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INSTITUTO EVANDRO CHAGAS SVS/MS INSTITUTO EVANDRO CHAGAS SVS/MS SEÇÃO DE MEIO AMBIENTE (SEMAM) SEÇÃO DE MEIO AMBIENTE (SEMAM)

INSTITUTO EVANDRO CHAGAS SVS/MS SEÇÃO DE MEIO AMBIENTE (SEMAM)

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INSTITUTO EVANDRO CHAGAS SVS/MS SEÇÃO DE MEIO AMBIENTE (SEMAM). Conferência Internacional sobre Ambiente e Condições de Saúde de Populações Rurais na América Latina Estudo de Populações Expostas ao Mercúrio na Região Amazônica: Contribuição do Instituto Evandro Chagas Elizabeth Santos - PowerPoint PPT Presentation

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INSTITUTO EVANDRO CHAGAS SVS/MSINSTITUTO EVANDRO CHAGAS SVS/MSSEÇÃO DE MEIO AMBIENTE (SEMAM)SEÇÃO DE MEIO AMBIENTE (SEMAM)

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Conferência Internacional sobre Ambiente e Condições de Saúde de Populações Rurais na

América Latina

Estudo de Populações Expostas ao Mercúrio Estudo de Populações Expostas ao Mercúrio na Região Amazônica: na Região Amazônica:

Contribuição do Instituto Evandro ChagasContribuição do Instituto Evandro Chagas

Elizabeth [email protected]

Belém - ParáNov-2004

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• Criação da Coordenação de Ecologia Humana e Meio Ambiente – COEHMA (1992), atualmente Seção de Meio Ambiente – SEMAM;

• Desenvolver estudos de riscos e dos impactos ambientais na região amazônica e seus efeitos sobre a saúde da população.

CONCEPÇÃO E OBJETIVOSCONCEPÇÃO E OBJETIVOS

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• O ambiente é entendido como um espaço geográfico, território ou lugar de distintas escalas, dinamizado pelos movimentos geofísicos, biológicos, econômicos, sociais, culturais e políticos que interagem em um processo histórico evolutivo.

• Riscos ambientais para a saúde são todos os fatores ou situações que sob determinados contextos e condições da relação homem-sociedade-ambiente podem afetá-la.

AMBIENTEAMBIENTE

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• NOVA ÓTICA INSTITUCIONALNOVA ÓTICA INSTITUCIONAL: Com a criação da SAMAM a Instituição acrescentou uma nova ótica de trabalho: interação Saúde Pública, pesquisa biomédica e meio ambiente;

• HOUVE UMA MUDANÇA DE PARADIGMAHOUVE UMA MUDANÇA DE PARADIGMA: Agora se procura a saúde como condição importante da qualidade de vida, o que significa trabalhar a saúde humana num espaço ecogeosocial, em pesquisas interdisciplinares e multi-institucionais;

• METODOLOGIAMETODOLOGIA: Investigações de saúde humana e meio ambiente de Natureza Clínica, Epidemiológica e Laboratorial, em busca de informações que permitam análise de risco para posterior monitoramento.

CRIAÇÃO DA SEÇÃO DE MEIO AMBIENTECRIAÇÃO DA SEÇÃO DE MEIO AMBIENTE

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1. Vigilância em Saúde e Meio Ambiente - feita em áreas de risco já avaliado e cujo acompanhamento foi definido juntamente com a CGVAM/SVS (Recursos de Brasília);

2. Atendendo a Problemas de Saúde e Meio Ambiente que emergem nos Estados amazônicos, tais como mortandade de peixes, suspeita de contaminação da água por metais, e ou pesticidas clorados ou fosforados, casos de doença humana em que haja suspeita de intoxicação, etc. (Recursos do IEC);

A SAMAM ATUA EM QUATRO INSTÂNCIAS A SAMAM ATUA EM QUATRO INSTÂNCIAS DIFERENTES DA SAÚDE PÚBLICA E DA DIFERENTES DA SAÚDE PÚBLICA E DA

PESQUISA BIOMÉDICAPESQUISA BIOMÉDICA

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3. Como apoio das Instâncias Estaduais e Municipais em demandas que não são atendidas pelos LACENs (Recursos do IEC);

4. Em Projetos de pesquisa na área de Saúde e Meio Ambiente, custeados por agências financiadoras no Brasil e no exterior e pelo Ministério da Saúde.

