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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto SUMÁRIO página PREÂMBULO ................................................................................................................. INFORMAÇÕES HISTÓRICAS .................................................................................. TÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES .................. CAPÍTULO I - DA LOCALIZAÇÃO E PROPRIEDADE ...................................................... CAPÍTULO II - DAS FINALIDADES, DOS OBJETIVOS E MODALIDADES ................. TÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR ........................... CAPÍTILO I - DA GESTÃO ESCOLAR .................................................................................. CAPÍTULO II - DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL .................................................... CAPÍTULO III - DO CONSELHO ESCOLAR ........................................................................ SEÇÃO I - DA CONSTITUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO ..................................... CAPÍTULO IV - DA EQUIPE DE DIREÇÃO ......................................................................... SEÇÃO I - DA DIREÇÃO GERAL E VICE-DIREÇÃO ....................................... SEÇÃO II - DAS DIREÇÕES AUXILIARES ........................................................... CAPÍTULO V - DAS ASSESSORIAS DA EQUIPE DE DIREÇÃO ...................................... SEÇÃO I - DA COORDENAÇÃO DE TURNO ....................................................... SEÇÃO II - DA ASSESSORA TÉCNICO-PEDAGÓGICA- ADMINISTRATIVA .............................................................................. SEÇÃO III - DA ÁREA JURÍDICA .......................................................................... CAPÍTULO VI - DO DEPARTAMENTO EDUCACIONAL ................................................. SEÇÃO I - DA EQUIPE PEDAGÓGICA ................................................................. SEÇÃO II - DA COORDENAÇÃO DA PRÁTICA DE FORMAÇÃO .................. SEÇÃO III - DA EQUIPE DOCENTE ...................................................................... SEÇÃO IV - DO CONSELHO DE CLASSE ............................................................ SEÇÃO V - DA BIBLIOTECA ................................................................................... SEÇÃO VI - DOS LABORATÓRIOS DAS CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA ........................................................................................... SEÇÃO VII - DOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA ................................. SEÇÃO VIII - CENTRO DE RECREAÇÃO E EXTENSÃO CULTURAL E CIENTÍFICA ...................................................................................... SEÇÃO IX - DA AGÊNCIA DE MATERIAL ENSINO-APRENDIZAGEM – AMEA .................................................................................................... SEÇÃO X - LABORATÓRIO DE APRENDIZAGEM - L.A. ................................. SEÇÃO XI - DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES ...................................... CAPÍTULO VII – DO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO ......................................... SEÇÃO I - DA SECRETARIA ................................................................................... SEÇÃO II - DA DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS E INFORMAÇÃO ...... SEÇÃO III - DO SERVIÇO CONTÁBIL E FINANCEIRO ................................... SEÇÃO IV - DOS INSPETORES DE ALUNOS ...................................................... SEÇÃO V - DOS SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO, MANUTENÇÃO, PRESERVAÇÃO E REPAROS ........................................................... SEÇÃO VI - DOS SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO ............................................. SEÇÃO VII - DOS SERVIÇOS DE PATRIMÔNIO ................................................ 1

Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto 1 · Perneta, nº. 92, na cidade de Curitiba, Estado do Paraná, possui uma área de aproximadamente 5.500 m2, com 40 salas

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto

SUMÁRIO

página

PREÂMBULO .................................................................................................................INFORMAÇÕES HISTÓRICAS ..................................................................................

TÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ..................

CAPÍTULO I - DA LOCALIZAÇÃO E PROPRIEDADE ......................................................

CAPÍTULO II - DAS FINALIDADES, DOS OBJETIVOS E MODALIDADES .................

TÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR ...........................

CAPÍTILO I - DA GESTÃO ESCOLAR ..................................................................................

CAPÍTULO II - DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ....................................................

CAPÍTULO III - DO CONSELHO ESCOLAR ........................................................................ SEÇÃO I - DA CONSTITUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO ..................................... CAPÍTULO IV - DA EQUIPE DE DIREÇÃO ......................................................................... SEÇÃO I - DA DIREÇÃO GERAL E VICE-DIREÇÃO ....................................... SEÇÃO II - DAS DIREÇÕES AUXILIARES ...........................................................

CAPÍTULO V - DAS ASSESSORIAS DA EQUIPE DE DIREÇÃO ...................................... SEÇÃO I - DA COORDENAÇÃO DE TURNO ....................................................... SEÇÃO II - DA ASSESSORA TÉCNICO-PEDAGÓGICA- ADMINISTRATIVA .............................................................................. SEÇÃO III - DA ÁREA JURÍDICA ..........................................................................

CAPÍTULO VI - DO DEPARTAMENTO EDUCACIONAL ................................................. SEÇÃO I - DA EQUIPE PEDAGÓGICA ................................................................. SEÇÃO II - DA COORDENAÇÃO DA PRÁTICA DE FORMAÇÃO .................. SEÇÃO III - DA EQUIPE DOCENTE ...................................................................... SEÇÃO IV - DO CONSELHO DE CLASSE ............................................................ SEÇÃO V - DA BIBLIOTECA ................................................................................... SEÇÃO VI - DOS LABORATÓRIOS DAS CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA ........................................................................................... SEÇÃO VII - DOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA ................................. SEÇÃO VIII - CENTRO DE RECREAÇÃO E EXTENSÃO CULTURAL E CIENTÍFICA ...................................................................................... SEÇÃO IX - DA AGÊNCIA DE MATERIAL ENSINO-APRENDIZAGEM – AMEA .................................................................................................... SEÇÃO X - LABORATÓRIO DE APRENDIZAGEM - L.A. ................................. SEÇÃO XI - DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES ......................................

CAPÍTULO VII – DO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO ......................................... SEÇÃO I - DA SECRETARIA ................................................................................... SEÇÃO II - DA DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS E INFORMAÇÃO ...... SEÇÃO III - DO SERVIÇO CONTÁBIL E FINANCEIRO ................................... SEÇÃO IV - DOS INSPETORES DE ALUNOS ...................................................... SEÇÃO V - DOS SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO, MANUTENÇÃO, PRESERVAÇÃO E REPAROS ........................................................... SEÇÃO VI - DOS SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO ............................................. SEÇÃO VII - DOS SERVIÇOS DE PATRIMÔNIO ................................................

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SEÇÃO VIII - DO ALMOXARIFADO ..................................................................... SEÇÃO IX - DOS SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA ...................................................

CAPÍTULO VIII - DOS ORGÃOS COLEGIADOS DE REPRESENTAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR ...................................................................... SEÇÃO I - DA CONGREGAÇÃO DE PROFESSORES .................................... SEÇÃO II - DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS, PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS .................................................................................... SEÇÃO III - DO GRÊMIO ESTUDANTIL DONA JULIA WANDERLEY .....

TITULO III – DA ORGANIZAÇÃO E REGIME DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

CAPÍTULO I - DOS FINS E OBJETIVOS DAS ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA, DA FORMAÇÃO DE DOCENTES E SUAS MODALIDADES ...................... CAPÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO ...................................................................................... SEÇÃO I - DA EDUCAÇÃO BÁSICA E MODALIDADE ............................... SEÇÃO II - DOS ESTÁGIOS ............................................................................... SEÇÃO III - PROGRAMA NACIONAL DE VALORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO ............................................ SEÇÃO IV - CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES ................................ SEÇÃO V - DA EDUCAÇÃO ESPECIAL ......................................................... SEÇÃO VI - DA MATRÍCULA INICIAL .......................................................... SUBSEÇÃO I - DA MATRÍCULA RENOVADA .............................. SEÇÃO VII - DO PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO .................................... SEÇÃO VIII - DO PROCESSO DE RECLASSIFICAÇÃO ............................. SEÇÃO IX - DA TRANSFERÊNCIA .................................................................. SEÇÃO X - DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS .................................... SEÇÃO XI - DA ADAPTAÇÃO ........................................................................... SEÇÃO XII - DA REVALIDAÇÃO E EQUIVALÊNCIA DE ESTUDOS FEITOS NO EXTERIOR ..................................................................... SEÇÃO XIII - DA REGULARIZAÇÃO DE VIDA ESCOLAR ....................... SEÇÃO XIV - DO CALENDÁRIO ESCOLAR .................................................. SEÇÃO XV - DOS REGISTROS E ARQUIVOS ESCOLARES ...................... SEÇÃO XVI - DA RESPONSABILIDADE E AUTENTICIDADE .................. SEÇÃO XVII - DA ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS ESCOLARES ....... SEÇÃO XVIII - DA FREQÜÊNCIA .................................................................... CAPÍTULO III - DA AVALIAÇÃO .......................................................................................... SEÇÃO I – DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ........................................... SEÇÃO II - DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ................................... SEÇÃO III - DA RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS .......................................... SEÇÃO IV - DA PROMOÇÃO ...........................................................................

TÍTULO IV - DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE ESCOLAR ......

CAPÍTULO I - DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS DOCENTES, EQUIPE PEDAGÓGICA E DIREÇÃO ......................................................... SEÇÃO I - DOS DIREITOS .................................................................................. SEÇÃO II - DOS DEVERES ................................................................................. SEÇÃO III - DAS PROIBIÇÕES ..........................................................................

CAPÍTULO II - DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS AGENTES EDUCACIONAIS ........................................................................................... SEÇÃO I - DOS DIREITOS .................................................................................. SEÇÃO II - DOS DEVERES ................................................................................. SEÇÃO III - DAS PROIBIÇÕES ..........................................................................

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto

CAPÍTULO III - DOS DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E AÇÕES EDUCATIVAS PEDAGÓGICAS E DISCIPLINARES DOS ALUNOS ... SEÇÃO I - DOS DIREITOS ................................................................................... SEÇÃO II - DOS DEVERES .................................................................................. SEÇÃO III - DAS PROIBIÇÕES ........................................................................... SEÇÃO IV - DAS AÇÕES EDUCATIVAS, PEDAGÓGICAS E DISCIPLINARES ..........................................................................................

CAPÍTULO IV - DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS ........................................................................................... SEÇÃO I - DOS DIREITOS ................................................................................... SEÇÃO II - DOS DEVERES .................................................................................. SEÇÃO III - DAS PROIBIÇÕES ..........................................................................

TÍTULO V - DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS .....................

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DO PARANÁPROFESSOR ERASMO PILOTTO

Rua Emiliano Perneta, 92 - Centro - CEP 80.010-050- Fone : (041) 323-2511 Fax:223.92.56

E-MAIL: [email protected] - Paraná

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REGIMENTO ESCOLAR

PREÂMBULOO Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto, situado a Rua Emiliano

Perneta, nº. 92, na cidade de Curitiba, Estado do Paraná, possui uma área de aproximadamente 5.500 m2, com 40 salas de aula regulares, 04 salas para educação especial, 05 classes de recursos, sala de confecção de material pedagógico, almoxarifado, sala de artes plásticas, sala de música, 02 laboratórios de Ciências Físicas, Biológicas e Química, 1 laboratório de Matemática e Física, Biblioteca, 03 Laboratórios de Informática, Salão Nobre, Sala de Uso Múltiplo, Sala de Fanfarra, Grêmio Estudantil, Sala de Professores e demais dependências.

INFORMAÇÕES HISTÓRICASO Estabelecimento de Ensino, reconhecido hoje como INSTITUTO DE EDUCAÇÃO

DO PARANÁ "PROFESSOR ERASMO PILOTTO", foi criado em 12 de abril de 1.876, com o nome de Escola Normal.

1.900 - Recebeu a denominação de Ginásio Paranaense. Até 1.917, Escola Normal e Ginásio funcionavam com o mesmo pessoal docente e administrativo e o estudo tinha duração de sete anos.

1.917 - O curso da Escola Normal passou a ter um currículo de quatro anos.

1.920 - Foi criado o Grupo Escolar anexo para a prática pedagógica.

1.922 - O Governador Dr. Caetano Munhoz da Rocha entregou à Escola Normal o prédio atual do Instituto de Educação, chamado Palácio da Instrução, na rua Aquidaban, hoje Emiliano Perneta, nº.92.

1923 - Entrou em vigor a Escola Normal Secundária, com dois cursos, o geral e o especial, sendo este dividido em semestre para o ensino das disciplinas de preparação profissional.

1.936 - O Curso ginasial foi incorporado ao Ginásio Paranaense e a Escola Normal Secundária passou a chamar-se Escola de Professores.

1.946 - A Escola de Professores passou a se chamar INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ com os seguintes cursos: Jardim de Infância, Primário, Ginasial, Normal, de Administradores Escolares e outros de especialização, em nível de 2º. Grau.

1.961 - Os Cursos de Especialização e Aperfeiçoamento foram implantados para caracterizar a Escola como Instituto de Educação do Paraná.

1.966 - Foi aprovado o Plano Experimental do Instituto de Educação do Paraná, que o projetou no cenário educacional.

1.971 – O Decreto nº. 22709/71, de 12 de março de 1971, publicado no Diário Oficial do Estado dão Paraná, em 16 de março de 1971, reestrutura os Institutos Estaduais de Educação do Estado do Paraná.

1.971 - Houve o Plano de Implantação do Ensino de 1º. grau, integrando os cursos Primário e Ginasial.

1.973 - Configurou-se o Plano de Implantação do Ensino de 2º. Grau, integrando Habilitação de Magistério e Técnico de Turismo, transferido este último para a Escola Lysímaco Ferreira da Costa.

1.974 - Atendendo a uma nova sistemática foi criado e instalado o Centro de Recreação e Extensão Cultural e o Centro de Moral e Civismo Marechal Cândido Rondon, em projeto de autoria da Professora Chloris Casagrande Justen aprovado pelo então Secretário de Educação Dr.

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo PilottoCândido Manoel Martins de Oliveira.

1.975 - A Escola Normal João Macedo Filho e Escola Normal Isolde Schmitd, foram absorvidas pelo Instituto de Educação do Paraná, passando seu corpo docente e discente a fazer parte desta Escola.

1.976 - Inaugurada a primeira fase da ampliação do edifício com salas ambientes.

1.977 - Diante das necessidades da Escola foi organizado um projeto para atender a Recuperação de Habilidades, criando-se o Laboratório de Aprendizagem.

1.978 - Instalação dos Cursos de Estudos Adicionais, com habilitação em Pré-escolar.

1.978 - Reorganização das Bibliotecas Erasmo Pilotto e Monteiro Lobato.

1.979 - Implantação dos Cursos de Estudos Adicionais, com habilitação em Deficiência Mental e Auditiva.

1.980 - Inaugurada a segunda fase da ampliação do edifício com Ginásio de Desportos equipado, seis salas de aula e demais dependências.

1.980 - Em estudo a implantação do Centro de Excelência.

1.984 - Implantação do Curso de Magistério no turno da noite, funcionando até 1987.

1.985 - Implantação da Habilitação em Deficiência, nos Cursos de Estudos Adicionais.

1.988 - Implantação da Videoteca, junto à Agência de Material Ensino Aprendizagem, atendendo escolas do município e da região metropolitana de Curitiba.

1.989 - Construção e implantação do Clube de Ciências, Letras e Artes "Gralha Azul" do Instituto de Educação do Paraná .

1.990 - Implantação do Ciclo Básico de Alfabetização (1ª e 2ª séries).

1.990 - Implantação do Curso de Magistério em quatro anos, através da Deliberação 02/90 do C.E.E., assim como a reativação do Curso no período noturno, com ênfase na Educação de Adultos.

1.990 - Criação da Oficina de Matemática, com eventos anuais, a partir de atividades de sala de aula.

1.992 - Criação do Grupo de Teatro, com a peça "Do princípio ao meio" de Gláucia Brito, em homenagem aos 500 anos do descobrimento da América, em temporada no Miniauditório do Teatro Guaíra.

1.992 - Implantação da primeira sede no Paraná do Projeto "'Salto para o futuro", programa de Educação à Distância destinado à capacitação de professores.

1.992 - A Lei Estadual nº. 10.156, de 02/12/92, altera a denominação Instituto de Educação do Paraná para INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROFESSOR ERASMO PILOTTO, cuja sigla passou a ser IEPEP.

l.993 - Fundação do Coral dos Professores do IEPEP, e do Coral Infantil do IEPEP.

l.993 - Reativação da Fanfarra do IEPEP

1.993- A Lei 10.520, de 11/11/93, altera a denominação Instituto de Educação Professor Erasmo Pilotto para INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ PROFESSOR ERASMO PILOTTO, cuja sigla passa a ser IEPPEP.

1.994 - Criação do evento “Mostra” Literária.

1.994 -Autorização para implantação de curso Regular com atendimento especializado, em nível de 1º grau, para alunos portadores de Deficiência Auditiva - Parecer nº 161 de 06/04/94, SEED/PR.

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1.994 - Criação do Centro de Atendimento Iniciação ao Trabalho, para portadores de Deficiência Mental e Auditiva, através da Resolução nº 4.752/94.

1.995 - Elaboração do Regimento Escolar (versão 1995), pela Assessoria Técnico-Pedagógica da Equipe de Direção do IEPPEP.

1.996 - Projeto da Escola do Futuro, extensão da USP e trabalho conjunto com o Colégio Bom Jesus.

1.997 - Implantação do Curso de 2º Grau - Educação Geral - Preparação Universal. Primeira turma iniciada de Educação Geral.

1.997 - Implantação do Projeto de Correção de Fluxo - PAI.

1.998 - Implantação de Sala de Recursos para atendimento de alunos com necessidades educacionais.

1.998 - Implantação do Ciclo Básico de 04 anos.

1.998 - Instituição da figura do Professor Laboratorista.

1.998 - Implantação do CELEM (Centro de Estudos de Língua Estrangeira Moderna).

1.998 - Implantação de Oficina de Texto para 5ª a 8ª séries.

1.998 - Ampliação do CAE/DA (Centro de Atendimento Especializado em Deficiência Auditiva): Modalidade Supletiva de 1ª a 4ª série.

1.999 - Ampliação da Informática Educacional com implantação de 02 Laboratórios.

1.999 - Conclusão da última turma do Curso de Magistério com duração de 4 anos, regido pela Lei nº 5692/71.

1.999 - Conclusão da primeira turma do Curso de 2º Grau - Educação Geral, com duração de 03 anos.

1.999 - Primeira turma de Surdos a concluírem o Ensino Fundamental

2.000 - Reformulação do Regimento Escolar.

2.000 - Implantação de Proposta Pedagógica Única.

2.001 – Participação no Projeto PróAr

2.001 - Nova etapa Projeto Vale Saber

2.002 - 1º Festival da Cultura e Arte Surda

2.002 - Ampliação das Salas de Recursos

2.003 - Primeira turma de alunos Surdos a concluírem o Ensino Médio.

2003 - O Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto, recebeu da Câmara Municipal de Curitiba, na figura de seu Diretor Geral, Professor José Frederico de Mello, Título de Consagração Pública, pelos relevantes serviços prestados à comunidade paranaense.

2004 – O Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto retoma, com aprovação da SEED, a oferta de Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, na Modalidade Normal, em nível Médio.

2004 - Implantação das Salas de Recursos para Altas Habilidades/Superdotação.

2004 – Busto em homenagem ao Professor Erasmo Pilotto em novembro de 2004.

2005 – Manutenção e Reforma no refeitório e na cozinha da merenda escolar.

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto2006 – Participação Nacional dos alunos nas Olimpíadas de Matemática.

2006 – Lançamento do Livro “Contos pra não Dormir”, projeto do Grupo de Literatura da Sala de Recursos Altas Habilidades/Superdotação.

2007 – Participação na Tribuna Livre da Sessão Ordinária do dia 30 de maio de 2007, sobre Altas Habilidades/ Superdotação.

REGIMENTO ESCOLARTÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO IDA LOCALIZAÇÃO E PROPRIEDADE

Art.1º - O Estabelecimento, cuja denominação oficial é INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ PROFESSOR ERASMO PILOTTO, foi criado em 12 de abril do ano de l.876, pela Lei Provincial nº. 456, sob o nome de Escola Normal, tendo passado à condição de Instituto de Educação pelo Decreto Estadual nº.3.530 de 03 de janeiro de 1.946.

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Art. 2º. - O Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto, criado e mantido pelo Governo do Estado do Paraná, subordina-se administrativa e pedagogicamente à Secretaria de Estado da Educação do Paraná.

Art. 3º - O Estabelecimento tem sua sede própria à Rua Emiliano Perneta, nº 92, centro, município de Curitiba, Estado do Paraná.

CAPÍTULO IIDAS FINALIDADES, DOS OBJETIVOS E MODALIDADES.

Art. 4º - O Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto tem a finalidade de efetivar o processo de apropriação do conhecimento, em conformidade com os princípios e disposições emanadas nas Constituições Federal e Estadual, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Estatuto da Criança e do Adolescente, Legislação do Sistema Estadual de Ensino e demais legislações em vigor no território brasileiro.

Art. 5º - O Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto objetiva a escolarização dos alunos, formação de professores em nível médio, modalidade normal, preparo para o exercício consciente da cidadania, bem como a qualificação para o trabalho, pela oferta de uma educação de qualidade, que deverá assegurar o acesso e a permanência do aluno, com sucesso, na escola, vedada qualquer forma de discriminação e segregação.

Parágrafo Único – Cabe à comunidade escolar a elaboração coletiva, implementação e acompanhamento do Projeto Político-pedagógico, aprovado pelo Conselho Escolar, com observância aos princípios democráticos

Art. 6º - O Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto, reconhecido pelo Decreto nº. 1.583, de 06/ 02/ 76 e pelo Decreto nº. 3.134 de 23/12/81 ofertará, conforme legislação vigente:

I – Anos Iniciais do Ensino Fundamental - Ciclo Básico de Alfabetização continuum de 04 (quatro) anos, implantado pelo Decreto nº. 2.545/88 de 14 de março de 1988; alterado pelo Decreto 2325/93.

II – Anos Finais do Ensino Fundamental, regular e seriado (de quinta a oitava série), com plano de implantação aprovado pelo Parecer nº. 201/72 do Conselho Estadual de Educação do Paraná; autorização de funcionamento Decreto 1583/76 DOE de 11/02/1976; reconhecimento Resolução 3134/81 DOE de 15/01/1981.

III - Ensino Médio regular e seriado, com plano de implantação aprovado pelo Parecer nº. 1.708/97 - CEF/SEED, autorizado a funcionar pela Resolução nº. 2.963/97 DOE de 18/09/1997.

