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1 Instituto de Previdência Municipal de São Paulo Regime Próprio de Previdência Social do Município de São Paulo Núcleo de Planejamento e Gestão Assessoria Atuarial TERMO DE REFERÊNCIA PROJETO BÁSICO Contratação de serviços técnicos atuariais especializados para elaboração da Avaliação Atuarial do Regime Próprio de Previdência Social do Município de São Paulo. 1. DO OBJETO 1.1. Contratação de serviços técnicos atuariais especializados visando à elaboração da Avaliação Atuarial do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) do Município de São Paulo, referente aos anos de 2018, 2019 e 2020, para a regular manutenção do Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP) no quesito Equilíbrio Financeiro e Atuarial, em cumprimento às especificações do Artigo 40 da CF/1988, da Lei Federal n° 9.717/1998; das Portarias MPS n° 204/2008, 402/2008, 403/2008 e seguintes; e da Lei Municipal n° 13.973/2005. 2. DA JUSTIFICATIVA 2.1. O Art. 40 da CF/1988 determina que aos “servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial (grifo nosso). Para tanto, o inciso I do Art.1° da Lei Federal n° 9.717/1998 regulamenta que deva haver a realização de avaliação atuarial para cada balanço, isto é, anualmente, “utilizando-se parâmetros gerais, para a organização e revisão do plano de custeio e benefícios”. 2.2. Com atribuições de fiscalização e controle sobre o tema, o então Ministério da Previdência Social (MPS), com auxílio da Secretaria de Políticas de Previdência Social (SPPS), editou a Portaria MPS n° 204/2008 definindo critérios para emissão do Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP) dos Entes Federativos. O CRP é um documento fornecido pela SPPS que atesta o cumprimento dos critérios e exigências estabelecidos na Lei Federal nº n° 9.717/1998 comprovando que o respectivo Ente Federativo segue normas de boa gestão, de forma a assegurar o pagamento dos benefícios previdenciários aos seus segurados.

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Instituto de Previdência Municipal de São Paulo Regime Próprio de Previdência Social do Município de São Paulo

Núcleo de Planejamento e Gestão – Assessoria Atuarial

TERMO DE REFERÊNCIA

PROJETO BÁSICO

Contratação de serviços técnicos atuariais especializados para elaboração da Avaliação Atuarial do Regime Próprio de Previdência Social do Município de São Paulo.

1. DO OBJETO

1.1. Contratação de serviços técnicos atuariais especializados visando à elaboração da Avaliação Atuarial do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) do Município de São Paulo, referente aos anos de 2018, 2019 e 2020, para a regular manutenção do Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP) no quesito Equilíbrio Financeiro e Atuarial, em cumprimento às especificações do Artigo 40 da CF/1988, da Lei Federal n° 9.717/1998; das Portarias MPS n° 204/2008, 402/2008, 403/2008 e seguintes; e da Lei Municipal n° 13.973/2005.

2. DA JUSTIFICATIVA

2.1. O Art. 40 da CF/1988 determina que aos “servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial” (grifo nosso). Para tanto, o inciso I do Art.1° da Lei Federal n° 9.717/1998 regulamenta que deva haver a realização de avaliação atuarial para cada balanço, isto é, anualmente, “utilizando-se parâmetros gerais, para a organização e revisão do plano de custeio e benefícios”.

2.2. Com atribuições de fiscalização e controle sobre o tema, o então Ministério da Previdência Social (MPS), com auxílio da Secretaria de Políticas de Previdência Social (SPPS), editou a Portaria MPS n° 204/2008 definindo critérios para emissão do Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP) dos Entes Federativos. O CRP é um documento fornecido pela SPPS que atesta o cumprimento dos critérios e exigências estabelecidos na Lei Federal nº n° 9.717/1998 comprovando que o respectivo Ente Federativo segue normas de boa gestão, de forma a assegurar o pagamento dos benefícios previdenciários aos seus segurados.

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2.3. O CRP atualmente possui 36 (trinta e seis) critérios que devem estar regulares no momento de sua renovação a cada semestre. Um desses critérios, quiçá o de maior destaque e importância, é justamente o da realização de avaliação atuarial periódica intitulada “Equilíbrio Financeiro e Atuarial - Encaminhamento NTA, DRAA e resultados das análises”, objeto da presente contratação.

