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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO CÂMPUS RIO VERDE Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA Disciplina: Biologia Celular Carga horária: 60 h/a Teórica: 40 h/a Prática: 20 h/a Professor (a): Aulas/Semana: 3 Créditos: 3 Código: Período: EMENTA: Estudo da morfologia e função das diferentes organelas celulares a fim de conhecer o funcionamento da célula de forma integrada. OBJETIVOS: Caracterizar a biologia estrutural e funcional de células eucariontes e procariontes; determinar os métodos de estudo da Biologia Celular como ciência; relacionar a atividade de organelas a processos metabólicos celulares, determinando sua importância e correlacionar a Biologia Celular com os processos fisiológicos e bioquímicos. CONTEÚDO: Célula: unidade e diversidade Introdução à célula: histórico dos estudos sobre células; origem e evolução dos tipos celulares; Variedades de Células: procariontes e eucariontes, célula animal e vegetal (de diferentes tecidos), células de fungos; Gênese das organelas (autobiogênese e endossimbiose). Noções de Química Celular Água e sais minerais; Biomoléculas (glicídios, lipídios, proteínas, ácidos nucléicos e vitaminas): ênfase nos monômeros e na localização e nas funções principais na célula. Intercâmbio Celular Membrana Celulares Histórico da evolução dos modelos de estrutura da membrana plasmática; Membranas Celulares - estrutura e função resumidas: compartimentação, reconhecimento celular, sinalização e transporte, especializações; Elementos acessórios: Glicocálix (em células animais), Parede Celular (vegetal e bacteriana); Matriz extracelular e comunicações físicas - relação com tecidos animais; Transporte através da membrana (difusão simples e facilitada, osmose, transporte ativo, endocitose e exocitose). Estrutura e Compartimentos Celulares Endossomos, Lisossomos; Retículo Endoplasmático Rugoso e Liso; Complexo de Golgi e Vesículas de Transporte; Peroxissomos; e Vacúolos; Mitocôndrias (respiração celular) e Plastídeos (fotossíntese e armazenamento). Reprodução celular Núcleo; Cromatina; Cromossomo. Mitose e Meiose; Ciclo Celular; Apoptose. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALBERTS e cols. Fundamentos da Biologia Celular. 3ª ed, Porto Alegre: Artmed, 2011.

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CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO

CÂMPUS RIO VERDE

Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA

Disciplina: Biologia Celular

Carga horária: 60 h/a

Teórica: 40 h/a Prática: 20 h/a

Professor (a): Aulas/Semana: 3

Créditos: 3

Código: Período: 1º

EMENTA: Estudo da morfologia e função das diferentes organelas celulares a fim de

conhecer o funcionamento da célula de forma integrada.

OBJETIVOS: Caracterizar a biologia estrutural e funcional de células eucariontes e

procariontes; determinar os métodos de estudo da Biologia Celular como ciência;

relacionar a atividade de organelas a processos metabólicos celulares, determinando sua

importância e correlacionar a Biologia Celular com os processos fisiológicos e

bioquímicos.

CONTEÚDO:

Célula: unidade e diversidade

Introdução à célula: histórico dos estudos sobre células; origem e evolução dos tipos

celulares;

Variedades de Células: procariontes e eucariontes, célula animal e vegetal (de diferentes

tecidos), células de fungos;

Gênese das organelas (autobiogênese e endossimbiose).

Noções de Química Celular

Água e sais minerais;

Biomoléculas (glicídios, lipídios, proteínas, ácidos nucléicos e vitaminas): ênfase nos

monômeros e na localização e nas funções principais na célula.

Intercâmbio Celular – Membrana Celulares

Histórico da evolução dos modelos de estrutura da membrana plasmática;

Membranas Celulares - estrutura e função resumidas: compartimentação,

reconhecimento celular, sinalização e transporte, especializações;

Elementos acessórios: Glicocálix (em células animais), Parede Celular (vegetal e

bacteriana);

Matriz extracelular e comunicações físicas - relação com tecidos animais;

Transporte através da membrana (difusão simples e facilitada, osmose, transporte ativo,

endocitose e exocitose).

Estrutura e Compartimentos Celulares

Endossomos, Lisossomos; Retículo Endoplasmático Rugoso e Liso; Complexo de Golgi

e Vesículas de Transporte; Peroxissomos; e Vacúolos;

Mitocôndrias (respiração celular) e Plastídeos (fotossíntese e armazenamento).

Reprodução celular

Núcleo; Cromatina; Cromossomo.

Mitose e Meiose; Ciclo Celular; Apoptose.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALBERTS e cols. Fundamentos da Biologia Celular. 3ª ed, Porto Alegre: Artmed,

2011.

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JUNQUEIRA, L.C.U.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 9ª ed, Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

BIBLIOGRAFIA ADICIONAL

DE ROBERTIS, E.D.P ; DE ROBERTIS, E.M.F.- Bases da Biologia Celular e

Molecular. 4ª ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

ALBERTS, B. e cols. - Biologia Molecular da Célula. 5ª ed, Porto Alegre, Artmed,

2010.

CARVALHO, H.F.; RECCO-PIMENTEL, S. A célula. 2ª ed, São Paulo, Manole, 2007.

NORMAN, R.I; LODWICK, D. Biologia Celular. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

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CÂMPUS RIO VERDE

Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA

Disciplina: Biossegurança

Carga horária: 40 h/a

Teórica: 40 h/a Prática: -

Professor (a): Aulas/Semana: 4

Créditos: 2

Código: Período: 1º

EMENTA: Bases conceituais da biossegurança; bioética e biossegurança; conceito de

risco; classes de risco; avaliação de riscos; simbologia aplicada; boas práticas de

biossegurança; riscos ambientais (físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e

acidentes); níveis de biossegurança; mapa de risco; risco ocupacional de transmissão

aérea e perfuro cortantes; PGRSS, EPI, EPC; estudos de casos e legislação aplicada.

OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS: Conhecer e aprender a identificar os

fatores de risco do meio ambiente na comunidade e no ambiente industrial sob a crítica

da biossegurança; enfatizar a importância da biossegurança; abordar os principais

aspectos sobre biossegurança, principalmente no âmbito industrial; identificar os riscos

ambientais; elaborar mapa de risco; conhecer os riscos ocupacionais; conhecer os

equipamentos de proteção individual e coletiva.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Definição, aplicações, Simbologia aplicada, rotulagem;

2. Boas Práticas de Biossegurança;

3. Riscos ambientais (físicos, químicos, acidentes, ergonômicos, e biológicos);

4. Mapa de risco;

5. Níveis de Biossegurança;

6. Uso de EPIs e EPCs;

7. Risco Ocupacional (introdução, transmissão aérea, acidentes com materiais

perfuro-cortantes);

8. Conscientização da utilização correta de práticas biosseguras.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HIRATA, M & MANCINI FILHO, J. Manual de Biossegurança. São Paulo, Manole,

2002

SCHNEIDER, V. Manual de Gerenciamento de RRSS. São Paulo, CLR, Balieiro,

2001

MASTROENI, M. Biossegurança: aplicada a laboratórios e serviços de saúde. 2º ed,

São Paulo, Atheneu, 2006

REICHMANN, E. Gestão e Avaliação de Risco em Saúde Ambiental, São Paulo,

BRILHANTE, 2000

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CÂMPUS RIO VERDE

Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA

Disciplina: Estatística Básica

Carga horária: 40 h/a

Teórica: 40 h/a Prática: -

Professor (a): Aulas/Semana: 2

Créditos: 2

Código: Período: 1º

EMENTA: Estatística descritiva. Interpretação de gráficos e tabelas. Amostras,

representação de dados amostrais e medidas descritivas de uma amostra. Principais

distribuições. Amostragem. Métodos de inferência estatística. Teste de hipóteses.

Correlação.

OBJETIVO GERAL: Aplicar conceitos básicos de estatística que são utilizados nas

áreas de comércio e serviços.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Coletar e processar dados relacionados ao comércio;

construir tabelas e gráficos, permitindo a descrição e entendimento dos fenômenos

estudados, utilizando-se também a noção de aleatoriedade. Essa qualifica o discente a

descrever e interpretar um fenômeno relacionado a atividade de comércio através de

seus dados, fornecendo-lhe, além disso, os conceitos necessários à sua formação

estatística futura.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. A Análise Estatística

1.1. Introdução histórica

1.2. Estatística e métodos estatísticos

1.3. Estatística no comércio

1.4. População ou universo estatístico

1.4.1. Amostra

1.4.2. Variáveis

1.5. Números aproximados e arredondamento de dados

1.6. Cálculo de porcentagem

2. Amostragens/Técnicas

2.1. Amostragem casual ou aleatória simples

2.1.1. Tabelas de números aleatórios

2.2. Amostragem proporcional estratificada

2.3. Amostragem estratificada uniforme

2.4. Amostragem sistemática

3. Séries Estatísticas

3.1 Séries estatísticas

3.1.1 Séries temporais, cronológicas, históricas, evolutivas (ou marchas)

3.1.2 Séries geográficas, espaciais, territoriais ou de localização.

3.1.3 Séries específicas ou categóricas

3.2 Séries conjugadas (tabela de dupla entrada)

4. Dados Absolutos e Dados Relativos

4.1. Porcentagem dos dados

5. Gráficos Estatísticos

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5.1 Diagramas

5.1.1 Gráfico em linha ou em curva

5.1.2 Gráfico em colunas ou em barras

5.1.3 Gráfico em colunas (barras) múltiplas

5.1.4 Gráfico em setores

5.2 Gráfico polar (ou radar)

5.3 Cartograma

5.4 Pictograma

6. Medidas de Posição Central

6.1. Os centros dos dados

6.2. Médias

6.2.1. Média aritmética simples

6.2.2. Média aritmética ponderada

6.2.3. Média geométrica

6.2.4. Média harmônica

6.3. Mediana

6.4. Moda

7. Medidas de Dispersão

7.1. Analisando a dispersão dos dados

7.2. Amplitude total

7.3. Desvio médio absoluto

7.4. Variância

7.5. Desvio padrão

7.5.1. Desvio padrão e variância amostrais

7.5.2. Fórmula simplificada do desvio padrão

7.5.3. Medidas de dispersão para dados agrupados

7.5.4. Medidas de dispersão para dados agrupados em classes de freqüência

7.5.5. Significado do desvio padrão

7.5.6. Coeficiente de variação

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DOWNING, Douglas; JEFFREY, Clark. ESTATÍSTICA APLICADA: SÉRIE

ESSENCIAL. São Paulo. Saraiva.

