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“O TERCEIRO SETORDelimitação, Gestão e Informação”
A Fiscalidade de entidades não Lucrativas
“CARLOS ALBERTO MORAIS”
“22 e 23Setembro 2016”
Desenvolvimento SustentávelNovos desafios para a contabilidade e a gestão
Instituto Politécnico de Bragança - Portugal
SUMÁRIO
I. INTRODUÇÃO
II. TRIBUTAÇÃO
I. Rendimento
II. Despesa
III. Património
III. OBRIGAÇÕES
IV. BENEFICIOS FISCAIS
V. OUTROS
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I - INTRODUÇÃO
• A CRP estabelece como tarefas fundamentais do Estado:
a) Promoção do bem estar e a qualidade de vida dos cidadãos (artºs 9º e 81º);b) Assegurar o direito ao ambiente, num quadro de desenvolvimento sustentável (artº
66º );
c) A protecção da família (artº 67º);d) Promover a justiça social, assegurar a igualdade de oportunidades e
operar as necessárias correcções das desigualdades na distribuição dariqueza e do rendimento (artº 81º).
Artigo 5.º da LGT : Fins da tributação
1 - A tributação visa a satisfação das necessidades financeiras do Estado ede outras entidades públicas e promove a justiça social, a igualdade deoportunidades e as necessárias correcções das desigualdades nadistribuição da riqueza e do rendimento.
2 - A tributação respeita os princípios da generalidade, da igualdade, dalegalidade e da justiça material.
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No artº 82º CRP é garantida a coexistência de três sectores depropriedade dos meios de produção:
1. O sector público ;2. O sector privado;3. O sector cooperativo e social compreende
especificamente:a) Os meios de produção possuídos e geridos por
cooperativas;b) Os meios de produção comunitários, possuídos e geridos porcomunidades locais;c) Os meios de produção objecto de exploração colectiva portrabalhadores;d) Os meios de produção possuídos e geridos por pessoascolectivas, sem carácter lucrativo, que tenham comoprincipal objectivo a solidariedade social, designadamenteentidades de natureza mutualista.
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I - INTRODUÇÃO
Pessoas colectivas, sem carácter lucrativo: Associações:• Entidade composta por Pessoas Singulares/Coletivas;• Unidas em torno de um objetivo comum;• Sem procurar lucro: do latim “associàre”, formado a partir
de “socius” (companheiro);• Conceito de associação : Artº 157º Codigo Civil;• Aquisição de personalidade juridica:
• Associações: Por escritura e reconhecimento ministerial• Fundações: Reconhecimento individual por autoridade
competente (artº 158º CC);• Ato de constituição e estatutos: artº 167º CC;• Forma e publicidade : artº 185º CC• Fundações : artº 185º e segs CC
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I - INTRODUÇÃO
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SÃO SUJEITOS PASSIVOS
DE IRC
SOCIEDADES POR QUOTAS
EMPRESA PÚBLICA
ESTABELECIMENTO ESTÁVEL
ACECOOPERATIVAASSOCIAÇÃO
AUTARQUIA LOCAL
SOCIEDADE ANÓNIMA
SUJEITOS PASSIVOS (art.º 2.º IRC)Soc. comerciais.. e demais PC de direito publico ou privado, com sede ou direção efetiva
em Território Nacional
II – TRIBUTAÇÃO Rendimento
• Uma pessoa colectiva (pessoa jurídica) é uma organização constituída porum agrupamento de pessoas ou por um complexo patrimonial tendo emvista a prossecução dum interesse comum determinado e à qual a ordemjurídica atribui a susceptibilidade de ser titular de direitos e sujeito aobrigações.
Fins
Interessados Desinteressados
Económicos Não Económicos
Lucrativos Não Lucrativos
•Ass. De Benefíciência
•Culturais, Desportivos, etc
Soc. Socorros Mútuos
Instituições Particulares de PrevidenciaSoc. comerciais
II- TRIBUTAÇÃO RENDIMENTO
IRC: INCIDÊNCIA REAL- Artº 3º
Base do Imposto Sujeitos Passivos Base do Imposto
Residentes(obrigação pessoal)
Não Residentes(obrigação real)
NETPANCIA(artº 3, nº 1, b)
ETPANCIA(artº 3, nº 1, a)
Com estabelecimento estável(artº 3, nº 1, c)
Sem E.E., ou com rendºs que nãolhes sejam imputáveis
(artº 3, nº 1, d)
Rendimento Global-Soma Rendºs Cat IRS-Incre.Patrimon. Gratuitos
Lucro(Acréscimo Patrimonial)
Rendimentos diversasCategorias IRS
+Increm. Patrimoniais
a titulo gratuito
Taxa 21%
Artº 54º IRC:
Rendimentos não sujeitos a IRC: Quotas pagas pelos associados em conformidade com
os estatutos; Subsídios destinados a financiar a realização de fins
estatutários.