2.4. A Portaria MPS n° 402/2008 disciplina os parâmetros e diretrizes gerais para organização e funcionamento dos RPPSs dos servidores públicos. Em seus Arts. 8º e 9º estabelece a questão da garantia do Equilíbrio Financeiro e Atuarial e define que as avaliações atuariais deverão observar os parâmetros estabelecidos nas Normas de Atuária aplicáveis aos RPPSs. A Portaria MPS n° 403/2008, por sua vez, estabelece alternativas que os Entes Federativos podem adotar no caso de haver déficits previdenciários, sendo elas, em resumo, aumento de alíquotas de contribuição, planos de amortização, segmentação de massas e instituição de Previdência Complementar.

2.5. A Portaria MPS n° 403/2008 também define ao Atuário a responsabilidade pela elaboração da Nota Técnica Atuarial, Demonstrativo de Resultado da Avaliação Atuarial – DRAA e Parecer Atuarial, conceituando o Atuário como profissional técnico com formação acadêmica em ciências atuariais e legalmente habilitado para o exercício da profissão.

2.6. Importante ressaltar que a não emissão do CRP, que é ocasionada quando pelo menos um dos critérios não esteja regular, pode impedir a realização de transferências voluntárias de recursos pela União, celebração de acordos, contratos, convênios ou ajustes, concessão de empréstimos, financiamentos, avais e subvenções em geral de órgãos ou entidades da Administração direta e indireta da União, liberação de recursos de empréstimos e financiamentos por instituições financeiras federais; e pagamento dos valores referentes à Compensação Previdenciária (COMPREV) devidos pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS), em razão do disposto na Lei nº 9.796, de 5 de maio de 1999, exceto nos casos de transferências relativas às ações de educação, saúde e assistência social.

2.7. No âmbito do Município de São Paulo, a Lei Municipal n° 13.973/2005 delega ao Instituto de Previdência Municipal de São Paulo (IPREM) as atribuições de Entidade Gestora Única de Previdência do Município que, dentre outras funções, está a de providenciar periodicamente as avaliações atuariais do regime próprio e definir “critérios e parâmetros para garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial” conforme especificações constitucionais e regulamentos do órgão competente.

Convém destacar, todavia, que o IPREM não dispõe de profissionais com formação em Ciências Atuariais com o respectivo registro em conselho

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regional (MIBA), imprescindível para exercício da profissão e desenvolvimento da avaliação atuarial ora exigida, inclusive com conhecimentos e especialização em cenários econômicos previdenciários e seus impactos orçamentários e contábeis na Administração Pública.

Em decorrência, até que esta instituição possa dispor desses profissionais devidamente gabaritados, torna-se necessário recorrer à contratação de empresa especializada que realize a avaliação atuarial ordinária acompanhada de diagnósticos, apuração do déficit e avalie solução para o Equacionamento Financeiro e Atuarial mais aderente à realidade financeira, orçamentária e econômica do Município, permitindo sua sustentabilidade previdenciária no curto e longo prazo.

2.8. O prazo de vigência estabelecido para a contratação (36 meses), nas condições previstas neste Termo, corresponde, por um lado, à necessidade de se obter um serviço de excelência que gere conhecimentos técnicos especializados, os quais deverão ser apreendidos e desenvolvidos pelo corpo técnico que se pretende constituir no decorrer desse tempo nesta Instituição. Por outro lado, tem-se a preocupação de manter no período a continuidade da metodologia aplicada, de forma a propiciar e consolidar uma padronização e uniformização de todos os regramentos e conceitos que compõem a execução do serviço e gerar resultados que possam ser comparáveis, com mínimo de distorções e desvios causados por métodos diferentes de análise dos dados.

2.9. Observadas as considerações supracitadas, pretende-se, portanto a contratação de consultoria atuarial especializada em desenvolvimento de avaliação atuarial ordinária de RPPSs para cumprimento legal das atribuições da Entidade Gestora de previdência deste Ente e garantia da emissão da renovação do CRP no critério Equilíbrio Financeiro e Atuarial por meio da confecção e envio ao Ministério a Nota Técnica Atuarial (NTA) e o Demonstrativo dos Resultados da Avaliação Atuarial (DRAA).

3. DA VIGÊNCIA

3.1. Essa contratação terá vigência de 36 (trinta e seis) meses a contar da assinatura do Termo de Contrato.

4. DOS CONCEITOS PRELIMINARES

4.1. Aposentadorias iminentes ou servidores em abono permanência – variável que representa a quantidade de servidores ativos que já alcançaram a primeira regra de aposentadoria, mas que permanecem em atividade esperando atingir a melhor regra para se aposentarem. No Município de São Paulo os servidores têm o direito de receber o abono permanência até se aposentar como forma de gratificação pela

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permanência na atividade, exceto pela regra de Aposentadoria por Idade. Atualmente o valor do abono permanência equivale ao valor que o servidor contribui para o regime, especificamente em 11% da base de contribuição, podendo ser esta alterada em razão de Lei Específica que vier a ser promulgada.

