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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO GROSSO. CAMPUS CUIABÁ - BELA VISTA DEPARTAMENTO DE ENSINO COORDENAÇÃO DOS CURSOS SUPERIORES CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL LOGÍSTICA REVERSA DOS EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA NAS EMPRESAS DE CUIABÁ: CARACTERÍSTICAS E CONTEXTO AMBIENTAL NA CIDADE DE CUIABÁ CAIO CESAR DE OLIVEIRA PEREIRA Cuiabá – MT 2013

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO

GROSSO.

CAMPUS CUIABÁ - BELA VISTA

DEPARTAMENTO DE ENSINO

COORDENAÇÃO DOS CURSOS SUPERIORES

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL

LOGÍSTICA REVERSA DOS EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA NAS EMPRESAS DE CUIABÁ: CARACTERÍSTICAS E CONTEXTO AMBIENTAL NA

CIDADE DE CUIABÁ

CAIO CESAR DE OLIVEIRA PEREIRA

Cuiabá – MT 2013

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO

GROSSO.

CAMPUS CUIABÁ - BELA VISTA

DEPARTAMENTO DE ENSINO

COORDENAÇÃO DOS CURSOS SUPERIORES

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL

LOGÍSTICA REVERSA DOS EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA NAS EMPRESAS DE CUIABÁ: CARACTERÍSTICAS E CONTEXTO SOCIAL NA

CIDADE DE CUIABÁ

CAIO CESAR DE OLIVEIRA PEREIRA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito final para obtenção de Título de Tecnólogo em Gestão Ambiental Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Mato Grosso.

Orientador: Prof.Drº. Marcos Feitosa Pantoja

Cuiabá – MT 2013

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Divisão de Serviços Técnicos. Catalogação da publicação na fonte. IFMT/Campus Bela Vista.

Biblioteca Francisco de Aquino Bezerra

P436l Pereira, Caio Cesar de Oliveira. Logística reversa dos equipamentos de informática nas empresas de Cuiabá : características e contexto ambiental na cidade de Cuiabá/ T Caio Cesar de Oliveira Pereira. __ Cuiabá, 2013. 25f. Orientador: Marcos Feitosa Pantoja. Monografia (Graduação de Tecnologia em Gestão Ambiental) –. Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Mato Grosso.

1. Logística reversa – Monografia. 2. Resíduos – Monografia. 3. Eletroeletrônico – Monografia. I. Pantoja, Marcos Feitosa. II. Título. CDU 628.4 IFMT/CAMPUS BELA VISTA CDD 628.5

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CAIO CESAR DE OLIVEIRA PEREIRA

LOGÍSTICA REVERSA DOS EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA NAS

EMPRESAS DE CUIABÁ: CARACTERÍSTICAS E CONTEXTO AMBIENTAL NA CIDADE DE CUIABÁ

Trabalho de Conclusão de Curso Superior em Tecnologia em Gestão Ambiental,

submetido à Banca Examinadora composta pelos Professores convidados e do

Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Mato Grosso como parte dos

requisitos necessários à obtenção do título de Graduado.

Aprovada em ___ de Abril de 2013.

BANCA EXAMINADORA

Prof. Dr. Marcos Feitosa Pantoja Professor Orientador – Membro da Banca

Prof. Dr.ª Rozilaine Aparecida Pelegrini Gomes de Farias Professora membro da Banca

Prof. Ms. Eucarlos de Lima Martins Professora membro da Banca

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................ 03

2. MATERIAIS E METODOS....................................................................... 07

2.1. Área de Estudo ...................................................................................... 07

2.2. Coleta de Dados ..................................................................................... 09

2.3. Análise de dados ................................................................................... 09

3. RESULTADOS DA PESQUISA................................................................ 10

3.1. Estudo de Caso – Empresa 2 ................................................................ 10

3.2. Estudo de Caso – Empresa 1 ................................................................ 11

3.2.1. Entrada dos produtos de informática ......................................... 11

3.2.2. Gestão ............................................................................................ 12

3.2.3. Destinação/Saída ........................................................................... 14

3.2.4. Considerações específicas .......................................................... 16

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ............................................................ 17