IV - Cursos de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, na modalidade Normal; autorização de funcionamento Resolução 1742/05 DOE de 20/07/2005 e Reconhecimento Resolução 2000/07 de DOE 14/06/2007. Subseqüente de 3 anos – Profissional – Ensino Médio, autorização de funcionamento Parecer 168/08.

V – Modalidade em Educação Especial:

a- Classes Especiais, para alunos com Deficiência Mental, autorizada, pelas Resoluções nº. 651/95, 36/81, 3470/82 e 2672/89;

b- Centro de Atendimento Especializado – Iniciação ao Trabalho, autorizado pela Resolução 4.752/94;

c- Centro de Atendimento Especializado – para Deficiência Auditiva, autorizado pela Resolução 2.838/92;

d- Sala de Recursos para alunos com Distúrbios de Aprendizagem – de 1ª a 4ª

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilottoséries do Ensino Fundamental, autorizado pela Resolução 3.710/99; e de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental, autorizado pela Resolução 2059/05 DOE de 17/08/2005.

e- Sala de Recursos para alunos com Altas Habilidades/ Superlotação de de 1ª a 4ª séries do Ensino Fundamental, autorizado pela Resolução 2628/04 DOE de 24/08/2004; e de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental, autorizado pela Resolução 2594/04 DOE 16/08/2004.

VI – Ensino Extracurricular e Plurilingüista de Língua Estrangeira Moderna;

VII – Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação – Profuncionários.

VIII - Cursos Livres de Aperfeiçoamento e Atualização para atender às exigências do mercado de trabalho e do projeto político pedagógico do Estabelecimento, observadas em cada caso a legislação e as normas especificamente aplicáveis.

Art. 7º - O Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto oferecerá aos seus alunos serviços educacionais com base nos seguintes princípios emanados das Constituições Federal e Estadual, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e Estatuto da Criança e do Adolescente:

I. igualdade de condições para acesso e permanência na escola, vedada qualquer forma de discriminação e segregação;

II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

III. gratuidade do ensino, com isenção de taxas e contribuições de qualquer natureza vinculadas à matrícula;

IV. valorização dos profissionais de ensino;

V. gestão democrática e colegiada da escola;

VI. garantia de uma educação igualitária e de qualidade.

TÍTULO IIDA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

CAPÍTILO IDA GESTÃO ESCOLAR

Art. 8º - A gestão escolar é entendida como o processo que rege a organização e o funcionamento do estabelecimento, de forma democrática e colegiada, compreendendo tomada de decisões coletivas na execução, acompanhamento e avaliação do trabalho pedagógico, decorrente do Projeto Político-pedagógico e do Plano de Gestão, com a participação e co-responsabilidade de toda a comunidade escolar.

§ 1º. – O trabalho pedagógico compreende todas as atividades teórico-práticas de cunho administrativo e pedagógico, desenvolvidas pelos profissionais do estabelecimento, para a realização do processo educativo escolar.

§ 2º. - Entende-se por comunidade escolar o conjunto dos profissionais da educação em exercício no estabelecimento, alunos regularmente matriculados e com freqüência e pais e/ou responsáveis legais pelos alunos.

§ 3º. – A participação dos representantes dos movimentos sociais organizados, presentes na comunidade, não ultrapassará um quinto(1/5) do colegiado.

Art. 9º – A gestão democrática terá como elemento fundamental a escola da Direção Geral e Direções Auxiliares pela comunidade escolar, em conformidade com as normas legais vigentes.

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Parágrafo ùnico - A gestão escolar, como decorrência do princípio constitucional da democracia e colegialidade, terá como órgão máximo de direção, o Conselho Escolar.

CAPÍTULO IIDA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Art. 10 - O Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto tem a seguinte estrutura organizacional:

I - CONSELHO ESCOLAR

II - EQUIPE DE DIREÇÃO:

- Direção Geral e Vice-Direção

- Direções Auxiliares

- Coordenadores de Turno

- Assessoria Técnico-Pedagógica e Administrativa e Jurídica

III - DEPARTAMENTO EDUCACIONAL:

- Equipe Pedagógica;

- Coordenações de Curso e de Estágio Supervisionado;

- Equipe Docente;

- Conselho de Classe

- Biblioteca;

- Centro de Recreação, Extensão, Cultural e Científica;

- Agência de Material Ensino-Aprendizagem (- Centro de Informática, Videoteca);

- Laboratórios;

- Atividades Complementares: CELEM e Cursos livres.

IV- DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO:

- Secretaria

- Divisão de Recursos Humanos

- Divisão de Serviços de Infra-estrutura e de patrimônio

V - ORGÃOS COLEGIADOS DE REPRESENTAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR:

- Congregação de Professores

- Associação de Pais e Professores

- Grêmio Estudantil Dona Julia Wanderley

CAPÍTULO IIIDO CONSELHO ESCOLAR

Art. 11 - O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal, com o objetivo de estabelecer o Projeto Político-pedagógico do Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto, critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e política educacional traçadas pela Secretaria de Estado da Educação.

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto§ 1º - A função deliberativa refere-se à tomada de decisões relativas às diretrizes e

linhas gerais das ações pedagógicas, administrativas e financeiras quanto ao direcionamento das políticas públicas desenvolvidas no âmbito escolar.

§ 2º - A função consultiva refere-se à emissão de pareceres para dirimir dúvidas e tomar decisões quanto às questões pedagógicas, administrativas e financeiras, no âmbito de sua competência.

§ 3º - A função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático das ações educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de problemas, propondo alternativas para melhoria de seu desempenho, garantindo a transparência do processo pedagógico, administrativo e financeiro.

Art. 12 – O Conselho Escolar será regido por estatuto próprio, aprovado por dois terços (2/3) de seus integrantes.

SEÇÃO IDA CONSTITUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO

Art. 13 – O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e proporcionalidade, é constituído pelos seguintes representantes, que atuarão como Conselheiros Titulares:

I - Diretor Geral;

II -Equipe Pedagógica:

a- Técnico-Pedagógica do Ensino Fundamental,

b- Técnico-Pedagógica do Ensino Médio,

c - Técnico-Pedagógica do Curso de Formação de Docentes;

III -Equipe Docente:

a - Professor do Ensino Fundamental,

b- Professor do Ensino Médio,

c- Professor do Curso de Formação de Docentes;

d- Professor da Modalidade Educação Especial

IV –Equipe Técnico-administrativa;

V - Equipe Auxiliar Operacional;

VI -Corpo Discente:

a- Aluno do Ensino Fundamental,

b- Aluno do Ensino Médio,

c- Aluno do Curso de Formação de Docentes;

VII- Pais de alunos:

a- do Ensino Fundamental,

b- do Ensino Médio,

c- do Curso de Formação de Docentes;

VIII- Representante da APPFIEPPEP;

IX- Representante do Grêmio Estudantil;

X- Representante dos segmentos sociais organizados.

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§ 1º. - Poderão participar do órgão colegiado de direção, representantes dos segmentos sociais organizados e comprometidos com a escola pública, assegurando-se que sua representação não ultrapasse 1/5 (um quinto) do colegiado.

Art. 14 - A presidência do Conselho Escolar será exercida pelo diretor do Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto, na qualidade de membro nato.

Art. 15 - Os membros do Conselho Escolar não receberão qualquer tipo de remuneração, assim como a participação no Conselho Escolar não acarretará qualquer vínculo empregatício com o Estado do Paraná.

CAPÍTULO IVDA EQUIPE DE DIREÇÃO

Art. 16 - A equipe de direção é órgão que preside o funcionamento dos serviços escolares no sentido de garantir o alcance da função social do Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto definidos no Projeto Político Pedagógico, no Plano de Gestão e na Proposta Pedagógica.

Art. 17 - A equipe de direção é composta pela direção geral, vice-direção e direções auxiliares, escolhidos democraticamente conforme legislação em vigor e designados, em ato próprio, pelo Secretário de Estado da Educação.

Art. 18 – A equipe de direção contará com órgãos de assessoramento, incumbidos de assegurar uma unidade de funcionamento ao Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto, tanto no aspecto técnico-pedagógico e administrativo e jurídico.

Parágrafo Único – Os órgãos definidos no caput são os de coordenadores de turnos, assessoria técnico-pedagógica-administrativa, assessoria jurídica e inspetores de alunos.

Art. 19 - A assessoria técnico-pedagógica-administrativa - jurídica, as direções auxiliares, a equipe pedagógica, os departamentos administrativos e de recursos humanos e a secretaria geral, pela atuação dos seus titulares nos respectivos setores, deverão manter-se estreitamente vinculadas para assegurar a todo o Estabelecimento uma unidade de comando e de ação.

SEÇÃO IDA DIREÇÃO GERAL E VICE-DIREÇÃO

Art. 20 - A direção do Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto será exercida pelo diretor geral que terá a função de assegurar a efetivação da gestão democrática e o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto Político-pedagógico do estabelecimento.

Parágrafo Único – À direção cabe presidir o funcionamento dos serviços escolares, do trabalho dos professores, das atividades dos alunos, das relações com a comunidade escolar e com a vida exterior, velando para que regularmente se cumpra, no âmbito de sua ação, a ordem educacional vigente.

Art. 21 - Na falta ou impedimento, o diretor geral será substituído pelo vice-diretor, que, por sua vez, poderá ser também substituído pelas direções auxiliares e, na ausência destas, pelo secretario geral.

Art. 22 - A autoridade do diretor geral ou de seu substituto, decorre de delegação do poder público nos termos da lei, achando-se assim investido de caráter oficial e seus atos praticados, no exercício dessa função, têm fé pública.

Art. 23 - O preenchimento do cargo de diretor geral se dará de conformidade com as normas e legislações de ensino aplicáveis, cumprindo-se suas exigências.

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo PilottoParágrafo Único - Para o preenchimento do cargo mencionado neste artigo, far-se-á

respectiva ata de investidura, em livro próprio, remetendo-se cópias da mesma aos órgãos do poder público.

Art. 24 - Compete ao diretor geral e ao seu substituto:

I. cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;

II. responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse;

III. coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político-pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho Escolar;

IV. coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da educação;

V. implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

VI. coordenar a elaboração do Plano de Gestão do estabelecimento de ensino e submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;

VII. convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;

VIII. elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade, consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público;

IX. prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do Conselho Escolar e fixando-os em edital público;

X. coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com a legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e, após, encaminhá-lo ao Núcleo Regional de Educação para a devida apreciação;

XI. garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os órgãos da administração estadual;

XII. encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;

XIII. deferir os requerimentos de matrícula;

XIV. elaborar, juntamente com a equipe pedagógica, o calendário escolar, de acordo com as orientações da Secretaria de Estado da Educação, submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao Núcleo Regional de Educação para homologação;

XV. acompanhar, juntamente com a equipe pedagógica, o trabalho docente e o cumprimento das reposições de dias letivos, carga horária e de conteúdo aos discentes;

XVI. assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividade estabelecidos;

XVII. promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógico-administrativa no âmbito escolar;

XVIII. propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e abertura ou fechamento de cursos;

XIX. participar e analisar a elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-los ao Conselho Escolar para aprovação;

XX. supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto ao cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;

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XXI. presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;

XXII. definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e equipe auxiliar operacional;

XXIII. articular processos de integração da escola com a comunidade;

XXIV. fazer suprimento e cancelamento de demanda de funcionários e professores do estabelecimento, observando as instruções emanadas da Secretaria de Estado da Educação;

XXV. organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional Supervisionada do funcionário cursista do Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário, no horário de trabalho, correspondendo a 50% (cinqüenta por cento) da carga horária da Prática Profissional Supervisionada, conforme orientação da Secretaria de Estado da Educação, contida no Plano de Curso;

XXVI. participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino, juntamente com a comunidade escolar;

XXVII. cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária e epidemiológica;

XXVIII. viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extracurricular plurilingüístico da Língua Estrangeira Moderna, pelo Centro de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM;

XXIX. disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e Apoios Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial;

XXX. assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino;

XXXI. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

XXXII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XXXIII. assegurar o cumprimento dos programas mantidos e implantados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;

XXXIV - responder pela parte financeira do Estabelecimento, inclusive pela assinatura de cheques e ordens de pagamento, assim como elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de contas e submetê-los à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;

XXXV. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Art. 25 - A Direção deverá estar presente no Estabelecimento normalmente, presidindo e supervisionando as atividades de sua competência exclusiva, de forma a abranger os três turnos de funcionamento.

Parágrafo Único - O horário de trabalho no Estabelecimento do Diretor Geral ou seus substitutos eventuais deverá ser amplamente conhecido de toda a comunidade escolar.

SEÇÃO IIDAS DIREÇÕES AUXILIARES

Art. 26 - A direção auxiliar é o órgão auxiliar da direção geral, participando no comando das atividades da gestão escolar do estabelecimento e seus integrantes representam ou substituem a direção geral, quando para tal forem designados, compreendendo:

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo PilottoI - Vice-Direção

II - Direções Auxiliares dos turnos matutino, vespertino e noturno

Art. 27 - Os cargos de direção auxiliar serão ocupados por profissionais que preencham as condições básicas exigidas pelo órgão competente e seu provimento dar-se-á dentro das vigências legais.

Parágrafo Único - As direções auxiliares serão coadjuvadas nas suas funções, pela assessoria técnico-pedagógica-administrativa. pelos coordenadores de turno, equipe pedagógica e docente e responsáveis pelos demais setores administrativos e técnico-pedagógicos.

Art.28 - É da competência dos diretores auxiliares, no respectivo setor e turno de atuação:

I - apresentar ao diretor geral relatórios das atividades realizadas sob sua responsabilidade;

II - participar do planejamento, implementação e avaliação de todos os trabalhos escolares, respondendo pelo turno sob sua direção;

III - opinar sobre a designação de professores e funcionários para o setor que lhe esteja afeto;

IV - providenciar para que o turno de ensino sob sua responsabilidade sejam providos de todo o material necessário ao bom andamento da vida escolar;

V - elaborar, juntamente com a equipe pedagógica e a secretaria, normas e critérios para: organização de turmas, distribuição de turmas aos professores, distribuição e organização da carga horária, elaboração de horário escolar, seleção de instrumentos de avaliação, proposição de calendário escolar, recuperação e adaptação de disciplinas e aproveitamento de estudos.

VI - determinar, entre os auxiliares imediatos, a execução de tarefas que lhes sejam pertinentes, acompanharem o seu desenvolvimento e avaliar os resultados;

VII - supervisionar os atos escolares diretamente ligados ao turno de sob sua responsabilidade;

VIII - ajudar a supervisionar, através de relatórios da equipe pedagógica, o desenvolvimento e os resultados obtidos do Projeto Político-pedagógico, da Proposta Pedagógica e do Plano de Gestão;

IX - manter sob controle a assiduidade, pontualidade e freqüência de professores e funcionários, para as medidas cabíveis, vinculado com o departamento de recursos humanos;

X - organizar e propor ao diretor geral, escala de férias para os funcionários e professores sob sua subordinação, atendendo as necessidades do serviço e aos direitos dos mesmos;

XI - convocar e presidir reuniões do estabelecimento sempre que se fizer necessário, dando prévio conhecimento ao diretor geral, bem como dos resultados;

XII - convocar, presidir e participar das reuniões de conselhos de classe e, em caso de impedimento, determinar que o coordenador de turno o represente;

XIII - promover e participar periodicamente de reuniões com a equipe pedagógica, para conhecimento e debate de problemas das suas respectivas áreas de atuação;

XIV - participar de reuniões de interesse para o Estabelecimento, sempre que convocado;

XV - planejar, promover ou implementar, junto à equipe pedagógica campanhas e iniciativas de caráter educativo, visando ao enriquecimento das atividades escolares;

XVI - colaborar na organização e tomar parte ativa em comemorações cívicas, eventos e quaisquer outras atividades e eventos de cunho pedagógico no Estabelecimento;

XVII - cumprir obrigações sociais pertinentes à vida do Estabelecimento;

XVIII - incentivar e/ou apoiar medidas que visem ao aperfeiçoamento do pessoal docente e

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técnico administrativo e pedagógico do turno sob sua responsabilidade;

XIX - comunicar ao departamento educacional qualquer irregularidade de que venha a tomar conhecimento, dentro da esfera de sua responsabilidade;

XX - tomar medidas de caráter urgente, sempre que necessário, ad referendum do diretor geral;

XXI - dar cumprimento às determinações da direção e do Conselho Escolar;

XXII - cumprir e fazer cumprir, no seu âmbito de ação, as disposições deste Regimento e da legislação do ensino em vigor;

XXIII - responder legal e funcionalmente pelo turno sob sua direção, fornecendo também sobre o mesmo, em qualquer tempo e sempre que solicitado por quem de direito, quaisquer informações que lhe forem pertinentes.

Art. 29 - Os diretores auxiliares deverão estar presentes no Estabelecimento normalmente, presidindo e supervisionando todas as atividades de sua competência.

Parágrafo Único - O horário de trabalho no Estabelecimento dos diretores auxiliares deverá ser amplamente conhecido de toda a comunidade escolar.

Art. 30 - Nas faltas ou impedimentos eventuais, os diretores auxiliares serão substituídos por um dos integrantes da equipe pedagógica.

CAPÍTULO VDAS ASSESSORIAS DA EQUIPE DE DIREÇÃO.

SEÇÃO IDA COORDENAÇÃO DE TURNO

Art. 31 - A coordenação de turno é o órgão que participa com as direções auxiliares no comando da organização e funcionamento das atividades pedagógicas e administrativas do Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto.

Parágrafo Único: A coordenação de turno compreende:

I - Coordenador do turno da manhã;

II - Coordenador do turno da tarde;

III- Coordenador do turno da noite.

Art. 32 - Os cargos de coordenação de turno serão ocupados por profissionais que preencham as condições básicas exigidas pelo órgão competente e seu provimento dar-se-á dentro das exigências legais em vigor.

Art. 33 - Os ocupantes dos cargos de coordenador de turno poderão ser designados pelo Secretário de Estado da Educação sob proposta do diretor geral do Estabelecimento.

Art. 34 - É da competência do coordenador de turno:

I - manter a disciplina do movimento escolar de seu turno;

II - percorrer diariamente as dependências da escola, detectando e comunicando as falhas existentes ao diretor auxiliar e, na esfera de sua competência, solucioná-las;

III - verificar diariamente a entrada e saída dos alunos e professores do seu turno, desenvolvendo ações que propiciem a ordem e a disciplina;

IV - participar das festividades e comemorações da escola, cooperando na organização, na ordem e na disciplina;

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo PilottoV - analisar e/ou autorizar o afastamento de alunos de seu turno antes e fora do período

regular das aulas;

VI - encaminhar às direções auxiliares específicas de cada turno problemas de alunos, professores e funcionários;

VII - registrar a freqüência dos professores de seu turno, encaminhando-a aos diretores auxiliares;

VIII - providenciar meios para atendimento dos alunos na ausência do professor;

IX - providenciar para que os locais de aula, palestras e outros, permaneçam em condições de uso;

X - providenciar para que os painéis de avisos permaneçam em ordem;

XI - transmitir avisos gerais em concordância com as direções auxiliares;

XII - realizar através do serviço de portaria e inspetores de alunos a triagem do público de seu turno;

XIII - auxiliar as direções auxiliares na estruturação do horário e eficácia do trabalho dos inspetores de alunos e serviço de portaria;

XIV - supervisionar diretamente o controle do uniforme e carteirinhas identificação dos alunos;

XV - auxiliar a chefia da equipe auxiliar operacional para que sejam mantidas limpas as salas de aula, sanitários e demais dependências de uso dos alunos e professores;

XVI - remanejar quando necessário o horário das aulas e atividades;

XVII - prestar dentro da sua esfera qualquer informação que lhe for pertinente;

XVIII- cumprir e fazer cumprir, no seu âmbito de ação, as disposições deste Regimento Escolar e da legislação do ensino em vigor.

Art. 35 - Nas faltas ou impedimentos eventuais, os Coordenadores de Turno serão substituídos a critério da Direção Geral.

SEÇÃO IIDA ASSESSORA TÉCNICO-PEDAGÓGICA-ADMINISTRATIVA

Art. 36 - A assessoria técnico-pedagógica é o órgão incumbido das atividades relacionadas com o planejamento e controles globais do Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto, e se responsabilizará pela atualização e organização do sistema de informações e pesquisas educacionais do Estabelecimento.

Art. 37 - À assessoria ténico-pedagógica caberá assegurar ao Estabelecimento uma unidade de funcionamento voltada para seus objetivos, metas e subsídios com informações técnicas à realimentação Projeto Político-pedagógico, da Proposta Pedagógica, do Plano de Gestão e dos Planos de Ação dos Setores.

Art. 38 - É de competência da assessoria técnico-pedagógica-administrativa:

I - estabelecer fluxos permanentes de informações entre os diversos setores do Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto;

II - consolidar e integrar o Plano de Gestão, em consonância com as diretrizes da Proposta Pedagógica e Plano de Gestão, propondo metas;

III - elaborar, propor, rever e detalhar programas e projetos;

IV - compatibilizar os planos dos diversos setores de modo a evitar paralelismo e

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superposições;

V - acompanhar e assessorar os programas e projetos do Estabelecimento;

VI - realizar levantamentos, estudos e pesquisas que contribuam para o aperfeiçoamento do trabalho do Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto;

VII - estabelecer fluxos de informações de interesse desta Instituição;

VIII - intermediar, planejar e assessorar os estágios realizados por alunos das universidades que solicitarem estágios supervisionados e prática de formação junto ao Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto.

SEÇÃO IIIDA ÁREA JURÍDICA

Art. 39 - À Assessoria Jurídica caberá garantir, sob o aspecto jurídico, o funcionamento da Proposta Pedagógica e Plano de Gestão do Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto, tendo como competência:

I - a orientação jurídica na elaboração de parcerias firmadas pelo Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto;

II - a emissão de pareceres sobre leis, decretos, regulamentos, expedientes, processos e relatórios ligados ao Estabelecimento;

III - o desempenho de outras atividades correlatas.

CAPÍTULO VIDO DEPARTAMENTO EDUCACIONAL

Art. 40 - O departamento educacional é o órgão que participa com a direção geral no comando das atividades da gestão pedagógica do Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto.