A SAMAM ATUA EM QUATRO INSTÂNCIAS A SAMAM ATUA EM QUATRO INSTÂNCIAS DIFERENTES DA SAÚDE PÚBLICA E DA DIFERENTES DA SAÚDE PÚBLICA E DA

PESQUISA BIOMÉDICA (Cont.)PESQUISA BIOMÉDICA (Cont.)

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Ampliação das Linhas de Pesquisa em atendimento a demanda na área de Saúde e Meio Ambiente;

Em função do aumento sistemático da consciência das populações residentes sobre a influência que os problemas ambientais exercem na Saúde e na Qualidade de Vida;

Esse crescimento foi possível através do mecanismo de incorporar ao grupo profissionais de nível superior por prestação de serviços, que pudessem atender as crescentes responsabilidades na área da pesquisa e da vigilância em saúde e ambiente.

SEÇÃO DE MEIO AMBIENTE - CAMINHOS SEÇÃO DE MEIO AMBIENTE - CAMINHOS DO DESENVOLVIMENTODO DESENVOLVIMENTO

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ESTRUTURA ORGANIZACIONALESTRUTURA ORGANIZACIONALDA SAMAMDA SAMAM

VIROLOGIA AMBIENTALVIROLOGIA AMBIENTAL

• Técnicas sorológicas de isolamento viral e biologia molecular;

• Laboratório de Referência Regional para os vírus da Rubéola e do Sarampo. O LACEN assumiu a rotina. A tendência é parar;

• Está em fase de implantação, a pesquisa com vírus de água.

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CITOMEGALOVÍRUS CITOMEGALOVÍRUS

Diagnóstico Diferencial dos casos clínicos de doença

neurológica congênita do recém-nascido; Suspeitos de intoxicação por metais das investigações

ambientais; Pacientes dos processos de transplante de órgãos (Hospital

Ophyr Loyola) Pacientes que fazem regularmente transfusão de sangue, e

apoio ao HUJBB nos casos de pacientes com SIDA. Técnicas sorológicas de isolamento viral e Biologia Molecular.

ESTRUTURA ORGANIZACIONALESTRUTURA ORGANIZACIONALDA SAMAMDA SAMAM

VIROLOGIA AMBIENTAL (Cont.)VIROLOGIA AMBIENTAL (Cont.)

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MICROBIOLOGIA AMBIENTALMICROBIOLOGIA AMBIENTAL

Realiza o isolamento e identificação fenotípica e molecular de enteropatógenos bacterianos de espécimes ambientais, inclusive em águas superficiais destinadas ao consumo humano;

Caracterização dos espécimes bacterianos isolados com a pesquisa de fatores de virulência para a saúde humana;

Tem sido objeto de investigação a capacidade de alguns Patógenos de interferir nos processos de transformações de metais;

No início do ano de 2003, foram iniciadas as pesquisas e diagnóstico das cianobactérias.

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CULTURA DE TECIDOSCULTURA DE TECIDOS

• Possui um banco de cultura primária de tecidos de animais da região, primatas e não primatas, provenientes de diferentes órgãos, inclusive tecido nervoso.

• Essas culturas são utilizadas experimentalmente para inoculação de espécimes humanos para isolamento de agentes virais e estudos de toxicidade.

• Além de culturas animais, desenvolve também culturas primárias de origem humana, tecidos de diferentes órgãos, esclera, córnea e prepúcio.

• Participamos de pesquisa voltada para o desenvolvimento de terapia celular usando células tronco, com o Projeto Genoma/USP.

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LABORATÓRIO DE TOXICOLOGIALABORATÓRIO DE TOXICOLOGIA

Responsável pelo processamento e análise de materiais biológicos e ambientais em relação à presença de metais (Mercúrio (Hg), Cádmio (Cd), Manganês (Mn), Arsênio (As), Selênio (Se), etc...)

Técnicas analíticas para determinação de Resíduos de Pesticidas Organoclorados e Organofosforados em amostras de Soro Sanguíneo e Água para Consumo.

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PESTICIDAS ORGANOCLORADOS

E FOSFORADOS

CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL E

HUMANA POR Hg

AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇAO POR

METAIS PESADOS

CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE

ÁGUA

LABORATÓRIO DE TOXICOLOGIA

MERCURY ANALIZER HG 3500

CG3800-ECD

ESPECTROFOTÔMETRO SPECTRAA 220/220Z

VGA-77/ICP-OES-VARIAN

HERBICIDAS, CARBAMATOS, PIRETRÓIDES...

