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INSTRUÇÃO NORMATIVA N. º006, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2011 O DIRETOR-PRESIDENTE DO INSTITUTO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS – IEMA, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 33, do Decreto 1.382-R, de 07 de outubro de 2004, e Considerando a publicação da Lei nº 9.685, de 24.08.2011, que alterou a Lei nº 7.058, de 18.01.2002; RESOLVE: Art.1º -A Tabela 1, da Instrução Normativa nº 004, de 20 de março de 2009, passa a vigorar com a seguinte redação: TABELA 1 – Caracterização de enquadramento das infrações ambientais conforme grau de gravidade: Para Infrações Leves: Incisos XIII, XIV, XV, XVII, XVIII, XXXVIII, XXXIX e XLII do artigo da Lei .058/02. Para Infrações Médias: Incisos II, XVI, XXII, XXIII, XXIV, XXVII, XXVIII, XXXVII e XL do artigo da Lei .058/02. Para Infrações Graves: VI, VII, X, XI, XX, XXI, XXV, XXVI, XXIX, XXXI,XXXII, XXXIII, XXXV, XXXVI, XLI e XLIII do artigo 7º da Lei 7.058/02. Para Infrações Gravíssimas: Incisos I, III, IV, V, VIII, IX, XII, XIX, XXX e XXXIV do artigo da Lei 7.058/02. Art. 2º - Fica revogado o artigo 6º da Instrução Normativa nº 004, de 20 de março de 2009. Art.3º - Fica renumerado o artigo 8º da Instrução Normativa nº 004, de 20 de março de 2009 para artigo Art.4º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. ALADIM FERNANDO CERQUEIRA Diretor Presidente do IEMA INSTRUÇÃO NORMATIVA N. º003, DE 13 DE ABRIL DE 2012 O DIRETOR PRESIDENTE DO INSTITUTO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HIDRICOS, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso III do artigo 5º da Lei Complementarn° 248, de 26 de junho de 2002 e artigo 33 do Decreto 1.382-R, de 07 de outubro de 2004; Considerando que de acordo com o § 4° artigo 12 da Lei Estadual 7.058/02, o valor da multa deverá ser recolhido pelo infrator no prazo de 15 (quinze) dias, contados do recebimento da notificação para seu recolhimento, sob pena de encaminhamento do processo administrativo à Secretaria de Estado da 1

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INSTRUÇÃO NORMATIVA N. º006, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2011

O DIRETOR-PRESIDENTE DO INSTITUTO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS – IEMA, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 33, do Decreto 1.382-R, de 07 de outubro de 2004, e Considerando a publicação da Lei nº 9.685, de 24.08.2011, que alterou a Lei nº 7.058, de 18.01.2002; 

RESOLVE:

Art.1º -A Tabela 1, da Instrução Normativa nº 004, de 20 de março de 2009, passa a vigorar com a seguinte redação:

TABELA 1 – Caracterização de enquadramento das infrações ambientais conforme grau de gravidade:

Para Infrações Leves: Incisos XIII, XIV, XV, XVII, XVIII, XXXVIII, XXXIX e XLII do artigo 7º da Lei .058/02.

Para Infrações Médias: Incisos II, XVI, XXII, XXIII, XXIV, XXVII, XXVIII, XXXVII e XL do artigo 7º da Lei .058/02.

Para Infrações Graves: VI, VII, X, XI, XX, XXI, XXV, XXVI, XXIX, XXXI,XXXII, XXXIII, XXXV, XXXVI, XLI e XLIII do artigo 7º da Lei 7.058/02.

Para Infrações Gravíssimas: Incisos I, III, IV, V, VIII, IX, XII, XIX, XXX e XXXIV do artigo 7º da Lei 7.058/02.

Art. 2º - Fica revogado o artigo 6º da Instrução Normativa nº 004, de 20 de março de 2009. 

Art.3º - Fica renumerado o artigo 8º da Instrução Normativa nº 004, de 20 de março de 2009 para artigo 6º 

Art.4º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. 

ALADIM FERNANDO CERQUEIRADiretor Presidente do IEMA

INSTRUÇÃO NORMATIVA N. º003, DE 13 DE ABRIL DE 2012 

O DIRETOR PRESIDENTE DO INSTITUTO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HIDRICOS, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso III do artigo 5º da Lei Complementarn° 248, de 26 de junho de 2002 e artigo 33 do Decreto 1.382-R, de 07 de outubro de 2004; Considerando que de acordo com o § 4° artigo 12 da Lei Estadual 7.058/02, o valor da multa deverá ser recolhido pelo infrator no prazo de 15 (quinze) dias, contados do recebimento da notificação para seu recolhimento, sob pena de encaminhamento do processo administrativo à Secretaria de Estado da Fazenda – SEFA para que proceda a inscrição do valor em dívida ativa; Considerando a necessidade de darmos este encaminhamento o mais breve possível; Considerando a necessidade de se estabelecer procedimentos para a inscrição dos débitos em Dívida Ativa e no CADIN; 

RESOLVE:

Art.1º - A presente Instrução Normativa tem por objetivo estipular e padronizar o procedimento administrativo de encaminhamento de débitos para inscrição em Dívida Ativa e de Cadastro de Inadimplentes – CADIN. 

Art. 2º - Será atribuição dos Gerentes de cada setor encaminhar os dados para as referidas inscrições com observância dos seguintes requisitos: 

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I – Antes de encaminhar um débito para inscrição em Dívida Ativa ou CADIN, deverá, obrigatoriamente, ser verificado junto ao SEP (Sistema Eletrônico de Protocolo) se existe processo de defesa referente à penalidade que gerou a dívida;

II – Verificada a inexistência de defesa ou o encerramento do contraditório na via administrativa, deverá ser providenciada cópia do ato administrativo que gerou a dívida e original da multa encaminhando ao protocolo para formalização do processo;

III – Quando o valor estiver acima de 5.000 VRTE, o Gerente do setor, através de um oficio, encaminhará este processo para a SEFAZ informando que o débito deverá ser inscrito em Dívida Ativa;

IV – Quando o valor estiver abaixo de 5.000 VRTE, o Gerente do setor, através de um oficio, encaminhará este processo par o Setor Financeiro do IEMA que se responsabilizará pela inscrição do débito no CADIN.;

Art.3º - Esta Instrução Normativa entra em vigor 15 (quinze) dias após sua publicação.

ALADIM FERNANDO CERQUEIRADiretor Presidente do IEMA

INSTRUÇÃO NORMATIVA N. º001/2012 

O DIRETOR PRESIDENTE DO INSTITUTO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso III do artigo 5º, Lei Complementar n° 248, de 28 de junho de 2002 e artigo 33 do Decreto 1.382-R, de 07 de outubro de 2004,

Considerando o Decreto Estadual n. 1.777, de 09 de janeiro de 2007, que dispõe sobre o Sistema de Licenciamento e Controle das Atividades Poluidoras ou Degradadoras do Meio Ambiente – SILCAP e suas alterações;

Considerando a necessidade de complementar a Instrução Normativa do IEMA nº. 12/2008, que dispõe sobre a classificação de empreendimentos e definição dos procedimentos relacionados ao licenciamento ambiental simplificado.

RESOLVE

Art. 1º. Esta Instrução Normativa vem acrescentar ao Anexo IV da Instrução Normativa nº. 12/2008 - Relação das atividades dispensadas de licenciamento ambiental junto ao IEMA, as atividades a seguir, que passarão a compor o grupo Indústrias Diversas, estocagem, serviços e obras:

Condomínios ou conjuntos habitacionais verticais (moradias multifamiliares), inclusive para habitação popular, em loteamentos consolidados ou licenciados ambientalmente. - Índice < 50, sendo Índice = Número de unidades x Número de unidades x Área total (ha) / 1000

Art. 2º. A dispensa a que se refere o Artigo 1º somente é válida se obedecidos os requisitos abaixo, além daqueles que constam na Instrução Normativa nº. 12/2008:

I. Não prever intervenção, ocupação ou uso de qualquer forma de Áreas de Preservação Permamente;

II. Obedecer ao que ditam as Leis e normas vigentes, especialmente no que se refere aos distanciamentos mínimos em relação a corpos hídricos, estradas e rodovias, sem prejuízo da observância dos limites fixados para Áreas de Preservação Permanente em legislação/normatização própria.

III. Não poderão ser ocupadas áreas alagadas e/ou alagáveis e/ou que apresentem alguma condição geológica que ofereça risco aos moradores (deslizamento de barrancos e/ou rochas, riscos de erosão, fraturas em rochas ou outros);

IV. . A ocupação somente poderá se dar em área urbana e/ou em loteamentos consolidados assim reconhecido pela municipalidade ou devidamente licenciados

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(com Licença de Instalação ou Operação conforme o caso) pelo órgão ambiental competente, que possuam, no mínimo, os seguintes equipamentos de infraestrutura urbana:a. Malha viária com sistema de escoamento e/ou canalização de águas pluviais,b. Rede pública de abastecimento de água potável;c. Rede pública de esgotamento sanitário; ed. Distribuição de energia elétrica e iluminação pública;

V. A infraestrutura poderá ser instalada concomitantemente aos prédios, mas a ocupação só poderá se dar após conclusão da infraestrutura mínima exigida no Inciso anterior;

VI. O interessado deverá possuir, antes de dar início às obras, anuência municipal quanto ao Uso e Ocupação do Solo, evidenciando que se trata de construção em loteamento urbano consolidado ou devidamente licenciado pelo órgão ambiental competente;

VII. Caso a gleba ou parte dela possua declive igual ou superior a 30% (trinta por cento), atender às diretrizes e às exigências específicas definidas pela Prefeitura Municipal;

VIII. Deverá se tratar de loteamento aprovado pela municipalidade;IX. Não poderão ser ocupados terrenos aterrados com material nocivo à saúde

pública.

Art.3º. Esta Instrução passa a vigorar a partir de sua publicação, revogando-se todas as disposições em contrário.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 05 DE 26 DE OUTUBRO DE 2011

Publicada no DIO 27/10/2011Estabelece prazos e procedimentos para retirada de licenças e autorizações ambientais, além de outros atos emitidos pelo IEMAO Diretor Presidente do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, no uso de suas atribuições legais previstas na Lei Complementar 248/02, de 26/06/02 e no Decreto 1.382-R, de 07/10/04, que aprovou o seu Regulamento;

Considerando o previsto no Decreto Estadual N° 1.777-R de 08 de janeiro de 2007, que dispõe sobre o Sistema de Licenciamento e Controle das Atividades Poluidoras ou Degradadoras do Meio Ambiente denominado SILCAP, alterado pelos Decretos Estaduais Nº. 1.972 – R de 26 de novembro de 2007, Nº. 2.091 – R de 08 de julho de 2008 e Nº. 2.828-R, de 15 de agosto de 2011;Considerando a necessidade de normatizar procedimentos aplicados no Instituto Estadual de Meio Ambiente, visando dar tratamento adequado e justo a todos que submetem a este.

RESOLVE:

Art. 1º. Esta Instrução Normativa (IN) estabelece prazos e procedimentos para retirada de licenças e autorizações ambientais, além de outros atos emitidos pelo IEMA, visando padronizar ações adotadas.

§ 1º. Esta Instrução não se aplica ao licenciamento municipal e ao Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo - IDAF, podendo, no entanto, os municípios habilitados ao licenciamento ambiental e o IDAF, se utilizarem dela como padrão ou modelo.

§ 2º. Entende-se por outros atos emitidos pelo IEMA Termos de Compromisso Ambiental não vinculados a Licenças Ambientais de Regularização, permissões concedidas via ofício, Termos de Anuência de Unidades de Conservação, Declarações de Dispensa e afins.

Art. 2º. As Licenças e as Autorizações Ambientais, assim como qualquer outro ato ou instrumento requerido ao Iema, somente serão emitidas caso seu requerimento tenha sido instruído com toda a documentação necessária e exigível.

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§ 1º. Na ausência de alguma documentação, o requerente será notificado a apresentá-la, tendo o prazo máximo nunca superior a 120 (cento e vinte) dias para regularização das pendências.

§ 2º. O não cumprimento das pendências implicará no indeferimento definitivo do requerimento, seja de licença, autorização ou outro ato, com conseqüente adoção dos procedimentos e das penalidades previstas em Lei, inclusive embargo de obras, interdição das atividades e multa, que poderão ser aplicadas de forma exclusiva ou cumulativamente, conforme a especificidade do caso.

§ 3º. Uma vez indeferido, o requerimento mencionado no §2º não poderá ser reaberto, dando-se ele como analisado.

§ 4º. No caso previsto nos §§ 2º e 3º, a retomada da análise do processo somente se dará mediante formalização de novo requerimento, nos moldes previstos no Sistema de Licenciamento do Espírito Santo, às expensas do empreendedor, e, tendo sido o processo arquivado, deverá o empreendedor solicitar formalmente seu desarquivamento.

Art. 3º. As licenças e as autorizações ambientais, bem como outros atos emitidos pelo Iema que não sejam passíveis de envio por meio de correio, ficarão disponíveis para retirada pelo prazo de 30 (trinta) dias corridos contados a partir do dia seguinte à efetivação de contato telefônico através do número que tenha sido fornecido pelo empreendedor quando do requerimento.

§ 1º. Findado o prazo previsto no caput deste Artigo, as licenças e as autorizações ambientais, bem como outros atos emitidos, serão canceladas e seus requerimentos serão dados como atendidos no dia da comunicação, ficando os empreendimentos sujeitos às sanções e às penalidades mencionadas no Artigo 3º desta IN.

§ 2º. O contato telefônico deverá ser registrado em folha de despacho constante do processo em que foi gerada a licença ou a autorização ambiental, ou outro ato emitido, contendo nome de quem atendeu, o horário da ligação e o número de telefone utilizado. Caso não tenha sido localizada qualquer das pessoas responsáveis pelo processo de licenciamento, a notificação deverá ocorrer por ofício, a ser direcionado ao endereço de correspondência mencionado no requerimento.

Art. 4º. Somente poderão receber as licenças e as autorizações ambientais, ou outros atos emitidos, a pessoa física requerente ou os representantes legais da pessoa jurídica, além de seus procuradores, limitando-se àqueles devidamente registrados nos autos.

Parágrafo Único. Especificamente para o caso de Licenças Ambientais de Regularização e Termos de Compromisso Ambiental, as procurações deverão explicitar claramente o poder de firmar Termo de Compromisso Ambiental junto ao IEMA.

Art.5º. O prazo de validade das licenças e das autorizações ambientais, além de outros atos emitidos, passará a contar a partir do seu recebimento, que deverá estar registrado nos autos.

Art.6º. Ficam a pessoa física ou os representantes legais das pessoas jurídicas obrigados a manter atualizados os registros de telefone e endereço para correspondência constantes de seu processo, sob o risco de arquivamento do processo e aplicação das penalidades previstas em Lei.

Art. 7º. Esta Instrução se aplica também a todos os processos em que já haja licença ou autorização ambiental, além de outros atos, emitidas em data anterior à sua publicação, e que ainda não tenham sido retiradas e/ou recebidas.

Parágrafo Único. Para os casos mencionados no caput deste Artigo, o prazo de 30 (trinta) dias fixado no Artigo 3º passa a contar da data de publicação desta Instrução. Findado este prazo, deverão ser adotados os procedimentos nela previstos.

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Art. 8º. Esta Instrução Normativa entrará em vigor a partir de sua publicação.

Cariacica, 26 de outubro de 2011.

ALADIM FERNANDO CERQUEIRADiretor Presidente do IEMAERRATA PUBLICADA DIA 08/11/2011.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 09 DE 27 DE OUTUBRO DE 2010

Institui Termo de Referência para Elaboração do Item Unidades de Conservação e Compensação Ambiental de Estudos de Impacto Ambiental – EIA

A Diretora Presidente do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, no uso de suas atribuições legais previstas na Lei Complementar 248/02, de 26/06/02 e no art. 33, inciso VII do Decreto 1.382-R, de 07/ 10/04, que aprovou o seu Regulamento, e: Considerando a Resolução CONSEMA nº 002, de 30 de Junho de 2010, que estabelece a Metodologia de Cálculo para a Compensação Ambiental no Estado do Espírito Santo; Considerando a necessidade de se estabelecer critérios técnicos para a elaboração de Estudo de Impacto Ambiental (EIA), especialmente quanto ao item Unidades de Conservação e Compensação Ambiental, a fim de fornecer subsídios para o parecer técnico da Câmara de Compensação Ambiental, no qual deverá¡ constar o valor a ser destinado como compensação ambiental; RESOLVE:

Art. 1º O Estudo de Impacto Ambiental – EIA deverá¡ apresentar um tópico específico sobre Unidades de Conservação e Compensação Ambiental, contendo no mínimo as seguintes informações:

I - Somatório dos investimentos necessários para implantação do empreendimento, não incluídos os investimentos referentes aos planos, projetos e programas exigidos no procedimento de licenciamento ambiental para mitigação de impactos causados pelo empreendimento, bem como os encargos e custos incidentes sobre o financiamento do empreendimento, inclusive os relativos às garantias, e os custos com apólices e prêmios de seguros pessoais e reais. Nesse somatório fica incluído o custo do(s) equipamento(s) de controle necessário(s) para atendimento aos parâmetros estabelecidos pela legislação ambiental vigente; 

II - Indicar as coordenadas (UTM/Datum WGS 84) que representam a área de implantação do empreendimento e sua localização em relação: ao mapa das áreas Prioritárias Estaduais para a Conservação, conforme Decreto Estadual nº 2530-R, de 02 de Junho de 2010; ao mapa dos Corredores Ecológicos Prioritários, conforme Decreto Estadual nº 2529-R, de 02 de Junho de 2010; a(s) Unidade(s) de Conservação(s) – UC(s), incluindo Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), existente(s) num raio de 10 (dez) quilômetros do empreendimento e a distância deste em relação à(s) UC(s). 

III Dados gerais sobre as Unidades de Conservação localizadas nas áreas de influência do empreendimento; 

IV Indicar a área terrestre total a ser suprimida ou aterrada, considerando-se qualquer formação vegetacional, e o total da área aquática a sofrer intervenção pela implantação do empreendimento; informar quanto à ocorrência ou potencial ocorrência de espécies da flora e fauna endêmicas ou sob algum nível de ameaça, conforme o Decreto Estadual nº 1.499-R/2005, nas áreas de influência direta e indireta do empreendimento, considerando o meio biótico e dados primários e secundários; 

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V Indicar por meio de tabela, conforme modelo constante no Anexo único, as informações dos itens II e IV, bem como os seguintes dados da Matriz de Impacto Ambiental: quantidade dos potenciais impactos ambientais negativos para os meios físico e biótico, associados à respectiva magnitude (baixa, média ou alta) e reversibilidade (reversível ou irreversível).

ANEXO ÚNICO - TABELA DE PARÂMETROS PARA CÀLCULO DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01 DE 03 DE JANEIRO DE 2011

(publicada no DIOES em 13/01/2011)

 

Dispõe sobre a definição de procedimentos administrativos e critérios técnicos para o licenciamento ambiental de empreendimentos mineiros produtores de agregados para

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uso na construção civil (pedra britada e de enrocamento) assim classificados na Legislação Minerária.

 

A DIRETORA PRESIDENTE DO INSTITUTO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso III do artigo 5º, Lei Complementar n° 248, de 28 de junho de 2002 e Inciso III do artigo 33 do Decreto 1.382-R, de 07 de outubro de 2004,

Considerando o disposto no Decreto Estadual n. 1.777, de 09 de janeiro de 2007, que dispõe sobre o Sistema de Licenciamento e Controle das Atividades Poluidoras ou Degradadoras do Meio Ambiente – SILCAP;

Considerando os Decretos 1972-R, de 26 de novembro de 2007, e 2091-R, de 08 de julho de 2008, que alteram dispositivos do Decreto nº 1.777-R de 17 de janeiro de 2007 e dá outras providências;

Considerando a necessidade de se estabelecer parâmetros para o licenciamento ambiental de atividades potencialmente poluidoras e/oudegradadoras do meio ambiente, em especial dos empreendimentos mineiros produtores de agregados (pedra britada e de enrocamento) para uso na construção civil.

 

RESOLVE

CAPITULO I – DISPOSIÇÕES INICIAIS

 

Art.1º. Esta Instrução Normativa estabelece procedimentos para o licenciamento ambiental, bem como critérios técnicos para o controle preventivo dos potenciais impactos ambientais provenientes de empreendimentos mineiros produtores de agregados para construção civil (pedra britada e de enrocamento), vinculados ao regime de Concessão de que trata a legislação minerária, assim como define as avaliações ambientais cabíveis.

 

Art.2º. As atividades conjuntas de extração e beneficiamento (britagem e peneiramento) desenvolvidas na mesma área deverão ser licenciadas através de um mesmo processo administrativo, sendo que para efeitos de enquadramento será considerado aquele de maior Classe.

 

Art.3º. O licenciamento ambiental de empreendimentos de extração e beneficiamento dos minérios “agregados da construção civil” designados nessa Instrução que estejam em Regime de Extração ou Regime de Autorização de Pesquisa junto ao DNPM com pedido de Guia de Utilização obedecerá ao previsto na Resolução CONSEMA nº 10/2005, ou a que venha substituí-la.

Parágrafo Único. Excetuam-se da regra definida no caput os empreendimentos que efetuarem pedido de Guia de Utilização após a publicação do Relatório Final de Pesquisa, devendo então adotar os procedimentos e critérios desta IN.

 

Art.4º. Para melhor entendimento desta Instrução, define-se que:

I.          Área do empreendimento mineiro: áreas compreendidas pelas poligonais que definem o requerimento ou Títulos de DireitoMinerário, incluindo a planta do beneficiamento.

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II.         Controle ambiental: conjunto de ações que visam minimização dos impactos sobre o meio ambiente, que pode ser realizada através de equipamentos, sistemas ou procedimentos.

III.        Cortina vegetal: sistema de controle ambiental composto por barreira formada a partir de espécies arbóreas consorciadas com espécies arbustivas, ambas folhosas perenes e de crescimento rápido, com intuito a minimizar o impacto paisagístico e conter a dispersão de particulados para fora do perímetro licenciado.

IV.        Efluentes líquidos domésticos: líquidos residuários provenientes do descarte dos sistemas de esgotamento sanitário.

V.         Efluentes líquidos industriais: líquidos residuários provenientes da atividade industrial e demais atividades de apoio, tais como oficina mecânica, abastecimento de veículos, entre outras.

VI.        Emissões atmosféricas: emissões de energia ou de matéria lançadas na atmosfera que causam ou possam causar degradação na qualidade do ar.

VII.       Lavra: conjunto de operações coordenadas objetivando o aproveitamento industrial da jazida, desde a extração das substâncias minerais úteis que contiver até o beneficiamento das mesmas.

VIII.      Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante.

IX.        Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação.

X.         Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação.

XI.        Medidas compensatórias: medidas adotadas pela empresa ou propostas pelo órgão ambiental licenciador, devidamente fundamentadas, visando à compensação dos impactos negativos não mitigáveis. A medida compensatória pode ser realizada na área da empresa ou em outra área degradada na mesma bacia hidrográfica, preferencialmente dentro do município onde o empreendimento esteja localizado.

XII.       Medidas mitigadoras: medidas destinadas a prevenir impactos negativos ou reduzir sua magnitude.

XIII.      Núcleo populacional: localidade sem a categoria de sede administrativa, mas com moradias, geralmente em torno de igreja ou capela, com pequeno comércio (ABNT/NBR 13896:1997).

XIV.      Plano de Aproveitamento Econômico (PAE): plano apresentado ao DNPM junto ao requerimento de lavra contendo projetos e informações a respeito das atividades de extração e beneficiamento objetivando a comprovação de viabilidade econômica do empreendimento mineiro para obtenção da Concessão de Lavra.

XV.       Regime de Autorização de Pesquisa: modalidade de outorga concedida pelo Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM, para execução dos trabalhos necessários à definição da jazida, sua avaliação e a determinação da exeqüibilidade do seu aproveitamento econômico.

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XVI.      Regime de Extração: modalidade de outorga concedida pelo Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM restrita à extração de substâncias de emprego imediato na construção civil, por órgãos da administração direta ou autárquica da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em área de até cinco hectares, para uso exclusivo em obras públicas por eles executadas diretamente, em conformidade com o Decreto Nº 3358/2000.

XVII.     Regime de Licenciamento: modalidade de outorga concedida pelo Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM à pessoa física ou jurídica que tenha obtido Licença Específica junto ao município onde está localizada a área de interesse para extração, em conformidade com a Lei nº. 6.567/78, que rege sobre o aproveitamento de substâncias minerais de emprego imediato na construção civil em áreas de até cinquenta hectares, dentre elas as rochas britadas.

XVIII.    Relatório de Controle Ambiental (RCA): instrumento utilizado no procedimento de licenciamento ambiental que deve constituir-se de uma série de informações levantamentos e/ou estudos destinados a permitir a caracterização e avaliação do ambiente onde se insere o empreendimento de interesse através de diagnósticos e prognósticos referentes aos potenciais impactos a serem causados pela mineração nas áreas de influência direta e indireta.

XIX.      Relatório Final de Pesquisa (RFP): relatório apresentado pelo titular da autorização de pesquisa, no prazo de sua vigência, ao DNPM, para aprovação ou não, onde deverão estar circunstanciados e detalhados todos os trabalhos exploratórios realizados na fase de pesquisa de forma a demonstrar a existência ou não de jazida, conforme Art. 27 do Regulamento do Código de Mineração - Decreto nº 62.934/1968 e no Inciso I do Art. 30 do Código de Mineração - Decreto Lei nº 227/1967.

XX.       Resíduos sólidos: resíduos no estado sólido e semi-sólido provenientes da atividade industrial, das atividades de apoio ou do escritório da empresa.

 

CAPITULO II – DOS PROCEDIMENTOS

SEÇÃO I – Do Requerimento Das Licenças Ambientais no Regime de Concessão

 

Art. 5º. O licenciamento ambiental para extração e beneficiamento de empreendimentos mineiros produtores de agregados para construção civil (pedra britada e pedra de enrocamento) com Relatório Final de Pesquisa (RFP) aprovado pelo DNPM e em Regime de Licenciamento, obedecerão aos seguintes procedimentos:

§ 1º. O requerimento das licenças ambientais deverá ser acompanhado dos documentos previstos Instrução Normativa específica.

I – Excepcionalmente, a definição do estudo ambiental aplicado ao contexto do empreendimento ocorrerá mediante cálculo do Índice de Impactos Ambientais, cujos critérios são relacionados à significância destes impactos em função da fragilidade das áreas com relação aos fatores hídricos, de conservação, antrópico e minerário, os quais estão estabelecidos no Anexo Único desta Instrução. O resultado deste cálculo definirá pela exigência de RCA ou de EIA.

a.     A elaboração do RCA deverá estar em conformidade com o Termo de Referência específico a ser publicado pelo IEMA no prazo de 60 (sessenta) dias contados da publicação desta Instrução.

b.     A elaboração do EIA deverá ocorrer após aprovação do Termo de Referência a ser apresentado pela empresa ao IEMA por meio de consulta prévia

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§ 2º. Quando do requerimento de Licença de Instalação (LI), Licença de Operação (LO), Renovações e/ou Ampliações destas, deverá ser discriminada a área útil de interesse incluindo o beneficiamento, quando for o caso.

 

§ 3º. O enquadramento dos empreendimentos mineiros referidos no caput obedecerá aos critérios dispostos em Instrução Normativa específica, sendo as atividades classificadas com base na área da poligonal (AP) para definição do PORTE do empreendimento e o Potencial Poluidor Degradador (Pp/d) pré-definido como ALTO.

 

SEÇÃO II – Da Concessão da Licença Prévia da Área da Poligonal DNPM e das Licenças de Instalação e Operação vinculadas

 Art.6º. A Licença Prévia-LP dos empreendimentos mineiros com Relatório Final de Pesquisa - RFP/DNPM aprovado será emitida contendo em seu verso, no mínimo:

I.          A área objeto do licenciamento ambiental relacionada com a área aprovada no RFP e a referência ao número do processo no DNPM, incluindo a área do beneficiamento, caso este esteja inserido no empreendimento.

II.         Informação da existência de outras áreas dentro da mesma poligonal que foram previamente licenciadas para instalação e/ou operação, com base em requerimentos de LP/LI/LO para Guia de Utilização.

III.        A identificação das áreas não passíveis de licenciamento ambiental, quando for o caso.

 

Art.7º. A Licença de Instalação-LI e a Licença de Operação-LO deverão estar necessariamente vinculadas à LP da área da poligonal, e a concessão destas estará sujeita, previamente, ao atendimento integral das exigências conferidas na LP, cabendo o indeferimento imediato da LI e da LO se a área tiver sido negada quando da análise da LP.

 

Art. 8º. A concessão de ampliação e/ou renovação de LO obtida com Guia de Utilização, situação prevista no parágrafo único do artigo 3º desta, poderá ocorrer antes da conclusão de análise do estudo ambiental e seu respectivo requerimento de LP para toda poligonal DNPM, desde que as intervenções futuras não comprometam ou alterem significativamente a qualidade ambiental já existente, cabendo ao IEMA esta decisão.

 

Art. 9º. Aplica-se, no que couber, aos casos de cessão e/ou arrendamento parcial de concessão de Lavra, o procedimento do licenciamento ambiental do referido título, sendo que o IEMA somente procederá à expedição das respectivas licenças ambientais em favor de Cessionários ou Arrendatários após comprovação por parte dos mesmos da correta instrução de seus processos junto ao DNPM.

Parágrafo Único. Quando o processo de cessão parcial e/ou arrendamento parcial for gerado a partir de um processo DNPM que já detenha de Licença Prévia concedida para toda a área da poligonal anterior ao desmembramento, serão dispensados do requerimento de nova Licença Prévia os processos dos cessionários, sendo exigíveis apenas os requerimentos de LI e LO vinculadas aos projetos deexplotação aprovados pela Licença Prévia do empreendimento mineiro de origem da poligonal.

