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Curso de Formação Profissional Técnico em
Eletroeletrônica – Módulo II
Senai Arcos-MG
CFP Eliezer Vitorino Costa
Raphael Roberto Ribeiro Silva
Técnico em eletroeletrônica pelo INPA – Arcos
Estudante de Engenharia Elétrica do IFMG - Formiga
Instalação de Sistemas
Eletrônicos Digitais
1
Avaliação
• 01 Prova (06/12) – 60 pontos.
• 02 pesquisas - 5 pontos cada.
• 10 atividades práticas - 3 pontos cada.
Sistemas Digitais
Existem duas formas de representar valores de quantidades: a analógica e
a digital.
Sistema Digital
Combinação de dispositivos projetados para manipular informação lógica
ou quantidades físicas que são representadas no formato digital; ou seja, as
quantidades podem assumir apenas valores discretos. Esses dispositivos são
na maioria das vezes eletrônicos, mas podem, também, ser mecânicos,
magnéticos ou pneumáticos.
Sistema Analógico
Contém dispositivos que manipulam quantidades físicas que podem variar
ao longo de uma faixa contínua de valores.
Sistemas Digitais
O criador do código Morse, Samuel Finley Breese Morse, deu inicio ao
principio da comunicação digital onde o mesmo elaborou um sistema de
representação de letras, números e sinais de pontuação através de um sinal
codificado enviado de forma intermitente.
Para descrever os circuitos que podem ser construídos pela combinação
de portas lógicas, um novo tipo de álgebra é necessário, uma em que as
variáveis e funções podem ter apenas valores 0 e 1. Tal álgebra é denominada
álgebra booleana, devido ao seu descobridor, o matemático inglês George
Boole (1815 - 1864). Na Álgebra de Boole existem apenas três operadores E,
OU e NÃO (AND, OR, NOT). Estas três funções são as únicas operações
necessárias para efetuar comparações ou as quatro operações aritméticas
base.
Sistemas Digitais
Para descrever os circuitos que podem ser construídos pela combinação
de portas lógicas, um novo tipo de álgebra é necessário, uma em que as
variáveis e funções podem ter apenas valores 0 e 1. Tal álgebra é denominada
álgebra booleana, devido ao seu descobridor, o matemático inglês George
Boole (1815 - 1864).
Na Álgebra de Boole existem apenas três operadores E, OU e NÃO (AND,
OR, NOT). Estas três funções são as únicas operações necessárias para
efetuar comparações ou as quatro operações aritméticas base.
Do mesmo modo que existem funções em álgebra "comum", também
existem funções na álgebra booleana. Uma função booleana tem uma ou mais
variáveis de entrada e fornece somente um resultado que depende apenas dos
valores destas variáveis.
Sistemas Digitais
Representação Digital
A quantidade não é representada por quantidades proporcionais, mas por
símbolos denominados dígitos. Em outras palavras, essa representação é de
natureza discreta – não varia continuamente, mas em saltos ou degraus.
Sistemas Digitais
O que é um Sistema Digital?
• “Circuito eletrônico que processa informação usando apenas dígitos
(números) para implementar suas operações e cálculos”. (Uyemura, 2000)
• “Combinação de dispositivos projetados para manipular informação lógica
ou quantidades físicas que são representadas no formato digital”. (Tocci –
Widmer, 2001)
• “Função de transformação de um alfabeto finito de entrada em outro
alfabeto finito de saída”. (Carro, 2001)
Sistemas Digitais
Vantagens
• Os sistemas digitais são geralmente mais fáceis de serem projetados.
• Facilidade no armazenamento da informação.
• Maior facilidade para manter a precisão e a exatidão em todo o sistema.
• As operações podem ser programadas.
• Os circuitos digitais são menos afetados por ruídos.
• CIs (chips) digitais podem ser fabricados com mais dispositivos internos.
Desvantagens
• Conversão A/D e D/A
Sistemas Digitais
Os dois principais problemas quando se usam técnicas digitais:
1. O mundo real é quase totalmente analógico!
2. Processar sinais digitalizados leva tempo!
Assim, para obter as vantagens das técnicas digitais quando tratamos com
entradas e saídas analógicas, seguimos quatro passos:
a) Converter a variável física em um sinal elétrico (analógico),
b) Converter a entrada analógica para o formato digital,
c) Realizar o processamento da informação digital (operação),
d) Converter as saídas digitais de volta ao formato analógico.
