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INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 011/2010 – GEDSA Atualiza os procedimentos-padrão a serem adotados pelos profissionais atuantes em Defesa Sanitária Animal em Santa Catarina quando da suspeita de ocorrência de doença de notificação obrigatória em aves. - Considerando o estabelecido na Instrução Normativa Nº 32/2002, de 13 de maio de 2002, na Instrução Normativa Nº 17/2006, de 07 de abril de 2006, no Ofício Circular/DSA Nº 07/2007, de 24 de janeiro de 2007, no Ofício Circular/DSA Nº 91/2010, de 14 de junho de 2010 e na Lei Estadual Nº 10.366/97 e seus decretos regulamentares; - Considerando o Plano de Contingência para Influenza Aviária e Doença de Newcastle; e - Considerando a necessidade de padronizar os procedimentos adotados no atendimento às notificações de mortalidade de aves no Estado de Santa Catarina, a Gerência Estadual de Defesa Sanitária Animal resolve: Art. 1º - Atualizar os procedimentos-padrão a serem adotados pelos profissionais atuantes em Defesa Sanitária Animal em Santa Catarina quando da suspeita de ocorrência de doença de notificação obrigatória em aves, estabelecidos na Instrução de Serviço – GEDSA Nº 002/2010, de 16 de março de 2010. I – DA NOTIFICAÇÃO DA SUSPEITA Art. 2º - Ao recebimento da notificação de suspeita, a unidade veterinária local (UVL) procederá às investigações necessárias, descritas nesta Instrução de Serviço. I - Registrar no livro de ocorrências da DSA a notificação, contendo, no mínimo, as seguintes informações: data, hora, nome de quem recebeu a notificação, nome de quem notificou (voluntário), meio de comunicação utilizado para fazer a notificação, propriedade notificada (nome do produtor, nome da integradora, endereço), espécies que apresentaram mortalidade ou sinais clínicos e resumo da situação relatada. II - Considerar a possível fundamentação da ocorrência, dadas as informações iniciais e, se for o caso, notificar ao seu Coordenador imediato para que este se mantenha de prontidão. III - Levantar os dados cadastrais da propriedade notificada, buscando informações de relevância epidemiológica (características de produção, concentração de aves na região, presença de fatores de risco, ingressos e saídas de animais etc). Parágrafo único: Quando o notificante recusar-se a se identificar, deverá constar, obrigatoriamente, a seguinte observação no livro de ocorrências: “Notificação Anônima”.

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INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 011/2010 – GEDSA

Atualiza os procedimentos-padrão a serem adotados pelos profissionais atuantes em Defesa Sanitária Animal em Santa Catarina quando da suspeita de ocorrência de doença de notificação obrigatória em aves.

- Considerando o estabelecido na Instrução Normativa Nº 32/2002, de 13 de maio de 2002, na Instrução Normativa Nº 17/2006, de 07 de abril de 2006, no Ofício Circular/DSA Nº 07/2007, de 24 de janeiro de 2007, no Ofício Circular/DSA Nº 91/2010, de 14 de junho de 2010 e na Lei Estadual Nº 10.366/97 e seus decretos regulamentares; - Considerando o Plano de Contingência para Influenza Aviária e Doença de Newcastle; e - Considerando a necessidade de padronizar os procedimentos adotados no atendimento às notificações de mortalidade de aves no Estado de Santa Catarina, a Gerência Estadual de Defesa Sanitária Animal resolve: Art. 1º - Atualizar os procedimentos-padrão a serem adotados pelos profissionais atuantes em Defesa Sanitária Animal em Santa Catarina quando da suspeita de ocorrência de doença de notificação obrigatória em aves, estabelecidos na Instrução de Serviço – GEDSA Nº 002/2010, de 16 de março de 2010.

I – DA NOTIFICAÇÃO DA SUSPEITA Art. 2º - Ao recebimento da notificação de suspeita, a unidade veterinária local (UVL) procederá às investigações necessárias, descritas nesta Instrução de Serviço.

I - Registrar no livro de ocorrências da DSA a notificação, contendo, no mínimo, as seguintes informações: data, hora, nome de quem recebeu a notificação, nome de quem notificou (voluntário), meio de comunicação utilizado para fazer a notificação, propriedade notificada (nome do produtor, nome da integradora, endereço), espécies que apresentaram mortalidade ou sinais clínicos e resumo da situação relatada.

II - Considerar a possível fundamentação da ocorrência, dadas as informações iniciais e, se for o caso, notificar ao seu Coordenador imediato para que este se mantenha de prontidão.

III - Levantar os dados cadastrais da propriedade notificada, buscando informações de relevância epidemiológica (características de produção, concentração de aves na região, presença de fatores de risco, ingressos e saídas de animais etc).

Parágrafo único: Quando o notificante recusar-se a se identificar, deverá constar, obrigatoriamente, a seguinte observação no livro de ocorrências: “Notificação Anônima”.

