50
Isaac Marck Barreto Prado IsaacMarckBarretoPrado InspetordeEquipamento–CREA67579 InspetordeEnd -SNQC18116 Maceió 11/09/2014 Curso de Formação de Insp. de Equipamento Disciplina - Dutos

Inspeção de Dutos

Embed Size (px)

DESCRIPTION

material para curso inspeçao de equipamentos

Citation preview

  • Isaac Marck Barreto PradoIsaac Marck Barreto Prado

    Inspetor de Equipamento CREA 67579

    Inspetor de End - SNQC 18116

    Macei 11/09/2014

    Curso de Formao de Insp. de Equipamento

    Disciplina - Dutos

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    1 Termologia:

    - CLASSE DE LOCAO - a relao entre a quantidade de construo para ocupao humananuma rea da unidade de locao de classe.

    - FAIXA DE DOMNIO - A rea de terreno de largura definida no projeto, ao longo da diretriz,destinada construo, montagem, operao e manuteno de dutos.

    - PLACA CALIBRADORA - Disco constitudo de chapa deformvel, instalado junto a um copo dopig, empregado para verificar se a tubulao possui dimetro no mnimo igual ao do disco.

    - PIG INSTRUMENTADO DE CORROSO (Pig de Corroso) - Equipamento com instrumentos, parapassagem interna ao duto, com finalidade de adquirir informaes sobre a variao daespessura da parede da tubulao ou outras descontinuidades.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    - PIG INSTRUMENTADO GEOMTRICO (Pig Geomtrico) - Equipamento com instrumentos, parapassagem interna ao duto, com finalidade de adquirir informaes sobre a variao dodimetro da tubulao, raios de curvatura ou outros acidentes mecnicos.

    - PIG INSTRUMENTADO TRMICO (Pig Trmico) - Equipamento com instrumentos, parapassagem interna ao duto, com finalidade de adquirir informaes sobre a variao detemperatura do fluido, correlacionando o gradiente de perda trmica com a eficincia doisolamento trmico.

    - MTODO DE PEARSON - Tcnica de inspeo de falha de revestimento aplicada em dutosenterrados, realizada sobre a faixa do duto.

    - MTODO PASSO A PASSO - Tcnica de inspeo da proteo anticorrosiva de dutos(revestimento e proteo catdica) aplicada em dutos enterrados e realizada sobre a faixa doduto.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    2- Condies Especificas:

    Inspeo da Faixa de Domnio

    2.1- Inspeo de Rotina

    O objetivo desta inspeo identificar, ao longo de toda a extenso da faixa, acessos e reasadjacentes, a existncia de irregularidades ou no conformidades que possam alterar ascondies fsicas da faixa, causar esforos mecnicos anormais nos dutos, colocar em risco asinstalaes existentes e danos ao meio ambiente, tais como:

    a) ocorrncias geotcnicas (eroso, escorregamentos e outros);b) trfego de veculos e/ou equipamentos pesados sobre a faixa;c) limpeza da faixa (roada, entulhos, lixo ou sucata);d) plantio de vegetao ou cultivo de plantas no permitidas;e) deficincia do sistema de drenagem da faixa;f) queimadas;

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    g) ocupao irregular da faixa por terceiros;h) realizao de obras ou servios nas proximidades ou que interfiram com a faixa (aterros,escavaes, demolies, construes, detonaes, lanamento de efluentes e outros);i) sinalizao de faixa, instalaes e acessos (reas de vlvulas, equipamentos do sistema deproteo catdica, vents, travessias de rios e lagos, travessias areas, e outros);j) zona de afloramento ou falta de cobertura do duto;k) travessia de corpos dgua e cruzamentos;l) reas cercadas e instalaes de superfcie (estaes de medio, intermediriasdesassistidas, reas de lanadores/recebedores de pig, vlvulas de bloqueio,equipamentos do sistema de proteo catdica e outros);m) indcios de vazamentos de produtos;n) travessias ou passagens areas dos dutos (quanto ao revestimento externo, suportao,estruturas de proteo contra impactos externos);o) tneis (sistema de drenagem, iluminao, integridade);

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    p) rudos ou vibraes anormais no duto ou nas instalaes sobre a faixa;q) atos de vandalismo;r) barragens, audes e reas extrativistas situadas at 200 metros de distncia de cada lado dafaixa.

    NOTA: Caso seja constatada alguma situao de anormalidade (provocada, por exemplo porfortes chuvas) devem ser solicitadas inspees especficas.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    Inspeo de Rotina Terrestre

    1- A inspeo deve abranger toda a extenso da faixa e pode ser realizada, a critrio do rgo, por uma ou mais das seguintes maneiras:

    a) a p, por equipes destinadas a essa finalidade;b) com a utilizao de viaturas, em pontos acessveis;c) por helicpteros, seguida, se necessrio, de uma inspeo local, onde forem detectadosproblemas.

