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Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial
INDICADORES DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
JANEIRO/2006
Abraham KasinskiSócio Emérito
Josué Christiano Gomes da SilvaPresidente do Conselho
Amarílio Proença de Macêdo Lirio Albino Parisotto
Andrea Matarazzo Luiz Alberto Garcia
Antonio Marcos Moraes Barros Marcelo Bahia Odebrecht
Benjamin Steinbruch Miguel Abuhab
Carlos Antônio Tilkian Nildemar Secches
Carlos Francisco Ribeiro Jereissati Olavo Monteiro de Carvalho
Carlos Mariani Bittencourt Paulo Guilherme Aguiar Cunha
Carlos Pires Oliveira Dias Paulo Setúbal Neto
Claudio Bardella Pedro Eberhardt
Daniel Feffer Pedro Franco Piva
Décio da Silva Pedro Grendene Bartelle
Eugênio Emílio Staub Pedro Luiz Barreiros Passos
Flávio Gurgel Rocha Rinaldo Campos Soares
Francisco Amaury Olsen Robert Max Mangels
Ivo Rosset Roberto de Rezende Barbosa
Ivoncy Brochmann Ioschpe Roger Agnelli
Jacks Rabinovich Salo Davi Seibel
Jorge Gerdau Johannpeter Thomas Bier Herrmann
José Antonio Fernandes Martins Victório Carlos De Marchi
José Roberto Ermírio de Moraes Walter Fontana FilhoDiretor Geral
Conselho do IEDI
Paulo Diederichsen VillaresMembro Colaborador
Paulo FranciniMembro Colaborador
Julio Sergio Gomes de AlmeidaDiretor-Executivo
Hugo Miguel EtcheniqueMembro Colaborador
Roberto Caiuby VidigalMembro Colaborador
INDICADORES DE CIÊNCIA,TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
Principais Conclusões e Sugestões............................................................................................. 2
Investimentos em Conhecimento ............................................................................................... 5
Tendências dos Investimentos em P&D e em Inovação na OCDE............................................ 7
Comportamento dos Gastos Domésticos com P&D. ............................................................. 7
Fontes de Financiamento e Execução das Atividades de P&D............................................ 11
Atividades de P&D no Setor Privado................................................................................... 14
Incentivos Fiscais para as Atividades de P&D..................................................................... 20
Inovações nas Pequenas e Médias Empresas (PMEs).......................................................... 22
Inovação e Capital de Risco. ................................................................................................ 25
Investimentos em P&D fora da Área da OCDE....................................................................... 29
Balanço de Pagamento de Tecnologia ..................................................................................... 33
Impacto do Conhecimento nas Atividades Produtivas............................................................. 35
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 2
Principais Conclusões e Sugestões
O Relatório Science, Technology and Industry Scoreboard, divulgado em outubro de 2005 pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), aponta para a continuidade da tendência de longo prazo para uma economia baseada em conhecimento, na qual ciência, tecnologia e inovação se tornaram fatores-chave para o crescimento econômico, tanto nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento.
O Relatório enfatiza ainda a crescente globalização do conhecimento, que, embora não seja em si um novo fenômeno, tem- se intensificado devido ao uso generalizado das tecnologias de informação e comunicação (ICT, na sigla em inglês), viabilizando a circulação de informação no âmbito internacional, seja mediante ao comércio de bens e serviços, seja mediante aos fluxos de investimento direto e tecnologia, seja mediante ao movimento da população. As novas tecnologias implementadas na atividade produtiva estão modificando a estrutura das economias da OCDE e contribuindo para o aumento da produtividade nos países membros e também em países não-membros, como é o caso notadamente da China. O principal veículo deste processo de superpropagação da globalização são as empresas multinacionais, que utilizam as ICT para organizar redes transnacionais em resposta à concorrência internacional e à necessidade de interação estratégica. Além de destacar as principais tendências recentes associadas ao desenvolvimento de novos canais de produção, difusão e aplicação do conhecimento, à formação de novas redes de interação e à emergência de novos atores importantes fora da Área da OCDE no cenário internacional, o Relatório apresenta um amplo conjunto de informações qualitativas e quantitativas organizadas em seis grupos: Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação; Recursos Humanos em Ciência e Tecnologia; Patentes; Tecnologias de Informação e Comunicação; Fluxos de Conhecimento e Empresa Global; Impacto do Conhecimento na Atividade de Produção. Dentre os principais fatos relevantes nessas diferentes áreas mencione-se:
• Os investimentos em conhecimento (incluindo P&D, softwares e educação superior) atingiram 5,1% do PIB em 2001 no conjunto da OCDE.
• A maior taxa de intensidade do P&D (medida pela proporção entre gastos de P&D e o PIB) foi verificada na Suécia (4,0%) em 2003, seguindo-se a Finlândia, e Japão e Islândia, todos com taxas superiores a 3,0%.
• A China tornou-se o terceiro país do mundo com melhor desempenho em P&D, atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão.
• As pequenas e médias empresas (com menos de 250 empregados) desempenham importante papel na inovação, embora sejam responsáveis por somente 30% do total das despesas com P&D.
• Desde 2000, os recursos públicos orçamentários destinados ao P&D cresceram em média 3,5% ao ano em termos reais nos países da OCDE. No caso dos Estados Unidos, três quartos deste aumento foram resultado de despesas militares.
• Um número crescente de países recorre a incentivos fiscais para estimular os gastos com P&D nas empresas.
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 3
• As atividades de P&D estão mais internacionalizadas, mas as solicitações de patentes são extremamente concentradas. Em 2001, França, Alemanha, Japão, Reino Unido e Estados Unidos respondiam por 83,6% de todas as famílias triádicas de patentes (registradas em simultâneo nos Estados Unidos, Europa e Japão).
• Os campos de conhecimento que mais originam pedido de patentes são a biotecnologia e as ICT.
• Os países não-membros como Brasil, China, Índia e Federação Russa têm um alto nível de internacionalização em comparação com os grandes países da OCDE. Percentual expressivo das patentes protocoladas nos três principais centros é de propriedade ou co-propriedade de não-residentes.
• Os diplomas em ciência e engenharia representam 23% dos novos diplomas outorgados nos países da OCDE. Contudo, desde 1998, tem havido um declínio em muitos países.
• Os fluxos migratórios de profissionais altamente qualificados convergem para quatro destinos principais: Estados Unidos, União Européia, Canadá e Austrália. Mais da metade destes profissionais provém de países fora da Área da OCDE.
• Em 2001, o setor das TIC representava 10% do valor agregado empresarial na Área da OCDE. Esta proporção era bem superior na Finlândia (16%), seguida da Irlanda (13%).
• O setor das ICT investiu amplamente em P&D. Em 2002, as indústrias produtoras de ICT respondiam por mais de um quarto do volume de P&D realizado pelo setor privado na maioria dos países da OCDE.
• No período 1999-2003, o comércio internacional em bens e serviços aumentou, porém a proporção do comércio de bens era quatro vezes superior ao comércio de serviços. Os bens de alta tecnologia, notadamente, computadores e aviação, foram os mais expostos à concorrência internacional, apresentando as maiores taxas de exportação e de penetração das importações.
• No período 2000-2003, os fluxos de investimentos diretos diminuíram expressivamente. Dentre os países do G7, o declínio mais importante ocorreu no Reino Unido e na França para o investimento no exterior (outward) externo, e na Alemanha, França e Reino Unido para o investimento recebido do exterior (inward).
• Em relação ao comércio de tecnologia, os Estados Unidos e o Japão foram amplamente superavitários entre 1993 e 2003, enquanto a União Européia acumulou déficit, devido, sobretudo, aos resultados da Alemanha, Itália, Espanha e Irlanda.
• Em muitos países da OCDE, incluindo-se Austrália, Grécia e Estados Unidos, os negócios no setor de serviços contribuíram de forma notável para o aumento da produtividade do trabalho nos últimos anos. A fabricação e os serviços de ICT foram bastante importantes na Finlândia e na Suécia, enquanto outras indústrias de alta e alta-média tecnologia foram muito importantes no Japão, Suécia e Estados Unidos.
• A participação do "mercado" de serviços baseado no conhecimento continua aumentando e representa atualmente cerca de 20% do valor agregado na OCDE.
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 4
Em 2002, a participação das indústrias de alta e de alta-média tecnologia caiu para 7,5% do valor agregado na totalidade da OCDE, em comparação com 8,5% em 2000. Ou seja, se houve declínio na parcela do valor adicionado das indústrias de alta e média-alta intensidade tecnológica, tal recuo foi contrabalançado pela participação maior dos serviços baseados no conhecimento.
• Em 2002, aproximadamente 40% de todas as pessoas empregadas no setor industrial estavam empregadas em ocupações vinculadas aos serviços, por exemplo: profissionais das áreas empresariais, comerciais, financeiras e jurídicas.
• Os países da OCDE representaram um pouco menos de 80% do valor agregado mundial no setor industrial, em 2002. A China respondia por cerca de 8%, ligeiramente superior à participação da Alemanha.
• Em 2002, dos dez maiores países industriais no mundo classificadas por valor adicionado, nove eram membros da OCDE. A exceção, a China ocupava o terceiro lugar atrás dos Estados Unidos e do Japão. O Brasil ocupava a 12ª posição entre as vinte maiores.
