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Prof. Guilherme Nanni Grabowski 7º Semestre Engenharia civil Prevenção Contra Incêndio e Pânico INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS

INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS a elaboração do Plano de Segurança Contra Incêndio e Pânico (PSCIP), os elementos e fatores de sua composição devem ser entendidos, o que

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Prof. Guilherme Nanni Grabowski

7º Semestre

Engenharia civil

Prevenção Contra Incêndio e Pânico

INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS

Para a elaboração do Plano de Segurança Contra Incêndio e Pânico (PSCIP), os elementos e fatores de sua composição devem ser entendidos, o que inclui a fonte de calor, características e componentes dos combustíveis e as condições favoráveis à combustão.

NORMAS

Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico

• O Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros do Paraná entrou em vigor desde a data de 8 de outubro de 2014

• Última atualização em setembro de 2016

Consta de:

• Código de segurança contra incêndio e Pânico

• 41 NPTs

• 5 portarias

NORMAS

Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico

• O Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros do Paraná entrou em vigor desde a data de 8 de outubro de 2014

• Última atualização em setembro de 2016

Formado por:

• Código de segurança contra incêndio e pânico

• 41 NPTs

• 5 portarias

http://www.bombeiros.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=316

TRIANGULO DO FOGO

• Comburente: É o elemento que ativa e da vida a combustão. Há outros gases que podem comportar-se como comburentes para determinados combustíveis, no entanto, na maioria do casos, o mais comum é o oxigênio.

• Combustível: É toda a substância capaz de queimar e alimentar a combustão. Os combustíveis podem ser sólidos, líquidos ou gasosos, e a grande maioria precisa passar pelo estado gasoso para, então, produzir vapores inflamáveis capazes de se combinar com o oxigênio.

•Calor: É a forma de energia que

eleva a temperatura, se caracteriza como a energia de ativação necessária para que ocorra o fogo

• Reação em Cadeia: torna a queima autossustentável. O calor radiado das chamas atinge o combustível e este é decomposto em partículas menores, que se combina com o oxigênio ( comburente) e queimam, radiando outra vez calor para o combustível, quebrando mais moléculas, formando um ciclo constante

TETRAEDRO DO FOGO

Existem 3 estados físicos de agregação da matéria que os combustíveis podem ser apresentados:

SÓLIDO Carvão, madeira

LÍQUIDO Gasolina, Álcool, Diesel

GASOSO GLP

+ energia calorífica

SÓLIDO LÍQUIDO GASOSO

- energia calorífica

Conceito básico da Química do fogo

Exemplo ( Combustível):

• GLP: Possui uma densidade maior que a do ar, permanecendo próximo ao solo obedecendo o contorno do terreno.

• Ocupa o volume e assume a forma do ambiente.

COMBUSTIVEIS GASOSOS

NPT – 028 – Manipulação, armazenamento, comercialização e utilização de GLP

COMBUSTIVEIS GASOSOS

Apresentam propriedades importantes como:

- Densidade;

- Solubilidade;

- Volatilidade.

Desta forma:

- Ponto de fulgor;

- Ponto de combustão;

- Ponto de Ignição;

COMBUSTIVEIS LÍQUIDOS

- Ponto de fulgor;

Temperatura MÍNIMA na qual o combustível desprende vapores que se inflamam em contato com uma chama, porém sem continuidade. Quando em presença de uma ignição apresenta faíscas.

COMBUSTIVEIS LÍQUIDOS

- Ponto de combustão;

-

Temperatura MÍNIMA na qual o combustível desprende vapores que se inflamam em contato com uma chama, mantendo-se a combustão.

COMBUSTIVEIS LÍQUIDOS

- Ponto de Ignição

Temperatura MÍNIMA para o combustível inflamar-se sem chama direta, bastando o calor e a presença de oxigênio.

COMBUSTIVEIS LÍQUIDOS

De regra geral, os materiais combustíveis queimam no estado gaso.

