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1 INSTRUÇÃO SUPLEMENTAR IS IS N o XXXXX Aprovação: Portaria n o XXX/SPO, de XX de xxxxxx de 201X, publicada no Diário Oficial da União nº XX, S/1, pág. XX, de XX de xxxxxx de 201X. Assunto: Orientações para elaboração do programa de instrução da parte prática do plano de curso especial do curso de voo por instrumentos (IFR). Origem: SPO/GNOS 1. OBJETIVO 1.1 Conforme o parágrafo 141.55(a)(2) do RBHA 141, para os cursos os quais não existam manual específico elaborado pela ANAC, os aeroclubes e escolas de aviação civil deverão apresentar um plano de curso especial contendo, entre outros, o programa de instrução da parte prática. Sendo assim, esta IS tem por finalidade prover orientações para a elaboração deste programa referente à parte prática do curso de voo por instrumentos (IFR). 1.2 Ainda, conforme parágrafos 61.101(a)(1)(C) e 61.101(a)(2)(C), ambos do RBAC 61, os candidatos à licença de Piloto Comercial nas categorias avião e helicóptero respectivamente, necessitam receber instrução mínima de 10 (dez) horas de voo por instrumentos. Portanto, esta IS também objetiva prover instruções quanto ao conteúdo programático de tal instrução. 1.3 Por último, esta IS estabelece orientações para o exame de proficiência para a concessão, revalidação ou requalificação de habilitação de voo por instrumentos quando conduzido em aeroclubes ou escolas de aviação civil. 1.4 Esta IS se aplica tanto para aviões quanto para helicópteros. 2. REVOGAÇÃO Esta IS revoga a IS nº 61-002 Revisão C. 3. FUNDAMENTOS 3.1 A Resolução n o 30, de 21 de maio de 2008, institui em seu art. 14, a Instrução Suplementar IS, norma suplementar de caráter geral editada pelo Superintendente da área competente, objetivando esclarecer, detalhar e orientar a aplicação de requisito previsto em RBAC ou RBHA. 3.2 O administrado que pretenda, para qualquer finalidade, demonstrar o cumprimento de requisito previsto em RBAC ou RBHA, poderá: a) adotar os meios e procedimentos previamente especificados em IS; ou

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INSTRUÇÃO SUPLEMENTAR – IS

IS No XXXXX

Aprovação: Portaria no XXX/SPO, de XX de xxxxxx de 201X, publicada no Diário Oficial da

União nº XX, S/1, pág. XX, de XX de xxxxxx de 201X.

Assunto: Orientações para elaboração do programa de instrução da

parte prática do plano de curso especial do curso de voo

por instrumentos (IFR).

Origem: SPO/GNOS

1. OBJETIVO

1.1 Conforme o parágrafo 141.55(a)(2) do RBHA 141, para os cursos os quais não existam

manual específico elaborado pela ANAC, os aeroclubes e escolas de aviação civil deverão

apresentar um plano de curso especial contendo, entre outros, o programa de instrução da

parte prática. Sendo assim, esta IS tem por finalidade prover orientações para a elaboração

deste programa referente à parte prática do curso de voo por instrumentos (IFR).

1.2 Ainda, conforme parágrafos 61.101(a)(1)(C) e 61.101(a)(2)(C), ambos do RBAC 61, os

candidatos à licença de Piloto Comercial nas categorias avião e helicóptero

respectivamente, necessitam receber instrução mínima de 10 (dez) horas de voo por

instrumentos. Portanto, esta IS também objetiva prover instruções quanto ao conteúdo

programático de tal instrução.

1.3 Por último, esta IS estabelece orientações para o exame de proficiência para a concessão,

revalidação ou requalificação de habilitação de voo por instrumentos quando conduzido

em aeroclubes ou escolas de aviação civil.

1.4 Esta IS se aplica tanto para aviões quanto para helicópteros.

2. REVOGAÇÃO

Esta IS revoga a IS nº 61-002 Revisão C.

3. FUNDAMENTOS

3.1 A Resolução no 30, de 21 de maio de 2008, institui em seu art. 14, a Instrução Suplementar

– IS, norma suplementar de caráter geral editada pelo Superintendente da área

competente, objetivando esclarecer, detalhar e orientar a aplicação de requisito previsto

em RBAC ou RBHA.

3.2 O administrado que pretenda, para qualquer finalidade, demonstrar o cumprimento de

requisito previsto em RBAC ou RBHA, poderá:

a) adotar os meios e procedimentos previamente especificados em IS; ou

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b) apresentar meio ou procedimento alternativo devidamente justificado, exigindo-se,

nesse caso, a análise e concordância expressa do órgão competente da ANAC.

3.3 O meio ou procedimento alternativo mencionado na alínea 3.2(b) desta IS deve garantir

nível de segurança igual ou superior ao estabelecido pelo requisito aplicável ou

concretizar o objetivo do procedimento normalizado em IS.

3.4 A IS não pode criar novos requisitos ou contrariar requisitos estabelecidos em RBAC ou

outro ato normativo.

4. DEFINIÇÕES

4.1 São válidas para este documento todas as definições contidas nos RBAC 01 e RBAC 61

e na IS 00-002 (Fichas de Avaliação de Piloto – FAP), e as seguintes definições:

4.2 Aeronave IFR simulado – aeronave não homologada para voo IFR, porém com

aprovação da ANAC para ser utilizada na instrução IFR simulado.

4.3 Etapa – conjunto de lições de voo.

4.4 Fase – conjunto de etapas do treinamento.

4.5 Instrução IFR simulado – instrução de voo por instrumentos realizada sob regras de voo

visual (VFR). Os exercícios são executados sempre em condições VMC, sendo garantida

a inexistência de referência externa para o aluno através do uso de viseira ou óculos. Pode

ser realizado tanto em aeronave homologada IFR quanto em aeronave IFR simulado.

4.6 Instrução IFR real – instrução de voo por instrumentos realizada sob regras de voo por

instrumentos (IFR). Os exercícios são executados em condições VMC ou IMC, sendo

garantida a inexistência de referência externa para o aluno através do uso de viseira ou

óculos quando em condições visuais. Somente pode ser realizado em aeronaves

homologadas para voo IFR.

4.7 Plano de Curso Especial – manual de curso elaborado por aeroclube ou escola de

aviação civil no caso de curso para o qual não exista manual específico elaborado pela

ANAC.

4.8 Voo de Avaliação Operacional – voo realizado por um INSPAC em aeronave não

homologada IFR para fins de verificação do funcionamento dos instrumentos e

equipamentos instalados com objetivo de concessão da aprovação de aeronave IFR

simulado.

4.9 Voo de Repasse – voo de instrução com o objetivo de readaptar o aluno que permaneceu

certo tempo sem voar. No caso do aluno ou do instrutor perceber, durante o decorrer do

curso, a necessidade de reforçar certo aspecto da instrução que já fora ministrado e

anteriormente considerado satisfatório, também aplica-se o voo de repasse. Não trata-se

de instrução revisória, tampouco de repetição de lição de voo no caso de grau

insatisfatório.

5. USO DE AERONAVE NÃO HOMOLOGADA IFR

5.1 As aeronaves não homologadas para voo IFR somente podem ser utilizadas para a

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realização de instrução IFR simulado após receberem aprovação específica da ANAC.

5.2 Os candidatos à concessão, revalidação ou requalificação de habilitação de voo por

instrumentos podem realizar instrução prática, permitindo a contagem de tempo de voo conforme estabelecido no parágrafo 61.31(c)(4)(i), e o crédito de horas para atendimento ao requisito de experiência de voo previsto nos parágrafos 61.223(a)(6)(ii) e 61.23(b), todos do RBAC 61, em aeronave não homologada para voos

IFR, desde que as aeronaves sejam previamente aprovadas pela ANAC para instrução

IFR simulado.

5.3 Os candidatos à concessão de licença de piloto comercial podem realizar instrução

prática, permitindo a contagem de tempo de voo conforme estabelecido no parágrafo 61.31(c)(4)(i), e o crédito de horas para atendimento ao requisito de experiência de voo previsto nos parágrafo 61.101(a)(1)(i)(C) e 61.101(a)(2)(i)(c) todos do RBAC 61, em aeronave não homologada para voos IFR, desde que as aeronaves sejam

previamente aprovadas pela ANAC para instrução IFR simulado.

5.4 Todo voo realizado em aeronave não homologada IFR deverá ser feito em condições

visuais (VMC) e sob regras de voo visual (VFR).

5.5 Quando em instrução de voo IFR simulado, o registro do tempo de voo no Diário de

Bordo da aeronave deverá ser realizado no campo “IFR-C” e na CIV e/ou CIV Digital

deverá ser realizado no campo “IFR SIM.”

5.6 Quando em instrução de voo IFR real, o registro do tempo de voo no Diário de Bordo da

aeronave deverá ser realizado no campo “IFR-R” e na CIV e/ou CIV Digital deverá ser

realizado no campo “INSTR. REAL.”

5.7 O instrutor de voo, quando ministrando instrução de voo IFR simulado, deverá realizar

o registro do tempo de voo na CIV e/ou CIV Digital como voo visual (VFR).

5.8 Tanto em instrução de voo IFR simulado quanto em instrução de voo IFR real, o instrutor

a bordo deve possuir adequada qualificação para operar a aeronave, habilitação IFR válida

e demais requisitos para atuar como instrutor em voo por instrumentos conforme RBAC

61.

5.9 A solicitação para aprovação de aeronave para instrução de voo por instrumentos

simulado pelos aeroclubes e escolas de aviação civil deverá ser realizada conforme

orientações constantes no Apêndice A.

6. USO DO FSTD

6.1 Para que seja concedido o abatimento de horas de voos previstos nos parágrafos

61.101(a)(1)(i)(C), 61.101(a)(2)(i)(C) e 61.223(a)(6)(ii) todos do RBAC 61, o FSTD

utilizado deve estar qualificado e aprovado pela ANAC.

