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ELETRICISTA MONTADOR INTERPRETAÇÃO DE PROJETOS ELÉTRICOS

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ELETRICISTA MONTADOR

INTERPRETAÇÃO DE PROJETOS ELÉTRICOS

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1

INTERPRETAÇÃO DE PROJETOS ELÉTRICOS

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© PETROBRAS – Petróleo Brasileiro S.A. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610, de 19.2.1998.

É proibida a reprodução total ou parcial, por quaisquer meios, bem como a produção de apostilas, sem

autorização prévia, por escrito, da Petróleo Brasileiro S.A. – PETROBRAS.

Direitos exclusivos da PETROBRAS – Petróleo Brasileiro S.A.

BADIA, José Octavio e DUTRA FILHO, Getulio Delano

Interpretação de Projetos Elétricos / CEFET-RS. Pelotas, 2008.

38P.:24il.

PETROBRAS – Petróleo Brasileiro S.A.

Av. Almirante Barroso, 81 – 17º andar – Centro CEP: 20030-003 – Rio de Janeiro – RJ – Brasil

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3

ÍNDICE

UNIDADE I .............................................................................................................................................. 7

1.1 Simbologia para condutores, cabos e eletrodutos......................................................................... 7

1.2 Simbologia para tomadas .............................................................................................................. 7

1.3 Simbologia para cargas específicas ou especiais ......................................................................... 8

1.4 Simbologia para circuitos de iluminação ....................................................................................... 8

1.5 Simbologia para interruptores........................................................................................................ 9

1.6 Simbologias outras ........................................................................................................................ 9

UNIDADE II ............................................................................................................................................ 10

UNIDADE III ........................................................................................................................................... 12

3.1 Simbologias Gráficas Segundo ABNT, DIN, ANSI, IEC .............................................................. 12

3.2 Simbologia literal conforme IEC 113.2 e NBR 5280.................................................................... 20

UNIDADE IV ........................................................................................................................................... 22

4.1 Introdução .................................................................................................................................... 22

4.2 O Esquema Elétrico Unifilar E Multifilar ....................................................................................... 23

4.2.1 Exemplos de Esquemas Elétricos no Modo Unifilar e Multifilar ........................................... 23

UNIDADE V ............................................................................................................................................ 27

5.1 Introdução .................................................................................................................................... 27

5.2 O Esquema Elétrico Unifilar e Multifilar ....................................................................................... 29

5.2.1 Exemplos de Esquemas Elétricos Industriais. ..................................................................... 29

BIBLIOGRAFIA....................................................................................................................................... 37

Page 5: Instalações elétricas promimp

4

LISTA DE FIGURAS

Figura 1.1 – Simbologia para condutores, cabos e eletrodutos............................................................... 7

Figura 1.2 – Simbologia para tomadas .................................................................................................... 7

Figura 1.3 – Simbologia para cargas especificas ou especiais ............................................................... 8

Figura 1.4 – Simbologia para circuitos de iluminação.............................................................................. 8

Figura 1.5 – Simbologia para interruptores.............................................................................................. 9

Figura 1.6 – Simbologia para interruptores (continuação)....................................................................... 9

Figura 1.7 – Simbologias outras............................................................................................................... 9

Figura 4.1 – Instalação em conduto....................................................................................................... 23

Figura 4.2 - Exemplo 1: Esquema de ligação no modo multifilar........................................................... 23

Figura 4.3 - Exemplo 1: Esquema de ligação no modo unifilar ............................................................. 23

Figura 4.5 - Exemplo 2: Esquema de ligação no modo unifilar ............................................................. 24

Figura 4.6 - Exemplo 2: Esquema de ligação no modo multifilar........................................................... 24

Figura 4.7 - Exemplo 3: Esquema no modo unifilar. .............................................................................. 25

Figura 4.8 - Exemplo 3: Esquema no modo multifilar. ........................................................................... 25

Figura 4.9 – Exemplo 4: Piso inferior ..................................................................................................... 26

Figura 4.10 – Exemplo 4: Piso Superior ................................................................................................ 26

Figura 5.1 - Entrada de alimentaçao de um ccm no modo multifilar...................................................... 29

Figura 5.2 - Entrada de alimentaçao de um ccm no modo unifilar ........................................................ 30