Submetidos ao calor, os sólidos e líquidos se transformam em gás para se inflamarem. Exceto alguns materiais como o caso de metais alcalinos (Magnésio, Potássio...) que queimam diretamente do estado sólido.

PROCESSO DE QUEIMA

• 1) Fase inicial ( Ignição );

• 2) Queima Livre ( Crescimento );

• 3) Inflamação Generalizada (Flashover)

• 4) Extinção ( Decaimento ).

• 5) Backdraft

DESENVOLVIMENTO DO FOGO

Queima Livre Flashover

DESENVOLVIMENTO DO FOGO

DESENVOLVIMENTO DO FOGO

CONVECÇÃO: diferença de peso específico entre os gases.

NPT – 13 Escadas Pressurizadas

CONDUÇÃO: transferência de calor por contato

NPT – 09 Compartimentação Horizontal

IRRADIAÇÃO: emissão de ondas de energia calorífica dos corpos mais aquecidos para os corpos mais frios, até o equilíbrio energético.

PROPAGAÇÃO DO CALOR

CONVECÇÃO:

DESENVOLVIMENTO DO FOGO

CONDUÇÃO:

PROPAGAÇÃO DO CALOR

IRRADIAÇÃO:

PROPAGAÇÃO DO CALOR

CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MATERIAL

Retirada de material ou isolamento: todo material que esteja próximo ao fogo e ainda não foi queimado deve ser retirado ou isolado.

Resfriamento: método de extinção mais usado nos Incêndios, que consiste em retirar o calor do material que está queimando, evitando que ele emita vapores que podem reagir com o oxigênio, produzindo a combustão. Abafamento: este método de extinção consiste no controle do oxigênio, ou seja, impede que ele alimente a combustão.

MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO

Universidade Estadual de Maringá Departamento de Engenharia Civil

Pode danifica aparelhos elétricos, resíduos.

PROIBIDO em equipamentos energizados e risco de transbordamento em líquidos inflamáveis

Não é eficiente aplicado em ambientes abertos, devido a sua dispersão e constante renovação do ar.

MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO

O Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico fornece as diretrizes necessárias para a realização do PSCIP, com a finalidade principal de proteger as vidas e dificultar a propagação do fogo através de um maior controle ou extinção completa do fogo. Os símbolos no projeto devem ser baseados na NPT 04 Símbolos Gráficos.

O Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico define e classifica as edificações de acordo com sua ocupação, altura e riscos, afim de fazer as exigências necessárias para o projeto de acordo com a edificação.

CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

• Definições

• I - Altura da Edificação: para fins de exigências das medidas de segurança contra incêndio, é a medida em metros do piso mais baixo ocupado ao piso do último pavimento; para fins de saída de emergência, é a medida em metros entre o ponto que caracteriza a saída do nível de descarga ao piso do último pavimento, podendo ser ascendente ou descendente.

• V - Área da Edificação: é o somatório da área a construir e da área construída de uma edificação.

• VI - Área de Risco: é o ambiente externo à edificação que contém armazenamento de produtos inflamáveis ou combustíveis, instalações elétricas ou de gás, e similares.

CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

• XIII - Edificação antiga: edificação que comprovadamente foi construída anteriormente ao ano de 1.976, desde que mantidas as mesmas áreas e ocupações da época de sua construção.

• XIV - Edificação existente: edificação que comprovadamente tenha sido construída anteriormente a 08 de janeiro de 2012, desde que mantidas as áreas e ocupações constantes do respectivo alvará.

• XV - Edificação térrea: é a construção de um pavimento, podendo possuir mezaninos cuja somatória de áreas deve ser menor ou igual à terça parte da área do piso de pavimento.

• XVIII - Medidas de Segurança contra Incêndio: é o conjunto de dispositivos ou sistemas a ser instalados nas edificações e áreas de risco, necessário para evitar o surgimento de um incêndio, limitar sua propagação, possibilitar sua extinção e ainda propiciar a proteção à vida, ao meio ambiente e ao patrimônio.

CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

• XXXI - Plano de Segurança contra Incêndio e Pânico: é a documentação que contém os elementos formais exigidos pelo CB/PMPR na apresentação das medidas de segurança contra incêndio de uma edificação e áreas de risco que devem ser projetadas para avaliação do Serviço de Prevenção de Prevenção Contra Incêndio e Pânico – SPCIP.

• XXXII - Prevenção de Incêndio: é o conjunto de medidas que visam: evitar o incêndio; permitir o abandono seguro dos ocupantes da edificação e áreas de risco; dificultar a propagação do incêndio; proporcionar meios de controle e extinção do incêndio e permitir o acesso para as operações do Corpo de Bombeiros

CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

• XLI - Segurança contra Incêndio: é o conjunto de ações e recursos internos e externos à edificação e áreas de risco que permite controlar a situação de incêndio.

• XLIII - Termo de Compromisso e Ajustamento de Conduta (TCAC): é um ato jurídico pelo qual a pessoa reconhecendo implicitamente que sua conduta ofende interesse difuso ou coletivo, assume o compromisso de eliminar a ofensa através da adequação de seu comportamento às exigências legais

CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

CLASSIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO QUANTO

SUA OCUPAÇÃO Tabela 1 – CSCIP 2015

Prof. Alexandre H. Ito

CLASSIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO QUANTO

SUA ALTURA Tabela 2 – CSCIP 2015

CLASSIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO QUANTO

SUA CARGA DE INCÊNDIO

Tabela 3 – CSCIP 2015

EXIGÊNCIAS PARA AS EDIFICAÇÕES ANTIGAS E

EXISTENTES Tabela 4 – CSCIP 2015

• Todas as edificações antigas e existentes, independente da data de construção e da regularização, deverão adotar as seguintes medidas de segurança:

Caso a largura da escada não atenda à NPT-011, devem ser adotadas as seguintes exigências

• Caso a escada possua degraus em leque, devem ser adotadas as seguintes exigências:

EXIGÊNCIAS PARA AS EDIFICAÇÕES

Tabela 5 – CSCIP 2015

EXIGÊNCIAS PARA AS EDIFICAÇÕES DO GRUPO

A Tabela 6A – CSCIP 2015

Para cada grupo de edificações em relação a sua altura e risco, as exigências são diferentes. No SPCIP elas são apresentadas em tabelas como a apresentada anteriormente.

SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA - NPT 20 – CSCIP 2015

FINALIDADE: reduzir os prejuízos quando na ocorrência de um incêndio, alertando e orientando, não somente na ações de combate, afim de facilitar a localização dos equipamentos, como também, na rotas de fuga para o abandono seguro da edificação em caso de incêndio.

SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA - NPT 20 – CSCIP 2015

TIPOS DE SINALIZAÇÃO: Proibição; Alerta; Orientação e salvamento; Equipamentos de combate ao incêndio e alarme; Obstáculos; Complementares.

SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA - NPT 20 – CSCIP 2015 FORMAS DE APRESENTAÇÃO, COTAS ESTABELECIDAS, E DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE:

SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA - NPT 20 – CSCIP 2015 ALTURA DAS LETRAS:

SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA - NPT 20 – CSCIP 2015

CORES:

SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA - NPT 20 – CSCIP 2015

SÍMBOLOS:

Prof. Alexandre H. Ito

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SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA - NPT 20 – CSCIP 2015

AS PLACAS DE PROIBIÇÃO E ALERTA DEVEM TER NO MÁXIMO 15 m DE DISTÂNCIA ENTRE SI.

AS PLACAS DE ORIENTAÇÃO E ACABEMENTO, ASSIM COMO DE COMBATE A INCÊNDIO, DEVEM TER ALTURA DE 1,80 m DO PISO ACABADO.

AS PLACAS DE SAÍDA DE EMERGÊNCIA DEVEM SER VISÍVEIS EM ATÉ 30 m.

AS PLACAS DEVEM SER SEMPRE EM PORTUGUÊS, COM APLICAÇÃO DE TEXTOS ADICIONAIS QUANDO FOR NECESSÁRIO.