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 5
Investimentos em Conhecimento
De acordo com a definição da OCDE, o investimento em conhecimento abrange as despesas com pesquisa e desenvolvimento (P&D), com softwares e educação superior. Este investimento é considerado crucial para o crescimento econômico, geração de emprego e melhoria no padrão de vida da sociedade.
Os investimentos com conhecimento do conjunto dos países da OCDE têm crescido ao longo do tempo, atingindo um volume equivalente a 5,2% do PIB em 2002. Se os gastos com educação em todos os níveis fossem incluídos na definição, os investimentos com conhecimento superariam 9% do PIB.
Dentre os países da OCDE, a Suécia foi o que mais investiu em conhecimento em 2002 (6,8%), seguido dos Estados Unidos (6,6%), da Finlândia (6,1%) e Coréia. (5,9%). Tanto o Japão (5,0%) como a União Européia (3,8%) investiram abaixo da média da OCDE.
Considerando o crescimento médio anual em termos do PIB no período 1994-2002, a Suécia mantém-se na liderança com expansão de 1,7% dos investimentos em conhecimento. Comparativamente os Estados Unidos e o Japão avançaram mais rápido do que a União Européia em direção à economia do conhecimento desde 1994, registrando maiores taxas de investimento em proporção do PIB.
Investimento em Conhecimento (% do PIB), 2002
1,8
1,9
2,4
2,4
2,8
2,8
3,4
3,7
3,7
3,8
3,8
3,8
3,9
4,1
4,7
5,0
5,2
5,5
5,9
6,1
6,6
6,8
PortugalGrécia 2
Itália 2Irlanda
Nova ZelândiaEspanha
ÁustriaReino Unido
FrançaHolanda
União Européia 1Bélgica
AlemanhaAustráliaCanadá
JapãoOCDE 1
DinamarcaCoréia
FinlândiaEstados Unidos
Suécia
Fonte: OCDE (2005). Elaboração Própria. Notas: 1. Exclui Grécia e Itália. 2. Dados de 2001.
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 6
P&D Software Educação Superior
Crescimento Médio Anual (1994-2002)1
Portugal 0,9 0,2 0,7 0,5Grécia 3 0,6 0,5 0,8 0,8Itália 3 1,1 0,7 0,6 0,3Irlanda 1,1 0,2 1,0 -0,2Nova Zelândia 1,2 0,5 1,1 ..Espanha 1,0 0,8 0,9 0,7Áustria 2,1 0,8 0,5 1,2Reino Unido 1,9 1,1 0,7 0,2França 2,3 0,8 0,6 0,3Holanda 1,8 1,2 0,8 0,3União Européia 2 2,1 0,9 0,7 0,5Bélgica 2,2 0,7 0,9 ..Alemanha 2,5 0,7 0,7 0,5Austrália 1,6 1,4 1,1 0,3Canadá 2,0 1,1 1,7 0,1Japão 3,1 1,3 0,7 1,2OCDE 2 2,5 1,3 1,4 0,9Dinamarca 2,5 1,6 1,3 1,8Coréia 2,5 1,4 1,9 1,0Finlândia 3,4 1,5 1,1 1,3Estados Unidos 2,7 1,8 2,2 1,2Suécia 4,1 1,8 0,9 1,7Fonte: OCDE, MSTI, Education, Capital services, National Accounts databases, June 2005.
2. Exclui Grécia e Itália.3. Dados de 2001.
Investimento em Conhecimento,% do PIB, 2002
1. 1994-2001 para Grécia e Itália. 1995-2002 para Coréia. Dados da União Européia exclui Bélgica,Grécia e Itália. Dados da OCDE exclui Bélgica, Grécia, Itália e Nova Zelândia.
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 7
Tendências dos Investimentos em P&D e em Inovação na OCDE
Comportamento dos Gastos Domésticos com P&D.
Segundo a OCDE, os gastos com pesquisa e desenvolvimento nos países-membro vêm crescendo continuamente no período recente, embora em ritmo menos intenso que o da segunda metade dos anos 1990. Os gastos domésticos brutos totais com P&D (GERD, na sigla me inglês) cresceram anualmente 4,8% em termos reais entre 1995 e 2000, contra 1,8% ao ano entre 2000 e 2003.
Em 2003, os gastos totais da OCDE com P&D totalizavam US$ 680 bilhões correntes (ou US$ 638 com paridade de poder de compra de 2000), equivalente a 2,2% do PIB total. Esse volume é inferior ao pico alcançado em 2001, quando os gastos totais com P&D atingiram 3,3% do PIB.
Desde 1995, os gastos com P&D têm se expandido mais vagarosamente nos Estados Unidos e no Japão (2,7% ao ano) do que na União Européia (3,3%). Porém, em 2003, a participação relativa destes três principais regiões da Área da OCDE no total dos gastos em P&D se manteve estável em torno de 42% para os Estados Unidos, 30% para a UE e 17% para o Japão.
Considerando a intensidade de P&D, medida que avalia os gastos brutos com pesquisa e desenvolvimento em termos da proporção do PIB, nota-se um firme crescimento nos anos iniciais da presente década tanto no Japão como na União Européia (UE-15) em contraste com o decréscimo observado nos Estados Unidos. Mencione-se, contudo, que, enquanto no Japão o PIB permaneceu praticamente estagnado, nos Estados Unidos o PIB cresceu em ritmo forte e superior ao de outras importantes regiões da OCDE.
Em 2003, a intensidade do P&D foi de 3,2% no Japão, de 2,6% nos Estados Unidos, 2,0% na União Européia e de 2,2% no conjunto da OCDE. Além do Japão, apenas Suécia (4,0%), e Finlândia (3,5%) apresentaram gastos em P&D superiores a 3% do PIB.
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 8
Despesas Domésticas Brutas em P&D por Região,US$ Bilhões (Paridade Poder de Compra de 2000)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
600
650
700
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Estados Unidos Japão (1) União Européia (2) OCDE Fonte: OECD, MSTI database, May 2005. Extraído de OCDE (2005, p. 17). Notas: (1) Dados ajustados até 1995. (2) Dados para UE-15 até 1994 e UE-25 a partir de 1995.
Tendências da Intensidade do P&D(1) por Região, em %
Estados Unidos
Japão (2)
União Européia 15
OCDE
União Européia 25
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
%
Fonte: OECD, MSTI database, May 2005. Extraído de OCDE (2005, p. 17). Notas: (1) Gasto doméstico bruto em P & D como Porcentagem do PIB. (2) Dados ajustados até 1995.
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 9
Evolução das Despesas Brutas
com P&D
Despesas de P&D em bilhões (correntes) de
US$ PPC, 2003 ou último ano disponível
Eslováquia (1997-2003) - 6,7 0,4Holanda (1996-2002) 1,0 8,7Suíça (1996-2000) 1,4 5,6França (2000-2003) 1,4 37,5Polônia 2,1 2,5Reino Unido 2,4 33,6Estados Unidos (1998-2003) 2,7 284,6Japão (1996-2003) 2,7 114,0Alemanha 2,9 57,1Austrália (1996-2002) 3,3 9,2UE15 3,3 203,7UE25 3,3 211,4Total OCDE 3,7 680,0Itália (1997-2002) 3,7 17,7Noruega 4,3 3,0Suécia 4,8 10,3Nova Zelândia (2001-2003) 5,0 1,1Canadá 5,0 18,7República Checa 5,5 2,2Coréia 5,9 24,4Bélgica 6,0 7,1Irlanda (1995-2002) 6,7 1,4Áustria 6,8 5,5Dinamarca (1995-2002) 7,1 4,1Hungria 7,2 1,5Espanha 7,4 11,0Grécia (1995-2001) 8,7 1,2México (1995-2001) 8,8 3,6Finlândia 9,3 5,2Portugal (1995-2002) 10,6 1,8Turquia (1995-2002) 11,3 3,0Islândia 12,8 0,3
Fonte: OCDE, MSTI database, May 2005. Elaborado a partir de OCDE (2005, p. 17).
Evolução das Despesas Brutas com P& D,Taxas Médias Anuais em %, 1995-2003
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 10
Intensidadedo P&D
Participação nos Gastos Totais de P&D
Da OCDE, 2003 ou último ano disponível
México (2001) 0,4 0,6Polônia 0,6 0,4Eslováquia 0,6 0,1Grécia (2001) 0,7 0,2Turquia (2002) 0,7 0,5Portugal (2002) 0,9 0,3Hungria 1,0 0,2Espanha 1,1 1,5Irlanda (2002) 1,1 0,2Nova Zelândia 1,2 0,2Itália (2002) 1,2 2,7República Checa 1,3 0,3Austrália (2002) 1,6 1,4Luxemburgo (2000) 1,7 0,1Noruega 1,8 0,4Holanda (2002) 1,8 1,3UE25 1,9 30,8Reino Unido 1,9 4,7Canadá 1,9 2,8UE15 2,0 29,6França 2,2 5,5Áustria 2,2 0,8Total OCDE 2,2 100,0Bélgica 2,3 1,0Dinamarca (2002) 2,5 0,6Alemanha 2,6 8,3Suíça (2000) 2,6 0,9Estados Unidos 2,6 42,1Coréia 2,6 3,6Islândia 3,0 0,0Japão 3,2 16,8Finlândia 3,5 0,8Suécia 4,0 1,6
Fonte: OCDE, MSTI database, May 2005.Notas:(1) Gasto doméstico bruto em P&D como Porcentagem do PIB.