6.2 O FSTD utilizado na instrução deve representar uma aeronave de mesma categoria e

classe daquela utilizada no exame de proficiência.

6.3 O instrutor que ministrar instrução no FSTD deve possuir habilitações válidas de instrutor

de voo e de voo por instrumentos, esta última, na categoria da aeronave representada no

FSTD.

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6.4 O tempo de instrução IFR em FSTD a que se refere esta IS deve ser declarado pelo piloto

na CIV e na CIV Digital no campo “Simulador”.

6.5 A solicitação da qualificação e aprovação dos FSTD pelos aeroclubes e escolas de aviação

civil deverá ser realizada conforme orientações constantes no Apêndice B.

7. INSTRUÇÃO PARA CONCESSÃO DA HABILITAÇÃO DE VOO POR

INSTRUMENTOS

7.1 Aeroclubes e escolas de aviação civil só poderão ministrar instrução da parte prática caso

possuam homologação válida do curso prático de voo por instrumentos, de acordo com o

RBHA 141 ou regulamento que vier a substituí-lo.

7.2 Tanto na instrução IFR simulado quanto na IFR real, as referências visuais externas do

aluno deverão ser restringidas através do uso de viseiras ou óculos adequados ao

treinamento. Não é permitido o uso de capotas no para-brisa da aeronave durante a

instrução.

7.3 Os aeroclubes e escolas de aviação civil devem possuir, no mínimo, uma aeronave (seja

homologada para voo IFR, seja aprovada para instrução IFR simulado) e um FSTD que,

em conjunto, sejam capazes de realizar todos os exercícios conforme Apêndice C.

7.4 Os aeroclubes e escolas de aviação civil devem elaborar os seus próprios programas

de instrução da parte prática do curso de voo por instrumentos, respeitando a carga

horária mínima constante na seção 61.223(a)(6)(ii), do RBAC 61 e o conteúdo

programático mínimo constante no Apêndice C.

7.5 Caso o aeroclube ou escola de aviação civil possua homologação dos cursos práticos de

piloto comercial de helicóptero ou piloto comercial de avião e pretendam ministrar tais

cursos de forma integrada com o curso prático de voo por instrumentos, além do

programa de treinamento descrito no parágrafo 8, deverá ser aprovado também um

programa de treinamento para o curso PCA/IFR e/ou PCH/IFR. Tal programa deverá ser

proposto pela entidade, contendo a carga horária mínima conforme parágrafos

61.101(a)(1), 61.101(a)(2), 61.223(a)(6)(ii) e conteúdo programático mínimo conforme

parágrafos 61.99(a)(1), 61.99(a)(2) todos do RBAC 61 e apêndices C e D desta IS.

7.6 Caso o aeroclube ou escola de aviação civil pretenda ministrar de forma integrada o

curso de voo por instrumentos com a instrução prática para concessão de habilitação de

classe multimotor terrestre, sendo integrado ou não a um curso de piloto comercial de

avião, além do programa de treinamento descrito no parágrafo 8, deverá ser aprovado

também um programa de treinamento para o conjunto de cursos IFR em aeronave MLTE

ou PC/IFR em aeronave MLTE, conforme o caso. No caso de IFR em aeronave MLTE,

o programa de treinamento deverá conter a carga horária mínima conforme parágrafos

61.195(c), 61.223(a)(6)(ii) e conteúdo programático mínimo conforme parágrafo 61.99(c)

todos do RBAC 61 e apêndice C desta IS. No caso de PC/IFR em aeronave MLTE, o

programa de treinamento deverá conter a carga horária mínima conforme parágrafos

61.101(a)(1), 61.99(c), 61.223(a)(6)(ii) e conteúdo programático mínimo conforme

parágrafos 61.99(a)(1), 61.195(c), todos do RBAC 61 e apêndices C e D desta IS.

7.7 O aluno que não estiver previamente habilitado no tipo de aeronave a ser utilizada na

instrução deverá realizar primeiramente o treinamento de qualificação de tipo

correspondente, podendo realizar apenas um exame de proficiência no final do curso de

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voo por instrumentos para concessão da habilitação IFR e tipo.

7.8 O aluno que não estiver previamente familiarizado com a aeronave a ser utilizada na

instrução deverá realizar primeiramente a familiarização no correspondente modelo de

aeronave.

7.9 Para iniciar o curso prático de voo por instrumentos o aluno precisa:

a) ter concluído com aproveitamento ou estar cursando um curso teórico de voo por

instrumentos ou curso teórico de piloto comercial de avião;

b) ser titular ou estar cursando um curso prático referente à concessão de uma licença

de piloto de mesma categoria na qual será averbada a habilitação de voo por

instrumentos;

c) ser titular de CMA de 1ª classe válido.

7.10 O aluno deverá receber, no ato da matrícula no curso, uma cópia do Plano de Curso

Especial.

8. PROGRAMA DE INSTRUÇÃO PRÁTICO

8.1 O programa de instrução da parte prática do curso de voo por instrumentos é parte

integrante do plano de curso especial que deverá ser aprovado previamente pela ANAC.

O programa será analisado levando-se em consideração os recursos instrucionais

(aeronave e FSTD), a infraestrutura aeroportuária disponível na área de atuação do

aeroclube ou escola de aviação civil e a adequação às diretrizes constantes nesta IS e

demais regulamentos.

8.2 A ordem das fases e etapas do treinamento definidos no Apêndice C deverá ser respeitada,

devendo o aluno realizar ao final de cada fase um voo de avaliação intermediário para

prosseguir o treinamento.

8.3 A Fase 1 do treinamento deverá ser realizada em FSTD qualificado e aprovado pela

ANAC. A Fase 2 do treinamento deverá ser realizada em aeronave homologada para voo

IFR ou em aeronave aprovada para instrução IFR simulado.

8.4 A quantidade, duração e ordem das lições de voo dentro de cada etapa ficarão a critério

do aeroclube ou escola de aviação civil, levando em consideração sua capacidade

operativa.

8.5 A forma de apresentação do plano de curso especial contendo o programa de instrução da

parte prática do curso de voo por instrumentos deverá estar conforme os modelos e

orientações constantes no Apêndice C.

9. APROVEITAMENTO DA INSTRUÇÃO IFR DO CURSO DE PILOTO

COMERCIAL NO CURSO DE VOO POR INSTRUMENTOS

9.1 Caso o aluno do curso prático de voo por instrumentos (IFR) seja titular de uma licença

de piloto comercial e tenha recebido instrução de voo por instrumentos, o mesmo poderá

aproveitar o tempo de instrução recebida.

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9.2 Nesse caso, cabe ao aeroclube ou escola de aviação civil, após análise de todas as suas

fichas de avaliação de voo referente à instrução IFR recebida no curso de piloto comercial,

avaliar a partir de qual lição de voo o aluno deverá ingressar no curso de voo por

instrumentos. Caso o aeroclube ou escola de aviação civil entenda que a instrução

recebida não cobre o conteúdo conforme seu programa de instrução prática, o aluno deve

iniciar o curso a partir da primeira lição de voo.

9.3 O conteúdo mínimo de voo por instrumentos a ser ministrado no curso de piloto comercial

visual é aquele definido no Apêndice D.

10. TRANSFERÊNCIA DE ALUNOS ENTRE ENTIDADES

10.1 O aluno transferido deverá apresentar declaração de instrução e cópia de todas as fichas

de avaliação de voo referente à instrução recebida.

10.2 Nesse caso, cabe ao aeroclube ou escola de aviação civil, após análise de todas as suas

fichas de avaliação de voo referente à instrução IFR recebida na entidade anterior, avaliar

a partir de qual lição de voo o aluno deverá ingressar no curso de voo por instrumentos.

11. INSTRUÇÃO PARA REVALIDAÇÃO OU REQUALIFICAÇÃO DA

HABILITAÇÃO DE VOO POR INSTRUMENTOS

11.1 Aplicam-se as seções 7.1, 7.2, 7.3, 7.7 e 7.8 no caso de instrução para revalidação ou

requalificação da habilitação de voo por instrumentos.

11.2 Os aeroclubes e escolas de aviação civil devem observar o disposto na seção 61.225 do

RBAC 61. Não há necessidade de aprovação de programa de treinamento para

revalidação ou requalificação de habilitação.

11.3 Conforme parágrafo 141.93(a) do RBHA 141, todo aeroclube ou escola de aviação civil

deve manter guarda dos registros da instrução ministrada a cada aluno. Cabe à entidade

desenvolver seus próprios formulários para registro da instrução revisória ou

requalificação.

12. EXAME DE PROFICIÊNCIA PARA CONCESSÃO, REVALIDAÇÃO OU

REQUALIFICAÇÃO DE HABILITAÇÃO IFR

12.1 O exame de proficiência para concessão, revalidação ou requalificação de habilitação IFR

quando conduzidos em um aeroclube ou escola de aviação civil será realizado em duas

etapas. A primeira etapa consistirá em voo simulado em FSTD, e a segunda etapa

consistirá em voo real em aeronave homologada IFR ou aprovada para voo IFR

simulado.

12.2 As duas etapas do exame de proficiência serão realizadas na sequência pelo mesmo

INSPAC ou Examinador Credenciado, em FSTD e aeronave de mesmo modelo dos

utilizados pelo piloto na instrução prática.

12.3 A segunda etapa do exame somente será realizada se o INSPAC ou Examinador

Credenciado julgar que o piloto obteve desempenho satisfatório na primeira etapa.

12.4 Caso haja reprovação em qualquer etapa do exame, a marcação de outro exame de

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proficiência deverá observar os limites dispostos na IS nº 00-002B.

12.5 A concessão, revalidação ou requalificação da habilitação de voo por instrumentos,

quando conduzida em aeroclube ou escola de aviação civil, está condicionada à

aprovação nas duas etapas do exame de proficiência.

12.6 Os exames de proficiência terão como referência as Fichas de Avaliação de Pilotos – FAP

constantes da IS 00-002.

