27
Instalando SAMBA PDC no CentOS 5 INTRODUÇÃO O SAMBA é um aplicativo que torna possível o compartilhamento de recursos com máquinas rodando Windows, seu nome é derivado do protocolo utilizado pelo Windows para compartilhar discos e impressoras: o protocolo SMB, Server Message Block, dessa forma, ele acaba abrindo as portas para a entrada do Linux dentro das empresas que desejam a migração gradual de suas Redes Proprietárias para sistemas livres. Atualmente, mais que um simples serviço o Samba é um conjunto de ferramentas que permite disponibilizar autenticação, servidor WINS, compartilhamento de arquivos e impressoras para clientes Windows de forma transparente, segura e econômica, tornando dessa forma possível criar redes mistas, utilizando servidores Linux e clientes Windows, ou Servidor Windows com Clientes Linux e até mesmo agir como um Controlador Primário de domínio.

Instal an Do SAMBA PDC No CentOS

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Instal an Do SAMBA PDC No CentOS

Instalando SAMBA PDC no CentOS 5

INTRODUÇÃO

O SAMBA é um aplicativo que torna possível o compartilhamento de recursos com

máquinas rodando Windows, seu nome é derivado do protocolo utilizado pelo Windows para

compartilhar discos e impressoras: o protocolo SMB, Server Message Block, dessa forma, ele

acaba abrindo as portas para a entrada do Linux dentro das empresas que desejam a migração

gradual de suas Redes Proprietárias para sistemas livres.

Atualmente, mais que um simples serviço o Samba é um conjunto de ferramentas que

permite disponibilizar autenticação, servidor WINS, compartilhamento de arquivos e impressoras

para clientes Windows de forma transparente, segura e econômica, tornando dessa forma

possível criar redes mistas, utilizando servidores Linux e clientes Windows, ou Servidor Windows

com Clientes Linux e até mesmo agir como um Controlador Primário de domínio.

Page 2: Instal an Do SAMBA PDC No CentOS

HISTÓRIA

Andrew Tridgell - Desenvolveu o samba porque precisava montar um volume Unix em sua

máquina DOS. Inicialmente ele utilizava o NFS, mas um aplicativo precisava de suporte Net-BIOS.

Andrew então utilizou um método muito avançado usado por administradores para detectar

problemas: escreveu um sniffer de pacotes que atendesse aos requerimentos para ter uma única

função: analisar e auxiliá-lo a interpretar todo o tráfego NetBIOS da rede.

Ele escreveu o primeiro código que fez o servidor Unix aparecer como um servidor de

arquivos Windows para sua máquina DOS que foi publicado mais ou menos em meados de 1992

quando também começou a receber patches. Satisfeito com o funcionamento de seu trabalho,

deixou seu trabalho de lado por quase 2 anos. Um dia, ele resolveu testar a máquina Windows de

sua esposa com sua máquina Linux, e ficou maravilhado com o funcionamento do programa que

criou e veio a descobrir que o protocolo era documentado e resolveu levar este trabalho a fundo

melhorando e implementando novas funções.

O SAMBA atualmente é um servidor fundamental para a migração de pequenos grupos de

trabalho à grandes domínios com clientes mistos. Nenhum servidor de rede NetBEUI conhecido

proporciona tanta flexibilidade de acesso a clientes como o SAMBA para compartilhamento de

arquivos/impressão em rede. As funções de segurança que foram adicionadas ao SAMBA hoje

garantem um controle mais rigoroso que a própria implementação usada no Windows NT,

incluindo o serviços de diretórios, mapeamento entre IDs de usuários Windows com Linux, PDC,

perfis móveis e uma coisa que inclusive apresenta problemas no Windows: compatibilidade total

entre as diferentes implementações de versões do Windows.