SMAILES, Joanne. ESTATÍSTICA APLICADA A ADMINISTRAÇÃO COM

EXCEL. São Paulo. Atlas.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

STEVERSON, Willian J. ESTATÍSTICA APLICADA A ADMINISTRAÇÃO. São

Paulo. Harbra.

BRUNI, Adriano Leal. ESTATÍSTICA APLICADA A GESTÃO EMPRESARIAL. São

Paulo. Atlas

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CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO

CÂMPUS RIO VERDE

Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA

Disciplina: Química Geral e Analítica

Carga horária: 60 h/a

Teórica: 40 h/a Prática: 20 h/a

Professor (a): Aulas/Semana: 4

Créditos: 3

Código: Período: 1º

EMENTA: Normas de segurança no laboratório, materiais de laboratório, classificação

periódica dos elementos químicos, ligações químicas, funções químicas, estudos das

soluções, preparo de soluções, titulação e padronização de soluções.

OBJETIVOS

GERAIS:

Conhecer as noções básicas de química aplicadas à área de Biotecnologia.

ESPECÍFICOS:

Formar profissionais que conheçam condutas em laboratório, que sejam capazes de

diferenciar as vidrarias e equipamentos de laboratório. Formar profissionais capazes de

aprender métodos e técnicas de preparo das soluções, que efetuem cálculos de

procedimentos analíticos e que utilizem conceitos básicos de química no processamento

de alimentos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Normas e técnicas de segurança em laboratórios;

Nome e utilidade de materiais e equipamentos de laboratório;

Estudo da classificação periódica dos elementos químicos: organização e

propriedades;

Ligações químicas: iônica, covalente, metálica e intermolecular;

Estudo dos ácidos, bases, sais e óxidos inorgânicos: nomenclatura, formulação e

propriedades;

Estudo das soluções: tipos de concentrações, diluição e misturas de soluções;

Preparo e padronização de soluções com concentrações diferentes utilizando

titulação

METODOLOGIA

Exposição oral da matéria com auxílio do quadro e data show. Motivação à participação

dos alunos e ao raciocínio crítico.

Aulas práticas abordando os tópicos abaixo:

1. Normas e técnicas de segurança em laboratório;

2. Nome de vidrarias e equipamentos;

3. Estudo prático dos ácidos, bases, sais e óxidos inorgânicos;

4. Preparação e padronização de soluções.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FELTRE, R. Química. Vol. 1, 4. ed., São Paulo: Editora Moderna, 1995.

SARDELLA, A; MATEUS, E. Curso de Química. Vol. 1; 21 ed., São Paulo: Editora

Ática, 1995.

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KOTZ, J. C.; TREICHEL, P. Jr. Química e Reações Químicas. Vol. 1 e 2. Rio de

Janeiro: LTC, 2002.

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CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO

CÂMPUS RIO VERDE

Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA

Disciplina: Introdução à Biotecnologia

Carga horária: 40 h/a

Teórica: 40 h/a Prática: -

Professor (a): Aulas/Semana: 3

Créditos: 2

Código: Período: 1º

EMENTA: Definições de conceitos amplo e restrito da biotecnologia. Histórico da

biotecnologia clássica e moderna. Aplicações de processos biotecnológicos. Técnicas

moleculares utilizadas em biotecnologia. Biotecnologia genômica e demais ciências

“ômicas”. Aspectos sociais, morais e éticos da biotecnologia. Biotecnologia no Brasil e

no mundo. Marcos regulatórios brasileiros.

OBJETIVOS GERAIS: Fornecer ao aluno um conhecimento geral de Biotecnologia e

suas aplicações, utilizando o conteúdo como base para a construção do seu perfil

profissional.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Compreender como evoluiu o conhecimento sobre

processos biotecnológicos, passando tanto pelo histórico da biotecnologia e chegando às

atuais técnicas utilizadas em biotecnologia. Estudar o mercado biotecnológico brasileiro

e mundial, bem como as implicações dos avanços na área no que tange às implicações

sociais, morais e culturais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Definições de biotecnologia.

Definições e conceitos de biotecnologia;

Interdisciplinaridade em biotecnologia;

Divisões da biotecnologia.

2. Histórico da biotecnologia.

Biotecnologia antiga, clássica e moderna;

Histórico da biotecnologia: de Robert Hooke à nanotecnologia

3. Aplicações de processos biotecnológicos.

Medicina e saúde;

Agropecuária;

Meio ambiente;

Nutrição;

Indústria química;

Indústria alimentícia.

4. Técnicas moleculares em biotecnologia.

Técnicas moleculares utilizadas em genômica: eletroforese em gel de agarose,

PCR, RT-PCR, qPCR, RFLP, AFLP, sequenciamento de genomas, microarray.

Técnicas moleculares utilizadas em proteômica: eletroforese SDS-PAGE,

espectrofotometria, espectrofluorimetria, técnicas de obtenção de estrutura de

proteínas, espectrometria de massa.

5. Genômica e demais ciências “ômicas”.

Genômica;

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Transcriptômica;

Proteômica;

Metabolômica;

Lipidômica;

CHOmica.

6. Aspectos sociais, morais e éticos de biotecnologia.

7. Biotecnologia no Brasil e no mundo.

Agência Brasileira de Desenvolvimento Intelectual – ABDI;

Centro de Gestão e Estudos Estratégicos – CGEE;

Iniciativa Nacional de Inovação em Biotecnologia – INI-Biotecnologia;

Financiamento, recursos humanos e gargalos de desenvolvimento.

Oportunidades em biotecnologia.

Comparação com iniciativas em países como EUA, Alemanha, China e Índia;

8. Marcos regulatórios brasileiros.

Decreto Legislativo nº 2, de 03/02/1994;

Resolução nº 196, de 10/10/1996;

Lei nº 9279, de 14/05/1996;

Lei nº 9456, de 25/04/1997;

Lei nº 9782, de 26/01/1999;

Lei nº 9985, de 18/07/2000;

MP nº 2186-16, de 23/08/2001;

Lei nº 10332, de 19/12/2001;

Decreto legislativo nº 908, de 21/11/2003;

Lei nº 11105, de 24/03/2005;

Decreto de lei nº 5705, de 16/02/2006;

Decreto nº 6041, de 08/02/2007;

Lei nº 11460, de 21/03/2007;

Lei nº 11794, de 08/10/2008;

Lei nº 11972, de 06/07/2009;

Decreto nº 6925, de 06/08/2009.

METODOLOGIA

Exposição oral da matéria com auxílio do quadro e data show. Motivação à participação

dos alunos e ao raciocínio crítico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BORÉM, A.; SANTOS, F. R. Biotecnologia de A a Z. Viçosa, MG: Ed. Folha de

Viçosa, 2003.

BORÉM, A.; SANTOS, F. R. Biotecnologia simplificada. Viçosa, MG: Ed. Folha de

Viçosa, 2004.

BORÉM, A.; CARNEIRO, M. L. Glossário de biotecnologia. Viçosa, MG: Ed. Folha

de Viçosa, 2005.

BORZANI, W. et al. Biotecnologia industrial: fundamentos. São Paulo: Blucher,

2008. 254 p.

SERAFINI, L. A.; BARROS, N. M.; AZEVEDO, J. L. Biotecnologia na agricultura e

na agroindústria. Guaíba, RS: Agropecuária, 2001. 463 p.

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DEL NERO, P. A. Biotecnologia: análise crítica do marco jurídico regulatório. São

Paulo: R. dos Tribunais, 2008. 349 p.

ALBERTS, B. Fundamentos da biologia celular. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2011,

843 p.

LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de bioquímica 5. ed.

São Paulo: Sarvier, 2011. 1273 p.

