de cirurgia, complicações, em um total de 92 pacientes que foram acompanhados no serviço de endocrinologia do HUJBB. resultados: Dos 92 pacientes, 14 (15,2%) chegaram ao serviço após procedimento cirúrgico, sendo 5 homens e 9 mulheres, com média de idade de 39,7 anos e 100% com macropro-lactinomas. Sintomas: galactorreia (35,7%), amenorreia (57%), cefaleia (85,7%), ginecomastia (14,2%), ganho ponderal (21,4%), diminuição da libido (35,7%), alterações visuais (64%). Procedências médicas: 71,4% de neurocirurgia, 14,2% de ginecologia, 7% de clínicos gerais e 7% de cirurgia de cabeça e pescoço (p < 0,05). Realizaram tratamento clínico anterior (53%); em 50% a neurocirurgia escolhida foi transesfenoidal, 50%, transcraniana. Evoluíram com complicações (46%), sendo pan-hipopituitarismo (14,2%) e alterações visuais (14,2%) as mais frequentes. Conclusão: O tratamento dos prolactinomas é inicialmente clínico, a indicação cirúrgica está relacionada com intolerância a medicação, alterações visuais ou ausência de resposta ao tratamento clínico. A predominância de pacientes que foram encaminhados de serviços de neu-rocirurgia sugere um viés na indicação da cirurgia. A terapia medicamentosa no tratamento dos prolactinomas deve ser sempre preferida antes de optar pela cirurgia.

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Po 058estudo sobre a retirada de agonistas doPaMinÉrgiCos eM PaCientes do sexo feMinino CoM MiCroProLaCtinoMa – HuPe – uerJtabet a1, Cavalcante W1, soares d1, bittencourt r1, Leão L1

1 Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro, RJ.

objetivos: Avaliar a evolução de pacientes com microprolactinoma (MIC) após suspensão de agonistas dopaminérgicos (AD) por lapso no acompanhamento. O tratamento do MIC, sua duração e retirada, vem sendo discutido na literatura, já que pode ocorrer remissão espontânea como evolução natural da doença. O Ambulatório de Neuroendocrinologia da UERJ acompanha regularmente 154 pacientes do sexo femini-no com prolactinomas, sendo 61 (40%) MIC. Em revisão de arquivo morto, foram encontrados 33 pacientes com lapso de acompanhamento de 24 a 84 meses, média de 34 meses. Convocadas, 21 se apresentaram: 9 ainda usavam AD, 2 estavam grávidas e 1 amamentando. Estudaram-se, portanto, 6/9 pacientes restantes, com avaliação clínica, laboratorial e de imagem (RM). A idade dessas pacientes variava de 16 a 50 anos; 4 usaram cabergolina e 2 bromocriptina, por um período que variou de 12 a 120 meses. A prolactina (PRL) média no início do tratamento era de 46,6 a 322,2 ng/mL, com média de 112,92 ng/mL. O maior diâmetro dos MIC variou de 3,0 a 9,0, com média de 6 cm. Na convo-cação, 5 (84%) se mantinham em remissão e 1 (16%) tinha recorrência laboratorial da doença. Observou-se que essa paciente era a que tinha o maior nível de prolactina prévia. A idade ia de 29 a 56 anos, com PRL variando de 9,31 a 112,7 ng/mL, média de 29,79 ng/mL. Todos apresentaram RM normal na reavaliação. Concluiu-se que a retirada dos ADs em microprolactinomas pode ser uma medida segura em casos benignos, observados critérios de controle específicos. Em nosso modelo, 84% dos pacientes se mantiveram com PRL normal, 100% com RM normal, sem clínica, e a paciente com maior nível de PRL prévia ao tratamento foi a que apresentou recorrência laboratorial.

Po 059eMagreCiMento CoM orListate assoCiado À atiVidade fÍsiCa Monitorada Por CaLoriMetria indireta inibe efeito de reganHo de Peso (“efeito sanfona”) quartim JC¹, fonseca rC¹,², tinois e³, Gazoni Y¹ ¹ Clínica Quartim; ² Dimen Ribeirão Preto; ³ Faculdades de Campinas (Facamp), Campinas, SP.

Introdução: A obesidade nos tem levado a diferentes terapêuticas, porém sem emagrecimento definitivo, por reganho de peso, inclusive após terapias invasivas (cirurgias bariátricas). Orlistate, droga emagrecedora, foi utilizada de forma otimizada, associada a dieta/exercícios físicos, objetivando emagrecimento definitivo. objetivos: Demonstrar que usar orlistate, associado ao controle calorimétrico >+ 29%, propicia melhor emagrecimento (ref. 1) sem reganho de peso. método: 29 pacientes avaliados pela CI com resultados >+ 29% (equação Harris/Benedict) obtiveram melhores resultados de emagrecimento (ref. 1) quando submetidos a dieta hipocalórica + caminhada + orlistate 120 mg/dia. Após o oitavo mês em média, interrompidos orlistat e dieta, porém se mantendo as caminhadas, o grupo foi acompanhado trimestralmente por CI (2 anos). resultados: Após emagrecimento de 16,8% em 7 meses (peso médio inicial de 96,7 kg e final de 81,3 kg), representando ema-grecimento maior que os trabalhos relatam (ref. 2) em período observado (2 anos), obteve-se: o valor médio da CI inicial foi + 41% acima da TMR, após dois anos ficou + 43,7% da TMR. Descontando-se dois pacientes que passaram a ter padrão de dieta hipercalórica e apresen-taram reganho de peso, todos os outros mantiveram seu peso estável sem variação significativa (p = 0,6 para variação significativa do peso). Discussão: Orlistate, por ser inibidor da lipase sem efeito direto calorigênico, produziu emagrecimento sem reganho de peso e sem propiciar queda na TMR ao ser suspenso. Esta se manteve (+) em razão das caminhadas matinais, dificultando o “efeito sanfona”. Conclusão: Orlistat comprovou eficácia no emagrecimento, melhor quando monitorado por CI, propiciando melhores resultados no emagrecimento e também dificultando o reganho de peso.

