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Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
Estação Ecológica de Tamoios
Dia 28 de abril de 2014, às 13h, no auditório da Procuradoria da República no Rio de Janeiro
(Av. Nilo Peçanha, nº 31, 6º andar, Centro - RJ).
ASPECTOS CONCEITUAISASPECTOS CONCEITUAIS
Espécie Exótica:espécie registrada fora de sua área de distribuição original
Contida: detectada apenas em ambientes artificiais
Detectada em ambiente natural: Presença detectada no ambiente natural porém sem aumento posterior de sua abundância e/ou de sua dispersão
Estabelecida: Detectada de forma recorrente, com ciclo de vida completo na natureza e indícios de aumento populacional ao longo do tempo em uma região restrita ou ampla, porém sem apresentar impactos ecológicos ou socioeconômicos aparentes
Invasora: quando a espécie estabelecida possui abundância ou dispersão geográfica que interferem na capacidade de sobrevivência de outras espécies em uma ampla região geográfica ou mesmo em uma área específica, ou quando causa impactos mensuráveis em atividades sócio-econômicas ou na saúde humana.
LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO relacionada às espécies exóticas marinhasrelacionada às espécies exóticas marinhas
Conferências e Acordos InternacionaisAgenda 21; Convenção sobre a Diversidade Biológica; Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar; Conferência Internacional sobre Controle e Gestão da Água de Lastro e Sedimentos de Navios; Convenção RAMSAR; Convenção CITES
Leis Constituição Federal; 5197/67-Lei da Fauna; 7661/88 -PNGC; 9985/00 -SNUC; 9605/98 -Crimes Ambientais; 9537/97 -LESTA; 6938/81 Política Nacional do Meio Ambiente; 8630/93 -Lei dos Portos; 9966/00 -Lei do óleo; Lei Complementar 140/2011
Decretosregulamentadores das leis acima; Política Nacional da Biodiversidade; CITES; Convenção sobre Diversidade Biológica ; Política Marítima Internacional
Portarias, Normas e Instruções NormativasConama 237/97; Portaria MMA117/1997; Portaria IBAMA145/1998; Portaria IBAMA 03/2004; Portaria IBAMA 93/1998; ANVISA Resolução RDC 217/2001; Resolução IMO A.868(20)/1997; NORMAN 20/DPC IOBS
Lopes et al., 2009. Informe sobre as espécies exóticas invasoras marinhas no Brasil. MMA.
9 espécies exóticas marinhas invasoras
Tubastraea coccinea Tubastraea tagusensis
Tubastraea coccinea Lesson, 1829
Origem: Arquipélago de Fiji (sul do Oceano Pacífico)
Tubastraea tagusensis Wells, 1982
Origem: Arquipélago de Galápagos (Pacífico Oriental)
(1) Baía de Todos os Santos, BA
(2) Naufrágio Victory, ES
(3) Armação de Búzios, RJ
(4) Arraial do Cabo, RJ
(RESEX Mar. Arraial do Cabo)
(5) Arquipélago de Cagarras, RJ
(MONA Cagarras)
(6) Baía da Ilha Grande, RJ
(ESEC Tamoios e APA Cairuçu)
(7) Ilhabela, SP
(8) Arquipélago de Alcatrazes, SP
(ESEC Tupinambás)
(9) Laje de Santos, SP
(10) Arquipélago do Arvoredo, SC
(REBIO Arvoredo)
Distribuição atualDistribuição atual(UCs federais)
RESEX Marinha Arraial do CaboRESEX Marinha Arraial do CaboRegião dos Lagos, RJ
1º REGISTROFinal 1990s
► região costeira e marinha com múltiplos usos;►crescente pressão industrial como vetor de possíveis impactos ambientais
Tubastraea spp
Ausência
Tubastraea coccinea
Tubastraea tagusensis
Baía da Ilha GrandeBaía da Ilha Grande
Baía da Ilha GrandeBaía da Ilha Grande
BIODIVERSIDADE = HOT SPOTGRUPO NÚMERO DE SPS
MACROALGAS 111
CNIDARIOS 26
MOLUSCOS 378
POLIQUETOS 113
CRUSTACEOS 60
ECHINODERMAS 27
PEIXES RECIFAIS 174
PEIXES PRAIA 43
TOTAL 905
ESTAÇÃO ECOLÓGICA DE TAMOIOSESTAÇÃO ECOLÓGICA DE TAMOIOSAÇÕES PRIORITÁRIAS = PLANO DE MANEJO
ESPÉCIES EXÓTICASPrograma Pesquisa e Monitoramento : Identificar as espécies exóticas
existentes e realizar o manejo adequado para sua eliminação.