Art. 41 - O diretor de departamento educacional deverá ser preferencialmente professor pedagogo e sua designação será feita pelo Secretário de Estado da Educação, sob proposta do diretor geral do Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto.

Art. 42 - O diretor do departamento educacional está subordinado diretamente à direção geral e tem sob sua responsabilidade a equipe pedagógica.

Art. 43 - É da competência do diretor do departamento educacional:

I. participar do planejamento, implantação e execução do Projeto Político Pedagógico e do Plano de Gestão do Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto;

II. articular, acompanhar e controlar a execução dos planos de trabalhos decorrentes do Projeto Político Pedagógico e da Proposta Pedagógica dos vários setores do departamento educacional, sob sua coordenação, analisando os resultados obtidos e propondo modificações, quando necessário;

III. elaborar, juntamente com as respectivas equipes pedagógicas e coordenadores os regulamentos, manuais de serviço, planos de trabalho, processos de autorização de cursos e ofertas, de reconhecimento e renovação de reconhecimento;

IV. convocar e dirigir reuniões dos chefes de setores sob sua responsabilidade, para o trato de assuntos de interesse para o Estabelecimento, sempre que isto se fizer necessário;

V. incentivar e/ou apoiar e promover medidas que visem ao aprimoramento do pessoal docente e técnico-pedagógico, dos setores sob sua responsabilidade;

VI. colaborar na execução de campanhas e iniciativas de caráter educativo visando ao

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilottoenriquecimento das atividades da Proposta Pedagógica;

VII. cumprir e fazer cumprir, no seu âmbito de ação, a legislação do ensino em vigor e as disposições deste Regimento;

VIII. apreciar, ao final do semestre, relatório das atividades realizadas sob sua responsabilidade, para conhecimento da equipe de direção, Conselho Escolar e demais segmentos do Estabelecimento;

IX. responder legal e funcionalmente pelos setores sob sua coordenação, fornecendo sobre os mesmos, em qualquer tempo e sempre que solicitado por quem de direito, quaisquer informações que lhe forem pertinentes;

X. revisar os planos e processos envolvendo adaptações e aproveitamentos de estudos, revalidação de estudos feitos no exterior, exames classificatórios e regularização da vida escolar de alunos do Instituto de Educação do Paraná;

XI. coordenar os testes classificatórios para ingresso de alunos no Ensino Médio e nos Cursos de Formação de Professores;

XII. coordenar e articular os processos necessários para realização dos eventos pedagógicos;

XIII. viabilizar os processos de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos e serviços implantados e/ou a serem implantados;

XIV. acompanhar a Avaliação Institucional do estabelecimento de ensino conforme orientações da Secretaria de Estado da Educação.

SEÇÃO IDA EQUIPE PEDAGÓGICA

Art. 44 - A equipe pedagógica é o órgão responsável pela coordenação, implantação, implementação e avaliação das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto Político-pedagógico, na Proposta Pedagógica e no Regimento Escolar do Estabelecimento, emanados pela legislação em vigor e da política educacional e orientações da Secretaria de Estado da Educação.

Art. 45 - A Equipe Pedagógica é composta por professores pedagogos, graduados em Pedagogia, fazendo parte da mesma os coordenadores de setores, de curso e das ofertas de escolarização e apoio pedagógico, no âmbito:

I - Educação Fundamental e Ensino Médio, inclusive a modalidade da Educação Especial e Cursos de Formação de Professores e da Prática de Formação (Estágio Supervisionado), na modalidade normal;

II - Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário

III - Agência de Material Ensino Aprendizagem – AMEA

IV - Laboratório de Aprendizagem

V - Centro de Recreação, Extensão Cultural e Científica – CRECC

VI - Biblioteca Escolar

VII - Atividades Complementares

Art. 46 - A equipe pedagógica está subordinada à direção educacional e têm como competência:

I. coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político-Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;

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II. orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em uma perspectiva democrática;

III. participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar;

IV. coordenar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Pedagógica Curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da Secretaria de Estado da Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

V. orientar, assessorar, acompanhar o processo de elaboração, implementação e avaliação dos Planos de Trabalho Docente junto ao coletivo de professores do estabelecimento de ensino, mantendo-os disponíveis para consulta da comunidade escolar;

VI. promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos;

VII. participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais do estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;

VIII. organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;

IX. coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;

X. subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas pedagógicas;

XI. organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;

XII. proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;

XIII. coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;

XIV. participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento, subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;

XV. orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e demais materiais pedagógicos, no estabelecimento de ensino, fornecidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE e outros órgãos governamentais;

XVI. coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

XVII. participar e coordenar a organização pedagógica da biblioteca do estabelecimento de ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando ações e projetos de incentivo à leitura;

XVIII. acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Matemática, Química, Física, Biologia, Informática e de Aprendizagem;

XIX. propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua participação

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilottonos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;

XX. coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma;

XXI. colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da Secretaria de Estado da Educação;

XXII. coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

XXIII. acompanhar os estagiários das instituições de ensino quanto às atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;

XXIV. acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário, tanto na organização do curso, quanto no acompanhamento da Prática Profissional Supervisionada dos funcionários cursistas da escola e/ou de outras unidades escolares;

XXV. promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;

XXVI. coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

XXVII. acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino;

XXVIII. participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos;

XXIX. orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial, conforme legislação em vigor;

XXX. organizar e acompanhar, juntamente com a direção, as reposições de dias letivos, horas e conteúdos aos discentes;

XXXI. orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros Registro de Classe e a Ficha Individual de Controle de Nota e Freqüência, sendo esta específica para Educação de Jovens e Adultos;

XXXII. organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;

XXXIII. organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos profissionais do estabelecimento de ensino;

XXXIV. solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades educacionais especiais;

XXXV. coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;

XXXVI. acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos, realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o seu desenvolvimento integral;

XXXVII. acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as famílias e encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;

XXXVIII.acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver necessidade de encaminhamentos;

XXXIX.orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola;

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XL. manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de alunos com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de informações e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho pedagógico entre Educação Especial e ensino regular;

XLI. assessorar os professores do Centro de Línguas Estrangueiras Modernas e acompanhar as turmas, quando o estabelecimento de ensino ofertar o ensino extracurricular plurilingüístico de Língua Estrangeira Moderna;

XLII. assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino;

XLVI. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;

XLVII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

XLVIII. elaborar seu Plano de Ação;

XLIX. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Art. 47 – Cabe aos Coordenadores de Curso, além das competências constantes no caput anterior:

I - orientar o trabalho pedagógico dos professores atuantes no curso, do planejamento à avaliação, visando garantir unidade no encaminhamento das propostas pedagógicas;

II - acompanhar a implantação e desenvolvimento das propostas pedagógicas, atuando como elemento articulador entre SEED, NRE, e a comunidade escolar do IEPPEP;

III - realizar trabalho integrado com os todos os setores do departamento pedagógico;

IV - dar atendimento a todas as turmas, distribuindo a carga horária pelos turnos em que funciona o curso;

V - cumprir e fazer cumprir, no seu âmbito de ação, as disposições deste Regimento Escolar e da legislação de ensino em vigor.

Art. 48 - A coordenação pedagógica de curso é prerrogativa de professor pedagogo com experiência no magistério, devendo ser escolhido entre os atuantes no Estabelecimento.

SEÇÃO IIDA COORDENAÇÃO DA PRÁTICA DE FORMAÇÃO

Art. 49 - As coordenações pedagógicas da prática de formação (estágio supervisionado) referem-se aos Cursos de Formação de Professores e do Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário.

Art. 50 - Ao Coordenador cabe, além das competências inerentes à Equipe Pedagógica:

I - coordenar e orientar o processo da respectiva habilitação, considerado como momento de integração entre teoria e prática, essencial na formação profissional do aluno;

II - acompanhar os professores responsáveis pelo planejamento, execução e avaliação das atividades, fornecendo os elementos conceituais que garantam uma prática refletida.

III - realimentar o planejamento curricular em interação com o coordenador de curso ou habilitação com base no desempenho dos alunos na prática de formação.

Art. 51 - A coordenação é prerrogativa de professor com licenciatura plena e/ou graduação, com experiência no magistério e formação pedagógica na área, devendo ser escolhido entre professores atuantes no Estabelecimento.

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo PilottoSEÇÃO III

DA EQUIPE DOCENTEArt. 52 - A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente habilitados.

Art. 53 - Compete aos docentes:

I. participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e aprovado pelo Conselho Escolar;

II. elaborar, com a equipe pedagógica, a Proposta Pedagógica Curricular do estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

III. participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica, dos livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

IV. elaborar seu Plano de Trabalho Docente;

V. desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica do conhecimento pelo aluno;

VI. proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar, resguardando prioritariamente o direito do aluno;

VII. proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos, utilizando-se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

VIII. promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem, no decorrer do período letivo;

IX. participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação de possíveis necessidades educacionais especiais e posterior encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;

X. participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola, com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem;

XI. participar de reuniões e conselhos de classe, sempre que convocado pela direção;

XII. assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de credo, ideologia, condição sócio-cultural, entre outras;

XIII. viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola, respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada aluno, no processo de ensino e aprendizagem;

XIV. participar de reuniões e encontros para planejamento e acompanhamento, junto ao professor de Serviços e Apoios Especializados, da Sala de Apoio à Aprendizagem, da Sala de Recursos e de Contraturno, a fim de realizar ajustes ou modificações no processo de intervenção educativa;

XV. estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e criação artística;

XVI. participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na busca de alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo educacional, responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata;

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XVII. propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da cidadania;

XVIII. zelar pela freqüência do aluno à escola, comunicando qualquer irregularidade à equipe pedagógica;

XIX. cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

XX. cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos, pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe pedagógica, conforme determinações da Secretaria de Estado da Educação;

XXI. manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no estabelecimento de ensino;

XXII. participar do planejamento e da realização das atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade;

XXIII. desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o desenvolvimento do processo educativo;

XXIV. dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática profissional e educativa;

XXV. participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

XXVI. comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho ordinárias que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;

XXVII. em exercício na disciplina de estágio supervisionado acompanhar os alunos em todas as atividades fora do Estabelecimento, conforme o previsto na Projeto de Estágio Supervisionado;

XXVIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

XXIX. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XXX. participar da avaliação institucional, conforme orientação da Secretaria de Estado da Educação;

XXXI. garantir meios e processos de recuperação de estudos concomitante e paralela, inclusive por meio da elaboração de planos a serem ofertados aos alunos que obtiveram resultados inferiores à média mínima estabelecida;

XXXII. realizar avaliações periódicas coletivas enfocando seu próprio trabalho e o da escola, de modo geral, visando a correção de eventuais intervenientes e a melhoria do processo ensino-aprendizagem;

XXXIII - detectar alunos que apresentem desempenho e condutas não compatíveis com o esperado, proporcionando atendimento adequado, ou, quando necessário, procedendo o encaminhamento do mesmo às direções, equipe pedagógica e coordenações, conforme exigido pelo caso;

XXXIV - participar das discussões para definição do calendário escolar, assumindo as decisões tomadas pelo conjunto da escola;

XXXV. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo PilottoSEÇÃO IV

DO CONSELHO DE CLASSEArt. 54 - O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em

assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político Pedagógico, na Proposta Pedagógica e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo do ensino e da aprendizagem.

Art. 55 - A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo de ensino e da aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos curriculares estabelecidos, evidenciando sempre nível de superação significativo.

Parágrafo Único – É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as informações e dados coletados a serem analisados no Conselho de Classe.

Art. 56 - Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos, procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com os Planos de Ação Docente e Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino.

Art. 57 - O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem, com atuação restrita a cada turma.

Parágrafo Único - Haverá tantos conselhos de classes quantas forem as turmas do Estabelecimento.

Art. 58 - O Conselho de Classe é constituído pelo(a) diretor(a) e/ou diretor(a) auxiliar, pela equipe pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes que atuam numa mesma turma e/ou série, por meio de:

I. Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação do professor representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s);

II. Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de direção, da equipe pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de alunos e responsáveis legais dos alunos por turma e/ou série.

Art. 59 - O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em datas previstas em calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.

Art. 60- A convocação, pela direção, das reuniões extraordinárias do Conselho de Classe, ocorrerá sempre que houver necessidade e deve ser divulgada em edital, com antecedência de 48 (quarenta e oito) horas.

Art. 61 - A presidência do conselho de classe está a cargo do diretor geral ou auxiliar, na falta ou impedimento, será substituído por pedagogo integrante da equipe pedagógica.

Parágrafo Único - Nos casos específicos de conselho de classe extraordinário, a presidência caberá ao diretor geral e, na sua falta ou impedimento, à respectiva direção auxiliar.

Art. 62 - As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Ata, pela equipe pedagógica da escola, como forma de registro das decisões tomadas.

Art. 63 - São atribuições do Conselho de Classe:

I. analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e aprendizagem;

II. propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a melhoria

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do processo ensino e aprendizagem;

III. estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da escola;

IV. acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo de ensino e da aprendizagem;

V. atuar com co-responsabilidade na organização das turmas e na decisão sobre a possibilidade de avanço do aluno para série/etapa subseqüente ou retenção, após a apuração dos resultados finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do aluno e superação de dificuldades ao longo do ano letivo;

VI. analisar pedidos de revisão de resultados finais recebidos pela secretaria do estabelecimento, no prazo de até 72 (setenta e duas) horas úteis após sua divulgação em edital.

VII. apresentar, acompanhar, debater e analisar, no processo de avaliação, todos os dados intervenientes na aprendizagem, conforme determinações expressas na legislação vigente.

VIII. emitir pareceres e deliberar sobre assuntos didático-pedagógicos, tanto na relação professor-aluno, como nos procedimentos didáticos, e decidir sobre a aprovação ou retenção do aluno.

§ 1ª - Os conselhos de classe terão sua atuação está restrita a cada turma.

§ 2ª - Havendo dúvidas quanto aos posicionamentos dos conselhos de classe em relação à aprovação ou retenção na série, poderá o aluno ou seu responsável legal recorrer ao Conselho Escolar como instância de recurso.

SEÇÃO VDA BIBLIOTECA

Art. 64 - A Biblioteca do Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo estará à disposição da comunidade escolar.

Art. 65 - A Biblioteca estará a cargo de profissional habilitado – bibliotecário, subordinado ao professor pedagogo, tendo em vista seu caráter pedagógico.

Art. 66 - A Biblioteca contará com auxiliares de biblioteca, pertencentes ao quadro técnico-administrativo, para fins de organização e funcionamento.

Art. 67 – Organização, funcionamento e atribuições específicas do responsável e dos auxiliares da Biblioteca serão normatizados em regulamento próprio.

Parágrafo Único - O regulamento próprio da biblioteca deve ser elaborado pela equipe da Biblioteca com aprovação da direção geral e do Conselho Escolar.

Art. 68 - É de competência do responsável pela Biblioteca o cumprimento das atribuições específicas, previstas no regulamento próprio da Biblioteca, bem como:

I. cumprir e fazer cumprir as determinações que emanam deste Regimento, bem como as da legislação em vigor;

II. elaborar e apresentar ao departamento educacional para aprovação, antes do início do ano letivo, plano de ação anual da Biblioteca;

III. providenciar para que a Biblioteca seja provida de todo o material necessário ao seu funcionamento, em tempo hábil;

IV. organizar em colaboração com os auxiliares, todos os trabalhos concernentes à Biblioteca;

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo PilottoV. avaliar os resultados da execução do plano de ação anual, bimestralmente,

corrigindo as eventuais distorções;

VI. propor ao departamento educacional, treinamento e aperfeiçoamento para os auxiliares da biblioteca, sempre que se evidencie necessidade;

VII. apoiar e participar dos eventos do Estabelecimento;

VIII. participar de reuniões, seminários, cursos, congressos, e outros eventos de interesse para a Biblioteca, dentro e fora do Estabelecimento;

IX. fornecer ao departamento educacional dados de controle estatístico do movimento e do acervo da Biblioteca, bimestralmente;

X. zelar pela preservação do acervo, das instalações, móveis, materiais e equipamentos da Biblioteca;

XI. proceder à classificação e catalogação do acervo sob sua responsabilidade;

XII. comunicar à direção geral eventuais irregularidades na Biblioteca;

XIII. coordenar o grupo de trabalho a fim de que sejam mantidos em ordem e atualizados os fichários da Biblioteca, os empréstimos de livros, as restaurações necessárias, as estantes e mesas para consulta;

XIV. promover e registrar em livro ata próprio, reuniões entre o grupo de trabalho para fins de avaliação do desempenho, correção das distorções, acatamento de sugestões, troca de experiências e demais procedimentos que assegurem a eficiência dos serviços prestados pela Biblioteca;

XV. Orientar alunos e professores sobre aspectos técnicos e pedagógicos inerentes a biblioteca escolar.

SEÇÃO VIDOS LABORATÓRIOS DAS CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA

Art. 69 - Os laboratórios de Matemática, Química, Física e Biologia são espaços pedagógicos para uso dos professores e alunos, com Regulamento próprio, aprovado pelo Conselho Escolar, que tem por finalidade auxiliar na apropriação de conteúdos trabalhados nas disciplinas.

Parágrafo Único – Compete aos professores a elaboração e apresentação para Equipe Pedagógica dos Planos de Ação Docente quando do uso dos laboratórios, assim como agendamento junto ao responsável pelos mesmos.

Art. 70 - Ao agente educacional II, que atua nos laboratórios de Matemática, Química, Física e Biologia do estabelecimento de ensino, compete:

I. cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso dos laboratório de Matemática, Química, Física e Biologia;

II. aplicar, em regime de cooperação e de co-responsabilidade com o corpo docente e discente, normas de segurança para o manuseio de materiais e equipamentos;

III. preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para a realização de atividades práticas de ensino;

IV. receber, controlar e armazenar materiais de consumo e equipamentos dos laboratórios;

V. utilizar as normas básicas de manuseio de instrumentos e equipamentos do laboratórios;

VI. assistir aos professores e alunos durante as aulas práticas nos laboratórios;

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VII. zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos instrumentos e equipamentos de uso dos laboratórios, assim como, pela preservação dos materiais de consumo;

VIII. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;

IX. comunicar imediatamente à direção qualquer irregularidade, incidente e/ou acidente ocorridos no laboratório;

X. manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos, solventes, reagentes e demais materiais de consumo;

XI. participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da Educação;

XII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

XIII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XIV. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as específicas da sua função.

SEÇÃO VIIDOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA

Art.71 - Os laboratórios de Informática são espaços pedagógicos para uso dos professores e alunos, com Regulamento próprio aprovado pelo Conselho Escolar, que tem por finalidade auxiliar a compreensão e apropriação de conteúdos trabalhados nas diferentes ofertas do Estabelecimento, como uma alternativa metodológica diferenciada.

Parágrafo Único – Compete aos professores a elaboração e apresentação para Equipe Pedagógica dos Planos de Ação Docente quando do uso dos laboratórios de Informática, assim como agendamento junto ao responsável pelos mesmos.

Art. 72 – Ao responsável pelos uso dos laboratórios de Informática do estabelecimento de ensino compete:

I. cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso dos laboratórios de Informática, assessorando na sua organização e funcionamento;

II. auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de materiais e equipamentos de informática;

III. preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais necessários para a realização de atividades práticas de ensino no laboratório;

IV. assistir aos professores e alunos durante a aula no laboratório;

V. zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;

VI. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;

VII. receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos dos laboratórios de Informática;

VIII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da Educação;

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo PilottoIX. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

X. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentes da comunidade escolar;

XI – exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.

SEÇÃO VIIICENTRO DE RECREAÇÃO E EXTENSÃO CULTURAL E CIENTÍFICA -

CRECCArt. 73 - O Centro de Recreação e Extensão Cultural e Científica é o órgão que,

envolvendo toda a comunidade escolar, destina-se a articular o processo de formação do aluno, aliando as atividades curriculares com as complementares de maneira integrada, enriquecendo o Projeto Político Pedagógico e a Proposta Pedagógica do Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto.

Parágrafo Único - A Escola de Artes do Estabelecimento e o Clube de Ciências Letras e Artes Gralha Azul serão partes integrantes do Centro de Recreação e Extensão Cultural e Científica.

Art. 74 - As atividades do CRECC serão divididas em quatro eixos:

I. expressivo-corporal;

II. científico-cultural;

III. apoio à aprendizagem;

IV. integração comunidade-escola.

Art. 75 - O Centro de Recreação e Extensão Cultural e Científica deverá congregar, a partir dos eixos citados no caput do artigo anterior, atividades de:

I. esporte: basquete, ginástica rítmica e artística, voleibol, handebol, futsal e xadrez;

II. oficina de teatro e de artes plásticas, coral, iniciação à flauta doce, fanfarra, grupo de dança;

III. clube de mães, ginástica artística e de conservação, cursos (artesanatos, artes plásticas, recursos audiovisuais, animador pedagógico-cultural, danças, cantigas, brinquedos folclóricos), música na escola e recreação infantil;

V. Clube de Ciências, Letras e Artes "Gralha Azul", atividades com língua portuguesa, literatura, matemática, artes, biologia, física, química, geologia, história e memória, divulgação e iniciação científica;

VI - Feiras de ciências e informática, Oficina de Matemática, Mostra Literária, Semana de Atualização Pedagógica, fórum de estudos e discussões;

VII - programas e projetos de atualização e qualificação para a comunidade escolar, pré-vestibular.

VIII – outras atividades a serem propostas a partir da sistematização de sugestões feitas pela comunidade escolar e das demandas do Projeto Político Pedagógico e Propostas Pedagógicas.

Art. 76 - A coordenação do Centro de Recreação, Extensão Cultural e Científica será de responsabilidade do professor pedagogo e, na sua ausência por professor licenciado indicado pelo diretor geral do Estabelecimento.

Art. 77- O Centro de Recreação e Extensão Cultural e Científica por seu coordenador está subordinado à direção educacional e suas atividades deverão desenvolver-se em estreita

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vinculação com a equipe pedagógica, direções, bem como com os demais setores pedagógicos e administrativos do Estabelecimento.