    Nota: A execuo de obras por terceiros, que interfiram com a faixa, deve ser acompanhada, emtodas as suas fases, pela fiscalizao.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    Inspeo de Rotina Area

    A Inspeo area tem por objetivo obter uma viso geral da faixa e seu entorno, de forma aidentificar possveis impactos faixa.

    A frequncia mnima para inspeo area utilizando helicptero deve ser semestral para faixascom extenso superior a 50 km.

    NOTA: As frequncias devem ser estabelecidas considerando a natureza e quantidade dasocorrncias observadas nas inspees anteriores.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    Inspeo de Travessias de Corpos D'guaA inspeo das travessias submersas de dutos sob corpos dgua tem por finalidade verificar asseguintes situaes:

    a) cobertura dos dutos;b) condies dos dutos sob o leito do curso dgua e formaes lacustres (trechos expostos ouem vos livres, tipo de solo de fundao, situao da jaqueta de concreto, alas de deformao,e outros);c) condies das margens (estabilidade, obras de conteno, cobertura vegetal);d) condies da sinalizao;e) dragagem;f) extrao de areia.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    As inspees devem ocorrer com periodicidade mxima de 5 anos e devem ser realizadas por mtodos diretos e/ou indiretos.

    Recomenda-se que o mtodo de inspeo com mergulhador pode ser realizado nos casos onde houver incertezas nos resultados ou quando julgada relevante.

    As inspees devem ser realizadas no mximo a cada 2 anos e 6 meses para os casos de travessias enquadradas em pelo menos um dos itens listados abaixo:

    a) modificao abrupta de calha de rios no local da travessia;b) identificao de novas regies de extrao de areia sobre ou nas imediaes da faixa;c) interferncia externa sobre o duto (embarcaes, cabos, ncoras, e outros);d) travessias com cobertura do duto inferior a 1,5 m, sem confirmao da estabilidade da calha do rio em pelo menos duas inspees consecutivas.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    parei aquiPeriodicidade de Inspeo

    1- Periodicidade mnima das inspees das faixas de domnio:

    a) Classe de locao 1 - 2 (duas) vezes por ano;(Vaz. sem repercusso ambiental, poas contidas em solo sem uso)b) Classe de locao 2 - 2 (duas) vezes por ano;

    (rea rural de uso agrcola. Vazamento sem possibilidade de atingir mananciais de abastecimento urbano).

    c) Classe de locao 3 - 4 (quatro) vezes por ano;(Baas e regio costeira de relevado interesse econmico e turstico.)

    d) Classe de locao 4 - 6 (seis) vezes por ano(Lenol fretico ou manancial de abastecimento urbano, rea de proteo ambiental.)

    2- As periodicidades acima devem ser adequadas a cada caso, em funo das caractersticasespecficas de cada duto e das condies locais da regio (topografia, precipitaopluviomtrica), podendo haver um nmero maior de inspees, mas nunca um nmero menordo que o indicado.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    3- As Faixas de Domnio nos trechos de classe de locao 1 e 2, quando em travessias ouparalelos a rios, devem ter sua periodicidade igual da classe de locao 3.

    4- No caso de mananciais para o abastecimento de cidades, independentes da classe delocao, a periodicidade deve ser idntica da classe de locao 4.

    5- Os trechos dos dutos nos pontos de cruzamentos das Faixas de Domnio com ferrovias erodovias pavimentadas, enquadrados nas classes de locao 1 e 2, devem ter suaperiodicidade de inspeo igual da classe de locao 3.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    A Inspeo da Tubulao tem a finalidade de determinar as condies do duto quanto corroso interna, externa, danos mecnicos e estado do revestimento, consistindo na aplicaodos seguintes mtodos. A Tubulao deve ser avaliada por uma ou mais das tcnicasrelacionadas a seguir, visando detectar falhas para garantir sua integridade de parede quantoaos processos corrosivos internos e danos externos. Caso contrrio, deve ser utilizado o testehidrosttico.

    Inspeo Visual Externa

    1- A inspeo visual externa deve avaliar as condies fsicas e de conservao das tubulaes;suportes e acessrios, luminrias, escadas de acesso, vlvulas bloqueio e alivio, quanto corroso externa, danos mecnicos, vazamentos, pintura e revestimento. A periodicidade dainspeo visual fica a critrio do rgo operacional.

    2- A inspeo visual externa onde o duto aflora deve ser realizada com intervalo entre duasinspees consecutivas no maiores que 12 meses.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    3- A inspeo visual externa permite determinar as condies externas da tubulao, isolamento trmico, pintura/revestimentos e verificar sinais de corroso, vazamentos, desalinhamentos/deformaes, deficincias de suportao e vibraes.