Sua configuração pode receber ajustes finos pelo administrador nos soquetes TCP de

transmissão, recepção, cache por compartilhamento, configurações físicas que afetam a

performance de rede. Seu código vem sendo melhorado constantemente por hackers, obtendo

excelente performance com hardwares mais obsoletos. O guia tem por objetivo abordar estes

temas e permitir que você configure seu sistema com uma performance batendo a mesma

alcançada em um servidor NT dedicado.

Page 3: Instal an Do SAMBA PDC No CentOS

BENEFÍCIOS COM O USO DO SAMBA

Controle: O uso do Samba permite controle centralizado da base de usuários de sua rede. O

acesso a arquivos e impressoras pode receber um tratamento individualizado permitindo acesso

adequado a seus colaboradores.

Economia: O uso do Samba permite economia com aquisições de licenças por cliente ou por

acesso simultâneo. Ele pode eliminar o servidor Windows.

Segurança: O uso do Linux como sistema hospedeiro do Samba permite que seus dados estejam

armazenados de forma altamente segura.

Gerenciabilidade: Com a base de usuários centralizada, arquivos de configurações simples e

métodos de replicação e administração adequados, o servidor Samba prova ser um ambiente

estável e confortável para gerenciamento de rede.

Page 4: Instal an Do SAMBA PDC No CentOS

CARACTERÍSTICAS

Segue abaixo algumas funcionalidades importantes de aplicações do samba e seu

conjunto de

ferramentas:

• Compartilhamento de arquivos entre máquinas Windows e Linux ou de máquinas Linux

(sendo o servidor SAMBA) com outro SO que tenha um cliente NetBEUI (Macintosh, OS/2,

LanManager, etc).

• Montar um servidor de compartilhamento de impressão no Linux que receberá a

impressão de outras máquinas Windows da rede.

• Controle de acesso aos recursos compartilhados no servidor através de diversos

métodos (compartilhamento, usuário, domínio, servidor).

• Controle de acesso leitura/gravação por compartilhamento.

• Controle de acesso de leitura/gravação por usuário autenticado.

• Possibilidade de definir contas de “Convidados”, que podem se conectar sem fornecer

senha.

• Possibilidade de uso do banco de dados de senha do sistema (/etc/passwd), autenticação

usando o arquivo de dados criptografados do samba, LDAP, PAM, etc.

• Controle de cache e opções de tunning por compartilhamento.

• Permite ocultar o conteúdo de determinados diretórios que não quer que sejam exibidos

ao usuário de forma fácil.

• Possui configuração bastante flexível com relação ao mapeamento de nomes DOS =>

UNIX e vice versa, página de código, acentuação, etc.

• Permite o uso de aliases na rede para identificar uma máquina com outro nome e simular

uma rede NetBIOS virtual.

• O samba possibilita ajuste fino nas configurações de transmissão e recepção dos pacotes

TCP/IP, como forma de garantir a melhor performance possível de acordo com suas instalações.

• Permite o uso do gerenciador de mensagem do Linux (Linpopup) para a troca de

mensagens com estações Windows via NetBios. Com a flexibilidade do samba é possível até

redirecionar a mensagem recebida via e-mail ou pager.

• Possui suporte completo a servidor WINS (também chamado de NBNS - NetBios Name

Service) de rede. A configuração é bastante fácil.

• Faz auditoria tanto dos acessos a pesquisa de nomes na rede como acesso a

compartilhamentos.

Entre os detalhes salvos estão a data de acesso, IP de origem, etc.

• Suporte completo a controlador de domínioWindows (PDC).

• Suporte quase completo a backup do controlador de domínio (BDC). Até a versão 2.2 do

samba, o suporte a BDC é parcial. Este código provavelmente estará estável até a versão 3.0.

Page 5: Instal an Do SAMBA PDC No CentOS

• Permite montar unidades mapeadas de sistemas Windows ou outros servidores Linux

como um diretório no Linux.

• Permite a configuração de recursos simples através de programas de configuração

gráficos, tanto via sistema, como via web.

• Permite executar comandos no acesso ao compartilhamento ou quando o acesso ao

compartilhamento é finalizado.