Intensidade da Pesquisa e Desenvolvimento(1), 2003
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 11
Fontes de Financiamento e Execução das Atividades de P&D.
Em termos do financiamento das atividades de P&D, o setor privado se mantém como a principal fonte para as despesas domésticas brutas de P&D. Em 2003, as empresas privadas respondiam por quase 62% do funding do P&D em toda a Área da OCDE. Todavia, a importância do setor privado diverge marcadamente entre as três principais regiões da OCDE. Enquanto no Japão, as empresas privadas financiavam quase 75% dos gastos em P&D em 2003, nos Estados Unidos este percentual era de 63% e na União Européia caía para 55%. Desde 2000, a participação do setor privado no financiamento dos gastos domésticos de P&D vem declinando regularmente na União Européia e expressivamente nos Estados Unidos, mas tem aumentado, ainda que de forma moderada, no Japão.
A União Européia engloba igualmente distintas realidades nacionais no que se refere à importância do setor privado no financiamento das atividades de pesquisas e desenvolvimento. O setor privado predomina na Alemanha, em Luxemburgo, Bélgica e Irlanda, mas é largamente minoritário em alguns países da Europa do Sul e do Leste, como Portugal, Polônia e Hungria.
Em cerca de um terço dos países da OCDE, o governo permanece como a principal fonte de recursos para o P&D. A participação do setor público no financiamento dos gastos domésticos em P&D vem se ampliando moderadamente desde 2000 em países como Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, Eslováquia, Hungria e Irlanda.
Enquanto a maioria dos países aloca parcelas expressivas dos recursos públicos para o financiamento das chamadas atividades civis de pesquisa e desenvolvimento, sobretudo, nas áreas de saúde e de meio-ambiente, em alguns poucos países, aos programas de defesa são prioritários. Nos Estados Unidos, por exemplo, quase 57% do total dos recursos públicos foram destinados à defesa em 2005, equivalente a 0,67% do PIB. Em segundo lugar, aparece o Reino Unido que em 2005 alocou em programas de defesa quase um terço do orçamento em P&D. A França, Espanha e Suécia completam o conjunto dos países da OCDE que orçaram em 2005 mais de 25% dos recursos para pesquisa e desenvolvimento em defesa.
O financiamento estrangeiro de atividades domésticas de P& D mantém sua importância em vários países-membro. Áustria, Grécia, Islândia e Reino Unido receberam em 2003 mais de 15% dos recursos do exterior, enquanto Bélgica, Hungria e Holanda receberam mais de 10%.
No que se refere à execução das atividades de P&D, o setor privado empresarial foi responsável por cerca de dois terços das atividades no conjunto da Área da OCDE em 2003, enquanto o governo e as universidades realizaram quase 30%. Em alguns países, contudo, a soma das atividades executadas pelo governo e as universidades representaram mais que o dobro da média da OCDE, como foram os casos da Polônia (72,4%), Hungria (63%) e Nova Zelândia (59,5%) em 2003 e Turquia (71,5%) em 2002.
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 12
Empresas Privadas
Outros (outras fontes nacionais +
exterior)Governo
México (2001) 29,8 11,1 59,1Polônia 30,3 7,0 62,7Hungria 30,7 11,3 58,0Portugal (2001) 31,5 7,5 61,0Grécia (2001) 33,0 20,4 46,6Nova Zelândia (2001) 37,1 16,6 46,3Turquia (2002) 41,3 8,2 50,6Itália (1996) 43,0 6,2 50,8Reino Unido 43,9 24,8 31,3Áustria 43,9 21,3 34,7Eslováquia 45,1 4,1 50,8Islândia (2001) 46,2 19,8 34,0Austrália (2002) 46,4 9,2 44,4Canadá 47,5 18,0 34,5Espanha 48,4 11,6 40,1Noruega 49,2 8,9 41,9Holanda (2002) 50,0 12,9 37,1República Checa 51,4 6,7 41,8Françae (2002) 52,1 9,5 38,4UE-25 (2002) 54,5 10,6 34,8UE-15 (2002) 55,1 10,8 34,2Dinamarca (2001) 61,4 10,4 28,2Total OCDE 61,6 7,9 30,5Estados Unidos 63,1 5,7 31,2Irlanda (2002) 63,4 8,6 28,0Bélgica (2001) 64,3 14,3 21,4Suécia 65,0 11,6 23,5Alemanha 66,1 2,7 31,1Suíça (2000) 69,1 7,7 23,2Finlândia 70,0 4,3 25,7Coréia 74,0 2,1 23,9Japão 74,5 7,8 17,7Luxemburgo (2000) 90,7 1,6 7,7
Fonte: OCDE, R&D database, May 2005. Elaborado a partir de OCDE (2005), p. 19.
Despesas com P&D por Fonte de Financiamento,% do Total Nacional, 2003
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 13
Empresas Privadas Governo Educação
Superior
Privadas sem fins
LucrativosPolônia 27,4 40,7 31,7 0,2Turquia (2002) 28,7 7,0 64,3 0,0México (2001) 30,3 39,1 30,4 0,2Portugal (2002) 31,8 20,7 36,7 10,8Grécia (2001) 32,7 22,1 44,9 0,4Hungria 37,0 34,1 28,9 0,0New Zealand 40,5 31,1 28,4 0,0Itália (2002) 48,3 17,6 32,8 1,3Austrália (2002) 48,8 20,3 28,0 2,9Canadá 53,0 11,0 35,7 0,3Espanha 54,1 15,4 30,3 0,2Islândia 54,9 21,9 20,1 3,1Eslováquia 55,2 31,6 13,2 0,0Holanda (2002) 56,7 13,8 28,8 0,7Noruega 57,5 15,1 27,5 0,0República Checa 61,0 23,3 15,3 0,4França 62,3 17,1 19,3 1,4UE25 63,4 13,5 21,9 1,2UE15 (1) 64,2 12,8 21,8 1,3Reino Unido 65,7 9,6 21,4 3,2Áustria (2002) 66,8 5,7 27,0 0,5OCDE 67,3 10,9 18,7 3,1Irlanda (2002) 68,8 8,7 22,5 0,0Estados Unidos 68,9 9,1 16,8 5,3Dinamarca (2002) 69,0 7,4 23,1 0,6Alemanha 69,8 13,4 16,8 0,0Finlândia 70,5 9,7 19,2 0,6Suíca (2000) 73,9 1,3 22,9 1,9Bélgica 74,1 6,4 18,4 1,1Suécia 74,1 3,5 22,0 0,4Japão 75,0 9,3 13,7 2,1Coréia 76,1 12,6 10,1 1,2Luxemburgo (2000) 92,6 7,1 0,3 0,0
Fonte: OCDE, MSTI database, May 2005. Elaborado a partir de OCDE (2005), p. 19.Nota: (1) Educação Superior estimado como resíduo.
Despesas com P&D por Executor, % do Total, 2003
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 14
Atividades de P&D no Setor Privado.
Segundo a OCDE, as atividades de P&D realizadas por empresas e institutos de pesquisa privados, independente da fonte de financiamento, têm crescido continuamente em termos reais ao longo das últimas duas décadas. O ritmo de expansão aumentou na segunda metade dos anos 90, mas diminuiu desde 2001. Considerando as três principais regiões da OCDE, as atividades privadas de P&D cresceram 3,7% no Japão, 3,5% na União Européia e 3,2% nos Estados Unidos entre 1995 e 2003.
Entre 1998 e 2003, os gastos privados em P&D na Área da OCDE tiveram um incremento de US$ 55 bilhões, pela paridade de poder de compra de 2000. A União Européia (UE-15) foi responsável por 40% desta variação e os Estados Unidos responderam por menos de 20%.
No que se refere à intensidade do gasto privado em P&D, indicador que relaciona o volume de gasto com o valor adicionado na indústria, os dados da OCDE revelam um aumento contínuo na segunda metade dos anos 1990 em toda a Área. Contudo, na presente década, apenas no Japão e na União Européia o crescimento se manteve, enquanto nos Estados Unidos verificou-se uma queda, com a intensidade do gasto privado em P&D declinando de 2,9% em 2000 para 2,6% em 2003.
Em relação ao tamanho das empresas, o relatório assinala que, embora tanto as grandes como as pequenas empresas exerçam um importante papel no desempenho inovador dos países, o mesmo não acontece na execução das atividades privadas de P&D. Na Área da OCDE, as médias e pequenas empresas desempenham um papel muito mais importante nas pequenas economias em comparação com as grandes economias.
Em 2003, empresas com menos de 250 empregados respondiam pela maior parcela das atividades privadas de P& D na Nova Zelândia (72%), Noruega (70%), Irlanda (49%), Grécia (49%) e Eslováquia (46%). Nas grandes economias da União Européia, a participação das pequenas empresas era inferior a 20% e nos Estados Unidos menos de 15%, enquanto no Japão essa participação era de apenas 9%, a menor entre todos os países-membro da OCDE.
Desde 1993, as taxas médias de crescimento anual para o P&D foram maiores no setor de serviços que no setor manufatureiro em quase todos os países da OCDE, à exceção Finlândia, República Checa e Polônia. A Irlanda se destaca pela expressiva diferença entre as taxas de crescimentos do P&D entre os dois setores entre 1993 e 2001: enquanto o P&D no setor de serviços cresceu 27%, sob a liderança dos serviços de informática, o P&D no setor manufatureiro aumentou apenas 7%.