Prof. Alexandre H. Ito

SAÍDA DE EMERGÊNCIA - NPT 11 – CSCIP 2015

FINALIDADE: determina os requisitos mínimos para o dimensionamento das saídas de emergência.

Condições gerais • Permitir o abandono garantindo a integridade física;

• Colaborar com o fácil acesso e resgate.

SAÍDA DE EMERGÊNCIA - NPT 11 – CSCIP 2015

Acesso Caminho a ser percorrido pelos usuários do pavimento ou do setor, constituindo a rota de saída horizontal, para alcançar a escada ou rampa, área de refúgio ou descarga para saída do recinto do evento. Os acessos podem ser constituídos por corredores, passagens, vestíbulos, balcões, varandas e terraços.

Descarga Parte da saída de emergência de uma edificação que fica entre a escada ou rampa e a via pública ou área externa em comunicação com a via pública. Pode ser constituída por corredores ou átrios cobertos ou a céu aberto.

SAÍDA DE EMERGÊNCIA - NPT 11 – CSCIP 2015

Caminho contínuo, devidamente protegido e sinalizado, proporcionado por portas, corredores, “halls”, passagens externas, balcões, vestíbulos, escadas, rampas, conexões entre túneis paralelos ou outros dispositivos de saída, ou combinações desses, a ser percorrido pelo usuário em caso de emergência, de qualquer ponto da edificação, recinto de evento ou túnel, até atingir a via pública ou espaço aberto (área de refúgio), com garantia de integridade física. A saída de emergência compreende o seguinte: a) acessos; b) rotas de saídas horizontais, quando houver, e respectivas portas ou espaço livre exterior, nas edificações térreas; c) escadas ou rampas; d) descarga.

SAÍDA DE EMERGÊNCIA - NPT 11 – CSCIP 2015

Dimensionamento As saídas de emergência são dimensionadas em função da população da edificação. A população de cada pavimento da edificação é calculada pelos coeficientes da Tabela 1 da NPT 11. Exclusivamente para o cálculo da população, as áreas de sanitários, corredores e elevadores nas ocupações D e E, bem como áreas de sanitários e elevadores nas ocupações C e F, são excluídas das áreas de pavimento.

SAÍDA DE EMERGÊNCIA - NPT 11 – CSCIP 2015 5.4.3.1 A largura das saídas deve ser medida em sua parte mais estreita, não sendo admitidas saliências de alizares (guarnições de portas), pilares, e outros, com dimensões maiores que as indicadas na Figura 1 e 1-A, e estas somente em saídas com largura superior a 1,20m.

SAÍDA DE EMERGÊNCIA - NPT 11 – CSCIP 2015 5.4.3.3 As portas que abrem no sentido do trânsito de saída, para dentro de rotas de saída, em ângulo de 90º, devem ficar em recessos de paredes, de forma a não reduzir a largura efetiva em valor maior que 0,10 m (ver figura 2).

SAÍDA DE EMERGÊNCIA - NPT 11 – CSCIP 2015 A largura das saídas, isto é, dos acessos, escadas, descargas, e outros, é

dada pela seguinte fórmula:

𝑁 =𝑃

𝐶

Onde:

N = número de unidades de passagem, arredondado* para número inteiro

P = população, conforme coeficiente da Tabela 1

C = capacidade da unidade de passagem, conforme Tabela 1 * Arredondamento matemático

Notas:

1) Unidade de passagem: largura mínima para a passagem de um fluxo de pessoas, fixada em 0,55 m; (largura médio do ombro de uma pessoa)

2) Capacidade de uma unidade de passagem: é o número de pessoas que passa por esta unidade em 1 minuto.

SAÍDA DE EMERGÊNCIA - NPT 11 – CSCIP 2015

No cálculo da largura das saídas, deve ser considerado somente o

número de unidades de passagem, não considerando desta forma a largura efetiva das saídas.