    A grande limitao deste mtodo de inspeo o acesso s tubulaes. Nas situaes mais comuns as tubulaes encontram-se instaladas em regies elevadas e suportadas por estruturas onde passam em grande nmero. Essa condies no permitem inspeo visual da totalidade das superfcies das tubulaes, mesmo montando-se acessos adequados (andaimes, carros elevatrio, escadas, etc.) sendo portanto realizada de forma parcial.

    Alm do acesso, a limpeza e a iluminao so fatores crticos na eficcia desta inspeo.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    Teste de Martelo

    Teste de martelo um mtodo no qual a tubulao golpeada com um martelo apropriado(martelo de bola com peso de 250 gramas) de modo a produzir um som. O tipo de som interpretado pelo inspetor de modo a diferenciar regies com baixa espessura.

    Pode-se detectar tambm depsitos internos. No deve ser utilizado em tubulaespressurizadas, recomendando-se ainda, que este teste somente seja empregado em tubulaesque estejam fora de operao.

    Deve-se atentar para a aplicao deste teste em materiais que possam ser danificados com ogolpe aplicado, como no caso de tubulaes com componentes em ferro fundido, tubulaescom revestimentos internos frgeis, como vidro ou concreto, ou em tubulaes sujeitas acorroso sob tenso ou outra deteriorao/condio que cause fragilidade.

    um mtodo que, alm da praticidade e rapidez, pode ajudar no direcionamento da aplicaode outros ensaios como a medio de espessura por ultrassom. Entretanto deve ser conduzidocom cuidado pois se for aplicada uma fora excessiva ir provocar deformaes eamassamentos em tubulaes em boas condies.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    Cuidados adicionais devero ser tomados ao realizar teste de martelo em tubulaes depequeno dimetro, principalmente as que possuem ligaes rosqueadas, pois esforosexcessivos podero introduzir trincas junto as soldas de filete ou filetes de roscas que no seroobservados durante a inspeo.

    Utilizado tambm para verificar o aperto de estojos em flanges.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    Medio de Espessura

    A medio de espessura realizada para determinar as condies internas e a espessuraremanescente dos componentes da tubulao. Pode ser realizada tanto em operao como emparadas para manuteno/inspeo.

    A medio de espessura dos vrios componentes ao longo de uma tubulao um dos maisefetivos mtodos de inspeo, por isso o mais utilizado nas industrias qumicas epetroqumicas. Ela deve ser realizada na maior quantidade de locais possveis, levando-se emconta a criticidade da tubulao e os custos envolvidos.

    A medio de espessura dever ser realizada pelo inspetor, segundo procedimento escrito, paragarantir a confiabilidade e repetibilidade das medies, bem como uma boa rastreabilidadefutura.

    Um problema que deve ser verificado e eliminadas as suas causas a leitura de espessurascom valores superiores quelas medidas na inspeo anterior. Se detectados problemas comoos mencionados acima, recomendvel refazer todas as medies.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    Ultrassom

    o mtodo de medio mais utilizado em tubulaes com dimetro nominal acima de 2,podendo ser utilizado para tubulaes de at 1de dimetro nominal, mas sero necessriosequipamentos especiais e cabeotes miniaturas. Suas principais vantagens so:

    1- preciso da medidas;2- equipamentos portteis de baixo peso;3- baixo custo dos equipamentos;4- facilidade de manuseio dos equipamentos e relativo baixo tempo necessrio paratreinamento dos inspetores;5- possibilidade de escaneamento de reas maiores.

    Quando as medies so realizadas em operao e a temperatura do metal superior a 65oC,equipamentos, cabeotes e acoplantes especiais e prprios para temperaturas elevadas devemser utilizados.

    Essa medies tendem a apresentar valores superiores que o real e fatores de correoapropriados devem ser aplicados.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de DutosGamagrafia

    um mtodo para medio de espessuras em tubulaes com dimetro nominal inferior a 2,pois para dimetros maiores apresenta um diminuio na preciso devido ao efeito desombras do processo de gamagrafia. Em dimetros maiores utilizado para identificar reascom reduo de espessuras localizadas e uma posterior medio por ultrassom.

    Suas principais vantagens so:

    1- No necessitar da remoo do isolamento trmico.2- Ser realizado em operao.3- A temperatura da tubulao no interfere nos resultados da medio, desde que o filmeradiogrfico seja devidamente protegido do calor.4- Permite medio de espessura e inspeo quanto a corroso de tubulaes de pequenodimetro como vents, drenos, conexes de instrumentos.5- Permite a inspeo de niples, unies rosqueadas, soldas de selagem (filete).6- Fornece um registro permanente da inspeo, atravs do filme radiogrfico.7- Permite verificar a posio de internos de vlvulas.8- Os equipamentos de gamagrafia so portteis e facilmente manuseados.9- O processo de gamagrafia no produz fontes de ignio.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    10- Corroso interna por alvolos ou pittings so facilmente identificados.11- Deteco de depsitos internos.12- A rea de medio abrange a dimenso do filme e relativamente grande.