Rendimentos isentos de IRC: Incrementos patrimoniais obtidos a titulo gratuito, para
a direta e imediata realização dos fins estatutários.
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II – TRIBUTAÇÃO RendimentoII – TRIBUTAÇÃO Rendimento
Artº 10º IRC- Estão Isentas: PCUPA; IPSS; PC mera Utilidade Pública que prossigam
(exclusiva/predominante) fins científicos, culturais,caridade, assistência, beneficência, solidariedade oudefesa do meio ambiente (carece de reconhecimentopelo Min. Finanças que definirá a respetivaamplitude)
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II – TRIBUTAÇÃO Rendimento
Isenção automática
A isenção (artº 10º IRC) não abrange os rendimentosempresariais derivados do exercício das atividades comerciaisou industriais desenvolvidas fora do âmbito dos finsestatutários, nem os rendimentos emergentes de titulos aoportador não registados nem depositados nos termos dalegislação em vigor ;
E é condicionada à observância dos seguintes requisitos: Exercicio efetivo (exclusivo ou predominante) de atividades…prossecução dos
fins que justificaram o respetivo reconhecimento;
Afetação aos fins referidos …de pelo menos 50% do rendimento global liquidoque seja sujeito a tributação….;
Inexistência de qualquer interesse direto ou indireto dos membros dos orgãossociais nos resultados da exploração das atividades económicas.
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II – TRIBUTAÇÃO Rendimento
Artº 11º IRC: Atividades culturais, recreativas e desportivas
Estão isentos os rendimentos diretamente derivados doexercício de atividades culturais, recreativas e desportivas.
Apenas beneficiam entidades legalmente constituídas para oexercício dessas atividades e é condicionada é verificaçãocumulativa das seguintes condições: Em caso algum distribuam lucros…; Os membros dos orgãos sociais não tenham algum
interesse direto ou indireto nos resultados de exploração; Disponham de contabilidade/escrituração que abranja
todas as suas atividades e a ponham á disposição da A.Fiscal.
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II – TRIBUTAÇÃO Rendimento
EBF- Estatuto dos Benefícios Fiscais: Artº 54ºColetividades desportivas, de cultura e recreio
Estão ISENTOS de IRC, os rendimentos (empresariais)emergentes das atividades desportivas, de cultura e recreio,abrangidas pelo artº 11º do CIRC, desde que a totalidade dosseus rendimentos BRUTOS sujeitos a tributação… NÃOEXCEDA O MONTANTE ANUAL DE 7 500€
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II – TRIBUTAÇÃO Rendimento
IVA- Imposto s/ o Valor Acrescentado- ISENÇÕES- Artº 9º
• As TB e as PS ligadas à segurança e assistência sociais e asTB com elas conexas, efetuadas pelo sistema de SS,incluindo as IPSS;
• Também beneficiam outras pessoas físicas ou jurídicas queefetuem prestações de segurança ou assistência social porconta do respetivo sistema nacional de SS, DESDE QUE:– Não recebam em troca das mesmas qualquer contraprestação dos
adquirentes dos bens ou destinatários dos serviços.
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II – TRIBUTAÇÃO Despesa
IVA- Imposto sobre o Valor Acrescentado- ISENÇÕES: Artº 9º
PS e TB’s conexas com o exercício da atividade habitual:• De creches, jardins de infância, centros ATL,
estabelecimentos p/ crianças e jovens desprovidos de meiofamiliar normal, lares residenciais, casas de trabalho,estabelecimentos p/ crianças e jovens deficientes, centrosde reabilitação de inválidos, lares de idosos, colónias deférias, albergues de juventude ou outros equipamentossociais---------------- PERTENCENTES:a) PC de direito Público;b) IPSS;c) Outros cuja utilidade social seja, em qualquer caso,
reconhecida pelas autoridades competentes.
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II – TRIBUTAÇÃO Despesa
IVA- Imposto s/ o Valor Acrescentado- ISENÇÕES: Artº 9º
As PS e as TB’s conexas
• Efetuadas no interesse coletivo dos seus associados;
• Por organismos sem finalidade lucrativa;
• Que prossigam objetivos de natureza politica, sindical,religiosa, humanitária, filantrópica, recreativa, desportiva,cultural, civica ou de representação de interesseseconómicos; …. DESDE QUE
• A única contraprestação seja uma quota fixada nosestatutos.
