Upload
truongquynh
View
226
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
ÍNDICE
HORÁRIO E SALAS DAS ELETIVAS __________________________________________ 2
CRISES POLÍTICAS E CRISES ECONÔMICAS NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - “DEBATES
SOBRE CONJUNTURA BRASILEIRA” _________________________________________ 3
DINÂMICA DAS INDÚSTRIAS ENERGÉTICAS - “POLÍTICAS ENERGÉTICAS COMPARADAS”
___________________________________________________________________________ 7
ECONOMIA APLICADA A - “MACROECONOMIA DA POLÍTICA FISCAL” ________ 9
ECONOMIA APLICADA B - “FUNDAMENTOS NATURAIS DA COOPERAÇÃO NA ECONOMIA”
__________________________________________________________________________ 12
ECONOMIA FINANCEIRA I - “FINANÇAS CORPORATIVAS” __________________ 14
ECONOMIA DA AMÉRICA LATINA - “DESENVOLVIMENTO NA AMÉRICA LATINA:
INTRODUÇÃO AO TEMA E ELABORAÇÃO DE TEXTOS” ________________________ 16
ECONOMIA REGIONAL E URBANA - “ECONOMIA E DESENVOLVIMENTO REGIONAL” 23
ESTATÍSTICAS ECONÔMICAS - “ PROCESSOS ESTOCÁSTICOS”_______________ 26
HISTÓRIA ECONÔMICA - “OS ÚLTIMOS VINTE ANOS: UM HISTÓRIA ECONÔMICA DA
ECONOMIA MUNDIAL: 1991-2012” ___________________________________________ 28
HISTÓRIA ECONÔMICA III - “ECONOMIA DA CORRUPÇÃO” __________________ 36
INTRODUÇÃO À EXTENSÃO _______________________________________________ 38
MATEMÁTICA FINANCEIRA I - “MATEMÁTICA FINANCEIRA COM HP 12C E EXCEL” 41
MERCADO DE TRABALHO - “CONJUNTURA ECONÔMICA II” _________________ 43
MODELOS MACROECONOMÉTRICOS - “ECONOMETRIA III – SÉRIES DE TEMPO” 46
REGULAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DE ENERGIA _______________________________ 48
REGULAÇÃO E DEFESA DE CONCORRÊNCIA - “POLÍTICA DE DEFESA DA
CONCORRÊNCIA” _________________________________________________________ 52
TENDÊNCIAS DA ECONOMIA MUNDIAL - “DESENVOLVIMENTO SÓCIOECONÔMICO DA
CHINA” ___________________________________________________________________ 55
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
2
HORÁRIO E SALAS DAS ELETIVAS
NOME DA DISCIPLINA CÓDIGO HORÁRIO PROFESSOR(A) SALA
Contexto Internacional - “Debates Econômicos
Contemporâneos” IEE628 2ª - 7:30/11:00
Francisco Eduardo &
Antonio Licha Sala 19 do Aulário
Dinâmica das Indústrias Energéticas IEE532 2ª/4ª - 11:10/12:50 Ronaldo Bicalho 2ª - Sala 218
4º - Sala 219
Economia Aplicada A – “Macroeconomia da
Política Fiscal” IEE516 3ª/5ª - 11:10/12:50 Denise Lobato Sala 219
Economia Aplicada B - “Fundamentos Naturais
da Cooperação na Ecomia” IEE509 2ª - 11:10/12:50 Maria Silvia Possas Sala 13 do Aulário
Economia Financeira I - “Finanças Corporativas” IEE604 2ª - 7:30/11:00 Celso Lemme Sala 229
Economia Latino-Americana - “Desenvolvimento
da América Latina” IEE513 3ª/5ª - 11:10/12:50
Lena Lavinas &
Ricardo Bielschowsky Sala 223
Economia Regional e Urbana - “Economia e
Desenvolvimento Regional” IEE411 3ª/5ª - 18:30/20:10 Marcelo Matos
Sala 8 do Instituto
de Psicologia
Estatísticas Econômicas - “Introdução aos
Processos Estocásticos” IEE511 2ª - 7:30/11:00 Getúlio Borges Sala 26 do Aulário
História Econômica - “Os Últimos Vinte Anos:
Uma História Econômica Da Economia Mundial:
1991 – 2012”
IEE506 2ª/4ª - 20:20/22:00 Luiz Carlos Prado &
Eduardo Pinto Sala 3X do Aulário
História Econômica Geral III - “Economia da
Corrupção” IEE234 2ª/4ª - 11:10/12:50 Fábio Earp Sala 210
Introdução à Extensão IEE624 4ª/6ª - 11:10/12:50 Alexandre Freitas Sala 218
Matemática Financeira I - “Matemática
Financeira com Excel e HP” IEE614 2ª/6ª - 11:10/12:50 Ary Vieira Barradas
2ª - Sala 22 do
Aulário
6ª - Sala 210
Mercado de Trabalho - “Conjuntura Econômica
II” IEE612 3ª/5ª - 11:10/12:50
Francisco Eduardo &
Margarida Gutierez Sala 218
Modelos Macroeconométricos – “Econometria III
- Séries de Tempo” IEE004 6ª - 18:30/22:00 Eduardo Pontual
Sala 7 do Instituto
do Psicologia
Regulação das Indústrias de Energia IEE529 6ª - 18:30/22:00 Edmar de Almeida Sala 6 do Instituto
de Psicologia
Regulação e Defesa da Concorrência - “Política de
Defesa da Concorrência” IEE622 3ª/5ª - 11:10/12:50 Camila Pires-Alves Sala 30 do Aulário
Tendências da Economia Mundial -
“Desenvolvimento Socioeconomico da China” 2ª/4ª - 18:30/20:10 Isabela Nogueira Sala 35 do Aulário
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
3
CRISES POLÍTICAS E CRISES ECONÔMICAS NO BRASIL CONTEMPORÂNEO -
“DEBATES SOBRE CONJUNTURA BRASILEIRA”
Código da disciplina: IEE628 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: não tem
Profs.: Antonio Licha ([email protected]) & Francisco Eduardo Pires de Souza ([email protected])
2ª - 07:30/11:00
Nº da turma no SIGA: 5327
PROGRAMA
Primeira Parte – Distribuição de Renda
1. O Capital no Século XXI de Thomas Piketty
1.1. Renda e capital
1.2. A dinâmica da Relação capital/produto
1.3. A estrutura da desigualdade
1.4. Propostas para a regulação do capital no século XXI
Ref. Básica: Piketty (2014a)
2. O debate em torno ao “O Capital no Século XXI” de Thomas Piketty
2.1. Críticas teóricas e metodológicas
2.2. A defesa de Piketty
Ref. Básica: Gilles (2014), Piketty (2014b).
Ref. Complementar: McCloskey (2015), Frankel (2014), Bolle (2014), Kerstenetzky (2015).
Segunda Parte – A Estagnação Secular
3. Os fatos
Ref. Básica: Souza (2016).
Ref. Complementar: Rachel e Smith (2015)
4. As explicações teóricas e o debate
4.1. A abordagem pelo lado da demanda (insuficiência crônica de demanda agregada)
4.2. A abordagem pelo lado da Oferta (Baixo ritmo de crescimento da produtividade)
4.3. Abordagens fundadas na política/geopolítica
4.4. A abordagem Financeira
Ref. Básica: Baldwin e Teulings (2014).
Ref. Complementar: Summers (2014), Lo e Rogoff (2015), Gordon (2014), Krugman (2014).
Terceira Parte – Repensando a Política Macroeconômica após a Crise de 2008
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
4
5. Repensando a política macroeconômica no imediato pós-crise
5.1. O colapso da “grande moderação” e seu impacto sobre as idéias macroeconômicas
5.2. Elementos de uma nova abordagem à política macroeconômica
Ref. Básica: Blanchard, Dell’Ariccia e Mauro (2010).
Ref. Complementar: Stiglitz (2011), Turner (2011) e Romer (2011).
6. O que nós aprendemos?
6.1. Objetivos e instrumentos da política monetária no pós-crise
6.2. Regimes cambiais e regulação dos movimentos de capitais
Ref. Básica: Blanchard, Dell’Ariccia e Mauro (2016).
Ref. Complementar: Ostry, Gosh e Chamon (2012), Yellen (2016), Wolf (2016), Rey (2016),
Stiglitz (2016), Akerlof (2016);
7. Repensando a política macro III: progresso ou confusão?
7.1. Políticas macro-prudenciais
7.2. Repensando as políticas monetária e fiscal
Ref. Básica: Blanchard (2015a)
Ref. Complementar: Blanchard (2015b)
BIBLIOGRAFIA
AKERLOF, G. A. (2016), O Gato na Árvore e Outras Observações: Repensando a Política
Macroeconômica II, in Akerlof, G et al. (Eds.), O que nós aprendemos? ALTA BOOKS, Editora,
Rio de Janeiro.
BALDWIN, R. e TEULINGS, C. (2014), Introduction, in Teulings, C. e Baldwin, R. (Eds.),
Secular Stagnation: Facts, Causes and Cures. VoxEU.org eBook, CEPR Press
BLANCHARD, O. (2015a), Rethinking Macro Policy: Introduction.. VOX, CEPR’s Policy Portal,
20 de abril. Disponível em http://www.voxeu.org/article/rethinking-macroeconomic-policy-
introduction.
BLANCHARD, O. (2015b), Ten Takeaways from the ‘Rethinking Macro Policy. Progress or
Confusion?’. VOX, CEPR’s Policy Portal, 25 de maio. Disponível em
http://www.voxeu.org/article/rethinking-macro-policy-ten-takeaways
BLANCHARD, O. DELL’ARICCIA, G. e MAURO, P. (2010), Rethinking Macroeconomic
Policy, IMF Staff Position Note. Fundo Monetário Internacional, fevereiro.
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
5
BLANCHARD, O. DELL’ARICCIA, G. e MAURO, P. (2016), Introdução: Repensando a Política
Macroeconômica II, in Akerlof, G et al. (Eds.), O que nós aprendemos? ALTA BOOKS, Editora,
Rio de Janeiro.
BOLLE, M. B. (2014), Resposta às críticas do Financial Times ao livro de Thomas Piketty.
Financial Times.
GILES, C. (2014), Piketty findings undercut by errors, Financial Times, 23 de maio.
GORDON, R.J. (2014), The turtle’s progress: Secular stagnation meets the headwinds, in Teulings,
C. e Baldwin, R. (Eds.), Secular Stagnation: Facts, Causes and Cures. VoxEU.org eBook, CEPR
Press
KERSTENETZKY, C.L. (20015), O capital no século XXI | Thomas Piketty. Centro Celso Furtado
de Politicas para o Desenvolvimento, Cadernos do Desenvolvimento, Volume 10, n. 16, jan-junho.
KRUGMAN, P. (2014), Four observations on secular stagnation, in Teulings, C. e Baldwin, R.
(Eds.), Secular Stagnation: Facts, Causes and Cures. VoxEU.org eBook, CEPR Press
LO, S. e ROGOFF, K. (2015), Secular stagnation, debt overhang and other rationales for sluggish
growth, six years on. BIS Working Papers No 482, Bank for International Settlements, Monetary
and Economic Departmente, January.
McCLOSKEY, D. N. (2015), Measured, Unmeasured, Mismeasured, and Unjustified Pessimism:
A Review Essay of Thomas Piketty’s Capital in the Twenty-First Century. Erasmus Journal of
Philosophy and Economics.
OSTRY, J.D., GOSH, A.R. e CHAMON, M. (2012), Two Targets, Two Instruments: Monetary and
Exchange Rate Policies in Emerging Market Economies. IMF Discussion Note, SDN/12/01.
OSTRY, J.D., Loungani, P. e Furceri, D. (2016), Neoliberalism: Oversold? IMF Finance &
Development, June 2016, Vol. 53, No. 2
PIKETTY, T. (2014a), O Capital no Século XXI. Editora Intrínseca.
PIKETTY, T. (2014b), Technical appendix of the book “Capital in the twenty-first century”.
Appendix to chapter 10, Inequality of Capital Ownership. Addendum: Response to FT. May 28.
RACHEL, L. e SMITH, T.D. (2015), Secular drivers of the global real interest rate. Bank of
England, Staff Working Paper No. 571, dezembro.
REY, H. (2016), Gerenciamento da Conta de Capitais, in Akerlof, G et al. (Eds.), O que nós
aprendemos? ALTA BOOKS, Editora, Rio de Janeiro.
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
6
ROMER, D. (2011), What have we learned about fiscal policy from the crisis?. IMF Conference on
Macro and Growth Policies in the Wake of the Crisis March. Disponível em
http://www.imf.org/external/np/seminars/eng/2011/res/index.htm.
SOUZA, F.E.P (2016), O Debate sobre a Estagnação Secular. Apresentação disponível em
STIGLITZ, J.E. (2011), Macroeconomics, Monetary Policy, and the Crisis. IMF Conference on
Macro and Growth Policies in the Wake of the Crisis March. Disponível em
http://www.imf.org/external/np/seminars/eng/2011/res/index.htm.
STIGLITZ, J.E. (2016), As Lições da Crise do Atlântico Norte para a Teoria e a Política
Econômica, in Akerlof, G et al. (Eds.), O que nós aprendemos? ALTA BOOKS, Editora, Rio de
Janeiro.