    A medies de espessura so realizadas sobre o filme radiogrfico atravs de rguas oupaqumetro. A preciso da leitura inferior a obtida por ultrassom ou por calibres.

    Quando maior preciso necessria pode-se colocar uma pea de geometria semelhante eespessuras conhecidas junto quela a inspecionar, para permitir uma correlao das imagensobtidas no filme.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de DutosCalibres

    Neste caso as medies de espessuras so diretas e esse mtodo mais utilizado emparadas, quando so removidos componentes como vlvulas, carretis, desconectados flanges,etc.

    Existem calibres de pina, ou de transferncia de medidas, que permitem o acesso acomponentes de geometria complexa, como em fundidos e forjados. A preciso desse mtodo alta desde que executada por pessoal treinado e com equipamentos devidamente aferidos.

    Permite uma varredura ampla na rea de acesso, permitindo identificar reas localizadas comredues de espessura.

    A principal desvantagem a aplicao limitada a locais prximo de acesso interno.

    Micrmetros de profundidade tambm podem ser utilizados e so teis na avaliao daprofundidade de alvolos e pittings.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    Inspeo nos Trechos Enterrados

    Para inspeo dos trechos enterrados devero ser executadas escavaes em regiespredeterminadas para acesso ao duto e/ou atravs de Pig. Tcnicas especiais podero seraplicadas em substituio s anteriormente mencionadas.

    O PH da rea o responsvel pela definio da quantidade e a localizao dos pontos parainspeo, o mesmo dever seguir as orientaes abaixo para localizao das regies paraescavaes:

    Trecho com histrico de processo corrosivo externo; Trecho com algum tipo de anormalidade nas medies do sistema de proteo catdica; Trecho com contaminao do solo; Trecho de escavao com reparo anterior; Trecho com possibilidade de existncia de corrente de interferncia; Trecho onde foram executados servios sobre a faixa de domnio; Trecho com possibilidade de falhas no revestimento; Trecho que no seja encamisado ou jaquetado.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    Nos trechos enterrados deve-se, sempre que possvel, aproveitar outras escavaes paraexecuo da inspeo, de modo a evitar reparos excessivos no revestimento.

    Figura- Croquis mostrando o perfil da escavao

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    Pig Instrumentado

    Condies fsicas da parede da tubulao, quanto corroso interna, externa, danosmecnicos e outras descontinuidades.

    A inspeo com pig instrumentado recomendada para dutos que apresentem uma ou maisdas condies abaixo:

    a) duto com histrico de danos mecnicos ou processos corrosivos externo ou interno;b) duto com trechos sujeitos a correntes de interferncia;c) duto com grande importncia operacional;d) duto com presso de operao prxima da PMO e com mais de 5 anos de operao;e) dutos que transportem produtos corrosivos;f) dutos com alto risco ao meio ambiente ou situado em reas densamente povoadas.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    Recomenda-se que a inspeo com pig instrumentado de corroso seja realizada emintervalos de 5 a 10 anos, levando-se em conta na priorizao as condies do duto.

    A inspeo com pig instrumentado requer a habilitao prvia do duto atravs da utilizao depigs de limpeza e placa calibradora, de acordo com normas e procedimentos aplicveis. O piggeomtrico tambm pode ser utilizado como instrumento de habilitao do duto emsubstituio placa calibradora, desde que a inspeo com o pig geomtrico seja realizadaimediatamente antes da inspeo com o pig instrumentado.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    * Inspeo Visual Interna

    A inspeo interna empregada tanto na fase de construo e montagem como no ciclooperacional do duto. No que diz respeito integridade do duto, a partir dos resultados dainspeo interna o operador pode: programar reparos por ordem de severidade e decidir queaes mitigadoras devem ser tomadas; atestar a segurana operacional do duto; e monitorar aevoluo ou surgimento de novas anomalias ao longo do duto quando so realizadas distintasinspees internas em um mesmo trecho de um duto.

    Para a realizao deste mtodo de avaliao utilizado o pig, que uma ferramenta que passapelo interior dos dutos, impulsionado pelo fluido transportado ou eventualmente por um sistematracionador. E sua grande vantagem a possibilidade de inspecionar toda a extenso do duto.