4.2. Cenário – Segundo definição de Porter (1986)1, cenário “é uma visão internamente consistente do que o futuro poderá vir a ser, e tem como principais funções a avaliação explícita de premissas de planejamento, o apoio à formulação de objetivos e estratégias, a avaliação de alternativas, o estímulo à criatividade, a homogeneização de linguagens e a preparação para enfrentar descontinuidades”.

4.3. Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP) – consiste em um documento fornecido pela Secretaria de Políticas de Previdência Social – SPS, do Ministério da Previdência Social, que atesta o cumprimento dos critérios e exigências estabelecidos na Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998, pelo regime próprio de previdência social de um Estado, do Distrito Federal ou de um Município, que atesta que o ente federativo segue normas de boa gestão, de forma a assegurar o pagamento dos benefícios previdenciários aos seus segurados.

4.4. Custo Normal – conforme definição da Portaria MPS n° 403, de dezembro de 2008, consiste no “valor correspondente às necessidades de custeio do plano de benefícios do RPPS, atuarialmente calculadas, conforme os regimes financeiros e método de financiamento adotado, referentes a períodos compreendidos entre a data da avaliação e a data de início dos benefícios”.

4.5. Custo Suplementar – conforme definição da Portaria MPS n° 403, de dezembro de 2008, consiste no “valor correspondente às necessidades de custeio, atuarialmente calculadas, destinadas à cobertura do tempo de serviço passado, ao equacionamento de déficits gerados pela ausência ou insuficiência de alíquotas de contribuição, inadequação da metodologia ou hipóteses atuariais ou outras causas que ocasionaram a insuficiência de ativos necessários às coberturas das reservas matemáticas previdenciárias”.

4.6. Equilíbrio Atuarial – conforme definição da Portaria MPS n° 403, de dezembro de 2008, consiste na “garantia de equivalência, a valor presente, entre o fluxo das receitas estimadas e das obrigações projetadas, apuradas atuarialmente, em longo prazo”.

4.7. Equilíbrio Financeiro – conforme definição da Portaria MPS n° 403, de dezembro de 2008, consiste na “garantia de equivalência entre as receitas auferidas e as obrigações do RPPS em cada exercício financeiro”. Nota Técnica Atuarial (NTA) – conforme definição da Portaria MPS n° 403, de dezembro de 2008, consiste no “documento exclusivo de cada RPPS que descreve de forma clara e precisa as características gerais

1PORTER, M. E. Estratégia competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 1986.

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dos planos de benefícios, a formulação para o cálculo do custeio e das reservas matemáticas previdenciárias, as suas bases técnicas e premissas a serem utilizadas nos cálculos, contendo, no mínimo, os dados constantes do Anexo desta Portaria”.

4.8. Órgão Gestor Único (OGU) ou Entidade Gestora Única (EGU) – De acordo com Lei municipal n° 13.973/2005, o IPREM deve assumir o papel de Órgão Gestor Único da Previdência Municipal, ou seja, expandir suas atividades e realizar a gestão e a concessão das aposentadorias dos servidores públicos efetivos do Município de São Paulo, além da gestão puramente das pensões.

4.9. Plano de Custeio – conforme definição da Portaria MPS n° 403, de dezembro de 2008, consiste na “definição das fontes de recursos necessárias para o financiamento dos benefícios oferecidos pelo Plano de Benefícios e taxa de administração, representadas pelas alíquotas de contribuições previdenciárias a serem pagas pelo ente federativo, pelos servidores ativos e inativos e pelos pensionistas ao respectivo RPPS e aportes necessários ao alcance do equilíbrio financeiro e atuarial, com detalhamento do custo normal e suplementar”.

4.10. Repartição Simples – consiste em um regime de financiamento de seguridade em que não há formação de reservas, sendo a totalidade da despesa previdenciária custeada pela receita previdenciária, além do repasse para cobertura da insuficiência financeira feita pelo Tesouro do respectivo Ente, no caso de apresentar déficit financeiro no exercício.

4.11. Repasse para cobertura da insuficiência financeira – consiste no repasse financeiro do Ente para o RPPS para pagamento dos insuficiências do plano e custeio dos benefícios, quando em déficit financeiro.

4.12. Regime Geral de Previdência Social (RGPS) – é o regime obrigatório para todos trabalhadores que exercem atividades remuneradas que abrangem as empresas privadas e todas as pessoas que trabalham por conta própria e contribuem para a previdência (INSS). Este Regime possui caráter contributivo e de filiação obrigatória. Dentre os contribuintes, encontram-se os empregadores, empregados assalariados, domésticos, autônomos, contribuintes individuais e trabalhadores rurais. O Regime Geral de Previdência Social (RGPS) tem suas políticas elaboradas pelo Ministério da Previdência Social (MPS) e executadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), autarquia federal a ele vinculada.