Po 060identifiCaÇÃo de Casos de obesidade eM CrianÇas Cadastradas na Casa faMÍLia saudáVeL MangueirÃo (beLÉM – Pará)souza Mts1, dias dP1, Guerreiro GP1, rodrigues neto Hr1, brito rM1

1 Casa Família Saudável Mangueirão, Belém, PA.

objetivo: Identificar casos de obesidade em crianças de 2 a 5 anos, cadastradas na Casa Família Saudável Mangueirão (Belém – Pará), e veri-ficar relações entre esses casos de obesidade e o grau de escolaridade e condição socioeconômica da família em que vivem. método: Trata-se de um estudo transversal, prospectivo, de coorte, de análise descritiva, sendo os dados numéricos e discretos, no qual foram estudadas 70 crianças, que tiveram peso e estatura aferidos, enquanto seus responsáveis legais foram entrevistados a partir de um protocolo com perguntas sobre sua própria escolaridade e condição econômica e familiar. resultado: Do total, 19,70% das crianças foram classificadas como obesas; 46,15% das crianças obesas tinham pais que não haviam completado o ensino fundamental; 46,15% das crianças obesas eram de famílias com renda mensal entre um e três salários mínimos. Conclusão: O número de crianças obesas na área pesquisada é elevado e possivelmente está relacionado com o baixo grau de escolaridade dos pais e com as precárias condições socioeconômicas, fatores que convergem para a falta de educação alimentar adequada.

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Po 061CorreLaÇÃo entre o ÍndiCe de Massa CorPÓrea e os nÍVeis sÉriCos de trigLiCerÍdeos eM funCionários de uMa uniVersidade PÚbLiCa Paraensedias eM1, Lima Jas1, santos nJC1, Lemos MVV1, souza sY1

1 Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém, PA.

objetivo: Verificar a existência ou não de correlação entre índice de massa corpórea (IMC) e níveis de triglicerídeos em funcionários do Cen-tro de Ciências da Saúde da Universidade do Estado do Pará (UEPA). método: Estudo observacional, transversal e analítico, realizado em uma casuística de 70 funcionários, selecionados aleatoriamente, que deram seu consentimento por meio de um termo de consentimento livre e esclarecido, obedecendo à Resolução CNS 196/96. Foram mensurados peso e altura, por meio de balança antropométrica e estadiômetro Filizola®, para cálculo do IMC = peso/altura2; realizada dosagem sanguínea de triglicerídeos, por meio de método enzimático-colorimétrico. Para análise estatística, utilizou-se o teste de correlação linear de Pearson, adotando-se o nível de significância de 5% (alfa = 0,05), do paco-te estatístico BioEstat 5.0. resultados: A média de idade dos funcionários foi de 38,91 ± 13,95 anos; 70% (49/70) eram mulheres e 30% (21/70), homens. A média do IMC foi de 25,23 ± 4,67 kg/m2 e a de triglicerídeos foi de 147,46 ± 138,58 mg/dL. Houve correlação fraca e positiva entre o IMC e os níveis de triglicerídeos (r = 0,37, R2 = 0,1365), sendo estatisticamente significativa (p = 0,0016). Conclusão: Houve correlação fraca e positiva entre o IMC e os níveis de triglicerídeos em funcionários da UEPA, o que demonstra a associação entre essas duas variáveis preditoras de alterações metabólicas.

Po 062PreVaLÊnCia de obesidade generaLiZada e disLiPideMia eM funCionários de uMa uniVersidade PÚbLiCa do Parádias eM1, Pereira rMn1, Lemos MVV1, souza sY1, Lima Jas1

1 Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém, PA.

objetivo: Levantar a prevalência de obesidade generalizada e dislipidemia em funcionários do Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Estado do Pará (CCS/UEPA). métodos: Estudo observacional, transversal e descritivo, em casuística de 70 funcionários, selecionados aleatoriamente, que deram consentimento por meio de termo de consentimento livre e esclarecido, obedecendo à Resolução CNS 196/96. Mensuraram-se peso e altura, por meio de balança antropométrica e estadiômetro Filizola®, para cálculo do IMC = peso/altura2; foi realizada dosagem sérica de triglicerídeos e HDL-colesterol (pós-jejum de 12-14 horas), por método enzimático-colorimétrico. A classificação do IMC foi feita, obedecendo às disposições da Organização Mundial da Saúde. A dislipidemia foi considerada como triglicerídeos ≥ 150 mg/dL e/ou HDL-colesterol < 4 0 mg/dL (homens) e < 50 mg/dL (mulheres), preconizada na IV Diretriz Brasileira sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. resultados: A média de idade dos funcionários foi de 38,91 ± 13,95 anos, sendo que 70% eram mulheres e 30%, homens. Observou-se que 1,43% dos funcionários estavam abaixo do peso; 51,42%, com peso normal; 31,43%, com sobrepeso; 11,43%, com obesidade grau I; 2,86%, com obesidade grau II; e 1,43%, com obesidade grau III. Detectou-se que 50% apresentaram dislipidemia, ao passo que 50% estavam com dosagens normais de triglicerídeos e HDL. Conclusão: Houve alta prevalência de sobrepeso/obesidade (47,15%) e dislipidemia (50%) entre os funcionários do CCS/UEPA.

Po 063obesitY, diabetes and PoVertY in Latin aMeriCa: HoW are tHeY LinKed? toledo rn1, Catharino a1, Maciel taC1, santomauro atMG1, fraige filho f1

1 Department of Endocrinology, Beneficencia Portuguesa Hospital, São Paulo, SP.

objectives: To understand the obesity and type 2 diabetes (T2DM) combined with poverty, focusing on economic determinants, cultural and behavioral. methods: A bibliographical search in the Lilacs and MedLine databases was carried out using the terms “obesity”, “diabetes mellitus” and “poverty” restricted to Latin America. Review articles, observational and experimental studies as well as published randomized clinical trials published in the last five years were included. Thirty articles were selected and analyzed. results: The prevalence of obesity and T2DM has increased rapidly in Latin America and there is an upward trend among the younger age groups, with a grave negative impact on the quality of life and burden of the disease for the health care system. Dietary changes and increasing inactivity were the main risk factors for obesity and T2DM. These dietary changes have occurred especially in low income groups, who improve their economical status and consume fat/high carbohydrate energy-dense foods and fiber-poor foods. Most aboriginal populations of the Americas have changed their diet and physical activity patterns to fit an industrialized country model. Conclusion: Cultural and material life aspects as well as different concepts of eating proved to be fundamental elements for the analysis of the multiple facets of obesity in Latin America. The obesity was associated with the poverty mainly due to low education and low access to healthcare. Defining the right combination of food and lifestyle interventions, as well as, expanding the knowledge-base regarding nutrition to optimize health is a present imperative.