Figura 5.3 - Esquema de força no modo multifilar ................................................................................. 31

Figura 5.4 - Esquema de força no modo unifilar .................................................................................... 32

Figura 5.5- Esquema de comando de uma chave de partida soft-starter............................................. 33

Figura 5.6 – Esquemas de comando cahve de partida y-d e partida direta .......................................... 34

Figura 5.7 – Lay-out da disposições dos dispositivos de um ccm......................................................... 35

Figura 5.8 – Descrição de materiais de um CCM .................................................................................. 36

Page 6: Instalações elétricas promimp

5

LISTA DE TABELAS

Tabela 3.1 - Grandezas elétricas fundamentais .................................................................................... 12

Tabela 3.2 - Condutores, fios, cabos e linhas interligadas. ................................................................... 13

Tabela 3.3 – Símbolos de uso geral....................................................................................................... 14

Tabela 3.4 – Elementos de comando .................................................................................................... 15

Tabela 3.5 - Bobinas de comando e relés ............................................................................................. 16

Tabela 3.6 - Contatos e peças de contatos, com comandos diversos .................................................. 17

Tabela 3.7 - Dispositivos de comando e de proteção............................................................................ 18

Tabela 3.8 - Componentes de circuitos ................................................................................................. 19

Tabela 3.9 – Componentes de Circuito.................................................................................................. 20

Tabela 3.10 – Simbologia Literal............................................................................................................ 21

Page 7: Instalações elétricas promimp

6

APRESENTAÇÃO

Um aspecto muito importante para os profissionais de montagem, construção, execução de

plantas industriais, seja qual for o segmento industrial, é a de interpretar o projeto a partir de suas

simbologias. O projetista industrial usa várias simbologias para identificar de maneira mais

simplificada os vários dispositivos, equipamentos e material usados para a execução do projeto. Os

símbolos são constituídos basicamente por letras e/ou desenhos no qual representam distintamente

cada elemento usado para a construção da obra segundo o projeto da planta industrial. Os símbolos

que identificam os dispositivos através de uma letra do nosso alfabeto são chamados de símbolos

literais, já a simbologia que utiliza desenhos para identificar os dispositivos são chamados de

símbolos gráficos. Um mesmo dispositivo pode ser identificado através de um símbolo literal como

também por um símbolo gráfico. Isso se faz necessário quando há representações do mesmo

dispositivo em pranchas diferentes, com parte do mesmo com funções distintas no funcionamento

lógico do projeto elétrico, no qual será visto com um exemplo de um projeto de CCM. Através do uso

das simbologias uma planta de um projeto industrial pode ser mais facilmente interpretada por

distintos indivíduos que irão, de uma maneira ou outra, participar na execução, construção e

montagem da obra, seja ele um engenheiro ou um montador industrial, sem que gere dúvidas a

respeito do projeto. A simbologia usada por um projetista é definida por um órgão regulamentador,

para que seja utilizado a mesma simbologia por todos projetistas, para que não seja gerada uma série

de símbolos independentes por cada um dos mesmos, para o mesmo dispositivo, ou seja, não haveria

padronização. Os símbolos utilizados no Brasil são padronizados e regulamentados pela ABNT,

porém, como um mesmo projeto pode ter cada etapa feita em um país distinto (efeito da

globalização), há o uso de uma outra simbologia, definida por outro órgão regulamentador, para que

haja uma troca de informações entre os projetistas sem que venha a gerar desconformidades na

interpretação de cada etapa do projeto, pelos mesmos. Nas tabelas que seguem abaixo são

mostradas as simbologias literais e gráficas mais utilizadas nos projetos elétricos e pelos principais

órgãos regulamentadores, como DIN, ABNT, IEC e ANSI.

