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INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARES AUTARQUIA ASSOCIADA A UNIVERSIDADE DE SAO PAULO r GERADOR DE • f M©- w "Te - ESTUDO DE SEU DESEMPENHO E QUALIDADE MARIA EUZABETH DIAS ACAR Ortontadort: On. ComOntiê Hf/u» Gonçalv» d» Silva SAO PAULO

INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Maria Elizabeth... · 2009. 6. 11. · Kétodos de separação de 99mTc do 99Mo 9 1.5.1. Sublimação

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INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARES

AUTARQUIA ASSOCIADA A UNIVERSIDADE DE SAO PAULO

r

GERADOR DE • f M©- w "Te - ESTUDO DE SEU DESEMPENHO

E QUALIDADE

MARIA EUZABETH DIAS ACAR

Ortontadort: On. ComOntiê Hf/u» Gonçalv» d» Silva

SAO PAULO

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REG : 1*012LOT : 35

INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARES

AUTARQUIA ASSOCIADA A UNIVERSIDADE DC SÃO PAULO

GERADOR DE **Mo-"">Tc - ESTUDO DE SEU DESEMPENHO

E QUALIDADE

MARIA ELIZABETH DIAS ACAR

p n obtcnçfo í o Ortu dewn ttcnptoffê Ntwiwc.

Orivntatfer*: Dra. Comtincte f*9tno Gonçshnt «to SHva

IA0 PAULO1M7

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AOS

meus pais e irmãos

Ao

Delves

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AGRADECIMENTOS

Expresso aqui minha gratidão a todas as pessoas que

de diferentes maneiras contribuirão para a execução deste tra

balho. Em particular, ã Dra. Constância Pagano Gonçalves da

Silve e aos colegas da Divisão de Raòioisótopos; ao pessoal

das Divisões de Raáiofârn.acic e Controle; ao Institute de

quisas Energéticas e Nucleares.

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SUMARIO

Pág.

INTRODUÇÃO 1

1.1. Tecnécio: histórico 1

1.2. Tecnécio: propriedades 1

1.3. Aplicações do 9 9 mTc 3

1.4. Métodos de obtenção de 99Mo 5

1.4.1. Ativação do molibdênio - 96 6

1.4.2. Fissão do urãnio-238 6

1.4.3. Obtenção eir. ciclotror. 9

1.5. Kétodos de separação de 9 9 mTc do 99Mo 9

1.5.1. Sublimação do heptóxido de tecnécio 10

1.5.2. Extração líquido-llgttido 11

1.5.3. Separação em coluna croinatoçráfica 12

'.5.4. Gerador oel 12

1.6. Geradores de radioisótopos '\i

".€.1. Princípios 12

1.6.2. Equilíbrio radioativo 15

1.6.3. Gerador de 99Mo-99irTc 17

1.6.4. Gerador de 99Mo-99inTc produzido no IPEN - Gerador IPEN-TEC 17

1.7. Objetivo 15

CAPITULO 2

PARÂMETROS DE CONTROLE DE QUALIDADE DO GERADOR DE

99MO-99mTc 21

2,1. Pureza química 21

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pag.

2.2. Pureza radioquimica 23

2.3. Pureza raãionucliãea 23

2.4. Eficiência de eluição ou rendimento de eluiçãc 24

2.5. Controle micróbiológico 26

2.5.1. Esterilidade 26

2.5.2. Pirogenicidade 27

CAPITULO 3

PARTE EXPERIMENTAL 29

3.1. Equipamentos e reagentes 29

3.1.1. Equipamentos 29

3.1.2. Reagentes de grau analítico 29

3.2. Determinação da pureza química de soluções de pertec

netatc de sódio 3D

3.2.1. Procedimento 31

3.3. Determinação da pureza radioquimicê de soluções de

pertecnetato de sódio 34

3.3.1. Procedimento ...» 35

3.4. Determinação da pureza radionuclicec de soluções de

pertecnetato de sódio 35

3.4.1. Procedimento 37

3.5. Determinação da eficiência de eluição ..,,.*,..,.... 42

3.5.1. Efeito da radiólise sobre o rendimento deeluição e a pureza radioquimica ..,..,.,.,... 42

3.6. Determinação do pH dos eluidos 44

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pag.

3.7. Controle microbiolôgico nos eluidos de geraõores

IPEN-TEC 44

3.7.1. Esterilidade 44

3.7.2. Pirogénio 45

3.8. Perfil de elulção ou curva de eluição dos geradores

IPEN-TEC 46

DISCUSSÃO E CONCLUSÕES 50

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 54

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TABELAS

p*g

I - Isôtopos do tecnécio 2

II - Radiofãrmacos marcados con '"re e suas aplicações.. 6

III - Comparação de tipos de geradores 14

IV - Teores de alumínio das soluções de pertecnetato de

sódio obtidas de geradores IPEK-TEC 33

V - Valores de Rf e porcentagem devido ao ?or pertecneta

to, obtidos nos cromatogramas das soluções eluidasdos geradores IPEK-TEC 36

VI - Impurezas v emissoras presentes nos eluidos de gera-dores de 9,25 GBq 36

VII - Impurezas * emissoras presentes nos eluidos de gera-

dores de 16,5 GBq 39

VIII- Impurezas • eirissoras presentes nos eluidos de gera

dores de 27,75 GBq 39

IX - Impurezas \ emissoras presentes nos eluidos de gera

dores de 37 ,0 GBq 40

X - Impurezas ' emissoras presentes nos eluidos de oera

dores de 46,25 GBq 41

XI - Eficiência de eluição 43

XII - Efeito ca radiólise sobre o rendimento de eluiçâo ea pureza radioqulmica 46

XIII- pK da* soluções de Na 'TcOj obtidas dos geradoresIPEN-TEC 47

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FIGURASpág.

1 - Esquema de decaimento radioativo de Mo- Tc 4

2 - Curv* de crescimento e decaimento do par Mo- "'Tc ... 18

3 - Esquema de uir. gerador IPEN-TEC 20

4 - Vista ent corte de um gerador IPEN-TEC 20

5 - Curva de calibração para determinação do teor de alumí-nio eiti soluções de pertecnetatc de sódio obtidas de geradores IPEN-TEC 32

6 - Curva de eluição de um gerador IPEN-TEC 49

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GERADOR DE 99Mo - 9 9 mTc - ESTUDO DE SEÜ DESEMPENHOE QUALIDADE

MARIA ELIZABETH DIAS ACAP.

RESUMO

Neste trabalho, analisa-se o desempenhe aos çeraâcres de Mo-^9ir"Tc produzidos no IPEN-CKEN/SP beir como a qualiõade de seus eluicos.

Estudais-se os parâmetros seguintes: eficiência deeluição, purezas química, radioquimica, radionuclidea e microbiológica e pH dos eluicos.

Os valores obtidos na determinação de eficiência deeluição, encontrar-se entre 64,7 e 96,5%.

A radioatividade devido ao ion pertecnetato nas soluções estudadas é superior a 97,5%.

C teor de aluir.ir.ic nos eluicos determinadc por espertroíotometria é inferior & 2,5 wç/ir.l e o pK dos eluídos encortra-se entre 4,5 e 5,1.

Ka determinação das impurezas radioativas nos eluidos obteir-se cerca de 10-3K3C

9%to/MBç9*^c e IO-SKBC^U/MSO?^ Tcno momento ca eluição. butras impurezas radioativas t eirisscras estâc presentes na orâer de 1C~^Khc/KBc^^7c.

Os eluicos são estáveis e livres de piroçênios.

A partir dos res-ltaáos obtidos neste trabalho,pode-

se afirmar que o gerador IPEK-TEC ê uir.a fonte confiável de

^""Ic - pertecnetato de boa qualidade.

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9 9 Mo - 9 9 l R T c GENERATOR - STUDY OF THEIR PERFORMANCE

AND QUALITY

MARIA ELIZABETH DI«S ACAR

ABSTRACT

In this work the performance of the Mo - 'Tcgenerators produced at IPEK-CKEK/SF as well as the quality ofthe eluted solutions were analysed.

The following parameters were studied: elutior.efficiency, chemical, radiochemical, raâionucliãic ancmicrobiological purities and pK of the eluates.

The 99lrtc yield ranged from 84,7 to 96,5%.

The radioactivity due to the pertechnetate ion in thestudied solutions was higher than 97,5%.

The aluir.inuir. content in eluates, determined byspectrophotometry, was lower than 2,5 we/mi and the pK ofthe solutions between 4,5 and 5,1.

Radioactive impurities of the order of 10~3KBq"9Mo /MBc99rr"Tc and 10"5KBç13lI/MSç 9&IrTc were found ir. the eluatesat the time of elution. Other > emitting radioactive impuritieswere of order of 10"3 KBq/MBg 9&irTc.

The eluates were sterile and pyrogen-free.

From the results obtained in this work one can state

that the IPEN-TEC generator is a reliable source of good

quality "'Tc-pertechnetate.

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.1.

CAPITULO 1

INTRODUÇÃO

1.1. TECKÊCIO: HISTÓRICO

Quando em 1871 o químico russo Mendeleev ordenou,em umatabela, os elementos químicos até entêo conhecidos, deixou vários espaços vazios predizendo que no futuro, e descoberta denovos elementos preencheria tais lacunas. Urr. dos elementos correspondia ac ãe número atômico 43 e sua descoberta se deu eir.*937, pelos físicos italianos Perrier e Segré ' ' como consequêncie âirete âo use co ciclotron pele irradiação de roo libdenio cor deuterons por reações do tipo Mc (c,n).

Eir 1946, Perrier e Segré propuser an. o nome tecnécio,coir.

o símbolo Tc, para o elemento 43. 0 nome tecnêcic deriva da pe

lavra grega que significa artificial, porque este foi o primeiro elemento produzido artificialmente.

Atualmente, são conhecidos 21 isótopos de teenécio, tedos radioativos e embora somente o Tc seja rotineiramente

C~rr-

entpreçacc eit. meõicina nuclear, alguns trabalhos cor 1c (K d)e 95irTc *60 c) forair. propos tos ( 2 9 ' 5 1 ' .

Na Tabela I , encontrara-se os isótopos do tecnêcic beircomo aloumas de suas característ icas.

1 . 2 . TECKÊCIO: PROPRIEDADES

0 teenécio pertence ao subgrupo VII B do sisteir.a periódico dos elementos e está situado entre o manganês e o rênio.

Seu comportamento químico é mais semelhante ao do rêniodo que ao do manganês, apresentando estados de oxidação que vão

(27 29) «

de -1 a *1 ' . Destes, os mais estáveis eir. solução aquosatâo os estados +7 e +4, sendo que o primeiro, o jnais estáveldos dois, é característico do teenécio no ícn pertecnetato(TcOj) que se forma pela oxidação direta de teenécio pelo oxi

(1 €) ^gênio e outros oxidantes .

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.2.

TABELA I - Isôtopos âo Tecnecio <59)

Isótopo Meia-Vida Tipo de

decaimento

Preparação

92Tc

93Tc

94Tc

95TC

9€TC

97n,

97Tc

9 ÊTc

•> - ^ c

o o" T c

10CTc

101Tc

102Tc

102Tc

i 4,3 mini

43,5 min

' 2,75 h

| 53 min

60 d

20,0 h

51,5 min

4,20 c

91 d

2,6x10€a

1,5x106a

£,02 r

2,15y.iC5a

. 15,6 s

14,0 n.in

4,5 min

\ 5 s

£*, C E .

T.I.60%,CE. 20%

CE.88%, f* 12%

6* 75%, CE.25%

C.E.96V, T.I.3%

CE.

T.I.

CE.

T.I.

CE.