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II – DA NOTIFICAÇÃO REALIZADA PELO SERVIÇO DE INSPE ÇÃO – VIGILÂNCIA ATIVA

Art. 3º - Quando ocorrerem os procedimentos de vigilância ativa estabelecidos no artigo 16 da Instrução Normativa 17, de 07 de abril de 2006 e realizados pelo Serviço de Inspeção do abatedouro, o Médico Veterinário da CIDASC, após receber a notificação de mortalidade, realizará os seguintes procedimentos: I - Registro da notificação no livro de ocorrências da DSA; II - Aguardar a liberação dos resultados finais dos testes realizados pelo LANAGRO. Repassar cópia dos resultados para o responsável pela granja para que sejam anexados ao boletim sanitário do próximo lote alojado; III - Caso os resultados laboratoriais não sejam recebidos pela UVL antes da data prevista para abate do lote, o Médico Veterinário da CIDASC realizará visita a propriedade notificada para verificação se as aves alojadas apresentam sinais clínicos de doenças de controle oficial. Nesta visita serão preenchidos o FORM-IN, o Formulário de Investigação Epidemiológica de Doenças das Aves (anexo III) e o Termo de Vistoria em propriedade (Anexo I da Instrução de Serviço Nº 010/2010/GEDSA, de 01 de julho de 2010), não havendo ocorrência ou suspeita de ocorrência de enfermidade, o lote estará apto para trânsito;

IV - Disponibilizar cópia da documentação gerada para o Médico Veterinário Habilitado que emitirá a GTA para abate das aves alojadas. O Formulário de Investigação Epidemiológica de Doenças das Aves (anexo III) deverá ser anexado ao Boletim Sanitário a fim de cientificar o Serviço de Inspeção da ocorrência da visita da CIDASC; V - A UVL, assim que receber os resultados laboratoriais citados no item II deste artigo, deverá disponibilizar uma cópia para o responsável pela granja. Art. 4º - No caso de recebimento de resultado PCR positivo ou suspeito o Médico Veterinário da CIDASC deverá realizar investigação epidemiológica nas propriedades (comerciais e subsistências) no raio de 3Km e na propriedade de origem do lote com mortalidade, a fim de descartar a possibilidade de ocorrência de Doença de Newcastle e/ou Influenza Aviária.

III – DO ATENDIMENTO À NOTIFICAÇÃO NA PROPRIEDADE Art. 5º - Após o registro da notificação, o médico veterinário deverá:

I - Preparar o material de atendimento a notificações de suspeita de ocorrência de

doenças de notificação obrigatória, bem como os meios de cultura e de conservação, caso haja necessidade de colheita de amostras, bem como Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e desinfetantes de acordo com o constante no Anexo I, verificando suas respectivas datas de validade e estado geral, e carregá-los no veículo;

II - deslocar-se diretamente até a propriedade notificada no menor lapso de tempo, nunca superando o prazo de 12 horas contadas a partir da notificação.

III - esclarecer ao proprietário e/ou responsável pelas aves sobre as ações que serão realizadas e a importância da cooperação.

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IV - verificar a ficha do lote, no caso de avicultura comercial, observando a curva de mortalidade, de consumo de água e ração, de ganho de peso, de postura, as causas ou sintomas relatados e medicamentos e vacinas utilizadas.

Art. 6º - O preenchimento da documentação pertinente deverá ser feita de maneira criteriosa, considerando-se os seguintes aspectos:

I - Antes de colocar os EPI’s apropriados e da realização do exame clínico das aves, o médico veterinário deverá iniciar a investigação da ocorrência atendo-se às informações solicitadas no FORM-IN (anexo II) e no I - Lavrar o Auto de Interdição (modelo CIDASC) da propriedade;, bem como outras informações que julgar necessárias para o embasamento de seu diagnóstico.

II - Afim de não perder nenhuma informação importante, este momento em que as primeiras informações estão sendo levantadas deve ser aproveitado para iniciar o preenchimento dos documentos acima citados, bem como do Termo de Vistoria em propriedade.

III - Quando o Médico Veterinário optar por realizar necropsia deverá registrar as informações referentes aos achados no Protocolo de Necropsias (anexo IV). IV - Após a investigação inicial, o médico veterinário deverá colocar os EPI’s, preparar o material para coleta e então, realizar o exame clínico dos animais, observando a existência ou não dos sinais clínicos constantes no Anexo V. OBS: Para diminuir o risco de contaminação o material para coleta sempre deve ser preparado antes do exame clínico das aves.

IV – DA SUSPEITA FUNDAMENTADA Art. 7º - Quando o médico veterinário, através da investigação epidemiológica e do exame clínico, encontrar evidências da possível ocorrência de doença de notificação obrigatória deverá obrigatoriamente: I - Realizar colheita de material, preferencialmente de aves que apresentem sintomatologia, colhendo as seguintes amostras:

- 30 suabes de traquéia (1 suabe/ave/eppendorf com meio MEM); - 30 suabes de cloaca (1 suabe/ave/eppendorf com meio MEM); - 30 amostras de soro*; - Fragmentos de órgãos (3 a 5 aves – 1 sistema/ave/tubo com meio MEM):

o Sist. Nervoso: 1 cm³ de cérebro; o Sist. Respiratório: 1 cm³ de pulmão e 1 pedaço da traquéia o Sist. digesitivo: 1 pedaço do intestino delgado com pâncreas

1 pedaço do ceco com tonsilas cecais *O dessoramento deve ser realizado na propriedade. O coágulo deve ser descartado e incinerado junto com os EPI’s utilizados. II - Registrar as informações referentes aos achados de necropsia no Protocolo de Necropsias (Anexo IV).

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III - Lavrar o Auto de Interdição (modelo CIDASC) da propriedade; IV - Acondicionar o material coletado para envio ao LANAGRO/SP em embalagem

primária (tubo/eppendorf), secundária (frasco feito com cano de PVC mais material absorvente – a embalagem secundária deverá ser envolvida em saco plástico sendo este posteriormente lacrado) e terciária (caixa de isopor) com gelo suficiente para o tempo de deslocamento necessário até o laboratório.

V - Realizar a pulverização da caixa com solução desinfetante (Virkon). VI - Retirar os EPI’s. VII - Desinfetar os EPI’s não descartáveis e incinerar os descartáveis na propriedade,

a fim de evitar possível disseminação do agente. VIII - Retornar ao escritório.

IX - Comunicar imediatamente o seu Coordenador imediato para que seja acionado o estado de alerta sanitário.

