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INSTRUÇÃO DE SERVIÇO PLANO NACIONAL DE PESAGEM PNP ETAPA Dezembro/2008

Instrução de Serviço DNIT

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Page 1: Instrução de Serviço DNIT

INSTRUÇÃO DE SERVIÇO

PLANO NACIONAL DE PESAGEM

PNP

1ª ETAPA

Dezembro/2008

Page 2: Instrução de Serviço DNIT

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

ANEXO I - PROJETO BÁSICO

ANEXO II - PROJETO DE SINALIZAÇÃO

ANEXO III - PROCEDIMENTO PARA REALIZAÇÃO DASMEDIÇÕES

ANEXO IV - GUIA PRÁTICO – INSTRUÇÕESOPERACIONAIS

Page 3: Instrução de Serviço DNIT

APRESENTAÇÃO

Page 4: Instrução de Serviço DNIT

APRESENTAÇÃO

Esta Instrução tem por finalidade estabelecer critérios e procedimentos para a

fiscalização dos serviços de operação dos postos de pesagem, objeto do Edital de

licitação nº. 594/07-00.

Integram nesta Instrução os seguintes anexos:

ANEXO I - PROJETO BÁSICO;

ANEXO II - PROJETO DE SINALIZAÇÃO;

ANEXO III - PROCEDIMENTO PARA REALIZAÇÃO DAS MEDIÇÕES;

ANEXO IV - GUIA PRÁTICO – INSTRUÇÕES OPERACIONAIS

Os relatórios solicitados por esta Instrução terão que ser enviados a Coordenação

Geral de Operações Rodoviárias, em Brasília/DF, impreterivelmente até o décimo dia

subseqüente do mês de referência.

OBSERVAÇÃO: Até a aprovação desta Instrução de Serviço, as medições dos

contratos serão atestadas pela Coordenação-Geral de Operações Rodoviárias.

Page 5: Instrução de Serviço DNIT

ANEXO I

PROJETO BÁSICO

Page 6: Instrução de Serviço DNIT

ANEXO I – PROJETO BÁSICO

A ELEMENTOS CONSTITUTIVOS

1 introdução

O PLANO NACIONAL DE PESAGEM – PNP foi concebido pela Coordenação-Geral de Operações Rodoviárias – CGPERT/DIR/DNIT, em conjunto com oCentro de Excelência em Engenharia de Transportes – CENTRAN. EssePlano vem ao encontro das necessidades imperiosas de se implementar eampliar com maior eficiência e eficácia a sistemática de pesagem dosveículos de carga e coletivos, com a finalidade de preservar a vida dosusuários nas rodovias federais administradas pelo DNIT, assim comopreservar este extenso patrimônio brasileiro.

2 Histórico

Com a implantação da indústria automobilística no País, na década de 50, oGoverno da Época se viu obrigado a investir maciçamente na ampliação damalha viária nacional. Naquela época foram aperfeiçoadas as técnicas paraelaboração de projetos e construção de rodovias.

Um dos marcos tecnológicos dessa época foi a elaboração do Método deDimensionamento de Pavimentos Flexíveis pelo Instituto de PesquisasRodoviárias – IPR, que considerava a ação repetida de uma carga padrão,por tipo de eixo, na estrutura do pavimento.

Como conseqüências, foi necessário criar uma legislação específica com oobjetivo de impor disciplina, limitando os pesos máximos por eixo deveículos, validando, portanto o método desenvolvido pelo IPR.

Na década de 60, a Legislação Brasileira passou a prever o controle de pesode veículos. Até o ano de 1974, o efetivo controle era realizado com oemprego de equipamentos de pesagem estática. Em 1975, o então DNER,por intermédio de sua Diretoria de Trânsito – Dr.T, iniciou o desenvolvimentodo Plano Diretor de Pesagem, com o emprego de equipamentos depesagem dinâmica em Postos de Pesagem de Veículos, que passaram a serconhecidos pela sigla PPV.

O primeiro PPV a funcionar com base nessa nova tecnologia foi no Estadodo Paraná, na BR-277, município de Quitandinha que iniciou suas atividadesem outubro de 1979. Daí em diante outros postos foram implantados.

Atualmente, aquele Plano mostra-se inadequado, em função das constantesalterações nos fluxos de cargas e das constantes evoluções tecnológicasincorporadas aos veículos de carga, nos equipamentos de pesagem e nosequipamentos periféricos de controle, principalmente.

A “OECD – Organization for Economic Cooperation and Development”,depois de estudar criteriosamente a questão do controle de peso concluiu,muito incisivamente, que: “até 2% do PIB de um país pode ser despendido,por ano, em conseqüência dos danos ocasionados pelo excesso de peso

Page 7: Instrução de Serviço DNIT

nas rodovias”. Outros estudos revelam que um excesso médio de 10% depeso por eixo, reduz em até 40% a vida útil projetada para o pavimento.

Constatou-se que 77% dos veículos que foram identificados com excesso decarga, apresentavam tal excesso nos eixos.

O excesso de carga acarreta, além da redução da vida útil dos pavimentos:

Redução da velocidade dos veículos em rampas ascendentes,comprometendo o nível de capacidade ideal da via;

Redução da capacidade de frenagem nas rampas descendentes;

Comprometimento na manobrabilidade dos veículos;

Danos à suspensão, maior desgaste dos pneus e outros componentes;

Aumento do consumo de combustível.

Os fatores acima combinados podem tornar os veículos de carga e depassageiros verdadeiros pontos críticos ambulantes.

O DNIT então através da Coordenação-Geral de Operações Rodoviárias -CGPERT então elaborou o Plano Nacional de Pesagem que visa aopreenchimento dessa lacuna, que não só interfere na vida útil dospavimentos ou no custo operacional dos veículos, como também na reduçãodos acidentes, através de seus outros componentes acessórios(equipamentos medidores de dimensão dos veículos, contadores de tráfego,câmeras para monitoramento de fugas) que poderão contribuir para:

Fiscalizar com maior efetividade as dimensões dos veículos;

Alimentar sistema estatístico de dados de tráfego, paralisado há mais deseis anos (planejamento rodoviário).

O Plano Nacional de Pesagem, pela sua completude, indubitavelmente traráinúmeras benesses a todas as rodovias, corroborando ainda, para aefetivação de um novo banco de dados integrado às atividades do órgãoligadas diretamente ao planejamento, alem de melhorar a segurança dosseus usuários e lindeiros.

3 Objeto

Contratação de empresas ou consórcios de empresas para a execução deserviços inerentes à preservação da integridade da infra-estrutura e dasegurança de trânsito nas rodovias federais pavimentadas sob a jurisdiçãodo DNIT, mediante o uso de sistemas fixos e portáteis (móveis) de pesagemdinâmica e de sistemas complementares associados, conforme descriçõescontidas neste edital e seus anexos.

4 Objetivo

Exercício das atividades materiais e instrumentais necessárias ao DNIT,para o desempenho de suas atribuições de monitoramento e fiscalização dotrânsito nas rodovias federais, orientação e penalização dos responsáveislegais pela condução de veículos de cargas ou de passageiros que excedamos limites de peso, de dimensões, ou que pratiquem a evasão dos controlesda pesagem.

Page 8: Instrução de Serviço DNIT

5 Identificação das rodovias, localização e quantidade de Postos dePesagem de Veículos - PPV por Lotes:

5.1 Postos de pesagem permanentes operados com equipamentos fixos(balança seletiva e de precisão) existentes (Postos já reformados ou em fasede reforma)

Postos LOTE UF PPV BR KM SENTIDO

1

21

Po

sto

s(e

qu

ipam

en

tos

Fix

os

)

RO 22.01 364 374 Ji-Paraná / Ouro Preto do Oeste

BA 05.01 116 418 Feira de Santana / Serrinha

PB 13.01 230 184,8 Farinha / Campina Grande

MT 11.02 174 8 Vilhena / Cáceres

MT 11.01 364 339 Cuiabá / Rondonópolis

GO 12.01 020 12 Brasília / Barreiras

MS 19.21 163 323,39 Campo Grande / Dourados

MG 06.02 050 85 Uberlândia / Uberaba

MG 06.03 050 162 Uberaba / Uberlândia

MG 06.04 153 176 Frutal / Entroncamento da BR-365

MG 06.09 262 678 Araxá / Estalagem

MG 06.07 365 389 Patos de Minas / entr. Paracatu

MG 06.12 040 663,5 Carandaí / Barbacena

MG 06.18 381 269,7 Ipatinga / Monlevade

MG 06.13 116 531 Caratinga / Realeza

RS 10.14 101 50,9 Osório / Araranguá

SC 16.08 101 418,5 Araranguá / Divisa SC-RS

ES 17.01 101 244 Vitória / Linhares

ES 17.02 262 14,6 Vitória / Bifurcação da BR101-262

ES 17.03 101 390 Safra / Vitória

ES 17.04 101 136 São Mateus / Linhares

1

2

3

21

Po

sto

s(e

qu

ipam

en

tos

Fix

os

)

5.2 Postos de pesagem permanentes operados com equipamentos fixosexistentes (instalações físicas a serem reformadas)

Postos LOTE UF PPV BR KM SENTIDO

MG 06.01 365 745,5 Ituiutaba / Entroncamento BR-153

MG 06.08 354 357,3 Patos de Minas / Estalagem

RS 10.03 392 342 Santa Maria / São Sepé

RS 10.05 290 710 Uruguaiana / Entr. RS-183

RS 10.02 285 467 Santo Ângelo / Ijuí

SC 16.04 282 606 São Miguel Dóeste / Maravilha

BA 05.02 116 578 Rio Paraguaçu / Milagres

MG 06.06 040 148 Paracatu / Entr. Patos de Minas

MG 06.10 040 508 Belo Horizonte / Sete Lagoas

MG 06.11 040 663,5 Barbacena / Carandaí

MG 06.15 116 802,1 Leopoldina / Além Paraíba

MG 06.17 116 310,8 Governador Valadares / Teófilo Otoni

5

12

Po

sto

s

(eq

uip

am

en

tos

fix

os

)

4

Page 9: Instrução de Serviço DNIT

5.3 Postos de Pesagem permanentes operados com equipamento fixo (balançade precisão)

Postos LOTE UF PPV BR KM SENTIDO

TO 23.50 153 416 Miranorte - SUL

TO 23.51 153 573 Santa Rita - NORTE

PA 02.52 010 283 Mãe do Rio (LD)

PA 02.53 010 13 Dom Eliseu (LD)

PE 04.52 232 278,55 Recife / Serra Talhada

PE 04.53 232 376,18 Serra Talhada / Recife

RS 10.50 290 412,3 São Gabriel / Uruguaiana

RS 10.53 290 710 Alegrete / Uruguaiana

RS 10.54 285 502,8 Entre Ijuiz / São Luiz Gonzaga

RS 10.57 285 502,8 São Luiz Gonzaga / Entre Ijuiz

MS 19.50 163 734 Campo Grande / Cuiabá

MS 19.51 163 735 Cuiabá / Campo Grande

7

12

Po

sto

s

(eq

uip

am

en

tos

fix

os)

6

5.4 Postos de pesagem para operação eventual (equipamentos portáteisexistentes)

Postos LOTE Nº UF PPV BR KM SENTIDO MunicípioTipo de

equipamento

Nº de

Equipamentos

1 PA 02.50 316 104 St. Maria do Pará (LE) St. Maria do Pará

2 PA 02.51 316 156 Capanema (LD) Capanema

3 MA 15.50 135 14 São Luiz / Itapecuru Mirim São Luiz

4 MA 15.51 135 85 Itapecuru Mirim / São Luiz Itapecuru Mirim

5 MA 15.52 135 125 São Luiz / Caxuxa Miranda do Norte

6 MA 15.53 135 136 Caxuxa / São Luiz Matões do Norte

7 MA 15.54 316 422 Peritoró (LE) Peritoró

8 MA 15.55 316 462 Codó (LE) Codó

9 MA 15.56 316 372 Caxias (LD) Caxias

10 MA 15.57 316 377 Bacabal (LD) Bacabal

11 PI 18.50 316 10,62 Teresina / Valença do Piauí Terezina

12 PI 18.51 316 8,4 Valença do Piauí / Teresina Terezina

13 PI 18.52 316 322 Picos / Divisa do Piauí - Pernambuco Picos

14 PI 18.53 316 294 Chapada Mirolândia / Valença do Piauí Mirolândia

15 TO 23.52 153 765 NORTE Alvorada

16 TO 23.53 153 285 SUL Brasilândia

17 TO 23.54 153 206,7 NORTE Nova Olinda

18 TO 23.55 153 65 NORTE Wanderlândia

19 PE 04.50 232 259,37 Recife / Serra Talhada Arco Verde

20 PE 04.51 232 277,87 Serra Talhada / Recife Sertânia

21 PE 04.54 232 157,67 Recife / Serra Talhada Tacaimbó

22 PE 04.55 232 221,34 Serra Talhada / Recife Pesqueira

23 PE 04.56 232 509 Salgueiro Salgueiro

24 PE 04.57 116 23 Salgueiro Salgueiro

25 MG 06.50 040 9 Paracatu / Divisa MG-GO Paracatu

26 MG 06.52 040 420 Felixlândia / Curvelo Felixlândia

27 RS 10.51 290 587 Alegrete / Rosário Alegrete

28 RS 10.55 285 638 São Borja / São Luiz Gonzaga St. Antônio das Missôes

29 RS 10.56 285 638 São Luiz Gonzaga / São Borja St. Antônio das Missôes

30 GO 12.50 153 1,24 Porangatu (LD) Porangatu

31 GO 12.51 153 188,5 Uruaçu (LE) Uruaçu

32 MS 19.52 163 611 São Gabriel D'Oeste / LD São Gabriel D'Oeste

33 MS 19.53 163 611 São Gabriel D'Oeste / LE São Gabriel D'Oeste

2

16 PAT DAW310 2

13ÔMEGA - 2001

MV1

15 PAT DAW300 1

14PAT

DAW300/3103

412PAT

DAW300/310

PAT DAW310 2

10

ÔMEGA - 2001

MV1

TOLEDO -

CAPTELS2

11ÔMEGA - 2001

MV

33

Po

sto

s(e

qu

ipam

en

tos

veis

)

8 PAT DAW310 1

9

TOLEDO -

CAPTELS2

Page 10: Instrução de Serviço DNIT

5.5 Eventuais adequações na localização dos PPV originalmente previstospoderão ocorrer. Nesses casos o DNIT comunicará à contratada comantecedência mínima de sessenta (60) dias, mantidas as mesmas condiçõesanteriormente pactuadas.

6 Implantação dos Equipamentos e Início da Operação

6.1 A Ordem de Serviço para o início do Contrato será expedida dentro do prazomáximo de 5 (cinco) dias úteis contados da publicação do extrato docontrato no Diário Oficial da União.

6.2 A Contratada terá prazo de até 90 (noventa) dias corridos, após a emissãoda Ordem de Serviço, conforme subitem 5.1, para concluir a instalação eaferição dos equipamentos e sistemas.

6.3 O DNIT no prazo de até 30 (trinta) dias, após a instalação e aferição dasbalanças e equipamentos acessórios, emitirá a Ordem de Serviço para oinício da operação de cada um dos PPV.

7 Equipes operacionais

7.1 Equipe de Coordenação:

7.1.1. A Contratada deverá manter uma equipe mínima de coordenação por lote,conforme definido a seguir:

Para cada lote (Lotes de 1 a 7)

Descrição da EquipeTécnica

Nº deTécnicos Requisitos Mínimos

Coordenador deContrato

1

Profissional de nível superior e experiência emcoordenação de operação de sistemas de pesagemdinâmica, para controle de excesso de peso deveículos de carga e passageiros.

Supervisor Setorial

3

Profissional de nível superior com experiênciadeclarada (preenchimento do Quadro 06 –Identificação, Formação e Experiência doProfissional) em operação de sistemas de pesagemdinâmica, para controle de excesso de peso deveículos de carga e passageiros.

Secretária 1Conhecimentos de informática e de procedimentosadministrativos

Operador deMicrocomputador

1Experiência em informática

Page 11: Instrução de Serviço DNIT

Para cada lote (Lotes de 8 a 16)

Descrição daEquipe Técnica

Nº deTécnicos Requisitos Mínimos

Coordenador deContrato

1

Profissional de nível superior e experiência emcoordenação de operação de sistemas de pesagemdinâmica, para controle de excesso de peso deveículos de carga e passageiros.

Operador deMicrocomputador

1 Experiência em informática

7.2 Equipe de Operação, incluindo recursos de folga (por posto):

Para os Lotes de 1 a 7

Descrição daEquipe Técnica

Nº de

TécnicosRequisitos Mínimos

Chefe de Posto 1Profissional com no mínimo ensino médio completoe capacitado para exercer cargos de chefiaadministrativa de postos de pesagem.

Chefe de Equipe 4Profissional com no mínimo ensino médio completoe capacitado para exercer cargos de chefia deequipes de operação de sistemas de pesagem.

Emissor/Operadorde Equipamento 8

Profissional com no mínimo ensino médio completoe capacitado para exercer a operação de sistemasde pesagem.

Fiscal de Pista4

Profissional com no mínimo ensino fundamentalcompleto e capacitado para exercer a função deFiscal de Pista.

Motorista1

Profissional com no mínimo ensino fundamental eportador de CNH categoria B ou superior

Auxiliar de ServiçosGerais

1Profissional habilitado para exercer as funções deAuxiliar de Serviços Gerais

Para os Lotes de 8 a 16

Descrição daEquipe Técnica

Nº de

TécnicosRequisitos Mínimos

Chefe de Equipe 1Profissional com no mínimo ensino médio completoe capacitado para exercer cargos de chefia deequipes de operação de sistemas de pesagem.

Emissor/Operadorde Equipamento 1

Profissional com no mínimo ensino médio completoe capacitado para exercer a operação de sistemasde pesagem.

Fiscal de Pista2

Profissional com ensino fundamental completo ecapacitado para exercer a função de Fiscal dePista.

Page 12: Instrução de Serviço DNIT

8 Relação de sistemas e subsistemas que comporão os PPV

A relação básica de sistemas e subsistemas que deverão compor os PPVsão os seguintes:

Sistema fixo de pesagem dinâmica – pré-seleção e de precisão

Sistema com câmeras com LAP (mínimode quatro) para sistema automático de fuga

Subsistema para controle de dimensão deveículos de carga e passageiros

Subsistema de controle de fluxo –semáforos (balanças de pré-seleção eprecisão) e painel de mensagem variável(balança de precisão)

Sistema de circuito fechado de televisão(CFTV)

PPV – EQUIPAMENTO FIXO

LOTES DE 1 A 5

Sistema de contagem volumétrica eclassificatória de tráfego (por faixa e porsentido)

Sistema fixo de pesagem dinâmica deprecisão

Sistema com câmeras com LAP (mínimode três) para sistema automático de fuga

Subsistema para controle de dimensão deveículos de carga e passageiros

Subsistema de controle de fluxo –semáforos (balanças de precisão) e painelde mensagem variável (balança deprecisão)

Sistema de circuito fechado de televisão(CFTV)

PPV – EQUIPAMENTO FIXO

LOTES DE 6 E 7

Sistema de contagem volumétrica eclassificatória de tráfego (por faixa e porsentido)

Sistema móvel de pesagem dinâmica(Equipamentos do DNIT

Subsistema de controle de fluxo (Semáforoportátil)

Sistema de registro de imagem (umacâmera)

PPV – EQUIPAMENTO MÓVEL

LOTES DE8 A 16

Grupo gerador de 3,5 KVA

Page 13: Instrução de Serviço DNIT

9 Instalação de equipamentos de pesagem e acessórios

A instalação envolverá a execução da sinalização viária vertical e horizontal,o transporte de materiais e equipamentos de pesagem e acessórios,incluindo fretes, seguros, taxas e impostos, bem como todos oscomponentes, sistemas, e materiais como cabos e fios, antenas, pára-raios,painéis de conexão e comutação, conexão à rede elétrica pública,protetores, sensores, rede local de computadores, ou quaisquercomponentes ou serviço necessários ao funcionamento dos sistemas esubsistemas e sua colocação em condições de operação nas instalaçõesdos PPV.