Sistemas Digitais
Um sistema Digital é um sistema onde os sinais possuem um número finito
de valores discretos, se contrapondo a sistemas analógicos onde os sinais
pertencem a um conjunto contínuo de valores (infinitos valores).
Representação Numérica
Há muitos sistemas de numeração em uso na tecnologia digital. Os mais
comuns são os sistemas decimal, binário, octal e hexadecimal. O sistema
decimal é obviamente o mais familiar, e examinar algumas de suas
características nos ajudará a entender melhor os outros sistemas.
Sistema Decimal
Representação Numérica
Infelizmente, o sistema de numeração decimal não é conveniente para ser
implementado em sistemas digitais. Por exemplo, é muito difícil projetar um
equipamento eletrônico para que ele opere com dez níveis diferentes de
tensão (cada um representando um caractere decimal, 0 a 9). Por outro lado, é
muito fácil projetar um circuito eletrônico simples e preciso que opere com
apenas dois níveis de tensão.
Sistema Binário
Exercícios
1 – Faça a conversão dos números abaixo para base 2:
a) 12710
b) 64,7510
c) 31,62510
2 – Faça a conversão dos números abaixo para base 10:
a) 110012
b) 010001,0012
c) 10101011,012
Exercícios
1 – Faça as conversão dos números abaixo para as bases pedidas:
a) 011012 = ?10
b) 011012 = ?16
c) 011012 = ?8
d) 3616 = ?10
e) 368 = ?10
f) 2F16 = ?8
g) 2F16 = ?2
Quantidades Binárias
Em sistemas eletrônicos digitais, uma informação binária é representada
por tensões (ou correntes) que estão presentes nas entradas e saídas dos
diversos circuitos. Tipicamente, os números 0 e 1 são representados por dois
níveis de tensões nominais.
Por exemplo, zero volt (0 V) pode representar o binário 0, e +5 V pode
representar o binário 1. Na realidade, devido às variações nos circuitos, o 0 e o
1 são representados por faixas de tensão.
Exercício
1 – Na figura a seguir se encontra desenhado um sinal digital periódico.
Determine:
a) Período.
b) Frequência.
Transmissão de Dados
Uma das operações mais comuns que ocorrem em qualquer sistema digital
é a transmissão da informação de um ponto para outro. A informação pode ser
transmitida a uma distância tão pequena quanto a de alguns centímetros em
uma placa de circuito, ou a uma distância de vários quilômetros.
A informação é transmitida em formato binário e, geralmente, é
representada por tensões na saída de um transmissor que está conectado à
entrada de um circuito receptor.
O dois métodos básicos para transmissão de informação digital são:
paralelo e serial.
Exercício
1 – Dada a forma de onda abaixo responda:
a) Determine o tempo total necessário para transmitir os oito bits do sinal A da
figura abaixo. Indique a sequência de bits, sendo que o menos significativo é
enviado primeiro. Como referência o valor de clock é de 100Hz.
b) Qual é o tempo total necessário para transmitir os mesmos oito bits em
paralelo?
c) Qual das opções é a melhor a ser escolhida?
clk
A
Bits
A maioria dos microcomputadores manipula e armazena informações e
dados binários em grupos de 8 bits de modo que uma sequência de 8 bits
recebe um nome especial: denominado byte.
Números binários muitas vezes são divididos em grupos de 4 bits, assim
há um termo específico para esses grupos - nibble.
Bits, nibbles e bytes são termos que representam um número fixo de
dígitos binários. De forma geral, denominamos palavra (word) um grupo de bits
que representa uma certa unidade de informação.
Código BCD
Quando números, letras ou palavras são representados por um grupo
especial de símbolos, dizemos que eles estão codificados, sendo o grupo de
símbolos denominado código.
CODIFICAÇÃO EM BINÁRIO PURO: Um número decimal é representado pelo
seu número binário equivalente.