De acordo com o relatório, as indústrias de alta tecnologia foram responsáveis por mais de 53% dos investimentos totais em P&D efetuados na indústria de transformação em 2002 na Área da OCDE, variando de 60% nos Estados Unidos a 48% na União Européia e 46% no Japão. A Noruega é o único país da OCDE no qual as indústrias de média-baixa e baixa tecnologia respondem por mais de 40% do P&D do setor manufatureiro.
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 15
Evolução dos Gastos Privados em P&D,em US$ Bilhões de 2000 (1), 1991-2003
Estados Unidos
Japão
UE(2)
OCDE
0
75
150
225
300
375
45019
91
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
Fonte: OECD, MSTI database, May 2005. Extraído de OCDE (2005), p. 23. Notas: (1) Dólar Norte-americano de 2000 com paridade de poder de compra (PPP na sigla em inglês). (2) Dados são para EU-15 até 1994 e para EU-25 a partir de 1995.
Evolução da Intensidade do P& D Privado (1), 1991-2003
Estados Unidos
Japão
UE (2)
OCDE
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
%
Fonte: OECD, MSTI database, May 2005. Extraído de OCDE (2005), p. 23. Notas: (1) Gastos do Setor Privado em PD como % do Valor Adicionado na Indústria. (2) Dados são para EU-15 até 1994 e para EU-25 a partir de 1995 .
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 16
Gastos das Empresas Privadas com P&D por Intensidade Tecnológica da Indústria de Transformação em %, 2002
0
20
40
60
80
100Irl
anda
(200
1)
Can
adá
(200
3)
Finl
ândi
a (2
003)
Est
ados
Uni
dos
Rei
no U
nido
Din
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Cor
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(200
3)
Suéc
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003)
OC
DE
Fran
ça
Bél
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Uni
ão E
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éia
Itália
(200
3)
Japã
o
Esp
anha
Pol
ônia
Ale
man
ha (2
003)
Nor
uega
(200
3)
Aus
trália
Rep
úblic
a C
heca
(200
3)
Alta Tecnologia Média-Alta Tecnologia Média-Baixa e Baixa Tecnologia
%
Fonte: OECD, ANBERD database, April 2005. Extraído de OCDE (2005), p. 27
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 17
Empresas com menos de 50 empregados
Empresas com 50 a249 empregados (2)
Alemanha (2002) 2,1 6,3Japão 9,1Suécia 0,0 12,2França (2002) 4,8 9,2Turquia (2000) 5,7 8,4Estados Unidos (2002) 4,2 10,2Reino Unido 5,8 13,8Finlândia 8,8 12,3Hungria 11,9 9,7Itália (2002) 5,6 18,3Áustria (2002) 8,6 15,7Coréia (2001) 27,1Holanda (2002) 9,3 18,3Portugal (2001) 9,7 20,3Suíça (2000) 10,7 21,8Canadá (2002) 13,3 19,4Bélgica (2001) 15,0 18,7República Checa 9,5 27,3Polônia (2001) 4,8 33,2Austrália (2002) 22,8 18,3Espanha 18,3 24,2Dinamarca (2002) 22,8 21,1Eslováquia 14,9 30,8Grécia (2001) 17,3 31,7Irlanda 23,1 26,0Noruega 30,4 39,4Nova Zelândia 44,2 27,6
Fonte: OECD, STI/EAS Division, May 2005. Elaborado a partir de OCDE (2005), p. 25.Notas:
2. Para Japão e Coréia, menos de 299 empregados.
Gastos Privados com P&D por Tamanho da Empresa (1) em %, 2003
1. Para os Estados Unidos, exclui os Centros de Pesquisa e Desenvolvimento comFinanciamento Federal (FFRDCs, na sigla em inglês).Os dados da Alemanha excluem os institutos cooperativos de pesquisa.
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 18
Empresas com menos de 50 empregados
Empresas com 50 a 249 empregados (1)
Reino Unido 1,3 3,0França (2002) 5,3 3,0Turquia (2000) 5,7 4,6Estados Unidos (2002) 6,4 6,5Suécia 17,7Itália (2002) 7,7 23,9Holanda (2002) 16,6 20,3Coréia (2001) 38,9Polônia (2001) 3,5 43,4Canadá (2002) 31,6 15,8Dinamarca (2001) 19,7 28,2Áustria (2002) 27,7 21,9Finlândia 32,8 17,9República Checa 12,6 43,8Espanha 23,3 34,6Eslováquia 13,6 47,2Hungria 47,3 27,0Suíça (2000) 47,9 26,8Austrália (2002) 52,9 22,2Portugal (2001) 32,8 46,7Nova Zelândia 53,6 33,4Irlanda 61,9 25,4
Fonte: OCDE, STI/EAS Division, May 2005. Elaborado a partir de OCDE (2005), p. 25.Notas:1. Para Coréia, menos de 299 empregados.
Gastos Privado em P&D Financiados peloGoverno por Tamanho da Empresa em %, 2003
Manufatureira ServiçosJapão (2002) 93,0 7,0Alemanha 91,4 8,6Coréia 90,4 9,6Suécia 89,4 10,6França (2002) 88,4 11,6Polônia (2002) 86,6 13,4Finlândia 86,3 13,7Bélgica (2002) 85,0 15,0UE (2002) 84,8 15,2Holanda (2002) 79,6 20,4Reino Unido (2002) 79,3 20,7Itália 78,8 21,2OCDE (2002) 74,6 25,4Espanha (2002) 71,5 28,5Irlanda (2001) 68,3 31,7República Checa 64,8 35,2Canadá 62,6 37,4Estados Unidos (2002) 60,2 39,8Noruega 60,1 39,9Dinamarca (2002) 60,0 40,0Austrália (2002) 52,9 47,1
Fonte: OECD, ANBERD database, April 2005.
Atividades Empresariais de P&D por Tipo de Indústria, 2003
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 19
Manufatureira ServiçosJapão (2002) 93,0 7,0Alemanha 91,4 8,6Coréia 90,4 9,6Suécia 89,4 10,6França (2002) 88,4 11,6Polônia (2002) 86,6 13,4Finlândia 86,3 13,7Bélgica (2002) 85,0 15,0UE (2002) 84,8 15,2Holanda (2002) 79,6 20,4Reino Unido (2002) 79,3 20,7Itália 78,8 21,2OCDE (2002) 74,6 25,4Espanha (2002) 71,5 28,5Irlanda (2001) 68,3 31,7República Checa 64,8 35,2Canadá 62,6 37,4Estados Unidos (2002) 60,2 39,8Noruega 60,1 39,9Dinamarca (2002) 60,0 40,0Austrália (2002) 52,9 47,1
Atividades Empresariais de P&D por Tipo de Indústria, 2003
Fonte: OECD, ANBERD database, April 2005. Elaborado a partir de OCDE (2005), p. 27.
Total Serviços Total ManufaturaAtividades de
Serviço de Comunicação
Serviços de Informática e
Atividades Correlatas
Japão (1996-2002) - 4,8 - 4,8Irlanda (1993-2001) 27,0 6,8 -34,2 42,9Espanha 16,1 7,9 22,9 19,0Noruega (1993-2003) 14,2 5,3 10,7 12,7Dinmarca 14,0 10,2 12,1 20,9Alemanha (1993-2003) 13,8 3,8 - -Bélgica 13,0 7,2 26,7 9,7Estados Unidos 12,9 2,4 - 18,1Holanda (1994-2002) 12,4 4,3 -21,3 41,3Finlândia (1993-2003) 11,7 13,2 8,1 -Itália (1993-2003) 11,3 1,3 -8,5 12,9Austrália 10,7 5,7 16,5 13,2Coréia (1995-2003) 10,3 8,3 - -França 9,8 3,5 13,1 8,4Canadá (1993-2003) 8,3 6,1 -2,8 13,4Reino Unido 7,8 4,5 7,7 4,0Suécia (1995-2003) 6,8 6,4 -0,2 13,7República Checa (1992-2003) -1,2 0,5 5,8 38,6Polônia (1994-2002) -6,9 -3,8 2,5 -
Fonte: OECD, ANBERD database, April 2005. Elaborado a partir de OCDE (2005), p. 27.
P&D em Indústrias Selecionadas de Serviços e no Setor Manufatureiro Taxa Média de Crescimento Anual (%), 1993-2002
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 20
Incentivos Fiscais para as Atividades de P&D.
De acordo com a OCDE, os países membros têm utilizado, de forma crescente, a concessão de vantagens fiscais como instrumento de política de estímulo aos investimentos privados em P&D. Nos últimos anos tem havido a adoção de novos esquemas de incentivo fiscal bem como a alteração dos esquemas existentes de modo a torná-los ainda mais generosos e focados em certos tipos de beneficiários, por exemplo, pequenas empresas ou indústrias específicas.
O tratamento fiscal especial para os gastos em P&D inclui abatimento imediato (write-off) das despesas correntes de P&D (modalidade praticada em todos os países) e vários tipos de benefício fiscal, como crédito fiscal (modalidade adotada em 12 países em 2004) e dedução da renda tributável (praticada em seis países).
