42
Instalações Hidráulicas e Sanitárias Prediais Curso: Engenharia Civil Capitulo I – Instalações Prediais de Água Fria (IPAF) Autoria: Paola R. Carvalho

Instalações Hidráulicas e Sanitárias Prediais

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Instalações hidraulicas

Citation preview

Instalaes Hidrulicas e Sanitrias Predias

Instalaes Hidrulicas e Sanitrias PrediaisCurso: Engenharia CivilCapitulo I Instalaes Prediais de gua Fria (IPAF) Autoria: Paola R. CarvalhoContedo1.1 Introduo e Generalidades1.2 Entrada e Fornecimento de gua1.3 Sistemas de Abastecimento1.4 Partes constituintes da IPAF1.5 Materiais Utilizados1.6 Dimensionamento dos Encanamentos1.7 Dimensionamento de uma Pequena Rede de Distribuio de gua

1.1 Introduo e GeneralidadesUma instalao predial de gua fria (temperatura ambiente) constitui-se no conjunto de tubulaes, equipamentos, reservatrios e dispositivos, destinados ao abastecimento dos aparelhos e pontos de utilizao de gua da edificao, em quantidade suficiente, mantendo a qualidade da gua fornecida pelo sistema de abastecimento. (2014, DE CARVALHO, Roberto)A preocupao com a abastecimento adequado da gua, data desde milhares de anos atrs por todos os povos em todas as pocas. Obras-hidrulicas incrveis constam em dados histricos e algumas sobrevivem at hoje como atrao turstica em alguns paises.At o grande gnio Leonardo da Vinci (1452-1519) chegou a projetar a cidade ideal, que seria circundada por canais para abastecimento de gua e rede de esgotos, segundo CREDER, Hlio 2006.Enfim, os tempo evoluram e atualmente possuem inmeras normas que um projetista deve observar antes da realizao de qualquer projeto.

1.1 Introduo e GeneralidadesA norma que fixa as exigncias e recomendaes relativas a projeto, execuo e manuteno da instalao predial de gua fria a NBR 5626/1998, da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT). De acordo com a norma, as instalaes prediais de gua fria devem ser projetadas de modo que, durante a vida til do edifcio que as contm, atendam aos seguintes requisitos: preservar a potabilidade da gua. garantir o fornecimento de gua de forma contnua, em quantidade adequada e com presses e velocidades compatveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos sanitrios, peas de utilizao e demais componentes. promover economia de gua e energia. possibilitar manuteno fcil e econmica. evitar nveis de rudo inadequados ocupao do ambiente. proporcionar conforto aos usurios, prevendo peas de utilizao adequadamente localizadas, de fcil operao, com vazes satisfatrias e atendendo s demais exigncias do usurio. 1.1 Introduo e GeneralidadesO desenvolvimento do projeto das instalaes prediais de gua fria deve ser conduzido concomitantemente, e em conjunto com os projetos de arquitetura, estruturas e de fundaes do edifcio, de modo que se consiga a mais perfeita harmonia entre todas as exigncias tcnico econmicas envolvidas.De maneira geral, um projeto completo de instalaes hidrulicas compreende:Plantas, cortes, detalhes e vistas isomtricas com dimensionamento e traado do condutor;Memrias descritivas, justificativas e de clculo;Especificaes de material e normas para sua aplicao;Oramento, compreendendo o levantamento das quantidades e dos preos unitrio e global da obra.