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................... 18

6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................... 19

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1

Caio Cesar de Oliveira Pereira1

MarcosFeitosa Pantoja2

LOGÍSTICA REVERSA DOS EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA NAS EMPRESAS DE CUIABÁ: CARACTERÍSTICAS E CONTEXTO AMBIENTAL NA

CIDADE DE CUIABÁ

RESUMO

A consciência ambiental surgiu nas últimas décadas transformando a

realidade social, fazendo com que as atividades humanas considerassem seus

efeitos sobre o meio ambiente. Nesse sentido surgiu a Política Nacional de Resíduos

Sólidos em 2010. Ela estabeleceu a responsabilidade compartilhada de diversos

indivíduos, bem como os instrumentos necessários como a logística reversa,

obrigatória aos resíduos de informática. Devido a complexidade desse resíduo e a

crescente informatização, torna-se imprescíndivel o estudo do assunto, bem como

as atuais práticas dos setores empresariais correlatos da cidade de Cuiabá. Através

de entrevistas abertas com perguntas descritivas buscou-se aferir a realidade local,

as falhas e motivações. Constatou-se que ocorre uma terceirização da logistica

reversa, uma das empresas entrevistadas explora a atividade que consiste em

adquirir, descaracterizar e vender a recicladoras. Por fim, conclui-se que os

benefícios ambientais decorrem da atuação em área economica disponível com

intuito de complementar a renda, a efetividade acaba sendo colocada em segundo

plano, não tendo todos os resíduos o fim ambientalmente adequado.

Palavras – chaves: Logística reversa, resíduos, eletroeletrônicos.

1 Acadêmico do curso de Gestão Ambiental no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso campus Cuiabá – Bela Vista (IFMT – Bela Vista), [email protected]

2 Prof.Dr. no IFMT – Bela Vista., [email protected]

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2

ABSTRACT

The environmental conscience has emerged in recent decades transforming

social reality, making human activities consider its effects on the environment. In this

sense arose the National Policy on Solid Waste in 2010. This established the shared

responsibility of many individuals as well as the necessary tools such as reverse

logistics, mandatory waste computer. Due to the complexity of this residue and the

increasing computerization, it is essential to study the subject as well as the current

practices related business sectors of the city of Cuiabá. Through interviews with open

questions descriptive sought to assess the local situation, the flaws and motivations.

It was found that there is a reverse logistics outsourcing, one of the companies

interviewed explores the activity which consists in purchasing, and mischaracterize

sell recyclers. Finally, it is concluded that the environmental benefits arising from

economic activities in the area available to order to supplement the income, the

effectiveness is eventually placed in the background, not having all the waste

environmentally appropriate order.

Key - Words: Reverse logistics, waste, electronics.

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1. INTRODUÇÃO

A evolução tecnológica nas últimas décadas chegou à sociedade com

tamanha expressividade, inovando a vivência social, no modo de se relacionar, no

trabalho e até mesmo no estilo de vida, que acompanha-las exige amplo

conhecimento de tecnologias de informação, entre outros.

O consumo de produtos eletroeletrônicos, seguindo tendência global, vêm

aumentando. Contudo, “Grande parte do ‘lixo eletrônico’ é formada por

computadores e outros produtos do setor de informática. A rapidez de obsolescência

desses materiais aumenta progressivamente e muitas vezes eles tornam-se

“ultrapassados” antes mesmo de saírem das lojas, o que representa um grande

problema para empresas, sociedade e meio-ambiente” (BORGES, 2007; ABINEE,

2007, apud LEITE, VALEZ e DE SOUZA, 2009, p. 2).

Conforme dados do relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio

Ambiente (PNUMA, 2011), o Brasil lidera, dentre os países emergentes, os

produtores de quantidade de lixo eletrônico em quilogramas por renda per capita ao

ano. Em vista da emergente preocupação ambiental e a consciência ecológica que

amadureceu na sociedade quanto aos resíduos sólidos, em 2010 foi publicada a

Politica Nacional de Residuos Sólidos, mais tarde regulamentada pelo Decreto-Lei

7.404 de 23 de dezembro de 2010.

Essas normas surgem atribuindo aos produtores, importadores, distribuidores

e revendedores a responsabilidade da gestão de determinados resíduos (entre eles

os resíduos de informática) através de vários instrumentos, entre eles a logística

reversa. A preocupação ambiental empresarial do setor de informática evoluiu de um

diferencial de competitividade para um requisito essencial, derivado de exigência

legal.