Os equipamentos de pesagem e de dimensão de veículos deverão seraferidos pelo INMETRO ou por órgão por ele acreditado. Os demaisequipamentos não metrológicos deverão ser certificados pelo INMETRO oupor órgão por ele acreditado.

Os equipamentos de pesagem referentes aos postos de pesagem dos lotes4 e 5 serão fornecidos pelo DNIT e, atualmente, estão em processo deatualização tecnológica, ressaltando-se ainda, que as instalações físicasserão entregues reformadas.

Os equipamentos de pesagem referentes aos postos de pesagem dos lotes6 e 7 serão fornecidos pelo DNIT e suas instalações físicas serão adaptadaspara funcionamento como posto de pesagem fixo, operando apenas combalança de precisão.

O início da operação de um PPV, ficará condicionado à apresentação dosprotocolos de aferição dos equipamentos do referido PPV e pela Ordem deServiço referida no subitem 8.4.1 do Edital.

10 Elaboração de “as built” do posto

Tal atividade deverá seguir no que couber, as instruções contidas naInstrução de Serviço DNIT-IS-204 das Diretrizes Básicas para Elaboraçãode Projetos - Edição 2005. Como produto deverá ser encaminhado àCGPERT, para aprovação, cópia dos arquivos obtidos no levantamento comestação total e a planta desse levantamento em arquivo compatível com osoftware AutoCAD. Esse levantamento deverá ser empreendido após aemissão da ordem de serviço de cada PPV. À medida que forem sendointroduzidas novas modificações, em função de solicitações do DNIT, o “asbuilt” deverá ser atualizado e entregues à CGPERT os mesmos produtosacima mencionados. Todas as placas de concreto dos postos deverão sernumeradas com gabarito a ser confeccionado pela Contratada e pintadascom tinta acrílica. No “as built” a ser apresentado, todas as placas deverãoser consideradas e conter os respectivos números.

11 Sinalização dos Postos de Pesagem

11.1 Sinalização horizontal

A sinalização horizontal constitui todo o sistema de marcas e tachasaplicadas diretamente na rodovia e na área do PPV com o objetivo de

Page 14: Instrução de Serviço DNIT

permitir o perfeito posicionamento dos veículos em trânsito e durante asoperações de aferição do peso e das dimensões, bem como complementara regulamentação da via já definida pela sinalização vertical. As linhas dedemarcação obedecerão aos padrões fixados pela legislação em vigor edeverão ser constituídas pela aplicação de material termoplásticorefletorizado nas cores branca e amarela. A cor amarela deverá ser usadanas linhas contínuas de proibição de ultrapassagem e nos demais casos deregulamentação da via e do PPV. A cor branca será usada para orientação,com função de canalização ou balizamento.

Os materiais a serem utilizados e os procedimentos de pintura do pavimentodeverão seguir as normas do DNIT, em especial as Especificações deMaterial (EM) para a Sinalização Rodoviária Horizontal, Anexo II do Códigode Trânsito Brasileiro - CTB, e do disposto na Resolução 008/2006/DG/DNITInstrução de Serviço 08 de 13 de julho de 2006, publicada por meio daPortaria 887 de 13 de julho de 2006, em 14 de julho de 2006 no DOU.

As quantidades referenciais da sinalização horizontal e vertical sãoapresentadas em planilha de custos, em anexo, a este Projeto Básico. Asquantidades efetivamente aplicadas em cada PPV deverão ser medidas eatestadas pela Fiscalização para efeito de pagamento.

11.2 Sinalização vertical

A sinalização vertical compreende todas as placas dispostas lateralmente àrodovia e PPV, de acordo com os gabaritos instituídos pela legislaçãovigente, em especial o Código de Trânsito Brasileiro - CTB. Incluem-se ospainéis colocados em pórticos e bandeiras, destinados à orientação domotorista para o prévio posicionamento dos veículos ao se aproximarem dapista de acesso às balanças de pesagem e sistema semafórico.

Todas as placas de sinalização deverão ser executadas com películasrefletivas em toda a face útil. A refletorização será obtida através de umapelícula flexível de resinas sintéticas ou de outros materiais não celulósicos,apresentando uma camada de esferas de vidro.

Além da sinalização convencional, o sistema utilizará um pórtico para pré-indicação, a ser implantado a 1 km do acesso ao Posto de Pesagem ebandeiras simples e duplas.

Os pórticos serão tubulares de tipo Mannesmann. Constituem-se emestruturas rígidas de aço, confeccionadas em tubo sem costura, cônicos,forjados, ligados por chapas nervuradas a uma viga vazada, onde se fixamos painéis indicativos de chapas de aço armada em cantoneira, tipo “L”, comdispositivo de ancoragem na viga horizontal do pórtico. As bandeiras serãoduplas, e constituídas por uma coluna tubular cilíndrica, de aço forjado,ligada a uma viga de alma vazada, onde se fixam os painéis indicativos, emchapas de aço armada em cantoneira tipo “L”, com dispositivo deancoragem na viga horizontal.

Os demais materiais a serem utilizados e os procedimentos de fabricação einstalação deverão seguir as normas do DNIT, em especial asEspecificações de Material (EM) para a sinalização rodoviária vertical,

Page 15: Instrução de Serviço DNIT

Anexo II do Código de Trânsito Brasileiro - CTB do disposto na Resolução008/2006/DG/DNIT e Instrução de Serviço 08 de 13 de julho de 2006,publicada por meio da Portaria 887 de 13 de julho de 2006, em 14 de julhode 2006 no DOU.

12 Características Operacionais dos PPV:

12.1 Postos de pesagem permanentes operados com equipamentos fixos (Lotesde 1 a 7)

a) O PPV será operado por pessoal treinado e qualificado pela Contratada,sob a supervisão do DNIT;

b) A jornada de trabalho será ininterrupta, 24 horas por dia e 365 dias porano, inclusive aos sábados, domingos e feriados;

c) A Contratada será responsável pelo suporte necessário à realização dostrabalhos, incluindo equipamentos, uniformes, transporte, refeições, seguros,encargos sociais e trabalhistas e todas as demais despesas necessárias àoperação do PPV, inclusive energia elétrica, água e esgoto, telefonia equaisquer meios de comunicação utilizados.

12.2 Postos de pesagem eventual operados com equipamentos móveis (Lotes de8 a 16)

a) O PPV será operado por pessoal treinado e qualificado pela Contratada,sob a supervisão do DNIT;

b) A jornada de trabalho de cada equipe será de 8 horas por dia (44horas/semana), inclusive quando de interesse do DNIT ser aos sábados,domingos e feriados, em locais previamente selecionados de acordo comprogramação mensal a ser definida pelo DNIT;

c) Da jornada de 8 horas, mencionada no item acima, serão consideradas 5horas de operação efetiva e 3 horas para deslocamentos, montagem edesmontagem de equipamentos;

d) A Contratada deverá estabelecer sua base de modo a poder atenderplenamente os parâmetros operacionais acima discriminados. A Contratadaserá responsável pelo suporte necessário à realização dos trabalhos,incluindo equipamentos, uniformes, transporte, refeições, seguros, encargossociais e trabalhistas e todas as demais despesas necessárias à operaçãodo PPV, inclusive energia elétrica, água e esgoto, telefonia e quaisquermeios de comunicação utilizados.

13 Descrição dos sistemas, subsistemas e equipamentos respectivos

13.1 Sistema fixo de pesagem dinâmica – pré-seleção e de precisão (Lotes 1 a 5)e somente de precisão (Lotes 6 e 7).

São os equipamentos de propriedade do DNIT, por meio dos quais serãopesados os veículos de carga e de passageiros (Lotes de 1 a 7), no ponto eno sentido da via em que estiver instalado. Esse sistema é composto pelosseguintes equipamentos e acessórios:

Page 16: Instrução de Serviço DNIT

Balança de pré-seleção (marca PAT, modelo DAW 100), precisão de nomínimo ± 5% para velocidade máxima de 60km/h;

Balança de precisão (marca PAT, modelo DAW 50) fixa com precisão de ±0,5% para velocidade máxima de até 12 km/h;

Softwares aplicativos de operação e emissão de Aviso de Ocorrência deExcesso de Peso;

Sensores de pista, do tipo laço indutivo;

Equipamentos e periféricos de informática (impressora laser, no-break e 3computadores);

Cablagem de interligação dos equipamentos e sistema ininterrupto deenergia.

13.2 Sistema móvel de pesagem dinâmica – Balança Portátil

São os equipamentos de propriedade do DNIT, por meio dos quais serãopesados os veículos de carga e de passageiros (Lotes de 8 a 16). Essesistema é composto pelos seguintes equipamentos e acessórios:

Balança móvel com capacidade de no mínimo 20 toneladas por eixo, comas seguintes características:

Indicação de peso em múltiplos de 10 kg ou menos;

Deverá pesar os veículos a uma velocidade mínima de 5 km/h;

Softwares aplicativos de operação e emissão de Aviso de Ocorrência deExcesso de Peso;

Equipamentos e periféricos de informática (impressora laser, no-break ecomputador(es));

Cablagem de interligação dos equipamentos.

13.3 Sistema de câmeras para detecção automática de fuga e registro de imagemna balança de precisão

Constituem-se nos equipamentos que propiciarão a automação dasfunções do PPV (Lotes de 1 a 7). Devem proporcionar facilidades epraticidade aos operadores e condições de controle e fiscalização peloDNIT. Esse sistema deverá possuir funções de segurança, que garantamque apenas os operadores autorizados possam ter acesso aos dadoscoletados.

O sistema aqui especificado visa coibir, através do registro de imagens, asinfrações referentes à desobediência de sinalização (fuga), atendendo aosdispositivos das Resoluções CONTRAN n° 165, de 10 de setembro de 2004e n° 174, de 23 de junho de 2005, que regulamentam a utilização desistemas automáticos não metrológicos de fiscalização, nos termos do § 2°do Art. 280, do Código de Trânsito Brasileiro. Deverá atender aos seguintesrequisitos:

Ser totalmente automático, trabalhar através da leitura de sinais geradospor sensores instalados no pavimento do PPV, localizados nas saídas dasbalanças seletiva e de precisão, nas faixas de rolamento na via principal

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do PPV, situado entre o acesso e a saída da balança seletiva na rodovia.Deverá também registrar as imagens de todos veículos que forem pesadosna balança de precisão, associando as imagens aos dados de suapesagem.

O equipamento deverá usar sistema próprio de iluminação (refletoresinfravermelhos) para possibilitar o funcionamento no período noturno, semofuscar os usuários.

Deverá operar com precisão superior a 90% para velocidades de nomínimo 2 a 150 km/h, considerando-se placas com boa condição deconservação e limpeza e posicionadas de acordo com o Código Nacionalde Trânsito;

Ter capacidade de receber dos sistemas de pesagem, acima, asinformações necessárias para a execução de suas funções;

A operação deverá ser executada sem causar transtorno ou atraso aosveículos não infratores ou congestionamentos de trânsito;

Obrigatoriamente deverá retornar à operação normal, automaticamente,após interrupção de alimentação elétrica;

Tecnologia digital para a captação da imagem dos veículos infratores, earquivamento em meio magnético;

Estrutura resistente a vandalismo e intempéries, devidamente tratadacontra oxidação;

Circuito de controle protegido contra intempéries e interferênciaseletrostáticas de qualquer natureza;

Resistir a temperaturas ambientes de –10ºC a +60ºC;

Manutenção de dados, imagens e relógio, mesmo na falta de energiaelétrica;

O equipamento deverá possibilitar a detecção e registro de imagens de 2(duas) ou mais infrações por segundo;

Possibilitar uso continuado para fins de registro de infrações durante as 24(vinte e quatro) horas do dia;

Possibilitar a detecção de veículos infratores armazenando em meiomagnético o número de veículos que passaram, com os dados relativos ahorário dos mesmos, bem como apresentar nas imagens exibidas osseguintes dados referentes a [i] data (dia, mês e ano) e horário (hora,minutos e segundos) da infração; [ii] local (código identificador do local eda faixa de rolamento do veículo infrator); [iii] Número de ordem daimagem; e, [iv] identificação do equipamento;

Deverá permitir o processamento do registro visual da infração colhido demaneira a permitir o ajuste de brilho e contraste para melhorar avisualização da informação da placa do veículo infrator e a disponibilizaros arquivos de dados em padrão a ser definido pelo DNIT;

Deverá detectar:

a) fugas pela rodovia: destinado a coibir a ação dos veículos detransporte de carga e de passageiros (ônibus) que desobedeçam à

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sinalização da rodovia, recusando-se a adentrar ao PPV. Esse subsistemadeverá monitorar todas as faixas de rolamento da rodovia;b) fugas pela saída após a balança seletiva: destinado a coibir a açãodos veículos de transporte de carga e de passageiros (ônibus) que, tendosido considerados infratores pela balança seletiva e destinados à balançade precisão, desobedeçam à sinalização, retornando à rodovia; e,c) Detector de fugas pela saída após a balança de precisão:destinado a coibir a ação dos veículos de transporte de carga e depassageiros (ônibus) que, tendo sido considerados infratores pelabalança de precisão e destinados ao pátio de estacionamento,desobedeçam à sinalização, retornando à rodovia;d) Sistema de registro de imagens dos veículos pesados na balançade precisão com LAP (leitura automática de placas): destinado acapturar as imagens de todos os veículos pesados na balança de precisãoe associá-la aos dados da pesagem. A câmera deverá ser posicionada deforma a permitir a visualização da configuração de eixos dos veículospesados, bem como capturar uma imagem da placa frontal dos veículos;

O equipamento deverá ser dotado de sistema que permita a manutençãodo relógio interno e a recuperação dos dados e imagens quando ocorrerfalta de energia elétrica por um período de no mínimo uma semana (168horas);

Os equipamentos deverão possibilitar o registro das imagens dos veículospela frente;

O sistema deve registrar dados, cruzar informações e gerar dadosestatísticos sobre fluxo de veículos e horários;

O equipamento deve gerar um arquivo que permita a verificação daquantidade total de infrações registradas, anulando a possibilidade deinclusão ou exclusão de imagens;

As imagens no momento da captura deverão ser criptografadas earmazenadas com uma chave de no mínimo 256 bits, correspondente aométodo de criptografia simétrica. No momento do envio/coleta dosarquivos para a central, deve-se utilizar a assinatura digital com umachave assimétrica de no mínimo 256 bits, de forma que os registrosgerados somente sejam visualizados por usuários autorizados quepossuírem a chave pública correspondente à chave privada que assinouos documentos, garantindo, desta forma, a autenticidade da máquina queregistrou a ocorrência e a integridade das informações registradas;

A capacidade de armazenamento local do sistema deverá ser de nomínimo 3.000 imagens;

Independentemente do sistema empregado para geração ou coleta dasimagens, essas deverão ser fornecidas em discos óticos do tipo CD-ROMou DVD, para arquivamento;

Durante a coleta de dados o equipamento deverá manter a sua operaçãonormal sem prejuízo ao controle de velocidade da via. O sistema deverápermitir a coleta de duas maneiras:

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a) Coleta Manual: será feita por técnico habilitado que junto aoequipamento de armazenagem e por meio de computador portátil, copiaráos registros;

b) Coleta “on-line”: por meio da tecnologia de transmissão disponível(redes wireless (Wi-Fi), modem, ADSL, fibras ópticas, rádio freqüência outelefonia celular (GPRS ou EDGE);

Os arquivos com as imagens deverão ser fornecidos à CGPERT com nomáximo sete dias da data da infração;

O sistema de registro do equipamento deve ser imune a vibraçõesexternas provenientes do tráfego intenso.

13.4 Subsistema de controle automático de dimensão de veículos de carga epassageiros

É um subsistema que possibilita a medição automática da altura e dadimensão dos veículos que serão pesados (Lotes de 1 a 7). Deverá possuiras seguintes características:

Os equipamentos deverão possibilitar a medição dimensional decomprimento e altura;

Deverá ser totalmente automático, e atuar através de leitura de sinaisgerados por sensores;

A operação deverá ser executada sem causar transtorno ou atraso aosveículos não infratores ou congestionamento de trânsito;

Retorno à operação normal automaticamente após interrupção dealimentação elétrica;

Manutenção de dados, e relógio, mesmo na falta de energia elétrica;

Atender às disposições contidas nas Resoluções Nº 210 e 211 de 2006 doCONTRAN;

Possibilitar a detecção de veículos infratores armazenando em meiomagnético o número de veículos que passaram, com os dados relativos àsituação dos mesmos;

O equipamento deverá ser dotado de sistema que permita a manutençãodo relógio interno e a recuperação dos dados quando houver falta deenergia elétrica por um período de no mínimo uma semana (168 horas);

Evitar que os operadores possam interferir na identificação e registro dasdimensões, evitando-se com isso a possibilidade de manipulação efraudes;

O sistema deverá permitir perfeita integração aos outros módulos dosistema de pesagem;

O sistema de registro do equipamento deve ser imune a vibraçõesexternas provenientes do tráfego intenso.

13.5 Subsistema de controle de fluxo (semáforos e painel de mensagem variávelna balança de precisão)

Esse subsistema será composto por um conjunto de semáforos e um painelde mensagens variáveis. Deverá apresentar aos usuários o resultado da

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pesagem na balança de precisão (Lotes de 1 a 7). O painel deverá emitirmensagens curtas como REPESAR , indicando que o veículo manipulou apesagem, ou excedeu o limite de velocidade, PÁTIO, indicando que oveículo pesado apresenta excesso de peso ou que suplantou os limiteslegais relativos às dimensões de Lei, ou LIBERADO. As mensagens deverãoser criadas em “tempo-real” pelo programa do subsistema e apresentadasem um display.

Os conjuntos semafóricos deverão ser em número de 4 (quatro) para osLotes 1 a 5, com a seguinte distribuição: 2 (dois) para controlar o retorno àrodovia após a balança seletiva; 2 (dois) para controlar o retorno à rodovia,ou a indicação de ingresso ao pátio do PPV, após a balança de precisão.Para os Lotes 6 e 7 deverão ser em número de 2 (dois) para controlar oretorno à rodovia, ou a indicação de ingresso ao pátio do PPV, após abalança de precisão. Deverão utilizar focos de 30 (trinta) centímetros dediâmetro com pestanas e apresentar condições de visibilidade em quaisquercondições de luminosidade a uma distância de até 100 (cem) metros.

13.6 Subsistema de controle de fluxo (semáforo portátil)

Esse subsistema deverá apresentar aos usuários o resultado da pesagemna balança de precisão (Lotes de 8 a 16). Como elemento de apoio aofuncionamento dos equipamentos, deverá ser instalado um semáforo portátilcom as seguintes características:

Sinal de duas cores (verde e vermelho);

Lentes de forma circular, com no mínimo 200 mm de diâmetro;

Baixo consumo de energia com funcionamento por meio de LEDs.

13.7 Sistema de circuito fechado de televisão (CFTV)

Esse sistema permitirá ao DNIT o monitoramento de suas instalações(Lotes de 1 a 7). Será composto de:

Quatro câmeras fixas, alta resolução, com caixas de proteção e suportesde fixação, a serem instaladas nas áreas internas dos PPV;

Duas câmeras móveis, de alta resolução, dia e noite, a serem instaladasnas áreas externas dos PPV;

Gravador multiplexador digital de vídeo e áudio com capacidade mínimade armazenamento de 600 GB e oito canais;

Monitor de 20” LCD;

Transmissores e receptores em fibra ótica de vídeo e dados para ascâmeras móveis;

Teclado de comando e operação das câmeras móveis;

Postes em concreto para a instalação das câmeras móveis;

O sistema a ser implantado deverá permitir a visualização das câmerasatravés de um micro computador interligado á uma rede TCP/IP.