• Com um pouco de conhecimento e habilidade de administração de sistemas Linux, é

possível criar ambientes de auditoria e monitoração até monitoração de acesso a

compartilhamento em tempo real.

Requerimentos de Hardware

Processador 386 ou superior, 15 MB de espaço em disco (não levando em conta os logs

gerados e espaço para arquivos de usuários, aplicativos, etc.), 8 MB de memória RAM.

Instalação

Se a distribuição que deseja utilizar já traz o SAMBA (como a Conectiva,

RedHat,Mandrake, Debian, TechLinux, Suse, praticamente todas hoje em dia), a instalação não é

necessária. Se deseja atualizá-lo ou iniciar a instalações, siga os passos

abaixo:

Para instalar o SAMBA é necessário antes saber se o pacote obtido está no formato DEB,

RPM ou .tar (.tgz ou .tar.gz). Se sua distribuição for Debian, utilize apt-get install samba

smbclient smbfs . Se o pacote for um RPM (RedHat e derivados), execute o comando rpm -ivh

samba-2.0.x- 1 .rpm , substituindo o x pelo número relativo a versão do pacote ou o nome correto

do pacote dependendo da sua distribuição.

Page 6: Instal an Do SAMBA PDC No CentOS

CONFIGURAÇÃO

Toda a configuração do SAMBA é centralizada no arquivo smb.conf, que deve ser

guardado no diretório /etc/samba. Nele é que são descritos os compartilhamentos, permissões de

acesso, impressoras, dentre outras configurações disponíveis. Quando instalado, o SAMBA

disponibiliza os seguintes componentes:

smbd - O servidor SAMBA.

nmbd - O Servidor de nomes NetBios.

smbclient - Cliente SMB para sistemas Unix.

smbadduser – Inclui usuário samba.

smbpasswd - Alterar senhas (encriptadas) de usuários smb.

smbprint - Cliente para envio de impressão a sistemas Linux.

smbstatus - Apresenta a situações atual das conexões SMB no Host.

testparm - Verifica o arquivo smb.conf (configurações do SAMBA).

testprns - Verifica a comunicação via rede com as estações

O smb.conf é dividido basicamente em três partes:

1) A configuração do servidor SAMBA (parâmetros na seção [global])

2) A configurações dos diretórios/pastas pessoais dos usuários (parâmetros na seção [homes])

3) Demais seções que correspondem aos diretórios compartilhados.

Cada seção é representada entre colchetes [seção], e os parâmetros são seguidos do sinal

de igual (=) e o valor ou termo correspondente. Adiante demonstraremos um exemplo do smb.conf

para um servidor Samba como PDC da rede.

Como quase todos os serviços disponíveis para Linux, o arquivo de configuração só

poderá ser acessado por um superusuário, root, e é com posto de TAGs.

Cada TAG tem uma função diferente dentro do arquivo.

Este arquivo é separado por seções e cada seção é definida colocando um nome entre "[ ]". Cada

seção tem o objetivo de organizar as TAGs para que tenham efeito apenas na seção citada

(exceto os da seção [global] que não especificam compartilhamento).

Alguns nomes de seções foram reservados para configuração específica do samba:

_ [global]

Define configurações que afetam o servidor samba como um todo, fazendo efeito em to

dos os compartilhamentos existentes na máquina. Por exemplo, o grupo de trabalho, nome do

servidor, página de código, restrições de acesso por nome.

_ [homes]

Page 7: Instal an Do SAMBA PDC No CentOS

Especifica opções de acesso a diretórios homes de usuários. O diretório home é

disponibilizado somente para seu dono, após se autenticar no sistema.

_ [printers]

Define opções gerais para controle das impressoras do sistema. Este compartilhamento

mapeia os nomes de todas as impressoras encontradas no /etc/printcap.

_ [profile]

Define um perfil quando o servidor samba é usado como PDC.