A garantia de processos de gestão de resíduos de informática forma uma

ótima imagem dos produtos. Associando a oportunidade de atrair os consumidores e

diminuir custos, muitas empresas tem aplicado o processo de logística reversa

voluntariamente, se responsabilizando a dar adequado tratamento aos resíduos de

seus próprios produtos. Contudo, aqueles que não adotavam esta política agora se

veêm obrigado a desenvolver um programa de gestão, inserir a logística reversa na

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vivência empresarial, necessitando para tanto se informar sobre os parâmetros, os

métodos, as dificuldades e possibilidades sobre o tema.

A logística reversa surge como instrumento de competitividade e uma

obrigação do setor de informática. Obsta à sua aplicação as características de tal

resíduo. O conceito de logística reversa na literatura vem evoluindo conforme a

ênfase dada ao tema quais sejam: a) gerenciamento físico de produtos, b) ênfase no

meio ambiente e c) de uma perspectiva geral do processo (MIGUEZ, 2010, p. 7-8),

sendo este último o conceito mais conhecido:

“O processo de planejamento, implementação e controle da eficiência, do custo efetivo do fluxo de matérias-primas, estoques em processo, produtos acabados e informações relacionadas do ponto de consumo ao ponto de origem com objetivo de re-agregar valor ou efetuar o descarte adequadamente (ROGERS e TIBBEN-LEMBKE, 1999. P. 2).

Entretanto, a Política Nacional de Residuos Sólidos, regulando uma área que

ficara tempos sem delimitação por vários anos, define Logística reversa em seu

artigo 3º, inciso XII, como:

“...instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada;”

Percebe-se que a diferença conceitual consiste na enfase e o objetivo a que

se destina a logística reversa, se para dar maior efetividade a atividade empresarial

ou responsabilizar determinados agentes para determinados resíduos.

Mas, dentro dessas atividades, a logística reversa utiliza procedimentos que

são utilizados na logística comum, conforme Figura 1.

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Figura 1. Esquema de processo logístico reverso e direto, segundo ROGER e TIBBEN-LEMBKE apud GUARNIERI et al, 2006.

A princípio, a logística reversa tem dois fins: diminuição de custos – principal

razão para seu uso – e, dependendo do setor e da região em que se insere o

cumprimento das normas legais.

A logística reversa é composta por diversos procedimentos, LACERDA (2009,

p. 2) os delimita em: coletar; embalar e expedir a um descarte ambientalmente

adequado ou sua utilização conforme viabilidade e necessidade. Conforme Figura 2.

Figura 2. Atividades típicas do processo logístico reverso. LACERDA, 2009.

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Entretanto, essa é apenas uma perspectiva limitada, sem observar as

atividades realizadas por outros indivíduos nesse sistema, bem como a natureza dos

produtos. Os produtos de informática são uma seção bem mais estreita, haja vista a

diversidade de seus componentes e entre outros detalhes. A Figura 3 é um

organograma que melhor explicita a matéria:

Figura 3. Framework de logística reversa para cadeia de fornecedores de computadores/hardware., RAVI E SHANKAR APUD ACOSTA, PADULA E WEGNER, 2008

Por fim, os produtos de informática tem especial atenção da legislação. Em

vista da complexidade de sua natureza, o artigo 56 da Lei nº 12.035 de 2010 não

dispôs prazo concreto, deixando a regulamentação aos cuidados das agências

regulamentadoras estabelecerem cronograma e efetividade.

LACERDA (2009, p. 4) destaca seis fatores: bons controles de entrada,

processos mapeados e organizados, tempo de ciclos reduzidos, sistemas de

informação, rede logística planejada e relação colaborativa entre clientes e

fornecedores. Todos estes elementos obstam a eficiência se não trabalhados

adequadamente.

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A título de exemplo, LEITE, VALEZ e DE SOUZA (2009, p. 14) destacaram o

estoque como um dos principais fatores que influenciam na logística reversa de

equipamentos de informática. A inconstância da demanda acaba por colocar a

cadeia reversa em segundo plano.