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II – TRIBUTAÇÃO Despesa
IVA- Imposto s/ o Valor Acrescentado- ISENÇÕES: Artº 9º
• As TB e as PS (com carater comercial) efetuadas porentidades cujas atividades habituais se encontrem isentas…
• Aquando de manifestações ocasionais destinadas àangariação de fundos em seu proveito exclusivo, desde quea isenção não provoque distorções de concorrência.
(COMUNICAÇÃO PRÉVIA À AT: MÁXIMO 8 EVENTOS/ANO)
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II – TRIBUTAÇÃO Despesa
• As TB a titulo gratuito (Donativos), para posterior distribuição a pessoas carenciadas, efetuadas :– Ao Estado;
– A IPSS;
– ONG’s
• As transmissões de livros a titulo gratuito efetuadas:– A departamentos estatais das áreas da cultura e da educação;
– Instituições de carater cultural e edicativo;
– Centros educativos de reinserção social;
– Estabelecimentos prisionais
IVA- Imposto s/ o Valor Acrescentado- ISENÇÕES: Artº 15º
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II – TRIBUTAÇÃO Despesa
IMI- Imposto Municipal s/ Imóveis: Artº 44º EBF
• Estão isentas :• As PCUPA e as PC de mera utilidade Pública, as IPSS e
PC equiparadas… relativamente aos prédios ou parte deprédios destinados à realização dos seus finsestatutários;
• As coletividades de cultura/recreio e outro tipo deassociações não lucrativas de reconhecida utilidadepublica…. Relativamente aos prédios utilizados comosede destas entidades, mediante deliberação daassembleia municipal.
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II – TRIBUTAÇÃO Património
IMT- Imposto Municipal s/ Transmissões : Artº 6º IMT
Estão isentas de IMT:
• As PCUPA e as de mera utilidade pública, quanto a bensdestinados direta e imediatamente à realização dos finsestatutários;
• As IPSS e equiparadas, quanto a bens destinados direta eimediatamente à realização dos fins estatutários;
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II – TRIBUTAÇÃO Património
IMPOSTO DO SELO (IS): Artº 6º
Estão isentas de IS, quando constitua seu encargo:
• As PCUPA e as de mera UP;
• As IPSS e entidades a estas legalmente equiparadas
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II – TRIBUTAÇÃO Património
DECLARAÇÃO DE INSCRIÇÃO:
• …apresentada em qualquer SF… no prazo de 90 dias apartir da data de inscrição no RNPC;
• … ou, caso o sujeito passivo esteja sujeito a registocomercial, no prazo de 15 dias a partir da data deapresentação a registo na Conservatória do RegistoComercial.
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III – OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
DECLARAÇÃO PERIODICA DE RENDIMENTOS:
• …enviada anualmente, por internet, até ao ultimo dia do 5ºmês seguinte ao termo do período de tributação.
DECLARAÇÃO ANUAL DE INFORMAÇÃO CONTABILISTICA EFISCAL:
• … enviada nos termos e com os anexos…, por internet, atéao dia 15 do 7º mês seguinte ao termo do período detributação.
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III – OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
DMR (Declaração Mensal de Remunerações)
• Enviada, pela internet até ao dia 10 do mês seguinte, pelaspessoas ou entidades que tenham pago ou colocado àdisposição rendimentos do trabalho dependente (Cat. A) aresidentes no TN;
• Inclui rendimentos dispensados de retenção na fonte,isentos e excluídos (artº 2, 2º-A e 12º CIRS) e ainda;
• Retenções de IRS, sobretaxa, contribuições obrigatórias SS esubsistemas legais de saúde e quotizações indicais.
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III – OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
Declaração Modelo 10 (janeiro ano seguinte)
• Para declarar rendimentos sujeitos a imposto,isentos e não sujeitos... ( Ex. rendas prediais,rendimentos trabalho independente, rendimentoscapitais… ;
• E respetivas retenções na fonte;• Que não devam ser declarados na DMR…• Auferidos por SP residentes em TN
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III – OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
OBRIGAÇÕES DE ESCRITURAÇÃORegime Simplificado de Escrituração
• As NETPANCIA, devem possuir os seguintes registos:• Registo de Rendimentos…;• Registo de Gastos/Encargos…;• Registo dos bens suscetiveis de gerarem rendimentos
de mais valias• Não aplicável caso os rendimentos brutos totais, nos 2
exercicios anteriores > 150 000€
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III – OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
DONATIVOS
• Constituem entregas em dinheiro ou espécie;• Concedidos sem quaisquer contrapartidas;• Às entidades publicas ou privadas….