Qualquer outro nome de [seção] no arquivo smb.conf são tratados como compartilhamento

ou impressora.

Agora que entendemos o arquivo de configuração vamos entender como funcionam

algumas dessas TAGs.

Primeiro, vamos editar o arquivo de configuração do SAMBA.

Para editar o arquivo basta digitar o comando abaixo, lembrando que você tem que ser um

superusuário.

# vi /etc/samba/smb.conf

TAGs da seção Global

Começaremos pela seção [global] onde esta a grande maioria das TAGs.

Netbios Name

Define o nome NetBIOS primário do servidor, caso não seja citado será usado o hostname da

máquina como valor padrão

Ex.: netbios name = Centos-BR

Work Group

Define o nome do domínio.

Ex.: workgroup = CENTOS

Server String

Define a descrição do servidor.

Ex.: server string = Servidor CentosBR

Admin Users

Define quem são os administradores do servidor SAMBA, que também pode ser passado o grupo

ou o usuario

Ex. admin users = @administradores

Printer Admin

Define quem são os administradores das impressoras do servidor SAMBA, que também pode ser

passado o grupo ou o usuario

Ex.printer admin = @admins

Hosts Allow

Page 8: Instal an Do SAMBA PDC No CentOS

Hosts permitidos na rede. Esta opção informará ao servidor quais os hosts que poderão

“enxergar” a rede. Poderão ser inseridas várias redes, separadas por

vírgula ou por espaço em branco. Os endereços devem ser colocados de acordo com o exemplo.

Ex.: hosts allow = 192.168.1. 192.168.2. 127.

Obs.: A rede 127. deverá ser inseria por default, já que representa a rede interna (loopback).

Load Printers

Informa ao servidor se irá carregar as impressoras configuradas automaticamente

Ex.: load printers = yes

Printing

Informa qual o sistema de impressão será adotado pelo servidor. Os sistemas de impressão

podem ser: bsd, sysv, plp, lprng, aix, hpux, qnx. Por padrão é usado

o sistema de impressão cups.

Ex.: printing = cups

Cups Options

Informa qual o formato de impressão que será mandado para a fila de impressão. O default é raw,

que significa que será mandado independente do tipo de

impressora.

Ex.: cups options = raw

Guest Account

Esta TAG informa se terá uma conta convidado (guest) na rede, ou seja, um usuário que não

precisa de senha para entrar na rede. Se esta TAG ficar

comentada ela recebe o valor default que é nobody

Ex.: guest account = nobody

Log File

Especifica o arquivo de log que será utilizado pelo servidor. A variável %m indica que o log será

gravado por máquina, podendo ser modificado para %u para

gravar um log por usuário.

Ex.: log file = /var/log/samba/%m.log

Max Log Size

Informa o tamanho máximo do arquivo de log do servidor, citado em KB.

Ex.: max log size = 50

Security

TAG onde será definida a segurança do servidor, nesta TAG é onde teremos os níveis de

autenticação que podem ser:

_ share

Usada somente quando apenas a senha é enviada por compartilhamento acessado para o

servidor, hoje em dia usado muito raramente. Um detalhe muito

Page 9: Instal an Do SAMBA PDC No CentOS

importante nesta opção é que a opção de senha criptografada encrypt passwords NÃO funciona

com o share.

_ user

Este é o valor default. O usuário precisa ter uma conta de usuário no Linux para acessar seus

compartilhamentos.

_ domain

Aqui o acesso só será permitido quando a máquina for adicionada ao domínio com o smbpasswd.

_ server

A máquina samba tentara autenticar o usuário em outro servidor NT (ou samba)

Ex.: security = user

Password Server

Esta TAG deverá ser usada somente se a TAG security estiver definida como server. Nesta TAG

você irá definir em qual máquina será realizada a busca pela

senha de domínio.

Ex.: password server =

Password Level e Username Level

Nestas duas TAGs serão definidas o tamanho mínimo de caracteres que serão usados na senha e

no nome de usuário.