SUMMERS, L.H. (2014), Reflections on the ‘New Secular Stagnation Hypothesis’, in Teulings, C.
e Baldwin, R. (Eds.), Secular Stagnation: Facts, Causes and Cures. VoxEU.org eBook, CEPR Press
TURNER, A. (2011), How should the crisis affect our views about financial intermediation?. IMF
Conference on Macro and Growth Policies in the Wake of the Crisis March. Disponível em
http://www.imf.org/external/np/seminars/eng/2011/res/index.htm
WOLF, M. (2016), Regimes Cambiais: Espanha e Reino Unido, in Akerlof, G et al. (Eds.), O que
nós aprendemos? ALTA BOOKS, Editora, Rio de Janeiro.
YELLEN, J. (2016), Muitos Objetivos, Muitos Instrumentos: Em que Ponto Estamos?, in Akerlof,
G et al. (Eds.), O que nós aprendemos? ALTA BOOKS, Editora, Rio de Janeiro.
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
7
DINÂMICA DAS INDÚSTRIAS ENERGÉTICAS - “POLÍTICAS ENERGÉTICAS
COMPARADAS”
Código da disciplina: IEE532 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Teoria Microeconômica I
Prof: Ronaldo Bicalho ([email protected])
2ª/4ª - 11:10/12:50
Nº da turma no SIGA: 5321
INTRODUÇÃO
A estrutura de produção e de consumo energético possui importantes impactos sobre
organização social, política e econômica das nações assim como sobre o meio ambiente. Colocado
de outra forma, o desenvolvimento econômico e social dos países depende da regularidade de um
suprimento energético competitivo. É por esse motivo que, desde os primórdios das formas de
produção capitalista, as questões energéticas têm sido vistas pelos Estados Nacionais como um
assunto de segurança nacional. Explica-se, dessa forma, o protagonismo da energia na definição das
estratégias empresariais e das agendas de políticas governamentais.
Segundo Pinto Jr et al. (2007), o objetivo de qualquer política energética é garantir o
suprimento de energia necessário ao desenvolvimento econômico e ao bem-estar de uma sociedade.
Partindo dessa visão, a política energética deve não somente buscar soluções para problemas
conjunturais como também estruturar o futuro energético de uma nação. Dentro desse contexto,
pode-se afirmar que o objeto da política energética é um futuro marcado pelas visões presentes
acerca das situações concretas de escassez e abundância de recursos e serviços energéticos.
A garantia do suprimento energético exige a atuação em diversas áreas com impactos que
transcendem a dimensão setorial. Nesse sentido, o estudo da política energética exige uma visão
abrangente não somente em termos da atividade em questão como também em termos de
conhecimento e área de especialização. Nesse sentido, este curso irá privilegiar uma abordagem
ampla, completa e integrada, centrada no conjunto de fontes e cadeias energéticas.
EMENTA DO CURSO
Aula 1 – O conceito de Cadeia Energética
Aula 2 – Dimensões Econômicas da Energia
Aula 3 – O Conceito de Pobreza Energética e as Dimensões Sociais das Políticas Energéticas
Aula 4 – Visão Conceitual de Política Energética: O Papel do Estado e Objetivos
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
8
Aula 5 – Instituições e o Caráter Abrangente das Políticas Energéticas
Aula 6 – Política Energética Brasileira
Aula 7 – Seminário 1: Política Energética Norte-Americana
Aula 8 – Seminário 2: Política Energética Chinesa
Aula 9 – Seminário 3: Política Energética Europeia
BIBLIOGRAFIA
Pinto Jr, H et al (2007), Economia da Energia: Fundamentos Econômicos, Evolução Histórica e
Organização Industrial, Ed. Campus, Rio de Janeiro.
IEA (2013) Energy Policy: Highlights, IEA, Paris.
Dias Leite, A ( ) A Energia do Brasil
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
9
ECONOMIA APLICADA A - “MACROECONOMIA DA POLÍTICA FISCAL” Código da disciplina: IEE516 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)
Pré-requisito: Teoria Macroeconômica II
Profa.: Denise Lobato ([email protected]) 3ª/5ª - 11:10/12:50
Nº da turma no SIGA: 12959
OBJETIVO
Analisar a intervenção estatal na área de política fiscal e sua relação com o processo de
crescimento econômico e distribuição da renda.
EMENTA
A disciplina objetiva ser um prolongamento de Macroeconomia II. Serão estudadas as várias
formas de intervenção estatal utilizadas para retirar a economia dos momentos recessivos, promover
a redução das desigualdades sociais e produzir o avanço tecnológico. Serão também investigadas as
bases teóricas da política fiscal por meio do estudo das escolas de pensamento econômico que se
dedicaram a esse tema.
PROGRAMA
1. Introdução: A evolução da intervenção estatal no capitalismo
2. A política fiscal na Escola Clássica
3. A política fiscal em Keynes e Kalecki
4. Lerner e as finanças funcionais
5. O orçamento equilibrado de Haavelmo
6. Serrano e a hipótese do orçamento superavitário expansivo
7. A Escola Novo Clássica, equivalência ricardiana e o ajuste fiscal permanente
8. A política fiscal no Novo Consenso Macroeconômico
9. A política fiscal nos governos Lula, Dilma Rousseff e Temer
Tópicos para estudo do caso brasileiro:
Déficit e dívida pública: indicadores, metas, regras e fontes de dados
Política fiscal e previdência social no Brasil: evolução dos gastos e receitas e as reformas
Política Social no Brasil: uma visão panorâmica dos principais gastos e indicadores
Investimento do governo central e das empresas estatais
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
10
Tributação no Brasil
Dívida dos Estados e o caso do Rio de Janeiro
BIBLIOGRAFIA
CARVALHO, F. Cadim (1999). Política Econômica para Economias Monetárias.
RODRIGUES, R. S e BASTOS, C. P (2013) Ideias sobre Finanças Públicas e Política Fiscal. (no
prelo).
SANTOS, Reginaldo Souza. A História das Ideias sobre o Estado e as Finanças Públicas no
Capitalismo. Tese de doutorado, IE/UNICAMP, 1991. Cap. 1
LÓPEZ, J. & ASSOUS, M. “Michal Kalecki” Palgrave McMillan 2010 (cap. 6)
SERRANO, F. (2012) Efeitos Multiplicadores de um superávit primário: um teorema do orçamento
desequilibrado, IE-UFRJ, Julho, 2012 (leitura completa)
SERRANO, F.; SUMMA, R. (2012) a Política Fiscal na Macroeconomia da Demanda Efetiva IE-
UFRJ, Setembro, 2012 (seção 2 e 3).
LERNER, A P. 1943. “Functional Finance and the Federal Debt.” Social Research10:38-51
HAAVELMO, T. (1944), "Multiplier effects of a balanced budget" Econometrica, 1944
CARVALHO, Marcelo Soares. "Os Pós-Keynesianos e o Pleno Emprego: uma proposta e suas
origens, limites e possibilidades". Tese de Doutorado, Instituto de Economia, Unicamp, 2011. Cap.
2
ORAIR, Rodrigo (2012). Carga Tributária Brasileira – 2002/2012: estimação e análise dos
determinantes da evolução recente. Prêmio do Tesouro Nacional, Primeiro lugar
GOBETTI e SCHETTINI (2010). Dívida Líquida e Dívida Bruta: uma abordagem integrada para
analisar a trajetória e o custo do endividamento brasileiro. Ipea, Texto para Discussão nº1514,
Brasília, dezembro.
GENTIL, Denise (2006) A Política Fiscal e a Falsa Crise da Seguridade Social Brasileira – Análise
financeira do período 1990-2005. Rio de Janeiro, Tese de Doutoramento, Instituto de
Economia/UFRJ.
GENTIL, D. e ARAUJO, V.L. (2012). Dívida Pública e Passivo Externo: onde está a ameaça? Ipea,
Texto para Discussão, Brasília, setembro.
CESARATTO, S. (2005) Pension Reform and Economic Theory: a non-orthodox analysis Edward
Elgar (salvo no computador)
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
11
PIVETTI, M. (2006). The 'Principle of Scarcity', Pension Policy and Growth. Review of Polítical
Economy, vol. 18, nº 3, 379-390, July.
EATWELL, J. A Anatomia da crise da previdência. Econômica, v. 4 , n. 2 dez 2003
ANFIP e Fundação ANFIP (2012). Análise da Seguridade social em 2014.
CASTRO, Jorge Abrahão (2012). Política Social e Desenvolvimento no Brasil. Economia e
Sociedade, Campinas, v. 21, Número Especial, p. 1011-1042, dez. 2012.
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
12
ECONOMIA APLICADA B - “FUNDAMENTOS NATURAIS DA COOPERAÇÃO NA
ECONOMIA”
Código da disciplina: IEE509 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: não tem
Profa: Maria Silvia Possas ([email protected])
2ª - 11:10/12:50
Nº da turma no SIGA: 5335
OBJETIVO
Conhecer o debate sobre as bases naturais da moralidade e da cooperação humanas e seu
efeito sobre o comportamento econômico. O enfoque é apenas sobre autores que acreditam na
existência de tais bases e pesquisam quais são elas e sua possível origem evolucionária.
PROGRAMA
1. A Natureza Humana e a moralidade
1.1 Existe uma natureza humana?
Pinker (2002), cap.3
1.2. A evolução da moralidade humana
Mayr (1997), cap.12; Bowles & Gintis (2011), cap.6; de Waal (2006)*, parte I
2. Moralidade e Economia
2.1 Bases da cognição e da moral: sistemas rápido e lento
Kahneman (2011), cap.1; Greene (2013), cap.5
2.2 Sentimentos Morais e Economia
Bowles & Gintis (2011), cap.3; Gintis, Bowles, Boyd & Fehr (2005)*; Bowles (2016), cap. 4;
Ostrom (2005)*; Bewley (2005)*
AVALIAÇÃO
A Avaliação constará de debates com perguntas enviadas pela professora, seminários e
trabalhos preparados por grupos de alunos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
13
BEWLEY, Truman (2005).Fairness, reciprocity, and wage rigidity. In GINTIS, Herbert, BOWLES,
Samuel, BOYD, Robert & FEHR, Ernst (2005) (eds). Moral Sentiments and Material Interests -
The foundations of cooperation in economic life. Cambridge, Mass: The MIT Press, 2005.
BOWLES, Samuel (2016). The Moral Economy :Why good incentives are no substitute for good
citizens. New Haven: Yale University Press.
BOWLES, Samuel & GINTIS, Herbert (2011). A Cooperative Species: Human reciprocity and its
evolution. Princeton: Princeton University Press. 2011. (trad. disponível dos caps.3 e 6)
De WAAL, Frans (2006). Primates and Philosophers: How morality evolved. Princeton: Princeton
University Press, 2006.
GINTIS, Herbert, BOWLES, Samuel, BOYD, Robert & FEHR, Ernst (2005). Moral Sentiments
and Material Interests: Origins, evidence and consequences. In GINTIS, Herbert, BOWLES,
Samuel, BOYD, Robert & FEHR, Ernst (2005) (eds). Moral… op. cit. (tradução disponível).
GREENE, Joshua (2013). Moral Tribes. Emotion, reason and the gap between us and them. Nova
York: The Penguin Press, 2013.(tradução disponível do capítulo 5)
KAHNEMAN, Daniel (2011) Rápido e Devagar - Duas formas de pensar. Rio de Janeiro: Objetiva.
MAYR, Ernst (1997). Isto é Biologia - a ciência do mundo vivo. São Paulo: Companhia das Letras,
2008.
OSTROM, Elinor (2005). Policies that crowd out reciprocity and collective action. In: GINTIS,
Herbert, BOWLES, Samuel, BOYD, Robert & FEHR, Ernst (2005) (eds). Moral… op. cit.
PINKER, Steven (2002) Tábula Rasa – a negação contemporânea da natureza humana. São Paulo:
Companhia das Letras, 2004.
* Leitura complementar
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
14
ECONOMIA FINANCEIRA I - “FINANÇAS CORPORATIVAS”
Código da disciplina: IEE604 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Contabilidade e Análise de Balanços, Estatística Econômica e Introdução a
Econometria e Teoria Macroeconômica II (Adicionalmente, será necessário conhecimento básico de
matemática financeira, planilha EXCEL e calculadora financeira, equivalente ao da disciplina de
Matemática Financeira (seja cursada no IE, na FACC ou cursos externos)
Prof: Ceslo Lemme ([email protected])
2ª - 07:30/11:00
Nº da turma no SIGA: 10815
OBJETIVO
Apresentar e discutir os aspectos fundamentais da gestão financeira das organizações,
destacando a contribuição de Finanças ao entendimento de questões corporativas. A abordagem será
de ampliação de horizontes e não de especialização. Poderão ser discutidas extensões das questões
financeiras corporativas voltadas às áreas ambiental e social.
EMENTA
1)Objetivos e desafios da gestão financeira corporativa; equilíbrio de retorno, risco e liquidez;
regimes de competência e caixa; sustentabilidade e relacionamento com stakeholders; gestão de
valor.
2)Decisões de investimento de longo prazo; elaboração de projetos de investimento; projeção do
fluxo de caixa; taxa mínima de atratividade; preços constantes e preços correntes; indicadores para
avaliação econômica de projetos; vantagens e problemas dos indicadores; fundamentos da análise
de risco.