92

92

Ho

Mc (õ,n)

92Mo (d,n)

iz (p,n)

96'Mo (p,n)

97Mc (p,n)

filhe co 97Ru

9EMc (p,n)

^ - o c

f - ir.r cc "'y.zfilho co 5 5 rTc

fissãc

c (p,n)

fissão

fissão

103Tc

10<Tc

1 O 5TC

1 O 7TC

1,2 min

18 min

10 min

< 1,5 min

rr6"

f"

fissão

fissão

fissão

fissão

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. 3 .

Os estados de oxidacão remanescentes são encontrados so«ente na forma de vários compostos complexos. Compostos de tecnècio em estados de oxidaçâo menores do que 4 oxidam facilmente e o tecnécio passa para os estados tetra e heptavalente, enquanto que os compostos de tecnécio penta e hexavalente apre

1291 "*sentam tendência a desproporcionar, segundo as reações:

3 Tc*5 - 2 TC*4 • Tc*7

* * - TC*4 + 2 Tc*73 Tc

0 Tc é produto de decaimento radioativo do Mo, por

emissão de partícula t~. Encontra-se nuir. estado energético djl

to metaestável e sua desexciteçãc ocorre por transição isoméri

ca a Tc com a emissão de um foton y principal de 140,5 Kev.

Nesta energia, os fõtons apresentam adequada penetração nos te

cidos e possibilitam uma boa colimação ' . Sue meia-vide

física (6,02 h) e a ausência de emissão t, permitem a adminis-9

tração de atividades altas (da ordem de 10 Bq) atingindo assim taxas altas de contagem seir. que o paciente seja exposto a

doses elevadas de radiação .oc

A radioatividade atribuiê* ac "Tc e irrelevante devidea sua meia-vida f ís ica longa de 2,14x10" anos. Assim, 1 Khq de

T —c 9°Tc produz por decaimento somente 3,3x10 KBç de Tc (oumCi 99lrTc produ2 3r3x10*9 mCi 9 9 T O ( 4 3 Í

A figora 1 mostra o> esquema de decsirBnto de par MD - Tc.

1 . 3 . /-PLICAÇÕES DO 9 9 l t lTc

As aplicações do Tc podem ser divididas em dois crupos, dependendo da forma química que é administrado: na formade pertecnetato (TcO~) ou em seus estados de oxidação inferiores incorporado a compostos orgânicos e inorgânicos.

Quando Tc é administrado como pertecnetaco, ele écaptado por quase todos os tecidos do corpo. Entretanto, maior s quantidades de tecnécio, quando comparadas a outros órgãos,

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.4.

H4L76 KeV

1004.07

920.56

761.6

671.6

509.12

IB1.090

142.66

140.606

44Ru (e»tdvel)

FIGURA 1 - Esquema de decaimento radioativo de

" M O - " * T C ( 3 9 > .

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.5.

são encontradas no sistema gastrointestinal» no sanou», glân-dulas salivares, plexus coróide e particularmente na glândulatireóiâe (13 a 24% da atividade injetada)l29í.

Biologicamente, o Ion pertecneteto, se comporte denane ire similar ao ion iodeto, porém sua utilização em estudos da tireôide fornece informações apenas sobre localização,forma e volume da glândula uma vez que o ^"c nâo é metabolizado por esse órgão.

Atualmente, os métodos mais comuns de preparação decompostos marcados come tecnécio-99m, empregados em MedicinaNuclear, prevêem como primeira fase, a reôução do Tc (VII) emsolução ttquosa, a um ou meie estados de oxidaçãc inferiorescompreendidos entre III e VI. Poder. »cr empregados os seguirtes redutores:

Cloreto férrico • ácido ascórbice, sulfato ferroso, ácido cioridrico concentrado, boridreto de sódio (Ne BH^) e cloreto estanoso, sendo este último o mais utilizadoO6,59),

As excelentes propriedades nucleares do ^Tc, bemcome sua capacidade de se combinar cor outras rclécul&s quanãc norestad? cs oxídação inferior, ter concur ide â urra busca por outros compostos químicos e complexos de teenécie cor diferen-tes comportamentos biológicos.

99rAlguns compostos marcados coir. "Tc mais freqüente -mente usados, são apresentados na Tabela II.

1.4. MÉTODOS DE OBTENÇÃO DE 95Mo

0 Mo pode ser produzido por três processos essencjlalmente diferentes. Os mais empregados são realizados em reatores nucleares pela ativação do molibdênio (natural ou enríquecido em ^^Ko) com neutrons ou pel? fissão do Urânio - 235(29,42,43,51)

0 outro processo é realizado em *45*

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. 6 .

TABELA II - Radiofâzwacos «arcados cor.aplicações.

e suas

Pertecnetato de sódio - 99*Tc Estudos dinâmicos cardíacos

Localização de tumor cere -

br.l"9>

Cintiloorafia do cérebro, da

tireôide e de glândulas sali

vares<3>.

(3)

Ácido dietilenotria^.inopenta- Cintiloçrafia de cérebro e

dos pulmões(3'€>cétice - 99lrTc

Estudos cinâr.icoi dos rirs (3)

Ácido 2,3 - dinercaptosuecinico ÍDKSA) - 99frTc

Glucoheptonato de sóãio- TcCintiloarefie renal

(3.6)

Soro albuirina huir-ane - " Tc

Cintilooraíia da placenta ,

pool sanouineo cardíaco, es

tuõos circulatórios, ceter-

Kinação de volur.e sançuínec,

cisternocrafia e ventriculc

crafia(3"'32).

99irTc Estudes circulatórios(trorc-

bose) ( 1 3' 5 7 ).

Macroagregado de soro albun.i-na humana - ^Tc

Cintiloçrafia do pulmão' '

Kicroagreoado de soro albuxni- |na hurcana - ^Tc 'Colóide de oxido de estanho - j99nsTcEnxofre coloidal - v* TcCompl.fitatodnositol hexafosfato) - Sn - 99lnTc

Cintiloorafia de ficado, baço e medula óssea < 3 ' 3 3 3 7 T

cont . , .

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. 7 ,

Oilulas sanguimas lhas - Cintilograii« do baço (21)

Pi rofos fatos - 9ftBTc

Poli f os fatos - "*Tc

Mctitenoaifosfonato

(MDP -

Cintiloçr«fi«

Ãcicc K-<2,6 - ôinctilfcnU

car barco ílH*til) - iRinodiac*

tico (HIDA) - 9teTc « t«us

derivados

Piridoxilidcnoçlutanato IPG)-

; Aocntcs hepatobiliares (3 )

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1.4.1. ATIVAÇÃO DO MOUBD&KIO ~ »t

*8Mo

99 9fiO Ho f o n a - s e pe la at ivação d* Mo segundo a reação

fn,>> 99Mo.

Os Bateriais mais xrequentestente usados coato alvo são:•olibdénio a t t á l i c o 0 1 ' 2 9 ' 3 0 ' 3 6 * • triôxido d* aolibãênio,OI ,29,43,36) e | k b c r a alguns pesquisadores tenham utilizado omolibcatc de a«ônio< 3 4 ) .

Ouando o alve de Mo é irradiado e s reator , soawntc u»aporeãc extremamente pequena de Mc ê convertida e s Mc radioat ivo pela reação fn , \ ) . Portanto, a atividade especifica def*Mc ê baixa l<10Ci ç^Mc ou «370 CBq e^Ko)*11*.

99

Pode-se obter Mc de atividade específica Kais eleva-da cor a utilização de alvos enriquecidos isotopicanente eir9SHo e altos fluxos de neutrons <-10 U n/cr2.S) (11>.

Ko caso de ativação COK neutrons, a exioência de precessaeiento pós irradiação é ninima e somente pequenas quanti-dades de rejeito radioativo são produzidos.

1.4.2. FISSÃO DC ÜRÃ-KIO-225

Kolibâér.io-9$ ê taribén. uir. produto de fissão de urinic2 35 99

de acorde coir. a reação * J SU ln,f) "Mo. Este ê favorecida peIa alta secção de choque de fissão do Urãnio-235 (c,*580*8b )I3B1 95 *"

', e pele alto rendimento de fissão de Mo, aproxiaaâamen

te 6%, resultando uir, produto coir. atividade especifica elevaceí>10* Ci <r' Mc ou 37 x 10' GBq Ç* 1 K o ) < n ) . Apesar disso, o99Ko rio é livre de carregador, outros isótopos de Mo sãc tairbin. formados na fissão: 97Mo, 96Mo, 100Mo, todos estáveis.

Os compostos de urânio mais usados como alvo são: óxídos, lioas Al-U e urânio metálico n 1' 3 0 ).

As dificuldades práticas associadas com a produção de99Mo por fissão, estão no custo do processo, uma vez que hánecessidade de instalações complexas e uir. procedimento elabo-rado além de extremo cuidado para evitar contaminação do pro

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duto cost outros produtos de f i s são e cost radionuclldeos transurãnicos * emissores altavente t ó x i c o s .

O custo de produção de 37 HBq (1 wCi) de 99Ho por f i ssão pode ser siais do que quatro v i s e s o custo de 3? KBq d*WHo obtido pela reaçãc Ir, ^ J 1 1 0 ' 1 1 1 .

1 . 4 . 3 . OBTENÇÃO ER CÍCUftK»

Beaver c Bupf estudara* * possibi l idade de produçãop pçde Kc e ^Tc e» ciclotron utilizandc alvos isotopicaoente

100100enriquecidos e* Ho por «eio de reações

Cr.

10CMc l p P

Os resultados obtidos nostraram que cor alvos de 1 Moenriquecido! eir. 97,4%, protons de 22 Kev c ur.e corrente de455 uÀ, poãeriaR c produzidos 18,5 GBq/h 99Kc (500 vCi/h) e555 GSq/h 5 f oTc (*5 Ci/hi .

Esse processe representa apenas uir.a a l ternat iva para99

prep&ra;ac âe Mc, senóc que seu custe e elevado e o renáimer,oc *

to de "Mo muito baixo.

1.5. MÉTODOS DE SEPARAÇÃO DE 9 9 rTc DO 95Mo

Sublimaçio, extração l iquido-l iquido e cromatoorafia sãcos três métodos mais empregados para separar " T c do Mo ' .

, 990 gerador cromatografico uti l izando Mo de f i s s ã o , e a versãoir.ais usual, porque é portát i l , simples de operar, o perf i l deeluiçâc é excelente e o 'Tc obtido possui a l ta concentraçãoradioat iva.

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.10.

1.5.1. SUBLXIIACKO DO MEPTÕXIDO DC TtCKtCIO

O desenvolvimento testa técnica fundaawnte-se no treb*lhc de Perrier c Seçrê . que descreve «s&a separação d**Kc • "^Tc, baseada nas diferentes vclatilidadas d« seus õx%

dos, particularmente trióxido de nolibdênio «te O3) e heptõxido de tecnêcio (TC2O7), usa vex que, o dioxide de tecnêcioÍTcO2» ê pouco volátil

<2f-58).

Ho sistese desenvolvido pela "Australian Atomic BtereyCoKTissior.", Ko03 irradiade ê colocado nc interior de UE tuboe aouecidc a BS0°C sob us fluxo de oxieêr.io. A salda deste tube «copiasse a u* filtro porosc seeuido de ut coná«r.saâor.

0 99B!TC. separado de H0O3 fundide, é conáensaãc cretosado cs scluçie fisiolôeica (KaCl 0,9%).

Qualquer i^ureza de aolibdênio arrastada, é retidano filtre qot é mantido numa temperatura entre a temperaturade aquecinente do forno e a de ebulição de IC2O7, o que asseoura que a contaminação radionuclidea mais provável, 9*Kc, seja rantida na faixa d« IO*3 a IO"4! da atividade total<*»*>.

h vantager dessa técnica inclui a pcssifcilidade dese obter TcG^ de ativicaãc especifica £lt£ cor c use ãt rociijcâénic natural irradiado de atividade especifica baixa, a ler: deque o alvo nãc precisa ser processado podendo entãc ser re-irradiado < " ^ > .

h operação deste sistema eir. ternos de complexidadeé interir.eciária entre a extração liçuico-liçuidc e as colunas cronatooráficas. A maior desvantagem é o baixo rendimentode separação do 99lrTc (^ 251) í9'31 '58).