Ex.: password level = 8

username level = 8

Encrypt Passwords

Esta TAG é a responsável pela encriptação das senhas, o default é yes.

Ex.: encrypt passwords = yes

SMB Passwd File

Informa ao servidor onde buscar a informação de usuário e senha.

Ex.: smb passwd file = /etc/samba/smbpasswd

Unix Password Sync

Esta TAG é usada em conjunto com a passwd program e com o passwd chat e é responsável por

sincronizar a senha do domínio com a senha UNIX do

usuário. No Passwd Program é especificado o programa usado para guardar as senhas UNIX do

usuário e o passwd chat é o questionamento feito pelo sistema

para o usuário digitar a nova senha.

Ex.: unix password sync = Yes

passwd program = /usr/bin/passwd %u

passwd chat = *New*UNIX*password* %n\n *ReType*new*UNIX*password* %n\n

passwd:*all*authentication*tokens*updated*successfully*

Username Map

Page 10: Instal an Do SAMBA PDC No CentOS

Com esta TAG você pode criar usuários do domínio diferentes dos usuários UNIX. Aqui

você especifica o arquivo onde será gravado os nomes dos usuários.

Ex.: username map = /etc/samba/smbusers

Include

Permite você a customizar a configuração do servidor por máquina, onde o %m indica o nome

NetBIOS da máquina.

Ex.: include = /etc/samba/smb.conf.%m

Socket Options

Usado para aumentar a performance no transporte dos dados. A opção TCP_NODELAY já

apresenta uma considerável melhoria no acesso a arquivos locais.

Ex.: socket options = TCP_NODELAY SO_RCVBUF=8192 SO_SNDBUF=8192

Interfaces

Aqui você poderá configurar o SAMBA para utilizar múltiplas interfaces, podendo citar as

interfaces artavés do endereço IP com ou sem a máscara e também

através do nome da interface, separadas por vírgula ou espaço em branco.

Ex.: interfaces = 192.168.12.2/24 eth1 eth2

Obs.: Uma boa prática se for usado uma interface de IP fixo é usar a máscara /32 que representa

unicast.

Remote Browse Sync e Remote Anounce

Nestas TAGs você informará onde o servidor sincronizará os nomes NetBIOS das máquinas e

onde ele irá publicas estes nomes. Normalmente se usa o

endereço de broadcast da rede.

Ex.: remote browse sync = 192.168.3.25 192.168.5.255

remote announce = 192.168.1.255 192.168.2.44

Local Master

Informa se o SAMBA tentará se tornar o Principal Navegador Local, para isto irá depender do

valor na TAG OS Level .

Ex.: local master = yes

OS Level Determina o nível do sistema operacional para processo de eleição do Local Master.

Para que o SAMBA vença a eleição ele precisa ter o maior OS

Level da rede. Os OS Levels padrões dos sistemas são:

_ Windows for Workgroups: 1

_ Windows 95: 1

_ Windows 98: 2

_ Windows 98 Second Edition: 2

_ Windows 2000 Server (standalone): 16

_ Windows 2000 Professional: 16

Page 11: Instal an Do SAMBA PDC No CentOS

_ Windows NT 4.0 Wks: 17

_ Windows NT 3.51 Wks: 16

_ Windows NT 3.51 Server: 32

_ Windows NT 4.0 Server: 33

_ Windows 2000 Server (Domain Controller): 32

_ SAMBA: 33

Ex.: os level = 66

Domain Master

Infomará se o SAMBA tentará se tornar o controlador de domínio da rede.

Ex.: domain master = yes

Preferred Master

Indica se o SAMBA será o preferido a se tornar controlador de domínio da rede.

Ex.: preferred master = yes

Domain Logons

Use esta TAG se em sua rede tiver máquinas com sistema operacional Windows 95.