CROMATOGRAFIA CROMATOGRAFIA GASOSA – CP 3800GASOSA – CP 3800

ESPECTROFOTÔMETROESPECTROFOTÔMETRODR-2000/DR-4000DR-2000/DR-4000

CROMATOGRAFIA CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTALÍQUIDA DE ALTA

EFICIÊNCIAEFICIÊNCIA

ESTRUTURA DO LABORATÓRIO DE ESTRUTURA DO LABORATÓRIO DE TOXICOLOGIATOXICOLOGIA

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• Os laboratórios de toxicologia estão capacitados para trabalhar com as seguintes matrizes: Sangue, Urina, Cabelo, Pescado, Solos, Sedimentos, Água e Vegetais;

• Em água, além das análises toxicológicas, são realizadas determinações físico-químicas.

LABORATÓRIO DE TOXICOLOGIALABORATÓRIO DE TOXICOLOGIA

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Hg TOTALHg TOTAL

(Cabelo, Sangue, (Cabelo, Sangue, Urina, Peixe, Solo, Urina, Peixe, Solo,

Sedimento, Água....)Sedimento, Água....)

MERCURY ANALIZER HG-3500MERCURY ANALIZER HG-3500#Convênio entre o Brasil e o Japão/JICA#

LABORATÓRIO DE TOXICOLOGIALABORATÓRIO DE TOXICOLOGIA

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CROMATOGRAFIA GASOSA - ECDCROMATOGRAFIA GASOSA - ECD(Metil-mercúrio: Sangue, Cabelo, Peixe...)(Metil-mercúrio: Sangue, Cabelo, Peixe...)#Convênio entre o Brasil e o Japão/JICA#

LABORATÓRIO DE TOXICOLOGIALABORATÓRIO DE TOXICOLOGIA

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ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA: CHAMA, ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA: CHAMA, FORNO, GERADOR DE HIDRETOSFORNO, GERADOR DE HIDRETOS

Metais Pesados: Pb, Cd, Cr, As, Se, Sb....Metais Pesados: Pb, Cd, Cr, As, Se, Sb....(Matrizes biológicas e ambientais)(Matrizes biológicas e ambientais)

# Verba Orçamentária do IEC/FUNASA/MS)## Verba Orçamentária do IEC/FUNASA/MS)#

LABORATÓRIO DE TOXICOLOGIALABORATÓRIO DE TOXICOLOGIA

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CROMATOGRAFIA GASOSA – CP 3800CROMATOGRAFIA GASOSA – CP 3800(Organoclorados-Fosforados-Nitrogenados(Organoclorados-Fosforados-Nitrogenados))# Verba Orçamentária do IEC/FUNASA/MS)## Verba Orçamentária do IEC/FUNASA/MS)#

LABORATÓRIO DE TOXICOLOGIALABORATÓRIO DE TOXICOLOGIA

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CROMATOGRAFIA LÍQUIDA CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA PERFORMANCE: HPLC DE ALTA PERFORMANCE: HPLC

(Detetor UV/Fluorescência)(Detetor UV/Fluorescência)# Financiamento do VIGISUS ## Financiamento do VIGISUS #

LABORATÓRIO DE TOXICOLOGIALABORATÓRIO DE TOXICOLOGIA

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EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA

Instrumento de interação interdisciplinar das áreas de Pesquisa na SAMAM, a Epidemiologia norteia o método de investigação, aliado à Clínica e ao Laboratório para atender à missão de conhecer a relação Saúde-Ambiente e contribuir para o desenvolvimento de Políticas e Estratégias para as ações dirigidas à preservação e ao controle de riscos ambientais e seus efeitos à Saúde Humana.

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• A organização da Seção de Meio Ambiente para cumprir suas finalidades e subsidiar ações de Políticas Públicas, possui arcabouço técnico administrativo que permite planejar, executar, gerar e analisar informações organizadas em bancos de dados e produzir relatórios e trabalhos científicos.

• Seu desempenho pode ser avaliado pela qualidade e quantidade de sua produção científica, e pelos relatórios anuais de atividades em Saúde Pública e Meio Ambiente.

ADMINISTRAÇÃOADMINISTRAÇÃO

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PRIMEIRO PROGRAMA DE TRABALHO (1992)PRIMEIRO PROGRAMA DE TRABALHO (1992)

Pesquisar o perfil de saúde, inclusive a presença de mercúrio, de populações humanas residentes em ambientes epidemiológicos diversos, situados na bacia hidrográfica do rio Tapajós.