    Os pigs podem ser classificados em duas categorias: no instrumentados, que realizam afuno de limpeza, separao de produtos e remoo de gua; e Instrumentados, que devido presena de dispositivos ou sensores possuem capacidade de adquirir e registrar uma ou maisdas seguintes informaes dos dutos: mossas, ovalizaes, acessrios e equipamentos(vlvulas, drenos, suspiros, etc.), descontinuidades na parede do duto, raios de curvatura,espessura da parede, coordenadas geogrficas, temperatura e presso.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    Na inspeo interna ocorrem a deteco e o dimensionamento das anomalias e/ou dosacessrios do duto. Aps a finalizao da inspeo, os dados aquisitados so transferidos paraum computador para que os mesmos sejam analisados por programas especficos. A partir daanlise dos dados registrados pelo pig gerado um relatrio que apresenta as informaessolicitadas pelo operador do duto. Em seguida so feitas correlaes em campo, para umaamostra dos defeitos reportados, com a finalidade de validar e aprovar dos resultados dainspeo.

    Como o foco deste trabalho o gerenciamento de falha por corroso em dutos, a seguir seroapresentados os pigs de deteco de perda de massa metlica, ou pigs de corroso. Ou seja,aqui sero detalhados o pig MFL e o pig de ultra-som, que so os mais tradicionais, e o pigPalito que foi desenvolvido recentemente.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    a) Pig MFL

    A inspeo MFL (Magnetic Flux Leakage), em dutos, a mais antiga e a mais comum, e como oprprio nome diz baseia-se no vazamento do campo magntico. A tcnica MFL consiste naaplicao de um campo magntico (transversal ou longitudinal) na parede do tubo at obter suasaturao magntica, medida que a ferramenta se desloca, atravs do sistema demagnetizao do pig (ms). Na presena de anomalias ocorre a fuga do campo magntico, que medida pelos sensores e armazenada pelo sistema de registro de dados do pig. Portanto, aanomalia s detectada se h fuga de campo magntico.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutosb) Pig Ultra-Som

    Este pig utiliza a tcnica de ultrassom que permite a medio direta da espessura do tubo.Nesta tcnica o transdutor de ultrassom emite uma onda acstica que ao colidir com a parededo duto, produz dois efeitos: a gerao de um eco nesta superfcie, e a introduo de parte daenergia snica no material.Essa parte da onda percorre o material at atingir a superfcie externa do tubo, gerando umsegundo eco. O sistema eletrnico registra os tempos de cada eco, quantificando com precisoas distncias percorridas.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutosc) Pig Palito

    O pig Palito empregado para deteco e dimensionamento de corroses internas nos dutos.Essa nova tecnologia de pig possibilita a inspeo de tubulaes com altas espessuras e comgeometria complexa como: curvas de pequeno raio, mudanas de dimetro ou outrosobstculos que impeam o uso das ferramentas convencionais existentes no mercado.

    Por ser uma ferramenta nova, o pig Palito no citado nas normas americanas utilizadas comoreferncia neste trabalho.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    Provador de Corroso

    O provador de corroso deve ser utilizado em dutos que transportem petrleo, gs natural ederivados corrosivos ou aditivados com inibidor de corroso.

    Nota: O tipo de provador (perda de massa, resistncia eltrica ou outros), quantidade, pontosde instalao e periodicidade de medio e/ou substituio deve ser definido por critriostcnicos, analisado caso a caso.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    Inspeo de Revestimento

    A inspeo do revestimento consiste na sua avaliao eltrica total ou parcial, atravs domtodo de Pearson, Passo a Passo ou outro assemelhado. Considerar a viabilidade dautilizao de Pig Instrumentado Trmico para dutos de produtos aquecidos.

    A inspeo do revestimento deve ser executada em trechos de dutos que apresentem pelomenos uma das condies abaixo:

    a) trechos com histrico de processo corrosivo externo;b) trechos onde o sistema de proteo catdica atingiu seu limite;c) trechos com indcios de falhas no revestimento.

    Este um mtodo de inspeo e localizao de falhas do revestimento de dutos enterrados.Inicialmente, aplica-se um sinal de corrente AC no duto enterrado e, na sequncia, doisoperadores acompanham este sinal analgico sobre a tubulao.

    Onde houver gradientes eltricos sobre o solo (sada ou entrada de corrente no duto), este oindicativo de no-conformidade do revestimento (falha). O defeito estar no ponto de nulo, ouseja, onde os gradientes zeram.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de DutosInspeo do Sistema de Proteo Catdica

    A Inspeo do Sistema de Proteo Catdica consiste em avaliar os nveis de proteo a quea tubulao est submetida. Especial ateno deve ser dada s condies de conservao efuncionamento dos retificadores e equipamentos de drenagem eltrica. reas sujeitas aoscilaes, devido a correntes de interferncias, devem ser pesquisadas e delimitadas,efetuando-se nestes casos, registros contnuos dos potenciais tubo/solo, tubo/trilho e dacorrente drenada. Potenciais (tubo/solo) instantneos devem ser medidos em todos os pontosde teste, nos lanadores e recebedores de pigs e em vlvulas de bloqueio, utilizando oeletrodo de referncia de cobre/sulfato de cobre.