 

CAPÍTULO III – Dos Critérios Técnicos

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SEÇÃO I – Da Atividade de Extração Mineral

 

Art. 10º. Os empreendimentos em fase de operação deverão adotar, no mínimo, as seguintes medidas de controle ambiental para garantir que a execução da atividade ocorra de acordo com as diretrizes técnicas preconizadas pelo IEMA e, em caso de não execução, deverá ser apresentada ao IEMA justificativa técnica:

         I.        A orientação e execução da lavra bem como a elaboração e execução de plano de fogo deverão estar sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado ao exercício da função, devendo cópia da ART de cargo/função ser juntada ao processo de licenciamento.

        II.        Sistema de drenagem principal das águas pluviais que interligue toda a área interna da lavra (bancadas, bermas, praças, depósitos, acessos, servidões e instalações) e as vias externas de uso exclusivo da própria empresa, devendo conter no mínimo caixas secas, canaletas, dissipadores de energia, drenos e bacias de decantação. Realizar periodicamente manutenção e limpeza desse sistema.

       III.        Poderão ser construídas cavas dentro do empreendimento com a função de reservatório de água pluvial para uso nas operações da lavra, beneficiamento e controle ambiental desde que estes sejam escavados no mínimo a 3 (três) metros do lençol freático considerando o nível dinâmico. Na hipótese de existência desses reservatórios a empresa deverá realizar o plantio de espécies vegetais adaptáveis no entorno, quando for tecnicamente possível, de forma a auxiliar na manutenção e disponibilidade dessa água principalmente em situações de estiagem e/ou escassez no ponto principal de captação.

       IV.        Informar a qualquer momento o surgimento de água proveniente de escavações bem como o eventual aparecimento de cavidades.

        V.        Qualquer supressão de vegetação deverá ser previamente autorizada pelo Instituto Estadual de Defesa Agropecuária e Florestal – IDAF ou outro órgão ambiental competente, e deverão ser preservados os fragmentos de vegetação nativa que porventura existam nas imediações da área útil.

       VI.        Controle de emissão de particulados priorizando a constante redução das emissões e adotando-se, no mínimo, medidas como umectação periódica e eficiente das vias de acesso e pátios; aquisição e utilização de tecnologias e equipamentos adaptados à redução das emissões; detonações em condições atmosféricas que facilitem a dispersão da poeira; e desenvolvimento de densa cortina vegetal com consorciação de espécies de rápido crescimento no entorno das fontes geradoras. Devendo as atividades localizadas em área urbana consolidada, realizar monitoramento de material particulado com utilização de medidores de grande volume(Hi Vol).

      VII.        Para empreendimentos inseridos em zona urbana consolidada será exigida adoção de plano de monitoramento dos impactos causados pelas detonações devendo conter, no mínimo: medições anuais de sismografia e sobrepressão acústica a serem realizadas por empresa especializada ou profissionais habilitados, obedecendo-se às recomendações da NBR 9653 da ABNT e utilizando-se como parâmetro a carga máxima por espera; análise da ocorrência de ultralançamento e de suas causas e consequências, realizar filmagem das detonações primárias com informação de data e hora da ocorrência do evento, devendo-se manter os vídeos, juntamente com cada plano de fogo, em arquivo e disponíveis a eventuais fiscalizações por período mínimo de um ano; instalação de equipamentos que indiquem a direção dos ventos; e adequações de plano de fogo, mão de obra, equipamentos, explosivos e acessórios a situações de riscos eminentes.

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     VIII.        Para empreendimentos localizados fora de zona urbana consolidada será avaliado tecnicamente, caso a caso, a pertinência da adoção do plano de monitoramento dos impactos causados pelas detonações.

       IX.        Os empreendimentos inseridos em zona urbana consolidada deverão adotar como limites máximos de pressão acústica, velocidade de vibração da partícula, frequência de vibração, carga máxima por espera e distância escalonada àqueles definidos na NBR 9653 da ABNT, sendo facultativa sua adoção pelos empreendimentos fora das zonas urbanas desde que não incorra em problemas ambientais derivados da utilização de limites superiores aos da norma.

        X.        As detonações deverão ocorrer em horários pré-estabelecidos com instalação de placa de informação, compreendendo-se somente nos períodos entre as 09:00 horas e as 18:00 horas, sendo proibidas em horário noturno, finais de semana, feriados e em condições atmosféricas adversas, além disso os empreendimentos inseridos em zona urbana  deverão utilizar dispositivos sonoros de aviso, e caso necessário, outros tipos de comunicações aos vizinhos.

       XI.        Para o desmonte secundário, deve-se abdicar da detonação de fogachos com cordel detonante e priorizar os seguintes métodos:drop ball, rompedor hidráulico, linha silenciosa ou outro método desde que comprovada sua eficiência.

      XII.        O desenvolvimento da lavra deverá se dar preferencialmente: em sentido descendente, com formação de bancadas de no máximo 16 metros de altura e inclinação mínima de 10º com a vertical, objetivando-se com isso a contínua redução do impacto paisagístico/visual aliado à segurança e planejamento das operações.

     XIII.        Operações de rebaixamento da cava deverá ser alvo de projeto específico com detalhamento da execução e dos procedimentos de controles a serem adotados, sendo que somente poderá ser executado após aprovação.

     XIV.        Armazenar e acondicionar o solo retirado proveniente do decapeamento e de desenvolvimento da lavra, de forma que o mesmo não perca suas características naturais necessárias à recuperação de áreas degradadas. Poderá ainda ser utilizado para outros fins dentro do próprio empreendimento desde que seja de conhecimento e consentimento prévio do IEMA. A utilização desse material (arenoso/argiloso) fora do empreendimento somente com autorização prévia do DNPM.

 

SEÇÃO II – Da Atividade de Beneficiamento

 

Art. 11º. Os empreendimentos em fase de operação deverão adotar, no mínimo, as seguintes medidas de controle ambiental para garantir que a execução da atividade ocorra de acordo com as diretrizes técnicas preconizadas pelo IEMA e, em caso de não execução, deverá ser apresentada ao IEMA justificativa técnica:

 

      I.        Realizar a segregação dos resíduos sólidos, visando seu reaproveitamento otimizado.

     II.        Os resíduos classificados como perigosos e não-inertes, de acordo com a ABNT/NBR 10004:2004 e suas atualizações, deverão ser armazenados em local coberto e impermeabilizado, de forma a não permitir contaminação do solo e da água e nem a degradação do próprio resíduo.

    III.        O transporte de resíduos deverá ser realizado por empresas devidamente licenciadas e atender as normas ambientais vigentes.

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    IV.        Devem ser tratados e destinados os efluentes domésticos conforme as normas ABNT/NBR 7229:1993, 13969:1997 e suas atualizações, ou efetuar a ligação à rede de coleta e tratamento de esgoto, que deverá ser comprovada quando ocorrer.

     V.        A limpeza do sistema de tratamento de efluentes domésticos, do sistema separador de água e óleo e da caixa de gordura deverá ser executada por empresa licenciada ambientalmente, em conformidade com as normas vigentes e com supervisão de responsável técnico.

    VI.        Manter na empresa os recibos e/ou notas de destinação final dos resíduos e dos efluentes tratados.

   VII.        A captação e a descarga de efluentes líquidos em corpos d’água superficiais dependerão de outorga de uso da água pelo órgão ambiental competente e deverão estar dentro dos padrões previstos na legislação vigente.

  VIII.        Para empreendimentos localizados em zona urbana consolidada, será avaliado tecnicamente, caso a caso, a pertinência da adoção de plano de monitoramento das fontes de ruídos, estabelecendo horários específicos para funcionamento do empreendimento.

    IX.        O controle de emissão de particulados deverá conter basicamente: a umectação nos britadores e nas correias transportadoras e pavimentação ou umectação das vias internas de tráfego.

     X.        Para empreendimentos localizados em zona urbana consolidada, além das obrigações impostas no Inciso anterior, e desde que comprovada a necessidade, poderão ser solicitadas medidas complementares, tais como: enclausuramento de equipamentos, implantação de manta geotêxtil ou outras tecnologias, desde que comprovada sua eficácia.

    XI.        Deverá ser implantada, sempre que tecnicamente possível, cortina vegetal no entorno do empreendimento, de forma a garantir minimização do impacto visual e a filtragem do material particulado.

   XII.        Os taludes expostos deverão ser estabilizados quanto à inclinação, protegidos contra erosão e em harmonia paisagística.

  XIII.        O lavador de veículos, a oficina mecânica e a área de abastecimento de veículos deverão ser impermeabilizadas, contendocanaletas de drenagem interligadas ao sistema de tratamento de efluentes oleosos (sistema separador água e óleo).

  XIV.        Os tanques de combustível aéreos deverão ser dotados de cobertura, bacia de contenção com dispositivo de saída que contenha registro para controle da vazão do efluente e piso impermeabilizado com canaletas de drenagem ligadas ao sistema separador de água e óleo.

   XV.        Para implantação de novos tanques de combustível subterrâneos deverá ser requerido licenciamento próprio com enquadramento específico.

 

CAPITULO IV - DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 12º. Todos os empreendimentos deverão possuir placa de identificação instalada em local de fácil visualização, contendo nome e CNPJ da empresa, número do processo IEMA, do processo DNPM com respectivo título de lavra, da última licença expedida para cada atividade (extração e beneficiamento), área licenciada (ha), nome do responsável técnico responsável pela execução da lavra e par de coordenadas UTM da localização.

Art. 13º. O IEMA disponibilizará em meio eletrônico o FORMULÁRIO DOS CRITÉRIOS, de modo que a empresa deverá marcá-lo previamente de acordo com a situação em que o

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empreendimento se insere, visando conhecer o estudo a ser apresentado no ato do requerimento da LP, devendo ser observadas as orientações das alíneas “a” & “b” do Inciso I, do § 1º do artigo 5º desta Instrução.

Art. 14º. Os empreendimentos de extração e beneficiamento que já se encontram em operação em data anterior a esta norma deverão, no momento da renovação e/ou ampliação da próxima licença de operação a vencer, se adequar aos procedimentos e critérios dispostos nesta IN.

Art. 15º. Caso se constate a omissão de informações ou a prestação de informações inverídicas ou inadequadas, será procedido o re-enquadramento da atividade adotando os critérios vigentes no momento da análise e aplicadas as penalidades cabíveis.

Art. 16º. O empreendedor deverá apresentar ao DNPM cópia de todas as licenças ambientais emitidas pelo IEMA e suas eventuais retificações, fazendo prova dessa manifestação ao IEMA no prazo máximo de 30 dias úteis, contados da data do recebimento da mesma.

Art. 17 º. O IEMA, ao negar a concessão da Licença em qualquer de suas modalidades, comunicará o fato ao empreendedor e ao DNPM, informando os motivos do indeferimento, abrindo-se prazo para recurso conforme normas legais vigentes.

Art. 18º. Com base em justificativa técnica fundamentada, ao IEMA se reserva o direito de fazer novas exigências.

Art. 19º. Esta Instrução Normativa entrará em vigor 15 dias após a sua publicação.

 

Aladim Fernando Cerqueira

Diretor Presidente do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

 ANEXO ÚNICO

Critérios para definição de estudo ambiental

A definição do Índice de Impactos Ambientais (IIA) e da fragilidade ambiental a fim de determinar a magnitude do impacto e estudo ambiental, ocorrerá pela somatória dos parâmetros estabelecidos abaixo:

1.1.          Entende-se por frente de lavra qualquer mina aberta, em atividade ou não, bem como as projeções futuras de abertura ou avanço de mina, dentro do prazo de 4 anos.

1.2.          Entende-se por planta de beneficiamento a área ocupada pelas instalações dos equipamentos de   britagem , pilhas de material beneficiado, atividades de apoio (oficina mecânica, lavador de veículos, tanques de combustível, entre outras), escritório, sistemas e equipamentos de controle ambiental e as áreas reservadas para manobras de veículos;

1.3.          Entende-se por área útil a área composta pela frente de lavra, praça de trabalho, acessos internos, infraestrutura de apoio à lavra, pátios de estocagem, depósito de rejeitos/estéreis, área de empréstimo e planta de beneficiamento.

1.4.          Entende-se por área da jazida a área, em projeção horizontal, utilizada para o cálculo de cubagem da reserva medida aprovada pelo DNPM no RFP.

 

 “a” = relação dos recursos hídricos (corpos hídricos perenes ou intermitentes) com a área útil do empreendimento, sendo a distância medida em plano horizontal:

Inexistência de corpo hídrico natural a menos de 300 m do limite da área útil de qualquer frente de lavra ou planta de beneficiamento.

a = 0 

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Page 15: INSTRUÇÃO NORMATIVAS do ES

Há corpo hídrico natural em distância maior que 100 m e menor que 300 m do limite da área de qualquer frente de lavra ou planta de beneficiamento e na mesma vertente.

a = 1 

Há corpo hídrico natural em distância menor que 100 m e maior que 50 m do limite da área de qualquer frente de lavra ou planta de beneficiamento e na mesma vertente.

a = 2

 

Há corpo hídrico natural em distância menor que 50 m do limite da área de qualquer frente de lavra ou planta de beneficiamento e na mesma vertente.

a = 3 

 

“b” = relação dos fragmentos florestais em qualquer estágio com a área útil do empreendimento, sendo a distância medida em plano horizontal:

Inexistência em distância inferior a 250 m. b = 0 

Existência com distância maior que 100 m e menor que 250 m do limite de qualquer área útil de frente de lavra ou planta de beneficiamento.

b = 1 

Existência com distância maior que 50 m e menor que 100 m do limite de qualquer área útil de frente de lavra ou planta de beneficiamento.

b = 2 

Existência com distância menor que 50 m do limite de qualquer área útil de frente de lavra ou planta de beneficiamento.

b = 3 

 

 

“c” = existência de monumentos naturais ou histórico-culturais, tombados ou não, bem como presença de Unidades de Conservação no entorno da área útil:

Não há em distância menor que 500 m. c = 0 

Existência de pelo menos um dos atributos descritos acima em distância inferior a 500 m e fora de zona de amortecimento de UC.

c = 2 

Interna a zona de amortecimento de UC. c = 4 

 

“d” = proximidade com zona urbana ou núcleo populacional, sendo:

Distante mais de 5 km d = 0  

Distante até 5 km d = 3  

Dentro de núcleo populacional d = 5  

 

“e” = área da jazida (ha)

AJ<20 d = 1  

20<AJ<50 d = 2  

50<AJ<100 d = 3  

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Page 16: INSTRUÇÃO NORMATIVAS do ES

100<AJ<200 d = 4  

AJ>200 d = 5  

 

“f” = planta de beneficiamento

Inexistência de planta de beneficiamento instalada ou projetada na área útil do empreendimento.

 

d = 0

 

Existência de planta de beneficiamento instalada ou projetada na área útil do empreendimento com capacidade de produção máxima menor que 10.000 m³/mês.

d = 1 

Existência de planta de beneficiamento instalada ou projetada na área útil do empreendimento com capacidade de produção máxima superior a 10.000 m³/mês.

d = 2 

 

Cálculo do Índice de Impacto Ambiental - IIA

 

IIA = “a” + “b” + “c” + “d” + “e” + “f”

Se IIA ≤ 10 = RCA

Se IIA >10 = EIA

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 02, de 12 de Janeiro de 2011 

Altera dispositivos das Instruções Normativas nº. 12/2008 e 10/2010.

 O DIRETOR PRESIDENTE DO INSTITUTO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso III do artigo 5º, Lei Complementar n° 248, de 28 de junho de 2002 e artigo 33 do Decreto 1.382-R, de 07 de outubro de 2004, Considerando o disposto no Decreto Estadual n. 1.777, de 09 de janeiro de 2007, que dispõe sobre o Sistema de Licenciamento e Controle das Atividades Poluidoras ouDegradadoras do Meio Ambiente – SILCAP; Considerando os Decretos 1972-R, de 26 de novembro de 2007, e 2091-R, de 08 de julho de 2008, que alteram dispositivos do Decreto nº 1.777-R de 17 de janeiro de 2007 e dá outras providências; Considerando a necessidade de promover adequações em dispositivos da Instrução Normativa do IEMA nº. 12, publicada em 22 de setembro de 2008, que dispõe sobre a classificação de empreendimentos e definição dos procedimentos relacionados ao licenciamento ambiental simplificado. Considerando a necessidade de promover adequações em dispositivos da Instrução Normativa do IEMA nº. 10, publicada em 28 de dezembro de 2010, que dispõe sobre o enquadramento das atividades potencialmente poluidoras e/ou degradadoras do meio ambiente com obrigatoriedade de licenciamento ambiental junto ao IEMA e sua classificação quanto a potencial poluidor e porte. RESOLVE

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 Art. 1º. Esta Instrução Normativa visa alterar dispositivos das Instruções Normativas nº. 12/2008 e 10/2010. Art. 2º. Fica alterado o Art. 2º da Instrução Normativa nº. 12/2008, sendo acrescidos os seguintes termos:I.             O § 1º passa a conter o Inciso VIII, conforme texto a seguir: “§ 1º... VIII - Grupo VIII – Estradas, rodovias e obras afins.”II.           Passa a compor o referido Artigo o § 4º, conforme texto a seguir: “§ 4º. Exclusivamente para as atividades vinculadas ao Grupo VIII não se aplicam os critérios e os procedimentos previstos nesta Instrução, mas aqueles constantes da Instrução Normativa nº. 05, de 09 de agosto de 2010, ou aquela que vier a complementá-la e/ousubstitui-la, salvo nos casos em que a referida instrução mencionar ou no que ela for omissa.” Art. 3º. Fica acrescido ao Anexo I da Instrução Normativa nº. 12/2008 o Grupo VIII, contendo 4 (quatro) atividades, numeradas de VIII.1 a VIII.4, conforme indicado a seguir:

 Anexo I... Grupo VIII.  Estradas, rodovias e obras afins

 VIII.1 Restauração, reabilitação e/ou melhoramento. (N) Extensão da via < 30km

VIII.2 Pavimentação de Estradas e Rodovias. (N) Extensão da via < 5km

VIII.3 Implantação de obras de arte correntes. (N) Largura do corpo hídrico <5m de leito

VIII.4 Implantação de obras de arte especiais limitadas a 15 (quinze) metros de largura, sem estrutura de sustentação no leito de curso d’água. (N)

Comprimento da estrutura <30m 

 Art.4º. Ficam alterados termos do Anexo I da Instrução Normativa nº. 10/2010, conforme descrição a seguir: I.             Para as atividades 1.01 e 1.07, passa a vigorar a seguinte descrição: 1.01

Extração de blocos de rochas para fins ornamentais – exclusivo para requerimento de LP da poligonal do DNPM.

N Somatório das áreas de jazidas (AJ) em hectare (ha)

AJ ≤ 50 50 < AJ ≤ 150 AJ > 150

ALTO

1.07

Extração de rochas calcárias.

N Índice = Área útil (ha) x Produção mensal (t/mês)

I <22.500

22.500 < I <55.000 I > 55.000

ALTO

 II.           Para a atividade 2.16, onde se lê a sigla “AC”, leia-se “ACO”; III.         Fica retificada a atividade 2.24 e incluída nova atividade, imediatamente após esta, que constará como atividade 2.25, passando a vigorar a seguinte descrição: 2.24 CETAS – Centros de

Recebimento, Triagem, Destinação de Animais Silvestres, quando se

N - Todos

- - MÉDIO

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tratar de unidades pertencentes a órgãos ambientais (CETAS Tipo C previsto na Instrução Normativa doIbama nº. 169/08).

2.25 CETAS – Centros de Recebimento, Triagem, Destinação de Animais Silvestres, quando não pertencentes a órgãos ambientais (Tipos A e B previstos na Instrução Normativa doIbama nº. 169/08).

N Capacidade de recebimento de Animais por Ano

- CAA <800

CAA > 800

MÉDIO

 IV.          Em virtude da inclusão da atividade “CETAS – Centros de Recebimento, Triagem, Destinação de Animais Silvestres, quando não pertencentes a órgãos ambientais (Tipos A e B previstos na Instrução Normativa do Ibama nº. 169/08).” sob o código 2.25, ficam renumeradas as atividades seguintes da Tipologia 02 – Atividades Agropecuárias, que passarão a constar como 2.26 a 2.35;

 V.           Para as atividades 21.20, 24.14, 24.15 e 24.16, onde se lê a sigla “AI”, leia-se “AIN”; VI.          Para as atividades 23.01, 23.02, 23.03 e 23.04, passa a vigorar a seguinte descrição: 23.01

Transporte Rodoviário a Granel de Produtos Perigosos, exceto material radioativo.

N Número de Veículos transportadores por placa

NV <5 5 < NV< 15

NV > 15

ALTO

23.02

Transporte Rodoviário Fracionado de Produtos Perigosos, exceto material radioativo.

N Número de Veículos transportadores por placa

NV <5 5 < NV< 15

NV > 15

ALTO

23.03

Coleta e Transporte Rodoviário de Resíduos Perigosos, exceto óleo lubrificante e material radioativo.

N Número de Veículos transportadores por placa

NV <3 3 < NV< 10

NV > 10

ALTO

23.04

Coleta e Transporte Rodoviário de óleo lubrificante usado e/ou contaminado

N Número de Veículos transportadores por placa

NV <3 3 < NV< 10

NV > 10

ALTO

 VII.        Para a atividade 24.17, passa a vigorar a seguinte descrição: 24.17

Abertura e manutenção de barras e desembocaduras sem fixação de margens.

N Volume movimentado (m³)

I <100 100 < I< 500

I > 500

MÉDIO

 Art.5º. Esta Instrução terá vigência a partir de sua publicação, revogando-se todas as disposições em contrário. 

Aladim Fernando CerqueiraDiretor Presidente

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 11 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2010 (publicada no DIOES em 13/01/2011)

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Page 19: INSTRUÇÃO NORMATIVAS do ES

Dispõe sobre a definição de critérios e procedimentos para o licenciamento ambiental de empreendimentos mineiros abrangidos pelo Código de Mineração

 

A DIRETORA PRESIDENTE DO INSTITUTO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso III do artigo 5º, Lei Complementar n° 248, de 28 de junho de 2002 e inciso III do artigo 33 do Decreto 1.382-R, de 07 de outubro de 2004,

Considerando o disposto no Decreto Estadual n. 1.777, de 09 de janeiro de 2007, que dispõe sobre o Sistema de Licenciamento e Controle das Atividades Poluidoras ou Degradadoras do Meio Ambiente – SILCAP;

Considerando os Decretos 1972-R, de 26 de novembro de 2007, e 2091-R, de 08 de julho de 2008, que alteram dispositivos do Decreto nº 1.777-R de 17 de janeiro de 2007 e dá outras providências;

Considerando a necessidade de se estabelecer parâmetros para o enquadramento de atividades potencialmente poluidoras e/oudegradadoras do meio ambiente.

RESOLVE

CAPITULO I – DISPOSIÇÕES INICIAIS

Art.1º. Esta Instrução Normativa estabelece critérios e procedimentos para o licenciamento ambiental e o controle preventivo dos impactos ambientais potenciais de empreendimentos mineiros vinculados aos regimes de aproveitamento de substâncias minerais previstos nos itens I, III e IV do Art. 2º do Decreto-Lei nº 227/67 (Código de Mineração) e no Decreto nº 3.358/00, assim como define as avaliações ambientais cabíveis quando do licenciamento dos empreendimentos mineiros.

Art.2º. Para melhor entendimento desta Instrução, tem-se que:

I.          Área do empreendimento mineiro: área compreendida pela poligonal que define o requerimento ou Título de DireitoMinerário.

II.         Avaliações Ambientais (AA): são todos os estudos relativos aos aspectos ambientais relacionados a localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou empreendimento, que poderá ser apresentado como subsídio para análise da concessão da licença requerida, tais como: relatório ambiental, plano e projeto de controle ambiental, relatório ambiental preliminar, diagnóstico ambiental, plano de manejo, plano de recuperação de área degradada, análise preliminar de risco, relatório de controle ambiental, avaliação ambiental estratégica, estudo de impacto ambiental, relatório de impacto ambiental e auditoria ambiental.

III.        Lavra: conjunto de operações coordenadas objetivando o aproveitamento industrial da jazida, desde a extração das substâncias minerais úteis que contiver até o beneficiamento das mesmas.

IV.        Projeto de explotação: projeto de aproveitamento de jazida ou parte dela, via uma ou mais frentes de lavras, desde sua implantação até seu fechamento, sujeito a licenciamento ambiental específico vinculado às licenças de instalação e operação.

V.         Relatório Ambiental Preliminar (RAP): instrumento utilizado no procedimento de licenciamento ambiental que permite identificação preliminar dos potenciais impactos ambientais e possíveis medidas mitigadoras associadas a um empreendimento mineiro em procedimento de licenciamento ambiental.

VI.        Relatório de Controle Ambiental (RCA): avaliação ambiental exigível com base em parecer técnico e/ou jurídico fundamentado, em todos os licenciamentos de empreendimentos de qualquer porte e potencial poluidor, para os quais não seja necessária a exigência de Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), e nem seja suficiente a exigência de Plano de Controle Ambiental – PCA.

VII.       Relatório Final de Pesquisa (RFP): relatório apresentado pelo titular da autorização de pesquisa, no prazo de sua vigência, ao DNPM, para aprovação ou não, onde

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deverão estar circunstanciados e detalhados todos os trabalhos exploratórios realizados na fase de pesquisa de forma a demonstrar a existência ou não de jazida, conforme Art. 27 do Regulamento do Código de Mineração - Decreto nº 62.934/1968 e no Inciso I do Art. 30 do Código de Mineração - Decreto Lei nº 227/1967.

VIII.      Relatório Técnico de Título de Direito Minerário (RTDM): relatório que congrega de forma resumida as principais informações técnicas de projeto e de caracterização legal da área objeto de requerimento ou Título de Direito Minerário, segundo consta de processo em trâmite regular junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

 

Art. 3º. O enquadramento das atividades obedecerá à Instrução Normativa específica vigente.

 

Art. 4º. O licenciamento ambiental dos empreendimentos mineiros (exceção aos minerais metálicos e gemas) em Regime de Autorização (Pesquisa Mineral) com Guia de Utilização obedecerá aos procedimentos definidos na Resolução Consema nº 10 de 10 de agosto de 2005 ou outra que venha a substituí-la.

 

Art. 5º. Estão dispensados de atender aos procedimentos e critérios técnicos específicos desta norma (requerimento de LP para toda poligonal DNPM e apresentação de RAP), os seguintes casos:

I. Os empreendimentos mineiros produtores de agregados para emprego imediato na construção civil (pedra britada e deenrocamento), devendo atender às diretrizes de Instrução Normativa específica.

II. Os empreendimentos mineiros relativos ao aproveitamento de águas minerais ou potáveis de mesa que detenham registrominerário exclusivo para esta substância, devendo apresentar apenas o Plano de Controle Ambiental (PCA) quando do requerimento de licenciamento ambiental.

III. Os empreendimentos mineiros concernentes às substâncias minerais areia, cascalho, saibro e argila usadas na fabricação de cerâmica vermelha ou de uso direto na construção civil, além de argila branca para industrialização, devendo apresentar apenas o Plano de Controle Ambiental (PCA) e o Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD) quando do requerimento de licenciamento ambiental, ficando a critério do requerente o tamanho da área, desde que não ultrapasse os limites da poligonal DNPM de referência.

 

Art. 6º. Os empreendimentos mineiros relativos a minerais metálicos e gemas em geral, independente da fase do processo no DNPM, devem apresentar RAP e RTDM quando do requerimento de licenciamento ambiental, ficando a critério do requerente o tamanho da área, desde que não ultrapasse os limites da poligonal DNPM de referência.

 

CAPITULO II – REGIME DE CONCESSÃO

SEÇÃO I – Do Requerimento Das Licenças Ambientais

Art. 7º. O licenciamento ambiental dos empreendimentos mineiros com Relatório Final de Pesquisa (RFP) aprovado e fasessubsequentes, não dispensados por esta normativa, deverá iniciar-se pelo requerimento de Licença Prévia (LP) para a poligonal DNPM mediante a apresentação da documentação básica constante de Instrução Normativa específica, acompanhada da seguinte documentação:

I.          Relatório Ambiental Preliminar (RAP) informando sobre aspectos relacionados à ocupação humana, aos recursos hídricos, à conservação e ao uso do solo e a situação das áreas degradadas pela atividade de mineração na área da poligonal.

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II.         Relatório Técnico de Título de Direito Minerário contendo um resumo das informações presentes no RFP aprovado pelo DNPM e/ou no Plano de Aproveitamento Econômico (PAE) apresentado ao DNPM.

III.        Relatório de situação da explotação mineral na poligonal, contendo informação e relatório fotográfico descritivo das frentes de lavra ativas ou desativadas e/ou dos Projetos de Explotação em processo de licenciamento ambiental em tramitação junto ao IEMA.

§ 1º. Os relatórios elencados neste artigo deverão estar em conformidade com o Termo de Referência constante no Anexo I desta Instrução.

§ 2º. A LP indicada no caput deste artigo se refere ao licenciamento das jazidas mapeadas dentro da área integral da poligonal aprovada no RFP.

§ 3º. O IEMA poderá decidir sobre a necessidade de complementação das informações apresentadas, devendo, sempre que necessário, realizar previamente vistoria técnica à área em questão.

 

Art. 8º. Os requerimentos de LI e LO seguirão os trâmites já adotados pelo IEMA, devendo o empreendimento, portanto, estar regular no que se refere à LP.