4.13. Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) – regimes instituídos por entidades públicas – Institutos de Previdência ou Fundos Previdenciários – de filiação obrigatória para os servidores públicos titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

4.14. Segmentação de Massas ou Segregação de Massas – conforme definição da Portaria MPS n° 403, de dezembro de 2008, consiste na “separação dos segurados vinculados ao RPPS em grupos distintos que integrarão o Plano Financeiro e o Plano Previdenciário”.

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5. DAS CONSIDERAÇÕES GERAIS

5.1. Extensão das projeções: Todas as projeções deverão conter ao menos 75 (setenta e cinco) exercícios, observando as demais determinações do órgão regulador;

5.2. Metas atuariais: Todas as projeções a serem desenvolvidas, tanto nas avaliações atuariais ordinárias quanto nos estudos de cenários, deverão possuir simulações com metas atuariais de: 3,5%; 4,0%; 4,5%; 5,0% e 5,5%, devendo ser utilizados quaisquer outros percentuais de meta atuarial que porventura se julgar interessante para as análises. Para a postagem oficial do DRAA, a CONTRATANTE especificará qual a meta ser utilizada, dentre as informadas acima;

5.3. Análises de sensibilidade: As projeções a serem desenvolvidas, principalmente nas alternativas para equacionamento financeiro e atuarial, deverão possuir quadros de análise de sensibilidade observando as alterações do déficit ou do superávit atuarial, do Custo Normal e Custo Suplementar, das Reservas Matemáticas e dos Custos Atuariais de Transição conforme variação de cada meta atuarial empregada; além de contemplar alterações em parâmetros sobre o crescimento das folhas e mudanças nas tábuas biométricas;

5.4. Registros na base de dados (DRAA 2017 base 2016): A base cadastral da CONTRATANTE contém aproximadamente 133.377 registros de servidores ativos, 76.456 registros de servidores inativos e 23.000 registros de pensionistas (o que representam cerca de 18.765 pensões). As pensões neste caso são distribuídas por cota parte aos pensionistas. A base de dependentes dos servidores ativos, inativos e de seus pensionistas deve se valer do uso de premissas atuariais mais aderentes à realidade da massa de segurados, a serem definidas em conjunto com a CONTRATANTE;

5.5. Aposentadorias Iminentes: Todas as projeções a serem desenvolvidas, tanto nas avaliações atuariais ordinárias quanto nos estudos de cenários, deverão possuir estudos com quadros para explicitação da quantidade e valores as aposentadorias iminentes, separadas minimamente por tipos e por regras para cada exercício, por sexo, por categoria profissional ou carreira, além da separação entre os planos financeiros e previdenciários e de previdência complementar, quando for o caso.

6. DAS ESPECIFICAÇÕES DO PRODUTO

6.1. Avaliação Atuarial ordinária e elaboração do DRAA:

6.1.1. DEFINIÇÃO: A Avaliação Atuarial Ordinária Anual, segundo definição da Portaria MPS n° 403, de dezembro de 2008 consiste no “estudo técnico desenvolvido pelo atuário, baseado nas características biométricas, demográficas e econômicas da população analisada, com o objetivo principal de estabelecer, de forma suficiente e adequada, os recursos necessários para a garantia dos pagamentos dos benefícios previstos pelo plano”. O Ministério da Previdência Social (MPS) exige avaliações atuariais a cada exercício

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e que seja encaminhado o Demonstrativo de Resultado da Avaliação Atuarial (DRAA), que é um “documento exclusivo de cada RPPS que registra de forma resumida as características gerais do plano e os principais resultados da avaliação atuarial” possibilitando a avaliação de um dos pontos exigidos para a manutenção do Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP) de cada RPPS. De acordo com a orientação desta portaria, “os resultados das avaliações atuariais anuais deverão ser encaminhados à SPPS, por intermédio da NTA e do DRAA, conforme modelo e instruções de preenchimento disponíveis no endereço eletrônico do MPS na Internet: www.previdencia.gov.br”. A avaliação atuarial é feita com base em hipóteses atuariais adequadas às características do plano de benefícios, da sua massa de participantes, assistidos e beneficiários, ao ambiente econômico e à legislação vigente, bem como à atividade desenvolvida pelo patrocinador ou instituidor.