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Po 064inCidÊnCia do sobrePeso, obesidade e das doenÇas CrÔniCo-degeneratiVas assoCiadas eM indiVÍduos Maiores de 50 anossimões Vrf1, Góes Hfo1, soares LPMa1, danda Lbf1, noronha btL1

1 Projeto Vida Ativa na Terceira Idade, Secretaria Executiva de Esporte e Lazer (SEEL), Tuna, Belém, PA.

objetivo: Verificar a incidência de obesidade, sobrepeso e das doenças crônico-degenerativas associadas em indivíduos matriculados no núcleo da Tuna do Projeto Vida Ativa na Terceira Idade, coordenado pela SEEL, Belém – Pará. método: Foi feito um estudo prospectivo, descritivo e transversal, no período de abril a maio de 2009, com 109 indivíduos acima de 50 anos de idade, que praticavam exercício físico (dança e hi-droginástica), de ambos os sexos, cadastrados no referido projeto. Os sujeitos da pesquisa foram submetidos à avaliação antropométrica (peso, altura, IMC – índice de massa corpórea, cintura, quadril, RCQ – relação cintura-quadril) e posteriormente questionados sobre a presença de doenças crônico-degenerativas como hipertensão e diabetes, as quais são frequentemente associadas com a obesidade. resultados: Verificou-se que, entre os 109 indivíduos estudados, apenas 10% eram do sexo masculino e 90%, do sexo feminino, sendo a faixa etária predominante entre 60 e 69 anos de idade (54%). Constatou-se que 42% apresentavam sobrepeso, 26%, obesidade (IMC maior que 30), 95% das mulheres e 81,81% dos homens apresentavam valores inadequados da circunferência abdominal, com cinturas maiores que 80 e 94 cm, respectivamente. Em relação à incidência das doenças crônico-degenerativas associadas, observou-se que, entre os indivíduos que tinham IMC superior a 25 (68%), 24% eram diabéticos e 55% eram hipertensos. Conclusão: O elevado índice das doenças crônico-degenerativas associadas a sobrepeso e obesidade destaca o papel fundamental da atividade física no tratamento e prevenção de tais doenças, sendo necessário que os profissionais de saúde detenham conhecimentos básicos para a prescrição adequada da atividade física.

Po 065rastreaMento de obesidade e fatores de risCo Para obesidade na PoPuLaÇÃo de beLÉM durante CaMPanHa do dia MundiaL do diabetesLima MC1, Vera Mo1, frazão neto oC1, baia iCs1

1 Universidade do Estado do Pará (UEPA).

objetivo: Rastrear a presença de obesidade e fatores de risco na população que transita no Shopping Iguatemi e na Praça Batista Campos. método: A Campanha do Dia Mundial do Diabetes foi realizada no shopping da cidade de Belém – Iguatemi – e na Praça Batista Campos, nos dias 14, 15 (Shopping Iguatemi) e 16 (Praça Batista Campos) de novembro de 2008. O público-alvo foi a população da cidade de Belém e dos interiores do estado do Pará, que passaram pelo shopping e pela praça durante o período da campanha, o que nos forneceu uma amostra de 1.027 pessoas. Verificou-se o IMC, circunferência abdominal, relação cintura-quadril, pressão arterial e glicemia capilar, que foram anotados em protocolos próprios com duas vias: uma para os pesquisadores e outra para o público. Ao final, havia orientação do público sobre o dia-betes e a obesidade e seus fatores de risco. resultados: Verificou-se que 55% dos sujeitos da pesquisa têm mais de 45 anos, 56% não realizam atividade física regularmente, 40% têm sobrepeso e 24% já são obesos grau I, II ou III e 80% possuem relação cintura-quadril acima de 0,8. Conclusão: Houve forte indício de que a população de Belém que frequenta o Shopping Iguatemi e a Praça Batista Campos apresenta alto risco para a obesidade.

Po 066tireoidite suPuratiVa aguda – reLato de Casotorres ass1, amaral LC1, Mol ss1, Lamounier rn1, soares bs1

1 Hospital Mater Dei, Belo Horizonte, MG.

Introdução: Tireoidite supurativa aguda (TSA) é uma doença incomum causada por infecção bacteriana aeróbia e, mais raramente, anaeróbia ou fúngica. Na infância pode ocorrer associada a quadros de malformações congênitas como fístula do seio piriforme, remanescente do cisto tireoglosso ou esôfago perfurado. Descrição: LFSPD, 6 anos, masculino, iniciou quadro de febre e tumoração cervical. Exame físico: tireoide dolorosa com nódulo palpável à esquerda. Laboratório: TSH 0,038 microUI/mL (VR: 0,50-5,0), T4 livre de 3,44 ng/dL (VR: 070 -1,80) e, após 5 dias, de 1,86 ng/dL, anticorpo anti-TPO negativo. Leucocitose 17600/mm3 e PCR de 177 mg/L. Ultrassonografia tireoidiana mostrou abscesso tireoidiano em lobo esquerdo. Recebeu antibioticoterapia com ceftriaxone e clindamicina e posteriormente foi realizada drenagem cirúrgica do abscesso com cultura positiva para S. aureus. Após melhora clínica recebeu alta, porém retornou 17 dias depois com abscesso recolecionado. Foi novamente drenado, recebendo desta vez oxacilina e clindamicina. Tireograma mostrou captação homogênea e nódulo frio em lobo esquerdo, confirmando a recidiva do abscesso. Captação de 24 h - 7%. Paciente recebeu alta para realizar esofagograma ambulatorialmente. Comentários: TSA em crianças é rara e, por consequência, de manejo difícil. Hipertireoidismo pode ocorrer por causa do rompimento dos folículos, embora o eutireoidismo seja a regra. Lobectomia pode ser necessária para se evitar recorrência. Esofagograma é indicado, especialmente em crianças com doenças recidivantes, mas nem sempre esclarecedor.