X - Terminar o preenchimento do FORM-IN fazendo constar as informações referentes à cronologia do foco (hora e data), aos sintomas clínicos e achados de necropsia e materiais coletados.

XI - Contatar, imediatamente, o LANAGRO/SP sobre o tipo de amostra que está sendo encaminhada, os meios conservantes e sobre a fundamentação da suspeita, para que sejam processadas prioritariamente, por meio do número: (19) 3252-0155 e correio eletrônico: [email protected].

XII - Comunicar, por telefone, caso haja necessidade de coleta de amostras no aeroporto de Viracopos ou durante envio de amostras nos fins de semana.

XIII - Providenciar o envio do material para o LANAGRO/SP acompanhado do FORM-IN, do Formulário de Investigação Epidemiológica de Doenças das Aves e do Protocolo de Necropsias (O Plano de Contingência para Influenza Aviária e Doença de Newcastle – Versão 1.3 excluiu a necessidade de preenchimento e envio do TC para o LANAGRO nos casos de vigilância passiva) para o seguinte endereço:

LANAGRO/SP – Laboratório Nacional Agropecuário/SP Rua Raul Ferrari s/nº Bairro: Jardim Santa Marcelina Campinas-SP CEP 13100-105 Telefone: +55 (19) 3252-0155 Fax: +55 (19) 3252-4835

XIV - Encaminhar imediatamente, via fax ou correio eletrônico, cópia do FORM-IN, do Formulário de Investigação Epidemiológica de Doenças das Aves (anexo III), do Protocolo de Necropsias e do Auto de Interdição para o escritório regional de sua jurisdição e para o escritório central. XV - Proceder à interdição da propriedade no SIGEN. Art. 8º - O médico veterinário que realizar atendimento em propriedade com suspeita fundamentada deverá permanecer 72 horas em vazio sanitário, não entrando em contato com outro estabelecimento de criação durante esse período.

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V – DA INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA Art. 9º - O médico veterinário responsável regional pela Defesa Sanitária Animal designará outros médicos veterinários para a investigação epidemiológica nas propriedades vizinhas em todas as propriedades dentro de um raio de 03 km a partir da propriedade suspeita, bem como nas propriedades que receberam aves da propriedade suspeita nos 14 dias anteriores a data do aparecimento dos primeiros sinais clínicos. § 1º - Serão preenchidos o FORM-IN, o Formulário de Investigação Epidemiológica de Doenças das Aves e o Termo de Vistoria em propriedade para cada propriedade atendida. I - O campo “Nº do FORM-IN de origem” será preenchido com número do FORM-IN preenchido na propriedade que originou o processo de investigação epidemiológica;

II - Os FORM-IN’s preenchidos deverão ser encaminhados à GEDSA. § 2º - Quando as propriedades que receberam aves da propriedade suspeita, no período retrocitado, situarem-se em outras Unidades da Federação, será feita uma comunicação à GEDSA para que esta possa comunicar à Superintendência Federal de Agricultura do Ministério da Agricultura em Santa Catarina e à Superintendência Federal de Agricultura do Ministério da Agricultura do Estado de destino, para que desencadeiem os procedimentos de investigação epidemiológica e a adoção das medidas sanitárias.

VI – DO SACRIFÍCIO PREVENTIVO DAS AVES Art. 10º - Como medida de segurança para evitar a possível disseminação do agente etiológico envolvido no episódio as aves e suínos existentes na propriedade serão imediatamente sacrificados após colheita de material para diagnóstico, conforme determina a Lei Estadual nº 10.366/97 e seus decretos regulamentares. Parágrafo único: Neste caso amostras serão colhidas e armazenadas na CIDASC, sendo utilizados os formulários de Notificação e Autorização de Sacrifício de Aves (Anexo VI) e Termo de Sacrifício (Anexo VII).

VII – DA NÃO CONFIRMAÇÃO DA SUSPEITA Art. 11º - Quando o resultado final for negativo para Influenza Aviária ou Doença de Newcastle, será lavrado o Auto Complementar de Infração para Desinterdição, conforme o modelo estabelecido pela CIDASC e preenchido o FORM-COM (anexo VIII) de encerramento do foco. Todos estes documentos serão encaminhados para o escritório regional de sua jurisdição e para o escritório central para posterior envio à Superintendência Federal de Agricultura do Ministério da Agricultura em Santa Catarina e à Coordenação de Sanidade Avícola /DSA do Ministério da Agricultura em Brasília-DF.

I – Proceder a desinterdição da propriedade no SIGEN.

VIII – DA CONFIRMAÇÃO DA SUSPEITA

Art. 12º - A partir da confirmação do diagnóstico pelo LANAGRO/SP, a propriedade suspeita será declarada foco de doença de notificação obrigatória e assumirá a coordenação da

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situação de emergência o Grupo Especial de Atendimento à Suspeita de Enfermidades – GEASE, que implementará as ações de emergência sanitária, nas zonas de proteção e de vigilância, ao redor da propriedade de ocorrência do foco.

IX – DA SUSPEITA NÃO-FUNDAMENTADA Art. 13º - Após os procedimentos de investigação, baseado nas informações do FORM-IN e, de maneira complementar, no Formulário de Investigação Epidemiológica de Doenças das Aves e no exame clínico dos animais, constatar-se que a mortalidade não pode ser atribuída a ocorrência de doença de notificação obrigatória, o médico veterinário deverá terminar o preenchimento do FORM-IN com as informações dos achados de necropsia e sinais clínicos fazendo constar no campo observações a seguinte expressão: “Suspeita não fundamentada para Doença de Notificação Obrigatória”.