Page 8: Instalações elétricas promimp

7

I – SIMBOLOGIA ELÉTRICA APLICADA A ESQUEMAS ELÉTRICOS EM CIRCUITOS DE ILUMINAÇÃO E TOMADAS

1.1 Simbologia para condutores, cabos e eletrodutos

Um condutor fase

dentro de um

eletroduto

Um condutor neutro

dentro de um

eletroduto

Um condutor terra

dentro de um

eletroduto

1 condutor neutro,

3 condutores fase e

1 condutor terra

dentro de um

eletroduto

1 condutor neutro, com área de 6 mm²

3 condutores fase, com área de 6 mm² e

1 condutor terra, com área de 6 mm²,

todos dentro de um eletroduto com diâmetro de 32 mm (1 1/4 ")

5 x # 6 mm²ΦΦΦΦ = 32 mm

Eletroduto embutido

no teto ou na parede

Eletroduto embutido

no piso

Cabo coaxial Cabo blindado Cabo com blindagem

aterrada

Eletroduto flexivel

Um condutor retorno

dentro de um

eletroduto

Figura 1.1 – Simbologia para condutores, cabos e eletrodutos

1.2 Simbologia para tomadas

300 W

Ckt nº

Tomada comum, instalada

a 25 cm do piso acabado

Tomada especial (cozinha,

área de serviço), instalada

a 25 cm do piso acabado

600 W

Ckt nº

300 W

Ckt nº

Tomada comum, instalada

a 125 cm do piso acabado

Tomada especial (cozinha,

área de serviço), instalada

a 125 cm do piso acabado

600 W

Ckt nº

300 W

Ckt nº

Tomada comum, instalada

a 200 cm do piso acabado

600 W

Ckt nº

Tomada especial (cozinha,

área de serviço), instalada

a 200 cm do piso acabado

Figura 1.2 – Simbologia para tomadas

Page 9: Instalações elétricas promimp

8

1.3 Simbologia para cargas específicas ou especiais

Ckt nº

5 kW Carga especial, com potência

de 5 kW.

Figura 1.3 – Simbologia para cargas especificas ou especiais

1.4 Simbologia para circuitos de iluminação

100 W

Ponto de luz incandescente

ou fluorecente eletrônica

de 100 W, no teto.

100 WPonto de luz incandescente

ou fluorecente eletrônica

de 100 W, embutido no teto.

100 W

Ponto de luz incandescente

ou fluorecente eletrônica

de 100 W, na parede (arandela).

Ckt nºCkt nº

Ckt nº

2 x 40 W

Ckt nº

Ponto de luz fluorescente

de 2 x 40 W, no teto.

2 x 40 W

Ckt nº

Ponto de luz fluorescente

de 2 x 40 W, embutido no teto.

Figura 1.4 – Simbologia para circuitos de iluminação

Page 10: Instalações elétricas promimp

9

1.5 Simbologia para interruptores

S

Interruptor

simples de

uma seção

2S

Interruptor

simples de

duas seções

S3

Interruptor

three-way (paralelo)

S4

Interruptor

four-way

(paralelo múltiplo)

3S + 2S3 + S4

3 Interruptores simples,

2 three-way,

1 four-way, instalados na mesma caixa

100 W

Ckt nº

CR

Luminária com

Controle remoto dimerizado

Figura 1.5 – Simbologia para interruptores

Interruptor

simplesInterruptor

three-way

Interruptor

four-way

Figura 1.6 – Simbologia para interruptores (continuação)

1.6 Simbologias outras

Caixa de

passagemM Minuteria Foto célula

Circuito que

sobe Circuito que

desce

Circuito que

passa

DisjuntorFusívelou

Chave

Figura 1.7 – Simbologias outras

Page 11: Instalações elétricas promimp

10

II – PRINCIPAIS ÓRGÃOS NORMATIZADORES DO SETOR ELÉTRICO

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas: atua em todas as áreas técnicas do país.

Os textos das normas são adotados pelos órgãos governamentais (federais, estaduais e municipais) e

pelas firmas. Compõe-se de normas: NB, TB (terminologia), SB (simbologia), EB (especificação), MB

(método de ensaio) e PB (padronização);

ANSI – American National Standards Institute: instituto de normas dos Estados Unidos que

publica recomendações e normas em praticamente todas as áreas técnicas. Na área dos dispositivos

de comando de baixa tensão, tem adotado freqüentemente especificações da UL e da NEMA;

BS – Britsh Standard: normas técnicas da Grã Bretanha, já em grande parte adaptadas a IEC;

CEE – International Comission on Rules of the Approval of Electrical Equipment:

especificações internacionais destinadas sobretudo ao material de instalação;

CEMA – Canadian Electric Manufactures Association: associação canadense dos fabricantes

de material elétrico;

CSA – Canadian Standards Association: Entidade canadense de normas técnicas que publica

as normas e concede certificado de conformidade;

DEMKO – Denmarks Elektriske Materielkontrol: Autoridade Dinamarquesa de controle dos

materiais elétricos e que publica normas e concede certificados de conformidade.