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Po 067reLato de Caso raro de HiPotireoidisMo PriMário CoM HiPerProLaCtineMia exuberanteCastro MPr1

1 Hospital Brigadeiro, São Paulo, SP.

objetivo: Relatar caso raro de hipotireoidismo primário com hiperprolactinemia exuberante. método: Relato de caso ocorrido em São Paulo, Brasil. Chega ao ambulatório de endocrinologia do Hospital Brigadeiro (referência em endocrinologia pelo Sistema Único de Saúde). En-caminhada por ginecologista que evidenciou aumento do segmento anterior do pescoço. Mulher jovem, 26 anos, com as seguintes queixas: rouquidão, obstipação e importante ganho de peso. Negava internações anteriores. Exceto duas gestações (a última há cinco anos), partos normais com filhos saudáveis. Durante a consulta foi feita anamnese dirigida e ela informou que estava apresentando diminuição da libido e dispareunia, motivos pelos quais procurou a ginecologista. Ao exame: ligeiramente hipocorada; com sobrepeso; ausculta cardíaca evidenciou bradicardia (sem arritmia e pressão normal); mama com aumento de volume e com galactorreia ejetiva; pele seca, unha quebradiça, cabelos enfraquecidos e aumento de glândula tireoide (2X). Solicitados exames via ambulatorial e agendado retorno com máxima brevidade. re-sultados: Foram excluídas doenças pulmonares intersticiais e tuberculose. Não tinha déficit visual, cefaleia ou outro comprometimento que caracterizasse comprometimento do sistema nervoso central: colesterol 330-LDL 241-HDL 49, triglicérides 201, TSH ≥ 150, T4L 0,24, prolactina 146,98. Alterações eletrocardiografias típicas como bradicardia com baixa voltagem. US: tireoide tópica, textura heterogênea com volume aproximado de 26 cm³. Introduzido levotiroxina 50-75-100-125 mcg. Paciente retorna após um mês com melhora dos sintomas e traz: RM de sela túrcica normal, anticorpos TPO ainda com títulos altos – 1000 –, antitireoglobulina < 20. Com a reposição de levotiroxina a paciente segue assintomática, os níveis de prolactina estão se normalizando, assim como demais exames. Conclusões: Algumas doenças são muito subdiagnosticadas, principalmente as de evolução crônica e insidiosa. Queixas podem ser inespecíficas, mas devem ser valorizadas. Caso clássico de hipotireoidismo primário por provável tireoidite de Hashimoto que um nível de prolactina muito acima do esperado com padrão de hiperprolactina tumoral (excluídos pelos exames).

Po 068CarCinoMa anaPLásiCo eM PaCiente CoM diagnÓstiCo PrÉVio de CarCinoMa PaPiLÍfero de tireoide – reLato de Casoqueiroz MGs1, Lima rCn1, Guimarães r1, souza Pb1, Pedrosa HC1

1 Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Taguatinga, DF.

O carcinoma anaplásico da tireoide representa 5% a 10% dos carcinomas da tireoide e caracteriza-se pelo rápido crescimento e infiltração de tecidos e órgãos vizinhos. A evolução pode ocorrer a partir de um carcinoma diferenciado da tireoide de longa duração. LMJ, feminino, 85 anos, natural da Bahia e residente no Distrito Federal. Há seis anos observou aumento do volume na região cervical, detectando-se nódulo em lobo tireoidiano esquerdo. A citologia obtida de punção aspirativa por agulha fina (PAAF) foi compatível com carcinoma papilífero da tireoide (CPT), indicando-se tireoidectomia total, entretanto a paciente abandonou o tratamento. Em março/2009 procurou o serviço relatando sintomas de rouquidão, tosse seca, dispneia e disfagia há três meses. Identificado paralisia de corda vocal esquerda. A nova PAAF revelou carcinoma papilar e áreas de anaplasia. Exames complementares – TSH: 1,1 U/mL; tireoglobulina: 665 ng/mL; ressonância nuclear magnética de pescoço: massa expansiva, heterogênea, localizada no lobo esquerdo da tireoide e desviando a traqueia para a direita; PCI: não detectadas mestástases a distância. O parecer dado pela equipe de cirurgia de cabeça e pescoço decidiu pela não intervenção cirúrgica por causa da irressecabilidade. Também não houve indicação de quimioterapia ou radioterapia. A transformação anaplásica em um carcinoma diferencia-do da tireoide está relatada entre 1% e 2% dos casos. A prevenção primária desses tumores, sabidamente devastadores, envolve um tratamento bem-sucedido dos tumores bem diferenciados da tireoide. Apesar de a paciente se apresentar, inicialmente, com diagnóstico de CPT, a má aderência ao tratamento muito provavelmente contribuiu para essa transformação.

Po 069faLta de CoMProMetiMento do PaCiente: iMPaCto negatiVo no PrognÓstiCo e eVoLuÇÃo de uM CPt CLássiCoqueiroz MGs1, Lima rCn1, Guimarães r1, souza Pb1, Pedrosa HC1

1 Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Taguatinga, DF.

relato de caso: A evolução mais observada no carcinoma papilífero de tireoide (CPT) caracteriza-se pelo crescimento lento e baixo grau de malignidade. Idade avançada, metástases cervicais ou a distância e variantes celulares mais agressivas estão associadas a pior prognóstico. JPM, 65 anos, natural de Roraima, procedente do Distrito Federal. Apresentou diagnóstico de CPT em maio/2005 após punção aspirativa por agulha fina (PAAF) de nódulo tireoidiano, já com comprometimento de linfonodos cervicais. Realizou tireoidectomia total e esvaziamento cervical em setembro/2005. Abandonou o tratamento, não realizando dose de radioiodo ou tratamento supressivo. Retorna em abril/2006 com massa cervical à esquerda, (PAAF – CPT clássico); TSH: 52 UI/mL e tireoglobulina: 4.006 ng/mL. TC pulmonar revelou múltiplos nódulos pulmonares difusos. Foi submetida a esvaziamento cervical e dose terapêutica de radiodiodo. Novamente abandonou o seguimento/tratamento. Em 2007 reaparece no setor com recidiva da lesão – TSH: 73 UI/mL, tireoglobulina: 21.586 ng/mL, AcTg: negativo. Realizou ressecção tumoral, segunda dose de radioiodo com PCI pós-dose sem captação pulmonar. Conduziu o tratamento com levotiroxina, irregular-mente retornando em 2009: nova recidiva local, metástases pulmonares visíveis à TC tórax; Tg: 2500 ng/mL, TSH: 63 UI/mL. hipóteses: Boa resposta ao tratamento com radioiodo ou desdiferenciação do tumor na produção de tireoglobulina (as metástases pulmonares visíveis não são captadas pela PCI). Proposta: Ressecção da massa, radioterapia cervical, nova dose de radioiodo. Conclusão: O CPT bem diferenciado pode se manifestar agressivamente. Contudo, dessa evolução desfavorável, emergem lições: o tratamento e seguimento adequados (supressão do TSH) poderiam ter modificado o sombrio prognóstico atual.

