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interferências das instalações hidro-sanitárias Isabelly Campos | Lucas Lessa | Natália Moura Prof. Marcos Rezende | UFC_2013.2

Instalações Hidro-sanitárias FINAL

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interferências das instalações hidro-sanitáriasIsabelly Campos | Lucas Lessa | Natália Moura

Prof. Marcos Rezende | UFC_2013.2

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Conjunto de canalizações, aparelhos, conexões, peças especiais e acessórios destinados ao suprimento de água ou ao afastamento de águas servidas ou pluviais dos prédios, desde a ligação à rede pública de água até o retorno ao coletor público de esgotos ou o sistema individual de tratamento, e também o encaminhamento das águas pluviais a rede pluvial da rua ou demais sistemas que utilizem a água da chuva (reutilização, infiltração no solo, etc).

instalações hidro-sanitários

Hidráulico: Fornecer água de qualidade apropriada, em quantidade suficiente e sob pressão adequada a todos os aparelhos.

Sanitário: Impedir o retorno de águas poluídas nas canalizações de alimentação dos aparelhos e a entrada de gases de esgotos, de roedores ou insetos nos prédios.

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Os equipamentos hidro-sanitários são todos aqueles ligados ao abastecimento de água, a coleta de esgotos sanitários e de águas pluviais. A água para abastecimento, descarga dos esgotos e águas pluviais são conduzidas por meio de canalizações, constituídas por tubos e conexões que interligam os pontos de utilização às fontes de alimentação e aos locais de despejo.

equipamentos hidro-sanitários

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Um projeto de instalações hidráulico-prediais deverá conter:

• Instalações de água fria

• Instalações de esgoto sanitário

• Instalações de águas pluviais

projeto de instalações hidro-sanitários

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Corresponde ao conjunto de tubulações, conexões e acessórios que permitem levar a água da rede pública até os pontos de consumo ou utilização dentro da habitação.

Possui três sistema de funcionamento: sistema direto, indireto e misto.

Têm como componentes: - sub-ramal- ramal- coluna de distribuição- colar ou barrilete- ramal predial- reservatório de água

instalações de água fria

Figura 1 – Vista detalhada de um sistema de distribuição de água

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Captação de água da rede pública.

instalações de água fria

Figura 2 - Sistema misto de distribuição.

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Tipos de reservatórios [Caixas D’água]

• Alvenaria de tijolos maçisos + revestimento 1:3 (c.a.) natado + aditivo impermeabilizante ( sika 1 ou vedacit) ou pintura betuminosa.

• Até 2000 l - 1⁄2 tijolo com uma cinta comum no respaldo.

• + 2000L – 1 tijolo + 2 cintas

• Reservatórios enterrados agüentam até 6000 l sem cintas.

• Argamassa armada

• Ferrocimento

• Tambores tratados contra ferrugem

• Cimento – amianto

instalações de água fria

Figura 3 - Detalhe de funcionamento da caixa d’água

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Instalação da caixa d`águaPode ficar escondida na coberta ou dentro de uma torre específica para comportá-la.

instalações de água fria

Os reservatórios devem ser construídos em local de fácil acesso a fim que possam ser inspecionados periodicamente.

Figura 4 - Caixa d’água sob coberta. Figura 5 - Caixa em torre estrutural.

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instalações de água fria

Tubulações

Figura 6 - Instalações hidrosanitárias.

Figura 7 - Instalações hidrosanitárias. Figura 8 - Instalações hidrosanitárias.

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instalações de água fria

[ Para não produzir ruído desagradável durante o escoamento. ]

∅ mínimo = 1⁄2” (15mm) a 3⁄4” (20mm)

Vazão máxima nas canalizações = 2,5 m/s

V ≤ 14 x √∅ (diâmetro em mm e vazão em mm/s) Aparelho Ø mm

Vaso com válvula de descarga (V.D) e com caixa d’agua em altura < 6 m

1 1⁄2” 40

V.D. cx d’água altura > 6 m 1 1⁄4” 32

Vaso com caixa de descarga 1⁄2” 15

Bidê, chuveiro, bebedouro, lavatório 1⁄2” 15

Pia de cozinha 1⁄2” 15

Máquina de lavar (roupas , louças) 3⁄4” 20

Filtro 1⁄2” 15

Banheira 1⁄2” 15

Tanque 3⁄4” 20

tabela 2 - diâmetros recomendados na tubulação

método do Consumo Máximo Possível: considera o uso de todas as peças atendidas por um mesmo

ramal ao mesmo tempo.