13. APÊNDICES

Apêndice A - ORIENTAÇÕES PARA SOLCITAÇÃO DE APROVAÇÃO DE

AERONAVE NÃO HOMOLOGADA IFR PARA TREINAMENTO IFR SIMULADO

Apêndice B - ORIENTAÇÕES PARA QUALIFICAÇÃO E APROVAÇÃO DE

DISPOSITIVO DE TREINAMENTO PARA SIMULAÇÃO DE VOO – FSTD

Apêndice C - DIRETRIZES DO PROGRAMA DE INSTRUÇÃO PRÁTICO DO

CURSO DE VOO POR INSTRUMENTOS (IFR)

Apêndice D - DIRETRIZES PARA A INSTRUÇÃO DE VOO POR INSTRUMENTOS

NO CURRÍCULO DO CURSO DE PILOTO COMERCIAL AVIÃO E HELICÓPTERO

Apêndice E – DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS

14. DISPOSIÇÕES FINAIS

14.1 Os aeroclubes e escolas de aviação civil que possuam homologação do curso prático de

voo por instrumentos (IFR) terão o prazo de vencimento da homologação do curso

alterado para 31/12/2016. Só terão a homologação do curso renovada aqueles que

aprovarem seus Planos de Curso Especial junto à ANAC e cumprirem os demais

requisitos do RBHA 141.

14.2 Os aeroclubes e escolas de aviação civil que possuam apenas aprovação do programa de

treinamento IFR em ATD sem ministrarem o curso prático de voo por instrumentos (IFR)

terão alterada a data de vencimento da aprovação para 31/12/2016. A partir desta data não

serão mais renovadas as aprovações de programa de treinamento IFR em ATD. Os

aeroclubes e escolas de aviação civil poderão continuar a utilizar o ATD como recurso

auxiliar à instrução ou solicitar a homologação do curso prático no qual pretendam utilizar

o ATD para crédito de horas de voo.

14.3 A partir da data de publicação desta IS, não serão mais concedidas aprovações de

treinamento IFR em ATD para aeroclubes e escolas de aviação civil que não possuam a

homologação do curso prático no qual será utilizado o ATD.

14.4 Os aeroclubes e escolas de aviação civil que possuam homologação do curso prático de

piloto comercial terão o prazo até 31/01/2016 para comporem recursos auxiliares à

instrução (aeronave/FSTD) capazes de cumprir os exercícios mínimos constantes no

Apêndice D. Após esse prazo e comprovação de tais recursos, os aeroclubes e escolas de

aviação civil terão a homologação do curso prático de piloto comercial suspensa.

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14.5 Durante o processo de análise e aprovação do Plano de Curso Especial, o requerente terá

o prazo de 90 dias, a contar da data da última comunicação de não conformidade, para

apresentar as ações requeridas. Após esse prazo e sem manifestação do requerente o

processo será compulsoriamente encerrado. Caso a resposta a uma mesma não

conformidade seja rejeitada pela terceira vez, o processo será compulsoriamente

encerrado, independentemente de prazo.

14.6 Toda e qualquer alteração no Plano de Curso Especial após a primeira aprovação,

necessita de nova análise e aprovação prévia por parte da ANAC.

14.7 As aeronaves aprovadas para instrução IFR simulado não podem, em nenhuma

circunstância, realizar voos sob regras IFR. Os voos realizados com estas aeronaves

devem ser identificados como VFR nos planos de voo e radiofonia, bem como seguir

todas as regras aplicáveis aos voos VFR, salvo se de outra forma especificado pelo

DECEA.

14.8 Realizar voo por instrumentos com aeronave não certificada para esse tipo de operação é

infração prevista na alínea “s”, inciso I do art. 302 do CBA.

14.9 É proibida a utilização de símbolos da ANAC, sua logomarca ou de signo semelhante a

carimbo ou selo de autenticação em quaisquer documentos emitidos pelo aeroclube ou

escola de aviação civil. No entanto, é permitido o uso do nome da ANAC para anunciar

que a instituição é certificada ou que o curso é aprovado pela ANAC, desde que a

certificação e a aprovação estejam válidas.

14.10 Os casos omissos serão dirimidos pela Superintendência de Padrões Operacionais.

14.11 Esta IS entra em vigor na data de sua publicação.

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APÊNDICE A - ORIENTAÇÕES PARA SOLCITAÇÃO DE APROVAÇÃO DE

AERONAVE NÃO HOMOLOGADA IFR PARA TREINAMENTO IFR SIMULADO

A1. Os aeroclubes e escolas de aviação civil podem solicitar a aprovação para utilização de

aeronaves não homologadas para voo por instrumentos para o treinamento IFR simulado.

A2. A aprovação será concedida juntamente com a homologação do curso no qual a aeronave

será utilizada.

A3. Para os aeroclubes e escolas de aviação que já possuam a homologação de algum curso

no qual será utilizado a aeronave, os seguintes documentos deverão ser enviados:

a) Carta solicitando a aprovação do uso da aeronave para o treinamento IFR simulado,

especificando o curso na qual será utilizada;

b) Descrição dos equipamentos instalados;

c) Fotografia do painel da aeronave;

d) Ordem de serviço ou qualquer outro documento que comprove a modificação no

painel da aeronave por oficina homologada em relação ao previsto no manual da

aeronave (se aplicável).

A4. Para os aeroclubes e escolas de aviação civil que forem solicitar a homologação de um

curso no qual pretendam utilizar uma aeronave não homologada IFR para o treinamento

de voo por instrumentos, além da documentação referente à homologação do curso

conforme o RBHA 141, os mesmos documentos listados no parágrafo anterior deverão

ser enviados.

A5. A aeronave deverá possuir capacidade de cumprir, no mínimo, os exercícios constantes

nesta IS conforme o curso para o qual será utilizada.

A6. Após a análise documental, será agendado um voo de avaliação operacional da aeronave

por um INSPAC.

A7. As solicitações e documentos deverão ser enviados para o seguinte endereço:

Gerência Técnica de Organizações de Formação – GTOF

Av. Presidente Vargas, 850 – 11º andar – Centro. CEP 20071–001.

Rio de Janeiro – RJ.

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APÊNDICE B - ORIENTAÇÕES PARA QUALIFICAÇÃO E APROVAÇÃO DE

DISPOSITIVO DE TREINAMENTO PARA SIMULAÇÃO DE VOO – FSTD

B1. A qualificação de dispositivos de treinamento para simulação de voo (FSTD) tem o

objetivo de verificar suas características de desempenho e realismo, bem como classificá-

lo nas diversas categorias existentes. Já a aprovação é o processo pelo qual a ANAC

aprova o uso de um FSTD num determinado curso, considerando o programa de

treinamento proposto.

B2. Os FSTDs são classificados nas seguintes categorias:

PCATD (Personal Computer based Aviation Training Device): o crédito de horas de voo

em PCATD fica restrito a, no máximo, 50% das horas que seriam acumuladas em um

simulador de voo (FFS) ou dispositivo de treinamento de voo (FTD).

BATD (Basic ATD): seguem os mesmos critérios do PCATD para crédito de horas, ou

seja, o crédito de horas de voo em BATD fica restrito a, no máximo, 50% das horas que

seriam acumuladas em um simulador de voo (FFS) ou dispositivo de treinamento de voo

(FTD).

AATD (Advanced ATD): são consideradas 100% das horas que seriam acumuladas em

um FFS ou FTD.

FTD (Flight Training Device): pode representar uma aeronave genérica ou ser específico

para a obtenção de uma determinada habilitação de tipo e é classificado em níveis de 4 a

7, sendo este último o mais avançado.

FFS (Full Flight Simulator): São os dispositivos mais avançados e reproduzem um

determinado tipo de aeronave. São classificados em níveis de “A” a “D”.

B3. A base de qualificação de PCATD é a IAC 61-1004, dos BATD e AATD é a AC 61-

136A e dos FTD e FFS é o FAR Part 60.

B4. As orientações constantes neste apêndice não se aplicam aos aeroclubes e escolas de

aviação civil que pretendam qualificar dispositivos nas categorias FTD (Flight Training

Device) e FFS (Full Flight Simulator). Neste caso, deverão entrar em contato com a

Coordenação de Qualificação de Simuladores da Gerência de Certificação de

Organizações de Instrução (GCOI).

B5. A qualificação e a aprovação serão concedidas juntamente com a homologação do curso

no qual o dispositivo será utilizado.

B6. Para os aeroclubes e escolas de aviação que já possuam a homologação de algum curso

no qual será utilizado o FSTD, os seguintes documentos deverão ser enviados:

a) Carta solicitando a qualificação e aprovação do FSTD em um determinado curso;

b) Descrição do dispositivo e de sua capacidade (equipamentos e instrumentos

instalados, manobras e procedimentos possíveis de serem treinados, configuração

de categoria/modelo/tipo/classe representado);

c) Fotografias do dispositivo, inclusive do painel.

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d) Comprovação de propriedade, de cessão de uso ou outro documento equivalente do

FSTD;

e) Relação de procedimentos e práticas desenvolvidos durante a operação do FSTD

com vista à segurança;

f) Regulamento do curso atualizado;

g) Anexos 9, 10 e 11 ao RBHA 141.

B7. Para os aeroclubes e escolas de aviação civil que forem solicitar a homologação de um

curso no qual pretendam utilizar um FSTD, além da documentação referente à

homologação do curso conforme o RBHA 141, os mesmos documentos listados nas

letras “a”, “b”, “c” e “d” do parágrafo anterior deverão ser enviados

B8. O FSTD deverá possuir capacidade de cumprir, no mínimo, os exercícios constantes nesta

IS conforme o curso para o qual será utilizada.

B9. Após a análise documental, será agendada uma inspeção in loco.

B10. As solicitações e documentos deverão ser enviados para o seguinte endereço:

Gerência Técnica de Organizações de Formação – GTOF

Av. Presidente Vargas, 850 – 11º andar – Centro. CEP 20071–001.

Rio de Janeiro – RJ.