13.7.1. Câmeras Fixas (Lotes de 1 a 7)

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As câmeras fixas a serem fornecidas deverão ser em cores, alta resolução,recurso dia e noite, controle de ajuste digital para cor, foco e contraste.

Deverão ser compatíveis com lentes de auto-íris e com lentes controladaspor corrente contínua e operação em diversos tipos de ambiente.

O sistema de câmera e lentes deverá ser montado em caixas de proteçãotipo Domo para uso externo/interno, de acordo com o local de instalação.Deverão ser utilizadas lentes Varifocais com distância focal entre 3,5 a 8,0mm, adequadas ao tipo de câmera instalada.

As câmeras fixas deverão possuir as seguintes características: CCD 1/4”,imagem coloridas de alta sensibilidade, com recurso dia/noite, auto íris eauto foco, back light compensation, (BLC) automático ou manual,sincronismo com a rede elétrica de 60Hz.

Resolução – 470TVL mínimo;

Sensibilidade – Menor ou igual a 0,031 lux (shutter off) em Night Mode e0,002 lux (shutter on) em Night Mode;

13.7.2. Câmeras Móveis (Lotes de 1 a 7)

As câmeras móveis deverão possuir as seguintes características: CCD 1/4”,em cores, de alta sensibilidade, com recurso dia/noite, com lentes de zoomde 4,1 a 73,8 mm (óptico), auto íris e auto foco, back light compensation,(BLC) automático ou manual, sincronismo com a rede elétrica de 60Hz.

Resolução – 470TVL mínimo;

Sensibilidade – Menor ou igual a 0,031 lux (shutter off) em Night Mode e0,002 lux (shutter on) em Night Mode;

Zoom – Maior ou igual 18X Óptico + 12X digital – 4,1 mm a 73,8 mm;

Deverá possuir um sistema integrado de pan tilt com alta velocidade,fornecendo 360º contínuos de pan com velocidade variável com altaprecisão e alta velocidade de posicionamento (velocidade de preset maiorou igual a 360 graus/s). Para incrementar a precisão durante o controle dozoom a velocidade deverá ser automaticamente controlada conforme avariação do mesmo;

O conjunto deverá prever recursos de auto pan, maiores ou iguais a 99pré-posições, electronic shutter (Íris eletrônica), Auto focus, e 2 gravaçõesde tour ou pattern (percurso) em memória, maior ou igual a 15 min. paraambos e protocolo de comunicação compatível com RS 422, Manchester,Sensornet, Biphase ou RS-232;

Todo o sistema, câmera, lente, pan tilt e receiver driver, deverá sermontado em caixas de proteção tipo Domo para uso externo.

13.7.3. Câmeras Móveis (Lotes de 8 a 16)

As câmeras móveis deverão possuir as seguintes características: CCD 1/3”,em cores, do tipo day-night com DSP, resolução horizontal mínima de 480linhas (modo colorido) e iluminação mínima de 0,3lx em F1.2. Além dissodeverá atender:

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Montagem de Lentes: CS ou C;

Razão Sinal/Ruído de no mínimo: 50 Db;

Comutação automática do modo noite para o modo dia;

Shutter variável de 1/60 a até 1/100.000;

Deverá ter incorporados: controle automático de luminosidade; controleeletrônico de luminosidade; compensação de luz de fundo; controle desharpness; controle automático de ganho; e, white balanceautomático/manual;

Temperatura de operação: até 50ºC;

Sincronismo do tipo line-lock ou interno;

Lente varifocal de 5 a 50 mm.

13.7.4. Monitor de Vídeo, com tecnologia LCD de 20”

Características Técnicas:

a) Elétricas: 100 ~ 240 VAC, 50/60 Hz

b) Padrão de cores: PAL / NTSC com Auto Seleção

c) Linearidade: +7%, -7% (H) e +7%, -7% (V)

d) Resolução: Resolução500 Linhas (500 TVL)

e) Saídas de Áudio: 1W mono

f) Controles de operação na parte frontal

g) Instalação: Suporte ou mesa

13.7.5. Transdutor Óptico

Características Técnicas

a) Transmite um sinal de vídeo e dados em fibra Multimodo oumonomodo;

b) Compatível com as câmeras a serem fornecidas;

c) Transmissão de sinais de vídeo e/ou dados até 5,2 km;

d) Instalação em Rack´s ou Painéis.

14 Sistema de contagem volumétrica e classificatória de tráfego (por faixae por sentido)

O sistema aqui especificado visa colher informações do tráfego nos PPV(Lotes de 1 a 7) Essas informações visam subsidiar o DNIT de dados que opossibilitem alimentar sistemas voltados para o planejamento e operaçãorodoviária. Deverá obedecer aos seguintes requisitos:

Deverá, ininterruptamente, identificar e colher os dados dos veículos, porfaixa, classificando-os como a seguir: motocicletas, veículos leves(passeio, camionetas e vans), e os demais veículos (ônibus e veículos decarga) por número de eixos;

Deverá ser totalmente automático, trabalhando através da leitura de sinaisgerados por sensores instalados no pavimento da rodovia;

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A coleta de informações deverá ser executada sem causar transtorno ouatraso aos usuários da rodovia;

Estrutura resistente a vandalismo e intempéries, devidamente tratadacontra oxidação;

Manutenção de dados e relógio, mesmo na falta de energia elétrica;

Os equipamentos deverão ser dotados de sistema que permita amanutenção do relógio interno e a recuperação dos dados quando ocorrerfalta de energia elétrica por um período de no mínimo uma semana (168horas);

O sistema deve registrar dados, cruzar informações e gerar dadosestatísticos sobre fluxo de veículos, faixa de tráfego e horários. Essesregistros devem ser gerados em intervalos configuráveis de cinco asessenta minutos;

Independentemente do sistema empregado para geração ou coleta dedados, esses deverão ser fornecidos em discos óticos do tipo CD-ROM ouDVD, para arquivamento;

Durante a coleta de dados o equipamento deverá manter a sua operaçãonormal sem prejuízo ao controle de velocidade da via. O sistema deverápermitir a coleta de duas maneiras:

a) Coleta Manual: será feita por técnico habilitado que junto aoequipamento de armazenagem e por meio de computador portátil, copiaráos registros;

b) Coleta “on-line”: por meio da tecnologia de transmissão disponível(redes wireless (Wi-Fi), modem, ADSL, fibras ópticas, rádio freqüência outelefonia celular (GPRS ou EDGE).

O sistema de registro do equipamento deve ser imune a vibraçõesexternas provenientes do tráfego intenso.

15 Infra-estrutura interna do PPV (lotes 1 a 7)

A infra-estrutura interna, a ser mantida durante todo o período contratual,para os sistemas instalados no PPV deverá permitir o funcionamento,operação e integração de seus componentes e atingir os seguintesrequisitos:

Ser planejado e executado de acordo com tecnologia atual e nos melhorespadrões de concepção;

Não permitir a manipulação ou intervenção pelos operadores do PPV naexecução de seus trabalhos;

Possibilitar a execução das funções do PPV de forma simples e prática,com o mínimo de interrupções;

Garantir a separação de segurança, isto é, os cabos de transmissão desinais e dados deverão ser instalados em dutos separados dos dedistribuição elétrica.

15.1 Composição

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A infra-estrutura do PPV deverá ser composta de equipamentos eacessórios com as seguintes características mínimas:

15.2 Conjunto de cabos, condicionadores e conectores de sinal

Destinado a permitir a comunicação de dados, imagens e sinais de controleentre os diversos equipamentos dos subsistemas instalados no PPV. Essesistema deverá ser construído de forma a evitar a interferência de distúrbiosatmosféricos.

A comunicação de dados entre equipamentos deverá ser feita sempre quepossível através de cabos de fibra óptica.

Nos cabos de sinal metálicos, deverão ser utilizados protetores contrasurtos elétricos.

16 Sistema de Distribuição Elétrica (Conjunto de cabos, condicionadores einterruptores de energia)

Destinado a fornecer energia para todos os componentes/equipamentos,deverá ser protegido contra surtos e possuir segregação de setores deforma a permitir a manutenção em qualquer sistema sem prejuízo aofuncionamento dos demais.

Os computadores instalados no PPV e demais componentes de importânciavital para a operação deverão ser alimentados por sistema de fornecimentoininterrupto de energia (no-break), com capacidade de sustentação dofuncionamento em regime normal de operação por 15 minutos ou mais.

17 Infra-Estrutura de Informática:

São recursos que darão suporte à operação, ao funcionamento e aoarmazenamento de informações do PPV.

A rede deverá ser construída através de conjunto de cabos estruturadospadrão “Ethernet CAT6”.

A comunicação entre os computadores deverá ser feita através de umdispositivo tipo switch, com velocidade de comunicação mínima de 100Mbps (cem milhões de bits por segundo).

Os computadores deverão ser dimensionados de forma a operar ossistemas do PPV sem prejuízo à sua operação normal, não ocasionandofilas ou atrasos na prestação dos serviços de controle de peso, dedimensões, de fuga de veículos, e nem prejudicar a operação dossistemas que são diretamente manipulados pelos operadores para aentrada de dados, impressão de relatórios ou obtenção de informações,armazenamento de dados, imagens e outras informações geradas noPPV. Deverá também ser disponibilizada uma impressora com tecnologialaser tendo como função a emissão de avisos de ocorrência de excesso depeso, ou de dimensões.

18 Gravador Multiplexador Digital de Vídeo:

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Gravador Digital com 8 canais de entrada de vídeo composto, comconector BNC montado sobre plataforma de microcomputador Industrialcom 1GB de memória RAM ou mais, baseado em Windows 2000, similarou superior, para montagem em rack padrão 19”, capacidade de mostrar120 imagens por segundo, com 1 saída analógica em ciclo configurável,gravação de 01 canal de áudio, atrelável a qualquer imagem, 16 entradasde alarme e 16 saídas auxiliares, equipado com 600Gb de hard Disk ecapacidade de expansão por porta SCSI-2 externa.

O gravador digital deverá vir equipado com HD removível em gaveta IDE,para o sistema operacional e gravador de CDs/DVDs.

O painel do Gravador devera ser protegido por chave, impedindo o seudesligamento.

As imagens deverão ter uma “marca d’água” digital, gravada junto comtodas as imagens para que as mesmas possam ser utilizadas como provasjurídicas e o sistema devera gerar o confirmador de marca d’água quandoda extração de alguma imagem no formato JPG ou BMP.

O sistema devera ser capaz de gerar filmes em formato AVI ou MPEG dequalquer das imagens gravadas e deverá ser capaz de gerar fotografiasdigitais graváveis em CD ou DVD.

O gravador Digital deverá ser capaz de comandar PTZ local ou viasoftware remoto instalado nas máquinas pela rede de dados, com saídapara o sistema de comando das câmeras em RS-232 e/ou RS-422.

O gravador digital deverá vir acompanhado do software local e do softwarede visualização remota.

O gravador deverá ter níveis de acesso e segurança e deverá ter apossibilidade de ser travado, evitando a operação por pessoas que nãopossuírem as senhas. Todas as operações disponíveis no gravador digitaldevem estar disponíveis remotamente. Quando uma entrada de alarme fordetectada ou um evento como falta de vídeo ou detecção de movimento ogravador digital deverá enviar uma mensagem a uma máquina que estejasupervisionando a sua operação ou ser capaz de discar para um número,quando conectado a um modem externo. O método de gravação deimagens deverá ser direto (sempre gravando), com alarme, com detecçãode movimento ou com pré-alarme. No método de gravação de imagens pordetecção de movimento, deve ser possível configurar zonas distintas emcada imagem;

Na tela do sistema de operação, o fornecedor deverá instalar um desenhoda planta baixa das câmeras para que o operador acesse suas imagensapenas clicando sobre o desenho da planta;

Deverá dispor de capacidade de gravação de um canal de áudio;

Deverá ser equipado com sistema de ventilação forçada com filtro, paraevitar a entrada de poeira no gravador.

19 Infra-estrutura dos PPV (lotes 8 a 16)

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Os PPV deverão possuir estrutura que possibilite a operação comsegurança para usuários e operadores dos equipamentos. Todos os postosdeverão contar com a sinalização adequada e em boas condições.

Em todos os postos deverão ser instalados cabeamentos lógico e deeletricidade que agilizem a acoplagem dos equipamentos portáteis(balanças, semáforo e câmera de registro de imagens).

O restante da infra-estrutura deverá estar contido na Van que servirá a cadaequipe, inclusive grupo gerador, computador(es), vídeo e impressora laserpara impressão das notificações e trena/gabarito devidamente aferida peloINMETRO ou órgão por ele acreditado.

Em caso de operação noturna as equipes deverão dispor de sistema deiluminação artificial.

20 Manutenção.

A manutenção deverá se desenvolver com o objetivo de garantir ofuncionamento ininterrupto (ou com o mínimo de interrupções possíveis) detodos os componentes necessários ao funcionamento do PPV, bem comoassegurar a melhor qualidade dos trabalhos ali executados durante operíodo de operação. Deverá abranger todas as instalações dos PPV,incluindo pistas e pátio, manutenção de todos os equipamentos e seusacessórios.

A Contratada será responsável pela manutenção, guarda, limpeza econservação de todos os equipamentos, materiais e infra-estrutura do PPV.A manutenção será feita de forma a garantir a maior disponibilidade possíveldentro dos padrões de segurança exigidos. São itens de manutençãoobrigatória:

Os sistemas utilizados, sejam eles de propriedade da Contratada ou não;

Os complementos e acessórios dos sistemas;

As instalações do PPV, incluindo obras civis, pavimentos das pistas deacesso, das balanças e dos pátios;

A infra-estrutura local, incluindo instalações elétricas, hidráulicas esanitárias;

As áreas verdes do PPV e suas adjacências, devendo a Contratadaprovidenciar sua poda e roçada com a freqüência necessária;

A sinalização vertical e horizontal internas do PPV e as externas;

A manutenção dos equipamentos de controle de peso (balanças), sistemade câmera de registro de imagem e de semáforos de controle de fluxo, deinformática e todos os seus periféricos associados aos sistemasmetrológicos deverá ser feita necessariamente pelo fabricante ou porassistência técnica autorizada pelo mesmo, detentora de autorização demanutenção e conserto de balanças dinâmicas de eixos rodoviários(mínimo 20.000Kg), conforme Portaria 088/87 do INMETRO.Periodicamente e na freqüência estabelecida por lei, as balanças e oequipamento de verificação das dimensões dos veículos deverão ser

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verificados pelos órgãos oficiais de fiscalização metrológica (INMETRO ouórgão por ele acreditado).

Caberá ao DNIT a fiscalização da Contratada quanto ao atendimento aospadrões de qualidade definidos a seguir:

21 Índice de Paralisação Máxima

21.1 Índice de Paralisação Máxima – PPV dos Lotes de 1 a 7

O plano de manutenção a ser implementado pela Contratada, apósaprovação pelo DNIT, deverá estar dimensionado de forma a atingir oseguinte parâmetro de qualidade para cada PPV:

IPM – Índice de Paralisação Máximo ≤ 0,1

onde:

Número de horas de paralisação no mêsIPMmedido =

Número de horas máximo de operação nomês

O número de horas máximo de operação no mês será obtido por meio damultiplicação do número de dias do mês de medição, pelas 24 (vinte equatro) horas diárias consideradas como efetivas para efeito de operação doPPV.

Para a obtenção do número total de horas de paralisação no PPV, deverãoser desconsideradas as horas de interrupção ocasionadas por fatores nãoimputáveis à Contratada tais como medidas/ordens judiciais, manutençõespreventivas, fenômenos da natureza, e outros onde comprovadamente nãocaiba responsabilidade à Contratada.

No caso de paralisação dos serviços em decorrências de defeitos ou avariasgraves nos equipamentos de controle de peso de propriedade do DNIT,resultantes do mau uso, falha na manutenção, ou qualquer outro ato ouomissão da contratada, em virtude dos quais seja impossibilitada a suarecuperação, ficará a contratada obrigada a substituí-los por equipamentocom características similares ou superiores. Não lhe sendo imputada aresponsabilidade, caberá ao DNIT a substituição dos mesmos.

21.2 Índice de Paralisação Máxima – PPV dos Lotes de 8 a 16

O plano de manutenção a ser implementado pela Contratada, apósaprovação pelo DNIT, deverá estar dimensionado de forma a atingir oseguinte parâmetro de qualidade para cada PPV:

IPM – Índice de Paralisação Máximo ≤ 0,1

onde:

Número de horas de paralisação no mêsIPMmedido = Número de horas máximo de operação no

mês

Page 28: Instrução de Serviço DNIT

O número de horas máximo de operação no mês será obtido por meio damultiplicação do número de dias do mês de medição, pelas 5 (cinco) horasdiárias consideradas como efetivas para efeito de operação do PPV.

Para a obtenção do número total de horas de paralisação no PPV, deverãoser desconsideradas as horas de interrupção ocasionadas por fatores nãoimputáveis à Contratada tais como medidas/ordens judiciais, manutençõespreventivas, fenômenos da natureza, e outros onde comprovadamente nãocaiba responsabilidade à Contratada.

No caso de paralisação dos serviços em decorrências de defeitos ou avariasgraves nos equipamentos de controle de peso de propriedade do DNIT,resultantes do mau uso, falha na manutenção, ou qualquer outro ato ouomissão da contratada, em virtude dos quais seja impossibilitada a suarecuperação, ficará a contratada obrigada a substituí-los por equipamentocom características similares ou superiores. Não lhe sendo imputada aresponsabilidade, caberá ao DNIT a substituição dos mesmos.

22 Penalidades

Se a paralisação de cada PPV for maior que o IPM estipulado, seráimputada à Contratada uma multa equivalente a 0,2% (zero vírgula dois porcento) do valor referente à equipe de operação do PPV, estipulado naplanilha de preços, devidamente atualizado, conforme a seguinte expressão:

Penalidade = (IPMmedido – 0,10) x Número de horas de operação do mêsde referência x 0,002 x Valor mensal da equipe deoperação do PPV.

23 Relatórios Gerenciais

A Contratada deverá fornecer mensalmente ao DNIT, em meio eletrônico eimpresso um relatório gerencial completo, por PPV, de suas atividades comas seguintes informações mínimas consolidadas:

Volume Médio Diário –VMD da rodovia e do PPV, por categoria, dia,horário e sentido;

Número total de veículos pesados;

Número total de veículos com excesso por tipo: peso, dimensões e fuga;

Número total de veículos com registros de ocorrência e tipo, por exemplo:retido, transbordo, remanejamento, excesso nas dimensões, etc;

Número de horas de paralisação no mês;

Número de horas de operação no mês;

Memorial de cálculo do IPM;

Relatório de comprovação de eficiência da balança seletiva;

Relatório de ocorrências/anomalias no posto de pesagem;

Outras informações consideradas pertinentes.

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B INDICAÇÕES PARTICULARES

1 DOS ENCARGOS DO DNIT E DA CONTRATADA:

1.1 Caberá ao DNIT:

a) Permitir acesso dos técnicos da Contratada às instalações dos PPV, aosequipamentos e softwares para execução dos serviços;

b) Prestar as informações e os esclarecimentos que venham a sersolicitados pelos técnicos da Contratada;

c) Indicar os servidores que acompanharão a execução dos serviços;

d) Atestar as faturas correspondentes e supervisionar a execução dosserviços por intermédio da COORDENAÇÃO-GERAL DE OPERAÇÕESRODOVIÁRIAS do DNIT.