N° de tubos de 1⁄2” Ø tubo com igual capacidade

1,0 1⁄2”

2,9 3⁄4”

6,2 1”

10,9 1 1⁄4”

17,4 1 1⁄2”

37,8 2”

65,5 2 1⁄2”

110,5 3”

tabela 1 - correspondência de vazão

Materiais empregados: Tubos de ferro fundidoTubos PVC Juntas rosqueadas ou soldadas

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instalações de água fria

Figura 9 - Instalações hidrosanitárias que serão cobertas por foro.Figura 11 - Instalações hidrosanitárias revestidas.

Figura 10 - Instalações hidrosanitárias que serão cobertas por foro. Figura 12 - Esquema de instalações hidrosanitárias.

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instalações de água fria

Figura 13 - Esquema de instalações hidrosanitárias.

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instalações de água fria

Shafts• No caso de instalações sanitárias prediais, onde há uma grande tubulação e onde ela precisa atingir vários pavimentos, existem os shafts, que são espaços ocos por onde as tubulações passam se distribuindo pelo edifício

Figura 14 - Shafts Figura 15 - Planta de apartamento com os shafts demarcados.

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instalações de ESGOTO SANITáRIO

• Conjuto de tubulações, conexões e aparelhos destinados a permitir o escoamento dos despejos ( águas residuárias) de uma constução. Os despejos podem ser denominados águas imundas quando compostos por água, material fecal + urina, águas servidas quando provinientes de operações de lavagem e limpeza e industriais, quando provinientes de processos industriais.

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instalações de ESGOTO SANITáRIO

Para projetar uma instalação de esgoto, é necessário saber:

• Localização dos diversos aparelhos sanitários

• Localização dos coletores públicos

• Trajetória a ser seguida pelas tubulações, a qual deve ser a mais curta e retilínea possível.

• As canalizações devem ser assentadas de forma a permitir reparos sem danos à estabilidade da construção, ou seja, não devem ser solidárias à estrutura e devem ser localizadas longe de reservatórios d’água, locais de depósito ou preparo de gêneros alimentícios.

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instalações de ESGOTO SANITáRIO

Figura 16 - Instalações de esgoto de um banheiro.

Figura 17 - Instalações de esgoto de uma casa.

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instalações de ESGOTO SANITáRIO

Figura 18 - Instalações de esgoto de uma casa

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instalações de ESGOTO SANITáRIO – FOSSA/SUMIDOURO

Figura 19 - Fossa séptica.

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instalações de ESGOTO SANITáRIO – FOSSA/SUMIDOURO

Figura 20 - Caixa de inspeção.

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instalações de águas pluviais

Capitação de água das chuvas

• Lajes impermeabilizadas que apresentam ralos para o escoamento das águas pluviais ou sistea de pingamento.

Figura 21 - Laje de cobertura com pingadeira. Figura 22 - Planta de laje de cobertura demonstrando os ralos.

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instalações de águas pluviais

Capitação de água das chuvas

• No caso de coberturas com telhas, elas precisam ter cerca inclinação para levar as águas da chuva para as calhas

• O dimensionamento das calhas deve ser feito levando em consideração a área da cobertura que capta as águas pluviais

Figura 25 - Esquema coletor de águas pluviais de cobertura com telhas e platibanda.

Figura 23 - Sistema de calha sem platibanda. Figura 24 - Condutor vertical e grelha.

Figura 26 - Condutor vertical passando por baixo do passeio.

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Bibliografia

links:http://www.probuild.com.br/projeto-hidro-sanitariohttp://pt.scribd.com/doc/80461127/AULA-1-INSTALACOES-HIDRO-SANITARIAS-I#logouthttp://www.ufv.br/dea/ambiagro/arquivos/Apostila%20hidraulica_sanitaria_final.pdfhttp://www.degraf.ufpr.br/artigos_graphica/METODODEENSINO.pdfhttp://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2004-1/construcao/instalacoes.htm

imagens:http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2004-1/construcao/instalacoes.htmhttps://skydrive.live.com/?cid=E13535AAF1B3C203&id=E13535AAF1B3C203%21710&authkey=bCyptqfW%2AKA%24&v=3http://www.renatomassano.com.br/dicas/residencial/dimensionamento_das_instalacoes.asp

livro:MACINTYRE, Archibald Joseph. Instalações hidráulicas, Prediais e Industriais. 4ª edição - Rio de Janeiro, 2010