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INSTITUTO EVANDRO CHAGAS MS- SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E QUALIDADE DE VIDA/SAÚDE NA REGIÃO AMAZÔNICA

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MS- SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E QUALIDADE DE VIDA/SAÚDE NA REGIÃO AMAZÔNICA

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SAÚDE e qualidade de vida são conceitos estreitamente associados. Segundo Dubos “o binômio saúde/doença pode ser avaliado como o maior ou menor sucesso que o homem venha a ter em suas relações com o meio ambiente”.

Que é entendido como um espaço geográfico / território ou lugar, com distintas escalas de ocupação, dinamizado pelos movimentos geofísicos, biológicos, econômicos, sociais, culturais e políticos que interagem em um processo histórico evolutivo.

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Os riscos para a saúde tem origem em todas as diferentes áreas de inserção do homem no meio ambiente, em determinados contextos, e podem decorrer tanto da atividade laboral quanto do lazer, além, é claro, dos riscos mais comumente associados à saúde.

ENTRETANTO, O MAIOR RISCO, AINDA É A POBREZA COM SEU CORTEJO DE FOME, EXCLUSÃO SOCIAL, INJUSTIÇA, AUSÊNCIA DE EDUCAÇÃO DE LAZER E DE OPORTUNIDADES.

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HÁ QUE SE CONSIDERAR:

• As endemias regionais;• Todos os agravos transmitidos por vetores;• Doenças crônico degenerativas;• Doenças em decorrência da atividade laboral;• Agressões a saúde produzidas por resíduos industriais:

• Pesticidas inclusive desfolhantes;• Proliferação de algas;• Metais pesados (As, Pb, Cd, Cu, Hg, etc.);• Hidrocarbonetos (postos de gasolina);• Lixo urbano;• Radiação; etc.

• Condicionantes político sociais;• Pobreza.

TUDO ISSO ACONTECENDO NUM AMBIENTE SUBMETIDO A PROFUNDAS MUDANÇAS, INCLUSIVE NO CLIMA.

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• TECNOLOGIA X QUALIDADE DE VIDA

CONHECIMENTO

• O conhecimento é o principal fator de superação de desigualdades, de agregação de valor, criação de emprego qualificado, de propagação do bem-estar, e de geração de tecnologias.

• Entretanto, a produção de ciência e tecnologia na sociedade brasileira, não é suficiente para atender a demanda de um país em desenvolvimento como o nosso, o que nos deixa frequêntemente como usuários de modelos importados, nem sempre os melhores.

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ESSE QUADRO, NUMA VISÃO SUPERFICIAL DO PROBLEMA DA FALTA DE C&T NA ÁREA DA SAÚDE, E ENTRE OUTROS FATORES, SE DEVE:

• Serem os recursos insuficientes e frequêntemente mal gastos;

• Os financiamentos, sobretudo para preparação de recursos humanos, serem mal distribuídos e não consideram as diferenças regionais;

• Falta melhor interação entre os Ministérios da Ciência e Tecnologia e o da Saúde;

• Falta melhor interação de ambos com as políticas públicas, ainda que as mesmas não devam esgotar as propostas de pesquisas;

• Os resultados das pesquisas , na maioria das ocasiões não chegam aos usuários sob quaisquer das diferentes formas em que poderiam sofrer apropriação. Na Saúde essa falha se nota da pesquisa básica à prestação de serviços.

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• Sendo o nosso país extremamente desigual, sob qualquer aspecto que se considere, a inserção do conhecimento tecnológico, próprio ou importado, na vida das populações, como valor agregado que contribua para a melhoria da qualidade de vida, em algumas áreas, é lenta, mal distribuida ou ausente.

•E para a grande massa populacional de excluídos que ainda hoje não tem acesso ao atendimento de necessidades básicas, tais como educação, saúde, emprego e lazer, os benefícios gerados pela tecnologia ainda estão distantes. A distribuição do conhecimento ignora as leis da genética e privilegia quem tem algum poder aquisitivo, se dando ao luxo, caro demais, de desperdiçar a inteligência dos excluídos.

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Na Amazônia é ainda mais diferente

Nas comunidades que habitam os espaços amazônicos, sobretudo os mais remotos, a situação é ainda mais peculiar. Aqui, como alguém disse e repetimos, “O PERTO FICA SEMPRE MUITO LONGE”.