1.2 Caberá à Contratada:

a) Responder, em relação aos seus funcionários, por todas as despesasdecorrentes da prestação dos serviços, tais como:

salários;

seguros de acidente;

taxas, impostos e contribuições;

indenizações;

vales-refeição;

uniformes e Equipamento de Proteção Individual – EPI;

vales-transporte;

disponibilização dos equipamentos relacionados no Projeto Básico, acargo da Contratada, dentre outras.

b) Manter os seus funcionários sujeitos às normas disciplinares do DNIT,porém sem qualquer vínculo empregatício com o órgão;

c) Respeitar as normas e procedimentos de controle e acesso àsdependências do DNIT;

d) Manter, ainda, os seus funcionários uniformizados e identificados porcrachá, quando em trabalho, devendo substituir imediatamente qualquer umdeles que seja considerado inconveniente à boa ordem e às normasdisciplinares do DNIT;

e) Responder pelos danos causados diretamente à Administração do DNITou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo, durante o fornecimento e aexecução dos serviços, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade afiscalização ou o acompanhamento pelo DNIT;

f) Responder, ainda, por quaisquer danos causados a bens de propriedadedo DNIT, quando esses tenham sido ocasionados por seus funcionáriosdurante o fornecimento e a prestação dos serviços;

Page 30: Instrução de Serviço DNIT

g) Arcar com despesas decorrentes de qualquer infração, seja qual for,desde que praticada por seus funcionários no recinto do DNIT;

h) Comunicar à COORDENAÇÃO-GERAL DE OPERAÇÕESRODOVIÁRIAS do DNIT qualquer anormalidade de caráter urgente e prestaros esclarecimentos julgados necessários; e

i) Manter em compatibilidade com as obrigações a serem assumidas todasas condições de habilitação e qualificação exigidas neste edital durante todaa execução do contrato.

2 DAS OBRIGAÇÕES SOCIAIS, COMERCIAIS E FISCAIS

2.1 À Contratada caberá, ainda:

a) Assumir a responsabilidade por todos os encargos previdenciários eobrigações sociais previstos na legislação social e trabalhista em vigor,obrigando-se a saldá-los na época própria, vez que os seus empregadosnão manterão nenhum vínculo empregatício com o DNIT;

b) Assumir também a responsabilidade por todas as providências eobrigações estabelecidas na legislação específica de acidentes do trabalho,quando, em ocorrência da espécie, forem vítimas os seus empregados nodecorrer do fornecimento e do desempenho dos serviços ou em conexãocom eles, ainda que acontecido em dependência do DNIT;

c) Assumir todos os encargos de possível demanda trabalhista, cível oupenal, relacionadas a esse processo licitatório e respectivo contrato,originariamente ou vinculados por prevenção, conexão ou contingência;

d) Assumir, ainda, a responsabilidade pelos encargos fiscais e comerciaisresultantes da adjudicação desta Concorrência.

e) A inadimplência da Contratada, com referência aos encargosestabelecidos na condição anterior, não transfere a responsabilidade por seupagamento à Administração do DNIT, nem poderá onerar o objeto destaLicitação, razão pela qual a Contratada renuncia expressamente a qualquervínculo de solidariedade, ativa ou passiva, com o DNIT.

3 DAS OBRIGAÇÕES GERAIS DA LICITANTE

3.1 Deverá a licitante vencedora observar, também, o seguinte:

a) É expressamente proibida a contratação de servidor pertencente aoquadro de pessoal do DNIT durante o fornecimento e a execução dosserviços objeto da licitação;

b) É expressamente proibida, também, a veiculação de publicidade acercadesta Licitação, salvo se houver prévia autorização da Administração doDNIT.

3.2 Do Sigilo das Informações

a) Para que seja possível a execução dos serviços inerentes ao objeto destalicitação, a Administração do DNIT terá de disponibilizar as informações e oacesso a sistemas do Órgão.

b) Será de total e completa responsabilidade da Contratada a divulgação ouo uso indevido de qualquer informação pertinente ao DNIT;

c) Caso se verifique a quebra de sigilo das informações disponibilizadas pelo

Page 31: Instrução de Serviço DNIT

DNIT, serão aplicadas à Contratada, as sanções previstas na Lei n°8.666/93, sem prejuízo das demais cominações legais.

3.3 Da Documentação dos Produtos Gerados

a) A documentação referente aos serviços prestados poderá ser entreguepara aceite em papel e em mídia eletrônica na COORDENAÇÃO-GERAL DEOPERAÇÕES RODOVIÁRIAS do DNIT.

b) A documentação e outras informações geradas pela Contratada são depropriedade do DNIT.

c) Todas as peças componentes do trabalho a ser executado, inclusiveoriginais, serão propriedade do DNIT, não podendo os dados delasresultantes serem reproduzidos sem sua prévia autorização por escrito.

d) A Contratada fica proibida de veicular e comercializar os produtosgerados, relativos à prestação dos serviços de que trata o objeto desteedital.

3.4 Das BenfeitoriasAs benfeitorias necessárias ou úteis, e até mesmo voluptuárias que aContratada vier a fazer nos postos de pesagem, integrarão ao patrimônio doimóvel, sem direito a quaisquer indenizações.

4 Da Rescisão

a) A inexecução total ou parcial do contrato enseja a sua rescisão, conformedisposto nos artigos 77 a 80 da Lei no 8.666/93.

b) Os casos de rescisão contratual serão formalmente motivados nos autosdo processo, assegurado o contraditório e a ampla defesa.

c) A rescisão do contrato poderá ser:

c.1) Determinada por ato unilateral e escrito da Administração do DNIT, noscasos enumerados nos incisos I a XII e XVII do art. 78 da Lei 8.666/93,notificando-se a licitante vencedora com a antecedência mínima de 30(trinta) dias corridos, período no qual deverá ocorrer a sucessão dos dadosobtidos na prestação dos serviços; ou

c.2) Amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo nesta Licitação,desde que haja conveniência para a Administração do DNIT; ou

c.3) Judicial, nos termos da legislação vigente sobre a matéria.

d) A rescisão administrativa ou amigável será precedida de autorizaçãoescrita e fundamentada da autoridade competente

Page 32: Instrução de Serviço DNIT

ANEXO II

PROJETO DE SINALIZAÇÃO

Page 33: Instrução de Serviço DNIT

PROJETO DE SINALIZAÇÃOPOSTO DE PESAGEM FIXO - LOTES 1 A 5

A

B

C

D

E

F

GI

H

K

J

N

E

O

K

K

M

O

L

E

P

P

E

Q

R

Page 34: Instrução de Serviço DNIT

PROJETO DE SINALIZAÇÃO1 - SINALIZAÇÃO VERTICAL

CAMINHÕES E ÔNIBUS

PESAGEM

OBRIGATÓRIA

1 km

3,50 x 2,00

DESCRIÇÃOTIPO OBS

PLACA

ADVERTÊNCIA

BANDEIRA SIMPLES

PESAGEM

OBRIGATÓRIA

500 m

2,00 x 1,00

PESAGEM

OBRIGATÓRIA

250 m

2,00 x 1,00

PLACA

ADVERTÊNCIA

PLACA

ADVERTÊNCIA

FISCALIZAÇÃO

ELETRÔNICA

DE FUGA

2,00 x 1,00PLACA

EDUCATIVA

FIXADA A 150 m DA

ENTRADA DO

POSTO

POSTO DE PESAGEM FIXO – LOTES 1 A 5

Page 35: Instrução de Serviço DNIT

DESCRIÇÃOTIPO OBS

PLACA

REGULAMENTAÇÃO

R.19

Ø 1,00

VELOCIDADE

MÁXIMA DE

PESAGEM

1,00 x 2,00

PLACA

COMPOSTA

FISCALIZAÇÃO

COM

CÂMERA

2,00 x 1,00

PLACA

EDUCATIVA

PROJETO DE SINALIZAÇÃO1 - SINALIZAÇÃO VERTICAL

VELOCIDADE

MÁXIMA DE

PESAGEM

1,00 x 2,00

PLACA

COMPOSTA

POSTO DE PESAGEM FIXO – LOTES 1 A 5

Page 36: Instrução de Serviço DNIT

DESCRIÇÃOTIPO OBS

PLACA

INDICATIVA

PLACA

REGULAMENTAÇÃO

R.1

PESAGEM

2,00 x 1,00

PARE

1,00 x 1,00

Ø 1,00

PLACA

REGULAMENTAÇÃO

R.19

ESTACIONAMENTO

PÁTIO E

REPESAGEM

2,00 x 1,00

PLACA

INDICATIVA

PROJETO DE SINALIZAÇÃO1 - SINALIZAÇÃO VERTICAL

SAÍDA

2,00 x 0,50

PESAGEM

2,00 x 0,50

PLACA

INDICATIVA

BANDEIRA DUPLA

POSTO DE PESAGEM FIXO – LOTES 1 A 5

Page 37: Instrução de Serviço DNIT

DESCRIÇÃOTIPO OBS

PLACA

REGULAMENTAÇÃO

R.2

1,00 x 1,00

PROJETO DE SINALIZAÇÃO1 - SINALIZAÇÃO VERTICAL

DARPREF

PLACA

REGULAMENTAÇÃO

R.7

Ø 1,00

2,50 x 2,00PLACA

EDUCATIVA

BANDEIRA SIMPLESFIXADA APÓS ENTRADA

DO POSTO

20 m

PLACA

REGULAMENTAÇÃO

FIXADA NA

ENTRADA DO

POSTO

SAÍDA

2,00 x 0,50

PÁTIO E REPESAGEM

2,00 x 0,50

PLACA

INDICATIVA

BANDEIRA DUPLA

POSTO DE PESAGEM FIXO – LOTES 1 A 5

2,00 x 3,00

PESAGEMOBRIGATÓRIA

CAMINHÕES EÔNIBUS

Page 38: Instrução de Serviço DNIT

PROJETO DE SINALIZAÇÃO2 - SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

2.1 PINTURA COM TINTA ACRÍLICA EMULSIONADA EM ÁGUA ( espessura = 0,5 mm )

- Bordos externos:Cor: BrancaLargura: 0,15 mComprimento previsto: 800 m (Posto) + 100 m (Faixa Segurança antes e depois)Área: 300 m2

- Eixo (faixa dupla):Cor: AmarelaLargura: 0,15 mComprimento previsto: 800 m (Posto) + 100 m (Faixa Segurança antes e depois)Área: 300 m2

- Posto (estacionamento):Cor: AmarelaLargura: 0,15 mComprimento previsto: 600 mÁrea: 90 m2

2.2 TACHÃO BIDIRECIONAL

- Eixo Pista:Cadência: a cada 8 mComprimento previsto: 1.100 mQuantidade prevista: 140 unidades

POSTO DE PESAGEM FIXO – LOTES 1 A 5

Page 39: Instrução de Serviço DNIT

PROJETO DE SINALIZAÇÃOPOSTO DE PESAGEM FIXO – LOTES 6 E 7

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

5

3

11

12

Page 40: Instrução de Serviço DNIT

DESCRIÇÃOTIPO OBS

PROJETO DE SINALIZAÇÃO1 - SINALIZAÇÃO VERTICAL

PLACA

ADVERTÊNCIA

PESAGEM

OBRIGATÓRIA

500 m

2,00 x 1,00

PLACA

ADVERTÊNCIAPESAGEM

OBRIGATÓRIA

250 m

PLACA

REGULAMENTAÇÃO

R.19POSICIONAR A 400 M DA

ENTRADA

Ø 0,75

PLACA

REGULAMENTAÇÃO

R.7

Ø 0,75

2,00 x 1,00

PLACA

ADVERTÊNCIA

POSTO DE PESAGEM FIXO – LOTES 6 E 7

CAMINHÕES E ÔNIBUS

PESAGEM

OBRIGATÓRIA

1 km

3,50 x 2,00

Page 41: Instrução de Serviço DNIT

DESCRIÇÃOTIPO OBS

PROJETO DE SINALIZAÇÃO1 - SINALIZAÇÃO VERTICAL

PLACA

REGULAMENTAÇÃO

R.19

Ø 0,75

BALANÇA

1,00 x 0,75

PLACA

INDICATIVA

PLACA

REGULAMENTAÇÃO

R.19POSICIONAR A 150 M DA

ENTRADA

Ø 0,75

PLACA

REGULAMENTAÇÃO

R.2

1,00 x 1,00

DARPREF

POSTO DE PESAGEM FIXO – LOTES 6 E 7

PLACA

REGULAMENTAÇÃO

FIXADA NA

ENTRADA DO

POSTO

2,00 x 3,00

PESAGEMOBRIGATÓRIA

CAMINHÕES EÔNIBUS

Page 42: Instrução de Serviço DNIT

DESCRIÇÃOTIPO OBS

PROJETO DE SINALIZAÇÃO1 - SINALIZAÇÃO VERTICAL

FISCALIZAÇÃO

ELETRÔNICA

COM CÂMERA

2,00 x 1,00

PLACA

EDUCATIVA

POSTO DE PESAGEM FIXO – LOTES 6 E 7

FISCALIZAÇÃO

ELETRÔNICA

DE FUGA

2,00 x 1,00 PLACA

EDUCATIVA

FIXADA A 150 m DA

ENTRADA DO

POSTO

Page 43: Instrução de Serviço DNIT

PROJETO DE SINALIZAÇÃO2 - SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

2.1 PINTURA COM TINTA ACRÍLICA EMULSIONADA EM ÁGUA ( espessura = 0,5 mm )

- Bordos externos:Cor: BrancaLargura: 0,15 mComprimento previsto: 300 m (Posto) + 100 m (Faixa Segurança antes e depois)Área: 150 m2

- Eixo (faixa dupla):Cor: AmarelaLargura: 0,15 mComprimento previsto: 300 m (Posto) + 100 m (Faixa Segurança antes e depois)Área: 150 m2

- Posto (estacionamento):Cor: AmarelaLargura: 0,15 mComprimento previsto: 200 mÁrea: 20 m2

2.2 TACHÃO BIDIRECIONAL

- Eixo Pista:Cadência: a cada 16 mComprimento previsto: 500 mQuantidade prevista: 30 unidades

POSTO DE PESAGEM FIXO – LOTES 6 E 7

Page 44: Instrução de Serviço DNIT

PROJETO TIPO DE SINALIZAÇÃOPOSTO DE PESAGEM MÓVEL – LOTES 8 A 16

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

5

3

Page 45: Instrução de Serviço DNIT

DESCRIÇÃOTIPO OBS

PROJETO DE SINALIZAÇÃO1 - SINALIZAÇÃO VERTICAL

PLACA

ADVERTÊNCIA

PESAGEM

OBRIGATÓRIA

500 m

2,00 x 1,00

PLACA

ADVERTÊNCIAPESAGEM

OBRIGATÓRIA

250 m

PLACA

REGULAMENTAÇÃO

R.19POSICIONAR A 400 M DA

ENTRADA

Ø 0,75

PLACA

REGULAMENTAÇÃO

R.7

Ø 0,75

2,00 x 1,00

PLACA

ADVERTÊNCIA

PESAGEM

OBRIGATÓRIA

1 Km

2,00 x 1,00

POSTO DE PESAGEM MÓVEL – LOTES 8 A 16

Page 46: Instrução de Serviço DNIT

DESCRIÇÃOTIPO OBS

PROJETO DE SINALIZAÇÃO1 - SINALIZAÇÃO VERTICAL

PLACA

REGULAMENTAÇÃO

R.19

Ø 0,75

BALANÇA

1,00 x 0,75

PLACA

INDICATIVA

PLACA

REGULAMENTAÇÃO

R.19POSICIONAR A 150 M DA

ENTRADA

Ø 0,75

PLACA

REGULAMENTAÇÃO

R.2

1,00 x 1,00

DARPREF

POSTO DE PESAGEM FIXO – LOTES 8 E 16

PLACA

REGULAMENTAÇÃO

FIXADA NA

ENTRADA DO

POSTO

2,00 x 3,00

PESAGEMOBRIGATÓRIA

CAMINHÕES EÔNIBUS

Page 47: Instrução de Serviço DNIT

PROJETO DE SINALIZAÇÃO2 - SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

POSTO DE PESAGEM MÓVEL – LOTES 8 A 16

2.1 PINTURA COM TINTA ACRÍLICA EMULSIONADA EM ÁGUA ( espessura = 0,5 mm )

- Bordos externos:Cor: BrancaLargura: 0,15 mComprimento previsto: 300 m (Posto) + 100 m (Faixa Segurança antes e depois)Área: 150 m2

- Eixo (faixa dupla):Cor: AmarelaLargura: 0,15 mComprimento previsto: 300 m (Posto) + 100 m (Faixa Segurança antes e depois)Área: 150 m2

- Posto (estacionamento):Cor: AmarelaLargura: 0,15 mComprimento previsto: 200 mÁrea: 20 m2

2.2 TACHÃO BIDIRECIONAL

- Eixo Pista:Cadência: a cada 16 mComprimento previsto: 500 mQuantidade prevista: 30 unidades

Page 48: Instrução de Serviço DNIT

ANEXO III

PROCEDIMENTO PARA

REALIZAÇÃO DAS MEDIÇÕES

Page 49: Instrução de Serviço DNIT

ANEXO III – PROCEDIMENTO PARA REALIZAÇÃO DAS MEDIÇÕES

LOTE 1 a 16

1. Mobilização e Desmobilização

Conforme estabelecido no cronograma físico-financeiro previsto no edital.

2. Coordenação

Conforme estabelecido no item 25.2 do edital, “Para fins de controle e

acompanhamento do Órgão, juntamente com a medição, deverá ser apresentado

Relatório Gerencial Mensal conforme disposto no Anexo I - Projeto Básico, letra A -

ELEMENTOS CONSTITUTIVOS, item 23”“.

Todas as tabelas que compõem este anexo deverão também fazer parte do

Relatório Gerencial Mensal.

3. Elaboração do "AS BUILT" - Lotes de 1 ao 5

Medição após entrega e aprovação do relatório pela Coordenação-Geral de

Operações Rodoviárias.

4. Operação dos Postos

Após entrega do relatório mensal, relativo às condições do Posto (estabelecidas no

item 2) e com a planilha para determinação do IPM – Índice de Paralisação Máxima,

conforme tabela 1 anexa, que deverá ser atestada pela Unidade Local e

Superintendente Regional.

Qualquer paralisação da operação do posto deve ser apontada no RDO - Registro

Diário de Ocorrências. Caso a paralisação for solicitada pelo DNIT, a mesma deverá

ser justificada e documentada.

O início da operação efetiva dos postos de pesagem ficará condicionado à

apresentação dos protocolos de aferição dos equipamentos, como também, o

disposto no item 8.4.1 do edital - Ordem de Serviço de Operação por PPV.

Os Consórcios deverão disponibilizar veículo tipo VAN, para operação dos lotes 8 a

16 (Postos que operam com equipamentos de pesagem portáteis).

Equipamentos/Sistemas e Serviços

Deverá ser entregue mensalmente planilha com as condições de operação dos

equipamentos e sistemas, que deverá ser atestada pela Unidade Local e

Superintendente Regional, conforme tabela anexa:

Lotes 1 ao 5 – tabela 2

Lotes 1 ao 5 – tabela 3

Lotes 8 ao 16 – tabela 4

Page 50: Instrução de Serviço DNIT

5. Manutenção de Equipamento/Sistema

Para a medição inicial deste item os consórcios deverão atender ao disposto no

item 9.18.4 do edital, “As empresas subcontratadas devem comprovar, perante à

Autarquia, que atendem às exigências dispostas nos itens 14.2 e 14.3

demonstrando sua regularidade jurídica, fiscal e previdenciária, bem como atentar

às restrições previstas no item 9.19”,

A inclusão deste item em medição fica vinculado à apresentação de toda

documentação que faz necessário para comprovação da empresa que realizará

manutenção dos equipamentos e sistemas previsto no Quadro 8.6, do Edital, junto a

Coordenação-Geral de Operações Rodoviárias.

Deverá ser apresentada também a certificação de aferição de todos os

equipamentos.

6. Infra-estrutura

7.1) Manutenção da Infra-estrutura (Predial, pista de acesso e pátio)

Para a medição deste item, será avaliada por esta Coordenação Geral de

Operações Rodoviárias toda documentação apresentada com as condições de

infra-estrutura; que deverá ser atestada pela Unidade Local e Superintendente

Regional, conforme disposto na tabela anexa:

Lotes 1 ao 5 – tabela 5

Lotes 6 e 7 – tabela 6

Lotes 8 e 16 – tabela 7

Será também exigida apresentação do relatório fotográfico.

