INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS

II CONGRESSO DE ESTUDANTES E BOLSISTAS DO LBA

ESTIMATIVAS DAS DIMENSÕES ESPACIAIS,

DA BIOMASSA AÉREA E DAS PROPRIEDADES

TÉRMICAS DAS ÁRVORES EM SÍTIO DE

FLORESTA DE TERRA FIRME NA AMAZÔNIA

Alessandro Augusto dos Santos Michiles

Ralf Gielow

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INTRODUÇÃO

Estimativas de Dimensões, Biomassa e Propriedades Térmicas

• O conhecimento da biomassa aérea (BA) de florestas da Amazônia é importante para a dinâmica do carbono

• Em florestas densas, a taxa de armazenamento de energia na biomassa (TAEB) pode ser significativa, em curtos períodos

• Para o cálculo da TAEB são necessárias as dimensões espaciais (DE) e as propriedades térmicas (PT) das árvores

II CEB

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Objetivos

• Obtenção das DE (dap, AB, e h) de um conjunto de 670 árvores

em 1 hectare selecionado

• Determinação da BA no hectare e média por indivíduo (Mt e mt,

Mtr e mtr, Mr e mr, Mg e mg, e Mf e mf)

• Caracterização das micro-regiões nos entornos das árvores instrumentadas através de distribuição espacial

• Obtenção das massas específicas () e das PT (c, k, e hc) de espécies dominantes no hectare

Estimativas de Dimensões, Biomassa e Propriedades Térmicas

II CEB

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DADOS E METODOLOGIA

FONTE: OLIVEIRA ET AL. (2002)

Estimativas de Dimensões, Biomassa e Propriedades Térmicas

II CEB

FONTE: INPA (2003)

5Estimativas de Dimensões, Biomassa e Propriedades Térmicas

II CEB

Licania davillifolia Chrysophylum sanguinolentum Anacardium microsepalum

Eschweilera

micrantha

6Estimativas de Dimensões, Biomassa e Propriedades Térmicas

II CEB

Dimensões Espaciais e Biomassa Aérea

• DAP obtido a partir dos perímetros (p1) medidos em 1,5 m

1p

d ap 4

)( 2ap

B

dA

• Altura e biomassa calculadas a partir de dap

DAP < 20 cm {DAP 20 cm {

)]100ln(7988,06387,0exp[ apdh

)100ln(2823,135873,19 apdh

)]100ln(665,2754,1exp[ apt dM

656,0 ttr MM

178,0 tr MM 020,0 tf MM

146,0 tg MM

)]100ln(170,2151,0exp[ apt dM

7Estimativas de Dimensões, Biomassa e Propriedades Térmicas

II CEB

Massa Específica e Propriedades Térmicas

• Coletaram-se amostras dos troncos das árvores instrumentadas e determinaram-se os valores de no CPPF/INPA

cq

qccc agcel

1

410]238)5,50,2([ qsc

n

kktrk

n

kktrktr

pp

c

TT

TTrr

h

1232

12223

223

)(

)()()(

8

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Árv Inst Transecto Extra

Escala

1 m2

Árv Inst Transecto Extra

Escala

1 m2

Árv Inst Transecto Extra

Escala

1 m2

Árv Inst Transecto Extra

Escala

1 m2

II CEB

Estimativas de Dimensões, Biomassa e Propriedades Térmicas

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II CEB

Estimativas de Dimensões, Biomassa e Propriedades Térmicas

Dados de Oliveira et al. Dados de Michiles e Gielow

Dimensões Espaciais

dap (cm) 20,8 22,6

AB (m2) 0,05 0,05

h (m) 19,0 20,6

Biomassa Aérea

mt (kg árv 1) 996,4 (667,6 t ha

1) 956,3

mtr (kg árv 1) 653,6 (437,9 t ha

1) 627,3

mr (kg árv 1) 177,4 (118,8 t ha

1) 170,2

mg (kg árv 1) 145,5 (97,5 t ha

1) 139,6

mf (kg árv 1) 19,9 (13,4 t ha

1) 19,2

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II CEB

Estimativas de Dimensões, Biomassa e Propriedades Térmicas

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II CEB

Estimativas de Dimensões, Biomassa e Propriedades Térmicas

Massa Específica e Propriedades Térmicas

(kg m 3) c (J kg

1 °C 1) k (W m

1 °C 1) 10

7 (m2 s 1)

Árvore 1 1261 2396 0,34 1,13

Árvore 2 1264 2473 0,34 1,09

Árvore 3 1105 2709 0,25 0,84

Árvore 4 1241 2525 0,32 1,02

Média DP 1218 76 2526 133 0,31 0,04 1,02 0,13

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II CEB

Estimativas de Dimensões, Biomassa e Propriedades Térmicas

-40

-20

0

20

40

60

100 500 900 1300 1700 2100 100 500 900 1300 1700 2100

Hora Local (DJ 235 e DJ 240)

Con

dutâ

ncia

(W

m-1

°C

-1)

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

Vel

ocid

ade

do V

ento

(m

s-1

)

Cond1 Vento

-40

-20

0

20

40

60

100 500 900 1300 1700 2100 100 500 900 1300 1700 2100

Hora Local (DJ 254 e DJ 259)

Con

dutâ

ncia

(W

m-1

°C

-1)

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

Vel

ocid

ade

do V

ento

(m

s-1

)

Cond3 Vento

13Modelos Solo-Vegetação-Atmosfera

CONCLUSÕES

• Comparando resultados com dados de Oliveira et al. (2002) – 670 árvores – com aqueles obtidos neste trabalho (44 árvores), observou-se um padrão

• Resultados obtidos para DE e BA indicam a importância da Floresta Amazônica para as trocas de carbono e energia

• Massa específica (seca) [635 kg m3] um pouco menor que em Fearnside (1997) [690 kg m3 ]

• Em termos de PT, verificou-se a grande capacidade da floresta em armazenar energia, tanto pelo alto c, quanto pela densidade de indivíduos por hectare