    Na inspeo dos retificadores e equipamentos de drenagem eltrica, deve-se atentar paraaferio dos instrumentos de medio, inclusive o contador de horas. Nas medidas depotenciais contnuos ou instantneos, cuidados devem ser tomados quanto aferio dosinstrumentos e do eletrodo de referncia. A posio do eletrodo no circuito de medio deveser a mais prxima possvel do duto.

    recomendado o emprego de superviso por telemetria nos retificadores e equipamentos dedrenagem eltrica, principalmente nos localizados em pontos crticos do sistema de proteocatdica.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    Periodicidade:

    Anual - Inspeo geral no sistema de proteo catdica, constando de verificao dascondies fsicas e operacionais das estaes retificadoras e equipamentos de drenagemeltrica e galvnica, estrutura dos pontos de teste e caixas de interligao, avaliao e registrodos parmetros eltricos dos equipamentos em formulrios prprios, registro contnuo dospotenciais nos pontos sujeitos a oscilaes com pesquisa das possveis fontes interferentes,medio de potenciais tubo/solo, nos equipamentos, pontos de testes, lanadores erecebedores de pigs, vlvulas de bloqueio, tubos-camisas e verificao da eficincia das juntasde isolamento;

    Semestral - Inspeo parcial no sistema de proteo catdica constando da verificao dascondies fsicas e operacionais dos retificadores, equipamentos de drenagem eltrica egalvnica com avaliao e registro dos parmetros eltricos dos equipamentos em formulriosprprios;

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    Trimestral - Realizao de registro contnuo de potencial tubo/solo, por faixa de dutos, empontos de interferncia, com base de escolha na ltima inspeo geral do sistema. O tempomnimo de registro deve ser de 1 hora, podendo ser estendido a critrio do rgo de Inspeo.Nos pontos supervisionados por telemetria fica dispensada a periodicidade trimestral;

    Semanal - Acompanhamento operacional com visita aos retificadores e equipamentos dedrenagem eltrica, para efetuar a leitura de: permetro, tenses de alimentao, tenses desada, corrente drenada, condio dos (pra-raios), dispositivos de proteo. Estes serviosdevem contemplar tambm pequenas intervenes preventivas e/ou corretivas nosequipamentos por profissional habilitado.

    Nos equipamentos supervisionados por telemetria, fica dispensada a periodicidade semanal.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    Inspeo de Vlvulas de Bloqueio

    A Inspeo de Vlvulas de Bloqueio consiste na inspeo visual para avaliar as condiesfsicas e operacionais das vlvulas de bloqueio e acessrios, quanto a vazamentos, pintura,revestimento, acesso e limpeza da caixa de vlvulas.

    Inspeo da Linha-Tronco

    Depois de estudar esta seo, voc dever ser capaz de: Identificar os diferentes tipos de inspees realizadas em oleodutos. Reconhecer a importncia e o objetivo dos diferentes tipos de inspees. Descrever o procedimento para a realizao do teste hidrosttico. Reconhecer os aspectos operacionais associados ao teste hidrosttico.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de DutosCONTROLE DA CORROSO

    Corroso a deteriorao natural de uma substncia provocada pelo meio ambiente. Acorroso de oleodutos pode ser interna e externa.

    A corroso interna causada pelo acmulo de cera, lodo e depsitos de sal nas paredes dotubo, controlada pelo uso de pigs raspadores e pela injeo de inibidores qumicos nooleoduto.

    A corroso externa causada pela diferena no potencial eltrico entre o solo e o tubo.

    Para proteger o oleoduto contra a corroso externa, ele revestido e coberto com fita.

    No revestimento, uma pelcula inibidora de corroso aplicada no oleoduto e, em seguida, omesmo coberto com um papel ou plstico pesado. Alm disso, um sistema de proteocatdica instalado. Na proteo catdica, uma corrente eltrica colocada em torno dooleoduto para reverter o fluxo de eltrons e inibir a corroso externa. Um outro tipo decorroso externa pode ocorrer devido a uma corrente parasita de um oleoduto existente comproteo catdica ou por uma fonte de corrente contnua como ferrovias ou bondes. Esse tipode corroso pode ser controlado alterando-se o ambiente em torno do oleoduto.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    INSPEO E AJUSTE DE EQUIPAMENTOS

    Os equipamentos de oleodutos so inspecionados regularmente para evitar a tensodesnecessria sobre o equipamento, a perda de vazo e chamadas desnecessrias. O ajustede equipamentos e a calibrao de instrumentos constituem uma parte integrante das rotinasde manuteno dos equipamentos.

