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PLANO DE PROVIDÊNCIAS PERMANENTE FOR N.º FOR-AUDIN- 023 REV. Nº 00 APROVAÇÃO JUN/2015 PÁGINA 1/23 Referências: NIG-Audin-001 Responsabilidade: Audin MOD-Digeq-005 - Rev.00 - Apr. Abr/15- Pg.01/01 Norma de Origem: NIG-Digeq-009 Instituto de Metrologia Qualidade Industrial da Paraíba Imeq/PB Relatório: PA-800-030/2014-O Recomendação: 1.2.1.1. Que o Imeq/PB envide esforços junto à Secretaria de Estado a fim de regulamentar o valor do auxílio- alimentação concedido aos seus funcionários. Manifestação do Auditado ao Relatório Final Por ocasião da auditoria realizada neste Instituto, no período de 04 a 08 de março de 2013, objeto do Processo Audin nº PA-800-001/2013-O, quando em 07/03/2013 foi emitida a SCA - Solicitação Complementar de Auditoria nº 03, quando da análise do 2º Termo Aditivo ao Contrato Administrativo Nº 002/2011, celebrado com a Empresa POLICARD SYSTEMS E SERVIÇOS S.A., com o objetivo de verificar o embasamento legal para o pagamento do auxílio-alimentação, bem como o valor de R$ 375,00 pagos mensalmente. Houve uma falha nossa quando não apresentamos o embasamento legal, haja vista que os Contratos e Aditivos todos têm que passar pela Gerência Executiva de Auditoria da CGE - Controladoria Geral do Estado, que registra, publica e acompanha e não estando registrado e publicado, não há condição de efetuar pagamento uma vez que a Controladoria é quem disponibiliza o SIAF. Finalizando, apresentamos a tramitação processual junto a CGE, bem como a publicação no Diário Oficial do Estado, edição de 05/02/2012. Anexo I

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PLANO DE PROVIDÊNCIAS PERMANENTE

FOR N.º

FOR-AUDIN-

023

REV. Nº

00

APROVAÇÃO

JUN/2015

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Referências: NIG-Audin-001 Responsabilidade:

Audin

MOD-Digeq-005 - Rev.00 - Apr. Abr/15- Pg.01/01 Norma de Origem: NIG-Digeq-009

Instituto de Metrologia Qualidade Industrial da Paraíba – Imeq/PB

Relatório: PA-800-030/2014-O

Recomendação:

1.2.1.1. Que o Imeq/PB envide esforços junto à Secretaria de Estado a fim de regulamentar o valor do auxílio-

alimentação concedido aos seus funcionários.

Manifestação do Auditado ao Relatório Final

Por ocasião da auditoria realizada neste Instituto, no período de 04 a 08 de março de 2013, objeto do

Processo Audin nº PA-800-001/2013-O, quando em 07/03/2013 foi emitida a SCA - Solicitação

Complementar de Auditoria nº 03, quando da análise do 2º Termo Aditivo ao Contrato Administrativo

Nº 002/2011, celebrado com a Empresa POLICARD SYSTEMS E SERVIÇOS S.A., com o objetivo de

verificar o embasamento legal para o pagamento do auxílio-alimentação, bem como o valor de R$

375,00 pagos mensalmente.

Houve uma falha nossa quando não apresentamos o embasamento legal, haja vista que os Contratos e

Aditivos todos têm que passar pela Gerência Executiva de Auditoria da CGE - Controladoria Geral do

Estado, que registra, publica e acompanha e não estando registrado e publicado, não há condição de

efetuar pagamento uma vez que a Controladoria é quem disponibiliza o SIAF. Finalizando,

apresentamos a tramitação processual junto a CGE, bem como a publicação no Diário Oficial do

Estado, edição de 05/02/2012. Anexo I

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Análise da Audin:

O Imeq/PB apresentou a tramitação processual junto a CGE, do Contrato Administrativo Nº 002/2011

celebrado com a Empresa POLICARD SYSTEMS E SERVIÇOS S.A, bem como os Termos Aditivos

para alteração de valor e vigência do contrato. Contudo estes documentos somente comprovam análise

prévia do contrato e termos aditivos pela CGE, mas não comprovam embasamento legal para a

concessão do benefício assim como para reajuste no valor do mesmo.

Com relação ao aumento no valor do benefício, causa estranheza o fato deste reajuste ser consequência

do acréscimo no valor do contrato com a empresa em questão, conforme esclarece introdução do

Primeiro Termo Aditivo, no qual é invocado o Art. 65, § 1º da Lei 8.666/93:

“PRIMEIRO TERMO ADITIVO AO CONTRATO ADMINISTRATIVO Nº. 002/2011,

CELEBRADO PELO INSTITUTO DE METROLOGIA E QUALIDADE INDUSTRIAL DA

PARAÍBA – IMEQ/PB E A EMPRESA POLICARD SYSTEMS E SERVIÇOS S.A, PARA

ACRÉSCIMO DE 25% NO VALOR DO CONTRATO ORIGINAL E

CONSEQUENTEMENTE NO VALOR DO CRÉDITO DE NATUREZA ALIMENTAR,

CONFORME PRECEITUA O ARTIGO 65, § 1º DA LEI N. 8.666/93 E JUSTIFICATIVAS

CONTIDAS NO PROCESSO ADMINISTRATIVO IMEQ/PB, Nº. 1232/2011” [grifo nosso]

Art. 65

(...)