7.2) Sinalização

Em razão dos diversos tipos de “layout” e particularidades que se encontram os

postos de pesagem existentes, as empresas contratadas entregarão para

aprovação da Coordenação-Geral de Operações Rodoviárias o projeto final de

sinalização vertical e horizontal. A sua elaboração deverá seguir os projetos

referencias de sinalização, apresentado no Anexo II, empregando-se normas e

especificações vigentes (PROSINAL).

Para a medição deste item, será necessária a implantação da nova sinalização

horizontal e vertical, que deverá ser atestada pela Unidade Local e

Superintendente Regional, conforme disposto na tabela anexa.

Lotes 1 ao 5 – tabela 8

Lotes 6 e 7 – tabela 9

Lotes 8 ao 16 – tabela 10

Será também exigida apresentação do relatório fotográfico.

Page 51: Instrução de Serviço DNIT

ÍND

ICE

DE

PA

RA

LIS

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A

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____

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Posto

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Ano:

___

___

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Mês:__

___

___

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124

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424

524

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824

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10

24

11

24

12

24

13

24

14

24

15

24

16

24

17

24

18

24

19

24

20

24

21

24

22

24

23

24

24

24

25

24

26

24

27

24

28

24

29

24

30

24

To

tal

720

Un

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OS

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OR

RID

OS

Page 52: Instrução de Serviço DNIT

Contrato: Lote:

Consórcio:

Posto:

Ano:

Mês:

ITEM UNID. QUANTCONDIÇÃO DE

OPERAÇÃOOBS

1 eq/mês 1

2 eq/mês 1

3 eq/mês 1

4 eq/mês 1

5 eq/mês 1

6 eq/mês 2

Condições:N - Não instaladoF - Funcionamento normal

P - Paralisado (informar o período)

Consórcio Unidade Local

Superintendente Regional

Equipamento e sistema de Circuito Fechado de Televisão -CFTV04 CÂMERAS INTERNAS E 02 CÂMERAS EXTERNAS

CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO - EQUIPAMENTOS E SISTEMAS

Sistema de Controle de Fluxo (Painel de Mensagem

Variável) - Pesagem Fixa01 PAINEL DE MENSAGEM

Estação de Trabalho (microcomputador/Aplicativos

e impressora)

Equipamento e sistema para contagemvolumétrica/classificatória de tráfego01 EQUIPAMENTO

Sistema com câmeras com Leitura Automática de Placas -

LAP para sistema de fuga04 CÂMERAS

Equipamento e sistema para controle de dimensões

(comprimento e altura)01 EQUIPAMENTO

DESCRIÇÃO

TABELA 2

Page 53: Instrução de Serviço DNIT

Contrato: Lote:

Consórcio:

Posto:

Ano:

Mês:

ITEM UNID. QUANTCONDIÇÃO DE

OPERAÇÃOOBS

1 eq/mês 1

2 eq/mês 1

3 eq/mês 1

4 eq/mês 1

5 eq/mês 1

6 eq/mês 2

Condições:N - Não instalado

F - Funcionamento normalP - Paralisado (informar o período)

Consórcio Unidade Local

Superintendente Regional

Equipamento e sistema de Circuito Fechado de Televisão -CFTV02 CÂMERAS INTERNAS E 01 CÂMERA EXTERNA

CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO - EQUIPAMENTOS E SISTEMAS

Sistema de Controle de Fluxo (Painel de MensagemVariável) - Pesagem Fixa01 PAINEL DE MENSAGEM

Estação de Trabalho (microcomputador/Aplicativose impressora)

Equipamento e sistema para contagemvolumétrica/classificatória de tráfego01 EQUIPAMENTO

Sistema com câmeras com Leitura Automática de Placas -LAP para sistema de fuga03 CÂMERAS

Equipamento e sistema para controle de dimensões(comprimento e altura)01 EQUIPAMENTO

DESCRIÇÃO

TABELA 3

Page 54: Instrução de Serviço DNIT

Contrato: Lote:

Consórcio:

Posto:

Ano:

Mês:

ITEM DESCRIÇÃO UNID. QUANTCONDIÇÃO DE

OPERAÇÃOOBS

1Equipamento e sistema de Controle de Fluxo porSemáforo Portátil - Pesagem Móvel

eq/mês 1

2Equipamento e sistema de Câmera de Registro deImagem - Pesagem Móvel01 CÂMERA

eq/mês 1

3 Grupo Gerador de 3,5 KVA eq/mês 1

4 Notebook/Aplicativos eq/mês 1

Condições:N - Não instaladoF - Funcionamento normalP - Paralisado (informar o período)

Consórcio Unidade Local

Superintendente Regional

CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO - EQUIPAMENTOS E SISTEMAS

TABELA 4

Page 55: Instrução de Serviço DNIT

Contrato: Lote:

Consórcio:

Posto:

Ano:

Mês:

ITEM

CONDIÇÃO DA

INFRA-

ESTRUTURA

OBS

1

2

3

4

5

6

7

Condições:A - AceitávelN - Não Aceitável - Justificar

Unidade Local

Superintendente Regional

ITEM DESCRIÇÃO

1 LIMPEZA DE PISTAS E PÁTIO

3 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA

Altura da vegetação inferior a 30 cm. Ausência de infiltrações, trincas, vidros quebrados; Pintura em bom estado.

Bueiros desassoreados; Dispositivos de drenagem superficial desassoreados e sem a

Caixas de passagem desassoreadas e limpas com tampas em bomestado de conservação.

Funcionamento de todas as lâmpadas externas e o sistema deposteamento em bom estado de conservação.

7 INSTALAÇÕES PREDIAIS E ENTORNOS

Pátios e pistas isentos de lixo, sobras de materiais, entulhos, etc.

Ausência de panelas (pavimentos em concreto, bloquetes e CBUQ) ejuntas em bom estado de conservação, para o caso de pavimentos emconcreto

Cercas em bom estado de conservação

Placas limpas; Existência de todas as placas previstas nas Instruções de Serviço;

5 SISTEMA DE DRENAGEM

6 ILUMINAÇÃO E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

4 SINALIZAÇÃO

Sinalização horizontal em bom estado de conservação.

2 PAVIMENTO

ACCEITÁVEL

LIMPEZA DE PISTAS E PÁTIO

PAVIMENTO

DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA

SINALIZAÇÃO

SISTEMA DE DRENAGEM

ILUMINAÇÃO E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

INSTALAÇÕES PREDIAIS E ENTORNOS

Consórcio

CONDIÇÕES DE INFRA-ESTRUTURA

TABELA 5

DESCRIÇÃO

Page 56: Instrução de Serviço DNIT

Contrato: Lote:

Consórcio:

Posto:

Ano:

Mês:

ITEM

CONDIÇÃO DA

INFRA-

ESTRUTURA

OBS

1

2

3

4

5

6

Condições:A - AceitávelN - Não Aceitável - Justificar

Unidade Local

Superintendente Regional

ITEM DESCRIÇÃO

INSTALAÇÕES PREDIAIS E ENTORNOS

6 INSTALAÇÕES PREDIAIS E ENTORNOS

Ausência de panelas (pavimentos em concreto, bloquetes e CBUQ) ejuntas em bom estado de conservação, para o caso de pavimentos emconcreto

Placas limpas;

Altura da vegetação inferior a 30 cm;

Ausência de infiltrações, trincas, vidros quebrados; Pintura em bom estado.

5 ILUMINAÇÃO E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Funcionamento de todas as lâmpadas externas e sistema deposteamento em bom estado de conservação.

1 PAVIMENTO

2 SINALIZAÇÃO

3 SISTEMA DE DRENAGEM Caixas de passagem desassoreadas e limpas com tampas em bomestado de conservação.

4 FAIXA DE DOMÍNIO (CAPINA E ROÇADA)

Existência de todas as placas previstas nas Instruções de Serviço; Sinalização horizontal em bom estado de conservação. Bueiros desassoreados; Dispositivos de drenagem superficial desassoreados e sem a

Consórcio

CONDIÇÕES DE INFRA-ESTRUTURA

TABELA 6

ACCEITÁVEL

DESCRIÇÃO

PAVIMENTO

SINALIZAÇÃO

SISTEMA DE DRENAGEM

FAIXA DE DOMÍNIO (CAPINA E ROÇADA)

ILUMINAÇÃO E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Page 57: Instrução de Serviço DNIT

Contrato: Lote:

Consórcio:

Posto:

Ano:

Mês:

ITEM

CONDIÇÃO DA

INFRA-

ESTRUTURA

OBS

1

2

3

4

Condições:

A - AceitávelN - Não Aceitável - Justificar

Unidade Local

Superintendente Regional

ITEM DESCRIÇÃO

4 FAIXA DE DOMÍNIO (CAPINA E ROÇADA) Altura da vegetação inferior a 30 cm;

3 SISTEMA DE DRENAGEM

Bueiros desassoreados; Dispositivos de drenagem superficial desassoreados e sem a

Caixas de passagem desassoreadas e limpas com tampas em

bom estado de conservação.

2 SINALIZAÇÃO Placas limpas;

Existência de todas as placas previstas nas Instruções de Sinalização horizontal em bom estado de conservação.

ACCEITÁVEL

1 PAVIMENTOAusência de panelas (pavimentos em concreto, bloquetes e CBUQ) ejuntas em bom estado de conservação, para o caso de pavimentos emconcreto

Consórcio

CONDIÇÕES DE INFRA-ESTRUTURA

TABELA 7

DESCRIÇÃO

PAVIMENTO

SINALIZAÇÃO

SISTEMA DE DRENAGEM

FAIXA DE DOMÍNIO (CAPINA E ROÇADA)

Page 58: Instrução de Serviço DNIT

Contrato: Lote:

Consórcio:

Posto:

Ano:

Mês:

ITEM DESCRIÇÃO UND QTDE SITUAÇÃO OBS

1 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

1.1PINTURA COM TINTA ACRÍLICA EMULSIONADA EM ÁGUA( 0,5 MM )

M2 750

1.2 TACHÃO BIDIRECIONAL UND 140

2 SINALIZAÇÃO VERTICAL

2.1 PLACA 3,50 x 2,00 m UND 1

2.2 PLACA 2,50 x 2,00 m UND 1

2.3 PLACA 2,00 x 3,00 m UND 1

2.4 PLACA 2,00 x 1,00 m UND 6

2.5 PLACA 1,00 x 2,00 m UND 2

2.6 PLACA 2,00 x 0,50 m UND 4

2.7 PLACA Ø 1,00 m UND 12

2.8 PLACA OCTOGONAL L 1,00 m UND 2

2.9 PLACA TRIANGULAR L 1,00 m UND 2

2.10 SEMI-PÓRTICO BS 8,60M UND 2

2.11 SEMI-PÓRTICO BD 8,60M UND 2

Situação:I - Implantada (informar se implantou parcial)N - Não Implantada

Unidade Local

Superintendente Regional

Consórcio

IMPLANTAÇÃO DA SINALIZAÇÃO

TABELA 8

Page 59: Instrução de Serviço DNIT

Contrato: Lote:

Consórcio:

Posto:

Ano:

Mês:

ITEM DESCRIÇÃO UND QTDE SITUAÇÃO OBS

1 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

1.1PINTURA COM TINTA ACRÍLICA EMULSIONADA EM ÁGUA( 0,5 MM )

M2 320

1.2 TACHÃO BIDIRECIONAL UND 30

2 SINALIZAÇÃO VERTICAL

2.1 PLACA 3,50 x 2,00 m UND 1

2.2 PLACA 2,00 x 1,00 m UND 5

2.3 PLACA 2,00 x 3,00 m UND 1

2.4 PLACA Ø 0,75 m UND 5

2.5 PLACA 1,50 x 0,75 m UND 1

2.6 PLACA TRIANGULAR L 1,00 m UND 1

Situação:I - Implantada (informar se implantou parcial)N - Não Implantada

Unidade Local

Superintendente Regional

Consórcio

IMPLANTAÇÃO DA SINALIZAÇÃO

TABELA 9

Page 60: Instrução de Serviço DNIT

Contrato: Lote:

Consórcio:

Posto:

Ano:

Mês:

ITEM DESCRIÇÃO UND QTDE SITUAÇÃO OBS

1 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

1.1PINTURA COM TINTA ACRÍLICA EMULSIONADA EM ÁGUA( 0,5 MM )

M2 320

1.2 TACHÃO BIDIRECIONAL UND 30

2 SINALIZAÇÃO VERTICAL

2.1 PLACA 2,00 x 1,00 m UND 3

2.2 PLACA 2,00 x 3,00 m UND 1

2.3 PLACA Ø 0,75 m UND 6

2.4 PLACA 1,50 x 0,75 m UND 1

2.4 PLACA TRIANGULAR L 1,00 m UND 1

Situação:I - Implantada (informar se implantou parcial)N - Não Implantada

Unidade Local

Superintendente Regional

Consórcio

IMPLANTAÇÃO DA SINALIZAÇÃO

TABELA 10

Page 61: Instrução de Serviço DNIT

ANEXO IV

GUIA PRÁTICO – INSTRUÇÕES

OPERACIONAIS

Page 62: Instrução de Serviço DNIT

D I R E T O R I A D E I N F R A - E S T R U T U R A R O D O V I Á R I A

COORDENAÇÃO GERAL DE OPERAÇÕES RODOVIÁRIAS

GGUUIIAA PPRRÁÁTTIICCOO

(( IINNSSTTRRUUÇÇÕÕEESS OOPPEERRAACCIIOONNAAIISS ))

DDEEZZ //22000088

Page 63: Instrução de Serviço DNIT

1

01. INTRODUÇÃO

Este Guia Prático tem como finalidade orientar e padronizar os procedimentos operacionais relativos às atividades de fiscalização do excesso de peso dos veículos de carga e passageiros em rodovias federais, conforme disciplina o Código de Trânsito Brasileiro e legislação complementar.

O entendimento das normas e procedimentos relacionados à operação de pesagem dos veículos de carga pelos encarregados direta ou indiretamente em excuta-la, é de fundamental importância para o sucesso dessa operação, sendo para tanto primordial o bom relacionamento entre a Empresa contratada para operação dos Postos de Pesagem e o DNIT.

02. OBJETIVOS

• Orientar a operação de pesagem de veículos, de modo a torná-la de conformidade com a legislação vigente;

• Estabelecer critérios e padronização de procedimentos para as atividades inerentes à pesagem de veículos.

03. FINALIDADE

Com o intuito de maximizar o desempenho da operação de pesagem de veículos de carga, a equipe de pesagem da Coordenação-Geral de Operações Rodoviárias vem trabalhando na elaboração de instruções e manuais, que padronize os procedimentos adotados em todos os postos de pesagem de veículos (PPV’s).

Conscientes do valor destas informações, mas, sabendo que é impossível sanar todas as dúvidas decorrentes da operação de pesagem, visto a dinâmica e a complexidade da mesma, o DNIT coloca-se sempre pronto a esclarecer quaisquer outras dúvidas que porventura surgirem. Os objetivos deste trabalho são:

Oferecer subsídios que permitam garantir que a operação de pesagem de veículos aconteça estritamente de acordo com a legislação vigente.

Estabelecer critérios que possibilitem padronizar procedimentos, tarefas e atividades presentes na operação de pesagem de veículos, de acordo com a nova legislação.

Oferecer técnicas que valorizem o trabalho, para que a operação de pesagem de veículos possa ser executada de forma correta, organizada e eficaz.

Resguardar os colaboradores que direta ou indiretamente estão ligados à operação de pesagem de veículos com informações que garantam a eficiente execução dos trabalhos.

Esclarecer as modificações promovidas na legislação que se refere à pesagem de veículos.

Demonstrar os critérios seguidos pelo Sistema de Gerenciamento de Pesagem de Veículos - SGPV visando uma operação racional e eficaz deste programa.

Buscar a harmonia entre o sistema computacional SGPV e os colaboradores responsáveis pela operação do mesmo, para que estes possam maximizar o desempenho da operação de pesagem de veículos.

Page 64: Instrução de Serviço DNIT

2

04. SUPORTE O DNIT se coloca a disposição para eventuais dúvidas, questionamentos, reclamações e sugestões nos seguintes canais:

Telefones: Suporte SGPV: 0xx61 3315-4484 (problemas com o Sistema SGPV) Suporte Gerenciamento: 0xx61 3315-4693 (dúvidas de procedimentos operacionais)

e-mails: [email protected]@dnit.gov.br

Para a operacionalização do Posto de pesagem é necessário:

1- A Balança esteja devidamente instalada e o equipamento aferido pelo INMETRO; 2- Que seja feita a instalação dos Sistemas RDO (Registro Diário de Ocorrências) e

SGPV (Sistema de Gerenciamento de Pesagem de Veículos), disponível para download no site do DNIT http://www.dnit.gov.br/menu/rodovias/pesagem_ opção SGPV. Após a instalação, o SGPV e o RDO solicitam uma senha de primeiro acesso. Para obter esta informação a equipe de operação do PPV deve entrar em contato com a equipe de pesagem da “Coordenação Geral de Operações Rodoviárias / DNIT Sede” através dos canais informados no item anterior.

3- Informações referentes à instalação e utilização dos sistemas SGPV e RDO estão

contidas nos Manuais de Instalação e Manuais de Utilização dos Programas também disponíveis para download no site do DNIT.

05. AFERIÇÃO Para o Posto de Pesagem iniciar operação em caráter definitivo é importante que o equipamento “Balança Lenta” esteja aferido pelo INMETRO e que a equipe de supervisão dos postos de pesagem do DNIT/CGPERT tenha recebido o laudo de aferição com as informações necessárias para atualização do Sistema de Processamento dos Avisos de Ocorrência de Excesso de Peso. 06. OPERAÇÃO EDUCATIVA Ocorrendo operação do Posto de Pesagem em caráter educativo, que não deverá exceder a 30 (trinta) dias, o Operador deve lançar as informações normalmente no SGPV para a emissão do Aviso de Ocorrência de Excesso de Peso, porém as duas vias emitidas deverão ser encaminhadas ao DNIT/CGPERT, e ao condutor do veículo apenas deverá ser comunicado os excessos transportados e instruções dos limites de PBT/PBTC (Peso Bruto Total / Peso Bruto Total Combinado), peso por eixo e CMT (Capacidade Máxima de Tração) para o seu veículo.

O Sistema RDO deve ser utilizado mesmo nos períodos de operação em caráter educativo

e de eventuais paralisações, onde serão relatados os motivos de tais operações e outras ocorrências que se fizerem necessário.

Page 65: Instrução de Serviço DNIT

3

07. ATUALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS

Esta versão do Guia Prático apresenta às alterações produzidas pela edição – pelo CONTRAN – da Resolução nº 258, de 30/11/2007, publicada no Diário Oficial da União em 06/12/2007, data a partir da qual passou a ter vigência.

Fundamentalmente, esta Resolução nº 258/07 veio revogar as Resoluções do CONTRAN

n os 102/99, 104/99 e 114/00, que tratavam sobre a tolerância máxima de peso bruto total e peso bruto por eixos em veículos.