6.1.2. OBJETIVO: Este produto visa ao cumprimento ordinário das avaliações atuariais para envio de NTAs, de DRAAs e de outros documentos pertinentes ao órgão competente, dentro dos prazos legais, garantindo à manutenção do CRP, conforme critérios de Equilíbrio Financeiro e Atuarial.

6.1.3. SUBPRODUTOS POR ITEM A SEREM REALIZADOS PELA CONTRATADA:

6.1.3.1. Relatório de crítica e sugestão de melhoria da base de dados a ser apresentado em arquivo .DOC ou .DOCX;

6.1.3.2. Relatório consolidado da Nota Técnica Atuarial (NTA) contendo as especificações técnica da presente Avaliação Atuarial (arquivo em .DOC ou .DOCX);

6.1.3.3. Arquivo XML da Nota Técnica Atuarial a ser postado no Sistema CADPREV pela CONTRATANTE;

6.1.3.4. Relatório consolidado da Avaliação Atuarial com todas as especificações técnicas da avaliação, estatística descritiva completa da massa de segurados analisada (inclusive separadas em órgãos/entidades e carreiras), as premissas atuariais consideradas na avaliação e suas justificativas, análise das aposentadorias iminentes, tabela e descritivo comparativo da situação atuarial do RPPS nos últimos três exercícios, projeções, tabelas, gráficos e demais itens que se fizer necessário (arquivo em .DOC ou .DOCX).

6.1.3.5. Relatório com Parecer Técnico e Gerencial com a análise dos atuários sobre as avaliações realizadas (arquivo em .DOC ou .DOCX);

6.1.3.6. Relatório com Parecer Contábil (arquivo em .DOC ou .DOCX) relativo a contabilização do déficit, avaliação, projeções atuariais e seus resultados a fim de compor os demonstrativos

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previdenciários constantes da Lei Complementar n°101/2000 e de acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e subsidiar as notas explicativas do balanço do RPPS referente ao exercício de 2017 e subsequentes.

6.1.3.7. Tabelas contendo os Fluxos Atuariais com as projeções dos quantitativos e valores da Geração Atual e da Geração Futura considerada (arquivo .XLS ou .XLSX ou .XLSM ou .CSV ou .TXT), inclusive da projeção da compensação previdenciária (COMPREV) considerada.

6.1.3.8. Demonstrativo dos Resultados da Avaliação Atuarial (DRAA) devidamente preenchido (arquivo em PDF gerado pelo Sistema CADPREV Ente local).

6.1.3.9. Arquivo XML do DRAA a ser postado no Sistema CADPREV pela CONTRATADA.

6.1.3.10. Apresentações presenciais dos subprodutos para cada item da (Avaliação Atuarial/DRAA) poderão ser exigidas pela CONTRATANTE. Hipótese em que também deverão ser e disponibilizada(s) em ao final arquivo(s) .PPT ou .PPTX ou outros recursos utilizados; e

6.1.3.11. Postagem do DRAA e demais documentos pertinentes no endereço eletrônico da SPPS: Os resultados da avaliação atuarial anual deverão ser encaminhados à SPS, por intermédio do Demonstrativo de Resultado da Avaliação Atuarial - DRAA, conforme modelo e instruções de preenchimento disponíveis no endereço eletrônico do Ministério da Fazenda na Internet.

6.1.3.12. Demais exigências do Ministério para as Avaliações Atuariais dos RPPS em vigor.

7. DA QUALIFICAÇÃO TÉCNICA EXIGIDA

7.1. Qualificação técnica da CONTRATADA:

Ao menos 1 (um) Atestado de Capacidade Técnica comprovando ter realizado estudos atuariais para Regimes Próprios de Previdência Social de no mínimo 100.000 segurados;

7.2. Qualificação operacional da CONTRATADA

A empresa CONTRATADA deve disponibilizar do seu quadro de profissionais para a confecção dos subprodutos ao menos 2 (dois) profissionais com experiência comprovada e formação em Ciências Atuariais com registro regular no Instituto Brasileiro de Atuária (registro MIBA).

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Os profissionais deverão compreender o funcionamento do RPPS do Município de São Paulo (mediante análise anterior à execução dos trabalhos) dos normativos previdenciários e das relações de trabalho: salário, remuneração, gratificações, bases de cálculo, incorporações, saúde do trabalho e a relação previdenciária, e as regras específicas para a concessão dos benefícios, paridade, integralidade, reajustes e custeio do plano, possibilitando maior efetividade na condução dos trabalhos.