DIN – Deutsche Industrie Normen: Associação de normas industriais alemãs. Suas publicações

são devidamente coordenadas com as da VDE;

IEC – International Eletrotechical Comission: Comissão formada por representantes de todos

os paises industrializados. As recomendações do IEC, publicadas por esta comissão, são

normalmente adotadas na íntegra pelos diversos paises ou, em outros casos, está se processando

uma aproximação das normas nacionais ao texto destas internacionais;

KEMA – Kenring van Elektrotechnische Materialen: Associação holandesa de ensaio de

materiais elétricos;

NEMA – National Electrical Manufactures Association: Associação americana dos fabricantes

de materiais elétricos;

ÖVE – Österreichischer Verband für Elektrotechnik: associação austriaca de normas técnicas,

cujas determinações geralmente coincidem com as do IEC e VDE;

SEM – Svensk Standard: Associação sueca de normas técnicas;

Page 12: Instalações elétricas promimp

11

UL – Underwriters’ Laboratories Inc.: Entidade nacional de ensaio da área de proteção contra

incêndio, nos Estados Unidos, que entre outras coisas, realiza ensaios de equipamentos elétricos e

publica as suas prescrições;

UTE – Union Tecnique de l’electricite: Associação francesa de normas técnicas;

VDE – Verband Deutscher Elektrotechniker: Associação de normas alemãs que publica

normas e recomendações da área de eletricidade.

Page 13: Instalações elétricas promimp

12

III – SIMBOLOGIA ELÉTRICA APLICADA A ESQUEMAS ELÉTRICOS EM GERAL

3.1 Simbologias Gráficas Segundo ABNT, DIN, ANSI, IEC

Tabela 3.1 - Grandezas elétricas fundamentais Nº Significado ABNT DIN ANSI IEC 1 Tensão contínua DC

2 Tensão alternada

AC

3 Tensão contínua e

alternada

4 Ex. de tensão

alternada, monofásica, 60 Hz

1~ 60 Hz 1~ 60 Hz 1Phase-2 wire- 60 Hz 1~ 60 Hz

5 Ex. de tensão (220V) alternada, trifásica, 3

condutores, 60 Hz 1~ 60 Hz 220V 1~ 60 Hz 220V 3Phase-3 wire-

60 Hz-220V 1~ 60 Hz 220V

Page 14: Instalações elétricas promimp

13

Tabela 3.2 - Condutores, fios, cabos e linhas interligadas.

Nº Significado ABNT DIN ANSI IEC 9 Condutor (geral) 10 Condutor flexível

11 Condutor de proteção

12 Cabo coaxial

13 Cabo blindado

14 Cabo com blindagem aterrada

15 Cabo com indicação do nº de condutores

(3)

16 N condutores

17

Grupo de condutores, mantida a seqüência

18

Conexão elétrica dos condutores

19 Conexão fixa Conexão removível

20

Bloco terminal com 4

terminais

N N N N

1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4

Page 15: Instalações elétricas promimp

14

Tabela 3.3 – Símbolos de uso geral

Nº Significado ABNT DIN ANSI IEC

21

Var. de serviço 1- Geral

2- Contínua 3- Escalonada

22

Variável de ajuste 1- Geral

2- Contínua 3- Escalonada

24 Variável física

4- var linear 5- var ñ linear

25

Terra

26

Massa

27 Polaridade positiva

28 Polaridade negativa

29

Tensão perigosa

30 Ligação em triângulo

31

Ligação em estrela

32

Ligação em estrela Neutro acessível

33

Ligação zig-zag

34

Ligação em V

4 5 4 5 4 5 4 5

Page 16: Instalações elétricas promimp

15

Tabela 3.4 – Elementos de comando

Nº Significado ABNT DIN ANSI IEC 35 Comando manual

sem indicação de sentido

36 Comando por pé

37 Comando por excêntrico

38 Comando por pistão

39 Comando por acúmulo de energia

mec.