§ 1º O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos

ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por

cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício

ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

[grifo nosso]

A licitação e contratação de fornecedor (bem como acréscimo/supressão no valor do contrato) e a

concessão de auxílio alimentação (bem como reajuste no valor do benefício) devem seguir leis,

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regulamentos e processos distintos. Contudo, a forma como foi concedido o reajuste no valor do

benefício, indiretamente e como resultado do acréscimo contratual, revela precariedade na gestão do

benefício.

Por outro lado, não está claro o que motivou o acréscimo no valor do contrato, se devido à manutenção

do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, caso fortuito ou por força maior. Se porventura

fique evidenciado que o acréscimo contratual fora motivado visando reajuste no valor do benefício ou,

que o reajuste no benefício fora somente um pretexto para o acréscimo contratual, restará configurado

desvirtuamento do objetivo do termo aditivo.

Portanto, a equipe auditora reitera necessidade de o Órgão formalizar a concessão do benefício,

dissociado da relação contratual. Nesse sentido, cumpre observar o Art. 61 da Lei Estadual nº 10.467,

de 26 de maio de 2015 (DOE de 26/05/2015):

Art. 61. O art. 8º da Lei nº 10.318, de 30 de maio de 2014, fica acrescido do seguinte § 8º,

bem como passa a ter nova redação no § 1º:

“§ 1º A concessão do auxílio alimentação terá caráter indenizatório.

....................................................................

§ 8º Até que a concessão do benefício previsto no caput seja regulamentada por Decreto do

Governador, caberá ao gestor máximo, no âmbito do respectivo órgão, e desde que

existente dotação orçamentária e disponibilidade financeira, estabelecer as condicionantes

para concessão do benefício. [grifo nosso]

Conforme leitura da Lei Estadual, cabe ao dirigente do Órgão estabelecer as condicionantes para

concessão do auxílio alimentação no âmbito do Órgão, até que sua concessão seja regulamentada por

Decreto do Governador. Contudo, considerando a prudência que o tema requer e antevendo futura

regulamentação quanto à concessão do benefício no âmbito estadual, reiteramos que o Órgão consulte

e interaja com a Secretaria de Estado pertinente, solicitando orientações e critérios quanto ao

estabelecimento das condicionantes para concessão do benefício. A equipe auditora adverte que a

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publicidade é um dos requisitos para a eficácia dos atos administrativos, sendo imperativa a

publicação, em Diário Oficial, do ato que estabeleça estas condicionantes.

Prazo: 30 dias.

Recomendação:

1.3.2.1. Que o Imeq/PB encaminhe a esta Audin o resultado final das análises realizadas pelo TCE/PB com

relação à documentação encaminhada.

Manifestação do Auditado ao Relatório Final

Memorando nº 096/2015-IMEQ/PB/CML. Anexo II

Análise da Audin:

O Imeq/PB não encaminhou a esta Audin o resultado final das análises realizadas pelo TCE/PB

conforme recomendado. Contudo, a leitura e análise da documentação disponível até o momento

(cópias do Processo TC Nº 04593/2013 do TCE/PB, do Parecer nº 1191/2013 do Ministério Público de

Contas da Paraíba e documentos disponibilizados pelo Órgão Delegado) permitem à equipe auditora

concluir quanto à irregularidade na concessão do Complemento de Remuneração e do Bônus de

Desempenho.

Conforme teor do Processo TC Nº 04593/2013 do TCE/PB:

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a) A Diretoria de Auditoria e Fiscalização – DIAFI do TCE/PB cita pagamento de Bônus de

Desempenho sem previsão legal. A defesa dos envolvidos justifica recebimento do Bônus de

Desempenho com base somente no item 7.2 do Convênio nº 4/2010 firmado entre o Inmetro e o

Imeq/PB: “7.2 O Órgão Executor, mediante critérios objetivos e definição de metas a alcançar,

poderá contemplar os seus servidores com o pagamento de bônus desempenho ou

produtividade, a título de atividade de convênio com ente público federal, tendo em vista a

especificidade das atribuições legais delegadas, em especial, do exercício do poder de polícia

administrativa, desde que disponha de recursos de custeio para tanto e que as remunerações se

mantenham dentro dos limites estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal, nos termos da

legislação do Estado da Paraíba”.

Análise da equipe auditora: conforme o item 7.2 do Convênio nº 4/2010, o Imeq/PB poderá

pagar o Bônus de Desempenho nos termos da legislação estadual, contudo a defesa dos

envolvidos não cita na defesa ao TCE/PB nenhuma legislação que trate da concessão do Bônus

de Desempenho.

b) A Diretoria de Auditoria e Fiscalização – DIAFI do TCE/PB entendeu como irregular o

pagamento do Bônus, por ferir Lei Complementar Estadual nº 15 de 26/02/1993.