SAÍDA DE EMERGÊNCIA - NPT 11 – CSCIP 2015

As escadas possuem seus degraus com altura e largura definidas pela fórmula de Blondel:

Além disso, devem apresentar

bocel de no máximo 1,5 cm:

Ter altura h compreendida entre 16,0 cm e 18,0 cm, com tolerância

de 0,05 cm

SAÍDA DE EMERGÊNCIA - NPT 11 – CSCIP 2015

Largura piso e espelho

p= largura do piso (p)

h= altura do espelho (h)

Existem três regras que determinam os valores para o piso e o espelho.

1-Regra de Blondel ou regra do passo:

p + 2h = 63cm

p + 2h = 64cm

2-Regra da comodidade:

p - h = 12cm

3-Regra da segurança:

p + h = 46cm

SAÍDA DE EMERGÊNCIA - NPT 11 – CSCIP 2015

Os corrimãos devem ser contínuos, com interrupções apenas nas saídas, feitas de

grade ornamental, alvenaria, ou balaústre (na vertical)

SAÍDA DE EMERGÊNCIA - NPT 11 – CSCIP 2015

As caixas de escada não podem ser utilizadas como depósitos e lixeiras, ou possuir aberturas para rede elétrica, gás, água ou lixo.

Suas paredes devem ser lisas, e deve haver indicação de localização no pavimento.

SAÍDA DE EMERGÊNCIA - NPT 11 – CSCIP 2015

As portas devem ter largura suficiente para a passagem:

0,80 m 1 unidade de passagem

1,00 m 2 unidades de passagem

1,50 m 3 unidades de passagem (2 folhas)

2,00 m 4 unidades de passagem (2 folhas)

SAÍDA DE EMERGÊNCIA – NPT 11 – CSCIP 2015

Dados para o dimensionamento das

saídas de emergência:

SAÍDA DE EMERGÊNCIA – NPT 11 – CSCIP 2015

Distâncias máximas a serem

percorridas:

SAÍDA DE EMERGÊNCIA – NPT 11 – CSCIP 2015

Tipos de escadas de

emergência por

ocupação:

SAÍDA DE EMERGÊNCIA – NPT 11 – CSCIP 2015

Tipos de escadas de

emergência por

ocupação:

SAÍDA DE EMERGÊNCIA – NPT 11 – CSCIP 2015

Tipos de escadas de

emergência por

ocupação:

Extintores NPT - 021

EXTINTORES - NPT 21 – CSCIP 2015

FINALIDADE: estabelece critérios para a proteção contra o incêndio nas edificações e áreas de risco por meio de extintores de incêndio, portáteis ou sobre rodas.

CAPACIDADE EXTINTORA:

carga de água 2-A

dióxido de carbono 5-B-C

extintor BC 20-B-C

extintor ABC 2-A, 20-B-C

EXTINTORES - NPT 21 – CSCIP 2015

CLASSE DO INCÊNDIO:

A madeira, papel, tecido.

B graxa, gasolina, tintas.

C computadores, painéis elétricos, metais.

EXTINTORES - NPT 21 – CSCIP 2015

Dimensionamento • Para Proteger uma edificação por extintores de incêndio deve ser

cumprido:

• Selecionar os extintores mais adequados ao risco exposto na edificação

• Com capacidade adequada para extinção do fogo

• Distribuir e instalar de forma adequada

• Se em caso de mais de um tipo de ocupação deverá ser dimensionado para a de maior contribuição ou realizar a compartimentação.

Universidade Estadual de Maringá Departamento de Engenharia Civil

EXTINTORES - NPT 21 – CSCIP 2015

Dimensionamento

• Assim, se a edificação possuir em sua maioria elementos que produzam um incêndio classe “A”, deverão ser selecionados extintores que extingam tais tipos de incêndio, como os de água ou espuma e assim será para as demais classes.

• Já que exigimos que a edificação possua mais de um tipo de extintor para que todas as classes sejam abrangidas temos também a opção dos extintores de Pó Multiuso (classes A, B e C), também chamado Pó ABC. Nesses casos pode-se usar somente esse extintor, o qual substitui os demais extintores.