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Po 070HiPotireoidisMo assoCiado a nÍVeis uLtraeLeVados de ProLaCtineMia Pode MiMetiZar adenoMa HiPofisárioqueiroz MGs1, Lima rCn1, Prado fa1, souza Pb1, Pedrosa HC1

1 Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Taguatinga, DF.

relato de caso: Hiperprolactinemia é a alteração endócrina mais comum do eixo hipotalâmico-hipofisário, predominando no sexo feminino, com uma prevalência entre 0,4% e 17%. As etiologias são fisiológicas, farmacológicas e patológicas, entre essas, associações com outras endocri-nopatias: Hipotireoidismo primário pode apresentar hiperprolactinemia em 40% dos pacientes, contudo apenas 10% dos casos têm registrado níveis acima de 25 ng/mL. MJV, feminino, 31 anos, natural do Ceará e residente no Distrito Federal. Há dois anos iniciou quadro de astenia, sonolência, constipação intestinal e depressão. Há um ano em amenorreia. Nega galactorreia, queda de cabelo, macrossomia, etilismo, taba-gismo e cirurgias prévias. Em uso de diazepam e cloridrato de tioridazina. Refere história familiar de tireoidopatia. Exame físico: Lobo direito da tireoide com nódulo fibroelástico e móvel. Exames realizados (28/10/2008): TSH: 41,3 mcUI/mL; T4 livre: 0,9 ng/dL; anti-TPO: 879,4 UI/m; prolactina: 2.614 mUI/L; ecografia de tireoide: lobos com ecogenicidade hipoecoica e grosseiramente nodular; compatível com tireoidite. Iniciado levotiroxina 75 mcg e solicitada ressonância nuclear magnética (RNM) de sela túrcica. O controle (8/1/2009) mostrou redução do TSH (12,04 mcUI/mL) e da prolactina (86,6 mUI/L). A reposição hormonal foi reajustada. Sem resultado da RNM. Após sete meses retorna com RNM: laudo normal e TSH: 2,91 mcUI/mL (dose: 112 mcg/dia) e prolactina normal: 16,95 mUI/mL. A elevação da prolactina sugeria hipótese de um prolactinoma, e a investigação foi conduzida ainda com TSH elevado. Contudo, a RNM e a subsequente normalização dos níveis hormonais atestaram a ocorrência de hiperprolactinemia associada ao hipotireoidismo primário.

Po 071Miosite orbitária idioPátiCa no diagnÓstiCo diferenCiaL de oftaLMoPatia de graVes – reLato de dois Casossanjad Mr1, najar HC1, romualdo-silva dd1, Maia fCP1, Purisch s1

1 Clínica de Endocrinologia da Santa Casa de Belo Horizonte, MG.

Introdução: Inflamação idiopática da órbita é uma entidade heterogênea, sem causa local ou sistêmica definida, caracterizada por processo inflamatório das estruturas da órbita, da qual faz parte a miosite orbitária idiopática (MOI). O principal diagnóstico diferencial deve ser feito com oftalmopatia de Graves (OG). Foram relatados dois casos sugestivos de MOI, encaminhados ao nosso serviço com suspeita de OG. Os dois pacientes, uma mulher de 23 anos e um adolescente de 16 anos, apresentavam proptose unilateral, associada à hiperemia conjuntival e diminuição da acuidade visual. Em ambos, a tomografia da órbita revelava espessamento da musculatura extraocular do olho direito. Apesar dos quadros clínicos e radiológicos sugestivos de OG, os pacientes apresentavam função tireoidiana normal e TRAB negativo. Comentários: A apresentação clínico-radiológica da OG é semelhante à da MOI. Ambas podem apresentar edema palpebral, hiperemia conjuntival, exoftal-mia, anomalias oculomotoras, redução da acuidade visual e espessamento da musculatura extraocular. Porém, MOI é mais aguda, com início abrupto de dor e sinais flogísticos, geralmente é unilateral e compromete a inserção tendinosa dos músculos. A OG é mais insidiosa, geralmen-te bilateral, a dor não é tão proeminente e poupa tendões. O diagnóstico definitivo é realizado por meio da avaliação da função tireoidiana e do TRAB. Excluídas a OG e outras causas locais ou sistêmicas de inflamação ocular, firma-se o diagnóstico de MOI. Em caso de atividade, o tratamento das duas condições é feito com corticoterapia, mas o seguimento do paciente é importante, já que disfunção tireoidiana pode surgir em pacientes inicialmente diagnosticados como MOI.

Po 072infLuÊnCia da PLuVioMetria e saZonaLidade nos nÍVeis de tsH na triageM neonataL de estado da regiÃo aMaZÔniCael-Husny as1, Corrêa arr1, silveira eC1, fernandes-Caldato MC1

1 Unidade de Referência Materno-Infantil e do Adolescente (Uremia), Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém, PA.