Parágrafo Único. As solicitações de ampliação de Licença de Instalação (LI) e de Licença de Operação (LO) deverão ser acompanhadas de documentação atualizada constante em Instrução Normativa específica e deverão restringir-se a, no máximo, 500 metros de distância a partir dos limites da área licenciada que se deseja ampliar e deve se encontrar na mesma vertente; caso contrário deverá ser formalizado novo processo de licenciamento.

 

 

SEÇÃO II – Da Concessão da Licença Prévia da Poligonal DNPM

Art. 9º. A LP dos empreendimentos mineiros com RFP aprovado será emitida contendo no mínimo, as seguintes informações e/ou exigências:

I.          O objeto do licenciamento relacionado à área requerida para Concessão de Lavra e a referência ao número do processo no DNPM.

II.         Quando for o caso, a(s) poligonal(is) ou área(s) efetivamente autorizada(s) a se instalar e ou lavrar, com base nos requerimentos de LI e LO já aprovados no IEMA, a partir das Autorizações e das Concessões anteriormente expedidas pelo DNPM ou pelo Ministério de Minas e Energia, considerado ainda, as informações constantes do Relatório Técnico de Título de Direito Minerário.

III.        A avaliação de impacto ambiental cabível e o prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias para a sua apresentação, após a aprovação do Termo de Referência pelo IEMA.

§ 1º. A abertura de novas frentes de lavra se sujeita à apresentação das avaliações ambientais referidas no Inciso III deste artigo e à aprovação do requerimento de LI e LO específicas com os respectivos PCA e PRAD para os Projetos deExplotação.

§ 2º. Para os casos de enquadramento de licenciamento sujeito a Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), tais estudos poderão ser apresentados de forma integrada, a critério dos interessados ou do IEMA, quando atenderem minimamente ao estabelecido no Artigo 14 desta Instrução.

§ 3º. A LP indicada no caput do artigo poderá sofrer retificação após a aprovação da avaliação de impacto ambiental pelo IEMA.

 

Art. 10. A LI e a LO referidas no Art. 8º deverão estar necessariamente vinculadas à LP da poligonal DNPM, ficando a concessão destas condicionada à obtenção e ao atendimento integral das exigências conferidas nesta LP, cabendo o indeferimento imediato da LI e da LO se a área tiver sido negada quando da análise de concessão da LP.

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Art. 11. A concessão de ampliação e/ou renovação de LO poderá ocorrer antes da apresentação da avaliação ambiental definida por meio da LP desde que as intervenções futuras não comprometam ou alterem significativamente a qualidade ambiental já existente, cabendo ao órgão ambiental competente esta decisão.

 

SEÇÃO III – Dos Critérios Técnicos

Art. 12. As atividades serão classificadas com base na somatória das áreas de jazidas (AJ) para definição do PORTE do empreendimento, sendo sua relação ao Potencial Poluidor Degradador (Pp/d) já pré-definido como ALTO.

Parágrafo único. Para efeitos do enquadramento da Licença Prévia a somatória das áreas de jazidas corresponderá à área ocupada, em hectares, por todas as jazidas identificadas e mapeadas, dentro da poligonal, que possuam frentes de lavra projetadas, ativas e/ou inativas ainda não recuperadas.

 

Art. 13. As Avaliações Ambientais a serem solicitadas serão definidas com base na análise do RAP e no RTDM, sendo seu nível de detalhamento estabelecido por critérios relacionados à significância dos impactos ambientais, em função da fragilidade das áreas com relação aos fatores hídricos, de conservação, antrópico e minerário, conforme Anexo II desta Instrução.Parágrafo Único. O IEMA disponibilizará, em meio eletrônico, o FORMULÁRIO DOS CRITÉRIOS a ser preenchido pela empresa e entregue no momento do requerimento da Licença Prévia, juntamente ao RAP.

 

Art. 14. O IEMA poderá, a seu critério, optar por EIA/RIMA ou RCA coletivos quando ficar evidenciada que a somatória dos impactos ambientais dos respectivos empreendimentos mineiros é mais relevante que os impactos individuais sob o ponto de vista da avaliação sistêmica do controle e do monitoramento correspondentes.

§ 1º. A opção pelo estudo coletivo poderá se dar por solicitação do(s) interessado(s) através de Carta Consulta ao IEMA ou ser fruto de decisão do IEMA ou do CONSEMA, publicado no DIO-ES por meio de Instrução Normativa ou Resolução, mas desde que atendidos os seguintes requisitos:

I.          Tratem-se de empreendimentos mineiros com áreas contíguas, independente dos titulares serem distintos;

II.         Os empreendimentos mineiros visem aos mesmos bens minerais;

III.        A região de abrangência possua uma conformação geomorfológica que gere a expectativa de tipo de explotação, de impactos potenciais e de fragilidades ambientais semelhantes;

IV.        Quando vários empreendimentos abrangerem uma mesma jazida ou corpo mineral ou quando, somado aos outros critérios acima, compuserem zona de amortecimento de Unidade de Conservação;

§ 2º. Ainda que estejam vinculados a um estudo coletivo, os requerimentos de licença deverão ser formalizados separadamente para cada empresa envolvida. E a avaliação dos empreendimentos em conjunto não resultará na emissão de uma única licença ou o indeferimento de todos os requerimentos, devendo-se ensejar análise específica de cada processo.

§ 3º. Dentre as possíveis avaliações ambientais mencionadas no caput deste artigo prevalecerá o estudo coletivo que for considerado pelo órgão o que melhor se adapta à situação da região, devendo a decisão ser justificada tecnicamente, com base em parecer técnico fundamentado.

§ 4º. Ao IEMA caberá definir áreas prioritárias para ser aplicada exigência de EIA/RIMA, segundo critérios técnicos relativos aos impactos ambientais cumulativos e sinérgicos. A

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definição de tais áreas prioritárias terá por base principalmente a concentração regionalizada, e de maneira adensada, de empreendimentos de extração de rochas ornamentais.

§ 5º. O IEMA poderá exigir um estudo coletivo para mais de uma poligonal DNPM do mesmo titular a partir da análise de um único RAP.

 

Art. 15. No que se refere ao RCA e ao EIA/RIMA, o IEMA exigirá da(s) empresa(s) a apresentação de um Termo de Referência para análise, podendo, no entanto, determinar Termo de Referência próprio, de acordo com a complexidade da área.

 

Art. 16. Os empreendimentos mineiros que detenham área definida pela poligonal de seu registro minerário no DNPM menor ou igual a 10,0 hectares estão dispensados da apresentação de RAP e consequentemente dispensados de apresentação de RCA ou EIA/RIMA, devendo apresentar apenas PCA e PRAD quando do requerimento de licenciamento ambiental.

Parágrafo Único. A dispensa prevista no caput não será aplicável quando o empreendimento mineiro estiver em conjunto com os respectivos registros minerários contíguos, enquadrado na situação prevista no Artigo 14, cabendo neste caso, a apresentação de RAP e a participação no RCA ou EIA/RIMA coletivos dos registros minerários contíguos que vierem a integrar o conjunto de empreendimentos mineiros.

 

Art. 17. Aplica-se, no que couber, aos casos de cessão e/ou arrendamento parcial de concessão de Lavra, o procedimento do licenciamento ambiental do referido título, sendo que o IEMA somente procederá à expedição das respectivas licenças ambientais em favor de Cessionários ou Arrendatários após comprovação por parte dos mesmos da correta instrução (averbação) de seus processos junto ao DNPM.

Parágrafo Único. Quando o processo de cessão parcial e/ou arrendamento parcial for gerado a partir de um processo DNPM que já detenha de Licença Prévia concedida para toda a área da poligonal anterior ao desmembramento, serão dispensados do requerimento de nova Licença Prévia os processos dos cessionários, sendo exigíveis apenas os requerimentos de LI e LO vinculadas aos projetos de explotação aprovados pela Licença Prévia do empreendimento mineiro de origem da poligonal.

 

CAPITULO III - DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 18. Todos os empreendimentos em fase de operação deverão possuir placa de identificação instalada em local de fácil visualização contendo nome da empresa, número do processo IEMA, do processo DNPM e respectivo título de lavra, número da LO e coordenadas UTM da localização.

 

Art. 19. O empreendedor deverá apresentar ao DNPM cópia de todas as licenças ambientais emitidas pelo IEMA e suas eventuais retificações, fazendo prova dessa manifestação ao IEMA no prazo máximo de 30 dias úteis, contados da data do recebimento da mesma.

 

Art. 20. O IEMA, ao negar a concessão da Licença em qualquer de suas modalidades, comunicará o fato ao empreendedor e ao DNPM, informando os motivos do indeferimento, abrindo-se prazo para recurso conforme normas legais vigentes.

 

Art. 21. Excepcionalmente, os requerimentos de LP da poligonal do DNPM já apresentados ao IEMA em data anterior a esta, terão sua análise vinculada aos critérios dispostos na IN 005/2006.

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Parágrafo Único. Caso se constate a omissão de informações ou a prestação de informações inverídicas ou inadequadas, seráprocedido o reenquadramento da atividade adotando os critérios vigentes no momento da análise.

 

Art. 22. Ao IEMA se reserva o direito de fazer novas exigências aos interessados quando entender pertinentes, mediante parecer fundamentado, para fins do regular licenciamento ambiental.

 

Art. 23. Esta Instrução Normativa entrará em vigor 15 dias após sua publicação, revogando-se as disposições contidas na IN 005/06 no que concerne à atividade de extração mineral.

 

Sueli Passoni Tonine

Diretora Presidente do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 10, publicada em 28 de Dezembro de 2010(Retificada pela Instrução Normativa nº. 02, de 12 de janeiro de 2011)

 Dispõe sobre o enquadramento das atividades potencialmente poluidoras e/ou degradadoras do meio ambiente com obrigatoriedade de licenciamento ambiental junto ao IEMA e sua classificação quanto a potencial poluidor e porte.

 A DIRETORA PRESIDENTE DO INSTITUTO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso III do artigo 5º, Lei Complementar n° 248, de 28 de junho de 2002 e artigo 33 do Decreto 1.382-R, de 07 de outubro de 2004, Considerando o disposto no Decreto Estadual n. 1.777, de 09 de janeiro de 2007, que dispõe sobre o Sistema de Licenciamento e Controle das Atividades Poluidoras ou Degradadoras do Meio Ambiente – SILCAP; Considerando os Decretos 1972-R, de 26 de novembro de 2007, e 2091-R, de 08 de julho de 2008, que alteram dispositivos do Decreto nº 1.777-R de 17 de janeiro de 2007 e dá outras providências; Considerando a Instrução Normativa do Ibama nº. 169 de 20 fevereiro de 2008, que instituir e normatiza as categorias de uso e manejo da fauna silvestre em cativeiro em território brasileiro. Considerando a necessidade de se estabelecer parâmetros para o enquadramento de atividades potencialmente poluidoras e/ou degradadoras do meio ambiente. RESOLVE Art. 1º. Esta Instrução Normativa visa adequar o enquadramento do IEMA ao disposto no Decreto 1.777-R de 2007 e em suas alterações, o qual segue os seguintes critérios:I. Definição de porte estabelecida a partir de parâmetros que qualifiquem o empreendimento como de pequeno, médio ou grande porte.II. Definição de potencial poluidor e/ou degradador estabelecida a partir da análise técnica de suas características e se estabelecerá em três níveis: baixo, médio e alto potencial.III. Determinação das Classes I, II, III e IV a partir da relação obtida entre o porte do empreendimento e seu potencial poluidor e/ou degradador fixo, considerando o Anexo I, conforme Decreto 2091-R de 08/07/2008. Art. 2º. As atividades potencialmente poluidoras e/ou degradadoras ficam agrupadas em 27 tipologias de acordo com suas semelhanças e seus impactos ambientais, como segue: 

I.              01 – Extração Mineral;

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Page 25: INSTRUÇÃO NORMATIVAS do ES

II.            02 – Atividades Agropecuárias;III.           03 – Aqüicultura;IV.          04 – Indústria de Produtos Minerais Não Metálicos;V.           05 – Indústria de Transformação;VI.          06 – Indústria MetalmecânicaVII.         07 – Indústria de Material Elétrico e de Comunicação;VIII.       08 – Indústria de Material de Transporte;IX.          09 – Indústria de Madeira e Mobiliário;X.           10 – Indústria de Celulose e Papel;XI.          11 – Indústria de Borracha;XII.         12 – Indústria Química;XIII.       13 – Indústria de Produtos de Materiais Plásticos;XIV.      14 – Indústria Têxtil;XV.        15 – Indústria de Vestuário e Artefatos de Tecidos, Couros e Peles;XVI.      16 – Indústria de Produtos Alimentares;XVII.     17 – Indústria de Bebidas;XVIII.    18 – Indústrias Diversas;XIX.      19 – Saneamento;XX.        20 – Uso e Ocupação do Solo;XXI.      21 – Energia;XXII.     22 – Gerenciamento de Resíduos;XXIII.    23 – Transportes;XXIV.   24 – Obras e Estruturas Diversas;XXV.    25 – Armazenamento e Estocagem;XXVI.   26 – Serviços de Saúde e Áreas Afins;XXVII. 27 – Atividades Diversas.

 Art. 3º. Os enquadramentos a serem feitos junto ao IEMA deverão seguir ao disposto no Anexo II da presente Instrução.Parágrafo Único. Para fins de pagamento de taxas, as atividades serão classificadas como Industriais ou Não Industriais, o que estará identificado na coluna indicada como “Tipo” pelas letras I (Industriais) e N (Não Industriais). Art. 4º. Para melhor entendimento desta Instrução, tem-se que:I. No caso das tabelas que indicarem como parâmetro a capacidade instalada, o valor fornecido deverá ser aquele especificado pelo fabricante, quando houver.II. Para efeitos do enquadramento 1.01, a somatória das áreas de jazidas corresponderá à área ocupada, em hectares, por todas as jazidas identificadas e mapeadas dentro da poligonal, que possuam frentes de lavra projetadas, ativas e/ou inativas ainda não recuperadas.III. Área Útil: trata-se da somatória das áreas construídas/edificadas com aquelas tidas como áreas de apoio ao empreendimento, inclusive pátios de estacionamento e manobras.IV . Para os casos de empreendimentos que realizem atividades associadas a tratamento químico ou termoquímico, ou aqueles que possuem duas ou mais atividades, quando não houver enquadramento específico, o requerimento deverá ser feito considerando a pior condição, que se configurará pelo enquadramento na maior Classe.V. Não caberá:a.         Licenciamento em separado de unidades produtivas de uma mesma atividade, exceto para os casos que venham a ser definidos através de procedimento próprio do IEMA;b.         Licenciamento em separado para a atividade de terraplanagem quando se tratar de atividade meio para uma atividade passível de licenciamento. Somente quando a movimentação de terra for a atividade fim ou quando for meio para uma atividade dispensada de licenciamento, deverá ser requerido o licenciamento ambiental específico para a mesma. Art. 5º. Para atividades potencialmente poluidoras e/ou degradadoras que não estejam contidas no Anexo II da presente Instrução caberá a consulta prévia junto ao IEMA sobre a obrigatoriedade de licenciamento ambiental e o seu enquadramento.Parágrafo Único. Caso o IEMA conclua pela necessidade de licenciamento ambiental de atividade que não esteja listada no rol desta Instrução, adotar-se-á, para fins de enquadramento, mediante avaliação consubstanciada, atividade similar ou correlata. 

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Page 26: INSTRUÇÃO NORMATIVAS do ES

Art. 6º. Esta Instrução Normativa entrará em vigor 15 (quinze) dias após sua publicação. Art. 7º. Revogam-se as disposições em contrário, especialmente as Instruções Normativas nº. 05/2006 (no que se refere ao enquadramento das atividades), nº. 11/2008 e nº. 01/2009.   

Sueli Passoni ToniniDiretora Presidente

 ANEXO I

 MATRIZ DE ENQUADRAMENTO

   PORTE

  POTENCIAL POLUIDORBaixo Médio Alto

Pequeno I I IIMédio I II IIIGrande II III IV

                           * Decreto nº. 2091-R de 08/07/2008 

ANEXO II 

ENQUADRAMENTO DE ATIVIDADES POLUIDORAS E/OU DEGRADADORAS 

CÓD.

ATIVIDADETIPO

PARÂMETRO

PORTE

POTENCIAL

POLUIDOR/

DEGRADADOR

        P M G B / M / A

1 EXTRAÇÃO MINERAL            

1.01

Extração de blocos de rochas para fins ornamentais – exclusivo para requerimento de LP da poligonal do DNPM.

N

Somatório das áreas de jazidas (AJ) em hectare (ha)

AJ ≤ 5050 < AJ ≤

150AJ > 150 ALTO

1.02

Extração de blocos de rochas para fins ornamentais – LI e LO vinculadas à LP da poligonal do DNPM.

N

Índice = Área útil (ha) x Produção mensal (m³/mês)

I < 1.0001.000 <

I < 5.000I > 5.000 ALTO

1.03

Extração de blocos de rochas para fins ornamentais – LP, LI e LO não vinculadas à LP da Poligonal do DNPM.

N

Índice = Área útil (ha) x Produção mensal (m³/mês)

I < 1.0001.000 <

I < 5.000I > 5.000 ALTO

1.04

Extração de rochas para produção de pedra britada e deenrocamento – exclusivo para requerimento de LP da poligonal DNPM.

NÁrea da Poligonal (ha)

AP < 200 200 <

AP < 500AP > 500 ALTO

1.05

Extração de rochas para produção de pedra britada e deenrocamento – LI e LO vinculadas à LP da poligonal do DNPM, associado ou não à atividade de britagem.

N

Índice = Área útil (ha) x Produção mensal (m³/mês)

I < 150.000

150.000 < I <600.000

I > 600.000

ALTO

1.06

Extração de rochas para produção de pedra britada e deenrocamento – LP, LI e LO não vinculadas à LP da poligonal do DNPM, associado ou não à atividade de britagem.

N

Índice = Área útil (ha) x Produção mensal (m³/mês)

I < 150.000

150.000 < I <600.000

I > 600.000

ALTO

1.07

Extração de rochas calcárias. N

Índice = Área útil (ha) x Produção mensal (t/mês)

I < 22.50022.500 < I <55.000

I > 55.000

ALTO

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Page 27: INSTRUÇÃO NORMATIVAS do ES

1.08

Extração de rochas para produção de paralelepípedos e outros artefatos artesanais.

NProdução mensal (m³/mês)

PM < 200200 <

PM <1.000PM > 1.000

BAIXO

1.09

Extração de argila, feldspato e caulim para produção de cerâmicas e outros produtos industriais.

N Área útil (ha) AU < 3,03,0 <

AU < 5,0AU > 5,0 MÉDIO

1.10

Extração de areia, argila, saibro, cascalho, quartzito friável e outros, exceto em leito de rio.

N Área útil (ha) AU < 5,05,0 <

AU < 10,0AU > 10,0

MÉDIO

1.11

Extração de areia em leito de rio. NProdução mensal (m³/mês)

PM < 800800 <

PM <1.500PM > 1.500

MÉDIO

1.12

Extração de sedimentos calcários em leito de rio.

NProdução mensal (m³/mês)

-PM < 1.50

0PM > 1.500

ALTO

1.13

Extração de gemas e pedras coradas (tais como água-marinha, andaluzita, topázio, quartzo, turmalina e outras).

N Área útil (ha) - AU < 3 AU > 3 ALTO

1.14

Extração de bauxita, manganês e outros minerais metálicos.

N

Índice = Área útil (ha) x Produção mensal (t/mês)

- I < 8.000 I > 8.000 ALTO

1.15

Extração de sal-gema. N  - - - Todos ALTO

1.16

Captação de água mineral/Potável de Mesa (fonte /surgência) para comercialização, associado ou não ao envase.

I  - - Todos - MÉDIO

2 ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS            

2.01

Suinocultura (Ciclo completo) sem lançamento de efluentes líquidos em corpo hídrico e/ou em cama sobreposta.

NNúmero máximo de cabeças

NC < 1.500

NC > 1.500

- MÉDIO

2.02

Suinocultura (exclusivo para Produção de leitões / maternidade) sem lançamento de efluentes líquidos em corpo hídrico e/ou em cama sobreposta.

NNúmero máximo de matrizes

NM < 200 NM > 200 - MÉDIO

2.03

Suinocultura (exclusivo para Terminação) sem lançamento de efluentes líquidos em corpo hídrico e/ou em cama sobreposta.

NNúmero máximo de cabeças

NC < 400 NC > 400 - MÉDIO

2.04

Suinocultura (Ciclo completo) com lançamento de efluentes líquidos.

NNúmero máximo de cabeças

NC < 1.000

NC > 1.000

- ALTO

2.05

Suinocultura (exclusivo para Produção de leitões / maternidade) com lançamento de efluentes líquidos.

NNúmero máximo de matrizes

NM < 150 NM > 150 - ALTO

2.06

Suinocultura (exclusivo para Terminação) com lançamento de efluentes líquidos.

NNúmero máximo de cabeças

NC < 300 NC > 300 - ALTO

2.07

Suinocultura com lançamento de efluentes líquidos, exclusivo para subsistência.

NNúmero máximo de cabeças

NC < 20 - - MÉDIO

2.08

Incubatório de ovos/Produção de pintos de 1 dia.

N

Capacidade Máxima de incubação (em número de ovos)

NO <100.000

100.000 < NO <300.0

00

NO > 300.000

MÉDIO

2.09

Avicultura. N

Área de confinamento de aves (Área de galpões em m²)

AC <12.000

AC > 12.000

- MÉDIO

2.10

Criação de animais de pequeno porte confinados, em ambiente não aquático, exceto fauna silvestre e/ou exótica (cunicultura e outros).

N

Área de confinamento de animais (m²)

AC < 6.000

AC > 6.000

- MÉDIO

2.11

Criação de animais de médio ou grande porte confinados, ousemi-confinados com geração de efluente líquido, em ambiente não aquático, exceto fauna silvestre e/ou exótica.

NNúmero Máximo de Cabeças

NC < 3.500

NC > 3.500

- MÉDIO

27

Page 28: INSTRUÇÃO NORMATIVAS do ES

2.12

Secagem mecânica de grãos, associada ou não a pilagem.

ICapacidade instalada (litros)

CI < 60.000

CI > 60.000

- MÉDIO

2.13

Pilagem de grãos (exclusivo para piladoras fixas), não associada à secagem mecânica.

I - Todos - - BAIXO

2.14

Despolpamento/descascamento de café, em via úmida.

I - Todos - - ALTO

2.15

Complexos de agroturismo(empreendimentos rurais ou deagroturismo com incorporação de duas ou mais atividades não correlacionadas diretamente), inclusive com produção industrial de alimentos e bebidas.

I Área útil (ha) AU < 0,10,1 <

AU < 0,3AU > 0,3 MÉDIO

2.16

Empreendimentos rurais ou deagroturismo para produção artesanal/não industrial de alimentos e bebidas (sem uso de equipamentos industriais).

IÁrea construída (m²)

ACO < 200

ACO > 200

- MÉDIO

2.17

Unidade de resfriamento / lavagem de aves vivas para transporte.

N  - Todos - - MÉDIO

2.18

Central de seleção, tratamento e embalagem de produtos vegetais (frutas, legumes, tubérculos e outros); PackingHouse.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,050,05 <

I < 0,15I > 0,15 MÉDIO

2.19

Unidades de resfriamento, refrigeração ou congelamento de vegetais.

I - Todos - - BAIXO

2.20

Pátio de lavagem, abastecimento e descontaminação de aeronave agrícola

N  - Todos - - ALTO

   

2.21     

Irrigação, implantação, manutenção e/ou renovação de pastagens e/ou de culturas anuais e/ou perenes, inclusive para produção de combustíveis (cana-de-açúcar, mamona e outras).

NÁrea de plantio (ha)

AP < 100100 <

AP < 300AP > 300 MÉDIO

2.22

Produção de carvão vegetal. NVolume Útil dos fornos (m³)

VU < 150 VU > 150 - MÉDIO

2.23

Jardins Zoológicos. NPolígono da área total ocupada (ha)

PAO <   1010 <

PAO < 30PAO > 30 MÉDIO

2.24

CETAS – Centros de Recebimento, Triagem, Destinação de Animais Silvestres, quando se tratar de unidades pertencentes a órgãos ambientais (CETAS Tipo C previsto na Instrução Normativa do Ibama nº. 169/08).

N - Todos - - MÉDIO

2.25

CETAS – Centros de Recebimento, Triagem, Destinação de Animais Silvestres, quando não pertencentes a órgãos ambientais (Tipos A e B previstos na Instrução Normativa do Ibama nº. 169/08).

N

Capacidade de recebimento de Animais por Ano

- CAA < 800CAA >

800MÉDIO

2.26

CRAS – Centro de Reabilitação de Animais Silvestres.

 N  

Capacidade máxima de animais em reabilitação

CAR < 100

100 < CAR < 80

0

CAR > 800

MÉDIO

2.27

Mantenedor de fauna silvestre (sem reprodução).

N - 

Todos - - MÉDIO

28

Page 29: INSTRUÇÃO NORMATIVAS do ES

2.28

Criadouro científico de espécimes da fauna silvestre para fins de conservação e/ou de pesquisa.

   N  

 

Número máximo de cabeças

NC < 100100 <

NC < 800NC > 800 MÉDIO

2.29

Criação de fauna silvestre nativa e/ou exótica para fins comerciais ou de subsistência: Mamífero de médio ou grande porte em ambiente não aquático.

NNúmero máximo de cabeças

NC < 5050 <

NC < 200NC > 200 MÉDIO

2.30

Criação de fauna silvestre nativa e/ou exótica para fins comerciais ou de subsistência: Mamífero de pequeno porte em ambiente não aquático.

NNúmero máximo de cabeças

NC < 500500 <

NC <2.000NC > 2.000

MÉDIO

2.31

Criação de fauna silvestre nativa e/ou exótica para fins comerciais ou de subsistência: Ave e/ou Réptil de grande porte em ambiente não aquático, não confinados.

NNúmero máximo de cabeças

- NC < 100 NC > 100 BAIXO

2.32

Criação de fauna silvestre nativa e/ou exótica para fins comerciais ou de subsistência: Ave e/ou Réptil de médio e/ou pequeno porte, em ambiente nãoaquático, não confinados.

NNúmero máximo de cabeças

NC < 200200 <

NC <1.000NC > 1.000

BAIXO

2.33

Criação de fauna silvestre nativa e/ou exótica para fins comerciais ou de subsistência: Ave e/ou Réptil de grande porte em ambiente não aquático, semi-confinados ou confinados.

NNúmero máximo de cabeças

NC < 5050 <

NC < 200NC > 200 MÉDIO

2.34

Criação de fauna silvestre nativa e/ou exótica para fins comerciais ou de subsistência: Ave e/ou Réptil de médio e/ou pequeno porte em ambiente não aquático,semi-confinados ou confinados.

NNúmero máximo de cabeças

NC < 500500 <

NC <2.000NC > 2.000

MÉDIO

2.35

Criação de fauna silvestre nativa e/ou exótica para fins comerciais ou de subsistência em ambiente misto ou exclusivamente aquático, exceto carcinicultura e piscicultura.

NNúmero máximo de cabeças

NR < 3030 <

NR < 120I > 120 ALTO

3 AQUICULTURA            

3.01

Parques Aquícolas. N

Área do polígono demarcado (ha)

APD < 1515 <

APD < 75APD > 75 ALTO

3.02

Piscicultura e/ou carciniculturade espécies de água doce em viveiros escavados, inclusivepolicultivo e unidades de pesca esportiva tipo pesque-pague.

NÁrea inundada (ha)

AI < 2 2 < AI < 4 AI > 4 MÉDIO

3.03

Piscicultura e/ou carciniculturade espécies marinhas em viveiros escavados, inclusivepolicultivo.

NÁrea inundada (ha)

AI < 66 <

AI < 30AI > 30 ALTO

3.04

Piscicultura de espécies de água doce em gaiolas e/ou tanques de alvenaria ou outro material de isolamento (raceway).

N

Volume total das unidades de cultivo (m³)

VTUC < 150

150 < VTUC <45

0

VTUC > 450

MÉDIO

3.05

Carcinicultura de espécies de água doce em gaiolas e/ou tanques de alvenaria ou outro material de isolamento (raceway).

N

Volume total das unidades de cultivo (m³)

VTUC < 30

30 < VTUC < 1

00

VTUC > 100

MÉDIO

3.06

Piscicultura de espécies marinhas em gaiolas e/ou tanques de alvenaria ou outro material de isolamento (raceway).

N

Volume total das unidades de cultivo (m³)

-VTUC < 1

000VTUC >

1000ALTO

3.07

Carcinicultura de espécies marinhas em gaiolas e/ou tanques de alvenaria ou outro material de isolamento (raceway).

N

Volume total das unidades de cultivo (m³)

-VTUC < 4

00VTUC >

400ALTO

3.08

Produção de larvas de peixes e camarões de espécies em água doce (laboratórios de reprodução e larvicultura), e/ou produção de juvenis de peixes (alevinagem) e camarões (berçário), bem

N - - - Todos MÉDIO

29

Page 30: INSTRUÇÃO NORMATIVAS do ES

como cultivo de peixes ornamentais, girinos, microalgas e organismos planctônicos em água doce.

3.09

Produção de larvas de peixes e camarões, de espécies marinhas (laboratórios de reprodução e larvicultura), e/ou produção de juvenis de peixes (alevinagem) e camarões (berçário), bem como cultivo de peixes ornamentais, girinos, microalgas e organismos planctônicos em água salobra ou marinha.

N - - - Todos MÉDIO

3.10

Cultivo de macroalgas, ostras, mexilhões e semelhantes, com uso de pelo menos uma espécie exótica ou alóctone.