Em 2004, 18 países ofereciam vantagens fiscais para grandes empresas e pequenas empresas (contra apenas 12 em 1996). Espanha e México são os países que concederam os mais altos subsídios fiscais tanto para as grandes empresas como para as PMEs, que recuperaram (ou deixaram de pagar em impostos) o equivalente a, respectivamente, US$ 0,44 e US$ 0,39 para cada dólar investido em pesquisa e desenvolvimento. Já o Canadá privilegia as pequenas e médias empresas, que receberam de volta US$ 0,32 por dólar gasto em P&D.
No período 1995-2004, o subsídio fiscal concedido para as grandes empresas aumentou significativamente em dezesseis países, com destaque para o México, Portugal e Noruega. Em contraposição, diminuiu na Austrália (-US$ 0,10), Holanda (-US 0,07) e na Irlanda (-US$ 0,01 no período 1999-2004). Nos demais não houve alteração.
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 21
Variação na Taxa de Subsídio Fiscal para Grandes Empresaspor cada US$ 1 Investido em P&D, 1995-2004
0,010,02
0,030,03
0,040,050,05
0,080,090,10
0,110,15
0,160,22
0,300,40
-0,01-0,07
-0,10
-0,2 -0,1 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
AustráliaHolanda
Irlanda (1999-2004)FinlândiaCanadá
Grécia (1999-2004)SuéciaBélgica
SuíçaIslândia (1999-2004)
ItáliaAlemanha
ÁustriaDinamarca (1)
FrançaCoréia
Estados UnidosReino Unido
Nova Zelândia (1999-2004)Japão (2)EspanhaNoruegaPortugal
México
Fonte: OECD, STI/STP Division, April 2005. Extraído de OCDE (2005), p. 37. Notas: (1) Na Dinamarca, em 2004, 150% das despesas com pesquisa em parceria de universidade ou instituições
públicas de pesquisas são passíveis de abatimento. (2) No Japão, o Índice B das grandes empresas é aplicado para firmas com proporção P&D e vendas inferior
a 10%. Para as grandes empresas com relação P&D/vendas acima de 10%, o Índice B é 0,831. O índice B para pesquisas realizadas em cooperação com universidades é 0,782.
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 22
Grandes Empresas Pequenas eMédias Empresas
Itália -0,03 0,45Alemanha -0,02 -0,02Nova Zelândia -0,02 -0,02Grécia -0,01 -0,01Suécia -0,01 -0,01Islândia -0,01 -0,01Bélgica -0,01 -0,01Finlândia -0,01 -0,01Suíça -0,01 -0,01Holanda 0,02 0,11Irlanda 0,05 0,05Estados Unidos 0,07 0,07Reino Unido 0,10 0,11Áustria 0,11 0,11Austrália 0,12 0,12França 0,13 0,13Japão (4) 0,14 0,19Hungria (3) 0,16 0,16Canadá 0,17 0,32Dinamarca (2) 0,18 0,18Coréia 0,19 0,16Noruega 0,21 0,23Portugal 0,28 0,28México 0,39 0,39Espanha 0,44 0,44
Subsídio Fiscal para Investimento em P&Dpor Tamanho de Empresa(1), 2004
Fonte: OECD, STI/STP Division, April 2005. Elaborado a partir deOCDE (2005), p. 37.Notas:(1) O subsídio fiscal é calculado como 1 menos o Índice B. Porexemplo, na Espanha em 2004, cada dólar investido pelasgrandes empresas em P&D resultava em 44 centavos deabatimento de imposto. (2) Na Dinamarca, em 2004, 150% das despesas com pesquisaem parceria de universidade ou instituições públicas depesquisas são passíveis de abatimento. (3) O Índice B calculado para a Hungria considera abatimento de100% para pesquisa e desenvolvimento de tecnologia e de 300%se o laboratório da empresa está localizado em umauniversidade ou instituto público de pesquisa. (4) No Japão, o Índice B das grandes empresas é aplicado parafirmas com proporção P&D e vendas inferior a 10%. Para asgrandes empresas com relação P&D/vendas acima de 10%, oÍndice B é 0,831.
Inovações nas Pequenas e Médias Empresas (PMEs).
De acordo com a OCDE, um crescente número países realiza pesquisas sobre inovação que visam capturar outros aspectos além da tecnologia. Uma destas pesquisas foi realizada em 2004 pela Comissão Européia para o período de 1998-2000. Além de focar, as inovações em processo e em produto realizadas internamente ou em cooperação, o survey da Comissão Européia cobriu igualmente as mudanças não-tecnológicas relevantes para inovação realizadas por pequenas e médias empresas (com menos de 250 empregados).
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 23
As informações obtidas revelam que cerca de um terço das PMEs européias realizam inovação internamente e não apenas adquirem inovações desenvolvidas por terceiros. Os percentuais mais elevados de inovações internas foram observados na Suíça, Islândia, Alemanha, Luxemburgo e Bélgica. Em contraste, os menores percentuais, bem inferiores à média da União Européia, foram registrados na Polônia, Eslováquia, Dinamarca, Hungria e Grécia.
No que se refere à realização de atividades de inovação em cooperação com outras empresas ou organismos públicos, a média européia das PMEs foi de apenas 7% no período analisado. Todavia, há uma grande disparidade entre os países: enquanto os países nórdicos apresentam médias elevadas de PMEs realizando inovação com cooperação (por exemplo, 20% na Finlândia, 15,7% na Dinamarca e 13,4% na Suécia), as médias em certos países do sul e leste europeu são extremamente baixas (Espanha, 2,7%; Itália, 3,0%, Eslováquia, 3,3%), indicando a baixa freqüência de cooperação nas atividades de inovação das PMEs.
A pesquisa da Comissão Européia mostrou ainda que em média uma em cada duas PMEs realizou, no período 1998-2000, mudança inovadora de natureza não-tecnológica. Como mudança não-tecnológica foi considerada a implementação de "técnicas avançadas de gestão" ou "mudanças significativas na aparência estética ou design de ao menos um produto”. Os percentuais mais elevados de PMEs que realizaram mudanças não-tecnológicas foram registrados em Luxemburgo (74%), Alemanha (65%), Grécia (59%) e Áustria (58%). Em contraposição, Eslováquia, França e Dinamarca apresentaram os percentuais mais baixos de pequenas e médias empresas efetuando inovações não-tecnológicas, respectivamente, 10%, 23% e 26%.
Inovações internas (in-house ) das PMEs,como % de Total de PMEs, 1998-2000
1213
16,117
17,522,4
24,325
28,829,2
3131,7
32,134,1
35,235,5
36,237,6
38,339,2
46,246,5
54,8
PolôniaEslováquiaDinamarcaHungriaGréciaReino UnidoEspanhaRepública ChecaNoruegaFrançaItáliaUE - 25UE - 15HolandaSuéciaÁustriaPortugalFinlândiaBélgicaLuxemburgoAlemanhaIslândiaSuíça
Fonte:European Commission (2004), European Innovation Scoreboard 2004. Extraído de OCDE (2005, p. 39)
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 24
Inovações em Cooperação nas PMEs,como % do Total das PMEs, 1998-2000
2,73,0
3,34,5
6,26,3
6,97,07,17,2
8,89,29,3
9,69,6
10,411,1
12,512,6
13,415,7
20,0
EspanhaItáliaEslováquiaPolôniaRepública ChecaGréciaUE15PortugalUE25Reino UnidoÁustriaAlemanhaFrançaBélgicaHolandaSuíçaHungriaNoruegaIslândiaSuéciaDinamarcaFinlândia
Fonte:European Commission (2004), European Innovation Scoreboard 2004. Extraído de OCDE (2005, p. 39).
Mudanças Não-Tecnológicas(1) nas PMEs,Como % do Total de PMEs, 1998-2000
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Luxe
mbu
rgo
Ale
man
ha
Gré
cia
Áus
tria
Islâ
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Por
tuga
l
UE
25
Bél
gica
Itália
Finl
ândi
a
Suéc
ia
Rep
úblic
a C
heca
Nor
uega
Hol
anda
Hun
gria
Din
amar
ca
Fran
ça
Esl
ováq
uia
%
Fonte: European Commission (2004), European Innovation Scoreboard 2004. Extraído de OCDE (2005, p. 39). Nota: 1. Inclui implementação de "técnicas avançadas de gestão" ou "mudanças significativas na aparência estética
ou design de ao menos um produto".
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 25
Inovação e Capital de Risco.
Nos setores de tecnologia de ponta, as pequenas empresas inovadoras e, em particular aquelas em fase de expansão, beneficiam-se dos aportes de investimento de capital de risco (venture capital). De acordo com o documento da OCDE, embora os volumes de capital de risco em percentuais do PIB sejam ainda relativamente pequenos (menos de 0,4% do PIB, por exemplo, nos Estados Unidos no período 2000-2003 e de 0,5% na Islândia no período 2000-2002), o investimento de risco desempenha um papel essencial como fonte de financiamento para as inovações radicais realizadas pelas pequenas empresas de alta tecnologia.
No conjunto dos países da OCDE, as pequenas empresas de tecnologia de ponta atraíram 60% dos investimentos de risco no período 2000-2003, mas há grandes disparidades entre os países. Os investimentos de risco em empresas de alta tecnologia foram extremamente expressivos na Irlanda (93%), Canadá (85%) e Estados Unidos (75%). Em contraste, não atingiram 25% na Espanha, Eslováquia e Portugal.