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APÊNDICE C - DIRETRIZES DO PROGRAMA DE INSTRUÇÃO PRÁTICO DO CURSO

DE VOO POR INSTRUMENTOS (IFR)

C1. O Plano de Curso Especial deverá, no mínimo e nesta ordem, conter:

a) Exigências para inscrição e matrícula

b) Objetivos do curso

c) Anexo 8 ao RBHA 141

d) Cópia do Ofício de aprovação do Plano de Curso Especial

e) Programa da instrução da parte prática, conforme orientações desta IS

C2. O programa da instrução da parte prática deverá, no mínimo e nesta ordem, conter:

a) Capa com número da revisão atual e data

b) Listagem das aeronaves a serem utilizadas no curso IFR

c) Indicação do FSTD a ser utilizados no curso IFR

d) Listagem dos aeródromos a serem operados no curso IFR

e) As fichas de avaliação de voo de cada lição de voo, em ordem, com todos os itens

conforme descrito no parágrafo a seguir.

C3. Deverá haver uma ficha de avaliação de voo para cada lição de voo (seja no FSTD, seja

na aeronave) e deverá conter, no mínimo os seguintes campos:

Cabeçalho

Logotipo do aeroclube ou escola de aviação, indicação da fase e etapa do treinamento,

número da lição de voo, data do voo, nome do aluno e CANAC, nome do instrutor e

CANAC, tempo de voo previsto, tempo de voo realizado, matrícula da aeronave ou

modelo do FSTD, indicação ICAO do aeródromo, indicação da rota voada (quando em

navegação), total de pousos.

Já deverá constar previamente no programa de treinamento, em cada ficha de avaliação

de voo, o tempo de voo previsto, o indicativo ICAO do aeródromo a ser utilizado

naquela lição e a rota a ser voada (quando em navegação). Caso exista previsão de

possibilidade de utilização de mais de um aeródromo ou mais de uma rota possível para

a mesma lição, deve constar na ficha de avaliação de voo todas as possibilidades.

Objetivo da lição

Descrição do objetivo da lição de voo.

Nota de Briefing

Indicação do conteúdo teórico que o aluno deve estudar previamente à lição de voo.

Indicação da instrução teórica a ser ministrada pelo instrutor durante o briefing.

Listagem dos Exercícios da Lição

Listagem dos exercícios a serem ministrados na lição de voo com campo para avaliação

13

de cada um com os graus satisfatório (SA) ou insatisfatório (IN). Para cada exercício

proposto deverá haver o nível de proficiência aceitável. A proficiência aceitável de um

mesmo exercício deverá ser definida de maneira gradual ao longo das lições de voo nas

quais tal exercício será ministrado, devendo, no mínimo, na última lição de voo que

determinado exercício for treinado, atingir o nível de proficiência aceitável conforme

Apêndice E. Para aqueles exercícios que não puderam ser treinados durante o voo,

deverá ser marcado o grau não observado (NO).

Comentários

Campo livre para comentários do instrutor de voo. Os exercícios com grau

insatisfatório(IN) ou não observado (NO) devem, obrigatoriamente, ser comentados.

Qualquer alteração da lição de voo, conforme previamente estabelecido no programa de

treinamento e/ou observação pertinente ao voo deverá vir descrita neste campo pelo

instrutor.

Toda e qualquer pane simulada na indicação dos instrumentos durante o treinamento no

FSTD deverá ser descrita neste campo.

Assinaturas

Campo para assinatura do aluno, do instrutor e do coordenador de curso.

Campo para assinatura do próximo instrutor, o qual deverá antes do voo ler e assinar a

ficha de avaliação de voo referente à lição anterior.

C4. Não deverá haver grau da lição do voo, devendo o aluno ser avaliado em cada um dos

exercícios. Obtendo o grau satisfatório em todos os exercícios propostos o aluno

prossegue para a lição de voo seguinte. Caso o aluno obtenha o grau insatisfatório (IN)

em pelo menos um exercício, a lição de voo deverá ser realizada novamente com ênfase

no(s) exercício(s) insatisfatório(s). Caso algum exercício não tenha sido treinado, grau

não observado (NO), a lição de voo deverá ser realizada novamente com ênfase no(s)

exercício(s) não observado(s). O nível de proficiência aceitável de cada exercício deverá

ser atingido pelo aluno até o final da lição para receber o grau satisfatório (SA).

C5. Deverá constar no final da numeração da lição de voo que for repetida a indicação “R1”

no caso de ser a primeira repetição daquela lição, “R2” no caso de ser a segunda repetição

da mesma lição e assim sucessivamente.

C6. Nos casos de voo de repasse, o aeroclube ou escola de aviação deverá desenvolver uma

ficha de avaliação específica deste voo descriminando os exercícios realizados e

comentando o motivo do repasse. A ficha deste voo deverá estar junto com as demais

fichas de avaliação de voo do curso, em ordem cronológica. Entretanto, o voo de repasse

não permite o aproveitamento de nenhuma lição de voo existente no programa de

instrução, devendo ser contabilizado como um voo extra.

C7. O briefing e debriefing são obrigatórios imediatamente antes e após o voo,

respectivamente. Durante o briefing o instrutor deverá ministrar a instrução teórica

descrita na ficha de avaliação de voo da lição e o aluno deverá ter estudado previamente

o conteúdo indicado. Caso o aluno não tenha realizado o estudo prévio, a lição de voo

não deverá ser realizada. Exercícios como planejamento da navegação aérea,

preparação do plano de voo, fraseologia aeronáutica, documentação a bordo

obrigatória, peso e balanceamento e separação de carta já deverão ser objetos de

avaliação durante o briefing, podendo ocasionar grau insatisfatório ao aluno.

C8. Ao final da Fase 1 e da Fase 2, deverá ocorrer um exame intermediário do aluno. Essa

avaliação deverá ser a última lição de voo de cada uma das fases.

14

C9. Na ficha de avaliação de voo da última lição do curso (exame intermediário de fase 2),

deverá haver um campo de liberação para o exame de proficiência para concessão da

habilitação de voo por instrumentos. Essa liberação deverá ser realizada pelo coordenador

de curso.

C10. A seguir é apresentado um modelo de sugestão de Ficha de Avaliação de Voo.

15

Frente

Logotipo do aeroclube / escola

FICHA DE AVALIAÇÃO DE VOO

FASE: 1_________________

ETAPA: 1A______________

LIÇÃO: 01_______________

AERONAVE/FSTD: _______

AD: SBPA_______________

DATA: __________________

ALUNO:______________ CANAC:____

INST.:________________ CANAC:____

TEMPO DE VOO PREVISTO: 01 h_____

TEMPO DE VOO REALIZADO: _______

ROTA:___________________________

TOTAL DE POUSOS:_______________

OBJETIVO DA LIÇÃO

O objetivo desta lição é introduzir o aluno ao FSTD e às rotinas operacionais. A partir dos exercícios propostos, pretende-se

desenvolver as habilidades necessárias para se manter o voo estabilizado utilizando o horizonte artificial como referência.

Busca-se estimular no aluno a realização o crosscheck dos instrumentos durante o voo.

NOTA DO BRIEFING

Estudo Prévio: Manual de Padronização da escola para utilização do FSTD. Rotinas operacionais. Checklists. Funcionamento

do Horizonte Artificial.

Instrução Teórica: Funcionamento do horizonte artificial. Técnicas de scanflow. Utilização do compensador (profundor,

ailerons e leme). Diferentes configurações de potência e atitude no modelo de aeronave representada no FSTD.

EXERCÍCIOS

Graus: Satisfatório (SA); Insatisfatório (IN); Não Observado (NO)

Exercício Grau Proficiência Aceitável

1- Familiarização com o FSTD O aluno deve demonstrar memorização da localização dos

instrumentos do FSTD.

2- Rotinas operacionais e uso do

checklist

O aluno deve demonstrar ter realizado estudo prévio das rotinas

operacionais e do uso do checklist.

3- Transição para o voo por

instrumentos na decolagem

O aluno deve conseguir se manter na pista durante a corrida de

decolagem. Após a decolagem, deve conseguir atingir e manter o

nível de voo estabelecido.

4- Instrument Scan (scanflow) O aluno deve demonstrar ter assimilado as técnicas dos diferentes

tipos de scanflow e aplica-los durante o voo. Erros de fixação são

aceitáveis.

5- Voo em linha reta nivelado O aluno deve demonstrar habilidade para manter o voo dentro dos

seguintes limites de variação: altitude ± 200ft; velocidade: ± 20kt e

proa: ± 25°

6- Coordenação Atitude Potência O aluno deve demonstrar habilidade para manter o voo dentro dos

seguintes limites de variação: altitude ± 200ft; velocidade: ± 20kt e

proa: ± 25°

7- Subidas e descidas com velocidade

constante

O aluno deve demonstrar habilidade para manter o voo dentro dos

seguintes limites de variação: velocidade: ± 20kt; proa: ± 25° e

altitude ± 200ft (quando no nivelamento).

16

Verso

COMENTÁRIOS

ASSINATURAS

ALUNO:______________________________

INSTRUTOR:__________________________

COORDENADOR:___________________________ CANAC: ___________

PRÓXIMO INSTRUTOR:______________________ CANAC: ___________

17

C11. O programa de treinamento deverá ser dividido nas seguintes fases e etapas:

Fase 1 – Treinamento em Dispositivo de Treinamento para Simulação de Voo (FSTD)

Etapa 1A – Manobras Básicas

Etapa 1B – Procedimentos IFR

Etapa 1C – Navegação IFR

Exame Intermediário - Cheque de fase 1

Fase 2 – Treinamento em Aeronave

Etapa 2A – Manobras Básicas (voo local)

Etapa 2B – Navegação e Procedimentos IFR

Exame Intermediário - Cheque de fase 2

Exame de Proficiência no Voo por Instrumentos (FSTD e Aeronave)

C12. A seguir, é descrito o conteúdo programático mínimo de exercícios que devem ser

treinados nas diferentes etapas do curso. É possível acrescentar mais exercícios além dos

listados abaixo.