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CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO

CÂMPUS RIO VERDE

Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA

Disciplina: Instrumentação, Controle e Assepsia

de Bioprocessos

Carga horária: 60 h/a

Teórica: 20 h/a Prática: 40 h/a

Professor (a): Aulas/Semana: 4

Créditos: 3

Código: Período: 1º

EMENTA: Organização geral de um laboratório de biotecnologia. Correta utilização de

vidrarias: mensuração de volumes, preparação de soluções. Técnicas de pesagem e

pipetagem. Rotulagem de frascos. Limpeza de um laboratório: lavagem de vidrarias,

descarte de produtos, assepsia. Técnicas de esterilização. Purificação de água. Técnicas

básicas de análise: centrifugação, espectrofotometria, microscopia, potenciometria.

Plaqueamento de bactérias e fungos em capela de fluxo laminar. Manutenção de

estoques e compras em laboratórios de biotecnologia.

OBJETIVOS GERAIS: Fornecer ao aluno bases para as boas práticas laboratoriais,

através de uma abordagem teórico-prática.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Formar um profissional capaz de minimizar erros nas

condutas laboratoriais, fornecendo bases teórico-práticas para um bom desenho

experimental de práticas em um laboratório de biotecnologia. Fornecer ao aluno

subsídios em princípios básicos de análise de substâncias químicas e/ou manejo de

microrganismos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Organização e utilização de equipamentos e materiais de laboratório.

Organização de vidrarias e reagentes;

Mensuração de volumes;

Preparação de soluções;

Aquecimento de soluções.

2. Técnicas de pesagem e pipetagem.

3. Rotulagem;

4. Limpeza de laboratório.

Lavagem de vidrarias;

Limpeza geral do laboratório;

Assepsia;

Descarte de materiais.

5. Técnicas de esterilização.

Autoclavagem.

6. Purificação de água.

Água destilada;

Água deionizada.

7. Técnicas básicas de análise.

Centrifugação;

Microscopia;

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Espectrofotometria;

Potenciometria.

8. Capela de fluxo laminar.

Plaqueamento de bactérias;

Plaqueamento de fungos.

9. Compras e manutenção de estoques em laboratório de biotecnologia.

METODOLOGIA

Exposição oral da matéria com auxílio do quadro e data show. Aulas práticas abordando

os tópicos do conteúdo programático, uma vez que a disciplina deve focar a formação

profissional do biotecnólogo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BORÉM, A.; SANTOS, F. R. Biotecnologia simplificada. Viçosa, MG: Ed. Folha de

Viçosa, 2004.

BINSFELD, P. C. Biossegurança em biotecnologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.

xvi, 367 p.

POLIZELI, M. L. T. M. Manual prático de biologia celular. 2. ed. Ribeirão Preto, SP:

Holos, 2008. 162.

NEDER, R. N. Microbiologia: manual de laboratório. São Paulo: Nobel, 1992. 138 p.

BARKER, K. Na Bancada: Manual de iniciação científica em laboratórios de

pesquisa biomédicas. Porto Alegre: ARTMED, 2002.

HIRATA, M. H; MANCINI FILHO, J. Manual de biossegurança. Ed. Manole, 2012.

MORITA, T.; ASSUMPÇÃO, R. M. V. Manual de Soluções, Reagentes e Solventes.

2º Ed. São Paulo: Editora Blucher. 2007.

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CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO

CÂMPUS RIO VERDE

Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA

Disciplina: Bioquímica aplicada

Carga horária: 60 h/a

Teórica: 40 h/a Prática: 20 h/a

Professor (a): Aulas/Semana: 4

Créditos: 3

Código: Período: 2º

EMENTA: Água e tampões. Proteínas. Enzimas e conceitos de cinética enzimática.

Carboidratos. Lipídios e membrana plasmática. Ácidos nucléicos. Introdução ao

metabolismo, princípios de bioenergética e termodinâmica. Metabolismo de

carboidratos. Metabolismo de aminoácidos e proteínas. Metabolismo de lipídeos e

ácidos graxos. Ciclo do ácido cítrico. Fosforilação oxidativa e cadeia transportadora de

elétrons. Fotossíntese.

OBJETIVOS GERAIS: Estabelecer os fundamentos de biologia estrutural: relação

estrutura-função. Identificar a estrutura e correlacionar a função dos componentes

moleculares das células e de compostos químicos biologicamente importantes.

OBJETIVOS ESPECIFÍCOS: Compreender as interações moleculares e as reações

bioquímicas encontradas em organismos vivos. Descrever os mecanismos e reações

associadas à fotossíntese.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Água e tampões.

A molécula de água;

Polaridade e ligações de hidrogênio;

pH;

Propriedades de tampões.

2. Proteínas.

Composição química;

Aminoácidos;

Estruturas primária, secundária e terciária de proteínas;

Funções das proteínas;

Desnaturação e agentes desnaturantes de proteínas;

Noções de purificação de proteínas.

3. Enzimas e conceitos de cinética enzimática.

Conceitos de catálise;

Interações enzima-substrato;

Mecanismos de catálise;

Sítio ativo e classificação;

Fatores que afetam a reação enzimática: pH, temperatura, concentração da

enzima e substrato;

Cofatores, coenzimas, isozimas e alosteria

Cinética enzimática: equação de Michaelis-Menten, conceito de KM e kcat.

Inibição enzimática

4. Carboidratos.

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Estrutura química dos carboidratos;

Classificação geral;

Funções dos carboidratos;

Principais carboidratos de reserva animal e vegetal;

Compostos derivados de carboidratos.

5. Lipídios.

Conceito e função de lipídeos;

Estrutura e papel nas membranas biológicas;

Classificação dos lipídios;

Introdução às membranas biológicas: estrutura da membrana, fluidez de

membrana;

Propriedades físico-químicas dos ácidos graxos;

Lipídios simples e complexos

6. Ácidos nucléicos.

Estrutura de nucleotídeos;

DNA e estrutura dos cromossomos;

Regra de Chargaff;

A dupla hélice: modelo estrutural de Watson e Crick;

Fluxo da informação gênica;

Estrutura e função de RNAs.

8. Introdução ao metabolismo, princípios de bioenergética e termodinâmica.

Conceito de metabolismo;

Catabolismo, anabolismo e anfibolismo;

Descrição geral das vias catabólicas, anabólicas e anfibólicas;

Interrelações: aspectos da estrutura e função celular;

Regulação do metabolismo;

Compostos fosfatados de alta energia;

Reações acopladas;

Primeira e segunda leis da termodinâmica.

9. Metabolismo de carboidratos.

Glicólise;

Fermentação láctica e alcoólica;

Descarboxilação do piruvato;

Regulação, produção de ATP e balanço energético;

Gliconeogênese;

Via das pentose-fosfato;

Metabolismo de glicogênio.

10. Metabolismo de aminoácidos e proteínas.

Metabolismo geral de proteínas;

Relação ingestão/excreção de nitrogênio;

Degradação de aminoácidos;

Origem metabólica do nitrogênio animal e vegetal;

Ciclo da uréia e sua relação com o ciclo do ácido cítrico.

11. Metabolismo de lipídeos e ácidos graxos.

Digestão e transporte de ácidos graxos;

-oxidação de ácidos graxos;

Corpos cetônicos.

12. Ciclo do ácido cítrico.

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Produção de Acetil-CoA;

Reações do ciclo do ácido cítrico;

Regulação do ciclo do ácido cítrico;

Localização intracelular do ciclo do ácido cítrico.

13. Fosforilação oxidativa e cadeia transportadora de elétrons.

Reações de óxi-redução;

Enzimas e coenzimas envolvidas na cadeia transportadora de elétrons;

Citocromos e via de transporte de elétrons;

Síntese de ATP;

Balanço energético;

Inibidores e desacopladores da cadeia de transporte de elétrons.

14. Fotossíntese.

Importância biológica da fotossíntese.

Ciclo do carbono: respiração e fotossíntese;

Estrutura do cloroplasto (pigmentos essenciais e acessórios);

Unidade fotossintética, fotossistemas, fluxo de elétrons e fosforilação;

Incorporação redutiva de CO2: ciclo de Calvin e via de Hatch-Slack;

Balanço energético e regulação.

METODOLOGIA:

Exposição oral da matéria com auxílio do quadro e data show. Motivação à participação

dos alunos e ao raciocínio crítico.

Aulas práticas abordando os tópicos abaixo:

1. pH e tampões;

2. Desnaturação de proteínas;

3. Princípios básicos de cinética enzimática;

4. Extração de lipídeos;

5. Isolamento de DNA.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de bioquímica. 5. ed.

São Paulo: Sarvier, 2011. 1273 p.

MARZZOCO, A.; TORRES, B. B. Bioquímica básica. 3. ed . Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2011. 386 p.

HARLEY, R. A. Bioquímica ilustrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 520 p.

BERG, J. M.; TYMOCZKO, J. L.; STRYER, L. Bioquímica. 6. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2010. 1114 p.

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CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO

CÂMPUS RIO VERDE

Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA

Disciplina: Parasitologia

Carga horária: 40 h/a

Teórica: 20 h/a Prática: 20 h/a

Professor (a): Aulas/Semana: 2

Créditos: 2

Código: Período: 2º

EMENTA: Compreende o estudo dos nematelmintos, platelmintos e protozoários

causadores de doença no ser humano; dos principais artrópodes ectoparasitos

causadores e transmissores de doença para o ser humano; das técnicas laboratoriais de

diagnóstico e sua aplicação prática e o estudo das interações endoparasito/ectoparasito e

hospedeiro para compreensão da patogenia e patologia das doenças causadas por eles.