Dentre as novas tecnologias, as empresas de tecnologia de informação foram as que mais atraíram os recursos de capital de risco nos Estados Unidos, Canadá, Japão e Suíça no período 2000-2003. Já na União Européia, Austrália e Nova Zelândia, os investimentos de risco nos setores de alta tecnologia destinaram-se predominantemente às empresas de comunicação. Mencione-se, entretanto, que, na Dinamarca e na Suécia, as empresas de biotecnologia e saúde foram o principal destino do capital de risco, absorvendo, respectivamente, 28,2% e 17,3% dos recursos totais de investimento de risco nesses países no período 2000-2003.
A pesquisa da OCDE também ressalta a existência de um importante fluxo internacional de investimento de risco entre os países da Área. Além de as empresas norte-americanas investirem crescentemente nos países europeus e asiáticos, houve também significativas aplicações de capital de risco inter-fronteiras (cross-border) dentro da Europa e dentro da Ásia.
Ao longo do período 2000-2003, na Islândia, Suécia, Reino Unido e Holanda, as empresas de capital de risco gerenciavam mais recursos domésticos do que fluxos recebidos do exterior. Em contraposição, na Finlândia, Irlanda, Suíça e Áustria, os fluxos internacionais de capital de risco representavam mais de 30% dos investimentos geridos por empresas domésticas de capital de risco.
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 26
Estágios iniciais ExpansãoEslováquia 0,00 0,01Japão (2) 0,01 0,02Hungria 0,01 0,03Grécia 0,01 0,04Polônia 0,01 0,04República Checa 0,01 0,05ÁAustria 0,02 0,04Suíça 0,03 0,04Portugal 0,02 0,05Itália 0,02 0,06Nova Zelândia (2) 0,03 0,06Alemanha 0,04 0,06Irlanda 0,04 0,06Bélgica 0,05 0,06França 0,04 0,07Dinamarca 0,06 0,06Noruega 0,04 0,08Espanha 0,02 0,11Austrália (2) 0,03 0,10UE 0,04 0,09Finlândia 0,08 0,10Holanda 0,04 0,16Reino Unido 0,06 0,16Suécia 0,09 0,15OCDE 0,08 0,18Coréia (2) 0,11 0,16Canadá 0,16 0,14Estados Unidos 0,11 0,26Islândia (1) 0,17 0,34
Notas:(1) 2000-2002.(2) 1998-2001.
Investimento em Capital de Riscoem % do PIB, 2000-2003
Fonte: OCDE baseado em dados obtidos junto a EVCA (Europa);NVCA (Estados Unidos); CVCA (Canadá); Asian Venture CapitalJournal (The 2003 Guide to Venture Capital in Asia ).
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 27
Communicações Tecnologia de Informação
Saúde/Biotecnologia
Espanha 6,6 6,7 6,3Eslováquia 16,4 4,5 0,0Portugal 12,2 10,7 1,0Holanda 10,4 10,1 6,3Austrália (2) 15,9 6,4 5,9Reino Unido 12,3 9,8 10,3Itália 26,6 4,1 2,4Japão (2) 15,0 17,8 1,7União Européia 13,5 11,7 9,9França 14,9 13,6 8,3Alemanha 9,7 16,5 14,1Suécia 10,2 13,9 17,3Coréia (2) 21,9 18,2 1,6Suíça 5,2 21,2 18,6Bélgica 15,7 15,5 15,2Finlândia 13,5 20,0 13,0Grécia 23,4 20,6 2,8Polônia 39,2 4,6 3,8Islândia (1) 13,9 26,0 11,3Áustria 15,7 28,5 7,1Hungria 44,5 4,3 4,1República Checa 43,4 9,9 0,4Noruega 12,6 22,5 20,0Nova Zelândia (2) 30,4 19,3 7,4OCDE 21,8 26,5 11,7Dinamarca 13,2 19,3 28,2Estados Unidos 26,8 35,1 13,0Canadá 22,5 43,5 18,8Irlanda 15,2 72,4 5,1
Notas:(1) 2000-2002.(2) 1998-2001.
Participação dos Setores de Alta Tecnologia noTotal do Capital de Risco em %, 2000-2003
Fonte: OCDE baseado em dados obtidos junto a EVCA (Europa); NVCA (Estados Unidos);CVCA (Canadá); Asian Venture Capital Journal (The 2003 Guide to Venture Capital in Asia ). Elaborado a partir de OCDE (2005), p. 43.
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 28
País de Gestão País do DestinoIslândia (2) 0,63 0,55Suécia 0,69 0,53Estados Unidos (3) 0,45 0,46Reino Unido 0,69 0,44Finlândia 0,28 0,38França 0,31 0,34Holanda 0,38 0,32Canadá (3) 0,32 0,32UE 0,31 0,28Itália 0,22 0,23Irlanda 0,15 0,22Dinamarca 0,17 0,21Suíça 0,13 0,18Espanha 0,17 0,18Alemanha 0,17 0,18Noruega 0,14 0,15Bélgica 0,16 0,14Eslováquia 0,02 0,13Portugal 0,10 0,13Áustria 0,07 0,11Hungria 0,10 0,10República Checa 0,07 0,07Polônia 0,08 0,07Grécia 0,07 0,03
Notas:
(2) 2000-2002.
Investimento de Capital de Risco por País de Gestão e Destino (1) em % do PIB, 2000-2003
Fonte: OCDE baseado em dados obtidos junto a EVCA (Europa); NVCA(Estados Unidos); CVCA (Canadá); Asian Venture Capital Journal (The 2003 Guide to Venture Capital in Asia ). Elaborado a partir de OCDE(2005), p. 43.
(1)Total de investimento de risco inclui investimento nos estágios iniciais,expansão, buy-out e outros.
(3) Para os Estados Unidos e Canadá, o país de destino é igual oinvestimento domésticos mais o capital europeu investido no paísrespectivo.
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 29
Investimentos em P&D fora da Área da OCDE
Segundo a OCDE, as economias não-membros vêm ampliando sua participação nas atividades mundiais de P&D nos últimos anos. Uma amostra de dezenove países pesquisados respondia, em 2003, pelo equivalente a 20% das despesas totais da OCDE com P&D, medido em dólar corrente pela paridade de poder de compra, contra 17% em 2001.
A China foi responsável por uma parcela substancial deste aumento, na medida em que responde por metade da participação dos países não-membros incluídos na amostra. Em 2003, a China ocupava o terceiro lugar mundial no ranking dos gastos em P&D, atrás dos Estados Unidos e do Japão, mas na frente dos países-membro da União Européia tomados individualmente.
Contudo, o relatório alerta que a análise dos dados dos países não-membro da OCDE exige certo cuidado, porque as informações não são homogêneas, pois provêm de distintas fontes. Adicionalmente, no caso de alguns países, os dados podem estar superestimados ou subestimados, por distintas razões; por exemplo:
• No Brasil, os dados para as empresas privadas foram coletados através de pesquisas
de inovação; as taxas de resposta foram muito baixas. O total da estimativa reflete somente o universo de 1.100 empresas que responderam ao menos um questionário desde 1993. Os dados para o setor privado estão subestimados. Os dados do setor público e do setor de educação superior foram obtidos a partir de informações orçamentárias e estão provavelmente superestimados.
• Para a China, as taxas utilizadas para conversão das despesas com P&D em moeda doméstica para o dólar com paridade poder de compra estão provavelmente superestimadas. Por conseqüência os dados de P&D expressos em US$ PPP devem estar também superestimados.
• Na Índia, o setor de educação superior e o setor de indústria de pequena escala estão apenas parcialmente cobertos. Os dados para 2000/ 2001 foram estimados a partir da taxa de crescimento destes setores no período 1994/95-1998/98.
• Em Israel e na Lituânia, as informações sobre o P&D não incluem as despesas na área de defesa. Ademais, em Israel, os gastos na área de humanidades e direito estão apenas parcialmente cobertos em Educação Superior.
• Na Letônia, o setor privado não foi inteiramente coberto no levantamento realizado, de modo que os dados podem estar subestimados.
• ·Na Romênia e na Federação Russa, maior parte dos gastos com P&D são tradicionalmente realizados pelas empresas estatais, as quais foram classificadas no setor privado.
• Na África do Sul, devido à inexistência de registros empresariais, as despesas com P&D podem estar subestimadas em 10% a 15%.
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 30
Feitas estas ressalvas, o documento destaca, entre outros pontos que:
Israel apresenta a taxa de intensidade de P&D mais elevada do mundo, investindo 4,9% do PIB em atividades civis de P&D, equivalente a duas vezes a média da OCDE.
Taiwan é o único outro país incluído na amostra com intensidade de P&D superior ao da média da OCDE.
As atividades de P&D realizadas pelas indústrias estão estreitamente relacionadas com a criação de novos produtos e desenvolvimento de novas técnicas de produção, sendo assim um importante motor para o crescimento econômico. À semelhança do que ocorre nos países da Área da OCDE, nas economias mais desenvolvidas da amostra, em particular nos países asiáticos e na Federação Russa, o setor empresarial privado executa a maior parte das atividades de P&D, enquanto as atividades de P&D são realizadas majoritariamente pelo governo e pelas instituições de educação superior nos países menos desenvolvidos, como Chipre, Bulgária, Índia, Lituânia.