8. DA AVALIAÇÃO E DO ACORDO DE NÍVEL DE SERVIÇO (NS) POR ITEM.

8.1. O acordo de Nível de Serviço apresenta critérios de avaliação da qualidade dos itens (ou produtos) a serem entregues em sua totalidade (textos e planilhas), com indicadores, metas, mecanismos de cálculo e forma de acompanhamento. É composto de três indicadores de qualidade: 1) Conteúdo; 2) Texto e formatação; e 3) Cumprimento de prazos. Dependendo da avaliação da qualidade do produto, pode haver redução do valor a ser pago.

Para cada item (produto), contemplando todos os subprodutos, será efetuada avaliação pela CONTRATANTE ao final de sua execução e como critério de validação do produto será aplicada pontuação de acordo com a Tabela A.

A pontuação de qualidade alcançada para o produto se compõe da soma dos três pontos atribuídos a cada indicador. Esta pontuação, por sua vez, gerará um fator de ajuste no preço do referido item (produto), conforme Tabela B. Vale lembrar que a pontuação 0 (zero) para qualquer um dos três indicadores de qualidade invalida a entrega e aceite do produto, inviabilizando seu pagamento.

8.2. A realização do DRAA 2019 será determinada pela qualidade aferida de acordo com os critérios de avaliação definidos na Tabela A “Indicadores de Qualidade – Critérios e Pontuações” aplicada em 2018; bem como a realização do DRAA de 2020 levará em consideração a avaliação da qualidade dos serviços executados para o DRAA de 2019.

8.3. Caso a qualidade dos serviços executados para o DRAA anterior ou anteriores não venha a alcançar a avaliação de 85 a 100 pontos, a Administração poderá rescindir a contratação, mediante a comunicação à CONTRATADA com antecedência de 90 (noventa) dias.

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Tabela A – Indicadores de qualidade: critérios e pontuações

Indicador Critério Pontuação

Conteúdo

Conteúdo de qualidade plena: Uso adequado dos jargões técnicos, mas de forma clara e compreensiva a todos os públicos, consistência lógica entre premissas e conclusões e boa articulação dos textos, tabelas e gráficos apresentados. Além disso, o produto deve ter cumprido com o seu objetivo e deve conter todas as especificações conforme o termo de referência.

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Conteúdo de qualidade mediana: Desvios, imprecisões ou falta de clareza no uso dos jargões técnicos, inconsistência lógica entre premissas e conclusões ou má articulação dos textos, tabelas e gráficos apresentados, mas cumprindo o seu objetivo e apresentando todo conteúdo mínimo necessário para sua compreensão.

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Conteúdo de qualidade inferior: Falhas técnicas, de lógica ou de argumentação que fragilizem ou comprometem a correta apreensão do conteúdo.

0

Texto e Formatação

Texto e formatação de qualidade plena: Texto coeso, claro e com correto emprego da língua portuguesa e notações técnicas, mencionando fontes e explicações quando necessário. Formatação padronizada, visualmente limpa e objetiva.

25

Texto e formatação de qualidade mediana: Texto, tabelas, gráficos e diagramas com desvios de formatação ou padronização que não impeçam a apreensão do conteúdo.

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Texto e formatação de qualidade inferior: Textos, tabelas, gráficos e diagramas com desvios de formatação ou padronização que impeçam a apreensão do conteúdo.

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Cumprimento de Prazos

Cumprimento de prazos de qualidade plena: Cumprimento do prazo até a data estipulada em contrato ou em data estipulada no caso de haver prorrogação de prazo.

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Cumprimento de prazos de qualidade mediana: Demora na entrega dos produtos até vinte (20) dias corridos da data estipulada em contrato ou em data estipulada no caso de haver prorrogação de prazo.

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Cumprimento de prazos de qualidade inferior: Demora na entrega dos produtos à partir de vinte (20) dias corridos após a data estipulada em contrato ou em data estipulada no caso de haver prorrogação de prazo.

0

Tabela B – Nível de Serviço

Faixa de pontuação de

qualidade do produtoPagamento devido

Fator de ajuste de

Nável de Serviço

De 90 a 100 100% do valor do produto 1,0

De 80 a 89 90% do valor do produto 0,9

De 76 a 79 80% do valor do produto 0,8

Menor que 76 Produto inaceitável -

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9. DO CRONOGRAMA E DO PROCESSO DE EXECUÇÃO DO SERVIÇO.