Obs.: Escalas usuais geralmente de 1/50, podendo, alguns casos ser de 1/100, e detalhes em escala de 1/20 ou 1/25;1.2 Entrada e Fornecimento de guaDe maneira geral o abastecimento de gua feito por distribuidor pblico, entretanto, pode ser particular (poos, nascentes, etc.) se assim observar as exigncias mnimas pertinentes.Antes de solicitar o fornecimento de gua, porm, o projetista deve fazer uma consulta prvia concessionria, visando a obter informaes sobre as caractersticas da oferta de gua no local de execuo da obra. importante obter informaes a respeito de eventuais limitaes de vazo, do regime de variao de presses, das caractersticas da gua, da constncia de abastecimento, e outros que julgar relevantes. 1.2 Entrada e Fornecimento de gua1.2.1 CavaleteTodo sistema pblico que fornece gua exige a colocao de um medidor de consumo, chamado hidrmetro. Esse dispositivo instalado em um compartimento de alvenaria ou concreto, juntamente com um registro de gaveta, e a canalizao ali existente chamada de cavalete. A canalizao que liga o cavalete ao reservatrio interno (alimentador predial), geralmente, da mesma bitola (dimetro) do ramal predial (interliga a rede pblica instalao predial).A localizao do compartimento que abriga o cavalete e do quadro de medio vai depender basicamente do posicionamento dos ramais de entrada de gua e de energia. De qualquer maneira, deve ser localizado no projeto arquitetnico de modo a facilitar a leitura pelas concessionrias fornecedoras de gua e de energia. Assim, vale ressaltar que o ideal o compartimento ter os painis de leitura voltados para o lado do passeio pblico, para que possam ser lidos mesmo que a casa esteja fechada ou sem morador. 1.2 Entrada e Fornecimento de gua

1.2.1 Cavalete

1.2 Entrada e Fornecimento de gua1.2.2 ReservatrioOs reservatrios devem preservar o padro de potabilidade da gua, de modo a no transmitir gosto, cor, odor ou toxidade gua, nem promover ou estimular o crescimento de microrganismos, atendendo aos requisitos de qualidade estabelecidos pela Portaria do Ministrio da Sade MS 518/04. Devem ser estanques, com tampa ou porta de acesso firmemente presa sua posio, com vedao que impea a entrada de lquidos, poeiras, insetos e outros animais em seu interior. O interior dos reservatrios deve ser facilmente inspecionvel e limpo. As tubulaes que abastecem os reservatrios devem ser equipadas com torneiras de bia ou outro dispositivo que controle a entrada de gua. Os reservatrios devem ser tambm providos de tubulaes que permitam a extravaso da gua na ocorrncia de quebra da torneira de bia para evitar o transbordamento do reservatrio, com tubulao de aviso em local visvel ao usurio. Devem ainda possuir tubulaes que permitam o esvaziamento completo de gua, sempre que necessrio, seja para manuteno ou mesmo para limpeza. Os reservatrios podem ser de polietileno, polister reforado com fibra de vidro ou concreto.1.2 Entrada e Fornecimento de gua1.2.2 ReservatrioExemplo 1

Exemplo 2

1.3 Entrada e Fornecimento de gua

1.3 Sistema de Abastecimento de gua

Sistema de Distribuio Direto

1.3 Sistema de Abastecimento de guaMANUTENOA desinfeco da rede predial de distribuio realizada pela injeo de uma soluo que permita a obteno de cloro livre em um ponto a montante da instalao predial de gua fria, de preferncia na sua interligao com a tubulao proveniente da fonte de abastecimento. No caso de abastecimento a partir da rede pblica da concessionria, deve ser obtida prvia autorizao dela para que a desinfeco seja efetuada. A desinfeco deve obedecer ao procedimento apresentado a seguir:estando todas as tubulaes com gua sob presso, abrir a pea de utilizao ou ponto de suprimento mais prximo do ponto de injeo da soluo utilizada at obter um efluente com concentrao de no mnimo 20 mg/L (20 ppm) de cloro livre. Fechar a referida pea ou ponto e repetir o procedimento com peas de utilizao ou pontos de suprimento cada vez mais distantes, at que todas as sadas das tubulaes apresentem a concentrao requerida de cloro livre;deixar a tubulao com a soluo de gua e cloro sob presso por 24 h;abrir todas as peas de utilizao e pontos de suprimento. A desinfeco considerada concluda quando em todas as peas de utilizao e pontos de suprimento se obtiver gua com teor de cloro no superior quele caracterstico da fonte de abastecimento.1.3 Sistema de Abastecimento de guaVANTAGENSgua de melhor qualidade devido a presena de cloro residual na rede de distribuio;Maior presso disponvel devido a presso mnima de projeto em redes de distribuio pblica ser da ordem de 10 m.c.a.;Menor custo da instalao, no havendo necessidade de reservatrios, bombas, registros de bia, etc.DESVANTAGENSFalta de gua no caso de interrupo no sistema de abastecimento ou de distribuio;Grandes variaes de presso ao longo do dia - picos de maior ou de menor consumo na rede;Presses elevadas em prdios situados nos pontos baixos da cidade;Limitao da vazo, no havendo a possibilidade de instalao de vlvulas de descarga devido ao pequeno dimetro das ligaes domiciliares empregadas pelos servios de abastecimento pblico;Possveis golpe de arete;Tem-se um aumento da reserva de gua no sistema pblico.1.3 Sistema de Abastecimento de gua