Intensidade(1) do P&D nos Países Não-Membros da OCDE, 2003 Em %
0,3
0,4
0,4
0,4
0,5
0,6
0,7
0,7
0,7
0,8
0,8
1,0
1,1
1,3
1,3
1,5
2,1
2,2
2,5
4,9
Chipre
Letônia
Romênia
Argentina
Bulgária
Hong Kong (2002)
Chile
Lituânia
África Sul
Estônia
Índia (2000-01)
Brasil (2000)
Croácia (2002)
Federação Russa
China
Eslovênia (2002)
Cingapura
OECD
Taiwan
Israel
Fonte: OCDE, MSTI database, May 2005; Eurostat, NewCronos database, May 2005; e OCDE, baseado em fontes
nacionais. Extraído de OCDE (2005), p. 21. Nota: (1). Gasto doméstico bruto em P & D como Porcentagem do PIB.
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 31
Evolução das Despesas Domésticas Brutas com P&D em %, Média Anual 2000-2003 (1)
-4,7
1,8
1,8
1,8
3,2
5,0
6,1
7,7
8,1
8,4
12,4
12,5
13,1
13,2
-10 -5 0 5 10 15
Argentina
Letônia
Israel
OCDE
Bulgária
Cingapura
Eslovênia (2000-02)
Taiwan
África do Sul (2001-03)
Romênia
Chipre
Lituânia
Federação Russa
Hong Kong (2000-02)
Fonte: OECD, MSTI database, May 2005; Eurostat, NewCronos database, May 2005; e OCDE, baseado em fontes
nacionais. Extraído de OCDE (2005), pg. 21 Nota: (1) Dados baseados em preços constantes de 2000.
Empresas Privadas
Educação Superior Governos Entidades Sem
Fins LucrativosChipre 19,2 29,6 41,4 9,7Bulgária 20,0 9,7 70,1 0,3Lituânia 20,5 52,9 26,6 n.dÍndia (1998-99) 26,7 2,9 70,4 ndEstônia 28,8 50,9 17,0 3,3Argentina 29,0 27,4 41,2 2,5Letônia 34,3 42,3 23,4 n.dBrasil (2000) 40,8 27,6 31,6 n.dCroácia (2002) 42,7 35,1 22,2 n.dÁfrica do Sul 55,5 20,5 21,9 2,1Romênia 58,2 9,4 32,1 0,3Eslovênia (2002) 59,7 15,6 23,1 1,7Cingapura 60,8 26,5 12,7 n.dChina 62,4 10,5 27,1 n.dTaiwan 62,5 12,0 24,9 0,6OCDE 67,3 18,7 10,9 3,1Federação Russa 68,4 6,1 25,3 0,2Israel 74,0 16,9 5,5 3,6
Fonte: OCDE, MSTI database, May 2005; Eurostat, NewCronos database, May 2005; and OCDE, baseado emfontes nacionais. Elaborado a partir de OCDE (2005), p. 21.
Despesas com P&D por Executor em % do Total, 2003
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 32
Intensidadedo P&D
Despesas deP&D em Bilhões
de US$ PPCChipre 0,3 0,0Letônia 0,4 0,0Romênia 0,4 0,6Argentina 0,4 1,8Bulgária 0,5 0,2Hong Kong (2002) 0,6 1,1Chile 0,7 1,0Lituânia 0,7 0,4África Sul 0,7 4,0Estônia 0,8 1,0Índia (2000-01) 0,8 20,7Brasil (2000) 1,0 12,2Croácia (2002) 1,1 2,0Federação Russa 1,3 16,9China 1,3 84,6Eslovênia (2002) 1,5 0,6Cingapura 2,1 2,2OECD 2,2 679,8Taiwan 2,5 13,7Israel 4,9 6,6
Despesas Bruta de P&D como % do PIB e Bilhões US$ PPC
Fonte: OCDE, MSTI database, May 2005; Eurostat, NewCronos database, May 2005; eOCDE, baseado em fontes nacionais. Elaborado a partir de OCDE (2005), p. 21.
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 33
Balanço de Pagamento de Tecnologia
O relatório apresenta também indicadores do balanço de pagamento de tecnologia, definido como as transferências internacionais de tecnologia sob a forma de licenças, know-how, patentes e assistência técnica. Na maioria dos países membros da OCDE, os fluxos de pagamento e receita de tecnologia vêm crescendo de forma acentuada desde os anos 1990. Em seu conjunto a OCDE manteve ao longo da década passada e nos anos iniciais da presente década a sua posição de exportadora líquida de tecnologia.
Em percentual do PIB, os principais exportadores de tecnologia em 2003 foram Bélgica, Estados Unidos, Japão e Finlândia. Dentre os países importadores, o destaque é mais uma vez a Irlanda, com déficit equivalente a 10,5% do PIB, em virtude da grande presença no país de filais de corporações norte-americanas e inglesas, as quais importam tecnologia das matrizes.
Tendência nos Fluxos de Tecnologia(1) em % do PIBpor Área Geográfica, 1991 - 2003
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
%
OCDE (2,3)
União Européia(2)
Japão
Estados Unidos
Fonte: OECD, TBP database, April 2005. Extraído de OCDE (2005), p .155. Notas: (1) Média dos pagamentos e receitas de tecnologia. (2) Inclui fluxos intra-área. Exclui Dinamarca e Grécia. Dados parcialmente estimados. (3) Exclui Islândia e Turquia.
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 34
Balanço de Pagamento de Tecnologia em % do PIB, 2003
-0,6-0,4
-0,4-0,4
-0,2-0,2
-0,1-0,1-0,1-0,1
0,00,00,0
0,00,0
0,10,1
0,10,2
0,20,3
0,30,4
-0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6
IrlandaHungria (1999)
República ChecaPolônia (2000)
CoréiaPortugal
Eslováquia (2001)Espanha (1998)
MéxicoSuíça
ÁustriaAlemanha
ItáliaAustrália (1998)
Nova Zelândia (1999)Luxemburgo
NoruegaFrança
Canadá (2001)Finlândia
JapãoEstados Unidos
Dinamarca (1999)Bélgica
Fonte: OECD, TBP database, April 2005. Extraído de OCDE (2005), p. 155.
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 35
Impacto do Conhecimento nas Atividades Produtivas
A partir de uma ampla comparação das economias da OCDE em termos de renda, produtividade, desempenho industrial, o relatório destaca a crescente importância das indústrias intensivas em tecnologia e conhecimento, a interação entre a indústria de transformação e o setor de serviço e as mudanças em curso na natureza da indústria de transformação.
De acordo com os pesquisadores da OCDE, todas as indústrias geram e/ou utilizam novas tecnologias e conhecimento em alguma medida, porém algumas são mais intensivas em tecnologia e conhecimento que outras. Para mensurar a importância da tecnologia e do conhecimento, é útil focar nos produtores de bens de alta tecnologia e nas atividades (incluindo serviços) que utilizam alta tecnologia de forma intensiva e empregam mão-de-obra altamente qualificada.
Ao longo dos anos 1990, a maioria dos países da OCDE apresentou um firme crescimento dos serviços baseados em conhecimento. Entre as maiores economias, os Estados Unidos foram os que tiveram uma forte expansão, enquanto, no Japão, o desenvolvimento dos serviços baseados em conhecimento continua incipiente.
Os dados de 2002 mostram um declínio na participação das indústrias de alta e média-alta tecnologia no valor adicionado total da OCDE: 7,5% contra 8,5% em 2000; enquanto a parcela de serviços baseados em conhecimento manteve sua trajetória de crescimento, superando 20% do valor adicionado total.
Há, contudo, diferenças importantes entre os países, Por exemplo, na Irlanda, as indústrias de alta e média-alta tecnologia permanecem como o motor do crescimento econômico, respondendo por cerca de 21% do valor adicionado total, ou seja, bem acima da média da OCDE. As indústrias de alta e média-alta tecnologia também são importantes na Coréia do Sul e em alguns dos novos membros da União Européia, como a República Checa e a Hungria. Já na Suíça e em Luxemburgo, a elevada participação dos serviços intensivos em conhecimento no valor adicionado total (acima de 25%) se deve à forte presença do setor financeiro.
Na área da OCDE, as indústrias de alta tecnologia ampliaram sua participação nas exportações de produtos manufaturados entre 1992 e 2003, passando de 20% para 24,8%. Mesmo nos países onde as indústrias de alta tecnologia ainda representam uma fatia pouco expressiva das exportações, esta participação cresceu num ritmo mais rápido do que a média das exportações totais de manufaturados.
As indústrias de alta tecnologia (aeroespacial, computador, farmacêutica e de equipamento eletrônico) respondiam em 2003 por 53,6% das exportações de manufaturados da Irlanda, 39,0% das exportações da Suíça, 36,1% das exportações sul-coreanas, 35,8% das exportações norte-americanas de manufaturados, e 34,7% das exportações do Reino Unido.
Somada às exportações das indústrias de média-alta tecnologia, em especial veículos automotores, químicas e máquinas e equipamento, a participação das exportações intensivas em tecnologia representavam 66,6% para o conjunto da OCDE em 2003 (contra 61% em 1992).
As exportações intensivas em tecnologia e, em particular, as de alta tecnologia respondem por grande parte do crescimento do comércio durante a década passada. Em todas os países da OCDE, as exportações de alta tecnologia cresceram mais rapidamente que o total das exportações de manufaturados. No período 1994-2003, o Japão foi o único país da OCDE, no
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 36
qual as exportações totais de manufaturas se expandiram em um ritmo mais rápido do que as de alta tecnologia.