I - Os FORM-IN’s preenchidos deverão ser encaminhados à GEDSA. Art. 14º - Fornecer cópia dos documentos que comprovem o atendimento e a não fundamentação da suspeita de ocorrência de doença de notificação obrigatória ao responsável técnico pelo estabelecimento, quando se tratar de avicultura comercial. Art. 15º - A colheita de material para diagnóstico de alguma doença de notificação obrigatória ou diferencial implica automaticamente em suspeita fundamentada. Por este motivo, o médico veterinário que fizer o atendimento à notificação deve manter absoluta segurança ao descartar uma suspeita de doença de notificação obrigatória, o que, neste caso, não poderá gerar a demanda de colheita de amostras.

X – CONSIDERAÇÕES SOBRE FORM-IN

Art. 16º - Somente serão aceitos os FORM-IN’s preenchidos corretamente e no modelo estabelecido no Anexo II desta Instrução de Serviço. Os FORM-IN’s preenchidos de forma incorreta, incompleta ou em modelo diferente do estabelecido nesta Instrução de Serviço serão devolvidos aos escritórios de origem para as devidas correções. § 1º - Todos os campos do FORM-IN são de preenchimento obrigatório, exceto os campos: nº estadual do foco, nº nacional do foco, nº do FORM-IN de origem e código do criador. § 2º - Quando não houver necessidade de colheita de material o campo referente a esta informação deverá ter seus espaços inutilizados. § 3º - Quando não houver registro de vacinação das aves no estabelecimento, o campo referente a esta informação deverá ter seus espaços inutilizados. § 4º - Conforme convencionado, as informações referentes às movimentações animais nos últimos 30 dias deverão contemplar as movimentações animais de ingresso ou saída de animais de qualquer espécie, bem como quando tratar-se de avicultura comercial deverão constar também as informações de movimentação do lote alojado, mesmo que estas tenham ocorrido num prazo maior que 30 dias. Quando não houver registro/informação de

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ocorrência de movimentação (formal ou informal) de animais o campo referente a esta informação deverá ter seus espaços inutilizados

XI – CONSIDERAÇÕES FINAIS Art. 17º - Todas as ações desenvolvidas referentes ao atendimento a notificações de suspeitas de doenças das aves, sendo elas fundamentadas ou não fundamentadas, devem estar registradas no livro de registros da UVL. Art 18º - Casos omissos ou não previstos nesta Instrução de Serviço serão dirimidos pela Gerência Estadual de Defesa Sanitária Animal. Art. 19º - Ficam revogadas orientações em contrário às constantes nesta Instrução de Serviço. Art. 20º - Esta Instrução de Serviço entra em vigor a partir de 13 de julho de 2010. ANEXOS I – Kit de atendimento a notificação de mortalidade de Aves - Inventário de materiais II – FORM-IN – Formulário de Investigação de Doenças (inicial) III – Formulário de Investigação Epidemiológica de Doenças das Aves IV – Protocolo de Necropsias V – Principais Sinais Clínicos de Influenza Aviária ou Doença de Newcastle – Enfermidades confundíveis VI – Notificação e Autorização de Sacrifício de Animais VII – Termo de Sacrifício VIII – FORM-COM – Formulário de Investigação de Doenças (complementar) Florianópolis, 12 de julho de 2010.

Flávio Pereira Veloso Gerente Estadual de Defesa Sanitária Animal

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ANEXO I

KIT DE ATENDIMENTO A NOTIFICAÇÃO DE MORTALIDADE DE AVES INVENTÁRIO DE MATERIAIS

MATERIAL

- Agulha 25/7 para seringa descartável

- Airmate

- Álcool gel a 70%

- Algodão

- Avental

- Barra de sabão alcalino

- Botas de borracha, cano alto, macias (par)

- Burca

- Cabo de bisturi

- Caixa de inox com material de necropsia

- Caixa isotérmica

- Caixa para descarte de material perfuro-cortante

- Caixa para transporte do saco de lixo

- Caneta de tinta indelével

- Desinfetante (Virkon)

- Detergente

- Embalagem para armazenagem de material destinado à autoclave

- Embalagem secundária para envio de material ao laboratório

- Fita gomada

- Folhas de isopor para armazenar tubos

- Termo de Vistoria em propriedade (Anexo I da Instrução de Serviço Nº 010/2010/GEDSA, de 01

de julho de 2010)

- Auto complementar de infração

- Auto de infração

- Form-com

- Form-in

- Legislação vigente

- Notificação e autorização de sacrifício de animais

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- Protocolo de necropsia (Plano de Contingência)

- Termo de compromisso

- Gelo reciclável

- Lacres

- Lâminas para bisturi

- Luvas de procedimento – caixa com 100

- Macacão descartável – Tyvek

- Maleta para acomodação do material do kit em bom estado

- Máscara descartável tipo PFF-2 (N-95) com filtro

- Meio de transporte com 0,5X antibióticos

- Óculos de proteção em policarbonato (modelo de acordo com o veterinário local)

- Pasta plástica (com documentos organizados)

- Pastilha de formol

- Pinça dente de rato, com 20 cm de aço inox (isolamento viral)

- Pulverizador manual

- Sacos plásticos grandes e resistentes (cor branca)

- Sacos plásticos para colheita de material – 5 litros

- Sacos plásticos para colheita de material – 50 litros

- Seringa descartável de 5 mL

- Sobre-pés plásticos descartáveis de cano alto com elástico

- Suabes estéreis de haste de madeira (2 tamanhos)

- Tesoura cirúrgica com 17 cm, reta ponta-romba

- Tesoura trinchante (para necropsia de aves) – 10 polegadas

- Toalha de papel (pacote)

- Touca descartável

- Tubos Ependorff, com tampa (2 mL) para suabes (com 1,5 mL de meio de transporte para

isolamento viral - Congelado)

- Tubos em polipropileno de 15 ou 50 mL para coleta de fragmento de órgãos (com 3,5 ou 10 mL

de meio de transporte para isolamento viral, respectivamente – Congelado)

- Tubos tipo Ependorff, com tampa (2 mL)

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ANEXO II FORM-IN - FORMULÁRIO DE INVESTIGAÇÃO DE DOENÇAS (IN ICIAL)

N.º FORM-IN

N.º estadual do foco

N.º nacional do foco

Ano U.F.