3)Decisões de financiamento de longo prazo; mercados financeiros e fontes de recursos; estrutura
de capital; custo de capital próprio e de terceiros; custo médio ponderado de capital (WACC);
efeitos da alavancagem financeira; retorno do projeto e do capital próprio.
4)Decisões financeiras de curto prazo; planejamento financeiro de curto prazo; administração do
capital de giro; ciclo operacional e ciclo de caixa; crescimento corporativo e necessidade de capital
de giro.
5)Estratégia financeira corporativa; política de dividendos; conexão entre a gestão financeira de
curto e longo prazo.
LIVRO-TEXTO
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
15
Brealey, R.A.; Myers, S.C.; Allen, F. Princípios de Finanças Corporativas. 10ª edição, ed. Bookman
/ McGraw Hill, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Assaf Neto, A. Finanças Corporativas e Valor. 7ª edição, ed. Atlas, 2014.
Ross, S.A.; Westerfield, R.W.; Jaffe, J.; Lamb, R. Administração Financeira. 10ª edição, ed.
Bookman / McGraw Hill, 2015.
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
16
ECONOMIA DA AMÉRICA LATINA - “DESENVOLVIMENTO NA AMÉRICA LATINA:
INTRODUÇÃO AO TEMA E ELABORAÇÃO DE TEXTOS”
Código da disciplina: IEE513 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: não tem
Profs: Lena Lavinas ([email protected]) & Ricardo Bielschowsky
3ª/5ª - 11:10/12:50
Nº da turma no SIGA: 5329
OBJETIVOS
Esse curso tem um duplo objetivo e por isso mesmo carrega um perfil experimental: por um
lado, sistematizar e analisar o desenvolvimento recente dos países latino-americanos,
particularmente no período posterior a 1950, com ênfase nas mudanças das estruturas econômicas e
sociais, na redução da pobreza e da desigualdade. A bibliografia utilizada irá da leitura de alguns
clássicos das questões latino-americanas (subdesenvolvimento, relação centro-periferia) a textos de
cunho mais histórico que trazem luz sobre a evolução recente do continente (caso do livro de
Bertola & Ocampo 2012). De outro, o curso pretende igualmente incentivar os alunos elaborar
textos curtos, resumos, desenvolver pesquisa bibliográfica, de modo que, a partir da leitura de
clássicos do pensamento desenvolvimentista, como Celso Furtado, Raul Prebisch, Anibal Pinto e
outros autores mais contemporâneos, eles adquiram maior domínio na exposição de ideias e
argumentação.
JUSTIFICATIVA
Por muitas décadas do século XX, as estratégias de desenvolvimento adotadas na América
Latina pautaram-se em 3 aspectos-chave para a região: restrições externas ditadas pela dinâmica da
economia mundial; uma desigualdade abissal derivada da elevadíssima concentração de renda e
riqueza; a alternância política entre períodos autoritários e democracia, com forte dominância de
governos populistas em todas as fases. Nesta disciplina, vamos entender como tais fatores
interagiram no pós-guerra configurando um perfil muito específico ao continente e ao seu
desenvolvimento.
Ao adotar o modelo de substituição de importações, a América Latina conhece um período
de grande expansão econômica, que leva a uma rápida urbanização, modernização de suas
instituições e ampliação da classe média e da classe trabalhadora. No entanto, tal processo deixa
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
17
contingentes expressivos da população à margem, não reverte a alta informalidade presente no
mercado de trabalho e bloqueia uma real consolidação dos sistemas de seguridade.
Após quase três décadas de baixo crescimento (com algumas exceções), alta inflação em
meio a um processo longo de transição democrática, permeado por iniciativas várias na tentativa de
assegurar estabilidade econômica e segurança socioeconômica, o século XXI sinalizou algumas
transformações: mais igualdade, menos pobreza, estabilidade, crescimento, mas ainda assim
manteve a profunda vulnerabilidade externa e acirrou os problemas estruturais pendentes, tanto no
plano econômico quanto em termos de política social. O extrativismo e a reprimarização da
economia voltaram a ser diferencial para o crescimento. A capacidade de inovar tecnologicamente é
ainda um desafio pendente.
A finalidade deste curso é entender essa trajetória ao longo de muitas décadas e refletir sobre
as transformações em curso, os desafios presentes e as chances de uma transformação em
profundidade das velhas estruturas.
METODOLOGIA
O curso vai introduzir uma bibliografia especializada (em inglês, português ou espanhol), de
leitura obrigatória. Algumas aulas serão organizadas em torno ao debate de filmes ou vídeos.
As aulas serão ministradas em conjunto e de forma permanente pelos dois professores. E vão
ainda introduzir algumas práticas pouco frequentes: Apresentações em aula, redação de notas de
leitura, avaliação-relâmpago em sala de aula. Pretende-se levantar questões relacionadas aos textos
debatidos, que, ao serem respondidas, vão permitir aprimorar a redação e a argumentação.
O curso está organizado em dois módulos: 1) Introdução e dinâmica histórica; 2)
Grandes temas e questões. Esses módulos não são subsequentes, mas vão interagir alternando-se.
BIBLIOGRAFIA
Sempre que possível, a bibliografia estará disponível para os alunos em um Google Drive. O
link será fornecido aos alunos inscritos no curso ou ouvintes aprovados. Os asterísticos (**), ao
final de cada referência, indicam que o texto existe em versão online e será disponibilizado no
Google Drive. Somente o que não puder ser acessado e disponibilizado eletronicamente deverá ser
obtido em versão impressa.
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
18
AVALIAÇÃO
Os exercícios realizados com frequência em sala de aula vão constituir 30% da nota final.
Um trabalho final a ser entregue duas semanas antes do final do curso vai representar 50%
da nota.
Os demais 20% serão dados em função de presença e participação nos debates e leituras a
serem realizados em sala de aula. Frequência controlada.
BIBLIOGRAFIA por AULA
MÓDULO 1: DINÂMICA HISTÓRICA
AULA 1: 29 DE AGOSTO
Desafios da América Latina à Sombra da Expansão da Ásia: palestra introdutória do
Prof. Ricardo Bielschowsky.
AULA 2: 31 DE AGOSTO (L.L. e R.B.)
Apresentação do curso, dos professores, dos alunos, bibliografia, dinâmica das aulas.
Debate sobre a aula anterior animado pelos professores.
AULA 3: 5 DE SETEMBRO (R.B.)
Introdução ao Pensamento Estruturalista, ênfase em Prebisch e Furtado
Leitura obrigatória:
Bielschowsky, Ricardo. Sesenta años de la CEPAL: estructuralismo y neoestructuralismo.
Revista de la CEPAL, Santiago, Chile, n.97, p. 173-194, abr. 2009. **
AULA 4: 12 DE SETEMBRO
Apresentação de Filme - Conversa com Celso Furtado
Atenção - Dia 14 De Setembro Não Haverá Aula – Ambos Os Professores Em Congresso No
Exterior.
AULA 5: 19 DE SETEMBRO (L. L.)
Trajetória histórica da América Latina: entre dois séculos (1)
Leitura Obrigatória:
Bertola L. & Ocampo J.A. (2012). The Economic Development of Latin America Since
Independence (Initiative for Policy Dialogue). Oxford University Press. Chapter 2. Pages 48- 79 (31
páginas) **
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
19
AULA 6: 21 DE SETEMBRO (L.L.)
Trajetória histórica da América Latina: entre dois séculos (2)
Leitura Obrigatória:
Bertola L. & Ocampo J.A. (2012). The Economic Development of Latin America Since
Independence (Initiative for Policy Dialogue). Oxford University Press. Chapter 3. Pages 81 a 137
(44 páginas) **
AULA 7: 26 DE SETEMBRO (L.L. e R.B.)
Nota resumo sobre trajetória histórica da América Latina: exercícios em aula.
AULA 8: 28 DE SETEMBRO (L.L. e R.B.)
A criação da CEPAL
Leitura Obrigatória:
Dosman E. (2011). Raul Prebisch (1901-1986). A construção da América Latina e do
Terceiro Mundo. Rio de Janeiro: Contraponto e Centro Internacional Celso Furtado. Caps. 12 e 13.
A afirmação da CEPAL e A Criação da América Latina (pp. 287-339).
AULA 9: 3 DE OUTUBRO (L.L. e R.B.)
Furtado e a CEPAL
Leitura Obrigatória:
Furtado C. (1988). A Comissão Econômica para a América Latina. In Celso Furtado.
Essencial. Coleção Clássicos. Rio de Janeiro: Penguin - Cia das Letras, p. 84-106.
AULAS 10 e 11: 5 DE OUTUBRO e 10 DE OUTUBRO (R.B.)
O Estado capitaneando a industrialização
Leitura Obrigatória:
Bertola L. & Ocampo J.A. (2012). The Economic Development of Latin America Since
Independence (Initiative for Policy Dialogue). Oxford University Press. Chapter 4, 138-197 (59
páginas) **
AULA 12: 17 DE OUTUBRO (L.L. e R.B.)
Nota resumo sobre criação da CEPAL, sua singularidade e sobre a industrialização
pelo Estado: exercícios em aula.
MÓDULO 2 – Grandes Temas e Questões
AULA 13: 19 DE OUTUBRO (L.L.)
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
20
O subdesenvolvimento
Leitura obrigatória:
Furtado C. (1961) Elementos de uma Teoria do Subdesenvolvimento. In Celso Furtado.
Essencial. Coleção Clássicos. Rio de Janeiro: Penguin - Cia das Letras, pp. 113-140.
AULA 14: 24 DE OUTUBRO (R.B.)
Pensamento econômico
Leitura Obrigatória:
Prebisch, R (1949) O desenvolvimento econômico da América Latina e alguns de seus
principais problemas, In: Bielschowsky, Ricardo (Org.). Cinquenta anos de pensamento na CEPAL.
Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: CEPAL/COFECON/Record, 2000. v.1., p. 69-136. (Edição em
português).
AULA 15: 26 DE OUTUBRO (R.B.)
PROVA 1
AULA 16: 31 DE OUTUBRO (L.L.)
Ainda o subdesenvolvimento
Leituras obrigatórias: Furtado C. (1973) Subdesenvolvimento e Dependência: as conexões
fundamentais. In Celso Furtado. Essencial. Coleção Clássicos. Rio de Janeiro: Penguin-Cia das
Letras, pp.176-196.
Furtado C. (1973) O subdesenvolvimento revisitado. In Celso Furtado. Essencial.
Coleção Clássicos. Rio de Janeiro: Penguin-Cia das Letras, pp.251-275.
AULA 17: 7 DE NOVEMBRO
O conceito de centro-periferia (R.B.)
Leitura obrigatória:
Prebisch R. (1981). A periferia latino-americana no sistema global do capitalismo. In Gurrieri
A. (2011). O Manifesto latino-americano e outros ensaios. Raúl Prebisch. Rio de Janeiro: Contraponto-
Centro Internacional Celso Furtado, pp. 635-647.
AULA 18: 9 DE NOVEMBRO (L.L.)
O que é a heterogeneidade estrutural?
Leitura obrigatória:
Pinto A. (1970). Naturaleza e Implicaciones de la Heterogenidade Estructural de América
Latina. El Trimestre Económico, vol. 37 (1). n. 145, Mexico, Fondo de Cultura Económica **. Ou
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
21
In: Bielschowsky, Ricardo (Org.). Cinquenta anos de pensamento na CEPAL. Trad. Vera Ribeiro. Rio
de Janeiro: CEPAL/COFECON/Record, 2000. v.II, p. 567-588. (Edição em português).
AULAS 19 E 20: 14 E 16 DE NOVEMBRO (R.B.)
A virada neoliberal na América Latina
Leitura Obrigatória:
Bertola L. & Ocampo J.A. (2012). The Economic Development of Latin America Since
Independence (Initiative for Policy Dialogue). Oxford University Press. Chapter 5. Turning Back to
the Market, pp. 198-257.
AULAS 21 E 22: 21 e 23 DE NOVEMBRO (L.L.)
Política social e combate à pobreza na era neoliberal
Leitura Obrigatória:
Lavinas, Lena and André Simões, 2014. Social Policy and Structural Heterogeneity in Latin
America: the Turning Point of the 21st Century. Forthcoming in 2015 at Fritz, Barbara and Lena
Lavinas (eds.) (2015). A Moment of Equality of Latin America? Challenges for Redistribution,
Burlington, Ashgate **.
Lavinas L. (2013) 21st Century Welfare. New Left Review, nob-dec, 2013, p. 4-50. **
Lo Vuolo. R. (2015). The Limits of Redistributive Policies in Latin America:
Complementarities between Economic and Social Protection Systems. In Fritz, Barbara and Lena
Lavinas (eds.) (2015). A Moment of Equality of Latin America? Challenges for Redistribution,
Burlington, Ashgate **.
AULA 23: 28 DE NOVEMBRO (R.B. e L.L.)
Entrega da Prova 1 e discussão com os professores
AULA 24: 30 DE NOVEMBRO (R.B. e L.L.)
O tournant da equidade na CEPAL
Leitura Obrigatória:
Fajnzylber, Fernando. Industrialização na América Latina: Da “caixa preta” ao conjunto vazio.
In Bielschowsky, Ricardo (Org.). Cinquenta anos de pensamento na CEPAL. Trad. Vera Ribeiro. Rio
de Janeiro: CEPAL/COFECON/Record, 2000. v.II, p.853-886. (Edição em português).
AULA 25: 5 DE DEZEMBRO (R.B. e L.L.)