Sistema de Distribuio Indireto sem bomba

1.3 Sistema de Abastecimento de guaMANUTENOo reservatrio deve ser cheio com gua potvel da fonte de abastecimento, em seguida o registro de entrada deve ser fechado. A seguir, misturar gua do reservatrio 1 L de gua sanitria de uso domstico (concentrao mnima de 2% de cloro livre ativo) para cada 1 000 L de gua reservada. Esta soluo deve permanecer no reservatrio por 1 h, perodo durante o qual todas as peas de utilizao devem permane_ cer fechadas;as peas de utilizao devem ser ento abertas, primeiro as mais prximas e a seguir as subsequentes da rede. Assim que a gua efluente exalar odor de cloro, as peas de utilizao podem ir sendo fechadas. O reservatrio no deve esvaziar durante essa operao. Se necessrio, este deve ser reenchido e o procedimento de clorao deve ser repetido com a mesma concentrao estabelecida na alnea anterior. Completada a operao, deve-se deixar o reservatrio e a tubulao cheios, por no mnimo 2 h;terminado esse perodo, todas as peas de utilizao devem ser abertas e, aps o escoamento da gua com cloro, deve-se alimentar o reservatrio com gua potvel proveniente da fonte de abastecimento. A desinfeco considerada concluda quando em todas as peas de utilizao se obtiver gua com teor de cloro no superior quele caracterstico da fonte de abastecimento.

1.3 Sistema de Abastecimento de guaSistema de Distribuio Indireto com bomba

1.3 Sistema de Abastecimento de guaMANUTENOA desinfeco do reservatrio superior e da rede predial de distribuio a ele ligada deve obedecer ao procedimento apresentado a seguir:o reservatrio deve ser cheio com gua potvel da fonte de abastecimento, em seguida o registro de entrada deve ser fechado. Certa quantidade da soluo utilizada para obteno do cloro livre deve ser misturada gua do reservatrio para que se obtenha uma concentrao de cloro livre de 50 mg/L (50 ppm), permanecendo no reservatrio por 1 h, perodo durante o qual todas as peas de utilizao devem permanecer fechadas;as peas de utilizao devem ser ento abertas, primeiro as mais prximas e a seguir as subsequentes da rede. Assim que a gua efluente exalar odor de cloro, as peas de utilizao podem ir sendo fechadas. O reservatrio no deve esvaziar durante essa operao. Completada a operao, deve-se deixar o reservatrio e a tubulao cheios por mais 1 h;a pea de utilizao mais afastada do reservatrio deve ento ser aberta e a concentrao de cloro medida. Se a concentrao de cloro livre for menor que 30 mg/L (30 ppm) o processo de clorao deve ser repetido at que se obtenha tal concentrao;1.3 Sistema de Abastecimento de guao reservatrio e as tubulaes devem ento permanecer nessa situao por cerca de 16 h;terminado este perodo, todas as peas de utilizao devem ser abertas e, aps o escoamento da gua com cloro, deve-se alimentar o reservatrio com gua potvel proveniente da fonte de abastecimento. A desinfeco considerada concluda quando em todas as peas de utilizao se obtiver gua com teor de cloro no superior quele caracterstico da fonte de abastecimento.