Ex.: domain logons = yes

Logon Script

Esta TAG só poderá ser utilizada se domain logons estiver ativo e especifica o arquivo de script

logon que será usado. Você poderá utilizar um arquivo por usuário, com a opção %U, por máquina

%m ou um arquivo único, apenas citando o nome do arquivo. Lembrando que este arquivo deverá

estar situado dentro da pasta especificada no compartilhamento Netlogon.

Ex.: logon script = %m.bat

logon script = %U.bat

Logon Path

Especifica onde será locado os Profiles dos usuários, onde %L substitui o nome do servidor e o

&U o nome do usuário.

Ex.: logon path = \\%L\Profiles\%U

Name Resolve Order

Especifica a ordem dos mecanismos de resolução de nome. O default é host lmhosts wins bcast

Ex.: name resolve order = host lmhosts wins bcast

Wins Support

Definirá se o SAMBA será também um servidor WINS (Resolução de NetBIOS Name)

Ex.: wins support = yes

Wins Server

Se o SAMBA não foi definido como servidor WINS, nesta TAG será definido quem será o servidor

WINS através do número IP.

Ex.: wins server = 10.0.0.5

Page 12: Instal an Do SAMBA PDC No CentOS

Obs.: Esta opção não deve ser descomentada caso o wins support estiver habilitado.

Wins Proxy

Esta TAG deverá ser usada em conjunto com o Wins Server e define que o SAMBA irá responder

a requisições de resolução de nomes de clientes WINS

através de outro servidor.

Ex.: wins proxy = yes

DNS Proxy

Define se o SAMBA irá ou não responder requisições de resolução de nomes. Se esta TAG for

habilitada o SAMBA irá responder às solicitações via DNS

nslookups.

Ex.: dns proxy = no

Preserve Case

Informa ao SAMBA se será preservado as letras digitadas maiúsculas e minúsculas.

Ex.: preserve case = no

short preserve case = no

Default Case

Define se o padrão do sistema terá letras maiúsculas (high) ou minúsculas (lower)

Ex.: default case = lower

Case Sensitive

Informa se terá diferença entre letras maiúsculas e minúsculas.

Ex.: case sensitive = no

Dos Charset

Define qual o tipo de nomenclatura utilizado para o ambiente DOS

Ex. Dos charset = 850

Unix Charset

Define o tipo de nomenclatura utilizado pelo Unix

Ex. Unix charset = ISO8859-1

Time Server

Esta TAG habilita no servidor SAMBA a utilização também de servidor de tempo. Replicando a

hora e data setada no servidor, mantendo os clientes

sincronizados.

Ex. time server = yes

TAGs da seção de Compartilhamento

Finalizando esta seção, partimos para a parte de compartilhamento.

As seções de compartilhamento terão seus nomes definidos por um nome entre “[ ]”.

Ex. [Drivers]

Em seguida veremos algumas TAGs utilizadas nos compartilhamentos.

Page 13: Instal an Do SAMBA PDC No CentOS

Path

Indica qual pasta está sendo compartilhada.

Ex. path = /home/samba/sistemas

Comment

Esta TAG define o comentário do compartilhamento que será visto no ambiente de rede windows.

Ex. comment= Pasta compartilhada Livre.

Veto Files

Define quais extensões de arquivos não podem ser gravadas no(s) compartilhamento(s)

Ex. veto files = /*.mp3/*.divx/*.eml/

Obs.: Note que ao final da opção possui uma /, esta barra é obrigatória. Se for vetar apenas um

tipo de arquivo deverá ser usado como por exemplo: /*.mp3/

Delete Veto Files

Deleta todos os arquivos com extensões setadas na TAG veto files

Ex.: delete veto files = yes

Valid Users

Esta TAG indica os usuários válidos para acessar o compartilhamento, pode ser utilizada como

parâmetro o grupo (colocando um @ antes do nome do grupo)

ou o nome do usuário. Para inserir mais de um usuário ou grupo basta separá-los com vírgula ou

espaço em branco.

