Instituto Universitário Militar

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ESTRATÉGIA MILITAR

TGE 01 – EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE ESTRATÉGIA

Apresentação da Unidade Curricular

Total =

9 TE

4

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CF = 2CFCC + 3CFE

5

CFCC = 3IAR + 3LIO + 3CL + 2OM + 2HMP + 6EM + FDIP + 6EOM + 2PLO

28

= 21%

= 8%

AVALIAÇÃO

EM = TGE + EM+ EN + OI + SIC + GEOP


TGE 01 - Evolução do Conceito de Estratégia

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Evolução do Pensamento Estratégico

Evolução do Conceito de Estratégia

Fonte: https://www.enisa.europa.eu/activities/Resilience-and-CIIP/national-cyber-security-strategies-ncsss


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OBJETIVO ESPECÍFICO

Evolução do conceito de estratégia

e do pensamento estratégico.

OBJETIVO APRENDIZAGEM

Após esta sessão, os discentes serão capazes de compreender a evolução do

conceito de estratégia e de reconhecer a evolução do pensamento

estratégico, tendo por referência evolutiva as bases conceptuais de Sun Tzu,

Maquiavel, Clausewitz, Jomini, Liddel-Hart, Mahan, Douhet, Beaufre, Brodie,

Josep Nye, entre outros.

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Bibliografia

• Alves, José Lopes (1998), Estratégia – Panorama Geral da Sua Teoria. Publicações Dom Quixote, Lisboa.

• Beaufre, André (1963, ed. 2004), Introdução à Estratégia. Edições Silabo, Lisboa.

• Couto, Abel Cabral (1988), Elementos de Estratégia – Apontamentos para um curso. IAEM, Lisboa.

• Duarte, António Paulo (2013) Estratégia: Origem e Fundamento, in Nação e Defesa nº 136. IDN, Lisboa.

• Ribeiro, António Silva (2009), Teoria Geral da Estratégia – O essencial ao processo estratégico. Almedina, Coimbra.

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EVOLUÇÃO DO CONCEITO

Origens

Século XVII

Século XIX

Século XX

1ª Extensão

2ª Extensão

Evo

luçã

o d

o f

enó

me

no

so

cial

e p

olít

ico

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in Cabral Couto, 1988

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“… is all about how (concept or way) leadership will

use the power (resources or means) available to the

state to exercise control over sets of circumstances and

geographic locations to achieve objectives (ends) in

accordance with state policy.”

Arthur F. Lykke, Jr., 1989

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Origens

“Stratus” + “Agein”

Exército + Avançar (Dirigir)

General

Comandar

Funções e Qualidades do General

Pensamento + Ação

“Strategos”

“Strategô”

“Strategika”

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• Grécia (Séc. V A.C). – Strategos; extensão à noção territorial

(províncias) com Alexandre, o Grande.

• Latinização (Séc. I A.C.):

• Strategia – o distrito militar;

• Strategus – o chefe do exército.

• Bizantinos (até Séc. X):

• Estratega – o chefe do exército.

Origens

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Como ganhou o atual significado?

Nos séculos XVI – XVIII: - Exércitos permanentes; - Ao serviço do Estado-Nação

Aumenta: A objetividade dos objetivos da guerra; O volume das forças; A complexidade do emprego; A complexidade da logística;

A necessidade de preparar a guerra.

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Nos séculos XVI – XVIII: - Exércitos permanentes; - Ao serviço do Estado-Nação

Aumenta: A objetividade dos objetivos da guerra; O volume das forças; A complexidade do emprego; A complexidade da logística;

A necessidade de preparar a guerra.

“a Estratégia emerge de uma ordem e da necessidade de ordenar a guerra, por natureza indeterminada, estocástica, sujeitos ao jogo do azar e da fortuna, resultante da lógica ilógica do inimigo…”

(Duarte, 2013, pag. 36)

Como ganhou o atual significado?

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• Palavra recuperada em 1771 por Mazeroy:

• “Grande Tática” ou “Altas partes da guerra”

• “Tática dos Exércitos” ou “Feitos e fenómenos no âmbito da arte militar”

Séc. XVIII

* Primeira entrada no Dicionário de Oxford – 1825.