    Por exemplo, as vlvulas e medidores precisam ser calibrados regularmente para evitarproblemas como alarmes falsos ou leituras incorretas.

    Um exame mensal deve ser realizado para garantir que o sistema esteja se comunicandocorretamente com os equipamentos do campo. Se houver uma falha de comunicao, osequipamentos do campo devem reagir a condies operacionais inseguras.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de DutosPIGS

    Os pigs so uma parte importante da manuteno interna do oleoduto. O uso adequado depigs requer muito planejamento e a comunicao entre o pessoal de manuteno e deoperao e um estudo detalhado da linha deve ser realizado antes da passagem do pig.

    Existem vrios tipos diferentes de pigs, cada um exercendo uma funo especfica.

    Os pigs raspadores limpam o interior do oleoduto para evitar o acmulo de depsitos quepossam diminuir as vazes dos produtos. Os pigs inteligentes so equipados comdispositivos que renem e armazenam informaes medida que o pig se desloca ao longo dalinha.

    PURGA POR NITROGNIO

    A purga por nitrognio um mtodo seguro e eficiente de esvaziar trechos do oleoduto aserem reparados. Na purga por nitrognio, o nitrognio injetado na linha entre doisdispositivos de isolamento. Em seguida, a linha purgada, deixando o trecho isolado livre deproduto e vapor combustvel.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    Testes de Presso

    Testes de presso via de regra no fazem parte da rotina de inspeo, mas existemdeterminados tipos de fluidos que so regidos por normas especficas e que exigem o testehidrosttico a intervalos regulares.

    Normalmente so realizados quando por ocasio da fabricao da tubulao, da execuo dereparos e/ou alteraes de componentes sujeitos a presso. O objetivo dos testes de presso verificar a existncia de vazamentos e a comprovao da resistncia da tubulao.

    Testes de presso podem ser conduzidos somente para verificao de estanqueidade apsmanutenes gerais, para detectar vazamentos atravs de juntas em flanges, gaxetas devlvulas e ligaes rosqueadas, realizados com presses mximas de operao normal, e emmuitas ocasies, com o prprio fludo de operao, quando no inflamvel ou txico ou prpriovapor utilizado para purga ( steam-out) do sistema.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    Alguns sistemas de tubulaes podem sofrer teste de presso como parte de um programa deinspeo, para torn-lo, mais rpido, nos seguintes casos:

    1- Tubulaes enterradas ou inacessveis.2- Longas tubulaes de transferncia de produtos para parques de armazenamento, quandovazamentos no provocaro situaes de risco para pessoas ou meio ambiente.3- Tubulaes de gua ou outra utilidades no perigosas.4- Manifolds complexos.5- Tubulaes de pequenos dimetros e tubos de instrumentao.6- Sistemas que sofreram limpeza qumica.

    Os testes hidrostticos, ou seja utilizando gua como fludo de teste, so os mais comunsquando da necessidade de realiz-los.

    Quando por motivo de contaminao do produto ou devido a no adequao dos suportes eapoios a receber o peso dgua, realiza-se teste pneumtico onde utiliza-se ar, vapor oualgum outro gs inerte.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    Tubulaes criognicas, que transportam cidos, ou de ar de instrumentos, so exemplosonde a presena de gua no adequada.

    Em tubulaes de aos inoxidveis austenticos deve-se tomar cuidado para a presena decloretos que podero produzir corroso sob tenso ou por pittings. Nesses caso limita-se oteor de cloretos a 50 ppm mximo na gua de teste.

    Ateno especial dever ser dada temperatura do fluido de teste utilizado, em funo domaterial da tubulao, devido ao risco da ocorrncia de fratura frgil.

    Em qualquer material de tubulao, entretanto, deve-se procurar drenar totalmente a guautilizada no teste, evitando acmulo em locais baixos, que poder provocar corrosolocalizada, principalmente em vlvulas, devido ao ataque aos seus internos construdosnormalmente em aos inoxidveis.

    Durante a realizao do teste hidrosttico todo o ar deve ser removido do interior datubulao, principalmente os pontos altos, pois caso contrrio, a pressurizao pode serdemorada e criar risco em caso de rupturas.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    Manmetros, com escala adequada tambm devem ser utilizados. A pressurizao do sistema rpida quando todo o ar expulso, portanto deve-se realiz-la com os devidos cuidados. Apressurizao do sistema de tubulao , em geral, realizado atravs de bombas dedeslocamento positivo.