Longe da escola, que, quando está presente, às vezes carece de um mero quadro negro. Longe do atendimento em saúde e seus recursos. Longe da oportunidade de se tornar um profissional qualificado nos moldes em que o mercado considera a palavra qualificação, e que não é necessariamente a qualificação que se precisa para atender às necessidades regionais na Amazônia.

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Tecnologia x Qualidade de Vida A promoção do conhecimento e de tecnologias

apropriadas na região não consegue superar a velocidade com que se explora e degrada o meio ambiente e o homem regionais.

Na área da saúde, de forma simplificada, apontamos toda e qualquer tecnologia que promova a qualidade de vida do indivíduo, da qual a saúde é um componente importante, e destacamos as áreas onde é mais urgente o emprego de tecnologias: pesquisa, educação, prevenção e assistência.

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A AMAZÔNIA BRASILEIRA representa 63,4% da Pan Amazônia (6.500.000 km2), 2/5 do continente sul-americano, e cerca de 60% do território brasileiro, com mais 7 Estados e o oeste de outro. No total a Amazônia continental envolve, além do Brasil, mais 8 países (Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela).

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Aqui, cerca de 22 milhões de habitantes ocupam 60% do território nacional. Aqui a ocupação humana tem sido acompanhada freqüentemente pela diminuição da qualidade de vida das populações residentes, que convivem com baixos níveis de educação, falta de saneamento básico, aumento progressivo das doenças e com a diminuição proporcional do atendimento em saúde Aqui os impactos ambientais chegam com mais força do que chega a infra estrutura necessária para o desenvolvimento sustentável/qualidade de vida/saúde.

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Abrigamos mais de 2 milhões de espécies entre animais e vegetais, particularmente riquezas da floresta, pouco ou mal exploradas, como resinas, leites, côcos, castanhas diversas, fibras, venenos, micro organismos, etc., compondo um meio ambiente que precisa ser manejado corretamente e que se ressente do emprego de procedimentos e tecnologias que promovem a devastação a pretexto de desenvolvimento.

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Índios Munduruku na Produção de Farinha de Mandioca, PIN Sai Cinza, Jacareacanga, Pará Município de Tarauacá, Acre

Ribeirinhos da Região das Ilhas Município de Chaves, Pará

Posto Indígena de Pacaas Novos, Rondônia

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Ciência e tecnologia na Amazônia precisa ser considerada nos seus diferentes estágios de apropriação.

Diferente das capitais que possuem relativa infra-estrutura para a implantação da tecnologia disponível, na Amazônia remota, quando a saúde depende da qualidade de vida, o emprego da tecnologia, ausente, é fundamental para resolver os problemas ocasionados pelas condições peculiares da região, em qualquer das principais vertentes que interferem na questão saúde, todas elas dependentes de energia, comunicação e transporte, além, é claro, de recursos humanos treinados.

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• A disponibilidade de energia é insuficiente para instalar as diversas instâncias dos procedimentos da tecnologia atual, quase toda ela dependente de eletricidade (saúde a distância, etc.).

• Os transportes são insuficientes para ligar internamente os espaços regionais, são caros e não contemplam a vocação ribeirinha da região.

• A comunicação representada por telefone e ou rádio, para não falar da internet, é precária, precisa interligar grandes espaços pouco povoados e não tem se beneficiado dos avanços tecnológicos do setor.

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Cachoeira do Aruan Rio Arapiuns, Santarém, Pará Oportunidade de geração de energia

Via de acesso ao Posto Indígena de Pacaas Novos Rondônia

Itaituba - Garimbo do Rato

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PRECISAMOS COM URGÊNCIA

Do emprego de tecnologias limpas para promover o desenvolvimento sustentável, sem causar desequilíbrios ambientais e danos à saúde; ex. tecnologia de mineração, construção de hidroeléticas, de manejo na agricultura e na pecuária, cortumes, destinação do lixo, esgôtos, tratamento de água, etc.

• Educação, é fundamental e precisa de inovações que rompam as limitações de um ensino que mal consegue alfabetizar e ainda não incorporou no seu “feijão com arroz” a realidade virtual.