Abaixo relacionamos as principais alterações impostas pela Resolução 258/2008:

• Multa por eixo que havia sido suspensa pela Resolução nº 104/99;

• Redução, a partir de 01 de janeiro de 2009, da tolerância por eixo de 7,5% (sete e meio por cento) para 5% (cinco por cento);

• Multa para veículos que trafegarem com carga acima da CMT – Capacidade Máxima de Tração estabelecida pelo fabricante;

• Extinção da tolerância de 5% (cinco por cento) na fiscalização através de Nota Fiscal, prevista anteriormente pela revogada Resolução nº 104/99, que só permitia a verificação por meio de Nota Fiscal nas rodovias onde não existissem balanças. Agora, na impossibilidade de se usar balanças, a aferição pode ser feita em qualquer tempo ou local por meio do peso declarado na Nota Fiscal, Conhecimento ou Manifesto, não sendo admitida qualquer tolerância sobre o peso declarado;

• Define o embarcador como o remetente ou expedidor da carga, mesmo se o frete for a pagar, caso a aferição de peso for por nota fiscal, conhecimento ou manifesto;

• Esclarece que a tolerância é do equipamento eletrônico (balança), não podendo ser

incorporada no peso da carga. Quem se utilizar da tolerância do peso na carga, estará de forma ilegal aumentando seus limites, reduzindo conseqüentemente a tolerância destinada aos erros do equipamento eletrônico (balança), e aumentando consideravelmente o risco de ser multado;

• Estabelece os critérios de medição de comprimento dos veículos, que deverá ser feito por equipamentos e instrumentos aprovados pelo INMETRO;

• Cabe à autoridade com circunscrição sobre a via disciplinar sobre a localização,

instalação e operação dos instrumentos e equipamentos de aferição de peso dos veículos, sendo assegurado o acesso à documentação comprobatória de atendimento à legislação metrológica;

• Torna obrigatória a presença da autoridade ou do agente da autoridade de trânsito no local da aferição do peso dos veículos;

Page 66: Instrução de Serviço DNIT

4

• Estabelece independentemente da natureza da carga, limites por eixo que possibilitam o prosseguimento da viagem do veículo, sem remanejamento ou transbordo, após a autuação por excesso de peso.

08. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

O regime de funcionamento das balanças fixas será de 24 (vinte e quatro) horas diárias, ininterruptamente, inclusive sábados, domingos e feriados.

O regime de funcionamento das balanças móveis será de 8 (oito) horas por dia – 40

(quarenta e quatro) horas semanais – inclusive quando do interesse do DNIT ser aos sábados, domingos e feriados, em locais previamente selecionados de acordo com programação estabelecida pela autarquia. Da jornada diária de 8 (oito) horas diárias, serão consideradas 5 (cinco) horas de operação efetiva e 3 (três) horas para deslocamentos, montagem e desmontagem do equipamento).

Todos os veículos deverão ser submetidos à pesagem inclusive aqueles que estiverem

vazios. Ficam liberados da pesagem os veículos que por sua composição (altura ou largura), coloquem em risco as instalações do Posto de Pesagem.

Os veículos liberados, conforme previstos no parágrafo anterior deverão ser identificados

para fins de registro, como “Liberação Excepcional”, no Livro de Ocorrências do Posto de Pesagem e no sistema RDO - Registro Diário de Ocorrências.

Para determinação do excesso de PBT/PBTC (Peso Bruto Total / Peso Bruto Total

Combinado), de eixos e de CMT (Capacidade Máxima de Tração) serão considerados os limites estabelecidos pelos fabricantes, conforme disposto no art. 100 do CTB - Código de Trânsito Brasileiro, e os limites legais das classificações (Resolução do CONTRAN nº 210/2007 e Portaria do DENATRAN nº 93/2008, de 01/10/2008, que homologou os veículos e combinações de veículos e passageiros, com seus respectivos limites de comprimento, peso bruto total – PBT e peso bruto total combinado – PBTC, revogando os anteriormente estabelecidos pelas Portarias do DENATRAN nº 60/2008 e 86/2007), sendo que, o limite considerado será o limite legal da classificação desde que não ultrapasse o limite estabelecido pelo fabricante. 09. ETAPAS DA PESAGEM

O processo de pesagem em um posto fixo será efetuado em duas etapas: 1ª Etapa - O veículo ou combinação de veículos será encaminhado à balança seletiva (se houver), através de sinalização adequada onde será selecionado automaticamente através de pesagem realizada a uma velocidade de até 60 km/h. Não sendo detectada a ocorrência de sobrecarga no peso bruto, nos eixos, ou na capacidade máxima de tração, e se não houve manipulação (variação ou excesso de velocidade durante a pesagem), o veículo poderá prosseguir viagem, sendo orientado, através dos dispositivos de sinalização, para a primeira saída do Posto de Pesagem. Em caso contrário, será dirigido para a segunda etapa de pesagem.

Page 67: Instrução de Serviço DNIT

5

2ª Etapa - O veículo ou combinação de veículos que tiver sido direcionado para a pesagem de precisão, terá seu peso aferido a uma velocidade de até 12 km/h. Não sendo verificada a ocorrência de sobrecarga no peso bruto, nos eixos, ou na capacidade máxima de tração, e se não houver manipulação (variação ou excesso de velocidade), o veículo poderá prosseguir viagem, sendo orientado, através dos dispositivos de sinalização, para a segunda saída do PPV. Nesta etapa, se o equipamento acusar excesso de peso ou manipulação, o veículo será encaminhado, através dos dispositivos de sinalização, para o estacionamento do Posto de Pesagem. Nos casos de manipulação, o Operador orientará o condutor do veículo para outra(s) pesagem(ns) de precisão. Constatado o excesso de peso, será lavrado o documento Aviso de Ocorrência de Excesso de Peso.

Para efeito da constatação do excesso nos eixos será concedida, até 31 de dezembro de 2008, uma tolerância de 7,5% (Resolução nº 258/2007). No peso bruto será admitida uma tolerância de 5% sobre os limites legais de peso, conforme previsto na Lei nº 7.408, de 25/11/85, ratificada pelo parágrafo único do art. 323 do CTB, admitida também quando da aferição do peso transportado por veículos portadores de AET - Autorização Especial de Trânsito.

Para excesso na Capacidade Máxima de Tração será concedida tolerância de 5% (cinco

por cento) quando aferido por balança. Não há concessão de tolerância para fiscalização de excesso de peso baseada em peso declarado na Nota Fiscal.

9.1 Excesso nos Eixos Quando o peso verificado for igual ou inferior ao PBT ou PBTC estabelecido para o

veículo, acrescido da tolerância de 5% (cinco por cento), mas ocorrer excesso de peso em algum dos eixos, ou conjunto de eixos, acrescido da tolerância de 7,5% (sete e meio por cento) – tolerância essa que será reduzida para 5% (cinco por cento) a partir de 01 de janeiro de 2009 (Resolução nº 258/2007) – aplicar-se-á a multa somente sobre a parcela que exceder essa tolerância. A carga deverá ser remanejada ou ser efetuado o transbordo, de modo que os excessos por eixo sejam eliminados. O veículo somente poderá prosseguir viagem depois de sanar a irregularidade, sem prejuízo da multa aplicada.

Observadas as condições de segurança, será dispensado o remanejamento ou transbordo,

e o veículo poderá prosseguir viagem, nos casos de: a) de produtos perigosos b) de produtos perecíveis c) cargas vivas d) passageiros e) independentemente da natureza da carga, desde que os pesos aferidos sejam

simultaneamente inferiores a 5% (cinco por cento) para cada tipo de eixo, ou seja: I – 300 kg no eixo direcional simples II – 500 kg no eixo isolado III – 850 kg por conjunto de eixos em tandem duplo IV – 1.275 kg no conjunto de eixos em tandem triplo.

Os exemplos abaixo foram desenvolvidos para proporcionar um perfeito entendimento da

norma para que esta possa ser aplicada de forma correta:

Page 68: Instrução de Serviço DNIT

6

Exemplo 1: Excesso no eixo direcional simples De acordo com a Resolução do CONTRAN nº 210/06, esse tipo de eixo tem limite de 6.000kg. A Resolução do CONTRAN nº 258/07 definiu que até 31/12/2008 a tolerância para excesso em eixos permanece em 7,5% (e será de 5% a partir de 01/01/2009); portanto, o limite máximo aferido na balança para este eixo estar dentro da legalidade é de até 6.450 kg (6.000 kg + 450 kg referente à tolerância de 7,5%).

Com a publicação desta Resolução, o procedimento de remanejamento e/ou transbordo, independentemente da natureza da carga, será dispensado se o excesso aferido for inferior a 5% do limite do eixo. Desse modo, como 5% de 6.000 kg (limite do eixo) é igual a 300 kg (como explícito na alínea I do art. 9º da Resolução do CONTRAN nº 258/07), portanto, caso este eixo apresente peso aferido de até 6.750 kg (6.450 + 300), o mesmo será dispensado de remanejamento e/ou transbordo. Exemplo 2: Excesso no conjunto de eixos em tandem triplo. (grupo de eixos possui limite legal de 25.500kg) Cada tipo de eixo/grupo de eixos segue a mesma lógica do exemplo anterior. Para adotarmos uma seqüência lógica de procedimentos que facilitem a identificação de obrigatoriedade ou não de remanejamento e transbordo façamos o seguinte procedimento passo a passo: 1º Identificar o limite legal do eixo/grupo de eixos:

25.500 kg 2º Estabelecer o limite + tolerância legal:

27.412,5 kg = (25.500 kg + 7,5%) 3º Calcular 5% sobre o limite legal do eixo/grupo de eixos:

1.275 kg = (25.500 + 5%) 4º Somar os valores obtidos para limite e tolerância

28.687,5 kg = (27.412,5 kg + 1.275 kg)

Portanto, para este grupo de eixos fica dispensado o remanejamento caso o peso aferido seja de até 28.687,5 kg. A partir deste, valor o remanejamento é obrigatório, devendo ser observado o item 9.1 deste Guia Prático.

9.2 Excesso no PBT/PBTC Quando o peso verificado estiver acima do PBT ou PBTC estabelecido para o veículo,

acrescido da tolerância de 5% (cinco por cento), aplicar-se-á a multa somente sobre a parcela que exceder essa tolerância. O veículo somente poderá prosseguir viagem depois de efetuado o transbordo e/ou remanejamento da carga excedente, devendo ser observado o item 9.1 deste Guia Prático.

Page 69: Instrução de Serviço DNIT

7

9.3 Procedimentos para Remanejamento e/ou Transbordo da Carga Excedente

Nos casos em que não for dispensado o remanejamento ou transbordo da carga, conforme disposto no item 9.1 deste Guia Prático, o veículo deverá ser recolhido ou retido, sendo liberado somente depois de sanada a irregularidade e pagas todas as despesas de remoção e estada, quando for o caso. Segue quadro resumo dos procedimentos para transbordo para tipos específicos de carga: CASOS PROCEDIMENTOS DE TRANSBORDO A) CARGA LÍQUIDA NÃO PERIGOSA E NÃO PERECÍVEL

1) Autuar (Resolução do CONTRAN nº 258/07 e/ou ATA nº 3.733 da 18ª reunião ordinária/96 – CONTRAN) - Observar o disposto no item 19 deste Guia Prático 2) Verificar se o excedente da carga está enquadrado nos limites descritos no item 9.1 deste Guia Prático; 3) O veículo será retido até o proprietário providenciar o remanejamento ou o transbordo; 4) Caso não haja condições de retenção do veículo, proceder conforme o §2º do art. 270 do CTB

B) CONTAINERS OU CARGAS DE GRANDE PORTE INDIVISÍVEIS*

1) Autuar (Resolução do CONTRAN nº 258/07); 2) Verificar se o excedente da carga está enquadrado nos limites descritos no item 9.1 deste Guia Prático; 3) O veículo será retido até o proprietário providenciar o remanejamento ou o transbordo; 4) O veículo será liberado quando o proprietário providenciar o remanejamento ou o transbordo da carga excedente (CTB art. 275, art. 269, inciso I e art. 270, §1º).

C) CARGAS DE NATUREZA DIVERSA DAS ANTERIORES

1) Autuar (Resolução do CONTRAN nº 258/07); 2) Verificar se o excedente da carga está enquadrado nos limites descritos no item 9.1 deste Guia Prático; 3) O veículo será retido até o proprietário providenciar o remanejamento ou o transbordo; 4 O veículo será liberado quando o proprietário providenciar o remanejamento ou o transbordo da carga excedente (CTB art. 275, art. 269, inciso I e Art. 270, §1º).

9.4 Excesso de CMT As infrações por excesso no CMT – Capacidade Máxima de Tração, tratada no inciso X

do art. 231 do CTB – Código de Trânsito Brasileiro, serão aplicadas a depender da relação entre o excesso de peso excedente apurado e a CMT, da seguinte forma:

a) até 600 kg:

infração: média = R$ 85,13 (oitenta e cinco reais e treze centavos)

b) entre 601 kg e 1.000 kg infração: grave = R$ 127,69 (cento e vinte e sete reais e sessenta e nove centavos) c) acima de 1.000 kg:

infração: gravíssima = R$ 191,54 (cento e noventa e um reais e cinqüenta centavos), aplicados a cada 500 kg ou fração de excesso de peso apurado.

Penalidade – Multa Medida Administrativa – Retenção do veículo para transbordo da carga excedente.

Page 70: Instrução de Serviço DNIT

8

Nos casos, em que as circunstâncias indicarem alguma anormalidade com o veículo, com a carga ou com o condutor, deverá ser acionada a autoridade policial que estiver atuando no trecho, devendo o fato ser registrado no Livro de Ocorrências do Posto e, posteriormente, transcrito para o Sistema RDO (Registro Diário de Ocorrências).

10. DEFINIÇÃO DO LIMITE DE PESO A SER CONSIDERADO – Resolução do CONTRAN nº 210/06 e Portaria do DENATRAN nº 93/2008

O CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito) publicou no D.O.U. de 22/11/2006 as

Resoluções nºs 210/06 e 211/06, que revogam as Resoluções nºs 12/98, 68/98, 75/98, 162/04, 163/04, 184/05 e 189/05 e consolidam as normas sobre pesos e dimensões de veículos comerciais.

Anteriormente, o limite de peso bruto total era de até 45 toneladas por unidade de

veículo, e de até 57 toneladas para CVC’s (combinações de veículos de carga) com duas ou mais unidades do tipo cavalo mais semi-reboque com comprimento mínimo de 17,50m.

Ficou estabelecido pela Resolução do CONTRAN nº 210/06 que todo veículo ou

combinação cuja configuração apresente Peso Bruto Total maior que 45 t passará a ter o limite legal de PBT/PBTC em função não só da soma dos eixos como também do seu comprimento total. Assim, o limite legal passará a ser a soma de seus limites por eixo ou grupos de eixo desde que esta composição tenha um comprimento mínimo de 16m para combinações do tipo Cavalo mecânico + semi-reboque e de 17,5m para combinações do tipo Caminhão + reboque, ou combinações de veículos de carga (CVC´s) com mais de duas unidades incluída a unidade tratora. Por outro lado, as composições que tenham comprimento total inferior aos mínimos acima indicados ficam limitadas ao máximo de 45t de PBT/PBTC (acrescido de tolerância legal de 5% de acordo com a Lei nº 7.408/85 de 25/11/1985), mesmo que sua classificação indique um limite legal superior pela soma dos limites por eixo.

A Resolução do CONTRAN nº 211/06 fixa os requisitos para o tráfego de CVC’s com

mais de duas unidades com peso bruto total acima de 57 toneladas e comprimento acima de 19,80 metros; e para aquelas que, mesmo com peso bruto de até 57 toneladas, tenham comprimento superior a 19,80 metros.

A principal mudança promovida pela Resolução nº 211 foi o estabelecimento das

composições homologadas para o transporte de carga, especificando seus limites de pesos e dimensões. A resolução previa que este anexo deveria ser estabelecido em 90 dias, por simples Portaria do DENATRAN.

Em 20 de Dezembro de 2006 o DENATRAN publicou a Portaria nº 86/06, cumprindo o

que fora determinado pela Resolução do CONTRAN nº 211/06. Através da Portaria do DENATRAN nº 86/06, revogada pela Portaria nº 60/2008, de

03/07/2008, também posteriormente revogada pela Portaria nº 93/2008 de 01/10/2008, considerando o disposto no §1º do art. 6º da Resolução do CONTRAN nº 211/2006, o DENATRAN homologou os veículos e as combinações de veículos de transporte de carga conforme anexo a esta Portaria, com seus respectivos limites de comprimento, peso bruto total – PBT e peso bruto total combinado – PBTC.

Page 71: Instrução de Serviço DNIT

9

O conhecimento dos limites legais estabelecidos pela Portaria do DENATRAN nº 93/2008 é de fundamental importância para o correto funcionamento do posto de pesagem. O limite legal de peso bruto total para cada classificação é obtido pela soma dos limites estabelecidos para cada grupo de eixos da composição.

10.1 Estabelecendo o limite de peso bruto total para cada veículo O Código de Trânsito Brasileiro prevê em seu art. 99, que: “Somente poderá transitar

pelas vias terrestres o veículo cujo peso e dimensões atenderem aos limites estabelecidos pelo CONTRAN”. Além disso, é destacado no art.100 do mesmo Código, que nenhum veículo pode transitar com peso bruto total ou peso bruto total combinado superior ao fixado pelo fabricante.

O limite citado pelo art. 99 do Código de Trânsito Brasileiro está indicado na Portaria

do DENATRAN nº 93/2008 que cumpre o disposto no §1º do art. 6º da Resolução do CONTRAN nº 211/2006.

Por sua vez, o limite citado pelo art.100 do Código de Trânsito Brasileiro, ou seja, a

capacidade técnica indicada pelos fabricantes para cada veículo está presente no QFV (Quadro de Fabricantes de Veículos), que foi formulado a partir de um banco de dados documentais, e está à disposição dos usuários do Sistema Federal de Viação no site do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes – DNIT.

Portanto, o limite de peso bruto total válido para efeito de pesagem é o MENOR VALOR

entre o limite legal da composição, indicado na Portaria do DENATRAN nº 93/2008, e o limite técnico estabelecido pelo fabricante para o modelo, constante no QFV. Ao valor obtido para limite deve ser acrescida a tolerância legal de 5%, de acordo com a Lei nº 7.408/85 de 25/11/1985.

Anteriormente, para um dado modelo de um determinado fabricante, por exemplo, uma

composição do tipo cavalo mecânico toco com 2 eixos + um semi-reboque com um eixo (2S1), que pela distribuição de eixos teria um limite legal de 26 t, e que tivesse CMT (Capacidade Máxima de Tração) indicada pelo fabricante de 45 t, adotar-se-ia o limite de PBT/PBTC para fins de cálculo do excesso de peso o valor de 45t (+ tolerância legal de 5% de acordo com a Lei nº 7.408/85 de 25/11/1985).

Com a Resolução nº 258/2007, para este mesmo veículo acima exemplificado, o limite a

ser considerado é o de 26 t (limite legal desta classificação, obtido pela soma dos valores por eixos ou grupos de eixos, (6t + 10t + 10t), acrescido de tolerância legal de mais 5% de acordo com a Lei nº 7.408/85 de 25/11/1985.

Outra mudança de grande impacto é a equiparação de limites (57t) estabelecida pela nova

legislação entre o bitrem de sete eixos e o caminhão + reboque (Romeu e Julieta) de sete eixos (desde que tenham comprimento total igual ou superior a 17,5m).

A interpretação da lei exposta neste trabalho foi encaminhada formalmente como

consulta ao DENATRAN, mediante ofício que citava exemplos práticos que pudessem esclarecer quaisquer dúvidas quanto ao perfeito cumprimento ao disposto na legislação. Foi feita também neste mesmo ofício questionamento quanto à inclusão de veículos de transporte de passageiros na Portaria nº 86/06 daquele Órgão (vigente à época).

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Em resposta à consulta efetivada, o Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN, respondeu através do Ofício nº 767/2007/GAB/DENATRAN, de 26 de abril de 2007, que a interpretação dada pelo DNIT estava correta.

Em anexo apresentamos cópia da consulta encaminhada ao DENATRAN.

11. DOCUMENTOS GERADOS

Aviso de Ocorrência de Excesso de Peso – é o documento emitido e entregue no Posto de Pesagem com o intuito de informar sobre a ocorrência de Excesso de Peso constatada.

Ao entregar o Aviso de Ocorrência de Excesso de Peso ao condutor do veículo o Operador deve esclarecer que para o caso do infrator desejar abrir processo contra a multa o mesmo deve aguardar o recebimento da “Notificação de Autuação” que será encaminhada pelo Correio através de “AR”.

Notificação de Autuação – é o documento encaminhado via AR, onde o infrator é informado da infração cometida e dado um prazo de até 30 (trinta) dias caso queira recorrer através da defesa prévia.