….com atividades na àrea social, cultural, ambiental,desportiva ou educacional….
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IV- BENEFICIOS FISCAIS
Donativos Estado
Estatuto do Mecenato : EBF
Custos na totalidade:
Estado, R. Autónomas, Autarquias e q.q. dos seus serviços ou organismos;
Associações de Municípios e Freguesias;
Fundações em que Estado e Autarquias participem;
Fundações privadas que prossigam fins de natureza social ou cultural
Majorados em 140% se:
carácter social
Destinados a fins de
Majorados em 120% se
destinados a fins de carácter:
Cultural;
Ambiental;
Científico;
Tecnológico;
Desportivo;
Educacional
Majorados em 130% se:
Resultarem de contratos
plurianuais celebrados com fins especificos
Donativos para Fins Sociais
Custos até 8%o do V. Negócios se concedidos a:
IPSS;
PCUPA ou de mera utilidade pública que prossigam fins de caridade, assistência, beneficência, solidariedade social e cooperativas de solidariedade social;
Centros de Cultura e Desporto do INATEL;
ONG promotoras de auxilio a populações carecidas de ajuda humanitária resultantes de situações de calamidade reconhecidas pelo Estado Português
Majoradas em 130%
Ou 140% se destinados a:
Apoio à infância ou 3ª idade;
Apoio a tratamento de toxicodependentes ou de doentes com SIDA, cancro ou diabetes
Promoção de iniciativas dirigidas à criação de emprego e de reingresso social de famílias ou grupos em situação de exclusão ou risco de exclusão social no âmbito do rendimento social de inserção
Donativos para Fins Sociais: Mecenato Familiar
Custos até 8%o do V. Negócios se concedidos a:
IPSS;
PCUPA ou de mera utilidade pública que prossigam fins de caridade, assistência, beneficência, solidariedade social e cooperativas de solidariedade social;
Centros de Cultura e Desporto do INATEL;
ONG promotoras de auxilio a populações carecidas de ajuda humanitária resultantes de situações de calamidade reconhecidas pelo Estado Português
Estado, R. Autónomas, Autarquias e q.q. dos seus serviços ou organismos;
Associações de Municípios e Freguesias;
Fundações em que Estado e Autarquias participem;
Fundações privadas que prossigam fins de natureza social ou cultural
Majorados em 150% se destinados a custear:
•Apoio pré-natal a adolescentes e a mulheres em situação de risco;•Apoio a meios de informação, de aconselhamento de mulheres grávidas emsituação social, psicológica ou económica dificil;•Apoio, acolhimento, ajuda humana e social a mães solteiras e a crianças vitimas deabandono;•Ajuda à instalação de centros de apoio à vida para adolescentes e mulheresgrávidas em situações propensas ao aborto
Donativos para Fins Culturais, Ambientais, Científicos ou Tecnológicos, Desportivos ou Educacionais
Custos até 6%o do V. Negócios se concedidos a:
Coop. Culturais e outras Associações que prossigam actividades de investigação,cultura, defesa do património, organização de festivais e outras manifestaçõesartísticas, teatro, bailado, música, produção cinematográfica, audiovisual eliterária;
Museus, bibliotecas e arquivos históricos documentais;
ONG’s de defesa do ambiente;
Inst. que se dediquem à actividade cientifica ou tecnológica;
Mediatecas, centros de divulgação, escolas, órgãos de comunicação social que sedediquem à promoção da cultura cientifica e tecnológica;
Comité Olímpico, Confederação do Desporto de Portugal, pessoas de utilidadepública desportiva, associações promotoras do desporto;
Centros de cultura e tempos livres do INATEL;
Estabelecimentos de ensino que ministrem curso reconhecidos pelo ME;
Instituições responsáveis pela organização de feiras universais ou mundiais.
Majorados em 120% ou 130% se em contratos plurianuais
Mecenato para a Sociedade de Informação
• Custos até 8%o do V. Negócios, majorados em 130%:
Donativos de equipamento informático, programas decomputadores, formação e consultadoria na área dainformática, concedidos às entidades atrás referidas
Donativos atribuídos por Pessoas Singulares
São dedutíveis à coleta do IRS em valor correspondente a 25%do valor concedido.
Os donativos concedidos a igrejas, instituições religiosas, PCde fins não lucrativos pertencentes a confissões religiosas, sãoconsiderados em 130% do seu quantitativo.