Art. 78 - A estrutura, a organização e o funcionamento do Centro de Recreação e Extensão Cultural e Científica, bem como as atribuições específicas do seu Coordenador e de seus Auxiliares, constarão de regulamento interno do próprio órgão e projetos específicos para cada atividade a ser desenvolvida.

Parágrafo Único: O Regulamento de que trata o caput será elaborado pelo coordenador e aprovado pela direção geral e educacional do Estabelecimento, em consonância com as políticas públicas e normas da SEED.

Art. 79 - É de competência do coordenador do CRECC:

I. elaborar o planejamento do CRECC e de aulas regulares de educação física, educação artística e artes, garantindo a unidade de trabalho entre os professores de sala de aula, atividades do CRECC e da Proposta Pedagógica;

II. acompanhar a execução do planejamento do CRECC e dos projetos, planos e programas de educação física, educação artística e artes, em cada período letivo;

III. planejar e distribuir os professores em seus locais de trabalho em cada período letivo;

IV. assistir a todas as atividades ligadas à execução das atividades a fim de prestar apoio metodológico;

V. alimentar, anualmente, as disposições transitórias do regulamento do festival folclórico e de danças responsabilizando-se por seu planejamento, controle e execução;

VI. comunicar aos coordenadores e supervisores pedagógicos as ocorrências relativas ao desempenho dos professores do CERECC.

VII. promover reuniões, entrevistas e discussões periódicas com os professores do CRECC para análise do trabalho docente e estudo dos casos que exijam mudança de metodologia ou estratégias, com registro escrito das conclusões;

VIII. promover demonstrações quanto a novos métodos ou técnicas de ensino;

IX. realizar pesquisas quanto às causas do insucesso da aprendizagem ou atividades do CRECC;

X. comparecer aos conselhos de classe, a fim de avaliar o rendimento das atividades pertinentes ao CRECC em relação às demais;

XI. supervisionar as atividades de estagiários, mantendo a unidade de planejamento;

XII. participar das promoções de outras áreas da Proposta Pedagógica ou comunidade, integrando-se nas atividades dos professores e alunos, garantindo a unidade escolar;

XIII. estabelecer contato permanente com as direções auxiliares e educacional, integrando ações pedagógicas e administrativas sempre ligada ao planejamento da equipe pedagógica;

XIV. comparecer a reuniões, sempre que convocado;

XV. apresentar, para aprovação, antes do início de cada semestre, ao diretor geral e educacional, o cronograma do calendário do CRECC integrado às atividades em consonância com as normas do Estabelecimento;

XVI. entregar ao diretor geral e educacional, ao final de cada semestre, relatório contendo a avaliação desempenho dos professores do CRECC;

XVII. realizar a entrega do acervo da sua função ao substituto, através de documento escrito;

XVIII. participar das reuniões com os orientadores educacionais, coordenadores e

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilottosupervisores pedagógicos e/ou Diretor Educacional, comunicando as conclusões por escrito, ao seu grupo de trabalho;

XIX. elaborar o horário de aulas e atividades do CRECC; submetendo-o à apreciação do diretor educacional e diretores auxiliares, antes do início de cada semestre;

XX. apreciar, analisar e aprovar o planejamento dos professores do CRECC, até o primeiro dia útil de aula;

XXI. propor substituições de professores que se fizerem necessárias ao CRECC;

XXII. responsabilizar-se pela entrega e recolhimento de uniformes e indumentárias;

XXIII. proporcionar meios e coordenar a participação dos alunos do Estabelecimento em jogos, torneios, campeonatos e/ou apresentações;

XXIV. propor responsáveis para coordenar os programas e projetos das atividades comunitárias, das atividades técnico-científicas e de qualificação para alunos, ficando esta escolha a critério da direção geral.

Art. 80 - São competências dos professores do CRECC:

I. treinar equipes de apresentação do Instituto do Paraná Professor Erasmo Pilotto;

II. elaborar bimestralmente projeto de sua atividade, submetendo-o à aprovação do Coordenador do CRECC;

III. controlar a freqüência dos alunos através das assinaturas em fichas próprias entregando-as à coordenação do CRECC, logo após o término da atividade;

IV. responsabilizar-se pela execução do seu projeto, procurando os meios necessários;

V. participar das atividades vindas da comunidade, quando aprovados pela coordenação do CRECC;

VI. motivar professores, alunos, funcionários e comunidade, para participarem das atividades do seu setor;

VII. participar ativamente do Festival Folclórico e outros eventos, colaborando em sua organização e execução;

VIII. organizar, motivar e manter com repertório atualizado e em condições de apresentação, o coral, conjunto de flautas, violões, percussão, fanfarra e outros;

IX. participar de concursos, torneios, campeonatos e outros, proporcionando os meios à sua execução;

X. assessorar diretamente o coordenador do CRECC em atividades que se relacionem com o expediente, material, patrimônio, documentação e outras;

XI. secretariar e redigir as atas nas reuniões presididas pelo coordenador do CRECC;

XII. planejar, ordenar, atender e/ou supervisionar o expediente e atendimento ao público;

XIII. preparar editais, avisos, convocações e outros, relativos às atividades discentes e estatísticas do CRECC;

XIV. manter atualizado o registro de patrimônio do setor, em livro próprio, documentando entradas e saídas de material;

XV. distribuir e controlar o material de educação física e artes, necessário ao bom desempenho escolar;

XVI. programar palestras, e/ou cursos de curta duração, círculos de estudos e outros, atendendo aos interesses dos alunos, professores, comunidade e setores do Estabelecimento;

XVII. responsabilizar-se pela execução dos seus projetos, procurando os meios para sua

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realização, após aprovação do coordenador do CRECC;

XVIII. organizar, controlar, divulgar, orientar e formar grupos de comissões estudantis com vistas ao funcionamento do recreio orientado, auxílio aos setores da escola, salas de aula e outros;

XIX. entrosar o trabalho do setor com o Grêmio Estudantil Dona Júlia Wanderley, Associação de Pais e Professores, Biblioteca e demais setores e departamentos;

XX. organizar comissões estudantis com alunos, levando em consideração suas habilidades e interesses, a fim de atuarem efetivamente nos setores da escola;

SEÇÃO IXDA AGÊNCIA DE MATERIAL ENSINO-APRENDIZAGEM - AMEA

Art. 81 - A Agência de Material Ensino-Aprendizagem do Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto, também identificada pela sigla AMEA, é setor pedagógico, que tem por finalidade subsidiar os profissionais e alunos com recursos materiais, audiovisuais e tecnológicos.

§ 1º - São objetivos específicos deste setor:

I. zelar, assessorar, guardar e controlar o uso de equipamentos, materiais e recursos de ensino;

II. realizar serviços de digitação, reprografia, comunicação visual - cartazismo, desenhos e ilustrações;

III. promover atendimento à comunidade escolar por meio da Videoteca, dvdteca e fototeca.

IV. auxiliar a Equipe Pedagógica e professores na organização e instalação de equipamentos e materiais didático-pedagógicos e tecnológicos;

V. organizar o uso, manutenção, segurança, conservação e limpeza dos espaços físicos reservados aos laboratórios de Informática, Matemática, Física, Biologia e Química do Estabelecimento.

§ 2º - A coordenação da AMEA é de responsabilidade do professor pedagogo e, na sua ausência, por professor licenciado e sua designação será feita pela direção geral do Estabelecimento.

§ 3º - A AMEA contará com profissionais do quadro de serviços técnico administrativo, assistente de execução e auxiliar operacional.

Art. 82 - Compete ao Coordenador da AMEA:

I. Coordenar e orientar as atividades, de forma a desenvolver o trabalho com estreita vinculação junto à equipe pedagógica, Laboratório de Aprendizagem, Atividades Complementares, Praticas de Formação, setores técnico-administrativos, corpo docente e outros segmentos da comunidade escolar do Estabelecimento.

II. promover cursos de treinamento como apoio à Proposta Pedagógica, para uso e confecção de materiais didáticos e de tecnologia educacional;

III. planejar com a equipe pedagógica cronograma de atendimento, para orientar os docentes e alunos, no uso, na elaboração e confecção de recursos didáticos;

IV. programar e presidir reuniões periódicas com o seu grupo de trabalho, para análise, desempenho, avaliação e estudos de problemas ou situações que exijam mudanças de estratégias, com registro escrito das conclusões, em livro próprio do setor;

V. divulgar para todo o Estabelecimento a relação dos recursos materiais disponíveis na

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo PilottoAMEA;

VI. participar de reuniões, quando convocado;

VII. participar com seu grupo de trabalho, no que lhes compete, dos eventos promovidos;

VIII. controlar o uso e conservação do material, entrada e saída, agendamento de materiais e espaços físicos para atividades com alunos;

IX. coordenar os serviços encaminhados à digitação e reprografia;

X. coordenar os serviços prestados pela Videoteca;

XI. cumprir e fazer cumprir, no seu âmbito de ação, as disposições deste Regimento Escolar e da legislação do ensino em vigor.

Art. 83 - Compete ao agente educacional II indicado pela direção para atuar no laboratório de Informática do estabelecimento de ensino:

I. cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório de Informática, assessorando na sua organização e funcionamento;

II. auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de materiais e equipamentos de informática;

III. preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais necessários para a realização de atividades práticas de ensino no laboratório;

IV. assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no laboratório;

V. zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;

VI. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;

VII. receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do laboratório de Informática;

VIII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da Educação;

IX. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

X. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar:

XI. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.

Art. 84 - Compete ao assistente de execução que atua nos laboratórios de Matemática, Física, Química e Biologia do estabelecimento de ensino:

I. cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso do laboratório de Química, Física e Biologia;

II. aplicar, em regime de cooperação e de co-responsabilidade com o corpo docente e discente, normas de segurança para o manuseio de materiais e equipamentos;

III. preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para a realização de atividades práticas de ensino;

IV. receber, controlar e armazenar materiais de consumo e equipamentos do laboratório;

V. utilizar as normas básicas de manuseio de instrumentos e equipamentos do laboratório;

VI. assistir aos professores e alunos durante as aulas práticas do laboratório;

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VII. zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos instrumentos e equipamentos de uso do laboratório, assim como, pela preservação dos materiais de consumo;

VIII. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;

IX. comunicar imediatamente à direção qualquer irregularidade, incidente e/ou acidente ocorridos no laboratório;

X. manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos, solventes, reagentes e demais materiais de consumo;

XI. participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da Educação;

XII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

XIII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XIV. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as específicas da sua função.

Art. 85 – Compete ao agente educacional I que atua na AMEA:

I – zelar pela preservação, instalação e limpeza dos equipamentos e materiais didático-pedagógicos sob a responsabilidade do setor;

II – auxiliar no remanejamento, organização e instalação de equipamentos e materiais didático-pedagógicos;

III – disponibilizar inventário de recursos materiais e equipamentos para professores;

IV - realizar serviços de reprografia autorizados pela Equipe Pedagógica;

V – manter limpos o setor, equipamentos e materiais didático-pedagógicos;

VI. participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da Educação;

VII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

VIII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

IX. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as específicas da sua função.

SEÇÃO XLABORATÓRIO DE APRENDIZAGEM - L.A.

Art. 86 - O Laboratório de Aprendizagem é um setor que envolve a comunidade escolar em atividades de apoio a aprendizagem, por meio de serviços especializados.

Parágrafo Único – O Laboratório de Aprendizagem está vinculado ao departamento educacional do Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto.

Art. 87 - Integram-se ao Laboratório de Aprendizagem: Salas de Apoio, Salas de Recursos de Distúrbios de Aprendizagem e Sala de Recursos de Altas Habilidades/Superdotação; Contraturno; Centro de Atendimento Especializado para o Surdo - C.A.E./S; Centro de Atendimento Especializado de Iniciação ao Trabalho para Portadores de Deficiência Mental e Surdez - C.A.E.I.T./ D.M. e S;

Parágrafo Primeiro - Os responsáveis pelo atendimento no C.A.E./S. e C.A.E.I.T./D.M. e

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo PilottoS. serão profissionais habilitados ou especializados, designados pela Secretaria de Estado da Educação.

Art. 88 - O C.A.E. S. do Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto, autorizado na forma da lei pela SEED/PR, funcionará conforme o projeto de ação aprovado pelo mesmo respectivo Ato.

Art. 89 - O C.A.E.I.T. /D.M. e S. do Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto, autorizado na forma da lei pela SEED/PR., funcionará conforme o projeto de ação aprovado pelo mesmo Ato.

Art. 90 - O Laboratório de Aprendizagem efetuará trabalho integrado às atividades desenvolvidas em sala de aula, procurando proporcionar a apropriação do conhecimento, respeitando os aspectos individuais e sociais dos alunos, assegurando a sua permanência na escola.

Art. 91 - O Laboratório de Aprendizagem coordenará os trabalhos de contraturno dos anos iniciais do ensino fundamental, parte integrante da própria implantação do Ciclo Básico de Alfabetização, por meio do desenvolvimento dos seguintes programas:

I. atendimento paralelo: trabalho desenvolvido no mesmo turno com alunos de 1ª à 4ª série que apresentam dificuldades na aprendizagem de conteúdos curriculares específicos;

II. estudos complementares: para alunos de 5ª à 8ª série do Ensino Fundamental enfocando conteúdos de português e matemática, supervisionados pela coordenação pedagógica;

III. assessoria e supervisão: para professores que atuam no Laboratório de Aprendizagem e professores regentes de sala de aula do Ensino Fundamental e da Educação Especial;

IV. avaliação diagnóstica no contexto escolar realizada por profissionais habilitados e/ou qualificados em Educação Especial, Fonoaudiologia, Psicopedagogia e Serviço de Orientação Educacional.

Art. 92 - O Laboratório de Aprendizagem do Instituto de Educação Professor Erasmo Pilotto, objetivará especificamente:

I. ampliar oportunidades de aprendizagem para os alunos no processo regular de ensino, por meio de assessoramentos, supervisão e formação de grupos de estudos com professores envolvidos no processo;

II. oferecer ao aluno com dificuldade e/ou transtorno no processo de aprendizagem, atendimento paralelo no período de aula, enfocando conteúdo específico;

III. oferecer ao aluno com dificuldades e/ou transtorno no processo de aprendizagem, atendimento de contraturno;

IV. criar novas estratégias operacionais facilitando a aprendizagem do aluno no processo normal de ensino, no contraturno e atividade paralela;

V. analisar os resultados obtidos pelos alunos, após os trabalhos de contraturno e atendimento paralelo;

VI. oportunizar ao aluno, através do processo pedagógico, a construção do conhecimento com qualidade, em especial para os que não estejam conseguindo ao longo dos semestres letivos;

VII. proporcionar ao aluno situações de ensino e aprendizagem, a fim de que possa superar barreiras encontradas, valorizando o que tem de mais evidente nos aspectos: verbal, lógico-matemático, expressão escrita e outras áreas de intercomunicação;

VIII. proporcionar tempo maior e atendimento individualizado aos alunos de programas da educação especial ou deles egressos e matriculados em classes regulares, após exame classificatório e/ou alunos advindos de outras escolas;

IX. possibilitar um maior contato entre a teoria e a prática, de modo que o aluno

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compreenda seu papel de sujeito na prática social, a necessidade do seu desenvolvendo crítico, estético e científico.

Art. 93 - O Laboratório de Aprendizagem deverá desenvolver suas atividades em estreita vinculação com a Equipe Pedagógica.

§ 1º. - A Coordenação do Laboratório de Aprendizagem será de responsabilidade de profissional qualificado e sua designação será feita pelo diretor geral do Estabelecimento.

§ 2º - A estrutura, a organização e o funcionamento do Laboratório de Aprendizagem, bem como as atribuições específicas do seu coordenador e de seus professores, constarão de regulamento interno próprio, conforme normas legais em vigor.

Art. 94 - É de competência do coordenador do Laboratório de Aprendizagem:

I. elaborar o planejamento do Laboratório de Aprendizagem em colaboração com seus professores;

II. acompanhar a execução do planejamento do Laboratório de Aprendizagem;

III. assistir a todas as atividades ligadas à execução do planejamento a fim de prestar apoio metodológico;

IV. promover reuniões, entrevistas e discussões periódicas com seus pares para análise do trabalho docente e estudo dos casos que exijam mudanças de metodologia ou estratégias, com registro escrito das conclusões em livro próprio;

V. promover grupos de estudos para atualização em educação;

VI. promover grupos de estudos e pesquisas constantes para avaliação e aprimoramento do trabalho Laboratório de Aprendizagem;

VII. participar dos eventos da escola;

VIII. estabelecer permanente contato com as direções e departamento educacional integrando a ação pedagógico-administrativa do Laboratório de Aprendizagem;

IX. comparecer às reuniões sempre que convocado;

X. apresentar a direção e ao departamento educacional, para fins de aprovação, o cronograma, o calendário e a descrição das atividades anuais do Laboratório de Aprendizagem;

XI. entregar, ao final de cada semestre, relatório contendo a avaliação de seu desempenho ao Departamento Educacional;

XII. realizar a entrega do acervo da sua função ao substituto, através de documento escrito;

XIII. participar das reuniões com as coordenações, supervisões e orientações educacional, comunicando as conclusões por escrito, ao seu grupo de trabalho, sempre que necessário;

XIV. elaborar o horário de aulas e atividades do Laboratório de Aprendizagem, submetendo-o à apreciação da equipe pedagógica, antes do início de cada semestre;

XV. apreciar, analisar e aprovar o planejamento do grupo de trabalho, até o primeiro dia útil de aula de cada semestre.

Art. 95 –, Compete aos professores do Laboratório de Aprendizagem, além das que constam na Seção III, da Equipe Docente:

I. elaborar roteiro de suas atividades, submetendo-o à aprovação do coordenador de acordo com o cronograma geral de atividades;

II. responsabilizar-se pela execução do seu projeto, procurando os meios necessários à sua consecução junto aos seus pares;

III. secretariar as reuniões redigindo as atas e promovendo os devidos registros sempre que for solicitado;

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo PilottoIV. planejar, executar, atender e/ou supervisionar os trabalhos;

V. manter o registro de patrimônio do setor, atualizado, em livro próprio, documentando entrada e saída de material;

VI. responsabilizar-se pela execução de seus projetos, procurando os meios para a sua realização, após aprovação do coordenador;

VII. orientar o professor de sala de aula, quanto ao preenchimento da ficha específica de observação de desempenho e justificativas para encaminhamento do aluno ao Laboratório de Aprendizagem;

VIII. analisar os dados fornecidos pelos professores através da ficha específica para encaminhamento ao Laboratório de Aprendizagem;

IX - organizar os grupos de contraturno e atendimento paralelo através dos dados fornecidos e entrevista;

X - elaborar os horários em que os alunos freqüentarão o L.A. em contraturno e atendimento paralelo;

XI – elaborar comunicado formal aos pais, convocando o(a) filho(a) para freqüentar o L.A.;

XII - orientar, quinzenalmente, o professor de sala de aula quanto às diversas estratégias para atendimento de seus alunos que apresentam transtornos na aprendizagem;

XIII - confeccionar material pedagógico direcionado ao atendimento dos transtornos e/ou dificuldades apresentadas pelos alunos;

XIV - avaliar diariamente os alunos que freqüentam o contraturno e o atendimento paralelo através de relatório de forma descritiva, diagnóstica e cumulativa;

XV - encaminhar à Equipe Pedagógica, alunos com características especiais e que necessitem atendimento especializado fora do Estabelecimento;

XVI - acompanhar o aluno do ensino regular egresso de programas de educação especial, principalmente os submetidos a exame classificatório e em processo de inclusão;

XVII - participar dos conselhos de classes, apresentando relatórios que demonstrem o desempenho dos alunos que freqüentaram, no bimestre, o L.A.;

XVIII - avaliar com o professor regente o desempenho do aluno para que possa ser dispensado ou não do L.A;

XIX - cumprir e fazer cumprir, no seu âmbito de ação, as disposições deste Regimento Escolar e da Legislação do ensino em vigor.

Art. 96 - A avaliação do perfil diagnóstico é realizada por profissional habilitado, no aluno encaminhado pelo professor de sala de aula, diante das dificuldades apresentados no processo de aprendizagem.

Art. 97 - A avaliação em linguagem oral e escrita nos alunos que freqüentam o L.A., é de responsabilidade de profissional habilitado: Fonoaudiólogo.

Art. 98 - As aulas de educação artística, expressão criadora para satisfação da necessidade humana de afirmação e interação com a realidade deverão ser ministradas por profissional habilitado.

Art. 99 - Os trabalhos do Laboratório de Aprendizagem referentes a atendimento para alunos em contraturno e paralelo são da responsabilidade de professores regentes e auxiliares de regência de classe, devidamente habilitados.

Art. 100 - Os atendimentos nas disciplinas de história, geografia, ciências, física, química e educação religiosa, com abordagens metodológicas e aprofundamento dos conteúdos previstos

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na Proposta Pedagógica, deverão ser feitos por professores habilitados em nível superior.

SEÇÃO XIDAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Art. 101 - As Atividades Complementares terão por finalidade a integração da escola e da comunidade em atividades extracurriculares diversificadas, embasadas na Proposta Pedagógica do Estabelecimento, nas políticas públicas, nos projetos da Secretaria de Estado da Educação e da legislação em vigor.

§ 1º - Integram-se às Atividades Complementares os projetos: do Centro de Estudos de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM e demais projetos.

§2º - Os responsáveis pelo atendimento do CELEM e demais projetos serão profissionais habilitados.

Art. 102 - A coordenação dos projetos das Atividades Complementares é da responsabilidade de professor pedagogo.

Art. 103 - A coordenação dos projetos das Atividades Complementares, por seu titular, estará subordinada ao departamento educacional e suas atividades deverão desenvolver-se em estreita vinculação com a equipe pedagógica.

Art. 104 - A estrutura, a organização e o funcionamento dos projetos das Atividades Complementares serão delineados em regulamentos próprios.

Parágrafo Único: Os projetos a que se refere o caput serão submetidos à aprovação da direção geral e equipe pedagógica.