Estudos recentes realizados por Zsink*,levarair-no aodesenvolvimento de urr. oerador portátil e recarreçável,baseadona técnica de sublimaçâo, que supera alouns dos problemas oriçinais<10>.

Neste oerador, o alvo irradiado de trióxido de molibdênio foi substituído por molibdato de titânio. A temperaturade sublimação foi reduzida para 390°C e o rendimento de separação alcançou 50-60%. A operação do oerador foi simplificada

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.11.

por autoataçãb.

Este eerador representa una alternativa futureter.te ne obtenção de ^^c pare países que não dispõe de **Hcée fissãc.

1.5.2. EXTRAÇÃO

A extreçio do teenécio tec sido estudada por diversos autores, entre e l e s : Cerlit125* e Weyú c Larson*7>. Essespesquisadores observara* que hê ust çrande número de siste&asoreâr.icos que podes ser usados para extrair tecnêcio,por exespio e leocis , cetonas, piridina c derivados. Entretanto,»elhcres resultados são obtidos, quando se separa pertecnetato desoluções alcalinas de atolibdsto, usando-s« atetil e t i l cetonaIKEK) cosw agente extrator.

A aplicação dessa técnica de obtenção de "*Tc parause xaédico realiza-se da seguinte Kane ira: A solução aquoscde Bolibdato é colocada es contatio cost certo volume de HEXsot açitaçãc. Apôs separação das fases, a cairaée orçânica contenéc ""Tc é percolada por una coluna âe alumina para elisti-

ocntçaw de qualquer trace at. base e òc • *'Kt que Evertu&imenrepossair estar presentes. A fase orçinice é er.tâc levada a secure e o resíduo contende Tc é retonacc cor. soluçic f i s io -lógica. Ka etapa de evaporação, verificarr.-se perdas de 5 a

Come c Tc ê extraído somente nc estaâc de oxidação heptavalente, são usados agentes oxióantes como H,o, eBr2 para melhorar a eficiência de extração .

A vantagem dessa técnica de separação ê a de poseíbilitar a obtenção de altas concentrações de 99ir.Tc a partir de" M O de atividade especifica baixa(1 "• »36).

As desvantagens principais são: difícil operação dosistema, possibilidade de contaminação do 99irTc com produtospirogénios da decomposição da MEX e risco de fogo pelos vapores de MEK<11).

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.12.

Ufca fona de evitar a etapa de evaporação foi apre -

tentada por Tachiaxmi e col que recuperara» "*Tc direta

•ente de » i coluna de alucina carregada cos a fase orgânica,

pela eluição coei solução salina.

C custo do 99sTc produzido por essa técnica é cerca

da stetade do custo de produção deste radioisótopo por meio de

geradores crosatofráficos(1°•11*.

1.5.3. SEPARAÇÃO EK COLUNA CRQKATOGRA5ICA

Baseia-se na diference entre cs coeficientes de dis-

tribui çãc dos ânions stclibõatc e pertecnetatc er suportes ace

cuadcs<->. Esses suportes deveir possuir propriedades de adsor

çic fortes e seletivas alén. de pureza e estabilidade ee rela

çãc a substâncias çuÍKices utilizadas no processe.

Geralmente o pai, Ho, e adsorvide er. determinado su

porte (aluitine, oxido de ferro, oxido de zircônic hidratado ,

dióxido de manganês) do qual o filho 99KTc ê eluido pela pas

saoes; de UK eluer.te adequado pele coluna.

A «taicr var.tareir desse sisters é e de possifciliter c

use ôe racioisetopos de ateie vid= c^rzã. er locais efastaõos

dos centros produtores.

A atividade especifica cc '**Kc deternina a quantida-

de ce adsorvedor necessária para fixer uita caóe atividade ne

ecluna; quanto aaenor a .atividade especifica de "Kc, ícais ac

aorvedor é necessário, h quantióaõe ce adsorvecor, deterir.ina c

volume de eluente necessário para ur.» eluiçâo quantitative do5&n"Ic; quanto mais adsorvedor Rei or o volume de eluer.te neces

00 ™

sário. Assiir,, a atividade especifica do Ho deteritina direta

mente a concentração radioativa da solução de pertecnetatc

Por causa da demanda por çeradores cear atividades ca

da vez mais elevadas e por soluções de TcO^ de altas concen

trações radioativas, a maioria dos fabricantes optou por(n,f)

"no de atividade especifica elevada. Entretanto,problemas de

custos e de disposição de rejeitos radioativos, come tratado

e*. 1,4, tem elevado â pesquisa de outros tipos de geradores.

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.13.

1.5.4. GERADOR GEL

O gerador gel representa uma alternativa simples aos

métodos jâ existentes de produção de 99nTc.

O gerador utilize CORO leito, um gel insolúvel de mo

libeato de zircônio preparaão • partir de molibdênio-99 produ

tido por ativação con neutrons.

0 alvo de oxido de molibdênio (Ho03) irradiado é dis

soivide er; meio alcalino e após acidificacão ocorre precipita

çâo de molibeato de zircônio pela adição de nitrate de zirce

nic ê soluçãc. Após filtrtçãc e secaçem, o material, er. cont£

to cor. a água, fragmenta-st er pequenas partículas<12).

Este técnica evite OE problemas associados ao niolib-

dênio obtido a partir da fissão do urâr.io e ainda m&r.téir, as

características de qualidade das soluções de pertecnetato ofc

tidas de geradores cromatoçráficos de fissão.

A Tabela III coir.p&rs os. vários tipos de geradores de

acordo coiti alguns critérios.

i.€. GEFADOFis CE

1.6.1. PRINCÍPIOS

ttr, oerador de radiosótopos é uir sistema constituído

por dois radionuclideos, ur deles, de meia-vida longa (pií)oe

ra por decaimento o outre ot i&sít vida curta (filhe). A ativ£

cade do filho cresce em funçâc do tempo até atinçir uir. valor

máximo, a partir do qual estabelece-se o eçuilífcric radioati-

vo transiente e as atividades tanto do pai como do filho de

caem com a meia vida do racionuclídeo pai.Uma vez separado do

sistema, a atividade do filho decai com a sua própria meia-vi

da.

l*r gerador, censitte essencialmente de uma coluna de

vidro ou plástico, tampada, contendo no seu interior um supor

te de alta pureza no qual certo volume do pai é adsorvido. Eis

ta coluna • colocada no interior de uma blindagem de chumbo e

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ruuturvMdu UtiJMputénci*

«wntwr-u*>

uno futuro

Gerador d« Hubli»«e«o d«»m»volvidu por

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.15.

a separação do filho se faz pela passagem de uir. eluente espe-

cifico pela coluna.

üir. gerador de raâioisotopos deve preencher certos cri

têrios básicos para que seu aproveitamento seja satisfatório.

Deve ser âe fácil operação e a radiação emitida deve ser ade

quadantente blindada. 0 raòioisótopo filho obtido deve apresen

tar alta pureza tanto em relação a contaminantes estáveis co

no radioativos em todas as eluições durante toda a vide útil

do gerador. O produto deve estar nume forms química adequada

par& use, que necessite o mínimo de processamento físico ou

químico posterior. Finalmente, o rendimento radioativo do pro

duto filho durante cada eluição deve ser razoavelmente alto.

Ainda, o sistema deve possibilitar ume separação rápida e re

petiõa do nuclídeo filhe sem que haja destruição de próprio

sistema.

Além de possibilitar a utilização de raâioisotopos de

meia-viãê curta er. locais afastados dos centros de produção ,

este sistema é de fácil operação,* constitui fonte contínua do

raâioisotopos âe meia-via curta dentro do laboratório de usuá

rio e produz em geral raâioisotopos de atividade específica

elevada<31>.

1.6.2. EQUILÍBRIO RADIOATIVO

Consideremos uir. racionuclícec (') que decai para c

racionuclídeo (2) que por sua vez dá orioen. a (3) que í está

vei.

(D •* (2) -

pai filho

O núroero de átomos do radionuclideo filho no tempo t,

K2(t), pode ser obtido pela relação Í23^31>,

K2(t> - —ii N° [e-)jt - •-'**) • Nf e- > J t (I)> ; - > l

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.16.

sendo N° e Kj respectivamente, o nÇ de átomos do pai e do fílho no tempo t«0 e À; e >: respectivamente, as constantes dedesintegração do pai e do f i lho.

A atividade do filho no tempo t , A~(t) é dada por:

»O . « . ~ * i t - > . : t , , o - > : t Í T T »A. i e - e ] • A- e (II)

onde A° e A°, são respectivamente as atividades do pai e do

filho quando t«C.

A figure abaixo representa o esquema de decaimento

do sistema 9SMo : 99nTc : 99Tc : 95Ru con es respectivas

meias-vicas e fatores de desintegração

12,6%

(t1 /2«66h) (t1/2=6,02M (t1/2=2,i4>:10£a) (estável)

QO Q Qfr

Para 'Mc e Tc os valores das constantes de decajimerco sâc t t i s que ur estaco ôe equiiitric transier.ce será estabelecióo após a atividade do "ffTc atingir urr valer máximo.

Entretanto, a atividade de " Tc nunca será superiora atividade do Mo porque somente 87,4% das desintegrações do99Mo resultam, em 99irTc.

0 tempo necessário para que seja atingido c ecuil íbrio, te , obtido pela diferenciação da relação anterior consi^derando-se A? • 0, é dado por:

te - tn —L-> i . >. j > :

Se os valores de >i e >; são substituídos na equivalênciatem-se te<23 h.

As curvas de decaimento e crescimento de sistema^ Mo : 99irTc são mostradas na figura 2 onde a curva pontilht-

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.17.

da apresenta o caso onde 1001 do pai decai para o filho.

1.6.3. GERADOR DE 99Mo - 9 9 nTc.

QGfp

O primeiro gerador de Tc foi desenvolvido no

Brookhaven National Laboratory (BNL) eir. 1957 e vários anos fo

rant gastos na tentativa de convencer a classe médica do po -

tencial de utilização do 99nsTC<8-44>.

Somente err. 1961, quando o Argonne Cancer Research

Hospital adquiriu seu primeiro gerador de Tc, várias ou

trás instituições iniciarair. a utilização deste radionuclideo

que se tornou rotineire e partir do final dos anos 60,experji

mentanõo desde então urr. crescimento exponencial.QQ«r

Atualmente, o Tc é o radionuclideo mais freqüen-

temente usaãc err. medicina nuclear, sendo que essa superiori-

dade e diretamente atribuída, aléir de sues excelentes proprie

dades físicas, à concepção e desenvolvimento do gerador de

Mo - 99lr'Tc no BNL. Sen» este, o pronto aproveitamento do

n £ 0 teria se tornado realidade.

Att '$£'• c T : utilizadc n: Erasil era obticc ce

geradores importados. A partir de junhc cesse ano teve iní-

cio a produção rotineira de oeradores de " M c - Tc no Ins-

tituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares - Comissão Nacio

nal de Energia Nuclear - SP, cor. tecnoloçit própria. Atual -

mente, sãc produzidos cerca de 28C geradores mensais, com ura

ativicaóe total cístribuidê de 7400 GBq Mc (20C Ci) , sendo

o IPEN-CNEN/SP o único fornecedor de oeradores de Tc para

todo o pais.