Obs.: A desinfeco do reservatrio inferior e da instalao elevatria deve obedecer procedimento anlogo ao descrito anteriormente, onde a concentrao de cloro livre exigida na pea de utilizao (30 mg/L).(NBR 5626, 1998 Instalao Predial de gua fria)

1.3 Sistema de Abastecimento de guaSistema de Distribuio Indireto Hidropneumtico

1.3 Sistema de Abastecimento de guaVANTAGENSFornecimento de gua de forma contnua, pois em caso de interrupes no fornecimento, tem-se um volume de gua assegurado no reservatrio;Pequenas variaes de presso nos aparelhos ao longo do dia;Permite a instalao de vlvula de descarga;Golpe de arete desprezvel;

DESVANTAGENSPossvel contaminao da gua reservada devido deposio de lodo no fundo dos reservatrios e introduo de materiais indesejveis nos mesmos;Menores presses, no caso da impossibilidade da elevao do reservatrio;Maior custo da instalao devido a necessidade de reservatrios, registros de bia e outros acessrios.1.3 Sistema de Abastecimento de guaSistema de Distribuio Misto

*MANUTENO: No caso de instalao predial de gua fria, onde o abastecimento seja tanto do tipo direto como indireto (abastecimento misto), a desinfeco das tubulaes que constituem o abastecimento direto deve preceder a limpeza e desinfeco daquelas que constituem o abastecimento indireto.1.4 Partes constituintes da IPAF

1.4 Partes constituintes da IPAFRede pblica de abastecimento: o ponto de partida da IPAF, embora no pertena a mesma.Ramal predial: tambm chamado de ramal externo, a tubulao entre a rede pblica de abastecimento e a instalao predial.Hidrmetro: aparelho instalado geralmente nas laterais dos prdios, para medir o consumo de gua. Finalidade do hidrmetro: medir consumos e reduzir desperdcios de gua.Alimentador predial: tambm chamado de ramal interno, a tubulao existente entre o hidrmetro e a entrada de gua no reservatrio de acumulao.Extravasor: serve para avisar do no funcionamento da vlvula de bia, dirigindo a descarga adequadamente. O extravasor tambm conhecido como ladro ou aviso.Sistema de recalque: o sistema de recalque atua no sentido de possibilitar o transporte de gua do reservatrio inferior para o reservatrio superior, mediante o fornecimento de energia ao lquido. No sistema de recalque incluem-se a canalizao de suco, o conjunto motor-bomba e a canalizao de recalque.1.4 Partes constituintes da IPAFReservatrio Inferior: Reservatrio intercalado entre o alimentador predial e a instalao elevatria, destinada a reservar gua e a funcionar como poo de suco da instalao elevatria.Reservatrio Superior: reservatrio ligado ao alimentador predial ou tubulao de recalque, destinado a alimentar a rede predial de distribuio.Colar ou barrilete: situa-se abaixo do reservatrio superior e acima de laje-teto do ltimo pavimento. dotado de registros de gaveta que comandam toda distribuio de gua. aconselhvel que o barrilete seja executado com um pequeno aclive (0,5 %) em direo ao reservatrio.Coluna de gua fria (CAF): uma canalizao vertical que parte do barrilete e abastece os ramais de distribuio de gua.Ramal: a canalizao compreendida entre a coluna e os sub-ramais.Sub-ramal: a canalizao que conecta os ramais aos aparelhos de utilizao.A relao completa dos constituintes de uma instalao predial degua fria apresentada na NBR-5626/98, item 3.1.4 Partes constituintes da IPAF

