60
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Professor: Luiz Leão Junior

Instalações Elétricas Introdução_2015(1)

Embed Size (px)

DESCRIPTION

instalação eletrica

Citation preview

Curso de eletricidade bsica

INSTALAES ELTRICASProfessor: Luiz Leo Junior

Apresentao do ProfessorAcadmicaTcnico em Eletromecnica pelo CEFET-MA (Atual IFMA)Engenheiro Eletricista pela Universidade Federal de Maranho (UFMA)Especialista em Gesto de negcios em Telecomunicaes pela Universidade Estcio de S (UNESA)Mestrando em Engenharia da Computao, nfase em Telecomunicaes pela Universidade Estadual do Maranho (UEMA)

Apresentao do ProfessorProfissionalEngenheiro de Projetos na Companhia Vale do Rio DoceEngenheiro de Telecomunicaes na Amaznia Celular e TIM Celular S/ACoordenador de Projeto na CEMAR

Apresentao do ProfessorDisciplinas Ministradas:MatemticaFsicaEletricidadeEletrnicaEletrnica de Potncia

Apresentao da Disciplina

OBJETIVOSPlanejar, executar e analisar uma instalao eltrica predial. Desenvolver tcnicas de projeto e de execuo da instalao em conformidade com as normas tcnicas e de segurana, com responsabilidade civil e social.

Apresentao da Disciplina

EMENTAAspectos gerais e essenciais de uma instalao eltrica predial e conceitos elementares de eletricidade. Fundamentos bsicos de gerao, transmisso, distribuio e utilizao da energia eltrica. Fornecimento de energia eltrica para clientes usurios de energia. Ligaes eltricas usuais e representao unifilar. Classificao, previso de potncia e distribuio dos pontos de utilizao. Pontos de luz, comando, tomadas de uso geral e de uso especfico. Distribuio de cargas, quadros de distribuio e regulamentos tcnicos legais e de segurana. Dimensionamento e especificao dos componentes da instalao eltrica predial. Sistema de iluminao, metodologia de dimensionamento luminotcnico e sistemas de proteo contra descargas atmosfricas.

Apresentao da Disciplina

CONTEDO PROGRAMTICORECURSOS ENERGTICOS E MATRIZ ENERGTICA BRASILEIRAFUDAMENTOS DE ELETRICIDADEConceitos fundamentais de eletricidadeFontes de EnergiaConceitos fundamentais de potncia e energia EltricaAspectos tarifrios de energia eltrica no Brasil Princpios de gerao de energia eltricaPrincpios de transmisso, distribuio e utilizao da energia eltrica Sistema eltrico de potncia e sistema eltrico do consumidor

Apresentao da Disciplina

CONTEDO PROGRAMTICO

LIGAES USUAIS E SUA REPRESENTAOTomadas de corrente e plugsPontos de luz, comandos Materiais de construo empregados na instalao eltricaPROJETO E EQUIPAMENTOS DA INSTALAOLUMINOTCNICA SISTEMA DE PROTEO CONTRA DESCARGAS ATMOSFRICAS

Apresentao da Disciplina

BIBLIOGRAFIA

CREDER, Hlio, Instalaes Eltricas, LTC15 Edio, COTRIM, A.A.M.B. Instalaes eltricas. So Paulo: Makron, 2003. CALVIN, Geraldo e CEVELIN, Severino. Instalaes Eltricas Prediais: So Paulo, rica, 1988LIMA FILHO, Domingos Leite. Projetos de Instalaes Eltricas Prediais: So Paulo, rica, 1997

IntroduoPrefixos do Sistema Internacional de UnidadesAs grandezas so medidas por valores associados a unidades. Essas unidades, quando relacionadas ao sistema internacional de unidades, podem ser reescritas em funo de prefixos.

Os prefixos possuem nome, smbolo, potncia de base dez e equivalente decimal, como pode ser visualizado na tabela a seguir:

IntroduoMltiplosPrefixoSmboloPotncia de base 10Equivalncia decimalyottaY10241000000000000000000000000zettaZ10211000000000000000000000exaE10181000000000000000000petaP10151000000000000000teraT10121000000000000gigaG1091000000000megaM1061000000quiloK1031000hectoh102100decada10110

IntroduoSubmltiplosPrefixoSmboloPotncia de base 10Equivalncia decimaldecid10-10,1centic10-20,01milim10-30,001micro10-60,000001nanon10-90,000000001picop10-120,000000000001femtof10-150,000000000000001attoa10-180,000000000000000001zeptoz10-210,000000000000000000001yoctoy10-240,000000000000000000000001