1.6.4. GERADOR DE 99Mo - 99lrTc PRODUZIDO NO IPEN - GERADOR

IPEN-TEC

0 gerador de Tc é preparado no IPEN-CNEN/SP, a

partir de Mo de fissão importado da "Atomic Energy of Can»,

da Ltd", com as seguintes especificações:

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.18.

24 48 72

Tempo (h)

FIGURA 2 - Curva de crescimento e decaimento do par

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.19.

99Forma química: Ho como ntolibdato de sódio

Atividade especifica: seir carregador (>1000 Ci/o Mo)

Pureza raôionuclidea:

emissores > 1 3 1I < 5 x 10~2 KBq/MBq 99Mo

lu>JRu< 5 x 10 * KBq/MBq **Mo

1 3 2Te < 5 x 10"2 KBq/MBq 99Mo

outros > (excluirão o 99irkTc) < 5 x IO"2 KBq/KEq 9SKc

emissores í Ê9Sr < 6 x 10~4 KBq/MBc 99Ko

50Sr < 1,5 x 10"5 K&q/KBq 99Mo

emissores a 1 x 10~7 KBq/KBq 99Mo

99O Mo e acsorvido eir. coluria de alumina calcinada a

1000°C e o ^Í^Tc produzido pelo decaimento radioativo do

é eluido coir. 6 ml de solução de KaCl 0,9% estéril, na formagc

de pertecnetatc ce soc i c . A st luçsc c-: Mc € as coluna? cealurr-ina sâc e s ter i l i zadas separasarcer.te.

A fioura 3 mostra o esquema de oeracor IPEN-TEC e afigura 4 apresenta uir. v i s ta em corte .

I

1.7. OBJETIVO

C desempenho e a qualidade dos geradores, sâo fato

res importantes e devem ser investigados uma vez que suas ca

racteristicaE/ devem estar de acoróc COR OS critérios estabe-

lecidos pelas farmacopéias, assegurando uso satisfatório do

produto para a finalidade a que se destina e principalmente a

inocuidade do paciente.

Este trabalho apresenta um estudo da eficiência de

•luição, dos níveis de contaminação radionuclídea, química e

biológica, bem como da pureza radioquímica e do pK dos êluido?

dos geradores IPEN-TEC.

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.20,

FIGURA 3 - Esquema de um gerador IPEN-TEC.

FIGURA 4 - Vista em corte deum gerador IPEN-TEC

Descrição do gerador (Figura 3)

1. Frasco eluente2. Conexão para agulha3. Mangueira plástica4. Tubo de aço inox5. Coluna de vidro6. Tampas de polipropileno7. Blindagem de chumbo (espessura: 5cm)8. Frasco coletor9. Blindagem de chumbo (espessura: 6 mm)

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.21.

CAPITULO 2

PARÂMETROS DE CONTROLE DE QUALIDADE DO GERADOR DE 99Mc-99ttTc

O controle de qualidade cos geradores de Mo- ffiTc

ê feito nos eluidos e ainda pelo rendimento e perfil de elui

ção.

0 controle é ume fase extremamente importante no

processo de produção e envolve ensaios químicos, fisicoquiir.i

cos, radioativos, radioguisiicos e microbiológicos que deter-

minam se os geradores podem ou não atuar como uma fonte con

fiável de 99lrTc 0".4

2.1. PUREZA QUÍMICA

A pureza química pode ser definida como & fração da

massa total presente numa forma química especificada, não re

lacionada ao radioisõtopo de interesse.

A solução de Tc eluida, pode conter certas impu-

rezas químicas, originadas tanto do leito do gerador como do

eiuer.te, que podem ter ur. efeitc prejudicial sobre as apücs

ções clínicas desse racionuclídec.

Ne caso de geradores que utilizam, como suporte a

alumina (A12C-,), a contaminação química que freqüentemente

está presente noe eluiâos é o alur.ínic.

Algumas das causas cué prcvocair. essa contar.inaçãc

são:

- Presença de partículas finas: A alvura na como recebida dos

fornecedores, contém partículas finas que devem ser elimi-

nadas por meio de um sistema de peneiras para seleção da

granulometria adequada. Posteriormente, a alumina deve ser

lavada com água destilada, seguindo-se então a separação

das partículas indesejadas, usando-se o método de decanta-

ção.

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.22.

- Tratamento ácido da alumina: Cation; alumínio são formados

durante o condicionamento de alumina eir pH adequado e na

adsorção do molibdênio, quando o leito de alumina ê subme-

tido a um meie fortemente ácido. Embora esses cãtions se

jair. praticamente removidos pela lavaoeir. realizada apôs o99

carregamento do geracor com Ko, um resíduo, cuja quanti-

dade depende da extensão do processo de lavagem, pode ain

da ser detectado.

0 possível efeito danoso do Al nos eluidos de oe

redores, tem sido discutido na literatura.

Ke inste in e Smoak relatarair que £ marcação de

eritrôcitos "in vitre* cor Tc é afetada por J-l* presente

nos eluidcs de geradores; eles observarair que a açlutinaçãc

de células vermelhas tambeir. ocorria cor. concentrações de í3*-

tão baixas quanto 5 uç/ml.

Chaudhuri observou alteração m distribuição bi

olóçica de Tc-MDP (ácido petilenoàifosfônico) usaão pa

ra mapeamento ósseo; quando esse foi preparado na presença

de 5C ,ç de Al* . A presença de Al provocou uir in.açeir. he

pátiCE, prejudicance a análise de local àe interesse.

ETÍ estudo posterior c autor verificou cue e rces

me alteração ocorria coir soluções de pertecnetatc contenóo

de 2 a 2,5 ug Ai/rcl.

Shukla e coi verificarair. casos de reáuçac na

captação do íon pertecnetato pele tireóide device l presença

óe Al** nas soluções iróezadas, er concentrações superiores a 4 vq/nl.

Outras impurezas aléir. do Al podeiT: ser introcuzidas

quando aditivos são incorporados ao leito de alumina con o

objetivo de elevar a eficiência de eluição.

Agentes oxidantes e "scavengers" (captadores)adicio

nados ao eluente para evitar os efeitos dos elétrons solvata

dos, produtos de radiólise, devem também ser vistos como

contairinantes potenciais.

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.23.

2.2. PUREZA RADIOQUÍKICA

Define-se a pureza radioquimica de um materiel re

dioativo, como o percentual da atividaâe total devido ao ra

dionuclideo considerado, presente na forme química especifi-

cada.

No caso de geradores de "'Tc, a forma química pre

dominante nc eluido, é o pertecnetatc (Tc4 ).

Entretanto, o ion TcCK pode ser reduzido, por exeir-

plo, por raciólise e estados de oxidaçãc inferiores c que po

de tornar o produto insatisfatório pare fins de diagnóstico.

Veseiy and Cifka ' observaram que a distribuição

biológica do Tc (IV) difere marcadamente quando comparada com

o pertecnetato. As maiores diferenças forair. observadas no es

tômaço e nos rins. Porém, ^Tc em estados de oxidaçâc infe

riores sâc firmemente ligados a alumina , assim, reações

de redução na coluna resultarão na diminuiçãc da eficiência

de eluição mas não em queda da pureza radioquircica.

2.5. PUREZ;. RADIONUCLlDEA

A pureza raôionuclidea é definida cone a fração ca

atividaâe total çue está presente na forma de radionuclídec

especificado.

°9irUrr.a ess principais vantagens co emprego de Tc eir

meàicina nuclear é a exposição mínima âc paciente e radiaçâc,

mesmo quando atividades elevadas são administradas. A presen

ça de outros radionuclídeos em soluções de pertecnetatc pode

provocar o aumento ô& dose de radiação a níveis inaceitáveis;

assim é importante que os limites sobre a natureza e quanti-

dade de tais impurezas sejam observados.

A literatura contêm um grande número de trabalhos se

bre impurezas radionuclideas encontradas em soluções de per

tecnetato eluidas de geradores cromatoçráfico«n6/22/36/54'^5)

Nessas soluções, a contaminação mais provável é de

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.24.

go

vido ao pai Mo, cujo processo de produção determina a natu

reza dos demais contaminantes.99Eir. geradores produzidos com Ko ce fissão, outros

produtos de fissão e elementos transurãnicos o emissores pc

der. estar presentes <235U, 236U, 2 3 &Pu).nn

Além do Mc, outros raâionucliõeos > emissores co

mo: 1 3 1 I , 1 3 2I, 103*u. 137Cs. 106Ru, 95Zr - 95Nb podem se7

encontrados nos eluióos. Das impurezas racionuclideas í emisC A «ft "•

sores destacam-se o Sr e Sr.

Algumas das possíveis causes de contaminação cor

produtos de fissão são \ *ocedimentos de separação inadecua -

dos usaãos na obtenção de ~Mc (

rador durante a sua preparação.

9Cdos usaãos na obtenção de ~Mc e lav age ir insuficiente do

A contaminação án eluido com " Ko pode ser atribui

da a uir. esgotamento da capacidade de troca da alumina porém,"99no case de Mc obtido na fissão, praticamente livre de car

regador, este fato não constitui, um grande problema.

Tanto o pK de condicionamento de alumina como o pK

de carga também podem provocar a contaminação do eluido com90 ' oçMc. A eluir.infe, contende o "Mc aeservide , çuance submetida

a uir meie ácice forme câtions Ai + " que sãc eiuidos juntamer

te coir o Kc contairánandc as soluções de pertecnetato, üir.e

elevação do pH provocada por exemplo por eluições excessivas9C

pode provocar desorpçao do 'Mo.

Há aince c risce de formação de canais preferen -

ciais quando o leito é perturbado ou mesme colocado nc int£

rior ca colune de vidro de fonr>a incorreta.

2.4. EFICIÊNCIA DE ELUIÇAO OV REM)r®vTO DE ELÜIÇAO

A eficiência de eluição de um gerador pode ser £

nida como a proporção de teenécio - 99m, presente no sistema,

que é separada durante o processo de eluição. £ geralmente ex

pressa em porcentagem.

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.25.

Na prática, a atividade do tecnécáo - 99* separada é

freqüentemente menor do que aquele calculada, para u» dado

intervalo de tempo, a partir de atividade de KG carga.

A principal razão para a diminuição da eficiência de

eluição ê a redução do teenécie +7 no lon pertecnetato para

alguir. estado de oxidação inferior nas vizinhanças de 4 ou 5.

Estes dão origem a uma forma insclúvel ou a uma espécie de

carca negativa que se lioa fortemente ã superfície da alumi-na<2,17,35,56,46)

Ter. sido sugerido ' ' '" que as espécies responsa

veis pela redução sâo alguns produtos ca decomposição radieli

ticê ca áçua, átomos de hidrogênio (K.)e elétrons hidratados

(e~ ec), que são reoutores fortes.

Segundo Molinski , compostos orgânicos poder ace-

lerar a redução do ion pertecnetatc induzida pela radiação.

Por essa razão, a solução usada como eluente nãc deve conter

bacteriostáticos como por exemple álcool benziliec.

Boyd verificou que uir grande risco está na cor

tair.inação orgânica proveniente de desinfetantes (etanel, pro

pâiic:.!, czlc. ícicic bexsriCr.Eí e resícu-s cs elásticos et er.b&

lagerr de eluente.

A literatura propõe vários métodos p&re resolver es

se problema, como a adição de captadores ("scavengers") de K.

e e~aq. ac eluente. Os pais usados sãc Ions nitrato, cxiçér.ic

e óxidc r.itroso(11'16).

Outra opção é a adição de agentes oxícantes á solu-

ção salina ou ao adsorvedor como íor.s hipociorite eu cicroira-

to, que re-oxidariam qualquer espécie reduzida ao estaco de

oxidação máximo.

A desvantagem desses procedimentos é a possível con

tair.inação do eluente, pois além da toxidez, poderia haver in

terferência coir. o uso subsequente do eluido, como oxidação in

controlada do redutor (geralmente SnClj), que é adicionado

quando o eluido é usado para marcação de compostos.