CONTROLECONTROLE

Comunidades fora da área de risco do mercúrio oriundo da garimpagem, que tenham em comum o mesmo hábito alimentar, como forma de estabelecer controle para as demais pesquisas, e construir parâmetros de “normalidade” para a região.

ESTUDOS DESENVOLVIDOSESTUDOS DESENVOLVIDOS

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PESCADO COMO INDICADOR DA SITUAÇÃO

Programa incorporou a investigação de peixes nos principais rios e lagos do Estado do Pará: Amazonas, Trombetas, Xingu, Guamá, Tapajós, Araguaia, Caxiuanã (reserva), Arapiuns e Tocantins, lago Arari, lago Salé e lago Grande, assim como amostras de pescado da área do salgado (Oceano Atlântico).

Atualmente dispomos de cerca de 16.700 amostras de pescado na Amazônia.

ESTUDOS DESENVOLVIDOSESTUDOS DESENVOLVIDOS

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PRINCIPAIS RESULTADOS DAS PESQUISAS EM SAÚDE E PRINCIPAIS RESULTADOS DAS PESQUISAS EM SAÚDE E MEIO AMBIENTE NA REGIÃO AMAZÔNICA REALIZADAS MEIO AMBIENTE NA REGIÃO AMAZÔNICA REALIZADAS

PELA SAMAM-IEC AO LONGO DOS 12 ANOS DE CRIAÇÃOPELA SAMAM-IEC AO LONGO DOS 12 ANOS DE CRIAÇÃO

• Estabelecimento de Padrões de Normalidade para Hg em cabelo e soro de populações da região Amazônica e pescado, diferentes dos valores estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde;

• Utilização de Diagnóstico Diferencial na pesquisa de populações dentro e fora de áreas de risco de exposição ao Hg na região Amazônica;

ESTUDOS DESENVOLVIDOSESTUDOS DESENVOLVIDOS

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• Nossas pesquisas NÃO ENCONTRARAM até o momento casos de Doença de Minamata expressa clinicamente, no vale do Tapajós;

• Realizamos estudo pioneiro em Recém-Nascidos em áreas de risco de contaminação por Hg na região Amazônica e registramos a presença de teores elevados de Hg ao nascimento;

PRINCIPAIS RESULTADOS DAS PESQUISAS EM SAÚDE E PRINCIPAIS RESULTADOS DAS PESQUISAS EM SAÚDE E MEIO AMBIENTE NA REGIÃO AMAZÔNICA REALIZADAS MEIO AMBIENTE NA REGIÃO AMAZÔNICA REALIZADAS

PELA SAMAM-IEC AO LONGO DOS 12 ANOS DE CRIAÇÃOPELA SAMAM-IEC AO LONGO DOS 12 ANOS DE CRIAÇÃO(Cont.)(Cont.)

ESTUDOS DESENVOLVIDOSESTUDOS DESENVOLVIDOS

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• Mapeamos grande parte das bacias hidrográficas do Estado do Pará e de algumas áreas da Amazônia, em relação aos teores de Hg no pescado;

• Construímos o maior banco de peixes na região amazônica com cerca de 16.700 amostras analisadas e estocadas, pertencentes a aproximadamente 60 espécies;

Cont.

PRINCIPAIS RESULTADOS DAS PESQUISAS EM SAÚDE E PRINCIPAIS RESULTADOS DAS PESQUISAS EM SAÚDE E MEIO AMBIENTE NA REGIÃO AMAZÔNICA REALIZADAS MEIO AMBIENTE NA REGIÃO AMAZÔNICA REALIZADAS

PELA SAMAM-IEC AO LONGO DOS 12 ANOS DE CRIAÇÃOPELA SAMAM-IEC AO LONGO DOS 12 ANOS DE CRIAÇÃO(Cont.)(Cont.)