N

Área de lâmina d’água do polígono (limites externos: das linhas de cultivo + fixação das linhas + área de proteção do cultivo) (ha)

ALP < 66 <

ALP < 30ALP > 30 ALTO

3.11

Cultivo de macroalgas, ostras, mexilhões e semelhantes, com uso exclusivo de espécies nativas ou autóctones.

N

Área de lâmina d’água do polígono (limites externos: das linhas de cultivo + fixação das linhas + área de proteção do cultivo) (ha)

ALP < 33 <

ALP < 15ALP > 15 MÉDIO

3.12

Criação de animais confinados de pequeno porte em ambiente aquático (ranicultura e outros), exceto fauna silvestre nativa e/ou exótica.

NÁrea de cultivo (ha)

AU < 0,50,5 <

AU < 2AU > 2 MÉDIO

4INDÚSTRIA DE PRODUTOS MINERAIS NÃO METÁLICOS

           

4.01

Desdobramento de Rochas Ornamentais, quando exclusivo.

I

Capacidade máxima de produção de chapas desdobradas (m²/mês)

CMCD ≤ 3.000

3.000 < CMCD ≤ 12.000

CMCD > 12.000

MÉDIO

4.02

Polimento de Rochas Ornamentais, quando exclusivo.

I

Capacidade máxima de produção de chapas polidas (m²/mês)

CMCP ≤ 4.500

4.500 < CMCP ≤ 37.500

CMCP > 37.500

MÉDIO

4.03

Corte e Acabamento/ Aparelhamento de Rochas Ornamentais e/ou polimento manual, quando exclusivos.

I  - Todos - - MÉDIO

4.04

Desdobramento e/ou polimento e/ou corte e aparelhamento de rochas ornamentais, quando associados entre si.

I

Capacidade máxima de produção, somando o produto de todas as fases (m²/mês)

CMP <3.000

3.000 < CMP <15.

000

CMP > 15.000

MÉDIO

4.05

Fabricação de artigos de cerâmica refratária e/ou esmaltada para utensílios sanitários e outros.

I

Produção mensal em Número de peças

PM <50.000

50.000 < PM <200.0

00

PM > 200.000

MÉDIO

4.06

Fabricação de artigos para revestimento cerâmico (placas cerâmicas, porcelanato, etc.)

IProdução mensal (m²)

PM <165.000

165.000 < PM <660.0

00

PM > 660.000

MÉDIO

4.0 Fabricação de artigos de cerâmica I Produção PM <600. PM > - MÉDIO

30

Page 31: INSTRUÇÃO NORMATIVAS do ES

7vermelha (telhas, tijolos, lajotas, manilhas e afins).

mensal em Número de peças

000 600.000

4.08

Ensacamento de argila, areia e afins para construção civil.

I - Todos - - MÉDIO

4.09

Beneficiamento de granitos, gnaisses, quartzitos, areias, mármores, calcários e dolomitospara produção de pedras decorativas para jardins, cal virgem, cal hidratada, produtos siderúrgicos ou uso industrial.

IProdução mensal (t/mês)

PM <20.000

20.000 < PM <50.00

0

PM > 50.000

MÉDIO

4.10

Beneficiamento de granitos, gnaisses, quartzitos, areias, mármores, calcários e dolomitospara produção de brita para uso na construção civil.

IProdução mensal (t/mês)

PM <20.000

20.000 < PM <50.00

0

PM > 50.000

MÉDIO

4.11

Limpeza de blocos de rochas ornamentais.

I - - Todos - MÉDIO

5 INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO            

5.01

Coqueria. I  - - - Todos ALTO

5.02

Fabricação de concreto e afins, não incluindo cimento

I

Capacidade Máxima de Produção (m³/mês)

CMP <1.000

1.000 < CMP <2.5

00

CMP > 2.500

MÉDIO

5.03

Fabricação de cimento e afins. I

Capacidade de produção dos equipamentos (t/ano)

-CPE < 1.0

00.000CPE >

1.000.000ALTO

5.04

Usina de produção de asfalto a frio. I

Capacidade de produção dos equipamentos (t/ano)

CPE <10.000

10.000 < CPE <50.0

00

CPE > 50.000

MÉDIO

5.05

Usina de produção de asfalto a quente. I

Capacidade de produção dos equipamentos (t/ano)

CPE <8.000

8.000 < CPE <48.0

00

CPE > 48.000

MÉDIO

6 INDÚSTRIA METALMECÂNICA            

6.01

Indústria Siderúrgica. I

Capacidade Máxima de Produção (t/mês)

-CMP < 10

0.000CMP > 100.000

ALTO

6.02

Beneficiamento e pelotização de minério de ferro.

I  - - - Todos ALTO

6.03

Produção de chapas lisas ou corrugadas, bobinas, tiras e fitas, perfis, barras redondas, chatas ou quadradas, vergalhões, tubos e fios, de metais e ligas ferrosas e não ferrosas, a quente ou a frio, com ou sem fusão, desde que sem tratamento químico superficial e/ou galvanotécnico.

I

Capacidade Máxima de Produção (t/mês) CMP <9.0

00

9.000 < CMP <54.

000

CMP > 54.000

MÉDIO

6.04

Fundição de metais e ligas ferrosas e não ferrosas em fornos tipo cubilot, ou forno elétrico ou fornos que utilizam óleos combustíveis.

I

Capacidade Máxima de Produção (t/mês)

-CMP < 45

0CMP >

450ALTO

6.05

Produção de alumínio, cobre, zinco, manganês, cromo, vanádio, cádmio, metais preciosos e/ou suas ligas.

I

Capacidade Máxima de Produção (t/mês)

- CMP < 10CMP >

10ALTO

6.06

Relaminação de metais e ligas não-ferrosos.

I

Capacidade Máxima de Produção (t/mês)

CMP < 100

100 < CMP < 50

0

CMP > 500

MÉDIO

6.07

Produção de soldas e anodos. I

Capacidade Máxima de Produção (t/mês)

CMP < 22 <

CMP < 10CMP >

10MÉDIO

6.08

Metalurgia do pó, inclusive peças moldadas (ferramentas de usinagem e

ICapacidade Máxima de CMP < 1

1 < CMP < 5

CMP > 5 MÉDIO

31

Page 32: INSTRUÇÃO NORMATIVAS do ES

outras).Produção (t/mês)

6.09

Fabricação de estruturas metálicas, sem tratamento superficial químico ou termoquímico.

I

Capacidade Máxima de Processamento (t/mês)

CP < 1 1 < CP < 5 CP > 5 BAIXO

6.10

Produção de artefatos de metais ou ligas ferrosas ou não-ferrosas laminados, extrudados, trefilados, inclusive móveis, sem tratamento superficial químico ou termoquímico.

I

Capacidade Máxima de Produção (t/mês) CMP < 1

1 < CMP < 5

CMP > 5 BAIXO

6.11

Estamparia, funilaria e latoaria, inclusive com pintura por aspersão e/ou aplicação de verniz e/ou esmaltação, sem tratamento químico superficiale/ou galvanotécnico .

I

Capacidade Máxima de Produção (t/mês)

CMP < 11 <

CMP < 5CMP > 5 BAIXO

6.12

Fabricação de tanques, reservatórios e outros recipientes metálicos de caldeiraria, inclusive com pintura por aspersão e/ou aplicação de verniz e/ou esmaltação, sem tratamento químico superficial e/ou galvanotécnico .

I

Capacidade Máxima de Produção (t/mês)

CMP < 11 <

CMP < 5CMP > 5 BAIXO

6.13

Fabricação de máquinas, aparelhos, peças e acessórios sem tratamento térmico e/ougalvanotécnico e/ou fundição.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,20,2 <

I < 0,5I > 0,5 MÉDIO

6.14

Reparação, retífica ou manutenção de máquinas, aparelhos e equipamentos industriais e mecânicos diversos, inclusive motores automotivos, com ou sem pintura por aspersão, incluindo oficinas mecânicas.

I Área útil (ha) AU < 0,10,1 <

AU < 0,3AU > 0,3 MÉDIO

6.15

Jateamento e limpeza de peças metálicas. I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,20,2 <

I < 0,5I > 0,5 MÉDIO

6.16

Tratamentos químicos e/ou termoquímicos (galvanização,cianetação, cementação,nitretação, carbonitretação, têmpera, cozimento e outros) de fios e arames de metais, ligas ferrosas e não ferrosas e outras estruturas ou artefatos de metais.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

- I < 2 I > 2 ALTO

7INDÚSTRIA DE MATERIAL ELÉTRICO E DE COMUNICAÇÃO

           

7.01

Fabricação e/ou montagem de pilhas, baterias e acumuladores.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

- I < 1 I > 1 ALTO

7.02

Fabricação e/ou montagem de material elétrico (peças, geradores, motores e outros).

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,2 0,2 < I < 1 I > 1 MÉDIO

7.03

Fabricação e/ou montagem de máquinas, aparelhos e equipamentos para comunicação e informática.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,2 0,2 < I < 1 I > 1 MÉDIO

32

Page 33: INSTRUÇÃO NORMATIVAS do ES

8INDÚSTRIA DE MATERIAL DE TRANSPORTE

           

8.01

Estaleiros, contemplando fabricação, montagem, reparação e/ou manutenção de embarcações e estruturas flutuantes, com acesso direto a corpos hídricos ou a faixa de praia ou que ocupem faixas de praia ou Área de Preservação Permanente.

I

Comprimento máximo da embarcação manipulada (m)

CE < 1515 <

CE < 40CE > 40 ALTO

8.02

Estaleiros, contemplando fabricação, montagem, reparação e/ou manutenção de embarcações e estruturas flutuantes, sem acesso direto a corpos hídricos ou a faixa de praia ou que não ocupem faixas de praia ou Área de Preservação Permanente.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,2 0,2 < I < 1 I > 1 MÉDIO

8.03

Fabricação e/ou Montagem de meios de transporte rodoviário e aeroviário.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,2 0,2 < I < 1 I > 1 MÉDIO

9INDÚSTRIA DE MADEIRA E MOBILIÁRIO

           

9.01

Serrarias, quando não associadas à fabricação de estruturas de madeira.

I

Volume mensal de madeira a ser serrada (m³/mês)

VMMS <500

VMMS > 500

- MÉDIO

9.02

Fabricação de estruturas de madeira com aplicação rural (caixas, porteiras, batentes, carroças, dentre outros), associada ou não à serraria.

I

Volume mensal de madeira a ser processada (m³/mês)

VMMP <500

VMMP > 500

- MÉDIO

9.03

Fabricação de estruturas de madeira, exceto para aplicação rural (instrumentos musicais, portas, janelas, artigos de tanoaria, dentre outros), exceto mobiliário, associada ou não à serraria.

I

Volume mensal de madeira a ser processada (m³/mês)

VMMP <500

VMMP > 500

- MÉDIO

9.04

Fabricação de chapas e placas de madeira aglomerada ou prensada.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,2 0,2 < I < 1 I > 1 MÉDIO

9.05

Fabricação de chapas e placas de madeira compensada, revestidas ou não com material plástico.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,2 0,2 < I < 1 I > 1 MÉDIO

9.06

Fabricação de cabos para ferramentas e utensílios, saltos e solados de madeira.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,2 0,2 < I < 1 I > 1 MÉDIO

9.07

Fabricação de artefatos de madeira torneada.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,2 0,2 < I < 1 I > 1 MÉDIO

9.08

Fabricação de artefatos de bambu, vime, junco, xaxim, palha trançada ou cortiça e afins.

I I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando

I < 0,2 0,2 < I < 1 I > 1 MÉDIO

33

Page 34: INSTRUÇÃO NORMATIVAS do ES

houver

9.09

Fabricação de móveis de madeira, vime e junco.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,2 0,2 < I < 1 I > 1 MÉDIO

9.10

Fabricação de artigos de colchoaria e estofados.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,2 0,2 < I < 1 I > 1 BAIXO

9.11

Tratamento químico e/ou orgânico em madeira.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,2 0,2 < I < 1 I > 1 MÉDIO

9.12

Tratamento térmico de embalagens de madeira, sem uso de produtos químicos.

I - Todos - - BAIXO

10 INDÚSTRIA DE CELULOSE E PAPEL            

10.01

Fabricação de celulose. I  - - - Todos ALTO

10.02

Fabricação e/ou beneficiamento de papel, exceto papel reciclado.

IProdução anual (t/ano)

 PA < 20.0

00PA >

20.000ALTO

10.03

Fabricação de embalagens e/ou artefatos de papel ou papelão, inclusive com impressão e/ouplastificação

I - Todos - - MÉDIO

10.04

Corte de papel para produção de rolos de papel higiênico, lenços e outros.

I -   Todos   BAIXO

11 INDÚSTRIA DE BORRACHA            

11.01

Fabricação de pneus e câmaras de ar. I

Capacidade máxima de produção (unidades/mês)

-CMP < 5.0

00CMP > 5.000

ALTO

11.02

Recondicionamento de pneus com vulcanização a frio ou a quente (autoclave), com uso exclusivo de energia elétrica ou gás.

I

Capacidade máxima de produção (unidades/mês)

CMP <1.000

1.000 < CMP <5.0

00

CMP > 5.000

MÉDIO

11.03

Recondicionamento de pneus com vulcanização a frio ou a quente (autoclave), com queima de lenha ou combustíveis líquidos.

I

Capacidade máxima de produção (unidades/mês)

CMP < 500

500 < CMP <2.0

00

CMP > 2.000

MÉDIO

11.04

Fabricação de artefatos de borracha e espuma de borracha (peças e acessórios para veículos, máquinas e aparelhos, correias, canos, tubos, artigos para uso doméstico, galochas, botas e outros), bem como reaproveitamento de artefatos deste material.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,2 0,2 < I < 1 I > 1 MÉDIO

11.05

Beneficiamento de borracha natural, sem produção de artefatos deste material.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,2 0,2 < I < 1 I > 1 MÉDIO

12 INDÚSTRIA QUÍMICA            

34

Page 35: INSTRUÇÃO NORMATIVAS do ES

12.01

Produção de elementos químicos e produtos químicos inorgânicos, orgânicos, organo-inorgânico - exceto produtos derivados de processamento de petróleo, de rochas oleígenas, do carvão mineral e de madeira.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

- I < 0,3 I > 0,3 ALTO

12.02

Fabricação de resinas, fibras e fios artificiais e sintéticos e de borracha e látex sintéticos.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,10,1 <

I < 0,3I > 0,3 MÉDIO

12.03

Fabricação de pólvora, explosivos, detonantes, munição para caça e desporto, fósforo de segurança e artigos pirotécnicos.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

- I < 0,3 I > 0,3 ALTO

12.04

Fabricação de corantes e pigmentos. I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,10,1 <

I < 0,3I > 0,3 MÉDIO

12.05

Fabricação de tintas, esmaltes, lacas, vernizes, impermeabilizantes, solventes e secantes.

I

Capacidade máxima de produção (t/mês)

-CMP < 1.0

00CMP > 1.000

ALTO

12.06

Produção de óleos, gorduras e ceras vegetais e animais em bruto, de óleos de essências vegetais, e outros produtos de destilação da madeira – exceto refinação de produtos alimentares ou para produção de combustíveis.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,10,1 <

I < 0,3I > 0,3 MÉDIO

12.07

Fabricação de concentrados aromáticos naturais, artificiais e sintéticos – inclusive mescla.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,10,1 <

I < 0,3I > 0,3 MÉDIO

12.08

Fabricação de sabão, detergentes e glicerina.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,10,1 <

I < 0,3I > 0,3 MÉDIO

12.09

Fabricação de inseticidas, germicidas e fungicidas.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

- I < 0,3 I > 0,3 ALTO

12.10

Fracionamento e embalagem de produtos químicos de limpeza (sabões, detergentes, ceras, desinfetantes e afins), inseticidas, germicidas e fungicidas.

N

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,3 I > 0,3 - MÉDIO

12.11

Fabricação de produtos de perfumaria. I I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando

I < 0,1 0,1 < I < 0,3

I > 0,3 MÉDIO

35

Page 36: INSTRUÇÃO NORMATIVAS do ES

houver

12.12

Fabricação de produtos intermediários para fins fertilizantes (uréia, nitratos de amônio - NA e CAN), fosfatos de amônio (DAP e MAP) e fosfatos (SSP e TSP).

I

Capacidade máxima de produção (t/ano)

CMP <150.000

150.000 < CMP <350

.000

CMP > 350.000

MÉDIO

12.13

Fabricação de adubos e fertilizantes, exceto porcompostagem.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,2 0,2 < I < 1 I > 1 MÉDIO

12.14

Fabricação de ácido fosfórico associada ou não à produção de adubos e fertilizantes.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

- I < 0,3 I > 0,3 ALTO

12.15

Fabricação de ácido sulfúrico a partir de enxofre elementar, inclusive quando associada à produção de fertilizantes.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

- I < 0,3 I > 0,3 ALTO

12.16

Fabricação / Industrialização de isopor. I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,20,2 <

I < 0,5I > 0,5 MÉDIO

12.17

Fabricação de medicamentos (indústria farmacêutica), exceto farmácias de manipulação.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,10,1 <

I < 0,3I > 0,3 ALTO

12.18

Aplicação de produtosdomissanitários no controle de pragas e vetores.

I - Todos - - MÉDIO

12.19

Curtimento e outras preparações de couros e peles, com uso de produtos químicos.

I

Capacidade máxima de produção (peças/mês)

CMP <30.000

30.000 < CMP <150

.000

CMP > 150.000

ALTO

12.20

Curtimento e outras preparações de couro e peles, sem uso de produtos químicos (uso de extratos vegetais, salga e outros).

I

Capacidade máxima de produção (peças/mês)

CMP <10.000

10.000 < CMP <100

.000

CMP > 100.000

MÉDIO

12.21

Refino de óleos e solventes usados (rerrefino).

I - - - Todos ALTO

12.22

Refino de petróleo. I - - - Todos ALTO

12.23

Destilação de derivados de petróleo. I - - - Todos ALTO

12.24

Recuperação de óleos e solventes usados (pré-tratamento)

I

Capacidade total de armazenamento (m³), considerando volume pré e pós-processamento

CA < 8080 <

CA < 240CA > 240 ALTO

13INDÚSTRIA DE PRODUTOS DE MATERIAIS PLÁSTICOS

           

13.01

Fabricação de laminados plásticos. I I = Área construída

I < 0,2 0,2 < I < 1 I > 1 MÉDIO

36

Page 37: INSTRUÇÃO NORMATIVAS do ES

(ha) + área de estocagem (ha), quando houver

13.02

Fabricação de artigos de material plástico para usos industriais.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,2 0,2 < I < 1 I > 1 MÉDIO

13.03

Fabricação de artigos de material plástico para uso doméstico pessoal – exceto calçados, artigos do vestuário e de viagem.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,2 0,2 < I < 1 I > 1 MÉDIO

13.04

Fabricação de embalagens plásticas, inclusive com impressão.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,2 0,2 < I < 1 I > 1 MÉDIO

13.05

Fabricação de manilhas, canos, tubos e conexões de material plástico para todos os fins, desde que não associada diretamente à atividade portuária.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,2 0,2 < I < 1 I > 1 MÉDIO

13.06

Fabricação de móveis moldados de material plástico.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,2 0,2 < I < 1 I > 1 MÉDIO

13.07

Fabricação de artigos diversos de material plástico, incluindo fitas, flâmulas, discos, brindes, objetos de adornos, artigos de escritório.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,2 0,2 < I < 1 I > 1 MÉDIO

13.08

Fabricação de outros artigos de material plástico não especificados em enquadramento próprio.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,2 0,2 < I < 1 I > 1 MÉDIO

14 INDÚSTRIA TÊXTIL            

14.01

Beneficiamento, fiação e tecelagem de fibras têxteis, semtingimento.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,2 0,2 < I < 1 I > 1 BAIXO

14.02

Beneficiamento, fiação e tecelagem de fibras têxteis, comtingimento.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,2 0,2 < I < 1 I > 1 MÉDIO

14.03

Fabricação de cordas, cordões e cabos de fibras têxteis e sintéticas.

I I = Área construída (ha) + área de estocagem

I < 0,2 0,2 < I < 1 I > 1 MÉDIO

37

Page 38: INSTRUÇÃO NORMATIVAS do ES

(ha), quando houver

14.04

Fabricação de estopa e de materiais para estofos e recuperação de resíduos têxteis.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,2 0,2 < I < 1 I > 1 BAIXO

14.05

Fabricação de artigos de passamanaria, fitas, filós, rendas e bordados.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,2 0,2 < I < 1 I > 1 BAIXO

14.06

Fabricação de artefatos têxteis não especificados, com estamparia e/ou tintura.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,2 0,2 < I < 1 I > 1 MÉDIO

15INDÚSTRIA DE VESTUÁRIO E ARTEFATOS DE TECIDOS, COUROS E PELES

           

15.01

Customização, com lixamento e descoloração, sem geração de efluente.

I - Todos - - BAIXO

15.02

Confecções de roupas e artefatos, em tecido, de cama, mesa e banho, sem tingimento.

I - Todos - - BAIXO

15.03

Confecções de roupas e artefatos, em tecido, de cama, mesa e banho, com tingimento, estamparia e/ou outros acabamentos.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,2 I > 0,2 - ALTO

15.04

Lavanderia industrial comtingimento, amaciamento e/ou outros acabamentos em roupas, peças do vestuário e artefatos diversos de tecidos.

I

Número de unidades processadas (unidades/dia)

NUP <2.000

2.000 < NUP <20.

000

NUP > 20.000

ALTO

15.05

Lavanderia comercial de artigos de vestuário, cama, mesa e banho, exceto artigos hospitalares, sem tingimento de peças.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,10,1 <

I < 0,3I > 0,3 MÉDIO

15.06

Lavanderia comercial de artigos de vestuário, cama, mesa e banho, com lavagem de artigos hospitalares, sem tingimento de peças.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,10,1 <

I < 0,3I > 0,3 MÉDIO

15.07

Fabricação de artigos de vestuário, inclusive calçados, a partir de couros e peles, sem curtimento e/ou tingimento.

I

I = Área construída (ha) + área

de estocagem

(ha), quando houver

I < 0,20,2 <

I < 0,5I > 0,5 MÉDIO

15.08

Fabricação de artigos de vestuário, inclusive calçados, a partir de couros e peles, comtingimento.

I

I = Área construída (ha) + área

de estocagem

(ha), quando houver

I < 0,2 I > 0,2 - ALTO

15.09

Fabricação de artefatos diversos de couros e peles, semtingimento ou

I I = Área construída

I < 0,2 0,2 < I < 0,5

I > 0,5 MÉDIO

38

Page 39: INSTRUÇÃO NORMATIVAS do ES

tratamento de superfície.

(ha) + área de

estocagem (ha), quando

houver

15.10

Fabricação de artefatos diversos de couros e peles, comtingimento ou tratamento de superfície.

I

I = Área construída (ha) + área

de estocagem

(ha), quando houver

I < 0,2 I > 0,2 - ALTO

16INDÚSTRIA DE PRODUTOS ALIMENTARES

           

16.01

Torrefação e/ou moagem de café e outros grãos.

I

Capacidade máxima de processamento (ton/d)

CP < 2 2 < CP < 5 CP > 5 MÉDIO

16.02

Produção de café solúvel, associada ou não à torrefação e/ou moagem de grãos.

I

Capacidade máxima de produção de café solúvel (t/mês)

-CMP < 50

0CMP >

500ALTO

16.03

Fabricação de fécula, amido e seus derivados.

I

Capacidade máxima de processamento (t/mês)

CP < 1010 <

CP < 30CP > 30 MÉDIO

16.04

Fabricação de açúcar associada ou não ao refino.

I

Matéria-prima vegetal processada (t/ano)

MPVP <200.000

200.000 < MPVP< 50

0.000

MPVP > 500.000

ALTO

16.05

Fabricação de balas, caramelos, pastilhas, drops, bombons, chocolates, gomas de mascar e afins.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,10,1 <

I < 0,3I > 0,3 MÉDIO

16.06

Fabricação de gelatina. I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,10,1 <

I < 0,3I > 0,3 MÉDIO

16.07

Entreposto e envase de mel, associado ou não à produção de balas e doces deste produto.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,3 I > 0,3 - MÉDIO

16.08

Fabricação de doces e conservas de frutas, legumes e outros vegetais.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,10,1 <

I < 0,3I > 0,3 MÉDIO

16.09

Preparação de sal de cozinha. I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,10,1 <

I < 0,3I > 0,3 MÉDIO

16.10

Refino e preparação de óleos e gorduras vegetais, produção de manteiga de cacau e gorduras de origem animal destinados à alimentação.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,2 I > 0,2 - ALTO

16. Fabricação de vinagre. I I = Área I < 0,1 0,1 < I > 0,3 MÉDIO

39

Page 40: INSTRUÇÃO NORMATIVAS do ES

11

construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,3

16.12

Resfriamento e distribuição de leite, sem beneficiamento de qualquer natureza.

I

Capacidade de Armazenamento (litros)

CA <40.000

CA > 40.000

- MÉDIO

16.13

Industrialização do leite (incluindo beneficiamento, pasteurização e produção de leite em pó), com queijaria.

I

Capacidade máxima de processamento (litros/dia)

CP <30.000

30.000 < CP <150.0

00

CP > 150.000

ALTO

16.14

Industrialização do leite (incluindo beneficiamento, pasteurização e produção de leite em pó), sem queijaria.

I

Capacidade máxima de processamento (litros/dia)

CP <20.000

20.000 < CP <60.00

0

CP > 60.000

MÉDIO

16.15

Fabricação de massas alimentícias e biscoitos.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,10,1 <

I < 0,3I > 0,3 MÉDIO

16.16

Fabricação de sorvetes, tortas geladas e afins.

I

Capacidade máxima de produção (t/mês)

CMP < 2020 <

CMP < 100

CMP > 100

MÉDIO

16.17

Fabricação de polpa de frutas. I

Quantidade máxima de fruta processada (t/dia)

FP < 5050 <

FP < 1.000

FP > 1.000

ALTO

16.18

Fabricação de fermentos e leveduras. I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,10,1 <

I < 0,3I > 0,3 MÉDIO

16.19

Fabricação de gelo. I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,10,1 <

I < 0,3I > 0,3 MÉDIO

16.20

Fabricação de rações balanceadas e outros alimentos preparados para animais, inclusive óleos e farinha de carne, sangue, osso, peixe e pena, com cozimento ou digestão, mediante processamento de subprodutos de origem animal.

I -   Todos - ALTO

16.21

Fabricação de rações balanceadas e de alimentos preparados para animais sem cozimento e/ou digestão (apenas mistura).

I

Capacidade máxima de produção (t/mês)

CMP <1.000

CMP > 1.000

- MÉDIO

16.22

Beneficiamento de pescado, incluindo peixarias não localizadas em área urbana consolidada.

I

Capacidade máxima de processamento (kg/dia)

CMP <3.000

3.000 < CMP <6.0

00

CMP > 6.000

MÉDIO

16.23

Abatedouro de frango e outros animais de pequeno porte.

I

Capacidade máxima de abate (animais/dia)

CA <20.000

20.000 < CA <75.00

0

CA > 75.000

ALTO

16.24

Abatedouro de suínos, ovinos e outros animais de médio porte.

I

Capacidade máxima de abate (animais/dia)

CA < 8080 <

CA < 800CA > 800 ALTO

16.25

Abatedouro de bovinos e outros animais de grande porte.

I Capacidade máxima de abate

CA < 40 40 < CA < 400

CA > 400 ALTO

40

Page 41: INSTRUÇÃO NORMATIVAS do ES

(animais/dia)

16.26

Abatedouros mistos de bovinos e suínos e outros animais de médio e grande porte.

I

Capacidade máxima de abates = (Número máximo de animais de grande porte abatidos/dia x 3) + número máximo de animais de médio porte abatidos/dia

CA < 8080 <

CA < 800CA > 800 ALTO

16.27

Açougues não localizados em área urbana consolidada e Frigoríficos sem abate e sem produção de embutidos, podendo haver corte de peças (unidades de refrigeração ou comercialização).

I - Todos - - MÉDIO

16.28

Industrialização de carne, incluindo desossa e charqueada; produção de embutidos e outros produtos alimentares de origem animal.

I

Capacidade máxima de produção (t/mês)

CMP < 5050 <

CMP < 100

CMP > 100

MÉDIO

16.29

Fabricação de temperos e condimentos. I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,10,1 <

I < 0,3I > 0,3 MÉDIO

16.30

Supermercados e hipermercados com atividades de corte e limpeza de carnes, pescados e semelhantes (com açougue, peixaria e outros), não localizado em área urbana consolidada.

N

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,5 I > 0,5 - MÉDIO

16.31

Beneficiamento, moagem e fabricação de outros produtos alimentares não especificados em enquadramento próprio.

I-

    Todos MÉDIO

17 INDÚSTRIA DE BEBIDAS            

17.01

Padronização e envase de aguardente (sem produção).

I - Todos - - BAIXO

17.02

Padronização e envase, sem produção, de bebidas em geral, alcoólicas ou não, exceto aguardente.

I

Capacidade máxima de armazenamento (litros)

CA <30.000

30.000 < CA <120.0

00

CA > 120.000

MÉDIO

17.03

Preparação e envase de água de coco. I

Produção máxima diária (litros/dia)

PD <10.000

10.000 < PD <30.00

0

PD > 30.000

MÉDIO

17.04

Fabricação de aguardentes. I

Matéria-prima vegetal processada – máxima prevista (t/ano)

MPVP <2.000

MPVP > 2.000

- MÉDIO

17.05

Fabricação de vinhos, licores e outras bebidas alcoólicas semelhantes, exceto aguardentes, cervejas, chopes e maltes.