Análise da equipe auditora: a Lei Complementar Estadual nº 15 de 26/02/1993 estabelece em

seu Art. 13 que as remunerações dos cargos em comissão compreendem um vencimento, uma

representação e uma gratificação de exercício, e não menciona em seu texto o Bônus de

Desempenho. Adicionalmente a equipe auditora pesquisou a Lei Complementar Estadual nº 58

de 30/12/2003 (dispõe sobre Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado da

Paraíba e dá outras providências) e Lei Complementar Estadual nº 74 de 16/03/2007 (Define as

áreas, os meios e as formas de atuação do Poder Executivo e dá outras providências), e não

encontrou qualquer citação ao Bônus de Desempenho.

c) Com relação ao Complemento de Remuneração, a Diretoria de Auditoria e Fiscalização –

DIAFI do TCE/PB cita pagamento do mesmo sem disposição em lei, inclusive com aumento do

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valor em fevereiro/2012 também sem previsão legal. A defesa dos envolvidos justifica

recebimento do Complemento de Remuneração citando a Lei Estadual nº 8.173 de 22/01/2007,

a Medida Provisória nº 162 de 01/01/2011, o Decreto Estadual nº 31.982 de 01/01/2011 e a

Portaria Conjunta nº 001/2012/GS/SEAD/CGE de 27/02/2012. A Diretoria de Auditoria e

Fiscalização – DIAFI do TCE/PB, apesar dos argumentos da defesa, entendeu como irregular o

pagamento do Complemento de Remuneração.

Análise da equipe auditora: a legislação estadual alegada pela defesa não apresenta elementos

que comprovem base legal para concessão do Complemento de Remuneração bem como de seu

reajuste.

d) Conforme apurado pelo TCE/PB, em 2012 foram dispendidos total de R$ 147.052,80 com o

Bônus de Desempenho (R$ 9.500,00) e o Complemento de Remuneração (R$ 137.552,80).

e) Assim, o Plenário do TCE/PB conclui o Relatório determinando comunicação ao Tribunal de

Contas da União relativamente ao pagamento, sem previsão legal, do Bônus de Desempenho e

Complemento de Remuneração com utilização de recursos federais.

O Parecer nº 1191/2013 do Ministério Público de Contas da Paraíba, em análise do Processo TC Nº

04593/2013 do TCE/PB, acompanha o entendimento do Tribunal quanto à irregularidade no

pagamento do Bônus de Desempenho e Complemento de Remuneração, também recomendando que os

autos do processo sejam enviados ao TCU.

O TCU, no Processo Nº TC 010.150/2014-5, analisa os autos do Processo TC Nº 04593/2013 do

TCE/PB, e determina por meio do Acórdão TCU Nº 3.816/2014 que o Inmetro apure as possíveis

irregularidades envolvendo despesas de pessoal sem previsão legal.

Portanto, segue análise da equipe auditora quanto Bônus de Desempenho e Complemento de

Remuneração:

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Análise do Bônus de Desempenho: com relação ao Bônus de Desempenho, a equipe auditora

examinou cópias dos documentos disponibilizados pelo Imeq/PB: Ofício Nº 164/05/IMEQ-PB/DS de

11/05/2005, Ofício Nº 345/GS da Secretaria da Administração de 18/05/2005, Ata da 13º Reunião do

Conselho Administrativo do Imeq/PB de 03/06/2005 e Resolução CAD/IMEQ-PB/Nº 001/05 de

03/06/2005 (extrato publicado no DOE de 17/06/2005).

Por meio do Ofício Nº 164/05/IMEQ-PB/DS, de 11/05/2005, o Imeq/PB solicita ao Chefe do Gabinete

Civil a autorização do Governador para reimplantação do Bônus de Desempenho, com justificativa de

que este havia sido anteriormente suprimido tendo em vista que a Auditoria da Secretaria de Controle

da Despesa Pública havia concluído pela necessidade de prévia e expressa autorização do Governador.

Análise da equipe auditora: o Ofício Nº 164/05/IMEQ-PB/DS afirma incorretamente que o Bônus de

Desempenho “tem respaldo legal por força do Convênio”, contudo um convênio não se sobrepõe à

legislação nem pode criar nova espécie remuneratória, o que é atribuição exclusiva da lei, lembrando

que a Lei Complementar Estadual nº 15 de 26/02/1993, a Lei Complementar Estadual nº 58 de

30/12/2003 e a Lei Complementar Estadual nº 74 de 16/03/2007 não citam o Bônus de Desempenho.

Em resposta ao Ofício Nº 164/05/IMEQ-PB/DS, por meio do Ofício Nº 345/GS de 18/05/2005 o

Secretário de Estado da Administração expressa concordância com a solicitação do Imeq/PB desde que

“respeitada a legislação em vigor”.

Análise da equipe auditora: o teor do Ofício Nº 345/GS apesar de expressar concordância com a

solicitação do Órgão, deixa claro que a concessão do Bônus de Desempenho deve respeitar a legislação

em vigor. Contudo, a legislação estadual à época não prevê concessão deste Bônus.

Apesar da ausência de previsão legal quanto ao Bônus de Desempenho, o Imeq/PB deu continuidade

aos atos visando à concessão do Bônus. Assim, conforme registro da Ata da 13º Reunião do Conselho

Administrativo do Imeq/PB, de 03/06/2005, foi deliberada em reunião do Conselho de Administração

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do Imeq/PB a concessão do Bônus de Desempenho aos ocupantes de Cargos de Direção, resultando na

aprovação da Resolução CAD/IMEQ-PB/Nº 001/05, de 03/06/2005.