ESTUDOS DESENVOLVIDOSESTUDOS DESENVOLVIDOS

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• Construímos um banco de soros humanos e de cabelos com cerca de 12.000 amostras analisadas para metais pesados e estocadas;

• Comprovação clínica e laboratorial da ausência de contaminação humana por arsênio na comunidade do Elesbão, Santana-AP;

• Formação de uma equipe multidisciplinar e multi-institucional capacitada para investigação de acidentes ambientais;

PRINCIPAIS RESULTADOS DAS PESQUISAS EM SAÚDE E PRINCIPAIS RESULTADOS DAS PESQUISAS EM SAÚDE E MEIO AMBIENTE NA REGIÃO AMAZÔNICA REALIZADAS MEIO AMBIENTE NA REGIÃO AMAZÔNICA REALIZADAS

PELA SAMAM-IEC AO LONGO DOS 12 ANOS DE CRIAÇÃOPELA SAMAM-IEC AO LONGO DOS 12 ANOS DE CRIAÇÃO(Cont.)(Cont.)

ESTUDOS DESENVOLVIDOSESTUDOS DESENVOLVIDOS

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• Sequenciamento do”operon” mer que confere resistência ao mercúrio em um isolado ambiental de Acinetobacter balmanni;

• Identificação pela primeira vez de ocorrência do alelo aadA7 que confere resistência aos antimicrobianos espectinomicina e estreptomicina em cepas ambientais de Víbreo cholerae não 0:1 e não 0:139.

Cont.

PRINCIPAIS RESULTADOS DAS PESQUISAS EM SAÚDE E PRINCIPAIS RESULTADOS DAS PESQUISAS EM SAÚDE E MEIO AMBIENTE NA REGIÃO AMAZÔNICA REALIZADAS MEIO AMBIENTE NA REGIÃO AMAZÔNICA REALIZADAS

PELA SAMAM-IEC AO LONGO DOS 12 ANOS DE CRIAÇÃOPELA SAMAM-IEC AO LONGO DOS 12 ANOS DE CRIAÇÃO(Cont.)(Cont.)

ESTUDOS DESENVOLVIDOSESTUDOS DESENVOLVIDOS

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COMUNIDADES HUMANAS INVESTIGADASCOMUNIDADES HUMANAS INVESTIGADAS • Seis comunidades em áreas de risco ambiental no Estado

do Pará, sendo três indígenas;• Onze comunidades no Estado do Acre;• Uma comunidade no Estado do Amapá;• Quatro áreas garimpeiras no Estado do Pará;• Grupos de queimadores de ouro em casas de compra e

venda em duas cidades do Estado do Pará;• Quatro áreas controle das comunidades ribeirinhas;• Dois grupos profissionais controle dos queimadores;• Dois mil recem-nascidos e mães em maternidades de

Itaituba/Pa.• Duas comunidades sob vigilância em saúde no vale do

Tapajós/Pa.• Banco de amostras humanas contendo cerca de 16.000

espécimes de soro, e outro tanto de cabelo.

ESTUDOS DESENVOLVIDOSESTUDOS DESENVOLVIDOS

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Amazônia X MercúrioAmazônia X Mercúrio

• Valores regionais de normalidade maiores que os preconizados pela OMS;

• Área de preservação ambiental fora da influência dos fatores de risco para Hg ( garimpos, barragens, hidroelétricas, queimadas, desmatamentos, com teores acima do esperado;

• Região do rio Negro, Amazônia Oriental, com teores altos de Hg natural, provavelmente presentes há centenas de anos;

• Comunidades ribeirinhas sob risco de contaminação pelo Hg da garimpagem, situadas no vale do rio Tapajós com teores alterados de Hg, que variam de 0,10 a 94,5 0 g/g sem evidência clínica de doença provocada pelo metal

ESTUDOS DESENVOLVIDOSESTUDOS DESENVOLVIDOS

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Fonte: Horvat et al.; Ayrey; Suzuki et al.; Santos et al.

Ioguslavia

Hem. Sul

Hem. Norte

Hem. Norte (lat.220)

N.Guiné

Lago Grande

S.do Ituqui

Tabatinga

Caxiuanã

B.Legal

Barreiras

Sai Cinza

S.L.do Tapajós

0

5

10

15

20

25 Média de Mercúrio Total

Não expostas

Amazônia - Não expostas

Amazônia - Expostas

TEORES DE MERCÚRIO TOTAL EM CABELOSTEORES DE MERCÚRIO TOTAL EM CABELOS DE POPULAÇÕES EXPOSTAS E NÃO EXPOSTAS AO MERCÚRIO DE POPULAÇÕES EXPOSTAS E NÃO EXPOSTAS AO MERCÚRIO