1.4 Materiais UtilizadosA norma apresenta algumas exigncias e recomendaes para os materiais e componentes empregados nas instalaes prediais de gua fria. Essas exigncias e recomendaes baseiam-se nas seguintes premissas:A potabilidade da gua no pode ser colocada em risco pelos materiais com os quais estar em contato permanente;O desempenho dos componentes no deve ser afetado pelas consequncias que as caractersticas particulares da gua imponham a eles, bem como pela ao do ambiente onde acham-se inseridos;Os componentes devem ter desempenho adequado face s solicitaes a que so submetidos quando em uso;As instalaes prediais de gua fria devem ser projetadas, executadas e usadas de modo a evitar ou minimizar problemas de corroso (materiais metlicos) ou degradao (materiais plsticos).Atualmente, os tubos e conexes mais empregados so os de ao galvanizado e os de PVC rgido (Temp. mx. 60C).O valor de referncia que estabelece o dimetro comercial desses tubos a medida do dimetro interno dos mesmos, entretanto para o PVC, o dimetro adotado o externo.1.4 Materiais UtilizadosA norma apresenta algumas exigncias e recomendaes para os materiais e componentes empregados nas instalaes prediais de gua fria. Essas exigncias e recomendaes baseiam-se nas seguintes premissas:A potabilidade da gua no pode ser colocada em risco pelos materiais com os quais estar em contato permanente;O desempenho dos componentes no deve ser afetado pelas consequncias que as caractersticas particulares da gua imponham a eles, bem como pela ao do ambiente onde acham-se inseridos;Os componentes devem ter desempenho adequado face s solicitaes a que so submetidos quando em uso;As instalaes prediais de gua fria devem ser projetadas, executadas e usadas de modo a evitar ou minimizar problemas de corroso (materiais metlicos) ou degradao (materiais plsticos).Atualmente, os tubos e conexes mais empregados so os de ao galvanizado e os de PVC rgido (Temp. mx. 60C).O valor de referncia que estabelece o dimetro comercial desses tubos a medida do dimetro interno dos mesmos, entretanto para o PVC, o dimetro adotado o externo.1.4 Materiais Utilizados1.4.1 Materiais PlsticosPara uso mais eficaz de componentes fabricados em material plstico, recomenda-se verificar as variaes das caractersticas fsicas, mecnicas e outras, segundo as temperaturas a que eles estaro submetidos.

1.4.1.1 Polister reforado com fibra de vidro (PRFV)Maior capacidade de drenagem;Resistncia a corroso;Longa vida;Instalao fcil e econmica;Dimetros disponveis: 25,4 a alm de 1200mm;Comprimento: 6 a 15m, depende do dimetro;

Por que no muito utilizado ento?!Insucesso no passado;Segmento de Saneamento conservador;Campanhas contrrias;

1.4 Materiais Utilizados1.4.1 Materiais Plsticos1.4.1.1 Polipropilenocom unies atravs da termofuso, garante uma unio contnua e absoluta potabilidade da gua; resistente a altas presses, temperaturas e impactostem baixa condutividade trmica;no sofre corroso;no necessita de juntas de dilatao para instalaes em gua quente;Dimetros disponveis: 1/2 a 4;

DESVANTAGENScomparado com o cobre utiliza mais abraadeiras quando instalado de forma aparente;necessita de ferramenta para instalao;

1.4 Materiais Utilizados1.4.1 Materiais Plsticos1.4.1.1 PVC Rgido - Soldveisas juntas so soldadas a frio por meio do adesivo prprio;dispensam o uso de ferramentas e equipamentos especficos;leveza do material;resistncia a produtos qumicos;excelente durabilidade, no sofrendo corroso;Dimetros: 20 a 110mm;Comprimento: 3 a 6m;Temperatura: 20C

DESVANTAGENSbaixa resistncia ao calor;degradao por exposio aos raios UV;baixa resistncia mecnica;produo de fumaa em gases txicos quando em combusto;

1.4 Materiais Utilizados1.4.1 Materiais Plsticos1.4.1.1 PVC Rgido - RoscveisObras onde seja necessrio desmontagens da linha para mudanas de projeto ou manutenes.por terem maiores espessuras de paredes, apresentam vantagens em instalaes aparentes (externas), contra eventuais choques ou impactos que possam ocorrer;o sistema Roscvel facilita a desmontagem e o remanejamento das instalaes nos casos de redes provisrias;possui excelente resistncia qumica;Dimetros: a 2;Comprimento: 3 a 6m;Temperatura: 20CDESVANTAGENSbaixa resistncia ao calor;degradao por exposio aos raios UV;baixa resistncia mecnica;produo de fumaa em gases txicos quando em combusto;