A produção de TSH sofre variações circadianas já conhecidas. Variações anuais são descritas, entretanto há poucos estudos que as correlacionam com os fatores ambientais. A dosagem de TSH em papel-filtro é prática, porém pode ser influenciada de forma diversa: pelo armazenamento das amostras, tempo de coleta e até pela variação sazonal e pluviométrica, indicando que a mudança ambiental pode alterar as propriedades do papel e influenciar na análise. objetivo: Investigar níveis de TSH na triagem para hipotireoidismo congênito em diferentes períodos do ano e entre diversas regiões do Pará, relacionando os achados com índices pluviométricos. método: Foram estudados 261 indivíduos com resul-tados alterados no teste do pezinho de todo Pará, no período de 1996 a 2004, distribuídos em períodos de maior ou menor índice de chuva acumulada. Avaliados aleatoriamente, 50 indivíduos normais triados em agosto/2006 de cinco distintas regiões do Pará, conforme o valor de chuva acumulada de cada região. resultados: Os níveis de TSH alterados no período de maior pluviometria foi em média 82,41 mUI/L e no período de menor pluviometria, 120,17 mUI/L (p < 0,05). Houve variação nos casos normais entre as regiões do estado: sudoeste apresentou taxa média de 1.859, enquanto nordeste apresentou 0.874; sudeste, região metropolitana, Marajó e baixo Amazonas apresentaram 1.394, 1.616, 1.745 e 1.137, respectivamente (p = 0,003). Todavia, sem relações com a pluviometria. Conclusões: A variação de TSH no período de maior chuva acumulada é evidente entre os casos alterados, mas não se confirmou em casos normais de diferentes regiões do estado. Impõem-se novos estudos que esclareçam a origem das variações detectadas.

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Po 073Cutaneous LeuKoCYtoCLastiC VasCuLitis in graVes’ disease Patient treated WitH ProPYLtHiouraCiLMaciel taC1, navarrete ret1, fabbris M1, santomauro atMG1, fraige filho f1

1 Division of Endocrinology, Beneficencia Portuguesa Hospital, São Paulo, SP.

objective: To report a case of leukocytoclastic vasculitis as a manifestation of propylthiouracil (PTU) hypersensitivity. Clinical presentation: A 46-year-old woman who was discontinuously treated with propylthiouracil, 100 mg/d, for 7 years for Graves’ disease. On admission, she was biochemically hyperthyroid and physical examination revealed thyroid diffusely enlarged, proptosis and swelling of the eyelids and con-junctiva. Moreover, she presented ulcer-necrotizing cutaneous lesions on face and distal extremities of arms and ears. Biopsy of the skin lesions revealed leukocytoclastic vasculitis. Propylthiouracil therapy was discontinued and prednisone was prescribed, with disappearance of lesions. Treatment with radioactive iodine was proposed and after six months, there was not rash and the patient developed hypothyroidism, starting levotiroxin replacement therapy. Discussion: Reports of adverse reactions in patients with hyperthyroidism in association with use of PTU are seen in 3-12% of patients, varying from transient reactions, to severe and potentially fatal ones. Although seen in approximately 3% to 5% of adults as a manifestation of propylthiouracil allergy, leukocytoclastic vasculitis should be considered in the differential diagnosis, since this relatively rare adverse effect of PTU may occurs in patients with a vasculitic rash.

Po 074CoexistÊnCia de doenÇas tireoidianas benignas CoM MiCroCarCinoMa PaPiLÍfero da tireoideMaciel taC1, navarrete ret1, santomauro atMG1, fraige filho f1

1 Serviço de Endocrinologia do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo (HBP-SP), São Paulo, SP.

objetivo: Determinar a prevalência de doenças tireoidianas benignas associadas com microcarcinoma papilífero de tireoide (MPT), em uma amostra de pacientes atendidos em nosso hospital. método: Análise retrospectiva dos dados anatomopatológicos de pacientes submetidos à tireoidectomia (total ou parcial) no Hospital Beneficência Portuguesa (São Paulo-SP) de 2000 a 2007, com o achado de microcarcinoma papilífero de tireoide (definido como tumor menor que 1 cm, no seu maior diâmetro). Os pacientes selecionados por tal patologia foram então analisados quanto à presença de qualquer patologia benigna tireoidiana associada. resultados: A amostra é composta por 69 mulheres e 14 homens (razão mulher:homem de 5:1). A mediana de idade foi de 48 anos. Foram realizadas 58 tireoidectomias totais e 25 parciais. Entre esses 83 casos de MPT, 64 deles apresentaram também patologias benignas: 34% com tireoidite de Hashimoto (TH), 29% com bócio uninodular (BUN), 17% com bócio multinodular (BMN), 4,6% com adenoma folicular, 3% com bócio coloide e 9% com outras associações. Conclusão: A patologia benigna coexistente com MPT mais comum foi tireoidite de Hashimoto, seguida de bócio uninodular. Este achado está de acordo com outros relatos na literatura, embora nossas prevalências tenham sido superiores às relatadas. Outros achados também de acordo com outros trabalhos são: razão mulher:homem e mediana de idade. Essa correlação entre TH e PTM é controversa, sendo necessários estudos adicionais quanto à presença de relação causal entre estes achados e sobre a possibilidade de este fato influenciar no manejo clínico e prognóstico dos pacientes.

Po 075de querVain’s subaCute tHYroiditis foLLoWing LiVe attenuated infLuenZa VaCCine in a Young MaLenavarrete ret1, Maciel taC1, Casarotto aP1, santomauro atMG1, fraige filho f1

1 Department of Endocrinology, Beneficencia Portuguesa Hospital, São Paulo, SP.

objective: We report the case of subacute thyroiditis possibly associated with influenza vaccine in a young and healthy male patient. Case report: A 36-year-old man was admitted to the hospital with a history of neck pain and malaise two days before admission. He had previously been healthy and there was no history of cough, sinus pain, sore throat or mucous expulsion. He had received a routine influenza vaccina-tion five days before the onset of symptoms. On physical examination, he was febrile (38,3oC) and presented moderate pain detected during palpation of the neck. The thyroid gland was moderately diffusely enlarged, whereas it was predominant in the right side. Examination of the cardiovascular and respiratory systems yielded normal findings. Complete blood picture and chest X-ray were also normal. TSH, FT4, and FT3 concentrations were measured and showed subclinical hyperthyroidism. Ultrasonography showed an enlarged thyroid gland with dif-fuse hypoechogenicity. He was successfully treated with antiInflammatories and became afebrile after three days and achieved euthyroid state after six weeks. Discussion: Subacute thyroiditis is a self-limited inflammatory disorder and viral infections are frequently cited as a major environmental factor involved. The several characteristics typical of the disease in a healthy male patient recently vaccinated against influenza corroborates the clinical diagnosis. However, further studies will need to clarify the relationship between viruses and thyroid diseases, in order to develop new strategies for prevention and/or treatment.