(1) Araçatiba de Fora(2) Araçatiba de Dentro(3) Sambacu(4) Búzios(5) Cobras(6) Imboassica(7) Queimada Grande(8) Queimada Pequena
Silva et al. (2011)
Baixa
Média
Grande
Ausente
MONITORAMENTO EXTENSIVO e MONITORAMENTO EXTENSIVO e INTENSIVO na ESEC TamoiosINTENSIVO na ESEC Tamoios
1a Campanha de Controle e Erradicação de Coral-1a Campanha de Controle e Erradicação de Coral-Sol em ilhas da Estação Ecológica de TamoiosSol em ilhas da Estação Ecológica de Tamoios
(5-7 dezembro 2012)
Ilha das Cobras: capacitação e controle – 5943 colônias
Ilha Sabacu: erradicação – 1732 colônias
Ilha Tucum de Dentro: erradicação – 224 colônias
Ilha Pingo d´Água: erradicação – 2227 colônias
TOTAL: 10.126 colônias removidas
1ª OPERAÇÃO ECLIPSE 1ª OPERAÇÃO ECLIPSE CONTROLE DO CORAL-SOL NA ESEC TAMOIOS
Ilha Queimada Grande: capacitação e controle – 12.033 colônias removidas
Instituições Federais:ICMBIO (ESEC Tamoios; APA Cairuçu; PARNA Serra da Bocaina; MONA Cagarras; ESEC Tupinambás; REBIO Arvoredo); IBAMA (CGPG); MPA
Instituições Estaduais:INEA (SupBIG; PEIG)
Instituições Municipais:PMAR
Organizações Não Governamentais:Projeto Coral Sol-Instituto Biodiversidade Marinha; Divers for Sharks; Associação de Turismo Subaquático da Costa Verde-ATSCV; Operadoras de Mergulho (Frade Diver; Elite Dive Center; Jamanta); Instituto Mar A Dentro-Projeto Ilhas do Rio; Associação de Catadores da Ilha Grande
1ª OFICINA DE MANEJO DO CORAL-SOL NAS UNIDADES DE 1ª OFICINA DE MANEJO DO CORAL-SOL NAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO MARINHAS BRASILEIRASCONSERVAÇÃO MARINHAS BRASILEIRAS
Local de reunião: Centro de Resposta a Emergências, TRANSPETRO - Ponta Leste - Angra dos Reis, RJ.Data: 3 de abril de 2013
Objetivo: Reunir pesquisadores, gestores das unidades de conservação e outros interessados de modo a identificar ações visando combater a bioinvasão dos corais exóticos Tubastraea coccinea e Tubastraea tagusensis nas (UCs) Brasileiras.
Oficina de Trabalho para Discussão de Oficina de Trabalho para Discussão de Medidas Mitigadoras e de Controle da Medidas Mitigadoras e de Controle da Bioinvasão provocada por BioincrustaçãoBioinvasão provocada por Bioincrustação
• Local de reunião: Hotel Florida, Rio de Janeiro, RJ.• Data: 17-19 de abril de 2012
Demanda associada a processos de licenciamento (Plano de ação da autorização da REBIO Arvoredo para Perfuração Marítima na AGBS) e inquérito civil público do MPF/SE.
81 partricipantes: Pesquisadores, IBAMA, ICMBio, UCs, MMA, Petrobras, Marinha do Brasil, IBP, ANTAQ e Syndarma.
• Produto: Propostas de medidas mitigadoras e de controle, sistematizadas em documento mais de 70 propostas.
PAN-CORAISPAN-CORAIS
• Local de reunião: Arraial da Ajuda, BA.• Data: 07-11 de abril de 2014• ICMBio e Coral Vivo. Supervisão: COPAN/CGESP/DIBIO/ICMBio• Objetivo: Definir ações de conservação para 20 sps marinhas
ameaçadas – e outras 35 beneficiadas, assim como 18 áreas prioritárias desde o Parcel de Manuel Luís, MA, até o Arvoredo, SC, além dos ambientes coralíneos de profundidade.