I

Produção máxima diária (litros/dia)

PD <25.000

25.000 < PD <250.0

00

PD > 250.000

ALTO

17.06

Fabricação de cervejas, chopes e maltes. I

Produção máxima diária (litros/dia)

PD <25.000

25.000 < PD <250.0

00

PD > 250.000

ALTO

17.07

Fabricação de sucos. I

Produção máxima diária (litros/dia)

PD <10.000

10.000 < PD <90.00

0

PD > 90.000

ALTO

17.08

Fabricação de refrigerantes e outras bebidas não alcoólicas, exceto sucos.

I Produção máxima diária

PD <25.000

25.000 < PD <250.0

00

PD > 250.000

ALTO

41

Page 42: INSTRUÇÃO NORMATIVAS do ES

(litros/dia)

18 INDÚSTRIAS DIVERSAS            

18.01

Fabricação de peças, ornatos, estruturas e pré-moldados de cimento, gesso e lama do beneficiamento de rochas ornamentais.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,2 0,2 < I < 1 I > 1 BAIXO

18.02

Fabricação de peças, ornatos e estruturas de amianto.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

- I < 0,3 I > 0,3 ALTO

18.03

Fabricação e elaboração de vidros e cristais.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,10,1 <

I < 0,3I > 0,3 MÉDIO

18.04

Corte e acabamento de vidros, sem fabricação e/ou elaboração.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,5 I > 0,5 - MÉDIO

18.05

Fabricação e elaboração de produtos diversos de minerais não metálicos (abrasivos, lixas, esmeril e outros).

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,20,2 <

I < 0,5I > 0,5 MÉDIO

18.06

Fabricação de peças, artefatos e estruturas utilizando fibra de vidro e resina.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,20,2 <

I < 0,5I > 0,5 ALTO

18.07

Gráficas e editoras. I - Todos - - MÉDIO

18.08

Fabricação de instrumentos musicais, exceto de madeira, e fitas magnéticas.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,20,2 <

I < 0,5I > 0,5 BAIXO

18.09

Fabricação de aparelhos ortopédicos. I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,20,2 <

I < 0,5I > 0,5 MÉDIO

18.10

Fabricação de instrumentos de precisão não elétricos.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,20,2 <

I < 0,5I > 0,5 MÉDIO

18.11

Fabricação de aparelhos para uso médico, odontológico e cirúrgico.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,10,1 <

I < 0,3I > 0,3 MÉDIO

42

Page 43: INSTRUÇÃO NORMATIVAS do ES

18.12

Fabricação de artigos esportivos. I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,20,2 <

I < 0,5I > 0,5 MÉDIO

18.13

Fabricação de artigos de joalheria, bijuteria, ourivesaria e lapidação.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,10,1 <

I < 0,3I > 0,3 MÉDIO

18.14

Fabricação de pincéis, vassouras, escovas e semelhantes, inclusive com reaproveitamento de materiais.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,20,2 <

I < 0,5I > 0,5 BAIXO

18.15

Fabricação de produtos descartáveis de higiene pessoal.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,20,2 <

I < 0,5I > 0,5 MÉDIO

18.16

Beneficiamento e embalagem de produtos fitoterápicos naturais, inclusive medicamentos e suplementos alimentares.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,20,2 <

I < 0,5I > 0,5 MÉDIO

18.17

Preparação de fumo, fabricação de cigarros, charutos e cigarrilhas e outras atividades de elaboração do tabaco.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,20,2 <

I < 0,5I > 0,5 MÉDIO

18.18

Fabricação, montagem e serviços de reparação de tubos/tubulações, flexíveis ou não, para atividade de exploração de petróleo, associado diretamente à estrutura portuária.

I

Capacidade máxima de movimentação mensal (t/mês)

-CMM < 54

.000CMM > 54.000

ALTO

18.19

Fabricação de velas de cera e parafina. I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,20,2 <

I < 0,5I > 0,5 MÉDIO

19 SANEAMENTO            

19.01

Estação de Tratamento de Água (ETA). N

Vazão máxima de projeto - VMP (l/s)

VMP < 100

100 < VMP < 50

0

VMP > 500

MÉDIO

19.02

Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), sem lagoas.

N

Vazão máxima de projeto - VMP (l/s)

VMP < 50

50 < VMP < 10

0

VMP > 100

MÉDIO

19.03

Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), com lagoa (s).

N

Vazão máxima de projeto - VMP (l/s)

- VMP < 50 VMP > 50 MÉDIO

19.04

Unidades Operacionais do SES - Estação elevatória, coletor tronco e/ou tubulação de recalque de esgoto.

N

Vazão máxima de projeto das unidades a serem licenciadas - VMP (l/s)

VMP > 200

- - MÉDIO

43

Page 44: INSTRUÇÃO NORMATIVAS do ES

20 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO            

20.01

Loteamento predominantemente residencial ou para unidades habitacionais populares ou para Condomínios Horizontais.

N

Índice = Número de lotes x Número de lotes x Área total (ha) / 1000

I < 300300 <

I < 3.000I > 3.000 MÉDIO

20.02

Condomínios Horizontais. N

Índice = Número de lotes x Número de lotes x Área total (ha) / 1000

I < 300300 <

I < 3.000I > 3.000 MÉDIO

20.03

Unidades habitacionais populares em loteamentos consolidados ou já licenciados, com sistema individual de tratamento de esgoto sanitário.

NUnidades habitacionais

UH < 300 UH > 300 - MÉDIO

20.04

Unidades habitacionais populares em loteamentos consolidados ou já licenciados, com sistema coletivo de tratamento de esgoto sanitário, quando não dispensados de licenciamento.

N - Todos - - MÉDIO

20.05

Parcelamento do solo para fins urbanos exclusivamente sob a forma de desmembramento.

N - Todos - - BAIXO

20.06

Condomínios ou conjuntos habitacionais verticais.

N

Índice = Número de unidades x Número de unidades x Área total (ha) / 1000

I < 300300 <

I < 3.000I > 3.000 MÉDIO

20.07

Terraplenagem (corte e/ou aterro), quando vinculada à atividade não sujeita ao licenciamento ambiental.

NÁrea terraplanada (ha)

AT < 1 1 < AT < 3 AT > 3 MÉDIO

20.08

Áreas de empréstimo e/ou bota-fora, sem comercialização.

NÁrea total (ha)

ATO < 11 <

ATO < 3ATO > 3 MÉDIO

20.09

Loteamentos ou distritosIndustriais/empresariais, inclusive Zonas Estritamente Industriais - ZEI.

NÁrea total (ha)

ATO < 2020 < ATO

< 100ATO > 10

0ALTO

20.10

Empreendimentos desportivos, turísticos, recreativos ou de lazer, públicos ou privados (parque aquático, haras, clubes, complexos esportivos ou de lazer em geral, entre outros).

N Área útil (ha) AU < 33 <

AU < 10AU > 10 MÉDIO

20.11

Projetos de Assentamento de Reforma Agrária.

N Número de Famílias

NF < 2020 <

NF < 50NF > 50 MÉDIO

20.12

Projetos de urbanização inseridos em programas de regularização fundiária (conjunto de obras de casas populares, esgotamento sanitário, abastecimento de água, drenagem, contenção de encostas, equipamentos comunitários de uso público, recomposição de vegetação e outros).

NÁrea de abrangência (ha)

AA < 1 1 < AA < 5 AA > 5 MÉDIO

20.13

Resorts. NÁrea total (ha)

  ATO < 10 ATO > 10 ALTO

20.14

Pousadas, hotéis e motéis instalados em área rural ou área urbana não consolidada, exceto resorts.

N

Índice = Número de leitos x Área útil (ha)

I < 1 I > 1 - MÉDIO

20.15

Cemitérios horizontais (cemitérios parques).

NNúmero de jazigos

NJ < 500500 <

NJ < 3.000NJ > 3.000

MÉDIO

20.16

Cemitérios verticais. NNúmero de lóculos

NL < 500500 <

NL < 5.000

NL > 5.000

MÉDIO

20. Estação de telecomunicação (telefonia, N - Todos - - MÉDIO

44

Page 45: INSTRUÇÃO NORMATIVAS do ES

17 rádio, TV etc).

21 ENERGIA            

21.01

Prospecção (Levantamento geofísico) e sísmica.

NÁrea da prospecção (km²)

AP < 3030 <

AP < 200AP > 200 MÉDIO

21.02

Estação coletora de petróleo e/ou gás com ou sem armazenamento.

N Área útil (ha) - AU < 1 AU > 1 ALTO

21.03

Locação e perfuração de poços e produção de petróleo e gás.

NNúmero de poços

- NP < 5 NP > 5 ALTO

21.04

Redes de distribuição de gás canalizado (domésticos / industriais).

NComprimento (km)

C < 20 C > 20 - MÉDIO

21.05

Oleodutos e gasodutos. NComprimento (km)

  C < 50 C > 50 ALTO

21.06

Terminal de processamento de petróleo com ou sem armazenamento, não associado à atividade portuária.

N - - - Todos ALTO

21.07

Terminal de processamento de gás com ou sem armazenamento, não associado à atividade portuária.

N - - - Todos ALTO

21.08

Ponto de Entrega (city gate) e/ou Estação Reguladora de Pressão (ERP) de gás e/ou Estação de Compressão (ECOMP) com ou sem medição e odorização, interligado à rede de distribuição de gás.

N -   Todos   MÉDIO

21.09

Ponto de Entrega (city gate) e/ou Estação Reguladora de Pressão (ERP) de gás e/ou Estação de Compressão (ECOMP) com ou sem medição e odorização, interligado a gasoduto.

N - - - Todos MÉDIO

21.10

Envasamento e industrialização de gás. I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,2 0,2 < I < 1 I > 1 MÉDIO

21.11

Unidade de pré-processamento de matérias-primas vegetais destinadas à produção de biodiesel, não associada à produção ou ao refino do combustível

I

Matéria-primaoleaginosa processada (t/ano)

MPOP <2.000

2.000 < MPOP <1

0.000

MPOP > 10.000

MÉDIO

21.12

Produção e refino de biodiesel. I

Matéria-primaoleaginosa processada (t/ano)

MPOP <20.000

20.000 < MPOP< 1

00.000

MPOP > 100.000

ALTO

21.13

Destilação de álcool combustível (etanol) por processamento de cana-de-açúcar e outros vegetais, associada ou não à produção de açúcar e/ou co-geração de energia.

I

Matéria-prima vegetal processada (t/ano)

MPVP <200.000

200.000 < MPVP< 50

0.000

MPVP > 500.000

ALTO

21.14

Usina Hidrelétrica (UHE) com Trecho de Vazão Reduzida (TVR) e demais aproveitamentos hidrelétricos (Micro, Mini e Pequena Central Hidrelétrica).

N

Índice = Área inundada (ha) + 2 x Extensão do TVR (km)

I < 15 15 < I < 35 I > 35 ALTO

21.15

Usina Hidrelétrica (UHE), sem Trecho de Vazão Reduzida – TVR.

NÁrea inundada (ha)

AI < 4040 <

AI < 100AI > 100 ALTO

21.16

Parque eólico ou usina eólica. NPotência instalada (MW)

  PI < 20 PI > 20 ALTO

21.17

Produção de energia termoelétrica a gás natural e/ou outros gases, carvão, óleo diesel, óleo combustível, resíduos e/ou material de origem vegetal.

NPotência instalada (MW)

- PI < 10 PI > 10 ALTO

21.18

Transmissão/Distribuição de energia elétrica, não instalados até 05/06/2008.

N Tensão (Kv) T < 138138 <

T < 230T > 230 MÉDIO

45

Page 46: INSTRUÇÃO NORMATIVAS do ES

21.19

Transmissão/Distribuição de energia elétrica, instalados até 05/06/2008.

N - Todos - - MÉDIO

21.20

Subestação de energia elétrica, não instalados até 05/06/2008.

NÁrea de intervenção (ha)

AIN < 1,01,0 <

AIN < 1,3AIN > 1,3 BAIXO

21.21

Subestação de energia elétrica, instalados até 05/06/2008.

N - Todos - - BAIXO

22 GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS            

22.01

Triagem e armazenamento temporário de materiais sólidosreaproveitáveis não contaminados com produto ou resíduo perigoso.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,20,2 <

I < 0,5I > 0,5 BAIXO

22.02

Triagem e armazenamento temporário de materiais sólidosreaproveitáveis contaminados com produto ou resíduo perigoso, inclusive ferro-velho.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,20,2 <

I < 0,5I > 0,5 MÉDIO

22.03

Unidades de reciclagem de papel. I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,20,2 <

I < 0,5I > 0,5 MÉDIO

22.04

Posto e central de recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos.

N  - Todos - - BAIXO

22.05

Recuperação de metais pesados nocivos (prata, chumbo, cádmio, cromo, mercúrio, arsênio e outros similares) a partir de resíduos industriais, tecnológicos ou de serviços de saúde.

I

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

- I < 0,3 I > 0,3 ALTO

22.06

Compostagem a partir de resíduos orgânicos, exceto resíduos sólidos urbanos.

N

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,20,2 <

I < 0,5I > 0,5 MÉDIO

22.07

Compostagem a partir de resíduos sólidos urbanos.

N

I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver

I < 0,20,2 <

I < 0,5I > 0,5 MÉDIO

22.08

Unidades de mistura e pré-condicionamento de resíduos ("blendagem") para co-processamento.

ICapacidade instalada (t/dia)

  CI < 500 CI > 500 ALTO

22.09

Co-processamento de resíduos em fornos de clínquer utilizado em indústria cimenteira.

ICapacidade instalada do forno (t/ano)

 CIF < 180.

000CIF >

180.000ALTO

22.10

Incineração de resíduos. ICapacidade nominal (t/h)

- CN < 0,5 CN > 0,5 ALTO

22.11

Sistema de tratamento térmico de resíduos de serviços de saúde, exceto incineração (autoclave, dentre outros similares).

ICapacidade instalada (l)

CI < 15001500 <

CI < 4500CI > 4500 MÉDIO

22.12

Disposição final de resíduos industriais perigosos (classe I) - Aterro industrial.

N

Capacidade de armazenamento (m³)

-CA < 20.0

00CA >

20.000ALTO

22.13

Disposição final de resíduos sólidos urbanos (classe IIA) - Aterro sanitário.

N Capacidade de armazename

CA <50.000

50.000 < CA <250.0

00

CA > 250.000

ALTO

46

Page 47: INSTRUÇÃO NORMATIVAS do ES

nto (m³)

22.14

Disposição final de resíduos de construção civil e demolição (classe IIB).

N

Capacidade de armazenamento (m³)

CA <10.000

10.000 < CA <50.00

0

CA > 50.000

MÉDIO

22.15

Disposição final de resíduos industriais não perigosos (classe II A e IIB), exceto lama do beneficiamento de rochas ornamentais.

N

Capacidade de armazenamento (m³)

CA <50.000

50.000 < CA <250.0

00

CA > 250.000

ALTO

22.16

Aterro Industrial Classe II para lama do beneficiamento de rochas ornamentais (LBRO), associado ou não ao uso da LBRO como subproduto.

N

Capacidade de armazenamento (m³)

CA <50.000

50.000 < CA <250.0

00

CA > 250.000

ALTO

22.17

Disposição de rejeitos / estéreis provenientes da extração de rocha ornamental.

N Área útil (ha) AU < 0,10,1 <

AU < 0,3AU > 0,3 BAIXO

22.18

Disposição final de resíduos de serviços de saúde.

N

Capacidade de armazenamento (m³)

CA < 5.000

5.000 < CA <20.00

0

CA > 20.000

ALTO

22.19

Estações de transbordo de resíduos sólidos urbanos.

N

Quantidade de resíduos recebida (t/dia)

QRR  ≤ 30

30 < QRR ≤ 100

QRR > 100

MÉDIO

22.20

Estações de transbordo de resíduos de construção civil e demolição.

N - Todos - - BAIXO

22.21

Unidades de desidratação de resíduos provenientes de Sistemas de Esgotamento Sanitário (exceto lodo).

N - - Todos - MÉDIO

22.22

Unidades de desidratação de lodo e afins, inclusive leito de secagem.

NCapacidade instalada (m³)

CI < 1818 <

CI < 36CI > 36 MÉDIO

22.23

Unidades de Gerenciamento de Lodo. N - - Todos - MÉDIO

23 TRANSPORTES            

23.01

Transporte Rodoviário a Granel de Produtos Perigosos, exceto material radioativo.

N

Número de Veículos transportadores por placa

NV < 55 <

NV < 15NV > 15 ALTO

23.02

Transporte Rodoviário Fracionado de Produtos Perigosos, exceto material radioativo.

N

Número de Veículos transportadores por placa

NV < 55 <

NV < 15NV > 15 ALTO

23.03

Coleta e Transporte Rodoviário de Resíduos Perigosos, exceto óleo lubrificante e material radioativo.

N

Número de Veículos transportadores por placa

NV < 33 <

NV < 10NV > 10 ALTO

23.04

Coleta e Transporte Rodoviário de óleo lubrificante usado e/ou contaminado

N

Número de Veículos transportadores por placa

NV < 33 <

NV < 10NV > 10 ALTO

23.05

Coleta e Transporte Rodoviário de Resíduos Não Perigosos, exceto Lama do Beneficiamento de Rochas Ornamentais.

N - Todos - - MÉDIO

23.06

Coleta e Transporte Rodoviário de Lama do Beneficiamento de Rochas Ornamentais.

N - Todos - - MÉDIO

23.07

Coleta e Transporte Rodoviário de Resíduos Sólidos Urbanos.

N - Todos - - MÉDIO

23.08

Coleta e Transporte Rodoviário de Resíduos da Construção Civil.

N - Todos - - MÉDIO

23.09

Coleta e Transporte Rodoviário de Resíduos de Serviços de Saúde

N

Número de Veículos transportadores por placa

NV < 33 <

NV < 10NV > 10 ALTO

23.10

Coleta e Transporte Rodoviário de Líquidos e Semi-sólidosprovenientes de Esgotos Domésticos e Águas Pluviais e Sanitários Químicos.

N - Todos - - MÉDIO

23.11

Transporte Marítimo de Resíduos Perigosos resultantes exclusivamente de

N - - Todos - ALTO

47

Page 48: INSTRUÇÃO NORMATIVAS do ES

operações de combate a derramamento de óleo.

23.12

Transporte Ferroviário de Cargas Perigosas, exceto material radioativo.

N - - Todos - ALTO

24 OBRAS E ESTRUTURAS DIVERSAS            

24.01

Barragem para fins agropecuários. NÁrea inundada (ha)

-15 <

AI < 30AI > 30 MÉDIO

24.02

Barragem para contenção de cheia. NÁrea passível de inundação (ha)

- AI < 30 AI > 30 BAIXO

24.03

Barragem para outros fins, que não os previstos em enquadramento específico, exceto para geração de energia.

NÁrea inundada (ha)

AI < 1010 <

AI < 30AI > 30 MÉDIO

24.04

Abertura e manutenção de canais para navegação.

N  - - - Todos ALTO

24.05

Abertura e manutenção de canais para derivação.

N

Índice = Profundidade (m) X Área (ha)

I < 0,050,05 < I < 0,2

I > 0,2 MÉDIO

24.06

Abertura e manutenção de canais para transposição.

N  - - - Todos ALTO

24.07

Abertura e manutenção de canais para drenagem.

N

Índice = Profundidade (m) x Área drenada (ha)

I < 1,51,5 <

I < 3,0I > 3,0 ALTO

24.08

Canalização de curso d'água em área rural.

NExtensão (km)

E < 0,10,1<

E < 0,5E > 0,5 ALTO

24.09

Canalização de curso d'água em área urbana consolidada.

NExtensão (km)

E < 0,50,5<

E < 1,0E > 1,0 MÉDIO

24.10

Retificação/alteração de traçado de cursos d´água.

N

Índice = Extensão inicial (km) / Extensão final (km) x Extensão inicial (km)

I < 0,650,65 < I < 1,5

I > 1,5 ALTO

24.11

Microdrenagem (Redes de drenagem de águas pluviais com diâmetro de tubulação requerido menor que 1.000mm), sem necessidade de intervenção em corpos hídricos (dragagens, canalização e/ou retificações, dentre outros).

N - Todos - - MÉDIO

24.12

Microdrenagem (Redes de drenagem de águas pluviais com diâmetro de tubulação requerido menor que 1.000mm), com necessidade de intervenção em corpos hídricos (dragagens, canalização e/ou retificações, dentre outros).

N  - - Todos - MÉDIO

24.13

Macrodrenagem (conjunto de obras de dragagem, canalização, retificação, redes com tubulação de diâmetro requerido maior que 1.000 mm e outras).

N  - - - Todos MÉDIO

24.14

Urbanização de orlas (marítimas, lagunares, lacustres, estuarinas, fluviais e em reservatórios).

NÁrea de intervenção (ha)

AIN < 11 <

AIN < 10AIN > 10 ALTO

24.15

Contenção de processos erosivos em orlas marítimas e estuarinas.

NÁrea de intervenção (ha)

AIN < 0,10,1 <

AIN < 2AIN > 2 ALTO

24.16

Contenção de processos erosivos em orlas e margens de corpos hídricos interiores (lagunares, lacustres, fluviais e em reservatórios).

NÁrea de intervenção (ha)

AIN < 11 <

AIN < 10AIN > 10 MÉDIO

24.17

Abertura e manutenção de barras e desembocaduras sem fixação de margens.

NVolume movimentado (m³)

I < 100100 <

I < 500I > 500 MÉDIO

24.18

Abertura e manutenção de barras e desembocaduras com fixação de margens.

N Índice = Volume movimentado (m³) x Área de intervenção

I < 50.000 50.000 < I <250.000

I > 250.000

ALTO

48

Page 49: INSTRUÇÃO NORMATIVAS do ES

(m²)

24.19

Dragagem em águas interiores (inclui canais fluviais, lagos, lagoas, rios e baixios).

N

Índice = Área (m²) x Aprofundamento (m)

I < 5.0005.000 <

I <30.000I >

30.000ALTO

24.20

Dragagem em águas costeiras (incluindo águas estuarinas, águas de portos e baías).

N

Índice = (Área total (m²) x volume dragado (m³))/ 1.000.000

I < 5050,01 <

I <250.000I >

250.000ALTO

24.21

Enrocamento sem finalidade de contenção de processos erosivos (espigões, quebra-mares, guias-corrente, molhes e similares).

NÁrea total (ha)

ATO < 0,05

0,05 < ATO <0,25

ATO > 0,25

ALTO

24.22

Diques. N Extensão (m) E < 500500 <

E < 2.500E > 2.500 MÉDIO

24.23

Emissário submarino. N

Índice = (Diâmetro (m)/ Profundidade (m)) x Extensão (m)

- I < 150 I > 150 MÉDIO

24.24

Emissário não submarino, inclusive terrestre.

N

Índice = (Diâmetro (m) x Extensão (m)

I < 150150 <

I < 450I > 450 MÉDIO

24.25

Estruturas de apoio às embarcações destinadas à pesca, ao lazer, ao turismo náutico e similares (terminais de pesca, rampa de acesso, atracadouro, ancoradouro, marina, iate-clube), sem realização de obras de dragagem/aterros (exceto os de cabeceiras) e que não possuam cais ou enrocamento, inclusive quebra-mar, destinado à proteção da própria estrutura contra as ondas, correntes e marés, até o limite de capacidade de atracação para 12 embarcações.

N

Capacidade de atracação/ancoragem em Número de embarcações

NE < 22 <

NE < 12- MÉDIO

24.26

Estruturas de apoio às embarcações destinadas à pesca, ao lazer, ao turismo náutico e similares (terminais de pesca, rampa de acesso, atracadouro, ancoradouro, marina, iate-clube), com realização de obras de dragagem/aterros (exceto os de cabeceiras) e/ou que possuam cais ou enrocamento, inclusive quebra-mar, destinado àproteção da própria estrutura contra as ondas, correntes e marés, ou sem qualquer dessas obras/estruturas, mas com capacidade de atracação superior a 12 embarcações.

N

Capacidade de atracação/ancoragem em Número de embarcações

NE < 22 <

NE < 12NE > 12 ALTO

24.27

Estruturas e atividades de apoio e prestação de serviço à atividade portuária, inclusive píeres e atracadouros (Terminais de apoio portuário).

N

Índice = Área total (m²) X Óleo movimentado (m³/mês). Se não houver movimentação de óleo, considerar o óleo movimentado como 1

I < 1.5001.500 <

I < 9.000I > 9.000 ALTO

24.28

Portos e terminais portuários com ou sem armazenamento e movimentação de granéis.

N  - - - Todos ALTO

24.29

Implantação de novas estradas ou rodovias.

NExtensão da via (km)

EV < 55 < EV <

15EV > 15 ALTO

24. Restauração, reabilitação e/ou N Extensão da EV <   30 30 < EV < EV > 80 MÉDIO

49

Page 50: INSTRUÇÃO NORMATIVAS do ES

30 melhoramento de estradas ou rodovias. via (km) 8024.31

Operação de rodovias.N

- - - Todos MÉDIO

24.32

Pavimentação de estradas e rodovias.N Extensão da

via (km)EV < 5

5 < EV < 20

EV > 20 MÉDIO

24.33

Implantação de obras de arte corrente em estradas e rodovias.

N Largura do corpo hídrico (m)

LC < 55 < LC <

10LC > 10 MÉDIO

24.34

Implantação de obras de arte especiais.N Comprimento

da estrutura (m)

CE < 3030 < CE <

90CE > 90 MÉDIO

24.35

Implantação de acessos, quando não enquadrados nos termos da dispensa.

N- - Todos - MÉDIO

24.36

Implantação de Ferrovias.N

 - - - Todos ALTO

24.37

Melhoria e conservação de ferrovias já implantadas.

N  - Todos - - MÉDIO

24. Aeroportos, Aeródromos, Aeroclubes e Heliportos.

NÁrea total (ha)

ATO < 1010 <

ATO < 25ATO > 25 ALTO

24.Mineroduto. N

Extensão (km)

- E < 100 E > 100 ALTO

24. Estabelecimentos prisionais e semelhantes.

N

Capacidade Projetada (Número de pessoas)

CPR < 150

150 < CPR < 45

0

CPR > 450

MÉDIO

25 ARMAZENAMENTO E ESTOCAGEM            

25.01

Terminal de armazenamento, processamento e expedição de produtos perigosos associado diretamente à estrutura portuária.

N - - - Todos ALTO

25.02

Terminal de armazenamento, processamento e expedição de produtos não perigosos associado diretamente à estrutura portuária.

N - - - Todos MÉDIO

25.03

Terminal de armazenamento exclusivo para combustíveislíquidos (gasolina, álcool, diesel e semelhantes), não associado à atividade portuária.

N

Capacidade de armazenamento (m³)

CA <15.000

15.000 < CA <30.00

0

CA > 30.000

ALTO

25.04

Terminal de armazenamento de petróleo, sem processamento, não associado à atividade portuária.

N

Capacidade de armazenamento (m³)

-CA < 30.0

00CA >

30.000ALTO

25.05

Terminal de armazenamento de gás, sem envasamento e/ou processamento, não associado à atividade portuária.

N

Capacidade de armazenamento (m³)

CA < 1.600

1.600 < CA <3.200

CA > 3.200

ALTO

25.06

Terminal de armazenamento ou depósito de produtos químicos e/ou perigosos (óleos, tintas, solventes, adubos químicos e outros) na forma de granéis líquidos, exceto petróleo e combustíveis.

N

Capacidade de armazenamento (m³)

CA <15.000

15.000 < CA <30.00

0

CA > 30.000

ALTO

25.07

Terminal de armazenamento ou depósito de produtos químicos e/ou perigosos, exceto granéis líquidos e petróleo.

N

I = Área construída (ha) + Área de estocagem (ha)

- I < 1 I > 1 ALTO

25.08

Pátio de estocagem, armazém ou depósito exclusivo de produtos extrativos de origem mineral em bruto.

N

I = Área construída (ha) + Área de estocagem (ha)

I < 1 1 < I < 3 I > 3 MÉDIO

25.09

Pátio de estocagem, armazém ou depósito exclusivo para grãos e outros produtos alimentícios, associado ou não à classificação (rebeneficiamento), incluindo frigorificados.

N

I = Área construída (ha) + Área de estocagem (ha)

I < 1 1 < I < 3 I > 3 MÉDIO

25.10

Pátio de estocagem, armazém ou depósito para resíduos oriundos de serviços de saúde e resíduos industriais

N I = Área construída (ha) + Área

I < 1 1 < I < 3 I > 3 ALTO

50

Page 51: INSTRUÇÃO NORMATIVAS do ES

perigosos, sem processamento ou tratamento.

de estocagem (ha)

25.11

Pátio de estocagem, armazém ou depósito para cargas gerais (exceto produtos/resíduos químicos e/ou perigosos e/ou alimentícios e/ou combustíveis), e materiais não considerados em enquadramento específico, inclusive para armazenamento e ensacamento de carvão, com atividades de manutenção e/ou lavagem de equipamentos e/ou unidade de abastecimento de veículos.

N

I = Área construída (ha) + Área de estocagem (ha)

I < 1 1 < I < 3 I > 3 MÉDIO

25.12

Pátio de estocagem, armazém ou depósito para cargas gerais (exceto produtos/resíduos químicos e/ou perigosos e/ou alimentícios e/ou combustíveis), e materiais não considerados em enquadramento específico, inclusive para armazenamento e ensacamento de carvão, sem atividades de manutenção, lavagem de equipamentos e unidade de abastecimento de veículos.

N

I = Área construída (ha) + Área de estocagem (ha)

I < 1 1 < I < 3 I > 3 BAIXO

26 SERVIÇOS DE SAÚDE E ÁREAS AFINS            

26.01

Hospital. NNúmero de leitos

NLE < 5050 <

NLE < 150NLE >

150ALTO

26.02

Laboratório de análises patológicas e/ou microbiológicas e/ou de biologia molecular e/ou de diagnóstico por imagem.