A geração de resíduos sólidos está intimamente ligada ao consumo: conforme

mais numerosa a população de uma região, e também seu consumo, maior será a

geração do “e-lixo”. Contudo, a natureza de produtos de informática torna a

frequência de formação de resíduos intermitente, podendo apenas nas regiões mais

populosas tornar a cadeia reversa mais fluente.

Em vista da especifidade do e-lixo, o legislador no artigo 33 da Politica

Nacional de Resíduos Sólidos obriga o importador, o produtor, o distribuidor e o

comerciante a implementar a logística reversa.

Nesse contexto insere-se a cidade de Cuiabá, com uma população acima de

551 mil habitantes (IBGE, 2010), uma das maiores cidades do Centro-Oeste, área

de estudo escolhida, ainda assim, não foram encontrados informações que

demonstrassem a realidade de Cuiabá no que concerne a logística reversa, os

equipamentos de informática e a iniciativa privada.

O presente estudo visa, através do estudo de caso, analisar a logística

reversa demonstrando como esta se amolda às características dos resíduos de

informática e, principalmente, sua aplicação na sociedade empresarial local, aferindo

sua preocupação com esses materiais.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

2.1 ÁREA DE ESTUDO

A escolha da área de estudo, a cidade de Cuiabá – com aproximadamente

551 mil habitantes, com 163,88 hab./km² e valor do rendimento nominal médio

mensal per capita dos domicílios particulares permanentes equivalente a R$1317,80

(IBGE, senso 2010) - se deve por ser o local em que se encontra o Instituto Federal

de Educação, Ciência e Técnologia do Estado de Mato Grosso, bem como a

importância da cidade no aspecto econômico e ambiental no estado.

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A primeira empresa entrevistada foi selecionada em uma lista fornecida no

site da prefeitura de Cuiabá, que discrimina pontos de entrega de resíduos na

mesma cidade. A segunda empresa entrevistada atua no ramo de revendas, sendo

uma das maiores parceiras comerciais da primeira empresa entrevistada, denotando

sua importância no contexto ambiental no que concerne a logística reversa.

A segunda empresa surgiu em 1996, atendendo ao comércio e assistência

técnica; a primeira empresa entrevistada, microempresa de pequeno porte, surge na

data de 2000, apenas atuando com produtos usados a partir de 2006 se, localizadas

a Av. Historiador Rubens de Mendonça, 2350, Jd Aclimação e Rua Miranda reis,

151, Poção, respectivamente. São essas as empresas entrevistadas nesse trabalho,

abaixo, mostra-se suas respectivas localizações;

Figura 4. Localização empresa 2. Google Maps, 2013.

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Figura 5. Localização empresa 1. Google Maps, 2013

2.2 COLETA DE DADOS

O método utilizado a fim de se alcançar os objetivos definidos foi, a princípio,

a pesquisa bibliográfica para elucidar como o conhecimento teórico aborda o

assunto. Os dados foram coletados através de entrevistas com trinta e seis (36)

questões subjetivas e descritivas, formuladas a partir da pesquisa bibliográfica, nas

empresas que atuam na logística reversa de Cuiabá dos equipamentos de

informática visando fazer um paralelo entre a realidade local e o recomendável pela

bibliográfia. Também foi realizado o registro fotográfico para complementar a

informação coletada;

2.3 ANÁLISE DOS DADOS

Os dados coletados foram analisados de forma descritiva, realizando uma

crítica visando formar assim uma comparação das práticas realizadas pelos

diferentes empreendimentos, as falhas da rede logística, as razões e também se são

suficientes para cumprir com a PNRS no que tange a logística reversa.

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3. RESULTADOS DA PESQUISA

Neste tópico são apresentados os resultados das entrevistas com as

empresas sobre o sistema de gestão aplicado aos resíduos sólidos.

3.1 Estudo De Caso – Empresa 2

A empresa 2 atua no ramo de revenda, diretamente com o consumidor final

e tem expressiva representatividade no cenário comercial da cidade de Cuiabá

Na data de 06 de março de 2013, no estabelecimento da empresa 2,

localizada na Av. Rubens de Mendonça a Gerente de expedição, T.B., recebeu-me e

e explicitou sucintamente as práticas sustentáveis realizadas.