Etapa 1A – Manobras Básicas

a) Familiarização com o FSTD;

b) Rotinas operacionais e uso do checklist;

c) Transição para o voo por instrumentos na decolagem;

d) Instrument Scan (scanflow);

e) Voo em linha reta nivelado;

f) Coordenação Atitude Potência;

g) Subidas e descidas (com razão constante e com velocidade constante);

h) Curvas cronometradas (com altitude constante e com variação de altitude);

i) Curvas sucessivas (com altitude constante e com variação de altitude);

j) Curvas intercaladas (com variação de altitude);

k) Curvas de grande inclinação;

l) Reconhecimento e recuperação do Stall (avião);

m) Autorrotação (helicóptero);

n) Falha no horizonte artificial;

18

o) Manobras com o painel de instrumentos limitado;

p) Recuperação de atitudes anormais;

q) Uso do ADF e/ou RMI;

r) Uso do VOR e/ou HSI;

s) Mudança de QDM/QDR (maior e menor que 90°);

t) Mudança de radias (maior e menor que 90°);

u) Curva de reversão (36°, 45°, 90°);

v) Exercício da margarida.

Etapa 1B – Procedimentos IFR

a) Uso do GPS;

b) Uso do DME;

c) Arco DME;

d) Órbitas (VOR e NDB);

e) Órbitas usando o GPS (waypoints);

f) Uso do Piloto Automático (avião);

g) Leitura e briefing de cartas aeronáuticas;

h) Procedimento de Aproximação e Pouso NDB;

i) Procedimento de Aproximação e Pouso VOR;

j) Procedimento de Aproximação e Pouso ILS;

k) Procedimento de Aproximação e Pouso RNAV (GNSS);

l) Procedimento de Aproximação e Pouso com arco DME;

m) Saída por instrumentos (SID) (convencional e RNAV);

n) Chegada por instrumentos (STAR);

o) Aproximação perdida (MDA/DA);

p) Aproximação por instrumentos nos mínimos especificados.

Etapa 1C – Navegação IFR

a) Planejamento da navegação aérea;

b) Preparação do plano de voo;

19

c) Fraseologia aeronáutica;

d) Documentação a bordo obrigatória;

e) Peso e balanceamento;

f) Separação de cartas;

g) Preparação de painel;

h) Rotinas operacionais e uso do checklist;

i) Briefing de cartas aeronáuticas;

j) Saída por Instrumentos (SID);

k) Marcações cruzadas;

l) Navegação via GPS;

m) Navegação via auxílio rádio;

n) Voo em rota na FIR;

o) Voo em rota na Aerovia;

p) Procedimento de aproximação e pouso IFR;

q) Emergência em rota.

Etapa 2A – Manobras Básicas

a) Documentação a bordo obrigatória;

b) Inspeção pré-voo;

c) Familiarização com a aeronave;

d) Rotinas operacionais e uso do checklist;

e) Instrument Scan (scanflow);

f) Voo em linha reta nivelado;

g) Coordenação Atitude Potência;

h) Subidas e descidas (com razão constante e com velocidade constante);

i) Curvas cronometradas (com altitude constante e com variação de altitude);

j) Reconhecimento e recuperação do Stall (avião);

k) Autorrotação (helicóptero);

l) Recuperação de atitudes anormais;

20

Etapa 2B – Navegação e Procedimentos IFR

a) Inspeção pré-voo

b) Planejamento da navegação aérea

c) Preparação do plano de voo

d) Fraseologia aeronáutica

e) Documentação a bordo obrigatória

f) Peso e balanceamento

g) Separação de cartas

h) Preparação de painel

i) Rotinas operacionais e uso do checklist

j) Briefing de cartas aeronáuticas

k) Mudança de QDM/QDR

l) Mudança de radias

m) Saída por Instrumentos (SID)

n) Navegação via auxílio rádio

o) Voo em rota

p) Procedimento de aproximação e pouso de não-precisão

q) Procedimento de aproximação e pouso de precisão

r) Emergência em rota

C13. Os exercícios em FSTD deverão ser realizados com diferentes configurações de vento e,

em certas lições de voo, deverá ser realizado simulação de pane na indicação dos

instrumentos de voo durante a execução dos exercícios.

C14. A descrição dos exercícios encontra-se no Apêndice E.

21

APÊNDICE D - DIRETRIZES PARA A INSTRUÇÃO DE VOO POR INSTRUMENTOS NO

CURRÍCULO DO CURSO DE PILOTO COMERCIAL AVIÃO E HELICÓPTERO

D1. Conforme previsto nos parágrafos 61.101(a)(1)(C) e 61.101(a)(2)(C), ambos do RBAC

61, os candidatos à licença de Piloto Comercial nas categorias avião e helicóptero

respectivamente, necessitam receber instrução mínima de 10 (dez) horas de voo por

instrumentos, das quais no máximo 5 (cinco) horas podem ser substituídas por instrução

realizada em FSTD qualificado e aprovado pela ANAC.

D2. A inclusão deste requisito teve por objetivo adequar a regulamentação brasileira ao

previsto subparágrafo 2.4.4.1.1.1.c do Anexo 1 à Convenção de Aviação Civil

Internacional, da qual o Brasil é signatário.

D3. Toda e qualquer situação de exposição de pilotos habilitados apenas para voo em

condições visuais em condições de voo por instrumentos deve ser evitada. Entretanto,

todo ano diversos acidentes ocorrem devido à entrada inadvertida em condições IMC e

consequente perda de controle em voo e/ou colisão com o terreno/obstáculo.

D4. A finalidade dessa instrução deve ser desenvolver no candidato habilidades básicas de

pilotagem com referência aos instrumentos para, uma vez em condições IMC, conseguir

manter o voo controlado e retornar para condições VMC.

D5. Não é objetivo dessa instrução capacitar o candidato a realizar procedimentos de saída,

aproximação ou pouso por instrumentos, e tampouco operar em condições IMC.

D6. As aeronaves ou o conjunto aeronave e FSTD utilizados para essa instrução devem ser

capazes de realizar todos os exercícios previstos neste Apêndice.

D7. Os exercícios mínimos que devem ser realizados no decorrer dessa instrução são:

a) Planejamento da navegação aérea

b) Familiarização com o FSTD/Aeronave

c) Rotinas operacionais e uso do checklist

d) Instrument Scan (scanflow)

e) Voo em linha reta nivelado

f) Coordenação Atitude Potência

g) Subidas e descidas (com razão constante e com velocidade constante)

h) Curvas cronometradas (com altitude constante e com variação de altitude)

* Ênfase na curva de 180° para retorno à condição VMC

i) Reconhecimento e recuperação do Stall (avião)

j) Autorrotação (helicóptero)

22

k) Recuperação de atitudes anormais

l) Retorno ao voo VFR em caso de entrada inadvertida IMC

D8. O modelo de ficha de avaliação de voo e o sistema de avaliação do aluno durante o

treinamento IFR no curso de Piloto Comercial deverá estar conforme o disposto no

Manual do Curso de Piloto Comercial – Avião e Manual de Curso de Piloto Comercial –

Helicóptero, conforme o caso.

D9. A descrição dos exercícios encontra-se no Apêndice E.

23

APÊNDICE E - DECRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS

E1. Os exercícios devem ser realizados de forma segura, considerando as orientações do

fabricante da aeronave utilizada na instrução, quando aplicável. Cabe ao aeroclube ou

escola de aviação civil definir a forma e os procedimentos para realização de cada

exercício.

E2. Aqueles exercícios realizados após a decolagem e até atingir-se a DA/MDA durante a

aproximação e pouso deverão ser executados apenas com referência aos instrumentos de

voo. O uso da viseira para restringir a visibilidade do aluno é de uso obrigatório enquanto

em condições VMC.

E3. Recomenda-se a utilização de viseira com sistema de lentes que permita ao próprio aluno

abrir ou fechá-la sem necessidade de retirar a viseira. Em qualquer dos casos, cabe ao

aeroclube ou escola de aviação civil definir os procedimentos para utilização da viseira.

E4. A proficiência aceitável descrita neste Apêndice é aquela que o aluno deverá alcançar

até o final do seu treinamento. Durante o curso, o aeroclube ou escola de aviação civil

deverá definir a proficiência aceitável de um mesmo exercício de forma gradual ao longo

das lições que o mesmo faz parte. Entretanto, na última lição de voo que o exercício for

treinado, o grau de proficiência aceitável deverá ser, no mínimo, aquele descrito neste

Apêndice.

E5. Durante o treinamento de um determinado exercício ao longo de diversas lições, poderá

ser considerado na proficiência aceitável que a execução do exercício seja auxiliada pelo

instrutor, em parte ou em totalidade. Entretanto, na última lição de voo que o exercício

for treinado, espera-se que o aluno execute o exercício de forma autônoma, ou seja, sem

auxílio do instrutor.

E6. Para fins de treinamento de voo por instrumentos conforme esta IS, considera-se uma

aproximação estabilizada quando todos os seguintes parâmetros foram atendidos até

atingir-se 1.000 pés acima da elevação do aeródromo:

a) A aeronave está na trajetória correta;

b) Apenas pequenas alterações na proa/arfagem são requeridas para manter a trajetória

de voo correta;

c) A velocidade da aeronave não é maior do que a Vref (velocidade de referência para

pouso) + 20 nós de velocidade indicada e não inferior a Vref;

d) A aeronave está na configuração de pouso correta;

e) A razão de descida não é maior do que 1.000 pés por minuto;

f) Todos os briefings e checklists foram concluídos.

E7. Aproximação perdida (MDA/DA)

Treinamento de aproximação perdida durante um procedimento de aproximação e pouso

de precisão ou não-precisão. Deve-se programar o FSTD com a intenção de simular

condições de teto e visibilidade inferiores ao mínimo constante na carta de aproximação

com vistas a avaliar o julgamento do piloto para iniciar a arremetida e exercitar a

realização do procedimento de arremetida, incluindo a correta fraseologia. Pode-se

24

também, simular condições operacionais que impeçam o pouso durante uma

aproximação.