** Primeira referência em Portugal – 1831.

• Arquiduque Carlos (1771-1847) • “Ciência da guerra” ou “Ciência dos Generais”

• Marechal Marmont (1774-1831)

• “movimentos dos Exércitos”

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• Heinrich Dietrich von Bülow (1757-1807):

• Estratégia é o “movimento dos exércitos fora do

círculo de vista recíproco, ou seja fora do efeito dos

canhões.”

• “A ciência dos movimentos que se efetuam em

presença do inimigo, podendo ser visto por este e

alcançado pela sua artilharia, é a tática.”

• Carl von Clausewitz (1780-1831)

• Diferencia a estratégia da tática

• Estratégia – “ligar os combates uns aos outros para

atingir os fins da guerra”

• Tática – “Organizar e dirigir a ação nos combates”

Séc. XVIII

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Helmuth von Moltke (1800-1891)

“Adaptação prática dos meios postos à

disposição dos generais para alcançar os

fins da guerra”

Séc. XIX

Bonnal (1892)

Sechi (1905)

Manelli

Conceção espiritual

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… duas conceções

Separação “horizontal” Separação “vertical”

Execução Planeamento

Em Tempo e em

Espaço

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… três aspetos comuns

A Guerra como

objeto da Estratégia

Nível de decisão -

Generais

O domínio por esta do

conjunto operacional que

conduz aos

objetivos fixados

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1ª Extensão

• Alfred Thayer Mahan (1840-1914):

• “A estratégia naval tem por finalidade criar, favorecer

e acrescentar, tanto em tempo de paz como de

guerra o poder naval de um país”.

2ª Extensão

• Basil Liddell-Hart (1895-1970)

• “Grande Estratégia” – “Arte de coordenar e dirigir todos

os recursos para a consecução do objetivo político”

• “Estratégia pura ou militar” – “A arte de distribuir e

aplicar os meios militares para atingir os fins da

política”.

Séc. XX

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/7/7b/LiddelHart.jpg

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“… a essência da estratégia

reside no jogo abstrato que

resulta da oposição de duas

vontades… é então, a arte da

dialética das vontades,

empregando a força para

resolver o seu conflito.”

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Séc. XX

“A estratégia trata da Guerra, da preparação para a

guerra, e do modo de travar a guerra.

Definida de maneira restrita, é a arte do comando

militar, a arte de lançar e dirigir uma campanha.”

“Como a guerra e a sociedade evoluíram, tornando mais complexa a estratégia,

hoje, deverá ser entendida como a arte de controlar e utilizar os recursos de

um país, ou de uma coligação, inclusive as suas forças armadas, a fim de

promover e assegurar efetivamente os seus interesses vitais contra inimigos

atuais, potenciai s ou apenas supostos.”

Uma definição …

Edward Mead Earle

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Bernard Brodie (1910-1978)

• Estratégia Nuclear → Não Uso da Força

• Dissuasão: impedir uma potência adversária

de, numa dada situação, recorrer a

determinados meios de coação, em virtude

da existência de um conjunto de meios e de

disposições capazes de constituírem uma

ameaça suficientemente desencorajadora.

Séc. XX

http://images.library.yale.edu/madid/oneItem.aspx?id=1773219&q=&q1=0686&q2=&qc1=contains&qc2=&qf1=subject1&qf2=&qn=&qo=&qm=15&qs=16&sid=&qx=1004.1

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“Ciência e arte de desenvolver e utilizar as forças morais

e materiais de uma unidade política ou coligação, a fim

de se atingirem objetivos políticos que suscitam ou

podem suscitar a hostilidade de uma outra política.”

General Cabral Couto, 1988

Nacional

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“Ciência e arte de, à luz dos fins de uma organização,

gerar, estruturar e utilizar recursos tangíveis e

intangíveis, a fim de se atingirem objetivos, num

ambiente conflitual ou competitivo”.