1.4 Materiais Utilizados1.4.2 Materiais Metlicos1.4.2.1 Ao-carbono galvanizado (zincado por imerso a quente)no corrosiva superfcie;sustentabilidade e reciclagem;mais resistente a chama;Dimetros: a 8;Temperatura: abaixo de 200C;

DESVANTAGENSno pode ser usado em subsolo, a no ser que impermeabilizado;pode conter chumbo, que corri rapidamente e reduz a vida til da tubulao;pode deixar manchas speras dentro de tubos, resultando em falhas graves e paralisaes que podem ser caro para consertar;

1.4 Materiais Utilizados1.4.2 Materiais Metlicos1.4.2.1 Cobreutiliza poucas abraadeiras, quando instalado de forma aparente;Excelente perspectiva de vida til;Estabilidade dimensional;Maior confiabilidade no desempenho;Excelente resistncia mecnica a presso;Dimetros: a 4; (Classes: E, A e I)Comprimento: 2,5 a 5m;Temperatura: acima de 100C

DESVANTAGENStem seu custo muito elevado;Em alguns casos requer isolamento trmico;Exige mo de obra especializada;sofre a ao da corroso;

1.4 Materiais Utilizados1.4.2 Materiais Metlicos1.4.2.1 Ferro Fundido GalvanizadoElevada resistncia presso interna;Reduzida dilatao trmica;Estabilidade dimensional;Elevada resistncia ao calor e mecnica;Elevada resistncia exposio prolongada radiao ultravioleta e ao do tempoMais resistentes a incndios;Dimetros: 1/8 a 36;Comprimento: 3 a 6m;Temperatura: 20C

DESVANTAGENSSusceptibilidade corroso;Possibilidade de contaminao da gua por detritos de corroso e chumbo presentes nas soldas;Maior facilidade para acumulao de depsitos por corroso, suspenso e precipitao;1.4 Dimensionamento dos encanamentos1.4.1 Consumo PredialCd = P q

Onde:Cd = consumo dirio (litros/dia); P = populao que ocupar a edificao e q = consumo per capita (litros/dia).

Taxa de ocupao de acordo com a natureza do localNatureza do localTaxa de ocupaoResidncias e apartamentosDuas pessoas por dormitrioQuarto de ServioUma pessoa por dormitrioBancosUma pessoa por 5,00 m de reaEscritriosUma pessoa por 6,00 m de reaLojas (pavimento trreo)Uma pessoa por 2,50 m de reaLojas (pavimento superior)Uma pessoa por 5,00 m de reaShopping centersUma pessoa por 5,00 m de reaMuseus e bibliotecasUma pessoa por 5,50 m de reaSales de hotisUma pessoa por 5,50 m de reaRestaurantesUma pessoa por 1,40 m de reaTeatro, cinemas e auditriosUma cadeira para cada 0,70 m de rea1.4 Dimensionamento dos encanamentosConsumo predial dirio (valores indicativos)PrdioConsumo (litro/dia)Alojamento provisrio80 per capitaAmbulatrios25 per capitaApartamentos200 per capitaCasas populares ou rurais150 per capitaCavalarias100 por cavaloCinemas e teatros2 por lugarCreches50 per capitaEdifcios pblicos ou comerciais50 per capitaEscolas (externatos)50 per capitaEscolas (internatos)150 per capitaEscolas (semi-internato)100 per capitaEscritrios50 per capitaGaragens e posto de servio50 por automvel/200 por caminhoHotis(sem cozinha e sem lavanderia)120 por hspedeHotis (com cozinha e com lavanderia)250 por hspedeIndstrias uso pessoal80 por operrioIndstrias com restaurante100 por operrioJardins (rega)1,5 por mLavanderias30 por kg de roupa secaMatadouro animais de grande porte300 por animal abatidoMatadouro animais de pequeno porte150 por animal abatidoMercados5 por m de reaOficinas de costura 50 per capitaOrfanatos, asilos, berrios150 per capitaPiscinas lmina de gua2,5 cm por diaPostos de servios para automveis150 por veculoQuartis150 per capitaResidncia popular150 per capitaResidncia de padro mdio200 per capitaResidncia de padro luxo250 per capitaRestaurantes e outros similares25 por refeioTemplos2 por lugar1.4 Dimensionamento dos encanamentos1.4.2 Capacidade dos reservatrios de boa norma prevermos reservatrios com capacidade suficiente para dois dias de consumo dirio, tendo em vista a intermitncia do abastecimento da rede pblica; o reservatrio inferior deve armazenar 3/5 (60%) e o superior, 2/5 (40%) do consumo. Devemos prever tambm a reserva de incndio, estimada em 15 a 20% do consumo dirio, e dever ser armazenada no reservatrio superior.EXEMPLO: Edifcio de apartamentos de 10 pavimentos, com 4 apartamentos por pavimento, tendo cada apartamento 3 quartos sociais e um de empregada, mais o do zelador. Qual a capacidade dos reservatrios superior e inferior?Cada apartamento7 pessoasCada pavimento28 pessoasZelador4 pessoasPopulao do prdio284 pessoasDe acordo com a tabela, deve-se adotar o consumo de 200 litros por pessoa:- consumo dirio: 284 x 200 = 56.800 litros- reserva de incndio: 20% = 11.360 litros TOTAL: 68.160 litros/por dia