40 Comando por motor

41 Sentido de deslocamento do comando (esq.)

42 Comando c/ trava 1 – Travado

2- Livre

43 Comando engastado

44 Dispositivo temporizado Op.

Direta

TC, TDC Fecha c/ retardo

TO, TDO Abre c/ retardo

45 Comando desacoplado Acion.

manual

46 Comando acoplado Acion. Manual

47 Fecho mecânico

48 Fecho mecânico c/ disparador auxiliar

M Mot M

2

SW

2 2

Page 17: Instalações elétricas promimp

16

Tabela 3.5 - Bobinas de comando e relés

Nº Significado ABNT DIN ANSI IEC 49 Bobina de relé

(Geral)

50 Elemento de comando c/ 1 enrolamento

51 Elemento de comando c/ 1 enrolamento

52 Elemento de comando c/ 1 rele de

subtensão

53 Elemento de comando c/ 1 rele de

retardo ao desenergizar

54 Elemento de comando c/ 1 rele de

grande retardo

55 Elemento de comando c/ 1 rele de

operação lenta (energizando)

56 Elemento de comando c/ 1 rele de retardo e de operação

lenta

57

Elemento de comando c/ 1 rele

Polarizado

58

Elemento de comando c/ 1 rele de

remanência

59 Elemento de comando c/ 1 rele de

ressonância mecânica

60 Elemento de comando c/ 1 rele

Térmico

61 Elemento de comando c/ 1 rele de

sobrecarga

62 Elemento de comando c/ 1 rele de

curto-circuito

U < U <

S

P P P+

I > I >

>>

Page 18: Instalações elétricas promimp

17

Tabela 3.6 - Contatos e peças de contatos, com comandos diversos

Nº Significado ABNT DIN ANSI IEC 63 Fechador

(normalmente aberto)

64 Abridor (normalmente fechado)

65 Comutador

66 Comutador sem interrupção

67 Temporizado: No fechamento

Na abertura

Na abertura

No fechamento

68 Fechador de comando manual

69 Abridor por comando excêntrico

70 Fechador com comando por bobina

71

Fechador com comando por mecanismo Mecânico

72 Abridor com comando por pressão

73 Fechador com comando por temperatura

SW Mech

1.1.1

1.1.2

Page 19: Instalações elétricas promimp

18

Tabela 3.7 - Dispositivos de comando e de proteção

Nº Significado ABNT DIN ANSI IEC 74 Tomada e plug

75 Fusível

76 Fusível com indicação de lado ligado à rede

77 Seccionador – Fusível tripolar

78 Lâmina ou barra de conexão reversora

79 Seccionador tripolar

80 Interruptor tripolar (sob carga)

81 Disjuntor

82 Seccionador- disjuntor

83 Contator

84 Disjuntor tripolar com relé térmico e

magnético

1.1.3

I I

Page 20: Instalações elétricas promimp

19

Tabela 3.8 - Componentes de circuitos

Nº Significado ABNT DIN ANSI IEC 85 Resistor

86 Resistor com derivações

87

Indutor, enrolamento, bobina

88 Indutor com derivações

89 Capacitor

90 Capacitor com derivações

91 Capacitor eletrolítico

92 Imã permanente

93 Diodo semicondutor

94 Diodo zener, uni e bidirecional

95 Foto resistor

96 Foto diodo

97 Foto-elemento

Page 21: Instalações elétricas promimp

20

Tabela 3.9 – Componentes de Circuito

Nº Significado ABNT DIN ANSI IEC 98 Gerador Hall

99 Centelhador

100 Para raios

101 Acumulador, bateria e pilhas

102 Mufla terminal

103 Mufla de junção

104 Mufla com derivação

105 Mufla com dupla derivação

106 Termopar

3.2 Simbologia literal conforme IEC 113.2 e NBR 5280

Símbolos literais para identificação de componentes em esquemas e diagramas elétricos

conforme IEC 113.2 e NBR 5280.