• Precisamos de pesquisas gerando novos conhecimentos em vacinas e soros, tecnologias de métodos diagnósticos que precisam ser mais rápidos para atender com presteza a Saúde Pública. Precisamos, e por que não, construir nossos próprios equipamentos.

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A biosfera freqüentemente responde de forma imprevisível ás nossas ações, então é necessário que as pesquisas estejam sempre descobrindo o ponto de equilíbrio para cada ação causadora de impacto.

Se não o fizermos, em algum momento deste milênio, nossa imprevisão será confrontada com as conseqüências, para o bem ou para o mal, das agressões ao meio ambiente.

Na área da saúde muito se espera dos crescentes avanços tecnológicos, cuja interseção com a biologia/saúde serão a biotecnologia, e a computação com a bioinformática, ambas avançando todos os dias. A nanotecnologia, área do conhecimento quase surrealista, capaz de gerar máquinas 1.000 vezes menores do que o diâmetro de um cabelo humano, capaz de liberar entidades auto-replicantes no meio ambiente, é uma esperança cujos limites e consequências mal consigo imaginar.

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Localidade do Rio Arapiuns, Região do Tapajós

Posto Indígena de Pacaas Novos, Rondônia

Município de Tarauacá, Acre Município de Tarauacá, Acre

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Como pesquisadora posso relatar algumas situações que vem sendo objeto das pesquisas do Instituto Evandro Chagas/SVS/MS, e que foram definidas pelas necessidades locais, como a presença desequilibrada do mercúrio no meio ambiente, em vários Estados amazônicos, ameaçando a saúde humana e a indústria da pesca, causada não só pelas emissões do metal geradas pelo processo garimpeiro, mas também pelo desmatamento, pelas queimadas, pelas barragens e hidroelétricas.

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O arsênio e o cádmio e o manganês no Amapá, são conseqüência de uma atividade minerária encerrada há mais de dez anos;

A presença no meio ambiente dos organoclorados e organofosforados, utilizados inclusive como defensivos agrícolas;

O alumínio e outros elementos ou compostos em Barcarena, município onde a relação custo benefício do desenvolvimento está sendo pesquisada pelo IEC;

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O cromo, hidrocarbonetos, o agente laranja e outros elementos ou compostos, presentes em vários locais da região.

São ameaças próximas que pesam sobre a qualidade da água de nossos mananciais superficiais e subterrâneos, em particular, e sobre a qualidade de vida e a saúde do homem regional, e em decorrência de diferentes atividades, não só industriais e minerarias, como pela falta de saneamento básico ou pelas tecnologias inadequadas de diferentes processos produtivos, e até de alguns métodos de saneamento.

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A provocação que fica para a sociedade amazônica, aí compreendidos todos os seus segmentos, é investir no conhecimento e cobrar do Estado brasileiro, como sociedade organizada. É urgente desenvolver e mais urgente ainda, não devastar, preservar a qualidade de vida e a saúde das populações regionais, e lutar por elas.

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Nas sociedades desenvolvidas, o conhecimento e seus produtos, fazem parte, são conseqüência, da própria evolução dos diferentes grupos que as compõem, respondem a necessidades imediatas, criam outras, e ainda, o que é muito importante, alteram os paradigmas e rasgam os horizontes para outras realidades.

Quando deixamos de inovar perdemos a oportunidade de crescer com propriedade, de mudar o mundo, de alterar paradigmas, e de perceber outras realidade a partir de nossa própria experiência.

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Na Amazônia será necessário conviver com a necessidade de adaptar e implantar várias instâncias do processo de apropriação tecnológica, desde o acesso, sobretudo para as comunidades rurais, ribeirinhas ou não, à tecnologia disponível, nas diferentes instâncias que constroem a infra-estutura básica da sociedade moderna.E continuar, passando pelos diferentes graus de complexidade, que hoje permitem ao homem viver em ritmo nunca visto antes, e até navegar pelos espaços virtuais e pelas estrelas.

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Concluindo, qualidade de vida e saúde dependem das escolhas políticas que o homem faz em busca de novos horizontes e do desenvolvimento. As consequências decorrem dessas escolhas.

Conhecimento e tecnologia estão quase sempre a serviço do poder. Entretanto devem estar a serviço da sociedade para servir e não para dominar, melhorando a qualidade de vida, naquilo que cada grupo cultural precisa.

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OBRIGADA