Balanço de Bértola & Ocampo – debate em sala de aula
Leitura Obrigatória:
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
22
Bertola L. & Ocampo J.A. (2012). The Economic Development of Latin America Since
Independence (Initiative for Policy Dialogue). Oxford University Press. Chapter 6. By Way of
Conclusion, pp. 258-267.
AULA 26: 7 DE DEZEMBRO (R.B.)
Estruturalismo e Neo-estruturalismo
Bielschowsky, Ricardo. Sesenta años de la CEPAL: estructuralismo y neoestructuralismo.
Revista de la CEPAL, Santiago, Chile, n.97, p. 173-194, abr. 2009. **
AULA 27: 12 DE DEZEMBRO (R.B. e L.L.)
ENTREGA PELOS ALUNOS DOS TRABALHOS DE FINAL DE CURSO
AULA 28: 14 DE DEZEMBRO (R.B. e L.L.)
Debate aberto com os Profs. Ricardo Bielschowsky e Lena Lavinas e Avaliação do Curso
AULA 29: 19 DE DEZEMBRO (R.B. e L.L.)
ENTREGA DAS NOTAS E MÉDIA FINAL
AULA 30: 21 DE DEZEMBRO (R.B. e L.L.)
Prova Final
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
23
ECONOMIA REGIONAL E URBANA - “ECONOMIA E DESENVOLVIMENTO
REGIONAL”
Código da disciplina: 411 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Economia Industrial
Prof: Marcelo Matos ([email protected])
3ª/5ª - 18:30/20:10
Nº da turma no SIGA: 5326
OBJETIVO
O objetivo do curso é prover uma visão ampla sobre as diversas abordagens que tratam da
relação entre o território e a atividade produtiva. O curso proverá um panorama das teorias clássicas
da localização e das abordagens que partem dos determinantes e efeitos de aglomeração. Especial
ênfase é dedicada às formulações recentes que partem de uma perspectiva historicamente
contextualizada da relação entre território, produção e circulação, em face das transformações
recentes nas esferas econômica e geopolítica. Destaque é dado para a agenda de pesquisa
desenvolvida no Brasil em torno do referencial de arranjos produtivos locais. O curso conclui com
uma discussão das experiências recentes de políticas de desenvolvimento regional e local no Brasil.
PROGRAMA
1. Introdução
Fordismo, pós-fordismo e Reestruturações Produtivas
Globalizado e as relações Global-Local
2. Teorias da Localização Industrial
Localização e custo de transporte
Economias e deseconomias de aglomeração
3. Teorias do Desenvolvimento Regional
Teoria da Base de Exportação
Teoria do Desenvolvimento Desigual
Pólos de Crescimento de Perroux
Causação Circular e Cumulativa de Myrdal
Efeitos para trás e para frente de Hirshman
4. A Teoria Neoclássica do Desenvolvimento Regional
Nova Geografia Econômica
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
24
5. Novas teorias sobre o desenvolvimento regional e local
A Perspectiva Neoinstitucionalista
Identidade e o local como construção social
Os Distritos Industriais Marshallianos
Clusters e eficiência coletiva
Geografia econômica e territorialização
O Meio Inovador (millieu innovateur)
Da abordagem Neo-schumpeteriana aos Sistemas locais e regionais de inovação
5. Os Arranjos Produtivos Locais
Processos interativos de construção de competências
Metodologia de pesquisa
Experiências de desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais no Brasil
6. Experiência de política de desenvolvimento regional e local
Os ciclos da política de desenvolvimento regional
Políticas para Arranjos Produtivos Locais
BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL
AMIN, Ash. Uma Perspectiva Institucionalista sobre o Desenvolvimento Econômico Regional. Rio
de Janeiro: Cadernos IPPUR, ano XIV, 2, p. 47 - 68, 2000.
BECATTINI, G. O distrito industrial “marshalliano”. In: BENKO, G; LIPIETZ, A. As regiões
ganhadoras. Oeiras/Celta, p.19-31, 1994
CASSIOLATO, J. E. e LASTRES, H. M. (2003): O foco em arranjos produtivos e inovativos locais
de micro e pequenas empresas. In: CASSIOLATO, J. E.; LASTRES, H. M. e MACIEL, M. (2003)
(orgs): Pequena Empresa: cooperação e desenvolvimento local. Rio de Janeiro: Relume-Dumará
(capítulo 1).
HARVEY, D. O trabalho, o capital e o conflito de classes em torno do ambiente construído nas
sociedades capitalistas avançadas. Revista Espaço e Debates, nº 6.
HIRSCHMAN, Albert. Transmissão Inter-Regional e Internacional do Crescimento Econômico. In:
Schwartzman, J. (org.) Economia Regional: textos escolhidos. Belo Horizonte, Cedeplar-MINTER,
1977 (pp. 35-52).
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
25
LASTRES, H. M. M.; CASSIOLATO, J.; ARROIO, A. (2005). Sistemas de inovação e
desenvolvimento. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ e Contraponto.
MATOS M. G. P., BORIN, E., CASSIOLATO, J. E. Uma década de evolução dos arranjos
produtivos locais / organização - 1. ed. - Rio de Janeiro : E-Papers, 2015.
MYRDAL, G. Teoria Econômica e Regiões Subdesenvolvidas. Editora Saga, p.11 - 83, 1972.
PUTMAN, R. Comunidade e Democracia: a experiência da Itália moderna. Rio de Janeiro: Editora
Fundação Getúlio Vargas, 1996.
PUTNAM, R. (1993): Comunidade e Democracia: a experiência da Itália moderna. Rio de Janeiro:
Editora da FGV, 2000.
SANTOS, M. Técnica, Espaço e Tempo: Globalização e Meio Técnico Científico-Informacional.
Hucitec, São Paulo: 190p, 1994.
SCHWARTZMAN, J. (org.) Economia Regional: textos escolhidos. Belo Horizonte, Cedeplar-
MINTER, 1977
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
COOKE, P.; DE LAURENTIS, C; TODTLING, F.; TRIPPL, M. (2007). Regional Knowledge
Economies – Markets, Clusters and Innovation. Cheltenham, U.K: Edward Elgar. Cap.2.
HIRSCHMAN, Albert. The Strategy of Economic Development. New Haven: Yale University,
1958. Tradução em português: Estratégia do Desenvolvimento Econômico. Rio de Janeiro: Editora
Fundo de Cultura, 1961.
KRUGMAN, P. Development, geography, and economic theory. 4. ed. Massachusetts: MIT Press,
1998. (The Ohlin Lectures, 6).
MYTELKA, L. K. (2000). Local systems of innovation in a globalized world economy. Industry
and Innovation, v.7, p. 15 - 32, june.
PORTER, M. E. (2000). Location, Competition, and Economic Development: Local Clusters in a
Global Economy. Economic Development Quarterly, vol. 14 no. 1, February, p.15-34.
SCHMITZ. H.; NADVI, K. (1999). Clustering and Industrialization: Introduction. World
Development Vol. 27, No. 9, pp. 1503-1514.
STORPER, M. (1997). Territories, Flows and Hierarchies in the global economy. In: Cox, . K. R.
(ed.) Spaces of globalization: reasserting the power of the local. New York: The Guilford Press..
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
26
ESTATÍSTICAS ECONÔMICAS - “ PROCESSOS ESTOCÁSTICOS”
Código da disciplina: IEE511
Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)
Pré-requisito: Introdução a Estatística Econômica e Estatística e Introdução a Econometria
Prof.: Getúlio Borges ([email protected])
2ª - 7:30/11:10
Nº da turma no SIGA: 5332
OBJETIVO
Este curso é uma introdução aos principais processos estocásticos com aplicações em
economia. São desenvolvidos os elementos da teoria das Cadeias de Markov a tempo discreto, do
Processo de Poisson e do Movimento Browniano. Algumas aplicações a finanças são consideradas.
PÚBLICO ALVO
Estudantes da graduação em economia do IE, com desenvoltura nos tópicos cobertos em (i)
Introdução à estatística econômica e (ii) Estatística econômica e introdução à Econometria.
CARACTERÍSTICAS
Cadeira de formação com uso [não intensivo] de simulação. Espera-se que os alunos tenham
desenvoltura com o software Excel. Número máximo de alunos: 20.
EMENTA
1. Revisão de Probabilidade
a. Distribuições Condicionadas; Teorema da Probabilidade Total
b. Funções geradoras de momentos
c. Lei dos Grandes Números
2. Elementos de processos estocásticos
a. Definição e exemplos de processos estocásticos. Parâmetros e Espaço de Estados.
b. Markovianidade. Classes importantes: cadeias de Markov [tempo discreto e tempo
contínuo].
c. O processo de Poisson e o Movimento Browniano.
d. Simulação: noções
e. Estacionaridade e Ergodicidade
3. Cadeias de Markov a tempo Discreto
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
27
a. Definições e exemplos importantes
b. Simulação
c. Classificação de estados
d. Comportamento no longo prazo
e. Absorção e Tempos até a absorção
f. Processos de Bernoulli, Passeio Aleatório, Filas e Processos de Ramificação.
4. Cadeias de Markov a tempo contínuo.
a. Definições e exemplos importantes
b. Simulação
c. Processos de Nascimento e Morte
d. Equações forward e backward
e. Comportamento no longo prazo
5. Movimento Browniano
a. Definições e exemplos
b. Princípio da reflexão e aplicações
c. TCL e generalizações
d. Ponte Browniana e a estatística de Kolmogorov-Smirnov
e. Variação Quadrática.
REFERÊNCIAS
1. Bertsekas, D P and John N Tsitsiklis, Introduction to Probability, Athena Scientific, 2008
2. De Vries, A and Meys Joris, R for Dummies, For Dummies, 2015
3. Çinlar, E, Introduction to Stochastic Processes, Dover, 2013
4. Hoel P, Sidney C Port and Charles Stone, Introduction to Stochastic Processes, Waveland
Press, 1987.
5. Norris, J R, Markov Chains, Cambridge University Press, 1997
6. Resnick, S I, Adventures in Stochastic Processes. Birkhauser, Boston, 2005.
7. Ross, S, Stochastic Processes, Wiley, 1995
8. Taylor, H M and Samuel Karlin, An Introduction to Stochastic Modeling, Academic Press,
1998.
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
28
HISTÓRIA ECONÔMICA - “OS ÚLTIMOS VINTE ANOS: UM HISTÓRIA ECONÔMICA
DA ECONOMIA MUNDIAL: 1991-2012”
Código da disciplina: IEE506
Pré-requisito: História Econômica Geral II
Prof.: Eduardo Pinto ([email protected]) & Luiz Carlos Prado ([email protected]) 2ª/4ª - 20:20/22:00
Nº da turma no SIGA: 5312
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Este curso tem por objetivo apresentar uma história econômica do mundo pós-Guerra Fria,
ou seja, entre 1991 – 2015. Hobsbawm considerou o século XX, como um século curto, que se
estendeu da Primeira Guerra Mundial ao fim do Socialismo Real, no início da década de 1990.
Nessa linha, o século XXI teria começado com o fim da União Soviética em dezembro de 1991.
Esse período não é normalmente tratado em detalhe no curso de História Econômica Geral II. Como
o programa dessa disciplina é muito extenso, devendo discutir todo o século XX, os últimos anos
desse século (e o século XXI) são, normalmente, pouco estudados. Portanto, este curso pode ser,
também, considerado como uma introdução à história econômica do século XXI.
REQUISITOS
Como o curso pretende ser uma continuação da HEG II, considera-se pré-requisito a
conclusão daquela disciplina. Observa-se que o curso exigirá disponibilidade para uma carga
extensa de leitura e, ainda, que muitos dos textos recomendados são em inglês.
OUTRAS INFORMAÇÕES
A presença em sala de aula será verificada por uma lista que deverá ser assinada pelos
alunos e periodicamente conferida pelo professor. Este é um curso eletivo, onde a participação dos
alunos na discussão é fundamental, portanto, a presença será exigida, nos termos do regulamento
em vigor - o aluno será reprovado se ultrapassar 7 (sete) faltas ao longo do semestre.
Estarei disponível para atender os alunos na sala 112, sem marcação prévia, às segundas e
quartas-feiras entre 15:00 e 17:00 hrs. No entanto, estarei disponível, com marcação prévia através
de meu e-mail, em outros dias e horários.
Nos casos de cancelamentos de aulas, em razão de eventuais ausências do professor, que
serão sempre previamente comunicadas, devido a compromissos de participação em seminários ou
conferências, haverá sempre reposição, em datas e horas que serão divulgadas com antecedência.
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
29
AVALIAÇÃO
A Avaliação será realizada da seguinte forma:
a) Um trabalho no seguinte formato: os alunos deverão se organizar em grupos de até cinco
pessoas. Esses grupos deverão apresentar 2 trabalhos com as respostas das questões levantadas no
programa. A primeira avaliação será feita pela resposta às questões 1 a 4. A segunda avaliação será
composta da resposta às questões 5 à 8 e, ainda, a participação nos debates na forma explica no item
b.
b) Uma Prova sobre questões levantadas no Programa.
Prova Final: Para os alunos que não obtiverem Média Mínima 6 (seis) nas duas avaliações, haverá
Prova Final, que incluirá toda a matéria do curso.