DECIMAL CODIFICADO EM BINÁRIO: Cada dígito de um número decimal é
representado em binário. Esta codificação é denominada de BCD (Binary-
Coded-Decimal).
Para ilustrar, considere o número 874 em decimal:
Codificação em Binário Puro: 87410 = 11011010102
Decimal Codificado em Binário: 87410 =
Operação E (Porta E)
Primeira das três operações fundamentais da Álgebra Booleana. Pode ser
interpretada como:
“verdade (1) apenas quando ambos os operadores forem verdadeiros”
Representa a operação E, AND lógico;
Operação OU (Porta OU)
Segunda operação fundamental. Pode ser interpretada como:
“verdade (1) quando qualquer dos operadores for verdadeiro”
Representa o OU lógico;
Operação NÃO (Porta NOT)
Terceira e última das operações fundamentais. Pode ser interpretada
como:
“complemento ou inverso do valor atual”
Representa o NÃO lógico;
Operação OU-Exclusivo (Porta XOR)
Pode ser interpretada como:
“verdade (1) quando apenas um dos operadores for verdadeiro”
F(A,B) = (A⋅B)+(B⋅A) = A⊕B
Operação Não-OU-Exclusivo (Porta
XNOR)Pode ser interpretada como:
“verdade (1) quando os dois operadores forem iguais”
F(A,B) = (A⋅B)+(A⋅B) = A⊗B
Operações Booleanas
As regras para as operações OR, AND e NOT com duas entradas podem
ser resumidas como segue:
OR AND NOT
0 + 0 = 0 0 . 0 = 0 0 = 1
0 + 1 = 1 0 . 1 = 0 1 = 0
1 + 0 = 1 1 . 0 = 0
1 + 1 = 1 1 . 1 = 0
Operações Booleanas
Uma vez de posse da expressão Booleana para a saída de um circuito,
podemos obter o nível logico da saída para qualquer conjunto de níveis lógicos
de entrada.
Em resumo, segue-se as seguintes regras de procedência para se avaliar
uma expressão Booleana:
1. Realize as inversões de termos simples;
2. Realize todas operações dentro de parênteses;
3. Realize as operações AND antes das operações OR (a menos que os
parênteses indiquem o contrario);
4. Se uma expressão tiver uma barra sobre ela, realize a operação indicada
pela expressão e, em seguida, inverta o resultado.
Exercício
1 – Dado o circuito abaixo e os valores das entradas indique o nível lógico que
o mesmo terá em sua saída. A = 0, B = 0, C = 1, D = 1 e E = 1.
Exercício
1 – Dado o circuito abaixo e os valores das entradas indique o nível lógico que
o mesmo terá em sua saída. A = 0, B = 0, C = 1, D = 1 e E = 1.
Exercício
1 – Um circuito tem em sua saída a seguinte expressão:
𝑦 = 𝐴𝐶 + 𝐵 𝐶 + 𝐴𝐵𝐶
Construa um circuito que terá essa expressão em sua saída.
Exercício
1 – Um circuito tem em sua saída a seguinte expressão:
𝑦 = 𝐴𝐶 + 𝐵 𝐶 + 𝐴𝐵𝐶
Construa um circuito que terá essa expressão em sua saída.
Exercício
1 – Um circuito tem em sua saída a seguinte expressão:
𝑦 = 𝐴𝐶 + 𝐵 𝐶 + 𝐴𝐵𝐶
Construa um circuito que terá essa expressão em sua saída.
Teorema Booleano
Vimos como a Álgebra Booleana pode ser usada para ajudar na análise de
um circuito lógico e como expressar matematicamente a operação do circuito.
Prosseguimos no uso da Álgebra Booleana investigando teoremas
Booleanos, que poderão nos ajudar a simplificar expressões lógicas e
circuitos lógicos.
Começaremos com os teoremas para uma variável lógica, acompanhados
de um circuito lógico para demonstrar sua validade.
Em seguida, serão apresentados os teoremas com mais de uma variável
lógica.