N - - Todos - ALTO

26.03

Laboratório de análises clínicas sem manipulação de substâncias radioativas e que não realizem análises microbiológicas.

N - Todos - - MÉDIO

26.04

Laboratório de análises de parâmetros ambientais e de controle de qualidade de alimentos e produtos farmacêuticos.

N - - Todos - ALTO

26.05

Laboratório de análises agronômicas. N - - Todos - ALTO

26.06

Farmácia de manipulação. I - Todos - - MÉDIO

26.07

Hospital veterinário. NNúmero de leitos

NLE ≤ 2525 < NLE

≤ 75NLE > 75 MÉDIO

26.08

Crematório. NCapacidade nominal (t/h)

- CN < 0,5 CN > 0,5 ALTO

26.09

Unidades Básicas de Saúde. N - Todos - - MÉDIO

27 ATIVIDADES DIVERSAS            

27.01

Posto revendedor de combustíveis, com uso de qualquer tanque, ou posto de abastecimento de combustíveis (não revendedor), com uso de tanque enterrado.

N

Capacidade de armazenamento (m³)

CA < 6060 <

CA < 105CA > 105 ALTO

27.02

Posto de abastecimento de combustíveis (não revendedor) somente com tanque aéreo.

N

Capacidade de armazenamento (m³)

CA < 4545 <

CA < 90CA > 90 MÉDIO

27.03

Lavagem de veículos com ou sem rampa ou fosso.

N - Todos - - MÉDIO

27.04

Desinsetização, fumigação e expurgo. N  - Todos - - ALTO

27.05

Garagens de ônibus e outros veículos automotores com atividades de manutenção e/ou lavagem e/ou abastecimento de veículos.

NÁrea total (ha)

ATO < 11 <

ATO < 3ATO > 3 MÉDIO

27.06

Sistemas de Tratamento de Efluentes Industriais e de Processos Produtivos, quando associado somente a tratamento biológico.

I

Vazão máxima de projeto da estação - VMP (l/s)

VMP < 50

50 < VMP < 10

0

VMP > 100

MÉDIO

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Page 52: INSTRUÇÃO NORMATIVAS do ES

27.07

Sistemas de Tratamento de Efluentes Industriais e de Processos Produtivos, quando associado a tratamento físico-químico.

I

Vazão máxima de projeto da estação - VMP (l/s)

-VMP < 10

0VMP >

100ALTO

27.08

Canteiros de obras, vinculados a obras que já possuam licença para instalação ou dispensadas de licenciamento, inclusive com as atividades de manutenção e/ou lavagem e/ou abastecimento de veículos.

NÁrea total (ha)

ATO < 11 <

ATO < 3ATO > 3 MÉDIO

27.09

Atividades dispensadas de licenciamento ambiental quando sujeitadas a este procedimento e quando não houver enquadramento específico.

I - Todos - - BAIXO

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 013, de 09 de dezembro de 2009

(publicada no DIO-ES em 24/12/09)Altera a redação dos artigos 8º, 9º e 15, da Instrução Normativa 19, de 04 de outubro de 2005.

 A DIRETORA-PRESIDENTE DO INSTITUTO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS - IEMA, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 33, do Decreto 1.382-R, de 07 de outubro de 2004, e Considerando a necessidade de aprimoramento dos critérios de outorga para uso de água em corpos de água do domínio do Estado do Espírito Santo;

RESOLVE:

Art. 1º O artigo 8º da Instrução Normativa IEMA nº 019, de 04 de outubro de 2005, passa a vigorar com a seguinte redação: 

“Art. 8º O IEMA adotará como vazão de referência a vazão de permanência de 90% (noventa por cento) - Q90”.

 

Art. 2º O artigo 9º da Instrução Normativa IEMA nº 019, de 04 de outubro de 2005, passa a vigorar com a seguinte redação: 

“Art. 9º Ficam estabelecidos os seguintes critérios de outorga para uso de águas superficiais:

§ 1º O somatório das vazões outorgadas fica limitado a 50% (cinqüenta por cento) da vazão de referência do corpo de água.

§ 2º revogado

§ 3º O limite de outorga poderá ser superior a 50% (cinqüenta por cento) da vazão de referência, nos seguintes casos:

I - Quando houver regularização de vazão, desde que o atendimento à respectiva demanda ocorra com uma permanência mínima de 80% (oitenta por cento) e seja garantido o fluxo residual mínimo equivalente a 50% (cinqüenta por cento) da vazão de referência;

II - Situações de interesse público que não produzam prejuízos a direitos de terceiros.

III – Em situações de conflito pelo uso da água dentro de uma determinada região, desde que seja garantido o fluxo residual mínimo equivalente a 50% (cinqüenta por cento) da vazão de referência a jusante da região de conflito.

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Page 53: INSTRUÇÃO NORMATIVAS do ES

IV – Em situações em que há restituição da vazão captada, desde que seja garantido o fluxo residual mínimo equivalente a 50% (cinqüenta por cento) da vazão de referência no trecho de vazão reduzida.

§ 4º Nenhum usuário receberá outorga superior a 25% (vinte e cinco por cento) da vazão de referência para um mesmo uso, salvo os casos tecnicamente justificados pelo IEMA.

§ 5º Os empreendimentos de aqüicultura cujas estruturas de cultivo localizem-se fora do corpo de água deverão atender os critérios quantitativos estabelecidos acima bem como os critérios qualitativos estabelecidos na Instrução Normativa IEMA nº 007, de 21 de junho de 2006, sendo ambos avaliados em um mesmo processo de outorga”

 

Art. 3º O artigo 15 da Instrução Normativa IEMA nº 019, de 04 de outubro de 2005, passa a vigorar com a seguinte redação:

 

“Art. 15 Em caso de deferimento do pleito de outorga o requerente publicará extrato no Diário Oficial do Estado do Espírito Santo, em conformidade com o art. 25 da Resolução Normativa do Conselho Estadual de Recursos Hídricos, nº 005/2005, contendo, no mínimo, as seguintes informações:

I - Identificação do outorgado;

II - Identificação do corpo hídrico, sua localização geográfica e hidrográfica, quantidade, e finalidade a que se destinem as águas;

III - Tipo de uso ou interferência;

IV - Prazo de vigência;

V - Número e data da portaria de outorga.

§ 1º O pedido de publicação deverá ser encaminhado à Imprensa Oficial em até 30 (trinta) dias corridos subseqüentes à data de comunicação do deferimento do processo pelo IEMA ao usuário, conforme aviso de recebimento - AR dos correios, sob pena de cancelamento da portaria de outorga.

§ 2º Poderão ser contemplados em uma mesma portaria de outorga vários usuários, cabendo neste caso ao IEMA a publicação do extrato no Diário Oficial do Estado do Espírito Santo.”

 Art. 4º. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Cariacica, 09 de dezembro de 2009.

Sueli Passoni ToniniDiretora Presidente - IEMA

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 08, DE 05 DE OUTUBRO DE 2010

Altera a Instrução Normativa n° 003, de 08 de fevereiro de 2006, dando nova redação ao Anexo III da mesma.

A DIRETORA PRESIDENTE DO INSTITUTO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS - IEMA, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso XI, do artigo 5º, Lei Complementar n° 248, de 28 de junho de 2002, e artigo 33, do Decreto 1.382-R, de 07 de outubro de 2004, e

Considerando a necessidade de melhor definir os documentos necessários para o requerimento de emissão das Licenças Prévia, de Instalação e de Operação para as atividades de extração mineral sob licenciamento no IEMA, tendo em vista as peculiaridades de cada etapa do licenciamento de atividades de mineração.

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Page 54: INSTRUÇÃO NORMATIVAS do ES

Considerando os procedimentos e critérios estabelecidos na Resolução Consema nº 10 de 10 de agosto de 2005 e Instrução Normativa nº 005 de 24 de março de 2006, os quais estão atrelados às análises pertinentes ao DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral.

Considerando as disposições previstas nas Resoluções CONAMA nº 09/1990 e CONAMA nº 10/1990.

RESOLVE:

Art. 1º. O Anexo III, da Instrução Normativa n° 003, de 08 de fevereiro de 2006, contendo a relação de documentos necessários ao requerimento de licenças ambientais para atividades de extração mineral, passa a vigorar conforme retificação em anexo a presente Instrução Normativa.Art. 2º. As Licenças Prévia, de Instalação e de Operação (LP, LI e LO) somente poderão ser requeridas cumulativamente caso atendidos todos os requisitos previstos para cada fase.Parágrafo Único. Para o requerimento de Licença Ambiental de Regularização (LAR), deverá ser também atendido o caput deste Artigo, com exceção do título autorizativo de lavra do DNPM.Art. 3º. A solicitação de transferência de titularidade do processo de licenciamento deverá ser feita pela empresa titular do processo no IEMA, acompanhado do requerimento da(s) licença(s) ambiental(is) vigente(s) em nome da empresa sucessora.§ 1º. O requerimento que trata este artigo deverá ser acompanhado de comprovação da transferência de titularidade do processo minerário junto ao MME/DNPM à empresa sucessora, além dos demais documentos exigidos por esta instrução. § 2º. Caso a empresa entenda como necessário, tendo já obtido as Licenças Prévia, de Instalação e/ou de Operação, poderá requerer a alteração da titularidade daquelas mais recentes, não sendo cabível tal alteração para licenças já invalidadas.Art. 4º. O licenciamento de áreas exclusivas para disposição de rejeitos/estéreis dos empreendimentos de extração mineral se dará por meio da emissão de Licença Única mediante requerimento específico.Parágrafo Único. Excetuam-se da regra fixada neste Artigo os casos em que as áreas para disposição de rejeitos se localizarem na mesma área em que se desenvolve a extração mineral.Art. 5º. Reserva-se ao IEMA o direito de fazer novas exigências, caso entenda pertinente, para fins do regular licenciamento da atividade.Art. 6º. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.ANEXO III

1. REQUERIMENTO DE LICENÇA PRÉVIA DA ÁREA DA POLIGONAL DNPM

1.1 DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS:

a. Formulário de requerimento de licença devidamente preenchido (modelo IEMA).b. Formulário de enquadramento de atividade devidamente preenchido (modelo IEMA).c. Cópia do comprovante de pagamento da taxa correspondente ao licenciamento ambiental (www.meioambiente.es.gov.br, link DUA). d. Requerimento de Certidão Negativa de Débitos Ambientais – CNDA com respectivo comprovante de pagamento (www.meioambiente.es.gov.br, link DUA).e. Cópia do documento de identidade do representante legal que assina o requerimento.f. Cópia da ata da eleição de última diretoria, quando se tratar de sociedade anônima, ou do contrato social registrado, quando se tratar de sociedade por quotas de responsabilidade limitada.g. Cópia do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ (registrado no município onde será realizada a atividade), ou do Cadastro de Pessoa Física – CPF.

1.2 DOCUMENTOS TÉCNICOS:

a. Prova de titularidade da área junto ao DNPM através dos seguintes documentos: publicação no Diário Oficial da União - DOU da Aprovação do Relatório Final de Pesquisa – RFP, ou da

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Portaria de Lavra, ou da Cessão e/ou Arrendamento de direitos minerários; ou Ofício do Superintendente ES do DNPM com exigência de Licença Ambiental.b. Projetos: Relatório Ambiental Preliminar (RAP), Relatório Técnico de Título de Direito Minerário e Relatório de Situação da Explotação Mineral na área requerida.c. Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do profissional subscrito com atribuição e certificação do órgão de classe, para cada projeto específico, com indicação expressa de nome, número do registro no órgão de classe e telefone.

2. REQUERIMENTO DE LICENÇA PRÉVIA, EXCETO DA ÁREA DA POLIGONAL DNPM

2.1 DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS:

a. Formulário de requerimento de licença devidamente preenchido (modelo IEMA).b. Formulário de enquadramento de atividade devidamente preenchido (modelo IEMA).c. Cópia do comprovante de pagamento da taxa correspondente ao licenciamento ambiental (www.meioambiente.es.gov.br, link DUA). d. Requerimento de Certidão Negativa de Débitos Ambientais – CNDA com respectivo comprovante de pagamento (www.meioambiente.es.gov.br, link DUA).e. Cópia do documento de identidade do representante legal que assina o requerimento.f. Cópia da ata da eleição de última diretoria, quando se tratar de sociedade anônima, ou do contrato social registrado, quando se tratar de sociedade por quotas de responsabilidade limitada.g. Cópia do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ (registrado no município onde será realizada a atividade), ou do Cadastro de Pessoa Física – CPF.h. Anuência municipal quanto à localização do empreendimento em conformidade com a Legislação Municipal aplicável às normas de uso e ocupação do solo.i. Anuência do órgão gestor, quando o empreendimento se localizar na zona de amortecimento ou no interior de Unidade de Conservação não administrada pelo IEMA.

2.2 DOCUMENTOS TÉCNICOS:

a. Prova de titularidade da área junto ao DNPM através dos seguintes documentos: publicação no Diário Oficial da União – DOU do Alvará de Pesquisa vigente; ou do Registro de Licença; ou do Registro de Extração; ou Licença Municipal acompanhada do protocolo de requerimento de Registro de Licença na Superintendência ES do DNPM. b. Prova de propriedade do solo onde se situa a jazida ou autorização expressa do proprietário permitindo a atividade de extração contendo manifestação favorável à proposta da empresa quanto à recuperação da área degradada.c. Laudo do IDAF, em caso de extração de rocha ornamental, com croqui e fotos da propriedade, indicando a presença de nascentes, a situação da área de reserva legal e manifestação sobre a necessidade de supressão de vegetação.d. Projetos: Plano de Controle Ambiental - PCA e Plano de Recuperação de Área Degradada - PRAD, conforme Termo de Referência disponibilizado pelo IEMA.e. Planta da situação da área do empreendimento mineiro, mostrando toda a poligonal sobre a carta do IBGE (em cores) e o polígono delimitador da área referente ao projeto de explotação que está sendo requerido, em escala 1:50:000.f. Planta de detalhe, em escala adequada, com memorial descritivo e coordenadas UTM (Datum WGS-84) dos vértices do polígono da área útil requerida.g. Cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do profissional subscrito com atribuição e certificação do órgão de classe, para cada projeto específico, com indicação expressa de nome, número do registro no órgão de classe e telefone.

3. REQUERIMENTO DE LICENÇA DE INSTALAÇÃO

3.1 DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS - LI SEM VÍNCULO COM LP DA POLIGONAL DNPM:

a. Formulário de requerimento de licença devidamente preenchido (modelo IEMA).b. Formulário de enquadramento da atividade devidamente preenchido (modelo IEMA).

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Page 56: INSTRUÇÃO NORMATIVAS do ES

c. Cópia do comprovante de pagamento da taxa correspondente ao licenciamento ambiental (www.meioambiente.es.gov.br, link DUA).d. Requerimento de Certidão Negativa de Débitos Ambientais – CNDA com respectivo comprovante de pagamento (www.meioambiente.es.gov.br, link DUA).

3.1.1 DOCUMENTOS TÉCNICOS - LI SEM VÍNCULO COM LP DA POLIGONAL DNPM:

a. Ofício emitido pelo Superintendente ES do DNPM com exigência de licença de instalação para completar a instrução do requerimento de Guia de Utilização ou do requerimento junto ao DNPM do Registro de Licença ou do Registro de Extração.

3.2 DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS - LI VINCULADA À LP DA POLIGONAL DNPM:

a. Formulário de requerimento de licença devidamente preenchido (modelo IEMA).b. Formulário de enquadramento da atividade devidamente preenchido (modelo IEMA).c. Cópia do comprovante de pagamento da taxa correspondente ao licenciamento ambiental (www.meioambiente.es.gov.br, link DUA).d. Requerimento de Certidão Negativa de Débitos Ambientais – CNDA com respectivo comprovante de pagamento (www.meioambiente.es.gov.br, link DUA).e. Cópia do documento de identidade do representante legal que assina o requerimento.f. Cópia da ata da eleição de última diretoria, quando se tratar de sociedade anônima, ou do contrato social registrado, quando se tratar de sociedade por quotas de responsabilidade limitada.g. Cópia do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ (registrado no município onde será realizada a atividade), ou do Cadastro de Pessoa Física – CPF.h. Anuência municipal quanto à localização do empreendimento em conformidade com a Legislação Municipal aplicável às normas de uso e ocupação do solo.i. Anuência do órgão gestor, quando o empreendimento se localizar na zona de amortecimento ou no interior de Unidade de Conservação não administrada pelo IEMA.

3.2.1 DOCUMENTOS TÉCNICOS - LI VINCULADA À LP DA POLIGONAL DNPM:

a. Laudo do IDAF, em caso de extração de rocha ornamental, com croqui e fotos da propriedade, indicando a presença de nascentes, a situação da área de reserva legal e manifestação sobre a necessidade de supressão de vegetação.b. Projetos: Plano de Controle Ambiental – PCA e Plano de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD, em conformidade com o termo de referência do IEMA.c. Planta da situação da área do empreendimento mineiro, mostrando toda a poligonal sobre a carta do IBGE (em cores) e o polígono delimitador da área útil referente ao projeto de explotação que está sendo requerido, em escala 1:50:000.d. Planta de detalhe, em escala adequada, com memorial descritivo e coordenadas UTM (Datum WGS-84) dos vértices do polígono da área útil requerida.e. Cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do profissional subscrito com atribuição e certificação do órgão de classe, para cada projeto específico, com indicação expressa do nome, número do registro no órgão de classe e telefone.

4 REQUERIMENTO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO 

4.1 DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS:

a. Formulário de requerimento de licença devidamente preenchido (modelo IEMA).b. Formulário de enquadramento da atividade devidamente preenchido (modelo IEMA).c. Cópia do comprovante de pagamento da taxa correspondente ao licenciamento ambiental (www.meioambiente.es.gov.br, link DUA).d. Requerimento de Certidão Negativa de Débitos Ambientais – CNDA, com respectivo comprovante de pagamento (www.meioambiente.es.gov.br, link DUA).e. Anuência municipal quanto à localização do empreendimento em conformidade com a Legislação Municipal aplicável às normas de uso e ocupação do solo.f. Cópia da última alteração do contrato social ou ata da última assembleia geral, no caso de sociedade anônima.

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4.2 DOCUMENTOS TÉCNICOS:

a. Publicação no Diário Oficial da União - DOU do título autorizativo de lavra emitido pelo DNPM ou MME, em nome da empresa requerente, quais sejam: Portaria de Lavra; Guia de Utilização vigente ou Certidão do Superintendente ES do DNPM declarando a última Guia de Utilização válida; Registro de Licença ou Registro de Extração.

5 REQUERIMENTO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO – RENOVAÇÃO 5.1 DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS:

a. Formulário de requerimento de licença de operação devidamente preenchido (modelo IEMA).b. Formulário de enquadramento de atividade devidamente preenchido (modelo IEMA).c. Cópia do comprovante de pagamento da taxa correspondente ao licenciamento ambiental (www.meioambiente.es.gov.br, link DUA).d. Requerimento de Certidão Negativa de Débitos Ambientais – CNDA com respectivo comprovante de pagamento (www.meioambiente.es.gov.br, link DUA).e. Anuência municipal quanto à localização do empreendimento em conformidade com a Legislação Municipal aplicável às normas de uso e ocupação do solo.f. Cópia da última alteração do contrato social ou ata da última assembleia geral, no caso de sociedade anônima.

5.2 DOCUMENTOS TÉCNICOS:

a. Publicação no Diário Oficial da União - DOU do título autorizativo de lavra emitido pelo DNPM ou MME, em nome da empresa requerente, quais sejam: Portaria de Lavra; Guia de Utilização vigente ou Certidão do Superintendente ES do DNPM declarando a última Guia de Utilização válida; Registro de Licença ou Registro de extração.b. Prova de propriedade do solo onde se situa a jazida ou autorização expressa do proprietário, vigente, permitindo a atividade de extração contendo manifestação favorável à proposta da empresa quanto à recuperação da área degradada.c. Planta de detalhe, em escala adequada, com memorial descritivo e coordenadas UTM (Datum WGS-84) dos vértices do polígono área útil já licenciada e da área útil objeto da renovação onde serão realizadas as atividades de extração mineral.

Atenção:

1. Os requerimentos de renovação de licença de operação protocolizados antes do prazo de 120 dias (cento e vinte) dias anteriores à data de vencimento da licença somente poderão ser efetuados sem a comprovação do item 5.2.a com autorização expressa.2. Não serão aceitos requerimentos de renovação de licença de operação após o prazo de vigência da mesma. A continuidade do licenciamento deverá ocorrer através do requerimento de LAR, conforme definido no Decreto 1.777-R, acompanhado da documentação relacionada nos itens 5.1 e 5.2.

6 REQUERIMENTO DE LICENÇAS DE AMPLIAÇÃO

6.1 DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS:

a. Formulário de requerimento de LP, LI e LO devidamente preenchido (modelo IEMA).b. Formulário de enquadramento da atividade devidamente preenchido (modelo IEMA).c. Cópia do comprovante de pagamento da taxa correspondente ao licenciamento ambiental (www.meioambiente.es.gov.br, link DUA).d. Requerimento de Certidão Negativa de Débitos Ambientais – CNDA, com respectivo comprovante de pagamento (www.meioambiente.es.gov.br).e. Anuência municipal quanto à localização do empreendimento em conformidade com a Legislação Municipal aplicável às normas de uso e ocupação do solo.

6.2 DOCUMENTOS TÉCNICOS:

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a. Complementação do PCA e PRAD.

b. Planta de detalhe, em escala adequada, com memorial descritivo e coordenadas UTM (Datum WGS-84.) dos vértices do polígono da área útil objeto da ampliação e da área útil já licenciada, onde serão realizadas as atividades de extração mineral.

c. Novo Laudo do IDAF referente à área a ser ampliada.

7 OBSERVAÇÕES GERAIS:

1. As plantas e ART’s poderão ser apresentadas anexas aos projetos PCA / PRAD.2. A anuência municipal quanto à localização do empreendimento em conformidade com a Legislação Municipal aplicável às normas de uso e ocupação do solo deverá ser reapresentada na fase de requerimento de LO ou renovação/ampliação de LO nos casos em que a anuência apresentada anteriormente tenha seus efeitos expirados.3. No prazo de 15 (quinze) dias após protocolizar o requerimento junto ao IEMA (conforme modelo de publicação do IEMA), o requerente deverá apresentar a cópia da folha de publicação no Diário Oficial do Estado – DIO e em jornal local ou de grande circulação dos respectivos requerimentos.4. O processo somente será encaminhado para análise técnica após a apresentação da publicação no Diário Oficial do Estado – DIO e em jornal local ou de grande circulação.

INSTRUÇÃO NORMATIVA N.° 07, DE 27 DE AGOSTO DE 2010

Revoga a IN n.° 006 de 22 de maio de 2007, e estabelece novos procedimentos para cadastramento dos usos considerados insignificantes em corpos de água de domínio do Estado do Espírito Santo.A DIRETORA PRESIDENTE DO INSTITUTO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS – IEMA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 4° do Decreto n.° 1324-R, de 07 de maio e 2004;Considerando a Lei Estadual n.° 5.818, de 29 de dezembro de 1998, que institui a Política Estadual de Recursos Hídricos;Considerando a Resolução Normativa n.° 017, de 13 de março de 2007, do Conselho Estadual de Recursos Hídricos – CERH, que define os usos insignificantes em corpos de água superficiais de domínio do Estado do Espírito Santo.Considerando a necessidade de agilizar o cadastramento dos usos considerados insignificantes em corpos de água de domínio do Estado do Espírito Santo;RESOLVE,Art. 1° - O cadastramento dos usos considerados insignificantes, estabelecidos pela Resolução Normativa n.° 017, de 13 de março de 2007, do CERH, será realizado via internet, em link especifico disponibilizado no site do IEMA, ou em terminais de auto-atendimento localizados na sede do Instituto.Parágrafo único – O fornecimento dos dados relativos à interferências deverá ser realizado através do preenchimento de formulários on-line próprios para cada uso.Art.2° - A Certidão de Dispensa de Outorga terá prazo máximo de vigência igual a 2 (dois) anos, sendo emitida automaticamente após o preenchimento dos formulários referentes à interferência.Parágrafo único – A Certidão de Dispensa de Outorga ficará disponível para impressão durante o prazo de sua vigência, sendo de responsabilidade do requerente a impressão da mesma, para comprovação da dispensa de outorga durante atos de fiscalização.Art.3° - Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir da data de sua publicação.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº.05 DE 09 DE AGOSTO DE 2010

 

Estabelece critérios para o licenciamento ambiental de estradas, rodovias e obras afins.

 

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A Diretora Presidente do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, no uso de suas atribuições legais previstas na Lei Complementar 248/02, de 26/06/02 e no art. 33, inciso VII do Decreto 1.382-R, de 07/10/04, que aprovou o seu Regulamento, e;

Considerando o previsto no Decreto Nº 1.777/ 2007, que regulamenta o Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras ou Degradadoras do Meio Ambiente – SILCAP;

Considerando os Decretos 1972-R, de 26 de novembro de 2007, e 2091-R, de 08 de julho de 2008, que alteram dispositivos do Decreto nº 1.777-R de 17 de janeiro de 2007 e dá outras providências;

 

RESOLVE:

 

Art. 1º. A presente Instrução Normativa tem por finalidade estabelecer critérios e procedimentos para o licenciamento de estradas, rodovias e obras afins e sistematizar o trâmite administrativo dos processos desta natureza, visando ao controle preventivo da degradação ambiental potencial e efetiva dessas atividades e à maior agilidade dos procedimentos.

§ 1º. Esta Instrução se aplica somente a vias que não estejam inseridas em projetos mais amplos que sejam ou devam ser objeto de licenciamento especifico junto ao IEMA (loteamentos, assentamentos rurais, etc.), caso em que as vias deverão ser analisadas através do processo da atividade fim ou do complexo de atividades, não havendo impedimento em sua utilização caso haja parecer favorável do IEMA para cada caso em específico.

§ 2º. Não se aplica esta Instrução aos empreendimentos localizados ou a se localizarem em municípios que estejam habilitados para o licenciamento ambiental pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (CONSEMA) para as atividades em questão.

Art. 2º. Para fins de interpretação desta Instrução, são adotadas as seguintes definições: 

I.             Acesso: Via de uma só pista que visa ligar propriedades a vias públicas ou a outras propriedades, incluindo-se nesse item, ainda, trevos, alças e saídas de vias consolidadas.

II.           Conservação de Emergência: Serviços executados em caráter emergencial, na estrutura do corpo estradal e/ou em sua faixa de domínio ou em obras de artes especiais, para sanar ocorrências que estejam ocasionando interrupção parcial ou total do tráfego ou, ainda, colocando em risco a segurança dos usuários ou da população lindeira à rodovia em virtude de eventos ou situações extraordinárias.

III.          Conservação Rotineira: Serviços executados periodicamente em acessos, rodovias ou estradas (pavimentadas ou não) e que se encontram em operação, bem como em sua faixa de domínio, com o objetivo de manter os elementos construtivos próximos das condições em que foram construídos, incluindo-se, dentre outros, limpeza e instalação dos dispositivos de drenagem da rodovia e de suas faixas de domínio, operações tapa-buraco, reparo no meio fio, limpeza de sarjeta, desobstrução de bueiros, roçada no entorno de obra de arte especial, estabilização em taludes de corte e aterro, roçada de vegetação de faixa de domínio da rodovia, limpeza de acostamento e reparos na sinalização vertical e horizontal.

IV.          Estrada Vicinal: Estrada local que dá acesso a áreas marginais, que não compõem o sistema rodoviário estadual.

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V.            Implantação de estradas e rodovias: Serviços de implantação de nova estrada ou rodovia, com abertura do leito estradal e pavimentação, envolvendo todos os serviços necessários (terraplenagem, drenagem, cortes e aterros, obras de arte, etc.). Enquadram-se nessa atividade: obras de duplicação ou de implantação, acompanhadas ou não de pavimentação ou restauração, reabilitação ou melhoramento de rodovias existentes.

VI.          Implantação de obras de arte em estradas e rodovias: Serviços de implantação de estruturas de obras de arte, tais como pontes, bueiros e viadutos, a seremexecutados em ponto localizado, com implantação de estruturas específicas, que visem à segurança e à trafegabilidade em um segmento de estrada ou rodovia em operação, ou em implantação, quando as referidas estruturas não estiverem contempladas no licenciamento da rodovia.

VII.        Passivo Ambiental: É constituído por áreas utilizadas ou intervenções realizadas, quer na construção primitiva da rodovia, quer pelos serviços de conservação e manutenção rodoviária, e que não tiveram o tratamento ambiental devido, originando danos ou perdas ambientais aos patrimônios físico, biótico ou antrópico da região onde se insere a rodovia. O passivo ambiental de uma via é constituído pela parcela de degradação ambiental que não é recuperada pelo empreendedor.

VIII.       Pavimentação de estradas e rodovias: Serviços de pavimentação asfáltica a serem realizados sobre leito de estradas e rodovias em terra consolidadas (estrada ou rodovia já existente, porém sem revestimento), podendo envolver corte e aterro com necessidade de áreas de empréstimos e bota-fora, terraplenagem, drenagem, obras de arte, pavimento, sinalização, assim como possíveis obras complementares, construção de base e sub-base.

IX.          Restauração, Reabilitação e/ou Melhoramento de rodovias: Serviços com características predominantes de recuperação do pavimento asfáltico de rodovias em operação e adequação da via à realidade de tráfego e segurança rodoviária, com intervenções que podem extrapolar a faixa de domínio. Enquadram-se neste critério os seguintes serviços: restabelecimento do greide do pavimento, recuperação da capa asfáltica, reforço de base e sub-base em pontos localizados, melhoramento de interseções, adequação em raios de curva, recuperação de acostamento, recuperação ou substituição de sistema de drenagem da via e recuperação ou contenção em taludes de corte e aterro, implantação de terceira faixa, reabilitação estrutural da rodovia e melhorias na geometria do traçado (alteração de traçado), podendo incluir trevos e acessos.