A empresa recebe os equipamentos de informática dos consumidores finais

apenas de modo universal, e estes são estocados tambores colocados no

estabelecimento, em convênio com a empresa 1, onde posteriormente são

encaminhados a mesma.

Quanto aos produtos ainda não revendidos, se estes ainda encontram-se em

garantia, este é devolvido ao fabricante. Em caso diverso, ele é vendido ao usadão

da informática ou destinado a instituições filantrópicas. A figura 6 resume o fluxo dos

equipamentos de informática.

Figura 6. Fluxograma produtos de informática. FONTE: PEREIRA, C.C.O., 2013.

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Importante ressaltar que, em parceria com a Sony com o projeto Descarte

Consciente, tem-se operado o recolhimento de pilhas e baterias e seu descarte

adequado em conformidade com a Política Nacional de Resíduos Sólidos e com a

Resolução nº 401 do CONAMA.

3.2 Estudo de caso – empresa 1

Em entrevista realizada na data de 13 de setembro de 2012, com P.H.N.P.,

sócio-administrador da empresa 1, foram aferidas as informações sobre a gestão

dos resíduos de informática, desde a entrada até a destinação final e outros

aspectos relevantes.

Atuando desde o ano de 2000, a empresa 1 trabalha com a assistência

técnica e compra e venda de computadores e peças correlatas. Apenas nos últimos

três anos a empresa começou a trabalhar com resíduos de informática.

A empresa recebe produtos eletroeletrônicos diversos como, por exemplo,

tvs, aparelhos de som, DVDs, Monitores, CPU, Videos Cassetes, Condicionadores

de ar e inclusive geladeiras. Mas os equipamentos de informática, conhecidos

também como eletroeletrônicos da linha verde, são os mais frequentes no cotidiano

do empreendimento entrevistado.

3.2.1 Entrada dos produtos de informática.

A empresa atua em três vertentes: coleta in loco, recebimento no próprio

estabelecimento e pontos de coletas com entidades parceiras.

A coleta realizada pela própria empresa acorre em decorrência de negócios

realizados onde o maior volume requer que a empresa se responsabilize por essa

fase logística, como por exemplo, o Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso e

os Correios. A empresa possibilita o agendamento de horário para coleta via

internet.

O recebimento em estabelecimento próprio ocorre de maneira difusa, quando

um cliente pessoalmente leva o produto a empresa, se mostrando importante diante

da natureza comercial de suas operações.

Por fim, há convênio com demais setores da informática, tal qual centros de

assistência técnica ou revendedoras de equipamentos eletroeletrônicos. São

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disponibilizados tambores nos estabelecimentos parceiros, entre eles a empresa 2 e

outras, no qual o consumidor final pode depositar o equipamento de informática que

não lhe é mais interessante, sendo recolhido após o estabelecimento conveniado

avisar da necessidade.

Percebe-se que a atuação empresarial é ampla, atuando com pessoas a

entidades públicas e privadas. Nesse interim, também são as condições dos

equipamentos de informática recebidos, alguns em razoavel condições de uso,

outros necessitando reparos, bem como àqueles em que o fim original não é mais

possível.

A fim de evitar que haja um acúmulo de produtos não reaproveitaveis, é

realizada em sua entrada uma análise da condição em que se encontra, com enfase

quando trazido pelo próprio proprietário, haja vista que aferir sua situação tem como

fito maior avaliar sua qualidade e consequentemente, seu preço.

3.2.2 Gestão

A empresa demonstra não possuir um controle rígido das informações dos

equipamentos de informática. Ademais, a ausência de controle das informações

impossibilitou a quantificação dos resíduos.

Após a entrada, são separados conforme sua condição, tipo e fim

economicamente viável, conforme imagens abaixo:

Figura 7. Monitores separados para venda. FONTE: PEREIRA, C.C.O., 2012.

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Alguns produtos, porquanto não terem condições de serem reutilizados,

acabam sendo “canibalizados”, ou seja, tem suas partes ainda funcionais

aproveitadas para restauração de outros equipamentos (Figura 9).