Teorema Booleano
Leis Comutativas
(09) x + y = y + x
(10) x × y = y × x
Leis Associativas
(11) x + ( y + z) = (x + y) + z = x + y + z
(12) x × ( y × z) = (x × y) × z = x × y × z
Lei Distributiva
(13a) x × ( y + z) = xy + xz
(13b) (w + x) × ( y + z) = wy + xy + wz + xz
Teorema Booleano
(14) 𝑥 + 𝑥𝑦 = 𝑥
(15a) 𝑥 + 𝑥𝑦 = 𝑥 + 𝑦
(15b) 𝑥 + 𝑥𝑦 = 𝑥 + 𝑦
(16) (𝑥 + 𝑦) = 𝑥. 𝑦
(17) 𝑥. 𝑦 = 𝑥 + 𝑦
Teorema Booleano
Exemplo:
Simplifique a expressão z = 𝐴 + 𝐶 . (𝐵. 𝐷) para que ela tenha apenas
variáveis simples invertidas.
Teorema Booleano
Exemplo:
Simplifique a expressão z = 𝐴 + 𝐶 . (𝐵. 𝐷) para que ela tenha apenas
variáveis simples invertidas.
Solução:
z = 𝐴 + 𝐶 . (𝐵. 𝐷) = 𝐴 + 𝐶 + (𝐵 + 𝐷)
𝑧 = 𝐴. 𝐶 + 𝐵. 𝐷 = 𝐴. 𝐶 + 𝐵. 𝐷
Exercício
1 – Projete uma porta inversora utilizando outras portas lógicas.
2 – Projete uma porta AND utilizando outras portas lógicas.
3 – Projete uma porta OR utilizando outras portas lógicas.
Exercício
4 - Em um determinado processo de fabricação, uma esteira de transporte
deve ser desligada sempre que determinadas condições ocorrem. Essas
condições são monitoradas e têm seus estados sinalizados por quatro sinais
lógicos, que são:
• A será ALTO sempre que a velocidade da esteira for muito alta.
• B será ALTO sempre que o recipiente no final da esteira estiver cheio.
• C será ALTO quando a tensão da esteira for muito alta.
• D será ALTO quando o comando manual estiver desabilitado.
Um circuito lógico é necessário para gerar um sinal x que será ALTO sempre
que as condições A e B existirem simultaneamente, ou sempre que as
condições C e D existirem simultaneamente.
Flip Flop
O flip-flop ou multivibrador biestável é um circuito digital pulsado capaz de
servir como uma memória de um bit. Um flip-flop tipicamente inclui zero, um ou
dois sinais de entrada, um sinal de clock, e um sinal de saída, apesar de
muitos flip-flops comerciais proverem adicionalmente o complemento do sinal
de saída. Alguns flip-flops também incluem um sinal da entrada clear, que
limpa a saída atual. Como os flip-flops são implementados na forma de
circuitos integrados, eles também necessitam de conexões de alimentação. A
pulsação ou mudança no sinal do clock faz com que o flip-flop mude ou
retenha seu sinal de saída, baseado nos valores dos sinais de entrada e na
equação característica do flip-flop.
Flip Flop
De forma geral podemos representar o flip-flop como um bloco onde temos
2 saídas: Q e Q', entrada para as variáveis e uma entrada de controle (Clock).
A saída Q será a principal do bloco. Este dispositivo possui basicamente dois
estados de saída. Para o flip-flop assumir um destes estados é necessário que
haja uma combinação das variáveis e do pulso de controle (Clock). Após este
pulso, o flip-flop permanecerá neste estado até a chegada de um novo pulso
de clock e, então, de acordo com as variáveis de entrada, mudará ou não de
estado.
Quatro tipos de flip-flops possuem 8 aplicações comuns em sistemas de
clock não-sequencial: flip-flop T ("toggle"), flip-flop S-R ("set-reset"), flip-flop J-K
e o flip-flop D ("data").
Flip Flop RS Básico
Consiste no tipo mais básico de Flip-Flop, onde temos as duas saídas Q e
Q’ e suas variáveis de entrada são um Set e um Reset, onde o Set seleciona o
nível lógico 1 na saída do circuito (Q) e o Reset que seleciona o nível lógico 0
na saída (Q’). Abaixo temos seu circuito equivalente. Adote Qa como a entrada
atual do circuito.