Notificação de Penalidade – é a multa propriamente dita, emitida no prazo mínimo de trinta dias após a Notificação de Autuação, desde que não haja apresentação de Defesa Prévia, onde é informado o valor da multa em forma de boleto bancário para que seja efetuado o pagamento devido ou apresentação de recurso. RDO – Registro Diário de Ocorrências – gerado na forma de um relatório diário através do Sistema RDO. 12. PROCEDIMENTOS PARA A AUTUAÇÃO DE VEÍCULOS PORTANDO AET

O transporte de cargas indivisíveis excedentes em peso e dimensões, a circulação de Combinações para Transporte de Veículos – CTV, construídas e destinadas exclusivamente ao transporte de outros veículos, cujas dimensões excedam aos limites previstos na Resolução do CONTRAN nº 210/06, bem como o trânsito de veículos especiais, só poderão ser realizados nas rodovias federais mediante porte de Autorização Especial de Trânsito – AET.

O transporte de CTV está regulamentado pela Resolução do CONTRAN nº 274/2008. Quando um veículo que possui a obrigatoriedade de portar este documento por estar

transitando com o peso acima do limite legal de 45t (quarenta e cinco toneladas) deve o mesmo ser encaminhado para o pátio. Exceção observa-se no caso de bitrem transportando rochas ornamentais, que possui um limite de 53t (cinqüenta e três toneladas), conforme Resolução do CONTRAN nº 264/2007.

Page 73: Instrução de Serviço DNIT

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O condutor, na sala de autuação, apresentará o documento AET respectivo ao operador, que deverá inserir no RDO as seguintes informações:

- número da AET; - Superintendência emissora; - número do processo; - nome do requerente; - placas dos veículos - trator(es), reboque(s) e/ou semi-reboque(s); - período de validade e - nome, e registro do responsável pela emissão da AET.

De posse da AET, o operador lançará no SGPV o limite permitido pelo documento onde

será refeito o cálculo do excesso. Caso o veículo esteja com excesso, o mesmo será autuado e deverá efetuar o transbordo da carga excedente.

Se a AET estiver vencida, ou o condutor não apresentar a mesma, o operador lançará o

limite legal de 45t (quarenta e cinco toneladas) para efeito de autuação, e o veículo será retido pelo Agente da Autoridade de Trânsito até que seja providenciado uma AET junto ao setor competente.

Dependendo da excepcionalidade da carga, deverá ser seguido um dos procedimentos

abaixo. Veículos e Cargas excedentes em Pesos e Dimensões: Nos casos de CVCs transportando cargas excedentes em pesos e dimensões impossíveis

de serem avaliados na balança devido suas características, o Agente da Autoridade de Trânsito deverá solicitar do condutor a Nota Fiscal da carga, a AET e a documentação do veículo.

De posse destes documentos, o Agente de Trânsito fará a análise da documentação. Caso

seja constatado irregularidades será lavrado o auto de infração por excesso de peso com base no valor declarado na Nota Fiscal e a capacidade de carga do veículo.

Ocorrendo divergências nas dimensões, que deverá ser comprovada por medição por

trena devidamente aferida, será lavrado um auto de infração circunstanciado. Se o condutor não apresentar AET e Nota Fiscal, deverá ser lavrado um auto de infração

circunstanciado, além de retenção do veículo e acionamento da Polícia Rodoviária Federal ou Entidades de fiscalização fazendária.

Veículos e Cargas Excepcionais em Peso e Dimensões: Veículos transportando cargas cujo PBT seja superior ao limite permitido, serão

submetidos à pesagem. Caso os valores registrados sejam superiores aos limites estabelecidos pelo CONTRAN (Resolução nº 210/06 ), mas estejam dentro dos limites permitidos pela AET (Autorização Especial de Trânsito), o veículo será liberado para seguir viagem e não será emitido o Aviso de Ocorrência de Excesso de Peso.

Page 74: Instrução de Serviço DNIT

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Se os valores registrados pela balança estiverem em desacordo com a AET, registrando valores maiores, o veículo deverá ser retido até a regularização da mesma na Superintendência Regional ou Unidade Local ou Administração Central do DNIT, sem prejuízo das demais penalidades a serem aplicadas.

Caso o veículo exceda os limites legais de dimensões (do conjunto veículo + carga),

comprovada por medição com equipamento eletrônico homologado pelo Inmetro ou por trena devidamente aferida, será lavrado um auto de infração circunstanciado, e sua liberação ficará condicionada ao preenchimento do RDO.

Transporte de Rochas Ornamentais ( Resolução nº 264/2007):

As CVC’s utilizados no transporte de rochas ornamentais devem atender os requisitos da

Resolução do CONTRAN nº 264, de 14 de dezembro de 2007: - As combinações de veículos com mais de 53 t de PBTC serão obrigatoriamente do tipo veículo trator 6x2 ou 6x4, utilizando um semi-reboque dianteiro para distribuição do peso (Dolly) e um semi-reboque traseiro destinado ao carregamento de cargas indivisíveis de até 6m. - As combinações de veículos de carga com mais de 53 t de PBTC utilizadas neste transporte deverão possuir obrigatoriamente os dispositivos de segurança ilustrados no anexo I da Resolução nº 264/2007, e portar uma AET (Autorização Especial de Trânsito); 13. PROCEDIMENTOS PARA AUTUAÇÃO DE VEÍCULOS QUE NÃO CONSTAM DO QUADRO DE FABRICANTES DE VEÍCULOS (QFV)

No caso do veículo infrator não constar do Quadro de Fabricantes de Veículos (QFV), o Administrador do Posto ou na sua ausência, o Chefe da Equipe deverá:

- Iniciar os procedimentos de autuação, baseando-se nos limites máximos para a classe do

veículo ou combinação de veículos e no limite do fabricante obtido pela plaqueta do veículo, prevalecendo o valor menor entre estes dois.

- Decalcar a plaqueta de identificação do fabricante e, juntamente com informações de Marca-Modelo, Tipo, e Ano de Fabricação constantes do CRLV, encaminhá-la à Coordenação-Geral de Operações Rodoviárias juntamente com o RDO, quando da remessa semanal de documentos, com o objetivo de confirmar a informação e, se for o caso, atualizar o Quadro de Fabricantes de Veículos. 14. PROCEDIMENTOS PARA AUTUAÇÃO DE VEÍCULOS COM LEASING

Para a autuação dos veículos com leasing (pertencentes a sociedades de arrendamento mercantil), deverão ser lançados nos campos relativos ao Proprietário – Nome, Endereço e CGC/CPF, os dados do Arrendatário e não os da empresa que arrendou o veículo, uma instituição financeira, geralmente um Banco, em função do estabelecido no art. 4º da Resolução do CONTRAN nº 149/03.

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15. PROCEDIMENTOS PARA AUTUAÇÃO DE VEÍCULOS TRANSPORTANDO PRODUTOS PERIGOSOS O veículo de transporte de produtos perigosos trafegando com excesso de peso deve ser autuado e liberado, conforme disposto no item 9.1 deste Guia Prático. Produto Perigoso é toda substância que, em virtude de suas características físico-químicas, oferece risco para a saúde de pessoas, para o patrimônio e para o meio ambiente.

Após a constatação do peso excedente, o veículo conseqüentemente será desviado para o estacionamento, onde o motorista do mesmo deverá ser orientado para que posicione seu veículo de forma que não venha a colocar em risco a integridade do posto e demais veículos porventura estacionados.

Todo veículo transportando produtos perigosos, traz fixado na frente, nas laterais e atrás, dois símbolos a saber: painel de segurança rótulo de risco principal

A existência de um segundo Rótulo de Risco no veículo, sem nenhuma inscrição em seu interior, indica o Risco Subsidiário, que é a conseqüência de um acidente envolvendo a mercadoria transportada.

13

16. CONDIÇÕES PARA LIBERAÇÃO DE VEÍCULOS COM EXCESSO DE PESO

A condução de veículo com excesso de peso é infração prevista no Código de Trânsito Brasileiro – CTB, instituído pela Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, sujeita à penalidade de multa e a retenção do veículo para regularização.

O transbordo da carga com excesso de peso é condição para que o veículo possa prosseguir viagem, conforme estabelece o art. 275 do referido Código de Trânsito Brasileiro.

Define a Resolução do CONTRAN nº 258/07 que mesmo quando o peso verificado for igual ou inferior ao PBT ou PBTC estabelecido para o veículo, acrescido da tolerância máxima de 5% (cinco por cento), mas ocorra excesso em algum dos eixos ou conjunto de eixos, será aplicada a multa correspondente, e a carga deverá ser remanejada ou ser efetuado o transbordo, de modo que os excessos por eixo sejam eliminados.

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Assim, após aplicação da penalidade aos veículos ou combinação de veículos com excesso de peso identificados nas balanças dos PPV’s, sua liberação só poderá ocorrer desde que atendidas as seguintes condições, simultaneamente:

1. O Peso Bruto Total – PBT (ou Peso Bruto Total Combinado – PBTC para Combinação de Veículos de Carga), ou ainda os pesos de qualquer um dos eixos ou conjunto deles, aferidos na balança de precisão dos PPV’s, deve ser IGUAL OU INFERIOR AO MENOR VALOR entre:

• o limite legal estabelecido pela Resolução do CONTRAN nº 210/06, combinada com a Portaria do DENATRAN nº 93/2008, e

• o limite estabelecido pelo fabricante do veículo,

Deverão ser respeitadas as tolerâncias estabelecidas na Resolução do CONTRAN nº 258/07, como sejam:

5% (cinco por cento) para PBT ou PBTC

7,5% (sete e meio por cento) para eixos isolados ou conjunto deles, até 31/12/2008, sendo que após esta data, a tolerância passará a ser de 5% (cinco por cento)

2. O Peso Bruto Total ou Peso Bruto Total Combinado aferido deve ser IGUAL OU INFERIOR à Capacidade Máxima de Tração – CMT estabelecida pelo fabricante do veículo trator.

3. Nos casos de veículos ou combinação de veículos identificados nas balanças dos PPV’s com excesso de peso, após serem autuados e cumpridas as medidas administrativas (remanejamento e/ou transbordo da carga excedente), a liberação do veículo estará condicionada ao seguinte:

Nos casos em que não for dispensado o remanejamento ou transbordo da carga excedente, e o veículo tenha sido recolhido a algum depósito, o veículo somente será liberado após a irregularidade ter sido sanada e pagas todas as despesas de remoção e estada por ventura existente.

4. Observadas as condições de segurança, será dispensado o remanejamento ou transbordo, e o veículo poderá prosseguir viagem, nos casos de: • de produtos perigosos • de produtos perecíveis • cargas vivas • passageiros • independentemente da natureza da carga, desde que os pesos aferidos sejam

simultaneamente inferiores a 5% (cinco por cento) para cada tipo de eixo, ou seja:

I – 300 kg no eixo direcional simples II – 500 kg no eixo isolado III – 850 kg por conjunto de eixos em tandem duplo IV – 1.275 kg no conjunto de eixos em tandem triplo.

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17. CONDIÇÕES PARA O FECHAMENTO DO POSTO DE PESAGEM;

• Quando ocorrer problemas somente na balança seletiva, mesmo que pare de funcionar, o PPV deverá operar normalmente com a balança de precisão. Neste caso, a operadora deverá adotar medidas necessárias para solução do problema, devendo comunicar ao DNIT e relatar o ocorrido no sistema RDO;

• Ocorrendo problema na balança de precisão que impossibilite a operação do PPV, a operadora deverá adotar as medidas necessárias para solução do problema, devendo comunicar ao DNIT e relatar o ocorrido no sistema RDO;

• Ocorrendo problema em equipamento (câmeras de CFTV e sistema de fuga e de dimensões) o PPV deverá operar normalmente, cabendo a operadora adotar as medidas necessárias para solução do problema, devendo comunicar ao DNIT e relatar o ocorrido no sistema RDO;

• O PPV poderá operar momentaneamente gerando somente dados estatísticos (MODO ESTATÍSTICO), quando ocorrer congestionamento de veículos ou estacionamento lotado. A operação normal deverá continuar imediatamente quando houver liberação parcial dos veículos, devendo relatar o ocorrido no sistema RDO;

• A operadora é responsável pela aferição da balança de precisão, cabendo a ela a manutenção dos laudos de aferição em dia, de forma a evitar a paralisação da operação do PPV;

Em caso do FECHAMENTO DO PPV, o fato deverá ser comunicado pelo Agente de Trânsito (e em sua ausência pela Operadora) à Coordenação-Geral de Operações Rodoviárias da Diretoria de Infra-Estrutura Rodoviária, DNIT em Brasília/DF, registrando no sistema REGISTRO DIÁRIO DE OCORRÊNCIAS – RDO o fato motivador do fechamento e a indicação do período de paralisação das atividades.

Em momento algum, o posto de pesagem poderá ser fechado por falta do agente de trânsito. Nesse caso, a operadora deverá relatar a situação no sistema RDO para que o DNIT tome as providências cabíveis, gerando os Avisos de Ocorrência de Excesso de Peso - A.O.E.P no SGPV; que devem ser encaminhados à Coordenação-Geral de Operações Rodoviárias.

Para tanto será necessário a criação da senha CGPERT/DNIT, que deverá ser utilizada para a emissão dos A.O.E.P, na ausência do Agente de Trânsito, evitando a paralisação das pesagens. Essa senha será criada pelo Administrador do Sistema SGPV em Usuários/Agente.

Os A.O.E.P emitidos sem a presença do Agente de Trânsito serão validados pela Autoridade de Trânsito – Coordenação-Geral de Operações Rodoviárias / DNIT.

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18. RESPONSABILIDADES DOS AGENTES DE TRÂNSITO E DA EQUIPE DE OPERAÇÃO DO PPV

18.1 Compete aos Agentes de Trânsito do DNIT

O acompanhamento das atividades de operação nos postos de pesagem.

As Medidas Administrativas indicadas no art. 269 do CTB, entre elas, a retenção de veículos para realização de remanejamento e/ou transbordo da carga excedente que deverá tomar todas as providências necessárias à sua execução.

Nos casos de fuga e evasão de veículos, nos postos de pesagem operados com equipamento portátil, o Agente de Trânsito do DNIT, havendo condições, deverá identificar a placa do veículo e outros dados necessários para elaboração de auto de infração manual no momento ou posteriormente. Se houver condições, comunicar ao Posto da Polícia Rodoviária Federal mais próximo, para que o referido veículo infrator seja interceptado e conduzido ao posto de pesagem, sem prejuízo da aplicação da correspondente multa.

18.2 Compete a Operadora do PPV

A operação do posto de pesagem.

Na ausência do Agente de Trânsito do DNIT, cabe a operadora: • Encaminhar a Coordenação-Geral de Operações Rodoviárias os A.O.E.P. gerados

pelo sistema SGPV e as imagens dos veículos; • Liberar o sistema quando o pátio estiver lotado;

19. FISCALIZAÇÃO DE VEÍCULO COM CARGA LÍQUIDA A GRANEL

Quando houver em laudo de aferição a observação “instrumento não apropriado para pesagem de carga líquida a granel”, não haverá autuação para esse tipo de veículo, conforme Ofício n.º 449/Dimel - INMETRO. Nesse caso se for constatado excesso em eixo ou PBT/PBTC, o mesmo deverá ser encaminhado ao pátio do posto de pesagem para identificação do veículo no sistema RDO devendo constar a sua placa, UF e tipo da carga transportada. Após esse registro o veículo deverá ser liberado. 20. INSTRUÇÕES PARA REMESSA DOS DOCUMENTOS E DADOS GERADOS PELOS POSTOS DE PESAGEM

É de suma importância o encaminhamento imediato das remessas de Avisos e imagens dos veículos geradas nos Postos de Pesagem, uma vez que o órgão possui um prazo de trinta dias para a emissão da Notificação de Autuação, pois faz-se necessário uma consulta aos DETRAN para obtenção de dados do infrator, quando for o caso.

Page 79: Instrução de Serviço DNIT

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Remessas diárias: Deve ser gerado o arquivo de dados e imagens do Sistema SGPV duas vezes ao dia

devido ao grande volume de registros coletados e enviado ao DNIT - Sede, através do contato informado no item “04 - Suporte” deste Guia Prático.

Remessas semanais: Deve se efetuado o backup do Sistema RDO semanalmente e enviado ao DNIT- Sede

através do contato do item “04 - Suporte” deste Guia Prático. O RDO é lançado diariamente sendo impresso em 04 (quatro) vias: 1ª via – DNIT que

deve ser assinado pelo responsável pela operação do Posto de Pesagem, 2ª via do Engenheiro Fiscal, 3ª via da Operadora e a 4ª via do Posto de Pesagem, porém o arquivo magnético a ser encaminhado ao DNIT- Sede poderá ser gerado semanalmente.

Deverá ser encaminhado ao DNIT – Sede por ofício, semanalmente, através do correio ou

malote, os seguintes documentos:

• O RDO físico com seu respectivo período; • Os AOEP válidos e cancelados, contendo as informações: total de AOEP válidos e

cancelados com seu respectivo período. Endereços de correspondência: 1ª via juntamente com os documentos: Coordenação Geral de Operações Rodoviárias / DNIT SAN - Quadra 3 - Lote A - Edifício Núcleo dos Transportes, 3º andar - sala 3270

Brasília - DF CEP : 70040 – 902

2ª via:

Unidade Local da Superintendência Regional / DNIT, ao qual o Posto de Pesagem esta subordinado.

Todos os documentos deverão ser encaminhados em uma única via.

Eventos ou situações que impossibilitem o cumprimento integral destas instruções deverão constar no “Registro Diário de Ocorrências - RDO.”

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ANEXO I

RESOLUÇÃO DO CONTRAN 210/2006 RESOLUÇÃO DO CONTRAN 258/2007 PORTARIA DO DENATRAN 93/2008 OFÍCIO N.º 449/DIMEL - INMETRO

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MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO

RESOLUÇÃO Nº 210 DE 13 DE NOVEMBRO DE 2006

Estabelece os limites de peso e dimensões para veículos que transitem por vias terrestres e dá outras providências.

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN, no uso da

competência que lhe confere o artigo 12, inciso I, da lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que

instituiu o Código de Trânsito Brasileiro e nos termos do disposto no Decreto nº 4.711, de 29 de

maio de 2003, que trata da Coordenação do Sistema Nacional de Trânsito.

Considerando o que consta do Processo nº 80001.003544/2006-56;

Considerando o disposto no art. 99, do Código de Trânsito Brasileiro, que dispõe

sobre peso e dimensões; e

Considerando a necessidade de estabelecer os limites de pesos e dimensões para a

circulação de veículos, resolve:

Art. 1º As dimensões autorizadas para veículos, com ou sem carga, são as

seguintes:

I – largura máxima: 2,60m;

II – altura máxima: 4,40m;

III – comprimento total:

a) veículos não-articulados: máximo de 14,00 metros;

b) veículos não-articulados de transporte coletivo urbano de passageiros que

possuam 3º eixo de apoio direcional: máximo de 15 metros;

c) veículos articulados de transporte coletivo de passageiros: máximo 18,60

metros;

d) veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-trator e semi-

reboque: máximo de 18,60 metros;

Page 82: Instrução de Serviço DNIT

e) veículos articulados com duas unidades do tipo caminhão ou ônibus e reboque:

máximo de 19,80;

f) veículos articulados com mais de duas unidades: máximo de 19,80 metros.

§ 1º Os limites para o comprimento do balanço traseiro de veículos de transporte

de passageiros e de cargas são os seguintes:

I – nos veículos não-articulados de transporte de carga, até 60 % (sessenta por

cento) da distância entre os dois eixos, não podendo exceder a 3,50m (três metros e cinqüenta

centímetros);

II – nos veículos não-articulados de transporte de passageiros:

a) com motor traseiro: até 62% (sessenta e dois por cento) da distância entre

eixos;

b) com motor central: até 66% (sessenta e seis por cento) da distância entre eixos;

c) com motor dianteiro: até 71% (setenta e um por cento) da distância entre eixos.