Art. 105 - Compete ao coordenador dos projetos das Atividades Complementares;

I. elaborar o planejamento, implementação e avaliação das atividades, embasadas na Proposta Pedagógica;

II. coordenar a realimentação das Atividades Complementares;

III. manter estreita interligação com a direção educacional a fim de assegurar a participação das direções, coordenação e supervisão Pedagógicas e Serviço de Orientação Educacional no trabalho sob sua responsabilidade;

IV. assegurar a adequação do planejamento das atividades às reais necessidades e interesses dos alunos e da comunidade;

V. colaborar na unidade pedagógica do IEPPEP, participando das atividades ou promoções de outros setores;

VI. promover cursos e/ou conferências para atualização e aperfeiçoamento, com fins de entrosamento junto aos outros setores do Estabelecimento;

VII. planejar e organizar com seu grupo de trabalho, o cronograma de atividades, submetendo-o à apreciação da direção educacional;

VIII. encaminhar bimestralmente, às direções o resultado da avaliação do desempenho nas atividades e sugestões de correção de eventuais intervenientes e distorções;

IX. participar das reuniões promovidas, comunicando as conclusões, quando necessário, às chefias dos serviços que lhe são afetos;

X. elaborar e divulgar o calendário geral das atividades;

XI - comunicar possíveis irregularidades à chefia imediata;

XII. cumprir e fazer cumprir, no seu âmbito de ação, as disposições deste Regimento Escolar.

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto

CAPÍTULO VIIDO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO

Art. 106 – Ao Departamento Administrativo congregam-se:

I. Secretaria;

II. Divisão de Recursos Humanos e Informações;

III. Divisão de Serviços de Infra-estrutura e de Patrimônio.

Art. 107 - A divisão de Serviços de Infra-estrutura e de Patrimônio é órgão que participa, conjuntamente com a direção geral, das decisões relativas aos serviços de infra-estrutura no âmbito administrativo e dela fazem parte:

I. contábil e financeiro;

II. inspetoria de alunos e vigilância;

III. conservação, manutenção, preservação, reparos e da alimentação;

V. patrimônio (registro e tombamento);

VI. almoxarifado: materiais de expediente, limpeza, merenda escolar;

Art. 108 - O chefe do Departamento Administrativo será profissional qualificado para o exercício da função e sua designação será feita pelo Secretário de Estado da Educação, sob proposta do diretor geral.

Art. 109 - Ao chefe da divisão administrativa caberá propor à direção geral a indicação de profissionais qualificados para responderem pelas chefias dos serviços de infra-estrutua e de patrimônio.

Art. 110 - Compete ao chefe do Departamento Administrativo:

I. apresentar à direção geral o plano de ação anual de departamento, neste inclusos todos os detalhamentos específicos dos diversos serviços administrativos, para aprovação do Conselho Escolar;

II. distribuir funções específicas a seus subordinados;

III. assessorar a direção geral, as direções auxiliares e o departamento educacional nas atividades relacionadas à utilização de materiais e equipamentos e no uso das dependências do prédio, quando houver solicitação;

IV. atender aos pedidos de material de consumo e permanentes, encaminhados pelos vários setores do Estabelecimento;

V. convocar e dirigir reuniões com seu grupo de trabalho, para divulgar as escalas de trabalhos;

VI. participar de reuniões de interesse para o Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto, sempre que for convocado;

VII. acompanhar a execução do Projeto Político Pedagógico e do Plano de Gestão com vistas ao cumprimento das propostas, analisando resultados obtidos e corrigindo eventuais distorções;

VIII. revisar, ao final de cada semestre, os registros e relatórios do serviço de patrimônio;

IX. cumprir e fazer cumprir, no seu âmbito de ação, a legislação de ensino em vigor e as disposições deste Regimento Escolar.

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SEÇÃO IDA SECRETARIA

Art. 111 - A Secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de escrituração escolar dos alunos do Estabelecimento, seguindo as diretrizes da legislação em vigor.

Art. 112 - Os serviços da Secretaria são coordenados e supervisionados pela direção geral, ficando a ela diretamente subordinados.

Art. 113 - O cargo de secretário geral é exercido por um profissional devidamente qualificado para o exercício desta função, indicado pelo diretor do Estabelecimento, de acordo com as normas da Secretaria de Estado da Educação, em ato específico.

Art. 114 - Compete ao secretário escolar geral:

I. conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

II. cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da Secretaria de Estado da Educação, que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do estabelecimento de ensino;

III. distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos auxiliares;

IV. receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;

V. organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções, instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;

VI. efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula, transferências conclusão de curso;

VII. elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminhados às autoridades competentes;

VIII. encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser assinados;

IX. organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos escolares;

X. responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do aluno, respondendo por qualquer irregularidade;

XI. manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema informatizado;

XII. organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;

XIII. atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e funcionamento do estabelecimento de ensino, conforme disposições do Regimento Escolar;

XIV. zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da secretaria;

XV. planejar com a Equipe Pesagógica prazos de entrega do Livro Registro de Classe com os resultados da freqüência e do aproveitamento escolar dos alunos;

XVI. cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;

XVII. conferir, registrar materiais e equipamentos recebidos;

XVIII. comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilottosecretaria da escola;

XIX. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;

XX. organizar a documentação dos alunos matriculados no ensino extracurricular e pluringuístico de Língua Estrangeira Moderna e PROFUNCIONÁRIO;

XXI. auxiliar a equipe pedagógica e direção para manter atualizados os dados no Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos;

XXII. fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar, quando solicitado;

XXIII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da Educação;

XXIV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

XXVII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

Art. 115 - A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o expediente da Secretaria conte sempre com a presença de um responsável, independentemente da duração do ano letivo, em todos os turnos de funcionamento do Estabelecimento.

Art. 116 - O secretário geral será coadjuvado nas suas funções por secretários auxiliares do:

I. Ensino Fundamental e Educação Especial;.

II.- Ensino Médio;

III. Cursos de Formação de Professores;

IV. Profuncionários.

Parágrafo Único: Nos impedimentos ou faltas eventuais, o secretário geral será substituído por um dos secretários auxiliares, indicado pela direção.

Art. 117 - É da competência dos secretários auxiliares e auxiliares de secretaria:

I. cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória, necessidades de adaptação, aproveitamento de estudos, classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;

II. atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando informações e orientações;

III. cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;

IV. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;

V. controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações sobre os mesmos a quem de direito;

VI. organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do seu setor;

VII. efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;

VIII. organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da secretaira;

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IX. classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências referentes à secretaria, registrando a movimentação de expedientes;

X. coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e atualizando o sistema informatizado;

XI. executar trabalho de digitação de dados referentes à vida escolar do aluno;

XIII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da Educação;

XIV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

XV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XVI. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.

Art. 118 - A Secretaria do Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto terá seu funcionamento regulado neste Regimento e pelas normas que a ele se incorporarem por força de dispositivos legais.

Art. 119 - Respeitados os recessos escolares, feriados e dias de descanso, o funcionamento da secretaria será nos horários previamente estabelecidos por determinação da direção geral e pela legislação em vigor.

Art. 120 - O horário de trabalho dos funcionários será determinado pelo diretor geral, sob proposta do secretário geral, em conformidade com as necessidades do serviço pertinente àquele setor.

SEÇÃO IIDA DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS E INFORMAÇÃO

Art. 121 - A Divisão de Recursos Humanos e de Informação é setor responsável pelos serviços de arquivamento, correspondência, informações, documentação da vida funcional de professores e funcionários, telefônicos e de portaria do Estabelecimento.

Art. 122 - O chefe da Divisão de Recursos Humanos e Informação será profissional qualificado para exercício da função e sua designação será feita pelo Secretário de Estado da Educação, sobre proposta do diretor geral.

Art. 123- É da competência do chefe da Divisão de Recursos Humanos e Informação:

I. apresentar, antes do início do ano letivo, o plano de ação anual, para aprovação do Conselho Escolar;

II. distribuir funções específicas aos seus subordinados;

III. estudar e propor a adoção de diretrizes, normas e procedimentos essenciais ao registro e controle de dados da vida funcional dos professores e funcionários do Estabelecimento;

IV. providenciar em tempo hábil, todo o material necessário para que a Divisão de Recursos Humanos desempenhe satisfatoriamente suas funções;

V. organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor competente a sua freqüência, em formulário próprio;

VI - manter sob controle a assiduidade, pontualidade e freqüência dos professores e funcionários;

VII - organizar e propor ao diretor geral em tempo oportuno, escala de férias para os funcionários, atendendo às necessidades dos serviços e aos direitos dos mesmos;

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo PilottoVIII - acompanhar a execução do plano de ação anual com vistas ao cumprimento das

propostas, analisando resultados obtidos e corrigindo eventuais distorções;

IX - cumprir e fazer cumprir no seu âmbito de ação às determinações de superiores hierárquicos, as que emanam deste Regimento e as prevista na legislação vigente.

SEÇÃO IIIDO SERVIÇO CONTÁBIL E FINANCEIRO

Art.124 - O serviço contábil e financeiro é órgão supervisionado pela divisão administrativa e vinculado diretamente com a Direção Geral e Associação de Pais, Professores e Funcionários, tendo por finalidade a execução das atribuições relativas a recebimentos, aquisições, pagamentos e escrituração contábil.

Art. 125 - O serviço financeiro tem por responsabilidade, em parceria com a Associação de Pais, Professores e Funcionários, a contabilidade e a escrituração de todas as atividades financeiras do Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto.

Art. 126 - Compete ao serviço financeiro e contábil:

I. organizar, coordenar e executar as atribuições de sua competência citadas neste Regimento Escolar;

II. contabilizar o movimento diário de receitas e/ou despesas do IEPPEP;

III. apresentar, antes do início do ano letivo, o plano anual do serviço financeiro para análise da direção geral e do Conselho Escolar;

IV. providenciar junto à divisão administrativa a provisão de todo material necessário ao bom andamento dos trabalhos;

V. assessorar a direção no controle financeiro e contábil de todo o Estabelecimento, mantendo em ordem sua escrituração;

VI. efetuar todos os pagamentos mediante autorização da direção geral e do presidente e tesoureiro da Associação de Pais, Professores e Funcionários;

VII. receber, apreciar e encaminhar a direção geral, através da divisão administrativa o plano anual de ação da tesouraria e cantina comercial;

VIII. assessorar a direção na verificação mensal do balancete da cantina comercial, dos materiais de expediente, escolar e de limpeza;

IX. apresentar semestralmente à divisão administrativa para fins de encaminhamento ao Conselho Escolar, os relatórios e balancetes do IEPPEP;

X. sujeitam-se a supervisão do serviço financeiro e da direção geral, todos os setores do Estabelecimento que, regular ou eventualmente, recebam verbas da Associação de Pais, Professores e Funcionários, ficando a cargo do respectivo setor a contabilidade das operações e respectiva prestação de contas.

Art. 127 - O serviço financeiro contará com um tesoureiro que deverá ser profissional qualificado indicado pelo diretor geral.

Parágrafo Único - Em suas faltas ou impedimentos, será o tesoureiro substituído nas suas funções pelo vice-diretor.

Art. 128 - Compete ao Tesoureiro:

I. organizar e superintender todas as atividades de tesouraria;

II. propor medidas que julgar aconselhável para a melhoria das atividades do serviço financeiro;

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III. participar de reuniões de interesse do Estabelecimento, quando convocado para tal;

V. assessorar a direção geral e Associação de Pais, Professores e Funcionários e demais setores do IEPPEP quando solicitado, em assuntos financeiros e contábeis;

VI. encaminhar a apreciação do Conselho Escolar através do diretor administrativo, relatório circunstanciado das atividades desenvolvidas a cada semestre pelo serviço financeiro;

VII. cumprir e fazer cumprir no seu âmbito de ação as determinações dos superiores hierárquicos e as que emanam deste Regimento Escolar.

SEÇÃO IVDOS INSPETORES DE ALUNOS

Art. 129- O serviço de inspetoria será exercido por agente educacional l, atuando nas áreas de vigilância e orientação da movimentação da comunidade escolar nos espaços escolares, estando subordinado à direção auxiliar e coordenação de turno.

Art. 130 - Compete ao inspetor de alunos:

I. coordenar e orientar a movimentação dos alunos e dos demais integrantes da comunidade escolar, desde o início até o término dos períodos de atividades escolares;

II. zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as normas disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes no estabelecimento de ensino;

III. comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à segurança dos alunos;

IV. percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os alunos quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações irregulares;

V. encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino os alunos que necessitarem de orientação ou atendimento;

VI. observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e irregularidades;

VII. acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando se fizer necessário;

VIII. atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais especiais temporárias ou permanentes, que demandam apoio de locomoção, de higiene e de alimentação;

IX. auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas, andadores, muletas e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a participação no ambiente escolar;

X. auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto à alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de higiene e as correspondentes ao uso do banheiro;

XI. auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na divulgação de comunicados no âmbito escolar;

XII. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o seu período de férias;

XIII. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;

XIV. participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da Educação;

XXV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias e pela preservação do ambiente físico e materiais;

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo PilottoXXVI. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XXVII. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as específicas da sua função.

SEÇÃO VDOS SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO, MANUTENÇÃO, PRESERVAÇÃO E

REPAROS Art. 132 - Os serviços de conservação, manutenção, preservação e reparos estão

subordinados à direção administrativa, a quem cabe a indicação da chefia deste setor.

Art. 133 - Compete ao chefe dos serviços de conservação, manutenção, preservação, reparos e da alimentação:

I. organização das atividades funcionais do seu setor;

II. organização e distribuição do trabalho relativo à limpeza e conservação do Estabelecimento;

III. provimento de todo o material necessário para conservação e limpeza rigorosa do edifício e instalações, mobiliário, pátio e jardins, exercendo controle sobre seu uso;

IV. posse, sob sua guarda, das duplicatas de todas as chaves do edifício, portões e demais dependências;

V. a verificação, periódica das condições de uso de extintores de incêndio, providenciando a sua substituição quando se fizer necessário;

VI. responder por queixas ou reclamações quanto à limpeza e conservação do Estabelecimento, cuidando de imediato para que a falhas sejam sanadas;

VII. comunicar ao superior imediato, quaisquer irregularidades constatadas quanto à danificação dos bens móveis e imóveis do Estabelecimento;

VII. cumprir e fazer cumprir no seu âmbito de ação as determinações de superiores hierárquicos e as que emanam desse Regimento.

Art. 134 - Compete aos agentes educacionais I que atuam nestes serviços:

I. zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;

II. utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à sua chefia imediata, com antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;

III. zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer irregularidade à direção;

IV. auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas atividades escolares;

V. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o seu período de férias;

VI. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;

VII. coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de ensino, dando-lhe o devido destino, conforme exigências sanitárias;

VIII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado

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da Educação;

IX. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

X. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XI. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.

Art. 135 - O serviço de oficina de reparos é o responsável pela verificação periódica das instalações elétricas e hidráulicas e de equipamentos e mobiliários do Estabelecimento, providenciando os reparos necessários em tempo hábil.

Parágrafo Único – Os responsáveis pelos serviços de oficina de reparo deverão levar ao conhecimento de seu superior, qualquer fato que dependa de serviços especializados para reparo e manutenção.

SEÇÃO VIDOS SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO

Art. 136. São atribuições do agente educacional I, que atua nos serviços de alimentação:

I. zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;

II. selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões de qualidade nutricional;

III. servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e segurança;

IV. informar à sua chefia imediata da necessidade de reposição do estoque da merenda escolar;

V. conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda escolar, conforme legislação sanitária em vigor;

VI. zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da merenda escolar;

VII. receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a cozinha e da merenda escolar;

VIII. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o seu período de férias;

IX. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;

X. auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer necessário;

XI. respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;

XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da Educação;

XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XV. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as específicas da sua função.

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo PilottoSEÇÃO VII

DOS SERVIÇOS DE PATRIMÔNIO Art. 137 - O serviço de patrimônio tem por finalidade o registro e controle do patrimônio

do Estabelecimento.

Art. 138 - Compete ao responsável pelo patrimônio:

I. a adoção de um sistema que identifique cada peça do mobiliário e/ou equipamento, numerando-os adequadamente para efeito de registro;

II. manter em arquivo próprio, o registro atualizado dos bens móveis e imóveis do Estabelecimento;

III. assumir a responsabilidade pelo patrimônio do Estabelecimento, respondendo pela sua falta ou danificação;

IV. encaminhar à chefia imediata, em tempo hábil, informações sobre a necessidade de serviços recuperação de móveis, instalação de material;

V. conferir bimestralmente, nos setores do Estabelecimento os livros e/ou arquivos, onde constam a relação dos bens móveis e imóveis do setor;

VI. apresentar ao final de cada semestre, ao superior hierárquico, relatório constando às atividades desenvolvidas pelo serviço de patrimônio;

VII. apresentar relatórios ou livro tombo atualizado, para a direção geral ao final do ano, para conhecimento e verificação.

SEÇÃO VIIIDO ALMOXARIFADO

Art. 139 - O serviço de almoxarifado é encarregado pela estocagem, controle, recebimento e distribuição dos materiais de expediente, escolar, de limpeza e de merenda escolar do Estabelecimento.

SEÇÃO IXDOS SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA

Art. 140 - O serviço de vigilância é responsável pela segurança do Estabelecimento, em conformidade com as normas legais vigentes que regulamentam esta modalidade de serviço.

Parágrafo único – O funcionário no exercício desta função deve ser qualificado por instituições autorizadas para tal.

Art. 141 - Compete ao vigia, além das previstas em legislação específica:

I. manter-se atualizado, participando das atividades de reciclagem;

II. efetuar rondas periódicas de inspeção, com vistas a zelar pela segurança do Estabelecimento;

III. impedir a entrada, no prédio ou áreas adjacentes, de pessoas estranhas e sem autorização escrita, fora do horário de trabalho, como medida de segurança;

IV - comunicar à direção qualquer irregularidade ocorrida durante seu plantão, para que sejam tomadas as devidas providências;

V - efetuar tarefas correlatas a sua função.

CAPÍTULO VIIIDOS ORGÃOS COLEGIADOS DE REPRESENTAÇÃO DA

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COMUNIDADE ESCOLARSEÇÃO I

DA CONGREGAÇÃO DE PROFESSORESArt. 142 - A congregação de professores é órgão consultivo e deliberativo em assuntos

didático-pedagógicos, administrativos e financeiros, observadas as disposições e limitações legais.

Art. 143 - São integrantes da congregação de professores todos os membros do corpo docente, independentemente da função que exercem no Estabelecimento.

Art. 144 – A organização e funcionamento da Congregação será regulamentada em estatuto próprio, aprovado em assembléia, respeitando a seguinte composição:

I - Diretoria: presidente, vice-presidente, secretário geral e representantes de turno.

II - Comissões: de ética, de programação, informação.

III - Assembléia Geral.

SEÇÃO IIDA ASSOCIAÇÃO DE PAIS, PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS - APPFIEPPEPArt. 145 - A Associação de Pais, Professores e Funcionários do Instituto de Educação do

Paraná Professor Erasmo Pilotto é órgão cooperador que objetiva aproximação entre pais e professores a fim de conduzir, de forma harmônica, a escolarização dos alunos, a integração família, escola, comunidade, mediante ação integrada ao Conselho Escolar.

Art. 146 - A APPFIEPPEP terá sua constituição, funcionamento e objetivos definidos em estatuto próprio, registrado no Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas, em conformidade com a legislação vigente.

SEÇÃO IIIDO GRÊMIO ESTUDANTIL DONA JULIA WANDERLEY

Art. 147 - O Grêmio Estudantil Dona Julia Wanderley é o órgão de coordenação e representação dos alunos, regularmente matriculados e com freqüência, do Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto.

Art. 148 - O Grêmio Estudantil Dona Julia Wanderley, fundado em 27 de abril de 1936, com sede no Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto, tem sua constituição, funcionamento e objetivos definidos em estatuto próprio, registrado sob o nº. 187, do livro "A" de pessoas jurídicas no 2º Ofício de Registro de Títulos e Documentos, situado à Rua Marechal Floriano Peixoto, nº. 256, Curitiba/PR.

TÍTULO IIIDA ORGANIZAÇÃO E REGIME DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

CAPÍTULO IDOS FINS E OBJETIVOS DAS ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA, DA

FORMAÇÃO DE DOCENTES E SUAS MODALIDADESArt. 149 – O Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, tem por objetivo a formação

básica do cidadão, mediante:

I. o desenvolvimento da cognição, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II. a compreensão do ambiente natural e sociocultural, dos espaços e das relações

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilottosocioeconômicas e políticas, da tecnologia e seus usos, das artes e dos princípios em que se fundamentam as sociedades;

III. o fortalecimento dos vínculos de família e da humanização das relações em que se assenta a vida social;

IV. a valorização da cultura local/regional e suas múltiplas relações com os contextos nacional/global;

V. o respeito à diversidade étnica, de gênero e de orientação sexual, de credo, de ideologia e de condição socioeconômica.

Art. 150 - O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração mínima de três anos, tem como finalidade:

I. a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II. a formação que possibilite ao aluno, no final do curso, compreender o mundo em que vive em sua complexidade, para que possa nele atuar com vistas à sua transformação;

III. o aprimoramento do aluno como cidadão consciente, com formação ética, autonomia intelectual e pensamento crítico;

IV. a compreensão do conhecimento historicamente construído, nas suas dimensões filosófica, artística e científica, em sua interdependência nas diferentes disciplinas.

Art. 151 - Ao final do Ensino Médio o aluno deve demonstrar:

I. domínio dos princípios científicos, tecnológicos e do legado filosófico e artístico da sociedade, que possibilite a compreensão da complexidade histórico-social da mesma;

II. conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;

III. compreensão crítica das relações e da estrutura social, das desigualdades e dos processos de mudança, da diversidade cultural e da ideologia frente aos intensos processos de mundialização, desenvolvimento tecnológico e aprofundamento das formas de exclusão;

IV. percepção própria, como indivíduo e personagem social, com consciência, reconhecimento da identidade social e uma compreensão crítica da relação homem-mundo.

Art. 152 – O Curso de Formação de Docente da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental têm como objetivo fornecer habilitação e formação do educador nas suas dimensões ética, estética, cognitiva, emocional e técnica que se constituem elementos norteadores do processo de organização curricular e do trabalho pedagógico.