Se for o caso, assinalar na lacuna à direita o número do FORM-IN que originou

diretamente esta investigação→ N.º do FORM-IN de origem

Nome do criador

Código

Nome da propriedade

Código

Unidade Regional

Unidade Local

Município

UF Coordenadas/Quadrantes

Telefone Fax

E – mail Finalidade da criação

� Cria � Recria � Engorda � Reprodução � Subsistência

Aves � Avozeiro � Matrizeiro Comercial : � Corte � Postura

Tipo de exploração Origem do(s) animal(is) doentes

� Corte � Leite � Mista � Postura � Outro, citar: � Nativo � Importado Criação tecnificada? � Sim � Não É a atividade principal da propriedade?

� Sim � Não, citar qual: Origem da notificação: � Proprietário � Vigilância � Terceiros

Diagnóstico clínico presuntivo : Dados populacionais

População existente Animais doentes Animais mortos Espécie

Faixa etária Macho Fêmea Macho Fêmea Macho Fêmea

< 4 meses

4 < 12 meses

12 > 24 meses

24 < 36 meses

Bovina

> 36 meses

< 4 meses

4 < 12 meses

12 > 24 meses

24 < 36 meses

Bubalina

> 36 meses

Até 21 dias

22 a 65 dias

66 a 120 dias

> 120 dias

Suína

Reprodutor/Matriz

Reprodutor/Matriz Aves

Outros

Reprodutor/Matriz Ovina

Outros

Reprodutor/Matriz Caprina

Outros

Reprodutor/Matriz Eqüídea

Outros Outras (citar)

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Cronologia do foco

Registro da(s) última(s) vacinação(ões)**

Atividades Horas Data Nome comercial

da vacina

N.º da partida Laboratório

produtor

Data da

vacinação

Início do foco / / / /

Notificação / / / /

Visita inicial / / / /

Coleta de amostra / / / /

Envio para o laboratório / / / /

Interdição propriedade / / / /

Isolamento de animais / / / /

(**) Contra a doença diagnosticada clinicamente e outras doenças da espécie animal envolvida Coleta de material

Tipo de material Espécie

animal

Número de amostras Conservante Laboratório de destino

Sinais clínicos e achados de necropsia ( órgãos, lesões e alterações)

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Movimento de animais nos últimos 30 dias Vacinados* Procedência/Destino UF N.º da

Tipo Ingresso

ou saída Data Espécie

N.º de

animais

N.º de

doentes sim não Propriedade/Município GTA

*) Vacinação contra a doença suspeita, com diagnóstico presuntivo. Se necessário utilizar folha suplementar para registrar movimentação de animais.

Provável origem da doença � Propriedade vizinha � Animais adquiridos de outras propriedades

� Participação de animais da propriedade em eventos pecuários

� Animais introduzidos temporariamente

� Estrada no interior ou periferia da propriedade � Alimento

� Veículo transportador de animais contaminado � Produtos ou subprodutos de origem animal

� Pessoas (veterinários, empregados) � Águas comuns

� Animais silvestres (citar quais em “observações gerais”) � Pastagens comuns

� Cama � Outra (especificar em “observações gerais”)

� Importação de animais/ material de multiplicação animal � Não identificada

Observações gerais

Local e data

, de

de

Nome e assinatura do Médico Veterinário

CRMV ou CFMV

Endereço Fone

Município UF CEP E-mail:

1ª via: Escritório Local – 2ª via: LANAGRO – 3ª via: ADR – 4ª via: GEDSA – 5ª via: MAPA

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ANEXO III Formulário de Investigação Epidemiológica de Doença s das Aves

(Deverá ser preenchido e encaminhado juntamente com o FORM-IN nas investigações de suspeita/ocorrência de doenças das aves.)

1. IDENTIFICAÇÃO COMPLEMENTAR DA PROPRIEDADE : 1.1. Empresa integradora: ___________________________________________________________ 1.2. Veterinário responsável técnico: ___________________________________________________ 1.3. CRMV nº e UF: ________________________________________________________________ 1.4. Telefone de contato do veterinário: _________________________________________________ 2. DADOS DA AVE /LOTE INVESTIGADO, COM SUSPEITA 2.1 Tipo de ave:

Galinhas Perus Avestruzes Codorna Marreco Pato Emas Perdiz Aves Silvest./Migrat. Aves Ornamentais Outras (especificar)

Tipo de exploração de aves Granja Incubatório

Matrizes Avós Bisavós Linhas Puras Frango de corte Postura

comercial Recria P.

comercial

Subsistência SPF Prod. Ovos

Control. Outros (especificar)

2.2. Identificação do Núcleo/Lote: _____________________________________________________ 2.3. Data de alojamento:_____________________________________________________________ 2.4. Idade (especificar dias ou semanas):________________________________________________ 2.5. Granja de origem dos aves:_______________________________________________________ 2.6. Incubatório de origem:___________________________________________________________ 2.7. Data provável do abate:__________________________________________________________ 2.8. Abatedouro de destino:___________________________________________________________ 2.9. Existe ficha de acompanhamento de lote investigado? Não Sim 2.10. % de Mortalidade do lote: % 2.11. O lote apresentou mortalidade: 2.11.1. maior que 10%, para lotes alojados com menos de 50 dias 2.11.2. maior que 20%, para lotes alojados com mais de 50 dias 2.11.3. maior que 10%, em período inferior a 72h 2.11.4. abaixo de 10%

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2.12. Idade do lote quando a mortalidade ultrapassou o limite estipulado: __________semanas. 2.13. Qual o motivo da mortalidade segundo o criador / produtor?