Segunda Chamada: Será concedida nas condições previstas pelas Normas Gerais da Graduação
(Aprovadas pelo Conselho de Graduação em 14/06/2000), que recomendamos os alunos a ler.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
A programação das aulas, com o detalhamento dos temas e das leituras de cada aula, é
apresentada no Plano de Aulas, que deve ser consultado em conjunto com o Programa do Curso.
Toda a bibliografia estará disponível para os alunos no primeiro dia de aula, sempre que possível o
material de leitura será disponibilizado em formato digital.
PROGRAMA DO CURSO
I- Introdução
1.1 - Um Panorama do Século XX e as Raízes do Século XXI;
1.2 - A vitória Norte-Americana na Guerra Fria: As Implicações Econômicas e Políticas;
1.3 - Liberalismo e neoliberalismo no Fim do Século XX: Um “Conceito Essencialmente
Contestado”.
Questão 1: Como estava o mundo e quais foram as consequências econômicas do fim da Guerra
Fria?
II – A Ordem Econômica Internacional Pós-Guerra Fria: A Ascensão do Neoliberalismo.
2.1- Políticas Econômicas Neoliberais: o debate teórico e a vitória ideológica;
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
30
2.2 - O Apogeu do Neoliberalismo no Centro: Os governos de Thatcher (1971-1990), Reagan
(1981-1989) e Kohl (1982-1998)
2.3 - O Apogeu do Neoliberalismo na Periferia: A Crítica ao Desenvolvimentismo, O Consenso de
Washington e as Políticas de Reforma e Ajuste Estrutural.
Questão 2: O que é o neoliberalismo? Como as ideias neoliberais foram vitoriosas no Centro e na
Periferia?
III – O Fim da História? O Desaparecimento do Socialismo Real
3.1 - Problemas Econômicos da Economia Socialista: O Debate sobre a Economia da Escassez e a
Crise Econômica da URSS;
3.2 - O Fim da União Soviética;
3.3 - A Rússia e as Economias em Transição;
3.4 - O Fim do Maoísmo e o início da Transição na China
Questão 3: Por que a Economia Socialista Fracassou? Por que o Partido Comunista desapareceu na
Rússia e no Leste Europeu e liderou a transição na China?
IV- A Exuberante Década de 1990 nos EUA e na Europa.
4.1 - Os Exuberantes Anos 1990 nos EUA.
4.2 - O Mercado Único e a Expansão da União Europeia;
4.3- Duas Versões de Integração: A União Europeia e o Nafta
Questão 4: Quais foram as razões para o boom econômico nos EUA e na União Europeia na década
de 1990?
V- Mas, a Década de 1990 não foi Exuberante? Instabilidade e Crise Financeira na Ásia,
Rússia e Américas.
5.1- Japão: do Crescimento Acelerado à Estagnação;
5.2 - Leste Asiático: do Milagre Econômico à Crise Financeira;
5.3 - O Retorno das Crises de Dívida Soberana: México, Rússia, Brasil e Argentina.
Questão 5: Por que entre 1994 e 2000 ocorreram tantas crises cambiais? Qual a relação dessas crises
com a Globalização Financeira?
VI - Um Desafio à Nova Ordem Econômica? A Ascensão da China e as Políticas Pós-
Neoliberais na Periferia
6.1 - A Ascensão da China
6.2 - Os BRICS e o boom das Commodities
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
31
6.3 - Pós-Neoliberalismo nas Américas: O Caso Sul-americano;
Questão 6: O Pós-Neoliberalismo foi uma reação ao Liberalismo dos anos 1990 ou foi possível
apenas pelo aumento do preço das commodities? O que tem de “pós”, no Pós-Neoliberalismo?
VII- O Retorno à Economia da Depressão: A Crise da Globalização Financeira.
7.1 - A Crise do Subprime nos EUA;
7.2 - A Crise chega à Europa;
7.3 - O Euro e a Crise nos Países da Europa Meridional;
7.4 - Brexit e além....
Questão 7: A Crise econômica iniciada em 2008 já foi superada?
VIII – Conclusão: O que será da Economia Mundial no Século XXI –Relações Econômicas
Internacionais e a Grande Recessão.
8.1 - A China Desacelera....;
8.2 - O Fim do Boom das Commodities: O Ressurgimento da Crise na Periferia, o Fim do Pós-
Liberalismo e a ascensão da “Hard Right”.
8.3 - Para onde vai a economia mundial?
Questão 8: Qual a relação entre o fim do Boom das Commodities e a Crise do Pós-Liberalismo?
Estamos no início de um novo ciclo de políticas neoliberais?
BIBLIOGRAFIA(*)
:
PARTE I:
*Arrigui, Giovanni – “The World Economy and the Cold War – 1970-1990” em Leffer, Melvyn &
Westad, Odd Arne (org), The Cambridge History of Cold War, Cambridge University Press, 2010,
pp.23-45
*Gamble, Andrew – “Two Faces of Neoliberalism” em Robison, Richard (org) The Neoliberal
Revolution: Forging the Market State, Palgrave, 2006, pp.20-35.
Judt, Tony – O Mal Ronda a Terra: Um Tratado sobre as Insatisfações do Presente, Objetiva, Rio
de Janeiro, 2010 – cap.2, pp.49-82;
Melquior, José Guilherme – O Liberalismo, Antigo e Moderno; É Realizações Editora, São Paulo,
2014, cap. 1 e 2, pp.40-93
PARTE II:
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
32
*Ocampo, José Antonio. 2004. “Latin America’s Growth and Equity Frustrations During Structural
Reforms”. Journal of Economic Perspectives, Spring, 18(2), pp. 67-88.
Fonseca, Pedro Cezar Dutra – “Desenvolvimentismo: A Construção do Conceito”, IPEA, Texto
para Discussão, TD 2103, Julho de 2015.
Philip, George – “The New Economic Liberalism and Democracy in Latin America: Friends or
Enemies?” em Third World Quarterly, Vol 14, No 3, 1993, pp.555-570;
*Prasad, Monica – The Politics of Free Markets: The Rise of Neoliberal Economic Policies in
Britain, France, Germany and the United States, the University of Chicago Press, 2006 ,
Introduction, pp.1-41;
*Schmidt, Ingo - “There Were Alternatives: Lessons from Efforts to Advance Beyond Keynesian
and Neoliberal Economic Policies in the 1970s”, em WorkingUSA: The Journal of Labor and
Society · 1089-7011 · Volume 14 · December 2011 · pp. 473–498;
Williamson, John - A Short History of the Washington Consensus, Paper commissioned by
Fundación CIDOB for a conference “From the Washington Consensus towards a new Global
Governance,” Barcelona, September 24–25, 2004;
PARTE III:
*Hanson, Philip, The Rise and Fall of the Soviet Economy: A Economic History of the Soviet Union
from 1945, Routledge, 2014, cap.9, pp.241-255 ;
*Kornai, J – “Resource-Constrained versus Demand-Constrained Systems”, Econometrica, Vol.
47, No. 4 (Jul., 1979), pp. 801-819;
Van Brabant, Jozef, M – “The Disequilibrium School and the Shortage Economy”, em The
Journal of Economic Perspectives, Vol. 4, No. 2 (Spring, 1990), pp. 157-175;
Zubok, Vladislau M. – “Unwrapping an Enigma: Soviet Elites, Gorbachev and the End of Cold
War” em Pons, Silvio & Romero, Federico, Reinterpeting the End of the Cold War: Issues,
Interpretation, Periodization, Frank Cass London & Routledge, New York, 2005.
Zheng, Yongnian – Contemporary China: A History since 1978, John Willey & Sons, 2014, Cap 3
: Economic Reforms, pp.43-62.
PARTE IV:
Bradburry, Jonnathan – “The European Union and the Contest Politics of “Ever Closer Union”:
Approaches to Integration, State Interests and Treaty Reform since Maastricht”, em Perspectives on
European Politics and Society, Vol. 10, No. 1, 17–33, April 2009;
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
33
Feinberg, Richard E- “The Political Economy of United States` Free Trade Arrangements”, The
World Economy, Vol 26, Issue 7, 2003, pp.1019-1040.
*Stiglitz, Joseph E- Os Exuberantes Anos 90: Uma Nova Interpretação da Década mais Próspera
da História, Cia das Letras, 2003, cap.1, pp.33-58 e capt. 9, pp.220-254.
Rozelle, Scott & Swinnen, Johan – “Why did the communist party reform in China, but not in the
Soviet Union?”, China Economic Review, No 20 pp. 275–287, 2009.
PARTE V:
Desai, Padma – “Why Did the Ruble Collapse in August 1998?”, The American Economic Review, ,
Papers and Proceedings of the One Hundred Twelfth Annual Meeting of the American Economic
Association Vol. 90, No. 2 (May, 2000), pp. 48- 52
*Iyoda, Mitsuhiko – Poswar Japanese Economy: Lessons of Economic Growth and the Bubble
Economy, Springer, 2010, cap.7 e 8, pp.69-94.
*McLeod, Ross H & Garnault, Ross- East Asia In Crisis: From Being a Miracle to needing One?
Roultedge, London and New York, 1998, Cap. Pp.3-30;
World Bank, “Lessons and Controversies of Financial Crisis in the 1990s”, em World Bank,
Economic Growth in the 1990s, Learning from a Decade of Reform, Washington, 2005, Country
Note F, pp.242-251.
PARTE VI:
*IBRD-World Bank, “The Commodity Boom Longer-Term Prospect”, em IBRD-Word Bank,
Global Economic Prospect: Commodities at the Crossroads, Washington, 2009, cap.2, pp.51-94;
*O’Neill, Jim – “Building Better Global Economic BRICs”, Global Economics Paper, N.66,
Goldman Sachs, 30th
November, 2001.
Acuña, Roger Merino - “What is “post” in post-neoliberal economic policy? Extractive industry
dependence and indigenous land rights in Bolivia and Ecuador” (October 4, 2011). Disponível em
SSRN: http://ssrn.com/abstract=1938677 or http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.1938677,
Hale, David & Hale, Hughes – “China Takes off”, Foreign Affairs, November- December, 2003,
pp.36-53
Kaltwasser, Cristóbal Rovira - “Toward Post-Neoliberalism in Latin America?”, Latin American
Research Review, Vol. 46, No. 2, 2011.
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
34
Medeiros, Carlos Aguiar de - “A China como um duplo pólo na economia mundial e a
recentralização da economia asiática”, Revista de Economia Política., Set 2006, vol.26, no.3, p.381-
400;
Ocampo, J.A & Parra, M., M. “The terms of trade for commodities in the twentieth century”.
Cepal Review, v. 79, p. 7–35, 2003;
Ocampo, José Antonio – “The Macroeconomics of Latin American Economic Boom”, Cepal
Review 93, December 2007, pp7-28;
Shleifer, Andrei & Treisman, Daniel – “A Normal Country: Russia after the Comunism”, The
Journal of Economic Perspectives, Vol. 19, No. 1 (Winter, 2005), pp. 151-174;
Vilas, Carlos M. – “The Left in South America and the Resurgence of National-Popular Regimes”
em Hersberg, Eric & Rose, Fred, (org) Latin America After Liberalism, The New Press, 2006,
pp.232-251;
PARTE VII:
*Bonnati, Luigi & Fracasso, Andrea – “The German Model and the European Crisis”, Journal of
Common Market Studies, 2013 Volume 51. Number 6. pp. 1023–1039;
Bibow, Jörg – “The Euro Debt Crisis and Germany’s Euro Trilemma” – Levy Economic Institute of
Bard College, Working Paper No 721, May 2012.
*Galbraith, James – “The Great Crisis and the American Response”, Levy Economic Institute of
Bard College, Public Policy Brief, No 112, 2010.
Guillén, Arturo – La Tercera Fase de la Crisis Global: A Europa en el Centro del torbellino,2011,
Universidad Autónoma Metropolitana Iztapalapa, disponível em
http://www.ieim.uqam.ca/IMG/pdf/la_tercera_fase_de_la_crisis_global_11.pdf.;
*Prado, Luiz Carlos Delorme – A Grande Depressão e a Grande Recessão: Uma Comparação das
Crises de 1929 e 2008 nos EUA, Econômica, v.13, N.2, Dezembro 2011, pp.11-44;
Schäfer, Hans-Bernd - The Sovereign Debt Crisis in Europe, Save Banks Not States, Lecture at the
Italian Association for Law and Economics in Torino, December 2012, Electronic copy available at:
http://ssrn.com/abstract=2049299
USA – Financial Crisis Inquiry Report – Final Report of the National Commission on the Causes
of the Financial and Economic Crisis in the United States, Public Affairs, 2011
PARTE VIII:
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
35
*Akyüz, Yilmaz – “Waving or Drowning: Developing Countries After the Financial Crisis”,
Research Paper No 48, South Center, Geneva, Switzerland, June 2013.
*Wei, Hao & Zao, Chuniming – “The Structure of China´s Imports: A New Framework”, China &
World Economy / 85–103, Vol. 23, No. 5, 2015;
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
36
HISTÓRIA ECONÔMICA III - “ECONOMIA DA CORRUPÇÃO”
Código da disciplina: IEE234
Pré-requisito: Ciência Política e Economia Política I
Prof.: Fábio Sá Earp ([email protected]) 2ª/4ª - 11:10/12:50
Nº da turma no SIGA: 5331
OBJETIVO
O objetivo do curso é apresentar a microeconomia da corrupção, a partir da proposta de
Rose-Ackerman (1978) e aplicá-la a alguns casos históricos, com destaque para os recentes
escândalos ocorridos no Brasil.