X.            Substituição e recuperação de obras de arte em estradas e rodovias: Recuperação ou adequação de estruturas de obras de arte, especiais ou correntes, tais como pontes, bueiros e viadutos. São serviços a seremexecutados em ponto localizado, com recuperação ou adequação de estruturas específicas, que visem à segurança e à trafegabilidade em um segmento de estrada ou rodovia em operação. Enquadram-se neste critério: reforço estrutural; recuperação, alargamento ou construção de passeios em pontes ou viadutos; recuperação ou adequação em bueiros ou outra estrutura de drenagem; adequação de viaduto; e substituição de estruturas em obras de arte especiais existentes, sem comprometimento do regime hidrológico.

XI.          Unidades de apoio: São os locais em que são desenvolvidas atividades de apoio à atividade principal tais como canteiros de obras, alojamentos, postos de abastecimento, oficinas mecânicas, caminhos de serviço, jazidas e áreas de empréstimo e de bota-fora, dentre outros.

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Art. 3º. Serão enquadradas como dispensadas do licenciamento ambiental ou sujeitas ao licenciamento simplificado as atividades consideradas de baixo impacto e cujos controles ambientais já sejam bem delineados.

Parágrafo Único. O enquadramento das atividades nos termos da dispensa ou do licenciamento ambiental simplificado implica o atendimento integral aos critérios fixados pelo IEMA na presente Instrução.

 

Art. 4º. Estão dispensadas do licenciamento ambiental, desde que em conformidade com esta Instrução, as seguintes atividades:

I.             Conservação de emergência;

II.           Conservação rotineira;

III.          Restauração, reabilitação e/ou melhoramento, quando o trecho de intervenção se localizar exclusivamente em perímetro urbano (sobre via urbana);

IV.          Pavimentação de estradas e rodovias, quando em vias urbanas consolidadas;

V.            Recuperação e substituição de obras de arte em Estradas e Rodovias;

VI.          Implantação de obras de arte correntes, exceto para travessia de corpo hídrico, em área rural ou urbana;

VII.        Implantação e recuperação de acessos, quando não houver nova intervenção em Áreas de Preservação Permanente nem supressão de vegetação nativa primária ou secundária em estágio médio e avançado de regeneração, ainda que haja autorização do órgão competente.

§ 1º. O Iema poderá, desde que mediante justificativa técnica, dispensar outras atividades além das listadas nesta Instrução, através de requerimento embasado feito pelo interessado.

§ 2º. A dispensa do licenciamento da atividade fim não implica a dispensa de licenciamento para as unidades de apoio que não atendam aos critérios elencados nesta Instrução ou outra Instrução aplicável, o que tornará necessária a regularização administrativa e ambiental dessas unidades.

§ 3º. O IEMA não realizará vistoria técnica visando à validação das Declarações de Dispensa, sendo o requerente o único responsável pelas informações prestadas para obtenção da mesma.

§ 4º. Ao IEMA reserva-se o direito de realizar, a qualquer tempo, ações de fiscalização para verificação de atendimento dos limites e das restrições fixadas nesta Instrução e, em se observando irregularidades, o responsável pela atividade estará sujeito à aplicação das penalidades previstas em Lei.

§ 5º. A dispensa do licenciamento não permite, em nenhuma hipótese, a prática de atividades poluidoras sem os devidos controles ambientais e a ocupação de áreas inapropriadas segundo os preceitos legais.

§ 6º. Caso o IEMA declare a necessidade através de parecer técnico consubstanciado, ou caso não sejam atendidos os critérios gerais e/ou específicos e os limites de porte listados nesta Instrução, será exigido o licenciamento ambiental das atividades mencionadas no caput deste artigo.

§ 7º. O requerimento de Declaração de Dispensa poderá ser feito através do endereço eletrônico do IEMA, quando disponível, ou através de ofício direcionado à Gerência de Controle Ambiental, em que deverão ser informados os dados pessoais do interessado ou da empresa, endereço de correspondência e de exercício da atividade, informações referentes à atividade desenvolvida, bem como a ciência

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dos termos desta Instrução Normativa e a declaração de seu atendimento, conforme modelo a ser disponibilizado pelo IEMA. 

§ 8º. Não caberá a dispensa do licenciamento ambiental para os seguintes casos:

I.             Ampliação de atividades dispensadas de licenciamento, cujo porte total exceda o limite estabelecido nesta Instrução Normativa. Nestes casos, o empreendimento deverá migrar para o licenciamento simplificado ou para o geral, enquadrando-se na Classe referente ao porte final;

II.           Quando não atendida qualquer uma das exigências fixadas nesta Instrução;

III.          Segmentação de uma mesma atividade em unidades menores, com fins de torná-la, no conjunto, dispensada de licenciamento;

§ 9º. Os processos de licenciamento em tramitação no IEMA, que tenham sido formalizados ou que tenham tido os requerimentos de licença(s) protocolados antes da publicação desta Instrução Normativa, estarão sujeitos à dispensa do licenciamento ambiental, não isentando os requerentes da obrigação de sanar pendências que porventura tenham sido geradas em virtude da ausência de informações essenciais ao deslinde do processo ou pela constatação de impacto gerado pela atividade, que não estivesse sendo mitigado. Tais processos serão analisados da seguinte forma:

I.             Caso já tenha sido concedida alguma licença ambiental, será verificada a existência de pendências e, caso não haja, se procederá com arquivamento do processo. No entanto, caso haja pendências, será exigido seu atendimento, por meio de ofício ou intimação, somente após o que poderá se arquivar o processo.

II.           No caso em que as licenças ainda não tenham sido emitidas, os empreendedores serão comunicados por meio de ofício sobre a possibilidade de dispensa do licenciamento para sua atividade, ficando fixado o prazo de 120 dias após seu recebimento para complementação de informações e manifestação acerca do atendimento ou não dos limites e das restrições estabelecidas nesta Instrução Normativa, bem como do interesse na obtenção de Declaração de Dispensa. Não havendo manifestação neste prazo será procedido o arquivamento do processo, conforme Decreto 1.777-R.

Art. 5º. Ficam sujeitas ao licenciamento ambiental simplificado as seguintes atividades:

I.             Restauração, reabilitação e/ou melhoramento, limitadas à extensão de 30 (trinta) quilômetros;

II.           Pavimentação de Estradas e Rodovias, limitada à extensão de 5 (cinco) quilômetros;

III.          Implantação de obras de arte correntes em corpos hídricos com largura máxima de 5 (cinco) metros de leito;

IV.          Implantação de obras de arte especiais limitadas a 30 (trinta) metros de comprimento e 15 (quinze) metros de largura, sem estrutura de sustentação no leito de curso d’água.

§ 1º. As atividades relacionadas à execução do empreendimento que sejam de uso exclusivo para o empreendimento (área de empréstimo/jazida, bota-fora e canteiro de obra), deverão prioritariamente compor o mesmo processo administrativo de licenciamento. Caso contrário, para a execução da obra deverá ser providenciada a regularização das mesmas (licenciamento ambiental) junto ao órgão competente.

§ 2º. Os procedimentos administrativos que envolvem a emissão da Licença Simplificada deverão obedecer aos critérios vigentes no IEMA para tal, fixados mediante Instrução Normativa própria.

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§ 3º. Não caberá o licenciamento simplificado junto ao IEMA para os seguintes casos:

I.             Atividades, ou suas ampliações, cujo porte total/final exceda o limite estabelecido nesta Instrução Normativa. Nestes casos, o empreendimento deverá ser contemplado em outras modalidades de licenças ambientais previstas no Decreto Estadual nº. 1.777-R de 08 de janeiro de 2007;

II.           Quando não atendidos os limites de porte e/ou os critérios fixados nesta Instrução;

III.          Segmentação de uma mesma atividade em unidades menores, com fins de enquadrá-la, no conjunto, nos critérios do licenciamento simplificado;

IV.          Quando existirem atividades interdependentes numa mesma área não enquadradas como simplificadas, caso em que o empreendimento deverá ser contemplado em outras modalidades de licenças ambientais previstas no Decreto Estadual nº. 1.777-R de 08 de janeiro de 2007.

§ 4º. Os processos de licenciamento em tramitação no IEMA, que tenham sido protocolados antes da publicação desta Instrução Normativa, cujas atividades estejam indicadas nesta Instrução, caso as licenças ainda não tenham sido emitidas, estarão sujeitos ao reenquadramento, sendo que os empreendedores serão comunicados por meio de ofício sobre tal possibilidade, ficando fixado o prazo de 120 dias após seu recebimento para manifestação acerca do atendimento ou não dos limites e das restrições estabelecidas nesta Instrução Normativa, bem como do interesse na obtenção de Declaração de Dispensa. Não havendo manifestação neste prazo será procedido o arquivamento do processo, conforme Decreto 1.777-R. Caso haja interesse no reenquadramento, neste mesmo prazo deverá ser protocolada a documentação complementar necessária para proceder-se o licenciamento simplificado.

 

Art. 6º. As atividades dispensadas de licenciamento ambiental, assim como aquelas enquadradas nos termos do licenciamento ambiental simplificado deverão, obrigatoriamente, atender aos seguintes critérios e controles ambientais:

 

I.             Possuir anuência municipal quanto a uso e ocupação do solo atestando a viabilidade de instalação e/ou operação do empreendimento na área em que está prevista a implantação do empreendimento ou na área em que se encontra instalado;

II.           Possuir aprovação municipal dos projetos executados ou a serem executados, caso seja exigível;

III.          Possuir Certidão de Dispensa de Outorga ou Portaria de Outorga de Recursos Hídricos caso realizem ou pretendam realizar intervenções em recursos hídricos, tais como captação, barramento, lançamento e outros, conforme Resoluções e Instruções Normativas vigentes;

IV.          Respeitar as Áreas de Preservação Permanente (APP), conforme Lei Federal 4.771/65 e Resoluções CONAMA 302/02 e 303/02, ou áreas de alagados, lagoas / lagunas costeiras, costões rochosos, cordões arenosos e praias, ou seja, a área prevista para sofrer nova intervenção não deve corresponder a APP. Excetuam-se somente os casos de utilidade pública ou de interesse social previstos na Resolução CONAMA 369/06 (artigo 2º), devidamente comprovados, devendo-se, nesse caso, ser formulada consulta direcionada à Gerência de Controle Ambiental, que deverá conhecer o caso e encaminhar o documento ao responsável pela análise da autorização para a ocupação. A consulta deverá estar acompanhada de proposta de Medida Compensatória pela utilização de tal área;

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V.            Caso a área prevista para implantação ou a área onde o empreendimento está implantado esteja localizada em Unidade de Conservação ou em sua zona de amortecimento (conforme definições constantes na Lei Federal 9.985/00 – Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza) e na Resolução CONAMA nº. 13/1990, deverá ser seguida a legislação/normatização vigente para a situação;

VI.          Em caso de necessidade de soterramento e/ou supressão florestal, obter previamente anuência do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (IDAF), conforme Lei Estadual nº. 5.361/96 (Política florestal), ou da municipalidade no que for de sua competência;

VII.        No caso de captura, coleta e transporte de fauna silvestre, obter previamente autorização do IBAMA;

VIII.       No caso de realização de operações envolvendo óleo ou resíduo oleoso, proceder com sua manipulação somente em local impermeabilizado e com sistema de contenção para o produto;

IX.          São condições para utilização das áreas como canteiro de obras, sem que haja necessidade de licença específica:

a.    Estar previamente autorizados pelos proprietários do terreno, sendo arquivada pelo executor das obras cópia de anuência por escrito;

b.    Respeitar as Áreas de Preservação Permanente (APP’s) e não realizarsupressão de vegetação nativa primária ou secundária em estágio médio e avançado de regeneração, ainda que haja autorização do órgão competente;

c.    Adotar as medidas de controle ambiental cabíveis;

d.    Prever que a área seja recuperada, promovendo a recomposição topográfica do terreno e a revegetação de todo o solo exposto;

e.    Estar localizadas às margens da rodovia, somente podendo extrapolar a faixa de domínio num limite de 200 metros a partir do eixo central, exceto nos casos em que se instalar em área urbana. Caso não atenda a este critério, deverá estar regularmente licenciado por meio de processo específico;

f.     A área total não poderá ultrapassar o limite fixado para terraplenagem através de Instruções próprias para cada procedimento, não devendo abrigar nenhuma atividade que necessite de licença ambiental, conforme normatização específica (Instruções Normativas do IEMA que definam o enquadramento de atividades potencialmente poluidoras ou degradadoras), salvo no caso destas atividades estarem devidamente licenciadas;

g.    No caso de geração de efluentes oleosos, realizar tratamento e destinação adequada dos mesmos, através de, no mínimo, sistemas separadores de água e óleo (SSAO) devidamente dimensionados e projetados;

h.    Realizar tratamento e destinação adequada dos efluentes domésticos conforme as normas ABNT NBR 7.229/93 e 13.969/97 (e em suas atualizações), ou promover destinação comprovada para sistema de coleta e tratamento público;

i.      Não realizar lançamento de efluente final em rede de drenagem pluvial, salvo quando atendidos os critérios estabelecidos na norma ABNT NBR 13.969/97 (e em suas atualizações);

j.     Não realizar lançamento in natura de qualquer tipo de efluente em corpo hídrico, salvo no caso de possuir outorga emitida para este fim;

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k.    Somente poderá dispor de tanques aéreos para armazenamento de combustível e com capacidade máxima total de até 15.000 (quinze mil) litros, dotados de bacia de contenção e demais mecanismos de controle e segurança estabelecidos nas normas ABNT NBR 15.461 e 17.505, observando suas atualizações;

l.      Caso haja bomba de abastecimento, esta deverá estar inserida em bacia de contenção ou sobre pátio com piso impermeabilizado e dotado de canaletas laterais direcionadas a um Sistema Separador de Água e Óleo devidamente dimensionado. A área de abastecimento dos veículos também deverá atender a este critério;

m.  Caso existam tanques de líquidos inflamáveis não combustíveis no empreendimento, como CM30 e emulsão asfáltica, estes devem ser aéreos e dotados de bacia de contenção, sem qualquer ponto de descarte de efluente, e demais mecanismos de controle e segurança estabelecidos nas normas ABNT NBR 15.461 e 17.505, observando suas atualizações. Caso haja geração de efluente na bacia, este não poderá ser descartado sem prévio controle;

n.    O canteiro deverá estar devidamente identificado por placa que evidencie o responsável pela obra, o requerente da licença junto ao Iema, o número do processo Iema e da Licença emitida e o telefone do Iema – (27) 3136-3492.

X.            São condições para utilização de bota-foras:

a.   Estar previstos no processo de licenciamento da atividade fim, indicando coordenadas, características, capacidade suporte e demais informações pertinentes;

b.   Estar previamente autorizados pelos proprietários do terreno, sendo arquivada pelo executor das obras cópia de anuência por escrito;

c.    Respeitar as Áreas de Preservação Permanente (APP’s), sem exceções, e não realizar supressão ou soterramento de vegetação nativa primária ou secundária em estágio médio e avançado de regeneração, ainda que haja autorização do órgão competente;

d.   Prever recuperação das áreas utilizadas, promovendo recomposição topográfica do terreno, revegetação de todo o solo exposto, recuperação/estabilização de taludes, instalação de estruturas de drenagem (quando necessárias);

e.   O volume a ser depositado não poderá exceder a capacidade de suporte da área;

f.    Somente podem ser depositados materiais inertes, que não possam causar contaminação de qualquer natureza ao solo e/ou aos recursos hídricos;

XI.          São condições para utilização de jazidas de empréstimo:

a.   Estar previstas no processo de licenciamento da atividade fim, indicando coordenadas, características e demais informações pertinentes;

b.   Estar previamente autorizada pelos proprietários do terreno, sendo arquivada pelo executor das obras cópia de anuência por escrito;

c.    Respeitar as Áreas de Preservação Permanente (APP’s), sem exceções, e não realizar supressão de vegetação nativa primária ou secundária em estágio médio e avançado de regeneração, ainda que haja autorização do órgão competente;

d.   Prever recuperação da área, promovendo recomposição topográfica do terreno, revegetação de todo o solo exposto,

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recuperação/estabilização de taludes, instalação de estruturas de drenagem (quando necessárias);

e.   Observar o Decreto-Lei nº. 227, de 28 de fevereiro de 1967 (Código de Mineração), o Decreto Federal Nº 3.358, de 02 de fevereiro de 2000 e a Portaria DNPM Nº 441, de 11 de dezembro de 2009, quanto ao registro è a dominialidade do bem mineral utilizado;

XII.        Os canteiros de obras e demais estruturas de apoio não podem exceder o prazo de utilização para a respectiva obra e deverão ser desativados e ter suas áreas recuperadas de acordo com projeto de recuperação específico.

XIII.       Poderão ser utilizados empréstimos na faixa de domínio da rodovia, desde que respeitem as áreas de preservação permanente, e sejam devidamente recuperados. 

XIV.       Deverão ser asseguradas a recuperação e a estabilidade geotécnica das áreas impactadas pela atividade.

XV.         Realizar gerenciamento de todos os resíduos sólidos gerados, domésticos e/ou industriais, com adequado recolhimento, acondicionamento, armazenamento e destinação, mantendo no empreendimento, ou no canteiro de obras se houver,os comprovantes de destinação desses resíduos para fins de fiscalização e controle do órgão ambiental. No caso de geração de resíduos da construção civil, o gerenciamento deverá se dar conforme Resolução CONAMA Nº. 307/2002;

XVI.       No caso de geração de resíduos sólidos Classe II, quando a destinação for “venda para terceiros”, “doação” ou “reciclagem”, possuir certificados ou declarações que comprovem o local para onde foram destinados e a quantidade enviada;

XVII.     No caso de uso de produtos perigosos ou geração de resíduos perigosos, como óleos, graxas, areia contaminada, tintas, solventes e outros, realizar manuseio em área coberta e com piso impermeabilizado, dotada de estrutura de contenção, separação e coleta;

XVIII.    No caso de realizar atividades de queima de combustíveis ou manusear equipamentos que gerem ruídos e emissões atmosféricas, o funcionamento deverá se restringir ao período diurno. Em havendo necessidade de funcionamento noturno, deverão ser atendidos os limites aceitáveis estabelecidos em normatização específica e/ou o que determinar o Código de Postura Municipal ou equivalente;

XIX.       Deverão ser implantadas medidas eficazes de controle ambiental quanto à emissão de gases e ruídos por equipamentos, máquinas e veículos, bem como à geração de material particulado, garantindo a eficiência necessária, sem ocasionar transtorno ao bem-estar e à saúde da população.

XX.         Deverão ser implantadas medidas eficazes de controle ambiental quanto ao aporte de sedimentos para os cursos d’água transpostos e margeados pelo empreendimento utilizando barreiras de siltagem ou outra proposta que apresente igual ou maior eficácia, conforme as características locais.

XXI.       As obras e as melhorias dependerão de projeto(s) prévio(s), o(s) qual(is) deverá(ão) ser elaborado(s) e executado(s) por profissional habilitado com registro no conselho de classe e estar acompanhado(s) da(s) Anotação(ões) de Responsabilidade(s) Técnica(s). Tais projetos e ARTs deverão estar disponíveis para verificação do IEMA e demais órgãos em ações de fiscalização.

XXII.     Deverá ser implantada e mantida sinalização provisória e definitiva (quando for o caso) na fase de execução e operação do

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empreendimento, consoante com o “Manual de Sinalização Rodoviária” D.T./DNER, DENATRAM, DNIT e Código de Trânsito Brasileiro – CTB.

XXIII.    Deverão ser adotadas medidas de segurança redobradas em relação ao tráfego veículos, pedestres e ciclistas nas áreas urbanas e suburbanas e nos pontos de apoio logístico ao empreendimento.                       

XXIV.    Em caso de área próxima a núcleos habitacionais, deve ser feita comunicação prévia ao início das obras com a comunidade na área direta da intervenção, apresentando as atividades a serem realizadas, fazendo os devidos esclarecimentos e mantendo canal de comunicação aberto, para posteriores questionamentos.

XXV.      Empresas e áreas fornecedoras de insumos (jazidas, usinas de asfalto, fábricas de pré-moldados etc.) para viabilizar a implantação ou a operação da atividade deverão estar devidamente licenciadas ou possuir Declaração de Dispensa emitida pelo órgão ambiental competente, mantendo-se uma cópia das licenças/declarações de dispensa na área em que estão sendo executadas as atividades, para verificação quando das ações de fiscalização.

XXVI.    Na substituição/restauração de pontes, deverá o empreendedor adotar medidas preventivas quanto ao aporte de sedimentos para o curso d’água. Quando for necessária a execução de estruturas temporárias em desvios, deverá constar a informação no processo de licenciamento e, ao fim das obras estas estruturas deverão ser completamente removidas e devidamente destinadas e, a área, ser recuperada conforme seu uso original.

XXVII.  O material decorrente das operações de desmatamento, destocamento e limpeza, executados dentro dos limites da área de intervenção, deverá ser retirado e estocado de forma que, após a intervenção, o solo orgânico seja espalhado na área, reintegrando-a à paisagem e facilitando sua recuperação.

XXVIII. No caso de remoção de solo mole oriundo de canais de esgotos, deverá o empreendedor realizar a caracterização prévia do material a ser dragado, de acordo com a Resolução CONAMA nº. 344/05 ou outra que venha a substituí-la ou complementá-la. Após o resultado das análises poderá se iniciar sua remoção, dando-se a destinação final mais ambientalmente adequada.

XXIX.    Atender integralmente às Instruções Normativas editadas pelo órgão ambiental, no que tange à atividade objeto da análise.

§ 1º. Além dos critérios listados no caput deste Artigo, as atividades dispensadas de licenciamento junto ao IEMA deverão atender aos seguintes critérios/controles específicos:

I.             Não poderá extrapolar a faixa de domínio da Estrada/Rodovia;

II.           Os empregados que estejam participando da execução das obras deverão ter conhecimento da Declaração de Dispensa e dos critérios e controles a serem seguidos naquilo que diz respeito às suas atividades em específico.

III.          Uma cópia da Declaração de Dispensa e dos critérios/controles a serem seguidos deverá permanecer no escritório da obra, em local visível, em todo período em que a atividade estiver sendo executada, para consulta e apresentação às equipes de fiscalização.

§ 2º. Além dos critérios listados no caput deste Artigo, as atividades sujeitas ao licenciamento ambiental simplificado junto ao IEMA deverão atender aos seguintes critérios/controles específicos:

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I.             As intervenções devem estar restritas ao limite de 200 (duzentos) metros do eixo central da estrada/rodovia, salvo quando fixado limite mais restritivo, por meio desta Instrução ou mediante parecer técnico consubstanciado;

II.           Não poderá haver supressão de vegetação nativa primária ou secundária em estágio médio e avançado de regeneração, exceto nos seguintes casos:

a.    Em locais em que somente haja indivíduos isolados; ou

b.    Quando a obra não importar rompimento, mesmo que parcial, de conectividade entre fragmentos florestais e que não extrapole a faixa de domínio da rodovia, desde que mediante autorização do órgão competente.

III.          Os empregados que estejam participando da execução das obras deverão ter conhecimento da Licença Simplificada e dos critérios e controles a serem seguidos naquilo que diz respeito às suas atividades em específico.

IV.          Uma cópia da Licença e dos critérios/controles a serem seguidos deverá permanecer no escritório da obra, em local visível, em todo período em que a atividade estiver sendo executada, para consulta e apresentação às equipes de fiscalização.

§ 3º. Nos casos em que houver necessidade de nova intervenção em Áreas de Preservação Permanente (APP), quando atendido ao Inciso IV do caput deste Artigo, a dispensa seguirá os trâmites adotados pelo Iema para tal, sendo exigível a apresentação, em prazo máximo de 30 (trinta) dias após obtenção da Declaração de Dispensa, de proposta de medida compensatória (Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas), com cronograma de execução, para recuperação florestal de uma área equivalente, no mínimo, ao dobro da APP ocupada e/ou a sofrer intervenção, priorizando áreas na mesma bacia hidrográfica, que estejam degradadas, dando preferência a áreas de nascentes e margens de corpos hídricos, prevendo-se a utilização somente de espécies nativas da região. O requerente terá como opção aderir ao Projeto de Extensão Ambiental do IEMA, quando disponível, mediante consulta à Gerência de Recursos Naturais.

 

Art. 7º. O não atendimento dos critérios/controles elencados no Artigo 6º suspenderá os efeitos da Declaração de Dispensa ou da Licença Simplificada pelo período em que a irregularidade persistir, podendo ensejar sua anulação ou cassação e obrigar o requerente a formalizar, respectivamente, processo de licenciamento ambiental ou requerimento de licenciamento ambiental ordinário junto ao IEMA, estando sujeito, ainda, à aplicação das penalidades previstas em Lei, como multa e embargo/interdição.

 

Art. 8º. As atividades não enquadradas dentre aquelas dispensadas de licenciamento ambiental ou no licenciamento ambiental simplificado serão licenciadas através do procedimento ordinário, ficando assim definido:

I.             Restauração, reabilitação e/ou melhoramento de estradas ou rodovias: medianterequerimento das Licenças Prévia, de Instalação e de Operação (ou Licença Ambiental de Regularização, dependendo da fase em que se encontra), com apresentação de Plano de Controle Ambiental (PCA);

II.           Pavimentação de estradas e rodovias: mediante requerimento das Licenças Prévia, de Instalação e de Operação (ou Licença Ambiental de Regularização, dependendo da fase em que se encontra), com apresentação de Relatório de Controle Ambiental (RCA);

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III.          Implantação de estradas e rodovias: mediante requerimento das Licenças Prévia, de Instalação e de Operação (ou Licença Ambiental de Regularização, dependendo da fase em que se encontra). No que se refere ao estudo ambiental:

a.    Para trechos com até 5 (cinco) quilômetros de extensão caberá apresentação de Relatório de Controle Ambiental (RCA);

b.    Para trechos com mais de 5 (cinco) quilômetros de extensão caberá apresentação de Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA)

IV.          Implantação de obras de arte em estradas e rodovias: mediante requerimento de Licença Única com apresentação de Plano de Controle Ambiental (PCA).

V.            Implantação de acessos: mediante requerimento de Licença Única com apresentação de Relatório de Controle Ambiental (RCA).

§ 1º. Os projetos de engenharia e os estudos ambientais que vierem a compor o processo de licenciamento deverão ser acompanhados de:

I.             Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do(s) profissional(ais) responsáveis pela elaboração dos projetos e dos estudos.

II.           Cópia em formato digital dos projetos geométricos, que deverão estar georreferenciados (*.dwg ou *.shp), salvo quando formalmente dispensado pela equipe técnica que analisará o processo.

III.          Cópia em formato digital de estudos e projetos ambientais (*.doc ou *.pdf – pesquisável), salvo quando formalmente dispensado pela equipe técnica que analisará o processo

§ 2°. Para jazidas e/ou áreas de empréstimo localizadas fora das faixas de restrição indicadas nos Artigos 3º e 4º desta Instrução, o IEMA definirá normas, procedimentos e condicionantes ambientais para utilização da área, ficando sob responsabilidade do empreendedor a regularidade da utilização da área no que concerne aos direitos minerários e regularização junto ao DNPM.

§ 3°. No caso de implantação de estradas ou rodovias, ou intervenções de restauração, reabilitação e/ou melhoramento, o empreendedor deverá observar a legislação ambiental vigente, apresentando alternativas de traçado, a fim de se evitar impactos em áreas de preservação permanente, reservas legais, recursos hídricos, fragmentos florestais significativos, unidades de conservação, sítios arqueológicos, reservas indígenas e patrimônio histórico e natural, devendo o Termo de Referência ser aprovado pelo IEMA.

§ 4º. As atividades relacionadas à execução do empreendimento que sejam de uso exclusivo para ele (áreas de empréstimo, aproveitamento de jazidas, bota-fora e canteiro de obra), deverão prioritariamente compor o mesmo processo administrativo de licenciamento. Caso haja necessidade de procedimento autorizativo próprio, para a execução da obra deverá ser providenciada a regularização das mesmas (licenciamento ambiental) junto ao órgão competente, mas desde que a atividade fim já tenha obtido a licença que autorize o início das obras.

§ 5º. As unidades ou estruturas de apoio não podem exceder o prazo de utilização para a respectiva obra e deverão ser desativadas e recuperadas de acordo com projeto de recuperação específico.

§ 6°. Ocupações ou intervenções consideradas como de utilidade pública ou interesse social que se localizem em Áreas de Preservação Permanente, independente de haver ou não supressão de vegetação, estarão sujeitas à exigência de medida compensatória e à submissão ao procedimento adotado pelo Iema para sua autorização e/ou regularização.

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§ 7°. No caso de supressão de vegetação nativa primária ou secundária em estágio avançado e médio de regeneração, devidamente autorizadas, as compensações ambientais pertinentes deverão ser definidas e acompanhadas pelo órgão responsável pela emissão da autorização da supressão de vegetação.

Art. 10. Independente do caso em que se enquadre, seja dispensada ou passível de licenciamento ambiental, para regularização da situação das rodovias já implantadas deverá ser realizado o levantamento de passivos ambientais e a correção daqueles considerados críticos.

Art. 11. O IEMA poderá, caso julgue conveniente e através de parecer técnicoconsubstanciado, dadas as características da área ou do empreendimento, alterar o enquadramento e/ou o tipo de estudo ambiental requerido, inclusive transferindo para o procedimento do licenciamento ordinário empreendimentos ou atividades que tenham sido enquadradas como licenciamento simplificado ou dispensadas sob a aplicação desta Instrução.