Segue análise da equipe auditora ao conteúdo da Resolução CAD/IMEQ-PB/Nº 001/05 de 03/06/2005:

“Art. 1º - Fica instituído, no âmbito do Instituto de Metrologia e Qualidade Industrial da

Paraíba, o Bônus de Desempenho para os ocupantes de Cargo de Direção da simbologia

CAS-1 e CAS-2, nos termos da Cláusula Sétima, § 2º, do Convênio nº

014/05/INMETRO/IMEQ-PB, a ser pago com recursos da fonte 058”.

Análise da equipe auditora: a Cláusula Sétima, § 2º, do Convênio nº 014/05/INMETRO/IMEQ-PB,

afirma que “§ 2º - O Órgão Executor poderá implantar, mediante critérios objetivos para o seu

pagamento, Bônus de Desempenho destinado aos seus servidores, desde que possua aprovação legal

para tal, (...)”. Portanto, ao contrário do que afirma o Art. 1º da Resolução CAD/IMEQ-PB/Nº 001/05,

o Convênio prevê pagamento do Bônus de Desempenho aos servidores indistintamente e não somente

aos Cargos de Direção. Cabe lembrar que é por meio do trabalho e empenho de todos os servidores,

especialmente dos envolvidos na fiscalização em campo, que o Imeq/PB arrecada recursos (taxas e

multas). Ainda, não há evidência do cumprimento do requisito da Cláusula Sétima, § 2º, do Convênio,

quanto à aprovação legal do Bônus de Desempenho.

“Art. 3º - O valor do Bônus de Desempenho para os Cargos de Direção obedecerá aos

seguintes valores e limites máximos:”

CARGO SÍMBOLO VALOR MÁXIMO

Diretor Superintendente CAS – 1 R$ 1.700,00

Coordenador de Apoio Administrativo CAS – 2 R$ 1.500,00

Coordenador de Finanças CAS – 2 R$ 1.500,00

Coordenador de de Metrologia Legal CAS – 2 R$ 1.500,00

Coordenador de Programação e Controle CAS – 2 R$ 1.500,00

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Análise da equipe auditora: o Art. 3º da Resolução CAD/IMEQ-PB/Nº 001/05 não menciona os

critérios para definição dos valores para o Bônus. Portanto, pode-se concluir que os valores foram

definidos ao livre arbítrio do próprio Conselho de Administração do Imeq/PB, sem qualquer base legal.

“(...) as remunerações atribuídas aos ocupantes de Cargos de Direção no âmbito do IMEQ-

PB obedecem à política de remuneração do Governo do Estado, e que tais remunerações

somente poderão ser alteradas por expressa autorização da Secretaria de Administração,

com anuência do Governador do Estado”

“Art. 4º - Os valores definidos no art. 3º desta Resolução poderão ser alterados por ato do

Diretor Superintendente, ouvido o Conselho Administrativo (...)”.

Análise da equipe auditora: à primeira vista estes trechos da Resolução CAD/IMEQ-PB/Nº 001/05 se

contradizem quanto à responsabilidade pela alteração do valor do Bônus de Desempenho, contudo,

uma vez que não há previsão legal para o Bônus, conclui-se que este não obedece à política de

remuneração do Governo do Estado, sendo alterado seu valor ao livre arbítrio do Diretor

Superintendente, ouvido o Conselho Administrativo.

“o Secretário de Administração do Estado da Paraíba autorizou expressamente, através do

Ofício Nº 345/GS, de 18.05.2005, a implantação e pagamento de Bônus de Desempenho aos

ocupantes de Cargos de Direção no âmbito do IMEQ-PB”.

Análise da equipe auditora: ao contrário do que afirma a Resolução CAD/IMEQ-PB/Nº 001/05, por

meio do Ofício Nº 345/GS da Secretaria da Administração de 18/05/2005, o Secretário de Estado da

Administração não autoriza, mas apenas expressa concordância com a solicitação do Imeq/PB e desde

que respeitada a legislação em vigor, conforme já comentado anteriormente. Ademais, independente da

interpretação que o Órgão fez da resposta do Secretário, o Ofício em questão não supre ausência de

previsão legal para o Bônus.

A equipe auditora observou que o Bônus de Desempenho pago somente aos Cargos de Direção do

Órgão não tem qualquer relação com a Gratificação de Produtividade prevista no Art. 10 da Lei

Estadual nº 8.437 de 17/12/2007 (Institui o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do Instituto de

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Metrologia e Qualidade Industrial da Paraíba – IMEQ/PB e define normas para sua consolidação),

tendo em vista que esta última é destinada a todos os servidores do Imeq/PB e sua concessão deve ser

regulamentada por decreto:

“Art. 10. Fica criada a Gratificação de Produtividade para todos os grupos de servidores

em efetivo exercício no IMEQ/PB, a ser custeada com recursos oriundos da execução das

atividades de Metrologia Legal e Qualidade conveniadas com o INMETRO.

§ 1º A concessão da Gratificação prevista neste artigo será regulamentada por Decreto do

Chefe do Poder Executivo com a definição dos critérios de pontuação e seus limites.

§ 2º A concessão da Gratificação de Produtividade somente ocorrerá, se o servidor se

encontrar no exercício específico do cargo.” [grifo nosso]

A equipe auditora observou que o Órgão não paga aos servidores a Gratificação de Produtividade

prevista na Lei Estadual nº 8.437 de 17/12/2007, uma vez que não há evidências de que sua concessão

tenha sido regulamentada por decreto do Chefe do Poder Executivo Estadual.