As exportações de tecnologia cresceram muito na Islândia, Turquia e nos países do leste da Europa; embora, em sua grande maioria, estes países exportam majoritariamente produtos de baixa e média-baixa tecnologia, à exceção da Hungria e República Checa.
O relatório destaca ainda que as discussões acerca da desindustrialização voltaram às agendas de política de muitas das economias da OCDE. Nos anos recentes, ocorreu um forte declínio no emprego industrial em vários países, embora em alguns setores a retração tenha sido mais acentuada que em outros, com destaque para a indústria têxtil e metalurgia básica.
No caso dos países do G7, em várias atividades industriais, o emprego se manteve relativamente estável, em particular nas indústrias de papel, química, automotiva, alimentícia e outras manufaturas. Isto ocorreu em parte, devido à manutenção de vantagem comparativa e em parte devido à forte demanda, como no caso da indústria farmacêutica.
Em termos da importância relativa dos diferentes países na indústria mundial, o relatório aponta que os países da OCDE vêm mantendo o predomínio. Em 2002, os países da OCDE respondiam por quase 80% do valor adicionado mundial da indústria de transformação.
Ao mesmo tempo, o estudo ressalta a crescente participação da China, que em 2002 controlava cerca de 7,5% a 8%, ligeiramente à frente da Alemanha e do total dos países asiáticos não-membros da OCDE. A América Latina e Caribe respondiam por cerca de 4% do valor adicionado da indústria global, participação comparável à do Reino Unido e França; enquanto a África representava apenas 1,3% do valor adicionado pela indústria mundial, participação equivalente à de Taiwan e Índia.
Participação das Manufaturas de Alta e Média Tecnologiano Valor Adicionado Bruto Total (%), 1990-2002
6
8
10
12
14
16
18
20
22
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
%
Estados Unidos Japão UE15 ex. Irlanda Irlanda Coréia Hungria República Checa
Fonte: OECD, STAN Indicators Database, March 2005. Extraído de OCDE (2005), p. 167.
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 37
Paricipação dos Serviços Intensivos em Conhecimentono Valor Adicionado Bruto Total, 1990-2002
12
14
16
18
20
22
24
26
28
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
%
Estados Unidos Japão Alemanha Reino Unido França Itália Fonte: OECD, STAN Indicators, STAN Database, May 2005; National Accounts for OECD countries, Vol II, 2005.
Extraído de OCDE (2005), p. 167.
Estrutura do Comércio de Manufaturados (1) da OCDE (2) por Intensidade Tecnológica, % do Comércio Total de Manufaturados, 1994-2003
10
15
20
25
30
35
40
45%
Alta Tecnologia Média-Alta Tecnologia Média-Baixa Tecnologia Baixa Tecnologia Fonte: OECD, STAN Indicators Database, March 2005. Extraído de OCDE (2005), p. 171 . Notas: (1) Média do valor total das exportações e importações de bens e serviços da OCDE. (2) Exclui Luxemburgo e Eslováquia.
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 38
Emprego na Indústria de Transformação por Atividadades-Chave,Países do G7, 1970-2001, Milhões de Trabalhadores
0
2
4
6
8
10
12Al
imen
tos
Têxt
il
Mad
eira
Pape
l
Quí
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Aut
omot
iva
Out
ros
Tran
spor
tes
Out
ras
Man
ufat
uras
1970 1980 1990 2001 Fonte: OECD STAN, STAN Indicators Databases; UNIDO International Yearbook of Industrial Statistics. Extraído de
OCDE (2005), p. 179.
As 20 Maiores Economias Industriais em 2002, porValor Adicionado da Indústria de Transformação, US$ Bilhões
0 250 500 750 1.000 1.250 1.500
Estados UnidosJapãoChina
AlemanhaFrança
Reino UnidoItália
CoréiaCanadáMéxico
EspanhaBrasil
TaiwanÍndia
Federação RussaSuíça
HolandaSuécia
IndonésiaBélgica
Fonte: United Nations Statistical Division, Secretariat estimates. Extraído de OCDE (2005), p. 179.
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 39
Manufaturas deAlta e Média-Alta
Tecnologia
Serviços intensivos em conhecimento (1)
Luxemburgo 1,6 36,5Grécia 1,8 11,7Islândia 2,0 12,6Noruega 3,0 12,6Nova Zelândia 3,0 17,7Austrália 3,2 22,2Portugal 3,3 15,4Holanda 4,8 21,4Espanha 5,4 14,5Polônia (2000) 5,5 ndReino Unido 6,2 22,5Estados Unidos 6,2 24,3Dinamarca 6,3 15,3Canadá (2001) 6,4 17,4Itália 6,9 18,0Mexico 6,9 12,1França 7,4 20,6OCDE 7,4 20,3Áustria 7,5 16,8Bélgica 7,7 20,4UE 7,8 18,9Eslováquia (2001) 7,9 ndJapão 9,1 16,5Suécia 9,5 16,5Hungria 9,6 16,4Finlândia 10,1 14,1República Checa 10,2 ndSuíça 10,5 25,8Alemanha 12,0 20,1Coréia 13,8 17,4Irlanda 20,8 16,9
Manufaturas de Alta e de Média-Alta Tecnologiae Serviços Intensivos em Conhecimento
Participação no Valor Agregado Bruto Total, em %, 2002
Fonte: OECD, STAN Indicators, STAN Database, May 2005; National Accounts for OECDcountries, Vol II, 2005. Elaborado a partir de OCDE (2005), p. 167.Nota: (1) Inclui Telecomunicação e Serviço Postal, Finanças e Seguros, e ServiçosEmpresariais.
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 40
Indústria deAlta Tecnologia
Industria de Média-Alta Tecnologia
Indústria de Média-Baixa Tecnologia
Indústria de Baixa Tecnologia
Irlanda 53,6 30,3 2,6 13,5Suíça 39,0 36,9 11,1 13,0Coréia 36,1 32,2 20,3 11,4Estados Unidos 35,8 38,9 10,9 14,4Reino Unido 34,7 36,6 12,8 15,2Hungria 32,1 40,5 11,0 16,4Holanda 31,1 29,5 16,1 23,4Japão 28,9 54,2 11,8 5,1México 28,4 46,9 9,4 15,3OCDE (1) 24,8 41,8 15,2 18,2Finlândia 24,0 24,5 21,1 30,4França 22,5 42,1 15,3 20,2UE15 (1) 22,1 41,8 15,5 20,5Suécia 22,0 38,4 17,3 22,4UE19 (1) 21,7 41,8 15,9 20,6Dinamarca 21,5 29,1 13,1 36,3Bélgica 19,4 42,1 16,9 21,6Alemanha 19,1 52,5 14,6 13,8Áustria 14,9 40,7 18,3 26,2República Checa 14,7 44,7 22,8 17,7Grécia 12,5 16,5 29,2 41,8Canadá 12,1 43,8 18,3 25,7Austrália 11,8 18,9 36,9 32,4Portugal 11,8 30,9 15,6 41,8Noruega 11,2 27,5 41,1 20,2Itália 11,0 39,8 19,0 30,2Espanha 10,8 47,0 19,0 23,2Polônia 6,6 35,7 26,6 31,1Turquia 6,5 25,5 22,9 45,0Eslováquia 5,7 49,2 25,6 19,6Nova Zelândia 5,4 13,4 11,7 69,6Islândia 5,1 3,5 25,4 66,0
Fonte: OCDE, STAN Indicators database, March 2005.Notas:(1) Participação das Indústrias no Total das Exportações de Manufaturados.(2) Total da OCDE exclui Luxemburgo.
Participação nas Exportações por Intensidade da Tecnologia(1) em 2003
Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação 41
Indústria deAlta Tecnologia
Indústria de Média-Alta Tecnologia
Total Indústria de Transformação
Japão 0,8 1,7 1,6Austrália 4,4 5,2 4,5Estados Unidos 4,9 4,3 4,0Itália 5,8 5,4 4,7Canadá 6,8 5,1 5,0França 6,9 5,8 4,9OCDE (2) 7,2 6,2 5,5Suécia 7,4 6,7 5,7Suíça 7,7 4,8 4,1Reino Unido 7,7 6,3 5,2Noruega 8,0 6,4 4,8Alemanha 8,4 6,6 6,0Dinamarca 9,0 7,2 4,8UE15 (1) 9,2 7,2 6,0UE19 (2) 9,6 7,5 6,3Espanha 9,7 9,0 8,7Coréia 10,6 8,9 7,8Holanda 11,2 8,4 6,2Áustria 11,8 8,3 7,5Portugal 12,4 10,8 6,3Finlândia 12,9 8,9 6,3Nova Zelândia 13,1 6,5 3,9México 13,3 11,7 11,5Islândia 14,4 15,0 4,6Eslováquia 14,4 18,5 13,8Bélgica 15,1 8,8 6,9Irlanda 15,6 15,1 11,3Polônia 18,6 18,6 13,4Grécia 18,8 13,1 5,2Turquia 22,3 18,5 11,7Hungria 26,8 22,2 16,0República Checa 27,2 18,8 14,7
Fonte: OCDE, STAN Indicators database, March 2005. Elaborado a partir de OCDE (2005), p. 171.(1) Exclui Luxemburgo.(2) Exclui Luxemburgo e Eslováquia.
Crescimento das Exportações de Alta e Média Tecnologia,Média Anual em %, 1994-2003