OBJETIVOS: Induzir ao aluno, noções dos conhecimentos parasitológicos, na situação

teórica e prática. Enfocar a epidemiologia dos helmintos e protozoários de importância

médica no Brasil e, baseando nisto, dar suporte ao aluno para que ele possa

compreender as ações patogênicas, sintomatologia, diagnóstico e meios profiláticos

destas parasitoses. Enfocar as principais doenças causadas ou transmitidas pelos

artrópodes (ectoparasitos), bem como as medidas profiláticas e de controle. Enfocar o

uso de técnicas parasitológicas e/ou imunológicas destinadas ao diagnóstico laboratorial

parasitológico das doenças estudadas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: Introdução à Parasitologia

I.1. Conceitos básicos, importância, objetivos da Parasitologia.

I.2. Formas de vida: parasitismo, comensalismo, mutualismo, simbiose.

I.3. Ações recíprocas parasito-hospedeiro.

I.4. Regras de nomenclatura zoológica.

I.5. Noções básicas de epidemiologia e profilaxia.

Unidade II: Nematelmintos:

II.1. Caracteres gerais do Phylum Nemathelminthes, sistemática.

II.2. Ascarididae - Ascaris lumbricoides – Ascarías e.

II.3. Ancylostomatidae - Necator americanus - Ancylostoma duodenale -

Ancilostomíase.

II.4. Strongyloididae - Strongyloides stercoralis - Estrongiloidíase.

II.5. Oxyridae - Enterobius vermicularis - Enterobíase.

II.6. Trichuridae - Trichuris trichiura - Tricuríase;

II.7. Onchocercidae - Wuchereria bancrofti, e outros filarídeos - Filariose.

Unidade III: Platelmintos:

III.1. Caracteres gerais do Phylum Platyhelminthes

- Classe Cestoda, sistemática.

III.2. Taenidae - Taenia solium - T. saginata - Teníase e Cisticecose.

III.3. Taenidae - Echinococcus - E. granulosus - Hidatidose.

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III.4. Hymenolepididae - Hymenoleps diminuta - Vampiroleps nana, Himenolepíase.

III.5. Caracteres gerais dos Trematoda, sistemática.

III.6. Schistosomatidae - Schistosoma mansoni - esquistossomose.

III.7. Fasciolidae – Fasciola hepatica - Fasciolías

Unidade IV: Protozoários:

IV.1. Caracteres gerais dos Protozoários, sistemática.

IV.2. Trypanosomatidae - Trypanosoma - Tripanosomose Americana (Doença de

Chagas) e algumas considerações sobre Tripanosomíases Africanas.

IV.3. Trypanosomatidae - Leishmania - Leishmanioses cutânea, cutânea difusa e

visceral.

IV.4. Hexamitidae - Giardia intertinalis - Giardíase.

IV.5. Trichomonadidae - Trichomonas vaginalis - Tricomoníase.

IV.6. Endamoebidae - Entamoeba - Amebíase, Endolimax, Iodamoeba.

IV.7. Sarcocystidae - Toxoplasma gondii - Toxoplasmose.

IV.8. Plasmodidae - Plasmodium - Malária.

Unidade V: Artrópodes:

V.1. Caracteres gerais do Phylum Arthropoda, sistemática.

V.2. Classe Insecta: Psychodidae, Culicidae, Simulidae, Ceratopogonidae, Tabanidae,

Calliphoridae, Sarcophagidae, Cuterebridae, Muscida e, Hemiptera, Siphonaptera e

Anoplura.

V.3. Subclasse Acari: principais ácaros vetores ou agentes de doenças do homem.

METODOLOGIA: O conteúdo programático será apresentado na forma de aulas

teóricas expositivas e aulas práticas, com uso de diapositivos, transparências, datashow

e vídeos. Serão feitos seminários com a apresentação pelos alunos de uma parte da

matéria e grupos de discussão (GD).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

KOHEK JR. Ivo. Guia de controle de parasitas internos em animais domésticos. São

Paulo: Nobel, 1998.

URQUHART, G. M. Parasitologia veterinária. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 1998.

CIMERMAN, B. e CIMERMAN, S. Parasitologia Humana e Seus Fundamentos

Gerais. Livraria Atheneu Editora, São Paulo, 1999. 7ª. ed.Ed. Guanabara Koogan, Rio

de Janeiro, 1992.

NEVES, D.P; MELO; A.L.; GENARO, O.; LINARDI, P.M., Parasitologia Humana.

10ª. ed. Livraria Atheneu Editora, São Paulo, 2001.

PESSOA, S. & MARTINS. A.V. Parasitologia Médica. 11ª. ed. Ed. Guanabara

Koogan, Rio de

Janeiro, 1982.

REY, L. As Bases da Parasitologia Médica. 2ª. ed. Ed. Guanabara Koogan, Rio de

Janeiro, 1992.

REY, L. Parasitologia. 3ª. ed. Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2001.

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CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO

CÂMPUS RIO VERDE

Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA

Disciplina: Genética

Carga horária: 40 h/a

Teórica: 20 h/a Prática: 20 h/a

Professor (a): Aulas/Semana: 2

Créditos: 2

Código: Período: 2º

EMENTA: Introdução à genética. Bases moleculares da hereditariedade. Controle da

expressão gênica. Mutações gênicas e cromossômicas. Genética mendeliana e suas

extensões.

OBJETIVOS

Proporcionar aos estudantes os conceitos e princípios fundamentais da área de Genética

relacionados aos padrões de herança, correlacionando os conteúdos com outras áreas

das Ciências Biológicas e da Saúde. Propiciar que os alunos desenvolvam o senso

crítico e a capacidade de análise e interpretação de dados que levem à compreensão dos

processos biológicos estudados em vários níveis: celular, molecular e cromossômico. A

Disciplina visará também fornecer aos alunos subsídios para que os mesmos possam

compreender a origem e a forma de herança de algumas doenças e síndromes

decorrentes de alterações genéticas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Introdução à genética

2. Ácidos nucleicos

2.1. Composição, Estrutura e Função do DNA

2.2. Composição, Estrutura e Função dos RNAs

3. Ciclo Celular e Divisões Celulares

3.1 Mitose e Segregação Alélica

3.2 Meiose e Segregação Alélica

4. Organização gênica e replicação em procariontes e eucariontes

5. Fluxo da informação gênica

5.1. Transcrição

5.2. Tradução e código genético

6. Controle da expressão gênica em procariotos e eucariotos

7. Padrões de herança

7.1. Primeira Lei de Mendel

7.2. Segunda Lei de Mendel

7.3. Extensões da genética Mendeliana

7.4. Herança relacionada ao sexo

8. Mutações

8.1. Mutações gênicas

8.2. Mutações cromossômicas

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

SNUSTAD, D. Peter; SIMMONS, Michael J. Fundamentos de genética 4.ed . Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

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GRIFFITHS, Anthony J. F. Introdução à genética Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2006.

WATSON, James D. Biologia molecular do gene. Porto Alegre: Artmed, 2006.

ALBERTS, Bruce. Fundamentos da biologia celular 3.ed. Porto Alegre: Artmed,

2011, 843 p

WATSON, James D.. Biologia molecular do gene. Porto Alegre: Artmed, 2006.

WATSON, James D.. DNA recombinante: genes e genomas. 3.ed. Porto Alegre:

Bookman, 2009. xxii, 474 p.

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CÂMPUS RIO VERDE

Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA

Disciplina: Imunologia

Carga horária: 40 h/a

Teórica: 40 h/a Prática: -

Professor (a): Aulas/Semana: 2

Créditos: 2

Código: Período: 2º

EMENTA

Sistema imune, imunidade inata e adaptativa, células, tecidos e órgãos linfóides,

moléculas que reconhecem antígenos, processamento e apresentação de antígenos,

ativação e regulação das respostas imunes, mecanismos protetores e imunopatologia das

doenças infecciosas, auto-imunes e reações alérgicas.

OBJETIVOS

GERAIS:

Identificar os componentes de defesa inata e específica do organismo; Determinar os

mecanismos inerentes à imunidade inata e específica do sistema de defesa;

Compreender a ontogenia do sistema imune; Reconhecer o processo interativo entre os

vários mecanismos de defesa: inato, respostas imunes humorais e celulares; Reconhecer

os processos imunopatológicos e suas implicações na homeostasia do organismo;

visualizar direta e indiretamente a interação antígeno-anticorpo, através das reações de

aglutinação direta e indireta, conhecendo suas aplicações práticas. Estabelecer relações

entre a Imunologia, Histologia, Fisiologia e a Patologia

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Introdução à Imunologia.

2. Propriedades Gerais das Respostas Imunes.

3. Células, Tecidos e Órgãos da Imunidade Inata e adquirida.

4. Imunoglobulinas: Estrutura e Funções. Ontogenia do Linfócito B. Genética de

Imunoglobulinas.

5. Receptores de antígenos dos Linfócitos T: Estrutura e Funções. Ontogenia do

Linfócito T e Genética do TCR.