Proficiência Aceitável: O aluno identifica e inicia o procedimento de aproximação

perdida no momento correto. Realiza o procedimento conforme as instruções da carta de

aproximação e pouso e/ou conforme instruções do controle de tráfego aéreo.

E8. Aproximação por instrumentos nos mínimos especificados

Treinamento de aproximação e pouso de um procedimento de precisão ou não precisão

com simulação de condições meteorológicas próximas ao mínimo estabelecido na carta

de aproximação conforme a categoria da aeronave. Quando em voo real, a uma altitude

de segurança (500 pés AGL ou mais), a viseira do aluno deverá ser removida para

completar o pouso.

Proficiência Aceitável: O aluno consegue realizar o pouso de forma segura, respeitando

o perfil de voo constante na carta de aproximação e pouso.

E9. Arco DME

Exercício no qual o aluno deverá treinar o voo através de arcos DME, primeiramente se

afastando de um VOR, realizando três arcos de 60° cada, distantes 5 NM um do outro.

Ao final, deve-se executar uma curva de reversão para então se repetir os arcos, porém

dessa vez aproximando-se do auxílio rádio.

Proficiência Aceitável: altitude ±100ft; velocidade ± 10kt; distância ± 0.5 NM.

E10. Autorrotação (helicóptero)

Exercício de simulação de emergência de autorrotação com referência aos instrumentos

de voo. Quando em voo real, a uma altitude de segurança (500 pés AGL ou mais) a viseira

do aluno deverá ser removida para completar o flare e a recuperação.

Proficiência Aceitável: O aluno consegue realizar o flare e a recuperação de forma segura

5 NM 5 NM 5 NM

25

e manter os parâmetros de RPM, razão de descida e velocidade dentro daqueles indicados

pelo fabricante.

E11. Briefing de cartas aeronáuticas

Treinamento onde o piloto deve realizar a leitura da carta aeronáutica de maneira

adequada, ou seja, de forma organizada e lógica com informações pertinentes ao tipo de

voo realizado.

Proficiência Aceitável: O aluno realiza a leitura da carta aeronáutica de forma organizada

e lógica, sem esquecer de nenhuma informação importante ao voo.

E12. Chegada por instrumentos (STAR)

Treinamento de realização de procedimento de chegada por instrumentos (STAR).

Proficiência Aceitável: O aluno realiza de forma segura e respeita o perfil constante na

carta de chegada por instrumentos.

E13. Coordenação Atitude Potência

Durante o voo em linha reta e nivelado, o aluno deverá manter a altitude e proa com

diferentes configurações de potência e flap (quando aplicável).

Proficiência Aceitável: altitude ± 100ft; proa: ± 10° e correto uso do compensador.

E14. Curvas de grande inclinação

Exercício no qual o aluno deverá realizar curvas de grande inclinação mantendo altitude

e velocidade. Deverá ser definida, ao aluno, a inclinação necessária a ser mantida durante

o exercício. Para o propósito de instrução em voo por instrumentos, qualquer curva com

inclinação maior do que a de uma curva padrão é considerada de grande inclinação. Não

deverá ser excedido 60° de inclinação.

Proficiência Aceitável: altitude ± 100ft; proa: ± 10° (ao desfazer a curva); velocidade ±

10kt; inclinação ± 5° (durante a curva);

E15. Curva de reversão (36°, 45°, 90°)

Reversão de 36°: voando-se em um determinado rumo, deve-se abrir um ângulo de 36° e

voar durante 1 minuto. Após, deve-se realizar curva de retorno direto para o rumo inverso

daquele mantido no início do exercício.

Reversão de 45° (45s): voando-se em um determinado rumo, deve-se abrir um ângulo de

45° e voar durante 45 segundos. Após, deve-se realizar curva de retorno direto para o

rumo inverso daquele mantido no início do exercício.

Reversão de 45° (1min): voando-se em um determinado rumo, deve-se abrir um ângulo

de 45° e voar durante 1 minuto. Após, deve-se realizar curva de 180° e voar no rumo

oposto ao afastamento anterior, para então interceptar o rumo inverso daquele mantido

no início do exercício.

Reversão de 90°: voando-se em um determinado rumo, deve-se abrir um ângulo de até

80° e de imediato realizar uma curva de retorno para o rumo inverso daquele mantido no

26

início do exercício.

Proficiência Aceitável: altitude ± 100ft; rumo: ± 5° (rumo final do exercício); velocidade

± 10kt; adequado e correto ajuste do course indicator e heading bug (quando aplicável).

E16. Curvas cronometradas (com altitude constante e com variação de altitude);

Exercício no qual o aluno deverá realizar curvas de 180° e 360° mantendo uma curva

padrão, ou seja, curva realizada com razão de giro de 3°/s (três graus por segundo). Deve-

se realizar o exercício mantendo a altitude e com variações de altitude, neste último caso,

com o objetivo de atingir uma pré-determinada altitude ao final do exercício.

Proficiência Aceitável: altitude ± 100ft; proa: ± 10°; velocidade ± 10kt; tempo: ± 5s e

adequado e correto ajuste do course indicator e heading bug (quando aplicável).

E17. Curvas intercaladas (com variação de altitude)

Neste exercício todas as curvas efetuadas deverão ser curvas padrão (3°/s). A razão de

subida/descida a ser mantida deverá ser de 500 ft/min. Inicia-se com uma curva de 180°

subindo/descendo, mantendo-se em seguida o voo em linha reta horizontal sem variar

altitude por 1 minuto, efetuando-se então outra curva de 180° em sentindo oposto

subindo/descendo. Neste ponto a aeronave estará a 1.000 ft acima ou abaixo da altitude

inicial e na mesma proa de início do exercício. Em seguida voa-se em linha reta horizontal

sem variar altitude por 1 minuto, efetuando-se após curva ao lado contrário mas agora em

sentido contrário, desce/subindo. Após, deve-se manter novamente o voo em linha reta

horizontal sem variar altitude por 1 minuto e então realizar a última curva de 180°

descendo/subindo e manter o voo em linha reta horizontal sem variar altitude por 1

minuto, acabando o exercício na mesma altitude e proa inicial. O cronômetro deverá ser

disparado no início do exercício, encerrando-se o exercício na mesma proa inicial com o

tempo total de 8 min.

Proficiência Aceitável: altitude ± 100ft; proa: ± 10°; velocidade ± 10kt; tempo: ± 5s e

adequado e correto ajuste do course indicator e heading bug (quando aplicável).

E18. Curvas sucessivas (com altitude constante e com variação de altitude)

Com altitude constante: treinamento no qual o aluno deverá realizar 4 curvas padrão (3°/s)

de 180° sucessivamente para lados contrários mantendo a altitude. O cronômetro deverá

ser disparado no início do exercício, encerrando-se o exercício na mesma proa inicial com

Início

altitude inicial 500 ft

acima

ou

abaixo

1' 1' 1' 1'

1000 ft

acima

ou

abaixo

500 ft

acima

ou

abaixo

Fim

altitude inicial

Subindo ou descendo Descendo ou subindo

27

o tempo total de 4 min.

Com variação de altitude: treinamento no qual o aluno deverá realizar 4 curvas padrão

(3°/s) de 180° sucessivamente para lados contrários subindo/descendo com razão

constante de 500ft/min durante a primeira metade do exercício e, em seguida,

descendo/subindo com razão constante de 500ft/min durante a segunda metade. Ao final

do exercício o aluno deverá estar na mesma proa e altitude inicial. O cronômetro deverá

ser disparado no início do exercício, encerrando-se o exercício na mesma proa inicial com

o tempo total de 4 min.

Proficiência Aceitável: altitude ± 100ft; proa: ± 10°; velocidade ± 10kt; tempo: ± 5s e

adequado e correto ajuste do course indicator e heading bug (quando aplicável).

E19. Documentação a bordo obrigatória

Refere-se ao treinamento para verificação da presença da documentação a bordo

obrigatória conforme os regulamentos aplicáveis.

Proficiência Aceitável: o aluno reconhece e identifica todos os documentos de porte

obrigatório a bordo da aeronave, verificando inclusive a data de validade quando

aplicável.

E20. Emergência em rota

Treinamento de simulação de emergência durante o voo em rota sob regras de voo por

instrumentos. O exercício inclui tanto o treinamento das ações requeridas no caso de

emergência conforme manual do fabricante da aeronave, quanto as ações e planejamento

a serem tomados durante o voo em rota.

Proficiência Aceitável: o aluno realiza as ações conforme definido no manual de

operações da aeronave e/ou SOP da escola e realiza as ações pertinentes conforme

regulamentos aplicáveis.

E21. Exercício da margarida

Este exercício consiste na realização de uma sequência de cinco reversões, sempre

bloqueando-se uma estação de NDB, afastando-se durante 1 minuto e então realizando

Início

Fim

Início

altitude inicial Fim

altitude inicial

500 ft

acima

ou

abaixo

1000 ft

acima

ou

abaixo

500 ft

acima

ou

abaixo

Subindo ou descendo Descendo ou subindo

28

uma curva de reversão pela esquerda de 36° voltando-se ao bloqueio. Deve-se manter a

altitude e velocidade constante durante todo o exercício, encerrando-se no último

bloqueio da estação após a quinta curva de reversão. Inicia-se o exercício voando no

QDM 270° até o bloqueio da estação, então deve-se iniciar o cronômetro afastando-se

durante 1 minuto, então curva-se à esquerda 36° retornando sobre o QDM 54° até o

bloqueio novamente da estação e assim sucessivamente.

Proficiência Aceitável: o aluno consegue realizar todo o perfil da margarida realizando

corretamente as mudanças de marcações de NDB, mantendo variações máximas de

altitude ± 100ft; proa: ± 10°; velocidade ± 10kt; e adequado e correto ajuste do course

indicator e heading bug (quando aplicável).