Art. 153 - A Educação Especial, enquanto modalidade de ensino, tem como finalidade assegurar educação de qualidade a todos os alunos com necessidades educacionais especiais, em todas as etapas da Educação Básica, do Curso de Formação de Docentes e demais ofertas, proporcionando apoio, complementação, suplementação e/ou substituição dos serviços educacionais regulares.

CAPÍTULO IIDA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO

Art. 154 - O Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto terá sistematizado e descrito na sua Proposta Pedagógica, apreciada por órgão competente da Secretária de Estado da Educação do Paraná, a organização pedagógica de suas ofertas, sempre com base nas normas legais e Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais

§ 1.º - A prática de formação dos cursos de formação de docentes será sistematizada e normatizada em regulamento próprio, proposto pelos professores e equipe pedagógica e aprovado pelo Conselho Escolar.

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§ 2.º - No Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto, a prática de formação dos cursos de formação de professores será obrigatória e constituir-se-á numa área curricular inter, multi e transdisciplinar e desenvolvida através da aplicação de projetos de intervenção na realidade.

§ 3.º - Para a Modalidade de Educação Especial o Estabelecimento poderá:

a- firmar parcerias com o Estado, Municípios ou organizações não-governamentais, visando à melhoria do atendimento educacional especializado ofertado;

b- solicitar serviços e apoios pedagógicos especializados de caráter educacionais diversificados, para atender às necessidades educacionais especiais do aluno;

c- solicitar os serviços de apoio de professor com habilitação ou especialização em Educação Especial; professor-intérprete; professor de apoio permanente em sala de aula; instrutor de LIBRAS; recursos técnicos, tecnológicos, físicos e materiais específicos;

d- a direção poderá propor à mantenedora a criação de outros serviços e apoios pedagógicos especializados afins, não previsto na legislação vigente.

Art.155 - A direção e equipe pedagógica devem oportunizar espaço para que sejam feitas adequações e reestruturações na Proposta Pedagógica sempre que necessário e, obrigatoriamente, quando de alterações na legislação.

SEÇÃO IDA EDUCAÇÃO BÁSICA E MODALIDADE

Art. 156 - O regime da oferta da Educação Básica é de forma presencial, com a seguinte organização:

I. por ciclos, nos anos iniciais do Ensino Fundamental;

II. por séries nos anos finais do Ensino Fundamental;

III. por série, no Ensino Médio, e para o Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, na modalidade Normal;

IV. por serviços e apoios especializados, conforme especificidade de cada área, na modalidade da Educação Especial;

Art. 157 - Os conteúdos curriculares na Educação Básica observam:

I. difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;

II. respeito à diversidade;

III. orientação para o trabalho.

Art. 158 - Os conteúdos e componentes curriculares estão organizados na Proposta Pedagógica Curricular, inclusa no Projeto Político-Pedagógico do Estabelecimento, em conformidade com as Diretrizes Nacionais e Estaduais.

Art. 159 – O Ensino Fundamental é organizado em:

I. anos iniciais, Ciclo Básico de Alfabetização – CBA, continuum curricular com a duração de 4 (quatro) anos, perfazendo um total de 3.200 horas, no regime de 8 (oito) anos de duração, até sua total cessação;

II. anos finais, em regime de série/ano, com 4 (quatro) anos de duração, perfazendo um total de 3.200 horas.

Parágrafo Único – Cabe à mantenedora possibilitar que haja oferta de Contraturno para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Salas de Apoio à Aprendizagem para os Anos Finais do Ensino Fundamental e Salas de Recursos de Distúrbios de Aprendizagem para ambos, conforme

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilottonormas legais vigentes.

Art. 160 - Na organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental consta:

I. Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Artes, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Matemática e Língua Portuguesa e de uma Parte Diversificada, constituída por Língua Estrangeira Moderna - Inglês;

II. Ensino Religioso, como disciplina integrante da Matriz Curricular do estabelecimento de ensino, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo;

III. História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, como temáticas trabalhadas ao longo do período letivo, em todas as disciplinas;

IV. conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.

Art. 161 - O estabelecimento de ensino oferta o Ensino Médio, com duração de três anos, perfazendo um mínimo de 2.400 horas.

Art. 162 Na organização curricular do Ensino Médio consta:

I. Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Arte, Biologia, Química, Física, História, Geografia, Educação Física, Filosofia, Sociologia, Língua Portuguesa e Matemática e de uma Parte Diversificada constituída por Língua Estrangeira Moderna -Inglês;.

II. História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, como temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas;

III. conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.

SEÇÃO IIDOS ESTÁGIOS

Art. 163 - As atividades de estágio, obrigatórias ou não, previstas e desenvolvidas nos Cursos de Formação de Docentes e Ensino Médio, são consideradas curriculares, configurando-se como ato educativo.

Art. 164 - Serão considerados estagiários os alunos matriculados e freqüentes no Curso de Formação de Docentes e no Ensino Médio, inclusive na modalidade da Educação Especial, que tenham no mínimo 16 anos na data de início do estágio.

Art. 165 - O Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário, exige a realização da Prática Profissional Supervisionada, conforme carga horária constante do Plano de Curso, concomitante ao desenvolvimento de cada módulo.

Art. 166 - O Estágio Profissional Supervisionado obrigatório tem como objetivo atender às exigências decorrentes da própria natureza do Curso de Formação de Docentes, em nível médio, na modalidade Normal e constitui-se em exigência para aprovação na série e para a conclusão do curso.

Parágrafo Único – As atividades de Estágio Supervisionado serão normalizadas em Projetos e Regulamento específico, aprovados pela Equipe Pedagógica e Conselho Escolar, em consonância com as normas legais vigentes.

SEÇÃO IIIPROGRAMA NACIONAL DE VALORIZAÇÃO DOS

TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO

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Art. 167 - O Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário, oferece Cursos Técnicos Profissionalizantes subseqüentes ao Ensino Médio ou equivalente, ofertados a distância, na forma modular.

§ 1º – O Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário, é ofertado no Estabelecimento, nas habilitações de Gestão Escolar, Alimentação Escolar, Meio Ambiente e Infra-estrutura Escolar e Multimeios Didáticos.

§ 2º – As habilitações são estruturadas em 6 (seis) módulos do Eixo de Formação Pedagógica e 10 (dez) módulos do Eixo de Formação Específica, com total de 1.260 horas.

SEÇÃO IVCURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES

Art. 168 - O Curso de Formação de Docentes na habilitação Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, na modalidade Normal, tem organização curricular integrada e com aproveitamento de estudos da base nacional comum.

§ 1º – O curso com aproveitamento de estudos está estruturado em três séries, perfazendo um total de 3.840 horas, incluídas as 840 horas de Estágio Supervisionado obrigatório em contraturno.

§ 2º – O curso integrado está estruturado em quatro séries, perfazendo um total de 4.800 horas, incluídas as 800 horas de Estágio Supervisionado obrigatório em contraturno.

§ 3º – O currículo do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, na modalidade Normal, está organizado por disciplinas, estando suas ementas detalhadas na Proposta Pedagógica Curricular.

§ 4º – Ao término do curso o aluno receberá o Diploma de Docente da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

SEÇÃO VDA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Art. 169 – O Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto ofertará, na forma das normas legais vigentes, atendimento educacional especializado, aos alunos com necessidades educacionais especiais, nas áreas da deficiência intelectual, deficiência visual, surdez, física moderada e altas habilidades/superdotação.

Parágrafo Único – As necessidades educacionais especiais são definidas pelos distúrbios de aprendizagem apresentados pelo aluno, em caráter temporário ou permanente, e pelos recursos e apoios proporcionados, objetivando a remoção das barreiras para a aprendizagem e participação e o enriquecimento curricular para alunos com superdotação/altas habilidades.

Art. 170 - A organização da Proposta Pedagógica Curricular toma como base as normas e Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, observando o princípio da flexibilização e garantindo o atendimento pedagógico especializado para atender às necessidades educacionais especiais de seus alunos.

SEÇÃO VIDA MATRÍCULA INICIAL

Art. 171 - A matrícula é o ato formal que vincula o aluno ao estabelecimento de ensino, conferindo-lhe a condição de aluno.

Parágrafo Único – É vedada a cobrança de taxas e/ou contribuições de qualquer natureza condicionadas à matrícula;

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo PilottoArt. 172 - O estabelecimento de ensino assegura matrícula inicial ou em curso,

conforme normas estabelecidas na legislação em vigor e nas instruções da Secretaria de Estado da Educação.

Art. 173 - A matrícula deve ser requerida pelo interessado ou seu responsável, quando menor de 18 (dezoito anos), sendo necessária a apresentação dos seguintes documentos:

I. Cópia da Certidão de Nascimento;

II. Carteira de Identidade – RG, cópia e original;

II. Comprovante de residência - fatura de energia elétrica, cópia e original;

III. Carteira de Vacinação;

IV. Histórico Escolar ou Declaração de escolaridade da escola de origem, esta com o Código Geral de Matrícula – CGM, quando aluno oriundo da rede estadual;

V. Matriz Curricular, quando a transferência for para a partir da segunda série do Ensino Médio e Curso de Formação de Docente ofertado de forma integrada e com aproveitamento de estudos.

VI. Histórico Escolar do Ensino Fundamental e Médio, original e cópia, quando se tratar de matrícula no Curso de Formação de Docente ofertado com aproveitamento de estudos da base nacional comum.

§ 1º – O aluno oriundo da rede estadual de ensino deve apresentar também a documentação específica, disposta nas Instruções Normativas de matrícula emanadas anualmente da Secretaria de Estado da Educação.

§ 2º – Na impossibilidade de apresentação de quaisquer documentos citados neste artigo, o aluno ou seu responsável será orientado e encaminhado aos órgãos competentes para as devidas providências.

Art. 174 - A matrícula é deferida pelo diretor, conforme prazo estabelecido na legislação vigente.

Art. 175 - No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável será informado sobre os meios disponíveis para tomar ciência do funcionamento do estabelecimento de ensino e sua organização, conforme o Projeto Político-Pedagógico, Regimento Escolar, Estatutos e Regulamentos Internos.

Art. 176 - No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável deverá autodeclarar seu pertencimento Étnico-Racial e optar no Ensino Fundamental, pela freqüência ou não na disciplina de Ensino Religioso.

Art. 177 - O período de matrícula será estabelecido pela Secretaria de Estado da Educação, por meio de Instruções Normativas.

Art. 178 - Ao aluno não vinculado a qualquer estabelecimento de ensino assegura-se a possibilidade de matrícula em qualquer tempo, desde que se submeta a processo de classificação, aproveitamento de estudos e adaptação, previstos no presente Regimento Escolar, conforme legislação vigente.

§ 1º – O controle de freqüência far-se-á a partir da data da efetivação da matrícula, sendo exigida freqüência mínima de 75% do total da carga horária restante da série ou ciclo.

§ 2º – O contido no caput desse artigo é extensivo a todo estrangeiro, independentemente de sua condição legal, exceto para a primeira série/ano do Ensino Fundamental.

Art. 179 - A matrícula para o Ensino Fundamental é permitida a partir dos 6 (seis) anos de idade.

Art. 180 - Para o ingresso na 1º (primeira) série do Ensino Fundamental de 8 (oito) anos de duração, o aluno deverá completar 7 (sete) anos até término do ano letivo.

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Parágrafo Único – Admite-se em caráter excepcional, o acesso ao Ensino Fundamental de crianças que completem 6 (seis) anos até o início do ano letivo, desde que atendidos os seguintes requisitos:

a) termo de responsabilidade pela antecipação da matrícula da criança, assinado pelos pais ou responsáveis;

b) proposta pedagógica adequada ao desenvolvimento dos alunos;

c) comprovação de existência de vagas no estabelecimento de ensino.

Art. 181 - O ingresso no Ensino Médio e no Curso de Formação de Docentes ofertado de forma integrada à base nacional comum é permitido:

I. aos concluintes do Ensino Fundamental ou seu correspondente legal, ofertado por estabelecimento de ensino regularmente autorizado a funcionar;

II. aos concluintes de estudos equivalentes aos de Ensino Fundamental reconhecidos pelo Conselho Estadual de Educação.

Art. 182 - O ingresso no Curso de Formação de Docentes, com aproveitamento de estudos da base nacional comum será permitido aos egressos do Ensino Médio ou seu correspondente leal.

§ 1º – A matrícula será efetivada mediante documento comprobatório da escolaridade, conforme especificado nas normas vigentes.

§ 2º – O aluno, no ato da matrícula, além dos documentos já especificados, deve apresentar a documentação prevista no processo classificador da instrução de matrícula da Secretaria de Estado da Educação.

§ 3º – No Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação a matrícula segue as orientações da Secretaria de Estado da Educação.

Art. 183 - Os alunos com necessidades educacionais especiais serão matriculados em todos os níveis e modalidades de ensino, respeitado o seu direito a atendimento adequado, pelos serviços e apoios especializados.

Art. 184 - A matrícula inicial no Curso de Formação de Professores e no Ensino Médio será realizada após teste classificatório específico, em edital próprio, aprovado pelo Conselho Escolar, estruturado conforme as normas legais vigentes.

Parágrafo Único - O teste classificatório a que se refere o caput deste artigo segue o procedimento indicados pela Secretaria de Estado da Educação.

SUBSEÇÃO IDA MATRÍCULA RENOVADA

Art. 185 - Matrícula renovada é a que o aluno ao efetuá-la, confirma sua permanência no estabelecimento, na condição de aprovado ou reprovado.

Parágrafo Único: Após interrupção de freqüência às aulas, por um ou mais períodos letivos, será necessário requerimento do aluno junto à Direção Geral para a obtenção da renovação da matrícula, acompanhado de documento que possibilitem atualização das informações e garantia de tratamento especial, se for o caso;

Art. 186 – Será exigido para a matrícula renovada comprovante de residência.

Art. 187 - O requerimento de renovação de matrícula será analisado e deferido ou não pela Direção Geral, após verificação da documentação exigida e do histórico escolar e disponibilidade de vaga.

SEÇÃO VII

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo PilottoDO PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO

Art. 188 - A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios formais ou informais, podendo ser realizada:

I. por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola;

II. por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem;

III. independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.

Parágrafo Único – O processo de classificação deverá considerar e respeitar a relação idade série, conforme normas legais vigentes.

Art. 189 - A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais:

I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola para efetivar o processo;

II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor e equipe pedagógica;

III. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado, para obter o respectivo consentimento;

IV. arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

Parágrafo Único - É vedada a classificação para ingresso no ano inicial do Ensino Fundamental.

Art. 190 - No Curso de Formação de Docentes, nível médio, a classificação será efetuada por promoção e por transferência para a mesma habilitação.

Parágrafo Único – É vedada a classificação, independentemente da escolarização anterior, para série posterior, considerando a necessidade do domínio de conteúdos para a formação do docente.

SEÇÃO VIIIDO PROCESSO DE RECLASSIFICAÇÃO

Art. 191 - A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento, independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.

Parágrafo Único – O processo de reclassificação deverá considerar e respeitar a relação idade série, conforme normas legais vigentes.

Art. 192 - Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com freqüência na série/disciplina, dar conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa iniciar o processo de reclassificação.

Parágrafo Único – Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis, poderão solicitar aceleração de estudos por meio de processo de reclassificação, facultando à escola aprová-lo ou não.

Art. 193 - A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno e/ou

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seus responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado, a fim de obter o devido consentimento.

Art. 194 - A equipe pedagógica do estabelecimento de ensino, assessorada pela equipe do Núcleo Regional de Educação, instituirá Comissão, conforme orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação, a fim de discutir as evidências e documentos que comprovem a necessidade da reclassificação.

Art. 195 - Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões, anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados, para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.

Art. 196 - O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica, durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.

Art. 197 - O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e integrará a Pasta Individual do aluno.

Art. 198 - O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo estabelecimento de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à Secretaria de Estado da Educação.

Art. 199 - A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.

Art. 200 - A reclassificação é vedada ao curso de Formação de Docentes.

SEÇÃO IXDA TRANSFERÊNCIA

Art. 201 - A matrícula por transferência ocorre quando o aluno, ao se desvincular de um estabelecimento de ensino, vincula-se, ato contínuo, a outro, para prosseguimento dos estudos em curso.

Art. 202 - A matrícula por transferência é assegurada no estabelecimento de ensino, aos alunos que se desvincularam de outro, devidamente integrado ao sistema de ensino, mediante apresentação da documentação de transferência, com aproveitamento e assiduidade do aluno, com observância da proximidade residencial.

Art. 203 - Os registros do estabelecimento de ensino de origem serão transpostos ao estabelecimento de destino, sem modificações.

§ 1º – Antes de efetivar a matrícula, se necessário, solicitar à escola de origem os dados para a interpretação dos registros referentes ao aproveitamento escolar e assiduidade do aluno.

§ 2º – No Ensino Fundamental, nos regimes de 8 (oito) e 9 (nove) anos de duração, os registros do aluno do estabelecimento de origem, referentes ao aproveitamento escolar e à assiduidade, serão transpostos conforme legislação em vigor.

Art. 204 - A matrícula por transferência no Ensino Fundamental do regime de 9 (nove) anos para o de 8 (oito) anos de duração e vice-versa, será efetivada com observância à legislação em vigor.

Art. 205 - As transferências de alunos com Progressão Parcial serão aceitas, sendo as dependências realizadas conforme o previsto neste Regimento e nas normas legais vigentes.

Art. 206 - As transferências de alunos com dependência serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos.

Art. 207 - O aluno, ao se transferir do estabelecimento de ensino, receberá a documentação escolar necessária para matrícula no estabelecimento de destino, devidamente assinada.

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto§ 1º – No caso de transferência em curso, será entregue ao aluno:

a) Histórico Escolar das séries ou ciclos concluídas;

b) Ficha Individual referente à série, etapa ou disciplina(s) em curso.

§ 2º – Na impossibilidade da emissão dos documentos, no ato da solicitação da transferência, o estabelecimento fornecerá Declaração de Escolaridade, anexando cópia da Matriz Curricular e compromisso de expedição de documento definitivo no prazo de 30 (trinta) dias.

§ 3º – À documentação dos alunos que freqüentam classes especiais e os serviços de Apoios da Educação Especial, além dos documentos da classe comum, deverão ser acrescentadas cópias do relatório da avaliação pedagógica no contexto escolar e cópia do último relatório de acompanhamento semestral realizado pelo professor responsável do Serviço ou Apoio Especializado.

Art. 208 – No Curso de Formação de Docentes, em nível médio, na modalidade Normal, há possibilidade de receber transferência de curso, podendo o aluno beneficiar-se do aproveitamento de estudos relativos à base nacional comum.

SEÇÃO XDO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

Art. 209 – Os estudos concluídos com êxito, neste ou em outros estabelecimentos, serão passíveis de aproveitamento, após o cotejamento dos conteúdos e carga horária, por professores, equipe pedagógica e direção.

Art. 210 - A solicitação para aproveitamento de estudos será instruída com:

I. requerimento do aluno ou responsável legal;

II. originais de diplomas ou certificados ou histórico escolar e programas da disciplina, cursos ou atividades.

Art. 211 - A solicitação deverá ser feita no ato da matrícula e a direção e equipe pedagógica terá o prazo de quinze dias úteis para apreciar e divulgar o deferimento ou não do aproveitamento de estudos.

Art. 212 - Havendo aproveitamento de estudos, a secretaria transcreverá no histórico escolar a carga efetivamente cumprida pelo aluno nas séries, com o respectivo aproveitamento, para fins de cálculo da carga horária total do curso.

Art. 213 - A avaliação para fins de aproveitamento de estudos será realizada com base na organização curricular dos Cursos e ofertas do Estabelecimento, tendo como critérios o cotejamento de conteúdos e carga horária.

SEÇÃO XIDA ADAPTAÇÃO

Art. 214 - Adaptação de estudos de disciplinas é o conjunto de atividades didático-pedagógicas desenvolvidas, sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica Curricular da série em que o aluno está matriculado, para que possa seguir o novo currículo.

§ 1.º - A adaptação far-se-á pela Base Comum Nacional e disciplinas do Curso de Formação de Docentes, constatada a diferença na forma de organização curricular.

§ 2.º - A adaptação de estudos será realizada durante o ano letivo.

§ 3.º - Na conclusão do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo menos, uma Língua Estrangeira Moderna.

Art. 215 - Para efetivação do processo de adaptação, a Direção Geral proporá uma Comissão para:

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I. cotejamento do currículo, em termos de conteúdos;

II. especificar as disciplinas ou atividades em que o aluno fará adaptação;

III. elaborar plano de estudos próprio, flexível e adequado ao aluno;

IV. ao final do processo, elaborar ata de resultados;

V - encaminhar a Secretaria os resultados para serem registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final encaminhado à SEED.

Art. 216 - O Estabelecimento registrará em livro próprio os estudos de adaptação, no histórico escolar do aluno, constará o registro da (s) adaptação (ões) realizada (s) com êxito.

SEÇÃO XIIDA REVALIDAÇÃO E EQUIVALÊNCIA DE ESTUDOS FEITOS NO EXTERIOR Art. 217 - Os estudos de equivalência e a revalidação da série completa ou parte dela, de

ano ou semestre letivo, de diploma ou certificado correspondente ao térmico de curso equivalente ao Ensino Fundamental e Médio quando efetuado em escola de país estrangeiro, são regulados pela legislação vigente e realizadas por este Estabelecimento de Ensino, tendo em vista o seu credenciamento pelo Conselho Estadual de Educação do Paraná.

Art. 218 – Este Estabelecimento poderá deferir a matrícula do aluno oriundo de instituição de ensino de outro país, após a revalidação de seus estudos.

Art. 219 - Para revalidação de estudos completos ou não de estabelecimento situado no exterior, a direção do estabelecimento designará comissões de professores que deverão observar atentamente:

I - as normas de transferência e aproveitamento de estudos constantes na legislação vigente;

II - as precauções indispensáveis no exame da documentação do processo, cujas peças, quando produzidas no exterior, devem estar visadas pelo Cônsul brasileiro da jurisdição local, ou, na impossibilidade, pelo Cônsul do país de origem, onde foram realizados os estudos, exceto para os documentos escolares encaminhados por via diplomática, expedidos na França e nos países do Mercado Comum do Sul – MERCOSUL.