    Os testes de presso devem ser conduzidos segundo a norma de projeto, construo emontagem da tubulao.

    Para a realizao dos testes hidrosttico ou pneumticos, os trechos em teste devem serisolados atravs da instalao de raquetes.

    As vlvulas de segurana e alvio devem ser removidas ou raqueteadas. Outros componentesque no resistem a presso de teste, como visores de nvel, discos de ruptura, juntas deexpanso, manmetros com presso menor que a de teste, tambm devem ser removidos ouraqueteados. Se as juntas de expanso no podem ser removidas, ento deve-se estabeleceruma nova presso de acordo com a resistncia das mesmas.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    Os testes hidrostticos podem ser realizados isolando-se o trecho por meio de vlvulas, desdeque as mesmas estejam adequadas presso do teste, entretanto, essa situao deve serevitada para tubulaes complexas e de longo comprimento, pois quedas na presso dosmanmetros durante o teste, devero ser investigadas para garantir no ser oriundas devazamentos nos componentes da tubulao e estar ocorrendo somente pelo sistema devedao das vlvulas.

    As soldas e demais ligaes (flanges, roscas, unies) no devem ser isoladas trmicamenteantes da realizao dos testes de presso pois a experincia mostra que isto poder impedir adeteco de pequenos vazamentos gerados por porosidades em soldas, principalmente defilete em tubulaes de pequeno dimetro.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    Nota: nos testes hidrostticos, coloca-se gua em um duto vedado e pressurizado a 125% dapresso operacional mxima proposta durante um perodo de tempo prescrito. Isto eliminaqualquer dvida existente sobre a capacidade do oleoduto para operar presso operacionalrequerida. Uma vez que os testes tenham sido concludos, o oleoduto declarado preparadopara o servio.

    Pr-Operao

    Depois que o duto tenha sido declarado pronto para o servio pelos testes hidrostticos,comea a pr-operao. A pr-operao envolve uma equipe de engenheiros e tcnicos quetrabalham juntos para garantir a integridade e a eficincia do oleoduto. A gua usada nostestes hidrostticos levada pelos produtos atravs da linha e depois coletada, filtrada etratada. A gua purificada e est livre de resduos de leo. Ela ento pode ser eliminada deforma segura.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    Compensao de Danos

    Depois que o oleoduto tenha sido concludo, todas as reclamaes de danos devem sercompensadas. Os danos causados na faixa de servido so reparados pela empresaproprietria do oleoduto, enquanto os danos fora da faixa de servido so de responsabilidadeda empreiteira. As estradas podem ter sido solapadas, o habitat pode ter sofrido algumdistrbio, ou pode ter sido causado algum dano aos animais domsticos. As perdas deprodutos agrcolas uma forma comum de dano causado em reas agrcolas, por exemplo.Devem ser tiradas fotografias das reas danificadas para que haja provas da dimenso dosdanos. s vezes, por exemplo, o proprietrio pode exigir que a camada superficial do terrenoseja restituda custa da empresa. Amostras do solo colhidas antes da construo podemprovar que o solo removido era igual ao que foi colocado em seu lugar.

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    A aquisio dos direitos sobre o terreno deve identificar reas potenciais de conflito nas fasesiniciais da construo do oleoduto. A compensao de danos geralmente exige umaparticipao significativa de especialistas em meio-ambiente e solo para ajudar os advogadosnas negociaes dos acordos.

    Manuteno e Reparo de Oleodutos

    A maioria das empresas de oleodutos possui um sistema complexo de manuteno e reparo.Bons mtodos de manuteno permitem que as empresas detectem pequenos problemasantes de se tornarem grandes e onerosos. Embora os operadores no sejam diretamenteresponsveis pela manuteno ou reparo, eles precisam saber se comunicar com o pessoal demanuteno a fim de garantir o bom funcionamento do oleoduto Deve-se ressaltar aimportncia da inspeo adequada do oleoduto. A falta de um programa de reparo emanuteno preventiva pode causar srias consequncias desde desastres ambientais at aperda de vida

  • Curso de Formao de Inspetor de Equipamento

    Inspeo de Dutos

    Manuteno Preventiva

    Depois de estudar esta seo, voc dever ser capaz de:

    Reconhecer a importncia de um programa de manuteno preventiva

    Identificar os principais elementos de um programa de manuteno preventiva

    Identificar dois mtodos de combate corroso

    Reconhecer as consequncias de ajustes ou calibraes

    Identificar a sequncia de eventos no exame mensal

    A manuteno preventiva realizada para evitar despesas altas de reparo e aumentar aeficincia das operaes de oleodutos. A manuteno preventiva consiste do controlecorrosivo, da inspeo de equipamentos, do ajuste de equipamentos e da calibrao deinstrumentos.