ESTUDOS DESENVOLVIDOSESTUDOS DESENVOLVIDOS

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AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE MERCÚRIO AO AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE MERCÚRIO AO NASCIMENTO NA REGIÃO DO TAPAJÓS: MAGNITUDE NASCIMENTO NA REGIÃO DO TAPAJÓS: MAGNITUDE

DA EXPOSIÇÃODA EXPOSIÇÃO

• A vida pré natal é considerada muito sensível à ação de substâncias tóxicas

• Diversas ou continuadas exposições que a mãe venha a sofrer no decorrer da gestação, resultam no acúmulo dessas substâncias ou componentes no feto

• Podem produzir danos da mais variada gravidade se caracterizando como Doença Congênita

Page 34: INSTITUTO EVANDRO CHAGAS SVS/MS SEÇÃO DE MEIO AMBIENTE (SEMAM)

AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE MERCÚRIO AO AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE MERCÚRIO AO NASCIMENTO NA REGIÃO DO TAPAJÓS: MAGNITUDE NASCIMENTO NA REGIÃO DO TAPAJÓS: MAGNITUDE

DA EXPOSIÇÃODA EXPOSIÇÃO

Níveis de Hg em sangue de recém – nascidos e puérperas atendidas em maternidades de Itaituba no período de novembro de 2000 a março de 2002

Mães Recém-nascidos

Faixa Etária

n Média e DP Hg (g/L)

Amplitude Média e DP Hg (g/L)

Amplitude

12-15 92 10.81 6.92 0.96 - 42.60 15.87 11.51 0.73 – 68.48 16-20 575 10.84 9.87 0.38 - 117.62 15.59 15.16 0.35 – 135.04 21-25 459 11.74 11,56 0.65 - 90.95 16.46 17.02 0.70 – 131.65 26-30 212 11.88 11.41 0.65 - 76.26 17.50 19.43 0.76 – 111.62 31-35 103 14.37 16.27 0.62 - 93.91 21.87 25.39 1.22 – 126.87 36-40 59 13.71 15.88 0.70 - 101.31 18.37 17.34 0.76 – 90.50 41-46

10 11.96 9.63 3.88 - 33.01 16.49 10.25 5.10 – 39.30

Total 1510 11.53 11.30 0.38 - 117.62 16.68 17.16 0.35 – 135.04

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NÍVEIS DE MERCÚRIO EM MÃES POR FAIXA ETÁRIA E EM NÍVEIS DE MERCÚRIO EM MÃES POR FAIXA ETÁRIA E EM RECÉM-NASCIDOS ATENDIDOS EM TRÊS MATERNIDADES RECÉM-NASCIDOS ATENDIDOS EM TRÊS MATERNIDADES

DA CIDADE DE ITAITUBA, PARÁ, BRASIL, 2002.DA CIDADE DE ITAITUBA, PARÁ, BRASIL, 2002.

• As curvas dos níveis de Hg de mães e filhos pareados segundo intervalo de idade materna, apresentaram comportamento semelhante, estando a curva dos recém nascidos em patamar mais elevado, indicando níveis maiores de exposição

Mãe Recém-nascido

Faixa etária

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CORRELAÇÃO (PEARSON) ENTRE OS NÍVEIS DE CORRELAÇÃO (PEARSON) ENTRE OS NÍVEIS DE MERCÚRIO EM SANGUE DE RECÉM-NASCIDOS E MÃES MERCÚRIO EM SANGUE DE RECÉM-NASCIDOS E MÃES

RESIDENTES NA BACIA DO TAPAJÓS, PARÁ, BRASIL, 2002RESIDENTES NA BACIA DO TAPAJÓS, PARÁ, BRASIL, 2002

• Os níveis de mercúrio em sangue de recém-nascidos e mães mostraram correlação positiva forte, com bom ajustamento linear

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EXPOSIÇÃO AO MERCÚRIO EM RECÉM EXPOSIÇÃO AO MERCÚRIO EM RECÉM NASCIDOS E MÃESNASCIDOS E MÃES

• Os níveis de Hg encontrados nas mães e RN caracterizam um quadro de exposição com teores médios de Hg acima dos limites de normalidade (8-10 g/L para sangue) e, em alguns casos, acima dos Limites de Tolerância (30 g/L para sangue) padronizados internacionalmente (OMS, 1990)

• Níveis de mercúrio no grupo de mães mostraram uma correlação positiva em relação à idade e à ingestão do pescado

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EXPOSIÇÃO AO MERCÚRIO EM RECÉM EXPOSIÇÃO AO MERCÚRIO EM RECÉM NASCIDOS E MÃESNASCIDOS E MÃES

• As variáveis idade e nível de mercúrio em sangue materno mostraram boa correlação com os teores de mercúrio no sangue dos recém-nascidos como fatores preditivos positivos de exposição.