Carga eltrica

Condutores e Isolantes Eltricos:Corpos condutores => As carga eltricas se movimentam com facilidadesExemplo: Os metais em geral como ferro, cobre, prata, ouroCorpos isolantes => As carga eltricas se movimentam com muita dificuldadeExemplo: Plsticos, borracha, vidro, madeira

Princpio da Atrao e Repulso

++--+-

Cargas eltricas de mesmo sinal se repelem e de sinais opostos se atraem

Princpio da Conservao das cargas eltricas Princpio da Conservao das cargas eltricas

Em um sistema isolado, a carga eltrica total constanteQinicial = Qfinal

Q1 + Q2 + Q3 +... = Q1 + Q2 + Q3 +...

Princpio da Conservao das cargas eltricas

Processos de Eletrizao So 3 os processos de Eletrizao:

Contato Atrito Induo

Eletrizao por contato Se dois corpos condutores, sendo pelo menos um deles eletrizado, so postos em contato, a carga eltrica tende a se estabilizar, sendo redistribuda entre os dois, fazendo com que ambos tenham a mesma carga, inclusive com mesmo sinal.

O clculo da carga resultante dado pela mdia aritmtica entre a carga dos condutores em contato.

Eletrizao por contato

Eletrizao por contato

Eletrizao por contato

Eletrizao por Atrito Este processo foi o primeiro de que se tem conhecimento. Foi descoberto por volta do sculo VI a.C. pelo matemtico grego Tales de Mileto, que concluiu que o atrito entre certos materiais era capaz de atrair pequenos pedaos de palha e penas.Posteriormente o estudo de Tales foi expandido, sendo possvel comprovar que dois corpos neutros feitos de materiais distintos, quando so atritados entre si, um deles fica eletrizado negativamente (ganha eltrons) e outro positivamente (perde eltrons).

Eletrizao por Atrito Quando h eletrizao por atrito, os dois corpos ficam com cargas de mdulo igual, porm com sinais opostos.

Esta eletrizao depende tambm da natureza do material, por exemplo, atritar um material m1 com um material m2 pode deixar m1 carregado negativamente e m2 positivamente, enquanto o atrito entre o material m1 e outro material m3 capaz de deixar m1 carregado negativamente e m3 positivamente.

Convenientemente foi elaborada uma lista em dada ordem que um elemento ao ser atritado com o sucessor da lista fica eletrizado positivamente. Esta lista chamada srie triboeltrica:

Eletrizao por Atrito . Srie Triboeltrica:

Eletrizao por InduoEste processo de eletrizao totalmente baseado no princpio da atrao e repulso, j que a eletrizao ocorre apenas com a aproximao de um corpo eletrizado (indutor) a um corpo neutro (induzido).

Eletrizao por InduoO processo dividido em trs etapas:Primeiramente um basto eletrizado aproximado de um condutor inicialmente neutro, pelo princpio de atrao e repulso, os eltrons livres do induzido so atrados/repelidos dependendo do sinal da carga do indutor.

Eletrizao por Induo O prximo passo ligar o induzido terra, ainda na presena do indutor.

Eletrizao por InduoDesliga-se o induzido da terra, fazendo com que sua nica carga seja a do sinal oposto ao indutor.

Aps pode-se retirar o indutor das proximidades e o induzido estar eletrizado com sinal oposto carga do indutor e as cargas se distribuem por todo o corpo.

Lei de CoulombEsta lei, formulada por Charles Augustin Coulomb, refere-se s foras de interao (atrao e repulso) entre duas cargas eltricas puntiformes, ou seja, com dimenso e massa desprezvel.

Lembrando que, pelo princpio de atrao e repulso, cargas com sinais opostos so atradas e com sinais iguais so repelidas, mas estas foras de interao tm intensidade igual, independente do sentido para onde o vetor que as descreve aponta.

Lei de Coulomb O que a Lei de Coulomb enuncia que a intensidade da fora eltrica de interao entre cargas puntiformes diretamente proporcional ao produto dos mdulos de cada carga e inversamente proporcional ao quadrado da distncia que as separa. Ou seja:

Lei de CoulombOnde a equao pode ser expressa por uma igualdade se considerarmos uma constante k, que depende do meio onde as cargas so encontradas. O valor mais usual de k considerado quando esta interao acontece no vcuo, e seu valor igual a:

Lei de Coulomb Ento podemos escrever a equao da lei de Coulomb como:

Para se determinar se estas foras so de atrao ou de repulso utiliza-se o produto de suas cargas, ou seja:

Campo Eltrico Assim como a Terra tem um campo gravitacional, uma carga Q tambm tem um campo que pode influenciar as cargas de prova q nele colocadas. E usando esta analogia, podemos encontrar:

Campo Eltrico Desta forma, assim como para a intensidade do campo gravitacional, a intensidade do campo eltrico (E) definido como o quociente entre as foras de interao das cargas geradora do campo (Q) e de prova (q) e a prpria carga de prova (q), ou seja:

Campo Eltrico Chama-se Campo Eltrico o campo estabelecido em todos os pontos do espao sob a influncia de uma carga geradora de intensidade Q, de forma que qualquer carga de prova de intensidade q fica sujeita a uma fora de interao (atrao ou repulso) exercida por Q.