E22. Falha no horizonte artificial

Exercício no qual simula-se a falha do instrumento de indicação do horizonte artificial.

Deve-se realizar manobras básicas como voo em linha reta horizontal, curvas e

subidas/descidas com o instrumento inoperante.

Proficiência Aceitável: o aluno consegue perceber a falha do instrumento e manter o voo

dentro dos parâmetros de altitude ± 100ft; proa: ± 10°; velocidade ± 10kt; razão de

subida/descida ± 200ft/min.

E23. Familiarização com a aeronave

270

°

270

°

054

°

054

°

198

°

198

°

342

°

342

° 126

°

126

°

29

Treinamento com o objetivo de familiarizar o aluno na aeronave a ser voando,

identificando a localização dos instrumentos e equipamentos.

Proficiência Aceitável: o aluno demonstra familiarização com a aeronave e conhece a

localização dos instrumentos e equipamentos.

E24. Familiarização com o FSTD

Treinamento com o objetivo de familiarizar o aluno no FSTD, identificando a localização

dos instrumentos e equipamentos.

Proficiência Aceitável: o aluno demonstra familiarização com o FSTD e conhece a

localização dos instrumentos e equipamentos.

E25. Fraseologia aeronáutica

Treinamento de fraseologia durante o voo ou simulada nas lições em FSTD. Deve-se

enfatizar a fraseologia aplicada ao voo de regra por instrumentos.

Proficiência Aceitável: o aluno realiza a fraseologia correta conforme os regulamentos

aplicáveis.

E26. Inspeção pré-voo

Exercício de realização da inspeção pré-voo na aeronave conforme orientações do

fabricante.

Proficiência Aceitável: o aluno realiza a inspeção pré-voo conforme orientações do

fabricante da aeronave.

E27. Instrument Scan (scanflow)

Treinamento das diferentes técnicas de scanflow dos instrumentos.

Proficiência Aceitável: o aluno demonstra efetivo scanflow dos instrumentos,

identificando variações e corrigindo de maneira adequada.

E28. Leitura e briefing de cartas aeronáuticas

Treinamento de leitura e briefing de cartas aeronáuticas.

Proficiência Aceitável: o aluno realiza nos momentos corretos a leitura e briefing das

cartas de forma lógica e ordenada e de maneira completa.

E29. Manobras com o painel de instrumentos limitado

Exercício no qual simula-se a falha de instrumentos de voo, em separados ou em

conjunto. Deve-se realizar manobras básicas como voo em linha reta horizontal, curvas e

subidas/descidas com o(s) instrumento(s) inoperante(s).

Proficiência Aceitável: o aluno consegue perceber a falha do(s) instrumento(s) e manter

o voo dentro dos parâmetros de altitude ± 100ft; proa: ± 10°; velocidade ± 10kt; razão de

subida/descida ± 200ft/min.

30

E30. Marcações cruzadas

Treinamento com o objetivo do aluno identificar pontos de localização no espaço através

de marcações cruzadas de auxílios rádios utilizando os instrumentos disponíveis na

aeronave. Deve-se enfatizar a importância da utilização de marcações cruzadas tanto no

voo em rota quanto durante a realização de procedimentos.

Proficiência Aceitável: o aluno localiza adequadamente na carta aeronáutica os pontos de

marcação cruzada e, durante o voo, identifica corretamente os pontos através da leitura

dos instrumentos de voo.

E31. Mudança de QDM/QDR (maior e menor que 90°)

Exercício no qual o aluno deve treinar mudanças de QDM e QDR, incluindo mudanças

maiores e menores de 90°. O exercício deverá ser realizado utilizando-se os diversos

instrumentos instalados na aeronave.

Proficiência Aceitável: o aluno realiza corretamente as mudanças de marcações de NDB,

mantendo variações máximas de altitude ± 100ft; marcação: ± 5°; velocidade ± 10kt

adequado e correto ajuste do course indicator e heading bug (quando aplicável).

E32. Mudança de radias (maior e menor que 90°)

Exercício no qual o aluno deve treinar mudanças de radial, incluindo mudanças maiores

e menores de 90°. O exercício deverá ser realizado utilizando-se os diversos instrumentos

instalados na aeronave.

Proficiência Aceitável: o aluno realiza corretamente as mudanças de marcações de VOR,

mantendo variações máximas de altitude ± 100ft; marcação: ± 5°; velocidade ± 10kt e

correto ajuste do course indicator e heading bug (quando aplicável).

E33. Navegação via auxílio rádio

Treinamento de voo em rota no qual o aluno deve realizar a navegação apenas com

referência aos instrumentos de voo baseados em auxílios rádio.

Proficiência Aceitável: o aluno consegue interpretar corretamente as informações

constantes nos instrumentos de voo e mantem a rota desejada. Ainda, demonstra

compreensão da sua localização a qualquer momento durante o voo.

E34. Navegação via GPS

Treinamento de voo em rota no qual o aluno deve realizar a navegação utilizando o GPS

como auxílio secundário.

Proficiência Aceitável: o aluno consegue interpretar corretamente as informações

constantes nos instrumentos de voo e mantem a rota desejada. Ainda, demonstra

compreensão da sua localização a qualquer momento durante o voo e programa

corretamente o GPS.

E35. Órbitas (VOR e NDB)

Exercício referente ao treinamento da realização de órbitas sobre auxílios rádios NDB e

VOR. Deve ser realizado com e sem vento.

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Proficiência Aceitável: o aluno identifica e realiza corretamente o tipo de entrada em

órbita, corrigindo o vento e mantendo variações máximas de altitude + 100/-0ft;

marcação: ± 5°; velocidade ± 10kt e correto ajuste do course indicator e heading bug

(quando aplicável).

E36. Órbitas usando o GPS (waypoints)

Exercício referente ao treinamento da realização de órbitas sobre waypoints utilizando-se

o GPS. Deve ser realizado com e sem vento.

Proficiência Aceitável: o aluno programa corretamente o GPS, identificando e realizando

corretamente o tipo de entrada em órbita. Ainda, corrige o vento e mantem variações

máximas de altitude +100/-0ft; marcação: ± 5°; velocidade ± 10kt e correto ajuste do

course indicator e heading bug (quando aplicável).

E37. Peso e balanceamento

Treinamento do preenchimento do manifesto de peso e balanceamento. Durante o

treinamento em FSTD deve-se simular uma determinada aeronave para realização dos

cálculos. Em voo, deve-se seguir as orientações do fabricante da aeronave.

Proficiência Aceitável: o aluno realiza corretamente os cálculos para determinação e

plotagem dos pontos referente aos pesos de decolagem e pouso e do centro e gravidade.

E38. Planejamento da navegação aérea

Treinamento referente ao planejamento e preparação da navegação aérea. Refere-se ao

planejamento da rota a ser voada com, mas não limitado a, cálculos de estimados, tempo

de voo, combustível e escolha de aeródromos de alternativa. Inclui, ainda, a consulta às

publicações aeronáuticas referentes ao voo a ser realizado, condições meteorológicas,

condições da situação técnica da aeronave, cartas aeronáuticas, assim como o porte da

documentação pessoal obrigatória do aluno. No caso de voo local, deve-se exercitar

apenas os itens aplicáveis deste planejamento.

Proficiência Aceitável: o aluno realiza o planejamento e preparação da navegação aérea

de forma correta, incluindo a consulta a todas as informações pertinentes ao voo.

E39. Preparação de painel

Treinamento de preparação do painel com ajuste de todos os instrumentos necessários

para cumprimento de um procedimento conforme orientações na carta aeronáutica a ser

utilizada. Recomenda-se a simulação de mudanças de última hora da autorização do

controle de tráfego aéreo para treinamento de situações não planejadas.

Proficiência Aceitável: o aluno ajusta corretamente os instrumentos conforme orientações

do controle de tráfego aéreo e/ou cartas aeronáuticas.

E40. Preparação do plano de voo

Exercício de preenchimento do plano de voo.

Proficiência Aceitável: o aluno consegue preencher corretamente o plano de voo

conforme os normativos aplicáveis.

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E41. Procedimento de aproximação e pouso com arco DME

Treinamento de realização de procedimentos de aproximação e pouso que exigem a

realização de um arco DME.

Proficiência Aceitável: (durante o arco) altitude +100/-0ft; velocidade ± 10kt; distância

± 0.5 NM. (durante o procedimento) o aluno mantém uma aproximação estabilizada,

mantém variações máximas de altitude +100/-0ft e marcação: ±5° (não-precisão) / CDI:

1 dot ou menos (precisão). Realiza o correto ajuste do course indicator e heading bug

(quando aplicável).

E42. Procedimento de aproximação e pouso de não-precisão

Treinamento de realização de procedimentos de aproximação e pouso de não-precisão

(NDB, VOR, GPS, LOC).

Proficiência Aceitável: o aluno mantém uma aproximação estabilizada e realiza o correto

ajuste do course indicator e heading bug (quando aplicável). Mantém variações máximas

de altitude +100/-0ft e marcação: ±5°.

E43. Procedimento de aproximação e pouso de precisão

E44. Treinamento de realização de procedimentos de aproximação e pouso de precisão (ILS,

LPV).

Proficiência Aceitável: o aluno mantém uma aproximação estabilizada e realiza o correto

ajuste do course indicator e heading bug (quando aplicável). Mantém variações máximas

de altitude +100/-0ft e CDI: 1 dot ou menos.

E45. Procedimento de aproximação e pouso IFR

Treinamento de realização de procedimentos de aproximação e pouso de precisão ou não-

precisão.

Proficiência Aceitável: o aluno mantém uma aproximação estabilizada e realiza o correto

ajuste do course indicator e heading bug (quando aplicável). Mantém variações máximas

de altitude +100/-0ft e marcação: ±5° (não-precisão) / CDI: 1 dot ou menos (precisão).

E46. Procedimento de aproximação e pouso ILS

Treinamento de realização de procedimentos de aproximação e pouso ILS (LOC + GS).