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,2€.

Segundo alguns autores* •**•*, • presence de ©xi

gênio ê essencial para »anter-se alta a eficiência de elui

cie. Ao atesse teapo que este pode reaçir diretaaente cost o

teenécio reduzido, seu principal papel é c de captador de

elétrons e «toses de hidrogênio segundo as reações .

Oj • B. •» .H02 oxidantes

Oj * e~eq •» Oj fortes

A presença de âçu* nc interior da coluna ausenta a

possibilidade de redução de ior. pertecnetatc device a reció-

lisc (n»17'4t»53>, senác assir, *uãtcs países coste o Brasil

opt aras. por geradores secos. Meste tipe de gerador, o eluen-

te é totalstente restovido do leito de alumina ac finei de ca

de ciclo de eluiçâo.

Aléit da radiólise, outros fatores cooo problecas »»

cênicos, eluiçio inadequada e pequenc volume do eluido,podes

influenciar a eficiência de eluiçic.

Espaços vazies r.c eclun* c* £lur.ir<«, poder se fer

r.ix curanre esterilização er autoclave ou nc- carresaner.to ooroc.Kc. Keste caso o e.\uent« poce ser canalizado e nas atinçir

toác o tecnêcic durante c eluiçãr.

Pequenos volunics de eluiãc poáeir ocorrer eir alçur.s

geradores comerciais. A eluiçi.c é geralmente realizai* cor.

frascos evacuaóos çue sic- fornecido* pele fabricante cc oer*

dor. Se o vácuo nos frascos for insuficiente ou houver r.á cc

nexãc das agulhas, a eluiçic poáe ser incompleta.

2.S. CONTROLE MICROBIOLÔGICO

2,5.1. ESTERILIDADE

A esterilização implica na destruição, inativaçãoou

remoção de toda forir.a de viôa microbiar.a (bactérias, fungos e

leveduras)I19'5O).

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.27.

A prova de esterilidade tem a finalidade d» verifi-car a presença ou não de microorganismos em todo produto injetável. Este verificação é realizada em meios de cultura es_pacíficos e sob condições favoráveis.

Os ensaios são de alta sensibilidade e dever serrealizados em ambiente estéril.

2.S.2. HROCEKICIDADC

Pirooénios sãc produtos do crescimento e metabolis-mc de ricrooroanismos que quando injetados no homer ou es

ISO)animais, causa* fcipertermie corporal . Os pirooénios sãcproduzidos es. soluções e e* superfícies úmidas, pele cresci-mento de microorganismos, ou sãc introduzidos por sais ouprodutos químicos como ácidos orgânicos, tampões e água quenão tenha side recentemente destilada. Os frascos,vidrarias,tubos plásticos e seringas, não imediatamente secos apes eu

>, podem produzir pirogênio.

A contaminação piroofnica pode ser prevenida p«lcuso de reaoentes puros, secos e soluções esterilizadas looca?£f s.i pr*r»ri;ãt. 1Z,ZÍ i ÍCUJ ceve ser r*c«r.t»r<r..€ dtst.

fç "t i ~l*c* ou vinóft de fraseei, abertos na hora .Sc use .

Vi dois tipos de ansaios que poder, ser utilizados ptrt controle de pirooinios. C primeiro, "in vivo", baseia -sen* aieáida da te^eratura retai de coelhos, 1, 2 e 3 h apósadministração intraveness da substância s ser exasinaáa. Cseounác é uu.» prov* "in vitro* conhecida cose "Lir>ulus test",cujo principie base ia-se na formação de UK oel consistente ,quando certas proteínas de ur lisedo de anebôcitos isoladoide anixais Ksrinhos (lynulus polyphenus • espécie de caran -guejo) reage con pequenas quantidades de endotoxinas (subs -tincias pirooênicas) sob determinadas condições de tempersturs, pH e tempo de incubacão * ' '.

0 "Limulus test" oferece vantagens eir. relação ao Mtodo convencional cut coelhos: maior sensibilidade, rapidez efacilidade de realização assim como a possibilidade de deter

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. 2 1 .

•inaçio d» piro^nio. •» Mdic«*ntos hipo • hip*rt*ni<«nt«s• raéiofinucos â* mi«>vid* curta.

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. 2 9 .

CAPITULO 3

PAUTE EXPERIMENTAL

As aaostras estudadas fora* obt idas de earadoras for

nacidos pa le XPEK-CNEK/5P COK at iv idades da 9,25 GBq. 11,50GBq. 27 ,75 GBq. 37.00 GBq a 4f .25 GBq da M * c cal ibradas para as ft:00 horas da saeuada-feira saçuinte a éata da prode«ao.

D» cada eaxador fera* f a l t a s a l u i ç õ e s d i á r i a s palaaanhi durante 5 dias conaacutivos.

3 .1 . E3ÜXFAKEXTO5 E

3 .1 .1 . EQU

• Eap«ctrõa«tro da ra ios >, provido dtaroçlaác a *<sr ar.alisador d* 4C9C car.ais. r-arc«Crtac.

- Espactrofotêaatrc W • VIS, aodaio Colasar 13»,Parkin Elaar.

- pKsatrc sarca Katrohu-Hariaau. Modalc E-25C I .

- Calitrador dt rad ie i só topos aodalc CapintacCltC-iCBC.

- Espactrõawtrc da raioa •>, provido da datactor áéKal íT;>, nodalc AKSK »arca ABBOTT.

3 . 1 . 2 . REAGEKTES DE CIAI ANALITICOÍ

- Ácido a c é t i c e , Narck- Ácido c l o r í d r i c o . Narck- Ácido t ioo l icó l íco , Narck• Sulfato dvplo da alvninio a potássio. Narck- Acatato da «tfsônio, Narck- Eriocroftccianina, Narck- Natanol, Narck

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.3 0.

3.2. DETERMINAÇÃO DA PUREZA QUlMICA DE SOLUÇÕES DE PERTECNETA

TO DE SÓDIO

Como visto anteriormente em 2.1, a pureza química re

fere-se a presença de produtos químicos não radioativos que

não fazei* parte da composição do radioisôtopo ou raciofármaco

em questão.

A determinação da pureza química pode ser efetuada por

métodos baseados na interação da substância cor. a energia ra

diante, análise por ativação, spot-test .

Os primeiros, referem-se aos procedimentos instrumen-

tais baseados na medida da enerçis radiante absorvida por uma

dadc substância, eir. relação a outra que se toir.a come referên-

cia (espectroscopia de absorção atômico, colorimetria).

h análise por ativação baseia-se na formaçác de isóto

pos radioativos por meio de reações nucleares. A mecide das

radiações emitidas permite determinar qualitativa e quantita-

tivamente certos elementos presentes na amostra. A análise

qualitativa baseia-se na identificação das características nu

cleares dos radicisetopos formados que sãr próprias de cade

radicisótopo.

k determinação quantitativa é fundamentada nc fate de

que £ atividade de radioisótopo formado é proporcional a mas_

sã ôc elemento presente na amostra.

"Spot tests" são reações acompanhadas de mudanças na

coloração da solução estudada, formação de precipitados ou

manchas coloridas. Geralmente são realizadas err. placa de to

que, em papel de filtro ou vidro de relóçio.

Para uma determinação rápida do teor de alumínio em

soluções de pertecnetato de sódio, destaca-se o "Al-lon test

Kit". 0 ensaio é realizado sobre papel especial desenvolvido

pela New England Nuclear e consiste em depositar sobre uma t_i

ra do papel uma gota da amostra e outra de um padrão cuja con

centração é 10 vg Al/ml (limite estabelecido pela Farmacopéia

Americana!(52).

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.31.

Se a concentração de alumínio na amostra for superic*

a 10 ug/ml, a coloração obtida no papel será mais intensa do

que aquela obtida pela adição do padrão o que indica cue a so

luçâo está fora de especificação.

Na produção dos geradores IPEN-TEC, não são utiliza -

dos aditivos, agentes oxidantes neir. mesmo "Scavengers". Sendo

assim, as soluções de pertecnetato de sódio foram analisadas

somente quanto ao teor de alumínio.

Esta determinação foi feita por espectrofotometria u

tilizando-se Eriocromocianina como complexante do alumínio en.

meio clorídrico, sendo as leituras realizaâês eir. 5 35. nm.Jt ser.

sibiliâaâe é 0,02 ppm de Al + 3 ( 3 ).

3.2.1. PROCEDIMENTO

( 2 4 )

O procedimento adotado e descr i to per Fries e con-s i s t e basicamente eir. transferir * ir1 ca solução de pertecnetatopara ur. balão volume tr icô deSOiM.A seguir adiciona-se 19ml deágua des t i lada , 0,1 ml de ácido t i o ç l i c ó l i c c , 10 ml de tam-pão acetato e 5 ml da solução de reat ivo . Completa-se c voluittt £ 50 ir.l pela adiçãc ce ár-c ᣣ^il&dâ.

Decorridos 45 min, efetue-se a medica da absorr.ânci£em 5 35 nir, em cubetas de 1 cir de espessura, tomando-se cor.c referência uma solução contendo os mesmos reagentes em igual volume, porém sem a solução a ser analisaãa.

0 teor de alumínio é deterr.inaôc por meie de ur:£ curva de calibraçâo previamente construída cor soluções de aluir!nio de concentração conhecida.

Uma curva de calibraçâo é mostrada na figura 5.

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.32.

0,20

e¥>

<

0,10

( /

i

6 10ml

FIGURA 5 - Curva de ceiibraçãc para determinação

do teor de eluir.inio er soluções de

pertecnetato de sócio obtidas de aera

cores IPEK-TEC.

Os teores de aluirtínio obtidos encontrar;-se na tabe-

la IV.

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.33 .

TABELA IV - Teores de alumínio das soluções de pertecnetatode sódio obtidas de geradores IPEN-TEC.

Atividade

MGBq)

9,25

16,50

27,75

37,00

46,25

segunda

feira

2 ,0

0 , 8

1,6

0 , 4

1 ,9

2 , 0

1,0

1 ,0

1 ,7

0 , 3

0 , 7

0 ,5

2 ,2

1,0

1 , 8

1,6

0 , 4 '•

0 , 9

0,7

1,20,5

1,42 , 3

1,3

Teor

terçafeira

0 , 9

0 ,6

0 , 9

0 ,4

1,1

1 , 5

2 ,5

1 ,0

1 , 6

0 , 6

1,1

0,5«. - •

1 » -

1,7

1 ,2

1 ,10,7

0,6

1,20 ,7

0 ,5

1,11,7

1 , 9

1,1

de alumínio

quarta

feira

1,5

0 ,9

0 ,8

0 , 4

0 , 6

0,5

1,0

1,0

0 ,9

0,8

0 ,9

0 , 3

1,3

0 , "

0 ,30,6

0,3

1,4

0 ,3

0 ,9

0,6

1,1

1,4

0,7

quinta

feira

1.0

0 ,8

0 , 9

0 , 6

0 , 6

1 ,0

0,5

2 ,0

0 ,7

0 ,5

0 , 9

0,4

c ,e0 ,90,7

0 ,5

0 , 9

0 ,2

1,2

0 ,5

0 ,7

0 ,5

1,3

1,1

0 ,4

sextafeira

0 , 9

0 ,3

0,6

0 ,7

0 ,5

1,0

0 .5

1,1

0 , 9

0 , 4

0 , 8

0 , 1

0 ,9

0,4

0 ,9

0 , 9

0,2

0,6

0 ,5

1,0

0 ,7

0 ,6

0,4

0 ,3

* Refere-se a atividade nominal dos geradores estudados.

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.34.

3.3. DETERMINAÇÃO DA PUREZA KADIOQUlMlCA DE SOLUÇÕES DE PER-

TECNETATO DE SÓDIO

As técnicas mais empregadas para a determinação das

formas químicas de um raáionuclideo são: Cromatoçrafia e Ele

troforese(3).