6. Complexo de Histocompatibilidade Principal

7. Processamento e Apresentação de Antígenos.

8. Imunidade aos agentes infecciosos: Vírus, Bactérias, Fungos, Protozoários e

Helmintos.

9. Reações de Hipersensibilidade Tipos I, II, III e IV.

10. Doenças auto-imunes e imunodeficiências.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ROITT, Ivan M; DELVES, Peter J. Fundamentos de imunologia. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2010. 489 p

MURPHY, Kenneth; TRAVERS, Paul; WALPORT, Mark. Imunobiologia de

Janeway. 7.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010, 885 p.

ABBAS, Abul K; LICHTMAN, Andrew H; PILLAI, Shiv. Imunologia celular e

molecular. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 592 p.

JANEWAY, Charles A.; TRAVERS, Paul; WALPORT, Mark; SHLOMCHIK, Mark.

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Imunobiologia: O Sistema Imune na Saúde e na Doença. Porto Alegre: Artmed,

2002.

SILVA, Wilmar D.; MOTA, Ivan. Bier/Imunologia Básica e Aplicada. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan,2003

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CÂMPUS RIO VERDE

Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA

Disciplina: Operações unitárias

Carga horária: 60 h/a

Teórica: 40 h/a Prática: 20 h/a

Professor (a): Aulas/Semana: 3

Créditos: 3

Código: Período: 2º

EMENTA

Tratamento térmico de alimentos. Trocadores de calor. Processo de Evaporação.

Destilação. Desidratação de alimentos. Cristalização. Extração sólido-líquido e líquido-

líquido. Refrigeração. Absorção. Adsorção.

OBJETIVOS

Conhecer princípios básicos das operações unitárias utilizadas na indústria de alimentos.

Diferenciar e aplicar as diversas operações unitárias aplicadas na indústria de alimentos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Introdução às operações unitárias da indústria de alimentos envolvendo fenômenos de

transferência de calor e simultânea de calor e massa.

2. Tratamento térmico de alimentos. Pasteurização e esterilização. Trocadores de calor;

2.1 Tipos de trocadores de calor: Tubo duplo, Placas, Casco-tubo, Serpentina.

2.2 Perfis típicos de temperatura.

2.3 Evaporação: Simples e Múltiplo efeito.

2.4 Condensação.

3. Introdução a Refrigeração e Congelamento. 4. Destilação: Equilíbrio líquido-vapor. Vaporização parcial e condensação.

4.1 Mistura de dois componentes. Coluna de destilação fracionada.

4.2 Misturas com múltiplas componentes. Destilação azeotrópica. Destilação extrativa.

Destilação por arraste de vapor.

5. Absorção: Equilíbrio gás-líquido. Mecanismo da absorção.

5.1 Extração: Líquido-Líquido. Condições de equilíbrio.

5.2 Extração sólido-líquido. Condições de equilíbrio. Equipamentos para a extração

sólido-líquido.

6. Secagem: Comportamento geral dos sólidos na secagem. Propriedades do ar de

secagem. Teor de umidade de equilíbrio. Mecanismos de transferência de calor na

secagem. Aplicações ao projeto de equipamentos de secagem. Secadores de tabuleiro.

Secadores rotativos. Secadores de tambor. Secagem por pulverização. 6.1

Atomizadores. Secador pneumático. Secador em feito fluidizado. Secador em turbo-

prateleita.

6.2 Liofilização.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FOUST, A.S., WENZEL, L. A., CLUMP, C.W., MAUS, L., ANDERSEN, L.B.

Princípio das Operações Unitárias. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Dois, 1982.

GEANKOPLIS, C.J. Procesos de Transporte y Operaciones Unitarias. Compañía

Editorial Continental, S.A. de C.V. México, D.F., 1998.

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RIZVI, S.S.H. Thermodynamic properties of foods in dehydration. In: Engineering

Properties of Foods, (M.A. Rao and S.S.H. Rizvi, eds.). Academic Press, New York,

223-309, 1995.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PERRY, R.H., CHILTON, C.H. Manual de Engenharia Química. 5a ed., Guanabara

Dois, Rio de Janeiro, 1986.

KREITH, F. Princípios da transmissão de calor. Edgar Blucher, 1977.

COULSON E RICHADSON, Tecnologia Química - Operações Unitárias, vol II -,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1968.

BLACKADDER, NEDDERMAN, NEMUS, Manual de Operações Unitárias - 1982.

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CÂMPUS RIO VERDE

Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA

Disciplina: Microbiologia geral

Carga horária: 60 h/a

Teórica: 40 h/a Prática: 20 h/a

Professor (a): Aulas/Semana: 3

Créditos: 3

Código: Período: 2º

EMENTA: Conceitos básicos em Microbiologia; características gerais de bactérias,

fungos e vírus; fisiologia, nutrição e cultivo de microrganismos; influência de fatores do

ambiente sobre o desenvolvimento de microrganismos; noções sobre controle físico e

químico de microrganismos.

OBJETIVOS: Classificar e identificar os microrganismos e compreender suas formas

de proliferação e ação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 – INTRODUÇÃO À MICROBIOLOGIA

1.1 Evolução e Conceitos em microbiologia

1.2 Classificação dos microrganismos

1.3 Células eucarióticas e procarióticas

1.4 Áreas de aplicação da microbiologia

1.5 Biossegurança em laboratório de microbiologia

2 – BACTÉRIAS

2.1 Morfologia e ultra-estrutura de bactérias, técnicas de coloração

2.2 Exigências nutricionais e meios de cultivo

2.3 Metabolismo bacteriano – produção de energia

2.4 Crescimento e tempo de geração

2.5 Controles físico e químico do crescimento

2.6 Métodos de isolamento e manutenção de culturas

2.7 Identificação bacteriana

3 – FUNGOS

3.1 Morfologia geral – leveduras e fungos filamentosos, técnicas de preparo de lâminas

3.2 Fisiologia e reprodução

3.3 Classificação

3.3 Isolamento e identificação

4 – VIRUS

4.1 Características gerais

4.2 Morfologia

4.3 Classificação

4.4 Replicação

4.5 Cultivo

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

TORTORA, Gerard J; FUNKE, Berdell R; CASE, Christine L.. Microbiologia 10. ed .

Porto Alegre: Artmed, 2012, 934 p

Page 25: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E … · EMENTA: Normas de segurança no laboratório, materiais de laboratório, classificação periódica dos elementos químicos, ligações

TRABULSI, Luiz Rachid; ALTERTHUM, Flavio. Microbiologia 5. ed. São Paulo:

Atheneu, 2008. 760 p.

PELCZAR JR, Michael J; CHAN, E.C.S; KRIEG, Noel R. Microbiologia conceitos e

aplicações. 2. ed . São Paulo: Makron Books, 2009. 517 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BAIRD – PAKER, A. C. (ed.) APPCC na qualidade e segurança microbiológica de

alimentos. São Paulo, SP: Varela,1997. 377p.

RUIZ, L. R. Microbiologia zootécnica. São Paulo - SP: Roca. 1992, 314 p.

RIBEIRO, M. C. Microbiologia prática. São Paulo – SP: Ateneu, 2002. 112 p.

ALTERTHUM, F. Microbiologia. São Paulo: Atheneu, 3.ed., 1999.

FIGUEIREDO, E. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2ª ed. v. 1. São Paulo – SP:

Makro Books, 1996. 524 p.

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CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO

CÂMPUS RIO VERDE

Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA

Disciplina: Microbiologia aplicada

Carga horária: 60 h/a

Teórica: 20 h/a Prática: 40 h/a

Professor (a): Aulas/Semana: 3

Créditos: 3

Código: Período: 3º

EMENTA: Aplicação de microorganismos na biotecnologia; Microorganismos de

interesse biotecnológico; Metabólitos de microorganismos de interesse biotecnológico;

Microorganismos aplicados à saúde.

OBJETIVOS: Proporcionar ao aluno conhecimentos gerais de metodologias

microbiológicas utilizadas em Biotecnologia, utilizando os conteúdos da disciplina

como ferramentas para a construção do seu perfil profissional.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Caracterização e isolamento de microorganismos de interesse biotecnológico;

2. Meios de cultura industriais;

3. Microorganismos extremófilos e sua aplicação em biotecnologia;

4. Microorganismos endofíticos;

5. Enzimas microbianas e bioprocessos;

6. Microorganismos na indústria de papel e celulose;

7. Microorganismos no tratamento de efluentes;

8. Microorganismos como bioindicadores e biorremediadores;

9. Vírus e biotecnologia;

10. Microorganismos marinhos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BORÉM, A.; SANTOS, F. R. Biotecnologia de A a Z. Viçosa, MG: Ed. Folha de

Viçosa, 2003.

BORÉM, A.; SANTOS, F. R. Biotecnologia simplificada. 2. ed . Viçosa, MG: UFV,

2004.

TORTORA, Gerard J; FUNKE, Berdell R; CASE, Christine L.. Microbiologia 10. ed .

Porto Alegre: Artmed, 2012, 934 p.

RIBEIRO, M. C. Microbiologia prática. São Paulo – SP: Ateneu, 2002. 112 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

TRABULSI, Luiz Rachid; ALTERTHUM, Flavio. Microbiologia 5. ed. São Paulo:

Atheneu, 2008. 760 p.