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

2.14. Houve mortalidade em outras espécies de aves no estabelecimento? Não Sim 2.15. % de mortalidade em outras espécies de aves: ___% 2.16. Origem destas aves: ___________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ 3. INFORMAÇÕES SOBRE O ACOMPANHAMENTO VETERINÁRIO DO LOTE 3.1. Acompanhamento veterinário do lote? Não há Veterinário Responsável Técnico 3.2. Houve visita nessa última semana? Técnico Veterinário Não houve visita 3.3. Existe registro da vista? Não Sim 3.4. Data da última visita: 3.5. Qual foi o diagnóstico clínico-presuntivo e a recomendação? _________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

3.6. Houve necropsia? Não Sim 3.7. Quais foram as lesões encontradas? _________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

3.8. Houve colheita de material pelo médico veterinário que acompanha o estabelecimento, para diagnóstico laboratorial? Não Sim

3.8.1. Que tipo de material? ____________________________________________________

3.8.2. Para qual laboratório foi enviado?___________________________________________ 3.8.3. Já existe diagnóstico laboratorial? Não Sim

Qual o resultado laboratorial?___________________________________________________

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3.9. Foi tomada alguma ação? Não Sim Qual?______________________________________________________________________ 3.10. Houve redução da mortalidade após a aplicação destas ações? Não Sim 3.11. O veterinário notificou algum Órgão Oficial sobre o fato? Não Sim

Quando: _________________________ Qual:______________________________________

4. BIOSSEGURANÇA 4.1. A cama usada no lote investigado foi reutilizada de lotes anteriores? Não Sim 4.2. Em quantos lotes a mesma cama é utilizada? ________________________________________ 4.3. A cama reutilizada sofre algum tratamento antes do novo alojamento? Não Sim Qual?____________________________________________________________________________ 4.4. Para qual localidade será enviada a cama desse lote? _________________________________ _________________________________________________________________________________ 4.5. Qual o destino dado às aves mortas? Compostagem Fossa séptica Outros, especificar _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ 4.6. Qual o procedimento adotado para a limpeza e desinfecção após a saída do lote? _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ Qual o desinfetante e a concentração? _________________________________________________ _________________________________________________________________________________

4.7. Qual o período (dias) de vazio sanitário até a entrada do lote seguinte? ____________________ 4.8. O estabelecimento possui controle de trânsito de pessoas? Não Sim 4.9. Houve visitas de pessoas de fora do estabelecimento antes ou durante a ocorrência de mortalidade? Não Sim 4.10. O estabelecimento possui programa de controle de roedores/pragas? Não Sim 4.11. O estabelecimento possui controle de trânsito de veículos? Não Sim 4.12. O estabelecimento realiza desinfecção para entrada de veículos? Não Sim 4.13. Há controle de entrada e saída de equipamentos e materiais? Não Sim 4.14. Há desinfecção para entrada e saída de equipamentos e materiais? Não Sim

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4.15. Qual a origem da ração utilizada? _________________________________________________ _________________________________________________________________________________ 4.16. A ração passa por algum tratamento? Não Sim Qual? ___________________________________________________________________________ 4.17. Qual o destino da ração que não é utilizada, depois que o lote é abatido?

_________________________________________________________________________________

4.18. A água utilizada para consumo das aves passa por algum tratamento? Não Sim

Qual? ___________________________________________________________________________

Qual o destino de dejetos (lixo, equipamentos e peças descartadas, ovos quebrados, etc.)? ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________

5. DADOS DA REGIÃO 5.1. Há relato de mortalidade de aves na região na mesma época? Não Sim 5.2. Os vizinhos possuem aves? Não Sim 5.2.1. Qual a espécie e tipo de criação? ___________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________

5.2.2. Qual a quantidade?______________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________

5.5. Qual a distância entre as criações? __________________________________________ 6. DADOS DOS LOTES ANTERIORES E POSTERIORES 6.1. Os lotes anteriores foram vacinados contra doença de Newcastle? Não Sim 6.2. Qual o tipo de vacina?

Não Sim inativada Sim viva Data da última vacinação

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6.3. Os lotes anteriores apresentaram mortalidade: 6.3.1. maior que 10%, para lotes alojados com menos de 50 dias 6.3.2. maior que 20%, para lotes alojados com mais de 50 dias 6.3.3. maior que 10%, em período inferior a 72h 6.3.4. menor que 10%

6.4. Qual o % de mortalidade? ___________% 6.5. Qual o motivo alegado para a mortalidade? __________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

6.6. Houve visita do serviço veterinário oficial? Não Sim

6.6.1. Número do FORM-IN da visita: _______________________ 6.7. Em caso de coleta no SIF. O lote posterior teve mortalidade:

6.7.1. maior que 10%, para lotes alojados com menos de 50 dias 6.7.2.maior que 20%, para lotes alojados com mais de 50 dias 6.7.3.maior que 10%, em período inferior a 72h 6.7.4.normal

6.8. Qual o % de mortalidade? ____________% 6.9. Para qual localidade foi enviada a cama do lote anterior?________________________________ _________________________________________________________________________________ 6.10. Qual o motivo alegado para a mortalidade? _________________________________________

_________________________________________________________________________________

6.11. Qual o motivo alegado da não notificação? __________________________________________

_________________________________________________________________________________

7. SINAIS CLÍNICOS DE DOENÇA

NERVOSA RESPIRATÓRIA ENTÉRICA OUTROS, ESPECIFICAR:

_________________________________________________________________________________

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8. AÇÕES TOMADAS / RECOMENDAÇÕES / OBSERVAÇÕES

9. IDENTIFICAÇÃO COMPLEMENTAR DA AMOSTRA (NOS CASOS DE SUSPEITA FUNDAMENTADA ): 9.1. Número do lacre: _______________________________________________________________ 9.2. Meio para conservação e transporte de amostras: _____________________________________ 9.3. Validade do meio: ______________________________________________________________

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ANEXO IV

Formulário de Investigação Epidemiológica de Doença s das Aves (Deverá ser preenchido e encaminhado juntamente com o FORM-IN e FORM-COM nas

investigações de suspeita/ ocorrência de doenças das aves, quando da realização de necropsia )

PROTOCOLO DE NECROPSIAS AVE VIVA MORTA DATA E HORA DA MORTE:_______________________ Nº de aves necropsiadas:_____________ Nº de aves com sinais clínicos:______________ HISTÓRIA CLÍNICA (sinais clínicos, tratamentos, morbidade, etc): ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ EXAME EXTERNO (Aspecto e coloração da pele e penas, bico, crista, barbelas, orifícios nasais, olhos, articulações, cloaca, etc):

Depressão Anorexia Desidratação Conjuntivite Lacrimejamento Coriza Edema facial

Edema e cianose cristas/barbelas Hemorragias/petéquiais/equimose na pele Penas arrepiadas

Andar em círculos Paralisia de pernas Paralisia das asas Paralisia total Torcicolo

Tremores da cabeça e pescoço Tremores musculares Asas caídas Dispnéia Tosse

Espirros Diarréia coloração:_____________________________________________________

Outros sinais: __________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ EXAME INTERNO ( Descrever as alterações macroscópicas encontradas) SISTEMA DIGESTIVO E ENDÓCRINO (Cavidade bucofaríngeana, língua, esôfago, papo, proventrículo, moela, intestino delgado, intestino grosso, cecos, cloaca, fígado, pâncreas, etc):

Hemorragias/petéquiais em mucosas intestinal Focos hemorrágicos em tecidos linfóides

Hemorragia e erosões - mucosa da moela/pró-ventrículo Secreções cavidade oral necrose pancreática

Lesões petequiais no mesentério Hemorragias nos órgãos quais_______________________________ _________________________________________________________________________________________

Outros sinais: __________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________

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SISTEMA RESPIRATÓRIO (Cavidade nasal, laringe, traquéia, brônquios, pulmões, sacos aéreos, etc): Secreções na cavidade nasal Sinusite Saco aéreo opaco Aerossaculite Necrose laringe e

traquéia

Laringite/traqueíte hemorrágica Congestão/edema/hemorragia pulmonar

Exudato traqueal – tipo: ___________________________________________________________________

Outros sinais: __________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ SISTEMA URINÁRIO E REPRODUTOR (Rins, glândulas adrenais, ureteres, testículos, ovário e oviduto):

Congestão renal Depósitos de uratos nos túbulos Hemorragia/edema/degeneração dos ovários Nefrose

Outros sinais: __________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ SISTEMA CIRCULATÓRIO, HEMATOPOIÉTICO E LINFÁTICO (Pericárdio, coração, artérias, veias, tonsilas cecais, bolsa de Fabrício, baço, timo):

Petéquias na pleura/peritônio Esplenomegalia com necrose Peritonite Congestão de órgãos quais _______________________________________________________________

Outros sinais: __________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________ SISTEMA NERVOSO (Cérebro, cerebelo e nervos periféricos):

Congestão/hemorragias/petéquias no encéfalo/cerebelo Outros sinais: __________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________ OUTROS

Congestão da musculatura Salivação Edema subcutâneo nas regiões de cabeça e pescoço Petéquias na superfície abdominal Outros sinais: __________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________ ANÁLISE DOS ÍNDICES ZOOTÉCNICOS:

Queda de postura %_____________ Queda de consumo de ração Queda de consumo de água DIAGNÓSTICO PRESUNTIVO: _______________________________________________________________ LOCAL E DATA:

____________________________ MÉDICO VETERINÁRIO

(Assinatura e carimbo)

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ANEXO V

PRINCIPAIS SINAIS CLÍNICOS DE INFLUENZA AVIÁRIA OU DOENÇA DE NEWCASTLE ENFERMIDADES CONFUNDÍVEIS

SINAIS CLÍNICOS - Depressão severa, anorexia; - Queda drástica na produção de ovos, com cessação parcial ou total da produção; - Ovos mal-formados; - Edema facial, edema e cianose de cristas e barbelas; - Hemorragias petequiais em mucosas; - Morte súbita (mortalidade superior a 10% em 72h, podendo atingir 100%); - Sinais respiratórios e/ou neurológicos: - tosse, espirros, salivação; - asas caídas, paralisia de pernas, torcicolo; - andar em círculos, paralisia total; * Isolamento viral é essencial para o diagnóstico definitivo. LESÕES * Não há lesão patognomônica. - Ausência de lesões nos casos de morte súbita; - Congestão severa da musculatura; - Desidratação; - Edema subcutâneo nas regiões de cabeça e pescoço; - Secreções nas cavidades nasal e oral; - Congestão severa na conjuntiva, às vezes com petéquias; - Exudato mucoso excessivo na luz traqueal, ou ainda traqueíte hemorrágica severa; - Petéquias na pleura, peritônio, superfícies serosas e gordura abdominal; - Congestão renal severa, às vezes com depósitos de uratos nos túbulos; - Edema, hemorragia e/ou degeneração dos ovários; - Hemorragia na mucosa do pró-ventrículo, particularmente na junção com a moela; - Hemorragia e erosões na mucosa da moela; - Focos hemorrágicos em tecidos linfóides e mucosa intestinal; - Diagnóstico final dependente de isolamento e identificação viral; DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL - Cólera aviária; - Enfermidades respiratórias, especialmente: - Laringotraqueíte infecciosa; - Bronquite Infecciosa; - Varíola aviária (Pox – forma diftérica); - Psitacose (clamidiose em pássaros psitacídeos); - Micoplasmose: - Erros de manejo como: - Privação de água, ventilação e alimentação.