General Cabral Couto , 2002

Nacional

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ESTRATÉGIA MILITAR


“Ciência e a arte da dialética das vontades na

consecução de objetivos num sistema político-social

complexo”…

que tem “como fronteiras da reflexão cinco grandes teorias atuais:

a dos jogos,

a do design ou criatividade,

a da complexidade,

a do caos e

dos sentidos ou sensorização ou sensibilização e que entronca nas

neurociências”

General Cabral Couto, 2014

Nacional

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ESTRATÉGIA MILITAR


Elementos Essenciais

“Ciência e arte de desenvolver e utilizar as forças morais e materiais de

uma unidade política ou coligação, a fim de se atingirem objetivos

políticos que suscitam ou podem suscitar a hostilidade de uma outra

política.”

Ciência: - “Dispõe de um objeto preciso, suscetível de investigação e análise, com

recurso a ferramenta teóricas e a práticas independentes” (Ribeiro, António Silva)

Arte: - “na sua aplicação prática poderá realizar-se de uma forma mais ou menos feliz, o que

corresponde a considerar que nem todos, apesar de informados pelo mesmo conhecimento, sejam capazes de a exercer da mesma e melhor maneira”

(Couto, Abel Cabral); - incerteza sobre dados; múltiplas soluções; irracionalidade acidental ou intencional do

“outro”; multiplicidade de fatores, … (Ribeiro, António Silva)

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ESTRATÉGIA MILITAR





política.”

- “Mas estender o conceito a toda a luta, independentemente dos fins visados, corresponde a uma apropriação abusiva, a uma generalização (talvez inelutável) do termo, mas que só em sentido figurado se pode aceitar. (…) De facto, conforme o comprova a etimologia da palavra (arte do general) o termo estratégia, na sua verdadeira aceção, só se relaciona com a luta entre unidades políticas, com vista à consecução de objetivos políticos, pela força, ou seja, com a guerra” (Couto, Abel Cabral);

- “A estratégia implica materializar (alcançar ou obter e preservar ou garantir), com recurso ao poder nacional, finalidades coletivas identificadas com precisão e designadas por objetivos nacionais ” (Ribeiro, António Silva).


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ESTRATÉGIA MILITAR





política.”

- “da essência da estratégia faz parte a existência do «outro». Não se trata apenas de comparar meios com fins, mas de o fazer tendo sempre presente que há adversários que tomam iniciativas e reagem às ações realizadas, por forma a oporem-se a esses fins: o jogo estratégico é um jogo indefinido de paradas e respostas” (Couto, Abel Cabral);

- “como os objetivos nacionais suscitam ou podem suscitar a negação de uma vontade política contrária, este componente conceptual cinge a estratégia aos processos disjuntivos entre poderes políticos.” (Ribeiro, António

Silva)


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ESTRATÉGIA MILITAR



Ciência e Arte Atores

Objetivos

Políticos

(Fins)

Hostilidade

Meios

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“the comprehensive direction of

power to control situations and areas

in order to attain objectives.”

Henry Eccles

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ESTRATÉGIA MILITAR


Harry Yarger

“strategy is the employment of the

instruments (elements) of power

(political/diplomatic, economic, military

and information) to achieve the political

objectives of the state in cooperation or in

competition with other actors pursuing

their own objectives.”

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ESTRATÉGIA MILITAR


• Um processo e não planeamento.

• Aplica métodos racionais e linearidade a circunstâncias

que não o são.

• A sua expressão resulta num conjunto de fins, modos e

meios (limitados pela adequabilidade, exequibilidade e

aceitabilidade e pelo risco que se pretende correr).

Estratégia

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ESTRATÉGIA MILITAR


1. Proactiva e antecipatória, mas não profética.

2. Finalidade política domina toda a Estratégia.

3. A Estratégia coerente com o ambiente estratégico.

4. A Estratégica deve ter uma perspetiva holística.

5. A Estratégia cria um dilema de segurança.

Estratégia - Premissas

Fonte: Strategic theory for the 21st century: The little book on big strategy Yarger, 2006

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ESTRATÉGIA MILITAR


6. A Estratégia deve estar apoiada no que deve ser

alcançado e nas razões para tal.

7. A Estratégia é formulada por humanos.

8. O atrito (diferença entre o ideal e o real) é inerente à

formulação de uma estratégia.

9. A Estratégia foca-se nas causas e finalidades primeiras

(com flexibilidade e adaptabilidade).