• Não foram observados, ao nascer, sinais clínicos que pudessem ser associados aos níveis de mercúrio encontrados nesses recém-nascidos.

• Entretanto, esse processo de transferência de Hg pela via placentária pode continuar através do aleitamento materno, que é prática tradicional na região, caracterizando-se como um risco potencial de contaminação dos fetos.

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LOCAL DA INVESTIG. TIPO DE POPULAÇÃO

SEXO MASC.

SEXO FEM.

TOT. MÉDIA DE Hg

Igarapé do Rato – Itaituba Garimpeira 149 74 223 Uri=6,51g/l Cidade de Santarém Queimadores de

ouro 42 8 50 Uri=57,52g/l

Cidade de Santarém Controle dos queimadores

20 18 38 Uri=4,82g/l

Cidade de Itaituba

Queimadores de ouro

72 10 82 Uri=27,85g/l

Cachoeira do Piriá

Urbana Ex- Área garimpeira

433

482

915

Cab=2,04g/g

Garimpeira

100

9

109

Uri=9,30 g/L San=27,74g/g

Controle do garimpeiro

21

59

80

Uri=4,84g/L San=18,30g/L

Garimpo do São Chico

População da corrutela

27

30

57

Uri=5,83g/L San=13,71g/L

Garimpeira

218

15

233

Uri=6,14g/L San=25,23g/L

Controle do garimpeiro

36

100

136

Uri=2,29g/L San=24,4g/L

Garimpo do Creporizinho

População da corrutela

40

41

81

Uri=1,84g/L San=13,52g/L

TOTAL 2.004

BANCO DE AMOSTRAS HUMANAS E TEORES MÉDIOS DE Hg - 1992 A 2003 BANCO DE AMOSTRAS HUMANAS E TEORES MÉDIOS DE Hg - 1992 A 2003 GARIMPEIROS, QUEIMADORES E CONTROLESGARIMPEIROS, QUEIMADORES E CONTROLES

ESTUDOS DESENVOLVIDOSESTUDOS DESENVOLVIDOS

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LOCAL DA INVESTIGAÇÃO

TIPO DE POPULAÇÃO

MASC FEM. TOTAL MÉDIA DE Hg (g/g)

VARIAÇÃO

Brasília Legal - Aveiro Ribeirinha 93 153 246 11,75 0,50 – 49,99 São Luís do Tapajós –

Itaituba -1996 Ribeirinha

139 194 333 19,91 0,10 – 94,50

Santana do Ituqui-Santarém

Ribeirinha (controle)

155 171 326 4,33 0,40 – 17,50

Comunidade de Aldeia - Monte Alegre

Lacustre (controle)

182 145 327 3,98 0,40 – 11,76

Nova visita a São Luís do Tapajós –Itaituba-

1999

Ribeirinha

163

213

376

19,81

0,24 - 65,45

Tabatinga - Jurutí

Ribeirinha (controle)

234

329

563 5,37 0,37 – 16,96

Caxiuanã

Ribeirinha (controle)

117

105

222 8,56

0,61 – 45,59

Barreiras – Itaituba 2.000

Ribeirinha 222

269 491

12,58

0,80 – 47,30

Recém-nascidos (RN) * Itaituba

Ribeirinhos - - 1.510 16,68 (g/L) 0,35 – 135,04

Mães dos RN * Urbana e Ribeirinha

- - 1.510 11,53 (g/L) 0,38 – 117,62

Barreiras – 2.002 Ribeirinhos 327 388 715 12,12 0,03 – 51,85 TOTAL 7.581 10,93 0,10 – 94,50

* - SANGUE

BANCO DE AMOSTRAS HUMANAS E TEORES MÉDIOS DE Hg EM CABELO E/OU SANGUE - 1992 A 2003 COMUNIDADES RIBEIRINHAS E CONTROLES

ESTUDOS DESENVOLVIDOSESTUDOS DESENVOLVIDOS

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LOCAL DA INVESTIG.AÇÃO TIPO DE POPULAÇÃO