Quanto ao Bônus de Desempenho pago irregularmente aos Cargos de Direção, não poderá o Órgão

alegar que este equivale à Gratificação de Produtividade prevista na Lei Estadual nº 8.437 de

17/12/2007, com a nomenclatura da primeira, considerando suas diferenças:

a) Bônus de Desempenho: é direcionado somente aos Cargos de Direção e foi estabelecida por ato

do próprio Dirigente, conforme Resolução CAD/IMEQ-PB/Nº 001/05 de 03/06/2005.

b) Gratificação de Produtividade: é direcionado a todos os servidores e deve ser regulamentada

por decreto do Chefe do Poder Executivo, conforme prevê a Lei Estadual nº 8.437 de

17/12/2007.

Conclusão da equipe auditora com relação ao Bônus de Desempenho: irregular, considerando

ausência de base legal, cabendo responsabilização de quem deu causa aos pagamentos e devolução dos

valores pagos.

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Análise do Complemento de Remuneração: com relação ao Complemento de Remuneração, a

equipe auditora examinou cópias do Ofício Nº 374/13-IMEQ/PB/DS, de 02/09/2013, e Ofício Nº

1305/GS/SEAD, de 26/09/2013.

Por meio do Ofício Nº 374/13-IMEQ/PB/DS de 02/09/2013, o Imeq/PB explica à Secretária de Estado

da Administração o entendimento do TCE/PB, de que o Complemento de Remuneração (código 122 na

folha de pagamento do Órgão) é indevido por não haver dispositivo legal que verse de forma clara

sobre a nomenclatura; que não houve acatamento pelo TCE/PB da defesa do Órgão, implicando em

determinação do Tribunal para devolução dos valores pagos a título de Complemento de Remuneração;

por fim, o Órgão solicita à Secretária de Estado da Administração alteração da denominação do código

122 ou enquadramento dos valores sob outro código/descrição.

Análise da equipe auditora: ao invés de seguir as determinações do TCE/PB, o Órgão optou por

solicitar à Secretária de Estado da Administração alteração no código do Complemento de

Remuneração ou enquadramento dos valores concedidos aos Cargos de Direção sob outro código ou

descrição. Quanto aos valores concedidos irregularmente até então, não há evidências de qualquer ação

tomada visando sua devolução.

Em resposta ao Ofício Nº 374/13-IMEQ/PB/DS, a Secretária de Estado da Administração informa ao

Órgão por meio do Ofício Nº 1305/GS/SEAD, de 26/09/2013, que o Complemento de Remuneração

(código 122) passará a denominar-se a partir da próxima folha de pagamento, como Gratificação de

Representação (código 125), citando a Lei Complementar Estadual nº 74 de 16/03/2007.

Análise da equipe auditora: a mera alteração na nomenclatura e código da verba remuneratória de

Complemento de Remuneração (código 122) para Gratificação de Representação (código 125), não

regulariza os pagamentos realizados anteriormente sem base legal. Ademais, o Dirigente e Diretores já

recebiam uma Gratificação de Representação concomitantemente com o Complemento de

Remuneração. Não está claro na documentação disponibilizada pelo Órgão se os valores do

Complemento de Remuneração (após a alteração na nomenclatura e código desta) foram somados ou

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incorporados aos valores da Gratificação de Representação que já estava sendo paga anteriormente, o

que significaria, em termos práticos, no aumento ou reajuste desta última sem base legal.

Conclusão da equipe auditora com relação ao Complemento de Remuneração: irregular,

considerando ausência de base legal, cabendo responsabilização de quem deu causa aos pagamentos e

devolução dos valores pagos.

Conclusão da Audin:

Esta Audin verificou que o Órgão já instaurou Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD)

visando apurar as irregularidades, conforme informado no Memorando nº 9/2015-IMEQ/PB/AJ, de

29/07/2015, enviado pelo Assessor Jurídico ao Dirigente do Órgão (cópia do Memorando incluída no

Anexo II da resposta ao Relatório de Auditoria Ordinária, enviada juntamente com o Ofício nº 164/15-

IMEQ/PB/DS, de 29/07/2015, a esta Audin). Contudo, até o presente (17/12/2015) o Órgão ainda não

informou o resultado do PAD quanto às irregularidades no pagamento do Bônus de Desempenho e do

Complemento de Remuneração. Esta Audin salienta que a conclusão do PAD deve informar o(s)

responsável(eis) que deu(ram) causa aos pagamentos irregulares, bem como o montante, cabendo

devolução pelos envolvidos dos valores pagos.

Portanto, esta Audin, considerando as irregularidades evidenciadas, comunica ao Órgão para que:

a) Cesse imediatamente o pagamento do Bônus de Desempenho, se ainda não o fez.

b) Cesse imediatamente o pagamento, se ainda não o fez, da parcela do Complemento de

Remuneração que tenha sido somada ou incorporada à Gratificação de Representação que já

estava sendo paga anteriormente, em função da alteração da nomenclatura e código da primeira,

conforme teor do Ofício Nº 1305/GS/SEAD de 26/09/2013.

c) Envie imediatamente o resultado do PAD a esta Audin, o qual deve informar o(s)

responsável(eis) que deu(ram) causa aos pagamentos irregulares do Bônus de Desempenho e

Complemento de Remuneração, bem como o montante.