Vetor Campo EltricoVoltando analogia com o campo gravitacional da Terra, o campo eltrico definido como um vetor com mesma direo do vetor da fora de interao entre a carga geradora Q e a carga de prova q e com mesmo sentido se q >0 e sentido oposto se q 0), o vetor campo eltrico tem sentido de afastamento das cargas e quando tem sinal negativo (Q densidade superficial mdia de cargas negativaDificilmente as cargas eltricas se distribuem uniformemente por toda a superfcie de um corpo.

Mdulo da Densidade Superficial inversamente proporcional ao seu raio de curvatura, ou seja, em objetos pontiagudos eletrizados h maior concentrao de carga em sua extremidade (ponta).

Campo Eltrico Uniforme (CEU)

Campo Eltrico Uniforme (CEU) Dizemos que um campo eltrico uniforme em uma regio quando suas linhas de fora so paralelas e igualmente espaadas umas das outras, o que implica que seu vetor campo eltrico nesta regio tm, em todos os pontos, mesma intensidade, direo e sentido.

Uma forma comum de se obter um campo eltrico uniforme utilizando duas placas condutoras planas e iguais. Se as placas forem postas paralelamente, tendo cargas de mesma intensidade, mas de sinal oposto, o campo eltrico gerado entre elas ser uniforme.50

Potencial Eltrico

Imagine um campo eltrico gerado por uma carga Q, ao ser colocada um carga de prova q em seu espao de atuao podemos perceber que, conforme a combinao de sinais entre as duas cargas, esta carga q, ser atrada ou repelida, adquirindo movimento, e consequentemente Energia Cintica.

51

Potencial Eltrico

Lembrando da energia cintica estudada em mecnica, sabemos que para que um corpo adquira energia cintica necessrio que haja uma energia potencial armazenada de alguma forma. Quando esta energia est ligada atuao de um campo eltrico, chamada Energia Potencial Eltrica ou Eletrosttica, simbolizada por Ep.

A unidade usada por Ep o Joule (J)

52

Potencial Eltrico

De forma anloga ao Campo Eltrico, o potencial pode ser descrito como o quociente entre a energia potencial eltrica e a carga de prova q. Ou seja:Logo

53

Potencial Eltrico

A unidade adotada, no SI para o potencial eltrico o volt (V), em homenagem ao fsico italiano Alessandro Volta, e a unidade designa Joule por coulomb (J/C).Quando existe mais de uma partcula eletrizada gerando campos eltricos, em um ponto P que est sujeito a todas estes campos, o potencial eltrico igual soma de todos os potenciais criados por cada carga, ou seja:

54

Potencial Eltrico

Uma maneira muito utilizada para se representar potenciais atravs de equipotenciais, que so linhas ou superfcies perpendiculares s linhas de fora, ou seja, linhas que representam um mesmo potencial.

55

Potencial Eltrico

Para o caso particular onde o campo gerado por apenas uma carga, estas linhas equipotenciais sero circunferncias, j que o valor do potencial diminui uniformemente em funo do aumento da distncia (levando-se em conta uma representao em duas dimenses, pois caso a representao fosse tridimensional, os equipotenciais seriam representados por esferas ocas, o que constitui o chamado efeito casca de cebola, onde quanto mais interna for a casca, maior seu potencial).56

Trabalho de uma fora eltrica

Sendo o trabalho realizado entre os dois pontos:

57

Trabalho de uma fora eltrica

Mas sabemos que, quando a fora considerada a eletrosttica, ento:

58

Diferena de potencial entre dois pontos

Considere dois pontos de um campo eltrico, A e B, cada um com um posto a uma distncia diferente da carga geradora, ou seja, com potenciais diferentes. Se quisermos saber a diferena de potenciais entre os dois devemos considerar a distncia entre cada um deles.

59

Diferena de potencial entre dois pontos

Ento teremos que sua tenso ou d.d.p (diferena de potencial) ser expressa por U e calculada por:

60