Ex. valid users = gustavo renato @administradores

Read List

Esta TAG serve para limitar os usuários passados para apenas leitura no compartilhamento, pode-

se utilizar como parâmetro o grupo (colocando um @ antes

do nome do grupo) ou nome do usuário. Para inserir mais de um usuário ou grupo basta separá-

los com vírgula ou espaço em branco.

Ex. read list = josé @estagiarios

Write List

Parecido com o Read List, porém, nesta TAG será indicado os usuários ou grupos que podem ter

o acesso de escrita ao compartilhamento.

Ex. write list = @administradores

Force Group

Força que todo arquivo criado no compartilhamento pertença ao grupo setado nesta TAG.

Ex. force group = @centosbr

Read Only

Define se o tipo de acesso ao compartilhamento será somente leitura ou não.

Ex. read only = No

Create mask

Page 14: Instal an Do SAMBA PDC No CentOS

Define estas permissões a todos os arquivos criados no compartilhamento.

Ex. create mask = 0774

Directory Mask

Define estas permissões a todas as pastas criadas no compartilhamento.

Ex. directory mask = 0775

Hide Dot Files

Esta TAG oculta os arquivos iniciados por “.”(ponto), que no Unix são arquivos ocultos.

Ex. hide dot files = yes

Dos Filemode

Esta TAG Define que a nomenclatura utilizada no compartilhamento será a mesma utilizada no

Sistema Operacional DOS.

Ex. dos filemode = yes

Browseable

Define se o compartilhamento estará visível para navegação.

Ex. browseable = no

Guest OK

Define se quaisquer usuários podem acessar este compartilhamento sem precisar de

autenticação.

Ex. guest ok = yes

Entendendo o comando NET

Agora que vimos a parte de compartilhamento do SAMBA, vamos entender um pouco de uma

ferramenta muito útil na administração de redes com o

SAMBA como controlador de domínio.

O comando net é uma ferramenta para administração do samba e servidores remotos CIFS. Nele

existe a opção groupmap que é utilizado para fazer o

mapeamento do SID (Windows) com os grupos do Unix, as opções do groupmap são:

_ unixgroup – Nome do grupo do Unix

_ ntgroup – Nome do Grupo NT (Que irá ser resolvido para o SID)

_ rid - Unsigned 32-bit integer

_ sid – O SID Completo na forma de "S-1-..."

_ type – Tipo do grupo quo pode ser domain[/], [i]local, ou builtin

_ comment – Texto livre para descrição do grupo.

Parâmetros do groupmap

net groupmap add

Criar um novo mapeamento de grupos

net groupmap modify

Atualizar um mapeamento de grupo

Page 15: Instal an Do SAMBA PDC No CentOS

net groupmap delete

Remover um mapeamento de grupo

net groupmap addmem Adicionar um apelido para um membro externo

net groupmap delmem

Deleta o apelido do membro externo

net groupmap listmem

Lista os grupos externos

net groupmap memberships

Lista os menbros dos grupos esternos

net groupmap list

Lista os grupos atuais

net groupmap set

Setar um mapeamento de grupo

net groupmap cleanup

Remove as entradas de grupos externos

Exemplo de comando net groupmap:

# net groupmap list

Para fazer um mapeamento de grupos existentes utilize o parâmetro modify. Antes temos

que criar os grupos no Unix

# groupadd administradores

# groupadd usuarios

Agora podemos fazer o mapeamento.

# net groupmap modify ntgroup="Domain Admins" unixgroup=administradores

Updated mapping entry for Domain Admins

# net groupmap modify ntgroup="Domain Users" unixgroup=usuarios

Update mapping entry for Damain Users

Agora vamos mostrar como criar outros grupos

# groupadd centosbr

# net groupmap add ntgroup="CentosBR" unixgroup=centosbr

No rid or sid specified, choosing algorithmic mapping

Successully added group CentosBR to the mapping db

# groupadd sistemas

# net groupmap add ntgroup="Sistema" unixgroup=sistemas

No rid or sid specified, choosing algorithmic mapping

Successully added group Sistema to the mapping db

Page 16: Instal an Do SAMBA PDC No CentOS

Note que na saída do comando net groupmap list existem dois novos grupos e que

automaticamente foi criado um SID para cada um deles.