Reservatrio inferior: 3/5 x 68160 x 2 = 81792 litros = 85.000 litrosReservatrio superior: 2/5 x 68160 x 2 = 54528 litros = 50.000 litros*Sempre que no resultarem em valores exatos melhor deixar passar no reservatrio inferior do que no superior devido a carga que ser exercida no prdio.1.4 Dimensionamento dos encanamentosAparelho SanitrioPeas de utilizaoVazo de projeto (L/s)Peso relativoBacia sanitriaCaixa de descarga0,150,30Vlvula de descarga1,7032BanheiraMisturador (gua fria)0,301,0BebedouroRegistro de presso0,100,1BidMisturador (gua fria)0,100,1Chuveiro ou duchaMisturador (gua fria)0,200,4Chuveiro eltricoRegistro de presso0,100,1Lavadora de pratos ou de roupasRegistro de presso0,301,0LavatrioTorneira ou misturador (gua fria)0,150,3Mictriocom sifo integradoVlvula de descarga0,502,8sem sifo integradoCaixa de descarga, registro de presso ou vlvula de descarga para mictrio0,150,3Mictrio tipo calhaCaixa de descarga ou registro de presso0,15 por metro de calha0,3PiaTorneira ou misturador (gua fria)0,250,7Torneira eltrica0,100,1TanqueTorneira0,250,7Torneira de jardim ou lavagem em geralTorneira0,200,41.4 Dimensionamento dos encanamentos1.4 Dimensionamento dos encanamentos1.4.3 Consumo Mximo PossvelAinda, podemos dimensionar um encanamento que deva atender a um conjunto de peas ao mesmo tempo. Para isso observa-se a tabela a seguir para efetuar os clculos. Em seguida realiza-se o mesmo procedimento com o resultado adotado observando o baco para clculo de tubulaes.Probabilidade do uso Simultneo dos Aparelhos Sanitrios sob Condies NormaisFator de usoNmero de aparelhosAparelhos Comuns (%)Aparelhos com Vlvulas (%)2100100380654685056242658387563585331951291050272042161.4 Dimensionamento dos encanamentos1.4.3 Consumo Mximo PossvelEXEMPLO: Se quisermos dimensionar a coluna que vai alimentar 20 banheiros semelhantes ao exemplo anterior - vaso sanitrio 1,70 L/s; banheira 0,30 L/s a vazo total ser:Vaso sanitrio (com vlvula)1,7 x 20 x 0,16 = 5,44 L/sBanheira0,3 x 20 x 0,48 = 2,88 L/sSoma:Q = 8,32 L/s

Observando o resultado obtido no baco para clculo de tubulaes, obtemos que o dimetro para este caso 2 (63mm)