PELCZAR JR, Michael J; CHAN, E.C.S; KRIEG, Noel R. Microbiologia conceitos e

aplicações. 2. ed . São Paulo: Makron Books, 2009. 517 p.

FIGUEIREDO, E. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2ª ed. v. 1. São Paulo – SP:

Makro Books, 1996. 524.

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CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO

CÂMPUS RIO VERDE

Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA

Disciplina: Fisiologia vegetal

Carga horária: 60 h/a

Teórica: 40 h/a Prática: 20 h/a

Professor (a): Aulas/Semana: 3

Créditos: 3

Código: Período: 3º

EMENTA: Mecanismo fotossintético, absorção e transporte de água, transporte de

solutos orgânicos, crescimento e desenvolvimento, hormônios e cultura de tecidos.

OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS:

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Unidade 1. Fotossíntese

Radiação Fotossinteticamente Ativa

Etapas da Fotossíntese (Fotoquímica e Bioquímica)

Fatores que afetam a fotossíntese

Unidade 2. Relações hídricas

Importância da água para os vegetais

A água e as plantas

Perdas de água pelas plantas

Fatores que influenciam a transpiração

Fisiologia dos estômatos

Unidade 3. Transporte no floema

Definição e características do floema

Padrões de translocação Fonte Dreno

Taxas de movimento no floema

Unidade 4. Crescimento e desenvolvimento

Embriogênese

Meristemas no Desenvolvimento Vegetal

Diferenciação celular

Totipotêncialidade celular

Unidade 5. Fitormônios

Aspectos Relevantes do Controle Hormonal

Auxinas

Citocininas

Giberelinas

Ácido abscísico

Etileno

Unidade 6. Cultura de tecidos

Introdução

Técnicas

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Aplicações

BIBLIOGRAFIA

TAIZ, L., ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 3ª Edição. 719 p. Editora Artmed. 2004.

KERBAUY, G.B. Fisiologia Vegetal. Editora Guanabara Koogan. 452 p. 2004.

RAVEN, P.H., EVERT, R.F., EICHHORN, S.E. Biologia vegetal. 6ª edição. Guanabara

Koogan. 906 p. 2002.

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CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO

CÂMPUS RIO VERDE

Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA

Disciplina: Bioética

Carga horária: 40 h/a

Teórica: 40 h/a Prática: -

Professor (a): Aulas/Semana: 2

Créditos: 2

Código: Período: 3º

EMENTA: Considerar tópicos tais como o histórico e os princípios da bioética; o

exercício profissional em biotecnologia e a produção de conhecimento; meio ambiente

e bioética; saúde pública e bioética; bioética na produção e uso de organismos

transgênicos e a bioética no registro de patentes.

OBJETIVOS GERAIS: Fornecer aos alunos os princípios básicos da bioética,

considerando as atividades de pesquisa, principalmente aquelas que envolvem os seres

vivos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Discutir a situação atual dos comitês nacionais em

pesquisa; regulamentação da comissão nacional de ética em pesquisa (CONEP);

resolução 196/96; documentos e informações necessários para análise de pesquisa pelos

comitês de ética e pesquisa (CEP) institucional (descrição e informações da pesquisa;

consentimento livre e esclarecido; pesquisas conduzidas no exterior ou com cooperação

estrangeira; pesquisa com novos fármacos; vacinas e testes diagnósticos); resolução

número 251/1997.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Histórico da Bioética;

2. Conceituação de Bioética;

3. Ética em Pesquisas;

4. Comissão Nacional de Ética em Pesquisa;

5. Diretrizes e Normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos;

6. Pesquisas conduzidas no exterior ou com cooperação estrangeira;

7. Bioética e a produção de fármacos e/ou vacinas;

8. Reprodução Assistida;

9. Ética e Genética;

10. Bioética e Transplantes;

11. Bioética e Meio Ambiente;

12. Bioética e Saúde Pública.

METODOLOGIA

Aulas Expositivas com Projetor Multimídia (ou quadro e giz); Seminários; Discussão de

textos; Estudo Dirigido e Provas Escritas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. RESOLUÇÃO Nº 196 DE 10 DE OUTUBRO

DE 1996.

CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. RESOLUÇÃO Nº 251, DE 07 DE AGOSTO

DE 1997.

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CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. RESOLUÇÃO Nº 292, DE 08 DE JULHO DE

1999.

CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. RESOLUÇÃO No 340, DE 8 DE JULHO DE

2004.

COSTA, S. I. F; OSELKA, G.; GARRAFA, V. 1998. Introdução à Bioética. Brasília:

Conselho Federal de Medicina.

DINIZ, D. & GUILHEM, D. 2005. O que é bioética. São Paulo: Brasiliense. 119p.

JUNGES, J. R. 2006. Bioética hermenêutica e casuística. São Paulo: Loyola, 2006.

268p.

SCHRAMM, F. R.; BRAZ, M. 2005. Bioética e saúde: novos tempos para mulheres e

crianças? Rio de Janeiro: Editora Fiocruz.

SEGRE, Marco, COHEN, Claudio. (Org.). Bioética. São Paulo: Universidade de São

Paulo, 1995, p. 25. (Coleção Fac. Med. USP, 2).

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO

CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO

CÂMPUS RIO VERDE

Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA

Disciplina: Histologia e Fisiologia animal

Carga horária: 80 h/a

Teórica: 40 h/a Prática: 40 h/a

Professor (a): Aulas/Semana: 4

Créditos: 4

Código: Período: 3º

EMENTA: Organização tecidual e técnica de processamento histológico. Coloração

H&E. Bases gerais de histofisiologia humana. Estudo morfofuncional dos tecidos do

organismo humano ao microscópio óptico e eletrônico. Tecidos: Epitelial, Conjuntivo

propriamente dito, Cartiloginoso, Ósseo e Ossificação, Sangue, Muscular e Nervoso.

OBJETIVOS: Aplicar os conhecimentos básicos de Histologia e Fisiologia.

Reconhecer por meio de esquemas os tecidos e órgãos animais (humanos) que

compõem os sistemas orgânicos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Histologia e seus métodos de estudo - Técnicas de microscopia

2. Tecido epitelial: características, classificação e fisiologia

3. Tecido conjuntivo: características, classificação e fisiologia

4. Tecido muscular: componentes, tipos de contração muscular. Tecido muscular

liso, estriado, esquelético e cardíaco.

5. Tecido neural: Tipos de neurônios e fibras neurais.

6. Fisiologia neural e muscular

METODOLOGIA

Aula teórica: expositiva-dialogada, com o uso de retroprojetor, quadro e giz.

Aula prática: observação, reconhecimento e identificação de tecidos, através da

microscopia.

Seminários.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

JUNQUEIRA,L.C.&CARNEIRO,J Histologia básica. 9° ed., Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan,2000.

DI FIORI, M.S. Novo atlas de Histologia. 7° ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan,1987.

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO

CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO

CÂMPUS RIO VERDE

Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA

Disciplina: Tecnologia genética e imunológica

Carga horária: 60 h/a

Teórica: 50 h/a Prática: 10 h/a

Professor (a): Aulas/Semana: 4

Créditos: 3

Código: Período: 3º

EMENTA

Estrutura e diversidades nos genes que constituem a resposta imune e mecanismos que

geram a variabilidade de seus produtos gênicos. Influência da variação genética na

resposta imune. Imunogenética dos transplantes e da reprodução. Tecnologia do DNA

recombinante para produção de vacinas.

OBJETIVOS

Conhecer os mecanismos genéticos responsáveis pela diversidade da resposta

imunológica. Relacionar os processos de rejeição à antígenos do sistema imunológico.

Conhecer as ferramentas de expressão de antígenos recombinantes e sua aplicação no

desenvolvimento de vacinas e de ensaios para imunodiagnóstico.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Base genética da estrutura dos anticorpos

2. Estrutura dos genes das imunoglobulinas

3. Eventos genéticos da síntese das cadeias das imunoglobulinas

4. Mecanismos de troca de isotipo

5. Genes que codificam os receptores das células T e B

6. Complexo principal de histocompatibilidade (MHC)

7. Variabilidade dos genes do MHC e seus produtos

8. Genética dos transplantes

9. Tipagem HLA, métodos sorológicos, celulares e moleculares

10. Genética das imunodeficiências

11. Fundamentos do imunodiagnóstico

12. Antígenos recombinantes

13. Tecnologia para o desenvolvimento de vacinas

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ABBAS, A.K.; LICHTMAN, A.H. AND POBER, J.S. Cellular and Molecular

Immunology, W.B. Saunders. 4ª ed., 2000.

PARHAM, P. O sistema imune, Artmed Editora, 2001.

JANEWAY, C.A.; TRAVERS, P.; WALPORT, M.; CAPRA, J.D. Imunobiologia: o

sistema imunológico na saúde e na doença, Artmed Editora.; 4ª ed., 2002.

PAUL, W.E. Fundamental Immunology, 4th ed. Lippincott-Raven Puplishers,

Philadelphia, 1999.

MARSH, S.G.E.; PARHAM, P.; BARBER, L. The HLA FactsBook , Academic Press,

2000.