§ 2º À distância entre eixos, prevista no parágrafo anterior, será medida de centro

a centro das rodas dos eixos dos extremos do veículo.

§ 3° O balanço dianteiro dos semi-reboques deve obedecer a NBR NM ISO 1726.

§ 4° Não é permitido o registro e licenciamento de veículos, cujas dimensões

excedam às fixadas neste artigo, salvo nova configuração regulamentada pelo CONTRAN.

Art. 2º Os limites máximos de peso bruto total e peso bruto transmitido por eixo

de veículo, nas superfícies das vias públicas, são os seguintes:

§1º – peso bruto total ou peso bruto total combinado, respeitando os limites da

capacidade máxima de tração - CMT da unidade tratora determinada pelo fabricante:

a) peso bruto total para veículo não articulado: 29 t

b) veículos com reboque ou semi-reboque, exceto caminhões: 39,5 t;

c) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas

unidades, do tipo caminhão-trator e semi-reboque, e comprimento total inferior a 16 m: 45 t;

d) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas

unidades, do tipo caminhão-trator e semi-reboque com eixos em tandem triplo e comprimento

total superior a 16 m: 48,5 t;

Page 83: Instrução de Serviço DNIT

e) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas

unidades, do tipo caminhão-trator e semi-reboque com eixos distanciados, e comprimento total

igual ou superior a 16 m: 53 t;

f) peso bruto total combinado para combinações de veículos com duas unidades,

do tipo caminhão e reboque, e comprimento inferior a 17,50 m: 45 t;

g) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas

unidades, do tipo caminhão e reboque, e comprimento igual ou superior a 17,50 m: 57 t;

h) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com mais

de duas unidades e comprimento inferior a 17,50 m: 45 t;

i) para a combinação de veículos de carga – CVC, com mais de duas unidades,

incluída a unidade tratora, o peso bruto total poderá ser de até 57 toneladas, desde que cumpridos

os seguintes requisitos:

1 – máximo de 7 (sete) eixos;

2 – comprimento máximo de 19,80 metros e mínimo de 17,50 metros;

3 – unidade tratora do tipo caminhão trator;

4 – estar equipadas com sistema de freios conjugados entre si e com a unidade

tratora atendendo ao estabelecido pelo CONTRAN;

5 –o acoplamento dos veículos rebocados deverá ser do tipo automático conforme

NBR 11410/11411 e estarem reforçados com correntes ou cabos de aço de segurança;

6 – o acoplamento dos veículos articulados com pino-rei e quinta roda deverão

obedecer ao disposto na NBR NM ISO337.

§2º – peso bruto por eixo isolado de dois pneumáticos: 6 t;

§3º – peso bruto por eixo isolado de quatro pneumáticos: 10 t;

§4º – peso bruto por conjunto de dois eixos direcionais, com distância entre eixos

de no mínimo 1,20 metros, dotados de dois pneumáticos cada: 12 t;

§5º – peso bruto por conjunto de dois eixos em tandem, quando à distância entre

os dois planos verticais, que contenham os centros das rodas, for superior a 1,20m e inferior ou

igual a 2,40m: 17 t;

§6º – peso bruto por conjunto de dois eixos não em tandem, quando à distância

entre os dois planos verticais, que contenham os centros das rodas, for superior a 1,20m e

inferior ou igual a 2,40m: 15 t;

Page 84: Instrução de Serviço DNIT

§7º – peso bruto por conjunto de três eixos em tandem, aplicável somente a

semi-reboque, quando à distância entre os três planos verticais, que contenham os centros das

rodas, for superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 25,5t;

§8º – peso bruto por conjunto de dois eixos, sendo um dotado de quatro

pneumáticos e outro de dois pneumáticos interligados por suspensão especial, quando à distância

entre os dois planos verticais que contenham os centros das rodas for:

a) inferior ou igual a 1,20m; 9 t;

b) superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 13,5 t.

Art. 3º Os limites de peso bruto por eixo e por conjunto de eixos, estabelecidos no

artigo anterior, só prevalecem se todos os pneumáticos, de um mesmo conjunto de eixos, forem

da mesma rodagem e calçarem rodas no mesmo diâmetro.

Art. 4º Considerar-se-ão eixos em tandem dois ou mais eixos que constituam um

conjunto integral de suspensão, podendo qualquer deles ser ou não motriz.

§1º Quando, em um conjunto de dois ou mais eixos, a distância entre os dois

planos verticais paralelos, que contenham os centros das rodas for superior a 2,40m, cada eixo

será considerado como se fosse distanciado.

§2º Em qualquer par de eixos ou conjunto de três eixos em tandem, com quatro

pneumáticos em cada, com os respectivos limites legais de 17 t e 25,5t, a diferença de peso bruto

total entre os eixos mais próximos não deverá exceder a 1.700kg.

Art. 5º Não será permitido registro e o licenciamento de veículos com peso

excedente aos limites fixado nesta Resolução.

Art. 6º Os veículos de transporte coletivo com peso por eixo superior ao fixado

nesta Resolução e licenciados antes de 13 de novembro de 1996, poderão circular até o término

de sua vida útil, desde que respeitado o disposto no art. 100, do Código de Trânsito Brasileiro e

observadas as condições do pavimento e das obras de arte.

Page 85: Instrução de Serviço DNIT

Art. 7º Os veículos em circulação, com dimensões excedentes aos limites fixados

no art 1º, registrados e licenciados até 13 de novembro de 1996, poderão circular até seu

sucateamento, mediante Autorização Específica e segundo os critérios abaixo:

I – para veículos que tenham como dimensões máximas, até 20,00 metros de

comprimento; até 2,86 metros de largura, e até 4,40 metros de altura, será concedida Autorização

Específica Definitiva, fornecida pela autoridade com circunscrição sobre a via, devidamente

visada pelo proprietário do veículo ou seu representante credenciado, podendo circular durante

as vinte e quatro horas do dia, com validade até o seu sucateamento, e que conterá os seguintes

dados:

a) nome e endereço do proprietário do veículo;

b) cópia do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo – CRLV;

c) desenho do veículo, suas dimensões e excessos.

II – para os veículos cujas dimensões excedam os limites previstos no inciso I

poderá ser concedida Autorização Específica, fornecida pela autoridade com circunscrição sobre

a via e considerando os limites dessa via, com validade máxima de um ano e de acordo com o

licenciamento, renovada até o sucateamento do veículo e obedecendo aos seguintes parâmetros:

a) volume de tráfego;

b) traçado da via;

c) projeto do conjunto veicular, indicando dimensão de largura, comprimento e

altura, número de eixos, distância entre eles e pesos.

Art. 8º Para os veículos não-articulados registrados e licenciados até 13 de

novembro de 1996, com balanço traseiro superior a 3,50 metros e limitado a 4,20 metros,

respeitados os 60% da distância entre os eixos, será concedida Autorização Específica fornecida

pela autoridade com circunscrição sobre a via, com validade máxima de um ano e de acordo com

o licenciamento e renovada até o sucateamento do veículo.

Parágrafo único §1º A Autorização Específica de que trata este artigo, destinada

aos veículos combinados, poderá ser concedida mesmo quando o caminhão trator tiver sido

registrado e licenciado após 13 de novembro de 1996.

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Art. 9o A partir de 180 dias da data de publicação desta resolução, os semi-

reboques das combinações com um ou mais eixos distanciados contemplados na alínea “e” do

parágrafo 1º do Art. 2°, somente poderão ser homologados e/ ou registrados se equipados com

suspensão pneumática e eixo auto-direcional em pelo menos um dos eixos.

§ 1º - A existência da suspensão pneumática e do eixo auto-direcional deverá

constar no campo das observações do Certificado de Registro (CRV) e do Certificado de

Registro e Licenciamento (CRLV) do semi-reboque.

§ 2º Fica assegurado o direito de circulação até o sucateamento dos semi-

reboques, desde que homologados e/ ou registrados até 180 dias da data de publicação desta

Resolução, mesmo que não atendam as especificações do caput deste artigo.

Art.10 O disposto nesta Resolução não se aplica aos veículos especialmente

projetados para o transporte de carga indivisível, conforme disposto no Art. 101 do Código de

Trânsito Brasileiro – CTB.

Art.11 As Combinações de Veículos de Carga-CVC de 57 t serão dotadas

obrigatoriamente de tração dupla do tipo 6X4 (seis por quatro), a partir de 21 de outubro de

2010.

Parágrafo único: Fica assegurado o direito de circulação das Combinações de

Veículos de Carga – CVC com mais de duas unidades, sete eixos e Peso Bruto Total Combinado

– PBTC de no máximo 57 toneladas, equipadas com unidade tratora de tração simples, dotado de

3º eixo, desde que respeitados os limites regulamentares e registradas e licenciadas até 5 (cinco)

anos contados a partir de 21/10/2005.

Art.12 O não cumprimento do disposto nesta Resolução implicará nas sanções

previstas no art. 231 do Código de Trânsito Brasileiro, no que couber.

Art. 13 Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo

efeito a partir de 01/01/2007.

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Art. 14 Ficam revogadas, a partir de 01/01/2007, as Resoluções CONTRAN

12/98 e 163/04.

Alfredo Peres da Silva Presidente

Fernando Marques de Freitas Ministério da Defesa – Suplente

Rodrigo Lamego de Teixeira Soares Ministério da Educação – Titular

Carlos Alberto Ferreira dos Santos Ministério do Meio Ambiente – Suplente

Valter Chaves Costa Ministério da Saúde – Titular

Edson Dias Gonçalves Ministério dos Transportes – Titular

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RESOLUÇÃO Nº258. 30 DE NOVEMBRO DE 2007

Regulamenta os artigos 231, X e 323 do Código Trânsito Brasileiro, fixa metodologia de aferição de peso de veículos, estabelece percentuais de tolerância e dá outras providências.

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO-CONTRAN, no uso das atribuições que

lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei nº. 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, e conforme o Decreto nº. 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito;

Considerando a necessidade de regulamentar o inciso X do artigo 231 e o artigo 323 do Código de Trânsito Brasileiro;

Considerando o disposto nos artigos 99, 100 e o inciso V do artigo 231 do Código de

Trânsito Brasileiro; Considerando os limites de peso e dimensões para veículos estabelecidos pelo

CONTRAN, resolve: Art. 1o. Para efeito desta Resolução e classificação do veículo, o comprimento total é

aquele medido do ponto mais avançado da sua extremidade dianteira ao ponto mais avançado da sua extremidade traseira, inclusos todos os acessórios para os quais não esteja prevista uma exceção.

I - Na medição do comprimento dos veículos não serão tomados em consideração os

seguintes dispositivos: a) limpador de pára-brisas e dispositivos de lavagem do pára-brisas; b) placas dianteiras e traseiras; c) dispositivos e olhais de fixação e amarração da carga, lonas e encerados; d) luzes; e) espelhos retrovisores ou outros dispositivos similares; f) tubos de admissão de ar; g) batentes; h) degraus e estribos de acesso; i) borrachas; j) plataformas elevatórias, rampas de acesso, e outros equipamentos

semelhantes, em ordem de marcha, desde que não constituam saliência superior a 200 mm; k) dispositivos de engate do veículo a motor.

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Parágrafo Único - A medição do comprimento dos veículos do tipo guindaste deverá

tomar como base, a ponta da lança e o suporte dos contrapesos. Art. 2º. Os instrumentos ou equipamentos utilizados para a medição de comprimento de

veículos devem ter seu modelo aprovado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO, de acordo com a legislação metrológica em vigor.

Art.3o. Nenhum veículo ou combinação de veículos poderá transitar com peso bruto total

(PBT) ou com peso bruto total combinado (PBTC) com peso por eixo, superior ao fixado pelo fabricante, nem ultrapassar a capacidade máxima de tração (CMT) da unidade tratora.

Art. 4º. A fiscalização de peso dos veículos deve ser feita por equipamento de pesagem

(balança rodoviária) ou, na impossibilidade, pela verificação de documento fiscal. Art. 5o. Na fiscalização de peso dos veículos por balança rodoviária será admitida à

tolerância máxima de 5% (cinco por cento) sobre os limites de pesos regulamentares, para suprir a incerteza de medição do equipamento, conforme legislação metrológica.

Parágrafo único. No carregamento dos veículos, a tolerância máxima prevista neste artigo

não deve ser incorporada aos limites de peso previstos em regulamentação fixada pelo CONTRAN.

Art. 6º. Quando o peso verificado for igual ou inferior ao PBT ou PBTC estabelecido

para o veículo, acrescido da tolerância de 5% (cinco por cento), mas ocorrer excesso de peso em algum dos eixos ou conjunto de eixos aplicar-se-á multa somente sobre a parcela que exceder essa tolerância.

§ 1o. A carga deverá ser remanejada ou ser efetuado transbordo, de modo a que os

excessos por eixo sejam eliminados. § 2o. O veículo somente poderá prosseguir viagem depois de sanar a irregularidade,

respeitado o disposto no artigo 9º desta Resolução sem prejuízo da multa aplicada. Art. 7º. Quando o peso verificado estiver acima do PBT ou PBTC estabelecido para o

veículo, acrescido da tolerância de 5% (cinco por cento), aplicar-se-á a multa somente sobre a parcela que exceder essa tolerância.

Parágrafo único. O veículo somente poderá prosseguir viagem depois de efetuar o transbordo, respeitado o disposto no artigo 9º desta Resolução.

Art. 8º. O veículo só poderá prosseguir viagem após sanadas as irregularidades,

observadas as condições de segurança. § 1º Nos casos em que não for dispensado o remanejamento ou transbordo da carga o

veículo deverá ser recolhido ao depósito, sendo liberado somente após sanada a irregularidade e pagas todas as despesas de remoção e estada.

§ 2º A critério do agente, observadas as condições de segurança, poderá ser dispensado o remanejamento ou transbordo de produtos perigosos, produtos perecíveis, cargas vivas e passageiros.

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Art. 9º. Independentemente da natureza da sua carga, o veículo poderá prosseguir viagem sem remanejamento ou transbordo, desde que os excessos aferidos sejam simultaneamente inferiores a 5% (cinco por cento) do limite para cada tipo de eixo, ou seja:

I - 300 kg no eixo direcional; II - 500 kg no eixo isolado; III - 850 kg por conjuntos de eixos em tandem duplo, e; IV - 1275 kg no conjunto de eixos em tandem triplo.

Art. 10. Os equipamentos fixos ou portáteis utilizados na pesagem de veículos devem ter

seu modelo aprovado pelo INMETRO, de acordo com a legislação metrológica em vigor. Art. 11. A fiscalização dos limites de peso dos veículos, por meio do peso declarado na

Nota Fiscal, Conhecimento ou Manifesto de carga poderá ser feita em qualquer tempo ou local, não sendo admitido qualquer tolerância sobre o peso declarado.

Art. 12. Para fins dos parágrafos 4o e 6o do artigo 257 do CTB, considera-se embarcador

o remetente ou expedidor da carga, mesmo se o frete for a pagar. Art. 13. Para o calculo do valor da multa estabelecida no inciso V do art.231 do CTB

serão aplicados os valores em Reais, para cada duzentos quilogramas ou fração, conforme Resolução 136/02 do CONTRAN ou outra que vier substituí-la.

Infração - média = R$ 85,13 (oitenta e cinco reais e treze centavos); Penalidade - multa acrescida a cada duzentos quilogramas ou fração de excesso de peso

apurado, na seguinte forma: a) até seiscentos quilogramas = R$ 5,32 (cinco reais e trinta e dois centavos); b) de seiscentos e um a oitocentos quilogramas = R$ 10,64 (dez reais e sessenta e

quatro centavos); c) de oitocentos e um a um mil quilogramas = R$ 21,28 (vinte e um reais e vinte e oito

centavos); d) de um mil e um a três mil quilogramas = R$ 31,92 (trinta e um reais e noventa e

dois centavos); e) de três mil e um a cinco mil quilogramas = R$ 42,56 (quarenta e dois reais e

cinqüenta e seis centavos); f) acima de cinco mil e um quilogramas = R$ 53,20 (cinqüenta e três reais e vinte

centavos). Medida Administrativa – Retenção do Veículo e transbordo da carga excedente.

§ 1o. Mesmo que haja excessos simultâneos nos pesos por eixo ou conjunto de eixos e no PBT ou PBTC, a multa de R$ 85,13 (oitenta e cinco reais e treze centavos) prevista no inciso V do artigo 231 do CTB será aplicada uma única vez.

§ 2o Quando houver excessos tanto no peso por eixo quanto no PBT ou PBTC, os valores dos acréscimos à multa serão calculados isoladamente e somados entre si, sendo adicionado ao resultado o valor inicial de R$ 85,13 (oitenta e cinco reais e treze centavos).

§ 3o. O valor do acréscimo à multa será calculado da seguinte maneira:

a) enquadrar o excesso total na tabela progressiva prevista no caput deste artigo;

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b) dividir o excesso total por 200 kg, arredondando-se o valor para o inteiro superior, resultando na quantidade de frações, e;

c) multiplicar o resultado de frações pelo valor previsto para a faixa do excesso na tabela estabelecida no caput deste artigo.

Art. 14. As infrações por exceder a Capacidade Máxima de Tração de que trata o inciso X

do artigo 231 do CTB serão aplicadas a depender da relação entre o excesso de peso apurado e a CMT, da seguinte forma:

a) até 600kg infração : média = R$ 85,13 (oitenta e cinco reais e treze centavos);

b) entre 601 kg e 1.000kg infração : grave = R$ 127,69 (cento e vinte e sete reais e sessenta e nove centavos);

c) acima de 1.000kg infração : gravíssima = 191,54 (cento e noventa e um reais e cinqüenta e quatro

centavos), aplicados a cada 500kg ou fração de excesso de peso apurado. Penalidade – Multa Medida Administrativa – Retenção do Veículo para Transbordo da carga.

Art. 15. Cabe à autoridade com circunscrição sobre a via disciplinar sobre a localização, a instalação e a operação dos instrumentos ou equipamentos de aferição de peso de veículos assegurado o acesso à documentação comprobatória de atendimento a legislação metrológica.

Art. 16. É obrigatória à presença da autoridade ou do agente da autoridade no local da

aferição de peso dos veículos, na forma prevista do § 4° do artigo 280 do CTB. Art. 17. Fica permitida até 31 de dezembro de 2008 a tolerância máxima de 7,5% (sete e

meio por cento) sobre os limites de peso bruto transmitido por eixo de veículos a superfície das vias públicas.

Art. 18. Ficam revogadas as Resoluções do Contran nº 102, de 31 de agosto de 1999, nº

104, de 21 de dezembro de 1999, e nº 114, de 5 de maio de 2000.

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Art. 19. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Alfredo Peres da Silva

Presidente

Elcione Diniz Macedo Ministério das Cidades

Rodrigo Lamego de Teixeira Soares Ministério da Educação

Rui César da Silveira Barbosa Ministério da Defesa

Salomão Jose Santana Ministério da Defesa

Carlos Alberto Ferreira Dos Santos Ministério do Meio Ambiente

Valter Chaves Costa Ministério da Saúde

Edson Dias Gonçalves Ministério dos Transportes

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PORTARIA Nº 93, DE 1º DE OUTUBRO DE 2008

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRÂNSITO –DENATRAN, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelo art. 19, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro;

Considerando o disposto no § 1º do artigo 6º da Resolução nº 211/2006, do

CONTRAN; Considerando o que consta do Processo n.º 80001.021499/2008-83, resolve: Art. 1º Homologar os veículos e as combinações de veículos de transporte de carga

e de passageiros, constantes do Anexo desta Portaria, com seus respectivos limites de comprimento, peso bruto total – PBT e peso bruto total combinado – PBTC.

Parágrafo único. Os Anexos ilustrativos desta Portaria encontram-se no portal

eletrônico do DENATRAN (www.denatran.gov.br/portarias.htm).

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogada a Portaria nº 60, de 02 de julho de 2008, do DENATRAN.

ALFREDO PERES DA SILVA

Diretor

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