Figura 8: CPU separados para venda. Fonte: PEREIRA, C.C.O., 2012

Figura 9. Produtos para reposição de peças. Fonte: PEREIRA, C.C.O., 2012

Uma questão muito pertinente à logística é o tempo que o produto de

informática permanece no estabelecimento. Como a atividade empresarial consiste

na compra e venda, o “giro” das mercadorias é mais corrente, tendo como tempo

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médio de permanência no estabelecimento uma semana, à exceção das placas,

processadores, e drives de memória. Estes são estocados até determinado volume

por aproximadamente três meses e posteriormente destinados para venda para

empresários que adquirem materiais eletroeletrônicos em todo o país e os revendem

para empresas no exterior com fito de extrair o ouro de seus componentes.

Por fim, quanto a atualização das informações dos produtos, percebe-se que

esta é realizada ocasionamente, mostrando-se, em geral as informações limitadas

ao conhecimento usual dos empregados.

3.2.3 Destinação/Saída

A maior fonte de renda da empresa é a compra e venda dos equipamentos de

informática, enquanto a reciclagem é fonte secundária de renda. Ainda assim, os

resíduos de informática ocupam grande volume no estabelecimento conforme as

figuras abaixo.

Figura 10. Equipamentos com partes extraídas. Fonte: PEREIRA, C.C.O., 2012

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Figura 11: Equipamentos destinados à reciclagem. Fonte: PEREIRA, C.C.O., 2012

Um aspecto a ser pontuado, é a descaracterização destes, ou seja, a

separação de seus componentes: é ainda feita de forma rudimentar, inviabilizando

um fluxo de menor intermitencia do estoque.

Figura 12. Extração dos componentes para venda. Fonte: PEREIRA, C.C.O., 2012

Entre os produtos destinados a venda e aqueles que têm suas partes

destinadas a fins diversos ao qual foram produzidos, estão àqueles destinados a

doação para instituições filantrópicas.

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Em último encontram-se os rejeitos, equipamentos que não podem ser

vendidos, destinados a doação nem a reciclagem, tendo como destinação final a

estocado em armazéns, a espera de um fim que o poder público possa dar, é o caso

dos monitores, em que o tubo de Cinescópio requer processo químico para ser

reciclado (LEITE, LAVEZ e DE SOUZA, 2009, p. 8).

Figura 13: Monitores destinados a depósito. Fonte: PEREIRA, C.C.O., 2012

3.2.4 Considerações Específicas

A empresa realiza serviços eminentementes comerciais, atuando em área

que, no local em questão, a cidade de Cuiabá, mostra-se pouco expressivo quando

comparado às demais regiões metropolitanas, contudo, encontra mercado suficiente

para atuar, competindo com apenas outra empresa que atuam no mesmo ramo.

As dificuldades encontradas pela empresa 1, conforme relatado por seu

representante, não recebe nenhum benefício tributário. Outrossim, a participação

dos entes públicos tem sido unicamente negocial, não havendo apoio efetivo para

expansão ou divulgação dos serviços prestados pela empresa.

Por fim, outro óbice à expansão do mercado são as exigências legais bem

como de possíveis clientes. Em inspeção realizada pela SEMA, a pedido da

entrevistada, constatou-se que o estabelecimento não tinha condições para o

funcionamento regular do negócio de tal forma que sua adequação torna-se

financeiramente inviável, e por essa irregularidade, empresas que exigem um nível

de responsabilidade ambiental de seus parceiros não realizam negócios com a

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entrevistada. Ocorre que tanto pelas normas legais quanto exigência do mercado a

empresa 1 encontra-se impedida de expandir.

A empresa 1 se mostra com uma atividade inovadora, que atende um fim

econômico, mas desenvolveu em suas atividades uma importância ambiental na

medida em que criou um liame entre a estrutura principal e a estrutura

complementar, qual seja a reciclagem. Abaixo, fluxograma que exemplifica a

movimentação de equipamentos de informática e derivados.