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d) Envie imediatamente cópias das folhas de pagamento mensais do Dirigente e Diretores, desde o

início dos pagamentos irregulares até o presente, evidenciando a nomenclatura da verba

remuneratória (vencimento, complemento de remuneração, gratificação de representação,

bônus de desempenho, etc.) e respectivo código, bem como os valores pagos individualmente

conforme o beneficiário e mês/ano.

A equipe auditora adverte que os valores envolvidos já ensejam realização de Tomada de Contas

Especial (TCE), e que a não devolução dos valores, bem como ausência de ações do Órgão nesse

sentido, poderá ter reflexos na aprovação da prestação de contas do Órgão.

Prazo: 30 dias.

Recomendação:

1.4.2.2. Que o Imeq/PB providencie a juntada ao Processo nº. 1066/2013 de toda a documentação faltante ao

acompanhamento da execução do Contrato nº. 31/2013: certidões de regularidade previdenciária, fiscal

e trabalhista, das esferas federal, estadual e municipal, conforme o caso.

Manifestação do Auditado ao Relatório Final

As certidões solicitadas. Anexo III

Análise da Audin:

O Imeq/PB apresentou as certidões de regularidade previdenciária, fiscal e trabalhista da Ford Motor

Company Brasil Ltda. (CNPJ 03.470.727/0001-20), quando deveria ter apresentado as certidões da

filial da Cavalcanti Primo Veículos Ltda. (CNPJ 09.127.069/0011-27), que foi a empresa que

efetivamente forneceu os veículos, conforme esclarecido na resposta ao item 1.4.2.5.

Portanto, a recomendação permanece não atendida.

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Prazo: 30 dias.

Recomendação:

1.4.2.5. Que o Imeq/PB providencie a juntada ao Processo nº. 1066/2013 do orçamento e das notas fiscais

emitidas pela matriz da contratada, relativos aos serviços já prestados, assim como as certidões de

regularidade previdenciária, fiscal e trabalhista, e informe por comunicação oficial ao gestor e fiscal do

contrato para que esses verifiquem a exatidão das informações fornecidas pela contratada.

Manifestação do Auditado ao Relatório Final

Memorando N. 008/2015 - IMEQ/PB/AJ. Anexo IV

Análise da Audin:

O Imeq/PB esclareceu que houve um erro formal, quando da elaboração do termo do contrato, pois

onde deveria constar o CNPJ da Filial (CNPJ 09.127.069/0011-27), que foi a empresa devidamente

contratada como comprova endereço do Cartão CNPJ, orçamentos e notas fiscais, foi inserido o CNPJ

09.127.069/0001-55 da Matriz, equivocadamente.

Portanto, consideramos a recomendação atendida.

Recomendação:

1.4.2.6. Que o Imeq/PB providencie portaria de designação do gestor e do fiscal do Contrato nº. 31/2013.

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Manifestação do Auditado ao Relatório Final

O Contrato Administrativo Nº 031/2013 firmado com a Empresa Cavalcanti PrimoVeículos Ltda., cujo

período de vigência foi de 02/09 a 02/10/2013, tinha como Portaria para fiscalização a de nº 032/13-

IMEQ/PB/DS. Por oportuno, informamos que uma portaria específica para o citado Contrato não tem

eficácia, haja vista que o Contrato já expirou sua vigência, como também, a impossibilidade de gastos,

vez que todos estamos em contingenciamento de despesas e cada Portaria a ser publicada implica em

pagamento.

Análise da Audin:

Tendo em vista que o Contrato nº 31/2013 expirou sua vigência, a equipe auditora considera que já não

subsistem motivos para publicação de Portaria específica de nomeação do fiscal para este contrato;

contudo, advertimos que o contingenciamento não justifica a não publicação de todos os atos

necessários à formalização dos contratos.

Recomendação:

1.4.3.3. Que o Imeq/PB providencie portaria de designação do gestor e do fiscal do Contrato n.º 32/2013.

Manifestação do Auditado ao Relatório Final

O Contrato Nº 032/2013 firmado com a Empresa METROVAL Controle Fluidos Ltda., cujo período de

vigência é de 18/09 a 18/10/2013, tinha como Portaria para fiscalização a de nº 032/13-IMEQ/PB/DS.

Por oportuno, informamos que uma portaria específica para o citado Contrato não tem eficácia, haja

vista que o Contrato já expirou sua vigência, como também, a impossibilidade de gastos, vez que todos

estamos em contingenciamento de despesas e cada Portaria a ser publicada implica em pagamento.

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Tendo em vista que o Contrato nº 31/2013 expirou sua vigência, a equipe auditora considera que já não

subsistem motivos para publicação de Portaria específica de nomeação do fiscal para este contrato;

contudo, advertimos que o contingenciamento de despesas não justifica a não publicação de todos os

atos necessários à formalização dos contratos.

Recomendação:

1.4.4.1. Que o Imeq/PB providencie a assinatura das testemunhas no Contrato n.º 24/2013 e no seu Primeiro

Termo Aditivo.

Manifestação do Auditado ao Relatório Final

Encaminhamos cópia do 1º Termo Aditivo ao Contrato nº 24/2013, devidamente assinado pelas

testemunhas. Anexo V

Análise da Audin:

O Imeq/PB apresentou cópia do 1º Termo Aditivo ao Contrato nº 24/2013, devidamente assinado pelas

testemunhas.

Portanto, consideramos a recomendação atendida.