Page 17: Instal an Do SAMBA PDC No CentOS

ARQUIVO smb.conf CONFIGURADO:

[global]

workgroup = centos

netbios name = XPTO

server string = SambaServer

passdb backend = tdbsam

log level = 1

log file = /var/log/samba/%m.log

max log size = 50

add user script = /usr/sbin/useradd "%u" -n -g users

delete user script = /usr/sbin/userdel "%u"

add group script = /usr/sbin/groupadd "%g"

delete group script = /usr/sbin/groupdel "%g"

delete user from group script = /usr/sbin/userdel "%u" "%g"

add machine script = /usr/sbin/useradd -n -c "Workstation (%u)" -M -d /nohome -s /bin/false "%u"

domain logons = Yes

os level = 103

preferred master = Yes

domain master = Yes

wins support = Yes

cups options = raw

[rh]

comment = Diretorio do RH

path = /shares/rh

valid users = junon, +rh

read only = No

[contas]

comment = Diretorio do Contas

path = /shares/contas

Page 18: Instal an Do SAMBA PDC No CentOS

valid users = angeal, +contas

read only = No

[financeiro]

comment = Diretorio Financeiro

path = /shares/financeiro

valid users = angeal, junon

read only = No

[livre]

comment = Diretorio livre para todos

path = /shares/livre

read only = No

guest ok = Yes

[homes]

comment = Home Directories

read only = No

browseable = No

[printers]

comment = All Printers

path = /var/spool/samba

printable = Yes

browseable = No

[netlogon]

comment = Network Logon Service

path = /var/lib/samba/netlogon

guest ok = Yes

share modes = No

INSTRUÇÃO GERAL:

1- Adicionar usuário no linux: useradd nome_do_usuário;

2- Adicionar máquina no linux: useradd -d /dev/null -s /bin/false nome_da_maquina$

Page 19: Instal an Do SAMBA PDC No CentOS

“-d” é o diretório home do usuário;

“/dev/null” dispositivo que não representa nada, o que define para tal, é descartado;

“-s” define o shell do usuário;

“/bin/false” para o usuário não ter um shell válido.

3 - Adicionar usuário root no samba: smbpasswd -a root;

4- Adicionar usuário no samba: smbpasswd -a nome_do_usuário;

5- Adicionar máquina no Samba: smbpasswd -a -m nome_da_maquina$;

6- Criar diretório: var/lib/samba/netlogon e dar permissão 775

“775” Leitura, escrita e execução para usuário, grupo e leitura e execução para outros;

7- Desabilita o firewall: iptables -F

iptables -Z

8- Startar o Samba;

9- Configurar a estação Windows no domínio.

Para inserir um Sistema Operacional Windows no domínio basta seguir estes passos:Abra a tela de sistemas e clique na aba Nome do Computador e clique em Alterar

Nesta tela será colocado o nome do computador que foi inserido no SAMBA e o nome do

domínio.

Page 20: Instal an Do SAMBA PDC No CentOS

Depois clique em OK e aparecerá a tela para colocar um nome de usuário e senha do administrador do domínio.

Lembrando que este administrador é qualquer usuário que foi inserido no grupo

administradores, criados anteriormente.

Feito isso a máquina já pertence ao domínio criado no SAMBA.

Page 21: Instal an Do SAMBA PDC No CentOS

Agora é só reiniciar o computador e colocar o domínio junto com o usuário criado e a

senha para logar-se através do domínio.

Colaboram com o material os alunos de pós-graducão de 2009 da Policamp

Andreia Pereira , Leonardo Luciano, Marcelo Peres, Ricardo Moreno, Ramiroz Rey