III - existência de acordos ou convênios internacionais, assinados com o governo brasileiro;

IV – que todos os documentos escolares originais, exceto os de língua espanhola, contenham tradução para o português por tradutor juramentado;

V - a falta de componentes curriculares do ensino brasileiro (Base Comum Nacional - Lei 0394/96) obriga o estabelecimento a organizar processos apropriados às adaptações exigidas para a integralização do currículo, até a data de conclusão de curso.

Art. 220 - Efetuada a revalidação ou declarada a equivalência, os resultados integrarão a documentação escolar do aluno.

Art. 221 – A matrícula do aluno proveniente do exterior, que não apresentar documentação escolar, far-se-á mediante processo de classificação, previsto na legislação vigente.

Parágrafo Único – O aluno que não apresentar condições imediatas para classificação será matriculado na série compatível com sua idade, em qualquer época do ano, ficando o Estabelecimento obrigado a elaborar plano de estudos.

Art. 222 – A matrícula de alunos oriundos do exterior, com período letivo concluído após ultrapassados 25% do total de horas letivas prevista no calendário escolar, far-se-á mediante

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilottoclassificação, aproveitamento e adaptação, previstos na legislação vigente, independentemente da apresentação de documentação escolar de estudos realizados.

SEÇÃO XIIIDA REGULARIZAÇÃO DE VIDA ESCOLAR

Art. 223 - O processo de regularização de vida escolar é de responsabilidade do diretor do estabelecimento de ensino, sob a supervisão do Núcleo Regional de Educação, conforme normas do Sistema Estadual de Ensino.

§ 1º – Constatada a irregularidade, o diretor do estabelecimento dará ciência imediata ao Núcleo Regional de Educação.

§ 2º – O Núcleo Regional de Educação acompanhará o processo pedagógico e administrativo, desde a comunicação do fato até a sua conclusão.

§ 3º – Ao Núcleo Regional de Educação cabe a emissão do ato de regularização.

§ 4º – Tratando-se de transferência com irregularidade, caberá à direção da escola registrar os resultados do processo na documentação do aluno.

Art. 224 - No caso de irregularidade detectada após o encerramento do curso, o aluno será convocado para exames especiais a serem realizados no estabelecimento de ensino em que concluiu o curso, sob a supervisão do Núcleo Regional de Educação.

§ 1º – Na impossibilidade de serem efetuados os exames especiais no estabelecimento de ensino em que o aluno concluiu o curso, o Núcleo Regional de Educação deverá credenciar estabelecimento devidamente reconhecido.

§ 2º – Sob nenhuma hipótese a regularização da vida escolar acarretará ônus financeiro para o aluno.

Art. 225- No caso de insucesso nos exames especiais, o aluno poderá requerer nova oportunidade, decorridos, no mínimo, 60 (sessenta) dias, a partir da publicação dos resultados.

SEÇÃO XIVDO CALENDÁRIO ESCOLAR

Art. 226 - O Calendário Escolar será elaborado anualmente, conforme normas emanadas da Secretaria de Estado da Educação, pelo estabelecimento de ensino, apreciado e aprovado pelo Conselho Escolar e, após, enviado ao órgão competente para análise e homologação, ao final de cada ano letivo anterior à sua vigência.

Art. 227 - O calendário escolar atenderá ao disposto na legislação vigente, garantindo o mínimo de horas e dias letivos previstos para cada nível e modalidade.

Parágrafo - As alterações do calendário escolar, determinadas por motivos relevantes, serão comunicadas à autoridade competente, em tempo hábil, para providências cabíveis.

SEÇÃO XVDOS REGISTROS E ARQUIVOS ESCOLARES

Art.228 - A escrituração e o arquivamento de documentos escolares têm como finalidade assegurar, em qualquer tempo, a verificação de:

I. identificação de cada aluno;

II. regularidade de seus estudos;

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III. autenticidade de sua vida escolar.

Art. 229 - Os atos escolares, para efeito de registro e arquivamento, são escriturados em livros e fichas padronizadas, observando-se os Regulamentos e disposições legais aplicáveis.

Art. 230 - Os livros de escrituração escolar conterão termos de abertura e encerramento, imprescindíveis à identificação e comprovação dos atos que se registrarem, datas e assinaturas que os autentiquem, assegurando, em qualquer tempo, a identidade do aluno, regularidade e autenticidade de sua vida escolar.

Art. 231 - O estabelecimento de ensino deverá dispor de documentos escolares para os registros individuais de alunos, professores e outras ocorrências.

Art. 232 - São documentos de registro escolar:

I. Requerimento de Matrícula;

II. Ficha Individual;

III. Parecer Descritivo Parcial e Final;

IV. Histórico Escolar;

V. Relatório Final;

VI. Livro Registro de Classe.

SEÇÃO XVIDA RESPONSABILIDADE E AUTENTICIDADE

Art. 233 - Ao diretor e ao secretário caberá a responsabilidade por toda a escrituração e expedição de documentos escolares, bem como a autenticação dos mesmos, pela aposição de suas assinaturas.

Art. 234 - Todos os funcionários, na sua respectiva esfera de competência, serão responsáveis pela guarda e inviolabilidade dos arquivos, documentos e escrituração escolares.

SEÇÃO XVIIDA ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS ESCOLARES

Art. 235 - A eliminação consiste no ato de destruição por fragmentação de documentos escolares que não necessitam permanecer em arquivo escolar, com observância às normas de preservação ambiental e aos prazos dispostos na legislação em vigor.

Art. 236 - A direção do estabelecimento de ensino, periodicamente, determinará a seleção dos documentos existentes nos arquivos escolares, sem relevância probatória, a fim de serem retirados e eliminados.

Art. 237 - Podem ser eliminados os seguintes documentos escolares:

I. pertinentes ao estabelecimento de ensino:

a) Livro Registro de Classe, após 5 (cinco) anos;

b) planejamentos didático-pedagógicos (prazo a critério do estabelecimento de ensino);

c) calendários escolares, após 5(cinco)anos, com as cargas horárias anuais efetivamente cumpridas;

II. referentes ao corpo discente:

a) instrumentos utilizados para avaliação, após 2(dois) anos;

b) documentos inativos do aluno: Requerimento de Matrícula, após 1 (um) ano; Ficha

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo PilottoIndividual, após 5 (cinco) anos; e Ficha Individual com requerimento de transferência, após 1 (um) ano.

Art. 238 - Para a eliminação dos documentos escolares será lavrada Ata, constando a natureza do documento, o nome do aluno, o ano letivo e demais informações que eventualmente possam auxiliar na identificação dos documentos destruídos.

Parágrafo Único – A referida Ata no caput deste artigo deve ser assinada pelo diretor, secretário e demais funcionários presentes.

SEÇÃO XVIIIDA FREQÜÊNCIA

Art. 239 - É obrigatória, ao aluno, a freqüência mínima de 75% do total da carga horária do período letivo, para fins de promoção.

Art. 240 - É assegurado o regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento pedagógico, como forma de compensação da ausência às aulas, aos alunos que apresentarem impedimento de freqüência, conforme as seguintes condições, previstas na legislação vigente:

I. portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismos ou outras condições mórbidas;

II. gestantes.

Art. 241 - É assegurado o abono de faltas ao aluno que estiver matriculado em Órgão de Formação de Reserva e que seja obrigado a faltar a suas atividades civis, por força de exercícios ou manobras, ou reservista que seja chamado para fins de exercício de apresentação das reservas ou cerimônias cívicas, do Dia do Reservista.

Parágrafo Único – As faltas tratadas no caput deste artigo deverão ser assentadas no Livro Registro de Classe, porém, não serão consideradas no cômputo geral das faltas.

Art. 242 – É obrigatório, ao aluno do Curso de Formação de Docentes, a freqüência e cumprimento integral da carga horária destinada ao Estágio Curricular em cada uma das séries do curso, no respectivo ano letivo.

Art. 243 - A relação de alunos, quando menores, que apresentarem quantidade de faltas acima de 50% do percentual permitido em lei (25%), será encaminhada ao Conselho Tutelar do Município, ou ao Juiz competente da Comarca e ao Ministério Público.

CAPÍTULO IIIDA AVALIAÇÃO

Art. 244 – A direção geral deve proporcionar condições para a realização de avaliação no contexto escolar, para a identificação e tomadas de decisão quanto ao cumprimento da função social e dos objetivos educacionais do Estabelecimento, no que diz respeito a: aprendizagem e escolarização dos alunos; atuação das equipes de direção, pedagógica e administrativa dos professores e funcionários em geral, dos recursos materiais, físicos e ambientais, da Proposta Pedagógica, do Plano de Gestão, dos currículos, programas e projetos ofertados.

§ 1º - A avaliação de que trata o caput deverá ser realizada por toda a comunidade escolar, com o apoio da equipe pedagógica ou de profissional especializado sempre que necessário;

§ 2º - A metodologia e processos de avaliação deverão ser definidos na Proposta Pedagógica.

§ 3º - A avaliação, tanto como forma de divulgação do trabalho à comunidade escolar, como parte de um plano estratégico de crescimento mudanças, deverá ser um processo institucional de reflexão.

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SEÇÃO I TÍTULODA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Art. 245 - A Avaliação Institucional, sob a perspectiva democrática, é o processo que busca avaliar a instituição de forma global, contemplando os vários elementos que a constituem em função de seu Projeto Político Pedagógico, a partir da participação e da reflexão coletiva, a fim de diagnosticar a realidade institucional e orientar a tomada de decisões.

Art. 246 - A avaliação institucional ocorrerá por meio de mecanismos criados pelo estabelecimento de ensino e/ou por meio de mecanismos criados pela Secretaria de Estado da Educação.

Parágrafo Único – A avaliação institucional ocorrerá anualmente, preferencialmente no fim do ano letivo, e subsidiará a organização do Plano de Ação da Escola no ano subseqüente.

SEÇÃO IIDA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Art. 247 – A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo de ensino e de aprendizagem, com a finalidade de diagnosticar o nível de aproximação/distanciamento de apropriação dos conhecimentos pelo aluno e, em conseqüência, redefinir as modalidades utilizadas, estabelecer novas ações pedagógicas, reorientar a relação de conteúdos, aperfeiçoar as abordagens metodológicas e os próprios indicadores para a avaliação.

Parágrafo Único – Os métodos, procedimentos, técnicas, instrumentos e critérios da avaliação da aprendizagem estarão obrigatoriamente descritos e especificados nos Planos de Ação Docente, de forma coerente com as concepções e finalidades educativas expressas no Projeto Político Pedagógico e na Proposta Pedagógica de cada uma das ofertas do Estabelecimento.

Art. 248 – A avaliação é contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados.

Art. 249 – A avaliação da aprendizagem obedecerá à ordenação e seqüência do processo de escolarização e do ensino, com prevalência dos aspectos qualitativos, considerada a inter, a multi e transdisiciplinaridade dos conteúdos, e dos resultados ao longo do período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.

Art. 250 – Na avaliação do aproveitamento escolar deverá dar-se relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização, para assegurar o pleno desenvolvimento do aluno, vetada qualquer comparação dos alunos entre si.

Art. 251 – A avaliação utilizará formas clássicas como instrumentos e técnicas diversificadas, porém redimensionando-se as formas de desenvolvê-las, com ênfase na participação efetiva do aluno, valorizando trabalhos teórico-práticos como: debates e seminários acerca de conteúdos estudados, elaboração e aplicação de projetos alternativos e interdisciplinares, auto-avaliação, oficinas de trabalho, relatórios circunstanciados, testes de aproveitamento orais e escritos, trabalhos de criação, observações espontâneas ou com critérios estabelecidos e divulgados, eventos pedagógicos entre outros propostos pelo professor e ratificados pela equipe pedagógica.

Art. 252 - A verificação da aprendizagem escolar deverá incidir sobre o desempenho do aluno, no mínimo, em três diferentes experiências de aprendizagem, durante cada bimestre e/ou trimestre letivo.

Art. 253 - Os resultados da avaliação, nos Anos Finais do Ensino Fundamental, no Ensino Médio e Curso de Formação de Docentes, serão expressos através de notas numa escala de 0

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto(zero) a 10 (dez).

Art. 254 - A avaliação no Ciclo Básico de Alfabetização seguirá as diretrizes contidas na legislação vigente.

§ 1º O registro da avaliação mencionada no caput dar-se-á por parecer descritivo, parcial e final, sobre o desenvolvimento do aluno, a ser emitido pelo professor, considerando os aspectos qualitativos acumulados ao longo do processo de ensino e de aprendizagem.

Art. 255 - Para efeito de registro e de cálculo da média:

§1º - nos Anos Finais do Ensino Fundamental e Curso de Formação de Docentes, será aplicada a seguinte fórmula para a média anual:

Média Anual = 1º trimestre x 2 + 2º trimestre x 3 + 3º trimestre x 5 = 6,0 10§2º - no Ensino Médio, com organização curricular em Blocos de Disciplinas Semestrais,

será aplicada a seguinte fórmula para a média semestral:

Média Semestral = 1º bimestre x 4 + 2º bimestre x 6 = 6,0 10Art. 256 - O rendimento mínimo exigido pelo Estabelecimento para fins de promoção é a

nota 6,0 (seis vírgula zero), em todas as disciplinas da série, na média semestral e na média anual, desde que haja a freqüência mínima exigida em lei, conforme determinações da Secretaria de Estado da Educação, para a rede pública estadual.

Parágrafo único - Os resultados dos períodos dos níveis e modalidades de ensino serão transcritos pela Secretaria nos documentos escolares dos alunos e comunicados por meio de instrumentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de vida escolar do

Art. 257- Os resultados trimestrais e anuais serão transcritos pela Secretaria nos documentos escolares dos alunos e comunicados através de instrumentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de vida escolar do aluno.

Art. 258 - A revisão dos resultados das avaliações poderá ser requerida pelo interessado, à direção, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, de dias úteis, a partir da comunicação.

SEÇÃO IIIDA RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

Art. 259 – A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente da nota e, por conseqüência, do nível de apropriação dos conhecimentos básicos, bem como o aperfeiçoamento da ação docente e da Proposta Pedagógica.

Art. 260 – A recuperação de estudos, encaminhamento de caráter pedagógico permanente, destinados obrigatoriamente a alunos com defasagem no processo de apropriação dos conteúdos curriculares, será ofertada pelo professor de forma concomitante e paralela ao processo de ensino e de aprendizagem.

Art. 261 – Os estudos de recuperação serão desenvolvidos com metodologias adequadas às características das dificuldades de aprendizagem e dos diferentes estilos de aprendizagem do aluno.

§ 1.º - O aluno com aproveitamento insuficiente ficará submetido a aulas e realização de planos de estudo como trabalhos, tarefas, estudos individual ou em grupo, sempre acompanhado pelo professor da classe, e supervisionado pela equipe pedagógica.

§ 2.º - O aluno, depois de cumpridas as exigências de estudos de recuperação, será

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submetido a processos de avaliação indicados neste Regimento, desde que apresente o plano de estudo individual, atendendo aos critérios e normas previamente estabelecidos e amplamente divulgados pelo professor.

§ 3 º - O plano de estudo, objeto de avaliação indicados neste Regimento, será orientado e solicitado conforme peculiaridades da área do conhecimento em que a disciplina está inserida, com critérios bem definidos e regulamento próprio, desde que aprovado pela equipe pedagógica.

§ 4.º - Todo processo de recuperação deverá ser registrado em Registro de Classe.

Art. 262 – Os resultados da avaliação de recuperação de estudos serão incorporados aos das avaliações regulares, constituindo-se em mais um componente de verificação, com registro específico na documentação escolar, prevalecendo sempre a nota de maior valor.

Parágrafo Único – Considerada a recuperação de estudos como possibilidade de sanar insuficiências verificadas, em nenhuma hipótese o aluno terá, como resultado, nota inferior a que lhe fora atribuída antes da recuperação.

Art. 263 - Ficam submetidos a todas as atividades propostas de recuperação de estudos, inclusive alunos que, por motivo justificado ou abonado, não tenham tido acesso aos conteúdos e avaliações regulares.

Art. 264 – Os estudos de recuperação da Área de Prática de Formação dos Cursos de Formação de Docentes serão ofertados exclusivamente de forma concomitante durante o período letivo.

SEÇÃO IVDA PROMOÇÃO

Art. 265 - A promoção escolar é resultado do aproveitamento escolar em todas as disciplinas da matriz curricular durante o período letivo codificado em forma de nota:

I - nos Anos Finais do Ensino Fundamental e Curso de Formação de Docentes por meio de notas numa escala de 0 (zero) a 10 (dez) por trimestre .

II - no Ensino Médio por meio de notas numa escala de 0 (zero) a 10 (dez) por bimestre .

Art. 266 - Serão considerados aprovados os alunos que:

I - apresentarem média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), em cada uma das disciplinas, com freqüência igual ou superior a 75% da carga horária anual, nos Anos Finais do Ensino Fundamental e Curso de Formação de Docentes;

II - apresentarem média do final do bloco igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), em cada uma das disciplinas, com freqüência igual ou superior a 75% da carga horária do semestre, no Ensino Médio com organização curricular em Blocos de Disciplinas Semestrais.

Art. 267 - A carga horária é o total de horas aulas ministrado no ano letivo, nunca inferior ao estabelecido nas normas legais vigentes.

Art. 268 - A freqüência do aluno será computada pela somatória da mesma em cada uma das diferentes disciplinas ofertadas na série.

Art. 269 - Serão considerados reprovados os alunos que apresentarem:

I - freqüência inferior a 75% da carga horária anual, independentemente do aproveitamento escolar nos Anos Finais do Ensino Fundamental e Curso de Formação de Docentes;

II – freqüência igual ou superior a 75% da carga horária anual e média inferior a 6,0 (cinco vírgula zero) em alguma das disciplinas da série, nos Anos Finais do Ensino Fundamental e Curso de Formação de Docentes.

III - freqüência inferior a 75% da carga horária semestral, independentemente do

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilottoaproveitamento escolar, no bloco da respectiva série, no Ensino Médio por blocos de disciplina;

IV – freqüência igual ou superior a 75% da carga horária semestral e média inferior a 6,0 (cinco vírgula zero) em alguma das disciplinas do bloco da respectiva série, no Ensino Médio por blocos de disciplina ;

V – freqüência inferior a 100% na disciplina de Prática de Formação no Curso de Formação de Docentes, independente do aproveitamento escolar.

Art. 270 - A reprovação no Estágio Curricular nos Cursos de Formação de Docentes, pelo não cumprimento do total de carga horária e/ou por média inferior ao mínimo estabelecido pela Secretaria de Estado da Educação, implicará em retenção do aluno na série.

Art. 271 – Nos Anos Finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Curso de Formação de Docentes todas as disciplinas com registro de notas e freqüência são objetos de reprovação na série.

Art. 272 - O Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto não adora o regime de progressão regime de progressão parcial, de alunos matriculados e retidos na série anterior.

Art. 273 – A disciplina de Ensino Religioso, por ser facultativa ao aluno, não se constitui em objeto de retenção, não tendo registro de notas na documentação escolar.

Art. 274 - É atribuição do conselho de classe emitir pareceres e deliberar sobre assuntos didático-pedagógicos, tanto na relação professor-aluno, como nos procedimentos didáticos, e decidir sobre a aprovação ou retenção do aluno que não atingir a média anual, conforme critérios legais citados nos artigos anteriores, considerando sempre o seu desempenho e superação ao longo de todo o período letivo.

Art. 275 - Havendo dúvidas quanto aos posicionamentos dos conselhos de classe em relação à aprovação ou retenção na série, poderá o aluno ou seu responsável legal recorrer ao Conselho Escolar como instância de recurso.