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ANEXO VI

NOTIFICAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DE SACRIFÍCIO DE ANIMAIS

Considerando o que dispõe o Decreto Federal nº 24.548, de 03 de julho de 1934, Lei Federal 569/48 de 21 de dezembro de 1948 e demais legislações pertinentes, fica o sr(a) ______________________ ________________________________________ proprietário(a) do estabelecimento denominado _________________________________________________________________________________ no município de _________________________________ Estado de Santa Catarina coordenadas S: ____°____‘_______“ e W: ____º____‘_______“, notificado(a) que no dia ____/____/______ às ______horas e ______minutos, nesta propriedade, a equipe de servidores servidores do(a) _________________________________________________________________________________ fará o sacrifício sanitário de _________ aves de sua propriedade, em função do risco sanitário da ocorrência da enfermidade:___________________________________________________________ DETERMINAMOS que o repovoamento da mesma somente seja realizado atendendo as seguintes condições: 1- Higienização e desinfecção assistida da propriedade sob supervisão do serviço veterinário oficial, conforme legislação em vigor. 2- Vazio sanitário no mínimo de 21(vinte e um) dias após a desinfecção. 3- Introdução de aves sentinelas com análise de risco (resultado sorológico) 4- Emissão do termo de desinterdição emitida por autoridade sanitária do órgão executor. ________________________________ Nome: Médico veterinário CRMV/SC:

________________________________ Ciente e autorização do proprietário ou responsável Nome: Cargo ou Função: RG, CPF ou Registro Profissional:

________________________________ Testemunha: Nome: Cargo ou Função: RG, CPF ou Registro Profissional:

________________________________ Testemunha: Nome: Cargo ou Função: RG, CPF ou Registro Profissional:

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ANEXO VII

TERMO DE SACRIFÍCIO

Aos _____ dias do mês ___________________ de _______ procedemos o sacrifício das aves abaixo relacionadas e alojadas na propriedade denominada: ___________________ ________________________________________________________________________ no município de _________________________________ Estado de Santa Catarina coordenadas S: ____°____‘_______“ e W: ____º____‘_______“, em conformidade com o Decreto Federal n. 24.548 de 03 de julho de 1934, Lei Federal 569/48 de 21 de dezembro de 1948 e demais legislações pertinentes:

ESPÉCIE Nº DE ANIMAIS SEXO IDADE Local e data ____________________________, _____ de _______________________de ________.

__________________________________ Autoridade Sanitária Resp. pelo sacrifício Nome: Médico veterinário CRMV/SC:

________________________________ Proprietário e/ou responsável

________________________________ Testemunha: Nome: Cargo ou Função:

________________________________ Testemunha: Nome: Cargo ou Função:

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ANEXO VIII

FORM-COM - FORMULÁRIO DE INVESTIGAÇÃO DE DOENÇAS (C OMPLEMENTAR) Complementar

ao FORM-IN N.º

N.º do foco

Ano UF Doença

Tipo de visita: � Intermediária número:

� Encerramento

Data: _______/_______/_______.

Nome do criador

Código

Nome da propriedade

Código

Município

UF

Número dos FORM-IN relacionados à este episódio Somatório de doentes, mortos, sacrificados e destru ídos desde o início do foco

Animais doentes

Animais mortos

Animais sacrificados

Animais destruídos

Espécie

Faixa etária

Macho Fêmea Macho Fêmea Macho Fêmea Macho Fêmea

< 4 meses

4 < 12 meses

12 > 24 meses

24 < 36 meses

Bovina

> 36 meses

< 4 meses

4 < 12 meses

12 > 24 meses

24 < 36 meses

Bubalina

> 36 meses

Até 21 dias

22 a 65 dias

66 a 120 dias

> 120 dias

Suína

Reprodutor/Matriz

Reprodutor/Matriz Aves

Outros

Reprodutor/Matriz Ovina

Outros

Reprodutor/Matriz Caprina

Outros

Reprodutor/Matriz Eqüidea

Outros

Outras (citar)

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Cronologia do foco Vacinação ou revaci nação: � Focal � Perifocal

Atividades Datas Nome comercial Partida Laboratório

produtor

Data da vacinação ou

revacinação

Vazio Sanitário / / / /

Desinfecção / / / /

Combate a vetores / / / /

Recebimento de diagnóstico / / / /

Coleta de novas amostras / / / /

Remessa para laboratório / / / /

Último doente / / / /

Sacrifício/Destruição / / / /

Abate com aproveitamento / / / /

Última visita / /

Desinterdição / / Resultado do diagnóstico laboratorial

Doença Agente

(tipo/subtipo)

Tipo de teste N.º do laudo Nome do Laboratório

Coleta de novos materiais

Tipo de material Espécie animal Número de

amostras Conservante

Laboratório de

destino

Origem da doença: � Suspeita inicial confirmada � Outra (descrever abaixo) � Origem não identificada

Observações gerais Data e local , de de

Nome e assinatura do Médico Veterinário

CRMV ou CFMV

Endereço Fone

Município UF CEP E- mail:

1ª via: Escritório Local – 2ª via: ADR – 3ª via: GEDSA – 4ª via: MAPA

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