EMENTA
1. O campo da economia da corrupção
. a definição do objeto
2. Casos de sucesso e fracasso no controle da corrupção
. um caso de sucesso: a Suécia
. dois casos opostos: Cingapura e Jamaica
3. Microeconomia da corrupção
. o paradigma do campo: a visão da escolha pública
. críticas contemporâneas
. corrupção dos setores público e privado
4. A mensuração da corrupção no mundo
. os índices da Transparência Internacional e sua crítica
5. A corrupção e seu combate no Brasil
. o problema do presidencialismo de coalizão
. constituição e fortalecimento das instituições de accountability
. o problema dos estados e municípios
. como se frauda uma licitação
. nem tudo acaba em pizza: casos de mudança ( Mensalão e Lava-jato)
BIBLIOGRAFIA
. Garcia, Wander e Flumian, Renan (2015). Dr. Corrupção. Como ser eleito, manter-se no poder e
ganhar muito dinheiro com a política. SP: ArtemVindem.
. Graeff, Eduardo (2011). Corruption in Brazil: from Sarney to Lula. São Paulo: Edição do autor.
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
37
. Heywood, Paul M. [ed.]. (2015) Routledhe handbook of political corruption. London: Routledge.
. Lambsdorf, Johann G. (2005).The methodology of the 2005 Corruption Perception
Index.Transparency International e University of Passau.
. Loureiro, M.R., Abrucio, F.L. e Pacheco, R.S. [orgs.](2014). Burocracia e política no Brasil. Rio
de Janeiro: FGV Editora.
. Myint, U (2000). “Corruption: Causes, consequences and cures”. Asian-Pacific Development
Journal.Vol. 7, nº 2.
. Olken, Benjamin A. (2005). Corruption perceptions vc. Corruption reality.The World Bank.
. Power, T. J. e Taylor, M.M. [eds.] (2011).Corruption and democracy in Brazil. Notre Dame:
University of Indiana Press.
. Rose-Ackerman, Susan (1978). Corruption: a study in political economy. New York: Academic
Press.
. Rothstein, Bo (2011). The quality of government.Corruption, Social trust and inequality in
international perspective. Chicago, The University of Chicago Press.
. Teorell, J. e Rothstein, B. (2012). Getting to Sweden.Malfeasance and bureaucratic reforms,
1720-1850.The Quality of Governance Institute, Working paper 2012:18.
. Transparency International (2009).Global corruption report 2009 – Corruption and the private
sector.Transparency International.
.Transparency International (2014).Corruption Perception Index 2014.Transparency International.
. Wallin, Claudia (2014). Um país sem excelências e mordomias. São Paulo: Geração Editorial.
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
38
INTRODUÇÃO À EXTENSÃO
Código da disciplina: IEEZ60
Pré-requisito: não tem
Prof.: Alexandre Freitas ([email protected])
Nº da turma no SIGA: 13846
INTRODUÇÃO
1. Conceitos e Diretrizes de Extensão
2. Política Nacional de Extensão
3. Plano Nacional de Extensão Universitária
4. Extensão Universitária na UFRJ
5. (Resolução 01/2015)/ Creditação/ Avaliação/editais de registro e bolsa/ PPC/ RCS e
disciplinas
6. Modalidades
7. Projeto
8. Curso de extensão
9. Evento
10. Prestação de serviços
11. Programas Articulados de Extensão na UFRJ
12. Projetos de extensão no IE-UFRJ
13. Projetos de extensão na UFRJ – SIGA/ mapa de extensão
ALGUNS LINKS
Politica Nacional de Extensão Universitária: http://www.ufrgs.br/prorext-siteantigo/arquivos-
diversos/PNE_07.11.2012.pdf/view
Plano Nacional de Extensão Universitária:
https://www.ufmg.br/proex/renex/images/documentos/Plano-nacional-de-extensao-universitaria-
editado.pdf
Conceitos e Diretrizes de Extensão:
http://pr5.ufrj.br/index.php/conceitos-e-diretrizes
Guia de Creditação UFRJ:
http://pr5.ufrj.br/index.php/guia-da-creditacao
Programas Articulados de Extensão na UFRJ
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
39
http://pr5.ufrj.br/index.php/programas-articulados-e-programas-de-formacao/programas-articulados
REFERÊNCIAS indicadas pela Pro-reitoria de Extensão da UFRJ
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF:
Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. 292 p.
BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional. Diário Oficial da União, de 23 de dezembro de 1996, p. 27.833.
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/tvescola/leis/lein9394.pdf> Acesso em:
março de 2012.
BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de
Educação (PNE) e dá outras providências. Diário Oficial da União, de 10 de janeiro de 2001, p.
128. Disponível em:
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2010.172-
2001?OpenDocument Acesso em: março de 2012.
BRASIL. Presidência da República. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano
Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. Disponível em:
http://www.pr5.ufrj.br/images/stories/Anexos/PNE_2014.pdf
FÓRUM NACIONAL DE PRÓ-REITORES DE GRADUAÇÃO DAS UNIVERSIDADES
BRASILEIRAS. Concepções e implementação da flexibilização curricular Extensão Universitária.
XVI Encontro Nacional de Pró-Reitores de Graduação das Universidades Brasileiras/FORGRAD,
Campo Grande-MS, 2003.
FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO DAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS DE
EDUCAÇÃO SUPERIOR BRASILEIRAS. Avaliação da Extensão Universitária: práticas e
discussões da Comissão Permanente de Avaliação da Extensão. Organização: Maria das Dores
Pimentel Nogueira. Belo Horizonte: FORPROEX/ CPAE; PROEX/UFMG, 2013 (Coleção
Extensão Universitária; v.8).
________. Política Nacional de Extensão Universitária. Gráfica da UFRGS. Porto Alegre, RS, 2012
(Coleção Extensão Universitária; v.7). 32 PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO DA UFRJ
________. Extensão Universitária: Organização e Sistematização. Belo Horizonte: COOPMED,
2007. 112 p. (Coleção Extensão Universitária; v.6).
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
40
________. Indissociabilidade Ensino–Pesquisa–Extensão e a Flexibilização Curricular: uma visão
da extensão. Porto Alegre: UFRGS; Brasília: MEC/SESU, 2006. (Coleção Extensão Universitária;
v.4)
________. Avaliação Nacional da Extensão Universitária. Brasília: MEC/SESu; Paraná: UFPR;
Ilhéus, BA: UESC, 2001. (Coleção Extensão Universitária; v.3).
________.Plano Nacional de Extensão Universitária. Ilhéus: Editus, 2001. (Coleção Extensão
Universitária; v.1).
FREIRE, P. Extensão ou Comunicação? 10 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
NOGUEIRA, M. D. P. Políticas de Extensão Universitária Brasileira. Belo Horizonte: Editora
UFMG, 2005.
NOGUEIRA, M. D. P. (Org.) Extensão Universitária: diretrizes conceituais e políticas. Belo
Horizonte: PROEX/UFMG; o Fórum, 2000.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-Ação. 18ª edição. São Paulo: Cortez, 2011.
OUTRAS REFERÊNCIAS
ROCHA, J. C. A reinvenção solidária e participativa da universidade - Um estudo de caso múltiplo
sobre rede de extensão universitária no Brasil. Tese de D.Sc., FACED/Universidade Federal da
Bahia. Salvador, BA, Brasil, 2006. Disponível em: <
https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/10189/1/Rocha,%20Jose%20Claudio.pdf>. Acesso em 17
de dezembro de 2016.
SANTOS, Boaventura S. A Universidade no século XXI: para uma reforma democrática e
emancipatória da Universidade. São Paulo: Cortez, 2004.
FORPROEX (Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades P blicas Brasileiras).
Extensão Universitária: organização e sistematização. Edison José Corrêa (Org.). Belo Horizonte:
Coopmed, 2007.
NOGUEIRA, M. D. P. (Org.). Extensão Universitária: diretrizes conceituais e pol ticas. Belo
Horizonte: PROEX/UFMG, 2000.
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
41
MATEMÁTICA FINANCEIRA I - “MATEMÁTICA FINANCEIRA COM HP 12C E
EXCEL”
Código da disciplina: IEE624 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Matemática I
Prof.: Ary Barradas ([email protected])
2ª/6ª - 11:10/12:50
Nº da turma no SIGA: 5331
PROGRAMA
1 - Equações de Diferenças Finitas de Primeira ordem
2 - Capitalização Simples e Capitalização composta
3 - Taxas de juros
Taxa nominal - Taxa proporcional - Taxa efetiva - Taxa equivalente
4 - Desconto Simples e Composto
Desconto comercial, bancário composto ou por fora
Desconto racional composto ou por dentro
5 - Inflação, Deflação e correção monetária
Índices: TR - VRF - UFIR - Variação cambial
6 - Anuidades ou séries de pagamentos
Classificação: Prazo –Valor – Forma - Período
7 - Série em Gradiente
8 - Depreciação
Método da taxa constante - Método de Cole -Método de capitalização - Método de anuidades
9 - Amortizações e empréstimos
Sistema francês de amortização ou sistema Price (SFA)
Sistema de amortização constante - SAC
Sistema de amortização misto (SAM)
10 - Sistema de amortização com correção monetária
11 - Valuation
BIBLIOGRAFIA
DAMODARAN, Aswath. Valuation – Como avaliar empresas. LTC - 1957
FONSECA, Manuel Alcino. Caderno de estudo no 6/94.IE-UFRJ
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
42
FRANCISCO, Walter . Matemática financeira. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1977
HAZZAN, Samuel, POMPEO, Inácio. Matemática financeira. São Paulo: ed. Saraiva , 2001
KUHNEN, Osmar L., KUHNEN, Udibert Reinoldo Bauer. Matemática financeira aplicada e
análise de investimentos - São Paulo: atlas, 1998
LAPPONI, J. C. Matemática Financeira Usando o Excel. Editora Ebras.
MATHIAS, Washington Franco, Gomes, José Maria. Matemática financeira. São Paulo: Atlas,
1979
MISHKIN, Frederic S., Moedas, Bancos e Mercados Financeiros. Rio de Janeiro - LTC – 2000.
PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática financeira objetiva e aplicada. Rio de janeiro:Livros
Técnicos e científico, 1984
SAMANEZ, Carlos P., Matemática Financeira – aplicação e análise de investimentos - São Paulo:
Prentice Hall, 2002.
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
43
MERCADO DE TRABALHO - “CONJUNTURA ECONÔMICA II” Código da disciplina: IEE614 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Não tem Profs.: Francisco Eduardo Pires ([email protected]) & Margarida Gutierrez ([email protected])
3ª/5ª - 11:10/12:50
Nº da turma no SIGA: 5328
PROGRAMA
Nível de atividades
Determinantes do nível de atividades
Produtividade e competitividade da indústria
Contabilidade do crescimento
Fontes estatísticas e Indicadores mais importantes
Datação dos ciclos econômicos
Praticando análise de conjuntura (1): construção de indicadores ou gráficos a partir de séries brutas
para variáveis como PIB, produção industrial, emprego, comércio varejista, serviços mensal,
NUCI, indicadores do estado de confiança de consumidores e empresários.
Praticando análise de conjuntura (2): análise, com base nos indicadores, sobre o que está
acontecendo com o nível de atividades no Brasil, confrontando-se com diferentes posições em
debates.
Mercado de trabalho
Mercado de trabalho formal e informal no Brasil; características da força de trabalho (composição
por idade e sexo; trabalho assalariado, por conta própria e de empregadores)
PEA, PIA e a dinâmica demográfica brasileira
A taxa de desemprego no Brasil: taxa de participação, emprego e desemprego
Salário médio, salário mínimo: evolução e determinantes
Praticando análise de conjuntura (1): A evolução do desemprego e dos salários nos últimos dez anos
– análise a partir dos indicadores.
Setor Público e Política Fiscal
Conceitos de déficit e dívida pública
Evolução recente do déficit e da dívida
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
44
Dinâmica da dívida pública
As reformas e a questão fiscal brasileira
Praticando análise de conjuntura (1): Qual é o déficit da previdência e suas implicações sobre o
déficit fiscal?
Juros, Crédito e Política Monetária
A determinação da taxa básica de juros: instituições (CMN, COPOM), política (o regime de metas
brasileiro e sua operação recente) e práticas do Banco Central no período recente (a conta única do
Tesouro, as operações compromissadas)
A curva de juros: determinantes, evolução recente, especificidades da curva brasileira
Spread bancário e custo do crédito; endividamento das famílias e das empresas
Dívida pública e política monetária
Praticando análise de conjuntura (1): Por que os juros são tão altos no Brasil (análise da
controvérsia a partir de artigos selecionados)
Inflação
Determinantes da inflação no Brasil (vide relatório do Banco Central, decomposição)
Prinicipais indicadores: principais índices de inflação no Brasil (IPCA, INPC, IGP, IPA, IPC-FIPE,
etc) e seus núcleos; desagregações mais importantes para fins analíticos (comercializáveis x não
comercializáveis; industriais x serviços x agropecuários; etc)
A evolução da inflação brasileira nos últimos anos e seus determinantes x inflaçao em outras
economias avançadas e em desenvolvimento
Praticando análise de conjuntura (1): construindo índices a partir de taxas e taxas a partir de índices;
fazendo mudanças de base e comparando indicadores.
