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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Capítulo 3 – Parte 5Cálculo da carga instalada e da demanda
Mauro Moura Severino
Prof. Mauro Moura Severino 2
Prescrições da CEB ◦ NTD 6.07 / 2011: prédios de múltiplas unidades
consumidoras (unidades consumidoras coletivas)
Instalações elétricas
Cálculo da carga instalada eda demanda
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Cálculo da carga instalada eda demanda
Objetivo Estabelecer as condições gerais para o
fornecimento de energia elétrica em tensão secundária a prédios de múltiplas unidades consumidoras e unidades individuais com demanda mínima de 65 kVA, a partir das redes de distribuição aéreas ou subterrâneas, localizadas na área de concessão da CEB, bem como fixar os requisitos técnicos mínimos para as entradas de energia dessas edificações.
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Cálculo da carga instalada eda demanda
Campo de aplicação Fornecimento de energia elétrica em tensão
secundária de distribuição de 380 V/220 V, em 60 Hz, às instalações novas ou a reformar, localizadas em prédios de múltiplas unidades consumidoras.
Fornecimento de energia elétrica em tensão secundária a UCs individuais com demanda superior a 65 kVA.
Não se aplica a prédio com até seis UCs que não exigem projeto elétrico, que é tratado na NTD 6.01.
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NTD 6.07 / 2011: unidades consumidoras coletivas◦ unidades coletivas não-residenciais◦ unidades coletivas residenciais◦ unidades coletivas de uso misto
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Determinação da demanda para unidades coletivas não-residenciais◦ D = a + b + c + d
◦ a = demanda, em kVA, das potências para iluminação (inclusive perdas dos reatores) e tomadas (tab. 1 e 2);
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0,52
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Determinação da demanda para unidades coletivas não-residenciais
◦ D = a + b + c + d
◦ b = demanda, em kVA, de todos os aparelhos de aquecimento e condicionamento de ar: chuveiros, aquecedores, fornos, fogões, AAC individuais etc. (tab. 3, 4 e 5);
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Determinação da demanda para unidades coletivas não-residenciais
◦ D = a + b + c + d
◦ c = demanda, em kVA, dos motores e máquinas de solda do tipo motor-gerador (tab. 6, 7, 8, 9 e 10);
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◦ d = demanda, em kVA, das máquinas de solda a transformador e aparelhos de raios-X, conforme se segue: 100% da potência, em kVA, da maior máquina de
solda somada a 100% da potência do maior aparelho de raios-X;
mais 70% da potência, em kVA, da segunda maior máquina de solda somada a 70% da potência do segundo maior aparelho de raios-X;
mais 50% da potência, em kVA, da terceira maior máquina de solda somada a 50% da potência do terceiro maior aparelho de raios-X;
mais 30% da potência, em kVA, de cada uma das demais máquinas de solda e aparelhos de raios-X.
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Notas:◦ Não deve ser computada a potência dos
aparelhos de reserva (ex.: motor de bomba de água de reserva).
◦ As ampliações de cargas, previstas ou prováveis, devem também ser consideradas no cálculo da demanda.
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Determinação da demanda para unidades coletivas residenciais (conforme RTD – 27 do CODI)◦ DT = D1 + D2 (kVA)
◦ D1 = (1,2 x f x a) = demanda, em kVA, dos apartamentos residenciais, em que: a = demanda por apartamento em função da área útil
(tab. 12); f = fator de diversificação de carga em função do número
de apartamentos (tab. 13); o fator 1,2 fica a critério do projetista, “em função das
características de cargas específicas de cada edifício, uma vez que o cálculo da demanda é de sua inteira responsabilidade”.
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Para o cálculo da demanda total dos edifícios, deve ser feito tratamento independente da demanda correspondente aos apartamentos e da demanda do condomínio, sendo a demanda total determinada pela soma dessas duas demandas.
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Determinação da demanda para unidades coletivas residenciais◦ DT = D1 + D2 (kVA)
◦ D2 = demanda, em kVA, do condomínio, a ser calculada pelos seguintes critérios:
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◦ Exemplo 1: Edifício com 30 apartamentos de área útil de 130 m2, com as seguintes cargas do condomínio: 2 elevadores de 10 cv (motores trifásicos); 2 bombas de 5 cv (motores trifásicos) - 1 de
reserva; cargas de iluminação: 15 kW; cargas de tomada: 5 kW.
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◦ Exemplo 1: Resolução
◦ A) Determinação da demanda dos apartamentos
◦ a = 2,73 kVA/apartamento (tab. 12)◦ f = 23,48 (tab.13)◦ D1 = 1,2 x 2,73 x 23,48 = 76,92 kVA
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◦ B) Determinação da demanda do condomínio◦ iluminação = 15 kW => 15/0,9 = 16,67 kVA
100% de 10 kVA = 10 kVA 25% de 6,67 kVA = 1,67 kVA total = 11,67 kVA
◦ tomadas 20% de 5 kW = 1 kW total = 1 kW/0,9 = 1,11 kVA
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◦ B) Determinação da demanda do condomínio◦ elevadores
2 x 9,00 x 0,80 = 14,40 kVA (tab. 6 e 8) ou 2 x 9,00 x 0,70 = 12,60 kVA (tab. 6 e 10) ?
◦ bombas 1 x 4,60 = 4,60 kVA
◦ D2 = 11,67 + 1,11 + 12,60 + 4,60 = 29,98 kVA
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◦ C) Determinação da demanda do edifício
◦ DT = D1 + D2
◦ DT = 76,92 + 29,98 = 106,90 kVA
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◦ Versão anterior da norma
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Determinação da demanda para unidades coletivas de uso misto◦ A determinação da demanda da parte
residencial e do condomínio existentes nestas edificações deve seguir o cálculo mostrado para as unidades coletivas residenciais.
◦ A determinação da demanda das outras unidades consumidoras coletivas não-residenciais existentes nestas edificações deve seguir o cálculo mostrado para as unidades coletiva não-residenciais.
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◦ Exemplo 2: Edifício com 20 apartamentos de área útil de 150 m2, condomínio e 6 lojas comerciais no térreo, com as seguintes cargas: cargas do condomínio:
2 elevadores de 7,5 cv; 2 bombas de 5 cv (1 reserva); cargas de iluminação: 28 kW; cargas de tomada: 8 kW.
cargas das lojas: IT = 6.800 W; 1 chuveiro de 4.400 W; 1 AAC de 5.000 W.
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