10. A Estratégia é hierárquica. Fonte: Strategic theory for the 21st century: The little book on big strategy

Yarger, 2006


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ESTRATÉGIA MILITAR


11. A Estratégia tem uma relação com o tempo.

12. A Estratégia é cumulativa (aprendizagem e resultados).

13. Para a Estratégia, conta mais a eficácia do que a

eficiência.

14. A Estratégica fornece uma relação adequada (balanço)

entre os objetivos prosseguidos, os métodos utilizados

para alcançar esses objetivos e os recursos disponíveis.

15. O risco é inerente a qualquer Estratégia.


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ESTRATÉGIA MILITAR






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ESTRATÉGIA MILITAR


… …

http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Santi_di_Tito_-_Niccolo_Machiavelli's_portrait_headcrop.jpg

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a0/Clausewitz.jpg


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Nicollò Machiavelli (1469-1527) “Os fins justificam os meios”

• A guerra é uma atividade importante na vida política.

• A existência de lutas e incertezas molda o carácter e métodos

da guerra.

• O fim da guerra é a derrota total do inimigo.

• As guerras devem ser curtas e decisivas.

• Uso total da força, porque tudo depende do resultado da batalha.

• Qualquer campanha militar deve procurar uma batalha decisiva.

• Comando único.

• O sucesso militar depende da ordem e da disciplina.

• Harmonia entre autoridades e instituições políticas e militares.

• Só um exército regular pode assegurar a vitória, os mercenários não.

Principais Pensadores

http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Santi_di_Tito_-_Niccolo_Machiavelli's_portrait_headcrop.jpg

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Carl von Clausewitz (1780-1831)

“A guerra é a continuação da política por outros meios”

• A guerra é um camaleão.

• A guerra é travada por uma notável trindade:

• Espírito é a Política - GOVERNO (razão/subordinação à

política)

• Modo é o Jogo - FORÇAS ARMADAS (probabilidade/acaso)

• Elemento é a Violência - POVO (paixão/violência).

• Noção de centro de gravidade (vs. pontos decisivos) do inimigo.

• Na guerra tudo é simples, mas isto não quer dizer que tudo seja

fácil. (Continua)



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ESTRATÉGIA MILITAR


Carl von Clausewitz (1780-1831)

“A guerra é a continuação da política por outros meios”

• A fricção na guerra é o que distingue a guerra no papel da guerra no terreno.

• Toda a guerra está envolta num nevoeiro, conduzindo a uma incerteza no

resultado.

• Poder Político:

• Estabelecer os objetivos políticos (Fins da Guerra).

• Tática:

• aplicar forças nas batalhas

• Estratégia:

• ligar batalhas umas às outras.



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Antoine Henri Jomini (1779-1869)

“A Estratégia é a chave do sucesso da Guerra.”

• A importância da manobra, o uso de linhas interiores, o papel das informações

e do planeamento cuidadoso e a necessidade de reserva (incluindo a logística)

para alcançar a vitória.

• Toda a Estratégia é controlada por princípios científicos (de apoio à decisão).

• Estes princípios recomendam ação ofensiva através da massificação de forças

contra as forças inimigas num qualquer ponto decisivo.


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• Importância da Logística.

• Políticos não devem interferir na esfera militar.

• A guerra não é uma ciência exata.

• Objetivo da Guerra: ganhos territoriais.

• Reconheceu importância:

• Poder naval.

• Aproveitamento do terreno.

Antoine Henri Jomini (1779-1869)

“A Estratégia é a chave do sucesso da Guerra.”


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Sir Basil Liddell-Hart (1895-1970)

«grande estratégia» para a «arte de coordenar e dirigir todos os recursos de uma nação ou de um grupo de nações, para a consecução do objetivo político visado com a guerra, e que é definido pela política»

Estratégia militar, ou simplesmente estratégia, a «arte de distribuir e aplicar os meios militares para atingir os fins da política».

Grande Estratégia = Estratégia Total



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Sir Basil Liddell-Hart (1895-1970) “A Estratégia da aproximação indireta”

• Adepto da defesa e da guerra limitada.

• O cerne da estratégia militar é a batalha entre as vontades dos

oponentes.

• A finalidade da Estratégia é diminuir a possibilidade de

resistência.

• Guerra de desgaste deve ser evitada.