Insta dizer que posterior visita realizada na data de 25 de março de 2013, com

intuito de retificar as informações prestaram-se úteis, O gerente outrora entrevistado

quando perguntado sobre os pontos de coletas confirmou que esses foram

diminuidos; a demanda cresceu a ponto de que fosse necessário diminuir o número

de pontos de coletas de resíduos de informática e manter o fluxo de estoque.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

A pesquisa demonstrou apenas uma parcela da rede de logística reversa que

atua em Cuiabá. Em que pese a área de estudo relativamente pequena, encontrou-

se dificuldade para entrevistar outras empresas, de modo que responderam de

maneira sucinta, não possibilitando demonstrar as nuances da responsabilidade

pós-consumo dos equipamentos de informática. Essa recusa decorre de muitos

setor privado

Usadão da informática

Consumidor final

Setor público

Compra e Venda

Descaracterização e venda

depósito

Recicladoras e cooperativas

Figura 14: Fluxograma das movimentações dos resíduos. Fonte: PEREIRA, C.C.O., 2012

Compradores de produtos com

ouro

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fatores como o desconhecimento dos profissionais, o temor de prejudicar a imagem

da instituição que representam e o desinteresse em apoiar a pesquisa acadêmica.

Contudo, a única empresa que se prontificou a ser entrevistada, a despeito

de não adentrar em detalhes quantitativos, possibilitou a observação de uma fração

da logística reversa em nível local.

Da análise da rede comercial, nota-se que a logística reversa tem sido

“terceirizada”, as empresas de revenda, os consumidores, sejam eles pessoa física

ou jurídica tem cumprido com a responsabilidade compartilhada.

Entretanto, ela não é de eficácia completa, ainda que parte seja destinada a

reciclagem, outra parte é armazenada em um depósito da empresa 1, haja vista a

impossibilidade de na região destiná-las a fim ambientalmente adequado e de

rastrear os produtores e importadores, que legalmente deveriam se responsabilizar

por tal fase da responsabilidade compartilhada.

A atividade realizada pela empresa 1 assemelha-se com aquela prevista na

literatura, sendo um liame entre os diversos agentes da responsabilidade

compartilhada, entretanto, diverge em um ponto, porquanto tem uma atividade mista,

não só possibilitando a destinação a reciclagem de determinados componentes, mas

também reinserindo componentes ao mercado, conhecido como mercado cinza.

Por fim, percebe-se a insuficiência da iniciativa local para a total resolução

que é “e-lixo”. A atividade realizada unicamente visando o potencial econômico e

ausência de todos os participantes da cadeia reversa, os responsáveis pela

destinação final daqueles resíduos sem fim economicamente viável, resulta em um

acúmulo de rejeitos, um risco ambiental que gradativamente aumenta, o qual

dependerá futuramente da intervenção do poder público.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os objetivos foram parcialmente alcançados, a pesquisa possibilitou em maior

parte aferir o fluxo de produtos de informática, e detalhes específicos tal qual a

participação dos agentes em cada momento. De início encontrou-se a dificuldade

com a realização de entrevistas: das duas empresas que trabalham com resíduos de

informática de acordo com a relação de recebedores de resíduos fornecida pela

prefeitura de Cuiabá, apenas a empresa 1 se prontificou a realizar uma entrevista.

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Não foi possivel aferir com especificidade quais tipos de produtos de

informáticas que entram no sistema logístico reverso e os fatores economicos,

sociais e financeiros, pelo menos não com satisfação, haja vista que as respostas

foram genéricas, até mesmo em alguns casos, inconclusivas.

Não foi obtida nenhuma informação quantitativa quanto os tipos de

produtos, a destinação, o recebimento, estoque e outros. Quanto a empresa 2 não

obteve nenhuma informação conclusiva quanto a administração dos resíduos,

apenas uma explicação da gestão dos produtos e resíduos, nesse sentido, a

avaliação qualitativa da mesma empresa restou prejudicada. Quanto a empresa 1, a

destinação foi o item mais importante, mas quanto aos resíduos sem proveito

econômico, não houve informações suficientes deste.

A hipótese confere parcialmente com os resultados obtidos; a empresa de

revenda entrevistada mostrou-se pró-ativa, possibilitando ao consumidor final

descartarem seus produtos. Contudo, imprescindível que as informações do

“resíduo” fossem guardadas, desde os dados dos consumidores até dos produtores

do equipamento de informática. Por outro lado, conforme trabalhos academicos

diversos apontavam, há uma terceirização da obrigação, embora essa, não seja

eficiente em toda sua atividade conforme a norma requer.

Sugere-se para posteriores pesquisas aplicar metodologia diversa, com

questionários objetivos e escolhendo um público alvo mais diversificado a fim de

mostrar com maior abrangência a realidade social.

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