A cromatografia baseia-se na separação dos componen-

tes de uma amostra pelas diferenças entre as suas velocida -

des de migração através de um meio fixo ou fase estacionaria

por açâc de arraste de uma fase móvel.

A eletroforese é uma técnica de separação baseada nas

diferentes velocidades de migração de ions e moléculas, sob

a influência de um campo elétrico eir. um determinado sistema.

Para determinação da pureza raãioquimica das solu-

ções de perteenetato de sódio, optou-se pela cromatografia as

cendente em papel por ser uma técnica simples que tem sido

usada coir. sucesso no controle de qualidade dos radioisôtopos

produzidos no IPEN-CNEN/SP.

Nesta técnica, cada componente da amostra pode ser

caracterizado por um valor de Rf (relação de frentes) sob de

terminadas condições ôe temperature, teir.pc- de corrióc e si£

tem& utilizado. Este valor é õeterminaàc segundo a relação:

R* * distância percorrida pelo componente

distância percorrida pela frente do solvente

Os cromatooramas õesenvolverar-se por solução de me

tanol 65% v/v em água durante duas horas, tendo como suporte

papel Whatman n9 1.

Segundo a Farmacopéia Americana ,a radioatividade

devido ao íon pertecnetatc deve ser maior que 95* da ativida

de total da amostra. 0 valor de Rf relativo ao ion pertecne-

tato deve estar dentro de 101 do valor encontrado para uma

amostre conhecida quando determinado sob condições idênticas.

Esta determinação foi feita por Imoto e o valor de Rf en

contraáo para o ion pertecnetato foi 0,47. No caso de tecné-

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.35.

cio reduzido por cloreto estanoso, obteve-se Rf * 0.

3.3.1. PROCEDIMENTO

O procedimento adotado, neste trabalho, para determi-GQtr

nação das formas químicas do 'Tc, consiste em depositar cor

um capilar, uma alíquota da solução a ser analisada sobre uma

fita de papel Whatman nf 1 de 2,0 a x 25 cm, a 2 cm da extre

midade a ser introduzida no solvente.

Após secagem da fita, sua extremidade é imersa no sol_

vente para desenvolvimento do cromatograma.

Decorridas 2 horas, a fite ê retirada, seca ac ar e

cortada em tiras de 1 cm. A atividade cas tiras é medida no

pico de 140,5 Kev em espectrofotometro de raios v provido de

detetor de NaI (TI) modelo AN SR marca ABBOTT.

AL tiras que apresentam maior atividade são subdivide

das err. tiras de 0,25 cm e submetidas a nova contagem para se

obter definição do Rf.

Os valores de Rf e as porcentagens devido ao íon pe£

tecnetato são apresentados ne tabela V.

3.4. DETERMINAÇÃO DA PUREZA RADIONUCLlDEA DE SOLUÇÕES DE PER

TECNETATO DE SÕDIO

0 controle da pureza radionuclídea é extremamente i».

portante sob dois aspectos. C primeiro, refere-se a necessid£

de de minimizar a dose de radiação absorvida pele paciente. 0

segundo está relacionado corr. o diagnóstico eir. si, pois é im

portante assegurar que a bioãistribuição é característica do

radionuclídeo em questão e não influenciada por alguma impure

za radioativa.

Para determinação da pureza radionuclídea deve-se con

siderar a energia e o tipo das radiações emitidas pela amo£

tra.

No caso de emissores >, o controle é realizado pela

análise do espectro de energia da amostra, em um analisador de

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TABRLA V - Valores de Pf • pornftntaqem devido ao Ion pnrteenetato, obtido* no*crowatogrjmas das soluções eluldas dos geradores IPEN-TEC.

Atividade

CGBql

».2S

18.50

27,75

37,00

4t,2S

Segunda

Rf

0.47

0,48

0.46

0,480,50

0,480,490,470,50

0,48

0,49

0,480.47

0.490,48

0,490,50

0,480,500,47

0.490,4«0,48

o.so0.48

feira%

99,698,5

98,9

97,699,1

99.3

98,499,197,7

98.2

98,098,997,5

97.9

98.2

98,899.7

99.298.99».4

97.997,899,199,6

98,0

Terça

Rf

0.470.47

0.48

0,490,50

0.47

0,49

0,48

0,50

0,48

0,46

0,49

0,48

0,47

0,47

0.49

0.50

0.48

0.48

0,47

0,50

0,48

0,49

0,48

0,47

feira

«

98,7

98,9

98,0

98,9

98,4

98,1

9*, 3

99,ft

97,7

99,0

98,6

97,9

97,8

•>8,7

99,5

99,f

99,3

98,9

98,8

99,0

98,3

97,8

99,2

98, r»

•9,6

Quarta

Rf

0,49

0,48

0,49

0,47

0,48

0,490,500,480,49

0,48

0/50

0,470,48

0,50

0,48

0,46

0,49

0,47

0,480,50

0,480,450,47

0.47

0,S0

feira%

99,5

99,4

98,3

98,897,8

97,999,2«7,9

9.8,5

98,5

99,7

98,398,1

99,299,6

99,2

99,6

97,5

97,999,4

99,099,6

99,198,797,6

Quinta

Rf

0,50

0,49

0,47

0,49

0,48

0,490,50

0,490,47

0,46

0,48

0,50

0,490,50

0,47

0,47

0,48

0,47

0,490,48

0,470,49

0,48

0,49

0,4»

feira%

99,8

99,2

98,5

97,897,6

99,1

97,898,299,0

99,2

98,2

98,5

97,999,4

99,6

99,4

97,9

98,9

98,999,1

97,898,2

98,398,0

99,3

Sexta

Rf

0,48

0,50

0,50

0,49

0,47

0,48

0,48

0.47

0,46

0,49

0,48

0,49

0,47

0,49

0,48

0,50

0,49

0 48

0,500,49

0,48

0,48

0,50

0,49

0,50

feira»

«7,998,2

•9,1

98,799,4

98,9

99,098,7

99,8

98,3

97,897,6

98,9

98,9

99,7

98,599,3

99,1

99,198,9

98,098,6

99,290,7

97 , 9

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pulsos com detetor âe NaI (TI) ou Ge(Li).

(52) 99A Farroacopeia Americana1 limita o teor de Ko pre

sente en soluções de pertecnetato âe sódio à 0,15 KBq/MBc ^lt no

momento da administração e para I, o limite fixado é de

0,05 KBq/MBq 99lRTc.

Com relação a contaminantes a e £ emissores, ê pouco

provável sua presença nos eluidos de geradores IPEN-TEC es ni

veis fora das especificações, baseado nos baixos indices pre99 *"

sentes na solução de Ko importada. Sendo assim, o estudodesses contaminantes não foi tratado neste trabalhe.

3.4.1. PROCEDIMENTO

O procedimento adotado para determinação de impurezas >

emissoras nos eluidos, consiste em analisar o espectro t das

radiações emitidas pela amostra, uma semana após e eluiçâo,

tempo este suficiente para que a atividade predominante do

Tc livre eluido não interfira na medida.

Uma alíquota de 1 ml da amostra é submetida a contaçer

utilizando-se detetor de Ge (Li) acoplado a uir analisador de

409í canais r.arce Grtec, durante 2C0C seçuTíõos.

Os picos correspondentes a cade contair.inante são iden-

tificados por meio de uir.ê curva de calibraçãc previa.-ente cons

truida com padrões fornecidos pela Açêncía Internacional de

Energia Atômica (IAEA) e de uma tabela de eneroia

A área des picos é calculada e corriçica de acerdo coit

a curva de eficiência do detetor, construída com padrões da

(AIEA).

A atividade dos raãionucliâeos presentes é expressa em

KBq/KBg Tc correspondente ao momento da eluição.

A quantidade inicial de "Vc nas amostras por unidade

de volume é determinada utilizando-se um calibxador de radioji

sótopos modelo CAPINTEC CRC - 10BC.

99 131Verificou-se a presença de Ko e I em todos os

eluidos como apresentado nas tabelas de VI a X.

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. 3 * .

TABELA VI - Impurezas > emissoras presentes nos eluiâos deoeradores de 9,25 GBç (250 mCi)

f

Gerador InpurezasKBo

KBq9teTc

>»Mc x 103

1 3 1 I x 105

Secundafeira

5,6

2,3

Terçafeira

4.0

i 1 . 9

Quartafeira

4,5

1,3

Quintafeira

4,€:

K.D.

Sextafeira

2.C

K.C.

2

3

?5HO

1 3 1 ,

" H o

X

X

X

X

I O 3

10"*

10

io5 ;

9,5

1,7

2,8

2,8

iI

iiir

15

0

- l

3

, 6

, 9

, 6

c

15,3

0 , 7

3 , 9

2 , 9

16

1

«

3

,0i|

,2

,7

,3

16,5

1,5

6.C

3 .2

5

Kc x

" 1 x

KC X

1 3 1 I x

io3 :

105 i1

ic3 ;

10» |

2

K

3

K

, 1

. D .

,8

. D .

. 2

j K

; 2

í K

, 9

. D .

, 7

. D .

5,6

K.D.

2 , 0

K.D.

3

K

3

K

. D .

,0

• D.

t

i

iT

l

ii

1

K

1

K

. E .

N.C. Kâo detectado

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.3».

TABELA VII - Impurezas > emissores presentes nos eluidos te

geradores de 18.50 GBc fSOO mCi).

Gerador1

ImpurezaKBg

HBqf9*Tc

Seeunéafeire

I I I I1 Terça j Quarta J Quinta I Sexta

feira ! feira ' feira j feire

t"mo x io 3

1 3 1 I x IO5

3.1

1,1

4.0

0.9

2.7

0.7

0,6

K.D.

1.2

0,5

*9MO x 1 0 3 4 , 2

1 3 1 I x IO 5 i 3.4

3.9

2 ,1

2,1 0,9 0,9

2,3 1,2 : 1,0

x IO3 !

1 3 1 I x 10*

3.4 2.»

2,1

3,1 1,7 j 1,7

0,7 i K.E.

K.D. Kão detectado

TABELfc. VIII - Impurezas > exissoras presentes nos eluidos deo e r e á c r e s 6 e 2",75 G&c (T5C r C i » .

Gtraôor Impureza ! Secunda

feira

Terça

feira

Quarta • Quinta j sexta

I feira feira j feira

103 i 7,2 €,« 5,4 i 4,1

2

3

1 3 1I

131j

99

131j

X

X

X

-

10»

IO3

10*

IO3

IO5

2

3

1

2

0

,7

,6

,4

,3

4

3

5

2

.'

,4

,4

,1

3

7

3

4

1

,8

,9

,5

,7

,5

|

i

1t

f1

i

2

2

2

,3

,9

2,1

5,0

4,1

3,1

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.«5 .

TABELA IX - Iftpurezas > emissoras presentes nos e luido» deoeradores de 37.0 GBq (1000 »Ci) .

1

Gerador

2

3

InpuxezeKBQ

"no x io3

131I x IO5

. " M O x IO3

; 131I x IO5

| M*> x IO3

» 131I x IO5

i

Secunda

feira

14.7

5.3

IC.t

4.1

| 5,9

í 2.4

Terça

feira

U.2

i.2

5,5

4,4

10.3

4.0

Quarta

feira

15.6

13.2>

4,1

2,9

Ouinta

feira

17.3

S.l

12.3

5.2

5,2

2,3

Sexta

feira

11.2

3.-

4,5

3.C

K.t,

99Ko x IO3 • B.2

1 3 1 I x 1 0 5 j 4 . 1

3,"

2.2

3.7

2 ,4

7 I 2 , 8 ! 2,'

- Í 2,4

'Mc x

I „,, x 10"

5,0

3.6

4,0

2 ,1

4 ,6

3,1

3,£

2,C

K.C. Kãc detectado.