As etapas da execução do serviço abaixo descriminadas são pertinentes a cada item do objeto, isto é, ao DRAA 2018, de 2019 e ao de 2020.

a) Reunião Técnica Inicial:

i. Início dos trabalhos: deverá ser realizada uma reunião técnica, na sede da CONTRATANTE, com todos os representantes da empresa CONTRATADA, para apresentação do panorama do trabalho, em data previamente formalizada entre ambos, na primeira semana após a contratação. Esta reunião conterá apresentação do contexto do RPPS, do atual estágio de organização e apresentação aos interlocutores dos trabalhos e definição dos pontos de contato.

b) Confecção, validação e aceite dos produtos:

i. Início de confecção dos subprodutos: A partir da reunião de abertura realizada na sede do IPREM/SP a empresa CONTRATADA deverá dar início à crítica e validação da base de dados e posterior confecção dos subprodutos solicitados.

ii. A contratada deverá utilizar os mesmos parâmetros, premissas e hipóteses utilizados no DRAA 2017, expostos, inclusive, no Relatório de Reavaliação Atuarial e em Nota Técnica Atuarial (NTA). Não havendo possibilidade de adoção de um ou mais parâmetros, premissas ou hipóteses a CONTRATADA deverá justificar as devidas razões as quais poderão ser objeto de análise por parte da CONTRATANTE.

iii. A contratada deverá fazer Nota Técnica Atuarial (NTA) comparativa com o estudo do DRAA 2017, explicando o porquê de suas convergências e divergências.

iv. Deverá haver assessoria contábil para que o serviço contratado fique adequado ao Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP), ao Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) e à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

v. Suporte à confecção dos subprodutos por parte da CONTRATANTE: Ao longo de todo o processo de confecção dos produtos, a CONTRATANTE deverá dar suporte à empresa contratada no sentido de fornecer informações relevantes aos estudos, às bases de dados; esclarecer dúvidas quanto aos modelos de gestão, entre outras informações que se julgar relevante.

vi. Suporte e confecção dos produtos por parte da CONTRATADA

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a. Deverá haver profissional, da CONTRATADA, disponível na sede do IPREM, ao menos 2 (dois) dias por semana, para acompanhamento de todas as etapas do produto até sua entrega final, desde que solicitado previamente pela CONTRANTE.

b. A avaliação atuarial deve respeitar as exigências do Ministério da Fazenda em vigor no exercício, tanto em seu conteúdo quanto em seu formato. Além do mais, a empresa CONTRATADA deverá acompanhar e realizar eventuais alterações e retificações acerca de pendências e encaminhamentos das NTA e dos DRAA postados no site do Ministério da Fazenda.

vii. Transparência: A empresa CONTRATADA deverá, a qualquer momento, prestar esclarecimentos acerca do andamento da confecção dos produtos. Eventuais atrasos e dificuldades devem ser devidamente comunicados à CONTRATANTE. Poderão ser realizadas reuniões semanais para alinhamento da confecção dos produtos e saneamento de dúvidas, apropriação de sugestões e alinhamento das atividades.

viii. Validação prévia dos produtos: Ao final da execução de cada subproduto elencado, a CONTRATADA deverá encaminhar para a CONTRATANTE uma versão digital para validação.

ix. Apresentação presencial dos itens: Uma vez validada a versão prévia, pela CONTRATANTE, esta poderá solicitar à CONTRATADA que os seus profissionais realizem apresentações presenciais e abertas a questionamentos, antes do aceite final. As apresentações deverão ocorrer em data e local previamente acordados entre ambos.

x. Entrega física dos subprodutos: Deverão ser entregues (via CD-ROM) três versões digitais: uma em formato ‘.PDF’, outra em formado ‘.DOC’ ou ‘.DOCX’ e outra com os respectivos quadros, gráficos, diagramas e tabelas em formato ‘.XLS’ ou ‘.XLSX’, todas sem qualquer tipo de bloqueio ou senha. Se nas apresentações presenciais forem utilizados materiais didáticos, tais como: ‘.PPT’, ‘.PPTX’, ‘.PPS’, ‘.PPSX’, apresentações do ‘PREZI’, estes também deverão ser anexados aos subprodutos.

xi. Aceite final dos produtos: Os aceites dos produtos deverão ser realizados pela CONTRATANTE depois de realizada a postagem do DRAA no site do Ministério da Fazenda e cumpridas todas as etapas de execução discriminadas no subitem 6.1.3 deste Termo. Os aceites serão formalizados mediante formulário devidamente preenchido e assinado pelos responsáveis pelo recebimento dos itens..

xii. Prazo total para confecção e entrega: De acordo com o cronograma, não podendo ultrapassar o prazo estabelecido nos

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normativos que regem a matéria, a serem observados na entrega e postagem de cada item.

c) Cronograma de execução dos serviços:

Cronograma de Execução

do Serviço

Item 1* Item 2 Item 3

DRAA 2018

DRAA 2019

DRAA 2020

Reunião inicial

Até três

dias após a

assinatura

do contrato

Entre novembro

de 2018 e

fevereiro de

2019. A ser

informado pela

contratante

Entre novembro

de 2019 e

fevereiro de

2020. A ser

informado pela

contratante

Elaboração dos subprodutos

25 dias 30 dias 30 dias

Crítica dos subprodutos pela CONTRATANTE

3 dias 15 dias 15 dias

Adequação/Entrega dos Subprodutos

3 dias 15 dias 15 dias

Validação 1 dia 5 dias 5 dias

Postagem do item no CADPREV

Respeitar prazo definido pelo Ministério

Respeitar prazo definido pelo Ministério

Respeitar prazo definido pelo Ministério

* Em virtude da exiguidade do tempo disponível para execução integral dos serviços previstos, o cronograma do DRAA 2018 está ajustado para atender prazo fixado pelo Ministério da Fazenda para envio da avaliação atuarial ordinária.

10. DAS OUTRAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A CONTRATAÇÃO

a) Inexistência ou inconsistência de dados: No caso da inexistência ou inconsistência de dados em determinados campos solicitados nos leiautes (variáveis), a empresa CONTRATADA deverá se utilizar de premissas atuariais mais adequadas conforme alinhamento com a CONTRATANTE. A utilização de hipóteses atuariais para sanar a inexistência ou inconsistência de dados cadastrais deve ser discutida com

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a CONTRATANTE previamente, devendo estar explicitada no parecer atuarial.

b) Notificações de Irregularidade Atuarial: A empresa CONTRATADA deverá efetuar análises, acompanhamentos e sugerir medidas, no contexto da presente contratação, de proposições que atendam a possíveis Notificações emitidas pelo Ministério e órgãos de controle da PMSP (Tribunal de Contas do Município de São Paulo e Controladoria) sobre a situação financeira e atuarial da CONTRATANTE no período do contrato ou em decorrência dos presentes estudos e avaliações em até 12 meses após a postagem do último DRAA.

c) Assessoria atuarial: A CONTRATADA deverá disponibilizar atuário para assessorar o IPREM nos assuntos relacionados à matéria em pauta, em ao menos duas reuniões a serem realizadas com datas e locais a serem definidas pela CONTRATANTE, caso necessárias.

d) Suporte para questionamentos e dúvidas sobre os produtos: A empresa CONTRATADA deverá fornecer suporte para possíveis questionamentos e dúvidas sobre os produtos entregues mediante a possibilidade de refazer ou rever itens a qualquer momento, em até 12 (doze) meses após a finalização do prazo da contratação e pagamento, caso necessário.

e) Confidencialidade, sigilo das informações e propriedade intelectual: A empresa CONTRATADA não poderá divulgar por nenhum meio, e em nenhum momento, os dados e informações da CONTRATANTE, sem prévia autorização formalizada desta.

11. DA PRECIFICAÇÃO E DA FORMA DE PAGAMENTO

a) Precificação: A precificação desta contratação se dará mediante a quantidade de homens-horas, especificado para cada profissional envolvido, necessárias para confecção de cada item (produto) e multiplicado pelo valor da hora de cada profissional conforme sua participação na execução do objeto e sua qualificação técnica exigida. Após contabilização do valor final de cada produto.

b) Forma de pagamento: O valor de cada item (produto) será pago em 30 (trinta) dias após a emissão da nota fiscal.

c) Validado e postado cada DRAA e demais documentos, a CONTRATADA deverá apresentar à CONTRATANTE a nota fiscal/fatura emitida, para fins de ateste e pagamento.

d) O ateste da nota fiscal/fatura caberá à comissão de fiscalização competente para esse fim, nos termos da legislação ou do Regimento Interno da CONTRATANTE, após a análise e comprovação dos respectivos documentos pertinentes encaminhados pela CONTRATADA.

e) A CONTRATANTE poderá deduzir do montante a pagar para cada item (produto) os valores correspondentes aos descontos de avaliação de qualidade do Nível de Serviço (NS), às multas ou às indenizações devidas pela CONTRATADA, nos termos da contratação.

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f) Será aplicada compensação financeira, nos termos da Portaria SF nº 05, de 05 de janeiro de 2012, quando houver atraso no pagamento dos valores devidos, por culpa exclusiva da Contratante, observada a necessidade de se apurar a responsabilidade do servidor que deu causa ao atraso no pagamento, nos termos legais.

g) As hipóteses excepcionais ou de revisão de preços serão tratadas de acordo com a legislação vigente e exigirão detida análise econômica para avaliação de eventual desequilíbrio econômico-financeiro do contrato.

h) Fica ressalvada a possibilidade de alteração da metodologia de reajuste, atualização ou compensação financeira desde que sobrevenham normas federais e/ou municipais que as autorizem.