TÍTULO IVDIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE ESCOLAR

CAPÍTULO IDOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS DOCENTES, EQUIPE

PEDAGÓGICA E DIREÇÃOSEÇÃO I

DOS DIREITOSArt. 276 - Aos docentes, equipe pedagógica e direção, além dos direitos que lhes são

assegurados pelo Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Paraná – Lei nº 6.174/70 e Estatuto do Magistério – Lei Complementar nº 07/76, são garantidos os seguintes direitos:

I. ser respeitado na condição de profissional atuante na área da educação e no desempenho de suas funções;

II. participar da elaboração e implementação do Projeto Político-Pedagógico da escola, Regimento Escolar e Regulamentos Internos;

III. participar de grupos de estudos, encontros, cursos, seminários e outros eventos, ofertados pela Secretaria de Estado da Educação e pelo próprio estabelecimento de ensino, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional;

IV. propor aos diversos setores do estabelecimento de ensino ações que viabilizem um

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melhor funcionamento das atividades;

V. requisitar ao setor competente o material necessário à sua atividade, dentro das possibilidades do estabelecimento de ensino;

VI. propor ações que objetivem o aprimoramento dos procedimentos de ensino, da avaliação do processo pedagógico, da administração, da disciplina e das relações de trabalho no estabelecimento de ensino;

VII. utilizar-se das dependências e dos recursos materiais da escola para o desenvolvimento de suas atividades pedagógicas;

VIII. ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado como representante no Conselho Escolar e associações afins;

IX. participar de associações e/ou agremiações afins;

X. participar da definição da Proposta Pedagógica Curricular do Estabelecimento e Matrizes Curriculares das Propostas Pedagógicas, conforme normas emanadas da Secretaria de Estado da Educação;

XI. ter assegurado, pelo mantenedor, o processo de formação continuada;

XII. ter acesso às orientações e normas emanadas da Secretaria de Estado da Educação;

XIII. participar da avaliação institucional, conforme orientação da Secretaria de Estado da Educação;

XIV. tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s) Regulamento(s) Interno(s) do estabelecimento de ensino;

XV. compor equipe multidisciplinar, para orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, ao longo do período letivo;

XVI. ter assegurado gozo de férias previsto em lei.

SEÇÃO IIDOS DEVERES

Art. 277 - Aos docentes, equipe pedagógica e direção, além das atribuições previstas no Capítulo I, Título II, deste Regimento Escolar, compete:

I. possibilitar que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função, no âmbito de sua competência;

II. desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio constitucional de igualdade de condições para o acesso e a permanência do aluno no estabelecimento de ensino;

III. elaborar exercícios domiciliares aos alunos impossibilitados de freqüentar a escola, por motivos especificados nas normas legais;

IV. colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade;

V. comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro representante do seu segmento;

VI. manter e promover relações cooperativas no âmbito escolar;

VII. cumprir as diretrizes definidas no Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino, no que lhe couber;

VIII. manter o ambiente favorável ao desenvolvimento do processo pedagógico;

IX. comunicar aos órgãos competentes quanto à freqüência dos alunos, para tomada das

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilottoações cabíveis;

X. dar atendimento ao aluno independentemente de suas condições de aprendizagem;

XI. organizar e garantir a reflexão sobre o processo pedagógico na escola;

XII. manter os pais ou responsáveis e os alunos informados sobre o Sistema de Avaliação da Escola, no que diz respeito à sua área de atuação;

XIII. informar pais ou responsáveis e os alunos sobre a freqüência e desenvolvimento escolar obtidos no decorrer do ano letivo;

XIV. implementar estratégias de recuperação de estudos, no decorrer do ano letivo, visando à melhoria do aproveitamento escolar;

XV. receber e analisar o pedido de revisão de notas dos alunos, solicitado no prazo estabelecido de 72 (setenta e duas) horas, após divulgação das notas;

XVI. cumprir e fazer cumprir os horários e calendário escolar;

XVII. ser assíduo, comparecendo pontualmente ao estabelecimento de ensino nas horas efetivas de trabalho e, quando convocado, para outras atividades programadas e decididas pelo coletivo da escola e no calendário escolar;

XVIII. comunicar, com antecedência, eventuais atrasos e faltas;

XIX. zelar pela conservação e preservação das instalações escolares;

XX. cumprir as disposições do Regimento Escolar.

SEÇÃO IIIDAS PROIBIÇÕES

Art. 278 - Ao docente, à equipe pedagógica e à direção é vedado:

I. tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo pedagógico;

II. ministrar, sob qualquer pretexto, aulas particulares e atendimento especializado remunerado a alunos do estabelecimento de ensino;

III. discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente qualquer membro da comunidade escolar;

IV. expor colegas de trabalho, alunos ou qualquer membro da comunidade à situações constrangedoras;

V. retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer documento ou material pertencente ao estabelecimento de ensino;

VI. ocupar-se com atividades alheias à sua função, durante o período de trabalho;

VII. receber pessoas estranhas ao funcionamento do estabelecimento de ensino, durante o período de trabalho, sem a prévia autorização do órgão competente;VIII. ausentar-se da escola, sem prévia autorização do órgão competente;

IX. transferir para outras pessoas o desempenho do encargo que lhe foi confiado;

X. utilizar-se em sala de aula de aparelhos celulares, recebendo e fazendo chamadas telefônicas;

XI. divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam direta ou indiretamente o nome da escola, sem prévia autorização da direção e/ou do Conselho Escolar;

XII. promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de qualquer natureza, envolvendo o nome da escola, sem a prévia autorização da direção;

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XIII. comparecer à escola embriagado ou com indicativos de ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas;

XIV. fumar nas salas de aula do estabelecimento de ensino, sendo permitido, apenas, em área destinada a este fim, isolada adequadamente e com arejamento suficiente.

Art.279 - Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento Escolar serão apurados ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as respectivas assinaturas.

CAPÍTULO IIDOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS AGENTES EDUCACIONAIS

SEÇÃO IDOS DIREITOS

Art. 280 – Aos agentes educacionais I e II que compõem as equipe técnico-administrativa, de assistência de execução e de auxiliar operacional, além dos direitos que lhes são assegurados em lei, têm, ainda, as seguintes prerrogativas:

I. ser respeitado na condição de profissional atuante na área da educação e no desempenho de suas funções;

II. utilizar-se das dependências, das instalações e dos recursos materiais do estabelecimento, necessários ao exercício de suas funções;

III. participar da elaboração e implementação do Projeto Político Pedagógico da escola;

IV. colaborar na implementação da Proposta Pedagógica Curricular definida no Projeto Político Pedagógico da escola;

V. requisitar o material necessário à sua atividade, dentro das possibilidades do estabelecimento de ensino;

VI. sugerir aos diversos setores de serviços do estabelecimento de ensino ações que viabilizem um melhor funcionamento de suas atividades;

VII. ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado como representante no Conselho Escolar e associações afins;

VIII. participar de associações e/ou agremiações afins;

IX. tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s) Regulamento(s) Interno(s) do estabelecimento de ensino;

X. participar de grupos de estudos, encontros, cursos, seminários e outros eventos, ofertados pela Secretaria de Estado da Educação e pelo próprio estabelecimento de ensino, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional;

SEÇÃO IIDOS DEVERES

Art. 281- Além das outras atribuições legais, compete:

I. cumprir e fazer cumprir os horários e Calendário Escolar;

II. ser assíduo, comunicando com antecedência, sempre que possível, os atrasos e faltas eventuais;

III. contribuir, no âmbito de sua competência, para que o estabelecimento de ensino cumpra sua função;

IV. desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio constitucional de igualdade de condições para o acesso e a permanência do aluno no estabelecimento de ensino;

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo PilottoV. manter e promover relações cooperativas no ambiente escolar;

VI. manter e fazer manter o respeito e ambiente favorável ao desenvolvimento do processo de trabalho escolar;

VII. colaborar na realização dos eventos que o estabelecimento de ensino proporcionar, para os quais for convocado;

VIII. comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro representante do seu segmento;

IX. zelar pela manutenção e conservação das instalações escolares;

X. colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade;

XI. cumprir as atribuições inerentes ao seu cargo;

XII. tomar conhecimento das disposições contidas no Regimento Escolar;

XIII. cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar, no seu âmbito de ação.

SEÇÃO IIIDAS PROIBIÇÕES

Art. 282 - À equipe técnico-administrativa, de assistência de execução e a de equipe auxiliar operacional é vedado:

I. tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo pedagógico e o andamento geral da escola;

II. retirar e utilizar qualquer documento ou material pertencente ao estabelecimento de ensino, sem a devida permissão do órgão competente;

III. discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente qualquer membro da comunidade escolar;

IV. ausentar-se do estabelecimento de ensino no seu horário de trabalho sem a prévia autorização do setor competente;

V. expor alunos, colegas de trabalho ou qualquer pessoa da comunidade à situações constrangedoras;

VI. receber pessoas estranhas ao funcionamento do estabelecimento de ensino durante o período de trabalho, sem prévia autorização do órgão competente;

VII. ocupar-se, durante o período de trabalho, de atividades estranhas à sua função;

VIII. transferir a outra pessoa o desempenho do encargo que lhe foi confiado;

IX. divulgar assuntos que envolvam direta ou indiretamente o nome da escola , por qualquer meio de publicidade, sem prévia autorização da direção e/ou do Conselho Escolar;

X. promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de qualquer natureza, que envolvam o nome da escola, sem a prévia autorização da direção;

XI. comparecer ao trabalho e aos eventos da escola embriagado ou com sintomas de ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas;

XII. fumar nas salas de aulas do estabelecimento de ensino, sendo permitido, apenas, em área destinada a esse fim, isolada adequadamente e com arejamento suficiente.

Art. 283 - Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento Escolar serão apurados, ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as respectivas assinaturas.

CAPÍTULO III

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DOS DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E AÇÕES EDUCATIVAS PEDAGÓGICAS E DISCIPLINARES DOS ALUNOS

SEÇÃO IDOS DIREITOS

Art. 284 - Constituem-se direitos dos alunos, com observância dos dispositivos constitucionais da Lei Federal nº. 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, da Lei nº. 9.394/96 – Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN, Decreto Lei nº. 1.044/69 e Lei nº. 6.202/75:

I. ter acesso e tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s) Regulamento(s) Interno(s) do estabelecimento de ensino, no ato da matrícula;

II. ter assegurado que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função de efetivar o processo de ensino e de aprendizagem;

III. ter assegurado o princípio constitucional de igualdade de condições para o acesso e permanência no estabelecimento de ensino;

IV. ser respeitado, sem qualquer forma de discriminação;

V. solicitar orientação dos diversos setores do estabelecimento de ensino;

VI. utilizar os serviços, as dependências escolares e os recursos materiais da escola, de acordo com as normas estabelecidas nos Regulamentos Internos;

VII. participar das aulas e das demais atividades escolares;

VIII. ter assegurada a prática, facultativa, da Educação Física, nos casos previstos em lei;

IX. ter ensino de qualidade ministrado por profissionais habilitados para o exercício de suas funções e atualizados em suas áreas de conhecimento;

X. ter acesso a todos os conteúdos previstos na Proposta Pedagógica Curricular do estabelecimento de ensino;

XI. participar de forma representativa na construção, acompanhamento e avaliação do Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento;

XII. ser informado sobre o Sistema de Avaliação do Estabelecimento de ensino;

XIII. tomar conhecimento do seu aproveitamento escolar e de sua freqüência, no decorrer do processo de ensino e da aprendizagem;

XIV. solicitar, pelos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente, revisão do aproveitamento escolar dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas, a partir da divulgação do mesmo;

XV. ter assegurado o direito à recuperação de estudos, no decorrer do ano letivo, mediante metodologias diferenciadas que possibilitem sua aprendizagem;

XVI. contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores, ao Conselho Escolar e ao Núcleo Regional de Educação;

XVII. requerer transferência, quando maior, ou através dos pais ou responsáveis, quando menor;

XVIII. ter reposição das aulas quando da ausência do professor responsável pela disciplina;

XIX. solicitar os procedimentos didático-pedagógicos previstos na legislação vigente e normatizados pelo Sistema Estadual de Ensino;

XX. sugerir, aos diversos setores de serviços do estabelecimento de ensino, ações que viabilizem melhor funcionamento das atividades;

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo PilottoXXI. ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado representante no Conselho

Escolar e associações afins;

XXII. participar de associações e/ou organizar agremiações afins;

XXIII. representar ou fazer-se representar nas reuniões do Pré-Conselho e do Conselho de Classe;

XXIV. realizar as atividades avaliativas, em caso de falta às aulas, mediante justificativa e/ou atestado médico;

XXV. receber atendimento de regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento da escola, sempre que compatível com seu estado de saúde e mediante laudo médico, como forma de compensação da ausência às aulas, quando impossibilitado de freqüentar a escola por motivo de enfermidade ou gestação;

XXVI. receber atendimento educacional hospitalar, quando impossibilitado de freqüentar a escola por motivos de enfermidade, em virtude de situação de internamento hospitalar.

SEÇÃO IIDOS DEVERES

Art. 285 - São deveres dos alunos:

I. manter e promover relações de cooperação no ambiente escolar;

II. realizar as tarefas escolares definidas pelos docentes;

III. atender às determinações dos diversos setores do estabelecimento de ensino, nos respectivos âmbitos de competência;

IV. participar de todas as atividades curriculares programadas e desenvolvidas pelo estabelecimento de ensino;

V. comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro representante do seu segmento;

VI. cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações escolares;

VII. compensar, junto com os pais, os prejuízos que vier a causar ao patrimônio da escola, quando comprovada a sua autoria;

VIII. cumprir as ações disciplinares do estabelecimento de ensino;

IX. providenciar e dispor, sempre que possível, do material solicitado e necessário ao desenvolvimento das atividades escolares;

X. tratar com respeito e sem discriminação professores, funcionários e colegas;

XI. comunicar aos pais ou responsáveis sobre reuniões, convocações e avisos gerais, sempre que lhe for solicitado;

XII. comparecer pontualmente à aulas e demais atividades escolares;

XIII. comparecer no Estabelecimento em horário de aula, práticas de estágio supervisionado e atividades extracurriculares usando o uniforme adotado pelo Estabelecimento, quando aluno dos turnos matutino e vespertino;

XIV. apresentar carteirinha de identificação para acesso às aulas e atividades extracurriculares quando aluno do turno da noite;

XV. manter-se em sala durante o período das aulas;

XVI. apresentar os trabalhos e tarefas nas datas previstas;

XVII. comunicar qualquer irregularidade de que tiver conhecimento ao setor competente;

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XVIII. apresentar justificativa dos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente, para poder entrar após o horário de início das aulas;

XIX. apresentar atestado médico e/ou justificativa dos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente, em caso de falta às aulas;

XX. responsabilizar-se pelo zelo e devolução dos livros didáticos recebidos e os pertencentes à biblioteca escolar;

XXI. observar os critérios estabelecidos na organização do horário semanal, deslocando-se para as atividades e locais determinados, dentro do prazo estabelecido para o seu deslocamento;

XXII. respeitar o professor em sala de aula, observando as normas e critérios estabelecidos;

XXIII. cumprir as disposições do Regimento Escolar no que lhe couber.

SEÇÃO IIIDAS PROIBIÇÕES

Art.286 - Ao aluno é vedado:

I. tomar atitudes que venham a prejudicar o processo pedagógico e o andamento das atividades escolares;

II. ocupar-se, durante o período de aula, de atividades contrárias ao processo pedagógico;

III. retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer documento ou material pertencente ao estabelecimento de ensino;

IV. trazer para o estabelecimento de ensino material de natureza estranha ao estudo;

V. ausentar-se do estabelecimento de ensino sem prévia autorização do órgão competente;

VI. receber, durante o período de aula, sem a prévia autorização do órgão competente, pessoas estranhas ao funcionamento do estabelecimento de ensino;

VII. discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente colegas, professores e demais funcionários do estabelecimento de ensino;

VIII. expor colegas, funcionários, professores ou qualquer pessoa da comunidade à situações constrangedoras;

IX. entrar e sair da sala durante a aula, sem a prévia autorização do respectivo professor;

X. consumir ou manusear qualquer tipo de drogas nas dependências do estabelecimento de ensino;

XI. fumar nas dependências do estabelecimento de ensino;

XII. comparecer às aulas embriagado ou com sintomas de ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas;

XIII. utilizar-se de aparelhos eletrônicos na sala de aula, que não estejam vinculados ao processo ensino e aprendizagem;

XIV. danificar os bens patrimoniais do estabelecimento de ensino ou pertences de seus colegas, funcionários e professores;

XV. portar armas brancas ou de fogo e/ou instrumentos que possam colocar em risco a segurança das pessoas;

XVI. portar material que represente perigo para sua integridade moral e/ou física ou de

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilottooutrem;

XVII. adentrar no Estabelecimento de Ensino sem uniforme, quando aluno diurno, e, no turno da noite, sem carteirinha de identificação;

XVIII. usar bonés e roupas inadequadas ao ambiente escolar;

XIX. divulgar, por qualquer meio de publicidade, ações que envolvam direta ou indiretamente o nome da escola, sem prévia autorização da direção e/ou do Conselho Escolar;

XXX. promover excursões, jogos, coletas, rifas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de qualquer natureza, no ambiente escolar, sem a prévia autorização da direção.

SEÇÃO IVDAS AÇÕES EDUCATIVAS, PEDAGÓGICAS E DISCIPLINARES

Art.287 - O aluno que deixar de cumprir ou transgredir de alguma forma as disposições contidas no Regimento Escolar ficará sujeito às seguintes ações:

I. orientação disciplinar com ações pedagógicas dos professores, equipe pedagógica e direção;

II. registro dos fatos ocorridos envolvendo o aluno, com assinatura;

III. comunicado por escrito, com ciência e assinatura dos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente;

IV. encaminhamento à projetos e/ou instituições de atendimento especializado ou de ações educativas;

V. convocação dos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente, com registro e assinatura, e/ou termo de compromisso;

VI. em se tratando de atos de indisciplina e esgotadas as possibilidades de ações educativas, pedagógicas e disciplinares no âmbito do estabelecimento de ensino, inclusive do Conselho Escolar, será encaminhado ao Conselho Tutelar, quando criança ou adolescente, para a tomada de providências cabíveis.

VII. em se tratando de indícios de atos infracionários, encaminhamento do relato para as providências cabíveis, mediante relatório:

a) ao Conselho Tutelar ou ao Ministério Público, principalmente quando se tratar de menores de quatorze anos;

b) à Delegacia da Infância e da Juventude, em se tratando de aluno com idade igual a quatorze anos e inferior a dezoito anos;

c) à delegacia de polícia especializada da Capital, conforme peculiaridade do ocorrido, em se tratando de maiores de dezoito anos.

Art. 288 - Todas as ações disciplinares previstas no Regimento Escolar serão devidamente registradas em documento específico e apresentadas aos responsáveis e demais órgãos competentes para ciência das ações tomadas.

CAPÍTULO IVDOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS

SEÇÃO IDOS DIREITOS

Art. 289 - Os pais ou responsáveis, além dos direitos outorgados por toda a legislação

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aplicável, têm ainda as seguintes prerrogativas:

I. serem respeitados na condição de pais ou responsáveis, interessados no processo educacional desenvolvido no estabelecimento de ensino;

II. participar das discussões da elaboração e implementação do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

III. sugerir, aos diversos setores do estabelecimento de ensino, ações que viabilizem melhor funcionamento das atividades;

IV. ter acesso e conhecimento efetivo do Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento e das disposições contidas neste Regimento;

V. ser informado sobre o Sistema de Avaliação do Estabelecimento de ensino;

VI. ser informado, no decorrer do ano letivo, sobre a freqüência e rendimento escolar obtido pelo aluno;

VII. ter acesso ao Calendário Escolar do Estabelecimento de ensino;

VIII. solicitar, no prazo de 72 horas, a partir da divulgação dos resultados, pedido de revisão de notas do aluno;

IX. assegurar autonomia na definição dos seus representantes no Conselho Escolar;

X. contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores: Conselho Escolar e Núcleo Regional de Educação;

XI. ter garantido o princípio constitucional de igualdade de condições para o acesso e a permanência do aluno no estabelecimento de ensino;

XII. ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado representante no Conselho Escolar e associações afins;

XIII. participar de associações e/ou agremiações afins;

XIV. representar e/ou ser representado, na condição de segmento, no Conselho Escolar.

SEÇÃO IIDOS DEVERES

Art. 290 - Aos pais ou responsáveis, além de outras atribuições legais, compete:

I. matricular o aluno no estabelecimento de ensino, de acordo com a legislação vigente;

II. reivindicar que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função;

III. manter relações cooperativas no âmbito escolar;

IV. assumir junto à escola ações de co-responsabilidade que assegurem a formação educativa do aluno;

V. manter condições para o comparecimento e a permanência do aluno no estabelecimento de ensino;

VI. respeitar os horários estabelecidos pelo estabelecimento de ensino para o bom andamento das atividades escolares;

VII. requerer transferência quando responsável pelo aluno menor;

VIII. identificar-se na portaria do Estabelecimento, para que seja encaminhado ao setor competente, o qual tomará as devidas providências;

IX. comparecer às reuniões e demais convocações do setor pedagógico e administrativo da escola, sempre que se fizer necessário;

X. comparecer às reuniões do Conselho Escolar de que, por força do Regimento Escolar,

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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilottofor membro inerente;

XI. acompanhar o desenvolvimento escolar do aluno pelo qual é responsável;XII. encaminhar e acompanhar o aluno pelo qual é responsável aos atendimentos especializados so­licitados pela escola e ofertados pelas instituições públicas;

XIII. respeitar e fazer cumprir as decisões tomadas nas assembléias de pais ou responsáveis para as quais for convocado;

XIV. cumprir as disposições do Regimento Escolar, no que lhe couber.

SEÇÃO IIIDAS PROIBIÇÕES

Art.291- Aos pais ou responsáveis é vedado:

I. tomar decisões individuais que venham a prejudicar o desenvolvimento escolar do aluno pelo qual é responsável, no âmbito do estabelecimento de ensino;

II. interferir no trabalho dos docentes, entrando em sala de aula sem a permissão do setor competente;

III. retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer documento ou material pertencente ao estabelecimento de ensino;

IV. desrespeitar qualquer integrante da comunidade escolar, inclusive o aluno pelo qual é responsável, discriminando-o, usando de violência simbólica, agredindo-o fisicamente e/ou verbalmente, no ambiente escolar;

V. expor o aluno pelo qual é responsável, funcionário, professor ou qualquer pessoa da comunidade a situações constrangedoras;

VI. divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam direta ou indiretamente o nome do estabelecimento de ensino, sem prévia autorização da direção e/ou do

Conselho Escolar;

VII. promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de qualquer natureza, em nome do estabelecimento de ensino sem a prévia autorização da direção;

VIII. comparecer a reuniões ou eventos da escola embriagado ou com sintomas de ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas;

IX. fumar nas salas do estabelecimento de ensino, sendo permitido, apenas, em área destinada a este fim, isolada adequadamente e com arejamento suficiente.

Art. 292 - Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento Escolar serão apurados, ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as respectivas assinaturas.

Parágrafo Único – Nos casos de recusa de assinatura do registro, por parte da pessoa envolvida, o mesmo será validado por assinaturas de testemunhas.

TÍTULO VDISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 293 - A comunidade escolar do Instituto de Educação do Paraná deverá acatar e respeitar o disposto neste Regimento Escolar, aprovado pelo Conselho Escolar e apreciado pelo Núcleo Regional de Educação, mediante Ato Administrativo.

Art. 294 - O Regimento Escolar pode ser modificado sempre que o aperfeiçoamento do processo educativo assim o exigir, quando da alteração da legislação educacional em vigor,

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sendo as suas modificações orientadas pela Secretaria de Estado da Educação.

Art. 295 - O Regimento Escolar poderá ser modificado por Adendo de Alteração e/ou de Acréscimo, devendo ser submetido à apreciação do Conselho Escolar, com análise e aprovação do Núcleo Regional de Educação.

Art. 296 - Todos os profissionais em exercício no estabelecimento de ensino, os alunos regularmente matriculados e respectivos pais ou responsáveis devem tomar conhecimento do disposto no Regimento Escolar.

Parágrafo Único – É de responsabilidade da Direção, Secretaria e Equipe Pedagógica proporcionar meios de divulgação diversos para que toda a comunidade escolar tenha acesso e tome conhecimento do disposto neste Regimento Escolar.

Art. 297 - Os casos omissos no Regimento Escolar serão analisados pelo Conselho Escolar e, se necessário, encaminhados aos órgãos superiores competentes.

Art. 298 - O Regimento Escolar entrará em vigor no ano letivo de dois mil e nove, depois de apreciada a sua legalidade por órgão competente da SEED, expresso em ato administrativo.

Curitiba, 30 de setembro de 2008.

José Frederico de Mello

Diretor Geral

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