Proficiência Aceitável: o aluno mantém uma aproximação estabilizada e realiza o correto

ajuste do course indicator e heading bug (quando aplicável). Mantém variações máximas

de altitude +100/-0ft e CDI: 1 dot ou menos.

E47. Procedimento de aproximação e pouso NDB

Treinamento de realização de procedimentos de aproximação e pouso NDB.

Proficiência Aceitável: o aluno mantém uma aproximação estabilizada e realiza o correto

ajuste do course indicator e heading bug (quando aplicável). Mantém variações máximas

de altitude +100/-0ft e marcação: ±5°.

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E48. Procedimento de aproximação e pouso RNAV (GNSS)

Treinamento de realização de procedimentos de aproximação e pouso RNAV (GNSS).

Proficiência Aceitável: o aluno mantém uma aproximação estabilizada e realiza o correto

ajuste do course indicator e heading bug (quando aplicável). Mantém variações máximas

de altitude +100/-0ft e marcação: ±5°.

E49. Procedimento de aproximação e pouso VOR

Treinamento de realização de procedimentos de aproximação e pouso VOR.

Proficiência Aceitável: o aluno mantém uma aproximação estabilizada e realiza o correto

ajuste do course indicator e heading bug (quando aplicável). Mantém variações máximas

de altitude +100/-0ft e marcação: ±5°

E50. Reconhecimento e recuperação do Stall (avião)

Situação de Pré-Stall: Este exercício objetiva o reconhecimento e recuperação da

situação iminente do stall da aeronave. Neste treinamento não se deve estolar

completamente a aeronave, devendo a recuperação ocorrer no primeiro sinal de iminente

stall. Deve ser realizado com e sem motor.

A intenção deste exercício é desenvolver no piloto a habilidade de identificar e reconhecer

a situação iminente do stall e realizar de forma correta a recuperação com perda mínima

de altitude.

Proficiência Aceitável: o aluno reconhece a situação de pré-stall e realiza a recuperação

de forme correta, ou seja, sem a ocorrência de um stall completo, sem atitude excessiva

de nariz em baixo e sem perda significante de altitude.

Situação de Stall completo: Este exercício objetiva o treinamento do reconhecimento e

da recuperação da situação de stall, ou seja, situação na qual a aeronave já não mais possui

sustentação para manter a altitude, consequentemente apresentando indicação de razão

de descida.

Proficiência Aceitável: o aluno reconhece a situação de stall e realiza a recuperação de

forma correta

Em todos os casos o treinamento deverá ocorrer em uma altitude de segurança mínima

de 1.500 pés AGL. O exercício deverá ser realizado de forma segura e a recuperação de

acordo com as orientações do fabricante da aeronave. Antes do exercício deve-se realizar

o cheque de área a fim de prevenir colisões.

E51. Recuperação de atitudes anormais

Atitude anormal é toda atitude e configuração diferente daquela que a aeronave deveria

estar em determinado tipo e fase de voo. Deve-se treinar, no mínimo, o reconhecimento

e a recuperação de atitudes de nariz em cima e nariz em baixo.

Proficiência Aceitável: o aluno reconhece a atitude anormal de voo e realiza a

recuperação de forma efetiva e segura.

E52. Retorno ao voo VFR em caso de entrada inadvertida IMC

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Este exercício refere-se a uma simulação de uma entrada inadvertida em condições IMC

durante um voo VFR. A simulação pode ser realizada tanto no FSTD ao se programar

repentinamente uma condição IMC e, então, exercitar as manobras necessárias para o

retorno à condição VMC, quanto em voo real, com o instrutor simulando a entrada em

determinada condição IMC (o aluno vestindo a viseira) e, então exercitando as manobras

necessárias para retorno à condição de voo visual.

Proficiência Aceitável: o aluno realiza as manobras necessárias para o retorno ao voo nas

condições visuais sem colocar a aeronave em atitude anormal.

E53. Rotinas operacionais e uso do checklist

Treinamento de padronização quanto às rotinas operacionais da entidade em relação à

operação do FSTD/aeronave, incluindo a utilização do checklist conforme orientações do

fabricante.

Proficiência Aceitável: o aluno demonstra estar familiarizado com as rotinas operacionais

do aeroclube ou escola de aviação civil e utiliza os checklist durante todas as fases de

voo.

E54. Saída por Instrumentos

Treinamento de realização de procedimento de saída por instrumentos.

Proficiência Aceitável: o aluno realiza a saída por instrumentos respeitando o perfil da

carta de saída e/ou conforme orientação do controle de tráfego aéreo e mantém o voo

dentro dos parâmetros de altitude +100/-0ft; proa: ± 10°; velocidade ± 10kt.

E55. Saída por instrumentos (SID) (convencional e RNAV)

Treinamento de realização de procedimento de saída por instrumentos, sendo, no mínimo,

uma saída por rádio auxílios e outra utilizando o GPS (RNAV).

Proficiência Aceitável: o aluno realiza a saída por instrumentos respeitando o perfil da

carta de saída e/ou conforme orientação do controle de tráfego aéreo e mantém o voo

dentro dos parâmetros de altitude +100/-0ft; proa: ± 10°; velocidade ± 10kt.

E56. Separação de cartas

Exercício com o objetivo de desenvolver a habilidade de identificar e reconhecer as cartas

adequadas para cada etapa de voo conforme necessário e/ou orientado pelo controle de

tráfego aéreo.

Proficiência Aceitável: o aluno demonstra familiarização com os diferentes tipos de cartas

aeronáuticas e utiliza aquelas adequadas ao momento do voo.

E57. Subidas e descidas (com razão constante e com velocidade constante)

Treinamento de variação da altitude mantendo uma determinada razão constate, onde a

razão de subida/descida se torna um dos principais parâmetros a ser mantido ou mantendo

uma determinada velocidade constante, onde a velocidade se torna um dos principais

parâmetros a ser mantido.

Proficiência Aceitável: altitude ± 100ft (no nivelamento); proa: ± 10°; velocidade ± 10kt;

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razão de subida/descida ± 200ft/min.

E58. Transição para o voo por instrumentos na decolagem

Exercício para treinamento da transição da decolagem realizada com referências visuais

para o voo com referência apenas para os instrumentos. Ao fim dessa transição, o aluno

deve vestir a viseira a fim de simular uma condição IMC.

Proficiência Aceitável: o aluno realiza a transição do voo em condições VMC para

condições IMC mantendo o perfil de saída e dentro dos seguintes parâmetros de voo

altitude ± 100ft (no nivelamento); proa: ± 10°; velocidade ± 10kt; razão de subida/descida

± 200ft/min.

E59. Uso do ADF e/ou RMI

Exercício relativo ao uso dos equipamentos de ADF e/ou RMI, incluindo modos de

funcionamentos, técnicas de operação e identificação de perdas e variações de sinal.

Proficiência Aceitável: o aluno demonstra domínio nos modos de funcionamento,

técnicas de operação e identificação de perdas e variações de sinal dos equipamentos.

E60. Uso do checklist

Treinamento da utilização de checklists, considerando as diferentes formas de execução:

“read-and-do”, ou seja, durante a realização do procedimento o piloto lê o item e o

executa em seguida ou na forma de itens memorizados onde o piloto executa todos os

itens de memória e ao término realiza a leitura do checklist.

Proficiência Aceitável: o aluno demonstra utilização dos checklists de forma adequada

em todas as fases de voo, tendo memorizado todos os itens necessários.

E61. Uso do DME

Exercício relativo ao uso do equipamento de DME, incluindo modos de funcionamentos,

técnicas de operação e identificação de perdas e variações de sinal.

Proficiência Aceitável: o aluno demonstra domínio nos modos de funcionamento,

técnicas de operação e identificação de perdas e variações de sinal dos equipamentos.

E62. Uso do GPS

Exercício relativo ao uso do equipamento de GPS, incluindo modos de funcionamentos,

técnicas de operação e identificação de perdas e variações de sinal.

Proficiência Aceitável: o aluno demonstra domínio nos modos de funcionamento,

técnicas de operação e identificação de perdas e variações de sinal dos equipamentos.

E63. Uso do Piloto Automático (avião)

Exercício relativo ao uso do equipamento de Piloto Automático, incluindo modos de

funcionamentos, técnicas de operação e identificação de perdas e variações de sinal.

Proficiência Aceitável: o aluno demonstra domínio nos modos de funcionamento,

técnicas de operação e identificação de perdas e variações de sinal dos equipamentos.

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E64. Uso do VOR e/ou HSI

Exercício relativo ao uso dos equipamentos de VOR e/ou HSI, incluindo modos de

funcionamentos, técnicas de operação e identificação de perdas e variações de sinal.

Proficiência Aceitável: o aluno demonstra domínio nos modos de funcionamento,

técnicas de operação e identificação de perdas e variações de sinal dos equipamentos.

E65. Voo em Linha Reta Nivelado

Exercício no qual o aluno deverá manter o voo em linha reta, mantendo altitude, proa e

velocidade.

Proficiência Aceitável: altitude ± 100ft; velocidade: ± 10kt; proa: ± 10° e correto uso do

compensador.

E66. Voo em rota

Treinamento de voo em rota conforme planejamento da navegação aérea.

Proficiência Aceitável: o aluno mantém a rota planejada dentro dos seguintes parâmetros

altitude ± 100ft; rumo: ± 10°; velocidade ± 10kt.

E67. Voo em rota na Aerovia

Treinamento de voo em rota em aerovia conforme carta aeronáutica.

Proficiência Aceitável: o aluno mantém a rota planejada dentro dos parâmetros altitude ±

100ft; rumo: ± 10°; velocidade ± 10kt.

E68. Voo em rota na FIR

Treinamento de voo em rota fora de aerovia conforme plotado na carta aeronáutica.

Proficiência Aceitável: o aluno mantém a rota planejada dentro dos parâmetros altitude ±

100ft; rumo: ± 10°; velocidade ± 10kt.