Praticando análise de conjuntura (2): Por que a inflação despencou no Brasil? Discutindo diferentes
interpretações. (o papel da política monetária, o papel da recessão, o papel de choques externos, o
papel das expectativas)
Setor Externo e Política Cambial
Balanço de Pagamentos (BPM6) e suas relações com a posição internacional do investimento, as
contas nacionais e as contas monetárias
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
45
A evolução do balanço de pagamentos no Brasil: fim da vulnerabilidade externa?
A balança comercial brasileira: determinantes (vantagens comparativas naturais e construídas,
sensibilidade ao câmbio e ao nível de atividades); análise em quantum e valor; o papel dos termos
de troca; coeficientes de abertura externa.
Política cambial: determinantes da taxa de câmbio, intervenções nos mercados à vista e futuro,
posição dos bancos, dos investidores internacionais e reservas do Banco Central
Praticando análise de conjuntura (1): construindo séries das transações correntes, índices de preços
e quantum de exportações, índices de termos de troca, para analisar a evolução do balanço de
pagamentos brasileiro.
Praticando análise de conjuntura (2): Swaps cambiais e intervenções no mercado à vista – discussão
sobre os mecanismos e a eficácia da polítca cambial no Brasil
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
46
MODELOS MACROECONOMÉTRICOS - “ECONOMETRIA III – SÉRIES DE TEMPO”
Código da disciplina: IEE612
Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)
Pré-requisito: Econometria I
Prof: Eduardo Pontual ([email protected])
3ª/5ª - 20:20/22:00
Nº da turma no SIGA: 5318
OBJETIVO
Este curso tem como objetivos (i) apresentar os alunos a técnicas econométricas utilizadas
em pesquisa econômica aplicada, e (ii) capacitá-los no uso de softwares econométricos, como Gretl
e Stata, montagem e análise de bases de dados, bem como na leitura e apresentação de artigos
empíricos, com ênfase em técnicas para análise econométrica de séries de tempo. Espera-se que a
exposição dos alunos ao material do curso possa ser instrumental para a elaboração de estudos e
pesquisas e trabalhos de fim de curso empíricos.
AVALIAÇÃO
Média de dois trabalhos empíricos e duas provas escritas em sala de aula.
PROGRAMA
1. Introdução: Análise de Séries de tempo, previsão e estimação
2. Caracterização de séries de tempo univariadas autocorrelação estacionariedade, raiz
unitária.
3. Modelos univariados da família ARIMA.
4. Métodos para séries de tempo: modelos dinâmicos em econometria: ADL, ECM e
cointegração.
5. Sistemas de equações e modelos macroeconométricos
6. Princípios para previsão na média e na variância
BIBLIOGRAFIA INDICATIVA
*BUENO, R. L.S. Econometria de Series Temporais. São Paulo: Cengage Learning, 2008.
ENDERS, W. Applied Econometric Time Series, New York:Willey.
GRANGER, C. e NEWBOLD, P. Forecasting Econometric Time Series 2nd
ed.. Miami: Academic
Press, 1986.
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
47
*MOURA, R.L. e SOUZA, R.M. Estatística: Série Questões da ANPEC, 3ª ed. Rio de Janeiro,
Elsevier, 2013.
STOCK e WATSON. J. Econometria. Rio de Janeiro: Pearson, 2004.
*WOOLDRIDGE, J. Introdução à Econometria, São Paulo:Thomson, 2005.
E artigos distribuídos ao longo do curso
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
48
REGULAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DE ENERGIA
Código da disciplina: IEE004 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Teoria Microeconômica I
Prof.: Edmar de Almeida ([email protected])
6ª - 18:30/22:00
Nº da turma no SIGA: 5319
CONTEXTO
A partir da década dos Oitenta, indústrias tradicionalmente consideradas monopólios
naturais vêm sofrendo substanciais transformações. A crítica à forma tradicional de regulação
desses monopólios gerou ampla literatura sugerindo novas formas de regulação que permitam
introduzir incentivos à eficiência e, mais recentemente, têm emergido propostas de reestruturação
da organização industrial no sentido de aumentar as pressões competitivas e promover novas formas
de energia renováveis.
O processo de liberalização das indústrias de energia dominou a agenda da Política
Energética durante a década de 1990 até meados da década de 2000. A partir de 2005, a agenda da
política energética vem se orientando cada vez mais para o enfrentamento das questões relativas às
emissões de gases e efeito estufa e à segurança do suprimento de energia. Neste sentido, observa-se
o surgimento de novas formas de intervenção do estado no mercado de energia, buscando promover
alternativas energéticas ambientalmente sustentáveis e mais segura.
OBJETIVO
Este curso tem como objetivo apresentar aos alunos o arcabouço teórico básico da economia
da regulação de monopólios naturais, a evolução da política energética e seus impactos nas formas
de regulação dos mercados energéticos. O curso pretende mostrar como evoluiu historicamente a
política energética e a regulação das indústrias energéticas, colocando em evidência e discutindo a
evolução dos instrumentos de política energética e das formas regulação dos mercados energéticos.
ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA
O ensino será organizado de forma a utilizar dois conjuntos distintos de atividades
pedagógicas: aulas magistrais e estudos orientados que envolvem a participação ativa dos alunos.
Estes estudos enfocarão temas teóricos e empíricos relativos aos problemas, oportunidades e
desafios enfrentados pelos vários agentes envolvidos na regulação das indústrias energéticas.
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
49
A disciplina está estruturada em 5 módulos. Em cada uma das aulas previstas, a metodologia
procurará combinar a exposição das matérias com a discussão das questões sugeridas pelos textos-
básicos da bibliografia. As sessões de aula programadas incluem o tempo destinado aos estudos
orientados, que serão realizados sob a modalidade de seminários.
AVALIAÇÃO
A avaliação do aprendizado contém três vertentes
Apresentação de seminários (30%)
2 Provas (70%)
PROGRAMA DETALHADO: MÓDULOS
Módulo 1 - Regulação de Monopólios na Indústria de Energia
Módulo 2 – Evolução da Agenda de Política Energética e Regulação
Módulo 3 – Política Energética e Regulação no Brasil
Descrição dos Módulos
Módulo 1 - Regulação de Monopólios na Indústria de Energia
Serviços públicos e serviços de utilidade pública. Razão de ser da regulação.
Agenda de política energética e o surgimento da regulação tradicional.
Doutrina americana do “public interest” e “public utilities”
Doutrina francesa de “Service publique”
Questões tradicionais na tarifação de serviços públicos. Custos do Serviço
Crítica à regulação tradicional e o processo de reforma e liberalização da Indústria
Regulação para Competição. Papel e definição da competição. O problema da universalização do
acesso.
Regulação por “price cap” e variantes. Regulação da qualidade de serviço. Competição por padrões.
Mudança tecnológica e regulação.
Revisão e Cálculo tarifário
Módulo 2 – Política Energética e Regulação no Brasil
Regulação do Setor de Petróleo no Brasil
Regulação do Setor de Gás Natural no Brasil
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
50
Regulação do Setor Elétrico no Brasil
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABRACE, CERI/FGV (2016) CARTILHA: TRANSPORTE DE GÁS NATURAL NO BRASIL. ASPECTOS
REGULATÓRIOS. HTTP://CERI.FGV.BR/SITES/CERI.FGV.BR/FILES/ARQUIVOS/CARTILHA-TRANSPORTE-
DE-GAS-NATURAL-NO-BRASIL-ASPECTOS-REGULATORIOS-FGV-CERI-JUN-2016.PDF
ALMEIDA, E.; COLOMER, M. (2013) A INDÚSTRIA DO GÁS NATURAL: FUNDAMENTOS TÉCNICOS E
ECONÔMICOS. SYNERGIA/FAPERJ 317 P.
BALDWIN E CAVE (1999), UNDERSTANDING REGULATION. THEORY, STRATEGY AND PRACTICE.
OXFORD.
FIANI, RONALDO (2000). TEORIA DA REGULAÇÃO ECONÔMICA: ESTADO ATUAL E PERSPECTIVAS
FUTURAS. DISPONÍVEL EM :
HTTP://WWW.IE.UFRJ.BR/GRC/PDFS/TEORIA_DA_REGULACAO_ECONOMICA.PDF
FINON, D. (COORDINATEUR), CHANGEMENTS DANS LES INDUSTRIES ELECTRIQUES (DIVERSOS
ARTIGOS), REVUE DE L’ENERGIE (Nº SPECIAL), Nº 485 - JANVIER-FEVRIER 1995
GILBERT (R. J.), KAHN (E. P.) (EDITORS), INTERNATIONAL COMPARISONS OF ELECTRICITY
REGULATION, CAMBRIDGE UNIVERSITY PRESS, 1996
HUNT, S. (2002) MAKING COMPETITION WORK IN ELECTRICITY. WILEY FINANCE. 467 P.
JON HOVI Æ BJART HOLTSMARK. CAP-AND-TRADE OR CARBON TAXES? THE FEASIBILITY OF
ENFORCEMENT AND THE EFFECTS OF NON-COMPLIANCE. INT ENVIRON AGREEMENTS (2006) 6:137–155
JOSKOW (2005), REGULATION OF NATURAL MONOPOLIES.
HTTP://WEB.MIT.EDU/CEEPR/WWW/PUBLICATIONS/WORKINGPAPERS/2005-008.PDF
JOSKOW, (P.), SCHMALENSEE, (R.), MARKETS FOR POWER: AN ANALYSIS OF ELECTRICAL UTILITY
REGULATION, CAMBRIDGE, MASSACHUSSETS, THE MIT PRESS, 1983.
JOSKOW, P, ORG. ECONOMIC REGULATION, HANDBOOK, CAMBRIDGE PRESS, MIT, 2001
JOSKOW, P., REGULATION OF NATURAL MONOPOLIES, CAMBRIDGE PRESS, MIT, 2005
KAHN, A. E., THE ECONOMICS OF REGULATION: PRINCIPLES AND INSTITUTIONS; MIT PRESS,
CAMBRIDGE (MASS) 1989 (2ND
LAFFONT, J.-J.; TIROLE, J., A THEORY OF INCENTIVES AND PROCUREMENT IN REGULATION, MIT PRESS,
CAMBRIDGE (MASS) 1993, 2ND PRINTING 1994
LEVEQUE, F (1998). ECONOMIE DE LA REGLEMENTATION. REPÈRES – LA DECOUVERTE.
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
51
MICHAEL JEFFERSON. ACCELERATING THE TRANSITION TO SUSTAINABLE ENERGY SYSTEMS. ENERGY
POLICY.
NEWBERY, D. M., PRIVATIZATION, RESTRUCTURING, AND REGULATION OF NETWORK UTILITIES, MIT
PRESS, CAMBRIDGE (MA) E LONDRES, 2000.
PÉREZ-ARRIAGA, I. ET AL. (2013) REGULATION OF THE POWER SECTOR. POWER SYSTEMS. SPRINGER.
728 P. HTTPS://WWW.YOUTUBE.COM/WATCH?V=SSHOFUXIM54
PIGOU, A. (1932). THE ECONOMICS OF WELFARE, 4 EDITION, MACMILLAN, LONDRES.
PINTO JR , H.;TOLMASQUIM, M. (2011) MARCOS REGULATÓRIOS DA INDÚSTRIA MUNDIAL DO
PETRÓLEO. SYNERGIA EDITORA. 322 P. HTTP://WWW.SARAIVA.COM.BR/MARCOS-REGULATORIOS-DA-
INDUSTRIA-MUNDIAL-DO-PETROLEO-3892124.HTML
PINTO JR., HELDER (ORG.) (2016). ECONOMIA DA ENERGIA: FUNDAMENTOS ECONÔMICOS EVOLUÇÃO
HISTÓRICA E ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL. 2ª EDIÇÃO. CAMPUS, RIO DE JANEIRO
SICHEL, W.; ALEXANDER, D. L. (EDS), NETWORKS, INFRASTRUCTURE, AND THE NEW TASK FOR
REGULATION, ANN ARBOR, MICHIGAN, THE UNIVERSITY OF MICHIGAN PRESS, 1996.
STAFFAN JACOBSSON, ANNA BERGEK (ET. AL.) EU RENEWABLE ENERGY SUPPORT POLICY: FAITH OR
FACTS? ENERGY POLICY 37 (2009) 2143–2146.
STOFAES, C. (1995). SERVICES PUBLICS: QUESTION D’AVENIR. RELATÓRIO PARA O “COMMISSARIAT
GENERAL DU PLAN”. EDITIONS OLILE JACOB.
VISCUSI, VERNON E HARRIGTON (1997), ECONOMICS OF REGULATION AND ANTITRUST. THE MIT PRESS.
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
52
REGULAÇÃO E DEFESA DE CONCORRÊNCIA - “POLÍTICA DE DEFESA DA
CONCORRÊNCIA” Código da disciplina: IEE529 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Economia Industrial Profa.: Camila Pires-Alves ([email protected])
3ª/5ª - 11:10/12:50
Nº da turma no SIGA: 5324
OBJETIVOS
O curso pretende apresentar aos alunos os principais conceitos utilizados na política de
defesa da concorrência e seus fundamentos na teoria econômica, trazendo elementos práticos da
experiência de aplicação da lei antitruste no Brasil e no exterior. Ao final do curso, os alunos serão
capazes de avaliar os potenciais efeitos anticompetitivos de fusões e aquisições e de condutas e
discutir decisões reais de órgãos antitrustes, a partir da aplicação de tópicos de microeconomia e
economia industrial.