Produto: Definidos os objetivos e mais de 100 ações de conservação, visando a minimização dos impactos que sofrem o ambientes coralíneos
PAN-CORAISPAN-CORAIS(espécies exóticas invasoras)(espécies exóticas invasoras)
Objetivo Específico 8: Prevenir a introdução e a
disseminação de espécies exóticas e invasoras nos
ambientes coralíneos 10 ações
Objetivo Específico 9 Avaliar e mitigar os
impactos das espécies invasoras sobre os
ambientes coralíneos já afetados 8 ações
Proposta Técnica Geral – ESEC TamoiosProposta Técnica Geral – ESEC TamoiosMINIMIZAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS NA ESEC TAMOIOS CAUSADOS PELA BIO-INVASÃO
R3: Nos ambientes naturais onde for detectada a bioinvasão, capacitar equipes para a retirada mecânica de forma adequada das colônias de coral-sol existentes principalmente nos costões e recifes
Ação 1. ECLIPSE1.1. Em áreas da UC com Ocorrência Rara ou Ocasional
- Quinzenalmente, retirada manual pela Equipe ESEC e colaboradores, em local (ilha) definido pela Ação 3 com objetivo de erradicação.
Ação 2. ECLIPSE2.1. Em áreas da UC com Ocorrência Dominante, Abundante ou Frequente
(Controle)
- Semestralmente: empresa com experiência em limpeza e manutenção de estruturas submersas contratada para retirada intensiva em determinada área, com cronograma definido pela UC.
Proposta Técnica Geral – ESEC TamoiosProposta Técnica Geral – ESEC TamoiosMINIMIZAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS NA ESEC TAMOIOS CAUSADOS PELA BIO-INVASÃO
R4: Monitorar áreas naturais críticas, principalmente em Unidades de Conservação Marinhas;
Ação 3. Monitoramento:3.1. Em áreas da UC, observando-se também a ocorrência de outras espécies introduzidas
- Quinzenalmente, pela equipe da ESEC e colaboradores, com objetivo de observar a situação em todas as ilhas e subsidiar a Ação 1.
R10. Realizar reuniões periódicas semestrais com todas as instituições e órgãos envolvidos visando avaliar as atividades desenvolvidas e os resultados obtidos, assim como propor novas atividades quando necessário.
Ação 4. Oficina de AvaliaçãoReunir pesquisadores e gestores para avaliação dos estudos, dos trabalhos de controle e de erradicação em diferentes UCs e áreas críticas.
Semestralmente e aproveitando da experiência em campo da Operação Eclipse, discutir e apresentar propostas de melhoria ou de novas Ações.
Proposta Técnica Geral – ESEC TamoiosProposta Técnica Geral – ESEC TamoiosMINIMIZAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS NA ESEC TAMOIOS CAUSADOS PELA BIO-INVASÃO
R8. Promover campanha de ESCLARECIMENTO e ALERTA contra bioinvasores, na área da UC e sua ZA, visando ampliar as áreas de monitoramento e controle
Ação 5. Informação Ambiental:5.1. Material de Divulgação
- Em todas as saídas de monitoramento;
R9. Criar rede nacional de monitoramento de bioinvasores, visando divulgar as informações em tempo real das atividades que estão sendo realizadas no litoral de cada estado e nas UCs
5.2. Operacionalização do Centro de Informações Ambientais da BIG (CIA/BIG) disponibilizado para uso on line (Site da ESEC Tamoios), integrado ao Canal Nacional de Registros do Coral-Sol (CNR Coral-Sol)
- Diariamente, buscando um canal de comunicação junto a pesquisadores, mergulhadores e gestores de UCs, para disponibilização de informações e de divulgação.
Objetivo: Prevenir a introdução e a disseminação de espécies exóticas e
invasoras nos ambientes coralíneos
PAN-Corais PAN-Corais – – Articulador: Adriana (ESEC Tamoios)Articulador: Adriana (ESEC Tamoios)
(Universo temporal: 5 anos)
Objetivo: Prevenir a introdução e a disseminação de espécies exóticas e invasoras nos ambientes coralíneos