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BENJAMINI, E.; COICO, R.; SUNSHINE, G. Imunologia- 4ª Ed.Guanabara-

Koogan,2002.

NAIRN, R.; HELBERT, M. Immunology for Medical Students.Ed. Mosby, 2002

ROITT, BROSTOFF, MALE. Imunologia. Ed. Manole, 6a. Edição, 2003

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CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO

CÂMPUS RIO VERDE

Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA

Disciplina: Biotecnologia ambiental

Carga horária: 60 h/a

Teórica: 40 h/a Prática: 20 h/a

Professor (a): Aulas/Semana: 3

Créditos: 3

Código: Período: 4º

EMENTA: Biotecnologia ambiental: conceitos básicos, definição, histórico e

importância econômica. Pesquisa e biotecnologia. Etapas dos processos

biotecnológicos. Biotecnologia e indústria. Utilização de agentes biológicos na

degradação de substâncias poluidoras. Utilização de microrganismos em estações de

tratamento de efluentes. Reciclagem e biotecnologia. Problemática da biotecnologia na

sociedade. Biorremediação e biodegradação. Produtos transgênicos e o meio ambiente.

Estudos de caso.

OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS: Enfocar o uso de estratégias utilizadas na

recuperação de áreas degradadas, desenvolvendo e abordando a capacidade do aluno

para a busca de soluções na preservação do meio ambiente. Processos biológicos de

transformação de resíduos. Tratamentos aeróbios e anaeróbios. Remediação biológica

utilizando microrganismos e plantas. Efeitos bioquímicos e fisiológicos dos poluentes

nos organismos. Contextualizar e discutir sobre fundamentos e impactos de diferentes

processos biotecnológicos relacionados à área ambiental.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Elementos básicos da biotecnologia: o composto tóxico que será reduzido ou eliminado;

o meio onde esse composto efetivamente se encontra (líquido, ar e sólido); as

características específicas do local; o agente biológico responsável pela biodegradação

(plantas, enzimas, microrganismos); as condições efetivas do processo, como

temperatura, umidade, pH, condições anaeróbicas ou aeróbicas.

Biotecnologia aplicada na indústria de papel e celulose.

Bioinseticidas bacterianos, fúngicos e virais.

Tratamento aeróbio de efluentes e resíduos (lodo ativado).

Tratamento anaeróbio de efluentes e resíduos ou digestão anaeróbia.

Uso aplicado de enzimas para eliminação de compostos específicos.

Detalhamento das etapas dos processos biotecnológicos. Microrganismos e meios de

cultivo.

Tratamento industrial de gases industriais. Biofiltração de gases.

Processos biotecnológicos aplicados à indústria e ao meio ambiente.

Alimentos transgênicos: aspectos alimentares e impactos ambientais.

Biotecnologia aplicada à reciclagem.

Estudos de caso.

METODOLOGIA

Aulas expositivas. Aulas práticas. Seminários. Provas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

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BORÉM, A.; GIÚDICE, M. P. Del (Ed.). Biotecnologia e meio ambiente. 2. ed. Viçosa,

MG, 2008. 510 p.

BORZANI, W. et al. Biotecnologia industrial. São Paulo, SP: E. Blücher, 2001. VOL 1,

VOL 2, VOL 3, VOL 4.

COIMBRA, M.; C. Biotecnologia. São Paulo: Editora do Brasil, 2004.

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CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO

CÂMPUS RIO VERDE

Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA

Disciplina: Tecnologia enzimática e processos

fermentativos industriais.

Carga horária: 60 h/a

Teórica: 40 h/a Prática: 20 h/a

Professor (a): Aulas/Semana: 4

Créditos: 3

Código: Período: 4º

EMENTA: Introdução à tecnologia de fermentação e fermentadores. Cinética

enzimática e de crescimento microbiano. Enzimologia industrial e fermentações

industriais. Reatores bioquímicos: contínuos, descontínuos e semicontínuos. Aeração e

agitação em fermentadores. Ampliação de escala. Esterilização de meio de cultura e de

ar.

OBJETIVOS GERAIS: Desenvolver os conceitos relativos à tecnologia enzimática e

sua utilização em processos fermentativos industriais.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Fornecer ao alunos bases teóricas e práticas na

utilização de enzimas, bem como na caracterização da cinética enzimática. Abordar as

tecnologias envolvidas em fermentadores industriais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Introdução aos processos fermentativos.

2. Cinética dos processos fermentativos.

3. Parâmetros de transformação e cálculo dos rendimentos de biomassa e de produto.

4. Curva de crescimento microbiano.

5. Classificação dos processos fermentativos.

6. Enzimas.

Conceitos de catálise;

Interações enzima-substrato;

Mecanismos de catálise;

Sítio ativo e classificação;

Fatores que afetam a reação enzimática: pH, temperatura, concentração da

enzima e substrato;

Cofatores, coenzimas, isozimas e alosteria.

7. Cinética enzimática.

Equação de Michaelis-Menten,

Conceito de KM e kcat.

Inibição enzimática

8. Tipos de reatores.

Reator de batelada;

Reator contínuo;

Reator Pistonado;

Reatores com células imobilizadas.

9. Tipos de imobilização.

10. Regime de escoamento em reator com enzima imobilizada.

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11. Processos que utilizam células imobilizadas.

METODOLOGIA:

Exposição oral da matéria com auxílio do quadro e data show. Motivação à participação

dos alunos e ao raciocínio crítico.

Aulas práticas abordando os tópicos abaixo:

1. Curvas de crescimento microbianos;

2. Enzimas;

3. Cinética enzimática;

4. Tipos de reatores;;

5. Imobilização de enzimas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BORZANI, W. et al. Biotecnologia industrial: fundamentos. São Paulo: Blucher,

2008. 254 p.

SCHMIDELL, W. et al. Biotecnologia industrial: engenharia bioquímica. São Paulo:

Blucher, 2001. 541 p.

BORÉM, A.; SANTOS, F. R. Biotecnologia de A a Z. Viçosa, MG: Ed. Folha de

Viçosa, 2003.

CHERNICHARO, C. A. L. Reatores anaeróbios. 2. ed . Belo Horizonte: UFMG, 2008.

379 p.

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CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO

CÂMPUS RIO VERDE

Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA

Disciplina: Tecnologia de cultivo de células e

tecidos vegetais

Carga horária: 60 h/a

Teórica: 20 h/a Prática: 40 h/a

Professor (a): Aulas/Semana: 4

Créditos: 3

Código: Período: 4º

EMENTA: Conhecimento das práticas de assepsia que antecipam o cultivo in vitro,

bem como das técnicas de aclimatização de mudas em cultivo protegido.

OBJETIVOS: Introduzir os alunos ao conhecimento e exercício de metodologias e

técnicas de cultura in vitro de células e tecidos vegetais, discutindo os seus

fundamentos, conceitos, potencialidades e aplicações na micropropagação e em outros

domínios da biotecnologia vegetal.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

- Noções sobre cultura in vitro de células e de tecidos vegetais;

- Organização de um laboratório de cultura de tecidos vegetais;

- Meios de cultura e condições de cultura;

- Conceito de totipotência;

- Micropropagação;

- Reguladores de crescimento;

- Problemas no cultivo in vitro e utilidades da variação somaclonal;

- Cultura de calos, suspensão celular e embriogênese somática;

- Obtenção de plantas livres de enfermidades;

- Cultura de embrião e obtenção de plantas haplóides via cultura de anteras;

- Aclimatização de plantas geradas por cultura de tecidos;

- Conservação in vitro de germoplasma;

- Sementes artificiais;

- Técnicas de transformação do genoma de células vegetais por transferência e

integração de novos genes;

- Plantas transgênicas obtidas por regeneração a partir de células geneticamente

transformadas;

- Culturas in vitro de orgãos e tecidos e culturas de células em suspensão;

- Biotransformação de metabolitos por culturas de células em suspensão;

- Cultura de células vegetais em bioreactores.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Lindsey K and Jones MGK eds., 1992. Plant Biotechnology in Agriculture. Wiley

Biotechnology Series, Chichester, New York, Brisbane, Toronto, Singapore.

Stafford A and Warren G eds., 1991. Plant Cell and Tissue Culture. Open University

Press, London.

Pierik RLM, 1997. In Vitro Culture of Higher Plants, 4th Edition, Kluwer Academic

Publishers.

George EF, 1993. Plant propagation by tissue culture. Part 1. The technology. 2 nd

ed., Exegetics Limited, 574p

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Torres AC, Caldas LS, Buso JÁ, 1999. (eds) Cultura de tecidos e transformação

genética de plantas. Embrapa, v.1 e 2.

Bibliografia complementar

Slater A, Scott N, Fowler M, 2003. Plant Biotechnology. The genetic manipulation of

plants. Oxford University Press, Oxford, New York.

Trigiano RN and Grey DJ eds., 2005. Plant Development and Biotechnology. CRC

Press / ITPS, Cheriton House, North Way, Andover, Hants, SP10 5BE, UK.

Oksman-Caldentey K-M and Barz WH eds., 2003. Plant Biotechnology and

Transgenic Plants. CRC Press / ITPS, Cheriton House, North Way, Andover, Hants,

SP10 5BE, UK.