Page 22: Instalações elétricas promimp

21

Tabela 3.10 – Simbologia Literal

Page 23: Instalações elétricas promimp

22

IV - ESQUEMAS ELÉTRICOS APLICADOS A CIRCUITOS DE ILUMINAÇÃO E TOMADAS

4.1 Introdução

Os esquemas e diagramas das instalações elétricas industrais são representados a partir das

conexões elétricas feitas através de condutores - fios, cabos ou barramentos -, entre os dispositivos e

equipamentos utilizados para manobra, comando, proteção, sinalização, seccionamento, e demais

dispositivos. Todos dispositivos são desenhados, segundo a simbologia normatizada, no seu estado

natural desenergizado, ou, no caso de dispositivos de atuação sob ação de esforço mecânico, como,

botoeiras e seccionadores manuais, no seu estado natural sem a ação do esforço mecânico.

No caso de diagramas elétricos de uma subestação, QGBT ou de um CCM, o esquema

unifilar simplifica dispositivos ou equipamentos elétricos de múltiplos pólos, que possuam

comportamento semelhantes ou iguais sob ação de energização, como no caso dos contatos de um

contator quando energizado a bobina do mesmo. Nesses caso é bastante usual indicar o sentido da

corrente elétrica pelos dispositivos elétricos como também o valor da corrente que circula pelos

mesmos. Num diagrama elétrico como o de circuitos de tomadas e iluminação, o diagrama unifilar

simplifica a identificação do número de circuitos e condutores por circuito que estão instalados dentro

de um mesmo eletroduto.

Page 24: Instalações elétricas promimp

23

4.2 O Esquema Elétrico Unifilar E Multifilar

4.2.1 Exemplos de Esquemas Elétricos no Modo Unifilar e Multifilar Exemplo 1: Instalação de uma lâmpada incadescente energizada a partir de um interruptor

simples

Figura 4.1 – Instalação em conduto

Figura 4.2 - Exemplo 1: Esquema de ligação no modo multifilar

Figura 4.3 - Exemplo 1: Esquema de ligação no modo unifilar

Page 25: Instalações elétricas promimp

24

Exemplo 2 : Instalação de uma lâmpada incandescente energizada a partir de um interruptor

simples conjugado com uma tomada 2P.

Figura 4.5 - Exemplo 2: Esquema de ligação no modo unifilar

Figura 4.6 - Exemplo 2: Esquema de ligação no modo multifilar.

Page 26: Instalações elétricas promimp

25

Exemplo 3 : Instalação de duas lâmpadas fluorescentes com reatores comuns acionados por

interruptor simples.

Figura 4.7 - Exemplo 3: Esquema no modo unifilar.

Figura 4.8 - Exemplo 3: Esquema no modo multifilar.

Exemplo 4 : Instalações típicas em uma residência. Planta baixa.

Planta baixa de uma residência de dois pavimentos. Condutores embutidos dentro de eletroduto

com indicação do circuito alimentador por numeração. Indicação do valor nominal da carga instalada

do circuito de iluminação em Watts, assim como as derivações dos eletrodutos a partir das caixas de

derivação instaladas no teto.

Piso superior com circuitos alimentados via eletroduto localizado na lateral esquerda da escada

de acesso ao segundo piso. Eletroduto de ligação via primeiro piso.

Page 27: Instalações elétricas promimp

26

Figura 4.9 – Exemplo 4: Piso inferior

Figura 4.10 – Exemplo 4: Piso Superior

Page 28: Instalações elétricas promimp

27

V - ESQUEMAS ELÉTRICOS APLICADOS A CIRCUITOS INDUSTRIAIS

5.1 Introdução

Nos esquemas elétricos aplicados a máquinas e euipamentos ou processor industriais, como de

um CCM, o esquema das chaves de partida podem ser respresentadas tanto no modo multifilar como

no modo unifilar. Normalmente uma cópia do esquema elétrico fica guardado dentro do painel do

CCM ou do QGBT, e, ao que se refere as chaves de partida e as cargas, os mesmos podem ser

representadas no modo unifilar. Uma outra cópia, anexada ao arquivo técnico da máquina ou ao

sistema completo do processo produtivo, fica arquivada no setor de engenharia e manutenção, onde

os esquemas estão representadas no modo multifilar como também pode estar no modo unifilar. Os

esquemas de comando sempre são representados no modo multifilar e funcional devido serem de

extrema importância para a manutenção, não apenas quando da intervenção para manutenção do

equipamento, mas também por questões de segurança. Por esses motivos a representação do

esquema de comando deve ser fiel ao modo como está montado no painel e aos seus comandos,

seja local ou remoto. A seguir temos o exemplo do esquema de um CCM, a partir da entrada da

alimentação no mesmo com: os instrumentos de medição (amperímetro e voltímetro); relés

supervisores (seqüência de fases e falta de fase); proteção do comando; as chaves de partida e suas

cargas; exemplos de TAG’s; o comando das chaves de partida segundo a tensão dos dispositivos de

manobra; as proteções em relação a faltas a terra, como por exemplo falhas de isolação das cargas.