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Po 076MPnst do PesCoÇo aPresentando-se CoMo Massa tireoidiana – reLato de Casooikawa t1, santos aLM1, Lima Cs1, Góes Hfo1, Marques nn1

1 Serviço de Endocrinologia do Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA.

Introdução: A maioria dos tumores de tireoide, benignos ou malignos, é de origem epitelial; os demais são raros, correspondendo a menos de 1% de todos os tumores tireoidianos, incidindo, sobretudo, em adultos. Os tumores neurogênicos no pescoço são mais comuns, mas ra-ramente apresentam-se como nódulos de tireoide. Um dos tumores do SNP (sistema nervoso periférico) é o MPNST (malignant peripheral nerve sheath tumor, do inglês, tumor maligno da bainha do nervo periférico), que constitui 5% a 10% de todos os sarcomas de tecidos moles. Diante da relevância dos nódulos tireoidianos na prática clínica e da necessidade de se fazer diagnóstico diferencial quanto à etiologia dos nódulos, o presente trabalho objetivou estudar um caso de tumor maligno da bainha de nervo periférico com apresentação clínica de massa tireoidiana, em paciente no Serviço de Endocrinologia do Hospital Universitário João de Barros Barreto. Descrição do caso: Mulher, 38 anos, apresentando há dois meses nódulo na tireoide, que aumentou progressivamente, associado à dispneia aos médios esforços, rouquidão, perda ponderal de 9 quilos, anorexia e sudorese. A tireoide estava aumentada de volume à custa de lobo direito, fibroelástica, móvel e dolorosa à palpação superficial. TSH 1,17; FT4 1,19; anti-TPO 524,2. Foi submetida à tireoidectomia total com histopatológico mostrando caracte-rísticas de sarcoma. A imuno-histoquímica demonstrou se tratar de MPNST. Considerações finais: Os MPNST do pescoço são raros, com forte associação à NF1 (neurofibromatose tipo I), sendo de suma importância o diagnóstico e o tratamento precoces, visto que o prognóstico do paciente depende do grau de evolução da doença.

Po 077CarCinoMa de tireoide eM PÓs-transPLante renaL – reLato de Caso ripardo Vs1, sobreira W1, oliveira CM1

1 Caso de Consultório, Fortaleza, CE.

A incidência de neoplasias malignas no pós-transplante renal é relatada pela literatura mundial em torno de 1% a 16%, sendo considerada uma das complicações mais relevantes nessa fase e que aumenta com o tempo decorrido do procedimento cirúrgico. Entre os fatores envolvidos na gênese deste problema possivelmente estão as alterações imunológicas induzidas pelo uso crônico de imunossupressores. As neoplasias mais frequentes são as de linhagem epitelial, principalmente de pele, sendo os tumores de tireoide mais raros. Apresentou-se o caso de um paciente do sexo masculino, 48 anos, transplantado renal há oito anos, que teve diagnosticados nódulos de tireoide em ultrassom (US) de rotina, solicitado por nefrologista. Os achados ao US foram de micronódulos, os maiores de 0,9 x 0,9 cm, com vários linfonodos em cadeia cervical anterior e posterior, o maior de 1,4 cm, com perda de nicho central. A citologia mostrou tratar-se de lesão folicular, sendo efetuada tireoidectomia total com esvaziamento ganglionar. O histopatológico revelou carcinoma papilífero de tireoide com metástases em 9 de 12 lin-fonodos retirados. Este caso confirma os dados da literatura, mostrando a maior agressividade das neoplasias em pacientes transplantados, sua maior incidência com o decorrer do tempo pós-transplante e reafirma a necessidade de seguimento cuidadoso quanto a prevenção e detecção precoce de neoplasia nesse grupo de pacientes.

Po 078HiPertireoidisMo eM PaCientes CoM sÍndroMe de doWn – reLato de Caso Moraes Junior rf1, furtado sds1, ferreira HL1

1 Universidade Federal do Pará (UFPA), Belém, PA.

Introdução: A síndrome de Down (SD) é a anomalia cromossômica compatível com a vida mais comum, sendo encontrada em 1 a cada 800 nascimentos. Esta síndrome constitui uma das causas mais frequentes de deficiência mental e apresenta uma intrigante associação com doenças tireoidianas, sendo o hipotireoidismo a disfunção mais comum. O hipertireoidismo é encontrado em porcentagem bem menor, porém não deve ser esquecido diante de um paciente com SD, pois é uma entidade também passível de ocorrer. relato do caso: WDR, 12 anos e 10 meses, sexo masculino, foi encaminhado ao serviço de Endocrinologia do HUBFS/UFPA, em setembro de 2008, para avaliação com endocrinologista, por apresentar quadro de aumento de volume da região cervical anterior, exoftalmia, bócio difuso, face típica de SD e perda ponderal com aproximadamente dois meses de evolução. Os dados laboratoriais permitiram o diagnóstico de SD e doença de Graves. Foi instituída terapia com tapazol (10 mg) e propranolol (10 mg), com posterior normalização das alterações laboratoriais. Comentários: Os hormônios tireoidianos têm grande importância para o desenvolvimento neuropsicomotor e sobre o crescimento. Dessa forma, o diagnóstico precoce e correto das doenças da tireoide proporciona benefícios diretos tanto no desenvolvimento físico como mental de crianças com SD. Caso não seja diagnosticado precocemente, interfere negativamente no desenvolvimento desses pacientes, uma vez que agrava o quadro de atraso de desenvolvimento dos portadores.