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.41,

TABELA x - lapuresas i e»i«*oras present*» aos eluidos d» ee

radores de 4*.25 Ç»q I12S0 • « ) .

Gerador

1

2

3

4

5

Ispureza

XBQ

" n o x IO3

131I x IO5

**KO X IO3

131J x 10S

>»HO X IO3

131I x IO5

"Kc x 10'

131I , IO5

"«o x IO3

131I x IO5

S*gund*

feira

6.1

3.2

8.2

3.4

3.0

2.1

6.5

2.8

3,8

2.4

Terce

feira

4.3

2.6

13,4

«.6

6.2

1.6

14.6

6.9

2.6

1.9

Quart»

f«ir*

4.0

2.8

12.3

6.3

3,5

0,9

3,6

6,2

2,5

1,5

Ouintft

f«ir«

2.5

1.5

12.0

5.1

4.3

0.6

10,0

2.1

1,5

Senta

feira

3.»

2.0

9.6

3.7

1.5

1.3

8,2

3,*

0,7

3,4

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.«2.

Observou-se e» alfia«as aaostras, outras iapuresas v

evissoras cos» ntu, Rh • Pd que juntas apresentara»

atividade da orde» de N T 3

3.5. DETEKMIKAÇAO DA EFICIÊNCIA DC ELCIÇAO

A eficiênci» de eluição ê calculada secundo a rela

çao:

,%) . atividade de »*Tc obtida % 1 0 0

atividade de *Tc teórica

Para a deterainaçio das atividades obtidas es cadaeluição, ut i l izou-se us calibrador de radioisotopos sxxSeloCAPIKTEC CRC-10 BC.

As atividades teóricas são calculadas tomando-se co-•o referencia a atividade nominal de Mo na data de calibracão, o fator de conversão de Ho en ^Tc (85%) e os fatores de decaiaiento de Mo e de crescinento de "*Tc, con for-•e anexos 1 e 2.

As ativiãaces sãc deterr.inaóas tor&ncc-se CORO tercpcde referência o final de cada eluiçáo.

Os valores obtidos encontras-se na tabela XI.

3 .5 .1 . EFEITO DA RADlÒLISE SOBRE O RENDIMENTO DE FLUIÇAO E APUREZA RADIOQUlKICA

UK total de 4 oeraderes forair, estudados coir ovo de se verificar o efeito da radiólise sobre o rendimentode eluição.

Para que fosse observado o e fe i to da dose de radia

cão, fora» carreoados geradores con atividades de 9.25 CBq e46,25 GBq de Mo, calibrados para 8:00 h da segunda feira

seguinte ã data de produção.

Para provocar radiólise, os geradores forait proposi-tadamente mantidos úmidos con solução f is iológica durante o

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TAKLA XI - Ef iciinci* 6t «Inicio *o« f»r*áor«s I*EK-TEC.

Atividade

IGftq)

9.25

18.50

27,75

37,C

46,25

Secunda

feira

93.2

92.1

93.691.398.5

93.6*2,i

91.2

92,0

Be.490.2

94.390,6^2.9

69.489,6

92.0

K-.J93.6

91,1*1,6

95,0

98.3

69,f

66,5

96,3

«2,0^4,9

91 ,6

90,1

96,3

89,3

8 6 , ;

91,2*3,1

Terçc

feira

91.5

91.590.490,297.9

92 . 3^2.

93,5

88,0

87.4

86.9

93.890.3*3,

91,092,4

88,4

9<,290,4

91,3*.2,

93,5

92,6

66,9

64,992,7

90,50,

90,9

CE,192,B

91,3

90,2

90,7*1,

9

4

2

e

7

Eficáfc-irci*

Quarto

feir*

86.4

9C.3

92.5

87.891.6

69.7*2.6

91.4

85.7

67.4

91.190.7

69,3*2,6

92,89C.7

89,7Ç j (

66.490,5*2,7

92,8

95,0

92,4

87,6£9,9

91, 6^2,6

92,489,2

94,4

86,3

92,6

91,0*3,2

It)

Quinta

feira

84.9

89.6

67.3

89.393.5

6 9 . 0 0 ,

•3.0

£9,1

9 4 , C

Í4.6

89,290 ,00 ,

92,169,267.2

69,569.4O,

86,3

90,6

68,4

86,66€, 2

86, I O ,

93,1

94,3

89,9

86,1

92,6

91,2O,

2

6

9

3

Sexta

feir.

66.5

85.290.487,067.5

87.7.. 1,9

66.6

66.367,3

66,9

87,3^0.7

67.1

91,6

67,5

67,7

86,4^1,6

8«f,7

90, "•

69, í65,1

Ef ,f

€6,2;2,2

92,6

9 1 , 4

87,7

84,7

90,3

89,3*3,2

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.44.

período de crescimento do "^c.

Com o objetivo de verificar a porcentaneir. de pertecne^tato de sódio e a ausência de formas reduzidas nos eluidos,assoluções eluidas foram analisadas quanto à pureza radioquimica conforme o item 3.3.1.

Os resultados obtidos encontram-se na tabela XII.

3.6. DETERMINAÇÃO DO pH DOS ELUIDOS

Para determinar o pH de radioisótopos e raciofármacos utilizam-se os procedimentos tradicionais:

pHmetro, titulação e papel indicador de pK

A Farmacopéia Americana indica pH entre 4,5 e 7,5para uso das soluções de pertecnetato de sódio em Medicina Nuclear.

A tabela XIII apresenta os valores de pH das soluçõesde pertecnetato de sódio, obtidas dos vários geradores estudados.

Utilizou-se pHmetro marca Metrohm—Herisau moâeic E-350S

3.7. CONTROLE MICROBIOLÕGICO NOS ELUIDOS DE GERADORES IPEN-TEC

Os eluidos de geradores de Tc estudados foram sub

metidos aos seouintes controles ir.icrobiolooicos:

3 . 7 . 1 . ESTERILIDADE

0 controle da esteriliáaãe é realizado secundo técnicasdescritas nas farmacopéias. Essas técnicas consisterr em se-mear c material em estudo em diferentes meios de cultura.

No controle da esterilidade dos eluidos de oersdcres

1PEN-TEC, utilizam-se os seguintes meios de cultura: Tioglico

lato de sódio, para verificar o crescimento de microoroanis -

mos anaeróbicos e ?.r,aeróbícos facultativos; Sabourauc, para

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.4S.

fungos e leveduras e Soja Tripticase, pare fungos e nicrooroanismos aerõbicos.

0 ensaio utilizando a Soja Tripticase como meio decultura, é realizado eir. duplicata sendo que uir. deles ê incu-bado à temperatura ambiente e o outro em estufa â 37°C. Osmeios de Sabouraud são incubados à temperatura ambiente e osTioglicolato em estufa ê 37°C.

Os meios de cultura são observados a cada 48 h duran-te 10 a 15 dias.

Os eluidos de geradores IPEN-TEC examinados não apre-sentaram presença de microorganismos.

3.7.2. PIROGÊNIO

No controle de pirogênios dos eluidos de geradoresIPEN-TEC, adota-se o "Limulus test", cujo princípio encontra-se no item 2.5.1.

O "Limulus test" apresenta-se na forma de "Kit" liofilizaóo, contendo Limulus Amebocyte Lysate (IAL) e uma endoto-xina de E. Colli, para fins de comparação (controle positive).Paralelamente, realiza-se uir ensaio eir. água destilada livrede pirogênios que é usada como controle negativo.

0 resultado da prova é considerado positivo quando apósum período de 1 hora de incubação à temperatura de 37CC epH * 6,8, houver formação de um gel firme, capaz de manter-seIntegro quando se inverte o tubo que contérr o eluido a 180cC.O ensaio negativo caracteriza-se pela ausência total de gel,formação de um gel viscoso ou floculação, que de&aorecair quando se inverte lentamente o tubo a 18OCC.

O On-

ÜS eluidos de geradores de Tc examinados nao reve-laram qualquer presença de piroçênios.

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. . 4 6 .

TABELA . XII . Efeito d* radtôlit* «©br* e r*ndiNi>tc «*

çio • • purês* radioqulaúc*.

terador A

I»,2S G&j)

Eluiçic

I t

I2t fexral

(3« fcua t

^ ^

92 , M

3*

IS» feir»>

! it

loot

24*

%ToC.4

99,«

9*.7%

95.5»

A colma fo; arc*

apõe a earc£ »

Mtcidi Mudi apòf

a i t tltttca:

Apõe a 79 fliuc.V

a ocl«r* foi «JTP-

Udt õuâk

Apôs a caro* a ao-

Qtrador 6

IÍ.2S <Bc>

(21 feu-*!

2*

(2* fair»)

fe:r»)

1KI

lvn» foi

99,2*

96. e

it tl-^zl?

foi se;e

«põe « 2 *

a oclir« foi

'4í,2: £<;)

12* feir*i

;

Ceraâsr C

í4Ç.2í C&q. „

(3* í*iT».'1

3*

(St fexríl

i

• 9i,B*

lOOt

I

W,4t

: 2i,7»

1

96 ,i»

9E.9Í

9»,et

A ecliT£ fc: «esc

ape* • caret c » r

Uda iruda apôs a

1 * eluiçãc

fpóf e 2f * 1 U Í ; * :

a crives fo; c*.-.^

d* úrjdi

ípó* » cirri a ccju

na ic; Ciiri'.iii {JU-

2» : nsi

13» feira) '

Apáe a l i *]u.:fc e

(«* fesra)

100* Apõe • 2* « 3 U Í ; K I

Colin* fc: F-*".iit

ÍTjda

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.47.

TABELA XIXI - pH DAS SOLUÇÕES DE Ka9tBTc04 OBTIDAS DOS GERA

DORES IPEK-TEC.

•Atividade(CBq)

9.25

ie,5

27,75

37,0

46,25

Segundafeira

4 .7

4 .5

4 .6

4 .5

4 .6

4 , 6

4 .5

4 .7

4 .5

4.7

4 ,6

4 , 9

4,5

4,7

4 .6

4,5

4,5

4,6

4,8

4,7

4,7

4,6

4,5

4,8

4,5

Terçafeira

4.«

4.5

4,6

4,5

4,6

4.1

4,5

4,6

4.6

4.S "

4,5

5,0

4,5

4,7

4,6

4,5

4,6

4,5

4,8

4,7

4,6

4,5

4,5

-

4,6

Quartafeira

4,7

4,6

4.7

4.6

4.6

4.8

4.5

4,7

4,6

4 . Í

4,5

4,7

4,8

4,7

4.6

4,9

5,7

4,9

4,8

4,6

4,5

4,5

4,9

4,6

Quintafeira

4,7

4 .6

4 .8

4 .5

4 ,7

4 ,8

4 ,7

4 ,6

4 , 9

5 ,0

4,6

4 ,9

4,8

; 4,5

4,7

4,6

• 4,8

! 4,7

; 5,0

4,6

4,6

5,0

4,6

Sextafeira

4 . »

4.7

4,8

4 ,6

4,7

5,1

4 , 9

4 ,8

4 ,7

4 , 9

5,0

5 *

4,8

4,8

4,7

; 4,6

5,0

4,7

4 ,?

4,8

i 5 ' °' 4 , 7

4,6

4 ,9

4,7

• Refere-te • atividade noir.ir.il dei «*rêácre«

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.46.

3.6. PERFIL DE ELUIÇAO OU CURVA DE ELUIÇAO DOS GESKOES IPEN-TEC

Une curva d* eluiçio representa a distribuição da a-

tividade eluida, do inicio ao final da eluição. Por seio des-

ta curva, determina-se o volume de eluente necessário para

una eluição quantitativa do radioisótopo filho. Para sua cons

trução, realizam-se 10 eluições consecutivas ou atais, utili -

zando-se em cada una delas, 1 Kl de eluente. Mede-se a ativi-

dade de cada eluido e caso necessário efetuar-se correções de

vido ac decaimento. Representa-se çraficamente a atividade de

cada eluido eit função do volume de eluente acumulado.