A representação dos dispositivos de comando e/ou controle, quando representados dentro de

linha tracejada, indica que o mesmo está instalada em outro plano, ou seja, fora do quadro do CCM. A

representação do barramento ou condutor PE indicado logo acima da régua de bornes dos conectores

dos cabos de alimentação das cargas, indica que o mesmo está instalado logo atrás da régua de

bornes, por trás da placa de montagem. Todos dispositivos utilizados na montagem do CCM, QGBT,

subestação e demais setores de transformação, seja para manobra, proteção, conexão, controle,

comando, supervisório, alarmes, etc, das cargas, devem possuir identificação por TAG. Os TAGs são

etiquetas que identificam os dispositvos instalados, como, contatores, botoeiras disjuntores, fusíveis,

cabos de alimentação, entre outros. A ordenação de um TAG se faz primeiramente com o símbolo

literal do dispositivo, ao lado do símbolo gráfico do mesmo, depois o número do cubículo (painél) onde

se encontra instalado e depois o número referente da carga que o mesmo aciona. Quando há mais de

um dispositvo semelhante para a mesma carga, como os três contatores da chave Y – D, o último

Page 29: Instalações elétricas promimp

28

número indica a ordem de montagem dos dispositivos. No esquema de comando os contatos

auxiliares de um dispositivo possuem o mesmo TAG usado para identificação do dispositivo.

Nos esquemas de força e comando de uma máquina, equipamento ou processo, os formatos

das pranchas do projeto são divididos em filas (normalmente ordenadas por letras) e colunas

(ordenadas por números), formando assim um sistema de coordenadas alfa - numérico. Logo abaixo

do TAG de um dispositivo é indicado uma coordenada referente ao atuador ou contatos de controle,

comando ou manobra, que podem ou não estarem representados na mesma prancha. Quando um

dispositivo atuador (contator por exemplo) possui os contatos auxiliares representados na lógica de

comando na mesma prancha, é indicado apenas as coordenadas do contato auxiliar. Porém quando

os contatos auxiliares estão representados em outra prancha há a indicação da prancha e das

coordenadas, assim como as coordenadas dos contatos principais.

Page 30: Instalações elétricas promimp

29

5.2 O Esquema Elétrico Unifilar e Multifilar

5.2.1 Exemplos de Esquemas Elétricos Industriais.

Figura 5.1 - Entrada de alimentaçao de um ccm no modo multifilar

Page 31: Instalações elétricas promimp

30

Figura 5.2 - Entrada de alimentaçao de um ccm no modo unifilar

Page 32: Instalações elétricas promimp

31

Figura 5.3 - Esquema de força no modo multifilar

Page 33: Instalações elétricas promimp

32

Figura 5.4 - Esquema de força no modo unifilar

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Figura 5.5- Esquema de comando de uma chave de partida soft-starter

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Figura 5.6 – Esquemas de comando cahve de partida y-d e partida direta

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Figura 5.7 – Lay-out da disposições dos dispositivos de um ccm

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Figura 5.8 – Descrição de materiais de um CCM

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BIBLIOGRAFIA

CARDÃO, Celso, Instalações elétricas, 5ª ed., Imprensa universitária/UFMG, Belo Horizonte-MG, 1975. CREDER, Hélio, Instalações elétricas, 12ª ed., Científicos editora, Rio de Janeiro- RJ, 1991. SIEMENS. Aplicação dos equipamentos nas instalações elétricas industriais em baixa tensão. Apostila, 1999. LUIZ DE FARIAS, Mario, Ligação, Comando e Proteção de Motores de Indução, APO 096, CEFET –RS, 2005