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Albuquerque M ........PO 038, PO 039Almeida HG ...................... PO 034, PO 036Almeida JSCB ...........PO 050Amaral GB ................PO 043Amaral LC ................PO 015, PO 066Araújo MC ...............PO 024 Assumpção CA .........PO 048Azevedo LBG ...........PO 023

b

Baia ICS ...................PO 065Barreto AM ..............PO 046Bastos FA ..................PO 051, PO 052, PO 053, PO 054Batista RF .................PO 020 Bittencourt R ...........PO 058Bonanséa TCP ..........PO 017Borges RGL .............PO 031, PO 033Brito FCOCA ...........PO 043Brito RM ..................PO 060

C

Caldato C .................PO 049Campos VF ...............PO 030Carvalho LS ..............PO 049Carvalho GM ...........PO 048Casarotto AP ............PO 075Castro MPR .............PO 067Catharino A ..............PO 063Cavalcante W ............PO 058Chaves IKL ...............PO 034 Coelho WHAG .........PO 034, PO 036Conceição AMS ........PO 048Correa MV ...............PO 049Corrêa ARR ..............PO 072Costa IJ ....................PO 016, PO 022 Costa MA .................PO 017

d

Danda LBF ...............PO 032, PO 064Dias DP ....................PO 060Dias EM ...................PO 028, PO 062Dib ALA ...................PO 45, PO 041

e

El-Husny AS .............PO 047, PO 072

f

Fabbris M .................PO 073Felício JS ..................PO 030 Fernandes-Caldato MC ......PO 010, PO 011, PO 012, PO 013, PO 014, PO 016, PO 018, PO 019, PO 020, PO 022, PO 024, PO 047, PO 048, PO 049, PO 051, PO 052, PO 053, PO 054, PO 055, PO 056, PO 057, PO 072Ferreira HL ..............PO 021, PO 078Fonseca MEQ ...........PO 025 Fonseca RC ..............PO 059Fonseca RQ ..............PO 025 Fóscolo RB ...............PO 45, PO 041Fraige Filho F ...........PO 017, PO 027, PO 029, PO 037, PO 038, PO 039, PO 063, PO 073, PO 074, PO 075Frazão Neto OC .......PO 065Furtado SDS .............PO 021, PO 078

g

Gazoni Y ..................PO 025, PO 059Góes HFO ................PO 032, PO 064, PO 076Gomes FP .................PO 036Guerreiro GP ............PO 060Guimarães R .............PO 068, PO 069

H

Homma TK ...............PO 051, PO 052, PO 053, PO 054

J

Joca GFL ..................PO 011, PO 012, PO 013

K

Kallás MF .................PO 045, PO 041Kater CE ..................PO 010Koury GVH .............PO 030

L

Lamounier RN .........PO 066Leal RA ....................PO 031, PO 033 Leão LMCSM ..........PO 023, PO 058Lemos MVV .............PO 061, PO 062Lemos JPM ..............PO 040Lima JAS ..................PO 028, PO 061, PO 062

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Lima CS ...................PO 076Lima KCP ................PO 032 Lima MC ..................PO 035, PO 065Lima RCN ................PO 068, PO 069, PO 070Lima SI ....................PO 010, PO 016, PO 019 Lisboa HR ................PO 042Loureiro DF .............PO 037

M

Maciel TAC ..............PO 027, PO 029, PO 037, PO 038, PO 039, PO 063, PO 073, PO 074, PO 075MacLellan KCP ........PO 026Maia FCP .................PO 071Marques NN ............PO 076Mendes MD .............PO 043Miyahara MN ...........PO 011, PO 012, PO 013Mol SS .....................PO 015, PO 066Moraes Junior RF .....PO 021, PO 078Moraes LR ................PO 014Moraes MR ..............PO 047Mourão NLA ............PO 030

n

Najar HC .................PO 040, PO 071Nascimento PD ........PO 015Navarrete RET .........PO 029, PO 027, PO 037, PO 073, PO 074, PO 075 Negrão FC ...............PO 043Neves BG .................PO 017Neves MV ................PO 034, PO 036Noronha BTL ...........PO 064Noviello TB ..............PO 040

o

Oikawa T ..................PO 051, PO 052, PO 053, PO 054, PO 055, PO 056, PO 057, PO 076 Oliveira BA ...............PO 019 Oliveira CM ..............PO 077Oliveira e Sousa AAV PO 035 Oliveira RG ..............PO 048Oliveira VC ..............PO 023

P

Pedrosa HC ..............PO 068, PO 069, PO 070Pereira RMN ............PO 028, PO 062

Poerschke R ..............PO 042Prado FA ..................PO 070Purisch S ..................PO 040, PO 071

q

Quaresma WAB ........PO 028Quartim JC ..............PO 059 Quartim JCF ............PO 025 Queiroz MGS ...........PO 068, PO 069, PO 070

r

Rafael RC .................PO 018, PO 020 Ramos APC ..............PO 050Ramos IR .................PO 043Reis ASG ..................PO 044Ribeiro-dos-Santos AKC .... PO 047Ripardo VS ...............PO 077Rocha AP .................PO 014Rocha SPL ................PO 055, PO 056, PO 057 Rodrigues Neto TS ...PO 031, PO 033, PO 060 Romualdo-Silva DD .PO 071

s

Sanjad MR ................PO 040, PO 071Santomauro ATMG ..PO 027, PO 029, PO 037, PO 038, PO 039, PO 063, PO 073, PO 074, PO 075Santos ALM .............PO 076Santos NJC ...............PO 028, PO 061 Santos PNS ...............PO 026Santos FM ................PO 010, PO 016, PO 018 Santos MC ................PO 044Santos RWV .............PO 055, PO 056, PO 057Sarmento RZ ..................... PO 016, PO 022Schweizer JROL .......PO 41, PO 045Silva AP ....................PO 026 Silva CA ....................PO 031, PO 033 Silva FFG ..................PO 022, PO 030 Silva PG ....................PO 031, PO 033Silva LB ....................PO 023 Silveira EC ................PO 072Simões VRF ..............PO 032, PO 035, PO 064Soares BS ..................PO 015, PO 066 Soares D ...................PO 058Soares LPMA ............PO 032, PO 035, PO 064Soares MMS .............PO 050Sobreira W ................PO 077

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Souza ACCB ............PO 010, PO 018, PO 019, PO 020, PO 022, PO 049, PO 051, 052, P0 053, PO 054, PO 055, PO 056, P0 057Souza ALNR ............PO 041Souza ICN ...............PO 021Souza SY ..................PO 062, PO 061Sousa LS ...................PO 011, PO 012, PO 013Sousa MRS ...............PO 024 Souza ALNR ............PO 45Souza MTS ...............PO 060Souza PB ..................PO 068, PO 069, PO 070

Stella LC ..................PO 027

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Tabet AL ..................PO 023, PO 058Tinóis E ....................PO 025, PO 059Toledo REN .............PO 017, PO 038, PO 039, PO 063Torres ASS ................PO 015, PO 066Torres NNG .............PO 018, PO 019, PO 020

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Vera MO ..................PO 011, PO 012, PO 013, PO 065