DINÂMICA DAS AULAS E AVALIAÇÃO
O curso será composto por aulas expositivas, de conteúdo teórico e prático, mas pressupõe-
se a participação ativa dos alunos em debates sobre temas propostos.
Ao final do curso, será realizada uma simulação de avaliação e decisão sobre um caso
concreto, que esteja em análise no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Nessa
simulação, os alunos ocuparão posições reais do processo decisório no órgão, tais como:
conselheiros, superintendente-geral, economista-chefe, e técnicos, pelo lado da autoridade; e
representantes, empresários, e economistas contratados, pelo lado das empresas proponentes ou
investigadas. Espera-se, portanto, que os alunos consigam, sob a orientação da professora, travar
debates, realizar pesquisas sobre o mercado em questão, construir a argumentação e o material de
análise do caso, e tomar uma decisão, baseados no conteúdo estudado e pesquisado ao longo do
curso.
A avaliação será realizada com base no resultado e desempenho dos alunos na construção
desse material, na simulação de uma sessão de julgamento e nos debates travados em sala.
Em último encontro, haverá uma sessão de julgamento simulada em que cada parte
apresentará sua contribuição e quando serão tomadas as decisões simuladas sobre o caso analisado.
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
53
Ao longo do curso, serão propostas atividades externas complementares, não obrigatórias,
como participação em seminários na área. Além disso, o curso espera contar com a participação de
palestrantes convidados com experiência na área.
PROGRAMA
1. Introdução à Defesa da Concorrência
1.1. Origem e justificativas
1.2. Histórico no Brasil e nas principais jurisdições
1.3. Estágio atual e as instituições no Brasil após a nova lei (Lei 12.529/2011)
1.4. Outras jurisdições importantes no mundo
2. Fundamentos e conceitos básicos da política de defesa da concorrência
2.1. Conceitos econômicos básicos: Mercado relevante e poder de mercado, posição dominante,
eficiência econômica
2.2. Fundamentos jurídico-institucionais da análise antitruste: conceitos jurídicos e estrutura e
instrumentos de aplicação da lei 12.529/2011
3. Função repressiva: avaliação de condutas ou práticas anticompetitivas
3.1. Condutas horizontais: colusão e cartéis, paralelismo plus.
3.2. Condutas verticais: restrições verticais e concorrência intra-marca; práticas exclusionárias.
4. Função preventiva: análise de atos de concentração (ou fusões e aquisições)
4.1. Mercado relevante, concentração, poder de mercado
4.2. Atos de concentração horizontais e rivalidade entre empresas: Efeitos unilaterais e coordenados
4.3. Análise de barreiras à entrada
4.4. Eficiências e remédios
4.5. Atos de concentração verticais e conglomerados
5. Simulação: o processo decisório pela autoridade de Defesa da Concorrência
Nessa simulação, os alunos ocuparão posições reais do processo decisório no órgão, tais como:
Conselheiros, Superintendente-Geral, Economista-Chefe, coordenadores e técnicos, pelo lado da
autoridade; e representantes, empresários, e economistas contratados, pelo lado das empresas
proponentes ou investigadas.
Em último encontro, haverá uma sessão de julgamento simulada em que cada parte apresentará sua
contribuição e quando serão tomadas as decisões simuladas sobre o caso analisado.
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
54
BIBLIOGRAFIA (*complementar)
CADE. (2016). Guia: Análise de Atos de Concentração Horizontal. Disponível em:
http://www.cade.gov.br/acesso-a-informacao/publicacoesinstitucionais/guias_do_Cade/guia-para-
analise-de-atos-de-concentracao-horizontal.pdf
*CARLTON, D., PERLOFF, J. (2000). Modern Industrial Organization. N. York: Harper Collins,
2a ed.
*COMISSION NOTICE. (2000). Guidelines on Vertical Restraints, OJ 2000 291/1.
CORDOVIL, L.; CARVALHO, V. M. de; BAGNOLI, V. e ANDERS, E. C. (2011). “Nova Lei de
Defesa da Concorrência Comentada”. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais.
*HOVENKAMP, H. (1994). Federal Antitrust Policy. St. Paul, Minn.: West Publ. Co.
KUPFER, D; HASENCLEVER, L. (2002). Economia Industrial: fundamentos teóricos e práticas no
Brasil. Rio de Janeiro: Campus
*MELLO, M.T.L. (2014). Notas sobre o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, (mimeo.).
MELLO, M.T.L. & POSSAS, M.L. (2002). Direito e Economia na Análise de Condutas
Anticompetitivas. In Possas, M.L. (coord.), Ensaios sobre Economia e Direito da Concorrência, São
Paulo: Singular (pp 135-159).
MOTTA, M. & SALGADO, L.H. (2015). Política de Concorrência: Teoria e Prática e sua aplicação
no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. Elsevier.
POSSAS, M. (2002a). “Concorrência Schumpeteriana”. In: KUPFER, D., HASENCLEVER, L.
(org.) (2002), op. cit., cap. 17. __________. (2002b). “Economia normativa e eficiência: limitações
e perspectivas na aplicação antitruste”, In: POSSAS, M. L. (Coord.) (2002), Ensaios sobre
Economia e Direito da Concorrência, São Paulo: Ed. Singular.
SECRETARIA DE ACOMPANHAMENTO ECONÔMICO/MF; SECRETARIA DE DIREITO
ECONÔMICO/MJ (2001). Guia para Análise Econômica de Atos de Concentração Horizontal.
Disponível em: http://www.fazenda.gov.br/seae
*USDoJ & FTC. (2010). Horizontal Merger Guidelines For Public Comment: Released On April
20, 2010. Disponível em: http://www.ftc.gov/os/2010/04/100420hmg.pdf.
*USDoJ. (2011). Antitrust Division Policy Guide to Merger Remedies. Disponível em:
http://www.justice.gov/atr/public/guidelines/272350.pdf VISCUSI, W.;
VERNON, J. & HARRINGTON, J. (2000). Economics of Regulation and Antitrust. Cambridge,
Mass: MIT Press. Resoluções do CADE.
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
55
TENDÊNCIAS DA ECONOMIA MUNDIAL - “DESENVOLVIMENTO
SÓCIOECONÔMICO DA CHINA”
Código da disciplina: IEE622
Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)
Pré-requisito: Não tem
Profa.: Isabela Nogueira ([email protected])
2ª/4ª - 18:30/20:10
Nº da turma no SIGA: 5334
OBJETIVO
Trata-se de um curso introdutório e amplo ao desenvolvimento socioeconômico da china
contemporânea. Ele visa apresentar e discutir algumas das principais temáticas e problemáticas
associadas ao processo de desenvolvimento chinês privilegiando abordagens da economia política e
da socioeconomia. O curso foi estruturado em quatro partes além da introdução, e fará uso de
diferentes abordagens teóricas críticas ligadas à questão do desenvolvimento e do
subdesenvolvimento das nações.
A primeira parte dedica-se tanto às premissas filosóficas que norteiam o pensamento chinês
quanto à trajetória histórica imperial e pós-revolucionária. Passa-se, na parte dois, à caracterização
do funcionamento da economia chinesa atual e à análise das transformações no regime de
acumulação ao longo das últimas três décadas e meia, com foco tanto na economia política nacional
quanto internacional. A parte três dedica-se às dimensões de classe, poder e conflito político e
constituição do estado e suas determinações sobre o regime de acumulação. As principais
transformações sociais e ambientais pelas quais o país passa nos anos recentes serão também aqui
delineadas. Ao fim, na parte quarto, o curso discutirá as transformações que a china está
promovendo na economia política global.
AVALIAÇÃO E PRESENÇA
Uma prova (50% da nota) e apresentação de seminário em grupo (50%). A chamada será
realizada exclusivamente no início da aula.
PROGRAMA
Apresentação do curso e introdução: o que é a abordagem da economia política no estudo do
desenvolvimento
PARTE I – Do império à modernidade: bases filosóficas e históricas da constituição da China
contemporânea
Pensamento chinês: algumas premissas morais e filosóficas
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
56
China imperial: grandiosidade e influência regional
O choque com o imperialismo e a decadência do Estado chinês Revolução e unidade nacional: a
fundação da República Popular da China
Desenvolvimento socioeconômico sob o maoísmo: cataclismos e legado
PARTE II – Regime de acumulação: existe um ‘consenso de Pequim’?
Por uma economia política internacional das quatro modernizações
Desenvolvimento rural: agricultura, excedente e controle social
Industrialização, investimento estrangeiro direto e Estado
Qual regime de acumulação e qual política macroeconômica?
Financeirização e fluxos de capitais
Inovação e avanço nas cadeias globais de valor
PARTE III – Estado, poder, movimentos sociais e políticas sociais e ambientais
O Partido Comunista Chinês
Elite econômica, frações de classe e poder político
Trabalho, migração e conflitos
A redução da pobreza numa perspectiva comparada O aumento da desigualdade numa
perspectiva comparada
Pol ticas sociais: rumo a uma ‘sociedade harmoniosa’?
Meio ambiente e política energética
Parte IV – Economia política internacional
Estados desenvolvimentistas asiáticos: similaridades e diferenças
Estratégia e poder militar A caminho da internacionalização do renminbi?
China e África: desenvolvimento ou neocolonialismo?
China e o regionalismo asiático revisitado
China e América Latina: parceria estratégica ou fornecedor de bens básicos?
BIBLIOGRAFIA
AGLIETTA, Michel & BAI, Guo (2014). China’s Development: Capitalism and Empire. London:
Routledge.
ARRIGHI, Giovanni (2008). Adam Smith em Pequim. São Paulo: Boitempo.
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
57
BELL, Daniel (2008). China’s New Confucionism. Princeton: Princeton University Press.
BRAMALL, Chris (2009). Chinese Economic Development, London: Routledge.
___________________ (2004). “Chinese Land Reform in Long Run Perspective and in the Wider
Asian Context'”, Journal of Agrarian Change, vol. 4, nos. 1 & 2, pp. 107- 141.
CUI, Zhiyuan (2005). “Liberal Socialism and the Future of China: A Petty Bourgeoisie Manifesto”,
in: Cao (ed.) The Chinese Model of Modern Development, London: Routledge.
DICKSON, Bruce. Wealth into Power. Cambridge: Cambridge University Press.
HUNG, HO-FUNG (2009). China and the Transformation of Global Capitalism. Johns Hopkins
University Press.
LO, Dic & LI, Guicai (2006). “China’s Economic Growth, 1978-2005: Structural Change and
Institutional Attributes”, Second Annual Conference of the International Forum on the Comparative
Political Economy of Globalization, Beijing.
HUNG, Ho-Fung (2009). China and the Transformation of Global Capitalism. Johns Hopkins
University Press.
HUANG, Yasheng (2008). Capitalism with Chinese Characteristics. Cambridge: Cambridge
University Press.
KISSINGER, H. (2012). Sobre a China. Rio de Janeiro : Objetiva, 2012
MADDISON, Angus (2008). Chinese Economic Performance in the Long Run - 2nd edition. Paris:
OCDE. MEDEIROS, Carlos (1999). “Economia e Pol tica do Desenvolvimento Recente da China”,
Revista de Economia e Política, vol. 19, no. 3, pp. 92-112. ___________________ (2010). “Padrões
de Investimento, Mudança Institucional e Transformação Estrutural na Economia Chinesa”, XV
Econtro Nacional de Economia Política.
MCNALLY & WRIGHT (2010). “Sources of social support for China’s current political order: the
‘thick embeddedness’ of the private capital holders”, Communist and Post-Communist Studies, 43,
2010, pp 189-198.
NAUGHTON, Barry (2008). The Chinese Economy. Cambridge, MA: MIT Press.
NOGUEIRA, Isabela. (2010). “Do legado mao sta à economia pol tica das reformas: as bases do
desenvolvimento recente chinês”, in: Desenvolvimento econômico, pobreza e distribuição de renda
na China contemporânea. Tese de doutorado, Instituto de Economia da UFRJ.
___________________ (2015). Políticas de Fomento à Ascensão da China nas Cadeias Globais de
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/2º
58
Valor. In: China em Transformação: Dimensões Econômicas e Políticas do Desenvolvimento.
Brasília, IPEA.
NOGUEIRA, I.; CHEN, H.; e PINTO, E. C. (2015). The political economy of distribution in Brazil
and China in 2000s. Texto para Discussão no. 08/2016, Instituto de Economia, Universidade
Federal do Rio de Janeiro.
PERRY, E. & SELDEN, M. (2000). Chinese Society – Change, Conflict and Resistance. London:
Routledge.
RAVALLION, M. & CHEN, S. (2008). “China’s (Uneven) Progress Against Poverty”, Journal of
Development Economics, vol. 82, pp. 1-42.
RISKIN, Carl (1987). China’s Political Economy. Oxford: Oxford University Press.
SHAMBAUGH, David (2008). China’s Communist Party. Berkeley: University of California Press.
SPENCE, Jonathan (1990). Em Busca da China Moderna. São Paulo: Companhia das Letras.
WANG, Hui (2005). “The Historical Origin of China’s Neo-liberalism: another discussion on the
ideological situation in contemporary mainland China and the issue of modernity”, in: Cao (ed.),
The Chinese Model of Modern Development. Londres: Routledge.
_____________ (2009). The End of the Revolution: China and the Limits of Modernity. London,
Verso.