Uma curva de eluição de un gerador IPEN-TEC ê apre-

sentada na fioura 6.

Verifica-se que com 6 ml de eluente obtem-se uma elui

ção quantitativa do 99BTc.

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.49

75 VOLUME (ml)

FIGURA 6 - Curva de eluição de um gerador

IPEN-TBC.

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.5».

DISCUSSÃO E CONCLUSÕES

O estudo dos geradores de "*Tc IPEK-TEC, realizado

neste trabalho, consistiu na análise das frações eluidas COB

solução fisiológica com a finalidade de se obter soluções de

pertecnetato de sódio para uso em Medicina Nuclear.

Os teores de alumínio, obtidos por espectrofotome -tria, aiantiveram-se inferiores a 2,5 «g/ml, estando abaixo dolimite estabelecido pela Farmacopéia Americana |1O 19/ml). Oexame da tabela IV, demonstra que o teor de alumínio apresenta tendência a decrescer es função do número de eluicôes, embora não se verifique nenhuma diferença significativa na ordeK de grandeza dos valores obtidos, quando se comparam elui-dos de geradores de diferentes atividades nominais.

A alumina, utilizada como adscrvecor do Ro, passa

por ar. tratamento que segue as fases seguintes:

• eliminação de partículas finas

- calcinacão i 1000°C durante 5 n

- lavaçeir COR H,0 destilada

- condicionamento em pH « 1,5 com ácido clorídrico.

Durante nossos estudos observou-se cue um pequenodecréscimo no valor do pH na fase de condicionamento,pode ocasíonar uma elevação do teor de alumínio no eluide e consequentemente aumento do teor de Mo, em níveis que tornem o produto iirprópri© para uso médico.

A radioatividade devido ao íon petecnetatc nas soluçôes estudadas é superior a 97,5%.

A análise do espectro 1 das soluções estudadas, re

velou a presença de Mc e I. Os valores encontrados situ-

ar-se na faixa de 10"3K8q 99«o/MBq *9frtce 10"5KBq 131I/KBq99mTc como mostram as tabelas de VI a X. No caso do "tio, os

resultados obtidos são cerca de 100 vezes inferior ao limite

permissive1 e para o radionuclídeo I, cerca de 1000 vezes

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. 5 1 .

inferior ao valor máximo permitido para uso medico .

Outros possíveis contaxinantes são os radio»iementost~ emissores 8*Sr e Sr .pores.,a presença destas nos eluidos degeradores IPEK-TEC ê pouco provável devido aos baixos índicesde Sr presentes na solução de Mo. JUér d i s s o , como O ST nãoforma compostos aniõnicos, não deve ficar ret ido na colunasendo eliminado na fase de lavagem.

Analisando-se a tabela XIII, ver i f i ca-se ume elevacão do pH em função do número de eluições de urc mesmo gerador.Este fato deve-se provavelmente a uma variação no consume deions H* presentes na superfície da aluKina, CORO resultado docondicionamento em pK ácido. Inicialmente a quantidade de ionsH* na superfície carreçade é maior, o sue dá orioeir. a u» e l u ido de pK mais baixo. A medida que o número de e luições cresce,a quantidade de ions H* disponível diminui, o que provoca unaelevação do pH da solução de Ka ^TcG. eluida eir relação áprimeira e luição.

Variando-se a atividade nominal dos ceradores estudados, não houve alteração na faixa de pK.

Uma elevação acentuada de pK durante a vida ú t i l dooeraòor, pode provocar cesorpçãc cc ""Mc, pcis a partir de ver

determinado valor de pH, a alumina p»stã a se comportar comotrocaáor catiônico o que acarretaria una elevação da contate^nação radionuclídea no e lu ido .

0 pH das soluções de "Tc estudadas, s i tua-se nafaixa de 4,5 a 5 , 1 , o que é próprio para use néâicc.

Verificou-se áa curve ãe eluição de 'Tc coir. soluçãode NaCl C,9% ( f ie . 6 ) , que í irl de eluente são aàequaãos para renc^er o "^Tc da coluna, ure vez qjt \T a\mentc óc volume de eluentenão promove uir. aumento compensator na atividade tota l e lu iãa .üir. aumento no voluirc ãe e luente , acarretaria ur.a áiirinuiçâoca concentração radioativa de procuto.

Utilizando-se 6 r i de NaCl 0,91 o§ geradores estudados apresentaram em média, rendimentos superiores a 87%.Essesvalores são da mesnta order, e portando considerados nor ir ais

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.52.

quando comparados com rendimentos de oer adores de outras pro

Nos geradoras 1PES-TEC obtesi-se altos ren£isentos met

o uso de aditivos químicos ao eluente ou ã coluna de aiurina,

o que poderia comprometer a qualidade do produto.

Segundo Abreshkin e Col ' ( a presença de áçua nointerior da coluna, provoca a diminuição da eficiência, o quefoi confirmado neste trabalho. Pores, a radiôlise é u* fenõoeno associado, entre outros fatores, â dose de radiação, o quepode ser verificado observando-se a tabela XII.

Cor.parando-se os dois geradores de atividade no&inelde 9,25 GBq, verifica-se que na primeira eluição, a presençade áçua no gerador B acarretou ur rendimente extremamente baãxo (241), levando-se es consideração que o tempo decorrido entre a carga e a eluição foi de 72 h. Após a primeira eluição,o gerador foi seco o que promoveu ura oxigenação da coluna. Asegunda eluição realizada seis horas r.tis tarde, apresentou\itrendimento de 180%. Este valor elevado deve-se provavelmente,â oxidação das formas reduzidas retidas na coluna por ocasiãoda primeira eluição. A oxidação do teenécio, fez coir. que o-'"-Tc anteriormente retido na coluna, fesse eluiác juntamenteCOR o 99&Tc gerado no intervalo entre a primeira e a secundaeluição, acarretando uma elevação acentuada da atividade obtida.

No caso do gerador A, provavelmente o intervalo det«r.pc de 24 h nc qual c gerador fei ir.ar.tidc üir.ido, nâc foi suficiente para que o fenômeno da radiôlise ocorresse.

Observa-se que no caso do gerador B, obteve-se na terceira eluição ur rendimento baixo, c que é explicado a seguir:apôs a utilização dos çeraderes IPEK-TEC, é uir. procecirentoôerotina, desrrontá-lcs, para que após uir certo teir.po necessáriopara o decaimento des rasionuclídeos ainda presentes na alumi^na, as colunas de vidro possair ser reutiii2aâss. Acidertalrente, o gerador B foi desmontado após a secunda eluição e o engano só foi percebido após três dias. 0 gerador foi remontadoe eluido, obtendo-se o rendimento de 241. Este fato não é atri

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.5*.

buido i radiõlise • mim ã uea possível perturbação ao leito

d* alumina o que pode ocasionar a formação de canais. Quando

o gerador foi eluido, a solução eluente provavalmente não en

trou ec contato COB toda a superfície da alucina o oue fe*

cos? que o ^Tc não fosse removido, acarretando UK rendimento

de eluicão muito baixo.

Observa-se ainda que mesmo nos casos onde ocorreu ra

diólise. a pureza radioquimice Manteve-se elevada. Este fato

confinca o chateado efeito "self cleaning" abordado por dfka|17>:

os cccpcstos nos quais c ^^*Tc encontra-se es estados de oxi

dacâo inferiores a ? são fir&eKente 1içados a alucina, essiff,

reações de redução na coluna resultarão na diminuição da efi

ciência de eluição, nâc da pureza radioquisica.

Cor os resultados obtidos, pode-se dizer que a lê» da

atividade de Mo e do período de crescimento do ^Tc no qual

o gerador é nar.tido úsido, outros fatores tais coste: consumo

de C>2 ca scluçic presente na colune, quantidade de liquido c

sua localização na coluna, podem*afetar ms xmmçôes de oxidação

e redução que constituem o efeito da radiõlise.

Em vista do número de geradores estudados ser insufi

cier.tt, não fei possível se checar a resultaõcs conclusivo*.

Os eluidos são apiróoenos quando submetidos a ensaios

"in vitro" (Linulus test) e estéreis quando semeados nos meios

de cultura seguintes: tioolicolato de sódio, Sabouraud e Soja

tripticase.

De acordo cor os resultados obtidos neste trabalho ,

pode-se afirmar que as soluções de pertecnetato de sódio elui

das de geradores IPEK-TEC, atendeir, às especificações para uso

eu. Medicina Nuclear.

Suçere-se para continuidade de trabalho, ur estudo

ir.ais profundo sobre a raéiólise, uir.a vez que diversos fatores,

a saber; presença de acua, de cxiçênio e a própria aluirina ,

concorrer, para a ocorrência do fenômeno.

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ANEXO 1

99Fator de decaimento ãe Mo (t 1/2 66 h)

Hora

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

110

120

130

140

150

160

170

180

190

200

210

220

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280

290

300

310

320

330

340

350

360

1 .

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000

900

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230

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186

168

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.136

.122

.110

.099

.089

.08C

.072

.065

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.048

.043

.035

.035

.031

.026

.025

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0.

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722

650

585

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474

427

385

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312

281

253

227

205

184

.166

149

135

.121

.109

.098

.088

.080

.072

.065

.059

.053

.048

.043

.039

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.028

.025

.023

0. 979

0.862

0.

0.

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0

0

0

0

0

0

0

0

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0

0

0

0

0

0

794

715

643

579

521

469

423

381

343

308

278

250

225

203

182

164

14Ê

133

120

108

.097

.087

.079

.071

.064

.058

.052

.047

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.038

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.031

.028

.025

.022

0.

0.

0.

0.

0.

0.

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0.

0.

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d.0.

0.

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0.

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0.

0.

0.

0.

0.

0.

0.

0.

0,

0

0

969

872

785

707

637

573

516

465

416

377

339

305

275

247

223

201

181

163

146

132

119

107

096

087

078

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033

030

027

024

,022

0.959

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0.069

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0.0230.021

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0.04S

0.043

0.039

0.035

0.032

0.026

0.026

0.0230.021

Page 73: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Maria Elizabeth... · 2009. 6. 11. · Kétodos de separação de 99mTc do 99Mo 9 1.5.1. Sublimação

ANEXO 2

Fator de crescimento de 9 9 n t c U 1 / 2 • 6 ' C 2 h )

30 min

1:00 h

1h30 min

2:00 h

2h30 min

3:00 h

3h30 min

4:00 h

4h30 min

5:00 h

5h30 min

6:00 h

6h30 min

7:00 h1

7h30 min

8:00

Fator de

15 min

30 min

1:00 h

1h30 min

2:00 h

2h30 min

3:00 h

3h30 min

4:00 h

4h30 min

5:00 h

5h30 min

0,05

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0,34

0,37

0,41

0,44

.0,47

0,49

0,52

0,54

0,57

gdecaimento de

0,97

0,94

0,89

0,84

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0,71

0,67

0,63

0,59

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0,53

8h30 min

9:00 h

10:00 h

11:00 h

12:00 h

13:00 h

14:00 h

15:00 h

16:00 h

17:00 h

18:00 h

19:00 h

20:00 h

21:00 h

22:00 h

23:00 h

24:00 h

"«xc < t 1 / 2 .

6:00 h

6h30 min

7:00 h

7h30 min

8:00 h

8h30 min

9:00 h

9h30 min

10:00 h

10h30 min

11:00 h

11h30 min

12:00 h

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C.74

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0,91

0,92

6,02 h)

0,50

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0,25