Condições de reconhecimento dos donativos
No donatário:
• Cópia do DR onde se encontra publicado o Despacho que reconhece a isenção de IRC ou que reconhece qualidade à entidade beneficiária do donativo;
• Declaração da entidade beneficiária em como o donativo foi atribuído sem contrapartidas;
Na entidade beneficiária:
•Reconhecimento da isenção de IRC prevista no artº 10º IRC, ou;
•Despacho conjunto do Min. Finanças e da respetiva tutela a reconhecer aentidade como habilitada a receber donativos com relevância fiscal;
•Emitir documento a referir que o donativo é sem contrapartidas;
•Possuir registo atualizado das entidades mecenas e dos montantesatribuídos;
•Entregar à AT uma declaração referente aos donativos recebidos (MOD 25)
Os donativos > 200€ devem ser efetuados em cheque ou transferência bancária
Consignação de 0,5% do IRS liquidado
• Uma quota equivalente a 0,5% do IRS liquidado na Decl. IRS;
• Pode ser destinado para fins religiosos, de beneficência, de assistência ou humanitários..;
• A uma Igreja ou comunidade religiosa, a uma PCUP de fins de beneficência, assistência ou humanitários, a uma IPSS;
• Que indicará o NIF na sua declaração de IRS;
• Desde que essa entidade tenha requerido o beneficio fiscal.
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IV- BENEFICIOS FISCAIS
IV- BENEFICIOS FISCAIS
Dedução à coleta de IRS 15% do IVA suportado em faturascom NIF, comunicadas à AT, com o limite de 250€ poragregado familiar, que titulem PS, relativas:• Manutenção/Reparação de veículos automóveis;• Manutenção/Reparação de motociclos, de peças e
acessórios;• Alojamento, restauração e similares;• Atividades de salões de cabeleireiros e institutos de beleza
Atribuição do valor do incentivo:• Igreja ou comunidade religiosa radicada em Portugal;• PCUP de fins de beneficência, de assistência ou
humanitários;• IPSS
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IV- BENEFICIOS FISCAIS
Restituição do IVA DL 20/90
As igrejas e comunidades religiosas…, institutos de vidaconsagrada e outros institutos, com natureza de associações oufundações, por aquelas fundados ou reconhecidos…
Podem optar por solicitar Reembolso de IVA, suportado nasaquisições de: Objetos (única e exclusivamente) de culto religioso;
Bens/serviços de construção, manutenção, conservação de imóveisdestinados ao culto, habitação e formação de sacerdotes e religiosos, aoapostolado e ao exercício da caridade.
Não beneficiando da consignação de o,5% de IRS
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IV- BENEFICIOS FISCAIS
Restituição IVA DL 20/90
As IPSS podem pedir a restituição de 50% do IVA suportado noperíodo a que respeita a coleta , relativo…
Aquisição de bens e serviços relacionados com a construção,manutenção e conservação de imóveis utilizados total ouprincipalmente na prossecução dos fins estatutários;
Aquisição de AFT, afetos aos fins estatutários, com exceção deveículos;
Consignação de 0,5% IRS e restituição de IVA são cumulativos
Em 2015/2016 é restituído 50% do IVA suportado pelas IPSS naaquisição de bens ou serviços de alimentação no âmbito dasatividades desenvolvidas.
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V- OUTROS
FATURAÇÃO
• Estão dispensadas de emissão de fatura as entidades quepratiquem exclusivamente operações isentas (artº 29º 1 b)e nº 3 CIVA)
• A obrigação de faturação pode ser cumprida mediante aemissão de outros documentos pela PC de direito público,organismos sem finalidade lucrativa e IPSS, relativamente àsTB e PS isentas ao abrigo do artº 9º
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V- OUTROS
DOCUMENTOS DE TRANSPORTE- Exclusões
• Bens a entregar aos utentes por IPSS ou outras entidades(acordos outorgados pela SS)- Artº 3º DL 147/2003, de 11julho;
• Bens recolhidos em campanhas de solidariedade social pororganismos sem finalidade lucrativa;
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V- Outros
FATURAÇÃO
• As IPSS e outras entidades sem fins lucrativos, NETPANCIA, não são obrigadas a dispor de programa de faturação certificado pela AT…
EXCETO:
• Quando o volume de vendas ou serviços da atividade sujeita e não isenta de IVA ultrapassar os 100 000€
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V- OUTROS
COMUNICAÇÃO DE FATURAS: IPSS
• Por transmissão eletrónica de dados em tempo real-programa de faturação eletrónica;
• Por transmissão eletrónica de dados- Ficheiro SAF-T (PT);
• Por inserção direta no Portal das Finanças
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FIM
MUITO OBRIGADO PELO VOSSO
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