Recomendação:

1.4.4.4. Que o Imeq/PB providencie portaria de designação do gestor e do fiscal do Contrato n.º 24/2013.

Manifestação do Auditado ao Relatório Final

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O Contrato Administrativo Nº 24/2013, cujo 2º Termo Aditivo tem vigência até 31/12/2015, continua

com a Portaria 032/2013-IMEQ/PB/DS. Fizemos um levantamento dos Contratos e respectivos

Aditivos vigentes, para elaboração de Portarias específicas, mas em virtude da atual situação

financeira, onde estamos ajustando e diminuindo despesas, não continuamos, porque teria que

publicá-las, o que implicaria em pagamento.

Análise da Audin:

Apesar de o Imeq/PB reconhecer a necessidade de uma portaria específica de nomeação do fiscal e

gestor para o contrato, alega que tal publicação implicaria em aumento das despesas. Contudo,

advertimos e reiteramos que a eficácia dos atos inerentes ao contrato depende de sua publicação.

Portanto, a recomendação permanece não atendida.

Prazo: 30 dias.

Recomendação:

1.4.4.6. Que o Imeq/PB providencie a juntada ao Processo nº 479/2013 de relatório de acompanhamento do

contrato ou instrumento semelhante, justificando o início da prestação do serviço somente em set/2013,

em desacordo ao Contrato n.º 24/2013, que estabelece seu início a partir de 13/6/2013.

Manifestação do Auditado ao Relatório Final

O Contrato Administrativo Nº 24/2013 foi encaminhado para assinatura em 14/05/2013, através do

Ofício nº 204/13-IMEQ/PB/DS, cuja assinatura deu-se em 13/06/2013, o qual foi inserido no Sistema

da Gerência Executiva de Auditoria da Controladoria Geral do Estado, cuja publicação no DOE/PB,

foi na edição de 09/07/2013, quando nesta data, encaminhamos através do Ofício nº 285/13-

IMEQ/PB/DS a via da contratada. Conforme Proposta constante no Processo Nº 479/2013, de fls.

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03/08, no Objeto, fls 05, item 2.2.2. Características do Serviço, ratifica o Memorando nº 005/2015-

IMEQ/PB/CPC, de 28/01/2015, quando da necessidade do treinamento para manuseio do site. A

cobrança iniciou a partir de setembro quando os servidores treinados já estavam aptos, totalizando a

implantação. Quanto ao acompanhamento, estava sem fiscal de Contratos, haja vista que o servidor

José Anthenor Aristóteles Netto solicitou sua exoneração em 16/08/2013, cuja Portaria Nº 028/13-

IMEQ/PB/DS, de 27/08/13, publicada no DOE/PB, de 03/09/2013. Com a mudança de direção do

IMEQ-PB, o novo fiscal só foi designado através da Portaria nº 032/2013-IMEQ/PB/DS, de

09/09/2013, publicada no DOE/PB, edição de 10/09/2013. Anexo VI

Análise da Audin:

O Imeq/PB comprovou os motivos para a prestação do serviço relativo ao Contrato nº 24/2013 iniciar-

se somente a partir de set/2013. Contudo, apesar do novo fiscal ter sido designado por meio da Portaria

nº 032/2013-IMEQ/PB/DS, de 09/09/2013, não foram apresentados relatórios de acompanhamento do

contrato ou instrumento semelhante, que comprovem a atuação efetiva do fiscal.

Portanto, a recomendação permanece não atendida.

Prazo: 30 dias.

Recomendação:

1.4.5.1. Que o Imeq/PB cesse pagamento dos serviços resultantes do Contrato n.º 38/2013 com recursos

repassados em função do Convênio firmado com o Inmetro.

Manifestação do Auditado ao Relatório Final

Assim como este Instituto que é vinculado a Secretaria de Estado do Turismo e do Desenvolvimento

Econômico, a Companhia de Processamento de Dados da Paraíba, vinculada à Secretaria de Estado

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da Administração, segundo a Lei Complementar Nº 67/2005, foi criada com o propósito de prestar

serviços de informática aos Órgãos centralizados e descentralizados que integram a Administração

Pública Estadual, sendo todas as Secretarias e suas vinculadas subalternas a Secretaria de Estado da

Administração. Obedecemos ao Decreto que estabelece normas para execução orçamentária e

financeira do exercício (2013: Decreto Nº 33.670, 2014: Decreto: Nº 34.769 e 2015: Decreto Nº

35.729) em seu Art. 15, § 1º. Apresentamos ainda, cópia do Ofício Circular Nº 011/GS/SEAD, de

23/04/2014, que determina obrigatoriedade dos serviços de tecnologia da CODATA. Anexo VII

Análise da Audin:

O Imeq/PB justificou a prestação do serviço junto à Companhia de Processamento de Dados da Paraíba

– CODATA, em atendimento à legislações estaduais do Estado da Paraíba, principalmente ao Decreto

Estadual Nº 35.729/2015 em seu Art. 15, § 1º.

Portanto, consideramos a recomendação atendida.

Recomendação:

1.4.5.2. Que o Imeq/PB assegure o acompanhamento da execução do Contrato n.º 38/2013, e informe por meio

de comunicação oficial ao gestor e ao fiscal para que certifiquem o fornecimento do serviço conforme

estipulado nas cláusulas do contrato, antes de seu pagamento.