EXTINTORES - NPT 21 – CSCIP 2015

Distância máxima de localização dos extintores:

Devem estar localizados em suportes apropriados, a pelo menos 10 cm do piso.

Se pendurados na parede, devem estar a uma altura de 1,60 m do piso.

EXTINTORES - NPT 21 – CSCIP 2015

Capacidade Extintora

Conforme o item 3.1 da NBR 12.693/2010, capacidade extintora é a medida do poder de extinção de fogo de um extintor de incêndio, obtida em ensaio prático normalizado. Exemplo: Capacidade extintora 2A:10B:C

Refere-se a um extintor de incêndio capaz de combater incêndios de classes A, B e C e que possui uma capacidade extintora de grau 2 para incêndios de classe A e de grau 10 para incêndios de classe B.

Capacidade Extintora - Classe A

Capacidade Extintora - Classe B

EXTINTORES - NPT 21 – CSCIP 2015

5.2.1.1 Quando os extintores forem instalados em paredes ou divisórias, a altura de fixação do suporte deve variar, no máximo, entre 1,6 m do piso e de forma que a parte inferior do extintor permaneça, no mínimo, a 0,10m do piso acabado.

5.2.1.2 É permitida a instalação de extintores sobre o piso acabado, desde que permaneçam apoiados em suportes apropriados, com altura recomendada entre 0,10 m e 0,20 m do piso.

EXTINTORES - NPT 21 – CSCIP 2015

5.2.1.3 Os extintores não devem ser instalados em escadas. Devem estar desobstruídos e devidamente

sinalizados de acordo com o estabelecido na NPT 020/11 – Sinalização de emergência.

5.2.1.4 Deve ser instalado, pelo menos, um extintor de incêndio a não mais de 5 m da entrada principal da edificação e das escadas nos demais pavimentos

5.2.1.5 Cada pavimento deve possuir, no mínimo, duas unidades extintoras, sendo uma (1) para incêndio classe A e outra para incêndio classe B e C. É permitida a instalação de duas unidades extintoras iguais de pó ABC. 5.2.1.6 É permitida a instalação de uma única unidade extintora de pó ABC em edificações, mezaninos e pavimentos com área construída de até 100m²

EXTINTORES - NPT 21 – CSCIP 2015

5.2.1.7 Os extintores de incêndio devem ser adequados à classe de incêndio predominante dentro da área de risco a ser protegida, de forma que sejam intercalados na proporção de dois extintores para o risco predominante e um para a proteção do risco secundário. (para 2 extintores atendendo o risco predominante, instalar mais 1 para o risco secundário)

5.2.1.9 Quando os extintores de incêndio forem instalados em abrigo embutido na parede ou divisória, além da sinalização, deve existir uma superfície transparente que possibilite a visualização do extintor no interior do abrigo.

EXTINTORES - NPT 21 – CSCIP 2015

5.3.1 Os extintores devem estar lacrados, com a pressão adequada e possuir selo de conformidade concedida por órgão credenciado pelo Sistema Brasileiro de Certificação (Inmetro).

Universidade Estadual de Maringá Departamento de Engenharia Civil

EXTINTORES - NPT 21 – CSCIP 2015

5.3.2 Para efeito de vistoria do Corpo de Bombeiros, o prazo de validade da carga e a garantia de funcionamento dos extintores deve ser aquele estabelecido pelo fabricante, se novo, ou pela empresa de manutenção certificada pelo Inmetro, se recarregado.

EXTINTORES - NPT 21 – CSCIP 2015

Extintores para combate do Grupo A, B e C:

Extintor tipo BC e CO2, apresentam combate ao Princípio de Incêndio por superfície Por reação química (BC) e Abafamento (CO2), não tendo ação na região interna dos materiais.

Ex de combate ( Álcool, ...)

Ex não Combatente (Madeira, Silo de farinha, Pilha de Tecido,...)

Extintor de Água, apresenta combate por redução de temperatura e abafamento Ex de combate (Madeira, Silo de farinha, Pilha de Tecido,...)

Ex não Combatente ( Álcool, ...)