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO

CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO

CÂMPUS RIO VERDE

Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA

Disciplina: Biocombustíveis: fundamentos e

tecnologia de produção

Carga horária: 60 h/a

Teórica: 50 h/a Prática:10 h/a

Professor (a): Aulas/Semana: 4

Créditos: 3

Código: Período: 4º

EMENTA

Cultura para a produção de biocombustíveis. Gestão de resíduos. Metrologia e

instrumentação. Controle de qualidade de biocombustíveis. Produção de bioetanol.

Produção de biodiesel.

OBJETIVOS

GERAIS:

Prover formação técnica de profissionais qualificados e capacitados para o mercado de

trabalho cada vez mais ascendente na área de biocombustíveis.

ESPECÍFICOS:

Formar profissionais que atuem na produção de biocombustíveis, no processamento de

óleos vegetais transformando-os em biocombustíveis líquidos (biodiesel). Capacitar o

profissional para que atue no planejamento, implantação, gestão e qualificação na

cadeia de produção de biocombustíveis.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Cultura para a produção de biocombustíveis.

Das culturas: cana-de-açúcar, girassol, soja e algodão.

Importância, situação atual e perspectivas para o cultivo;

Características botânicas e ecofisiologia;

2. Gestão de resíduos.

Gestão de resíduos sólidos: origem, definição e características;

Gestão de resíduos líquidos;

Resíduos da indústria dos principais biocombustíveis.

3. Planejamento energético.

Conceituação de energia;

Energia e desenvolvimento;

As questões do planejamento energético e impactos ambientais;

Planejamento energético no Brasil;

Tópicos sobre o BEN – Balanço Energético Nacional;

Políticas públicas em energia;

Comercialização de energia;

Agências reguladoras: ANP, ANEEL, ANA.

4. Controle de qualidade de biocombustíveis.

Legislação brasileira sobre a produção de biocombustíveis;

Práticas na fabricação de biocombustíveis;

Análises de perigo e pontos críticos de controle;

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O controle de qualidade na indústria de biocombustíveis;

Garantia da qualidade de biocombustíveis;

Embalagens para biocombustíveis;

Aditivos em biocombustíveis.

5. Produção de bioetanol.

Produção e uso do etanol de cana-de-açúcar;

Etanol como combustível veicular;

Tecnologia de fabricação de etanol de cana-de-açúcar;

Balanço de massa e rendimento na produção de etanol de cana-de-açúcar;

Produção de bioeletricidade do resíduo da cana-de-açúcar;

Hidrólise de resíduos lignocelulósicos;

Sustentabilidade do etanol de cana-de-açúcar.

6. Produção de biodiesel.

Produção e uso do óleo vegetal combustível;

Conceitos básicos sobre óleos vegetais e oleaginosas vegetais;

Uso de óleos vegetais como combustível veicular;

Tecnologia de produção de óleo vegetal;

Produção e uso do biodiesel;

Conceitos básicos sobre biodiesel;

Uso do biodiesel como combustível veicular;

Programa nacional na produção de biodiesel – PNPB;

Tecnologia de produção de biodiesel;

Sustentabilidade na produção de biodiesel.

METODOLOGIA

Exposição oral da matéria com auxílio do quadro e data show. Motivação à participação

dos alunos e ao raciocínio crítico.

Aulas práticas abordando os tópicos abaixo:

1. Culturas para a produção de biocombustíveis;

2. Gestão de resíduos;

3. Metrologia e instrumentação;

4. Controle de qualidade de biocombustíveis;

5. Produção de bioetanol.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CORTEZ, L. A. B. Bioetanol de cana-de-açúcar: P&D para produtividade e

sustentabilidade. São Paulo: FAPESP, 2010, 954 p.

SANTOS, F.; BORÉM, A.; CALDAS, C. Cana-de-açúcar: bioenergia, açúcar e

álcool – tecnologia e perspectivas. Viçosa: Editora da Universidade Federal de Viçosa,

2010. 577 p.

EMBRAPA. Tecnologias de produção de soja – região central do Brasil - 2009 e

2010. Londrina: Embrapa Soja: Embrapa Cerrados: Embrapa Agropecuária Oeste, 2008.

262p. (Embrapa Soja. Sistemas de Produção, n.13).

FELDER, R. M. Princípios elementares dos processos químicos. 3. ed. Rio de

Janeiro: LTC, 2011. 579 p.

BIDONE, F. R. A. Conceitos básicos de resíduos sólidos. 3. ed. São Carlos:

EESC/USP, 1999. 109 p.

ROCHA, J. C.; ROSA, A. H.; CARDOSO, A. A. Introdução à química ambiental. 2.

ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. 256 p.

Page 42: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E … · EMENTA: Normas de segurança no laboratório, materiais de laboratório, classificação periódica dos elementos químicos, ligações

ALBERTAZZI, A.; SOUSA, A. R. Fundamentos de Metrologia Científica e

Industrial. Ed. Manole, 2008.

FIALHO, A. B. Instrumentação Industrial – Conceitos, Aplicações e Testes, Ed.

Erica, 2004.

MME/EPE BEN – Balanço Energético Nacional, 2010.

ADAD, J. M. T. Controle químico de qualidade. Editora Guanabara Dois, Rio de

Janeiro, 1982. 200p.

NEVES, M. F. Agronegócios e desenvolvimento sustentável. São Paulo: Atlas, 2011.

172 p.

CLARK, J.; DESWARTE, F. (Eds.). Introduction to chemicals from biomass.

Cornwall, Grã-Bretanha: Wiley, 2009.

CORTEZ, L. A. B.; LORA, E. S.; GÓMEZ, E. O. Biomassa para energia. Campinas,

SP: Ed. da Unicamp, 2008. 734 p.

FERRER, J. T. V.; ALVES, J. W. S.; CETESB Biogás: Projetos e Pesquisas no

Brasil. São Paulo: Secretaria de Meio Ambiente de São Paulo, 2006. 184 p.

BASTOS, R. G. Tecnologia das fermentações: fundamentos de bioprocessos. São

Carlos: EdUFScar, 2010. 162 p.

ABRAMOVAY, R. Biocombustíveis: A energia da controvérsia. São Paulo: Senac

São Paulo, 2009. 184 p.

KNOTHE, G. Manual de biodiesel. São Paulo: E. Blücher, 2006.

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO

CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO

CÂMPUS RIO VERDE

Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA

Disciplina: Processos biotecnológicos aplicados

à indústria de alimentos

Carga horária: 60 h/a

Teórica: 20 h/a Prática: 40 h/a

Professor (a): Aulas/Semana: 4

Créditos: 3

Código: Período: 4º

EMENTA: Normas de segurança no laboratório, materiais de laboratório, classificação

periódica dos elementos químicos, ligações químicas, funções químicas, estudos das

soluções, preparo de soluções, titulação e padronização de soluções.

OBJETIVOS

GERAIS:

Conhecer as noções básicas de processos biotecnológicos na indústria de alimentos.

ESPECÍFICOS:

Formar profissionais com conhecimentos de Microbiologia Industrial, incluindo

aspectos bioquímicos e moleculares relacionados à obtenção e aplicação de produtos de

microrganismos na indústria e controle de processos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Processos fermentativos.

Etapas upstream e downstream dos processos fermentativos.

Agentes fermentativos e meios de cultura.

Cinéticas de consumo de nutrientes e formação de produtos.

Fatores de conversão: cálculos de eficiência e produtividade.

Biorreatores.

2. Microbiologia de alimentos e industrial.

Micro-organismos como agentes de intoxicações alimentares: bactérias,

micotoxinas, vírus, protozoários, algas, micoplasmas e príons.

Micro-organismos como agentes de alteração: fatores determinantes da

sobrevivência e atividade de micro-organismos causadores de alterações;

microbiologia dos principais grupos de alimentos.

Análise microbiológica de alimentos: métodos clássicos e rápidos de pesquisa,

quantificação e identificação de microrganismos e seus metabólitos.

Qualidade microbiológica de alimentos: princípios gerais, indicadores

microbiológicos, químicos e físicos da qualidade dos alimentos; padrões

microbiológicos de alimentos.

A higiene e a salubridade na indústria alimentar: código de práticas

recomendadas, princípios gerais de sanitização, programas de lavagem e

desinfecção; controlo da eficácia da sanitização.

A segurança alimentar e a análise de riscos.

METODOLOGIA

Exposição oral da matéria com auxílio do quadro e data show. Motivação à participação

dos alunos e ao raciocínio crítico.

Aulas práticas abordando os tópicos abaixo:

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5. Processos fermentativos;

6. Biorreatores;

7. Análises microbiológicas em alimentos;

8. Sanitização e controle de qualidade;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

SILVA, N.; JUNQUEIRA, V. C. A.; SILVEIRA, N. F. A. Manual de métodos de

análise microbiológica de alimentos. São Paulo: Varela, 1997.

SIQUEIRA, R. S. Manual de microbiologia de alimentos. Brasília: Embrapa, 1995.

KOBLITZ, M. G. B. Bioquímica de alimentos: Teoria e aplicações práticas. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

BARUFFALDI., R.; OLIVEIRA, M. Fundamentos da Tecnologia de Alimentos. São

Paulo: Ed. Atheneu. 2008.