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ESTRATÉGIA MILITAR



• O deslocamento físico deve ser alcançado através de:

Perturbar a disposição do inimigo através de uma mudança

de frente;

Separar as forças do inimigo;

Causar perigo à logística inimiga;

Ameaçar as linhas de retirada inimigas.

• O deslocamento psicológico deve ser alcançado através de:

Surpresa;

Velocidade;

impor circunstâncias ameaçadoras.



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Oito máximas para alcançar deslocamento e exploração…

e a dissolução do inimigo.

Máximas Negativas

Não atacar um inimigo que esteja alerta.

Não atacar onde se falhou anteriormente.


Autores Principais


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Máximas Positivas

Ajustar os fins aos meios.

Manter o fim em vista à medida que se ajustam os planos.

Escolher a modalidade de ação menos esperada.

Explorar o lado com menor resistência.

Seguir uma modalidade de ação que ofereça objetivos alternativos.

Assegurar a flexibilidade dos planos às circunstâncias.


Autores Principais


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• A importância suprema do poder naval na modelação dos destinos

nacionais.

• As guerras são ganhas pelo estrangulamento económico das nações pelo

mar.

• Ações contra o comércio e apoio logístico.

• A estratégia marítima está relacionada com a geografia – aplica-se tanto

em paz como em guerra... é perene.

Alfred Thayer Mahan (1840-1914) “Sem capacidade naval nenhum país pode reclamar

o status de «grande potência»”

“A estratégia naval tem por finalidade criar, favorecer, acrescentar, tanto durante a paz como durante a guerra, o poder marítimo de um país”

Citado pelo Almirante Castex em «Théories Stratégiques», VoI. I, l,a parte, pp. 8 e 9


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ESTRATÉGIA MILITAR


• A tática naval muda à medida que mudam as armas.

• Marinhas são melhores instrumentos de política nacional do que os

Exércitos.

• Condições que afetam o poder marítimo de um Estado:

localização geográfica;

forma (recursos);

extensão do território;

quantidade da sua população;

carácter nacional;

carácter e política do governo.

Alfred Thayer Mahan (1840-1914) “Sem capacidade naval nenhum país pode reclamar

o status de «grande potência»”


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Giulio Douhet (1869-1930) “A aviação tornou-se o fator dominante

e decisivo da Guerra.”

• O domínio do ar é imprescindível para proteger o território contra ataques

inimigos e também para parar as ações aéreas inimigas de apoio às suas

forças terrestres e navais.

• Para alcançar o domínio do ar é necessário eliminar os meios de voo do

inimigo, atacando-os no ar, nas suas bases ou nos centros de produção.

• Devido às suas características, independência das limitações de superfície e

velocidade superior, o avião é a arma ofensiva por excelência.

• O avião é um instrumento estratégico, de incomparável potencialidade que

rompe todas as defesas.


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Andre Beaufre (1902-1975)

“Dialética de vontades”

A essência da estratégia reside no jogo abstrato que

resulta da oposição de duas vontades…..A estratégia é,

então, a arte da dialética das vontades empregando a

força para resolver o seu conflito.


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ESTRATÉGIA MILITAR


Bernard Brodie (1910-1978)

“Não se trata de ganhar guerras mas sim de as evitar.”

• “As armas nucleares são de tal forma diferentes que

mudaram a estratégia da guerra”

• Ataques nucleares preventivos não funcionam porque levarão a uma

escalada (MAD)

• Em alternativa considera que a capacidade de retaliação desencoraja o

ataque inimigo e, como tal, aumenta a segurança. (deterrence)

• Via as propostas de defesa como desestabilizadoras porque incutiam a ideia

de perdas aceitáveis.


http://images.library.yale.edu/madid/oneItem.aspx?id=1773219&q=&q1=0686&q2=&qc1=contains&qc2=&qf1=subject1&qf2=&qn=&qo=&qm=15&qs=16&sid=&qx=1004.1

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ESTRATÉGIA MILITAR






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ESTRATÉGIA MILITAR


Elementos Essenciais conceito

Ciência e Arte Atores

Objetivos

Políticos

(Fins)

Hostilidade

Meios


TGE 01 - Evolução do conceito de Estratégia

Maj Art Bretes Amador [email protected] Tel. 226012

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