Manifestação do Auditado ao Relatório Final

Os pagamentos referentes aos meses de novembro e dezembro foram realmente efetuados dentro do

mês corrente, um no dia 29/11/2013 e o outro no dia 26/12/2013, tendo em vista o prazo de empenho e

pagamento determinados pela Secretaria de Estado das Finanças para o término do exercício, haja

vista que os pagamentos de janeiro só após a publicação da Lei Orçamentária Estadual.

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Análise da Audin:

O Imeq/PB justificou os pagamentos referentes aos meses de novembro e dezembro efetuados dentro

do mês corrente, dias 29/11/2013 e 26/12/2013 respectivamente, em virtude do prazo de empenho e

pagamento determinados pela Secretaria de Estado das Finanças para o término do exercício de 2013,

haja vista que os pagamentos de janeiro ocorrem somente com a publicação da Lei Orçamentária

Estadual.

Portanto, consideramos a recomendação atendida.

Recomendação:

1.4.5.6. Que o Imeq/PB publique no Diário Oficial retificação quanto ao período de vigência do Primeiro

Termo Aditivo ao Contrato n.º 38/2013, de 3/11/2014 até 3/11/2015.

Manifestação do Auditado ao Relatório Final

O Instituto não tem interferência na Gerência Executiva de Auditoria/ Sistema de Registro de

Contratos da Controladoria Geral do Estado, cuja competência é análise, registro, publicação e

acompanhamento dos Contratos, Convênios e Termos de Cooperação.

Análise da Audin:

Em que pese o Órgão alegar que não tem interferência na Gerência Executiva de Auditoria –

GEA/Sistema de Registros de Contratos, é fato que houve erro na publicação do extrato do Termo

Aditivo no Diário Oficial. Porém, independente da origem do erro, se do Órgão ou da GEA, faz-se

necessária sua retificação. Portanto, tendo em vista que o Órgão aparentemente não estaria autorizado

por iniciativa própria a publicar em Diário Oficial os extratos dos Contratos, Convênios e Termos de

Cooperação, recomendamos que o Órgão solicite ao GEA a publicação da errata ou retificação no

Diário Oficial.

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Prazo: 30 dias.

Recomendação:

1.4.5.7. Que o Imeq/PB providencie portaria de designação do gestor e do fiscal do Contrato n.º 38/2013.

Manifestação do Auditado ao Relatório Final

O Contrato Administrativo Nº 38/2013, cujo 1º Termo Aditivo tem vigência até 02/11/2015, continua

com a Portaria 032/2013-IMEQ/PB/DS. Fizemos um levantamento dos Contratos e respectivos

Aditivos vigentes, para elaboração de Portarias específicas, mas em virtude da atual situação

financeira, onde estamos ajustando e diminuindo despesas, não continuamos, porque teria que

publicá-las o que implicaria em pagamento.

Análise da Audin:

Apesar de o Imeq/PB reconhecer a necessidade de uma portaria específica de nomeação do fiscal e

gestor para o contrato, justifica que tal publicação implicaria em aumento das despesas. Contudo, a

publicação do ato é que garante sua eficácia; portanto, mantemos a recomendação.

Prazo: 30 dias.

Recomendação:

1.4.7.1. Que o Imeq/PB providencie portaria de designação do gestor e do fiscal do Contrato n.º 25/2013,

citando também o Pregão n.º 52/2013.

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Manifestação do Auditado ao Relatório Final

O Contrato Nº 025/2013 firmado com a Empresa Comércio de Combustíveis e Lubrificantes Vilhena

Ltda., cujo período de vigência é de 23/05 a 31/12/2013, tinha como Portaria para fiscalização a de nº

032/13-IMEQ/PB/DS. Por oportuno, informamos que uma portaria específica para o citado Contrato

não tem eficácia, haja vista que o Contrato já expirou sua vigência, como também, a impossibilidade

de gastos, vez que todos estamos em contingenciamento de despesas e cada Portaria a ser publicada

implica em pagamento.

Análise da Audin:

Tendo em vista que o Contrato nº 25/2013 expirou sua vigência, a equipe auditora considera que já não

subsistem motivos para publicação de Portaria específica de nomeação do fiscal para este contrato;

contudo, advertimos que o contingenciamento de despesas não justifica a não publicação de todos os

atos necessários à formalização dos contratos.

Recomendação:

1.8.1.3. Que o Imeq/PB apresente os registros no SGI de todas as informações requeridas pelo sistema quanto

ao controle de veículos, especialmente a justificativa de uso destes pelo pessoal administrativo,

inclusive o referido veículo de transporte institucional.

Manifestação do Auditado ao Relatório Final

O Diretor informou que em conversas após a Plenária o Dr. Omer autorizou verbalmente.

Análise da Audin:

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Os veículos à disposição do pessoal administrativo, inclusive o veículo de transporte institucional, não

estão isentos de controle e registro de sua utilização no SGI, do contrário corre-se o risco de uso

indevido dos mesmos, em desrespeito às vedações previstas na Instrução Normativa SLTI nº 03/2008,

lembrando que é responsabilidade do gestor do Órgão zelar pelo bom uso dos recursos públicos. A

equipe auditora adverte ainda que autorizações verbais não possuem validade e não se sobrepõe à

legislação e aos termos do Convênio.

Portanto, a recomendação permanece não atendida.

Prazo: 30 dias.