Flip Flop RS com Clock
Partindo da mesma lógica do tipo de Flip-Flop RS Básico, a única
alteração em sua composição é a entrada de um clock, que é a peça
fundamental para o circuito, pois quando ativo ele altera a saída de acordo com
as variáveis de entrada.
Porém, aqui temos a entrada do clock, que quando possui nível lógico 1
permite o funcionamento do RS Básico em si e quando ele apresenta nível
lógico 0 ele apresenta na saída o último estado das entradas.
Flip Flop JK
O funcionamento do JK nada mais é que um Flip-Flop RS realimentado,
conforme ilustração abaixo:
Flip Flop JK com Preset e Clear
Aqui temos a entrada de duas novas variáveis, o Preset e Clear, que
determinam o funcionamento do Flip-Flop. Onde o Preset seleciona o nível
lógico 1 na saída, independente do que está nas entradas, assim como o Clear
seleciona o nível lógico 0 na saída independente do que está nas entradas.
Abaixo segue a tabela de como funciona o esquema Preset e Clear.
Flip Flop JK Mestre-Escravo
Este tipo de Flip-Flop foi desenvolvido para resolver um problema
característico do FlipFlop tipo JK, que é a alteração das entradas enquanto o
sinal do clock for 1, alterando as saidas ate que o clock seja 0. Visando corrigir
este erro foi desenvolvido um circuito que conforme é dado o pulso no clock
suas entradas são bloqueadas, e a saída só é fornecida quando o pulso deste
clock é 0. Abaixo segue o esquema do circuito em questão.
Flip Flop tipo T (Toggle)
O flip-flop "T" é útil para contagens. Sinais repetidos à entrada de clock
farão com que o flip-flop mude seu estado a cada transição de nível alto-para-
baixo da entrada de clock. Se sua entrada T for "1", a saída de um flip-flop
pode ser ligada à entrada clock de um segundo flip-flop e assim por diante até
a saída final do circuito, considerada com o conjunto de todas as saídas dos
flip-flops individuais. A esta montagem formada, caracterizamos como uma
contagem, em sistema binário, do número de ciclos da primeira entrada de
clock, até um limite máximo de 2n-1, onde n é o número de flip-flops utilizados
no circuito.
Flip Flop tipo T (Toggle)
O flip-flop "T" é útil para contagens. Sinais repetidos à entrada de clock
farão com que o flip-flop mude seu estado a cada transição de nível alto-para-
baixo da entrada de clock. Se sua entrada T for "1", a saída de um flip-flop
pode ser ligada à entrada clock de um segundo flip-flop e assim por diante até
a saída final do circuito, considerada com o conjunto de todas as saídas dos
flip-flops individuais. A esta montagem formada, caracterizamos como uma
contagem, em sistema binário, do número de ciclos da primeira entrada de
clock, até um limite máximo de 2n-1, onde n é o número de flip-flops utilizados
no circuito.
Flip Flop tipo D
O flip-flop D ("data" ou dado, pois armazena o bit de entrada) possui uma
entrada, que é ligada diretamente à saída quando o clock é mudado.
Independentemente do valor atual da saída, ele irá assumir o valor 1 se D = 1
quando o clock for mudado ou o valor 0 se D = 0 quando o clock for mudado.
Este flip-flop pode ser interpretado como uma linha de atraso primitiva ou
um hold de ordem zero, visto que a informação é colocada na saída um ciclo
depois de ela ter chegado na entrada.
Conversor A/D e D/A
A maioria dos sinais encontrados na natureza são analógicos
Para processá-los em um sistema digital deve-se:
Referências Bibliográficas
• TOCCI, Ronald; WIDMER, N. S. "Sistemas Digitais. Princípios e
Aplicações". 11ª Edição. Editora Prentice-Hall, 2011. ISBN:
9788576059226.
• PEDRONI Volnei A. "Eletrônica Digital Moderna e VHDL". 1ª Edição.
Editora Campus, 2010. ISBN: 9788535234657.
• KARIM, Mohammad A.; CHEN, Xinghao. "Projeto Digital - Conceitos e
Princípios Básicos". 1ª Edição. Editora LTC (Grupo Gen), 2009. ISBN:
9788521617150.