Art. 12. Esta Instrução Normativa entrará em vigor 15 (quinze) dias após sua publicação, revogando-se as disposições em contrário, em especial a Instrução Normativa nº. 23/2005.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 02 DE 05 DE ABRIL DE 2010

A Diretora Presidente do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – IEMA, no uso de suas atribuições legais previstas na Lei Complementar 248/02, de 26/06/02 e no art. 33, inciso VII do Decreto 1.382-R, de 07/10/04, que aprovou o seu Regulamento, e:Considerando a necessidade de otimizar os trabalhos técnicos desenvolvidos na Subgerência de Outorga e Rede Hidrometeorológica;Considerando a impossibilidade de atendimento das demandas apresentadas pelo publico externo com a eficiência e agilidade requeridas, sem prévio agendamento; Considerando a atual aleatoriedade da mobilização dos técnicos por telefone durante o período de expediente que redunda em evidente prejuízo da produtividade por não permitir o oportuno cumprimento de demandas futuras e/ou em andamento;RESOLVE:Art. 1º - Os serviços de atendimento ao público externo (por telefone) por parte do corpo técnico da Subgerência de Outorga e Rede Hidrometeorológica, somente acontecerá nos horários de 13:30 às 16:30 h de segunda-feira à sexta-feira.Art 2º - As reuniões/consultas com a equipe técnica referentes aos processos de outorga serão realizadas durante todo o período de expediente, desde que previamente agendadas com a equipe técnica.Art 3º - Os serviços de atendimento ao público externo por parte do corpo administrativo da Subgerência de Outorga e Rede Hidrometeorológica, somente acontecerá nos horários de 13:30 às 16:30 h de segunda-feira à sexta-feira, ressalvada a entrega de Portarias de Outorga mediante a apresentação dos documentos obrigatórios.Art 4º - Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrario.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 08, DE 21 DE SETEMBRO DE 2009

Altera o parágrafo único do artigo 16, da Instrução Normativa 19, de 04 de outubro de 2005.

O DIRETOR PRESIDENTE DO INSTITUTO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS - IEMA, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso XI, do artigo 5º, Lei Complementar n° 248, de 28 de junho de 2002, 

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Considerando a necessidade de tornar mais ágil o trâmite dos processos com requerimento de outorga de uso da água.RESOLVE:Art. 1º. O parágrafo único, do artigo 16, da Instrução normativa 019, de 04 de outubro de 2005, passa a vigorar com a seguinte redação:

“ Parágrafo único. Não apresentada defesa, pedido de reconsideração ou recurso na forma e prazos determinados, o processo será arquivado, sem devolução dos emolumentos relativos aos custos de análise”. 

Art. 2º. Esta Instrução normativa entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. 

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 06, DE 06 DE AGOSTO DE 2009

 

A DIRETORA PRESIDENTE DO INSTITUTO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso XI do artigo 5º, Lei Complementar n° 248, de 28 de junho de 2002 e artigo 33 do Decreto 1.382-R, de 07 de outubro de 2004, e 

Considerando a impossibilidade de se atribuir às infrações classificadas como administrativas os graus de impacto definidos como B e C;

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Page 72: INSTRUÇÃO NORMATIVAS do ES

RESOLVE:

Art. 1º. A tabela 2 da Instrução Normativa 04, de 20 de março de 2009, passa a vigorar conforme segue:TABELA 2 – Valoração da Multas (em reais)

  Classes de infrações

Grau de Impacto

Irregularidade administrativa

RECURSOS NATURAIS AFETADOS Outros impactos

Água   

Ar Solo Fauna Flora Meio Antrópico

Leve A 50,00 a500,00  500,00 a 5.000,00

 500,00 a 5.000,00

 500,00 a 5.000,00

500,00 a5.000,00

500,00 a5.000,00

500,00 a5.000,00

B       - 600,00 a10.000,00

600,00 a10.000,00

600,00 a10.000,00

600,00 a10.000,00

600,00 a10.000,00

600,00 a10.000,00

C       - 700,00 a15.000,00

700,00 a15.000,00

700,00 a15.000,00

700,00 a15.000,00

700,00 a15.000,00

700,00 a15.000,00

 Média

A 550,00 a2.500,00

800,00 a40.000,00

800,00 a40.000,00

800,00 a40.000,00

800,00 a40.000,00

800,00 a40.000,00

800,00 a40.000,00

B   900,00 a70.000,00

900,00 a70.000,00

900,00 a70.000,00

900,00 a70.000,00

900,00 a70.000,00

900,00 a70.000,00

C   1.000,00 a100.000,00

1.000,00 a100.000,00

1.000,00 a100.000,00

1.000,00 a100.000,00

1.000,00 a100.000,00

1.000,00 a100.000,00

 Grave

A 700,00 a4.000 1.500,00 a150.000,00

1.500,00 a150.000,00

1.500,00 a150.000,00

1.500,00 a150.000,00

1.500,00 a150.000,00

1.500,00 a150.000,00

B      - 2.500,00 a200.000,00

2.500,00 a200.000,00

2.500,00 a200.000,00

2.500,00 a200.000,00

2.500,00 a200.000,00

2.500,00 a200.000,00

C      - 3.500,00 a300.000,00

3.500,00 a300.000,00

3.500,00 a300.000,00

3.500,00 a300.000,00

3.500,00 a300.000,00

3.500,00 a300.000,00

Gravíssima A 850,00 a5.500,00

4.000,00 a500.000,00

4.000,00 a500.000,00

4.000,00 a500.000,00

4.000,00 a500.000,00

4.000,00 a500.000,00

4.000,00 a500.000,00

B      - 6.000,00 a800.000,00

6.000,00 a800.000,00

6.000,00 a800.000,00

6.000,00 a800.000,00

6.000,00 a800.000,00

6.000,00 a800.000,00

C      - 8.000,00 a1.000,000,00

8.000,00 a1.000,000,00

8.000,00 a1.000,000,00

8.000,00 a1.000,000,00

8.000,00 a1.000,000,00

8.000,00 a1.000,000,00

  

Art. 2º Esta Instrução entra em vigor na data de sua publicação.

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Page 73: INSTRUÇÃO NORMATIVAS do ES

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº05, DE 05 DE AGOSTO DE 2009

Estabelece procedimentos para requerimentos de vistas e retirada de processos administrativos em trâmite neste Instituto.

A DIRETORA-PRESIDENTE DO INSTITUTO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS - IEMA, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso XI, do artigo 5º, Lei Complementar n° 248, de 28 de junho de 2002, e artigo 33, do Decreto 1.382-R, de 07 de outubro de 2004, e

Considerando o disposto na Lei Federal n. 10.650, de 16 de abril de 2003, que assegura acesso público aos dados e informações existentes nos órgãos e entidades integrantes do Sisnama;

Considerando o disposto no artigo 7º, inciso XV, da Lei Federal n. 8.906/94, que assegura aos advogados o direito de ter vista dos processos judiciais de qualquer natureza, em cartório ou na repartição competente, ou retirá-los pelos prazos legais;

Considerando a necessidade de padronizar, simplificar e normatizar o procedimento de vista e retirada de processos para confecção de cópias deste Instituto; 

RESOLVE:

Art. 1º. Está assegurada a qualquer pessoa o acesso aos dados e informações ambientais existentes no Iema, mediante a protocolização de requerimento por escrito.

§1º. A retirada dos autos do processo administrativo dependerá da assinatura de termo de compromisso no qual o requerente se compromete a fazer a devolução dos autos no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas.

§2º. O prazo acima poderá ser prorrogado mediante justificativa por escrito.

§3º. O descumprimento injustificado do prazo para devolução dos autos implicará no indeferimento de novos pedidos de carga.

Art. 2º. A retirada poderá ser efetuada pelos titulares do processo administrativo ou por seus representantes legais, se pessoa jurídica.

§1º A retirada dos autos também poderá ser efetuada por procurador munido de instrumento de mandato atualizado contendo poderes específicos para tal fim.

§2º. Havendo mais de uma procuração nos autos outorgando poderes a procuradores distintos, prevalecerá a de data mais recente. 

Art. 3º. No caso de pedido de vista de processo administrativo, esta deverá ser efetuada durante o horário de expediente, na sede do Iema, e com o acompanhamento de servidor público responsável pela guarda dos autos.

Art. 4º. No caso de pedido de retirada de processos sem autorização do titular, este poderá ser deferido nos seguintes casos:

I – requerimento de advogado contendo o número da OAB;

II – quando o requerente tenha interesse no processo, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.

Art. 5º. Consideram-se interessados:I - aqueles que tem direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão administrativa a ser adotada;II – as pessoas jurídicas, organizações ou associações legalmente constituídas e que tenham, como objetivo, a proteção aos direitos difusos e coletivos;III – os órgãos públicos. 

Art. 6º. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

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INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº02, DE 09 DE MARÇO DE 2009

A DIRETORA PRESIDENTE DO INSTITUTO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS – IEMA, no uso de suas atribuições legais, e 

Considerando a importância de estabelecermos condições que assegurem a confiabilidade dos resultados de análise de parâmetros ambientais físico-químicos executados por laboratórios comerciais e que fazem parte dos inúmeros processos que entram diariamente neste IEMA,

Considerando que as novas legislações ambientais do país já começaram a estabelecer critérios mínimos de qualidade analítica a serem observados por prestadores de serviços laboratoriais de análise ambiental,

Considerando o fato de que, no presente momento, não temos laboratórios comerciais no Estado do Espírito Santo com a devida acreditação do INMETRO para realização de ensaios de parâmetros ambientais,

Considerando a nessecidade de fomentarmos a melhoria da qualidade dos serviços prestados no Espírito Santo quando da realização de ensaios analíticos ambientais,

RESOLVE,

Art. 1º - Esta Instrução Normativa estabelece os critérios técnicos mínimos a serem observados na entrega, no IEMA, de resultados de análises laboratoriais físico-químicas de parâmetros ambientais, caracterização de corpos hídricos, caracterização de resíduos industriais, efluentes e qualquer outro tipo de informação analítica pertinente a processos de licenciamento de atividades industriais e não-industriais que gerem resíduos e/ou efluentes, denúncias e atendimento a acidentes envolvendo produtos químicos. Parágrafo único - Os resultados de análise que não contiverem minimamente o exposto nesta Instrução Normativa não serão aceitos pelo IEMA.Art. 2º - Para efeito desta Instrução Normativa são usadas as seguintes definições:Limite de Detecção do Equipamento (LDE) – É a concentração de uma substância que produz um sinal 3 vezes a razão ruído/sinal do equipamento.II. Limite de Detecção do Método (LDM) – É a menor concentração de uma substância medida e declarada com 99% de confiança de que o seu valor é maior que zero. III. Limite de Quantificação Praticável (LQP) - É a menor quantidade de uma substância que pode ser determinada quantitativamente com precisão e exatidão determinadas, pelo método utilizado.IV. Valores Máximos Permitidos (VMP) – São os valores máximos permitidos para cada parâmetro ambiental, em função de cada legislação específica.V. Cadeia de custódia - Procedimento preciso dos registros da amostra, para traçar a custódia (posse) e manipulação das amostras desde a coleta até o relatório ou laudo final de análise. VI. Laboratório Empreendedor – Todo laboratório, comercial ou não, prestador de serviços analíticos ambientais no Estado do Espírito Santo responsável pelos resultados de análise entregues no IEMA. VII. Método Normalizado – É aquele desenvolvido por um organismo de normalização ou outras organizações, cujos métodos são aceitos pelo setor técnico em questão. Exemplo, ABNT, ASTM, ANSI, APHA (Standard Methods for Examination of Water and Wastewater).VIII. Método Não-normalizado – É aquele desenvolvido pelo próprio laboratório ou outras partes, ou adaptado a partir de métodos normalizados e validados. Por exemplo, métodos publicados em revistas técnicas, métodos de fabricantes de equipamentos, métodos utilizando “kits” de ensaio e instrumentos portáteis.Art. 3º - O Laboratório Empreendedor deverá utilizar métodos normalizados de amostragem e análises para cada parâmetro ambiental ensaiado.§1º - Poderão ser utilizados Métodos Não-normalizados desde que tecnicamente justificado e desde que o Laboratório Empreendedor possua documentos que comprovem a validação de tais métodos de acordo com os procedimentos descritos na NBR ISO/IEC 17.025. §2º - Toda a documentação de validação de métodos deverá estar disponível ao IEMA.Art. 4º - O Laboratório Empreendedor deverá possuir Limites de Quantificação Praticáveis (LQP) inferiores aos valores máximos permitidos (VMP) para os parâmetros analisados, em função da legislação existente, em cada tipo de amostra analisada.§1º - No caso de uma substância ocorrer em concentrações abaixo do LQP, aceitar-se-á o resultado como “NÃO DETECTADO”. §2º - Para o caso da presença da substância em concentrações abaixo do LQP, mas acima do limite de detecção do método (LDM), o resultado deverá ser expresso como “ESPÉCIE NÃO DETERMINADA AO LIMITE DE QUANTIFICAÇÃO ESTABELECIDO, PORÉM NA REGIÃO HÁ PRESENÇA DE SINAL ANALÍTICO NÃO PRESENTE NO BRANCO”.

Art. 5º - Para efeito desta Instrução Normativa são consideradas as seguintes legislações ambientais:Para águas superficiais e efluentes, os VMP estão estabelecidos na Resolução CONAMA nº 357/2005. II. Para águas subterrâneas, os VMP estão estabelecidos na Resolução CONAMA n° 396/2008. 

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III. Para sedimentos, os VMP dos parâmetros estão relacionados na Resolução CONAMA nº 344/2005. IV. Para a classificação de resíduos industriais os VMP dos parâmetros estão relacionados na NBR 10.004. §1º - Quaisquer outros parâmetros que necessitarem ser avaliados e que não estejam relacionados nestas ou em outras resoluções, terão seus VMP estabelecidos pelo IEMA. Também nestes casos, o Laboratório Empreendedor deverá possuir LQP inferiores aos VMP estabelecidos.§2º - Em caso de mudança na legislação, os LQP deverão ser ajustados de modo a permanecerem inferiores aos novos VMP que venham a ser publicados para cada caso.Art. 6º - Todo Laboratório Empreendedor deverá possuir programas de controle de qualidade analítica implantados ou em fase de implantação, de acordo com a NBR ISO/IEC 17.025. Parágrafo único - Toda a documentação que comprove o controle de qualidade analítica poderá, a qualquer tempo, ser solicitado pelo IEMA como documentação complementar aos laudos analíticos apresentados.Art. 7º - Quando um Laboratório Empreendedor contratar ou subcontratar trabalhos analíticos, estes deverão ser repassados para um laboratório que atenda todos os requisitos desta Instrução Normativa. §1º - O Laboratório Empreendedor deverá informar a contratação ou subcontratação ao IEMA, por escrito, no ato da emissão do laudo de análise. §2º - O Laboratório Empreendedor será o responsável, perante o IEMA, por todo(s) o(s) resultado(s) oriundos(s) do(s) trabalho(s) contrato(s) ou subcontratado(s).Art. 8º - Os resultados das análises laboratoriais deverão ser reportados, pelo Laboratório Empreendedor, em laudos analíticos contendo as informações apresentadas nos requisitos a seguir, que são baseados nos itens 5.10.2 e 5.10.3 da NBR ISO/IEC 17.025.§1º - Cada laudo analítico deve incluir pelo menos as seguintes informações:Um título (por exemplo: “Relatório de Ensaio” ou “Laudo de Análise”);II. Nome e endereço do Laboratório Empreendedor e local onde os ensaios e/ou calibrações foram realizados, se diferentes do endereço do laboratório;III. Identificação unívoca do relatório de ensaio ou laudo de análise, tal como o número de série, e em cada página uma identificação que assegure que a página seja reconhecida como uma parte do relatório de ensaio ou do laudo de análise além de uma clara identificação do final do ensaio ou laudo de análise.IV. Nome e endereço do cliente;V. Identificação do(s) método(s) analítico(s) utilizado(s) para cada parâmetro analisado;VI. Identificação do(s) método(s) de amostragem para cada amostra, com a indicação dos volumes amostrados e técnicas de preservação;VII. Uma descrição, condição e identificação não ambígua, do(s) item(ns) ensaiado(s);VIII. Data do recebimento do(s) item(ns) de ensaio e a(s) data(s) da realização do ensaio analítico;IX. Referência ao plano e procedimentos de amostragem utilizados pelo Laboratório Empreendedor ou por outro organismo, quando estes forem pertinentes para a validade ou aplicação dos resultados;Identificação dos procedimentos de acondicionamento e preservação das amostras, sejam elas águas, efluentes, resíduos sólidos, solos, tecido biológico ou outro material de interesse ambiental; Resultados dos ensaios com as unidades de medida baseadas no Sistema Internacional de Unidades;XII. Limites de Quantificação Praticáveis pelo Laboratório Empreendedor, para cada item analisado;XIII. Declaração da incerteza de medição;XIV. Nome(s), função(s) e assinatura(s) ou identificação equivalente da(s) pessoa(s) autorizada(s) para emissão do relatório de ensaio ou do laudo de análise, mencionando o n° da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, no respectivo conselho profissional;XV. Uma declaração de que os resultados se referem somente aos itens analisados.§2º - Os laudos de análise deverão apresentar também os ensaios realizados com branco analítico (para todos os itens ensaiados e todas as matrizes), assim como resultados de duplicatas de análise, quando estes forem exigidos por norma técnica específica, e resultados de análises de materiais de referência por lotes de amostras, quando aplicável.§3º - Os laudos de análise impressos deverão incluir também o número da página e o número total de páginas.§4º - O Laboratório Empreendedor deverá incluir uma declaração especificando que o relatório de ensaio ou o laudo de análise só deve ser reproduzido por completo. Art. 9º - O IEMA poderá, a seu critério, exigir a apresentação do Relatório de Ensaio, de forma complementar ao Laudo de Análise. Este Relatório de Ensaio deverá incluir, minimamente:Desvios, adições ou exclusões do método de ensaio e informações sobre condições específicas de ensaio, tais como condições ambientais;II. Onde pertinente, uma declaração de conformidade/não-conformidade aos requisitos e/ou especificações;III. Onde apropriado e necessário, opiniões e interpretações;IV. Dossiê de validação dos métodos de ensaios empregados;V. Resultados de ensaios de amostras certificadas.§1º - Quando os laudos de análise contiverem itens ensaiados por métodos cromatográficos instrumentais, o IEMA poderá solicitar que sejam encaminhados os respectivos cromatogramas. Nestes casos, todos os cromatogramas apresentados deverão ser assinados pelos técnicos responsáveis pela análise e deverão conter minimamente:

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Condições instrumentais específicas, como identificação da técnica cromatográfica, coluna utilizada, fase móvel, detector, volume injetado de amostra, temperatura de injeção da amostra, programa de aquecimento (quando for o caso) e tempo total de corrida.II. Picos dos constituintes com a indicação dos respectivos tempos de retenção, nome dos constituintes, identificação dos padrões internos ou de referência. §2º - Quando os laudos de análise contiverem resultados de metais ensaiados por espectrometria de absorção atômica ou espectroscopia de emissão de plasma, o IEMA poderá solicitar que sejam encaminhadas as faixas lineares de trabalho utilizadas para cada item ensaiado. Neste caso, deverão ser indicados os limites superior e inferior da curva de calibração, utilizada para cada item ensaiado das respectivas amostras. Art. 10 - Todos os laudos de análise deverão ser acompanhados de cópia da Cadeia de Custódia das Amostras.§1º - Considera-se que uma amostra está sob custódia de alguém nos seguintes casos em que:Existe posse física da amostra;II. A amostra está sob os cuidados de alguém depois de ter estado sob a posse de outrem;III. A amostra esteve sob a posse física de alguém e depois foi trancada em área restrita; IV. A amostra está sendo mantida em uma área segura restrita apenas para pessoas autorizadas.§2º - A cadeia de custódia das amostras se inicia no campo e o responsável pela coleta das amostras deve iniciar o preenchimento deste documento. §3º - O Laboratório Empreendedor deverá possuir um formulário próprio único para cadeia de custódia, cujo preenchimento será iniciado no momento da coleta pela equipe de coleta.§4º - O procedimento da transferência da custódia das amostras deverá ser seguido do registro de data e horário no formulário da cadeia de custódia.§5º - Todas as pessoas que tiverem contato com a amostra deverão preencher os registros da cadeia de custódia na seção apropriada e qualquer evidência de alteração no estado das amostras deverá ser prontamente detectada e registrada no formulário da cadeia de custódia da amostra no ato do recebimento desta pelo laboratório responsável pelas análises. Art. 11 – Os Laboratórios Empreendedores terão um prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias a contar da data de publicação desta Instrução Normativa, para realizarem seus ajustes internos de modo a atender todos os dispositivos desta Instrução.

INSTRUÇÃO NORMATIVA N.13 DE 01 DE DEZEMBRO DE 2007. “Dispõe sobre diretrizes para a execução das atividades de limpeza e desassoreamento da calha de cursos hídricos e dá outras providências” A Diretora Presidente do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, no uso de suas atribuições legais previstas na Lei Complementar 248/02, de 26/06/02 e no art. 33, inciso VII do Decreto 1.382-R, de 07/10/04, que aprovou o seu Regulamento, e; Considerando que as atividades de limpeza da calha de cursos hídricos são essenciais para o saneamento dos mesmos com a retirada de entulhos e detritos e ainda, para a recuperação da sua capacidade de escoamento; Considerando o Decreto Estadual N° 1.777-R de 08 de janeiro de 2007, que dispõe sobre o Sistema de Licenciamento e Controle das Atividades Poluidoras ou Degradadoras do Meio Ambiente denominado SILCAP, alterado pelos Decretos Estaduais Nº. 1.972 – R de 26 de novembro de 2007 e Nº. 2.091 – R de 08 de julho de 2008; Considerando que a execução de serviços de limpeza da calha de rios, córregos e canais atualmente se submete à Resolução CERH Nº. 003/2001; RESOLVE: CAPÍTULO IDAS DEFINIÇÕES Art. 1º - Para efeito desta Instrução Normativa, são adotadas as seguintes definições: I - Dragagem: método de aprofundamento, por escavação e remoção de materiais sólidos sedimentares e/ou rochosos de fundos subaquosos de corpos hídricos.II – Limpeza de cursos hídricos: operações mecânicas e/ou manuais para remoção de resíduos sólidos, detrito sedimentar e vegetação intrusa que interferem negativamente no escoamento

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fluvial e na qualidade da água, desde que não haja aprofundamento superior a 80 (oitenta) centímetros.III – Corpos hídricos: corresponde aos cursos hídricos e aos reservatórios de água.IV – Cursos hídricos: rios, córregos e canais;V – Reservatórios de água: acúmulo de água natural ou artificial, tais como barragens, açudes, lagos e lagoas;VI – Área de Bota-Fora: Área utilizada para o descarte do material oriundo das obras de dragagem ou de limpeza;VII – Jusante: localização de um determinado ponto considerando a direção de um curso hídrico à sua foz;VIII – Montante: localização de um determinado ponto considerando a direção de um curso hídrico à sua nascente; CAPÍTULO IIDAS ATIVIDADES DE LIMPEZA Art. 2º - As atividades de limpeza e desassoreamento de rios, córregos e canais com largura de até 5 (cinco) metros são dispensadas do licenciamento e/ou de autorização ambiental, e desde que não seja excedido o limite de aprofundamento de 80 (oitenta) centímetros. § 1º - Os proprietários deverão priorizar as limpezas manuais freqüentes para manutenção da adequada vazão do curso hídrico.§ 2º - As atividades de limpeza e desassoreamento que dependerem de maquinário somente estarão dispensadas do licenciamento e/ou autorização ambiental caso a última intervenção tenha ocorrido em prazo superior a 24 (vinte e quatro) meses.§ 3º - Ainda que dispensado do licenciamento, os interessados em realizar a limpeza e desassoreamento de cursos hídricos deverão comunicar previamente às Secretarias Municipais de Meio Ambiente.§ 4º - Os municípios poderão prestar apoio nos seguintes aspectos:I – Repassar ao requerente as diretrizes estabelecidas no Artigo 3° desta Instrução Normativa e, quando possível, conceder-lhe uma cópia da mesma;II – Acompanhar a execução das atividades de limpeza e desassoreamento;III - Informar aos órgãos competentes a ocorrência de irregularidades na execução das atividades. Art. 3º - Para execução das atividades de limpeza e desassoreamento deve ser observado o seguinte: I) É expressamente proibido causar, direta ou indiretamente, a drenagem ou degradação de alagados ou áreas brejosas, bem como áreas de manguezais.II) Para rios e córregos, tais atividades deverão ser executadas visando somente o restabelecimento da vazão natural.III) Para canais de drenagem, a obra deverá visar somente à manutenção de suas características atuais, sendo vedada a intervenção em ambientes naturais já consolidados, na forma do inciso I deste artigo.IV) Os remanescentes de vegetação nativa (mata ciliar) deverão ser preservados, salvo quando sua supressão for autorizada pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal - IDAF.V) As atividades de limpeza e desassoreamento não poderão causar a degradação da qualidade da água, devendo-se assegurar os usos múltiplos à jusante.VI) A obra deverá garantir a estabilidade das margens, devendo ser prevista a conformação adequada do talude, com inclinação suavizada a fim de evitar a erosão.VII) O material oriundo da limpeza e do desassoreamento deverá ser destinado a locais próprios, sempre evitando que o mesmo possa ser carreado a corpos hídricos quando da ocorrência de chuvas. Se destinado nas adjacências do corpo hídrico dever-se-á:a) dispô-lo o mais distante possível evitando, ainda, a formação de diques às suas margens;b) observar o disposto no inciso IV deste parágrafo;c) promover a revegetação da área após a execução das intervenções.VIII) É expressamente proibido o uso de qualquer produto químico ou defensivo agrícola na calha e/ou nas margens de cursos hídricos para facilitar o processo de limpeza.

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Art. 4º - Os procedimentos de limpeza e desassoreamento não poderão prejudicar o abastecimento público de água. Desta forma, para qualquer interferência prevista para ser executada a menos de 1.000 metros a montante e/ou a jusante de qualquer ponto de captação de água para este fim, o responsável pela obra deverá obter anuência prévia da concessionária responsável, e esta deverá ser mantida consigo para fins de fiscalização. Art. 5º - Para a execução destas atividades que se estendam à propriedade de terceiros, mesmo que o curso hídrico seja apenas a divisa, o interessado deverá obter anuência do(s) proprietário(s) e esta(s) deverá (ão) ser mantida(s) consigo para fins de fiscalização. Art. 6º - No caso de cursos hídricos que façam divisa entre dois ou mais municípios, as respectivas Prefeituras deverão ser previamente consultadas. Art. 7º - Para reservatórios de água naturais ou artificiais tais como barragens, lagos e lagoas, somente estará isento de licenciamento ambiental o procedimento de limpeza manual. CAPÍTULO IIIDAS DISPOSIÇÕES GERAISArt. 8º - A inobservância dos termos desta Instrução Normativa implicará ao infrator a aplicação das penalidades previstas na legislação vigente. Art. 9º - Ao IEMA reserva-se o direito de fazer novas exigências que entender pertinentes para o adequado desenvolvimento da atividade de limpeza de córregos, rios e canais no Estado do Espírito Santo. Art. 10º - Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 11, DE 04 DE NOVEMBRO DE 2009

Altera a redação dos arts. 2º e 3º da Instrução Normativa IEMA nº 11, de 19 de outubro de 2007.

A DIRETORA-PRESIDENTE DO INSTITUTO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS - IEMA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art.4º, do Decreto nº 1.324-R, de 07 de maio de 2004, e,

Considerando a necessidade de aprimoramento dos critérios de outorga para diluição de efluentes em corpos de água de domínio do Estado do Espírito Santo;RESOLVE,Art. 1º Ficam incluídos os § 1º e 2º, referente ao artigo 2º da Instrução Normativa IEMA nº 11, de 19 de outubro de 2007, com a seguinte redação:

“§ 1º O disposto no inciso II só se aplica quando a concentração de oxigênio dissolvido do corpo receptor permanecer superior a 2,0 mg/l a jusante do ponto de lançamento.”

“§ 2º É de responsabilidade do requerente a realização e apresentação ao IEMA do estudo que comprove o disposto no parágrafo 1º.”

Art. 2º O caput do artigo 3º da Instrução Normativa IEMA nº 11, de 19 de outubro de 2007, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 3º Para efetivação do enquadramento dos cursos de água de domínio do Estado do Espírito Santo na classe 2, o padrão a que se refere o inciso II do art. 2º será reduzido, a cada período de 6 (seis) anos contados a partir da data de publicação desta Instrução Normativa, em 25% da concentração inicial observada, até que seja atingido o valor de 5 mg/l, em consonância com a Resolução CONAMA nº 357, de 17 de março de 2005.”

Art. 3º. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

INSTRUÇÃO NORMATIVA N.° 012, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2009Altera o §2°, do artigo 8°, da Instrução Normativa 01, de 14 de janeiro de 2008.A Diretora –Presidente do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – IEMA, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 33, do Decreto 1.382-R, de 07 de outubro de 2004, e

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Considerando a necessidade de tornar mais ágil o tramite dos processos com requerimento de conversão de multa administrativa em prestação de serviços ambientais ou doação de bens em favor da Seama/Iema;RESOLVE,Art. 1° - O §2°, do artigo 8°, da Instrução Normativa 01, de 14 de janeiro de 2008, passa a vigorar com a seguinte redação:“§2° Antes da assinatura do termo, este deverá ser submetido à apreciação de comissão interna formada por 04 (quatro) servidores designados pela Presidência do Iema, sendo um representante da assessoria jurídica, e três da área técnica, sendo dois deles, no mínimo, servidores efetivos estáveis”.Art.2° - Esta Instrução Normativa entre em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrario.

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