TOT. MÉDIA DE g Hg /g

VARIAÇÃO

Rio Branco – Acre 1998 Urbana 2.442 2,4 0,001 – 72,50 Assis Brasil-Acre-2002 Ribeirinha 76 4,5 0,04 – 49,24 Brasiléia - Acre-2002 Ribeirinha 74 1,88 0,14 – 19,41

Cruzeiro do Sul- Acre-2002 Ribeirinha 159 6,24 0,29 – 38,00 Feijó - Acre-2002 Ribeirinha 63 1,68 0,02 – 6,72

Manoel Urbano - Acre-2002 Ribeirinha 92 14,04 0,54 – 67,52 Porto Acre - Acre-2002 Ribeirinha 68 2,33 0,06 – 13,41

Rodrigues Alves - Acre-2002 Ribeirinha 50 4,57 0,53 – 13,36 Sena Madureira - Acre-2002 Ribeirinha 83 7,15 0,32 – 83,47

Tarauacá Ribeirinha 52 3,48 0,56 – 12,14 Xapuri Ribeirinha 81 2,05 0,13 – 19,76

TOTAL 3.240 4,57 0,001 – 83,47

ESTUDOS DESENVOLVIDOSESTUDOS DESENVOLVIDOS

BANCO DE AMOSTRAS HUMANAS E TEORES MÉDIOS DE Hg- 1992 A 2003 ESTADO DO ACRE

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LOCAL DA INVESTIGAÇÃO

TIPO DE POPULAÇÃO

MASC. FEM. TOTAL MÉDIA g Hg /g

VARIAÇÃO

Aldeia Munduruku de Sai Cinza – Itaituba

– 1995

Ribeirinha Indígena

137 193 330 16,0 4,50 – 90,40

Pacaas Novos – Rondônia

Ribeirinha Indígena

477 581 1.058

8,37 0,52 – 83,89

Tribo Macuxi – Roraima

Ribeirinhos Indígena (controle)

27

23

50 1,65

0,07 – 5,53

TOTAL 641 797 1438 8,67 0,07 – 90,40

ESTUDOS DESENVOLVIDOSESTUDOS DESENVOLVIDOS

BANCO DE AMOSTRAS HUMANAS E TEORES MÉDIOS DE Hg EM CABELO - 1992 A 2003 COMUNIDADES RIBEIRINHAS INDÍGENAS E CONTROLES

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PROBLEMAS DE SAÚDE E MEIO AMBIENTE QUE PROBLEMAS DE SAÚDE E MEIO AMBIENTE QUE EMERGEM NOS ESTADOS AMAZÔNICOSEMERGEM NOS ESTADOS AMAZÔNICOS

• Análises Microbiológicas e Físico-químicas de Água para Esclarecimento de Padrões de Potabilidade e Surtos de Doença Humana: 1.689 ocorrências1.689 ocorrências

• Investigação Microbiológica, Físico-Química, Toxico-lógica e Biológica de Mortandade de Peixes: 5 ocorrências

• Investigação de acidentes por Resíduos de Processos Industriais e Minerários: 5 ocorrências5 ocorrências

• Acidente por Contaminação por Pesticidas Organoclorados e Organofosforados: 4 ocorrências4 ocorrências

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PESQUISAS NECESSÁRIASPESQUISAS NECESSÁRIAS

• Investigar a importância dos hábitos, inclusive os alimentares, que possam justificar a ausência de formas clínicas em indivíduos que apresentam indicadores biológicos de exposição acima dos recomendados pela OMS;

• Mapear as diferentes formas de liberação do Hg para o ambiente (queimadas, desmatamentos, hidrelétricas, barragens e garimpagem).

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PESQUISAS NECESSÁRIASPESQUISAS NECESSÁRIAS

• Avaliar os teores de mercúrio nos diferentes compartimentos ambientais e o seu potencial de acumulação e mobilização e introdução nos ecossistemas aquáticos;

• Conhecer os mecanismos de absorção, eliminação e metilação do mercúrio em organismos vegetais e animais terrestres.

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• Investigar outros elementos presentes nos alimentos da região que possam interferir na eliminação do mercúrio, como é o caso do Selênio.

• Avaliar o potencial das condições meteorológicas na dispersão do mercúrio na Amazônia, e conhecer as emissões de mercúrio para o meio ambiente amazônico em relação ao balanço global.

PESQUISAS NECESSÁRIASPESQUISAS NECESSÁRIAS

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OBRIGADA